Sobre Comportamento e Cognição - ABPMC - Associação Brasileira de Psicologia e...

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Sobre Comportamento e Cognição A história c os avanços, a seleção por conseqüências em ação Volume 11 Organizado por Maria Zilah da Silva Brandão Fátima Cristina de Souza Conte Fernanda Silva Brandão Yara Kuperstcin Ingberman Cynthia Borges de Moura Vera Menezes da Silva Simone Martin Olian Adélia Maria Santos Teixeira • Ana Lúcia Alcântara de Oliveira Ullan • Ana Lucia Cortegoso • Ana Lucla Ivatiuk • Ana Paola Lopes Lubl * Ana Paula Vlezzer • Andróa Machado Vienna • Bernard Rangé • Carlos Augusto de Medeiros • Carlos Eduardo Lopes • Claúdla Balvedl • Cynthla Borges de Moura • Edwlges Ferreira de Mattos Silvares • Fabiane Cristina Cruz • Fernanda S. Brandão • Giovana Veloso Munhoz da Rocha • Glsele Dellnskl • Ivan Gross • João Cláudio Todorov • João dos Santos Carmo * Jocelaine Martins da Silveira • José Antônio Damásio Ablb • Julio Cósar Coelho de Rose • Laércla Abreu Vasconcelos • Lalz H. S. Ferreira • Lfdla Natalia DobríanskyJ Weber • Lincoln da Silva Glmenes • Lucas Ferraz Córdova * Luciana Assi de Lima • Luciana Rizo • Maly Delltti • Maria Cristina Antunes * Maria Éster Rodrigues • Marla Stella Coutinho de Alcântara Gll • Marilza Mestre • Martina Rillo Otero • Maura Alves Nunes Gongora • Olga Mltsue Kubo • Olivia Justen Brandenburg • Patricia Barbeiro de Moraes • Patrícia Cristina Novakl • Paul T. Andronls • Pedro Bordinl Faleiros • Rachel Nunes da Cunha • Rachel Rodrigues Kerbauy • Regina Christina Wlelenska • Renata Grossl * Silvio Paulo Botomó • Solange L. Machado • Sonia B. Meyer • Suely Sales Guimarães • Suzane Schmldlln Lõhr • T. V. Joe Layng • Tatyana Elisan Bonamigo • Thiago P. de A. Sampaio • Wander C. M. P. da Silva • Yara Kupersteln Ingberman • Yuristella Yano ESETec Editor«» Associados 2003

Transcript of Sobre Comportamento e Cognição - ABPMC - Associação Brasileira de Psicologia e...

SobreComportamento

e CogniçãoA história c os avanços, a seleção por conseqüências em ação

Volume 11

Organizado por Maria Zilah da Silva Brandão

Fátima Cristina de Souza Conte

Fernanda Silva Brandão

Yara Kuperstcin Ingberman

Cynthia Borges de Moura

Vera Menezes da Silva

Simone Martin Olian

Adélia Maria Santos Teixeira • Ana Lúcia Alcântara de Oliveira Ullan • Ana Lucia Cortegoso • Ana Lucla

Ivatiuk • Ana Paola Lopes Lubl * Ana Paula Vlezzer • Andróa Machado Vienna • Bernard Rangé • Carlos

Augusto de Medeiros • Carlos Eduardo Lopes • Claúdla Balvedl • Cynthla Borges de Moura • Edwlges

Ferreira de Mattos Silvares • Fabiane Cristina Cruz • Fernanda S. Brandão • Giovana Veloso Munhoz da

Rocha • Glsele Dellnskl • Ivan Gross • João Cláudio Todorov • João dos Santos Carmo * Jocelaine Martins da

Silveira • José Antônio Damásio Ablb • Julio Cósar Coelho de Rose • Laércla Abreu Vasconcelos • Lalz H. S. Ferreira • Lfdla Natalia DobríanskyJ Weber • Lincoln da Silva Glmenes • Lucas Ferraz Córdova * Luciana Assi de Lima • Luciana Rizo • Maly Delltti • Maria Cristina Antunes * Maria Éster Rodrigues • Marla Stella Coutinho

de Alcântara Gll • Marilza Mestre • Martina Rillo Otero • Maura Alves Nunes Gongora • Olga Mltsue Kubo • Olivia Justen Brandenburg • Patricia Barbeiro de Moraes • Patrícia Cristina Novakl • Paul T. Andronls • Pedro

Bordinl Faleiros • Rachel Nunes da Cunha • Rachel Rodrigues Kerbauy • Regina Christina Wlelenska • Renata

Grossl * Silvio Paulo Botomó • Solange L. Machado • Sonia B. Meyer • Suely Sales Guimarães • Suzane

Schmldlln Lõhr • T. V. Joe Layng • Tatyana Elisan Bonamigo • Thiago P. de A. Sampaio • Wander C. M. P. da

Silva • Yara Kupersteln Ingberman • Yuristella Yano

ESETecEditor«» Associados

2003

Copyright desta edição:

ESETec Kditores Associados, Santo André, 2003. Todos os direitos reservados

Brandão, María Zilah, et al.

Sobre Comportamento e Cognição: A história e os avanços, a seleção por conseqüências

em ação. - Org.María Zilah da Siiva Brandão, Fátima Cristina de Souza Conte, Fernanda Silva

Brandão, Vara Kupersteln Ingberman, Cynthla Borges de Moura, Vera Menezes da Silva, Slmone

Martin Ollane 1* ed. Santo Andró, SP; ESETec Editores Associados, 2003. v.11

540 p, 24cm

1. Psicologia do Comportamento e Cognição2, Behaviorismo.1. Anéllse do Comportamento

CDD 155.2

CDU 159.9.019.4

ESETec Editores Associados

Coordenação editorial: Teresa Cristina Cume Grassi-Leonardi

Assistente editorial: Jussara Vince Gomes

Revisão de diagramação: Erika Hongoshi

Solicitação de exemplares: eset(a}uol.eom.br Rua Santo Hilário, 3 6 - Vila Bastos - Santo André - SP

CKP0904ÍV400 Tel. (11)4990-5683

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Seção I

Pesquisadores que

fizeram parte de

nossa história e suas

contribuições à

análise do

comportamento

Capítulo 1

O Legado de Fred S. Keller

João Cláudio Todomv Universidade C ',ifó/ic<i dc Qoiás e L/nlf

Fred S. Keller quase viveu em três séculos. Nasceu em 2 de janeiro de 1899 em Rural Grove, estado de Nova Iorque, EUA, e morreu em 2 de fevereiro de 1996, em Chapei Hill, Carolina do Norte, aos 97 anos. Filho de família pobre da zona rural, Keller cresceu morando pouco tempo em diversas cidades tão pequenas quanto Rural Grove, em Nova Iorque, na Florida e em Vermont “Quando vovô envelheceu, ele simplesmente mudou a natureza de seu trabalho. Ao invés de arar a terra ou trabalhar com a foice, ele alimentava as galinhas, limpava o galinheiro, recolhia os ovos, dava lavagem aos porcos, e fazia outras coisas úteis ao redor da casa e do celeiro" (Keller, 1982, p. 5). "Tive vários empre-gos quando jovem. Fui faxineiro de uma igreja, entreguei mercadorias para Mr. Weinauer e Mr. Harms, e telegramas para Mr. Merker." (Keller, 1982, p. 12).

Em 1915, começou a trabalhar como mensageiro para a Western Union, onde depois aprendeu o ofício de telegrafista. A familiaridade com o Código Morse viria a ser útil em sua carreira acadêmica e produzir um marco histórico para a análise do comportamento: a publicação do artigo inicial, na páginal, do número 1 do volume 1 do Journal ofthe Experimental Analysis ofBehavior, "The phantom plateau". Aos 18 anos alistou-se no exército americano e serviu na arma de artilharia na Carolina do Sul, participando da I Guerra Mundial com o exército de ocupação na França e depois na Alemanha. De volta aos Estados Unidos utiliza-se de um programa de auxílio a soldados veteranos e faz seu curso de graduação no Tufts College, ainda sem interesse especial na psicologia. Só quando lê Psychology from the standpoint ofa behaviorist, de Watson, Keller se motiva e termina o curso com o bacharelado em psicologia, em 1926. O novo interesse o leva a Harvard para o mestrado, concluído em 1927. A carreira docente é iniciada no Tufts College, como instrutor (1929-1931) enquanto faz o doutorado, concluído em Harvard, em 1931.

O período em Harvard viria a marcar sua vida e a influenciar o desenvolvimento do que hoje conhecemos como a análise do comportamento. Não há nada melhor para ilus-

trar o papel exercido por Keller do que a dedicatória, escrita de próprio punho por Skinner na primeira edição de Ciência e Comportamento Humano (Skinner, 1953/1967), que trans-crevo a seguir:

Caro Fred,

So estivéssemos no século 18, eu poderia tor escrito uma dedicatória que seria entendida por qualquer pessoa. Como não ó esso o caso, eu posso apenas falar à deux (a dois). "Para F. S. Keller" significa "Obrigado por muitas coisas" - no fim dos anos 20, pela única brisa de behaviorismo em Harvard - nos anos 30, por nunca faltar com o apoio o por reforços muito necessários (o que o leigo, coitado, podo apenas chamar de fé) - e nos 40, por mostrar como uma ciência do comportamento pode ser ensinada. "Ciência e Comportamento Humano" pôde ser escrito somente porque "Princípios de Psicologia" de Keller & Schoenfeld foi publicado primeiro.

Um brindo aos anos 50 e 60!

Burrhus, fevereiro de 1953

A tradução é minha, com a inclusão da tradução do francês à deux, assim no original. Keller introduziu Skinner ao behaviorismo de Watson e acompanhou sua carreira. Permaneceram amigos por toda a vida. Terminado o doutorado, os amigos se separam. Enquanto Skinner vai para Minnesota, Keller fica em Nova Iorque como professor na Colgate University, em Hamilton, de 1931 a 1938. Relações pessoais e profissionais os mantem em contato e cartas são trocadas com freqüência. É de Keller a primeira manifestação escrita de que se tem noticia sobre a importância da distinção de dois tipos de condicionamento (Julie Vargas, comunicação pessoal). Um ano antes de O Comportamento dos Organismos (Skinner, 1938) Keller publica The Definition of Psychology (Keller, 1937/1974). Em 1938, foi contratado como professor pela Columbia University onde ficou até a aposentadoria em 1964, então como chefe do Departamento de Psicologia.

O trabalho na Columbia University ó interrompido durante a II Guerra Mundial, quando serve no Corpo de Sinaleiros do Exército e se dedica ao aperfeiçoamento do ensino do Código Morse. Sua contribuição é retribuída com um Certificado de Mérito que lhe é entregue pelo Presidente dos Estados Unidos em 1948. Ao longo de sua vida acadêmica Keller dedicou-se a desenvolver melhores métodos de ensino e de formação de pesquisadores, mostrando que tanto o ensino quanto a pesquisa são trabalhos de cooperação e colaboração, que frutificam em ambiente amigável e fraterno. O melhor exemplo disso é o livro Princípios de Psicologia (Keller & Schoenfeld, 1950/1966), o primeiro texto didático para o ensino da análise do comportamento, escrito em linguagem acessivel a alunos de graduação, uma referência histórica. Em 1990, na comemoração do 40“ aniversário da publicação do livro, a convite do Journal ofthe Experimental Analysis of Behavior publiquei um pequeno artigo sobre o K&S no Brasil (Todorov, 1990). É de 1954 outro texto didático de Keller, como único autor, voltado para o ensino da psicologia da aprendizagem (Keller, 1954/1970). A importância de seu trabalho para a análise do comportamento foi novamente reconhecida no número inaugural do Journal of Applied Behavior Analysis. Keller foi escolhido para publicar “Good bye teacher..." no número 1 do

volume 1 da revista, em 1968 (Keller, 1968). Se Skinner desenvolveu os fundamentos da análise do comportamento, Keller foi seu grande propagador. Dentre seus ex-alunos ilus-tres, estão James Dinsmoor (1990), Eliot Hearst (1997) e Murray Sidman (1996), e, cita-dos por Keller (1996 a, p. 7), Charles Catania, David Eckerman, Charles Ferster, Leonard Krasner, Richard Mallot, Kurt Salzinger, John Gilmour Sherman e Thom Verhave.

Ao aposentar-se, em 1964, torna-se Professor Emeritus da Columbia University. Dentre outras honrarias, recebeu o Distinguished Teaching Award, da American Psychological Association (1970), o Honorary Doctorate of Science, da Long Island University (1972), a Distinguished Behavioral Scientist Medal, do Institute for Behavioral Research (1974), o Distinguished Contribution for Application in Psychology Award, da American Psychological Association (1975), e Professor Honoris Causa, da Universidade de Brasilia (1987).

Até o fim dos anos 50, Keller nunca tinha tido qualquer contato com o Brasil, exceto por uma aluna brasileira que freqüentou suas aulas na Columbia em 1954, Myrthes Rodrigues do Prado (Keller, 1987a). Em carta datada de 10 de abril de 1959, Myrthes transmite a Keller o desejo de Paulo Sawaya, Diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, de convidá-lo para uma visita ao Brasil. De uma despretensiosa carta de uma ex-aluna surgiu uma intensa correspondência envolvendo Keller, a Universidade de São Paulo e a Comissão Fulbright no período de muitos meses, resultando na chegada ao Rio de janeiro "no dia depois do carnaval" de 1961. Era uma viagem que tinha tudo para não acontecer. O primeiro contato foi informal, feito por pessoa sem qualquer ligação com a universidade. O contato foi seguido e mantido pelo Diretor da FFCL, sem participação de professores do Curso de Psicologia. Informações sobre salário e bolsa, da USP e da Comissão Fulbright, nunca foram seguras, a incerteza sobre o necessário para cobrir as despesas permaneceu até poucos meses antes da viagem, e só foram resolvidas depois de Keller comunicar sua desistência em carta de 12 de setembro de 1960. A USP insistiu no convite durante todo esse tempo, com a interferência pessoal, entre outros, do geneticista Oswaldo Frota-Pessoa que visitou Keller em Nova Iorque. Em Congonhas estavam esperando Sawaya, o novo diretor da FFCL, Mário Guimarães Ferri, e Carolina Martuscelli Bori, assistente da Professora Catedrática de Psicologia Anita Cabral.

Mais uma vez, com o apoio da área biológica, Keller instalou-se na Cidade Univer-sitária, no Departamento de Fisiologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras: “O meu ensino é no Departamento de Fisiologia da Cidade Universitária: já comecei as aulas lá. ... Tenho um bom espaço para um laboratório, uma sala de aula, e um escritório" (Keller, 1987 a, p. 88). Nesse espaço, ensinando em inglês, Keller começou a formar a primeira geração brasileira de analistas do comportamento: Carolina Martuscelli Bori, Rodolpho Azzi, Maria Amélia Matos, Margarida Windholz, Mario Guidi, dentre outros.

"In 1961 we started out, in a very small way, which is usually a good idea" (Keller, 1997, p. 94). Começando com pouca coisa, em menos de um ano o interesse pela análise do comportamento estava consolidado e as primeiras contribuições brasileiras estavam a caminho; um minidicionário de termos técnicos traduzidos para o português (Azzi, Rocha e Silva, Bori, Fix & Keller, 1963) e um trabalho experimental sobre atraso de reforço (Azzi, Fix, Rocha e Silva & Keller, 1964). "Em 1961, com os recursos de que dispúnhamos, a realização de experimentos somente era possível com um animal por vez, e mesmo assim com o monitoramento contínuo pelo experimentador (Matos, 1996, p. 110). Keller e seus primeiros alunos brasileiros mostraram que era possível produzir dados confiáveis em um

assunto relevante, mesmo com equipamento adaptado: "Foi necessário improvisar. Gaio-las de passarinho transformaram-se em gaiolas viveiros e em caixas experimentais. A barra era um pedaço de arame dobrado de tal forma que uma das extremidades podia ser introduzida na caixa. Ao ser pressionada, esta extremidade deslocava a outra para cima, fazendo-a bater num pedaço de metal preso à parede da caixa. O experimentador, sentado em um banquinho ao lado, mergulhava um bastão na água e dava-o para o rato lamber" (Kerbauy, 1983).

A partir dessa primeira experiência, Keller nunca mais se separou dos brasileiros. Há vários outros relatos de seu impacto no desenvolvimento da análise do comportamento no Brasil, além dos já citados (Bori, 1996; Zanon & Bori, 1996; Guilhardi & Madi, 1996; Pessotti, 1996; Zanon, 1996 a, 1996 b, 1997; Gorayeb, 1996; Kerbauy, 1996). A história, a partir do convite feito por Carolina Bori para que ajudasse na criação do Departamento de Psicologia da Universidade de Brasília, já foi contada diversas vezes, mas os relatos de Keller têm um sabor especial. Sua autobiografia, infelizmente, ainda não foi publicada. Temos disponíveis apenas os artigos publicados, a maioria preparados para conferências, e centrados no Sistema Personalizado de Ensino (Keller, 1972,1974,1975,1996a, 1996b, 1996c, 1997b, 1997c).

Keller sempre foi um ponto de apoio de brasileiros nos Estados Unidos, come-çando com Maria Amélia, Maria Inês e Dora, que sairam do curso de graduação da USP para o doutorado na Columbia University. Ao longo dos anos, deu apoio a vários outros que por lá se aperfeiçoaram, como Antonio Bento Alves de Morais, Deisy das Graças de Souza, Jorge Mendes de Oliveira Castro Neto, Júlio César de Rose, Olavo Galvão e Ra-quel Nunes da Cunha.

Referências

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