Sofrimento e Resultado na Empresa Familiar - direitosp.fgv.br · O crescimento orgânico da Empresa...

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Sofrimento e Resultado na Empresa Familiar

Héctor Rafael Lisondo

Valéria Lisondo

2

VERDADE

3

“ Amor sem verdade é ilusão. Verdade

sem amor é crueldade ” W. Bion

4

FRUSTRAÇÃO SOFRIMENTO

5

A Verdade

A Qualidade do Sofrimento

A Mudança Catastrófica

Tópicos

1. Approach

2. Perspectiva Técnica : Resultados

3. Perspectiva Humana: Sofrimento

4. Cases

1. Approach

8

Bi focal

Customizado

Aprendizado de todos a

partir da experiência.

“Dar-se conta”

O Approach

O crescimento orgânico da Empresa Familiar: Modelo do Risco Estrutural

(GIMENO; BAULENAS & COMA — CROS, 2010)

complexidade

da família

complexidade

do negócioqualidade

de estrutura

RISCO

ESTRUTURAL

( + ) −

=

9

O Desenvolvimento de Estrutura: um processo delicado e singular

complexidade

da família

complexidade

do negócioqualidade

de estrutura

RISCO

ESTRUTURAL

( + ) −

= SUCESSÃO

COMUNICAÇÃO

DIFERENCIAÇÃO FAMÍLIA E GESTÃO

SISTEMAS DE GESTÃO

INSTITUIÇÕES EFICAZES

10

Interpretação dialética do Saber Profundo

TEORIA DO

CONHECIMENTO

VARIABILIDADESISTEMAS

PSICOLOGIA

W. Edwards

Deming

capacidade

positiva

W. Bion

capacidade

negativa

capacidade

positiva

capacidade

negativa

11

..."a intuição sem razão é cega

e a razão, sem intuição, é vazia"...

Emmanuel Kant

13

2. Perspectiva Técnica

15

PDCA

16

Resultados

PESSOAS PROCESSOS

RECURSOS GESTÃODIREÇÃO

CLIENTES

Gestão de Mudança

Liderança

Motivação

Remuneração

Feed-back

Tratamento dos erros

Diretrizes Claras

Maturidade

MetasRH Estratégico

Plano de carreira

Visão de Futuro

CoerênciaAgilidade de Resposta

Integração

De Esforços / Sinergia

Áreas

Marketing / RH (por exemplo)

Definição e

Desenvolvimento

da Cultura

Adequada

Gestão de fornecedores/

Compras

Visão Longo Prazo

Uso Inadequado

Ociosidade

Ação

Coordenada

Proatividade

Treinamento

Habilidade

de Negociação

Cultura

Organizacional

Assertividade

Retenção

de Talentos

Diálogo com a Empresa

Diretrizes Estratégicas

Níveis Tático / Operacionais

Capacitação

da Liderança

“Identidade Empresa”

Visão de Futuro

Papel da Direção

Educação

Modelo Intuitivo X Cientifico

Processos Desdobrados , Atualizados e

“ Apropriados”

Sistemas Frágeis

Processo Estruturado

Tomada Decisões

Gestão da Qualidade ;

Gestão de Anomalias

Processos Auditoria Afirmados

Qualidade Atendimento

Ação Coordenada

Gestão

de Prazos

Follow-up

sistemático

Administração

De Prioridades

Lay out Lojas

Consistência

Instrumentos Confiáveis

Analíticos/ Indicadores

Agilidade de Resposta

Disciplina

Maturidade

Treinamento

Experiência

Repertório

Análise Crítica

Resultados: Visão Sistêmica

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Extraído da Obra do Prof. VicenteFalconi Campos:

“Gerência da Qualidade Total”

Melhoria

Perda da melhoria por

falta de sistematização

dos procedimentos

(rotina)

Empresa Serrote Empresa Escada

C

A P

D

Melhoria

RotinaC

A P

D

Melhoria

RotinaC

A P

D

Melhoria

Rotina

TEMPO TEMPO

Análise do

Processo e nova

norma proposta

Empresa Serrote X Empresa Escada

18

Gestão da Rotina

Gestão Estratégica

O Equilíbrio na Gestão

19

Gestão para Resultados

DESCRIÇÃO DE NEGÓCIO (SIPOC)

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS (FLUXOS)

ITENS DE CONTROLE/ INDICADORES /METAS

GESTÃO PELAS

DIRETRIZES

BALANCED SCORE CARD

ROTINA OPERACIONAL GESTÃO ESTRATÉGICA

3. Perspectiva Humana

O Convencimento

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Entender ou Convencer ?

EthosPathos

Logos

O “ Logos” isoladamente é insuficiente para garantir a robusta e

eficaz Comunicação na Empresa Familiar / Família Empresária.

O Conflito na Empresa Familiar

Três categorias de confronto:

a) Incapacidade de confrontar-se com os pais e irmãos

b) Interminável confronto destrutivo

c) Superação do desafio destrutivo e conquista do desafio dialético, que possibilita a construção da identidade

O confronto geracional e fraterno pode facilitar o desenvolvimento.

(L. Kancyper, 1997)

A Morte de Abel,

Gravura de Gustave Doré

(1832-1883)

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23

A arte de Transformar....

O Conflito Mortal em Conflito Dialético

...” Então acontece a cerimônia da iniciação : o oleiro velho oferece ao oleiro jovem a sua melhor peça. Assim manda a tradição entre os índios do noroeste da América. O artista que se vai entrega a sua obra prima ao artista que se inicia. E o oleiro jovem não guarda esse vaso perfeito para contemplá-lo nem admirá-lo- mas para jogá-lo ao chão, rompê-lo em mil pedacinhos e incorporar ao seu argila esses pedacinhos todos”.

Eduardo Galeano – Ventana sobre la memória

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A Traição Virtuosa

“ Tudo que eu não invento é falso”

Manoel de Barros

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“ Fala-nos dos Filhos”

“ Vossos filhos não são vossos filhos.

São os filhos e as filhas do desejo da Vida por si mesma.

Eles vêm através de vós, mas não de vós,

E apesar de estarem convosco, não pertencem à vós.

(.....)

Podeis dar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos.

Porque eles têm seus próprios pensamentos.

(......)

Pois suas almas vivem na casa do amanhã, a qual vós não podeis visitar,

Nem mesmo em vossos sonhos.

(.....)

Sois os arcos dos quais seus filhos, como flechas vivas, são arremessados”

(.....)

Khalil Gibran

4. Cases

O que é oferecido 1°

FASE

2° FASE O que não é oferecido 1°

FASE

FASE

Uma prospecção do potencial de

transformação cultural desde a

perspectiva psicodinâmica e sistemas

. Uma imersão nas crenças latentes ,

porém ativas na Alta Direção

X

Terapia individual ou grupal

X X

Compromisso com a Queixa Inicial

Manifesta pelo Presidente X X

Soluções a priori (mágicas ou

messiânicas) X X

Investigação exploratória dos

paradigmas vigentes e da

possibilidade de transformação

X

Mudanças ou transformações

imediatas (Mágicas) X X

Preservação do sigilo de informações

pessoais e da esfera da Empresa -

“Transparência sem expor pessoas e

nem a figura da organização” X X

Conluios, alianças partidárias ,

posturas “filantrópicas”.

X X

O Approach : Exemplo

O Approach : Exemplo

O que é oferecido 1°

FASE

FASEO que não é oferecido 1° FASE 2° FASE

Oferecer algumas alternativas de

crescimento e enriquecimento

profissional, vislumbrando caminhos

não explorados.

X X

Promessa de sucesso, mesmo

porque este depende em partes

iguais da Empresa ALPHA e da

Consultoria. (em lugar disso: dar o

melhor de nós)

X X

Explorar a possibilidade de uma

parceria (ALPHA – IL) para produzir

mútuos benefícios no decorrer do

tempo

X

Dependência da consultoria

X X

Análise Sistêmica dos Processos

Críticos Associados à Transformação X

Desenho de Sistemas e Processos

X X

Transferência dos conhecimentos

desenvolvidos no processo X X

Transferência de responsabilidade

entre todos os atores envolvidos X X

O Approach : Exemplo

O que é oferecido 1°

FASE

FASEO que não é oferecido 1° FASE 2° FASE

Líderes mais preparados para a

interface técnica e psico-social da

Gestão ALPHA

X X

Soluções mágicas, imediatas e/ou

fáceis – Programas motivacionais X X

Aprender da experiência e realidade

singular da ALPHA X X

Impor modelos pré-fabricados.

X X

Transferir o conhecimento e a

experiência sistêmica para continuidade

da gestão dos líderes – Educação na

interface técnico psicológica e social

X

Dependência da Consultoria

X X

Transparência com respeito aos

entraves, impasses, inadequações de

todos os atores incluindo os consultores X

Infalibilidade

Negligenciar o Cliente Institucional

ALPHA através de alianças

X

O Approach : Exemplo

ITEM OBSERVAÇÕES

Dependência na confiança e lealdade dos

consultores

Haverá avanços e retrocessos durante o

processo

Recaídas são inevitáveis como parte do

processo de transformação

Servem para trabalhar as resistências

A transformação depende das posturas e

transformações do elenco de pessoas

A conservação da equipe é importante. O que

não quer dizer que devam fazer concessões

de barganha

Dependência da habilidade de liderança Investir na educação dos líderes interface de

habilidades técnicas e humanas

A proposta depende da “aposta” da Direção

(capacidade negativa) - pois os resultados

concretos podem não ser imediatos

Preservação e fortalecimento do vínculo

Demanda de tempo para feedback mútuo

entre a Direção e a Consultoria

O distanciamento pode colocar em risco o

processo

O Approach: Exemplo

31

32

1) “ Químicos”

- “Laboratório” de Experimentação segura

para a geração Junior: Projeto de logística

Cases

GR

AV

IDA

DE

UR

GÊN

CIA

TEN

DÊN

CIA

SO

MA

Falta de produtividade do Ger. Técnico por acumulo das funções: logística, PCP, produção, emissão de ordens de expedição 10 10 10 30

Atraso nas bateladas devido a erros do LCQ no procedimento e no resultado das análises 10 10 10 30

Falta agilidade na informação de custo das Matérias Primas 10 10 10 30

Falha no controle de qualidade das amostras Matérias Primas 10 10 10 30

Falta de atualização das especificações intermediários 10 10 10 30

Falta de entrosamento entre os diversos setores envolvidos com o cliente 8 9 9 26

Falta de controle da especificação de MP 5 10 10 25

Falha na informação estoque de produto acabado 5 9 9 23

Dificuldade na emissão dos laudos 5 9 9 23

Falta de sistema de controle de estoques 6 8 7 21

Falha na programação de logística 5 9 7 21

Falta na previsão de vendas 5 8 7 20

Falta de veracidade do procedimento de recebimento físico 5 8 7 20

Demora nas movimentações internas dos materiais 6 8 4 18

Falta de planejamento da produção (custo/tempo) 5 5 7 17

Alto custo de logística por entrega 3 5 9 17

Perda de eficiência pela ausência de controle efetivo do serviço dos motoristas 3 5 9 17

Dificuldade na elaboração do formulario de check list 2 7 7 16

Falta de parâmetros para controlar o controle de qualidade 5 5 5 15

Falta de procedimentos de melhoria continua 5 5 5 15

Falha no planejamento de compras de M.P 2 4 6 12

Dificuldade nas negociações com os fornecedores (custo alto) 2 4 6 12

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Os problemas que serão resolvidos com o Projeto

Exemplo 1 – Matriz GUT

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2) “Indústria ”

- Pai & Filho;

- A chegada do irmão: convite ou conquista?

- A reinvenção do sonho: “ Ser dono da lagoa

ou sócio do oceano?”

Cases

35

3) “Serviços”

- “ Aqui estamos todos bem” : o mito da Harmonia

Cases

36

“ Caminante no hay camino...”

Todo pasa y todo queda,pero lo nuestro es pasar,pasar haciendo caminos,

caminos sobre el mar.

(….)

Caminante, son tus huellasel camino y nada más;

caminante, no hay camino,se hace camino al andar.

Al andar se hace caminoy al volver la vista atrásse ve la senda que nuncase ha de volver a pisar.

Caminante no hay caminosino estelas en la mar…

Antonio Machado

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