solidarioA intervenção para ser a que surte o efeito certo, visando minorar ou resolver o problema...

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Obra Diocesana de Promoção Social Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008 pessoas a sentirem pessoas espaço solidario

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�Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008

Obra Diocesana de Promoção SocialAno III . n.º10 . Trimestral . Março 2008

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�Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008

Ficha Técnica

Administração: Américo Ribeiro, Helena Costa Almeida, Rui Cunha, Belmiro Teixeira, Manuel AmialDirecção/Redacção: Manuel Pereira AmialPropriedade/editor: Obra Diocesana de Promoção SocialColaboradores Nesta EdiçãoAmérico Ribeiro, Ana Rita Mota, Andreia Vasconcelos, Aurora Rouxinol, Bernardino Chamusca, D. Manuel Clemente, João Pratas, Margarida Aguiar, Maria Amélia Rothes, Maria Teresa Souza-Cardoso, Maria Teresa Carvalho Lobão, Mónica Taipa Carvalho, Padre Dr., Américo Aguiar, Padre Lino Maia, Pedro Rothes , Rosa Maria Seabra, Sara Cardoso, Susana CarvalhoGráfica - CLARET, Companhia Gráfica do Norte, www.graficaclaret.comPeriodicidade (2008): Trimestral; Tiragem 4.000 ex.; NIPC: 500849404; Depósito legal: 237275/06; Marca nacional: 398706; Registo ICS: 124901; Sócio AIC: 262; Sócio APDSI: 1000005; Postos de Difusão Porto: Casa Diocesana de Vilar; Edições Salesianas, Fundação Voz Portucalense, Livraria Fátima, Paulinas Multimédia, Ermesinde-Casa da JuventudeSede: Serviços Centrais da ODPS, R. D. Manuel II, 14, 4050-372 PORTO

Contactos: URL Geral: www.odps.org.pt; URL E.S.: www.odps.org.pt/espacosolidario.html; Mail: [email protected]; Telef. 223 393 040/ Fax. 222 086 555

Sumário

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Obra Diocesana de Promoção Social�

EditorialUm�“Espaço�Solidário”�renovado�é�o�nosso�desiderato�para�um�novo�man-

dato�do�Conselho�de�Administração.

Um�veiculo�de� informação�do� trabalho�solidário�e�de�apoio�social�que�a�

Obra�Diocesana� vai� fazendo�apoiando�os�mais� fragilizados�e�desprotegidos�da�

nossa�sociedade.

Um�espaço�de�comunicação,�de�troca�de�experiências,�de�valorização�do�

voluntariado,�de�incentivo�à�cidadania,�tão�importante�numa�sociedade�que�parece�

esquecer�os�mais�débeis�e�desfavorecidos�da�sorte.

Um�eco�de�espaço�de�inclusão�social!

Um�meio�de�irradiação�da�mensagem�do�Evangelho!

Um�exemplo�de�cidadania!

O�“Espaço�Solidário”�passará�a�ter�publicação�trimestral,�devendo�ser�pu-

blicado�no�último�mês�do�trimestre.

A�participação�dos�nossos�colaboradores�deverá�chegar�à�nossa�redacção�

até�ao�último�dia�do�segundo�mês�do�trimestre.

Abraçamos�com�entusiasmo�a� tarefa�de�voluntariado�da� redacção�deste�

Boletim,�porque�acreditamos�na�sua�importância�para�a�vida�e�para�a�imagem�da�

Obra,�uma�instituição�com�grande�responsabilidade�social.

Oxalá�Deus�nos�ajude�nesta�tarefa!

Manuel Amial

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Mensagem D. Manuel Clemente

Uma pequena mensagem para um grande desígnio.

É� grande,� realmente,� o� objec-tivo�da�Obra�Diocesana�de�Promoção�Social,� lembrado� em� cada� edição� do�seu�Espaço�Solidário.�Trata-se�de�exprimir�em� atitudes� concretas� a� solicitude� da� Igreja�Diocesana�do�Porto�pela�melhoria�da�vida�e�da�saúde�física,�mental�e�espiritual�da�população�da�cidade�e�além�dela.�

Trata-se,� como� Obra� da� Igreja� de� Cristo,� de�exprimir� em� gestos� de� solidariedade� e� paz� o� Espírito�evangélico�de� fraternidade�consequente�e�activa.�Trata-se�–�como�noutras�expressões�eclesiais�coincidentes�–�de�dizer� com� “obras”,� no�meio�de� tantas�urgências� sociais� e�humanas:�a�Igreja�do�Porto�está�aqui!

Por�isso�a�minha�Mensagem�só�pode�ser�de�conforto�e�alento�a�todos�os�que�nos�diversos�centros�da�Obra�Diocesa-na�de�Promoção�Social�dão�diariamente�o�rosto�e�continua-mente�o�coração�ao�seu�desígnio.

E�uma�palavra�amiga,�de�solidariedade�e�companhia,�a�todos�os�leitores�do�Espaço�Solidário�e�amigos�da�Obra�Dio-cesana.�

Juntos�conseguiremos!

+�Manuel�Clemente,�Bispo�do�Porto

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Momento do Presidente

A convergência de uma acção

integradora – Experiências revelado-

ras

Todas as acções, levadas a

efeito pelo homem, que contribuam

para o bem-estar social e comunitário

são sempre necessárias e apreciá-

veis!

Muito mais se tornam quando

se revestem de sentido de missão e

espírito de servir os outros!

A sociedade não pode ser vista

apenas com os olhos, é preciso vê-la

também com o coração e esta visão

ponderada, reflexiva, implica estar

atento ao que se passa à nossa volta!

O homem como ser social e so-

ciável faz parte integrante de uma co-

munidade, de uma sociedade.

Tem direitos e deveres;

Está e sente-se protegido, mas

também tem de proteger: é a reciproci-

dade inata, mas consciente e grata.

É grande a responsabilidade

neste sector, pois ele difunde-se em

várias vertentes, incluindo a ecológica,

que pode expandir-se, desde o am-

biente natural até à palavra e comuni-

cação.

O homem para exercer a ci-

dadania solidária tem de intervir nela,

livre, mas activamente.

O desajustamento em que se

encontra o nosso sistema de protecção

social, face à mutável realidade econó-

mica e social que nos envolve, sugere

e apela para que as pessoas se organizem, por forma a apoiar e a estimular,

energicamente, organizações empreendedoras e as conduzam na criação de

redes de apoio à sua volta, viabilizando uma maior força no combate aos proble-

mas sociais.

O cenário presente revela que os factores que geram encargos para a

Segurança Social têm vindo a agravar-se e a provocar acréscimos de despesa

muito superiores aos acréscimos regulares de receitas.

O número de pensionistas cresce mais depressa que o número de bene-

ficiários activos.

O número médio de anos de esperança de vida dos pensionistas;

A falta de emprego;

A pobreza;

A exclusão social;

Dramas pessoais e muitos outros agentes solicitam, com urgência, que

todas as forças possíveis se convirjam, todos os braços se reúnam, num dar as

mãos, solidariamente e com determinação, para que a situação presente, que

tende a agravar-se, perante a lógica que se perspectiva, possa ser enfrentada

com alguma serenidade e sejam diluídas as marcas mais austeras.

Essas forças cooperantes, com visão futurista e decorrentes acções efica-

zes, num novo rumo, assumirão um indispensável compromisso, que congregue

autarquias, organizações, a sociedade civil, clubes de serviço humanitário e ins-

tituições de solidariedade para gerarem valor social na acção colectiva.

Não se pode confiar apenas no Estado para resolver os múltiplos proble-

mas.

Todos serão poucos para ajudar.

É preciso mobilizar as boas vontades, projectar, organizar, desenvolver e

monitorizar serviço adequado e qualificado para haver o salto requerido.

Neste campo a Igreja realiza muito, mas, certamente, poderá melhorar e

ampliar a dádiva, pois o seu poder, saber e espiritualidade adjudicam-lhe grande

valia, peso, possibilidade e protecção.

Esta união tem de arrogar alguma responsabilidade social e intervir na

realidade concreta, objectivando, legitimando e promovendo os direitos humanos

dos mais fragilizados e desprotegidos nos vários quadrantes da vida.

Com isto podemos entender que a comunidade é o ambiente de realiza-

ção tanto da cidadania, como do impacte do comprometimento e envolvimento

com a causa social.

Dois olhares complementares numa acção convergente. Boas práticas no Serviço à Pessoa

Américo RibeiroPresidente do Conselho de Administração da ODPS

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A intervenção para ser a que

surte o efeito certo, visando minorar ou

resolver o problema social, tem, primei-

ramente, que o compreender e o situar.

Identificar o que vem a ser a necessi-

dade básica não satisfeita do colectivo

em questão.

A necessidade básica é defini-

da, como bem se sabe, por toda a fun-

ção humana que preserve a vida, des-

de a alimentação, educação, trabalho,

saúde, habitação, descanso…

Os problemas sociais que avul-

tam, dia a dia, resultam da ausência de

solução no campo das necessidades

básicas de uma comunidade, estando,

estritamente, relacionados com o de-

senvolvimento local, dado que este é

substância da causa social.

Nas grandes centralidades ur-

banas, onde abunda o franco desen-

volvimento, paradoxalmente, surge

elevado número de casos problemáti-

cos, enleados, tantas vezes, em exten-

sas teias complexas.

Os indicadores são bem claros:

o poder protector estatal não é compa-

tível com as necessidades existentes,

é insuficiente.

A causa social é a essenciali-

dade do desenvolvimento local e da

solidariedade humana em busca de

soluções, criativas e eficientes, para os

problemas sociais gerados nos diver-

sos segmentos da sociedade.

Intrínseca a este contexto surge

a responsabilidade social: como resul-

tado da manifestação da solidariedade

humana no campo do desenvolvimento

local.

Neste pressuposto, toda a

energia solidária e cívica tem espaço

abundante, requisitado, desejado e dá

foco e sustentabilidade às mais amplas

e diferenciadas acções/realizações/ini-

ciativas, que mobilizem parceiros para

descobrir, estudar, e agir, concreta-

mente, na sua área de acção.

Notável e diversificada se-

Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008 �

menteira tem operado as Instituições

Particulares de Solidariedade Social,

(as IPSS), as quais actuam nas várias

comunidades, possibilitando respos-

tas sociais necessárias e prementes,

de natureza diversa, que o Estado ja-

mais, por si só, poderia conseguir com

semelhante dedicação, afecto e sensi-

bilidade.

Actuam como grandes ben-

feitores, apoiando em duas vertentes:

criando postos de trabalho, e prestan-

do auxílio aos grupos sociais mais fra-

gilizados: crianças e jovens em risco,

idosos, enfermos, pessoas portadoras

de deficiência, enfim, oferecendo ser-

viços, sorrisos, palavras, gestos, cari-

nho num encontro solidário.

As IPSS fazem apelo à Socie-

dade Civil, aos Amigos, às Ligas de

Amigos organizadas ou em vias de le-

galização, ao Voluntariado, aos Clubes

de Serviço Humanitário… a todos, pois

torna-se urgente uma força revigorada,

impregnada de espírito de servir e de

missão solidária para agir, quotidiana-

mente, sobre a misteriosa e maravilho-

sa realidade da vida humana.

Uma equipa coesa, bem es-

truturada, articulada e animada pro-

duzirá um admirável labor qualificado

em benefício da vida, na qual se fun-

damentam todos os outros direitos da

pessoa.

O direito primordial àquilo que

é necessário para o cuidado da saúde

e qualidade de vida tem de se tornar

efectivo para cada homem, prescin-

dindo da sua posição social e econó-

mica.

Felizmente que abundam, pelo

País fora, espantosos exemplos nas

Boas Práticas no serviço à Pessoa.

O que me toca de perto e me

envolve, de corpo e alma, pois assume

forte carga afectiva na minha vida, é a

Obra� Diocesana� de� Promoçâo� Social�

(ODPS).�

Esta Instituição (uma IPSS) or-

ganiza um recurso social precioso na

cidade do Porto.

Segundo Sua Reverendíssima,

D. António Ferreira Gomes, Bispo do

Porto na altura, foi criada a pedido da

Câmara Municipal, na intenção, talvez,

de completar social, ética e cultural-

mente os trabalhos de fomento e reco-

nhecimento habitacional da cidade em

relação aos mais carecidos.

Em 1964, a Diocese criou a

Obra no propósito de serviço às comu-

nidades humanas mais humildes ten-

do por objectivo promover e orientar

os trabalhos que visem a formação e

valorização social das mesmas, cola-

borando na resolução dos seus proble-

mas em ordem à promoção integral da

pessoa.

Na prossecução dos seus ob-

jectivos, a Obra Diocesana de Pro-

moção Social procura ter presente a

necessidade de desenvolvimento das

populações e a sua participação activa

na resolução dos próprios problemas;

O espírito de convivência e so-

lidariedade social como FACTOR deci-

sivo do trabalho em comum;

A natureza da pessoa e o res-

peito pela sua dignidade e liberdade.

O seu campo de acção reúne

tarefas específicas conducentes à pro-

moção humana do meio, constituindo

para esse fim equipas de trabalho pre-

paradas técnica e humanamente, tanto

quanto possível, e devidamente quali-

ficadas.

A Obra Diocesana não tem fins

lucrativos.

No momento presente presta

serviço a cerca de 2800 utentes espe-

ciais, dadas as suas características,

que não se ficam apenas pela carência

económica, chamando a si outras, ain-

da mais graves, distribuídos pelos 12

Centros Sociais, que abarca, situados

nos pontos mais contingentes da cida-

de, apoiando o público que habita nos

Bairros Camarários:

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Obra Diocesana de Promoção Social�

Carriçal, Cerco do Porto, Fonte

da Moura, Lagarteiro, Machado Vaz,

Pinheiro Torres, Rainha D. Leonor, Re-

gado, Pasteleira, S. João de Deus, S.

Roque da Lameira e S. Tomé.

Cada Centro Social aglutina as

valências:

Creche, Pré-Escolar, ATL, no

apoio à Infância;

Centro de Dia, Centro de Con-

vívio e Apoio Domiciliário, de auxílio à

Terceira Idade e ainda ajuda, com os

serviços de Psicologia Clínica, jovens,

adolescentes e outros, em situação de

risco.

Os serviços diferenciados são

operacionalizados, realizados e moni-

torizados por 410 Colaboradores, me-

diante as suas funções e responsabi-

lidades.

Eles são o “MOTOR” dos re-

sultados que se desejam, do sucesso

pretendido, o qual é tão abrangente e

diversificado que deixa sempre dúvi-

das e reservas.

O Bem que se opera, que se

concretiza:

• Como está a ser realizado?

• Atinge as proporções recla-

madas?

• Dá cobertura satisfatória ou

abundante às necessidades premen-

tes?

• Corresponde aos interesses,

às pretensões e às características so-

licitadas?

• É construtor da valorização

requerida, na hora certa e dentro das

circunstâncias em que decorre?

• Actua com a resposta ade-

quada?

• As metodologias providen-

ciaram os meios e os fins certos?

Estas e muitas outras questões

ressaltam a cada momento.

É, inerentemente, difícil mensu-

rar a geração do seu valor, mas permi-

te efectuar um balanço, uma reflexão,

uma avaliação … e eles são imprescin-

díveis na gestão, no prosseguir da sua

caminhada.

O Empreendedorismo Social,

que diz respeito ou se integra nas Ins-

tituições sem fins lucrativos, e à luz da

experiência que vivo na Obra Diocesa-

na tem que apostar, essencialmente, na

INOVAÇÃO, na MOTIVAÇÃO e CONS-

CIALIZAÇÃO dos seus Colaborado-

res, na INICIATIVA, na QUALIDADE e

no Recrutamento e Gestão de Recur-

sos, através de estratégias e acções,

envolvendo parceiros empenhados,

que viabilizem a sustentabilidade da

Instituição e a consecução dos seus

objectivos consubstanciados ou iden-

tificados em benefício social.

O Conselho de Administração

da ODPS, ao qual eu me incluo, de-

sempenhando as funções de Presiden-

te, foi constituído por três elementos ao

longo deste último triénio, que ofere-

cem o seu trabalho, com gratuidade e

amor, não obstante as suas exigentes

profissões e tratar-se de um encargo

bastante penoso, muitas vezes: a ges-

tão de uma Instituição desta enverga-

dura.

Porém, o cunho do fazer solidá-

rio, em prol da torrente de transforma-

ção social, dá muita alegria, torna-se

gratificante e actua como móbil para

se olhar em frente e nunca recuar.

A isto acrescenta-se, com gran-

de ênfase, a protecção e força do Se-

nhor Jesus.

Neste entendimento e nesta

linha, para que a acção humanitária

e solidária que a Obra Diocesana de

Promoção Social desenvolve, junto dos

seus queridos utentes, seja, dentro

dos limites próprios, a melhor, o Con-

selho de Administração lança múltiplas

ideias, estratégias, metodologias que

façam incentivar, mobilizar, gerar inicia-

tiva, nos responsáveis dos diferentes

sectores por forma a fazê-los produzir

com consciência, responsabilidade e

eficiência.

O Lema deste mandato (trié-

nio de Janeiro de 2005 a Dezembro

de 2007) foi e continua até ao final de

mandato a ser:

QUALIDADE, CHAVE DO FU-

TURO!

Os valores:

Qualidade; Inovação; Coope-

ração; Empenhamento; Compromis-

so; Transparência; Responsabilidade

e Personalização constituíram outra

medida dinâmica promotora que cau-

sou forte envolvimento e trouxe muitos

benefícios.

Estas palavras, cheias de

conteúdo, foram objecto de estudo,

análise, discussão, exploração e inte-

riorização, por parte de todos os cola-

boradores e tiveram a sua repercussão

junto dos utentes.

É muito importante apostar

numa Formação exigente e ajustada

para desenvolver a profissionalidade

competente com o cariz humano e so-

lidário.

Configura um retrato comoven-

te e, ao mesmo tempo, comprometedor

ver, meditar e sentir sobre tanto cari-

nho, ternura, dedicação, compreensão,

solicitude amorosa, sorriso, atenção,

peculiar contacto humano… que os

colaboradores, concedem, diariamen-

te, aos enfermos, aos idosos, aos infe-

lizes, às crianças, aos que transportam

consigo inclinação para os comporta-

mentos desviantes e encontram ali um

refúgio e algum sol de esperança!

Um olhar, dois olhares… reflec-

tidos na verdadeira riqueza e beleza

do Amor ao Próximo!

Um olhar, dois olhares que en-

corajam o sublime princípio da soli-

dariedade humana, que muda rumos

e alarga alcances em benefício da

Vida, da Harmonia, da Justiça e do

Bem-Estar!

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Estimados�diocesanos

Tomemos a Quaresma como ela

nos é oferecida. Oferecida pela Igreja,

na Palavra escolhida para a Liturgia

dominical e ferial, tão bem escalonada

para conduzir os catecúmenos e re-

conduzir os fiéis à celebração pascal.

Oferecida no mais insistente convite à

conversão e à penitência, em geral e

sacramentalmente activadas. Oferecida

também nas manifestações para-litúrgi-

cas e da piedade cristã, própria deste

tempo e tão sugestivas, com relevo

para a Via-Sacra.

Seja a Quaresma um tempo

mais atento ao nosso Deus, que mui-

to nos dirá no “deserto” que fizermos,

mesmo por entre as ocupações do dia a

dia. Exactamente para que a vida não fi-

que árida e desgastante, aproveitemos

a Quaresma para escolher Deus como

fonte e a oração como alento.

Acompanhemos Jesus, que nos

acompanhou a nós, ensinando-nos a

escolher o Pai e a sua vontade, mais

do que a qualquer outro apego. Foi as

nossas tentações que Ele venceu, do

materialismo às aparências e à sede

de poder. Seleccionemos mesmo o

que concretamente nos impede agora,

como pessoas e comunidades, de es-

tar mais com Cristo no Pai, com a vida

na fonte, com o coração em Deus: esse

mesmo exame de consciência nos indi-

cará o mal e a cura!

Nisto nos ajudará o jejum. Um

jejum que nos faça mais frugais e só-

brios, para fortalecermos a nossa liber-

dade, na suficiência do essencial. Na

verdade, só nos convencemos do que

Sejamos mais livres, na única liberdade do bem!

D. Manuel ClementeBispo do Porto

Mensagem Quaresmal de 2008

exercitamos e só seremos livres quando

nos resumirmos ao necessário. Quando

“escolhermos a melhor parte” e quando

“procurarmos antes de mais o reino e

a sua justiça”. Aliás, só assim virá tam-

bém o “acréscimo”.

Rezemos e jejuemos então,

dando mais atenção a Deus e menos

lugar aos consumos. Com isto seremos

decerto mais caridosos, porque a cari-

dade só cresce em corações disponí-

veis. Disponíveis para Deus e para os

outros, libertos pelo e para o amor mais

autêntico. Pascais, em suma, como o

seremos no final deste tempo litúrgi-

co, feito existencial e realista. Sejamos

mesmo exemplares e proféticos, não

desperdiçando as coisas nem esgotan-

do os recursos: isso mesmo definirá o

nosso exercício quaresmal.

É tão simples verificá-lo, no

exemplo de Jesus. Sem nada de farisai-

co ou petulante, deu todo o tempo ao

Pai e toda a disponibilidade aos outros.

Sabia conviver e festejar, mas o cora-

ção estava-lhe seguro e sereno n’Um só

e num único modo de ser para todos.

O Espírito o ungia a Ele, o Espírito nos

conduzirá a nós, nesta Quaresma de

2008. É exactamente para isso que ela

nos é oferecida.

Para nos oferecermos com ela,

ao serviço de Deus e do próximo. Com

mais silêncio, ganharemos na escuta,

acolhendo a Palavra que nos fará seu

eco. Do que partilharmos ganharemos

todos, pois “há maior felicidade em dar

do que em receber”.

Ouvidos os Vigários da nossa

Diocese, proponho-vos uma renúncia

pecuniária, que permita a constituição

IN LUMINE TUO

dum Fundo Social Diocesano. São vários

os pedidos que me chegam para apoiar

esta ou aquela acção sócio-caritativa,

com relevo para tudo quanto defenda e

promova a vida, da concepção à morte

natural. Sabendo que, em todo o arco

da existência humana, há muita digni-

dade a defender em todos e cada um,

quando não faltam infelizmente graves

obstáculos a ela: das dificuldades per-

sistentes em constituir e manter a vida

familiar ou uma velhice acompanhada,

às carências graves de subsistência ou

realização profissional, aos problemas

de integração social e económica de

muitos emigrantes, aos tráficos inomi-

náveis de droga e prostituição… Com o

resultado da nossa renúncia quaresmal,

caríssimos diocesanos, poderemos co-

laborar melhor com todas as iniciativas

válidas, eclesiais ou outras, que visem

debelar tais males. É o que vos propo-

nho agora, garantindo que vos darei

conta dos contributos recebidos e do

destino que tiverem. Podereis entregar

as vossas ofertas pecuniárias aos vos-

sos párocos ou directamente à Diocese,

até à próxima Páscoa.

Com tudo isto a celebraremos

certamente mais, ou seja, mais incluída

na oferta que Cristo faz de si mesmo ao

Pai; mais solidários, como oferta que o

Pai faz de todos nós, em Cristo, para a

salvação do mundo, a começar pelo mais

próximo de cada um; e mais imersos na

caridade universal do Espírito. Mais livres,

em suma, na única liberdade do bem!

Convosco, sempre,

+ Manuel Clemente, Bispo do Porto

(Quarta Feira de Cinzas, 6 de Fe-

vereiro de 2008)

Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008 �

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Obra Diocesana de Promoção Social�0

ODPS - Retrospectiva

O Conselho de Administração da Obra Diocesana de Promoção Social (ODPS) durante o Exercício de 2005, ano

do início de funções, teve como primeira linha implementar e incutir em todos os Colaboradores que a Qualidade seria a

aposta forte e que a Chave do Futuro passaria pela Qualidade.

Foram delineadas diversas acções no sentido de se criar rigor, exigência, diálogo entre todos, incentivar à diminui-

ção do absentismo, introdução do espírito de cultura de pertença, sentido de profissionalismo elevado, motivação, novos

métodos de trabalho, introdução de processos para um maior controlo de receitas e despesas, obtenção de planificação

atempada no sector da Educação, dinamização do Sector da Terceira Idade, incentivo à afectividade e espírito de família.

Criaram-se incentivos e processos para que as Responsáveis dos Centros Sociais tivessem uma maior intervenção e

uma capacidade de liderança mais activa, com maior liberdade, mas, acima de tudo, com uma enorme responsabilidade.

O Conselho de Administração proporcionou a todos os Colaboradores um maior diálogo, onde a sinceridade, a

lealdade, a cooperação, o entusiasmo e o espírito de grupo tinham que estar sempre patentes.

O Ano 2005 foi o ano da VITALIDADE e do RENASCIMENTO da Obra Diocesana de Promoção Social.

Que o futuro Ano 2006 seja o ano da CONFIRMAÇÃO e da CONSOLIDAÇÃO de uma “nova” ODPS.

ANO 2005Ano da VITALIDADE e do RENASCIMENTO

− Criação do Organigrama da

ODPS.

− Envio de cartão de felici-

tações a todos os Colaboradores e

membros dos Corpos Sociais na pas-

sagem do aniversário natalício.

− Fornecimento de novo ves-

tuário, adequado às respectivas fun-

ções, a todos os Colaboradores.

− Introdução do cartão iden-

tificativo, com nome e foto, para todo

o Pessoal.

− Colocação de placas identi-

ficativas em todos os Espaços onde a

ODPS exerce a sua actividade (Cen-

tros Sociais, Armazém, Lavandaria e

Serviços Centrais).

− Montagem de Livro de Pon-

to informático Instalação de Out-Do-

ors identificativos/publicitários nos

Centros Sociais Pasteleira, Rainha D.

Leonor, Regado e S. Tomé, no Arma-

zém e na Lavandaria Central.

− Implementação do Livro de

Reclamações em todos os Centros

Sociais e Serviços Centrais.

− Realização de reuniões pe-

riódicas com todas Responsáveis dos

Centros e Directores de Serviço.

− Foi criado um Gabinete de

Atendimento e Acompanhamento a

Jovens e suas Famílias no Centro So-

cial de S. Tomé.

− Foram nomeados Juízes

Sociais para o Tribunal de Família de

Menores do Porto.

− Concedeu-se lembranças a

todos os colaboradores que comple-

taram 25 Anos de serviço na ODPS.

− Foi criado o Prémio de An-

tiguidade a todos os Colaboradores

que tivessem 35 Anos ou mais de

serviço na ODPS.

− Foram colocadas fotos do

Senhor Bispo do Porto juntamente

com crucifixos em todos os espaços

públicos da ODPS.

− Realizou-se um almoço con-

vívio com todos os Senhores Párocos

da área onde estamos implementa-

dos a fim de serem trocadas ideias e

criadas parcerias.

− Foi realizado um Rastreio da

Massa Óssea, com sessão de escla-

recimento, no Centro Social da Paste-

leira e com o apoio técnico da Asso-

ciação Portuguesa de Osteoporose.

− Atribuição de vestuário/pó-

los a todas as crianças que benefi-

ciam dos serviços da ODPS.

− Foram criados Regulamen-

tos Internos para a Creche, ATL, Cen-

tro de Dia, Centro de Convívio e Apoio

Domiciliário.

− Participação no “Dia Mun-

dial do Idoso” organizado pela Câma-

ra Municipal do Porto com a presença

de 600 utentes.

− Realização de Rastreio Au-

ditivo para todos os Utentes e Cola-

boradores patrocinado pela Empresa

GAES.

− Organização do 1º. “DIA DA

OBRA” com a participação de todos

os utentes (crianças e idosos) onde

Introdução

Iniciativas/Actividades

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Page 11: solidarioA intervenção para ser a que surte o efeito certo, visando minorar ou resolver o problema social, tem, primei-ramente, que o compreender e o situar. Identificar o que vem

��Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008

se juntaram mais de 3000 pessoas no

Pavilhão Rosa Mota.

− Sugerida a realização de

almoços ou jantares nos Centros So-

ciais, com os Colaboradores, a fim de

serem colhidas ideias e sugestões e

colocar o Conselho de Administração

mais próximo dos Colaboradores.

− Efectivação da 1ª. Reunião

Geral com todos os Colaboradores

da ODPS, no Seminário de Vilar, para

delineação de objectivos, metas e in-

trodução em cada um uma vivência

maior da nossa Instituição.

− Negociação efectuada com

a Câmara Municipal do Porto para a

cedência de instalações para o ATL

dos Centros Sociais de S. Roque da

Lameira e do Lagarteiro.

− Inauguração das novas ins-

talações do Armazém, Lavandaria

Central e Central de Costura em Er-

mesinde.

− Organização do Passeio

Anual com todos os colaboradores e

com a participação do Senhor Bispo

do Porto.

− Realização da Ceia de Reis.

− Implementação da Lavan-

daria Central.

− Início dos contactos para a

edição do LIVRO SOBRE A HISTÓRIA

DA ODPS.

− Participação e presença

nos funerais dos Colaboradores e

respectivos familiares directos.

− Participação na actividade

“Arca de Natal” promovida pela Câ-

mara Municipal do Porto.

− Obras/Melhoramentos

− Concluídas as obras e ben-

feitorias propostas pelo Conselho de

Administração à CMP no Centro So-

cial de Machado Vaz.

− Pinturas interiores, exterio-

res e obras de beneficiação/remo-

delação no Centro Social Rainha D.

Leonor, incluindo a substituição dos

pavimentos da Creche e do Jardim

de Infância.

− Renovação total do edifício

do ATL do Centro Social de Rainha D.

Leonor.

Protocolo com a Câmara Municipal

do Porto:

− Substituição de toda a caixi-

lharia de madeira por alumínio lacado

no Centro Social do Regado (Infância,

ATL e Terceira Idade).

− Pinturas interiores e exte-

riores nos Centros Sociais de Car-

riçal, Fonte da Moura, Lagarteiro,

Regado, S. Roque da Lameira e S.

Tomé.

− Colocação de novas telas

nos telhados dos Centros Sociais de

Carriçal, Cerco do Porto (3ª. Idade),

Pasteleira, Regado, S. Roque da La-

meira e S. Tomé.

− Substituição dos estores

nos Centros Sociais do Regado e S.

Roque da Lameira.

− Renovação de instalações

eléctricas nos Centros Sociais Carri-

çal, Cerco do Porto (Infância) e La-

garteiro.

− Construção de um furo arte-

siano na Lavandaria Central.

Foram realizados as seguin-

tes Acções de Formação:

− Gestão e Organização de

Cantinas – Cozinheiras;

− Noções Básicas de Infor-

mática;

− Práticas de Desenvolvimen-

to Adequadas;

− Desenvolvimento e Estimu-

lação Infantil;

− Inovar as Práticas II

Da Responsabilidade da ODPS:

Formação

− Substituição de todo o mo-

biliário existente nos Centros Sociais

a fim de ser proporcionada uma maior

Qualidade aos Utentes e Pessoal

− Criação e implementação

de uma VPN (Virtual Private Network)

para comunicação de dados intra

ODPS.

− Informatização e centraliza-

ção do processamento de recibos de

Utentes.

− Aquisição de Colunas de

Ar Fresco para todos os Centros So-

ciais.

− Compra de três viaturas de

9 (nove) lugares para o Apoio Domi-

ciliário nos Centros Sociais do Cerco

do Porto, Machado Vaz e Regado.

Equipamento

− Criação do Gabinete de Psi-

cologia.

− Visita a todos os espaços

onde a ODPS está implementada.

Diversos

Porto, 31 de Dezembro de 2005

O Conselho de Administração

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Page 12: solidarioA intervenção para ser a que surte o efeito certo, visando minorar ou resolver o problema social, tem, primei-ramente, que o compreender e o situar. Identificar o que vem

Obra Diocesana de Promoção Social��

ODPS - Retrospectiva

O Conselho de Administração da Obra Diocesana de Promoção Social (ODPS) durante o Exercício de 2006 conti-

nuou por dar continuidade ao seu lema de Qualidade – Chave do Sucesso.

Com os Colaboradores foram promovidas iniciativas e acções no sentido de aumentar os índices de motivação e

qualidade dos serviços e incentivou a um maior sentido de responsabilidade e criatividade nos Quadros da ODPS.

Através de reuniões de trabalho, acções de formação, actividades recreativas, participação em acções curricula-

res nos Centros Sociais, aproximação a todos os colaboradores, etc. tem vindo a criar um espírito de família, de confiança,

de entusiasmo, de profissionalismo, de cooperação, de solidariedade, de amor ao próximo e de sentido de pertença para

que seja prestado um melhor serviço a todos os Utentes.

ANO 2006Ano da CONFIRMAÇÃO e da CONSOLIDAÇÃO

- Participação e presença nos

funerais dos Colaboradores e de fa-

miliares dos Colaboradores.

- Ao longo de 2006 e no sen-

tido de criação de espírito de família

e aproximação aos Colaboradores

foram realizados almoços e jantares

nos Centros Sociais com o Conselho

de Administração e Directores de

Serviços.

- Foi editado o Boletim Infor-

mativo da ODPS denominado “Espa-

ço Solidário”.

- Realizou-se a CEIA DE REIS

onde participaram cerca de 340 co-

laboradores e com a presença do

Governo Civil, Câmara Municipal, Se-

gurança Social, Juntas de Freguesia,

Párocos, Banco Alimentar e outros

convidados. No total estiveram pre-

sentes 390 pessoas.

- Promoveu-se a 1ª. Activida-

de Desportiva com os Colaboradores

da ODPS com a realização dum jogo

de futebol de salão onde participa-

ram elementos do Conselho de Admi-

nistração.

- Foi criada a página de qua-

lidade e de informação da ODPS na

Internet (www.odps.org.pt).

- Foi criada a LIGA DOS AMI-

GOS da ODPS.

- Efectuou-se o PASSEIO ANU-

AL com o Conselho de Administração,

Conselho Fiscal e Colaboradores. Par-

ticiparam 295 pessoas. Esteve pre-

sente no jantar o Presidente da Cari-

tas, Prof. Dr. Eugénio da Fonseca.

- A Liga dos Amigos da ODPS

concretizou um Passeio a Fátima,

com a participação numa Celebração

Eucarística, para todos os Idosos da

ODPS, com a presença do Presidente

da CNIS, Ver. Padre Lino Maia.

- Foram editados 10.000

exemplares do Folheto/Desdobrável

onde se divulga a ODPS e os seus

serviços com o apoio da Liga dos

Amigos.

- Participação no DIA DOS

AVÓS, promovido pela Junta de Fre-

guesia de Cedofeita e Câmara Munici-

pal do Porto, com a presença de cerca

de 500 Utentes (Idosos e Crianças).

- Realizou-se o 1º. Rally Paper

da ODPS destinado a Colaboradores,

Fornecedores, Familiares e Amigos

com a obrigatoriedade de passar por

todos os Centros Sociais. Estiveram

presentes cerca de 200 pessoas.

- Levou-se a efeito mais um

“DIA DA OBRA” com actividades re-

alizadas pelos Utentes de todos os

Centros Sociais. Esteve presente Sua

Reverendíssima, D. António Carrilho,

Bispo Auxiliar do Porto.

- Participação com todos os

Centros Sociais na actividade “ARCA

DE NATAL” levada a efeito pela Câ-

mara Municipal do Porto.

- Realizou-se a 1ª. Festa de

Natal para os Filhos dos Colaborado-

res com um espectáculo recreativo

e com a entrega duma lembrança a

cada um.

Introdução

Iniciativas/Actividades

Concluídas as obras e benfei-

torias propostas pelo Conselho de Ad-

ministração à CMP nos seguintes Cen-

tros Sociais – Cerco do Porto (Terceira

Idade), Carriçal, Regado (Infância e

Terceira Idade), S. Roque da Lameira

(Infância e Novas Instalações para o

ATL) e Rainha D. Leonor.

Arrecadação do Centro Social

de Machado Vaz.

Obras/Melhoramentos

Protocolo com a Câmara Municipal

do Porto:

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Page 13: solidarioA intervenção para ser a que surte o efeito certo, visando minorar ou resolver o problema social, tem, primei-ramente, que o compreender e o situar. Identificar o que vem

��Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008

- Finalização das obras ne-

cessárias à abertura do Armazém,

Central de Costura e Lavandaria;

- Conclusão das obras de re-

novação no Centro Social da Pastelei-

ra (Infância).

- Remodelação e Pintura inte-

riores no Centro Social do Cerco do

Porto (Infância).

- Início das obras de renova-

ção do Centro Social de São João de

Deus.

Foram realizados as seguin-

tes Acções de Formação:

- Gestão e Organização de

Cantinas – Cozinheiras;

- Organização, Métodos e

Princípios – Administrativos;

- Apoio Domiciliário a Idosos

– Auxiliares de Acção Directa.

- Aquisição de diverso mo-

biliário para as áreas administrativa,

infância e terceira idade em alguns

Centros Sociais.

- Aquisição de berços e col-

chões para os berçários da Institui-

ção.

- Substituição de diversos

aparelhos de aquecimento e ventila-

ção em vários Centros Sociais.

- Obtenção de diverso equi-

pamento para as cozinhas.

- Renovação de loiça e talhe-

res nos diversos Centros Sociais.

- Compra de diversos carros

de limpeza e para o lixo.

Da Responsabilidade da ODPS:

Formação

Equipamento

- Reuniões de Trabalho men-

sais com os Directores de Serviço e

Responsáveis de Centro.

- Reunião de Trabalho com

Auxiliares de Acção Directa.

- Reunião Geral com todos os

Colaboradores da ODPS, cuja partici-

pação foi de 95%.

- Resolução de diversos pro-

cessos movidos por colaboradores

junto do Tribunal de Trabalho.

- Institucionalização do Pré-

mio de Antiguidade.

- Início do processo de Certifi-

cação do Sistema de Gestão da Qua-

lidade da ODPS.

Diversos

Porto, 31 de Dezembro de 2006

O Conselho de Administração.

- Compra de equipamento in-

formático.

- Compra de diversos equipa-

mentos audiovisuais.

- Centrais Telefónicas e Alar-

mes para alguns Centros Sociais.

- Fornecimento de pólos de

verão para os Utentes da Infância e

do ATL.

- Conclusão da centralização

das lavandarias, com o encerramen-

to das últimas unidades nos Centros

Sociais e sua transferência para a La-

vandaria Central.

- Descentralização do serviço

de Cabeleireiro de modo a prestar

apoio a mais três Centros Sociais e a

um maior número de Utentes.

- Visita de Sua Reverendíssi-

ma D. Armindo Lopes Coelho, à data

Bispo do Porto a seis Centros Sociais

da ODPS, com inauguração oficial

das instalações do ATL de Rainha D.

Leonor e de São Roque da Lameira.

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Page 14: solidarioA intervenção para ser a que surte o efeito certo, visando minorar ou resolver o problema social, tem, primei-ramente, que o compreender e o situar. Identificar o que vem

Obra Diocesana de Promoção Social��

ODPS - Retrospectiva

O Conselho de Administração da Obra Diocesana de Promoção Social (ODPS) durante o Ano de 2007 perspec-

tivou o reforço dos lemas dos exercícios anteriores: Qualidade – Chave do Futuro e Qualidade – Chave do Sucesso,

passando a implementar e incutir em todos os Colaboradores da ODPS que na nossa Instituição existem PESSOAS A

SENTIREM PESSOAS.

A visibilidade da ODPS para a comunidade será um dos grandes objectivos do Conselho de Administração não

só através do nosso Site e do Espaço Solidário, mas também pela grande esperança que mantemos no desenvolvimento

criativo da Liga dos Amigos.

Uma das grandes metas que este Conselho de Administração se propõe vir a concretizar será a possibilidade de

ser criada o CENTRO DE NOITE no Edifício 21, na Rua do Rosário, nesta cidade.

A estabilidade, a consolidação, o sentido de pertença, a dedicação, o profissionalismo e o sentido de responsa-

bilidade são desafios que permanentemente colocamos a todos os profissionais que exercem a sua actividade na ODPS

e, por isso, temos vindo a manter actividades recreativas com o sentido de cada vez mais se criarem laços de família, de

espírito de grupo, de estímulo e motivação em todos eles.

Neste ano de 2007 o Conselho de Administração e a Direcção de Recursos Humanos e Jurídicos promoveram

Reuniões de Trabalho por categorias profissionais a fim de serem criadas condições de abertura ao diálogo, de críticas

construtivas, de aparecimento de formas e atitudes para melhoria da qualidade de serviços, de fazer sentir a cada Co-

laborador a sua importância no sucesso da Instituição e, ao mesmo tempo, reforçar os índices do profissionalismo, da

responsabilidade, da confiança e do amor ao próximo.

ANO 2007Ano da QUALIDADE e da AFIRMAÇÃO

- Realizou-se, como habitu-

almente, a CEIA DE REIS onde par-

ticiparam 400 pessoas, das quais

350 eram colaboradores e onde es-

tiveram presentes diversas Entidades

Civis, Religiosas e personalidades

da sociedade portuguesa, onde se

realça a presença da Exma. Senhora

Doutora Maria Barroso.

- Reuniões de trabalho para a

concretização da Certificação do Sis-

tema de Gestão e Qualidade.

- Com o apoio da Liga dos Ami-

gos da ODPS realizou-se o 1º. Jantar

de Beneficência, no Porto Palácio Ho-

tel, onde participaram 400 pessoas de

diversos localidades do País. Refira-se

que participaram nesta Jantar 50 Cola-

boradoras da ODPS. O resultado líqui-

do desta iniciativa foi de €11.300,00.

- Realizou-se o PASSEIO

ANUAL com o Conselho de Adminis-

tração, Conselho Fiscal e Colabora-

dores. Participaram 300 pessoas.

- Promoveu-se a 1ª. Activida-

de Desportiva Feminina na história da

Instituição e que estiveram a presen-

tes 160 pessoas, incluindo membros

do Conselho de Administração.

- A ODPS esteve presente nas

Comemorações do DIA DOS AVÓS

promovidas pela Junta Metropolitana

do Porto com a participação de 150

Utentes.

- Efectuou-se pela 3.ª vez

consecutiva o DIA DA OBRA com ac-

tividades apresentadas pelos Utentes

de cada Centro Social. Esteve pre-

sente Sua Reverendíssima D. Manuel

Clemente, Bispo do Porto.

- A fim de assinalar o Dia Mun-

dial do Idoso levou-se a feito a Cele-

bração de Eucaristia, na Sé do Porto,

presidida por Sua Reverendíssima

D. Manuel Clemente e concelebrada

por diversos Padres. Todos os Idosos

possíveis estiveram presentes nesta

iniciativa.

- Lançamento do Livro da His-

tória da ODPS realizado pelo Exmo.

Senhor Doutor Bernardino Chamus-

ca, anterior Presidente do Conselho

de Administração da Instituição.

- Realizou-se mais uma Reu-

nião Geral com todos os Colaborado-

res no Seminário de Vilar.

- Promoveu-se a 2º. Festa de

Natal para os filhos dos Colaborado-

res com espectáculo recreativo e en-

trega de lembrança a cada criança.

Introdução

Iniciativas/Actividades

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Page 15: solidarioA intervenção para ser a que surte o efeito certo, visando minorar ou resolver o problema social, tem, primei-ramente, que o compreender e o situar. Identificar o que vem

��Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008

Iniciaram-se as Obras de re-

qualificação/aumento do Centro So-

cial de Fonte da Moura.

Obras/Melhoramentos

Protocolo com a Câmara Municipal

do Porto:

Concretização das obras de

melhoramentos nos interiores do Cen-

tro Social de São João de Deus.

- Estabelecida parceria com

a Fundação Porto Social, através do

Programa URBAN, a fim de serem

proporcionadas diversas Acções

de Formação para as diversas ca-

tegorias profissionais existentes nos

Centro Sociais de Cerco do Por-

to, Lagarteiro, Machado Vaz, São

Roque da Lameira e São João de

Deus.

- Melhoria contínua do equi-

pamento informático e audiovisual.

- Renovação/substituição das

telas publicitárias instaladas nos Cen-

tros Sociais de Pasteleira, Rainha D.

Leonor, Regado, São Tomé e Arma-

zéns de Ermesinde.

- Instalação de um telemóvel

em todas as viaturas afectas ao Ser-

viço de Apoio Domiciliário.

- Aquisição de material didác-

tico.

Da Responsabilidade da ODPS:

Formação

Equipamento

- O Conselho de Administra-

ção decidiu passar a realizar a Cer-

tificação Legal das Contas desde o

Ano 2006, inclusive.

- Foi criado o Conselho Técni-

co da ODPS.

- O Conselho de Administra-

ção esteve presente no Roteiro para a

Inclusão Social, em Santarém, a con-

vite de Sua Excelência o Presidente

da República, Senhor Professor Dou-

tor Aníbal Cavaco Silva.

- Concretizaram-se parcerias

com o Museu Nacional de Soares dos

Reis e Fundação Dr. António Cuper-

tino de Miranda proporcionando a

todos os Utentes e Colaboradores

Diversos

Porto, 31 de Dezembro de 2007

O Conselho de Administração

- Iniciaram-se os preparativos

para a CEIA DE REIS.

- Reactivação do estatuto de

associada à Rede Europeia Anti-Po-

breza (REAPN).

- Participação nas iniciativas

da Rede Social - Conselho Local de

Acção Social do Porto.

- Participação no Contrato

Local de Desenvolvimento Social de

Aldoar.

- Celebração de um Acordo

de Colaboração com a Faculdade de

Educação e Psicologia da Universi-

dade Católica Portuguesa relativo ao

Serviço Comunitário

- Parceria feita com a Empre-

sa Formadora “EGOR” que conce-

deu gratuitamente Formação em re-

gime de Indoor e Outdoor para todos

os quadros da Instituição (Directores

de Serviço, Responsáveis de Centro

e Psicóloga).

da nossa Instituição a visita gratuita

àqueles espaços.

- Efectivou-se um Rastreio

Oral proporcionado a 160 crianças

do Centro Social do Carriçal promo-

vido por dois alunos do 5º. Ano de

Medicina Dentária da Faculdade Fer-

nando Pessoa.

- Concretizou-se uma parce-

ria com o Serviço de Oftalmologia

do Hospital de São Sebastião, de

Santa Maria da Feira, da qual, foi fei-

to um Rastreio de Ambliopía a todas

as crianças entre os 3 e 5 anos da

ODPS. Serão beneficiadas cerca de

650 crianças.

- Realizou-se um projecto

de Saúde Oral – Dentes Saudáveis,

Crianças Felizes orientado por um

aluno do 5º. Ano de Medicina Den-

tária da faculdade Fernando Pessoa.

Usufruíram deste projecto cerca de

700 crianças.

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Page 16: solidarioA intervenção para ser a que surte o efeito certo, visando minorar ou resolver o problema social, tem, primei-ramente, que o compreender e o situar. Identificar o que vem

Obra Diocesana de Promoção Social��

A EGOR Consulting concedeu,

gratuitamente, à Obra Diocesana de

Promoção Social a concepção de uma

Acção de Formação, para 20 partici-

pantes, com o objectivo de através da

utilização de métodos não-expositivos,

em que o monitor assume o papel de

facilitador, apelar à troca de experiên-

cias e à partilha de conhecimento entre

os participantes.

Fundamentalmente foi uma For-

mação que visava fomentar a coopera-

ção e o trabalho em equipa, promover

o espírito de grupo, favorecer o com-

promisso conjunto em torno do sentido

de missão, consolidar competências

de liderança e resolução de problemas

e incentivar a identificação e o sentido

de pertença.

Os profissionais da Egor Con-

sulting, Senhores Doutores Lúcio

Lampreia e Ricardo Quartin, foram os

responsáveis pela orientação desta

actividade.

Como cooperantes com a

EGOR Consulting estiveram os De-

Formação outdoor no Caramulo- Parceria com a Empresa “EGOR Consulting”

Ana Rita Mota

“… esta iniciativa superou as mi-

nhas expectativas iniciais.

Admirei também as dicas sobre

assertividade. Tenho noção que essa é

uma falha minha e gostei de saber como

posso contornar esse defeito.”

“…a formação foi um sucesso,

muito enriquecedora, muito bem organi-

zada”.

“Fiquei também com uma noção

bastante clara das limitações do grupo

de trabalho, que passam pelas barreiras

safios do Caramulo Actividades de

Animação, Limitada com a excelente

intervenção do Capitão Pedro Vieira e

a sua Equipa.

Esta primeira Acção de Forma-

ção foi direccionada para os Directores

de Serviço, Técnicas de Serviço Social

(Responsáveis dos Centros Sociais) e

Psicóloga, onde foram acompanhadas

pelos membros do Conselho de Admi-

nistração.

O fim-de-semana de 19 a 21

de Outubro, na Serra do Caramulo, foi

“Missão União”

colocadas na comunicação, quer ao nível

da forma de tratamento, quer na pouca

assertividade existente na comunicação

entre todos, quer na falta de lideranças

eficazes, “tranquilas” e convergentes”.

“Trabalhar os Valores da Obra Dio-

cesana, reflectindo sobre o seu verdadeiro

significado, foi uma tarefa que nos fez ma-

terializar um conceito por vezes mais abs-

tracto, dando maior sentido aos mesmos”.

“A Formação Outdoor gerou moti-

vação e dinâmicas que facilitam a identifi-

cação com os valores da Obra Diocesana

e a compreensão de como se aplicam às

nossas práticas profissionais”.

“Importante agora é conseguir-

mos aplicar nos nossos Centros e entre

os Centros os ensinamentos transmitidos

na formação, como a importância da co-

municação clara e objectiva e sabermos

ouvir os outros, pois de onde menos es-

peramos poderão vir as melhores ideias

e só ouvindo todos os elementos é que

fazemos um verdadeiro trabalho em

equipa”.

Testemunhos

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Page 17: solidarioA intervenção para ser a que surte o efeito certo, visando minorar ou resolver o problema social, tem, primei-ramente, que o compreender e o situar. Identificar o que vem

o local escolhido para decorrer esta

formação cuja missão foi a “UNIÃO:

COMUNICAÇÃO E TRABALHO DE

EQUIPA”.

Num contexto descontraído, cli-

ma leve e boa disposição desenvolve-

ram-se dinâmicas de grupo (Outdoor),

com jogos de carácter essencialmente

lúdico, mas com uma forte componen-

te de interacção grupal, onde foram

trabalhados, entre outros aspectos, a

coordenação, comunicação, incentivo,

espírito de grupo, confiança nos par-

��Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008

“A paisagem deslumbrante, alia-

da ao calor humano sentido, entusiasmo

e boa disposição, numa doação sem limi-

tes, foram os ingredientes duma experi-

ência excepcional…”

“Apesar do cansaço sentido pela

falta de tempo livre para o descanso que

a formação não permitiu, foi interessante

viver e experimentar a aprendizagem ac-

tiva constante e sempre presente…”

“… em 30 anos de serviço … foi o

curso mais belo, mais gratificante, de tão

ceiros e autoconfiança. Jogos em que,

por vezes, as equipas foram confronta-

das com vários obstáculos, e que, em

conjunto, tiveram de procurar soluções

para os ultrapassar.

Este trabalho foi sustentado por

uma boa componente teórica, trabalha-

da em contexto de sala de reuniões (In-

door). Reflectiu-se sobre os efeitos da

comunicação assertiva, na importância

de inovarmos a nossa intervenção, e

entre outros assuntos, trabalhamos os

valores da Obra Diocesana, reflectindo

sobre o seu verdadeiro significado.

Foi uma actividade bastante

produtiva, uma vez que aliamos ao

aumento do conhecimento, laços de

afectividade e maior união entre os

participantes.

boa qualidade, que tive…”

“Foi realmente muito bom, mui-

to enriquecedor, quer do ponto de vista

profissional e também do ponto de vista

pessoal”.

“O confronto com situações para

resolver no terreno, tornou-se uma apren-

dizagem prática importante. Dois dias em

movimento numa reflexão/acção expe-

rencial de dinâmicas grupais.

“Cada ser é único” e importante

em qualquer equipa”.

“Tudo o que nos foi transmitido

veio fazer reflectir-me nas minhas atitudes

e procurar esta nova postura e motivação

no meu dia a dia Institucional de forma a

potenciar capacidades, relacionamentos

positivos e assertivos”.

“… Deu-me a oportunidade de

aprender a comunicar de forma mais

efectiva e assertiva. Ajudou-me a pensar

e a tentar delinear um plano para melho-

rar a produtividade da equipa.”

AJCR

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Page 18: solidarioA intervenção para ser a que surte o efeito certo, visando minorar ou resolver o problema social, tem, primei-ramente, que o compreender e o situar. Identificar o que vem

Obra Diocesana de Promoção Social��

Expo-Solidariedade

Mónica Taipa de CarvalhoJoão Miguel Pratas

Nos passados dias 25, 26 e 27

de Outubro, decorreu, no Parque de

Exposições de Paços de Ferreira, a

Expo-Solidariedade.

Este certame foi organizado

pela União Distrital das Instituições

Particulares de Solidariedade Social

– Porto (UDIPSS), em parceria com a

Mediaplus, tendo como objectivo reu-

nir, num só espaço, diversas organiza-

ções do terceiro sector.

Com esta iniciativa pretendeu-

se incentivar e dinamizar o intercâm-

bio institucional, social e cultural entre

as várias instituições participantes no

evento. Importante foi também a parti-

lha com os parceiros sociais, no senti-

do da contínua aprendizagem e poste-

rior compromisso ao desenvolvimento

e qualificação dos serviços e das ac-

ções dirigidas à sociedade e aos seus

cidadãos. Conseguiu-se uma melhor e

maior divulgação da realidade do sec-

tor social e o do que de melhor se pro-

duz em cada instituição.

A Expo-Solidariedade teve três

vertentes estruturais:

•� Exposição: de trabalhos, ex-

periências, serviços e práticas sociais

desenvolvidos pelas instituições so-

ciais participantes, e característicos da

acção solidária desenvolvida;

•� Debates: sobre várias ques-

tões de interesse para a actualidade

social;

•� Animação: a cargo dos vários

grupos de animação das instituições,

constituindo uma montra das compe-

tências e iniciativas culturais do tercei-

ro sector.

A participação da Obra Dioce-

sana fez-se através das três vertentes

acima referidas.

A nível da exposição, a Insti-

tuição esteve representada através de

um stand de 36 m². Este espaço estava

dividido em várias áreas. Numa primei-

ra zona era possível apreciar e adquirir

um vasto leque de trabalhos executa-

dos pelos nossos utentes (crianças e

idosos). Uma outra zona estava desti-

nada à divulgação da Obra, através de

vários suportes, sendo inclusivamente

possível aceder online ao nosso site na

Internet. Finalmente, existia uma área

destinada ao acolhimento do visitante,

onde era possível a troca de impres-

sões e experiências sobre a acção so-

cial da Instituição.

Beneficiando de uma localiza-

ção estratégica, o stand da Obra Dio-

cesana foi apreciado por um grande

D.�MANUEL�CLEMENTE��Bispo�do�Porto

“Pela presença da “nossa” Obra

Diocesana nesta iniciativa e pelo vosso

trabalho de todos os dias. Muitos para-

béns!”

Prof.�Dr.�ARTUR�CARVALHO�BORGES��

UDIPSS

“Parabéns. É uma Instituição de

referência na UDIPSS/PORTO.

Obrigado pela presença.”

Professor�FRANCISCO�CARVALHO�

GUERRA

“Conheço ainda mal a Obra Dio-

cesana, mas por aquilo que me tem sido

dado ver, não tenho palavras para enal-

tecer a caridade autêntica que ao longo

das horas, dos dias, das semanas devem

fazer em prol do outro.

Só Deus vos pode agradecer.

Bem hajam.”

Dra.�TERESA�CARVALHO�CENTRO�

SOCIAL�PASTELEIRA

“Orgulho-me de pertencer a uma

obra que tem sempre inovação.

Temos de continuar e de certeza

continuamos sempre com o mesmo entu-

siasmo. Estamos de parabéns.”

BENILDE�RIBEIRO�FERREIRA�CENTRO�

SOCIAL�CARRIÇAL

“Parabéns para a obra da qual

eu me orgulho de trabalhar e força para

muitos eventos como este.”

Mensagens do Livro de Visitas

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Page 19: solidarioA intervenção para ser a que surte o efeito certo, visando minorar ou resolver o problema social, tem, primei-ramente, que o compreender e o situar. Identificar o que vem

número de visitantes, que incluíram vá-

rias personalidades ilustres: D. Manuel

Clemente, Bispo do Porto e Patrono da

Instituição; D. Jorge Ortiga, Arcebispo

Primaz; Prof. Doutor Francisco Carva-

lho Guerra, Comissário da Exposolida-

riedade e cronista desta publicação;

Prof. Artur Carvalho Borges, Presidente

da UDIPSS.

O sucesso deste stand esteve

intimamente ligado ao profissionalismo,

empenho, dedicação e cooperação

demonstrados por um grupo de cola-

boradores da Instituição que idealizou,

montou e acompanhou este espaço.

Na área dos debates, foi pos-

sível assistir a diversas palestras, por

parte de destacadas figuras ligadas ao

terceiro sector. No primeiro dia deste

evento, o Presidente da Obra Dioce-

sana, Américo Ribeiro, foi moderador

do painel “Justiça� Social� e� Caridade�

Crist��O�Papel�do�Estado�e�da�Igreja�

no�combate�à�exclusão�social”, em que

foram oradores o Prof. Doutor Adriano

Moreira e o Padre Carlos Galamba.

A nível da vertente animação,

a Obra Diocesana esteve representa-

da em dois momentos. Na abertura da

Exposolidariedade actuou o grupo de

ginástica infantil do Centro Social do

Cerco do Porto, tendo apresentando

três números artisticamente executa-

dos para a comitiva que acompanhava

a inauguração oficial do espaço. No úl-

timo dia, o grupo de danças e cantares

do Centro Social da Pasteleira animou

o espaço da feira com vários números

do nosso cancioneiro popular.

DRA.�FÁTIMA�LEITE�CENTRO�SOCIAL�

PINHEIRO�TORRES

“A obra é extraordinária. É o pavi-

lhão mais bonito. Estamos de parabéns.”

UTENTES�3ª�IDADE�CENTRO�SOCIAL�

PINHEIRO�TORRES

“Muitos parabéns! Muita força

sempre para continuar!

PE.�JOSÉ�MANUEL�FERREIRA,�VIGÁ-

RIO�EPISCOPAL�

“Parabéns pela grande Obra Dio-

cesana que muito faz para que a carida-

de de Jesus Cristo seja vivida por muitos.

Bem hajam.”

D.�JORGE�FERREIRA�DA�COSTA�ORTI-

GA�ARCEBISPO�PRIMAZ

“A Igreja cresceu e cresce atra-

vés do amor e só este manifesta Deus à

Humanidade.

Agradeço, em nome da Igreja, o

trabalho realizado e peço que continuem

com novo ardor e entusiasmo.”

Padre�CARLOS�GALAMBA,�Casa�do�

Gaiato

“A Obra Diocesana de Promo-

ção Social tem uma responsabilidade

grande: Honrar o pensamento do Bispo

ao tempo da sua fundação, o Senhor D.

Antonio Ferreira Gomes que distinguimos

na acção social os papéis da Igreja e do

Estado. A este pertencem a Assistência,

à Igreja a Caridade.

Que Esta seja a tónica da acção

e cuidem da sua visibilidade.

Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008 ��

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Page 20: solidarioA intervenção para ser a que surte o efeito certo, visando minorar ou resolver o problema social, tem, primei-ramente, que o compreender e o situar. Identificar o que vem

Apresentação do Livro

“Obra Diocesana, �0 anos de Promoção Social”

Bernardino Chamusca

No final da tarde do dia 30 de

Outubro de 2007, o auditório do Mu-

seu Nacional de Soares dos Reis, no

Porto, praticamente encheu no acto

de apresentação do livro que narra a

história da ODPS, “Obra�Diocesana�40�

anos�de�Promoção�Social”, da autoria

de Bernardino Chamusca (advogado e

ex-Presidente da ODPS), numa sessão

presidida pelo Bispo do Porto, D. Ma-

nuel Clemente, que também prefaciou

a obra.

Entre as personalidades pre-

sentes destacamos D. Manuel Martins,

Matilde Alves (vereadora da Câmara M.

Porto), Luís Cunha (Segurança Social),

o Comandante Metropolitano da PSP -

Porto, Drª Maria Barroso Soares, Prof.

Daniel Serrão, P. Lino Maia, P. Agos-

tinho Jardim, P. Correia Fernandes,

P. Domingos Oliveira, Cón. Fernando

Milheiro, Frei Bernardo Domingues, P.

José Baptista, P. António Martins e Drª

Maria João Vasconcelos (directora do

Museu), entre outras., além de antigos

dirigentes, responsáveis dos Centros

Sociais e muitos colaboradores da

ODPS.

A primeira palavra coube ao

Presidente do C.A. da ODPS, Américo

Ribeiro, que viu assim concretizar-se

mais um projecto significativo para a

Instituição, num momento de “timbre

singular para todos nós.”Agradeceu a

presença de todos numa “data memo-

rável na vida da ODPS” e sublinhou os

sentimentos de «alegria, partilha, con-

gratulação, dedicação, comemoração,

reconhecimento, gratidão, recordação,

divulgação, trabalho, vivência», «que

hoje têm especial lugar neste acon-

tecimento, que marca mais uma data

memorável na vida da Obra Diocesana

de Promoção Social.»

Américo Ribeiro referiu ainda

que o livro «conta, comunica, des-

creve, dá melhor a conhecer uma

realidade nascida há mais de quatro

décadas e que, desde então, nunca

mais parou de oferecer serviço gera-

dor de Bem aos mais precisados, dei-

xa exemplo, deixa referência, deixa

proximidade, legado e reflexão, para

além de integrar uma nota relevante

chamada cultura!»

Um�desafio�vencidoO Presidente do C. A. da Obra

agradeceu, “reconhecidamente, ao

autor que, estabelecendo uma intensa

ligação afectiva com a ODPS, acedeu

e prontificou-se a levar por diante o de-

safio” de redigir e publicar este livro.

De seguida, Bernardino Cha-

musca dirigindo-se aos convidados re-

cordou os anteriores dirigentes da ODPS

presentes (Dr. João Alves Dias, Dr.ª Ma-

ria Elisa Acciaiuoli Barbosa, Dr. Paulo

Cunha, bem como a Dr.ª Maria Angélica

A. Castro Henriques), e expressou par-

ticular agradecimento a D. Manuel Cle-

mente. Dedicou, publicamente, o livro a

D. Armindo Lopes Coelho, Bispo Emérito

do Porto mencionando que “é um acto

de justiça, não só porque, enquanto res-

ponsável maior pela Obra Diocesana, se

empenhou pessoal e fortemente na nor-

malização da vida da Instituição, como

inaugurou, com a sua presença frequen-

te junto dos colaboradores e utentes da

ODPS, uma nova era no relacionamento

do Bispo com a Obra”.

Segundo Bernardino Chamus-

ca o livro não é “uma obra de história

no sentido científico do termo”; é, an-

tes, uma “crónica quase jornalística

dos factos mais relevantes e mais inte-

ressantes» que foi encontrando no ar-

quivo da Obra, é como que “a primeira

cavadela na história multifacetada” da

Instituição, deixando um desafio à sua

continuidade, na perspectiva do apro-

fundamento das etapas e métodos de

intervenção social da ODPS.

�0 Obra Diocesana de Promoção Social

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Page 21: solidarioA intervenção para ser a que surte o efeito certo, visando minorar ou resolver o problema social, tem, primei-ramente, que o compreender e o situar. Identificar o que vem

Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008 ��

Para terminar a sessão, D. Ma-

nuel Clemente, não querendo compa-

rar o autor a S. Lucas (que escreveu

os “Actos” da Igreja inicial), referenciou

que, como os evangelistas, ele quis dar

testemunho da obra feita” e apontou a

“formação sistemática” do livro, dada

“a mestria do autor, que só é possível

com a sua formação e com o seu co-

nhecimento dos factos”.

Temos assim “alguns actos e

alguns apóstolos que desenvolveram

a sua acção, ao longo de 40 anos, na

Cidade do Porto”, numa Obra que “não

precisa de se celebrar num dia, por-

que celebra em todos os dias da sua

vida”.

Em declarações a «O Primeiro

de Janeiro», o Bispo do Porto valorizou

o trabalho de 40 anos da Obra, que “já

tem muita história vivida e agora é altu-

ra de começar a ser contada.”

Segundo o Bispo do Porto, o

relato “esclarece a ideia que presidiu

à Obra, quais as fases por que foi pas-

sando e as vicissitudes que ultrapas-

sou, mas também identifica a Obra em

termos de presente e futuro. É uma obra

já com muita consistência no trabalho

feito e pode dizer: ‘é isto’; pode dizê-lo

à cidade e à sociedade portuense.”

D. Manuel Clemente referiu ain-

da que “uma das coisas que a Obra

mostrou e mostra é que a acção social

da Igreja não está absolutamente de-

pendente dos sacerdotes. Há padres

que, desde o princípio, acompanham a

Obra, mas ela é, em grandíssima par-

te, uma obra laical.”

Num gesto simbólico, Bernar-

dino Chamusca ofereceu o exemplar

número um ao neto, Henrique, “espe-

rando que ele venha a ser, no futuro,

também número um como homem!”

Antes de dar por encerrada a

sessão, o Presidente do Conselho de

Administração da Obra Diocesana,

Senhor Américo Ribeiro, num gesto de

gratidão e reconhecimento, procedeu

à entrega de um ramo de flores à Espo-

sa do autor do Livro, Exma. Senhora D.

Maria Júlia Almeida Pinheiro e à Exma.

Directora do Museu Soares dos Reis,

Dra. Maria João Vasconcelos.

Finalizou com a oferta ao Autor

do Livro, Exmo. Senhor Dr. Bernardino

Chamusca, do PIN em ouro da Obra

Diocesana de Promoção Social.

Um momento único, pleno de fe-

licidade e repleto de partilha e amizade!

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Page 22: solidarioA intervenção para ser a que surte o efeito certo, visando minorar ou resolver o problema social, tem, primei-ramente, que o compreender e o situar. Identificar o que vem

Obra Diocesana de Promoção Social��

D. Carlos A. Moreira Azevedo

Bispo�Auxiliar�de�Lisboa

“…vou acompanhando o trabalho

social desenvolvido e só me alegro com a

qualidade dos serviços e desejo cada vez

mais coragem para atender às novas reali-

dades com olhos de longa esperança.”

Dr. José Pedro Aguiar-branco

Presidente�da�Assembleia�Municipal�do�Porto

“…aproveito para saudar V. Exa.

pela iniciativa agora concretizada e que

constitui um importante testemunho da

magnifica obra realizada por essa Institui-

ção de referencia na acção social…”

D. António Montes Moreira

Bispo�de�Bragança-Miranda

“…A reconstituição das quatro

décadas de vida desta instituição revela

a amplitude da acção desenvolvida junto

das comunidades mais desfavorecidas da

cidade do Porto e dá testemunho do dina-

mismo da pastoral sócio caritativa dessa

Diocese.

O livro não tem apenas valor histó-

rico. O conhecimento do trabalho realiza-

do até agora servirá de estímulo para con-

tinuar no futuro o mesmo empenhamento

ao serviço dos outros…”

Dra. Maria Amélia Cupertino de Miranda

Duarte de Almeida

Presidente�do�Conselho�de�Administração�

Fundação�Dr.�António�Cupertino�de�Miranda

“…o envio da publicação “Obra

Diocesana 40 anos de Promoção Social”,

aproveitando a oportunidade para o felici-

tar pelo excelente trabalho que tem vindo

a realizar.”

Dr. Orlando Monteiro Silva

Bastonário�da�Ordem�dos�Médicos�Dentistas

“…a oferta do livro “Obra Dioce-

sana 40 anos de Promoção Social” o qual

mereceu a minha melhor atenção e apre-

ço, e que passara a fazer parte da biblio-

teca da Ordem dos Médicos Dentistas.”

Dr. Manuel de Lemos�

Presidente�do�Secretariado�Nacional�da�

União�das�Misericórdias�Portuguesas

“…muito agradeço o exemplar

do livro “Obra Diocesana 40 anos de Pro-

moção Social” da autoria de Bernardino

Chamusca, e que reproduz toda a Historia

dessa ilustre Instituição.”

Mensagens de Agradecimento pelo Livro “Odps 40 Anos”

Abel Ferreira Ribeiro�

“…na sua pessoa felicitar todos

quantos consigo trabalham nessa muito

prestigiada Instituição, em que o meu bom

amigo, tão dignamente e superiormente

dirige.

…“Obra Diocesana 40 anos de Pro-

moção Social”. Que espelha bem o mérito

das vossas acções e da grande dinâmica

que imprimem às vossas actividades e que

acarinham com uma ternura visível merecen-

do todo o nosso Maior respeito e apreço.

Fazer tanto e tão bem é obra!...”

Pe. Marcelino Antonio da Cunha Ferreira

“…Faço votos para que continue tão

meritória acção em favor de quem precisa…”

Prof. Doutor Joaquim Azevedo�

Presidente�do�Centro�Regional�do�Porto�

da�Universidade�Católica�Portuguesa

“Agradeço a magnifica obra que

teve a enorme amabilidade de me enviar

e que retrata de forma exemplar a Historia

da Vossa Instituição.

O trabalho desenvolvido pela

Obra Diocesana é de louvar e, por isso,

desejo os maiores sucessos na vossa tão

dedicada actividade.”

Maria do Céu Ramos�(Secretaria�Geral)�

Fundação�Eugénio�de�Almeida

“…o envio do livro Obra Diocesana

40 Anos de Promoção Social, de Bernardi-

no Chamusca, …vem enriquecer o Centro

de Documentação desta Instituição.”

D. José Francisco Sanches Alves�

Bispo�de�Portalegre-Castelo�Branco

“…espelha a dedicação. O servi-

ço social e progresso de obra tão meritória

a favor dos que mais precisam.”

Arquidiocese de Braga

“Parabéns pela obra e um sincero

obrigado por quanto a “Obra Diocesana” re-

aliza. Temos de mostrar o amor de Deus…”

Dra. Eugénia Aguiar-Branco Figueiredo�

Fund.�Eng.�António�de�Almeida

“…um precioso registo da solida-

riedade levada a cabo pela prestigiada

instituição…”

CONFHIC -�Irmãs�Franciscanas�Hospita-

leiras�da�Imaculada�Conceição

“…magnifica obra de Bem Fazer

que nos chegou.

Uma Historia sofrida, com um per-

curso de contrariedades e êxitos como é

normal nos pequenos grandes projectos

que visam a gratuidade do cuidado aos

mais necessitados.

Benditos os pés dos Mensagei-

ros, que atravessam as Montanhas da

Vida, para anunciar Boas Novas de Soli-

dariedade e de Paz!

Benditos os que não fazem dis-

cursos de humanização mas preferem

fazer da vida dadiva constante pelo ser

humano qualquer que seja.

Benditos os que com a vida falam

eloquentemente da fé e do serviço gratui-

to quando está em causa o Bem e mais

vida para a vida dos mais frágeis.

Benditos os que passam pela ter-

ra deixando-a mais rica por cada semen-

te lançada com amor!

Benditos os Cristãos que se em-

penham em fazer brilhar o rosto da igreja

deixando marcas de evangelho no cami-

nhar da historia!

Alegrai-vos! Os vossos nomes

estão escritos no Livro da Vida!

Parabéns! Deus seja bendito!”

Dr. Alberto Lima�

Presidente�Junta�Freguesia�Lordelo�do�Ouro

“…saudações pelo trabalho de-

senvolvido pela Instituição…”

Pe. José Paulo de Sousa Teixeira

Casa�Paroquial�de�Arouca

“…expressar a minha profunda

gratidão à Obra … pela Caridade do seu

agir.”

D. Maria Filomena Ataide Andrade��

Ex-Membro�CA�ODPS

“…Obra marcante sobre a ODPS,

estou certa que será um referencial para

quem deseja saber o que ela foi e é e

a importância que teve e tem para esta

cidade e quanto a Igreja Diocesana se

preocupa com as gentes de parcos re-

cursos…”

Dr. Paulo Cutileiro

Sociedade�de�Advogados

“…pela escrita do Dr. Bernardino

Chamusca, percorrer vidas de muita gen-

te, muitos sonhos concretizados e genuí-

nos exemplos de caridade.”

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Page 23: solidarioA intervenção para ser a que surte o efeito certo, visando minorar ou resolver o problema social, tem, primei-ramente, que o compreender e o situar. Identificar o que vem

��Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008

Inquestionavelmente, sendo

mais da cidade do Porto que de âm-

bito diocesano, a Obra Diocesana de

Promoção Social é uma grande e im-

portante Instituição de Solidariedade.

E, mais do que qualquer outra, pela

actividade que desenvolve particular-

mente em muitos dos bairros sociais

da cidade, está bem presente na vida

do Porto.

Aliás, a sua génese está inti-

mamente associada à disseminação

de bairros sociais, particularmente

erguidos naquilo a que se poderia

chamar “a periferia interna da cida-

de”. E tendo-se fixado bem aí, coe-

tânea com eles, a Obra associou a

sua história à história deles e iden-

tificou-se solidamente com as suas

populações, predominantemente

com profundas raízes cristãs. Com

um crescimento indissociável de po-

pulações plurais, a Obra Diocesana,

na verdadeira acepção da palavra,

enquanto promotora social que foi,

e é, tem sido vista por muitos como

inultrapassável e proficiente labora-

tório de inovadoras experiências em

respostas sociais. A sua marca per-

dura bem viva em muitas dessas res-

postas, hoje típicas, que estão ampla-

mente disseminadas pelo país.

O Porto dos primeiros tempos

da Obra é um Porto diferente do Porto

de hoje. Como então, a cidade é cora-

ção que incorpora, pólo que impulsio-

na e centro que cataliza. Mas se ain-

da incorpora, impulsiona e cataliza, o

Porto de hoje é um coração urbano

cansado e algo adormecido, com

uma população bem mais envelheci-

da e ainda bem mais concentrada na

tal “periferia interna da cidade”.

E, portanto, o Porto é hoje

uma cidade com novos problemas

que são desafios novos para a Obra

Diocesana.

Fiel à sua matriz e aos seus

princípios, sentindo-se desafiada, a

Obra também encontrará engenho

e arte para enfrentar tais desafios e

ser, como então, sinal de inovação no

mundo da solidariedade e das res-

postas sociais.

E quais serão esses desafios

que se perfilam no horizonte da Obra

Diocesana?

É evidente que a Obra deve

continuar a fazer o que faz e como

o faz, porque é aquilo que é: institui-

ção diocesana e eclesial, cristã, de

solidariedade social, criada para os

bairros da cidade. E deve fazer o que

faz com visibilidade, sem receio, até

para continuar a ser sinal num mundo

carecido de emissários de valores.

Há problemas que não sendo

novos, hoje têm nova intensidade ou

acuidade. Sem pretender enunciá-los

todos, entre esses, estarão, por exem-

plo, os relacionados com alguma mar-

ginalidade, delinquência e solidão.

Particularmente nos bairros sociais.

Fiel à sua história, a Obra Dio-

cesana poderá aqui ousar apostar.

Nem tudo solucionará, mas poderá

contribuir para que a solidão seja me-

nos sentida e os bairros sociais sejam

mais comunidades harmoniosas e in-

tegradoras. Claro que não pode ser o

único agente: terá de captar mais aten-

ções, também autárquicas, até para

que o meio ambiente, tantas vezes de-

preciado e, desse modo, estimulador

de desagregação, seja uma prioridade

integradora, pois é bem claro que a

pessoa também é a sua circunstância.

Mas há novas experiências a

abraçar. A dos cuidados continuados

é uma delas. Outras, porém, se per-

filarão como imediatas. A aposta em

centros comunitários, de acolhimento

e de encaminhamento, aí está à es-

pera que a abracem. Há reagrupa-

mentos familiares a tentar, há acom-

panhamentos a desempregados de

eterna, longa ou curta duração por

fazer, há acolhimentos para integrar

ou encaminhar, há competências a

descobrir ou validar, há actividades

económicas de desenvolvimento por

recuperar ou incrementar, há uma op-

ção pela educação integral a ousar...

Serão respostas que o actual

modelo de cooperação, que privilegia

as respostas típicas, ainda não con-

templa. Para a Obra Diocesana, porém,

não há desafios impossíveis, ela que

foi pioneira em respostas que equacio-

nou, implementou e difundiu e que hoje

figuram como respostas típicas.

As respostas sociais típicas

de amanhã serão as respostas que a

Obra Diocesana hoje abraçar...

Obra DiocesanaQue Futuro?

P. Lino Maia

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Page 24: solidarioA intervenção para ser a que surte o efeito certo, visando minorar ou resolver o problema social, tem, primei-ramente, que o compreender e o situar. Identificar o que vem

Obra Diocesana de Promoção Social��

Parceria com a Fundação Dr. António Cupertino de Miranda

Mónica Taipa de CarvalhoJoão Miguel Pratas

A�parceria

Em Maio deste ano, começou mais uma parceria institucional da Obra Dio-

cesana, desta vez com a Fundação Dr. António Cupertino de Miranda (FACM).

Após contactos iniciais entre os Conselhos de Administração das duas

entidades, foi possível encetar um programa de visitas guiadas ao Museu do

Papel Moeda e à Exposição Dinheiro e Transportes. Para a concretização desta

parceria foi fundamental todo o carinho, apoio e empenhamento da Sr.ª Dr.ª Ma-

ria Amélia Cupertino de Miranda Duarte de Almeida, Presidente do Conselho de

Administração da FACM.

A parceria teve início formal no dia 18 de Maio, Dia Internacional dos

Museus. Nesse dia, os utentes da Obra Diocesana foram convidados a associa-

rem-se a este comemoração, visitando uma exposição de automóveis antigos,

onde foi possível conhecer histórias curiosas e alguns dos segredos destas pre-

ciosidades sobre rodas.

Depois deste magnífico dia, repleto de alegria para os nossos utentes,

A�Fundação�Dr.�António�Cupertino�de�Miranda

O instituidor da Fundação, Dr. António Cupertino de Miranda, nasce em

Famalicão no ano de 1886. Em 1912 emigra para o Brasil onde foi professor, jorna-

lista e correspondente do Banco Português do Atlântico. Regressa a Portugal em

1948. Em 1964 toma a decisão de instituir uma Fundação, cujo principal objectivo

era o de ser um parceiro activo no panorama educacional e cultural do país.

Em 1974, com a nacionalização da Banca. a Fundação sofre um duro

revés quando encerra. Em 1981 a Fundação renasce, e a criação do Museu�de�

Papel�Moeda surge de uma proposta apresentada pelo seu administrador, Alber-

to Correia de Almeida, de expor ao público uma colecção de papel fiduciário. O

Museu surge, assim, como núcleo diferenciador, com o investimento numa colec-

ção única, rara, e dedicada a uma temática muito inovadora em Portugal. Através

da colecção exposta, descobre-se a história do dinheiro em Portugal, desde o

século XVII até à actualidade.

As actuais instalações da FACM localizam-se na Avenida da Boavista, em

frente ao Parque da cidade. Trata-se de um edifício moderno, amplo, rodeado de

jardins, que acolhe o Museu, o Centro

de Congressos e Exposições e o Res-

taurante.

Em 2003 abriu uma nova área

de exposição – O�Dinheiro�e�os�Trans-

portes – integrando uma importante

colecção de miniaturas de carros,

comboios e aviões, que explora a re-

lação histórica dos transportes com

o dinheiro. Privilegia a construção do

conhecimento numa perspectiva inte-

ractiva, recorrendo a diversos tipos de

tecnologias para contextualizar os ob-

jectos expostos.

teve início uma série de visitas à FACM,

que se prolongam até à presente data

e que têm permitido que todos os

Centros Sociais, bem como todos os

utentes tenham o privilégio de conhe-

cer este fantástico espaço de cultura

e lazer.

Para o êxito destas visitas foi

fundamental toda a dedicação, sim-

patia e conhecimento dos membros

do Serviço de Educação, designada-

mente a Dr.ª Sofia Lage e o Sr. Pedro

Pimenta.

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Page 25: solidarioA intervenção para ser a que surte o efeito certo, visando minorar ou resolver o problema social, tem, primei-ramente, que o compreender e o situar. Identificar o que vem

A Fundação Dr. Antó-nio Cupertino de Mi-randa

A parceria

“As crianças gostaram imenso da

visita. Apesar de ainda não terem noção

do dinheiro ficaram bastante entusiasma-

das por terem de “comprar” as activida-

des, e terem o seu próprio dinheiro, os

“Cupertinos”. Através do filme consegui-

ram perceber porque surgiu o dinheiro,

��Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008

Visita do Centro Social de Rainha D. Leonor . Crédito: RDL

a moeda e o papel moeda. Ganharam a

sua primeira nota impressa com as suas

caras. Toda a visita foi interessante.”

Rosa�Maria�Seabra,�Responsável�

dos�Centros�Sociais�do�Carriçal�e�de�São�

Tomé

As opiniões

“As actividades que foram pro-

postas ao grupo são desenvolvidas de

uma forma muito original e motivadora.

Foi muito interessante!”

Sara� Cardoso,� Responsável� do�

Centro�Social�de�Fonte�da�Moura

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Page 26: solidarioA intervenção para ser a que surte o efeito certo, visando minorar ou resolver o problema social, tem, primei-ramente, que o compreender e o situar. Identificar o que vem

Uma das missões com metas/objectivos deste Conselho de Administra-

ção e que tem vindo a concretizar-se no mandato constitui as diversas parcerias

conseguidas tanto a nível cultural como a nível da saúde.

A situação concorre para o bem-estar dos nossos Utentes e também é uma

forma inequívoca de proporcionar melhor qualidade de vida, evolução cultural, ocu-

pação de tempo e, fundamentalmente, preocupação com a saúde dos mesmos.

A Ambliopía (“olho preguiçoso”) é uma diminuição da visão. Pode ser pro-

vocada por:

Estrabismo (“trocar os olhos”);

Miopia (“ver mal ao longe”);

Hipermetropia (“ver mal ao perto”);

Anisometropia (“diferença entre os olhos”).

O objectivo deste Rastreio foi a detecção de alterações que possam con-

duzir, caso não sejam tratadas, a uma diminuição irremediável da visão das crian-

ças no futuro.

Foi utilizado um método, inicia-

do nos Estados Unidos da América,

cientificamente testado e de grande fi-

delidade. Os resultados do rastreio se-

rão avaliados por um Oftalmologista do

Hospital São Sebastião, especializado

neste método.

A todas as crianças em que

seja detectada alguma alteração será

marcada uma consulta de Oftalmologia

no Hospital da área de residência.

Durante os meses de Outubro

e Novembro de 2007, em parceria com

o Serviço de Oftalmologia do Hospi-

tal São Sebastião, de Santa Maria da

Feira, após contactos havidos entre o

Presidente do Conselho de Administra-

ção, Senhor Américo Ribeiro, e o Exce-

lentíssimo Director do Serviço daquele

Hospital, Senhor Professor Salgado

Borges, foi proporcionado, durante

nove semanas, o Rastreio de Amblio-

pía a 453 (quatrocentos e cinquenta e

três) Utentes.

Este rastreio foi superiormente

liderado pela Técnica do Serviço de

Oftalmologia, Senhora Doutora Líbânia

Dias, que ao longo daquelas semanas

constatou a realidade da Obra Dioce-

sana de Promoção Social percorrendo

um a um os nossos Centros Sociais.

Foi uma actividade coroada de

êxito tendo pela parte dos Colaborado-

res da Obra Diocesana um acolhimen-

to excelente, no qual, se demonstrou,

mais uma vez, o empenhamento que

este Conselho de Administração tem

vindo a proporcionar aos Utentes da

nossa Instituição.

Cabe-nos aqui dirigir uma pala-

vra de agradecimento e reconhecimen-

to ao Exmo. Senhor Professor Salgado

Borges pelo empenhamento, entusias-

mo e disponibilidade demonstrados no

sentido de levar a efeito esta activida-

de, que, naturalmente, confirmou INO-

VAÇÃO à Obra Diocesana.

AJCR

OrganizaÁ„o:

r a s t r e i o v i s u a l pesquisa de factores ambliogÈnicos

ano

lect

ivo

2007

/200

8

jardins de inf‚ncia crianÁas dos 3 aos 5 anos

Obra Diocesana de Promoção Social��

Rastreio de Ambliopia

EspSolid-novo.indd���26 17/03/08���12:13:29

Page 27: solidarioA intervenção para ser a que surte o efeito certo, visando minorar ou resolver o problema social, tem, primei-ramente, que o compreender e o situar. Identificar o que vem

��Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008

Histórias para pensar e Reflectir

Maria Teresa CarvalhoTécnica de Serviço Social

CS Pasteleira

Ao fazermos uma análise e até

reflexão relativamente aos idosos que

têm Serviços de Apoio Domiciliário,

deparamo-nos com uma realidade sa-

tisfatória: a grande maioria dos nossos

utentes não só têm, como vivem com

a família.

Infelizmente este facto nem

sempre se traduz na existência efecti-

va de apoio familiar.

É pertinente distinguir dois ti-

pos de situações:

Idosos que apesar de viverem

com as suas famílias partilham apenas

o mesmo tecto. Muitas vezes o interes-

se e a preocupação demonstrados pelo

familiar não correspondem à realidade.

Basta entrarmos no quarto do utente,

que se encontra acamado para perce-

bermos facilmente que esta não tem

acesso a um televisor ou qualquer outro

entretenimento, referindo, muitas vezes,

que a única distracção são as vistas de

uma janela quando ela existe.

Trata-se de famílias que, ape-

sar de estarem presentes, são ausen-

tes. Não cuidam do idoso nem forne-

cem os meios necessários para que tal

aconteça.

São utentes que permanecem

com a mesma fralda, que a Ajudante

de Acção Directa lhes colocou de tar-

de até ao dia seguinte.

Verificamos, muitas vezes, que

as atitudes de desinteresse ou negli-

gência por parte dos cônjuges visam

mesmo, penalizar o utente.

Ouvimos frequentemente “…ele

está muito bem, nem merecia tanto…

foi muito mau para mim…”.

Acamados, estes pagam agora

pela vida difícil que deram aos seus/

suas companheiros/as.

Se é uma realidade, que mui-

tas famílias se demitem do seu papel

e são omissas ou mesmo negligentes,

também é verdade que outras não o

são e interessam-se, muito embora,

se encontrem impedidos de prestar o

apoio desejável.

Existem dois aspectos a que

estamos atentos: as famílias que traba-

lham e não têm disponibilidade, famí-

lias que também são idosas e, frequen-

temente, incapazes de prestar o apoio

requerido.

A solidão e carência afectiva

são generalizadas apesar da existência

ou não de família. Não é de estranhar

que relativamente aos serviços por nós

prestados os reconheçam, habitual-

mente, como único meio de afecto.

A qualidade de vida dos nos-

sos utentes têm de passar, necessa-

riamente, por uma postura presente

destes familiares tentando, com muito

tacto, sensibilizar e responsabilizar as

mesmas, bem como colmatar, dentro

das nossas possibilidades as falhas

dos que na realidade não podem.

Histórias para pensar e reflectir!

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Page 28: solidarioA intervenção para ser a que surte o efeito certo, visando minorar ou resolver o problema social, tem, primei-ramente, que o compreender e o situar. Identificar o que vem

Obra Diocesana de Promoção Social28

Maria Amélia

Este tema de reflexão remeteu-nos de imediato ao Evangelho.

“…Quem quiser ser grande entre vós, faça-se vosso servo e quem

quiser ser o primeiro entre vós, faça-se o servo de todos. Pois tam-

bém o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir

e dar a sua vida em resgate por todos.”

(Marcos 10, 42-45)

“Eu estou no meio de vós como aquele que serve”

(Lucas 22, 27)

A exigência está bem explícita: estar ao serviço dos outros.

As Obras de Misericórdia dão-nos mais um sinal de alerta.

… “Dar de comer a quem tem fome.

Vestir os nus.

Visitar os doentes e os presos”…

E recordamos os versículos de um cântico que nos perturbou.

Quando, Senhor, se eu nunca Te encontrei?

“Eu tinha fome, e deste-Me alimento.

Quando Senhor, se eu nunca Te encontrei?

“Eu tinha sede e tu Me saciaste.

Quando, Senhor, se eu nunca Te encontrei?

Mas o Irmão com fome, excluído, oprimido e encarcerado está lá e es-

pera por nós.

Um programa de vida? Pelo menos um ideal certamente bem difícil de

atingir. Mas é gratificante sabermos que há quem o leve até às últimas conse-

quências e há quem, pelo menos, paute a sua vida por esse ideal.

A Obra Diocesana de Promoção Social dá esse testemunho. Os seus

membros lá vão, a “partilhar”: o pão que atenuará a fome, mas muito mais difícil

o seu tempo e, mais importante ainda, a Palavra e o Amor que vão dar de uma

forma gratuita.

Então, lembramo-nos dos Discípulos de Emaús que reconheceram Jesus

Ressuscitado no “partir do pão”. Que pena que nem sempre nos possam reco-

nhecer como cristãos nesta partilha.

Continuem com Fé e Esperança. Estaremos convosco, na retaguarda, é

certo, mas, pelo menos, pela oração.

Servindo e partilhando

Um obreiroFaça-se Justiça!

Bernardino Chamusca

Há palavras que não se po-

dem ignorar.

Ao Dr. João Alves Dias, ‘obrei-

ro da primeira hora’, agradeço as

atenções que tem para comigo e o

e-mail que me enviou. Por elementar

dever de justiça, aqui deixo a sua con-

tribuição para uma melhor leitura da

história da “Obra”.

Citando:

“Que bom foi ler o seu livro,”

onde se sente “o palpitar do coração

de uma Obra que nasceu, cresceu e

vive do coração entusiástico dos seus

obreiros.”

“No que se refere à Direcção

da Obra no período de 1971 a 1974”,

(...) “posso afirmar que, de 1971 a

1974, a Direcção da Obra Diocesana

era assim constituída: D. Maria Elisa

Acciaiuoli Barbosa, presidente, Dr. Sil-

va Ramos, secretário, Dr. Silva Carnei-

ro, tesoureiro, Dr. Sá Carneiro, vogal,

Arqº Fernando Távora, vogal.

Sacerdote Responsável, Pe.

João Alves Dias.”

O advogado D. Silva Carneiro,

que o Senhor D. António conheceu,

antes do seu exílio, como aluno no Se-

minário da Sé, transitou da direcção

anterior para a Direcção de 1971.

O Dr. Silva Ramos, se a me-

mória não me atraiçoa, era formador

em Economia e marido da D. Maria do

Carmo Ramos que foi assistente so-

cial coordenadora da Obra.”

Pedro Rothes

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Page 29: solidarioA intervenção para ser a que surte o efeito certo, visando minorar ou resolver o problema social, tem, primei-ramente, que o compreender e o situar. Identificar o que vem

Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008 ��

Festa de Natal para os filhos dos Colaboradores

Andreia Vasconcelos

No dia 9 de Dezembro de 2007 viveu-se mais um momento feliz na família

da Obra Diocesana, desta vez com a Festa de Natal preparada para os filhos dos

Colaboradores.

Naquele dia, quem brilhou foram as crianças e, por isso mesmo, a colori-

da recepção com balões adivinhava uma tarde repleta de encanto e magia.

Não faltou o Pai-Natal (Sr. Américo Ribeiro e Sr. Rui Cunha), nem mesmo a

Mãe-Natal (Dra. Helena Costa Almeida).

A abertura foi feita pelo Presidente do Conselho de Administração (CA),

Sr. Américo Ribeiro, dando as boas-vindas a todos os presentes, em especial às

crianças que se encontravam no Auditório.

Sentiu-se a satisfação no sorriso e nos olhares encantados de todos, os

meninos e as meninas, que ajudaram na animação dessa tarde com natural es-

pontaneidade.

O Presidente, visivelmente satisfeito e emocionado, transmitiu o orgulho

com que o Conselho de Administração acolhe este tipo de iniciativas, no sentido

de poder proporcionar a todos os seus colaboradores momentos felizes, de par-

tilha, de afecto e de disponibilidade.

Seguiu-se a actuação da Fanfarra “Os Luizinhos”, constituído por 15

crianças, tendo também sido o grupo a encerrar o espectáculo.

Como não podia deixar de ser, não faltaram os palhaços. Pirolito e Boli-

nhas fizeram as delícias de miúdos e graúdos, num espectáculo onde marcou

presença a magia, as trapalhices habituais e o Teatro de Fantoches.

A alegria difundia-se enchendo o clima e não foi possível, a certa altura,

fazer permanecer as crianças nos seus lugares. Correram para a frente do palco,

participando activamente e dando ainda mais emoção a esta tarde magnífica.

Eis então, que chega o momento alto da tarde, a distribuição dos pre-

sentes!

O encanto com que cada criança recebia o seu presente, irradiou máxima

felicidade pelo auditório, tornando ainda mais gratificante, todo o esforço e empe-

nho daqueles que contribuíram na organização desta Festa.

O Senhor Presidente, não pôde, no entanto, deixar de referir alguma frus-

tração pela ausência de cerca de 40 crianças nesta festa, que foi organizada

com tanto carinho, demonstração de deselegância com os seus filhos ao não

dar-lhes a oportunidade de viver este momento, pensado e criado especialmente

para eles.

A Festa terminou deixando inculcado no ser de cada um o sentimento da

Amizade envolto em alegria.

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Page 30: solidarioA intervenção para ser a que surte o efeito certo, visando minorar ou resolver o problema social, tem, primei-ramente, que o compreender e o situar. Identificar o que vem

Obra Diocesana de Promoção Social�0

A para do acompanhamento

das visitas de voluntários aos idosos

em domicílio, temos efectuado visitas

no sentido de auscultar a situação dos

utentes, prestar apoio psico-social e

avaliar a satisfação relativamente aos

serviços prestados.

Ao fazermos uma análise dos

idosos que têm Serviços de Apoio Do-

miciliário, deparamo-nos com uma re-

alidade satisfatória: a grande maioria

dos nossos utentes não só têm, como

vivem em família. Infelizmente este fac-

to este facto nem sempre se traduz na

existência efectiva de apoio familiar.

Gostaríamos de distinguir dois

tipos de situações:

. Idosos que apesar de viverem

com as suas famílias partilham apenas

o mesmo tecto. Muitas vezes o interes-

se e preocupação demonstrado pelo

familiar não correspondem à realidade.

Basta entrarmos no quarto do utente

que está acamado para percebermos

que este não tem acesso a uma tele-

visão ou qualquer outro entretenimen-

to, referindo muitas vezes que a única

distracção são as vistas de uma janela

quando ela existe.

São famílias que apesar de

estarem presentes, são ausentes, não

cuidam do idoso nem fornecemos

meios para que cuidem do mesmo.

São utentes que permanecem com a

mesma fralda que a Ajudante da Ac-

ção Directa colocou de tarde até ao

dia seguinte. Verificamos muitas ve-

zes que as atitudes de desinteresse

ou negligência por parte dos cônjuges

visam mesmo, penalizar o utente. Ouvi-

mos frequentemente “… ele está muito

bem, nem merecia tanto, … foi muito

mau para mim …”. Acamados, estes

pagam agora pela vida difícil que de-

ram aos seus/suas companheiros(as).

. Se é uma realidade que muitas

famílias se demitem do seu papel e são

omissas ou mesmo negligentes, tam-

bém é verdade que outras não o são

e se interessam, muito embora, se en-

contrem impedidos de prestar o apoio

desejável. Existem duas situações a

que estamos atentos. As famílias que

trabalham e não têm disponibilidade.

Famílias que são elas também idosas

e muitas vezes incapazes de prestar o

apoio necessário.

A solidão e carência afectiva

é generalizada apesar da existência

ou não de família. Não é de estranhar

que relativamente aos serviços por nós

prestados os reconheçam muitas ve-

zes como o único meio de afecto.

A qualidade de vida dos nos-

sos utentes tem de passar necessa-

riamente por uma postura presentes

destes familiares tentando com muito

tacto sensibilizar e responsabilizar as

mesmas, bem como colmatar dentro

das nossas possibilidades as falhas

dos que na realidade não podem.

Um RelatoParece�que�já�não�existo�…

Dona Celeste (nome fictício)

tem 94 anos, enviuvou muito cedo. Fi-

cou com 3 filhos. Um emigrou, outro vive

na periferia da cidade, outra vive com o

marido na casa de Dona Celeste, são

reformados, com cerca de 70 anos.

O genro é doente, recorre

aos médicos com frequência, sempre

acompanhado da esposa. A Dona Ce-

leste sofre de diabetes.

Enquanto se lhe faz a higiene e

alguns minutos após esta, ela conversa:

- … já viu … já não valho nada

… tofdos mandam em mim … Quando

tinha dinheiro … todos se chegavam,

agora …. ninguém aparece, … mas

também dei o ouro … o meu filho mora

longe, mas não muito, podia vir cá …

mas não vem …”

- Estes que vivem aqui, é como

se não estivessem, deixam-me sozinha

todo o dia e quando aparecem feham-se

no quarto. Ouço às vezes dizerem … já

cá não devia estar … só atrapalha … já

passou da data … Eu bem peço a Deus

que me leve, mas Ele não me ouve …

- Trabalhei muito para criar os

meus filhos, par que nada lhes faltasse

… dei-lhes amor e carinho … mas eles

- Precisava de ir ao médico ver

esta boca (mostra os poucos dentes to-

dos cariados) já nem posso comer …

e estas pernas tão inchadas! … Bem

peço … mas ninguém me ouve … têm a

vida deles …Vivem comigo mas não fa-

lam comigo … é como se eu não fosse

ninguém … parece que já não existo …

. . .

Um dia em que as pernas es-

tavam mais infeccionadas chamamos o

INEM que transportou a Dona Celeste

ao hospital.

Avisamos a família. Esta comen-

tou “grande coisa … o médico o que

disse é que era do pó das pulgas …

julgavam que estava muito mal”.

O trabalho tem ido no sentido

de sensibilizar a família, para uma maior

atenção á Dona Celeste, o que se torna

difícil porque é raro encontrá-los; por

outro lado, termos em conta que tam-

bém eles são pessoas de idade …

O Centro Social da PasteleiraApoio Domiciliário

Teresa Carvalho Susana Carvalho

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Page 31: solidarioA intervenção para ser a que surte o efeito certo, visando minorar ou resolver o problema social, tem, primei-ramente, que o compreender e o situar. Identificar o que vem

Sara CardosoTécnica de Serviço Social

CS Fonte da Moura

É com este pensamento e com

o lema “Pessoas�a�sentirem�Pessoas”

que a Obra Diocesana tem investi-

do num Serviço de Apoio Domiciliário

(SAD) com qualidade, a pensar no ou-

tro, a pensar nos nossos idosos.

O SAD pretende ser um serviço

de apoio à terceira idade, com o objec-

tivo de melhorar a qualidade de vida e

bem-estar dos idosos nesta etapa final

das suas vidas, bem como prolongar a

permanência do idoso na sua própria

casa, no seu meio, atendendo à sua

dignidade pessoal e favorecendo a au-

tonomia.

Todos ambicionamos e temos

o direito de envelhecer com qualidade

e QUALIDADE é um dos objectivos da

nossa Instituição.

Neste sentido, o nosso SAD

leva a casa de cada idoso que apoia,

os serviços de alimentação, higiene

pessoal, tratamento de roupa, limpeza

da habitação e aquisição de bens e

serviços. Acima de tudo pretendemos

levar um carinho, um sorriso, uma pa-

lavra amiga a quem mais dela necessi-

ta…todos nossos utentes.

Diariamente confrontamo-nos

com situações difíceis, às quais não

podemos ficar indiferentes e tentamos

dar resposta com os nossos serviços,

muitas vezes, para além do que está

contratualizado.

É o caso de duas irmãs, sendo

apenas uma utente da nossa Institui-

ção. Há algum tempo atrás, esta utente

foi hospitalizada, deixando a irmã com

mais de 90 anos sozinha durante várias

semanas.

Apesar de não termos nenhu-

ma responsabilidade nos cuidados

básicos com esta idosa, foi-nos solici-

tado um apoio não ao nível dos servi-

ços, mas ao nível humano. Então, não

podendo recusar este pedido por uma

questão de solidariedade para com

o próximo, continuamos a visitar esta

senhora como fazíamos habitualmen-

te à irmã. De facto, também ela ficou

ligada, emocionalmente, às nossas

Ajudantes de Acção Directa, pois em

cada visita são elas as transmissoras

de um sorriso, de um olhar afectivo e

diligente quebrando a solidão a que os

idosos estão sujeitos.

Isto é a prova de que também

as famílias beneficiam do nosso apoio,

não apenas instrumental, mas acima

de tudo um apoio humano, solidário,

emocional…

Os idosos necessitam de ajuda

emocional. Em geral, gostam de par-

tilhar as suas vivências, contando-nos

Nós por dentro...

“Ser velho não é o contrário de ser jovem. Envelhecer é simplesmente passar para uma nova etapa da vida, que deve ser vivida da maneira mais positiva, saudável e feliz possível. É preciso investir na velhice como se investe nas outras faixas etárias” (Zimerman, 2000).

Os idosos precisam de

nós! Precisam de interlocu-

tores atentos que os ouçam,

para que se sintam amados,

acompanhados e compreen-

didos.

as experiências por que passaram ao

longo da sua vida. Fazem-no com um

brilhozinho nos olhos, relembrando os

bons tempos passados. E precisam de

ouvintes. Num mundo em que todos

andamos demasiado preocupados

com o dia-a-dia, por vezes esquece-

mo-nos de como é importante apro-

veitar o tempo com todos os de quem

gostamos. Em particular, devemos dar

atenção aos mais velhos, aqueles que,

de acordo com a lei da vida, menos

tempo teremos para conviver.

Daí a importância do SAD.

É assim que, diariamente, im-

buídos de espírito de família e solida-

riedade procuramos dar o máximo de

atenção a estes utentes, ouvindo e en-

tendendo-os, melhorando o tempo que

lhes resta e, consequentemente, au-

mentando-lhes�a�QUALIDADE�de�vida.

Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008 ��

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Page 32: solidarioA intervenção para ser a que surte o efeito certo, visando minorar ou resolver o problema social, tem, primei-ramente, que o compreender e o situar. Identificar o que vem

Obra Diocesana de Promoção Social��

Todos sabemos a enorme im-

portância do conhecimento da História,

nomeadamente da História das Institui-

ções, pois só conhecendo o passado,

se pode melhorar o presente e prepa-

rar o futuro.

Sei, contudo, ter a Obra Dio-

cesana de Promoção Social, a “nossa

Obra”, adquirido já um estatuto e uma

proeminência tais, que me permitem

começar o meu testemunho sem ne-

cessitar de resumir a história da Obra,

pois todos os que lerem este artigo a

conhecem já seguramente.

A “nossa Obra” atingiu, nos

últimos anos, toda a sua maturidade,

encontrando-se, agora, com excelen-

tes alicerces para, pondo em prática,

de forma verdadeiramente eficaz, os

seus Valores, de Cooperação, de Em-

penhamento, de Transparência, de

Responsabilidade, de Personalização,

de Inovação, de Compromisso e de

Qualidade, prestar serviços, a toda a

comunidade, verdadeiramente de ex-

celência.

Sempre que ouço Ravel e,

particularmente, uma das suas empol-

gantes sinfonias, lembro-me da “nossa

Obra”, e sorrio; e sorrio com agrado,

pois sinto o mesmo ritmo lento e

discreto, inicial, que vai crescendo gra-

dualmente, sempre de forma compas-

Maria Teresa de Souza-Cardoso

InfânciaFazer a diferença

sada, mas caminhando para atingir todo o seu esplendor de forma segura, de

forma clara e marcante.

E o “golpe de asa”, necessário para conseguir mostrar a realidade da

Obra, tal como ela hoje se apresenta, está a ser, finalmente, dado:

- Instituição que, em todas as suas valências, presta serviços de quali-

dade muito superior, a muitas outras, particulares ou públicas que, porventura,

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Page 33: solidarioA intervenção para ser a que surte o efeito certo, visando minorar ou resolver o problema social, tem, primei-ramente, que o compreender e o situar. Identificar o que vem

Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008 ��

dispõem de recursos muito superiores.

No nosso dia-a-dia, vamo-nos deparando com muitos casos dramáticos

que, com um verdadeiro espírito de voluntariado, vamos minorando e resolvendo,

muitas vezes com a ajuda sincera e amiga de toda a comunidade, também dos

nossos familiares e, seguramente, com a orientação e inspiração de Deus.

Posso, assim, seguir o conselho de Padre António Vieira – e curiosa coin-

cidência, nascido no mesmo dia da Obra, 6 de Fevereiro –, quando nos dizia que,

dado as pessoas aprenderem mais com os olhos do que com os ouvidos, há que

ensiná-las mais com o exemplo do que com os conselhos.

Casos como o da criança com paralisia cerebral, oriunda de uma família

de fracos recursos económicos, com a parte motora afectada de forma global,

totalmente dependente do adulto, e que frequenta um dos “nossos Centros”. Esta

criança teve de tal forma o apoio, o carinho e a atenção das pessoas a quem

cabia “sentirem-na” que, conseguindo verificar que reagia a estímulos lumino-

sos, permitiram que pudesse iniciar um tratamento gracioso, que passasse a ser

apoiada por uma terapeuta da fala, por uma terapeuta ocupacional, uma psicó-

loga, uma educadora especializada e ainda, por um programa de hipoterapia.

Hoje, é para todos gratificante constatar pequenas conquistas diárias, como a de

já conseguir levar uma bolacha à boca com a intenção de a comer! – “Pessoas,

verdadeiramente, a sentirem pessoas”.

Como o de uma criança que frequenta um dos “nossos Centros”, que é

muito especial, pois para além de ser uma menina muito simpática, muito curiosa,

adorar ouvir música e adorar dançar, é invisual.

Naturalmente, tem todo o apoio e carinho das suas responsáveis. Mas o

facto a realçar em relação a esta menina, é a forma como todos os meninos e me-

ninas a tratam: todos a ajudam a brincar, são incansáveis no apoio que lhe dão,

nas tarefas que possa ter dificuldades… enfim, “pessoas pequeninas a sentirem

pessoas”.

E o de uma criança que, tendo frequentado um dos “nossos ATL’S”, tocou

de tal forma a sua Professora, pela sua docilidade, pela sua vivacidade, pelo seu

empenho, que foi a dama de honor do seu casamento. Hoje ela é uma Mulher rea-

lizada e feliz, em boa parte, seguramente, devido à passagem pela “sua Obra”.

Outra história que vale a pena nomear é a de uma Ajudante de Acção

Educativa, que, ao chegar à sala no

dia do seu aniversário, deparou com

um bolo com velinhas, a sua cadeira

toda bonita e enfeitada e as crianças

tão felizes e contentes a cantarem-lhe

os parabéns, que pôde ensinar aos

seus meninos que também se chora

de alegria.

Crianças muito pobres que

nunca tiveram um livro ou um presente,

e que passam a tê-los de forma verda-

deiramente desinteressada! Crianças

que não tendo Pais presentes, são tra-

tadas pelas suas responsáveis como

verdadeiros filhos, muitas vezes fre-

quentando as suas casas e partilhando

alegrias e momentos de felicidade, tão

indispensáveis a um crescimento dig-

no e saudável! – Este é o dia a dia da

“nossa Obra”.

Por outro lado, vamos propor-

cionando às nossas crianças um nível

de conhecimento, um entrosamento

com a nossa cultura e com os nossos

valores, seguramente significativo no

panorama educativo português.

Deslocações ao Visionarium

em Santa Maria da Feira, permitindo

desenvolver a área do conhecimen-

to do mundo, ao Castelo e Paço dos

Duques, em Guimarães, ao Castelo de

Santa Maria da Feira, às exposições de

Salvador Dali, de Leonardo da Vinci, à

Fundação Cupertino de Miranda, a Mu-

seus como o Soares dos Reis, Amadeo

de Souza-Cardoso, em

Amarante, a visitas ao Ocea-

nário e Palácio de Belém, em Lisboa,

sempre que possível de forma gra-

ciosa, são exemplos vivos da Obra a

transmitir a cultura e os valores neces-

sários ao completo desenvolvimento

das nossas crianças.

Mas é forçoso realçar que os

diferentes colaboradores desses Or-

ganismos, por todos nós fruídos, lem-

brar-se-ão, sem dúvida, da Obra Dio-

cesana: “ - Ah, sim, sim, é a Instituição

daquelas crianças tão interessadas

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Page 34: solidarioA intervenção para ser a que surte o efeito certo, visando minorar ou resolver o problema social, tem, primei-ramente, que o compreender e o situar. Identificar o que vem

�� Obra Diocesana de Promoção Social

e bem comportadas. São o exemplo

para muitas escolas…!”

Incentivando a arte, as letras e

as ciências, está a Obra a formar crian-

ças e jovens para a vida; tendo sem-

pre presente o respeito, a confiança, a

amizade e o amor, estamos a ensinar

cidadania.

A “nossa Obra” está sempre

de braços abertos para poder ajudar

todas as crianças e jovens nesta mara-

vilhosa aventura que é viver.

É pois a “nossa Obra” uma Ins-

tituição ímpar a “cuidar do outro”, pos-

sibilitando às crianças e jovens uma

aprendizagem de verdadeira qualida-

de e aos idosos a qualidade de vida

que merecem.

Por último, não podia deixar de

relatar um delicioso episódio:

Na área da Reflexão, transmiti

às minhas crianças, no dia 6 de Fevereiro, que a Obra estava de parabéns, pois

fazia anos nesse dia. Naturalmente, com a curiosidade própria das suas idades,

todos quiseram logo saber quantos anos a Obra fazia. Mal souberam a sua idade,

os comentários foram de preocupação geral:

“- Tantos anos! Está quase a morrer!”

“- Não pode ser senão não temos para onde ir! Os nossos pais não podem

trabalhar e não temos ninguém que nos ensine e nos mostre coisas bonitas!”

“- E os velhinhos? Ficam sem ter para onde ir!”

E os comentários preocupados e ansiosos sucederam-se permitindo en-

tão que lhes fosse contada a História da Obra Diocesana que de tal forma entu-

siasmou as crianças, por saberem ser também delas esta grandiosa e promissora

Instituição, que só descansaram, quando lhes foi prometida uma visita aos diver-

sos Centros e à Sede (o nosso famoso e carinhoso 14) da que é verdadeiramente

“a nossa Obra”!

Se a Torre dos Clérigos é o monumento “Ex-Libris” da nossa cidade do

Porto, a Obra Diocesana é, sem dúvida, o Ícone das suas Instituições, tendo já

formado durante os seus vetustos 44 anos, milhares e milhares de nossos con-

cidadãos, já de várias gerações, que referenciam a “sua Obra” com amor e sau-

dade. E o mais gratificante é constatar que, aqui chegados, olhamos a Obra e

vemo-la jovem e pujante, inovadora e cheia de vida, perspectivando um futuro, a

todos os títulos, risonho e promissor.

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��Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008

Mealheiro - Árvore de Natal

Mónica Taipa de Carvalho

Na passada época natalícia, o Porto teve uma nova estrela – a árvore de Natal do Millennium BCP. Como já vem sendo hábito nesta quadra, o maior banco privado português ofereceu à cidade a maior árvore de Natal da Europa. Com 76 metros de altura e repleta de milhares de lâmpadas, esta estrutura iluminou o Natal de todos os portuenses.

No âmbito da sua política de responsabilidade social, o Millennium BCP conjugou esta iniciativa com o apoio a uma instituição de solidariedade social. Assim, em parceria com a Câmara Municipal do Porto (CMP), através da Fundação Porto Social (FPS), o Banco escolheu a Obra Diocesana de Promoção Social como beneficiária desta campanha.

Nas palavras de Matilde Augusta Alves, vereado-ra da CMP e Presidente do Conselho de Administração da FPS, esta foi “uma iniciativa paradigmática daquilo que pode ser a participação de uma entidade privada no trabalho social e de solidariedade”, reconhecendo a ODPS como “um dos mais relevantes interventores sociais da cidade”.

Esta parceria traduziu-se numa cam-panha de recolha de fundos. Para o efeito, foi instalado junto à árvore um grande mealheiro, onde cada um pôde depositar o seu donativo, ajudando desse modo a nossa Instituição, em prol da população mais necessitada da ci-dade do Porto. No final desta campanha, o contributo deste mealheiro ascendeu a cerca de 3000 euros.

Para além do donativo mo-netário, e na sequência do empenho do Millennium BCP e da FPS, fomos também beneficiados com um do-nativo de centenas de brinquedos destinados às crianças da Obra Diocesana. Este donativo, cujo valor ultrapassou a dezena de milhar de euros, irá perpetuar o espírito natalício ao longo dos restantes onze meses do ano.

João Miguel Pratas

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Obra Diocesana de Promoção Social��

No passado dia 12 de Janeiro na Quinta de São Salvador, em Vila Nova de Gaia, realizou-se a tradicional Ceia de

Reis da Obra Diocesana, congregando Colaboradores da Obra, Entidades Religiosas e Civis, membros dos Órgãos Sociais

e Amigos.

D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, aproveitou a altura para empossar os novos corpos gerentes para o triénio

2008-2010 da “Obra Diocesana de Promoção Social”, uma instituição particular de solidariedade social afecta à Igreja e que

gere um número assinalável de centros de apoio social na cidade do Porto.

Ficaram a constituir o Conselho de Administração da Obra o Presidente Américo Ribeiro, a secretária Helena Maria

Gomes Costa Almeida, o tesoureiro Rui Manuel da Silva Álvares da Cunha, os Vogais Belmiro Fernando Carneiro Marques

Manuel AmialVogal do Conselho de Administração

Ceia de Reis 2008

Aspecto Geral da Ceia de Reis

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��Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008

Teixeira e Manuel Pereira Amial e o Assistente Eclesiástico Padre Lino Maia.

O Conselho Fiscal na altura também empossado ficou constituído pelo Presidente Gabriel Maria Fernandes Areal

Rothes e pelos Vogais Maria Isabel Ramos Teixeira Torres Pires e Maria Carmen Aires Mesquita Vieira Ferreira.

Na sua intervenção inicial o Presidente do Conselho de Administração da Obra Diocesana, Américo Ribeiro, que

transitou do mandato anterior, saudou e agradeceu a presença generosa e solidária de todos, num sinal de grande apreço

pelo trabalho de promoção social que vem sendo realizado pela instituição.

Depois de referir que a Obra Diocesana é o “ex-libris da Igreja na área social” e que “o Estado conta com este

centro de benfeitoria que contribui de forma expressiva para o bem estar e qualidade de vida dos cidadãos mais desfa-

vorecidos, mais carecidos, como sejam as crianças, os jovens em situação de risco, as famílias desagregadas, os doen-

tes, os idosos, os abandonados, os pobres…”, Américo Ribeiro enumerou uma série de carências que importa superar

para melhorar as prestações de serviços, como a criação de um Lar de Idosos, uma área de Cuidados Paliativos, requali-

ficação de alguns espaços físicos, criação de sala de informática, tudo com o objectivo de servir melhor a comunidade.

Durante a cerimónia houve:

. Um espaço de reconhecimento dirigido à Dra. Matilde Alves, Vereadora do Pelouro da Habitação e Acção Social

da Câmara Municipal de Porto;

. Um espaço de gratidão aos nove colaboradores da Obra com 25 anos de serviço;

. Um espaço de agradecimento à Dra. Inês Santos, quadro aposentada da Segurança Social;

Ao benemérito Senhor Manuel Gonçalves;

D. Manuel Clemente e Pe. Lino Maia com C.A. Colaboradores com mais de 25 anos de serviço

Presidente do C.A.D. Manuel Clemente e Dra. Matilde Alves

D. Manuel Clemente e Conselho Fiscal

Benemérito Dr. Manuel Gonçalves

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Obra Diocesana de Promoção Social��

Ao Chefe de Cozinha Senhor Hélio Loureiro; e à empresa Moreira & Carneiro, Lda. pelo apoio dado à Obra Dioce-

sana durante o ano findo.

No período de intervenções usaram da palavra o Presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solida-

riedade Padre Lino Maia;

O Senhor Director Adjunto do Centro Distrital de Segurança Social do Porto Dr. Luís Vale;

A Senhora Vereadora da Câmara Municipal do Porto Dra. Matilde Alves e

A Senhora Governadora Civil do Porto Dra. Isabel Oneto, tendo todos tido palavras de apreço e reconhecimento pelo

trabalho extraordinário que vem sendo realizado pela Obra Diocesana.

A encerrar, o Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, agradeceu a disponibilidade dos membros que foram empossa-

dos nos cargos gerentes da Obra Diocesana e também aqueles que terminaram as suas funções.

Este exemplo de voluntariado às causas sociais, doando o seu tempo e o seu trabalho de forma generosa, é um

exemplo de cidadania que foi bem enfatizado por D. Manuel Clemente.

Também não esqueceu o trabalho empenhado e competente que vem sendo desenvolvido pelos colaboradores da

Obra tornando-a uma instituição querida, credível e respeitada no seio da comunidade que serve.

Palavras ainda de alerta ao Estado lembrando que a Igreja está a fazer um trabalho social de substituição e que por

isso a Obra Diocesana deve merecer o respeito e o apoio das entidades oficiais que superintendem nesta área.

Para além das entidades já referenciadas estiveram também presentes neste evento os Bispos Auxiliares do Porto

D. João Miranda e D. António Taipa, a Doutora Maria Barroso, o Presidente da União Distrital das Instituições Particulares

Chefe Hélio Loureiro Gerente da Firma Moreira & Carneiro, Lda.

Dr. Luís Vale Dra. Matilde Alves Pe. Lino Maia

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de Solidariedade Social Prof. Artur Carvalho Borges, a Directora Executiva da Fundação para o Desenvolvimento Social

do Porto Dra. Margarida Fernandes, a Directora do Museu Soares dos Reis Dra. Maria João Vasconcelos, o Representante

da Fundação Cupertino de Miranda Pedro Pimenta, o Presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza Padre Agostinho Jardim,

o Presidente da Caritas em Portugal Prof. Dr. Eugénio da Fonseca, o Director da Voz Portucalense Dr. Manuel Correia Fer-

nandes, o Chanceler da Diocese do Porto Cónego Dr. José Maria Fabião, O Vigário Geral da Diocese Padre Dr. Américo

Aguiar, o Prof. Dr. Carvalho Guerra cronista do “Espaço Solidário”, o ROC da Instituição Dr. José Neiva Santos, diversos

representantes de Juntas de Freguesia, párocos e vários beneméritos da Obra Diocesana.

Um evento que marcou neste início do ano a vida desta Instituição Particular de Solidariedade Social, fundada em

1967, e que no passado dia 30 de Setembro do ano findo lançou, no Museu Soares dos Reis, um livro comemorativo dos

seus 40 anos de vida ao serviço da cidade da autoria do Dr. Bernardino Chamusca, seu anterior Presidente do Conselho

de Administração.

A «Obra Diocesana de Promoção Social» é uma Instituição Particular de Solidariedade Social criada em 1964 por D.

Florentino de Andrade e Silva, Administrador Apostólico da Diocese do Porto, para responder a necessidades das pessoas

e comunidades dos Bairros camarários do Porto, consideradas na altura muito urgentes pela própria Câmara Municipal,

pela Direcção Geral de Assistência e pelo Instituto Superior de Serviço Social.

Da responsabilidade da Diocese, a Obra sempre cuidou das pessoas independentemente da sua raça, credo ou

religião e tem procurado consciencializar as comunidades das suas necessidades mas também das potencialidades para

conseguirem uma melhoria das condições de vida das pessoas e a sua promoção social.

Dra. Isabel Oneto D. Manuel Clemente

Dra. Maria Barroso Soares Dra. Inês Santos

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�0 Obra Diocesana de Promoção Social

O bairro de S. Roque da Lameira começou a

ser construído em 1958, estava enquadrado na Pa-

róquia de Pedrouços e foi inaugurado em Outubro

de 1961 pelo Presidente da República, Almirante

Américo Tomás.

Em 1965 foi constituída uma associação de-

signada como «Obra dos Rapazes» e em 1966, sob

auspícios da Obra dos Bairros’, foi inaugurado um

posto de enfermagem e salas de estudo.

O «JN», de 04/04/1966 referia a inaugura-

ção do “Centro de Convívio”.

No ano de 1968 são criadas «diversas co-

missões que haveriam de constituir o Centro Social

de S. Roque da Lameira: Centro de Convívio, Pos-

to de Enfermagem, Obra das Crianças, Obra das

Raparigas, Obra dos Rapazes» (cf. carta do C. S.

S.Roque de 17.05.1968)

Em 1974, o Bairro «tem cave adaptada a

Jardim Infantil. Tem mais uma cave a todo o compri-

mento do Bloco e terreno»

As obras do novo Centro Social tiveram iní-

cio em 1979 e a inauguração, com a presença do

Primeiro Ministro, Dr. Francisco Sá Carneiro, ocorreu

05 de Julho de 1980.

O trabalho com a Creche iniciou em 1982,

abrindo também nesse ano o serviço de Apoio Do-

miciliário e do Centro de Dia.

Em Julho de 1997, o ATL (como o Centro de

Dia) foi integrado na ‘Casa das Glicínias’.

O Centro foi visitado em Fevereiro de 2003

por D. Armindo Lopes Coelho e pelo Governador Ci-

vil do Porto, Dr. Manuel Moreira, e em Setembro de

2007 por D. Manuel Clemente, Bispo do Porto

Centro Social São Roque da Lameira“Tendo a Obra como Missão”

Cuidar o Outro”, contribuindo de forma

solidária para a melhoria da qualidade

de vida das pessoas e comunidades,

todos nós colaboradores do Centro So-

cial São Roque da Lameira, tentamos

criar um clima de bem estar e segu-

rança na criança, contribuindo a nível

físico, psiquico, intelectual, afectivo e

social da mesma.

Estou na O.D.P.S. há 25 anos,

tendo-me sido proporcionado momen-

tos bons e outros menos bons, como

tudo na vida, mas acima de tudo, tem

sido importante o contacto humano e

social de quem me rodeia.

Trabalhar nestas comunidades

nem sempre é fácil, mas torna-se muito

gratificante, podermos de certa forma

contribuir para a promoção e valoriza-

ção da pessoa humana, sendo tam-

bém possível crescer como “Pessoa”,

sentindo-me realizada, quer a nível

profissional, quer a nível individual, ha-

vendo necessidade de uma actualiza-

ção permanente.

Com a política desenvolvida

pelo Conselho de Administração, hoje

é possível não só trabalhar na qualida-

de, mas também na partilha e respon-

sabilização de todos os intervenientes.

Motivar de forma a que tudo seja feito

com qualidade, mas acima de tudo,

com amor e respeito pelo outro, pen-

sando no bem estar de todos.

Cada vez mais e pensando no

futuro, o trabalho em equipa deve ser

uma constante, feito com a maior de-

dicação, motivação e empenho, que

visem não só a inovação mas também

a eficácia.

Termino louvando o Conselho

de Administração, por criar melhores

condições quer aos utentes, quer aos

colaboradores, e que continue com o

mesmo espírito dinâmico e empreen-

dedor, enaltecendo cada vez mais o

valor da instituição.”

Ajudante Acção Educativa 10

CRECHE 39Trabalhador Auxiliar 3

Enfermeira 1

Técnico Serviço Social 1

PRÉ-ESCOLAR 61Educadora Infância 5

Ajudante Cozinheira 1

Professor 1

A T L 40Cozinheira 1

Educador Social 1

Escriturário 1

“Quando entrei a intenção não era ficar muito tempo e já cá me encontro

há 40 anos, porque o meu sonho era trabalhar com crianças.

Sinto-me realizada e feliz e ainda bem que não desisti porque consegui

concretizar esse sonho. Fico conte nte por ver o caminho que a instituição tomou.

Faço votos para que a O.D.P.S. continue a crescer e a desenvolver-se. Que o seu

lema permaneça em ajudar os outro, pensando no bem-estar de todos.”

Maria�Augusta�Marques�Lobo�Aguiar

Ajudante�de�Acção�Educativa

Aurora RouxinolTécnica de Serviço Social

São Roque da Lameira

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Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008 ��

Em 1992, quando a ODPS era presidida pelo

Dr. Paulo Cunha, foi adquirido um terreno na Rua de

S. Tomé, ao lado do bairro do Carriçal, embora só em

Agosto de 1998 se dê conta, segundo a Imprensa,

da construção de uma «estrutura polivalente, onde

abrirá um «Centro (que) estará pronto no próximo

ano e vai apoiar idosos e jovens de Paranhos», com

capacidade para cerca de 150 utentes.

O empreendimento inclui um Centro de Dia

e de Convívio para a Terceira Idade, um ATL e um

espaço para jovens, bem como apoio domiciliário a

idosos e prestação de serviços, entre os quais cozi-

nha e lavandaria.

Em Setembro de 1999 foi assinado entre a

Câmara do Porto e a ODPS o auto de cedência do

Centro cuja construção se concluiu em finais desse

ano, perspectivando-se a inauguração para Janeiro

de 2000.

Nesta data o Centro acolhia 20 idosos, o

apoio domiciliário cerca de 60 idosos, e os jovens,

dos 14 aos 25 anos, eram já 55, dispondo de bi-

blioteca, salas de estudo, fotografia, informática e

acompanhamento psicossocial.

Também a valência de «Apoio Domiciliário e

Centro de convívio para idosos» funcionava em ple-

no, proporcionando alimentação, roupas, higiene,

conforto pessoal e apoio diversificado, enquanto o

Centro de Convívio acolhia um número significativo

de idosos.

Em curso (2007) está o projecto CAFAP

– Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Pa-

rental (jovens, crianças, famílias), uma resposta so-

cial, desenvolvida e vocacionada para o estudo e

prevenção de situações de risco social.

Centro Social S. ToméAo expressar, o que sinto enquanto obreira nestes 18 anos de actividade

profissional ao serviço da O.D.P.S., relembro de imediato o meu 1º. Dia de con-

tacto com os utentes, com as colaboradoras, em suma, com o meio envolvente

que urgia assimilar.

E, era tão grande a ânsia de aprender… o sentido da palavra Dádiva. Para

mim, esta é a definição do “ser uma obreira” e o sentido de missão da O.D.P.S.

neste seu percurso de 40 anos ao serviço da população mais desfavorecida da

cidade.

Para todos nós que fazemos parte desta Instituição, é sem dúvida uma

experiência enriquecedora, ma medida que promove uma constante aprendiza-

gem focada em “Pessoas a sentirem Pessoas”. E esta (aprendizagem) tem sido o

grande contributo do actual Conselho de Administração.

Ajudante Acção Directa 12CENTRO DE DIA 30

Escriturário 1

Psicólogo 1CENTRO CONVÍVIO 10

Ajudante de Cozinha 2

Técnico de Serviço Social 1APOIO DOMICILIARIO 74

Trabalhador Auxiliar 3

Cozinheira 1

Educador Social 1

Na minha curta caminhada profissional venho conquistando elevados ní-

veis de satisfação pessoal e profissional, graças às pessoas e ao notável espírito

de apoio que encontrei na O.D.P.S.

Torna-se contagiante este espírito de cooperação e empenhamento que

recebemos e transportamos. Todos os colaboradores da ODPS assumem o com-

promisso de brindar os utentes com afecto e carinho, acima de tudo demonstrar-

lhes que podem sempre contar com uma palavra amiga.

A vida é mais sorridente na ODPS!

Ana�Margarida

Escriturária�dos�C.S.�S.�Tomé�e�Carriçal

Rosa Maria SeabraTécnica de Serviço Social, Responsável dos Centros Sociais S. Tomé e Carriçal

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Descrição ContribuiçãoA.A.M.J. Padaria Pastelaria, Lda. 500,00 €AAPN 18,00 €AAPS 20,00 €Abel Ribeiro - Electrodomésticos e Mobílias, Lda. 250,00 €Álvaro de Pinho Ferreira Dias 125,00 €AMM 120,00 €Ana Valente 5,00 €André Cardoso 1,00 €Animécio Abranches Ferreira Maia 100,00 €Anónimo 21,00 €Anónimo 120,00 €APGC 24,00 €Aquario-Comércio de Electronica, Lda 150,00 €Arca de Natal - Venda de produtos 157,40 €Ariana Fernandes 2,00 €Arvore de Natal - Mealheiro 2.945,67 €Carla Fernandes 5,00 €Carlos A.N.F Vasconcelos 10,00 €Carlos Daniel Loio Lopes 5,00 €Centro Pinheiro Torres - Mealheiro 216,45 €Dr. Armando José Fonseca Pinto 60,00 €Dr. Celestino Oliveira Martins Portela 100,00 €Dr. Mário Meneses 50,00 €Dr.Carlos Fernando Vieira da Silva Torres 500,00 €Drª. Maria Helena V.P. Silva Torres 250,00 €Dulcino Luis Sousa Marafuta 25,00 €Eduardo Francisco de Jesus Xavier 100,00 €Estevão Gomes de Araújo 700,00 €Exposolidariedade - Venda produtos 1.516,80 €Flora Rodrigues 5,00 €Horácio Magalhães, Lda. 500,00 €IFCP 24,00 €JFF 24,00 €JJCL 20,00 €

Descrição ContribuiçãoJosé Armando Oliveira Dias Ferrinha 180,00 €José Barros Pereira Silva 25,00 €Logicomer - Gestão e Recuperação Créditos, S.A 10,00 €Luís Pedro Carvalho Martins 25,00 €MACM 12,00 €MAJ 24,00 €Manuel Ferreira Gonçalves 3.000,00 €Manuel Gomes de Sousa & Compª ,Lda 100,00 €Maria Helena P. Silva Torres 25,00 €Márcia Teixeira 5,00 €Maria Azalia Pires da Silva Carlos 10,00 €Maria Clotilde Valente Milhomens 150,00 €Maria das Boas Novas 600,00 €Maria Emilia Pinto Andrade 10,00 €Maria Gentil Machado Correia 10,00 €Maria Leonor Moutinho 25,00 €MCANM 25,00 €MFSVQ 50,00 €MJP 992,60 €MMCM 20,00 €MMR 100,00 €Moreira & Carneiro, Lda. 2.700,00 €MPPS 18,00 €Palmira Leitão Conceição Santos Pereira 15,00 €Paulo Gomes 5,00 €Pe. Albino de Almeida Fernandes 50,00 €Rufino Marques Ribeiro 100,00 €Sérgio Rafael Azevedo Teixeira 2,00 €Soluções Design e Decoração, Lda 250,00 €Talhos Bisonte, Lda. 140,50 €Talhos Bisonte, Lda. 1.000,00 €

Teresa Coelho 5,00 €

Vânia Susana Sousa Trindade 10,00 €

Donativos

Donativos de 27/09/07 a 05/03/08

�� Obra Diocesana de Promoção Social

Data Actividade01.Março.2008 Actividade Desportiva – Futebol Masculino12.Abril.2008 Reunião Geral de Colaboradores10.Maio.2008 Jornadas do Secretariado Diocesano Pastoral Social e Caritativo17.Maio.2008 Rally PaperMaio.2008 Jantar de Beneficência (a confirmar)21.Junho.2008 Passeio Anual dos Colaboradores05.Julho.2008 Actividade Desportiva – Futebol Feminino19.Julho.2008 Dia da Obra27.Setembro.2008 Festa da Solidariedade - CNIS01.Outubro.2008 Dia do Idoso - Missa na Sé Catedral07.Dezembro.2008 Festa de Natal dos Filhos dos Colaboradores10.Janeiro.2009 Ceia de Reis

Plano de Actividades 2008

Obra Diocesana

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��Ano III . n.º10 . Trimestral . Março 2008

Liga dos Amigos da Obra Diocesana

Já se fez Amigo da Liga?

Obrigado!

Contribua com um Donativo

Pode ser Mensal, Anual ou Único

Envie por cheque à ordem de

OBRA DIOCESANA DE PROMOÇÃO SOCIAL

ou através do

NIB - 007900002541938010118

Sabia que o seu donativo é dedutível no IRS (Decreto-Lei 442-A/88,

art. 56º., nº.2, alínea B e nº. 1 RC (artº. 40º., nº. 3)

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Obra Diocesana de Promoção Social44

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