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14/12/12 Sobre a Torá Oral « Classe Virtual Noahide 1/10 setemandamentos.wordpress.com/2009/07/12/sobre-a-tora-oral/ RSS Assinar: Feed RSS C lasse Virtual Noahide Grupo de estudos focado na Torá e na Tradição Judaica, para compreensão e propagação das Sete Leis de Noah com uma perspectiva racionalista Sobre a Torá Oral Publicado em 12 de julho de 2009 0 BS"D O Judaísmo se diferencia de todas as outras religiões pelo fato de não se ter originado de uma única pessoa, na declaração de um profeta ou em uma série de dogmas aceitos cegamente como verdade. Todas as outras religiões começaram a partir de um indivíduo que, através de sua pregação, conquistava adeptos e convertidos. Apenas o Judaísmo foi criado por D’us, ao reunir três milhões de pessoas aos pés do Monte Sinai, quando pela primeira e única vez, D’us revelou-Se abertamente. Essa Revelação Divina pública, que se seguiu após o Êxodo do Egito, forjou o vínculo entre D’us e o povo de Israel em todas as gerações. Este vínculo foi estabelecido e registrado na Torá. Portanto, a Torá é o pilar do Judaísmo, e sem a mesma não haveria religião judaica. Apesar de

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RSS Assinar: Feed RSSClasse Virtual NoahideGrupo de estudos focado na Torá e na Tradição Judaica, para compreensão e propagação das SeteLeis de Noah com uma perspectiva racionalista

Sobre a Torá Oral

Publicado em 12 de julho de 2009

0

BS"D

O Judaísmose diferencia de todas as outras religiões pelo fato de não se ter originado deuma única pessoa, na declaração de um profeta ou em uma série de dogmas aceitoscegamente como verdade.

Todas asoutras religiões começaram a partir de um indivíduo que, através de suapregação, conquistava adeptos e convertidos.

Apenas o Judaísmofoi criado por D’us, ao reunir três milhões de pessoas aos pés do Monte Sinai, quandopela primeira e única vez, D’us revelou-Se abertamente.

EssaRevelação Divina pública, que se seguiu após o Êxodo do Egito, forjou o vínculoentre D’us e o povo de Israel em todas as gerações.

Estevínculo foi estabelecido e registrado na Torá. Portanto, a Torá é o pilar do Judaísmo,e sem a mesma não haveria religião judaica.

Apesar de

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o termo Torá abranger todos os fundamentos, leis e ensinamentos do Judaísmo,literalmente refere-se aos 5 livros que nos foram transmitidos por D’us – letrapor letra – a Moshe no Monte Sinai. Os cinco livros de Moshe – Bereshit(Gênesis), Shemot (Êxodo), Vaicrá (Levítico),Bamidbar (Números), e Devarim (Deuteronômio) –compõem o que conhecemos como a Torá Escrita, ou Torah she-Bih’tav.

D’ustambém transmitiu a Moshe a Torá she-Be’alpeh, a Torá Oral, que consistedas interpretações e explicações dos mandamentos da Torá Escrita.

Moshepossuía o mais alto grau de profecia tornando possível D’us ensinar-lhe a ToráOral de forma abrangente e detalhada. Sobre o elevado nível profético de Mosheestá Escrito: "Falava D’us a Moshe face a face, como um homem qualquerfala a seu amigo" (Êxodo 33: 11).

Aomencionar especificamente a transmissão dos ensinamentos elucidativos da Torá,D’us disse: "Boca a boca falo com ele, claramente e não por enigmas"(Números 12:8).

Atransmissão da Torá Oral é claramente revelada na Torá Escrita. Pois estáescrito: "São estes os estatutos, juízos e leis (Torá) que deu oEterno entre Si e os filhos de Israel no Monte Sinai, pela mão de Moshe"(Levítico 26: 46).

Éimportante notar que a palavra Torá está no plural neste versículo, poisse refere tanto à Torá Escrita quanto à Oral (Rashi; Sifra).

Em outraparte da Torá Escrita, D’us diz a Moshe: "Dar-te-ei tábuas de pedra, ea lei e os mandamentos; que escrevi para ensiná-los" (Êxodo 24: 12).

As tábuasde pedra são os Dez Mandamentos, a lei (Torá) refere-se a Torá Escrita (oelemento escrito mencionado no versículo) e os mandamentos (mencionados,

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além das tábuas de pedra e da Torá Escrita) referem-se à Torá Oral.

De fato,a Torá Escrita faz inúmeras alusões à Torá Oral. Por exemplo, está escrito:"Então matarás as tuas vacas e tuas ovelhas…como te ordenei"(Deuteronômio 12:21). D’us não havia ordenado que animais fossem abatidos, Elehavia permitido isso. A “ordem” referida aqui implica nas instruçõessobre o modo de abate ritual; as leis de kashrut de animais; que não sãoexplicados no texto escrito.

De fato,a maioria dos mandamentos não são explicados na Torá Escrita. O exemploclássico é a mitzvá da guarda do Shabat, que é um dos Dez Mandamentos. Não hánenhuma instrução sobre o significado de guardar o Shabat, embora sua violaçãoincorra em pena capital.

Sãomencionados, também, outros mandamentos tais como a colocação de Mezuzot, esobre os Tefilin, o cumprimento das festas judaicas; mas seus pormenores nãosão discutidos na Torá Escrita.

Está bemclaro que todas as instruções são encontradas na Torá Oral.

Mas, porque razão, D’us não teria transmitido a totalidade da Torá por escrito?

O Rabi AriehKaplan comenta em sua obra Guia do Pensamento Judaico, que a Torá Oraltinha o propósito de ser um sistema de transmissão de mestre para o discípulo.Desta forma, o aluno não confiaria em sua própria interpretação de um textoescrito, e buscaria esclarecimento para suas dúvidas com seu mestre. Além deproporcionar real aprendizado, e cultivo de respeito e consideração com os maisvelhos, e mais sábios; o sistema livra o aluno de nutrir dúvidas e assim passaradiante.

Se a totalidade

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da Torá tivesse inicialmente sido escrita, as pessoas iriam interpretá-la comoo desejassem, e isso iria causar importantes desavenças no seio do povo judeu.E já que a Torá Oral não podia ser escrita, o povo dependeria de autoridadescentrais para preservá-la e ensiná-la sem dar margem a ambigüidades.

A Mishná

Antes defalecer, Moshe escreveu 13 rolos da Torá e ensinou a Torá Oral ao profeta IehoshuaBin-Nun. A Torá Oral foi então transmitida por Iehoshua aos anciãos deIsrael, a seguir aos profetas e, por fim, ao Sanhedrin, os Homens da GrandeAssembléia. Esta era a corte suprema de Israel, e tinha a missão de guardar,interpretar e legislar sobre todos os assuntos acerca das leis da Torá.

Durante operíodo do Segundo Templo, o Sanhedrin codificou a Torá Oral. Essa codificaçãotornou-se conhecida como a Mishná. Uma razão para esse título foi o fatode revelar que o propósito da codificação da Lei Oral era o de ser repetida(em hebraico, shaná) continuamente até que fosse memorizada.

Os sábiosque originalmente ensinavam a Mishná eram conhecidos como os Tanaim. AMishná foi posteriormente colocada por escrito pelo Rabi Iehuda ha-Nassi,a quem comumente nos referimos como Rabeinu Há-Kadosh, nossoSanto Rabino. Este erudito reuniu todas as leis, tradições, explicações ecomentários de toda a Torá e a seguir compilou-os na Mishná que hojeconhecemos.

Ele terminouseu trabalho no ano judaico de 3948 (cerca de 188 antes da era comum). Mas porque motivo o Rabi Yehuda ha-Nassi teria rompido com a tradição de não seescrever a Torá Oral ?

Porque,com a destruição do Segundo Templo, a Torá Oral corria o perigo de seresquecida. Diminuía o número de eruditos estudiosos da Torá e os judeus sedispersavam por todo o mundo. O Rabi Yehuda ha-Nassi, portanto, escreveu a Mishnápara que mesmo que os judeus se afastassem de seus mestres, ainda assimpoderiam estudar e seguir a Torá Oral e, assim, preservar o Judaísmo.

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Além daMishná, foram escritos outros volumes interpretativos da Torá Oral pelos alunosdo Rabi Yehuda ha-Nassi. Entre seus discípulos incluíam-se alguns de nossosmais famosos sábios: o Rabi Hiía, Rav, Bar Kapara, Rabi Iochanan e Rabi Hoshia,dentre outros.

Ravredigiu a obra intitulada Sifra e o Sifre, que são comentáriossobre três dos livros da Torá Escrita: Levítico, Números e Deuteronômio.

O Rabi Hiíaescreveu a obra intitulada Tossefta que é uma coleção de Baraitot (sing.Baraita), que elucidam conceitos da Mishná.

O Rabi Hoshiae Bar Kapara escreveram Beraitot (sing. Baraita) para explicar aspalavras da Mishná.

Beraitot são ensinamentostradicionalmente transmitidos, tal qual a própria Mishná, só que não foramcolocados por escrito por Rabeinu Ha-Kadosh na ocasião da compilação da Mishná.Para se distinguir dela então, receberam o título aramaico “Baraita” aoinvés do título hebraico “Mishná”.

Trezentosanos após a destruição do Segundo Templo, o Rabi Iochanan redigiu o Talmud deJerusalém, ou Talmud Ierushalmi. Este Talmud basicamente tratadas leis que se aplicam à Terra de Israel.

Masquando as pessoas falam do Talmud, geralmente estão referindo ao Talmud Babilônico.

Os sábiosda Torá estudavam a Lei Oral para, a seguir, fazer a análise de seu trabalhoatravés de discussões. Após ter sido compilada a Mishná, tais discussões – quese tornaram conhecidas como a Guemará – serviram para esclarecê-la.

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A Guemará foi transmitida oralmente e preservada durante cerca de 300anos após a Mishná ter sido escrita.

Quandosurgiu claramente o perigo de que a própria Guemará fosse esquecida (porcausa das perseguições ao povo judeu, que consistia de assassinatos, prisões eexpulsões de territórios e etc), os dois maiores eruditos da época sobreTorá – Ravina e Rav Ashi – redigiram a Guemará.

Com aajuda de seus discípulos, nas academias de ensino da Babilônia, Ravina e RavAshi coletaram e ordenaram todas as discussões que compunham a Guemará. Estacompilação da Guemará – que incluía o texto da Mishná – tornou-seconhecida como o Talmud Babilônico ou, em hebraico, Talmud Bavli.

O TalmudBavli foi finalmente publicado no ano judaico de 4265 (cerca de 505 da eracomum).

O Talmud;termo que literalmente significa "estudo" ou "aprendizado"é, portanto, composto da Mishná – um livro de Halachá (leijudaica) escrito em hebraico – e da Guemará – o comentário sobre aMishná, que foi escrito em aramaico/hebraico.

Porintermédio do estudo do seu conteúdo, o Talmud Babilônico foi aceito pelo povojudeu como a autoridade máxima e suprema em todas as questões sobre a religiãoe a lei judaica. As leis da Torá só têm vínculo legal se forem baseadas noTalmud.

A autoridade do Talmud

Muitaspessoas fazem uma pergunta aparentemente legítima: se a Torá Oral seoriginou de D’us, por que houve a necessidade de ser a mesma contestada,discutida e esclarecida?

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Essapergunta é só “aparentemente” legítima, pois mesmo a Torá Escrita, precisa seresclarecida para ser compreendida. Mas há várias respostas para o fato da ToráOral ser pouco compreendida, e talvez a principal seja o fato de a Torá Oral terpor objetivo cobrir a infinidade de casos que haveriam de surgir com o decorrerdo tempo.

Éimpossível que qualquer código de lei cubra, explicitamente, qualquer caso ousituação que surja durante os milênios no futuro. D’us deu a Moshe as duastábuas da lei, e um sistema de interpretação do texto da Torá que possibilita aaplicação dessas leis em qualquer cenário possível conforme determinado peloseruditos e juízes da Torá.

Isto estáde acordo com o que está escrito: "Quando algumas coisa te for difícildemais em juízo… virás aos sacerdotes levitas e ao juiz que houver nessesdias, e inquirirás; e te anunciarão a sentença do juízo" (Deuteronômio17: 8-9).

Essesjuízes da Torá eram os membros do tribunal da lei de cada geração, quepreservava e interpretava a Torá Oral, que mais tarde foi codificada como Mishná.

A ToráEscrita também ordena ao povo judeu obedecer ao Sanhedrin em tudo o que dizrespeito às leis da Torá, conforme está escrito: "Segundo mandado dalei que te ensinarem e de acordo com o juízo que te disserem, farás; dasentença que te anunciarem não te desviarás nem para a direita nem para aesquerda" (Deuteronômio 17: 11).

O povojudeu todo aceitou a autoridade do Talmud como sendo a fonte das leis da Toráe, como tal, jamais poderá ser revogado por autoridade alguma.

O Talmudinclui os ensinamentos de nossos sábios que receberam, a Lei Oral das gerações

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que os antecederam, remontando-se até Moshe. Está claro que alguém que rejeiteo Talmud, está desrespeitando a Torá como um todo; a pedra fundamental do Judaísmo.

Sem oTalmud, seria praticamente impossível entender adequadamente e muito menoscumprir os mandamentos da Torá Escrita. E o povo judeu é o povo que cumpre osMandamentos registrados na Escritura, tal qual foram ordenados.

À luz detudo isso, não é de surpreender que aqueles que buscaram, desesperadamente,converter todos os judeus, proibiram o estudo talmúdico. Em 1240, 1264 e 1553 naera comum, a Igreja Católica promulgou decretos que ordenavam a queima dascópias do Talmud.

Durantecertos períodos, as autoridades eclesiásticas confiscavam e "corrigiam"o Talmud, apagando passagens que consideravam ofensivas a seu credo idólatra.Finalmente, em 1592, a Igreja proibiu o estudo do Talmud em qualquer de suasversões ou edições. Este decreto foi promulgado como reconhecimento de que umasociedade que não estude nem siga o Talmud não tem chance real de ser judaica.Ao longo da história, os inimigos de nosso povo tentaram obliterar o Judaísmotentando destruir o Talmud. O povo judeu só conseguiu preservá-lo ao preço deinúmeras vidas, mesmo a de alguns de nossos maiores sábios. Por terempreservado o Talmud, eles salvaram o Judaísmo e mantiveram a Tradição.

A eternidade da Torá

Um dospilares da religião judaica é o fato de a Torá ser eterna e ser a imutávelPalavra de D’us. Na Torá Escrita, D’us proclama a eternidade da Torá e de seusmandamentos: "as coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso D’us,porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, paraque cumpramos todas as palavras desta lei (Torá) (Deuteronômio29: 28).

Vemos,também, que na nossa Bíblia, em meio às palavras finais dirigidas por D’us a um

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profeta, encontrava-se o seguinte: "Lembrai-vos da lei (Torá)de Moshe, Meu servo, a qual lhes prescrevi em Horev, (Sinai) estatutose juízos para todo o Israel." (Malakiah 3: 22).

Nenhumsábio ou profeta, muito menos um auto-proclamado Messias, pode modificarou anular nem a Torá Escrita nem a Oral. Aquele que alega ser profeta de D’uspode até realizar sinais ou milagres, mas se disser que D’us o enviou paraalterar ou revogar a Torá, esta pessoa é um falso profeta.

Na ToráEscrita, D’us nos alerta sobre os falsos profetas que iriam realizar milagres etentar desviar o povo judeu dos mandamentos e das tradições de Sua Torá. Mas,por que motivo D’us permitiria que tais pessoas chegassem a ter o poder derealizar milagres?A isto, D’us responde na Torá Escrita: Este será Seu testepara determinar se somos leais a Ele e à Sua Torá, ou se seremos seduzidospelos milagres daqueles que virão, falando em nome de D’us, para tentar anularos mandamentos. (Deuteronômio 41: 2-5).

O Talmud(Bava Metzia 59b), em uma de suas mais dramáticas passagens, afirma quenem devemos dar ouvidos às vozes Celestiais, mas simplesmente seguir a Torá deacordo com o que prescreve a Lei Oral.

Mesmo seuma voz dos Céus por ventura nos mandasse modificar nossa Torá e seusmandamentos, não a deveríamos obedecer. D’us prometeu que Seu vínculo com opovo judeu – como é ratificado pela Torá e seus mandamentos – é eterno. Na EraMessiânica, a verdade será revelada e o mundo inteiro irá reconhecer que a Toráé o verdadeiro ensinamento Divino à humanidade.

Pois foidito pelos sábios que em determinado momento futuro, todas as nações do mundoalegarão serem judias. E então, o Santo, Bendito seja, dirá que a única naçãoque detém o mistério em suas mãos é o povo judeu. E qual este mistério? A nossaMishná!