Sobrevivência e disseminação de bactérias fitopatogênicas

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Dr. Giovani de Oliveira Arieira SOBREVIVÊNCIA E DISSEMINAÇÃO DE BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS

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Dr. Giovani de Oliveira Arieira

SOBREVIVÊNCIA E DISSEMINAÇÃO DE BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS

Page 2: Sobrevivência e disseminação de bactérias fitopatogênicas

Ciclo de vida de fitobactérias

LATENTE

HIPOBIÓTICA

RESIDENTE

SAPROFÍTICA

PATOGÊNICA

Adaptado de Romeiro, 2005

Page 3: Sobrevivência e disseminação de bactérias fitopatogênicas

Sobrevivência

DESENVOLVIMENTO BACTERIANO

FATORES ADVERSOS

FORMAS DE SOBREVIVÊNCIA

CONDIÇÕES FAVORÁVEIS

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Sobrevivência: mecanismos

Cápsula bacteriana

Produção de endosporos: Bacillus e Clostridium

Latência

Versatilidade bioquímica e fisiológica

Antagonismo microbiano

Abrigo em nichos ecológicos

Hospedeiros alternativos

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Sobrevivência: água X antagonismo

Sobrevivência de Xanthomonas campestris pv. beticola em diferentes tipos de água. Wasnikar et al., 1991.

Tipo de água Natural Esterilizada

Irrigação > 240 dias > 210 dias

Destilada < 30 dias > 240 dias

Torneira < 30 dias > 210 dias

Xanthomonas campestris pv. beticola (http://www.agroatlas.ru)

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Sobrevivência: epifiticamente no filoplano

Fonte: Marcuzzo et al., 2009.

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Sobrevivência: endosporos

A) Formação de endosporos em Bacillus megaterium (http://student.ccbcmd.edu).B) Endosporo de Bacillus sp. (http://www.apsnet.org/)

A B

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Sobrevivência: sementes

EXTERNAMENTE ADERIDA À CAPA

INFECTANDO

INTERNAMENTE

DEBAIXO DA CAPA

ADERIDA AOS PELOS

Adaptado de Romeiro, 2005

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Sobrevivência: populações endofíticas

Colonização endofítica de Erwinia amylovora em flores de maçã “Jonathan" (Malus sp.) durante um período sem chuva em 1996 e 1997 em um pomar de 2.5 ha. O pus bacteriano forneceu inóculo natural. A incidência de flores colonizadas aumentou de cerca de 0 para 100 % em 2 dias. A doença ocorreu 10 dias depois da primeira detecção. Vaneste (2000) apud Janse (2005)

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Sobrevivência: associação com animais

Candidatus liberibacter tem a capacidade de sobreviver associada a Diaphorina citri.

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Sobrevivência: solo e rizosfera

Ciclo de sobrevivência de Streptomyces sp. no solo, colônia típica (http://soils.usda.gov) e sintomas em tubérculos. (http://www.cals.ncsu.edu)

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Disseminação

FASE EPIFÍTICA

RESTOS VEGETAIS

LESÕES ATIVAS

INFECÇÃO

DISSEMINAÇÃO

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Disseminação: insetos

A) Dilobopterus costalimai e Xylella fastidiosa (http://www.cnr.berkeley.edu)B) Brevipalpus phoenicis e Xanthomonas citri subsp. citri (http://cnptia.embrapa.br)C) Trialeuroides vaporariorum e Xanthomonas campestris pv. pelargonii. (http://challenge-services.co.uk)

A

B

C

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Disseminação: sementes e órgãos infectados

A) Ralstonia solanacearum em muda de eucalipto (http://www.fca.unesp.br). B) Leifsoni xyli subsp. xyli em toletes de cana-de-açúcar (http://www.bar.gov.ph).C) Pseudomonas syringae pv. phaseolicola em sementes de feijão (http://www.agroatlas.ru).

A B

C

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Disseminação: chuvas e ventos

Adaptado de Romeiro (2005)

Lesão

Impacto

Planta Doente Planta Sadia

Gotas de chuva

Vento

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Dispersão de Xanthomonas axonopodis pv. malvacearum por irrigação em sistema de pivô. Em 12 de maio a irrigação foi aplicada isoladamente e 10 dias depois as primeiras infecções foram observadas (A). Em 22 de maio todo o campo foi irrigado à partir de cima (B) e em 2 de junho todo o campo abaixo estava infectado (mais de 50% das plantas). Gäumann (1951) apud Janse (2005).

Disseminação: água

(http://www.dpi.qld.gov.au)

(http://www.ces.ncsu.edu)

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Melodogyne hapla e Clavibacter michiganensis subsp. insidiosus. (http://www.eppo.org)

Disseminação: nematoides

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Disseminação: homem

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Distribuição de podridão anelar da batata (Clavibacter michiganensis subsp. sepedonicus) por corte de batata-semente.

Disseminação: homem

(http://www.agroatlas.ru)

Semente

Percentagem de plantas doentes

Semente não-cortada

Semente cortada

A 3 14

B 8 47

Média 5,5 30,5

Fonte: Perralt (1948) apud Janse (2005).

(http://www.bitkisagligi.net)