SOLICITAÇÃO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE · solicitaÇÃo de manifestaÇÃo de interesse...
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SOLICITAO DE MANIFESTAO DE INTERESSE
PROCEDIMENTO DE SOLICITAO DE MANIFESTAO DE INTERESSE COMURG
PMI N 001/2013, PARA DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS DE VIABILIDADE,
LEVANTAMENTOS, INVESTIGAES, PESQUISAS, SOLUES
TECNOLGICAS, INFORMAES TCNICAS, PROJETOS OU PARECERES DE
INTERESSADOS, NECESSRIOS REALIZAO DE PROJETOS DE
PARCERIAS PBLICO-PRIVADAS-PPP, NA MODALIDADE DE CONCESSO
PATROCINADA OU ADMINISTRATIVA DE AMPLIAO E OPERAO DO
ATERRO SANITRIO DO MUNICPIO DE GOINIA.
Goinia-GO 2013
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SUMRIO
SOLICITAO DE MANIFESTAO DE INTERESSE.................................... 1-12
ANEXO I TERMO DE REFERNCIA ........................................................... 12-39
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SOLICITAO DE MANIFESTAO DE INTERESSE
COMPANHIA DE URBANIZAO DE GOINIA COMURG-001/13
1. PREMBULO
A COMPANHIA DE URBANIZAO DE GOINIA COMURG vm, pelo presente
instrumento, apresentar as diretrizes para a participao dos interessados no Procedimento de
Solicitao de Manifestao de Interesse PMI 001/13-COMURG, conforme abaixo disposto:
2. LEGISLAO PERTINENTE
2.1. LEI N 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993 Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da
Constituio Federal, institui normas para licitaes e contratos da Administrao Pblica e
d outras providncias.
2.2. LEI N 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995. Dispe sobre o regime de concesso e permisso da prestao de servios pblicos previsto no art. 175 da Constituio Federal, e d outras providncias.
2.3. LEI N 9.074, DE 7 DE JULHO DE 1995. Estabelece normas para outorga e prorrogaes das concesses e permisses de servios pblicos e d outras providncias.
2.4. LEI No 11.079, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2004. Institui normas gerais para licitao e contratao de parceria pblico-privada no mbito da administrao pblica.
2.5. DECRETO N 5.977 DE 1 DE DEZEMBRO DE 2006. Regulamenta o art. 3o, caput e 1o, da Lei no 11.079, de 30 de dezembro de 2004, que dispe sobre a aplicao, s parcerias pblico-privadas, do art. 21 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e do art. 31 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995, para apresentao de projetos, estudos, levantamentos ou investigaes, a serem utilizados em modelagens de parcerias pblico-privadas no mbito da administrao pblica federal, e d outras providncias.
2.6. LEI FEDERAL N 11.445, DE 05 DE JANEIRO DE 2007 -Estabelece diretrizes
nacionais para o saneamento bsico; altera as Leis nos 6.766, de 19 de dezembro de 1979,
8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de
1995; revoga a Lei no 6.528, de 11 de maio de 1978; e d outras providncias;
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2.7. LEI FEDERAL N 12.305, DE 02 DE AGOSTO DE 2010 -Institui a Poltica Nacional
de Resduos Slidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e d outras
providncias;
2.8. LEI COMPLEMENTAR N 246, DE 29 DE ABRIL DE 2013. Altera a Lei
Complementar N 171, de 29 de Maio de 2007, que dispe sobre o plano diretor e processo de
planejamento Urbano do Municpio de Goinia e d outras providncias;
2.9. DECRETO MUNICIPAL N 3598, DE 04 DE JULHO DE 2013 dispe sobre o
procedimento de manifestao de interesse PMI em projetos de Parcerias publico privadas,
nas modalidades patrocinada e administrativa e em projetos de concesso comum e permisso
de servios pblicos, e d outras providncias;
2.10. RESOLUTIVA NORMATIVA N414, DE 9 DE SETEMBRO DE 2010, estabelece as
condies gerais de fornecimento de energia eltrica de forma atualizada e consolidada.
2.11. LEI COMPLEMENTAR N 014, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1992. Institui o
Cdigo de Postura do Municpio de Goinia e d outras providncias".
2.12. LEI DE EDIFICAES DO MUNICPIO. V. ART. 65 DA LEI N 5062 DE 25 DE
NOVEMBRO DE 1975 (Cdigo de Edificaes), Lei n 6673 de 16 de setembro de 1988 e
Lei n 8490 de 18 de dezembro de 2006.
2.13. LEI COMPLEMENTAR N 171/ 2007, O Programa Goinia Coleta Seletiva-PGCS,
integrante do Plano de Gesto de Resduos Slidos, previsto no inciso IX, do art.14, da Lei
Complementar n 171/ 2007, que aprovou o Plano Diretor de Goinia, da Lei Complementar
n 160/2006 e foi institudo pelo Decreto Municipal n 754, de 28 de maro de 2008
3. OBJETO
3.1. Pela presente Solicitao de Manifestao de Interesse, a COMURG divulga
sua inteno em receber propostas relativas ao desenvolvimento de estudos tcnicos visando a
viabilidade, levantamentos, investigaes, pesquisas, solues tecnolgicas, informaes
tcnicas, projetos ou pareceres de interessados, necessrios realizao de projetos de
parcerias pblico-privadas-PPP, na modalidade de concesso patrocinada ou
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administrativa de ampliao, operao e manuteno do aterro sanitrio do Municpio
de Goinia, em que as propostas devero considerar a legislao vigente aplicvel ao objeto
desta solicitao de Manifestao, em especial as disposies da Poltica Nacional de
Resduos Slidos (Lei Federal n 12.305/2010), da Lei de Saneamento Bsico (Lei Federal n
11.445/2007), da Lei de Concesses (Lei Federal n 8.987/95), da Lei de Parcerias Pblico-
Privadas (Lei Federal n 11.079/2004), do Decreto Municipal n 3598, de 04 de Julho de 2013
e ainda pelas demais normas/leis/decretos/resolues pertinentes.
3.2. Por meio das manifestaes encaminhadas, a COMURG espera receber estudos que
atendam s disposies deste instrumento e seus anexos, em especial ao Anexo I Termo de
Referncia, Informaes e Especificaes, todos de carter eminentemente tcnico.
3.2.1. Os estudos tcnicos apresentados por meio das Manifestaes de Interesse dirigidas
COMURG contribuiro para a consolidao dos editais e contratos referentes concesso
patrocinada ou administrativa de ampliao, operao e manuteno do aterro sanitrio do
Municpio de Goinia.
3.2.2. A presente Solicitao de Manifestao de Interesse no possui como objetivo a eleio
de uma das propostas apresentadas como vencedora ou como modelagem definitiva da
parceria pblico-privada, mas visa ao recebimento de propostas de carter tcnico que possam
ser utilizadas na elaborao de eventuais editais e contratos referentes futura concesso.
3.2.3. A modelagem final da parceria pblico-privada a ser adotada ser explicitada nos
editais e contratos referentes eventual concesso.
3.3. O recebimento das Manifestaes de Interesse no representa a abertura de procedimento
licitatrio, o qual poder ser oportunamente realizado, com base na legislao vigente.
3.3.1. A futura realizao de procedimento licitatrio no ficar condicionada utilizao dos
estudos tcnicos obtidos por meio desta Solicitao de Manifestao de Interesse. Os
resultados obtidos por meio deste procedimento podero, a critrio exclusivo da COMURG,
ser utilizados na elaborao de eventuais editais e contratos referentes parceria pblico-
privada, os quais sero desenvolvidos e divulgados oportunamente.
3.3.2. Aps o recebimento e anlise das Manifestaes de Interesse, a COMURG poder dar
incio ao procedimento de licitao de parceria pblico-privada, na forma de concesso
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patrocinada ou administrativa de ampliao, operao e manuteno do aterro sanitrio
do municpio de Goinia, em conformidade com o decreto n 3598 de 04/07/2013 e nos
termos das legislaes pertinentes.
3.4. As Manifestaes de Interesse sero compostas por estudos tcnicos a serem elaborados
pelos Interessados, devendo ser observado o seguinte:
a) na hiptese de vir a ser promovida a parceria pblico-privada de que trata a presente
Solicitao de Manifestao de Interesse, permanecer o Poder Pblico como autoridade
reguladora e fiscalizadora dos servios prestados pela concessionria, nos termos do contrato
de concesso a ser celebrado e da legislao vigente;
b) por ocasio da extino do contrato de parceria pblico- privada, toda a infraestrutura
concedida, includas as novas construes, edificaes, equipamentos e outras melhorias
executadas pela concessionria, ser revertida ao Concedente.
4. APRESENTAO DAS MANIFESTAES DE INTERESSE
4.1. Os interessados tem at dia 23 de Janeiro de 2014, at s 17h00min, para apresentarem
suas Manifestaes de Interesse, mediante protocolo, na COMURG, situada na Avenida
Nazareno Roriz n 1122 - Vila Aurora - Goinia - CEP 74.405-010, dirigidas Comisso de
Anlise das Manifestaes de Interesse. O prazo para apresentao das Manifestaes de
Interesse ser de 60 (sessenta dias) dias corridos, contados da publicao da Solicitao de
Manifestao de Interesse no Dirio Oficial do Municpio de Goinia e/ou em jornal de
grande circulao, bem como da disponibilizao das informaes no stio oficial da
Prefeitura Municipal de Goinia na internet (www.goiania.go.gov.br/). Este prazo poder ser
prorrogado, a critrio da Administrao Pblica, por perodo a ser informado por meio de
publicao oficial.
4.1.1. Cada Interessado, isoladamente ou em grupo, somente poder apresentar uma
Manifestao de Interesse, contendo, no mnimo, os estudos descritos no Anexo I Termo de
Referncia. No ser considerada a Manifestao de Interesse quando for constatada a
participao de um mesmo Interessado em mais de uma Manifestao de Interesse,
isoladamente ou em grupo.
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4.1.2. Os Interessados que apresentarem Manifestao de Interesse, no mbito da presente
Solicitao, no ficaro impedidos de participarem de futuro procedimento de licitao.
4.2. A apresentao de Manifestao de Interesse pressupe conhecimento dos servios a
serem prestados, levantamento de informaes cadastrais atualizadas, diretrizes tcnicas e
urbansticas vigentes no Municpio de Goinia e das condies de execuo de obras e
servios.
4.3. Todos os documentos apresentados pelo Interessado devero constar o nome completo,
seguido de respectivas rubricas por seu representante legal ou procurador legalmente
constitudo.
4.4. A Comisso de Anlise das Manifestaes de Interesse-CAMI, a seu exclusivo critrio,
poder aceitar convites a serem formulados e custeados pelos Interessados, para visita de
plantas em plena operao ou execuo, no Brasil ou no exterior, que possuam o objetivo do
objeto apresentado no mbito da presente Solicitao de Manifestao de Interesse.
4.4.1. No sero aceitos convites para visita caso as operaes dos Interessados estejam em
fase de estudos ou de prottipos.
4.4.2. Os nomes dos Interessados que formularem convites, bem como as datas, locais e
roteiros de visitao sero publicados no Dirio Oficial do Municpio de Goinia e/ou em
jornal de grande circulao e/ou no stio oficial da Prefeitura da Prefeitura.
4.5. A protocolizao de Manifestao suscita que o Interessado tem plena aceitao integral
deste instrumento integral de solicitao, do termo de referncia e seus anexos.
4.5.1. Todas as informaes contidas neste documento e em seus anexos so de propriedade
da COMURG, servindo aos Interessados para orientar a elaborao de seus estudos tcnicos.
5. INFORMAES CADASTRAIS
Podero participar da presente PMI pessoas fsicas ou jurdicas, de direito pblico
ou privado, individualmente ou em grupo.
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5.1. O cadastramento dever ser feito no momento da entrega dos estudos acompanhados dos
seguintes documentos:
a) Dados cadastrais contendo a qualificao completa do interessado, nome ou razo
social, seu endereo completo, telefones para contato, rea de atuao e, na hiptese de
pessoa jurdica, o nome e a qualificao dos responsveis perante a Administrao
Pblica Municipal com dados para contato, devendo, em todos os casos,
responsabilizar-se pela veracidade das declaraes que fizer;
b) Contrato ou estatuto social, com a ltima alterao consolidada, se aplicvel;
c) Carto de inscrio no Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica - CNPJ ou o Cadastro de
Pessoas Fsicas CPF do Ministrio da Fazenda;
d) Inscrio municipal no Cadastro de Contribuintes Mobilirios CCM e a competente
inscrio estadual, se for o caso;
e) Certido Negativa de Dbito conjunta de tributos federais e Dvida Ativa da Unio, se
aplicvel;
f) Certido Negativa de Dbito perante o Instituto Nacional do Seguro Social INSS;
g) Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Servio FGTS, se
aplicvel;
h) Declarao de que no possui, em seu quadro de pessoal, empregado(s) menor(es) de 18
(dezoito) anos de idade em trabalho noturno, perigoso ou insalubre, e menor(es) de 16
(dezesseis) anos de idade em qualquer atividade, salvo na condio de aprendiz a partir
de 14 (catorze) anos, nos termos do inciso XXXIII do artigo 7 da Constituio da
Repblica Federativa do Brasil, se aplicvel;
i) Comprovao, mediante a apresentao de currculos e de experincias pregressas, na
elaborao e/ou implementao de projetos anlogos queles objeto dos estudos
propostos neste PMI, cujo volume de resduos slidos aterrados tenha sido igual ou
superior a 40.000 ton/ms;
j) Certido de distribuio cvel da Justia Estadual;
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k) Estimativa de custos para o desenvolvimento dos estudos tcnicos objeto do presente
PMI, devendo especificar o valor que pretende ser ressarcido, nos termos do Art. 21 da
Lei Federal n. 8.987/95, caso os trabalhos sejam aproveitados pela Administrao
Municipal; e
l) Indicao de cronograma e de condies tcnicas de realizao dos estudos no prazo
assinalado pela Prefeitura Municipal, descrevendo a metodologia de trabalho que
assegure, s suas expensas, ampla publicidade dos estudos ao cabo de cada fase de sua
execuo;
m) Descrever sua estrutura organizacional, contendo nomes, endereos, telefones e
currculo de seus representantes legais;
n) Quando em grupo, fornecer as informaes solicitadas em todos os itens acima para
cada uma das sociedades componentes do Grupo.
6. DIREITOS AUTORAIS, CUSTOS DE PARTICIPAO E RESSARCIMENTO DE
DESPESAS
6.1. Os direitos autorais sobre os estudos tcnicos que compem as Manifestaes de
Interesse sero cedidos pelos interessados Administrao Pblica Municipal, podendo ser
utilizados total ou parcialmente pela COMURG, de acordo com oportunidade e convenincia,
para a formulao de editais, contratos e demais documentos afins ao objeto desta Solicitao
de Manifestao de Interesse.
6.2. Os nus e demais custos financeiros incorridos na preparao e apresentao das
Manifestaes de Interesse sero de inteira e exclusiva responsabilidade de cada um dos
Interessados, os quais no tero direito a qualquer espcie de ressarcimento, indenizao ou
reembolso, nem a qualquer espcie de remunerao pela COMURG ou pela Administrao
Pblica Municipal, em decorrncia de sua participao neste procedimento.
6.2.1. A COMURG emitir atestados de participao e publicar o nome dos Interessados que
tiverem seus estudos tcnicos utilizados, total ou parcialmente, na formulao de editais,
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contratos e demais documentos afins ao objeto desta Solicitao de Manifestao de
Interesse, observados os termos dos itens 3.2.3, 3.3.1 e 6.1.
6.2.2. Os Interessados que tiverem os estudos tcnicos, que compem as Manifestaes de
Interesse, utilizados, total ou parcialmente, na formulao de editais, contratos e demais
documentos afins ao objeto desta Solicitao de Manifestao de Interesse, sero ressarcidos
em suas despesas pelo vencedor de futuro procedimento licitatrio at montante mximo de
R$ 550.000,00 (quinhentos e cinqenta mil reais) a ser igualmente compartilhado entre todos
os Interessados que tiverem seus estudos utilizados.
6.2.3. Caso a COMURG opte pela no abertura de procedimento licitatrio, nenhum valor
ser devido aos Interessados a ttulo de ressarcimento pelas Manifestaes de Interesse
apresentadas, nos termos do item 6.2.
7. INEXISTNCIA DE CONTRATAO OU DE OBRIGAO DE CONTRATAR
7.1. A presente Solicitao de Manifestao de Interesse no poder ser interpretada como
procedimento de pr-qualificao, incio de contratao ou garantia de contratao futura pela
COMURG, o qual no poder ser considerado responsvel pela no realizao de posterior
procedimento licitatrio.
7.2. A aceitao integral dos estudos tcnicos apresentados por algum dos Interessados, bem
como sua utilizao, total ou parcial, em posterior procedimento de licitao, no gerar
obrigao de contratao deste Interessado pela COMURG.
8. PRERROGATIVAS DA ADMINISTRAO PBLICA
8.1. A COMURG poder, a qualquer tempo e a seu exclusivo critrio:
a) suspender ou extinguir o trmite da presente Solicitao de Manifestao de Interesse;
b) solicitar informaes adicionais aos Interessados, a fim de retificar ou complementar as
Manifestaes de Interesse apresentadas;
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c) alterar a estrutura, o cronograma, o contedo e os requisitos desta Solicitao de
Manifestao de Interesse;
d) abrir licitao referente parceria pblico-privada, em qualquer fase ou etapa do presente
procedimento;
e) considerar, aceitar, incluir, excluir ou aceitar, total ou parcialmente, os estudos tcnicos
apresentados por meio das Manifestaes de Interesse;
f) no promover eventual licitao referente parceria pblico-privada.
9. SOLICITAO DE INFORMAES E ESCLARECIMENTOS
9.1. Os Interessados podero requerer, at o dcimo dia til anterior data de recebimento das
Manifestaes de Interesse, esclarecimentos e informaes sobre os dados contidos neste
instrumento, por meio de comunicao formalizada por e-mail ([email protected]) ou
pessoalmente, dirigida ao Presidente da Comisso de Anlise das Manifestaes de Interesse.
9.1.1. As respostas sero disponibilizadas no stio oficial da Prefeitura Municipal de Goinia
na internet ou via email aos interessados, em at 5 (cinco) dias teis do prazo para o
recebimento das Manifestaes de Interesse.
DIRETORIA DA PRESIDNCIA, aos 14 do ms de outubro de 2013
Paulo de Tarso Batista Diretor Presidente
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ANEXO 1
COMPANHIA DE URBANIZAO DE GOINIA-COMURG
TERMO DE REFERNCIA, INFORMAES E ESPECIFICAES
PROCEDIMENTO DE MANIFESTAO DE INTERESSE (PMI):
DIRETRIZES E ESPECIFICAES TCNICAS PARA CONCESSO DOS
SERVIOS DE AMPLIAO, OPERAO E MANUTENO DO ATERRO
SANITRIO DO MUNICPIO DE GOINIA
2013
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TERMO DE REFERNCIA, INFORMAES E ESPECIFICAES
PROCESSO: 54621809/2013
1. APRESENTAO
A COMPANHIA DE URBANIZAO DE GOINIA COMURG pelo presente termo de
referncia e pela Procedimento de Solicitao de Manifestao de Interesse PMI 001/2013-
COMURG, apresenta diretrizes para a participao dos interessados conforme disposto neste
termo, na solicitao de PMI e os anexos :
Insta relatar que so servios executados por este rgo: servios de URBANISMO e OBRAS
(varrio de vias, capina, construo de praas, ilhas, entre outros), GERENCIAMENTO DE
RESDUOS SLIDOS (operao do aterro sanitrio, realizao de coleta convencional,
seletiva, de resduos de servio de sade, entre outros) e ILUMINAO PBLICA
(expanso e manuteno da iluminao, instalao da iluminao natalina, entre outros).
2. BREVE HISTRICO DA CIDADE DE GOINIA*
Para fins de tornar a Manifestao de Interesse mais objetiva e criteriosa, insta
relatar um breve histrico do municpio de Goinia. As informaes aqui prestadas so
ilustrativas e informativas, cabendo OBRIGATORIAMENTE aos manifestantes obter dados
atualizados que sejam relevantes quanto ao objeto deste termo de referncia.
E ainda, de inteira responsabilidade dos Interessados manter todas as
informaes atualizadas quanto etimologia, histria, geografia, hidrografia, geologia e
geomorfologia, relevo e vegetao, clima, ecologia e meio ambiente, demografia, economia,
indicadores socioeconmicos, poltica, estrutura urbana, sade, educao, habitao,
transporte, cultura do municpio de Goinia, todos atualizados, como tambm buscar outras
informaes que se fizerem necessrias quanto ao objetivo do objeto desta deste termo e seus
anexos.
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2.1. A capital de Gois
Goinia um municpio brasileiro, capital do estado de Gois. Pertence
Mesorregio do Centro Goiano e Microrregio de Goinia, distando 209 km de Braslia, a
capital nacional. Com uma rea de aproximadamente 739 km, possui geografia contnua,
com poucos morros e baixadas, tendo terras planas na maior parte de seu territrio, com
destaque para o rio Meia Ponte.
Localizada no centro do seu estado, foi planejada e construda para ser a capital
poltica e administrativa de Gois sob influncia da Marcha para o Oeste, poltica
desenvolvida pelo governo Vargas para acelerar o desenvolvimento e incentivar a ocupao
do Centro-Oeste brasileiro. Sofreu um acelerado crescimento populacional desde a dcada de
1960, atingindo um milho de habitantes passados 80 anos depois de sua fundao. A
arquitetura teve influncia do Art Dco, que definiu a fisionomia dos primeiros prdios da
cidade.
a segunda cidade mais populosa do Centro-Oeste, sendo superada apenas por
Braslia. Situa-se no Planalto Central e um importante polo econmico da regio, sendo
considerada um centro estratgico para reas como indstria, medicina, moda e agricultura.
Goinia destaca-se entre as capitais brasileiras por possuir o maior ndice de rea verde por
habitante do Brasil, ultrapassada apenas por Edmonton (Canad) em todo o mundo.
De acordo com estimativa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatstica (IBGE) em 2013, a populao de 1.393.579 habitantes e a sexta maior cidade
do Brasil em tamanho, com 256,8 quilmetros quadrados de rea urbana, sendo o dcimo
segundo municpio mais populoso do Brasil. A Regio Metropolitana de Goinia possui cerca
2.206.134 habitantes, o que a torna a dcima regio metropolitana mais populosa do pas.
Aniversrio 24 de outubro
Fundao 24 de outubro de 1933
Gentlico goianiense
Localizao
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Imagem 1: Localizao de Goinia em Gois
Coordenadas 16 40' 00" S 49 15' 00" O
Unidade federativa Gois
Mesorregio Centro Goiano IBGE/2008
Microrregio Goinia IBGE/2008
Regio metropolitana Goinia
Municpios limtrofes Abadia de Gois, Aragoinia, Aparecida de Goinia,
Goianpolis, Goianira, Hidrolndia, Nerpolis,Santo Antnio
de Gois, Senador Canedo e Trindade
Distncia da capital 209 km
Caractersticas geogrficas
rea 739,492 km
Populao 1 393 579 hab. estimativa IBGE/2013
Densidade 1 884,51 hab./km
Altitude 749 m
Clima Tropical com estao seca Aw
Fuso horrio UTC3
Indicadores
IDHM 0,799 (GO: 1) alto PNUD/2010
PIB R$ 24,445 bilhes (BR: 21 GO: 1) IBGE/2010
PIB per capita R$ 18 777 09 IBGE/2010
Pgina oficial
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Site www.goiania.go.gov.br
Fonte IBGE E Wikipdia
2.1. Expanso urbana de Goinia
Em 1950, o centro de Goinia j contava com vrios prdios pblicos, construdos
no estilo art dco e constituintes de um significativo acervo da arquitetura brasileira. Por esta
razo, em 18 de novembro de 2003 um conjunto de 22 prdios e monumentos pblicos
localizados no ncleo central de Goinia e do bairro de Campinas foi incorporado
oficialmente ao patrimnio histrico e artstico nacional.
Entre as dcadas de 1940 e de 1950, a nova capital de Gois j registrava um
crescimento superior ao planejamento inicial, que era de 50 mil habitantes. Da populao de
mais de 53 mil pessoas em 1950, cerca de 40 mil (em torno de 75%) viviam em territrio
urbano, formado basicamente pelos bairros Centro, Norte, Sul, Oeste e cidade satlite. At
1955 Goinia experimentou um crescimento considerado moderado para uma cidade recm-
implantada. No entanto, o crescimento demogrfico aumentou consideravelmente devido a
srie de fatores, como a chegada da estrada de ferro em 1951, a retomada da poltica de
interiorizao de Vargas entre 1951 e 1954, a inaugurao da Usina do Rochedo em 1955, a
construo de Braslia entre 1956 e 1960, as obras virias que promoveram a ligao do
Planalto Central com o resto do pas e uma das leis aprovadas por Eurico Viana, ento
prefeito da cidade, que consistia em no obrigar os donos de loteamentos em oferecer
estrutura urbana nos novos bairros causou o surgimento de cerca de cem novos na cidade em
regies mais distantes, como Jardim Balnerio Meia Ponte, Coimbra, Universitrio, Norte
Ferrovirio, Setor dos Funcionrios, Sul, Oeste, Aeroporto, Fama e Pedro Ludovico. Nessa
dcada a capital goiana ganhou mais 125 bairros. Em 1960, Goinia j contava com mais de
150 mil habitantes.
A dcada de 1960 crucial para a definio de Goinia como uma das maiores
metrpoles brasileiras. Os novos bairros mudaram a fisionomia da cidade, que passou a
requerer mais infraestrutura, transportes, energia e escolas. Surgiram ainda, nessa poca, as
Universidades Catlica e Federal, o que fez com que os jovens que buscavam formao
acadmica permanecessem em Goinia. A proximidade com a capital federal impulsiona o
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desenvolvimento da capital goiana. Os vos para Goinia aumentam e o aeroporto
transferido para o bairro Santa Genoveva.
Na dcada de 1970, na medida em que a populao mais do que dobra em relao
dcada anterior, o trnsito goianiense ganha o acrscimo de milhares de carros. A cidade
ganha trs emissoras de televiso, trs jornais dirios e o Estdio Serra Dourada. A partir de
1970, Goinia expandiu significativamente seus loteamentos urbanos, mantendo um alto
ritmo de crescimento populacional, que faz com que a cidade chegue a 1980 com mais de
700 mil habitantes, dos quais 98% vivia em rea urbana. Esse aumento demogrfico provoca
o surgimento de um grande nmero de loteamentos voltados para as classes de renda mais
baixa em cidades vizinhas, como Aparecida de Goinia que, apesar de franca expanso, so
dotadas de precria infraestrutura urbana. A partir de ento, o crescimento demogrfico se
mantm num ritmo mais lento que outrora. No final da dcada de 1990, ao contrrio do que
acontecia nos anos 70 e 80, Goinia recebe um grande nmero de famlias carentes oriundas
do Nordeste e Norte do pas. Com expanso do agronegcio, o Centro-Oeste passa a ser uma
nova fronteira de oportunidades. Ao mesmo tempo, a classe mdia goianiense experimenta, na
dcada de 2000, forte incremento na rea habitacional com o surgimento dos condomnios
horizontais.
2.2. O zoneamento urbano hoje
Apesar da ocupao desordenada, que ainda se mantm em certas regies do
municpio, nomeadamente as zonas Noroeste e Sudoeste (que apresentaram, entre 1991 e
2000, taxas de crescimento populacional anual de 9% e 14,5%, respectivamente), Goinia
ainda se mantm como referncia em qualidade de vida em relao s demais capitais
brasileiras. Isso fez com que a cidade recebesse vrios empreendimentos imobilirios e se
tornasse alvo de forte especulao imobiliria. Bairros afastados comeam a receber asfalto,
esgoto, iluminao e novas reas de lazer. A cidade passou a ostentar o ttulo de capital com
maior concentrao de rea verde por habitante.
2.3. Situao geogrfica
Goinia a capital do dcimo segundo estado mais populoso do Brasil, Gois,
situando-se prximo ao paralelo 1640'43'' sul e do meridiano 4915'14'' oeste.
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2.4. Regio Metropolitana de Goinia
O intenso processo de conurbao atualmente em curso na chamada Grande
Goinia vem criando uma metrpole cujo centro est em Goinia e atinge os municpios de
Abadia de Gois, Aparecida de Goinia, Aragoinia, Bela Vista de Gois, Bonfinpolis,
Brazabrantes, Caldazinha, Catura, Goianpolis, Goianira, Guap, Hidrolndia, Inhumas,
Nerpolis, Nova Veneza, Santo Antnio de Gois, Senador Canedo, Terezpolis de Gois e
Trindade. A Regio Metropolitana de Goinia foi criada no ano de 1999 e atualmente
constituda por 20 municpios, 36 sendo a dcima maior aglomerao urbana do Brasil, com
2.206.134 habitantes. Seu Produto Interno Bruto (PIB) representou menos de 40% do estado
em 2005.
2.5. Hidrografia
2.5.1. Rio Meia Ponte, geologia e geomorfologia-.
Do ponto de vista hidrogrfico, Goinia e sua regio metropolitana se localizam
numa regio onde h 22 sub-bacias hidrogrficas, as quais desguam nos ribeires Anicuns,
Dourados e Joo Leite. Todas as sub-bacias pertencem bacia hidrogrfica do rio Meia Ponte,
afluente direto do rio Paranaba. Hidrograficamente, Goinia possui 85 cursos d'gua, sendo
oitenta crregos, quatro ribeires e um nico rio. Desde sua fundao, a cidade teve um
crescimento populacional desordenado que trouxe problemas ambientais como consequncia,
com destaque para as eroses, principalmente a fluvial, que vem comprometendo a qualidade
de seus cursos d'gua.
Goinia est em uma regio de dobramentos formados no perodo
neoproterozoico, cujo relevo do local composto por planaltos com pequenos declives, o que
d ao territrio paisagens aplanainadas. O solo da cidade do tipo terra roxa.
Geomorfologicamente, Goinia est dividida em cinco categorias: Planalto
dissecado de Goinia, Chapades de Goinia, Planalto embutido de Goinia, Terraos e
Plancies da Bacia do rio Meia Ponte e os Fundos de Vales. As caractersticas
geomorfolgicas de tais categorias contribuem para que Goinia tenha
uma topografia relativamente aplainada, apresentando poucos declives, onde os maiores se
localizam em locais isolados, com eroses ou prximos a cursos d'gua e vales. Tais declives
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fizeram com que Goinia tivesse uma altitude baixa em relao s cidades vizinhas, se
tornando um degrau em pleno planalto.
2.6. Relevo e vegetao e clima
Localizada na regio central do Brasil, Goinia possui uma altitude de 749
metros. Mesmo tendo uma topografia aplainada, a cidade contm regies altas ou baixas,
como o Morro do Mendanha, que possui 841 metros de altitude, e nele que se localizam
torres que pertencem emissoras de televises locais. H tambm o Morro da Serrinha, tendo
816 metros de altura.
Goinia se localiza num estado onde o cerrado a vegetao predominante de
70% de seu territrio. A cidade contm um solo arenoso e cido, formado por duas estaes
distintas. H vrias tipologias florestais na cidade de regies de savana.
Em Goinia predomina o clima tropical com estao seca. Estando numa regio
de alta altitude, o ar da cidade relativamente seco na maior parte do ano, chegando a nveis
crticos entre os meses de julho e setembro, e ao extremo em agosto. As temperaturas mais
baixas so registradas no inverno e as mais altas na primavera. A precipitao varia entre 0 e
270 mm, sendo mais frequentes de outubro a maro. A temperatura amena durante todo o
ano, variando em mdia de 20,7 C a 25,6 C, sendo a mdia anual de 23,15 C (Normal
Climatolgica de 1961-90). A mdia anual de precipitao de 1.520 mm.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a temperatura mnima
registrada na cidade foi de 1,2 C, no dia 9 de julho de 1938, enquanto que a mxima foi de
39,2 C, observada em 17 de outubro de 2007. O maior acumulado de chuva registrado em
menos de 24 horas foi de 134,0 mm, no dia 22 de dezembro de 1972.
2.7. Ecologia e meio ambiente
Goinia mantm uma grande quantidade de reas verdes para uma metrpole em
seu territrio, tendo 94 m de rea verde por habitante, um valor muito prximo da campe
mundial, Edmonton, no Canad, que possui 100 m. Mas Goinia supera em 43 m/hab. a
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cidade Curitiba, at cerca de 2010 foi apontada como a cidade brasileira com mais reas
verdes. Goinia possui um ndice de rea verde por habitante quase oito vezes maior do que
os 12 m/hab. recomendados pela Organizao das Naes Unidas.
Goinia a capital brasileira mais arborizada do pas, sendo este os motivos de ter
recebido o ttulo de "Capital verde do Brasil" e de melhor qualidade de vida. So cerca de
950 mil rvores plantadas somente em via pblicas e praas executadas pela Comurg.
Atualmente, Goinia possui 31 parques e bosques.
O Lago das Rosas o mais antigo parque da cidade, inaugurado no dia 30 de
novembro de 1971, mas construdo desde a dcada de 1940. Com uma rea de 315.000 m,
sua arquitetura baseia-se no art dco. O parque Vaca Brava, na regio sul da cidade, possui
uma rea de quase 80.000 m, alm de locais de prtica esportiva.
Muitos dos parques de Goinia so da responsabilidade do governo municipal. A
prefeitura criou em 20 de julho de 2007 a Agncia Municipal de Meio Ambiente, em
substituio da antiga Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma), com atribuies
relativas gesto da poltica ambiental do municpio, onde esto includas as funes de
implementao e coordenao da execuo dessa poltica, direcionada para
o desenvolvimento sustentvel em todo o territrio da cidade. A Companhia de Urbanizao
de Goinia tem a responsabilidade urbanizar e construir praas do municpio mantendo os
padres de leis de sustentabilidade.
2.8. Demografia
A populao do municpio em 2011, de acordo com o IBGE, era de 1.302.001
habitantes, sendo o municpio mais populoso do estado e o 12 do Brasil. O principal motivo
para a grande populao est na proximidade de Goinia com Braslia, que impulsionou o
crescimento do municpio e a regio entre ele e a capital federal, tornando o Eixo Goinia-
Braslia o terceiro maior aglomerado populacional do pas, reunindo cerca de nove milhes de
pessoas. A Regio Metropolitana de Goinia atualmente a dcima maior aglomerao
urbana do Brasil, com uma populao de 2.173.141 habitantes. Apresenta uma densidade
populacional de 1.782,5 habitantes por km, sendo a maior de seu estado.
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Crescimento populacional
Censo Pop. %
1940 48.166
1950 53.389 10,8%
1960 151.013 182,9%
1970 380.773 152,1%
1980 717.526 88,4%
1991 922.222 28,5%
2000 1.093.007 18,5%
2010 1.302.001 19,1%
Fonte: IBGE e Wikipdia
Tabela 1: Crescimento populacional de 1940 a 2110
O ndice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Goinia
considerado elevado pelo Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento (PNUD),
sendo seu valor 0,832, o segundo maior de todo estado de Gois (em 246 municpios);
terceiro de toda Regio Centro-Oeste do Brasil (em 446) e o 111 de todo Brasil (em 5.507).
Considerando apenas a educao, o valor do ndice de 0,933 (classificado como muito
elevado), enquanto o do Brasil 0,849. O ndice da longevidade de 0,751 (o brasileiro
0,638) e o de renda de 0,813 (o do Brasil 0,723).79 80 A cidade possui a maioria dos
indicadores elevados e parecidos com os da mdia nacional segundo o PNUD. A taxa de
alfabetizao adulta 96,78%.81 A incidncia da pobreza, medida pelo IBGE, de 3,64%, o
limite inferior da incidncia de pobreza de 2,92%, o superior de 4,35% e a incidncia da
pobreza subjetiva de 4,35%.
2.9. Habitao e abastecimento
No ano de 2010, segundo o IBGE, a cidade tinha 422.710 domiclios entre
apartamentos, casas, e cmodos. Desse total, 251.920 eram imveis prprios, sendo 225.581
prprios j quitados (53,36%), 26.339 em aquisio (6,23%) e 132.692 alugados (31,39%);
37.003 imveis foram cedidos, sendo 2.959 por empregador (0,70%) e 34 004 cedidos de
outra maneira (8,04%). 1.095 foram ocupados de outra forma (0,25%). Grande parte do
municpio conta com gua tratada, energia eltrica, esgoto, limpeza urbana, telefonia
fixa e telefonia celular. Naquele ano, 92,96% dos domiclios eram atendidos pela rede geral
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de abastecimento de gua; 99,80% das moradias possuam coleta de lixo e 96,59% das
residncias possuam escoadouro sanitrio. Atualmente, o lixo da capital goiana jogado
no Aterro Sanitrio de Goinia, localizado no quilmetro trs da GO-060, na sada para o
municpio de Trindade, na Regio Metropolitana de Goinia.
O abastecimento de gua feito pela empresa de Saneamento de Gois (Saneago).
Em 2005 a demanda mdia de Goinia e sua regio metropolitana era de 5.600 litros de gua
por segundo. J o servio de fornecimento de energia eltrica feito pela CELG. A tenso
eltrica da rede de 220 volt. Na rea de telefonia, o ndice de rea de discagem direta a
distncia (DDD) de 062. H fcil acesso internet em parte da cidade. Desde 2010 a
prefeitura est colocando redes wireless nos principais pontos da cidade a fim de oferecer
acesso gratuito Internet para a populao da cidade.
* Fontes da informao: Wikipdia e IBGE
3. OBJETO
Procedimento de Manifestao de Interesse (PMI), que tem por objetivo o
desenvolvimento de estudos de viabilidade, levantamentos, investigaes, pesquisas,
solues tecnolgicas, informaes tcnicas, projetos ou pareceres de interessados,
necessrios realizao de projetos de parcerias pblico-privadas-PPP, na modalidade
de concesso patrocinada ou administrativa de ampliao, operao e manuteno do
aterro sanitrio do municpio de Goinia
4. MOTIVAO
Por meio deste PMI, busca a Administrao Pblica ser subsidiado com
informaes que lhe forneam elementos tcnicos, econmicos e jurdicos que possibilitem a
realizao da concesso de ampliao e operao do aterro sanitrio do Municpio de Goinia
nos termos da legislao aplicvel.
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De acordo Lei Federal n 12.305/2010, necessrio que os municpios brasileiros
elaborem seus prprios planos municipais voltados sua adequao aos preceitos consagrados
pela Poltica Nacional de Resduos Slidos, a qual foi instituda pela referida lei.
Conforme previsto na Poltica Nacional de Resduos Slidos, a disposio final
ambientalmente adequada compreende a distribuio ordenada de rejeitos em aterros
sanitrios, observando normas operacionais especficas de modo a serem evitados quaisquer
tipos de danos ou riscos sade pblica e segurana, assim como para minimizar a
incidncia de impactos ambientais diversos.
Em decorrncia do crescente volume de lixo coletado nos limites territoriais do
Municpio e tendo em vista as diretrizes impostas pela Poltica Nacional de Resduos Slidos,
faz-se necessria a ampliao do aterro sanitrio localizado no Municpio, de forma a ampliar
a sua capacidade e, consequentemente, assegurar a sua efetividade ao longo dos prximos
anos.
Considerando-se a complexidade de escalas de abrangncia a serem abordadas,
acredita-se que a concesso da prestao dos servios de ampliao e operao do aterro
sanitrio do Municpio de Goinia, de acordo com os estudos, levantamentos e projetos que
vierem a ser apresentados pelos agentes interessados no mbito deste PMI, proporcionar uma
gesto mais adequada de sua execuo.
5. ATERRO SANITRIO DE GOINIA
O Aterro Sanitrio de Goinia est situado na rodovia GO-060 (sada para
Trindade), Chcara So Joaquim, Km 03. Essa rea era utilizada para a disposio de resduos
desde 1983, mas somente em 1993 foi iniciada sua adequao para funcionar como um Aterro
Sanitrio
A gesto do Aterro Sanitrio de Goinia, anteriormente terceirizada, foi
municipalizada no ano de 2008.
No Aterro Sanitrio de Goinia so desenvolvidas as atividades habituais de
tratamento e disposio final dos resduos slidos urbanos (RSU) e dos resduos de servio de
sade (RSS) e o tratamento preliminar de lquido percolado (chorume) e de gases.
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Imagem 2: Foto de satlite do Aterro Sanitrio (Fonte: Google)
realizado atendimento ao pblico de Goinia e demais interessados com
palestras e visitas, sendo previstas duas visitas dirias com durao mdia de 1h30min com o
intuito de despertar a conscincia ambiental da populao e divulgar a parte dos servios
realizados pela Prefeitura de Goinia. Apresentamos abaixo tabela com o resumo das palestras
ministradas no aterro sanitrio no ano de 2011.
Realizou-se em 2009 a caracterizao dos resduos domiciliares do municpio de
Goinia, atravs da amostragem dos resduos de alguns bairros. Este estudo muito
importante, pois possibilita dentre outras coisas o conhecimento das caractersticas dos
resduos produzidos pela populao, indicando a possibilidade do aproveitamento dos
resduos reciclveis na coleta seletiva. O resumo deste estudo est apresentado nos grficos a
seguir:
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Grfico 1: Composio geral dos resduos domiciliares coletados no municpio
Grfico 2: Composio detalhada dos resduos domiciliares coletados no municpio
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5.1 Quantidade de resduos recebidos no aterro de Goinia em 2011
Tabela 2: resduos recebidos no aterro de Goinia em 2011
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Tabela 2: resduos recebidos no aterro de Goinia em 2011
Tabela 3: resduos recebidos no aterro de Goinia em 2011
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6. ORGANIZAO E NMEROS DA COLETA
Em Goinia, a coleta do lixo orgnico realizada em 49 circuitos, ou seja, a
cidade divida em regies, levando-se em considerao fatores como volume de resduos
produzidos, relevo, acessibilidade, tipos de vias, pavimentao (asfalto ou terra batida),
trfego (fluxo de veculos e pessoas) e tipos de habitao (prdios ou casas). A atividade
realizada em trs turnos com frequncia definida tambm de acordo com tais critrios. Assim,
na Regio Central e em setores com maior fluxo e consequentemente com maior gerao de
resduos, como Campinas, a coleta executada de segunda a sbado, no perodo noturno,
minimizando-se desse modo os impactos no trnsito. J nos demais bairros, o trabalho
realizado de forma alternada. Ou realizada na segunda, quarta e sexta-feira; ou tera, quinta
e sbado. Existe possibilidade de mudanas ou intensificao se for preciso.
Para a realizao do servio, a Comurg utiliza 49 veculos compactadores,
mantendo uma reserva tcnica para suprir manutenes preventivas ou corretivas. Conta
tambm com motoristas e coletores que recebem da companhia os seguintes equipamentos de
proteo individual (EPIs): uniforme, bon, calado de couro, luva, mscara, alm de protetor
solar.
6.1 Mais informaes de aes realizadas em 2011 pela Comurg
de inteira responsabilidade de cada interessado manter estas informaes
atualizadas junto ao setor competente.
Coleta de 438.756 toneladas de resduos slidos domiciliares;
Coleta de 3.033 toneladas de resduos de servio de sade ;
Coleta de 21.690 toneladas de materiais reciclveis encaminhados s cooperativas de catadores;
Aumento gradativo da quantidade de materiais reciclveis coletados (jan./2011: 1.813 toneladas e em
dez./2011: 2.408 toneladas);
Implantao do projeto Cata-treco para remoo de bens domsticos inservveis em todo municpio,
como mveis e eletro-domsticos ;
Coleta de 15.042 unidades de bens domsticos inservveis, com a implantao do projeto Cata-treco no
fim de julho/2011;
Implantao da coleta seletiva em algumas feiras especiais e de abastecimento do municpio
Redimensionamento dos circuitos da coleta convencional;
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Implantao de mais um turno, denominado "Zero Hora", para coleta de resduos slidos domiciliares,
pblicos e comerciais com objetivo de melhorar a diviso da frota, dos funcionrios da coleta e dos circuitos
atendidos, otimizando o servio prestado a populao
Incluso de mais duas Cooperativas de Catadores de Materiais Reciclveis (Nova Esperana e Seleta),
passando de 12 para 14 o nmero de Cooperativas pertencentes ao PGCS;
Colocao de lixeiras (orgnica e seletiva), bem como a distribuio de materiais educativos sobre
coleta seletiva (eventos como Corrida Ecolgica, Rodovia dos Romeiros, Rally dos Sertes, etc./ - 31
participaes em eventos;
Disposio final de 897.343 toneladas de resduos slidos urbanos (domiciliares, comerciais, pblicos,
feiras, remoo e resduos da construo e demolio) no Aterro Sanitrio de Goinia;
Tratamento preliminar do chorume na ETE - Aterro Sanitrio por meio de 2 lagoas anaerbias e 1 lagoa
facultativa e posterior transporte de 182.973 toneladas para a E.T.E. Hlio Seixo de Brito da Saneago, por meio
de caminhes pipa conforme autorizao da AMMA;
Adequao dos piezmetros j existente para o monitoramento ambiental e construo de drenos de
recolhimento de chorume e de biogs para manuteno e operao do macio do aterro sanitrio
Atendimentos a 4.299 pessoas, por meio de palestras e visitas tcnicas nas instalaes do Aterro
Sanitrio, alm de atendimento pessoal, fornecimento de dados e apoio pesquisa promovida por estudantes,
pesquisadores, empresas, tcnicos e profissionais de diversas entidades do municpio, do estado e do pas;
Acompanhamento tcnico das aes desenvolvidas no Aterro Sanitrio de Goinia (incinerao de
resduos de servio de sade, tratamento do chorume, entre outros)
Remoo de resduos da construo civil e de galhos, capinas e outros resduos
Remoo de 900.536 toneladas de entulho e galhos descartados inadequadamente pela populao (em
lotes vagos, fundo de vale e logradouros pblicos) e gerados em rgo pblicos municipais e estaduais e pelas
atividades realizadas por outras Diretorias da COMURG;
Remoo de 341 animais de grande porte;
Remoo de 120.169 pneus descartados em locais inadequados e encaminhados ANIP (Associao
Nacional da Indstria de Pneumticos) para correta destinao final;
Remoo de 68.769 toneladas de galhos recolhidos nos logradouros pblicos;
Atividades de fiscalizao, notificao e orientao da populao quanto ao descarte de entulho e
galhos;
Realizao de 52.153 podas e de 5.187 extirpaes de rvores, conforme a necessidade e solicitao da
populao, seguindo a orientao tcnica da Agncia Municipal de Meio Ambiente AMMA;
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7. SERVIOS REFERENTES AO GERENCIAMENTO DOS RESDUOS SLIDOS
7.1 Servios executados 2011, 2012 e 2013
Toneladas
Domiciliares (Aterro I e II) / Feiras Ms
2011 2012 2013
Janeiro 39.065,560 41.822,100 42.956,900
Fevereiro 34.731,260 37.498,650 37.659,271
Maro 37.920,640 38.332,570 39.538,176
Abril 32.945,976 29.430,250 42.113,408
Maio 33.688,636 32.293,590 36.961,941
Junho 33.435,760 34.240,610 33.101,355
Julho 33.233,810 33.202,250 33.477,511
Agosto 37.166,385 34.679,220 36.121,000
Setembro 35.171,960 35.013,870 37.837,345
Outubro 40.001,030 40.040,769 xx
Novembro 40.854,650 40.808,800 xxx
Dezembro 42.076,050 41.811,158 xxx
Tabela 3: Domiciliares (Aterro I e II) / Feiras 2011, 2012 e 2013
Toneladas
Domiciliares (Estao de Transbordo) Ms
2011 2012 2013
Janeiro 11.793,460 12.580,550 13.579,630
Fevereiro 10.660,040 11.269,510 10.424,591
Maro 11.622,770 11.689,690 11.851,592
Abril 9.715,506 9.471,510 12.613,118
Maio 10.485,886 10.990,060 11.515,511
Junho 10.233,150 10.766,410 11.381,600
Julho 9.521,870 10.723,810 11.310,901
Agosto 10.699,130 10.598,300 12.013,256
Setembro 9.824,610 9.555,650 11.958,915
Outubro 11.808,380 12.449,290 xxxxx
Novembro 11.963,870 12.791,010 xxx
Dezembro 11.754,150 13.354,668 xxxx
Tabela 4: Domiciliares (Estao de Transbordo)
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Toneladas
Resduos do Servio de Sade - RSS
Ord
em
Ms
2011 2012 2013
1 Janeiro 227,640 264,230 214,770
2 Fevereiro 219,920 267,790 206,480
3 Maro 242,200 291,940 236,980
4 Abril 221,500 214,970 229,880
5 Maio 271,990 217,540 196,990
6 Junho 257,940 228,550 162,010
7 Julho 256,180 226,190 164,720
8 Agosto 260,500 235,230 193,160
9 Setembro 263,150 208,100 214,260
10 Outubro 273,680 226,050 xxx
11 Novembro 275,420 212,880 xxx
12 Dezembro 263,440 204,020 xxxx
Tabela 4: Resduos do Servio de Sade - RSS
Toneladas Terceiros / Particulares
Ord
em
Ms
2011 2012 2013
1 Janeiro 3.583,960 5.309,320 3.485,020
2 Fevereiro 3.292,850 4.977,040 3.448,480
3 Maro 4.426,150 4.864,370 3.390,750
4 Abril 4.370,230 2.549,160 4.164,880
5 Maio 3.312,300 2.479,800 3.393,850
6 Junho 3.409,650 2.670,820 2.791,660
7 Julho 2.973,300 2.704,500 3.068,790
8 Agosto 3.309,670 2.422,040 5.447,340
9 Setembro 3.300,640 2.289,200 3.848,920
10 Outubro 4.682,280 2.995,510 xxx
11 Novembro 6.216,770 2.849,990 xxx
12 Dezembro 5.936,060 2.169,230 xxx
Tabela 4: Terceiros / Particulares
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32
Toneladas Resduos da Construo Civil - RCC
Ord
em
Ms
2011 2012 2013
1 Janeiro 35.692,370 35.596,070 2.994,660
2 Fevereiro 34.707,540 29.079,750 79,710
3 Maro 30.308,710 32.206,320 0,000
4 Abril 31.559,560 172,560 0,000
5 Maio 33.067,045 5.095,050 88,630
6 Junho 32.567,045 33.340,930 1.109,320
7 Julho 42.351,841 44.474,470 1.960,870
8 Agosto 40.478,780 56.543,040 26.672,000
9 Setembro 41.877,370 11.952,740 38.190,410
10 Outubro 26.017,950 9.206,940 xxxxx
11 Novembro 35.349,000 259,080 xxxx
12 Dezembro 24.260,220 272,790 xxxxx
Tabela 4: Resduos da Construo Civil - RCC
Ms Toneladas Entulhos
Ord
em
2011 2012 2013
1 Janeiro 80.351,000 67.369,000 51.867,945
2 Fevereiro 58.355,000 65.528,000 44.003,292
3 Maro 78.607,190 76.522,100 67.329,100
4 Abril 79.580,520 35.556,400 70.896,980
5 Maio 81.435,480 19.715,000 75.482,000
6 Junho 59.599,000 57.969,300 65.588,410
7 Julho 82.729,000 62.088,500 75.711,000
8 Agosto 80.489,970 64.807,000 69.367,000
9 Setembro 94.687,000 66.390,000 36.697,000
10 Outubro 73.791,000 70.336,000 xxx
11 Novembro 73.214,000 54.643,010 xxx
12 Dezembro 81.127,150 33.362,824 xxx
Tabela 4: Entulhos
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8. ESCOPO DOS ESTUDOS, LEVANTAMENTOS E INVESTIGAES
Os estudos, levantamentos e investigaes relacionados ao presente PMI
culminaro nos produtos a seguir descritos, a serem entregues de acordo com a evoluo
das fases que se pretende desenvolver para sua elaborao, conforme o cronograma
estabelecido abaixo.
1 Fase: Estudos de Viabilidade Tcnica e de Viabilidade Econmico Financeira
1.1 Estudos demonstrando a viabilidade tcnica da implantao dos Servios,
compreendendo:
(i) diagnstico da situao atual dos servios correlatos atualmente prestados dentro do
Municpio;
(ii) anlise e consolidao das especificaes tcnicas mnimas e dos parmetros
operacionais dos Servios;
(iii) estudo de demandas para os Servios em um horizonte de planejamento de 25 anos;
(iv) proposta de anlise da reduo de impactos ambientais;
(v) proposta de educao ambiental;
(vi) elaborao de plano de aes relacionado ao licenciamento ambiental, com definio
de diretrizes e providncias de responsabilidade do Municpio; e
(vii) comprovao da viabilidade tcnica da prestao dos Servios.
1.2 Estudos demonstrando a viabilidade econmico-financeira da implantao dos
Servios, acompanhados de plano de negcios, com seguinte detalhamento mnimo:
(i) abrangncia do perodo de 25 anos, com detalhamento em base anual;
(ii) planilha de premissas e indicadores contendo todas as premissas adotadas para a
confeco do Plano de Negcios (valor da contraprestao, valores de eventuais
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outros recebveis considerados no estudo, receita total gerada pelo projeto,
investimento total e demais premissas julgadas necessrias) e os indicadores de
viabilidade do estudo (taxa interna de retorno, perodo de retorno, valor presente
lquido do fluxo de caixa do projeto e demais indicadores de viabilidade julgados
necessrios);
(iii) planilha de receitas, com a descrio dos componentes das possveis receitas dos
Servios;
(iv) planilha de custos e despesas com a demonstrao detalhada dos custos diretos e
indiretos e os impostos incidentes;
(v) planilha de investimentos com detalhamento do cronograma fsico-financeiro dos
investimentos previstos para implantao do projeto;
(vi) planilha de depreciao com o clculo e detalhamento da depreciao relativa aos
investimentos que obrigatoriamente devero ser depreciados integralmente durante o
perodo de projeto;
(vii) planilha de demonstrativo de resultado com a apresentao do demonstrativo de
resultado contbil do projeto;
(viii) planilha de fluxo de caixa previsto para projeto;
(ix) estudo sobre as formas de prestao dos Servios, comparando-as;
(x) desenvolvimento de cenrios com diferentes critrios de definio da remunerao
do concessionrio, prevendo os investimentos necessrios, a expanso dos Servios,
as estimativas de custos, as receitas acessrias, os ganhos de eficincia, etc.;
(xi) estudo de impacto oramentrio-financeiro para o cumprimento das obrigaes
assumidas pelo Municpio com o contrato de concesso, abrangendo todo o perodo
de vigncia da concesso, baseado em estimativas; e
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(xii) comprovao da viabilidade econmico-financeira do modelo apresentado pelo
interessado para a implantao do projeto, bem como indicao da vantagem
econmica, social, ambiental e operacional do projeto.
Para a elaborao dos Produtos da 1 Fase, o interessado poder encaminhar
pedido de informaes Prefeitura Municipal, discriminando os dados e documentos
necessrios realizao dos estudos, para o que assume a Prefeitura Municipal o
compromisso de disponibiliz-los no menor prazo possvel.
Para a elaborao dos Estudos Tcnicos, deve-se ter como premissas que:
(i) Caso seja promovida a concesso da implantao e operao dos Servios,
permanecer o Poder Pblico, por meio de suas entidades competentes, como
autoridade reguladora e fiscalizadora dos servios prestados pela concessionria, nos
termos do contrato de concesso a ser celebrado e da legislao vigente; e
(ii) Extinguindo-se o contrato de concesso aps o decurso de seu prazo de vigncia,
toda a infraestrutura concedida, includas as novas construes, edificaes de
terminais, equipamentos e outras melhorias executadas pela concessionria, ser
revertida ao Poder Concedente.
Para a elaborao dos Estudos de Viabilidade Econmico-Financeira, devem
ser considerados os seguintes fatores:
(i) Modicidade tarifria, se aplicvel;
1. Modicidade da taxa de administrao a ser paga gestora pelo servio de
fiscalizao dos Servios, se for o caso; e
2. Razoabilidade da contraprestao pecuniria exigida do parceiro pblico, se for o
caso.
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2 Fase: Anlise da legislao aplicvel e elaborao de minutas dos instrumentos
jurdicos, bem como do termo de referncia do Edital para concesso dos
servios pblicos iniciativa privada
2.1 Relatrio com avaliao da legislao aplicvel ao modelo proposto, em especial,
com anlise da legislao municipal, discriminando as especificidades jurdicas locais, as
vedaes e possibilidades de atuao pblica e privada no setor e sugestes de
providncias para viabilizar a prestao dos Servios.
2.2 Minuta de edital para concesso dos Servios iniciativa privada, incluindo seus
anexos.
2.3 Minuta do contrato de concesso.
2.4 Termo de Referncia para minuta do edital e os respectivos anexos tcnicos.
2.5 Termo de Referncia para matriz de riscos do projeto.
Esta 2 Fase ser precedida de validao dos estudos apresentados na 1 Fase,
de forma a possibilitar eventuais adequaes que se faam necessrias.
9. ENTREGA DO MATERIAL DE REFERNCIA
Aps a autorizao para o incio dos trabalhos, a Prefeitura Municipal poder
disponibilizar aos agentes interessados os elementos dos estudos de seu acervo para a
prestao dos Servios, contendo dados, anlises e propostas que constituiro o referencial
a partir do qual sero desenvolvidos os estudos das duas fases previstas para o presente
PMI.
Ao trmino da 1 Fase, ser disponibilizado aos agentes interessados o
Relatrio Resumo contendo o escopo detalhado dos trabalhos a serem desenvolvidos na 2
Fase.
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10. FORMA DE APRESENTAO DOS ESTUDOS
Os projetos, estudos e levantamentos devero ser disponibilizados em meio
impresso e em verso digital (CD), com planilhas eletrnicas abertas estudos
econmicos e modelagens (desbloqueadas), passveis de conferncia de premissas,
frmulas e simulaes, com desagregao de todos os itens. Os documentos devero
conter uma verso em formato PDF e outra em formatos abertos, compatveis com
extenses doc, xls, jpg, cdr e dwg, quando couber. As formas de representao grfica
(plantas, cortes, elevaes, croquis, perspectivas, ilustraes, grficos e maquetes virtuais)
devero ser compatveis aos temas e escalas abordados e em quantidade necessria
perfeita compreenso das informaes. Devero constar no documento final as referncias
de estudos pr-existentes utilizados na elaborao do trabalho, assim como as principais
fontes de consulta.
11. INFORMAES COMPLEMENTARES
A Prefeitura Municipal poder solicitar, a qualquer dos agentes interessados
que tenham manifestado interesse no desenvolvimento dos estudos e projetos no mbito
deste PMI, a apresentao de detalhamentos, correes, modificaes ou informaes
adicionais, a fim de instruir a deciso sobre o pedido de autorizao.
12. ACOMPANHAMENTO DOS TRABALHOS E SUA DIVULGAO
O desenvolvimento dos trabalhos poder conter etapas e momentos de
discusso pblica, de participao popular e de negociao com os principais agentes
intervenientes, sob responsabilidade de cada agente interessado.
13. AUTORIZAO DE USO DO MATERIAL
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A entrega dos estudos Prefeitura Municipal implicar, desde logo, a
autorizao dos interessados para sua utilizao em providncias necessrias ao
desenvolvimento de instrumentos jurdicos e normativos, inclusive alteraes em leis e
decretos, bem como nas discusses pblicas pertinentes, anteriormente propositura de
qualquer forma de concesso pblica ou publicao do correspondente edital de
licitao.
Nos termos do Decreto Municipal n 3598, de 04 de Julho de 2013, os direitos
autorais sobre as informaes, levantamentos, estudos, projetos e demais documentos
apresentados no mbito do PMI sero cedidos pelos interessados Prefeitura Municipal,
podendo ser utilizados incondicionalmente pelos rgos e entes da Administrao Pblica
Municipal Direta e Indireta.
14. Critrios de Aproveitamento e Ressarcimento dos Estudos
A avaliao dos estudos tcnicos e dos projetos apresentados levar em conta
critrios relacionados consistncia das informaes que subsidiaram sua realizao,
compatibilidade com tcnicas previstas em normas e procedimentos pertinentes, sua
adequao legislao aplicvel e aos benefcios de interesse pblico esperado, bem
como s inovaes, melhorias e alternativas propostas, conforme as orientaes do escopo
do presente PMI.
Os resultados dos estudos desenvolvidos na 1 Fase deste PMI, os quais
devero ser tratados de maneira sigilosa pela Prefeitura Municipal, serviro como subsdio
para o desenvolvimento dos estudos na 2 Fase, a ser definido no Relatrio Resumo
elaborado pela Prefeitura Municipal, cabendo a esta a prerrogativa de poder combinar
disposies parciais dos estudos tcnicos e modelagens apresentadas s informaes
disponveis em outros rgos ou entidades da Administrao Direta ou Indireta da
Prefeitura Municipal.
O(s) estudo(s) selecionado(s) ter(ao) o seu ressarcimento proporcional ou
total, conforme a utilizao de seu contedo, parcial ou total, no Relatrio Resumo da
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Prefeitura Municipal, caso em que os valores de ressarcimento sero apurados apenas com
relao s informaes efetivamente utilizadas.
Ao fim da 2 Fase, as alternativas apresentadas sero avaliadas e selecionadas,
visando a constituio de uma proposta consolidada para a concesso dos Servios. A(s)
proposta(s) selecionada(s) ter(o) o seu ressarcimento proporcional ou total, conforme a
utilizao de seu contedo na proposta consolidada, caso em que os valores de
ressarcimento sero apurados apenas com relao s informaes efetivamente utilizadas
em eventual licitao, nos termos Decreto Municipal n 3598, de 04 de Julho de 2013.
Os agentes interessados, na qualidade de autores ou responsveis pelos
estudos tcnicos apresentados em conformidade com este PMI, podero participar, direta
ou indiretamente, da eventual licitao, nos termos do permitido pelo art. 31 da Lei
Federal n 9.074/95, que sejam resultantes do desenvolvimento dos estudos detalhados nas
Fases deste PMI.
15. Legislao Aplicvel
Todas as propostas a serem formuladas devero considerar a legislao vigente
aplicvel espcie, em especial as disposies da Poltica Nacional de Resduos Slidos
(Lei Federal n 12.305/2010), da Lei de Saneamento Bsico (Lei Federal n 11.445/2007),
da Lei de Concesses (Lei Federal n 8.987/95), da Lei de Parcerias Pblico-Privadas (Lei
Federal n 11.079/2004), do Decreto Municipal n 3598, de 04 de Julho de 2013.
DIRETORIA DA PRESIDNCIA, aos 14 do ms de outubro de 2013
Paulo de Tarso Batista Diretor Presidente