Sola Scriptura: Os reformadores e Ellen G. White O que é o...

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O que é o princípio sola Scriptura e como Ellen G. White o via? Alberto R. Timm, PhD, trabalha como diretor associado do Ellen G. White Estate, Silver Spring, Maryland, Estados Unidos. Sola Scriptura: Os reformadores e Ellen G. White

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  • O que é o princípio sola Scriptura e como Ellen G. White o via?Alberto R. Timm, PhD, trabalha como diretor associado do Ellen G.

    White Estate, Silver Spring, Maryland, Estados Unidos.

    Sola Scriptura: Os reformadores e Ellen G. White

  • O cristianismo pós-apostólico perdeu grande parte de sua identidade bíblica

    original sob a influência paganizante da cultura greco-romana. No método

    alegórico alexandrino, muitos intérpretes cristãos encontraram liberdade

    suficiente para sua acomodação sincrética das Escrituras à cultura popular. A

    aceitação dessa metodologia hermenêutica começou a desgastar várias

    doutrinas da Bíblia do cristianismo dominante. Por si só, o método alegórico teria

    levado a igreja cristã a uma interpretação tão pluralista das Escrituras que sua

    identidade religiosa acabaria desaparecendo completamente. Porém, a Igreja de

    Roma aproveitou esse subjetivismo hermenêutico religioso e a influência

    sociopolítica do Império Romano para se estabelecer como a única intérprete

    verdadeira das Escrituras.

    Os escritos de Ellen White

    funcionam como “um filtro

    profético divino”

  • Gradualmente, muitas “tradições apostólicas” extrabíblicas reformularam a

    interpretação das Escrituras e os ensinamentos da igreja. Agostinho chegou a

    confessar: “Eu não acreditaria no Evangelho, se não fosse a autoridade da Igreja

    Católica”.1 Tomás de Aquino argumentou que “o objeto formal da fé é a Primeira

    Verdade, como manifestado nas Escrituras Sagradas e no ensino da Igreja, que

    procede da Primeira Verdade”.2 Mais tarde, o Concílio de Trento, em sua quarta

    sessão (1546) afirmou que todas as verdades de salvação e regras de condutas

    estão contidas “nos livros escritos e em tradições não escritas... preservadas na

    Igreja Católica”. À “Santa Mãe Igreja” pertence a autoridade de julgar o “verdadeiro

    sentido e interpretação” das Escrituras Sagradas.3 Consequentemente, os

    interesses eclesiásticos anularam a verdadeira fidelidade à Palavra de Deus e

    construíram uma forte tradição hermenêutica não-bíblica.

    https://www.ministrymagazine.org/#note1https://www.ministrymagazine.org/#note2https://www.ministrymagazine.org/#note3

  • Já na Idade Média, pré-reformadores como John Wycliffe, John Huss, Jerônimo

    de Praga e os valdenses tentaram restaurar a autoridade das Escrituras acima das

    tradições religiosas e das decisões eclesiásticas. Embora muito limitadas em

    abrangência, essas tentativas ajudaram a abrir o caminho para a grande Reforma

    hermenêutica e eclesiástica do século XVI.

    Este artigo examina, resumidamente, como os reformadores do século XVI

    usaram o princípio sola Scriptura em resposta à alegação católica romana de ser a

    única intérprete verdadeira das Escrituras e como Ellen G. White enfatizou e

    aplicou esse princípio em suas exposições das Escrituras.4 Tais conceitos podem

    fornecer uma estrutura útil para compreender o papel fundamental de Ellen

    White no tempo do fim de enaltecer o princípio sola Scriptura.

    https://www.ministrymagazine.org/#note4

  • Antes de mais nada, a Reforma do século XVI foi uma reforma hermenêutica que

    gerou uma reforma eclesiástica. Um dos princípios mais importantes do

    movimento foi o princípio Sola Scriptura, que implicou :

    1. O reconhecimento teórico das Escrituras como a única regra de fé e prática

    em questões religiosas.

    2. A aplicação prática desse princípio na verdadeira interpretação das

    Escrituras

    Da perspectiva teórica, Lutero declarou claramente: “Portanto, a Escritura é sua

    própria luz. É bom que a Escritura seja sua própria intérprete”.5 Na Dieta de

    Worms (1521), Lutero afirmou que “não aceitava a autoridade dos papas e dos

    concílios, pois eles se contradiziam”. A menos que ele fosse “convencido pelas

    Escrituras e por uma razão clara”, ele jamais retrataria suas posições.6

    João Calvino argumentou mais explicitamente que “aqueles a quem o Espírito

    Santo ensinou interiormente se ancoram verdadeiramente nas Escrituras” e que

    “as Escrituras realmente são auto autenticadas; portanto, não é correto sujeitá-las

    à prova e argumentação.7 De igual forma, o artigo 6 dos Trinta e Nove Artigos da

    Igreja Anglicana (1571) diz: “As Escrituras Sagradas contêm todas as coisas

    necessárias para a salvação; de modo que tudo o que nelas não se lê, nem por

    elas se pode provar, não deve ser exigido de pessoa alguma que seja julgado

    como um artigo da Fé ou considerado requisito ou necessário para a salvação”.8

    https://www.ministrymagazine.org/#note5https://www.ministrymagazine.org/#note6https://www.ministrymagazine.org/#note7https://www.ministrymagazine.org/#note8

  • Igualmente, Calvino escreveu suas famosas Institutas da Religião Cristã (1536,

    revisadas em 1559) e seu próprio Catecismo (1538). Muitas outras confissões e

    artigos de fé foram elaborados, expondo uma variedade de crenças e nuances

    protestantes. Além disso, enquanto Zuínglio e Carlstadt rejeitavam o que a Bíblia

    não endossava, Lutero tendia a permitir o que a Bíblia não proibia.9 Presumindo

    que “o que não é contra as Escrituras é para as Escrituras, e as Escrituras para

    ele”,10 Lutero manteve vários componentes da missa católica em seu próprio

    modelo litúrgico.11

    Foram feitas diferentes tentativas para definir a relação entre as Escrituras

    inspiradas e outras declarações e escritos cristãos não inspirados. Por exemplo, a

    Fórmula Luterana de Concórdia, Declaração Sólida (1577) sugeria “uma tripla

    camada de autoridade”,12 compreendendo (1) as Escrituras proféticas e

    apostólicas do Antigo e do Novo Testamentos, que são “o único verdadeiro

    padrão ou norma pela qual todos os professores e doutrinas devem ser julgados”;

    (2) “a verdadeira doutrina cristã” coletada da Palavra de Deus nos três credos

    ecumênicos—o Credo dos Apóstolos, o Credo Niceno e o Credo de Atanásio—e a

    primeira confissão luterana e os artigos doutrinários; e (3) “outros livros bons, úteis

    e puros, exposições das Escrituras Sagradas, refutações de erros e explicações

    de artigos doutrinários”.13

    Porém, de uma perspectiva prática, os

    Reformadores Magistrais não usaram o

    princípio sola Scriptura como uma razão para

    rejeitar todas as outras fontes de

    conhecimento religioso. Lutero não apenas

    aceitou os primeiros Credos Ecumênicos e

    muitos dos Padres da Igreja, mas também

    escreveu o Catecismo Menor de Lutero (1529) e

    Catecismo Maior de Lutero (1529).

    https://www.ministrymagazine.org/#note9https://www.ministrymagazine.org/#note10https://www.ministrymagazine.org/#note11https://www.ministrymagazine.org/#note12https://www.ministrymagazine.org/#note13

  • Lutero enfatizou a autoridade incondicional das Escrituras em contraste com a

    autoridade relativa e condicional dos teólogos da igreja. Foi concedida uma

    autoridade derivada somente àquelas partes da tradição da igreja “que provam

    estar fundamentadas nas Escrituras” e aos três credos ecumênicos, “porque ele

    estava convencido de que eles estavam em conformidade com as Escrituras”.14

    Consequentemente, de uma perspectiva protestante, um credo é apenas uma

    norma normata (regra secundária de fé) com “apenas autoridade eclesiástica e,

    portanto, relativa, que depende da medida de sua concordância com a Bíblia,”

    que é a norma normans (regra primária de fé).15

    No entanto, Alister E. McGrath argumenta que “a única ala da Reforma a aplicar

    consistentemente o princípio scriptura sola foi a Reforma Radical, ou

    ‘Anabatismo’”.16 No entanto, mesmos os anabatistas que assinaram os sete

    artigos da confissão de Schleitheim (1527) não foram muito longe no processo

    de restaurar as verdades bíblicas por meio do princípio sola Scriptura. Portanto,

    o lema “a igreja reformada, sendo sempre reformada de acordo com a Palavra

    de Deus”(ecclesia reformata, semper reformanda, secundum verbum Dei)17 deve

    permanecer como princípio duradouro daqueles que querem continuar o

    processo de restauração iniciado pela Reforma Protestante.

    Em vez de prosseguir com tais esforços, muitos protestantes e evangélicos

    pós-Reforma começaram a abraçar uma hermenêutica alternativa que

    obscureceu o amplo princípio sola Scriptura e uma interpretação historicista

    mais específica das profecias bíblicas. Essas alternativas incluíam as

    interpretações futuristas e preteristas católicas romanas da profecia bíblica; o

    método histórico-crítico liberal afastando o elemento sobrenatural das

    Escrituras; e a fragmentação dispensacional da unidade geral das Escrituras.

    Cada um deles usou um princípio humano no lugar da Bíblia, assim,

    distorcendo ou mesmo destruindo o princípio sola Scriptura. Durante o século

    XX, várias hermenêuticas sócio científicas apareceriam em cena, desafiando

    ainda mais o princípio sola Scriptura.

    https://www.ministrymagazine.org/#note14https://www.ministrymagazine.org/#note15https://www.ministrymagazine.org/#note16https://www.ministrymagazine.org/#note17

  • Muitos restauracionistas e revivalistas norte-americanos do século XIX

    enfatizaram a necessidade de redescobrir alguns ensinamentos da igreja

    apostólica. Mas nenhum outro movimento religioso contemporâneo aplicou tão

    consistentemente o princípio sola Scriptura para restaurar a verdade Bíblica como

    fizeram os adventistas guardadores do sábado (fundadores da Igreja Adventistas

    do Sétimo Dia). Fundamental nesse processo foi o ministério profético de Ellen G.

    White, que, sem substituir ou ofuscar a Bíblia (como alguns críticos alegam), na

    verdade, leva as pessoas a um comprometimento incondicional com a Bíblia

    como seu próprio expositor. Isso é evidente tanto nos conselhos dela sobre como

    as Escrituras devem ser interpretadas quanto na maneira como ela realmente as

    interpretou.

  • Ela também endossou a visão dos 1.260 dias simbólicos de Apocalipse 11:3 e 12:6

    (cf. Dan. 7:25; Ap. 11:2; 12:14; 13:5) como o período da supremacia papal entre 538 e

    1798 d.C.19

    Por outro lado, Ellen White alertou fortemente que a fé na Bíblia estava sendo

    “destruída tão eficazmente pela alta crítica e as especulações... como o era pela

    tradição e o rabinismo dos dias de Jesus”.20 Ela explicou ainda: “A obra da ‘alta

    crítica’, em dissecar, conjeturar e reconstruir está destruindo a fé na Bíblia como

    uma revelação divina. Está roubando a Palavra de Deus em seu poder de

    controlar, erguer e inspirar vidas humanas”.21

    Em contraste com a teoria dispensacionalista, que divide a história da Bíblia em

    várias (geralmente sete) dispensações distintas, Ellen White falou de duas

    dispensações (o Antigo e o Novo Testamentos), ligadas entre si por uma

    interrelação tipológica. Ela declarou: “Não há tal contraste, como frequentemente

    se alega existir entre o Antigo e o Novo Testamento, entre a lei de Deus e o

    evangelho de Cristo, entre os requisitos da dispensação judaica e os da

    dispensação cristã. Cada alma salva na antiga dispensação foi salva por Cristo tão

    verdadeiramente quanto somos salvos por Ele hoje. Os patriarcas e profetas eram

    cristãos. A promessa do evangelho foi dada ao primeiro casal no Éden, quando,

    pela transgressão, eles foram separados de Deus. O evangelho foi pregado a

    Abraão. Todos os hebreus beberam daquela Rocha espiritual, que era Cristo”.22

    Sem mencionar pelo nome as teorias

    futuristas e preteristas, White manteve a

    identificação historicista protestante do

    papado como o “pequeno chifre” de Daniel

    7:8, 11, 21, 22, 24–26; 8:9–14, o anticristo de 2

    Tessalonicenses 2:1–12 e a besta que emerge

    do mar de Apocalipse 13:1–9.18

    https://biblia.com/bible/esv/Rev%2011.3https://biblia.com/bible/esv/Revelation%2012.6https://biblia.com/bible/esv/Dan.%207.25https://biblia.com/bible/esv/Rev.%2011.2https://biblia.com/bible/esv/Rev%2012.14https://biblia.com/bible/esv/Rev%2013.5https://www.ministrymagazine.org/#note19https://www.ministrymagazine.org/#note20https://www.ministrymagazine.org/#note21https://www.ministrymagazine.org/#note22https://biblia.com/bible/esv/Dan%207.8https://biblia.com/bible/esv/Daniel%207.11https://biblia.com/bible/esv/Daniel%207.21https://biblia.com/bible/esv/Daniel%207.22https://biblia.com/bible/esv/Daniel%207.24%E2%80%9326https://biblia.com/bible/esv/Daniel%208.9%E2%80%9314https://biblia.com/bible/esv/2%20Thess%202.1%E2%80%9312

  • Reconhecendo a existência de “graus diversos de desenvolvimento” da revelação

    de Deus para satisfazer as necessidades das pessoas nas várias épocas, White

    argumenta que em ambas as dispensações “as reivindicações de Deus são as

    mesmas” e “os mesmos são os princípios de Seu governo”.23 “O Velho Testamento

    é o evangelho em figuras e símbolos. O Novo Testamento é o corpo, ou

    substância. Um é tão essencial como o outro.”24

    Além de negar as alternativas hermenêuticas mencionadas acima, Ellen White

    também forneceu outras dicas perspicazes para uma interpretação sola Scriptura

    da Bíblia. Falando da Bíblia como aquela que “interpreta a si mesma”, ela

    destacou que a Bíblia deveria ser estudada dentro do âmbito do grande conflito

    cósmico-histórico entre Deus e Satanás.25 Ela também promoveu um equilíbrio

    adequado entre o estudo exegético de determinada passagem26 e sua

    interpretação à luz da analogia das Escrituras.27

    https://www.ministrymagazine.org/#note23https://www.ministrymagazine.org/#note24https://www.ministrymagazine.org/#note25https://www.ministrymagazine.org/#note26https://www.ministrymagazine.org/#note27

  • Reiterando em outro lugar sua ênfase na

    analogia das Escrituras, Ellen White

    confirmou seu resultado positivo: “A Bíblia é

    seu próprio intérprete, uma passagem

    explicando a outra. Mediante a comparação

    de textos referentes aos mesmos assuntos,

    você verá beleza e harmonia com que

    nunca sonhou”.28 Esses conceitos

    fundamentaram a maneira como ela

    realmente usou o princípio sola Scriptura

    para interpretar a Bíblia.

    https://www.ministrymagazine.org/#note28

  • O fato de Ellen White não ter feito uma análise exegética moderna do texto

    bíblico jamais deveria ser usado para negar suas exposições das Escrituras. Seu

    uso das Escrituras é de fato profético, revelando em muitos casos as motivações

    internas dos indivíduos envolvidos e as lutas espirituais que estavam

    acontecendo nos bastidores. Além disso, as próprias exposições de Ellen White

    sobre as Escrituras estavam em harmonia com o princípio sola Scriptura,

    permitindo que a Bíblia fosse sua própria intérprete.

  • Enquanto muitos críticos da Bíblia questionaram a historicidade de Gênesis 1–11 e

    negaram seus milagres, Ellen White permaneceu alinhada com os profetas

    bíblicos que confirmaram a historicidade e a veracidade desses relatos. Por

    exemplo, enquanto a historicidade dos relatos da criação (Gen. 1; 2) foi confirmada

    por outros textos do Antigo Testamento (Sl. 33:6–9; 94:9; 95:4, 5; 121:2; 136:5–9;

    146:5, 6; 148:1–5; Isa. 40:26) e do Novo Testamento (Atos 17:24–26; Col. 1:15, 16; Hb.

    4:4, 10; Apo. 14:7), Ellen White também a confirmou.29 A Bíblia se refere à queda de

    Adão e Eva por instigação da serpente (Gen. 3) como literal (Rom. 5:12, 14, 18, 19; 2

    Cor. 11:3; Apo. 12:9), e Ellen White compreendeu isso da mesma forma.30 Tanto o

    Antigo Testamento (Sl. 104:6–9) quanto o Novo (Mat. 24:37–39; Heb. 11:7; 1 Pd. 3:20;

    2 Pd. 2:5; 3:6) consideram a história de Noé e o dilúvio universal literais (Gen. 6–8);

    e Ellen White também.31

    A destruição de Sodoma e Gomorra (Gen. 19:23–29) foi compreendida como um

    evento histórico pelo Antigo Testamento (Deut. 29:23; Isa. 13:19; Jer. 49:18; 50:40;

    Amós 4:11) e pelo Novo (Lucas 17:28, 29; 2 Pd. 2:6–8; Judas 7); Ellen White também

    entendeu assim.32 A historicidade dos milagres relacionados ao Êxodo e à

    peregrinação no deserto foi confirmada por outras passagens não apenas do

    Antigo Testamento (Sl. 66:6; 78:10–55; 105:26–45; 106:7–33; 136:10–16; Mal. 4:4),

    mas também do Novo (Atos 7:17–44; Heb. 11:22–30); Ellen White também

    confirma.33 A história de Jonas no ventre do grande peixe (Jonas 1:17; 2:10)

    realmente aconteceu como registrada na Bíblia, de acordo com Jesus (Mat. 12:39–

    41) e conforme afirmada por Ellen White.34

    Em contraste com as tentativas críticas de descobrir o “Jesus histórico” (Albert

    Schweitzer) e de “desmitificar” os quatro Evangelhos (Rudolf Bultmann), Ellen

    White reconheceu as narrativas e os milagres do Evangelho como históricos. Seu

    livro clássico O Desejado de Todas as Nações35 cria confiança na maneira como

    Jesus e Seu ministério são retratados nos Evangelhos canônicos e fornece muitas

    informações úteis sobre essas narrativas. Esse livro é um bom exemplo de seu

    compromisso com o princípio sola Scriptura ao estudar a Bíblia e expor sua

    mensagem.

    https://biblia.com/bible/esv/Gen%201%E2%80%9311https://biblia.com/bible/esv/Gen.%201https://biblia.com/bible/esv/Gen%201.2https://biblia.com/bible/esv/Ps.%2033.6%E2%80%939https://biblia.com/bible/esv/Ps%2094.9https://biblia.com/bible/esv/Ps%2095.4https://biblia.com/bible/esv/Ps%2095.5https://biblia.com/bible/esv/Ps%20121.2https://biblia.com/bible/esv/Ps%20136.5%E2%80%939https://biblia.com/bible/esv/Ps%20146.5https://biblia.com/bible/esv/Ps%20146.6https://biblia.com/bible/esv/Ps%20148.1%E2%80%935https://biblia.com/bible/esv/Isa.%2040.26https://biblia.com/bible/esv/Acts%2017.24%E2%80%9326https://biblia.com/bible/esv/Col.%201.15https://biblia.com/bible/esv/Col%201.16https://biblia.com/bible/esv/Heb.%204.4https://biblia.com/bible/esv/Heb%204.10https://biblia.com/bible/esv/Rev.%2014.7https://www.ministrymagazine.org/#note29https://biblia.com/bible/esv/Gen.%203https://biblia.com/bible/esv/Rom.%205.12https://biblia.com/bible/esv/Rom%205.14https://biblia.com/bible/esv/Rom%205.18https://biblia.com/bible/esv/Rom%205.19https://biblia.com/bible/esv/2%20Cor.%2011.3https://biblia.com/bible/esv/Rev.%2012.9https://biblia.com/bible/esv/Ps.%20104.6%E2%80%939https://biblia.com/bible/esv/Matt.%2024.37%E2%80%9339https://biblia.com/bible/esv/Heb.%2011.7https://biblia.com/bible/esv/1%20Pet.%203.20https://biblia.com/bible/esv/2%20Pet.%202.5https://biblia.com/bible/esv/2%20Pet%203.6https://biblia.com/bible/esv/Gen.%206%E2%80%938https://www.ministrymagazine.org/#note31https://biblia.com/bible/esv/Gen.%2019.23%E2%80%9329https://biblia.com/bible/esv/Deut.%2029.23https://biblia.com/bible/esv/Isa.%2013.19https://biblia.com/bible/esv/Jer.%2049.18https://biblia.com/bible/esv/Jer%2050.40https://biblia.com/bible/esv/Amos%204.11https://biblia.com/bible/esv/Luke%2017.28https://biblia.com/bible/esv/Luke%2017.29https://biblia.com/bible/esv/2%20Pet.%202.6%E2%80%938https://biblia.com/bible/esv/Jude%207https://www.ministrymagazine.org/#note32https://biblia.com/bible/esv/Ps.%2066.6https://biblia.com/bible/esv/Pss%2078.10%E2%80%9355https://biblia.com/bible/esv/Pss%20105.26%E2%80%9345https://biblia.com/bible/esv/Pss%20106.7%E2%80%9333https://biblia.com/bible/esv/Pss%20136.10%E2%80%9316https://biblia.com/bible/esv/Mal.%204.4https://biblia.com/bible/esv/Acts%207.17%E2%80%9344https://biblia.com/bible/esv/Heb.%2011.22%E2%80%9330https://www.ministrymagazine.org/#note33https://biblia.com/bible/esv/Jonah%201.17https://biblia.com/bible/esv/Jonah%202.10https://biblia.com/bible/esv/Matt.%2012.39%E2%80%9341https://www.ministrymagazine.org/#note34https://www.ministrymagazine.org/#note35

  • Considerações finais

    É preciso perceber que o compromisso de Ellen White com o princípio sola

    Scriptura não é aceitável por aqueles que leem a Bíblia de qualquer outra

    perspectiva hermenêutica, que negam qualquer manifestação pós-canônica

    de dom de profecia ou que discordam de suas exposições das doutrinas

    bíblicas. Porém, em uma época em que o cristianismo é dividido em muitas

    escolas conflitantes de interpretação bíblica e em mais de 45.000

    “denominações” cristãs diferentes (até 2014),36 os escritos de Ellen White

    funcionam como “um filtro profético divino”, capaz de remover falsas

    interpretações artificialmente impostas à Bíblia,37 permitindo que ela se

    interprete e toque nossas vidas com sua mensagem transformadora.

    +recursosCLICK AQUÍ

    https://www.ministrymagazine.org/#note36https://www.ministrymagazine.org/#note37https://pastor.adventistas.org/pt/https://pastor.adventistas.org/pt/

  • 1 St. Augustine, “Against the Epistle of Manichæus, Called Fundamental,” ch. 5, sec. 6, in A Select Library of the Nicene andPost-Nicene Fathersof the Christian Church (NPNF), Series I, 4:215.

    2 Thomas Aquinas, Summa Theologica, II-II, q. 5, a. 3, acessado em 12 de nov., 2014,www.documentacatholicaomnia.eu.

    3 Council of Trent, 4th session, in The Canons and Decrees of the Council of Trent, trans. H. J. Schroeder (Rockford, IL: TAN,1978), 17, 19.

    4 Este artigo é uma versão abreviada do capítulo “Sola Scriptura and Ellen G. White: Historical Reflections” do The Gift of

    Prophecy in Scripture and History, eds. Alberto R. Timm and Dwain N. Esmond (Silver Spring, MD: Review and HeraldPub. Assn., 2015).

    5 Martin Luther, WA 10/III: 238, lines 10, 11 (Also “ist die schrifft jr selbs ain aigen liecht. Das ist dann fein, wenn sich dieschrifft selbs außlegt.” [original spelling]); WA7:97, line 23 (“scriptura . . . sui ipsius interpres”).

    6 Roland H. Bainton, Here I Stand: A Life of Martin Luther (Nashville, TN: Abingdon, 1990), 144.

    7 John Calvin, Institutes of the Christian Religion 1.7.5, trans. Ford L. Battles (Philadelphia, PA: Westminster Press, 1960),1:80.

    8 “The Thirty Nine Articles, 1571, 1662,” accessedon Nov. 16, 2014, www.fordham.edu/halsall/mod/1571-39articles.asp.

    9 Roland H. Bainton, Christendom: A Short History of Christianity and Its Impact on Western Civilization (New York: Harper &Row, 1966), 31.

    10 Barnas Sears, The Life of Luther; With Special Reference to Its Earlier Periods and the Opening Scenes of the Reformation(Philadelphia, PA: American Sunday-School Union, 1850), 370, 371.

    11 See Luther’s “The New Ecclesiastical System, 1523-4,” in B. J. Kidd, ed., Documents Illustrative of the ContinentalReformation (Oxford:Clarendon, 1911), 121–133.

    12 Robert D. Preus, Getting Into the Theology of Concord: A Study of the Book of Concord (Saint Louis, MO: Concordia,1977), 22.

    13 Concordia: The Lutheran Confessions: A Reader’s Edition of the Book of Concord, 2nd ed. (Saint Louis, MO: Concordia,2006), 508, 509.

    14 Paul Althaus, The Theology ofMartin Luther (Philadelphia, PA: Fortress, 1966), 6, 7.

    15 The Creeds of Christendom:With a History andCritical Notes, ed. Philip Schaff (GrandRapids, MI: Baker, 1990), 1:7.

    16 Alister E. McGrath, Reformation Thought: An Introduction, 4th ed. (Oxford: Wiley-Blackwell, 2012), 101 (“scriptura sola” inthe original).

    17 An insightful study on the origin of this motto and other similar expressions is provided in Michael Bush, “Calvin and the

    Reformanda Sayings,” in Herman J. Selderhuis, ed., Calvinus sacrarum literarum interpres: Papers of the InternationalCongress on Calvin Research (Göttingen: Vandenhoeck & Ruprecht, 2008), 285–299.

    18 Ellen G. White, The Great Controversy Between Christ and Satan (Washington, DC: Review and Herald Pub. Assn., 1911),439, 443.

    19 Ibid., 439; ver também 54, 55, 266, 267.

    20 Ellen G. White,A Ciência do Bom Viver (Casa Publicadora Brasileira, 1905), 142.

    21 Ellen G. White, Atos dos Apóstolos (Casa Publicadora Brasileira, 2007), 265; Ellen G. White, Educação (Casa PublicadoraBrasileira, 2008), 227.

    22 Ellen G. White, in The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 6, rev. ed., (Washington, DC: Review and Herald Pub.Assn., 1980), 1061.

    23 Ellen G. White,Patriarcas e Profetas (Casa Publicadora Brasileira, 2007), 268.

    24 Ellen G. White,Mensagens Escolhidas 2 (Casa Publicadora Brasileira, 2008), 104.

    25 Ellen G. White, Counsels to Parents, Teachers, and Students (Mountain View, CA: Pacific Press Pub. Assn., 1943), 462,463.

    26 Ellen G. White,Steps to Christ (Battle Creek, MI: Review and Herald Pub. Assn., 1896), 90.

    27 Ellen G. White, “The Science of Salvation the First of Sciences,” The Advent Review and Sabbath Herald, December 1,1891, 737.

    28 Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja 4 (Casa Publicadora Brasileira, 2007), 499.

    29 White, Patriarcas andProfetas,44–51.

    30 Ibid., 52–62.

    31 Ibid., 90–104.

    32 Ibid., 156–170.

    33 Ibid., 241–498.

    34 Ellen G. White,Profetas e Reis (Casa Publicadora Brasileira, 2007), 265–278.

    35 Ellen G. White,O Desejadode Todas as Nações (Casa Publicadora Brasileira, ????).

    36 “Status of Global Mission, 2014, in the Context of AD 1800–2025,” no. 41, accessed Dec. 1, 2014,www.gordonconwell.edu/resources/documents/ statusofglobalmission.pdf.

    37 Alberto R. Timm, “Ellen G. White: Prophetic Voice for the LastDays,”Ministry, February 2004, 20.

    http://www.documentacatholicaomnia.eu/http://www.fordham.edu/halsall/mod/1571-39articles.asphttp://www.gordonconwell.edu/resources/documents/%20statusofglobalmission.pdf

  • Alberto R. Timm, PhD, trabaja como director asociado en el Centro White, Silver Spring, Maryland, Estados Unidos.

    pastor.adventistas.org/pt