Solidariedade Social

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Dizem que as pessoas não são solidárias ou que são cada vez menos solidárias. Discordo. Com a aposta que hoje em dia se faz no empreendedorismo social, com as ações de voluntariado, com os projetos de entidades sem fins lucrativos que se têm criado, com a divulgação de campanhas de solidariedade nas redes sociais, penso que se poderá até afirmar que há uma crescente preocupação social. São exemplos de projetos de empreendedorismo social o MIES, Porém, não podemos ignorar entraves que ainda se colocam relativamente à eficácia plena da solidariedade social, nomeadamente a crise económica que o país está a atravessar e que remonta principalmente, pelos dados constantes no Banco de Portugal, a 2008, tendo vindo a agravar-se em 2012 e de que o país ainda está a pagar uma fatura muito elevada. Esta crise económica repercute-se, como é de esperar, numa crise social, política e cultural, resultando grupos socioeconómicos mais vulneráveis. É preciso também continuar a trabalhar numa mudança de mentalidades, no que concerne ao culto do outro. É necessário que as pessoas saiam cada vez mais de si mesmas, deixem de se preocupar consigo próprias e que tenham um papel mais interventivo nestas preocupações sociais. Não se pode pensar no indivíduo enquanto indivíduo apenas, mas enquanto ser, um ser socialmente cada vez mais interventivo e solidário. Ajudar custa tão pouco! É mesmo uma questão de disponibilidade mental para a mudança. Integrar, em regime de voluntariado, um grupo de apoio, como o “Refood”, o “Banco Alimentar”, entre muitas outras, pode constituir um pequeno passo, mas que, a nível de intervenção social sobre os grupos mais vulneráveis e de risco, pode constituir uma preciosa ajuda.

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Opinião

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Dizem que as pessoas no so solidrias ou que so cada vez menos solidrias. Discordo. Com a aposta que hoje em dia se faz no empreendedorismo social, com as aes de voluntariado, com os projetos de entidades sem fins lucrativos que se tm criado, com a divulgao de campanhas de solidariedade nas redes sociais, penso que se poder at afirmar que h uma crescente preocupao social. So exemplos de projetos de empreendedorismo social o MIES, Porm, no podemos ignorar entraves que ainda se colocam relativamente eficcia plena da solidariedade social, nomeadamente a crise econmica que o pas est a atravessar e que remonta principalmente, pelos dados constantes no Banco de Portugal, a 2008, tendo vindo a agravar-se em 2012 e de que o pas ainda est a pagar uma fatura muito elevada. Esta crise econmica repercute-se, como de esperar, numa crise social, poltica e cultural, resultando grupos socioeconmicos mais vulnerveis. preciso tambm continuar a trabalhar numa mudana de mentalidades, no que concerne ao culto do outro. necessrio que as pessoas saiam cada vez mais de si mesmas, deixem de se preocupar consigo prprias e que tenham um papel mais interventivo nestas preocupaes sociais. No se pode pensar no indivduo enquanto indivduo apenas, mas enquanto ser, um ser socialmente cada vez mais interventivo e solidrio.Ajudar custa to pouco! mesmo uma questo de disponibilidade mental para a mudana. Integrar, em regime de voluntariado, um grupo de apoio, como o Refood, o Banco Alimentar, entre muitas outras, pode constituir um pequeno passo, mas que, a nvel de interveno social sobre os grupos mais vulnerveis e de risco, pode constituir uma preciosa ajuda.