Sociologia da Educao FsicaProf. Eduardo Aguiar19/03/14 Data de Apresentao do Seminrio

- Sociologia Clssica Auguste Comte Emile Durkheim Max Weber Karl Marx

Trabalho Escrito:1. Compor/trazer uma msica nacional. Colocar a msica (letra) no trabalho e colocar referncia (lbum, banda, autor).2. Terica: Breve introduo sobre o autor; Escolher dois conceitos de dois autores e cit-los (descrio).3. Destacar trecho da msica, mostrar o conceito e explicar. Relacionar a msica ao conceito.4. Totalizar quatro conceitos.5. Referncias (norma ABNT).Site: more referncia pronta na norma do ABNTPrtica: -Tocar a msica/fornecer a msica para a sala.

Bases polticas econmicas sociais da Educao Fsica

Positivismo: Auguste Comte(Justifica as coisas como so) Primeira corrente de pensamento sociolgico. Predomnio da razo, explicaes cientficas substituindo explicaes teolgicas. Baseado nas cincias naturais (fsica, qumica, biologia) -> Fsica SocialOrganicismoConcepo da sociedade como um organismo vivo, composto por vrios rgos que funcionam em harmonia e interdependentemente (modelo mecnico).

Darwinismo SocialCrena de quem as sociedades se transformam e que toda transformao significaria a passagem de um estado inferior para um superior, de um mais simples para um mais complexo. Servia como justificativa para o processo de colonizao em que os colonizados eram vistos como fosseis vivos e os colonizadores eram vistos (por eles mesmos!) como o pice da evoluo da humanidade (sociedade branca, burguesa, industrializada, europeia).-Passagem de um sistema para outro.*Teoria da mariposa (adaptao para sobrevivncia); O que evoluo? realmente progresso?; O tempo passa e temos cada vez menos sade; A cincia veio para explicar o por que das coisas.

Ordem e ProgressoOrdem: So principais reguladores que ajustam os indivduos s condies estabelecidas que garantiam o melhor da sociedade. Regras, leis, costumes, religio, moral.- So como as coisas so coordenadas, organizadas; Movimento esttico.Progresso: Transformaes visando formas mais evoludas e adaptadas de sociedade. Melhorias tecnolgicas. O sistema, etc.- Movimento dinmico;- No pode comprometer a ordem.

mile DurkheimEsforo para emancipar a Sociologia e constitu-la como disciplina cientfica.-Definio do objeto de estudo:Fato Social: Toda maneira de agir suscetvel de exercer sobre o indivduo uma coero exterior e geral.-Caractersticas do Fato Social:1. Coero Social: Fora que os fatos exercem sobre os indivduos conformando-os s regras da sociedade (famlia, religio, idioma, etc). Quando no cumpridas geram sanes (penalidades/situaes ruins).a. Legais (com base na lei, ex: andar pelado na rua);b. Espontneas (piores que as sanes legais, julgamentos de valor que a sociedade impe);2. Exterioridade: Os fatos j existiram antes de voc existir e provavelmente, continuaro a existir aps sua morte. Eles existiro independentemente da sua escolha, vontade, adeso.3. Generalidade: Todo fato geral, ou seja, vale para todos ou para a maioria (50%+1%) da sociedade (natureza coletiva).

Objetividade do Fato Social: O pesquisador deve manter certa distncia e neutralidade, deixar de lato seus valores, seus pontos de vista e encarar os fatos como coisas, isento de qualquer julgamento de valor. No deve se envolver, pois quando se envolve j se torna humano, e no mais cientista. Conscincia Coletiva: Algo cultural e padronizado. Fato social normal (saudvel): Algo rotineiro, estabelecido. Fato social patolgico (doentio): Algo que altera/quebra a ordem, desestrutura a rotina.

A Sociologia Compreensiva de Max Weber O conhecimento fruto da relao da razo com os objetivos do mundo; Importncia em como o conhecimento interiorizado pelos indivduos;O que voc gosta, voc s gosta por causa da sua sociedade/cultura;Mtodo compreensivo Esforo interpretativo do passado e de sua repercusso nas caractersticas das sociedades contemporneas; *S posso entender o hoje se eu olhar para o ontem; Importncia de olhar para o passado e entender o presente; Passado reflexo do presente; Os fatos anteriores justificam os atuais; Conhecer os motivos das outras pessoas; Ao Social (ao na sociedade) Conduta humana dotada de sentido individual, estabelece a conexo entre o motivo da ao, a ao propriamente dita e seus efeitos;Relao Social Condutas humanas em que o sentido da ao compartilhado pelos indivduos, so tendncias gerais que levam os indivduos de determinada sociedade a agirem de determinada maneira.A tarefa do Cientista: Os fatos no so coisas, mas acontecimentos; Conduz-se na busca neutra da verdade e dos acontecimentos (tambm guiado por suas preocupaes/subjetividades); Busca compreender os nexos causais que deem o sentido da ao e da relao social;Tipo Ideal: Trata-se de uma construo abstrata, um constructo terico, um instrumento de anlise, construdo a partir de dois grandes eixos, o temporal e o espacial. A partir da escolha do objeto de estudo (determinada caracterstica social) rene-se as caractersticas, traos comuns, encontrados nas vrias sociedades analisadas e elabora-se um modelo, uma referncia, um parmetro terico que guia e orienta o cientista nas suas observaes, percepes e comparaes de semelhanas e diferenas.No um ideal de sociedade!No existe na realidade, nem deveria existir!

Karl Marx e a Histria da Explorao do Homem Corrente mais revolucionrio do pensamento social; Prope ampla transformao social; O capital Principal Obra; Crtica Social -> Praxis (ao consciente e transformadora) Ex: Manifestaes com ideias firmes, fixas e bem definidas. Quando o povo vai pra rua as coisas realmente mudam = Revoluo.Alienao(separao) Econmica: O capitalismo separou o homem dos meios de produo (matria prima, maquinrios, ferramentas e propriedades) e do fruto do seu trabalho.Atravs da Industrializao, o produtor passa a perder pra concorrncia (fbricas) e obrigado, alienado a ser funcionrio, e no proprietrio de seu negcio.Alienao Poltica: O provo perdeu o princpio de representatividade, o Estado deveria representar o povo, mas acaba por representar os interesses da classe dominante.Classes Sociais: As relaes de produo separam os homens em proprietrios (detentores dos meios produo) e em no-proprietrios (detentores da fora de trabalho), originando assim, as classes sociais.Fora de Trabalho: Entendida como uma mercadoria que pode se vender, comprar, emprestar.Salrio: Quantia em dinheiro paga ao trabalhador, pelo proprietrio, em troca de sua mo de obra e deveria corresponder ao mnimo necessrio para a subsistncia do trabalhador e de sua famlia.- Necessidade real: Fisiolgica, psicolgica.- Necessidade criada: MaterialValor e Lucro:

Mais valia: Valor excedente gerado pelo trabalhador, atravs da explorao, que destinado ao proprietrio e no retorna ao trabalhador.-Absoluta: Aumento da jornada de trabalho.-Relativa: Melhora tecnolgica (maquinrio, ferramentas, processos, etc.)

Bases Polticas, Econmicas e Sociais da Educao Fsica A cincia e a construo do homem novo (Biolgico e Produtivo); Reproduzir a vida sob novas bases (morais, sexuais, higinicas, polticas, etc);

Homem Biolgico centro da nova sociedade; Explicaes cientficas irrefutveis (indiscutveis, inquestionveis). Justificar as desigualdades sociais pela via das desigualdades biolgicas.Tirar o foco do problema do social para o fsico. Desigualdade social em nome do progresso (Diferenas sociais -> teoria das aptides naturais Justificar atravs da fora dos mais pobres, que sempre fizeram atividades fsicas, a comparao aos intelectuais e sedentrios, provando assim que cada um pertencia e merecia a classe social em que estavam); Proletariado/Desempregados -> Dupla ameaa: Organizao da classe trabalhadora; Epidemias; Necessidade de reorganizar a vida da classe operria (veiculao da ideia de que as classes populares vivem mal por vcios, promiscuidade, imoralidade, etc); Engenharia sanitria/assepsia social Educao higinica/disciplina Moralizao hbitos/ordem Nova ordem -> Novo Modus Vivendi- Modo de vida/estilo de vida.Mdico: Grande conselheiro do Estado Tarefas administrativas, preocupaes com as condies de vida; Corrigir, melhorar e manter o corpo social; Sade: responsabilidade individual (forma de tirar o foco das coisas e culpar cada um; justificado atravs da promiscuidade, imoralidade de cada um); Corpo: Visto como mercadoria, controlado pelo e para o capital (locus do investimento da nova sociedade);Medicina Social: Procura demonstrar a verdadeira causa das doenas (realidade opressora social);Nova Sociedade: Degenerao progressiva da raa humana (diminuio de peso/altura, aumento da mortalidade precoce, mortalidade infantil, natimortos(crianas nascendo mortas));Corpos Saudveis: Necessidade do capital;Corpos Doentes: No podiam ser vistos como fruto das relaes econmicas;Interveno Urgente: 1s programas de habitao:Famlia: Mulher/esposa/me Puericultura (dominar medidas mdicas); Cuidar da casa, do marido, das crianas; Transmisso de valores, conhecimentos; Preparadas para a vida familiar; Responsvel pela harmonia familiar A mulher deve ser sustentada pelo homem para ocupar seu santo de destino social. (Comte); Diferentes posies sociais fundamentadas na cincia;Era preciso tirar os homens das ruas, dos bares, do jogo, do vcio...Se o homem continuasse nas ruas, na vida noturna, nos cabars, etc.A culpa da mulher!

*Mtodos de confinamento e engorda - Como fazer render mais porcos, galinhas e crianas. Joo Batista Freire*Panptico e a Metodologia do Traseiro - Rubem Alves (tnis vs frescobol)*A ideologia da sade e a Ed. Fsica Della Fonte e LoureiroA ideologia da sade e a educao fsicaSade como ausncia de doena. + sade mortalidade; Educao fsica vem combater males; Hipocinestesia doena do sculo;Sade como estado de bem estar fsico mental e social. Desenvolvimento urbano -> stress Sedentarismo -> doenas crnioco-degenerativas Ser saudvel ou estar saudvel? *estilo de vidaSade como mercadoria Consumir mercadorias consumir smbolos; Cria-se a necessidade do simbolizado e autoriza-se o consumo da mercadoria sade. Medicalizao Mercadorias Servios/aesStress Psico/neuro/fisiolgico

Depende do agente estressor que pode ser:

Qualquer fator do meio externo; Voc mesmo; Nesse caso vai depender do valor/sentido o qual cada individuo d para as coisas. Como resposta: Lutar ou fugir.Fases do Stress

O corpo no inteligente o suficiente para identificar agentes estressores insignificantes, portanto sempre ter as mesmas reaes psico/neuro/fisiolgicas.

1. Fase de alarme (SAG Sndrome de adaptao geral); o resultado imediato de percepo do stress atravs do sistema nervoso, liberao hormonal e resposta fisiolgica. 2. Fase de resistncia (SAL Sndrome de adaptao local); eleita uma regio do corpo para descarregar o estresse depois que seus sintomas atenuam-se.3. Fase de exausto (SAG)Doenas psicossomticas.Tipos de stressEu/stress e dis/tressEUSTRESS, que a forma positiva de stress, que se manifesta mediante uma forma eufrica de satisfao e felicidade que tambm estressa. o caso das grandes paixes, assinatura de um grande contrato, conquista de uma promoo ou outra situao positiva, mas que tambm podem esgotar euforicamente os envolvidos. Esse sentimento, embora positivo to estressante quanto o seu oponente, o DISTRESS.