Soletrar - abril de 2015

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1 ANO LETIVO 2014 2015 N.º 7 BOLETIM INFORMATIVO - INSTITUTO DIOCESANO DE FORMAÇÃO JOÃO PAULO II Editorial Eis-nos chegados à sétima publicação do nosso jornal escolar. Quantas informações, acontecimentos já partilhados! Quantas críticas formuladas! Quantos louvores manifestados! Quantas notícias ainda por revelar! Estando esta edição relacionada com atividades desenvolvidas durante o mês de março, o qual foi espe- cialmente marcado por mais um momento de avaliações sumativas, em que os alunos demonstraram os conhecimentos adquiridos, lembramos também outras atividades que só pelo tema ou dinâmica desenvolvida nos aliciaram e desligaram das obrigações. Assim, entre estudo, visitas de estudo, celebrações, desafios e interrupção letiva da Páscoa, fomos cele- brando a Vida, a importância do saber, das relações humanas e do descanso. Boas leituras! SOLETRAR abril

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Edição de abril de 2015 do Jornal do Instituto Diocesano de Formação João Paulo II - São Tomé e Príncipe

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ANO

LETIVO

2014

2015

N.º 7

BOLETIM INFORMATIVO - INSTITUTO DIOCESANO DE FORMAÇÃO JOÃO PAULO II

Editorial

Eis-nos chegados à sétima publicação do nosso jornal escolar.

Quantas informações, acontecimentos já partilhados! Quantas críticas formuladas! Quantos louvores

manifestados! Quantas notícias ainda por revelar!

Estando esta edição relacionada com atividades desenvolvidas durante o mês de março, o qual foi espe-

cialmente marcado por mais um momento de avaliações sumativas, em que os alunos demonstraram os

conhecimentos adquiridos, lembramos também outras atividades que só pelo tema ou dinâmica desenvolvida

nos aliciaram e desligaram das obrigações.

Assim, entre estudo, visitas de estudo, celebrações, desafios e interrupção letiva da Páscoa, fomos cele-

brando a Vida, a importância do saber, das relações humanas e do descanso.

Boas leituras!

SOLETRAR

abril

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Património de São Tomé e Príncipe

À descoberta das roças

Figura 1. Placa comemorativa da comprovação experim ental da deflexão da luz a 29 de maio de 1919 – Roç a Sundy

No ano em que se comemoram os 100 anos da publicação da Teoria da Relatividade Geral,

proposta por Albert Einstein, era obrigatório a realização de uma visita de estudo à Roça

Sundy, localizada na ilha do Príncipe.

A Roça Sundy é uma das roças mais bem conservadas de São Tomé e Príncipe e, para

além da beleza arquitetónica e da vista ímpar para o Oceano Atlântico, merece ser conhecida

como um dos locais onde decorreu, pela primeira vez, a comprovação experimental da defle-

xão da luz, como prevista pela Teoria da Relatividade Geral, a 29 de maio de 1919.

Estar no Príncipe, só por si só, é uma experiência única e merecedora dos maiores elogios,

mas que deve passar por visitar a Roça Sundy que guarda tesouros históricos santomenses.

Uma viagem pelo Príncipe não se esgota apenas nas suas praias, sendo possível visitar o

Hotel Roça Belo Monte, onde se sentiu, mais que em outro lugar, a simpatia e a hospitalidade

que carateriza os habitantes do Príncipe. Este resulta do restauro dos edifícios originais da

roça, tendo existido o cuidado de manter os traços arquitetónicos. A atual unidade hoteleira foi

inaugurada há apenas 11 meses e conseguiu captar a caraterística tranquilidade da ilha do

Príncipe.

Ao falar da ilha do Príncipe, é impossível não falar sobre as suas praias. Independentemen-

te das condições meteorológicas, a água é quente, as areias acolhedoras e a envolvência da

vegetação, floresta, coqueiros e caroceiros impagável.

Após estar no Príncipe é demasiado fácil compreender a atribuição do título de Reserva

Mundial da Biosfera da UNESCO a esta ilha. Quer seja na Praia Macaco, Praia Évora, Praia

Banana ou nas praias do Resort Bom Bom, as águas cristalinas convidam a um mergulho.

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Figura 2. Praia Banana Figura 3. Entrada Hotel Roça Belo Monte

Para além de tudo, ainda é possível visitar a Roça Terreiro Velho, onde se localiza um dos cacauzais

mais especiais do Mundo, fornecendo a matéria–prima para a produção dos famosos chocolates Clau-

dio Corallo, apontados pela crítica gastronómica como um produto de excelência e indicado por muitos

como o melhor chocolate existente atualmente. A viagem da cidade de S. António até à Roça Terreiro

Velho é curta, mas guarda surpresas, como por exemplo, uma vista soberba sobre o Ilhéu Boné de

Jockey, uma das paisagens obrigatórias da ilha do Príncipe e imagem de marca da ilha. Nas palavras

de um guia: “Ir ao Príncipe e não ver o Ilhéu Boné de Jockey e a Praia Banana é como ir a Roma e não

ver o Papa”.

Muito se poderia contar sobre esta visita de estudo, mas após contatar com a beleza natural da Ilha

do Príncipe, apenas se pode recomendar a todos a descoberta por si do que torna estes 139 km2, loca-

lizados no Golfo da Guiné, tão especiais. Se a tudo isto juntarmo-nos sorrisos, boa disposição e com-

panheirismo, é o local ideal para visitar.

André Freitas, Ayrton Fernandes, Cláudia Ferreira, Eliany

Ramos, Paloma Barreiros, Paulo Medeiros, Raúl Viana - 12º

CT / Física

P.S. A organização da vista de estudo gostaria de agradecer a todos

os que possibilitaram a sua realização, em particular aos Encarrega-

dos de Educação dos alunos que nela participaram.

Figura 4. Ilhéu Boné de Jockey

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Visita de Estudo à STP Cabo

No âmbito da disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação, acompanhados pela professora Rita Frazão, os alunos do oitavo ano, puderam visitar as instalações da CST Cabo Submarino, sita em São Gabriel, durante o mês de março.

Nesta visita os participantes puderam conhecer o centro e a tecnologia subjacente, bem como perceber a importância do cabo submarino para o desenvolvimento e celeridade do domínio da comunicação relativa ao exterior de São Tomé e Príncipe.

Também os alunos do décimo segundo ano, acompanhados pelo professor André Freitas, t foram presenteados com esta “viagem” para uma melhor perceção em relação à disciplina de Aplicações Informáticas, desenvolvendo os conhecimentos no domínio da literacia cientifica e nas áreas da programação e robótica.

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Festa de encerramento do 2º Período

“E saibam que estarei sempre convosco até ao fim do mundo” (Mt. 28, 20)

Não foi com esta expressão bíblica que o IDF celebrou a Páscoa do Senhor, mas foi esta a mensagem que ficou a partir da homilia proferida pelo senhor bispo Manuel António dos Santos e pela letra dos cânticos entoados pelos alunos finalistas.

Numa festa com dois momentos bem distintos, em que no primeiro elevámos o espírito e no segundo demonstramos competências desportivas, encerrávamos o segundo capítulo deste ano letivo.

Porém, e porque as coincidências acontecem, neste dia, em família, celebrámos o 55º aniversário do nosso presidente.

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Celebração do Dia … da Mulher ...

O IDF abriu as portas e celebrou o dia da mulher em duas atividades distintas num espaço público, CACAU, convidando não só a comunidade educativa bem como todos os cidadãos que quisessem participar nesta celebração.

No domingo, dia 8, passou o filme “As Serviçais” no qual, se infere que a raça não é obstáculo para o desenvolvimento das relações humanas e progresso social.

No dia 10, terça-feira, numa palestra, organizada pela professora Berta Gonçalves e pelas alunas da turma do 12º ano de Línguas e Humanidades, puderam consolidar os conhecimentos sobre a história do dia da mulher e da sua emancipação, assim como, a importância do papel da mulher na sociedade santomense, todos os participantes numa troca de conhecimentos, experiências e motivações orientadas por um grupo feminino heterogéneo.

No entanto, esta comemoração iniciou-se no sábado, dia 7, no programa radiofónico 100% IDF no qual o tema foi debatido e desenvolvido pelos alunos da turma A do 9º ano. Falar no papel da mulher em qualquer época da vida humana “dá pano para man-gas”.

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… do Pai …

Pai,

Hoje, e pela segunda vez, são quilómetros de terra e quilolitros de água que nos separam. No passado, o que nos distanciava eram as visões do mundo. A sua advertência perante a minha imaturidade, a sua austeridade diante da minha inércia, a sua disciplina ante a minha ilusão.

Lembro-me das vezes sem conta em que verificou o estado de conservação do nosso mate-rial escolar; das repetidas vezes em que ouvimos a frase “a cama que vós fizerdes é a cama em que vos deitais” e que, direta e indiretamente, moldava a nossa personalidade e atitude face à Vida.

Mas, num passado ainda mais afastado, recordo o colo onde nos sentávamos e a canção “Era uma vez um barquinho pequenino, que andava sempre, sempre a navegar (…)”, ou então nos nossos momentos de birra, em que não queríamos comer, a paciência e a ciência de nos distrair com histórias e assim engolíamos tudo até à última colherada.

Pai, se houve e há distância física e de ideais não faltou nem falta a presença psicológica, o exemplo e o carinho não demonstrado por gestos, tais como abraços e beijos, mas sim por olhares de preocupação, de orgulho, de confiança e de liberdade de decisão.

Amanhã, pai, a distância será feita numa outra dimensão. Mas, enquanto um de nós viver, o outro será recordado pelo que de melhor possuía e pelo amor que, a seu modo, soube sentir e demonstrar.

Que Deus nos conserve juntos por mais alguns anos!

Um abraço, pai.

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… da Poesia...

A poesia é um sonho Quando fazemos um poema

Um mundo novo a conhecer A magia paira no ar

E só alguns ingredientes que ponho Quando fazemos poesia

Fazem a magia acontecer. Não há palavras para explicar!

É algo muito simples

Se souberes ouvir e apreciar. Ana Rita Santos

Senta-te com um amigo 8ºA

E começa a cantarolar.

A poesia deixa-te enfeitiçado

Pelo seu mundo maravilhoso

Se estiveres bem-humorado

Anda, e sê corajoso.

A beleza desta arte,

Tenho de a chamar assim

Vê-la por toda a parte

Por ser tão linda enfim…

Se estiveres bem-humorado

Vem cá para o pé de mim

Senta-te ao meu lado

E ouve-me cantar assim:

Decora-me,

E conta a um amigo

E sem demora

Ela vai ficar contigo.

O poeta vai exprimir

Todos os seus sentimentos

E depois de o ouvir

É claro que sorri!

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… da Floresta… da Água...

Vida. Fresco. Pureza. Biodiversidade. Estas foram algumas das palavras proferidas pelo engenheiro Faustino Oliveira, atual técnico da Direção das Florestas em São Tomé e Prín-cipe, e convidado do grupo de Ciências Naturais, para dialogar sobre a importância da pre-servação da Natureza.

O evento teve lugar na biblioteca do IDF e a presença dos alunos do oitavo e nono anos, turmas A, que ficaram responsáveis por, a partir dos conhecimentos auferidos sobre a pro-blemática da desflorestação em São Tomé e Príncipe, divulgar, chamar a atenção e atuar no sentido de travar este flagelo.

Porque o ciclo é uno e está relacionado com a disciplina o tema da moderação do uso da água também foi indiretamente aqui referido.

Se um dia formos privados destes bens não foi por falta de diálogo, mas sim por dureza de coração.

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Matemática

SSOLETRAOLETRA MMATEMÁTICAATEMÁTICA

PROBLEMA DO MÊS DE ABRIL

2.º CICLO (5.º e 6.º anos)

PROBLEMA DO MÊS DE ABRIL

3.º CICLO (7.º, 8.º e 9.º anos)

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Educação Física

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SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

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São Tomé e Príncipe