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  • FATEC - SP - Faculdade de Tecnologia de So Paulo

    Departamento de Mecnica

    Disciplina: Sistemas Mecnicos II

    Modalidade: Mecnica / Projetos

    RELATRIO de ATIVIDADES de LABORATRIO

    Ttulo da Atividade: Desmontagem e Montagem do motor Diesel

    Turma: 201 Quinta-feira das 11h10 s 12h50

    Grupo:2011

    Data da entrega: 07 / 03 / 2013

    rea de Concentrao:

    Tecnologia Mecnica

    Orientador: Prof.: Antnio Santoro

    So Paulo 10 Semestre de 2013

  • SUMRIO

    1. OBJETIVO .............................................................................................................. 2

    2. INTRODUO ........................................................................................................ 3

    3. CROQUI DO EQUIPAMENTO ................................................................................ 4

    4. O MOTOR DIESEL ................................................................................................. 5

    4.1. FUNCIONAMENTO E CARACTERSTICAS PRINCIPAIS .................................. 5

    4.2. COMPONENTES E ELEMENTOS PRINCIPAIS .................................................. 7

    4.2.1. BOMBA INJETORA ............................................................................................ 8

    4.2.1.1. BOMBA INJETORA EM LINHA .............................................................. 12

    4.2.1.2. BOMBA INJETORA ROTATIVA ............................................................. 12

    4.3. ARREFECIMENTO DO MOTOR ........................................................................ 14

    4.3.1. FUNCIONAMENTO .......................................................................................... 17

    4.3.2. COMPONENTES ............................................................................................. 18

    4.3.3. GUA DE ARREFECIMENTO ......................................................................... 19

    4.4. SEQUNCIA DE DESMONTAGEM DO MOTOR .............................................. 20

    5. CONCLUSO ....................................................................................................... 22

    6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS E SITIOGRFICAS ..................................... 23

  • 2

    1. OBJETIVO

    O presente relatrio tem o intuito de abordar alguns dos elementos

    presentes em um motor de combusto interna, o referencial terico adotado o

    princpio de funcionamento dos Motores de Combusto Interna de movimento

    alternativo a 4 tempos. Como referencial de estudo foi empregado um motor ciclo

    Diesel Mercedes Benz, modelo OM 352, de 6 cilindros e 5.675 cm3.

    A princpio pretende-se identificar os principais elementos presentes no

    motor e fazer uma breve descrio de seu princpio de funcionamento durante os

    ciclos do motor. Para isso foi realizada uma desmontagem parcial empregando-se

    o referencial de estudo, explorando-se principalmente as partes superiores e

    inferiores do motor.

  • 3

    2. INTRODUO

    O motor a diesel ou motor de ignio por compresso um motor de

    combusto interna inventado pelo engenheiro alemo Rudolf Diesel (1858-1913),

    em que a combusto do combustvel ocorre pelo aumento da temperatura

    provocado pela compresso da mistura inflamvel. As principais diferenas entre o

    motor a gasolina e o motor diesel so que o diesel possui uma taxa de compresso

    maior e por isso mais robusto, alm de admitir somente ar e o combustvel ser

    injetado durante o ciclo de compresso. Esse tipo de motor foi desenvolvido pelo

    Engenheiro Rudolf Diesel, durante o aperfeioamento de mquinas vapor.

    Inicialmente os primeiros inventos funcionavam com leo vegetal,

    atualmente o combustvel utilizado leo diesel obtido a partir do petrleo.

    Contudo, com o avano das pesquisas e de novas tecnologias, mais frequente o

    uso do biodiesel, um combustvel mais sustentvel produzido a partir de recursos

    renovveis. Onde se tem feito mais evoluo neste tipo de motorizao no campo

    da injeo direta de combustvel, o que vem possibilitando a obteno de mais

    potncia, menor consumo e menos rudo de funcionamento.

    Motor Diesel

  • 4

    3. CROQUI DO EQUIPAMENTO

    O referencial de estudo adotado foi um motor diesel Mercedes Benz, modelo

    OM 352. O fabricante confeccionou um quadro representativo do motor,

    apresentando as vistas em corte transversal e longitudinal, e tambm, numerando

    todos os componentes, os principais sero detalhados no decorrer do relatrio. A

    seguir o quadro confeccionado pelo fabricante:

    3.1. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

    A desmontagem parcial consistiu na remoo da tampa do cabeote e

    abertura do crter. O procedimento experimental consistiu na retirada de alguns

    parafusos sextavados da tampa superior, atravs de uma chave de boca. Em

    seguida, removeu-se a tampa e tirou-se algumas fotografias. Para abertura do

    crter realizou-se o mesmo procedimento.

  • 5

    Finalizada a desmontagem, colocou-se novamente as peas nas posies

    adequadas e apertou-se os parafusos. As imagens obtidas so as seguintes:

    Cabeote do Motor OM 352 (Vlvulas e Comando de Vlvulas)

    Viso Geral do Crter e do Virabrequim

    4. O MOTOR DIESEL

    4.1. FUNCIONAMENTO E CARACTERSTICAS PRINCIPAIS

    Na maioria das aplicaes, os motores Diesel funcionam a quatro tempos O

    ciclo inicia-se com o mbolo no Ponto Morto Superior (PMS). A vlvula de

    admisso est aberta e o mbolo ao descer aspira o ar para dentro do cilindro.

  • 6

    O mbolo atinge o Ponto Morto Inferior (PMI) e inicia-se ento a

    compresso. A temperatura do ar dentro do cilindro aumenta substancialmente

    devido diminuio do volume.

    Pouco antes do PMS o combustvel comea a ser pulverizado pelo injetor

    em finas gotculas, misturando-se com o ar quente at que se d a combusto. A

    combusto controlada pela taxa de injeo de combustvel, ou seja, pela

    quantidade de combustvel que injetado. O combustvel injetado um pouco

    antes do PMS devido ao fato de atingir a quantidade suficiente para uma perfeita

    mistura (ar + combustvel) e consequentemente uma boa combusto.

    A expanso comea aps o PMS do mbolo com a mistura (ar +

    combustvel) na proporo certa para a combusto espontnea, onde o

    combustvel continua a ser pulverizado at momentos antes do PMI.

    O ciclo termina com a fase de escape, onde o embolo retorna ao PMS, o que

    faz com que os gases de combusto sejam expulsos do cilindro, retomando assim

    o ciclo.

    No caso dos motores a dois tempos, o ciclo completado a cada volta, a

    admisso no feita por vlvulas, mas sim, por janelas.

    Industrialmente, estes motores so divididos segundo a sua velocidade de

    rotao (rpm), existem trs tipos: altas, mdias e baixas velocidades.

    Altas velocidades - (acima de 1000rpm) So utilizados em inmeras

    aplicaes, como automveis, caminhes, barcos, compressores, bombas, entre

    outros. Geralmente, so motores a quatro tempos onde a combusto ocorre

    rapidamente.

  • 7

    Mdias velocidades - (variam entre as 500 e 1000rpm) -Na indstria, estes

    motores so utilizados em aplicaes de "grande porte", tais como grandes

    compressores e bombas, grandes geradores elctricos e alguns navios.

    Baixas velocidades -(variam entre 60 e 200rpm) - Os maiores motores (em

    dimenso) quando comparados com os outros dois, estes motores diferenciam-se

    no s, pela potncia que so capazes de desenvolver (cerca de 85 MW), como

    pelas propriedades do combustvel e a velocidade de exploso.

    4.2. COMPONENTES E ELEMENTOS PRINCIPAIS

    Crter Constitui a parte inferior do motor. Geralmente uma pea de ao

    estampado para resistir aos choques. Ele um tipo de carcaa onde esto

    fixados o cilindro, o eixo de manivelas e etc; este serve para proteger e

    evitar que detritos entrem no motor, s vezes tambm abriga o leo

    lubrificante.

    Culassa Tambm conhecida por cabea do motor, esta estrutura

    encontra-se no topo do motor. O material mais usado no seu fabrico so as

    ligas de alumnio, visto que so fceis de trabalhar, so leves e tm uma boa

    condutibilidade trmica;

    Bloco Parte estrutural do motor. Antigamente era fabricado em ferro

    fundido, agora usam-se ligas leves para reduo do peso e melhorar a

    transferncia de calor;

    Pisto Tambm chamado de mbolo, uma pea cilndrica que desliza

    dentro do cilindro, devido s grandes velocidades, presses e temperaturas

  • 8

    a que submetido, ele considerado uma das peas que maior esforo tem

    de realizar. Transmite fora (da ordem das toneladas) biela; Este serve

    para aspirar, comprimir e expulsar a mistura e os gases dentro do cilindro

    Manivela Tambm conhecida por cambota, esta tem que transformar o

    movimento do pisto em movimento de rotao;

    Biela Esta pea tem como funo transformar o movimento alternativo do

    pisto em movimento de rotao da cambota; ela uma pea de ao que

    conecta o pisto ao eixo de manivelas

    Vlvulas As vlvulas so peas que permitem a entrada e/ou sada dos

    gases da cmara de combusto pelo colector de admisso e de escape,

    respectivamente.

    Cilindro onde a carga de combustvel admitida, comprimida e

    queimada, ele resistente leve e bom condutor de calor, composto de 2

    partes: o corpo e a cabea,comandam a entrada de mistura ar-combustvel e

    sada de gases do cilindro, As de admisso possuem face cnica e as de

    escapamento face de cogumelo.

    Velas So elas as responsveis pelo centelhamento dentro do cilindro

    provocando a combusto.

    4.2.1. BOMBA INJETORA

    A injeo do combustvel Diesel controlada por uma bomba de pistes

    responsvel pela presso e dosagem para cada cilindro, nos tempos corretos. Na

    maioria dos motores Diesel, utiliza-se uma bomba em linha dotada de um pisto

  • 9

    para cada cilindro e acionada por uma rvore de cames que impulsiona o

    combustvel quando o mbolo motor (pisto) atinge o ponto de incio de injeo, no

    final do tempo de compresso. Alguns motores utilizam bombas individuais para

    cada cilindro e h outros que utilizam uma bomba de presso e vazo variveis,

    fazendo a injeo diretamente pelo bico injetor acionado pela rvore de comando

    de vlvulas. H ainda aqueles que utilizam bombas rotativas, que distribuem o

    combustvel para os cilindros num processo semelhante ao do distribuidor de

    corrente para as velas utilizadas nos motores de automveis.

    As bombas injetoras, rotativas ou em linha, para que funcionem, so

    instaladas no motor sincronizadas com os movimentos da rvore de manivelas. Ao

    processo de instalao da bomba injetora no motor d-se o nome de calagem da

    bomba. Cada fabricante de motor adota, segundo o projeto de cada modelo que

    produz, um processo para a calagem da bomba injetora. Na maioria dos casos, a

    coincidncia de marcas existentes na engrenagem de acionamento da bomba com

    as marcas existentes na engrenagem acionadora suficiente para que a bomba

    funcione corretamente. Em qualquer caso, porm, absolutamente necessrio

    consultar a documentao tcnica fornecida pelo fabricante, sempre que se for

    instalar uma bomba injetora, pois os procedimentos so diferentes para cada caso.

  • 10

    A dosagem do combustvel feita pela posio da cremalheira, conectada

    ao acelerador por meio do governador de rotaes.

    Dosagem do combustvel. Com o mesmo deslocamento vertical, o pisto injeta

    mais ou menos combustvel em funo da sua posio. O que muda o tempo

    final de dbito.

  • 11

  • 12

    4.2.1.1. BOMBA INJETORA EM LINHA

    O bombeamento acionado por cames de um comando. Equipam grandes e

    pequenos motores de baixa rotao. A bomba injetora em linha destina-se a enviar

    o diesel sob presso para cada um dos injetores em quantidades perfeitamente

    reguladas conforme a acelerao do motor e no momento mais conveniente para o

    seu bom funcionamento. A bomba injetora construda por: corpo da bomba com

    crter, janela de visita e coletor de alimentao. No crter est o veio de

    excntricos (da bomba injetora, que no o veio de excntricos do motor), a

    bomba de alimentao e os impulsores. Na janela de visita est a rgua

    cremalheira e os elementos de bomba que so constitudos por cilindro, mbolo e

    camisa com setor dentado. No coletor de alimentao esto as vlvulas de

    reteno e no extremo da rgua cremalheira est o regulador automtico de

    velocidade.

    4.2.1.2. BOMBA INJETORA ROTATIVA

    Como o nome j diz, seu bombeamento feito de forma rotativa. Essa

    caracterstica importante, pois os motores diesel tiveram grandes evolues e,

    medida que houve um aumento da tecnologia aplicada na sua construo, os giros

    do motor subiram e praticamente igualaram s rotaes dos motores de ciclo Otto.

    Junto com essa evoluo, as bombas rotativas acenaram com melhor apelo

    tecnolgico, mostrando eficincia e economia, sem falar na compactao de

    volume, sendo consideravelmente menor que as bombas em linha, facilitando a

    aplicao de motores maiores em pequenos utilitrios.

  • 13

    As bombas de injeo rotativas permitem um rpido funcionamento e

    dimenses inferiores s bombas de injeo em linha, pelo que so geralmente

    utilizadas nos motores diesel rpidos para automveis menores. A distribuio do

    diesel efetua-se a partir de mbolos de movimento alternado que distribuem o

    mesmo para cada um dos injetores do motor atravs de um distribuidor. Durante o

    funcionamento, todas as suas peas so lubrificadas pelo prprio diesel que segue

    para os injetores, no necessitando de qualquer sistema de lubrificao

    suplementar. A distribuio do diesel feita pela deslocao dos dois mbolos

    opostos, situados numa sede disposta transversalmente no interior do elemento

    fixo que a cabea hidrulica. Este conjunto do rotor e a cabea hidrulica

    constituem o distribuidor da bomba. Os mbolos opostos so acionados pelos

    excntricos que esto no alojamento do corpo onde se movimenta o rotor.

    Normalmente no alojamento do corpo da bomba existe o nmero de excntricos

    igual ao nmero de cilindros do motor, no movimento do rotor os mbolos opostos

    so acionados pelos excntricos, enviam o diesel sob alta presso para os canais

    que fazem parte do distribuidor que coincidem nos intervalos bem definidos com

    orifcios existentes na cabea hidrulica para alimentar cada um dos injetores.

  • 14

    4.3. ARREFECIMENTO DO MOTOR

    Se no for devidamente arrefecida, a temperatura de um motor diesel para

    trabalho pesado pode chegar a 2.000 C, o que poderia ser facilmente suficiente

    para derreter o motor. O calor precisa ser dissipado, caso contrrio o motor no

    poder funcionar dentro do seu potencial mximo.

    Na verdade, apenas um tero dos 2.000 C convertido em energia

    mecnica. Essa produo de calor em excesso constitui claramente uma razo do

    porqu de ser fundamental manter o refrigerante corretamente para diminuir custos

    operacionais, reduzir ao mnimo os tempos de inatividade do motor e garantir uma

    melhor confiabilidade e durabilidade tanto dos motores como dos sistemas de

    arrefecimento.

    O meio refrigerante na maioria dos casos gua com aditivos para rebaixar

    o ponto de congelamento (por exemplo: etileno-glicol, recomendado para utilizao

    em regies mais frias) e para proteger contra a corroso (leos emulsionveis ou

    compostos que, em contato com a gua, tendem a formar pelculas plsticas). A

    quantidade do meio refrigerante pequena (de 3 a 6 litros), para poder chegar

    rapidamente temperatura de servio; eventual reserva feita no radiador e

    tanque de expanso.

    O rebaixamento da temperatura da gua no radiador da ordem de 5C. As

    bolhas de vapor que se formam nos pontos de presso mais baixa (antes da

    bomba) devem ser eliminadas atravs da linha "i" e, chegando ao tanque de

    expanso "a", se condensam. A capacidade de presso da bomba centrfuga de

    10 a 20 m de elevao e a quantidade de gua em circulao proporcional

  • 15

    velocidade. O fluxo do meio de refrigerao controlado por vlvula(s)

    termosttica(s).

    SISTEMA DE REFRIGERAO (OU DE ARREFECIMENTO) DO MOTOR

    DIESEL (Tpico)

    a = reservatrio com tampa de alimentao (tanque de expanso); b =

    bomba centrfuga; c = bloco do motor; d = cabeote(s) dos cilindros; e = radiador; f

    = trocador de calor; g = vlvula termosttica; h = vlvula manual para alimentao;i

    = eliminao das bolhas de vapor. As temperaturas (em C) de abertura das

    vlvulas termostticas esto assinaladas nas circulaes correspondentes.

  • 16

    falsa a ideia de que a eliminao da vlvula termosttica melhora as

    condies de refrigerao do motor. Muitos mecnicos, ao se verem diante de

    problemas de superaquecimento do motor, eliminam a vlvula termosttica,

    permitindo que o motor trabalhe abaixo das temperaturas ideais em condies de

    poucas solicitaes e, quando sob regime de maior rotao e carga, no disponha

    da quantidade suficiente de gua para troca de calor. A presso interna do sistema

    controlada pela vlvula existente na tampa do radiador (ou do tanque de

    expanso) que, em geral, menor que 1,0 at. Presses entre 0,5 e 1,0 at,

    permitem o dimensionamento do radiador com menor capacidade, entretanto, com

    presses nesta faixa, as juntas e vedaes ficam submetidas a solicitaes mais

    elevadas. necessrio manter a pressurizao adequada do sistema de

    refrigerao, de acordo com as recomendaes do fabricante do motor, pois baixas

    presses proporcionam a formao de bolhas e cavitao nas camisas dos

    cilindros. Os cabeotes devem receber um volume adequado de gua, mesmo com

    temperaturas baixas, para no comprometer o funcionamento das vlvulas de

  • 17

    admisso e escapamento. Normalmente, a presso de trabalho do sistema de

    arrefecimento encontra-se estampada na tampa do radiador. Ao substituir a tampa,

    necessrio utilizar outra de mesma presso.

    4.3.1. FUNCIONAMENTO

    O lquido de arrefecimento circula sob presso por todas as partes internas

    das galerias de gua do motor. A bomba dgua responsvel pela circulao da

    gua por todo este circuito. Normalmente a bomba do tipo rotativo, que

    geralmente acionada pelo motor atravs da correia. O lquido de arrefecimento

    em seu percurso passa por diversos canais dentro do bloco motor, cabeote,

    mangueiras efetuando assim a troca de calor. Porm enquanto a temperatura

    desse motor for baixa (motor frio), este circuito de circulao permanecer fechado

    at que o motor atinja a temperatura ideal de funcionamento, e a partir deste

  • 18

    instante a vlvula termosttica iniciar o processo de troca do lquido de

    arrefecimento.

    4.3.2. COMPONENTES

    Bomba dgua: Bombeia o lquido de arrefecimento acionada pela correia

    junto com o alternador.

    Radiador: Quando o lquido de arrefecimento passa por ele perde calor,

    baixando a sua temperatura e consequentemente a do motor.

    Vlvula termosttica: Bloqueia ou desvia o ciclo do lquido, para no passar

    pelo radiador enquanto o motor no estiver na temperatura de trabalho.

    Quando o motor estiver na sua temperatura de trabalho a vlvula se abre

    permitindo a passagem do lquido para o radiador. A vlvula termosttica

    antiga possui acionamento mecnico e em alguns automveis j esto

    sendo fabricados com vlvula termosttica eltrica controlada pela central de

    injeo eletrnica.

    Ventoinha (Sistema de passagem de ar forado): Utilizado para forar a

    passagem de ar pelo radiador quando o automvel estiver em baixa

    velocidade. O mais antigo uma hlice acoplada a bomba que gira em uma

    rotao proporcional a do motor, nos mais modernos utilizado um eletro-

    ventilador (motor eltrico com uma hlice) e em caminhes utilizado o

    mesmo sistema antigo com uma embreagem (denominada Visgo) entre a

    hlice e a bomba que diminui a velocidade da hlice com temperaturas

    menores.

  • 19

    Mangueiras: faz a conexo entre os componentes do sistema.

    Lquido de arrefecimento: uma mistura de gua e protetor para o sistema de

    arrefecimento. Sua funo efetuar a troca de calor, ele ganha calor quando

    passa pelo motor a exploso e perde calor ao passar no radiador.

    4.3.3. GUA DE ARREFECIMENTO

    A gua do sistema de refrigerao do motor deve ser limpa e livre de

    agentes qumicos corrosivos tais como cloretos, sulfatos e cidos. A gua deve ser

    mantida levemente alcalina, com o valor do PH em torno de 8,0 a 9,5. Qualquer

    gua potvel que se considera boa para beber pode ser tratada para ser usada no

    motor. O tratamento da gua consiste na adio de agentes qumicos inibidores de

    corroso, em quantidade conveniente, geralmente por meio de um filtro instalado

    no sistema, conforme recomendado pelo fabricante. A qualidade da gua no

    interfere no desempenho do motor, porm a utilizao de gua inadequada, em

    longo prazo, pode resultar danos irreparveis. A formao de depsitos slidos de

    sais minerais, produzidos por gua com elevado grau de dureza, que obstruem as

    passagens, provocando restries e dificultando a troca de calor, so bastante

    frequentes. gua muito cida pode causar corroso eletroltica entre materiais

    diferentes.

    O tratamento prvio da gua deve ser considerado quando, por exemplo, for

    encontrado um teor de carbonato de clcio acima de 100 ppm ou acidez, com PH

    abaixo de 7,0.

  • 20

    O sistema de arrefecimento, periodicamente, deve ser lavado com produtos

    qumicos recomendados pelo fabricante do motor. Geralmente recomendado um

    "flushing" com soluo a base de cido oxlico ou produto similar, a cada

    determinado nmero de horas de operao.

    4.4. SEQUNCIA DE DESMONTAGEM DO MOTOR

    Esgota-se o leo lubrificante, leo combustvel e gua. Em seguida, remove-se:

    1 - hlice, correia e polia do radiador;

    2 - bomba dgua e coletor de retorno de gua;

    3 - coletor de escape e sistema de freio motor;

    4 - sistema de alimentao, composto de filtro de leo combustvel, bomba injetora,

    bomba primria ou bomba de alimentao;

    5 - filtro de leo lubrificante;

    6 - alternador;

    7 - motor de arranque;

    8 - placa intercambiadora de calor;

    9 - tampa do cabeote;

    10 - cabeote (vlvulas, balancins, eixo dos balancins, bico injetor);

    11 - eixo comando de vlvulas (tuchos e varetas);

    12 - compressor auxiliar;

    13 - bloco do motor (cilindros);

  • 21

    14 - pistes, bielas, mancais (bronzinas ou casquilhos);

    15 - eixo-rvore ou eixo virabrequim;

    16 - volante;

    17 - crter;

    18 - bomba de engrenagens do leo lubrificante.

  • 22

    5. CONCLUSO

    Concluir-se que o motor de ciclo Diesel um motor com alto torque, que possui uma

    taxa de compresso entre 14:1 e 25:1, tornando-o mais robusto que os motores de ignio

    por fasca. Quanto aos componentes, observou-se a importncia dos principais, de modo que

    para se obter o mximo rendimento e durabilidade do motor, de fundamental importncia

    que estes operem com a manuteno conforme as orientaes do fabricante. Uma vez que,

    qualquer discrepncia, como por exemplo, uma falha no sistema de arrefecimento pode

    causar grandes prejuzos. Alm disso, salientou-se a importncia da bomba injetora, onde seu

    aperfeioamento atravs das novas tecnologias, vem sendo responsvel pela fabricao de

    motores menores e mais eficientes.

    Em suma, pode-se comparar o abordado em teoria com o vivenciado na prtica e

    aprofundado na pesquisa, de modo a se compreender o funcionamento mecnico de uma

    mquina termodinmica.

  • 23

    6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS E SITIOGRFICAS

    http://www.joseclaudio.eng.br/grupos_geradores_4.html

    http://www.nelsondiv.com/pdfs/product_lit/emea_brochures/LT33020-PT.pdf

    http://www.oficinabrasil.com.br/hotsites/rta/material-de-apoio/material-de-apoio

    schadek-radiex.pdf

    http://www.tractordiesel.com.br/sist_inj_diesel.htm

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_a_diesel#Historia