SO - 73 - saudeoral.pt · como exemplo o facto de «nós através da nossa marca ... or a o apro...

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Julho/Agosto 2010 30 oss A A t 3 Texto: Carmen Silva A g olog to ou s u t l g o ot o ss o l o o t st s s st l o o olu o o lo go os os t olog olu o ss u o u l o t t o s o lho s ss s os o ss o s o out o t ou o s u o l s ss o o ot l s A imagiologia em Medicina Dentária abre portas para novos universos. “Desde a primeira radiogra- a dentária, realizada em Dezembro de 1895, pelo Dr. Otto Walkho, utilizando uma placa fotográ- ca de vidro, envolta em papel preto e um tempo de exposição de 25 minutos (!), até aos dias de hoje, a imagiologia evoluiu assombrosamente, sendo, pre- sentemente, o principal meio de diagnóstico para um médico dentista”, declara Rui Silveira, gestor da ImaginasoHS, acrescentando que “a engenharia de soware, é hoje, o grande motor desta ‘revolução’ e todos os dias se aperfeiçoam ferramentas que per- mitem a interpretação das imagens captadas e que auxiliam o clínico no apoio à decisão”. “Nos últimos anos, temos assistido a um boom da procura da radiologia dentária digital”, salienta Nuno da Cunha Leite, presidente da i3D - Sistemas Médicos e Dentários. Na verdade, presentemente, a imagiologia “impõe- -se como ferramenta indispensável de apoio à decisão clínica; como processo inicial da cadeia de produção de biomateriais a serem utilizados na reabilitação da cavidade oral, assim como no planeamento de ci- rurgias de implantes ou maxilo-faciais”, garante Rui Silveira. Em resumo, “está no centro da actividade da medicina dentária. A partir de uma fonte de emissão de raio-X, evoluiu-se nos últimos anos, para sistemas digitais de captura da imagem, que em conjugação com a engenharia de soware permitem a obtenção de imagens periapicais, panorâmicas, cefalométricas e de volumes tridimensionais”, conclui. E ao longo do tempo, os aparelhos têm sofrido «uma evolução constante e cada vez melhor», refe- re Marco Fonseca, dental sales manager Portugal do Dental Systems Group da Carestream Health, dando como exemplo o facto de «nós através da nossa marca Kodak Dental Systems lançarmos para o mercado da medicina dentária dois a três novos produtos anual- mente e esta será a tendência». olog s s s Para Rui Silveira, “todas as especialidades neces- sitam das várias tecnologias existentes no campo da imagiologia”. Neste sentido, “uma correcta de- tecção de uma cárie ou uma endodontia precisam de uma radiograa periapical para diagnóstico; um planeamento inicial de reabilitação necessita de uma panorâmica; o estudo ortodôntico baseia-se na imagem cefalométrica; e a cirurgia implantológica e maxilo-facial são suportadas pelo estudo de imagens tridimensionais”. E se a radiologia digital periapical (sensores) e pa- norâmica (ortopantomógrafos) “são hoje ferramentas essenciais à prática generalista da medicina dentária”, segundo o gestor, a área protésica e implantológica “baseiam-se em tecnologias 3D (Cone Beam CT)”. A tomograa computorizada é uma tecnologia que “quando começou a haver uma procura maior teve muito conotada com a implantologia”, refere Nuno da Cunha Leite, “principalmente em casos mais complicados”. Não obstante, começa a haver da parte de outras áreas da Medicina Dentária, na opinião do presidente da i3D, uma procura crescente, nomeada- mente ao nível da ortodontia, e até podemos falar de uma conjugação entre o médico dentista e o otorrino”. Apesar de estas tecnologias já fazerem parte da rotina diária de muitos prossionais de saúde oral, o certo é que “ainda há muita gente que continua a praticar sem recorrer a elas”, alerta. “Quando falamos da tomograa computoriza- da, estamos a falar de algo que ainda tem um custo bastante elevado”, sublinha o responsável da i3D, daí que “toda a área de imagiologia tem estado assente nos centros de imagem, que trabalham com base nos convénios de seguradoras e do Serviço Nacional de Saúde (SNS) ”, sendo que “as seguradoras ainda não começaram a ver estes exames como radiologia den- tária - é assim que são classicados em termos de licenciamento – e, por isso, normalmente recusam pagar”. No nal, esta situação leva a que “a maioria dos prossionais faça ‘contas à vida’, ou seja, se vale a pena investir neste tipo de equipamento quando não tem esse tipo de comparticipação”. Porém, mais do que um entrave, Nuno da Cunha Leite considera que esta circunstância é uma descul- pa, pois “se olharmos para a medicina dentária e para as principais situações em que é precisos recorrer à tomograa - cirurgias de implantes - temos duas si- tuações. Em primeiro, numa cirurgia em que vão ser colocados três, quatro ou mais implantes, ou seja, um tratamento pelo qual o paciente paga um preço eleva- do, não me parece que pagar mais 100 euros por um exame tomográco, faça muita diferença. Em segun- do lugar, isto leva a que só em situações extremas, o prossional peça ao paciente para fazer fora, sendo que nas outras situações corre mais riscos, porque estará a fazer uma cirurgia às cegas. Sabemos, igual- mente, que uma ortopantomograa não é um exame ável quando se realiza uma cirurgia de implantes”. O presidente da i3D chama ainda a atenção para o facto de “sabermos que muitos médicos dentistas trabalham, no relativo à ortopantomograa, com os aparelhos desregulados”. Mas, voltando à tomografia computorizada, quando se fala neste tipo de tecnologia, “falamos em controlar softwares de imagem”, indica Nuno da Cunha Leite.

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A A

t 3Texto: Carmen Silva

A g olog to ou s u t l g o ot o ss o l o o

t st s s st l o o olu o o lo go os os t olog

olu o ss u o u l o t t o s o lho s ss s os

o ss o s o out o t ou o s u o l s ss o o ot l s

A imagiologia em Medicina Dentária abre portas

para novos universos. “Desde a primeira radiogra-

�a dentária, realizada em Dezembro de 1895, pelo

Dr. Otto Walkho�, utilizando uma placa fotográ�-

ca de vidro, envolta em papel preto e um tempo de

exposição de 25 minutos (!), até aos dias de hoje, a

imagiologia evoluiu assombrosamente, sendo, pre-

sentemente, o principal meio de diagnóstico para

um médico dentista”, declara Rui Silveira, gestor da

Imaginaso� HS, acrescentando que “a engenharia de

so�ware, é hoje, o grande motor desta ‘revolução’ e

todos os dias se aperfeiçoam ferramentas que per-

mitem a interpretação das imagens captadas e que

auxiliam o clínico no apoio à decisão”.

“Nos últimos anos, temos assistido a um boom

da procura da radiologia dentária digital”, salienta

Nuno da Cunha Leite, presidente da i3D - Sistemas

Médicos e Dentários.

Na verdade, presentemente, a imagiologia “impõe-

-se como ferramenta indispensável de apoio à decisão

clínica; como processo inicial da cadeia de produção

de biomateriais a serem utilizados na reabilitação da

cavidade oral, assim como no planeamento de ci-

rurgias de implantes ou maxilo-faciais”, garante Rui

Silveira. Em resumo, “está no centro da actividade da

medicina dentária. A partir de uma fonte de emissão

de raio-X, evoluiu-se nos últimos anos, para sistemas

digitais de captura da imagem, que em conjugação

com a engenharia de so�ware permitem a obtenção

de imagens periapicais, panorâmicas, cefalométricas

e de volumes tridimensionais”, conclui.

E ao longo do tempo, os aparelhos têm sofrido

«uma evolução constante e cada vez melhor», refe-

re Marco Fonseca, dental sales manager Portugal do

Dental Systems Group da Carestream Health, dando

como exemplo o facto de «nós através da nossa marca

Kodak Dental Systems lançarmos para o mercado da

medicina dentária dois a três novos produtos anual-

mente e esta será a tendência».

olog s s s

Para Rui Silveira, “todas as especialidades neces-

sitam das várias tecnologias existentes no campo

da imagiologia”. Neste sentido, “uma correcta de-

tecção de uma cárie ou uma endodontia precisam

de uma radiogra�a periapical para diagnóstico; um

planeamento inicial de reabilitação necessita de

uma panorâmica; o estudo ortodôntico baseia-se na

imagem cefalométrica; e a cirurgia implantológica e

maxilo-facial são suportadas pelo estudo de imagens

tridimensionais”.

E se a radiologia digital periapical (sensores) e pa-

norâmica (ortopantomógrafos) “são hoje ferramentas

essenciais à prática generalista da medicina dentária”,

segundo o gestor, a área protésica e implantológica

“baseiam-se em tecnologias 3D (Cone Beam CT)”.

A tomogra�a computorizada é uma tecnologia

que “quando começou a haver uma procura maior

teve muito conotada com a implantologia”, refere

Nuno da Cunha Leite, “principalmente em casos mais

complicados”. Não obstante, começa a haver da parte

de outras áreas da Medicina Dentária, na opinião do

presidente da i3D, uma procura crescente, nomeada-

mente ao nível da ortodontia, e até podemos falar de

uma conjugação entre o médico dentista e o otorrino”.

Apesar de estas tecnologias já fazerem parte da

rotina diária de muitos pro�ssionais de saúde oral,

o certo é que “ainda há muita gente que continua a

praticar sem recorrer a elas”, alerta.

“Quando falamos da tomogra�a computoriza-

da, estamos a falar de algo que ainda tem um custo

bastante elevado”, sublinha o responsável da i3D, daí

que “toda a área de imagiologia tem estado assente

nos centros de imagem, que trabalham com base nos

convénios de seguradoras e do Serviço Nacional de

Saúde (SNS) ”, sendo que “as seguradoras ainda não

começaram a ver estes exames como radiologia den-

tária - é assim que são classi�cados em termos de

licenciamento – e, por isso, normalmente recusam

pagar”. No �nal, esta situação leva a que “a maioria

dos pro�ssionais faça ‘contas à vida’, ou seja, se vale a

pena investir neste tipo de equipamento quando não

tem esse tipo de comparticipação”.

Porém, mais do que um entrave, Nuno da Cunha

Leite considera que esta circunstância é uma descul-

pa, pois “se olharmos para a medicina dentária e para

as principais situações em que é precisos recorrer à

tomogra�a - cirurgias de implantes - temos duas si-

tuações. Em primeiro, numa cirurgia em que vão ser

colocados três, quatro ou mais implantes, ou seja, um

tratamento pelo qual o paciente paga um preço eleva-

do, não me parece que pagar mais 100 euros por um

exame tomográ�co, faça muita diferença. Em segun-

do lugar, isto leva a que só em situações extremas, o

pro�ssional peça ao paciente para fazer fora, sendo

que nas outras situações corre mais riscos, porque

estará a fazer uma cirurgia às cegas. Sabemos, igual-

mente, que uma ortopantomogra�a não é um exame

�ável quando se realiza uma cirurgia de implantes”.

O presidente da i3D chama ainda a atenção para

o facto de “sabermos que muitos médicos dentistas

trabalham, no relativo à ortopantomogra�a, com os

aparelhos desregulados”.

Mas, voltando à tomografia computorizada,

quando se fala neste tipo de tecnologia, “falamos

em controlar softwares de imagem”, indica Nuno da

Cunha Leite.

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Dossier

Profissional preparado?

Face a esta realidade, estarão os médicos dentistas

preparados para saber trabalhar com estes aparelhos?

Rui Silveira pensa que, “sinceramente, não”, justi-

�cando que “ao nível da interpretação das imagens,

existe formação. O mesmo não se pode dizer da

utilização das tecnologias e equipamentos”. E se o

“manuseamento de equipamentos de raio-X apical

ou panorâmico exige poucos conhecimentos, sendo

a formação, ministrada por técnicos especializados,

su�ciente”; já os “sistemas 3D (Cone Beam CT) deve-

rão ser manuseados por técnicos de radiologia ou por

médicos com formação especí�ca”.

Deste modo, para o gestor da Imaginaso� HS, “há

uma responsabilidade por parte das faculdades” no

respeitante à formação. E, por outro lado, “não deve

ser descorado que se está a lidar com radiações no-

civas à saúde humana, sendo por isso, uma área de

grande responsabilidade”.

Também para Marco Fonseca, as faculdades têm

um papel preponderante nesta questão, já que “de-

vem rede�nir o modelo de ensino e criar cursos ou

os meios para ensinar os conhecimentos requeridos

para trabalhar com esta nova e potente tecnologia de

imagem tridimensional. Mas a responsabilidade de

formação não assenta somente no Ensino Superior,

para o dental sales manager Portugal da Carestream

Health, “os fabricantes não se devem limitar somente

a vendê-la, devem, ao mesmo tempo, formar correcta

e e�cazmente os seus utilizadores” e ainda, defende,

“os médicos devem potenciar a sua auto-formação,

investigando mais e publicando mais casos clínicos”.

e nologiade pontana alo lini

a alo lini sendo l deres na rea da i

plantologia e rea ilita o oral fi a i pres ind el

ter os nossa disposi o os elhores eios i a

giol gi os de diagn sti o e planea ento ue nos

per ita dar u a resposta r pida e efi a aos pro

le as dos nossos pa ientes su linha os pro

fissionais do departa ento de agiologia A t tulo

de e e plo re ere ue nos lti os uatro anos

ad uiri os 12 to gra os o putori ados to o

grafia o putori ada de ei e ni o para e uipar

as l ni as de is oa 2 Porto 1 oi ra 1 Al

or 1 laga 1 rida 1 ars ia 1 a au

1 e Jerse 1 a pinas 1 o Paulo 1

sendo ue todo este pro esso passa ta por

u tra alho i portante de in estiga o ue eito

e par eria o os a ri antes desses aparelhos

para a udar a desen ol er no as un ionalidades

ou aper ei oar as e istentes para ue se torne

erra entas de tra alho ais opti i adas e ue

responda s ne essidades e e ig n ias espe

fi as da nossa l ni a

uando o pa iente hega alo lini pela pri

eira e reali a se pre u a ortopanto ografia

de aneira a ue o di o possa o ter toda a in

or a o apro undada a er a do seu aso e or

ne ess rio reali ar u a to ografia o putori ada

na rea a ilo a ial o e a e reali ado na hora e

o resultado disponi ili ado ao di o de i ediato

Deste odo nu a pri eira onsulta reali ado o

hist ri o l ni o e onse uente diagn sti o per i

tindo a apresenta o ao pa iente de u plano de

trata ento ade uado espe ifi a ente ao seu aso

Por outro lado a i agiologia a range ta os

e a es radiogr fi os intra orais o e e dia te

os ada e ais nossa disposi o sensores di

gitais ue pela sua ele ada defini o ais de 20 pl/

per ite nos o ter n eis de detalhe superior

s pel ulas on en ionais e redu ir enor e ente

de ido sua ele ada sensi ilidade a dose de radia

o a ue os nossos pa ientes s o e postos stes

sensores possi ilita ainda a trans iss o de dados

por luetooth para o o putador se e istire fios

a atra essar o ga inete e e alguns asos est o

asso iados a pe uenos onitores tipo pod P D

a ue per ite isuali ar de i ediato as ra

diografias e e pli ar de u a or a e pl ita e did

ti a as i agens aos pa ientes re ere a e uipa de

agiologia da alo lini a res entando ue esta

te nologia per ite ue atra s da e ist n ia de re

eptores luetooth e ada o putador possa os

partilhar estas unidades entre rios ga inetes di

inuindo o in esti ento ne ess rio e au entando

a sua renta ilidade

a erdade a utili a o destes aparelhos na

o ten o dos e a es o ple entares de diag

n sti o se a eles ortopanto ografias telerradio

grafias to ografias o putori adas radiografias

ite ings e periapi ais asso iados a proto olos

l ni os e la oratoriais rigorosos possi ilita nos

ho e e dia al an ar u n el de ualidade de tra

ta ento superior ue nos le a a apresentar e

di erentes estudos pu li ados e re istas inter

na ionais na rea da plantologia u a ta a de

su esso de

s to gra os de ue dispo os s o os ais

odernos para a rea da edi ina Dent ria pois

s o aseados na o ogra ia o putori ada de

ei e ni o one ea o putori ed o ogra

ph as antagens desta te nologia de

ponta reside no a to da a uisi o da i age

ser eita apenas nu a olta redu indo o te po

de dura o do e a e resultando ta nu a

aior pre is o se alhas de in or a o e o

uito enor dose de radia o o ue para n s

uito i portante tendo e onta a seguran a do

pa iente Por outro lado estes aparelhos ue

ini ial ente era astante olu osos e olu ra

e surgira apresentando enores di ens es

a endo nu pe ueno ga inete o disposi o

na erti al ta anho dos aparelhos de ortopanto

ogra ia enor usto ais il anusea en

to o enor possi ilidade de o i ento por

parte do pa iente e o so t ares ais intuiti os

ue per ite a il ente o ter istas e 3D de

di erentes perspe ti as e ortes to ogr i os e

di erentes planos sele ionar o tipo de te ido ue

uere os isuali ar a er edi es e in lusi e

olo ar irtual ente i plantes para planea ento

das irurgias

uanto s des antagens prende se essen

ial ente o o in esti ento ini ial Para ad uirir

u e uipa ento radiol gi o ne ess rio a er se

u in esti ento onet rio ini ial as ue a

dio pra o fi a a orti ado Por e e plo se u to

gra o reali ar in o e a es por dia a u usto

de 100 euros ada o ponto de retorno do apital

in estido atingido nu ano utro ontra a

ne essidade de se riar u espa o pr prio onde se

u pra todas as nor as de seguran a ue di e

respeito prote o ontra as radia es e ue pas

sa entre outras oisas por ter todas as paredes

e portas re or adas o aterial plu ero ue

i pe a a uga de radia o

alo

lini

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oss

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20 oso o tto ut l lhos g olog

su l s o o su t l h

20 os o ou o o lho olog

t s ou o u u

o s t l og s ss

lho st t so st o t o

g s s A s s os l s tu o

t s to og os s t ss o s st

g t l o u u u olog

o t t l o g t l s o o 2010

u t ho u s st to og o uto

o

o t st ss gu u s t t

o s l g su t l

s o st s t olog s o u o s

s u s l s l s st

o to ut l os o ot to os os

t s o s o o s o t s og s

o s os o t l og

o to to og tu o s u s u

u to og o uto

o o tto l s t g

st s u tos s o o s u us

to o s u t t o ul

t l lo o out o l o t o s

o o s t g s o to h sos u

st o t t to o s ss o

u tu u og A o s su t

o t o to og o uto s o

u ss s s tu s o u og g t l

l sou u u t lho o os

lhos o o l s u os

o s ss o u o o g

o o so t s o u o t to

s t o o t o o s

o h lo to os os og s st t s

sso u t o o st t st

to o

u to o utu o o o t st t u

h u olu o o l o to

o t o s o t s o t t s o u o

s t s s u s st u

tu u t t o oss s Al

sso o g st o st l t o o s o s gu

s t u t o o to s s st utu s A

t st o to o so s

s s o t o los o s o s gu s os

o los g t s s l 1 1 ss s oss l

s 3 s o t t to l o

ss o o ost s s s g s ou

u o s

Quanto a Nuno da Cunha Leite, este acredita que “há

pro�ssionais de saúde com mais apetência para estas

novas tecnologias do que outros”. Contudo, “deverão ser

apoiados por técnicos especializados”. Mas, quer sejam

os clínicos a realizar o exame, quer sejam apoiados por

técnicos, “vão precisar de formação”, conclui.

utu o

Face a um cenário de crise �nanceira e económica

generalizada, Rui Silveira considera que “escrever sobre

o futuro a curto prazo do mercado e do seu compor-

tamento é uma tarefa ‘divinatória’”. Contudo, “não só

a área da saúde privada está em forte reestruturação e

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RADIOGRAFIAS INTRA-ORAIS

u so u st to s

s t t st

José Pedro Figueiredo é presidente da Socieda-de Portuguesa de Estomatologia e Medicina Den-tária (SPEMD) e professor da cadeira de Imagiolo-gia na Faculdade de Medicina da Universidade deCoimbra. À Saúde Oral, explicou que “a radiação Xutilizada em diagnóstico médico não parece exer-cer qualquer tipo de efeitos biológicos deletérios,ao contrário do que acontece com as altas dosesutilizadas em radioterapia ou as que se verificamem explosões ou acidentes nucleares”.

Saúde Oral - Que técnicas de imagem são actu-

almente utilizadas em Medicina Dentária?

Jos gu o o s s t s

g ol g s usu l t ut l s g olog

to lo l

SO - Em que casos são utilizados as técnicas

radiográficas intra e extra-orais ?

J A o o t s t s t o s s

t s t o s so tu o t l

t ss u s g l t

u o s s t su l s st utu s

t s /ou s st utu s t s t

t t s os t s o s t

s t o s u o s t g g s

t s s t s s o s t s

t o s

SO - Quais as contra-indicações destas

técnicas?

J t g olog to lo

l t s su s o t s s s o

lo t s us o so s og s t o s

s o t s g s ut l o o

g ou sso g t s

o ss o l l o h

os sos s u st s u l g

u ou out s s t s g ol g o s o

s u s o

SO - Que perigos a radiação acarreta?

J A o s o o t t

tos ol g os tu l t

l t os o ss s tos l t os st o s

t t t t s os o u

u o g s o su t o A o ut l

g st o o o u l u t o

tos ol g os l t os o o t o o u

o t o s lt s os s ut l s ot

ou s u s los s ou t s

u l s o o st t o o ou s u o

u so o o t o g s s

o os os ss o

t s ss o o t ss o o t

u o ut l s o to o g ol g o u

ol os s os ol g os o o u

s o os o o l

t l l u s o t l o o t o

u g t l g st o st o o o

u s u tos o os o tos sult t s ut

l o o os g st u o s

s t os os s gu t s o

t o ss o l

SO - Que especialidades da Medicina Dentária

se apoiam mais nas tecnologias imagiológicas?

J s u to s s t t s

t o t su t o u so

g olog s o oss l u t

t t u o t h ss

t o s g ol g os s

ut l o o s og s t t

o s ou A s ut l o os ult so s

og s ss t o g olog o s

so g t

SO - Que tipo de tecnologia é mais procurada

por especialidade?

J As og s t o s s o u so u s

t to s s t t s

t s o s o s og s o

s ssu s s o o o o

sso u l u oto olo stu o g st o

t A o l t h t s

u s l t t s s l

gu s t t s s s t tulo lo s

t l og s l o to s

to og s ss st s o o ut o l

tolog u g o l sso g t

os sos s u o t ul o t o o

ul ou og o stu o s gl u

l s s l s o g l o s u o h

t s g ol g s s t

s o s oss l s tu s l s

s s u o u so s s s

g olog o st ust o

SO - Na sua opinião, o que reserva o futuro nes-

ta área da imagiologia?

J utu o g olog o s t

u so ulg o g l o t olog g t l

A olh t g t l t ou o u so to os g

t s tos s o ho tu l g olog

to lo l tu o u ss o ho

s ol to s o uo A g t l o s

g s t o u so so st s t s

o st u o g o oss l o

t o s g s su g s

t A s u os to os g t s o o o

ut l o os s s s o

o t u o u tu s s os

os o ul o

crescimento, como as tecnologias e a formação domi-

nam o plano de investimentos nesta área, esperando-

-se uma tendência de crescimento”.

Marco Fonseca precisa que no segmento dos

panorâmicos digital 3D ou Cone Beam 3D, “a ten-

dência será de crescimento, a crise não afectou este

mercado, mas retraiu. Esta tecnologia é actualmen-

te algo dispendiosa, acessível somente a um grupo

muito restrito. No entanto, estamos a entrar no

mercado de substituição do parque instalado, isto

quer dizer que os utilizadores de equipamentos di-

gitais começam a fazer as suas contas em relação

aos anos dos seus equipamentos e a estudar já a

possibilidade de realizar o upgrade dos antigos para

os novos digitais 3D”.

Quando questionados em relação às últimas

inovações na área, Rui Silveira responde que, “sen-

do o sensor intraoral uma tecnologia comum em

qualquer consultório dentário, assiste-se agora à

“democratização” dos equipamentos de ortopanto-

mogra�a digital. O diagnóstico geral e a elaboração

de um plano de tratamentos na primeira consulta

são hoje fundamentais em qualquer consultório

dentário”. Não obstante, “a ‘revolução’ que está em

marcha é sem dúvida a da tridimensionalidade.

Sistemas como o Cone Beam CT; os panorâmicos

“3in1” que conjugam os três sistemas (panorâmica,

cefalometria e 3D); o CEREC para fabrico protésico

e, mais uma vez realço, os so�wares que processam

estes dados”.

Já Marco Fonseca salienta os “softwares que

combinam imagem, 3D, fotografia e tecnologias

Wi-Fi mais rápidas”.

Quanto ao futuro, “o 3D será o futuro próxi-

mo”, garante Rui Silveira, para quem “a grande

revolução do século XXI poderá estar no aper-

feiçoamento das tecnologias baseadas em ondas

terahertz, e aí sim, acabaríamos com as radiações

nocivas, podendo evoluir para o diagnóstico em

real-time”.

“Equipamentos mais rápidos, maior resolução,

menos radiação, mais 3D, tudo com a finalidade

de proporcionar um diagnóstico cada vez mais

preciso, eficaz e responsável para o bem do pa-

ciente”, termina Marco Fonseca.