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t 3Texto: Carmen Silva
A g olog to ou s u t l g o ot o ss o l o o
t st s s st l o o olu o o lo go os os t olog
olu o ss u o u l o t t o s o lho s ss s os
o ss o s o out o t ou o s u o l s ss o o ot l s
A imagiologia em Medicina Dentária abre portas
para novos universos. “Desde a primeira radiogra-
�a dentária, realizada em Dezembro de 1895, pelo
Dr. Otto Walkho�, utilizando uma placa fotográ�-
ca de vidro, envolta em papel preto e um tempo de
exposição de 25 minutos (!), até aos dias de hoje, a
imagiologia evoluiu assombrosamente, sendo, pre-
sentemente, o principal meio de diagnóstico para
um médico dentista”, declara Rui Silveira, gestor da
Imaginaso� HS, acrescentando que “a engenharia de
so�ware, é hoje, o grande motor desta ‘revolução’ e
todos os dias se aperfeiçoam ferramentas que per-
mitem a interpretação das imagens captadas e que
auxiliam o clínico no apoio à decisão”.
“Nos últimos anos, temos assistido a um boom
da procura da radiologia dentária digital”, salienta
Nuno da Cunha Leite, presidente da i3D - Sistemas
Médicos e Dentários.
Na verdade, presentemente, a imagiologia “impõe-
-se como ferramenta indispensável de apoio à decisão
clínica; como processo inicial da cadeia de produção
de biomateriais a serem utilizados na reabilitação da
cavidade oral, assim como no planeamento de ci-
rurgias de implantes ou maxilo-faciais”, garante Rui
Silveira. Em resumo, “está no centro da actividade da
medicina dentária. A partir de uma fonte de emissão
de raio-X, evoluiu-se nos últimos anos, para sistemas
digitais de captura da imagem, que em conjugação
com a engenharia de so�ware permitem a obtenção
de imagens periapicais, panorâmicas, cefalométricas
e de volumes tridimensionais”, conclui.
E ao longo do tempo, os aparelhos têm sofrido
«uma evolução constante e cada vez melhor», refe-
re Marco Fonseca, dental sales manager Portugal do
Dental Systems Group da Carestream Health, dando
como exemplo o facto de «nós através da nossa marca
Kodak Dental Systems lançarmos para o mercado da
medicina dentária dois a três novos produtos anual-
mente e esta será a tendência».
olog s s s
Para Rui Silveira, “todas as especialidades neces-
sitam das várias tecnologias existentes no campo
da imagiologia”. Neste sentido, “uma correcta de-
tecção de uma cárie ou uma endodontia precisam
de uma radiogra�a periapical para diagnóstico; um
planeamento inicial de reabilitação necessita de
uma panorâmica; o estudo ortodôntico baseia-se na
imagem cefalométrica; e a cirurgia implantológica e
maxilo-facial são suportadas pelo estudo de imagens
tridimensionais”.
E se a radiologia digital periapical (sensores) e pa-
norâmica (ortopantomógrafos) “são hoje ferramentas
essenciais à prática generalista da medicina dentária”,
segundo o gestor, a área protésica e implantológica
“baseiam-se em tecnologias 3D (Cone Beam CT)”.
A tomogra�a computorizada é uma tecnologia
que “quando começou a haver uma procura maior
teve muito conotada com a implantologia”, refere
Nuno da Cunha Leite, “principalmente em casos mais
complicados”. Não obstante, começa a haver da parte
de outras áreas da Medicina Dentária, na opinião do
presidente da i3D, uma procura crescente, nomeada-
mente ao nível da ortodontia, e até podemos falar de
uma conjugação entre o médico dentista e o otorrino”.
Apesar de estas tecnologias já fazerem parte da
rotina diária de muitos pro�ssionais de saúde oral,
o certo é que “ainda há muita gente que continua a
praticar sem recorrer a elas”, alerta.
“Quando falamos da tomogra�a computoriza-
da, estamos a falar de algo que ainda tem um custo
bastante elevado”, sublinha o responsável da i3D, daí
que “toda a área de imagiologia tem estado assente
nos centros de imagem, que trabalham com base nos
convénios de seguradoras e do Serviço Nacional de
Saúde (SNS) ”, sendo que “as seguradoras ainda não
começaram a ver estes exames como radiologia den-
tária - é assim que são classi�cados em termos de
licenciamento – e, por isso, normalmente recusam
pagar”. No �nal, esta situação leva a que “a maioria
dos pro�ssionais faça ‘contas à vida’, ou seja, se vale a
pena investir neste tipo de equipamento quando não
tem esse tipo de comparticipação”.
Porém, mais do que um entrave, Nuno da Cunha
Leite considera que esta circunstância é uma descul-
pa, pois “se olharmos para a medicina dentária e para
as principais situações em que é precisos recorrer à
tomogra�a - cirurgias de implantes - temos duas si-
tuações. Em primeiro, numa cirurgia em que vão ser
colocados três, quatro ou mais implantes, ou seja, um
tratamento pelo qual o paciente paga um preço eleva-
do, não me parece que pagar mais 100 euros por um
exame tomográ�co, faça muita diferença. Em segun-
do lugar, isto leva a que só em situações extremas, o
pro�ssional peça ao paciente para fazer fora, sendo
que nas outras situações corre mais riscos, porque
estará a fazer uma cirurgia às cegas. Sabemos, igual-
mente, que uma ortopantomogra�a não é um exame
�ável quando se realiza uma cirurgia de implantes”.
O presidente da i3D chama ainda a atenção para
o facto de “sabermos que muitos médicos dentistas
trabalham, no relativo à ortopantomogra�a, com os
aparelhos desregulados”.
Mas, voltando à tomografia computorizada,
quando se fala neste tipo de tecnologia, “falamos
em controlar softwares de imagem”, indica Nuno da
Cunha Leite.
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Dossier
Profissional preparado?
Face a esta realidade, estarão os médicos dentistas
preparados para saber trabalhar com estes aparelhos?
Rui Silveira pensa que, “sinceramente, não”, justi-
�cando que “ao nível da interpretação das imagens,
existe formação. O mesmo não se pode dizer da
utilização das tecnologias e equipamentos”. E se o
“manuseamento de equipamentos de raio-X apical
ou panorâmico exige poucos conhecimentos, sendo
a formação, ministrada por técnicos especializados,
su�ciente”; já os “sistemas 3D (Cone Beam CT) deve-
rão ser manuseados por técnicos de radiologia ou por
médicos com formação especí�ca”.
Deste modo, para o gestor da Imaginaso� HS, “há
uma responsabilidade por parte das faculdades” no
respeitante à formação. E, por outro lado, “não deve
ser descorado que se está a lidar com radiações no-
civas à saúde humana, sendo por isso, uma área de
grande responsabilidade”.
Também para Marco Fonseca, as faculdades têm
um papel preponderante nesta questão, já que “de-
vem rede�nir o modelo de ensino e criar cursos ou
os meios para ensinar os conhecimentos requeridos
para trabalhar com esta nova e potente tecnologia de
imagem tridimensional. Mas a responsabilidade de
formação não assenta somente no Ensino Superior,
para o dental sales manager Portugal da Carestream
Health, “os fabricantes não se devem limitar somente
a vendê-la, devem, ao mesmo tempo, formar correcta
e e�cazmente os seus utilizadores” e ainda, defende,
“os médicos devem potenciar a sua auto-formação,
investigando mais e publicando mais casos clínicos”.
e nologiade pontana alo lini
a alo lini sendo l deres na rea da i
plantologia e rea ilita o oral fi a i pres ind el
ter os nossa disposi o os elhores eios i a
giol gi os de diagn sti o e planea ento ue nos
per ita dar u a resposta r pida e efi a aos pro
le as dos nossos pa ientes su linha os pro
fissionais do departa ento de agiologia A t tulo
de e e plo re ere ue nos lti os uatro anos
ad uiri os 12 to gra os o putori ados to o
grafia o putori ada de ei e ni o para e uipar
as l ni as de is oa 2 Porto 1 oi ra 1 Al
or 1 laga 1 rida 1 ars ia 1 a au
1 e Jerse 1 a pinas 1 o Paulo 1
sendo ue todo este pro esso passa ta por
u tra alho i portante de in estiga o ue eito
e par eria o os a ri antes desses aparelhos
para a udar a desen ol er no as un ionalidades
ou aper ei oar as e istentes para ue se torne
erra entas de tra alho ais opti i adas e ue
responda s ne essidades e e ig n ias espe
fi as da nossa l ni a
uando o pa iente hega alo lini pela pri
eira e reali a se pre u a ortopanto ografia
de aneira a ue o di o possa o ter toda a in
or a o apro undada a er a do seu aso e or
ne ess rio reali ar u a to ografia o putori ada
na rea a ilo a ial o e a e reali ado na hora e
o resultado disponi ili ado ao di o de i ediato
Deste odo nu a pri eira onsulta reali ado o
hist ri o l ni o e onse uente diagn sti o per i
tindo a apresenta o ao pa iente de u plano de
trata ento ade uado espe ifi a ente ao seu aso
Por outro lado a i agiologia a range ta os
e a es radiogr fi os intra orais o e e dia te
os ada e ais nossa disposi o sensores di
gitais ue pela sua ele ada defini o ais de 20 pl/
per ite nos o ter n eis de detalhe superior
s pel ulas on en ionais e redu ir enor e ente
de ido sua ele ada sensi ilidade a dose de radia
o a ue os nossos pa ientes s o e postos stes
sensores possi ilita ainda a trans iss o de dados
por luetooth para o o putador se e istire fios
a atra essar o ga inete e e alguns asos est o
asso iados a pe uenos onitores tipo pod P D
a ue per ite isuali ar de i ediato as ra
diografias e e pli ar de u a or a e pl ita e did
ti a as i agens aos pa ientes re ere a e uipa de
agiologia da alo lini a res entando ue esta
te nologia per ite ue atra s da e ist n ia de re
eptores luetooth e ada o putador possa os
partilhar estas unidades entre rios ga inetes di
inuindo o in esti ento ne ess rio e au entando
a sua renta ilidade
a erdade a utili a o destes aparelhos na
o ten o dos e a es o ple entares de diag
n sti o se a eles ortopanto ografias telerradio
grafias to ografias o putori adas radiografias
ite ings e periapi ais asso iados a proto olos
l ni os e la oratoriais rigorosos possi ilita nos
ho e e dia al an ar u n el de ualidade de tra
ta ento superior ue nos le a a apresentar e
di erentes estudos pu li ados e re istas inter
na ionais na rea da plantologia u a ta a de
su esso de
s to gra os de ue dispo os s o os ais
odernos para a rea da edi ina Dent ria pois
s o aseados na o ogra ia o putori ada de
ei e ni o one ea o putori ed o ogra
ph as antagens desta te nologia de
ponta reside no a to da a uisi o da i age
ser eita apenas nu a olta redu indo o te po
de dura o do e a e resultando ta nu a
aior pre is o se alhas de in or a o e o
uito enor dose de radia o o ue para n s
uito i portante tendo e onta a seguran a do
pa iente Por outro lado estes aparelhos ue
ini ial ente era astante olu osos e olu ra
e surgira apresentando enores di ens es
a endo nu pe ueno ga inete o disposi o
na erti al ta anho dos aparelhos de ortopanto
ogra ia enor usto ais il anusea en
to o enor possi ilidade de o i ento por
parte do pa iente e o so t ares ais intuiti os
ue per ite a il ente o ter istas e 3D de
di erentes perspe ti as e ortes to ogr i os e
di erentes planos sele ionar o tipo de te ido ue
uere os isuali ar a er edi es e in lusi e
olo ar irtual ente i plantes para planea ento
das irurgias
uanto s des antagens prende se essen
ial ente o o in esti ento ini ial Para ad uirir
u e uipa ento radiol gi o ne ess rio a er se
u in esti ento onet rio ini ial as ue a
dio pra o fi a a orti ado Por e e plo se u to
gra o reali ar in o e a es por dia a u usto
de 100 euros ada o ponto de retorno do apital
in estido atingido nu ano utro ontra a
ne essidade de se riar u espa o pr prio onde se
u pra todas as nor as de seguran a ue di e
respeito prote o ontra as radia es e ue pas
sa entre outras oisas por ter todas as paredes
e portas re or adas o aterial plu ero ue
i pe a a uga de radia o
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20 oso o tto ut l lhos g olog
su l s o o su t l h
20 os o ou o o lho olog
t s ou o u u
o s t l og s ss
lho st t so st o t o
g s s A s s os l s tu o
t s to og os s t ss o s st
g t l o u u u olog
o t t l o g t l s o o 2010
u t ho u s st to og o uto
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o t st ss gu u s t t
o s l g su t l
s o st s t olog s o u o s
s u s l s l s st
o to ut l os o ot to os os
t s o s o o s o t s og s
o s os o t l og
o to to og tu o s u s u
u to og o uto
o o tto l s t g
st s u tos s o o s u us
to o s u t t o ul
t l lo o out o l o t o s
o o s t g s o to h sos u
st o t t to o s ss o
u tu u og A o s su t
o t o to og o uto s o
u ss s s tu s o u og g t l
l sou u u t lho o os
lhos o o l s u os
o s ss o u o o g
o o so t s o u o t to
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h u olu o o l o to
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s t s s u s st u
tu u t t o oss s Al
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s t u t o o to s s st utu s A
t st o to o so s
s s o t o los o s o s gu s os
o los g t s s l 1 1 ss s oss l
s 3 s o t t to l o
ss o o ost s s s g s ou
u o s
Quanto a Nuno da Cunha Leite, este acredita que “há
pro�ssionais de saúde com mais apetência para estas
novas tecnologias do que outros”. Contudo, “deverão ser
apoiados por técnicos especializados”. Mas, quer sejam
os clínicos a realizar o exame, quer sejam apoiados por
técnicos, “vão precisar de formação”, conclui.
utu o
Face a um cenário de crise �nanceira e económica
generalizada, Rui Silveira considera que “escrever sobre
o futuro a curto prazo do mercado e do seu compor-
tamento é uma tarefa ‘divinatória’”. Contudo, “não só
a área da saúde privada está em forte reestruturação e
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RADIOGRAFIAS INTRA-ORAIS
u so u st to s
s t t st
José Pedro Figueiredo é presidente da Socieda-de Portuguesa de Estomatologia e Medicina Den-tária (SPEMD) e professor da cadeira de Imagiolo-gia na Faculdade de Medicina da Universidade deCoimbra. À Saúde Oral, explicou que “a radiação Xutilizada em diagnóstico médico não parece exer-cer qualquer tipo de efeitos biológicos deletérios,ao contrário do que acontece com as altas dosesutilizadas em radioterapia ou as que se verificamem explosões ou acidentes nucleares”.
Saúde Oral - Que técnicas de imagem são actu-
almente utilizadas em Medicina Dentária?
Jos gu o o s s t s
g ol g s usu l t ut l s g olog
to lo l
SO - Em que casos são utilizados as técnicas
radiográficas intra e extra-orais ?
J A o o t s t s t o s s
t s t o s so tu o t l
t ss u s g l t
u o s s t su l s st utu s
t s /ou s st utu s t s t
t t s os t s o s t
s t o s u o s t g g s
t s s t s s o s t s
t o s
SO - Quais as contra-indicações destas
técnicas?
J t g olog to lo
l t s su s o t s s s o
lo t s us o so s og s t o s
s o t s g s ut l o o
g ou sso g t s
o ss o l l o h
os sos s u st s u l g
u ou out s s t s g ol g o s o
s u s o
SO - Que perigos a radiação acarreta?
J A o s o o t t
tos ol g os tu l t
l t os o ss s tos l t os st o s
t t t t s os o u
u o g s o su t o A o ut l
g st o o o u l u t o
tos ol g os l t os o o t o o u
o t o s lt s os s ut l s ot
ou s u s los s ou t s
u l s o o st t o o ou s u o
u so o o t o g s s
o os os ss o
t s ss o o t ss o o t
u o ut l s o to o g ol g o u
ol os s os ol g os o o u
s o os o o l
t l l u s o t l o o t o
u g t l g st o st o o o
u s u tos o os o tos sult t s ut
l o o os g st u o s
s t os os s gu t s o
t o ss o l
SO - Que especialidades da Medicina Dentária
se apoiam mais nas tecnologias imagiológicas?
J s u to s s t t s
t o t su t o u so
g olog s o oss l u t
t t u o t h ss
t o s g ol g os s
ut l o o s og s t t
o s ou A s ut l o os ult so s
og s ss t o g olog o s
so g t
SO - Que tipo de tecnologia é mais procurada
por especialidade?
J As og s t o s s o u so u s
t to s s t t s
t s o s o s og s o
s ssu s s o o o o
sso u l u oto olo stu o g st o
t A o l t h t s
u s l t t s s l
gu s t t s s s t tulo lo s
t l og s l o to s
to og s ss st s o o ut o l
tolog u g o l sso g t
os sos s u o t ul o t o o
ul ou og o stu o s gl u
l s s l s o g l o s u o h
t s g ol g s s t
s o s oss l s tu s l s
s s u o u so s s s
g olog o st ust o
SO - Na sua opinião, o que reserva o futuro nes-
ta área da imagiologia?
J utu o g olog o s t
u so ulg o g l o t olog g t l
A olh t g t l t ou o u so to os g
t s tos s o ho tu l g olog
to lo l tu o u ss o ho
s ol to s o uo A g t l o s
g s t o u so so st s t s
o st u o g o oss l o
t o s g s su g s
t A s u os to os g t s o o o
ut l o os s s s o
o t u o u tu s s os
os o ul o
crescimento, como as tecnologias e a formação domi-
nam o plano de investimentos nesta área, esperando-
-se uma tendência de crescimento”.
Marco Fonseca precisa que no segmento dos
panorâmicos digital 3D ou Cone Beam 3D, “a ten-
dência será de crescimento, a crise não afectou este
mercado, mas retraiu. Esta tecnologia é actualmen-
te algo dispendiosa, acessível somente a um grupo
muito restrito. No entanto, estamos a entrar no
mercado de substituição do parque instalado, isto
quer dizer que os utilizadores de equipamentos di-
gitais começam a fazer as suas contas em relação
aos anos dos seus equipamentos e a estudar já a
possibilidade de realizar o upgrade dos antigos para
os novos digitais 3D”.
Quando questionados em relação às últimas
inovações na área, Rui Silveira responde que, “sen-
do o sensor intraoral uma tecnologia comum em
qualquer consultório dentário, assiste-se agora à
“democratização” dos equipamentos de ortopanto-
mogra�a digital. O diagnóstico geral e a elaboração
de um plano de tratamentos na primeira consulta
são hoje fundamentais em qualquer consultório
dentário”. Não obstante, “a ‘revolução’ que está em
marcha é sem dúvida a da tridimensionalidade.
Sistemas como o Cone Beam CT; os panorâmicos
“3in1” que conjugam os três sistemas (panorâmica,
cefalometria e 3D); o CEREC para fabrico protésico
e, mais uma vez realço, os so�wares que processam
estes dados”.
Já Marco Fonseca salienta os “softwares que
combinam imagem, 3D, fotografia e tecnologias
Wi-Fi mais rápidas”.
Quanto ao futuro, “o 3D será o futuro próxi-
mo”, garante Rui Silveira, para quem “a grande
revolução do século XXI poderá estar no aper-
feiçoamento das tecnologias baseadas em ondas
terahertz, e aí sim, acabaríamos com as radiações
nocivas, podendo evoluir para o diagnóstico em
real-time”.
“Equipamentos mais rápidos, maior resolução,
menos radiação, mais 3D, tudo com a finalidade
de proporcionar um diagnóstico cada vez mais
preciso, eficaz e responsável para o bem do pa-
ciente”, termina Marco Fonseca.