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    ESCOLASUPERIOR DEADMINISTRAO, MARKETING ECOMUNICAO DESOROCABA

    Henrique Strombeck da SilvaLeandro Rinaldo da Ressurreio

    Melissa Oliveira Campos

    Softwares Livre e Aberto

    SOROCABA2011

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    Tecnologia da Gesto da Informao

    Prof. Ms. Calixto Silva Neto

    Henrique Strombeck da SilvaLeandro Rinaldo da Ressurreio

    Melissa Oliveira Campos

    SOFTWARE L IVRE E ABERTO

    Seminrio da disciplina de Teoria daGesto da Informao para os cursos de Ad-

    ministrao com nfase em Finanas e de Ci-ncias Contbeis pela Escola Superior de Ad-ministrao, Marketing e Comunicao de So-rocaba.Orientador: Prof. Ms. Calixto Silva Neto.

    SOROCABA2011

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    DEDICATRIA Aos nossos familiares, aos nossos cole-

    gas de vida acadmica e a todos que colabo-ram de alguma forma com a nossa formao.

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    AGRADECIMENTOS A Deus, aos nossos familiares, queles

    que nos apoiam e ao professor que se empenhaem nos fazer verdadeiros profissionais.

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    Sumrio

    1. Definindo software.......................................................................................................................... 6

    1.1. Componentes da infraestrutura de TI...................................................................................... 6

    2. Softwares Livre e Aberto................................................................................................................ 7

    2.1. O que software livre?............................................................................................................ 7

    2.1.1. Histria do software livre................................................................................................ 8

    2.1.2. Histria do Projeto GNU................................................................................................. 8

    2.1.3. As quatro liberdades que caracterizam o software livre (segundo a Free SoftwareFoundation)..................................................................................................................................... 9

    2.1.4.

    Quais as vantagens de se utilizar software livre?............................................................ 9

    2.1.5. Diferena entre software livre e software em domnio pblico.................................... 10

    2.1.6. Distribuio de software livre....................................................................................... 10

    2.2. O que cdigo aberto?.......................................................................................................... 10

    2.3. Software livre X Cdigo aberto............................................................................................. 12

    3. Copyright....................................................................................................................................... 13

    4. Copyleft......................................................................................................................................... 13

    5. Domnio Pblico........................................................................................................................... 14

    6. GNU.............................................................................................................................................. 14

    7. GPL............................................................................................................................................... 15

    8. Grtis............................................................................................................................................. 15

    9. O que Linux?.............................................................................................................................. 15

    9.1. Como nasceu o Linux................................................................................................................ 16

    9.2. Partindo para Sistema Operacional GNU/Linux....................................................................... 16

    9.3. Quem utiliza Linux?.................................................................................................................. 16

    10. Livre x Freeware x Shareware.................................................................................................. 18

    10.1. Livre.................................................................................................................................. 18

    10.2. Freeware............................................................................................................................ 18

    10.3. Shareware.......................................................................................................................... 18

    11. Programas de Incluso Digital do Governo Brasileiro.............................................................. 18

    Concluso.............................................................................................................................................. 28

    Referncias Bibliogrficas.................................................................................................................... 28

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    1. Definindo software.

    1.1. Componentes da infraestrutura de TI.

    Como demonstrado na figura abaixo, um dos componentes da infraestrutura de TI o software. Este componente abrange softwares de sistemas e softwares aplicativos, sendoque:

    Software de sistema aquele que administra os recursos e atividades do computador;

    Softwares aplicativos aplicam o computador a uma tarefa especfica solicitada pelousurio final.

    Componentes da infraestrutura de TI

    A infraestrutura de TI de uma organizao composta por hardware, software , tecnologia de

    gerenciamento de dados, tecnologia de rede e servios de tecnologia.

    SegundoSistemas de informao gerenciais , de Kenneth C. Loudon e Jane P. Lou-don , para a utilizao de hardware, necessrio o software, pois ele que oferece instruesdetalhadas para guiar o trabalho do computador. O conceito de software engloba software desistemas e software aplicativo, sendo que estes dois elementos esto inter-relacionados e po-dem ser imaginados como um conjunto de caixas alojadas uma dentro da outra, cada umadelas interagindo intimamente com as demais. A explicao para isso : o software de siste-mas (composto de sistemas operacionais, tradutores de linguagem e programas utilitrios)controla o acesso ao hardware. Para operar, os softwares aplicativos (linguagens de progra-

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    realidade de cada um dos usurios. E estas possibilidades se tornam possveis pelo fato de osoftware livre possuir o cdigo-fonte aberto o que faz com que ele se torne publicamente a-cessvel.

    2.1.1. Histria do software livre.

    O software livre teve incio como movimento organizado no ano de 1983, quando ohacker americano Richard Matthew Stallman(muitas vezes abreviado para rms) iniciou oProjeto GNU e, posteriormente, em 1985, a Free Software Foundation. Stallman foi quemintroduziu os conceitos de software livre ecopyleft objetivando garantir que a liberdade dosusurios fosse preservada.

    Este conceito de software iniciou-se em cima de uma ideologia em que a liberdade valiosa, mas no somente do ponto de vista tcnico, e, sim, tambm sob a tica moral e tcni-ca. Para o Movimento do Software Livre (um movimento social) antitico aprisionar conhe-cimentos cientficos, pois eles devem estar sempre disponveis para, dessa forma, permitir aevoluo da humanidade.

    2.1.2. Histria do Projeto GNU.

    Trata-se de um projeto na rea de computao projetado por Richard Stallman em1984, com o intuito de criar sistemas livres que as pesso-as pudessem utilizar, estudar, modificar e redistribuir oprograma e seu cdigo-fonte. O nome foi escolhido por-que alm do significado original que representa o mam-fero gnu, um acrnimo recursivo de GNU is Not Unix(GNU no Unix um sistema operacional com o qual o

    GNU seria compatvel, porm no deveria utilizar seucdigo-fonte).Em 1984, Stallman e amigos programadores abraaram a causa e deram incio a cria-

    o de um sistema operacional. Quando no ano de 1991, este sistema j estava quase pronto,faltando apenas o principal: o ncleo do sistema operacional. No entanto, neste mesmo ano,apareceu um jovem finlands, Linus Torvalds, que havia criado um ncleo que poderia usartodas as peas j criadas pelo projeto do sistema operacional GNU. E com este ncleo queficou conhecido como Linux (contrao de Linus e Unix) se concretizou o sistema operacio-nal hoje conhecido como Linux.

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    2.1.3. As quatro liberdades que caracterizam o software livre (segundo a Free

    Software Foundation).

    A liberdade de se executar o programa para qualquer propsito;

    A liberdade de se estudar como o programa funciona e adapt-lo para as suas necessi-dades. Acesso ao cdigo-fonte um requisito para esta liberdade;

    A liberdade de redistribuir cpias de modo que voc possa ajudar seu prximo;A liberdade de aperfeioar o programa e liberar os seus aperfeioamentos, de modoque toda a comunidade se beneficie. Acesso ao cdigo-fonte um requisito para estaliberdade.Com todas estas liberdades espera-se que haja uma evoluo constante e compartilha-

    da, o que faz com que o software livre seja uma opo cada vez mais adequada e eficientepara o governo federal, estadual e municipal.

    2.1.4. Quais as vantagens de se utilizar software livre?

    Quando na utilizao de softwares livres, no ocorrem gastos a ttulo de pagamento delicenas de uso e nem envio de royalties ao exterior pelo Brasil. Na no efetuao deste de-sembolso, gera-se uma verba com disponibilidade para ser redirecionada a investimentos em

    Tecnologia da Informao (TI), treinamento de profissionais e aquisio de melhores equipa-mentos.

    No entanto, volta-se a reforar a no confuso dos conceitos: o no gasto com licenasno d noo de gratuidade ao software livre, j que as modificaes e melhorias realizadasno cdigo de um destes podem ser repassadas, copiadas livremente e at mesmo vendidas.Existe um nmero de empresas brasileiras que adotaram um modelo de negcio baseado nainovao permanente e na prestao de servio em cima dos softwares.

    H, tambm, uma palavra-chave para levantar outra vantagem: flexibilidade. Os pro-gramas de caracterstica livre se permitem ser adaptados de acordo com as necessidades espe-cficas de cada usurio ou empresa. Posto que as melhorias promovidas sejam disponibiliza-das e tornadas pblicas via internet, os usurios podem buscar atualizaes de cdigo direta-mente com a comunidade de desenvolvedores de determinado aplicativo ou sistema.

    Alm disso, espera-se um melhor aproveitamento de hardware, partindo do princpioque os desenvolvedores de software livre tm como prtica aproveitar ao mximo a capacida-

    de das mquinas, prolongando, dessa forma, a vida til dos equipamentos. Sendo que no casode software proprietrio, as novas verses muitas das vezes obriga o usurio a adquirir m-

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    quinas mais sofisticadas pelo fato de os novos programas apresentarem tendncia a ficaremmais pesados.

    Fala-se, tambm, em segurana garantida uma vez que os cdigos e as rotinas de pro-

    cessamento de um software livre so liberados comunidade e conhecidos por um nmerogrande de pessoas, o que faz com seja mais fcil a deteco de problemas e, at mesmo, aantecipao a eles. Isso gera maior integridade e segurana aos aplicativos.

    2.1.5. Diferena entre software livre e software em domnio pblico.

    Este tipo de software se difere de software em domnio pblico. O software livre,quando utilizado em combinao com licenas tpicas (como as licenas GPL e BSD), d ga-

    rantia de direitos autorais ao programador/organizao. J o software em domnio pblicoocorre na situao em que o autor do software renuncia propriedade do programa (e todos osdireitos associados) o que faz com que o mesmo se torne um bem comum.

    2.1.6. Distribuio de software livre.

    A forma usual de um software ser distribudo de maneira livre sendo acompanhadopor uma licena de software livre que pode ser, por exemplo, a GPL e BSD, e, tambm, com a

    disponibilizao do seu cdigo-fonte.

    2.2. O que cdigo aberto?

    Open Source em ingls, uma criao daOpen Source Initiative e faz referncia tam-bm a software livre. A definio para cdigo aberto se baseia nos seguintes critrios:

    1. Distribuio livre.A licena no deve restringir de nenhuma maneira a venda ou distribuio do

    programa gratuitamente, como componente de outroprograma ou no.2. Cdigo-fonte.O programa deve incluir seu cdigo fonte e deve

    permitir a sua distribuio tambm na forma compilada(linguagem de programao em que o cdigo-fonte executado por um programa compilador dentro dosistema operacional). Se o programa no for distribudocom seu cdigo fonte, deve haver algum meio de se obter o mesmo seja via rede ou com custoapenas de reproduo. O cdigo deve ser legvel e inteligvel por qualquer programador.

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    3. Trabalhos Derivados.A licena deve permitir modificaes e trabalhos derivados, e deve permitir que eles

    sejam distribudos sobre os mesmos termos da licena original.

    4. Integridade do autor do cdigo-fonte.A licena pode restringir o cdigo fonte de ser distribudo em uma forma modificada

    apenas se a licena permitir a distribuio de arquivos patch (de atualizao) com o cdigofonte para o propsito de modificar o programa no momento de sua construo. A licenadeve explicitamente permitir a distribuio do programa construdo a partir do cdigo-fontemodificado. Contudo, a licena pode ainda requerer que programas derivados tenham umnome ou nmero de verso diferentes do programa original.

    5. No discriminao contra pessoas ou grupos.A licena no pode ser discriminatria contra qualquer pessoa ou grupo de pessoas.6. No discriminao contra reas de atuao.A licena no deve restringir qualquer pessoa de usar o programa em um ramo

    especfico de atuao. Por exemplo, ela no deve proibir que o programa seja usado em umempresa, ou de ser usado para pesquisa gentica.

    7. Distribuio da Licena.

    Os direitos associados ao programa devem ser aplicveis para todos aqueles cujo oprograma redistribudo, sem a necessidade da execuo de uma licena adicional para estaspartes.

    8. Licena no especfica a um produto.Os direitos associados ao programa no devem depender que o programa seja parte de

    uma distribuio especfica de programas. Se o programa extrado desta distribuio e usadoou distribudo dentro dos termos da licena do programa, todas as partes para quem o

    programa redistribudo devem ter os mesmos direitos que aqueles que so garantidos emconjuno com a distribuio de programas original.9. Licena no restrinja outros programas.A licena no pode colocar restries em outros programas que so distribudos juntos

    com o programa licenciado. Isto , a licena no pode especificar que todos os programasdistribudos na mesma mdia de armazenamento sejam programas de cdigo aberto.

    10. Licena neutra em relao a tecnologia.Nenhuma clusula da licena pode estabelecer uma tecnologia individual, estilo ou

    interface a ser aplicada no programa.

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    2.3. Software livre X Cdigo aberto.

    Foi no ano de 1988 que um grupo de pessoas da comunidade e do mercado que giraem torno do software livre se fez insatisfeito com a postura filosfica do movimento existente.

    Este grupo acreditava que a condenao do uso do software proprietrio um instrumentoque, ao invs de acelerar, retardava a adoo e o apoio ao software livre no ambiente corpora-tivo. Pensando nisto, este grupo criou aOpen Source Initiative que adota o termo Cdigo A-berto (open source) para se referir aos softwares livres e que tem um postura bem mais volta-da ao pragmatismo, visando a adoo do software de cdigo aberto como a soluo vivel,com menos vis ideolgico que aFree Software Foundation .

    O cdigo aberto no significa simplesmente ter acesso ao cdigo-fonte dos softwares

    (e no necessariamente acompanhado das 4 liberdades do software livre). Na verdade, para

    uma licena ou software ser considerado como Cdigo Aberto, estes devero, ento, atenderaos dez critrios da Definio de Cdigo Aberto como, por exemplo, livre redistribuio,permisso de trabalhos derivados, no discriminao, distribuio de licena e outros.

    De uma maneira geral, os softwares que obedecem s Definies de Software Livretambm obedecem s Definies de Cdigo Aberto. Dessa forma, pode-se considerar quesendo um software qualquer considerado livre, ele tambm ser de cdigo aberto. Pode-se

    dizer que a diferena prtica entre as duas entidades se encontra em seus objetivos: filosofia emodo de agir, e no nos softwares ou licenas.

    interessante o esclarecimento dado pelaFree Software Foundation em sua pginasobre o assunto: o movimento Free Software e o movimento Open Source so como dois

    campos polticos dentroda comunidade de software livre. Numa pgina da GNU Operating System existe a seguinte considerao sobre o assun-

    to:

    Grupos radicais na dcada de 1960 desenvolveram uma reputao de faces: orga-nizaes que se dividem devido a discordncias em detalhes das estratgias, e a se tratavam

    mutuamente como inimigas. Ou ao menos esta a imagem que as pessoas tm delas, seja ou

    no verdadeira.

    O relacionamento entre o movimento Free Software e o movimento Open Source justa-

    mente o oposto deste. Ns discordamos nos princpios bsicos, mas concordamos (mais ou

    menos) nas recomendaes prticas. Assim ns podemos e de fato trabalhamos juntos em

    diversos projetos especficos. Ns no vemos o movimento Open Source como um inimigo. O

    inimigo o software proprietrio.

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    3. Copyright.

    Copyright uma prtica que probe, com base na legislao internacional, que deter-minados produtos que tenham sua licena sob esta condio sejam alterados ou copiados sem

    a permisso do autor. Sua finalidade visa proteger o contedo de um determinado autor im-pondo barreiras sua reproduo.

    4. Copyleft.

    A origem do termo copyleft surgiu com um trocadilho em ingls, no qual substit u-do o right (que significa direita, em ingls) de copyright por left (que significa esque r-

    da, em ingls). Segundo um artigo da Folha Online, este trocadilho ocorre, tambm, pelo du-plo sentido que a palavra left apresenta, uma vez que esta o verbo leave (deixar, em

    ingls) no passado e, portanto, torna copyleft um termo prximo a cpia autorizada.

    Assim, softwares livres que contenham em sua licena a clusula de copyleft ofereceminformao livre, conhecimento livre e divulgao livre, vindos de algum lugar. Isto , existealgum que pensou, pesquisou, discutiu, reuniu dados, cruzou informaes e gerou o conhe-cimento. O autor, quando coloca na clusula o copyleft, abre mo do retorno imediato que seu

    produto poderia dar, mas no dispensa seu esforo e sua reputao.

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    5. Domnio Pblico.

    Quando um software est na condio de domnio pblico, significa que este no pos-sui copyright. Essa situao ocorre quando no h mais direitos autorais do autor em relao a

    sua obra, uma vez que os direitos no so eternos.Para que algo esteja em domnio pblico, este precisa ser assim definido por opo do

    autor, ou determinado com base na lei.Segundo a Lei dos Direitos Autorais (Lei 9.610/98), fica determinado que o prazo de

    proteo de ttulos acompanha suas respectivas obras. Desse modo, os direitos autorais sobreos ttulos perduram por 70 anos, contados a partir do dia 1 de janeiro do ano subsequente morte do autor (Art. 41). Esse prazo o mesmo para obras publicadas postumamente (Art. 41,

    pargrafo nico). Decorridos 70 anos, as obras passam a pertencer ao domnio pblico.

    6. GNU.

    No ano de 1984, o americano Richard Stallman, um destacado programador, tendo oobjetivo de criar um sistema operacional totalmente livre, que qualquer indivduo pudesseusar, estudar, modificar e redistribuir o programa e seu respectivo cdigo-fonte, iniciou o Pro-jeto GNU. O sistema sonhado por Richard deveria ser compatvel com o sistema operacional

    Unix, no entanto no deveria utilizar-se do seu cdigo-fonte. Partindo deste contexto, Stall-man deu o nome de GNU que, alm de fazer referncia ao mamfero de mesmo nome, tam-bm era um acrnimo recursivo: GNU is Not Unix (GNU No Unix).

    Desde ento, Stallman e um grupo de professionais da rea de programao se uniramcom a finalidade de criar o sistema operacional. Quando foi o ano de 1991, o tal software es-tava quase que dado por finalizado. No entanto, faltava-lhe o principal: o ncleo do sistema.Ento, surgiu um finlands chamado Linus Torvalds que apresentou um ncleo por ele criado

    e que se adaptava s demais peas do sistema operacional GNU. Este ncleo recebeu o nomede Linux (contrao de Linus e Unix).Nos dias de hoje, conhecido o sistema operacional livre denominado Linux, que,

    tambm conhecido como GNU/Linux. E dessa forma, se cria a imagem de GNU como umProjeto, num primeiro momento, que fomentou a ideia de software livre pregado pela FreeSoftware Foundation, e que gerou o sistema operacional, hoje, bastante popular e utilizado.

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    7. GPL.

    GPL trata-se de da Licena Pblica Geral GNU (GNU General Public License GPL)que acompanha os pacotes distribudos pelo Projeto GNU, e tantos outros softwares, como o

    caso do ncleo do sistema operativo Linux. A GPL, ao invs de limitar a distribuio do soft-ware por ela protegido, ela de fato impede que este software seja integrado em software pro-prietrio. Ela tem embasamento na legislao internacional de copyright, o que deve garantircobertura legal para o software licenciado com a GPL. Ou seja, uma licena a favor dos soft-wares livres a qual os acompanha e fomenta a expanso dos mesmos.

    8. Grtis.

    Software gratuito, tambm conhecido como freeware, como o prprio nome diz, umprograma que pode ser utilizado sem custo de comercializao. Entretanto, seu cdigo-fonte indisponvel, ou seja, o usurio somente poder utiliz-lo da forma como ele foi disponibili-zado.

    9. O que Linux?

    A histria do Linux comea em 1991, quando Linus Torvalds, at ento um estudante

    finlands, apresenta um kernel (ou ncleo) por ele criado e que comporia um sistema opera-cional mundialmente conhecido de mesmo nome: Linux. Kernel um componente do SistemaOperacional de grande importncia responsvel pela interao entre as camadas: software ehardware. Ou seja, ele gerencia os recursos do sistema e permite que os programas faam usodeles. Sua funcionalidade tem incio assim que o computador ligado, pois neste momentoele realiza a deteco de todo o hardware indispensvel ao funcionamento da mquina. Emseguida, o sistema operacional carregado e, ento, o kernel passa a administrar as principais

    as suas funes, como gerenciamento de memria, dos processos, dos arquivos e dos demaisdispositivos perifricos.A partir do Kernel Linux nasceu o Sistema Operacional Linux, que adota a GPL (li-

    cena de software livre) e aliado a diversos outros softwares livres, podendo, assim, formarum ambiente moderno, seguro e estvel para desktops, servidores e sistemas embarcados.

    Este sistema operacional gerador de debates quanto a seu nome. At ento foi men-cionado neste trabalho apenas a nomenclatura Linux. Contudo, aFree Software Foundation advoga que o mesmo, formado pelo seu ncleo Linux somado ao conjunto de utilitrios e a-plicativos (que incluem aqueles desenvolvidos pelo seu projeto GNU), deve ser chamado de

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    GNU/Linux, diferentemente de Linux apenas. Este debate persiste sem que haja um posicio-namento definitivo.

    9.1. Como nasceu o Linux.

    Como um hobby, Linus Benedict Torvalds comeou a desenvolver o kernel que dariaorigem ao, ento, sistema operacional livre. De incio, este finlands tinha o objetivo de de-senvolver seu prprio sistema operacional: o Unix -like, o qual rodaria em processadoresIntel 80386.

    O projeto Linux foi publicamente lanado no ano de 1991, quando Linus resolveu di-vulgar em uma mensagem para a Usenet (um meio de comunicao onde usurios postam

    mensagens de texto) sobre o que estava desenvolvendo e que ele se encontrava disposto adisponibilizar o cdigo-fonte para contar com a colaborao de outros programadores. Feitoisso, Linus recebeu ajuda de muitoshackers desde os primeiros dias e ainda continua rece-bendo hoje a contribuio de milhares de programadores das mais diversas localidade do pla-neta.

    9.2. Partindo para Sistema Operacional GNU/Linux.

    De incio, Torvalds disponibilizava apenas o kernel Linux (ncleo de sua autoria) jun-tamente com alguns utilitrios bsicos. Dessa forma, os primeiros usurios deste sistema ope-racional eram, em sua maioria, tcnicos j que cada um deveria encontrar os outros programasque desejasse usar, compil-los e configur-los. Nestas circunstncias, nasceu a primeira dis-tribuio Linux: MCC (Manchester Computer Centre), feita pela universidade de Manchester,na tentativa de poupar algum esforo com a instalao do Linux.

    Somente a partir da segunda metade da dcada de 1990, as distribuies de

    GNU/Linux comearam a ter maior popularidade. O sistema tomou notoriedade no mercadode servidores, principalmente para Web e servidores de bancos de dados, tambm no ambien-te corporativo (sendo adotado em desktops especializados).

    Surgiram e desapareceram vrias destas distribuies (um sistema operacional Unix-like incluindo o kernel Linux e outros softwares de aplicao, formando um conjunto), j queelas vo tomando caractersticas diferentes ao longo do tempo.

    9.3. Quem utiliza Linux?

    Cada vez mais usurios aderem ao sistema, desde grandes empresas a pessoas em suascasas. Alguns usurios conhecidos so: Governo da Itlia, Governo da Califrnia, fbricas de

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    robs na Sucia, hospitais na Frana, praticamente todas as Universidades, Ministrio da Sa-de, Correio Norte Americano, Mercedes Bens, Sony. Como mostra a tabela a seguir, o Linuxvem se adaptando de forma a se massificar entre as grandes empresas:

    Nova imagem

    Com o apoio de fornecedores tradicionais, o Linux tornou-sepalatvel para grandes empresas

    Antes Agora

    O sistema era visto comoalgo restrito aos aficionadosde tecnologia

    Quem fornece Linux fala alngua das empresas, no ape-nas jarges tcnicos

    No havia fornecedores con-fiveis que garantissem su-porte tcnico e atualizaes

    Alguns dos maiores fornece-dores de tecnologia apiam osistema

    Faltavam produtos desenvol-vidos para rodar sobre o Li-nux

    H milhares de equipamentose de programas desenvolvidospara Linux

    No havia histrico de gran-des empresas rodando siste-

    mas importantes sobre o Li-nux

    Cada vez mais, grandes em-

    presas usam o Linux

    Hoje em dia, o Linux vem ganhando mercado e pode ser utilizado por qualquer inte-ressado, atravs do download ou da aquisio dele. Mesmo que a forma mais fcil de obter oLinux seja atravs dos CDs distribudos como brinde em vrias fontes, outra maneira de seobter uma cpia sem desembolsar nada atravs de download. Algumas distribuies como abrasileira Kurumin so disponibilizadas de forma especial em CDs, capazes de rodar direta-

    mente do CD, ou seja, dispensando instalao no disco do computador.Uma reportagem da exame.com j falava no ano de 2005 que as empresas se rendiam

    ao Linux o que o tornava um mercado bilionrio, como mostra a tabela feita de previso napoca:

    Mercado bilionrio

    Quanto as vendas de Linux movimentam no mundo (em US$ bi-lhes)2002 8,52003 11,22004 14,5

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    2005 19,82006(1) 24,32007(1) 29,4

    2008(1) 35,7(1) PrevisoFonte: IDC

    Hoje o Linux profundamente difundido a cada vez mais usurios aderem a este sis-tema pela economia e adaptao cada vez mais verificada atravs dos avanos e melhorias.

    10. Livre x Freeware x Shareware

    10.1. Livre.

    Software livre qualquer tipo de programa passvel de utilidade, modificaes, cpiase distribuies, por apresentar seu cdigo-fonte aberto. Este tipo de software pode ser dispo-nibilizado ou comercializado.

    10.2. Freeware.

    Apesar de ser chamado Freeware, o free que significa livre, em ingls, no indicaque um software livre, pois pode no ter cdigo aberto e pode ainda, acompanhar licenasrestritivas. Sua disponibilizao gratuita.

    10.3. Shareware.

    Quando um software indica que Shareware significa que permitido utiliz-lo gra-tuitamente por um tempo determinado e, em seguida, deve haver o pagamento pela sua licen-

    a, ou seja, para a continuidade de seu uso. Este disponibilizado com a permisso para queseja redistribudo, mas as modificaes so impossveis, uma vez que seu cdigo fonte no disponibilizado.

    11. Programas de Incluso Digital do Governo Brasileiro.

    O governo brasileiro incentiva o uso de software livre, pois acredita que h uma cadeiade benefcios para a indstria nacional. O incio desta cadeia se d com a diminuio dos gas-

    tos com o pagamento de licenas e, consequentemente, o envio de divisas para o exterior.Estes recursos poupados serviro como ferramenta para o governo fomentar a indstria brasi-leira, com isso, geram-se mais empregos. Todos estes fatores contribuem para o desenvolvi-

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    mento da inteligncia coletiva do pas e para o surgimento de uma grande indstria nacionalde tecnologia da informao. Uma indstria preparada e qualificada para competir com omercado mundial que detm poder no quesito tecnologia.

    Hoje, muitas empresas privadas e tambm, rgos governamentais do Brasil e Interna-cionais, utilizam softwares livres, como o caso do Carrefour, Casas Bahia, Po de Acar,Nasa, Casa Branca, Cmara dos Deputados, Senado Federal, Supremo Tribunal Militar, Re-ceita Federal, entre tantos outros.

    Na prtica, o Governo Federal oferece aes de incluso digital por meio de diversosprogramas e rgos, os quais esto disponibilizados em suahome page , tais como:

    Casa Brasil

    Em ao: Ministrio da Cincia e Tecnologia, Instituto Nacional de TI, Mininstrio do Pla-nejamento, Ministrio das Comunicaes, Ministrio da Cultura, Ministrio da Educao,Secom, Petrobras, Eletrobrs/Eletronorte, Banco do Brasil e Caixa Econmica Federal - Im-plantao de espaos multifuncionais de conhecimento e cidadania em comunidades de baixoIDH, por meio de parcerias com instituies locais. Cada unidade de Casa Brasil abrigar umtelecentro, com uso de software livre, e pelo menos mais dois outros mdulos, que podem seruma biblioteca popular, um auditrio, um estdio multimdia, uma oficina de produo derdio, um laboratrio de popularizao da cincia ou uma oficina de manuteno de equipa-mentos de informtica, e um espao para atividades comunitrias, alm de um mdulo de in-cluso bancria nas localidades onde for possvel. Atualmente so 56 unidades em funciona-

    mento. J foram capacitadas mais de 1.000 pessoas nas 48 oficinas livres oferecidas a partirda plataforma de educao distncia construda pelo projeto.

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    CDTC - Centro de Difuso de Tecologia e Conhecimento

    Em ao: Casa Civil - Instituto Nacional de Tecnologia da Informao - Criado em 30 deagosto de 2004, o projeto visa qualificar por meio da Internet (ensino a distncia) servidorespblicos e cidados em geral no uso de softwares livres. Atualmente o projeto atende mais de70.000 alunos distribuidos em 2.400 cidades brasileiras. So ofertados gratuitamente mais de270 cursos, dos quais introduo informtica, utilizao dos softwares clientes mais comunsde email, browser, comunicao etc, bem como linguagens de programao, suporte de redes,administrao de sistemas livres e muito mais. Alm dos cursos, tambm so providos servi-os de videoconferncia, streaming de vdeo e udio (tv e radio web), servidor de vdeos (tipo

    youtube) e o mapa do software livre latino americano.

    Centros de Incluso Digital

    Em ao: Ministrio da Cincia e Tecnologia (MCT) - A implantao de Centros de InclusoDigital uma ao que compe o Programa de Incluso Digital do MCT. O Programa consti-tui-se em um instrumento de promoo da incluso social, cuja responsabilidade da Secreta-ria de Cincia e Tecnologia para Incluso Social (SECIS) e tem como objetivo proporcionar

    populao menos favorecida o acesso s tecnologias de informao, capacitando-a na prticadas tcnicas computacionais, voltadas tanto para o aperfeioamento da qualidade profissionalquanto para a melhoria do ensino.

    Computador para Todos

    Em ao: Presidncia da Repblica, Ministrio do Desenvolvimento, Ministrio da Cincia eTecnologia e Serpro - Voltado para a classe C, permite indstria e ao varejo a oferta de

    computador e acesso Internet a preos subsidiados, e com linha de financiamento especfica,alm da iseno de impostos PIS/COFINS. PCs de at R$ 1.200 que obedeam configuraomnima podem ser parcelados em prestaes de R$ 50. O equipamento deve utilizar obrigato-riamente software livre e contar com um processador de 1,4 GHz, disco rgido de 40 GB,memria RAM de 256 MB, monitor de 15 polegadas, unidade de disco flexvel, unidade deCD-ROM (RW)/DVD-ROM (combo), modem de 56 K, placas de vdeo, udio e rede on-board, mouse, teclado e porta USB e 26 programas. Notebooks de at R$ 1.800, que atendama configuraes mnimas descritas no portal do programa, tambm possuem iseno de im-postos e tm financiamento facilitado.

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    CVT - Centros Vocacionais Tecnolgicos

    Em ao: Ministrio da Cincia e Tecnologia - Os Centros Vocacionais Tecnolgicos(CVTs) so unidades de ensino e de profissionalizao, voltados para a difuso do acesso aoconhecimento cientfico e tecnolgico, conhecimentos prticos na rea de servios tcnicos,alm da transferncia de conhecimentos tecnolgicos na rea de processo produtivo. Os CVTsesto direcionados para a capacitao tecnolgica da populao, como uma unidade de forma-o profissional bsica, de experimentao cientfica, de investigao da realidade e prestaode servios especializados, levando-se em conta a vocao da regio onde se insere, promo-vendo a melhoria dos processos. At o momento o Ministrio da Cincia e Tecnologia apoiu acriao de 236 CVTs, instalados em todo o Brasil desde 2003.

    GESAC

    Em ao: Ministrio das Comunicaes - O Programa GESAC prov conexo Internet bandalarga, predominantemente via satlite, para escolas e rgos pblicos, sindicatos, aldeias ind-genas, comunidades quilombolas e ribeirinhas, zonas rurais, periferias urbanas, telecentroscomunitrios e pontos remotos de fronteira, sedes de organizaes no-governamentais e/ouonde j existam outros projetos de incluso digital do Governo Federal. Alm da conexo,

    oferece ainda alguns servios atravs de um portal voltado diretamente ao uso pelas comuni-dades atendidas. Dentre esses servios, destacam-se a Teia (rea pblica para divulgao deideias), o correio eletrnico e as listas de discusso. O Programa conta com cerca de 11.000Pontos de Presena em funcionamento, atendendo mais de 4.750 municpios brasileiros (da-dos de Dez./2009). parceiro de diversos programas de incluso digital do Governo Federal.Atualmente o GESAC est dando incio implantao de um projeto chamado: Projeto For-mao GESAC, que busca a capacitao de monitores para a formao de multiplicadores nos

    Pontos GESAC. Em sua fase inicial, sero atendidos 739 Pontos GESAC previamente sele-cionados por no possurem atendimento educacional em Tecnologia de Informao e Comu-nicao (TICs). O projeto no visa somente uma educao tcnica, mas tambm o desenvol-vimento de habilidades voltadas para incluso social das comunidades. Com apoio de institui-es de educao, o projeto ganha um carter cientfico e profissional, e sua avaliao resulta-r em um trabalho crtico capaz de sustentar uma poltica pblica de formao em inclusodigital e social. O projeto realizado por meio de parceria entre os Ministrios das Comuni-caes e da Educao, e o CNPq.

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    Kits Telecentros

    Em ao: Ministrio das Comunicaes A doao de kits telecentros para prefeituras brasi-leiras uma iniciativa do Programa de Incluso Digital do Ministrio das Comunicaes quetem como meta instalar telecentros em todos os 5,5 mil municpios do pas at junho de 2008,com investimentos totais de R$ 134 milhes do governo federal. Quase 5 mil prefeituras jesto cadastradas para o recebimento de equipamentos de informtica e mobilirios que pro-porcionaro a montagem de espaos de acesso gratuito populao, onde sero realizadasatividades, por meio do uso das TICs (Tecnologias da Informao e Comunicao), que pro-movam a incluso digital e social. Cada kit possui: 01 servidor de informtica; 10 computado-res; 01 central de monitoramento com cmera de vdeo de segurana; 01 roteador wireless; 11

    estabilizadores; 01 impressora a laser; 01 projetor multimdia (data show); 21 cadeiras; 01mesa do professor; 11 mesas para computador; 01 mesa para impressora; 01 armrio baixo.

    Mar - Telecentros da Pesca

    Em ao: Ministrio da Pesca e Aquicultura (MPA) - Implantao de telecentros em comu-nidades de pescadores, fornecendo equipamentos, conexo via Gesac, formao e manutenode agentes locais para monitoria e uso de software livre. H 29 unidades em funcionamento e

    outras 36 em implantao.

    Observatrio Nacional de Incluso Digital

    Em ao: Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto e parceiros - Aglutina informa-es sobre todos os programas de incluso digital do Governo Federal no portalhttp://www.inclusaodigital.gov.br, com notcias, links, eventos e materiais de referncia. Te-lecentros de todo o pas - espaos sem fins lucrativos com conexo internet, acesso livre

    comunidade e capacitao - esto sendo cadastrados. Estima-se mais de 5.000 unidades detelecentros em funcionamento no Brasil, articuladas no mbito federal, estadual e municipal.O ONID tambm trabalha na seleo de materiais de referncia, tais como diretrizes, docu-mentos, manuais, estudos e experincias de sucesso, para compartilhar melhores prticas entreos interessados no tema. No site http://www.onid.org.br so feitos o cadastro e o mapeamentodos telecentros.

    Pontos de Cultura - Cultura Digital

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    Em ao: Ministrio da Cultura - O Programa Cultura Viva apoia iniciativas culturais lo-cais/populares e tem como ao prioritria o Ponto de Cultura que articula as demais aes doPrograma. A ao Cultura Digital, permite a implantao de equipamentos e formao de a-

    gentes locais para produo e intercmbio de vdeo, udio, fotografia e multimdia digital comuso de software livre, e conexo Internet. Diversos projetos culturais de todo o Brasil soapoiados financeiramente pelo programa Cultura Viva.

    Programa Banda Larga nas Escolas

    Em ao: Presidncia da Repblica, Casa Civil, Secretaria de Comunicao (Secom), Agn-cia Nacional de Telecomunicaes (Anatel), os Ministrios da Educao, das Comunicaes,

    Planejamento e Cincia e Tecnologia - Programa Banda Larga nas Escolas vai beneficiar cer-ca de 55 mil escolas at 2010, atendendo 84% dos estudantes do ensino bsico do pas. Asconcessionrias de telefonia devero levar, at dezembro de 2010, a rede de banda larga at asede de todos os 5.565 municpios brasileiros. O programa ter durao at 2025. Nesse per-odo, as empresas devem aumentar periodicamente a velocidade de conexo. A meta que40% das escolas pblicas de educao bsica previstas pelo programa tenham laboratrios deinformtica com internet banda larga ainda em 2008. No ano seguinte, mais 40% das escolas

    sero beneficiadas e, em 2010, sero atendidas as 20% restantes. O servio vai beneficiar 37,1milhes de estudantes quando estiver plenamente implantado.

    Programa Computador Porttil para Professores

    Em aco: Presidncia da Repblica, Ministrios da Educao, Ministrio da Cincia e Tec-nologia e Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos - ECT. O Programa visa criar condi-es para facilitar a aquisio de computadores portteis para professores da rede pblica e

    privada da educao bsica, profissional e superior, credenciadas junto ao MEC, a baixo custoe condies diferenciadas de emprstimo, com vistas a contribuir com o aperfeioamento dacapacidade de produo e formao pedaggica dos mesmos, atravs da interao com a tec-nologia da informao e comunicao.

    Programa Estao Digital

    Em ao: Fundao Banco do Brasil - Sempre com o apoio de um parceiro local, sendo amaioria organizaes no governamentais, desde 2004, a iniciativa busca aproximar o compu-tador da vida de estudantes, donas-de-casa, trabalhadores, populaes tradicionais e coopera-tivas, economizando tempo e dinheiro, criando novas perspectivas e melhorando a qualidade

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    de vida da populao. J so 243 unidades em funcionamento pelo Brasil. Cerca de 56% dasunidades esto localizadas na regio Nordeste, 16% no Centro-Oeste, 15% no sudeste, 11%no norte e 2% no sul, com a capacidade para atender de 500 a 1.000 pessoas por ms, e inte-

    gradas a arranjos produtivos locais.

    Programa Nacional de Apoio Incluso Digital nas Comunidades - Telecen-

    tros.BR

    Em ao: Ministrios das Comunicaes, da Cincia e Tecnologia e do Planejamento. OPrograma resultado de um esforo do Governo Federal, sob orientao da Presidncia daRepblica, de coordenao do apoio aos espaos pblicos e comunitrios de incluso digital.

    O apoio ser em conexo, computadores, bolsas de auxlio financeiro a jovens monitores, eformao de monitores bolsistas e no-bolsistas que atuem nos telecentros. O objetivo ofe-recer condies ao aperfeioamento da qualidade e continuidade das iniciativas em curso,assim como instalao de novos espaos.

    Programa SERPRO de Incluso Digital - PSID

    Em ao: Servio Federal de Processamento de Dados - SERPRO - Programa SERPRO de

    Incluso Digital - PSID promove a incluso digital e social das comunidades excludas douniverso das Tecnologias da Comunicao e Informao - TIC. Implantado em 2003, o PSID uma das aes amparadas pela poltica de Responsabilidade Social e Cidadania da Empresa,em sintonia com o Programa Brasileiro de Incluso Digital do Governo Federal.

    ProInfo - Programa Nacional de Informtica na Educao

    Em ao: Ministrio da Educao O ProInfo desenvolvido pela Secretaria de Educao a

    Distncia (SEED), por meio do Departamento de Infra-Estrutura Tecnolgica (DITEC), emparceria com as Secretarias de Educao Estaduais e Municipais. O programa funciona deforma descentralizada, sendo que em cada Unidade da Federao existe uma CoordenaoEstadual do ProInfo, cuja atribuio principal a de introduzir o uso das tecnologias de in-formao e comunicao nas escolas da rede pblica, alm de articular as atividades desen-volvidas sob sua jurisdio, em especial as aes dos Ncleos de Tecnologia Educacional(NTEs).

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    Projeto Computadores para Incluso

    Em ao: Ministrio do Planejamento, MEC e MTE - Implantao de um sistema nacionalde recondicionamento de computadores usados, doados pelas iniciativas pblica e privada,recondicionados por jovens de baixa renda em formao profissionalizante, e distribudos atelecentros, escolas e bibliotecas de todo o territrio nacional. Existem quatro Centros de Re-condicionamento de Computadores CRC funcionando em carter piloto em Porto Alegre(RS), Braslia (DF), Guarulhos (SP), Belo Horizonte (MG) e Recife (PE), e dois em implanta-o nos estados do Par e Bahia. At agosto de 2008, o projeto recebeu mais de 15 mil equi-pamentos usados e doou 3.025 computadores recondicionados a 347 escolas pblicas, biblio-tecas, telecentros e outras iniciativas de incluso digital selecionados pela Coordenao Na-

    cional. Atualmente o Projeto CI atende as demandas por equipamentos recondicionados doPrograma Telecentros.BR.

    Quiosque do Cidado

    Em ao: Ministrio da Integrao Nacional - O Projeto Quiosque do Cidado instala com-putadores conectados internet banda larga em bibliotecas pblicas, escolas ou em outrosespaos pblicos. O sistema computacional conta com softwares livres educativos, tais como

    meio ambiente, relacionamento racial, direitos e deveres do cidado, preveno s drogas,alcoolismo e doenas sexualmente transmissveis, guia de profisses, entre outros. O projetofoi implantado em 100 comunidades carentes dos estados GO, MG, MS, MT, PE, BA, e tam-bm em outras comunidades tradicionais como os Kalungas, Quilombolas e diversas etniasindgenas no Parque Indgena do Xingu-MT, atendendo cerca de 150 mil usurios.

    Telecentros Banco do Brasil

    Em ao: Banco do Brasil - O Programa de Incluso Digital do Banco do Brasil uma aoque se alinha com a poltica de responsabilidade socioambiental da empresa e comeou com oprocesso de modernizao de seu parque tecnolgico, com a doao dos equipamentos susbti-tudos para comunidades carentes, visando a implantao de Telecentros Comunitrios. OPrograma no se restringe doao dos micros, pois o Banco tambm cuida do treinamentodos monitores e da articulao de parceiras, fomentando o desenvolvimento local. O BB jimplantou mais de 2.000 telecentros e salas de informtica em todo o pas, totalizando mais de40.000 computadores doados. Os telecentros disponibilizam o acesso s novas tecnologiasdigitais, treinamentos em informtica, cursos distncia, servios do Governo Eletrnico,digitalizao e impresso de documentos, alm de incentivar a pesquisa para preparao de

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    trabalhos escolares. As entidades contempladas se reponsabilizam pela gesto e administraodos espaos.

    Territrios Digitais

    Em ao: Ministrio do Desenvolvimento Agrrio (MDA) - Ncleo de Estudos Agrrios eDesenvolvimento Rural (NEAD). Com o objetivo de oferecer gratuitamente o acesso infor-mtica e internet para populaes rurais, por meio da implantao de Casas Digitais, o Pro-grama Territrios Digitais foi criado em 2008, e visa contribuir para o desenvolvimento ruralsustentvel, o fortalecimento da agricultura familiar e o reconhecimento do acesso legtimo terra por comunidades tradicionais. As Casas Digitais so espaos pblicos localizados nos

    Territrios da Cidadania, que devem dispor de energia eltrica e segurana adequada parareceber os equipamentos de informtica (computadores, servidor, antena via satlite, roteadorwireless, datashow e mobilirio). So escolhidas pela prpria comunidade e tornar-se-o pon-to de acesso comunitrio gratuito de assentados e assentadas, agricultores e agricultoras fami-liares, comunidades ribeirinhas, indgenas e quilombolas. A idia central garantir ao pbli-co-alvo a universalizao do acesso s tecnologias de informao e comunicao e redemundial de computadores.

    TIN - Telecentros de Informao e Negcios

    Em ao: Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior - Apoio implan-tao de telecentros e salas de informtica em associaes empresariais, prefeituras, entidadessem fins lucrativos e instituies do terceiro setor, entre outras. Articula doao de equipa-mentos, apia sua implantao junto aos projetos cadastrados, e disponibiliza contedos vol-tados a estes pblicos por meio de portal na web. As instituies contempladas devem viabili-

    zar a implantao dos equipamentos, bem como a gesto e administrao dos espaos pormeios prprios. O Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome estabeleceu par-ceria para que estes telecentros apiem famlias beneficirias ou pblico-alvo dos programassociais. A rede possui cerca de 3 mil entidades apoiadas em todos os 27 Estados brasileiros.

    UCA - Projeto Um Computador Por Aluno

    Em ao: Ministrio da Educao e Casa Civil - O Projeto Um Computador Por Aluno(UCA) tem a finalidade de promover a incluso digital, por meio da distribuio de 1 compu-tador porttil (laptop) para cada estudante e professor de educao bsica em escolas pblicas.Durante o ano de 2007 foram selecionadas 5 escolas, como experimentos iniciais, em So

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    Paulo, Porto Alegre, Palmas, Pira e Braslia. Para o ano de 2008 est prevista a compra de150 mil laptops para projeto piloto em 300 escolas pblicas em todos estados-membros. Cadaescola ter um nmero mdio de 500 alunos e professores beneficiados. Alm dos computa-

    dores portteis sero adquiridas umas sries de outros equipamentos que permitam o acesso internet. A distribuio ser da seguinte forma: 5 escolas estaduais por estado, indicao doConselho Nacional de Secretrios de Educao Estaduais CONSED, e 2 a 5 escolas munici-pais, de acordo com o nmero de alunos, indicadas pela Unio Nacional de Dirigentes Muni-cipais de Educao UNDIME. O projeto ser replicado, tambm, para efeito de avaliao,em 5 cidades cujo nmero mximo da populao educacional pblica, professores e alunos,no passe de 3 mil.

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    Concluso.

    Com trmino de toda esta pesquisa pudemos avaliar o quanto conhecimento ela nosagregou, uma vez que o assunto no era de domnio dos integrantes do grupo. Foi possvel

    conferir a importncia dos contedos tratados, j que se refere a tendncias que muito interfe-rem no mundo corporativo. Vimos que, cada vez mais, um nmero maior de empresas utilizaos softwares livres. Isto, alm do governo que tambm ostenta apoio a programas de difusodos mesmos.

    Referncias Bibliogrficas.

    LAUDON, Kenneth C. e LAUDON, Jane P. Sistemas de Informao Gerenciais. 7 ed. SoPaulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

    Fontes da Internet.

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