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SOCJEDADE EDUCACIONAL TUn)T [ JOey BECKERT SANTOS J I A INFLlJENCIA DA CllIATIVIDADR NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DA DANCA t-l0NuGRAFIA apresent.a.:i03. COiT".') requisi to pareial !-ara obtenca~ do era';.; de ecipec lalizta em educacAo lundamentt\da na 6.rr.e da Sociedetde Educacional Tuiut~. CURITIBA 1995

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SOCJEDADE EDUCACIONAL TUn)T [

JOey BECKERT SANTOS JI

A INFLlJENCIA DA CllIATIVIDADRNO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

DA DANCA

t-l0NuGRAFIA apresent.a.:i03. COiT".')

requisi to pare ial !-ara obtenca~do era';.; de ecipec lalizta emeducacAo lundamentt\da na 6.rr.eda Sociedetde Educacional Tuiut~.

CURITIBA1995

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SOCIEDADE EDUCACTONAL TUTUTI

Joey BECKERT SANTOS

A INFLUENCIA DA CRIATIVIDADENO PROCESSO DE APRIlNDIZAGEM

DA DAN<;!II

PROFESSORA ORIENTIIDORII: HITII MARTA ARTIGIISMESTRE EM EDUCA<;!JlO PELA UNIVEHSIDADF:

FEDERAL DO PARANA.

CURJTIBA1995

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DEDIGATORIADedico este trabalho a todos caue umdia venham a fazer liSD dele. a met.<sulunos, com os quais t.amb~m apr-endoe a minha orientadora professor-aRita Haria Artigas. que 0 torno'upossivel.

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A tecnica da danca e- apenasprimeiro "lance" de uma "escada"que muitbs imaginam que 0 ";?atamar"e~ 0 punta dA Ci1egacia, 8em saber qUE:esse e' apenas 0 l.i.miar de uma"porta" com possibilidades iniinit.as.

Joey Beckert Santos

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SUMARIO

I - I NTRODUCPlO •••••••••••••••••••••••••.•••••••..••••••••.•• 07

A. - 0 CONTEXTO DO PROBLEMA 08A.1 - TEATROS .........................•..........•...... 08A.2 - GRUPOS DE ARTISTAS EM DANt;A .....................•• 09A.3 - TERCEIRO GRAU " 10A.4 - SEGUNDO GRAU - ESCOLA DE DANe AS CLASSICAS ••..••••• 11A.5 - CURSeS LIVRES ...••.••..•.•...•........•........... 12B. - a PROBLEMA ••••••••••••••••••...•••••••••••••.••••• 13C. - A IMPORTANCIA DO PROBLEMA 14

II - REFERENCIAL TEORICO .....................••.•••••••••.•. 15

2.1 - BREVE HISTORIA DO BALLET •............. " ....••..... 162.2 - 0 ROMANTISMO ..............•............••......... 172.3 - A DANt;;A LIVRE DE ISADORA DUNCAN .................•. 182.4 - a BALLET NO BRASIL .•.••.•.................•••••..• 192.5 - AS COMPANHIAS ..•...•................••.••.•••..... 212.6 - a BALLET EM CURITIBA .............•.....•.•.•...... 222.7 - A DANt;A CRIATIVA ••...•...•..•.............••••..•• 24

I I 1- PESQUISA DE CAMPO .............•.••••••...........•..... 26

I V - CONCLUS~O E SUGESTGES .......•................. __ •. . .. 36

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ........•.......•.••...•..•........ 38

ANEXOS .......•.••.............•..•.........•.•.....••..•...•• 40

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CAPITULO II N T ROD U ~ A 0

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A. ) 0 CONTEXTO DO PROBLEMA

Em materia de dan~a classica. Curitiba oferece:

livres~ a nivel de segundo e ter-ceir-o graL\s~ grupos de

dan~a amadores~ companhia profissional e v~rios teatros.

A.l) TEATROS

o Teatro Guaira e' 0 maiar da America Latina~ passui 2.173

(dais mi1 canto e setenta e tres) lLlgares no audi t6r-io maiar- ~

Bento Munhos da Rocha Netto. Apr-esenta mais dais audit6rios:

Salvador de Ferrante e Glauco Flores de Sa' Brito~ 504

(quinhentos e quatro) e 113 (canto e tre2e) lugar-es. Inaugurado

1884 (mil oitocentos e oitenta e quatro) na r-ua Dr-. Muriey com

de Teatro S~O TheodoF"o~ foi rebatizado em 1900 (mil

novecentos) , Teatro Guaira. A demolit;:~o aconteceu 1930

(mil novecentos e tr-inta). A I~econstru!;~o em 1952 (mil nc>vecentos

eineoenta dois), foi ligada obras eomemorativas

c:entenario da ernanc:ipa~~o politiea do Par-ana (1953). A concep~~o

tad a de Rubens Meister. Ap6s a inaugurar;:~o parcial 1954

(mi 1 novecentos c:ineoenta e qLlatro) e a destruir;:~o par

inc:endio inicio dos 70 (setenta), Guaira foi

r-einaugurado 12-12-1974 (1) doze de dezembro de mil

novecentos e setenta e quatro).

Cur-itiba tern ainda a Teatr-o do Sesi, 0 Sese da Esquina~

Teatr-o do Paiol, Teatr-o Univer-sitario de Curitiba,

(1) Fund. Cult. de Curitiba

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Solar do Bargeo duas salas de espet~culo, a Sala L~pis

Sala Scabi, eada com capacidade para 100 (cern) pessoas,

audit6rio Antonio Carlos Kraide no Centro Cultural do Portgeo e

Audit6rio do Centro de Criatividade de Curitiba no Parque S~O

Lourenr;o e 0 Teatro do. Classe.

Ha' ainda a recem inaugurada Opera de Arame.(2)

A.2) GRUPOS DE ARTISTAS EM DANI;A

Dentre os grupos de danr;a amado res destacam-se: a grupo da

Universidade Federal do Paran~, 0 grupo do Sese. e a da FTG-PUC

bom nivel tecnico.

A companhia profissional do Estado, 0 BALLET GUAIRA foi

fLlndada em 1969 (mil novecentos e sessenta e nove). E entre seus

diretores maitres est~o Yara de Cunto, Ceme Jambay. Yur-ek

Shabelewski, Hugo Delavalle, George Houbiers, Anton Garces, Eric

Valda, Carlos Trincheiras e Jair t'loraes.No plano formativ~

companhia possui a Atelier Coreogr~fico e 0 de formar;~o

acelerada para rapazes. E' considerada das melhores mais

bern estruturadas companhias de dan~a do pais.(3)

(2) Fund. Cult. Curitiba(3) Arquivo do C.C. T .G.

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A.3) TERCEIRD GRAU

o Curso Superior de Danca sur-gill em 1984 (mil novec:entos

oitenta e quatro), de conY~nio entre a PUC

GLlaira. o propor-ciona for-rnac;~o de

moder-na

FL\ndao;:~o Teatro

bail.H'inos

Bachar-eladeprofessores de dano;:a classica

Licenciatura ). A dLlrar;:~o do curso e' de 4 (quatr-o) cmos. 0

CLlF'"r-iculo apresenta. as mater-ias: Hist6ria da Dan r;:a, Terminologia

da Danr;:a, Estetica e Hist6ria das Artes, Teenica da Danr;:a,

Anatomia, Elementos de Mt:lsica, Folcler-e, Educar;:~o Fisiea,

Inter-pretao;:~o Teatral, Fisiologia, Cinesiologia, Repertorio da

Dano;:a, Composir;:~o Coreografica, Filosofia, Estudo de Problemas

Brasileiros, NotaO;:~Q Coreografica, Teologia, Psicologia da

Educar;:~o, Didatica, Estrutuf'a e Funcionamento do Ensino de 10

20 graus.

o ultimo trabalho da disc::iplina de Composi~~o Coreegrafic::a e'

coreografia completa, ende tude feito pelos alLlnos,

incluindo ilumina~~o, cenografia e figurines. Tudo isso visa

estimular- criatividade artistica, dando eHper-i{!lncia

cor-eogr-afia, montagem de espetaculo, habilidade lidar

bailarino aprendiz, analise e cr-itica de dan~a (4).

(4) Arquivo da EDC do C.C. T .G.

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A. 4) SEGUNDO GRAU - ESCOLA DE DAN~AS CLASS I CAS

Per-tencente governo do Estado do Parana, Escola de

Dan~as CIAssicas do C.C.T.G. foi rec~m oficializada~ tendo

raizes Curso de Danr;:as Classicas fundado 1957 (mil

novec:entos e cincoenta e sete) par- Tare::::a Padr-on, Aroldo Moraes e

Lorna Kay.

o segundo grau consists nos tres ultimos Bnos da Eseola de

Danr;:as Classieas admite alunos atraves de testes de

posicionamento qLI9 possuam 0 primeiro grau completo.

As disciplinas estudadas s~o: Teenica da Danr;:a~ Danr;:a Moderna

e ENpt""ess~o Corporal, Ter-minoIog!a e Codificar;:~o Evolur;:~o da

Danr;,::a, Musica, Anatomia Aplicada a Danr;,::a, Tearia da Dan r;,::a,

Teenica Teatral, Folclore. Rapertorio e Coreografia.(5)

Em 1983 (mil novec:entos e oitenta e tres), a professora Carla

Reinecke criou 0 projeto pre'-profissional, ate' hoje POI'" ela

dirigido, que consiste um grupo de alunos adiantados que

recebem treinamento a nivel profissional, viajando pelo pais

diversas apresentat;.eies, divulgando dant;.a adquirindo

e>:periencia de palco. Seu repertorio e' amplo termos de

estilo, tendo ballets classicos, modernos, contempor~neos e

classicos. a nivel do grupo e' de altissima qualidade,

comparando-se a grupos profissionais de gabarito.(6)

(5) Arquivo da EDC do C.C.T.G.(6) Arquivo da EDC do C.C.T.G.

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A.5) CURSOS LIVRES

As maior-es e mais bern estruturada.s escolas de Curitiba s~o: 0

Petit Ballet, dirigido por Rita de Cassia Monte Correia,

bailar-ina do Cor-po de Baile da F.T.G. eo Studio 0, dirigido por

Dora de Paula Soares, tambem ex-baiIar-ina do Corpo de Baile da

F.T.G., s~o escolas particulares Que oferecem exelente orienta~~o

a seus alunos e tern brindada Curitiha. com lindos espetaculos.

Patrocinada pele governo do Estado,

Classicas em sells primeiros niveis, funciona

Escala de Dan~as

livre.

Considerada das melhores escolas do pais, admite alunos de

outras escoias, atraves de testes de posicionamento que

colocam nos niveis existentes e testes de aptid~o fisica para

Iniciar;:~D e Preparator-io onde sao avaliadas as condir;e!es fisicas

pa~a ballet cl~ssica crian~as que nLlnca fizer-am ballet. (7)

A caor-dena~~Q da escola fica a ca~go de Debora Tadra. 0 corpo

docente e' muito bam e eita-se de Marlene Tour-inho de

Bri tez Ceci Chaves como as "ped~as angulares" da escala.

Pianeiras da Dan~a no Par-ana farmar-am bailar-inos de rename, que

ap~esentam em pal cos do mundo intei~o.

o funciona com aulas de inicia~~o para erian~as de 8

(oito) de idade, duas vezes par par-tir- do

p~eparator io, aulas s~o diar-ias. Os niveis seguintes s~o,

Basieo I~ Basieo II, Inter-media,"io I e Intermediario II. As

alunas aprovadas com media 7 (sete) aU mais en tram dir-etamente

20 gr-au da escola, as demais prestam

gr-au juntamente com 03.1unos de for-a.

de $ele~~o para 0 20

(7) Ar-quivo da EDC do C.C.T.G.

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A escola inteira se apresenta anualmente, com e:<ce;:~o qp, -:,.;-;

Projeto pre'-profissional, 0 qual ja' foi eitado. As crianl;as~;m .,>\-1-ainda aulas de improvisal!!.g,:o LIma vez por semana, apresentand", u;r; }

!;> \~~ • jtrabalho criado por elas no final do primeiro semestre ~~'

publico.

Apesar da existencia de todD esse munde em torno da dan~a,

teatro, grupos e cursos, constata-se a faita de desenvoltura

parte das alunas de dan~a classica que consegLlem

desenvolver-se tecnicamente, par-em artlsticamente s~o "frias"

sem criatividade em seus movimentos. Devido 'a rigidez da tecnica

cla.ssica, alunas esqLlecem da emoc;:~o que deve sobrepujar

coreografia e chegar aD publico, so' ent~o estar~o fazendo ARTE.

B.) 0 PROBLEMA

Consider-ando-se exposto~ propele-se 0 segLlinte problema:

como suprir a falta de desenvoltura das criancas no curso livre e

desenvolver a cr!atividade e a capacidade artistica do educ:ando,

aumentando sua participa~~o no processo de aprendizagem ? Como

tornar rigidas aulas de dan~a c:lassica mais partic:ipativas

criativas 7

E' preciso "quebrar" a monotonia das aLIlas c:ombater

evas~o de alL1nos~ tornando atividades classe rnais

participativas e interessantes.

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c.) A IMPORTANCIA DO PROBLEMA

As aulas de "ballet" devem proporcionar ao di6cente~ alem de

boa postura, urn aLIta-conhecimento que aumenta com 0 tempo de

aprendizagem. Ao descobrir as "possibilidades" de movimento que

seu corpo possui ~

divertir

aluno passa a sentir prazer e ate'

aulas, encontrando maior equilibria

psicol6gico, possihilitando uma catarse de emo~eles.

a educando deve, com 0 tempo de aprendizagem, "apurar"

estetico cri ticidade com rela4;~o proprio

trabalho, em primeiro plana, e posteriormente ampliar esse

critico a outros trabalhos, valorizando e incorporando, 0 que

born propria format;~o estetica, fisica e psicol6gica.

Se aluno, alem de tudo, puder mostrar capacidade

criativa, descobrindo que e' capaz de produzir algo proprio,

ensino da dant;a tera cLlmprido a seu proposito mais profunda,

criando verdadeiros artistas que se realizar~o plenamente em suas

vidas.

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CAPITULO IIREFERENCIAL TEORICO

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2.1) BREVE HISTORIA DO BALLET

A dan~a e a mais antiga das artes, a ballet, porem, e' das

mais recentes, datando do secu!o XVI. 0 "Ballet Comique de la

Reine, encenado sala Bourbon do Palacio do Louvre~ 15

(quin:::e) de OLltLlbrode 1581 (mil quinhentos e oitenta urn),

constituiu a primeira e mais importante tentativa no sentido de

se erial'" espetaculo coreografico de grande dLlra~'ao."(Anderson~

1982)

Foi Bal thazar de Beauj oyeux, 0

criador dessa obra pioneira a pedidode Catarina de Medicis paracasamento do Duque de JoyeLlse com airma da Rainha Luiza, Marguerite deLorraine. (BoLlrcier 1987).Em 1661 (mil seissentos e sessenta eurn) Luiz XIV fundau a Academia Realde Dan~a, atraindo para seusespetaculos names MoliereCteatro) , Pecourt e Beauchamps(dan~a) e Lully (musica dan~a).I\lessat?poca, as artistas eram semprehomens~ inclusive para os papeisfemininos.(Bourcier 1987 p. 114).

Foi Charles Louis Pierre de BeaLlchamps quem definiu 5

(cinco) posi~~es basicas do ballet classico e saba-se que tambem

compos m(lsica para suas coreografias. Ja' nessa epoca a Opera de

Paris tornou-se 0 centro mundial da dan~a ate 0 final do seculo

XVI I!.

MLlito importante para dan~a foi trabalho inovador de

"Jean Georges Noverrelan~ando as bases doespetaculo teatral nasla Dance •.•1760, cLljasainda atuais ( Aschear,p.46) .

(1727-1809) ,ballet comoLettres SLlrli~e!es sg(o

Dalal , 1985

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2.2) 0 ROMANTISMO

\.Pedra Angular- da mensagem estetica que prevalec:e ate hoje,_ 0

romantismo amadureceu por volta de 1832 (mil oitocentos e trinta

dois) ~ qLlando uma mo~a italiana Marie Taglioni danr;;:ou par-a

plateia da Opera de Paris La Sylphide.

"lesSE! periodo destacou-se tambem a bailarina austriaca Fanny

EIssler qUE! leveL! d.,mr;;:as f01c10r-ico3.5 par-a ballet, como

Tarantela. a Gitana e a Cachucha; mas, foi Carlotta Grisi quem

inspir-ou Theophila de Gautier a eSC1~eVE!r "GISELLE" a obra prima

do romantismo, Jean Coralli foi 0 core6grafo e Adolphe Adam,

composi tor."A pr-imeira apresentar;;:~o de Gisellefoi na Opera de Paris. que na epocaS8 chamava Theatre d~ L' AcademiaRoyale de Musique, em 28 (vinte eoito) de junho de 1841 (miloitocentos e quarenta e urn) ••• ETheophile Gautier, 0 r-esponsavelpelo fenomenal sucesso de CarlottaGr-isi, mor-r-eu com a seu nome

em 1872 (mil oitocentose dois), 0 ana em que nasceu

Ser-ge Diaghilev, a pr-imeir-o nome doballet do SeCLllo XX, qLle tr-ou:<e parao mundo as obr-as de Mar-illS Petipa eMichel Fokine e a beleza dcsmovimentos de uma Pavlova e deNijinsky."( Achcar-, Dalal, 1985 p.48)

Diaghi lev conseguiu r-eunir- companhia, e):presseles

ma:{imas do mundo da ar-te, como Picasso (cenogr-afia), Stravinsky

(musica), Molier-e (teatr-o) e outr-os. Os bales r-ussos de Diaghilev

tor-nar-am vanguar-distas e Nijinsky inicia 0 bale' moder-no

ilL' Apr-es - Midi d'un Faune, usando novos movimentos."

Ap6s a mor-te de Diaghilev, sua companhia se desagr-egou dando

origem a outr-as igLlalmente famosas pelo mundo todo.

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2.3 A DANCA LIVRE DE ISADORA DUNCAN

Americana autodidata, qualquer das regras

academicas, improvisava. Dan~ava so', imitava antigas dan~as

gregas; ondas do mar, a vOo dos passaros. InaLtgurou dan~a

moder-na."Umas das vezes par-ecia que levava

vida fascinante, Dutras,como Que perseguida por urn destinocruel. Ap6s uma liga~~o ~ qual faidada grande publicidade, com 0 atore cen6grafo Gordon Craig, viveudurante algum tempo com ParisSinger, cujo pai fundara a companhiadas maqLlinas de costura. Este idiliofoi interrompido por sinistroacidente que the roubou doisfilhos, quando 0 carro queestavarn S9 despenhou na Apropria Isadora morr-eu nurn acidenteigualmente estranho. Tinha saidopassear com uns amigos nurn carrodescapotavel~ quando as f~anjas dasua echa~pe se enr-ola~am nos raiosde uma das rodas ... Tendo morr-idoinstantaneamente.(1879-1927)."(Anderson, Jack, 1992-Dan~a, p.90)

Isadora inspir-ou grandes core6grafos da dan~a mode~na e do

bale' moder-no.

Na Alemanha S8 destacaram Mary Wigman, Rudolf Von Laban que

criau LIma nota~~o para a dan~a e Kurt Jooss entre outros.

Na Inglater-ra, Marie Ramber-t fundOLl a Ballet Club que ~evelou

grandes artistas e produziu 0 10 t~abalho de Frederick Ashton

que vi ria a 5er um das maiares core6grafos do mundo.

o Royal Ballet se originou de umaescola de ballet fundada par Ninettede Valois em 1926 (mil novecentosvinte e seis) em Londres.Em fever-eiro de 1946 (mil nOv8centos

quarenta e seis) ela passou a"residir" artisticamente na RoyalOpera House-Convent Garden. (Achcar,Dalal, 1985 p. 193)

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Nos Estados Unidos. na decada de trinta foram fundados

School of American Ballet e 0 American Ballet de Kirstein

Balanchine, este ultimo famoso POI'" trabalho inovador,

deixando seguidores William Dollar, John Taras, Todd

Bolander outros. Ruth St. Dennis, Ted Shawn, Martha. Graham,

Doris Humphrey e Jose' Limon s~o homens que fizeram escola e n~o

podem ser esquecidos.

A mais famosa companhia de balletamericana, e', sem dLlvida,American Ballet Theatre, fundadoNova torque em 1939 (mil novecentose trinta e nove), sob a dire~~o deRichard Pleasant e Lucia Chase .•.ACommpanhia dirigida atualmentepOI'" Mikhail Baryshnikov.(Achcar,Dalal, 1985, p.180), consideradomelhor bailarino do mundo.

o Ballet tornow-se LIma arte Llniversal sendo praticado em todo

mundo e passui a cada dia mais admiradores pOI'"ser arte

fantastica que reune em si outras artes, como a musica artes

plasticas.

2.4) 0 BALLET NO BRASIL

o povo brasileiro POSSLli 0 ritmo dan~a no sangue nllto

poderia deixar de contribLlir com grandes para 0 mundo do

ballet.

"Embora muitos italianos e francesesten ham visitado 0 Brasil no s~culoXIX e outros mais tarde, tais comoMassine e Sedova, n~o foi sen~o1927 (mil novecentos vinte esete), que ballet Brasilrealmente teve a seu come~o, com 0convite feito a Maria Olenewa~antiga bailarina de Anna Pavlova,para fundal'"uma escola de dan~a da

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qual sairia um corpo de baile para 0Teatro Municipal do Rio deJaneiro." (Achcoil.r,Dalal1985 p.209).

Devido SegLlndoil.Gerra MLlndial as companhias de "ballets

russes" que excursionavam pela America, viram-se impossibilitad&l.s

de retornarem 'a Europa e tLlrnt?s foram nos presen teando

belos espetaculos e tamb~m com grandes mestres da dan~a que

decidiram ficar no Brasil como Tatiana Leskova, Nina Verchinina e

Yurek Shabelewski que trabalhou dUrante anos no Teatro Guaira

Curitiba e faleceu, ja', bem idoso, recentemente (1994).

"Os principais artistas de Olenewaeram: Maryla Gremo, Madeleine Rosay,Leda Iuqui, CoiI.rlosLeite, Lorna Kay,YL\CO Lindberg, Ita 1ia Azevedo, EdyVasconcelos, Luiza Carbonell,Eduardo Sucena, Elsa Chaiseoutros, todos pioneiros de LImacultura no Brasil."(Achcar, Dalal,1985 p.209).

Vaslav Veltchek que n~o pode esquecido,

Tchecoeslovaco, de Praga, dirigiu 0 ballet e a escola do Teatro

Municipal de S~O Paulo e tambem a do Rio.

"Ficou no MuniCipal so um ano, Jaque em 1944 (mil novecentosquarenta e quatro) iniciara um dostrabalhos mais importantes de dan~aJa feitos neste pais, a ConjuntoCoreografico Brasileiro, queduraria ate 1950 (mil novecentoscincoenta). Esse grLlpoUni~o das Operari.as de JesLls,orfan.ato no bairro de Botafogo, noRiO, que incluia dan~a teatroentre ensinamentosinternos. MLlitoil.scrianr;:asfamiliares ajLldavam aquelapas6avam freqLlentar oscursos, Beatriz Costa,chegou .a integrar 0 New York

cuJosobraseLlSque

City

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Ballet, e Marcia Haydee hoje umadas maiores estrelas da dan~ainternacional e diretora do Balletde Sttutgart." (Faro, 1988 p. 31).

2.5) AS COMPANHIAS

Alem das companhias dos Teatros MLtnicipais do Rio S~o

Paulo, outros grupos foram formados, par exemplo,

"•.. 0 Ballet da Juventude, formadoem 1947 (mil novecentos e quarenta esete) par Schwezoff e Carlos Leite;Ballet Society, fundado em 1948 (milnovecentos quarenta oito) edirigido por Leskova; ConjuntoCoreografico Brasileiro, fundado1947 (mil novecentos e quarenta esete) por Veltchek com crian~as daUni~o das Operarias de Jesus; Balletdo Rio de Janeiro, criado por DalalAchcar em 1956 (mil novecentoscincoenta e seis), tendo semprefamosos artistas convidados comoOaphine Dale e Nicolai Polajenko naestreia e mais tarde Margot Fonteyne Michel Somes, na grande temporadade 1960 (mil novecentos e sessenta);Companhia Nacional de Ballet,fund ada em 1966 (mil novecentos esessenta seis), por MuriloMiranda, mexicana GloriaContreras e a americana ArthurMitchell como core6grafos; CompanhiaBrasileira de Ballet, fundada em1967 (mil novecentos e sessenta esete), apresentanda diversastempor-adas, tendo Mi tchelldiretor artistico." (Achcar, 1985p.211) .

Algumas dessas companhias ng(o mais existem, deixaram

"semen tes" . N~o pode esqLlecer-a forma~~o do Ballet do IV

Centenario, financiada par empresarios de descend@ncia italiana

em S~o PaLllo~ que iria comemorar 0 IV Centenario da cidade. Aurel

Milloss foi contratado para dirigir- a companhia que por- motivos

politicos acabou se desin tegrando.

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o Brasil passui grupos profissianais de vanguard a canhecida5

internacionalmente como a grupo Corpo,de Minas e a Ballet Stagium

de S~o Paulo. No Grupa Corpo destaca-se core6grafo Rodrigo

Pederneiras Ballet Stagium brilha diretores

bailarinos Marika Gidali e Decio Otero.

2.6) 0 BALLET EM CURITIBA

Quem introdLlziu ballet no Parana foi pol ones Thadeu

Morozowicz."Ele iniciou seLlS estudos de ballet

1907 (mil novecentos e sete), aDs7 (sete) anos de idade, como alunada Escola Oficial de Ballet da Operade Varsovia, sua cidade natal. Seteanos mais tarde, aprimorou essesestudos famosas escolas deMoscou Kiew, e ai' completoucurso sLlperior de CareografiaEscola Dramatica.

Ap6s terminar a 1a Gerra Mundial,participoLl da Tournee" internacionalpela Europa, Asia e Africa. Em 1923(mil novecentos e vinte tres),realiza nova "Tournee" cam a grandeCompanhia de Operas do Scala deMil~o ate Rio de Janeiro,Montevideo Buenos Aires.Desligando-se da companhia.Juntamente com a Prima Ballerina daOpera de Varsovia, realizaespetaculos em Porta Alegre, S~OPaulo e Curitiba. Estranha atrac;:~o,Curi tiba se Ihe pareeia comamada Varsavia: clima frio,limpeza, as costumes e Morozowiczfoi ficando cada vez rnais ligadoesta cidade, que tambem lembravasua amada e romantiea Varsovia."(Brite::, 1982, p.8)

Morazowicz, trabalho pioneiro. teve a ajuda ineansavel

da professora Nina Brunziene Biega, Lituana, refLigiada da 2a

Gerra. MLindial.

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Paran6-. hoje ?rofessora dt':: hist6,·ia oa dat ..;:a

.:::ua p~incit:a_ bai ~rina foj '1ar-::..!'lle -'GurinhQ, e.:-~poente max

-:-'.i\. .

Nbo pode dei;·:ar de citar outro:'J nomes q:ue contriDuit'am

moderna Arl Ido l"iorais. ?eI'eza Padron. L1Jrna Kaye Ceme ,JamboY,

primairo rna." "',1'e" dl) CorlJo de Ba.L.Le 00 TE"a"'ro Gl..<aira.

Ap6S ::eme ;; aiaLay . ....•i;at".ro

Schabei.ew:..:;ki.

Pc one<::i ie Varsov· iJ. ~~C'r a:x: :e;.-;3:"' •.·ursoi..~ c. e.:3cola da o:t;.-er·a daque".acidacie e est..udaria ainda comBranislava Nij inska ... Entre 183::';-..:108 .19:-:\9-44. Schabelew3ki iancaci03. r.omas bale3 russos de De Ea~i_. I.'£rande atraQAc fisica, fcr;amusc"..llar e "(.~cnica oriltan"". Ara ~mint.0rpreT,e ideal de pal=,elB ~omo (J

Escravo [our'ado de .:;cheherazaae, e:1oiir-.eirc. de Tricol'nio, 7i:iuno '; )'7'o..le·rrE:-irc. dbS ;)an.;a.~Po "oviziana.:J . (Faro, 1988 . 4~;i)

Fa .eeida ,m 1994 (mi.!.. novecento3 noventa e '·:lllat.::.'O),

riou r;.::'l.rA. 0 Go.'pc. de Ba.1e dQ :'eat.rc GU!=J.ira ,")bras

como "Lu:;:;" com muaica de Bach, "Pa .;':0es Rebeldes' (Buch)

'XOSaicos (t· ;::\1.'.03 Nobre).

Bcd l~ dL GuairC:!., art:.sta internaciona.i. montou obras como Jeu;.;

Erik We.do foi 0 proximo maitre <.iue veiu acompunhaao :i.e

esposa. a e;·:I.;..ent.E: bailar iIW E: iana Camin<:tda. epcc;d em .;.ue a

carreira ae e::;"('Y'elat.o da dan<;:a.

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o maitre seguinte foi 0 portuguss Carlos Trincheiras qLle

eriaL! inumeros bales entre os quais destacam-se "0 Trona"

Bartok) e 0 grande Circe Mistico.

PermaneceLl aqui ate sua marte em 1994 (mil navecentos

noventa e quatro).

Atualmente quem dirige a companhia Ballet Guaira e' seu

primeiro bailarino Jair- Morais, que aqui iniciou seus estudos.

2.7) A DANI;A CRIATIVA

Ap6s esse "passeio" pela hist6ria da dan~a e' preciso citar a

DAN~A CRIATIVA que visa desenvolver cada aluno, bailarino,

professor e core6grafo suas possibidades~ abrindo c:aminho para

descobertas notaveis nesse "campo".

Par-a Maria Fux, corebgrafa bailarina e~ sabretudo~

educadora,

"Tecnica e' uma forma de e:<pressar avida e deve evoluir sem cessar,escapando a repetica~ao; quer dizer-,

tecnica deve evoluirper-manentemente e deve ba.sear--ser-econhecimento de que tenhasentida par-a e:<pr-essar-a que alguE!mtern dentro. A tecnica deveflexivel e nunca deve ter urn fimsi mesma; como repeti~~o significatecnica~ esta. deve realizar-se acada dia. com urn sentido diferente;como nada se detem na. vida do homem,nada deve parar e assim tampoucotecnica. atraves do cor-po deveestatica ... A dan~a n~o deve ser-privilegio daqueles que 5e dizemdotados~ ela deve ser- ministr-ada naeduca~~o comum como uma materia devalor estetico~ de peso formative,fisico e espir-itual. Com umacapacidade e possibilidade de bus cara cria~~o de cada urn de acerdo cern adesenvolvimento que tenha frentesi mesmo e fr-ente ao espa~o ...

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1~Dan(..:Rl', e:·n:ao, na,) e adorno Uaeduc&~ao !;1i3.;C; lAm meio ];':'3.r:~lelo a

Qutras ol3,::iplinu3 que ::O!:llarr., er:.conjunt.o, I'.l eciucaCa0 -to ::.or.;em.In'tegran<io-.:;. na3 esco2.as cie en5inocomum, como malS urn.:;. :nateriafo:t:'mativa. reencon't.ra-ciamos urn novohomem CL'm menOB meOGS c COl:1

per';..:ey.,cc.,c 3eu carpa :,:omo lI:ei,)e;·;pressivo em ralaca.) com a 1?1'CP1'i.J.vida.' (Fux. 1933 1-'. 38-40)

Fu:.: fa:: vel' qUF.: alanca criat ',/0..

imp,~rt.a:lte para todos, nEto S0nli'l1r.e pora quem t::.-aualha .:oom dan'.~a .

...;bpa::: .:e:

f>:'oduzir.

. I~ educac,'j;) para a danca, e com elaa impr'ov ';'sar.:ao, nau devern 3er d~form;-,. algllma. somentE: urn a3st;.ntoe,~peciiiC'). !f.a3 semprE: ',m: for::1adcL'de ~·erson"ll:..Jade c,onse·}Uenl ..ement.e,F.:1a na8 e' $0' at.ributo :.i.econheciment.o especifico-i:>r<:'-tgmaticQ,mas t.a:nb02m do ce.mpo .:-moc ional,c~)municat. iv tar, t, yuan"'(.o u:nC=.31)1icir~a9b.,) pcd\ ser i''"'ita nes e.;:1mhitiJ. pOl' meio do mOVlmen.:o.( iiaselbach. 1988 p. 8)

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CAPIl'UW IIIPESQUISA DE CAMPO

"6

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Voce ja cur sou dan~ a em outl"O lUeal<

~n~"re 10 (dezoit0; ai~~na;" ::11 "i::l.d~ f',st.udou "m )ut;ras I::dCO" a~ _

SIM NAO

~7~~ Otim,)17'. 30m

11. BOll

Idlill11% 22% 17% 22% 21'% ?2%

21

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III _.50% 23% 7% 7% 7% 6%

7'~ RUla81.e nU3i,-a:

7~;" au.ia;:.;je ',,,ideo e

~'." aul'Ol.s <,.. ,8 df.o· "ldoa.

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4= Voce acha que a dancb. clct;o;sica de3envolve apenas uma boapostura, ou ha' algo mais'? Se houver e""ppcifique:

Todas (H)O%) responder-am que a danca c~1':l2.sica desenvolvealgo mai3.

28~:~ responderam que a danQa de.::::,envo1ve tambemmotora e a sen..3ibilidade:

17% diBseram gue ciesenvolve tambem a music;~lidade

11;., disserwn qUE.' desenvolve uma ooa ic,rrnac:a;) 1-'l'ofizsional !=-

5% a cria~ividad~,

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5= -"me V( C( Sf .:.,,:en;:.e nas aulas de .improvi3c.U;b.o~'

44~" ;3e sen~em encabuladas:

gO:-:t..3m;

:7?,~ e,ostam t? ,Uz;em que :.Ies~nvolvr:.J. ri,·,tivicitl.de;

11% sentem-3e hem:

3:

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24Para proIeSSOrGs de da~1c:a dc:~mesma <35001a foram fei tas

seguin1:es perguntas:

1=> Cite alguns dos objetivos que voce procura ating~.r em suasaulas de c.anca:

100~:, responderam queaperieic:oar' a danea em

,3.tingir' a perfeicB.o teonica

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.:'om0 ut:'senvolvae eu,a":

:ap8cidade arT,is'Cic~;, do educand.: em 3031.•.

33.33% 33.33% 33.33%

3~:'i. 83;-., t)"ll ~CR!rleen'tindo:

:33 .. ~3;., t·!., ;;'.:01':' icn.::tm uo aluno a e;':l=-erHlell t.ac6.() 11carac-t~rist..cas de mm;imenr,8ca.).

J.~versa.:::

3:

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3=; Como usar a criatividade do educando dentro dus al..l1us dedanca ,-::l<Cissica?

S7~Gr'esponderDIn que dancio aulas de imp!'ovi::;acao:

33~ can(lo r'it,moB para 03 alUllOS de:<::envolverem movime::1t.o3.

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No. sua opiniEio, ;:::J.ual ?ar:.icipaGao do.clesenvolvimento 60. crio.n,;~a e do aciolescente?

67% citaram 0 desenvolvimen:.o do. auto-(Usciplina:

fiBico Eo 0 in~electo.

34

danQa

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5=.: 0 que e- especificamente desenvolvido no aluno atraves dasaulas de improvisar;~o?

100~;>responder-am que e :::1 criatividade.

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CAPITULO IVCONCLUSIIO E SUGl!:STOES

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lC

I~Ft dar.ca. tudo e' constrt:.t. ~fcni c

repetit va cia ball(~t c:hi:3Sicc lE-vQ () ,o,.lu:1o a conilecer melho!' 8E'",

corpo e aua3 possibiliciaues, inciu;-;indo-o a. eriar.

Para alun03 je nivel inT,ermediar criar-36 fl gru!=1

ceno:;.ri)e:·:periment,al. ideia e' prov~aenc, ar' gue ;:.ecnico8

ceEm BL.':as c,e cer.ograria. ilwninac·"\o , FJ.gur-ir..). en.lim ae LId,

gue nece:,:;sFl.rio a um::.spetitcu 10. cl.~em J.'J, danr.~a, j:-·Bra que 03

alunoa poss,;;;.m mon',ar st::u ?rl~~i-'rio E;:,;pe,:-·aJ'U.lO conhe-ciment.ctl!·cnico E: cri,",t.ividade.

Para a.unos .nici.:m'tes ~m danQa.., CJ. ideia e erlar t'equen,~;.;

pecas apr ser.taaas oimestra:mente ::,os ?ais

feito corn a p&rticiPBGaO dos a1ui1os em ;;;a1o.de aula. A3 melhore~c()re )grttIias poaer'ae ate' 56:':-- apre6i-·nt.auc: .•-; em c If§~i0::', par.:..\ues da

cioade e pequeno3 <:.eatr'os, .?Qra incer..tivar 0 gosto pe';"&. ;anc;a.

Com ) tempe. ,s timidos veneer·ao a "im.i.d( z e m()st:""-';I.rao Delos

trabaE10::'. e t.Oci03 a, ·rena.: nolo

lossibL ..idacies fiGiC'as e ~riatival;:O ..

.37

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REFERENCIAS BIBLlOGHAFlCAS

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3. BOURCIER. PAUL H_~.st6ria da Dan.;-a ,10 OcicienteEd. Martins Font.es Sbo Paulo 1:~8'7

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Curit.i[.)CJ.

5. FARO. ANTON:::O J()~E. A dan96 EO BrrL5il e seu3 .::on.:;t.;r·.•.-'~.ores.:'ole9C1o DocumE;!I1to.3. imprensa nac Lmal. Rio de J anei r ~:::t68

6. FUX, MARIA. Dan9'~i" expe1'iencia dE! vida.Summus Editor'ial ltd,s ShO f'.;tulo 1983

7. !-iA5ELBAC:-:. BARBARA. Danca, -"'rI~p1'ovisa9aG e mc.vimu"!t.o,e;':1-'1'e3saO O1'pora.... na Educa~:ao Fisica Rio de ."'aneil~oAc Livro Tecn ieo 1988

8. MALANGA, ELI ANA . Comunicac-CJ.o e balebaa Paulo, Edima 1985

.;J. ARQUIVO DO CE!Y!'RI_' ':ULTURAL TEATRC Gl:AIRA.

10. F1)NDACAO CULT:JRAL DE Cl;R~-TIBA.

38

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ANJi:XOS

4(:

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nntrevista com 0 ?poiessor Defel'son da mater'i,::, Il1PROVI.3AYA~)K3COLA DE DANC'iiS CLASSI'':;A3 DA FTG:

1] 0 que e especificamente de3envc,lvido no aluno em auia6 deimprovisa~~o:

R. Gb,jetiva-se a criFiti .•..-iciade cia crian~a. t.rabalhando-se c:...-mformeiai:-:a eta:cia. Visa-se tamhem urn mellior de3E:nvolvimen~o mOGor epsico16gico da crianca. A imp:covisac:a,) ousca fuglr" t.hmoem datecnica muito rigida da dan:'Et classica.

2] Cite alguns dos obje"t-iv03 gUG \lOC8 pr'ocura arlnglr' maisdiretamente em suas aula.s de imprc,vi$at..~a(J:

R. j, ProI-orcionar a e;.:perimenta~a) de .:l..v,::Tsas curactel'ist:.icas :1emovimentac&o;

" Conheciment.o de espaco, ni.;ei3 e formas:1 Conheciment.o €: utiJ.izacao das par'r.es do corpo .•j. Experiencias sensitivas e tl'ansformacao dl".;:33a5 expF';:l'iencib..3

em mOVl.ment:.os.I' Aumentar 0 l~epertorio de movlmentos ct.) a1uno.* i"nici,3r conhecimento da tecnica d("~compos;;'cao coreogl'afh:a.

3J Na .3"cla opinic1.o, qual 6.. parth:::ipaQao-lesenvolvimento do. cr'iaw;:&. e do adoleacente'.

eta danca

H" A part:.ir do momenta que elti :3eja uma danyo criativa e qUE.'propol'ciona aumento do vocaoulari;) Jo movimento do alur.o, Apart.e tecnic;a de8envol".,,'e 0. aur.o-disciplina_

4} Voce acha que as escola.3 de 10 e 20 grau;3 deveriam ter aul.3.sde improvi3a •.;:,';io?

R. Sim para mant:.er 0 de3en olvimento criativo cia cr-iance.. nesseperiodo em que a cr'iant:,a passa a ter mrla educacao di3ci~linarmals risida.

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Ent:r!:v .S" 'a o:n ;,t proiesaora de fee ni,~a da Danca Cla3;3ic::.\ da

lj Ci~,e. aig1.ms dos obj"'t:.ivos que ·....I)~.~ procura at.in;<ir nao:; aulasde cianca C b.ssic~:

R. A perfei.;:an t.e·~nica e a cianc;a em s:,. Hii objE:l:l.V0S (".p.p~(~fi,~oocie cada aula. mas .3, principa e.:1 perfeictio I,ecnica.

2] Com,) Of3envr-::"V""r m.;is 6. capacidadp. arti3t~ -:0. )(1 educ.3.r·10CI. cie auia'

R. A arte no t,"ducaw;io e muito Jifl(.;jl. Cada ,~lelnent:.o dc. ~rt;p,:Jre,~uer umB. es~.rat.es:;'a diisl:entu. Pal'a algun3 e !;·rE:ciso bU_5caro lado do. v.-ddade F-ara qu~ e;.:ternem milis 0 qUt~ eo ."0 sent indo . E:preciso trahan.ar com a mente, tirando de- eu intel'iOl:' do educandoe ten'Lo.r po.':;':.3ar para 0 publico a,q-..;ilo qUf; a d".,r;'C<i E'xig,~ dele. i··orexemplo, se a danl;o. e alegre ou tri 3"(,,,,,'.E dii ':01: j?O .q1..;f-- amai,)ria roboti::;.;:I.da. r:" ma5.:;. f"t~:il ];J..';l..lldo ~omeca desd..: (;,-de,com tenra hiade, f-'ois qU-2J.nci0 grandes ja l\i.,.is c:ific i .

Teri& que ho.VEil' 11m t.l·F.tb'-:'llhu de Inboi:'a"lirin. 1=-0.1'':11&.10d F-artet.ecni·~c..

:3J Com( U3ar a c:~ia~iv)dar.ie, do e.Jucund, 'k'neru da.:. au18.3ll. ci.;:;'ll~aC16SS:l -:8';

R. E - a~ ";'-"leen-:r~ll;l a3 o.u1.3.3 de inn:.rqv:' 3a9·~, onde vOC':e: deveindu::;ir Co c1"ial1,:o. .:. muvimentos maLd li'Jr~3 (; ~ue deae:1VOLVam acrio.tividade.

Na sue. opin ..ao, qualdo. -r ian.;;-3. e do

pfJ.::"tici!>a-;:aoa~iocf.;ce:.te':

danQadesenvo l v im&DT.o

R. E" e;,:cejen~.e para a cJ~ian a e r:: cU:O:.t23(ent,o,. pot-que t:;2',en-.:( 've"isi, (I .~ 0 intelect.o ~ cr a cc·ndi>:.ies !=·ara melhc \~ ApreClar .5.

art-,e L.) ft:tu!"'o.

5' C' qUE.:: eSj)eciflCamen f.; jesEnvo,vido :1C,a.i.un.aulas improvisaf;ao';"'

R. ,"'us·amen'~e. tenta-se dRSE.-nVO'ver a cri::t"',ividade do aluno.