Sócrates contra a retórica sofística

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470-399 A.C. ÁGORA «Só sei que nada sei.» Sócrates

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Sócrates contra a retórica sofística

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470-399

A.C . ÁGORA

«Só se i que nada se i .»

Sócrates

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NOETA

Página 2 Página 2 ÁGORA

Usa um método in-

terrogativo que

contém dois mo-

mentos: a ironia e a

maiêutica.

Afirmava nada sa-

ber e dizia que to-

dos os homens já

possuíam o verda-

deiro conhecimento

dentro de si.

Sócrates filósofo grego,

natural de Atenas;

Mestre de Platão;

Condenado à morte.

Alguns dados biográficos

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ÁGORA Página 3

Maiêutica

Arte de sugerir;

Fase construtiva;

Conhecimento de si mesmo;

Extrai o verdadeiro saber.

Ironia

Arte de interrogar;

Fase des-construtiva;

Libertar-se do falso saber;

Reconhecimento da sua ig-

norância.

Método socrático

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NOETA

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«Só sei que nada sei».

«Conhece-te a ti mesmo».

(cont.)

Máximas Socráticas

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NOETA

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.

A virtude ou excelência (arete) é conhecimento.

A verdade reside em cada um dos homens.

Cada homem tem de procurar a verdade em si mesmo e por si mesmo.

Sócrates conduz o interlocu-tor a um conhecimento ge-nuíno da realidade em ques-tão.

Arete (virtude)

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Acusado de impiedade e de desviar os jovens dos bons caminhos.

As acusações foram apre-sentadas a um tribunal cons-tituído por 501 cidadãos ate-nienses e Sócrates foi consi-derado culpado pela maioria.

Sócrates tinha a opção de ir para o exílio (e, portanto, desistir da sua vocação filo-sófica) ou ser condenado à morte.

Sócrates escolheu a morte.

Após ficar preso 30 dias, Sócrates ingeriu o veneno, a cicuta.

Morreu aos 71 anos de ida-de.

ÁGORA

A morte

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Página 7 ÁGORA

de Sócrates, pois

este tinha-o criti-

cado publicamen-

te por não querer

a educação do fi-

lho.

Para Platão - o

mais conhecido

discípulo de Só-

crates -, o filósofo

recebeu a conde-

nação não por ra-

zões religiosas,

mas por questões

evidentemente

políticas. De fac-

to, Sócrates mos-

trou, mediante

palavras e atos, a

sua obstinada re-

pulsa aos gover-

nos democráti-

Sócrates, um dos

maiores pensado-

res gregos, foi

acusado de cor-

romper a juventu-

de com a sua filo-

sofia e de intro-

duzir novas enti-

dades divinas, ne-

gando os deuses

da pátria.

Contudo, estas

acusações enco-

briam profundos

ressentimentos

dos poderosos da

época em relação

ao filósofo. Ânito,

por exemplo, o

mais importante

dos acusadores,

desejava vingar-se

cos.

O castigo pedido

para o filósofo

foi a pena de

morte, contudo,

acredita-se que,

Texto de apoio

na verdade, o

propósito dos

acusadores não

era executá-lo,

mas persuadi-lo a

abandonar Ate-

nas antes que o

processo tivesse

seguimento.

Parece que a exe-

cução foi uma

opção do próprio

filósofo, visto

que evitá-la atra-

vés de conces-

sões pareceria re-

conhecer a sua

culpa.

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«Conhece-te a ti

mesmo.»