ANO I | NÚMERO 56 | MARÇO / 2016

COORDENADORA: REGINA CARVALHO | EDIÇÃO DE TEXTO: JOSENILDO TORRES | DIAGRAMAÇÃO: FELIPE ALBUQUERQUE

SOCIABILIZAÇÃO É UM DOS PRINCIPAIS FATORES DA ATIVIDADE FÍSICA NA ESCOLA

Alagoas oferece o teste rápido para o diagnóstico de HIV e triagem da sífilis em 92

dos seus municípios. Para qualificar e ampliar o acesso da população aos exames,

a Sesau capacitou os profissionais de Enfermagem que atuam na Atenção Básica

de Rio Largo. De acordo com a técnica responsável pela Transmissão Vertical de

HIV e sífilis da Sesau, Sheila Cristina dos Anjos, a iniciativa atende a um pedido do

município. “Os profissionais já haviam participado do curso online ofertado pelo

Ministério da Saúde, o Telelab, mas solicitavam uma capacitação prática sobre o

assunto”, explicou Sheila, para que eles se sintam mais seguros quanto à realização

do teste. Dentre as temáticas abordadas pela técnica da Sesau, que ministra a

capacitação, estão a realização e administração do teste rápido, e também o acon-

selhamento. Sheila ressaltou que o município de Rio Largo já possui o teste rápido

implantado no hospital e agora pretende implantar também na Atenção Básica.

A importância de fazer uma atividade física está presente na

vida de todos, mas o hábito de se manter ativo deve ser traba-

lhado já na infância. Esse é um dos eixos do Programa Saúde da

Escola (PSE), que articula a educação e a saúde, de forma per-

manente, para promover a melhoria da qualidade de vida das

crianças e dos adolescentes. O professor de Educação Física da

Escola Estadual Mário Broad, localizada da Jatiúca, Antônio dos

Santos Barros, defende que a prática da atividade física traz

tanto benefícios para o organismo como proporciona a sociali-

zação entre os colegas. Prova disso é que um aluno atleta intera-

ge bem mais, inclusive com alunos de outras turmas, defende

Barros. “A sociabilização é um dos principais fatores da ativida-

de física na escola, porque é uma disciplina em que há uma rela-

ção maior com os colegas, proporcionando uma interação entre

eles, que perdem a vergonha e ficam mais participativos”, escla-

receu o professor de Educação Física.

Os rins são dois órgãos pequenos responsáveis por funções

vitais ao organismo e se caso adoecem, comprometem o bom

funcionamento do corpo. É no HGE que os portadores de

Insuficiência Renal Aguda (IRA) grave em Alagoas encontram o

atendimento necessário de referência. Em um adulto, os rins

podem medir até 13 cm de comprimento, 7,5 cm de largura, 3 cm

de espessura e pesar até 170g; ele tem o formato semelhante a

um grão de feijão. E o não funcionamento desse órgão, segundo

a nefrologista Luciana Sampaio, pode causar sérios prejuízos ao

organismo. “Desequilíbrio hidroeletrolítico e ácido básico, com

retenção de sódio, potássio levando a hipervolemia [sobrecarga

de líquidos], edemas e dispnéia [falta de ar]. Podem acontecer

dormências no corpo, arritmias cardíacas, desequilíbrio no pH

sanguíneo, retenção de substâncias que deveriam ser excreta-

das e ficaram retidas, o que pode causar intoxicação. Entre

outros problemas, o mau funcionamento dos rins podem até

levar o doente ao estado de coma”, alertou a nefrologista.