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GLOBAL SOLUTIONS FOR LOCAL CUSTOMERS – EVERYWHERE ESAB e Estaleiro Atlântico Sul: parceria de sucesso no segmento Naval e Offshore #12 2009

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G L O B A L S O L U T I O N S F O R L O C A L C U S T O M E R S – E V E R Y W H E R E

ESAB e Estaleiro Atlântico Sul: parceria de sucesso no segmento Naval e Offshore

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índice

Saiba o que aconteceu na 12ª Feimafe e conheça os novos produtos apresentados pela ESAB

página 8

Process Centre: o sucesso do cliente é o nosso objetivopágina 10

Tecnologia nacional reconhecida no exteriorpágina 23

ESAB e Estaleiro Atlântico Sul: parceria de sucesso no segmento Naval e Offshore

O que está por trás de umequipamento ESAB

Novas OrigoTMMig

Sistema sinérgico parasoldagem de alta performance

Arames tubulares comdiâmetro de 1,00 mm

Nova linha de eletrodoscelulósicos Pipeweld Plus

Columbus Software: integração de informações maximizandoa produtividade

Seleção de Equipamentos de Proteção Individual – Parte 1

Proteção ocular

Linha de máscaras de autoescurecimento ESAB

Dicas para o soldador –Como reconhecer um eletrodo revestido e calcular a corrente com a qual soldar

A última palavra em robôs de alta tecnologia de soldagem

Localização estratégica parao melhor atendimento detodo o Nordeste

Um pouco de história empreto e amarelo

Janela da Memória III

página 19

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página 12

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O ano de 2009 foi marcado pela incerteza provo-cada pela crise que atingiu todos os países, em escala mundial. Com a exceção da China, que continua atu-ando como locomotiva da economia mundial, todos os países sofreram, em maior ou menor escala, com queda do nível de atividade da economia, perda de empregos, falência e fusões de empresas tradicionais. Os governos dos países desenvolvidos, e aí incluímos o Brasil, reagiram rapidamente e implementaram medi-das de salvamento que ajudaram a evitar o pior.

Neste 2º Semestre, vemos que a crise foi controlada e que lentamente os diversos países começam a se reerguer. Neste contexto, o Brasil se destaca entre as grandes economias com uma posição forte e saudável, capaz de aproveitar de forma positiva os tempos melho-res que se descortinem e iniciar um ciclo sustentável de crescimento como há muito não se via. Longe vão as “Décadas Perdidas”, dos anos 80 e 90, e já vemos previ-sões de taxas de crescimento para a economia brasileira que nos remetem aos tempos do Milagre Econômico.

Nesta revista, destacamos um dos maiores empre-endimentos em curso no Brasil, atualmente: o Estaleiro Atlântico Sul, que, quando concluído figurará lado a lado com os mais modernos estaleiros do mundo. A ESAB é parceira do EAS desde seus primeiros momentos, com treinamento e assistência técnica, e se orgulha de fornecer consumíveis de soldagem e equipamentos dentro das estritas exigências de quali-dade do empreendimento.

Preparada para suportar este ciclo de desenvolvi-mento que se anuncia, a ESAB apresenta uma série de ações que a fortalece ainda mais, como o Programa “Eu Assino Embaixo”, a abertura da nova filial em Recife, o Process Centre e diversas soluções em produtos, nas diversas áreas em que a empresa atua. Terminamos com uma deliciosa crônica do nosso amigo Vito D’Aléssio e um pouco da memória da ESAB.

Esperamos que esta revista possa trazer informação e conhecimento de interesse da nossa comunidade e gostaríamos de receber suas críticas e sugestões para matérias através do endereço [email protected].

Boa leitura.Antonio Plais

Gerente de Marketing ESAB Brasil

Editorial

Publicação institucional da ESAB Brasil

Rua Zezé Camargos, 117

Cidade Industrial

CEP. 32210-080 – Contagem – MG

[email protected]

www.esab.com.br

• Diretor-Presidente

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(31) 3292-8660

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• Revisão

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• Editoração

Tércio Lemos e Angelo Campos

• Fotografias

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• Revisão técnica

Antonio Plais

Cristiano Borges

Expediente

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A ESAB está presente em toda a tecnologia aplicada às máquinas agrícolas produzidas no Brasil. Fornecedora da CNH, empresa do Grupo Fiat, que detém as marcas Case IH e New Holland, a ESAB produz os arames de solda para utilização na montagem de todas as peças estruturais das colheitadeiras e tratores produzidos na planta de Curitiba (PR).

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Saiba o que aconteceu econheça os novos produtosapresentados pela ESAB

Feimafe 2009

De 18 a 23 de maio, a ESAB participou da Feimafe 2009 (12ª Fei-ra Internacional de

Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura), em São

Paulo. A empresa esteve presente com um estande de 264 m², o maior dentre todas as empresas da “Ilha da Soldagem”, espaço organizado pela Associação Brasileira de Sol-dagem e destinado exclusivamente

Cristiano BorgesDepartamento de Marketing ESAB Brasil

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Feimafe 2009

às empresas de soldagem e corte.

O estande foi projetado com todo o

cuidado e seguindo o padrão glo-

bal de identidade e funcionalidade

ESAB, que prima por proporcionar

aos clientes a mesma experiência

de qualidade em qualquer local do

mundo em que estejam.

Apesar do cenário econômico

desfavorável vigente no período, os

resultados do evento e o interesse

dos visitantes pelos novos produtos

ESAB superaram as expectativas.

Segundo Pedro Rossetti Neto, ge-

rente da filial São Paulo, “a Feimafe

proporcionou uma apresentação

forte e rápida dos novos produtos

aos clientes. Foi extremamente im-

portante estar presente, já que os

visitantes eram bastante selecio-

nados e estavam ávidos por novi-

dades. A feira facilitou a apresen-

tação do novo sistema AristoMig

MultiVoltage U82 e da nova linha de

EPI, Acessórios e Pequenas Ferra-

mentas”.

A participação na Feimafe é um

trabalho que envolve equipes de vá-

rios departamentos da ESAB, técni-

cos e vendedores de todo o Brasil e

também de outros países, presen-

tes no evento a fim de proporcionar

o melhor atendimento possível aos

clientes.

LançamentosPara a ESAB, a participação na

Feimafe 2009 foi marcada pelo lan-

çamento de produtos que já estão

mexendo com o mercado de solda-

gem e corte. A linha Smashweld de

equipamentos para soldagem MIG/

MAG foi apresentada com novas

funcionalidades e novas opções de

equipamentos. Os oito modelos de

equipamentos da linha foram gran-

de sucesso no evento.

Foi lançado também o Aristo

MultiVoltage U82, um sistema sinér-

gico para soldagem de alta perfor-

mance, que reconhece automatica-

mente a tensão de entrada, é imune

a flutuações de rede e possibilita o

gerenciamento dos dados de sol-

dagem através do software Weld-

Point.

Inúmeros outros lançamentos

de equipamentos para soldagem e

corte, automatização de soldagem e

corte automatizado CNC foram fei-

tos durante os seis dias da Feimafe.

Porém, o grande destaque ficou por

conta do pré-lançamento da nova li-

nha de EPI, Acessórios e Pequenas

Ferramentas ESAB, cuja abrangên-

cia e qualidade dos produtos gera-

ram enorme interesse nos visitantes.

A nova linha já tem suas primeiras

peças disponíveis para vendas.

ParceriasDurante a feira, centenas de

clientes – entre novos e já conso-

lidados – estiveram presentes ao

estande da ESAB para conhecer

novidades, tirar dúvidas e aprimorar

seus processos de soldagem e cor-

te. E esse, em muitos casos, é ape-

nas um primeiro contato, que acaba

resultando em parcerias e melhores

soluções de soldagem. Inúmeras vi-

sitas futuras foram agendadas, nas

quais os técnicos de cada região do

país – e da América do Sul – visita-

rão os clientes, a fim de estabelecer

parcerias.

A Feimafe foi uma grande opor-

tunidade para, mais uma vez, estrei-

tar o relacionamento com os clien-

tes, apresentar novos produtos e

demonstrar o alinhamento estreito

da ESAB com as necessidades do

mercado e o foco na produtividade

e lucratividades dos clientes. Tudo o

que justifica o lema da ESAB para o

evento: “Produtividade Gerando Lu-

cratividade – A Solução ESAB”.

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Process Centre

O sucesso do cliente é o nosso objetivo

AESAB está cada dia mais preo-cupada com o sucesso de seus clientes. Desta maneira, ela in-vestiu em sua estrutura física e

de profissionais, de forma obter a capacida-de de prover soluções efetivas e inovadoras.

Nesse contexto se enquadra o Process Centre. Trata-se de um centro de processos, aplicações e conhecimento que tem como propósito fornecer suporte técnico de alto nível aos clientes atuais e potenciais, dispo-nibilizando as ferramentas necessárias para que eles possam melhorar sua performance e aumentar sua competitividade em seu seg-mento de mercado, agregando valor a seus negócios.

Atualmente, o Grupo ESAB conta com nove centros ao redor do mundo, sendo cin-co na Europa, dois na Ásia, um na Argentina e um no Brasil, que tem amplitude de atuação em toda a América Latina. Todos os centros trocam informações e experiências, de forma a sempre oferecer uma solução global.

EstruturaO Process Centre da ESAB Brasil conta

com uma equipe de engenheiros, técnicos e soldadores altamente capacitados e capazes de oferecer soluções a todos os segmentos de mercado relacionado à soldagem.

Já a estrutura física conta com uma área destinada a práticas de soldagem, ensaios mecânicos e escritório. Todo o espaço é do-tado de equipamentos modernos e robustos, permitindo a realização de todos os tipos de serviços de soldagem e corte.

Toda a estrutura física e de profissionais se unifica com os outros oito Process Cen-tre, conferindo ao centro do Brasil a possi-bilidade de atender aos mais diversificados clientes e aplicações, garantindo que sem-pre seja disponibilizada ao cliente a melhor solução.

Serviços Oferecidos1) Consultoria Técnica

Muitas vezes é possível otimizar o pro-cesso produtivo, reduzindo custos e au-mentando a produtividade. Porém, devido à constante e rápida evolução tecnológica, as empresas demandam suporte quanto à melhor forma de fazer isso.

A equipe do Process Centre é capaz de determinar os mais eficientes métodos e processos de soldagem para cada etapa de produção e sugerir soluções que garantirão maior eficiência, produtividade e redução sig-nificativa de custos. Ao longo dos anos, os profissionais adquiriram extensa experiência em todos segmentos de mercado ligados à indústria de soldagem.

São propostas atualizações de estações de soldagem, equipamentos, consumíveis e procedimentos. Os clientes podem também requerer treinamento no Process Centre ou solicitar que a equipe ESAB vá até a em-presa.

2) Treinamentos O Process Centre conta com pessoas ca-

pacitadas e um amplo banco de dados de trei-namentos teóricos e práticos. A titulo de exem-plo, é possível citar os seguintes treinamentos:

• Soldagem com Eletrodos Revestidos (teóri-co e prático).• Soldagem MIG/MAG (teórico e prático).• Soldagem TIG (teórico e prático).• Soldagem com Arames Tubulares (teórico e prático).• Soldagem Arco Submerso (teórico e prático).• Metalurgia da Soldagem (teórico).• Simbologia da Soldagem (teórico).• Física da Soldagem (teórico).• Soldagem de Aços de Alta Resistência (te-órico e prático).• Soldagem de Tubulações (teórico e prático).

Ronaldo Cardoso JuniorConsultor Técnico ESAB Brasil

Universidade Federal de Uberlândia

Voith Hydro

Universidade Federal de Uberlândia

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Process Centre

• Soldagem de Trilhos com Eletrodos Revesti-dos (teórico e prático).• Recuperação de Cruzamentos Ferroviários (teórico e prático).• Custos na Soldagem (teórico).• Maneiras de Aumentar a Produtividade (te-órico e prático).• Seleção de Consumíveis (teórico).• Soldagem de Reparo e Manutenção (teórico e prático).• Soldagem com Backing Cerâmico (teórico e prático).

3) Recomendação de Parâmetros deSoldagem

É oferecido o serviço de recomendação de procedimentos de soldagem para qual-quer situação. O importante e essencial é um procedimento otimizado, que explore ao máximo a performance dos equipamentos e consumíveis e seja, ao mesmo tempo, re-alista, levando as condições de campo em consideração.

4) EnsaiosEm algumas situações, ensaios es-

peciais são requeridos. Nesses casos, o Process Centre realiza todo o serviço de soldagem e ensaios, fornecendo os dados necessários para elaboração de certifica-dos e relatórios.

Exemplos de Parcerias • Treinamento de Soldagem de Açosde Alta Resistência – Em 9 e 10 de ju-lho de 2009, o Process Centre da ESAB esteve em Maringá para treinar 31 en-genheiros e soldadores da fabricante de implementos rodoviários Noma do Brasil S/A. O treinamento teórico e prático foi fo-cado na soldagem de aços de extra-alta resistência.

A engenheira de processos Carolina Nihy Tamamar apoia a ação: “Com essa parceria, temos como melhorar constante-mente os conhecimentos e aplicações nos nossos processos”.

• Treinamento de União de Trilhos – No período de 17 a 21 de agosto, foi realizado no Process Centre, em Contagem-MG, o treina-mento de três soldadores e um engenheiro da Transnordestina Logística S.A. O objetivo foi qualificá-los conforme as normas para a reali-

zação de soldas de união de trilhos com eletro-dos revestidos OK.• Treinamento de Simbologia de Soldagem – O evento aconteceu na Voith Hydro, nos dias 16 e 17 de julho, e fez parte do treina-mento dos soldadores visando à disputa do Concurso Soldador Padrão do Senai-SP. Este treinamento faz parte da parceria da ESAB com a Voith.

• Abertura do I Curso de Especializa-ção em Engenharia da Soldagem (En-genheiro Internacional de Soldagem) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) – Em 7 de agosto de 2009, a ESAB foi convidada a participar da abertura do curso de pós-graduação em soldagem, oferecido pela UFU, através do Centro para Pesquisa e Desenvolvimento de Pro-cessos de Soldagem da sua Faculdade de Engenharia Mecânica. O curso atende aos requisitos do IIW e é credenciado pelo ABS-ANB e, por isso, os alunos podem se candidatar também ao diploma de en-genheiro internacional, além do titulo de Especialista em Soldagem, com reconhe-cimento pelo MEC. O Process Centre, em conjunto com a filial Belo Horizonte, esteve na UFU e realizou demonstrações e uma palestra sobre arames tubulares.

• Desenvolvimento de Processos e Apli-cações – Em parceria com a V&M, o Pro-cess Centre estudou o procedimento de soldagem dos aços inoxidáveis supermar-tensíticos (tubos produzidos na V&M) com consumíveis de soldagem Super Duplex (ESAB). Este aço é utilizado na indústria de óleo e gás (tubos de produção) e apresen-ta alta resistência mecânica, aliada a uma elevada resistência à corrosão. Além disso, apresenta também boa soldabilidade, apa-recendo como alternativa para aplicações Pipeline (tubos de condução), em que a sol-da é necessária. Este trabalho resultou em um artigo no Congresso Brasileiro de Sol-dagem 2009.

Você pode entrar em contato através do email

[email protected]&M

NOMA do Brasil S.A.

NOMA do Brasil S.A.

Transnordestina Logística S.A.

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Naval

ESAB e Estaleiro Atlântico Sul:parceria de sucesso no segmento Naval e Offshore

Fornecendo 100% dos consumí-veis utilizados nas operações de soldagem manual e semiauto-mática e, mais recentemente, a

partir de agosto de 2009, com a entrega de um primeiro lote de máquinas de solda-gem, a ESAB participa, de forma decisiva, da implantação do Estaleiro Atlântico Sul (EAS) no Complexo Industrial Portuário de

Suape, município de Ipojuca, em Pernam-buco, e está presente na fabricação dos primeiros produtos dessa jovem empresa.

Apontada como parte importante do esforço de revitalização da indústria na-val brasileira, a implantação do Estaleiro Atlântico Sul ostenta números significati-vos. Segundo dados do próprio estaleiro, o empreendimento resulta de investimen-

Vista aérea do Estaleiro Atlântico Sul

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Naval

tos de R$ 1,4 bilhão e, quando completa-mente implantado, terá capacidade insta-lada de processamento da ordem de 160 mil toneladas de aço por ano.

O EAS está capacitado a produzir to-dos os tipos de navios cargueiros de até 500 mil toneladas de porte bruto (TPB) e, também, plataformas offshore dos tipos semisubmersível, sistemas flutuantes de produção, armazenamento e transferência de petróleo e, ainda, plataformas de per-nas atirantadas, entre outros equipamen-tos destinados à exploração de petróleo e gás em mar aberto. A área industrial co-berta do Estaleiro tem 130 mil m2, e seu dique seco apresenta as seguintes dimen-sões: 400 metros de extensão, 73 metros de largura e 12 metros de profundidade. O dique é servido por dois pórticos Golia-ths, cada qual com capacidade de 1.500 toneladas; dois guindastes de 50 tonela-das cada, e dois outros guindastes de 35 toneladas cada. Os dirigentes do EAS as-sinalam que o porte desses equipamentos possibilita reduzir de forma significativa o tempo dedicado à fase de fabricação dos projetos, facultando ao empreendimento brasileiro fazer parte do reduzido grupo de plantas de construção naval de quarta ge-ração, figurando ao lado dos estaleiros da Ásia, considerados a vanguarda mundial do setor. Quanto ao cais, o de acabamen-to possui 730 metros de extensão, equi-pado com dois guindastes de 35 tonela-das, e outros 680 metros serão utilizados para a construção e reparo de plataformas offshore.

A vocação do EAS é mesmo construir navios e plataformas, e nesse compasso é que tem vivido os seus primeiros meses como unidade já produtiva. Porém, levan-do em conta a localização estratégica no que concerne ao transporte marítimo glo-bal e a posição privilegiada em relação a grandes regiões produtoras de óleo e gás em águas profundas, a empresa assegura que também estará preparada para forne-cer uma considerável gama de serviços de reparo de embarcações e unidades de exploração de petróleo.

Começo de tudoA história do Estaleiro Atlântico Sul

começou em novembro de 2005, quan-do dois grandes grupos privados brasilei-ros – Camargo Corrêa e Queiroz Galvão – somaram-se à também brasileira PJMR Empreendimentos, formalizando uma so-ciedade, com suporte tecnológico de uma gigante mundial do segmento, a coreana Samsung Heavy Industries. Com 70 anos de atividades, o Grupo Camargo Corrêa atua em 20 países, em áreas diversifica-das, tais como engenharia e construção – as mesmas que haviam dado origem ao grupo – cimento, calçados, têxteis e side-rurgia, entre outras, com 57 mil emprega-dos e receita bruta consolidada em 2007 de R$ 12,4 bilhões.

O Grupo Queiroz Galvão foi fundado em 1953 e atua nos setores de constru-ção pesada; perfuração e produção de óleo e gás; concessões de serviços pú-blicos; siderurgia; cultivo e beneficiamento de alimentos; finanças; limpeza urbana e engenharia ambiental, com 25 mil empre-gados e receita bruta anual da ordem de R$ 4,4 bilhões.

A PJMR é mais recente: empresa de participação acionária e de gerenciamento de empreendimentos na área de constru-ção naval e offshore, foi fundada em 1996, mas acumulou expertise participando de empreendimentos em construção naval e, hoje, é acionista do Estaleiro Aker Yards no Brasil, do Estaleiro Atlântico Sul e da Noroil Empresa de Navegação Ltda.

Em junho de 2008, a Samsung Heavy Industries passou a fazer parte da compo-sição acionária do EAS. Criada há 35 anos e atualmente integrante de um grupo de corporações que lideram mundialmente o segmento da construção naval, a Sam-sung Heavy Industries possui um estaleiro na ilha de Geoje, na Coréia do Sul – insta-lações que ocupam 4 milhões de m2, con-tam com quatro diques secos e geram 10 mil empregos, podendo processar 600 mil toneladas de aço por ano, produzindo 52 navios anualmente.

Por ora, os principais clientes do Esta-leiro Atlântico Sul são a Petrobras e a Trans-petro, que integra a holding Petrobras e é considerada o maior armador da América Latina e principal participante do mercado de logística e transporte do Brasil.

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A construçãoEm 2007, começaram as obras de

construção da planta industrial do EAS; em fevereiro daquele ano, foram iniciados os trabalhos de terraplanagem e, seis me-ses mais tarde, as obras civis. Domingos Edral, gerente de produção, explica que um ano depois, já em agosto de 2008, en-trou em operação a área fabril do estalei-ro, que passou a dar apoio à construção da planta – prevista para estar concluída ainda em 2009 – e também a participar da fabricação dos primeiros projetos de em-barcações em carteira. Desde esse estágio inicial, estão em operação, na área fabril, o pátio de chapas de aço e as oficinas de pré-tratamento, corte, submontagem, tu-bulação e caldeiraria.

Os dirigentes do EAS costumam dizer que a construção do estaleiro exige uma verdadeira “operação de guerra”, e não parece haver nenhum exagero nesse tipo de afirmação. Em agosto de 2009, havia cerca de 9 mil trabalhadores em atividade no local. Desse contingente, aproximada-mente 6 mil trabalhavam na construção do estaleiro, e os outros 3 mil já estavam atu-ando no processo de fabricação de navios e plataformas. “Quando a planta estiver em pleno funcionamento, haverá cerca de 4.500 trabalhadores no Estaleiro Atlântico Sul”, informa Edral.

Outros números também ajudam a dar uma ideia do que significa a fase de im-plantação de instalações para construção naval em altíssimo nível. Participam desse esforço nada menos do que 300 empresas – entre as quais estão aquelas contratadas diretamente, as subcontratadas e ainda to-dos os fornecedores, entre os quais, com destaque, a ESAB. O trabalho é ininterrup-to. A ideia é manter a atividade num regime de 24 horas por dia, a fim de que a planta industrial do EAS esteja concluída até o final de 2009. No estágio mais frenético, a obra consumia, por mês, 15 mil m³ de concreto, 1,8 mil toneladas de aço, 6 mil toneladas de cimento, 10,5 mil m³ de areia, 6 mil m³ de brita, 13.500 m² de formas para concre-tagem, 2 mil toneladas de pré-moldados e 12.650 m² de estruturas metálicas – tudo isso movimentado com o apoio imprescin-dível de oito guindastes.

A preparação de equipes para a crítica atividade

de soldagemAo falar sobre o significado da solda

no processo de fabricação de navios e plataformas, o gerente Domingos Edral diz: “Considero a solda o ponto mais im-portante. É o fator que permite a perfeita ligação das partes metálicas e garante a solidez da estrutura de um navio ou de uma plataforma”. Com toda essa respon-sabilidade, os procedimentos de solda-gem exigem profissionais perfeitamente qualificados e treinados para desenvolver adequadamente as diferentes operações. Mas obter essa mão-de-obra não é uma tarefa tão simples.

“O estaleiro esteve diante de grande desafio”, afirmou Luiz Fernando Breiten-bach, gerente geral das filiais Salvador e Recife da ESAB, unidades responsáveis pelo atendimento do EAS. Ele explicou por quê: “O grosso da indústria naval estava implantado no Sul e Sudeste, e o Estaleiro Atlântico Sul se propôs a instalar uma planta naval de grandes proporções em uma região do país que não possuía profissionais qualificados para a constru-ção naval – pelo menos não no volume re-querido pelo projeto. Mas eles venceram o desafio, partiram do zero, preparando mão-de-obra local com a implantação de um centro de treinamento”. A siste-mática de atração e preparação envolve a administração pública do Estado de Pernambuco e de municípios próximos ao Complexo de Suape, todos interessados em abrir e consolidar oportunidades de empregos qualificados na região.

Em agosto de 2007, o governo de Pernambuco e os municípios de Cabo de Santo Agostinho, Moreno, Jaboatão dos Guararapes, Escada e Ipojuca firmaram um protocolo de intenções para um pro-jeto de reforço escolar, visando capacitar 5 mil estudantes de escolas estaduais e municipais para concorrer às vagas do Es-taleiro Atlântico Sul e da Refinaria Abreu e Lima. A ideia era recrutar estudantes com idade mínima de 18 anos, que tivessem concluído o Ensino Fundamental I (4ª série) da Rede Pública Estadual ou Municipal. O

Naval

Com a planta em pleno

funcionamento, o EAS vai contar

com 4.500 trabalhadores

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objetivo do projeto é oferecer reforço no Ensino Básico para futuras capacitações técnicas e profissionais. Houve distribui-ção das vagas pelos municípios: Cabo de Santo Agostinho (1.400), Jaboatão (800), Moreno (400) e Escada (400 vagas). Em Ipojuca, onde está implantado o EAS, 2 mil candidatos foram recrutados.

O critério para inscrição era ter idade mí-nima de 18 anos, ter concluído a 4ª série do Ensino Fundamental em escolas da Rede Pú-blica Estadual e Municipal e ser residente em um dos municípios conveniados ao projeto. A Secretaria de Educação de Pernambuco e o Serviço Social da Indústria (Sesi) foram res-ponsáveis pelo curso de reforço escolar. As prefeituras disponibilizaram a infraestrutura, como salas de aula, transporte e alimentação dos estudantes e professores.

Outro parceiro envolvido no processo tem sido o Serviço Nacional de Aprendi-zagem Industrial (Senai), entidade pública de direito privado, de compleição nacional, que, como o Sesi, é administrada pelas or-ganizações da indústria – a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e federações es-taduais – e que ostenta quase 70 anos de experiência na formação de profissionais de todos os níveis para os mais diferentes seto-res e tecnologias industriais. Fornecedores do Estaleiro Atlântico Sul, entre os quais a ESAB, também participam desse esforço.

Encerrada a etapa de reforço escolar, os participantes são levados a cumprir uma etapa de capacitação, com dois me-ses de duração, na unidade do Senai em Cabo de Santo Agostinho. Se aprovados nessa fase, os candidatos são contratados pelo EAS e encaminhados para o Centro de Treinamento Engenheiro Francisco C. E. Vasconcelos, com 2.700m2 de área construída e dotado de equipamentos atualizados, que reproduzem, em escala didática, as condições reais de trabalho. Esse centro foi construído pelo EAS, inau-gurado pelo governador Eduardo Campos em março de 2008 e doado ao governo estadual, em cumprimento à promessa do então presidente do EAS, Paulo Haddad, que garantiu que essas instalações seriam utilizadas pelo governo estadual para a formação de recursos humanos para ou-tras empresas já instaladas ou que virão a

se instalar na região. De acordo com Domingos Edral, até o

início de agosto de 2009, 2.200 trabalha-dores contratados pelo Estaleiro Atlântico Sul haviam passado pelo Centro de Trei-namento, dos quais aproximadamente 700 soldadores. Luiz Fernando Breitenbach assinala que, levando em conta o fato de que todas as atividades de soldagem ma-nual e semiautomática executadas no EAS utilizariam consumíveis da ESAB, 100% dos soldadores treinados, capacitados e contratados para atuar no EAS passaram por um treinamento específico oferecido pela ESAB.

O gerente explica que, no caso dos soldadores, a estratégia de preparação não discrepa da adotada para a forma-ção de profissionais para outras áreas, seguindo um plano: primeiro, direciona-mento para o Senai de Cabo de Santo Agostinho. “Nessa unidade do Senai, o futuro profissional cumpre as primeiras atividades de treinamentos com a solda. Depois, há uma seleção dos mais aptos a prosseguir na profissão de soldador, os quais são direcionados para o Centro de Treinamento Engenheiro Francisco C. E. Vasconcelos. Nesse centro, entre outras atividades, o soldador – agora já contrata-do – passa por novas baterias de prepara-ção, entre elas um treinamento intensivo, de uma semana, ministrado por membros da equipe técnica da ESAB.

Basicamente, os consumíveis adota-dos no Estaleiro Atlântico Sul são arames tubulares, eletrodos revestidos e fluxos, entre outros. O produto da ESAB mais utilizado é o Dual Shield 7100 LH, como informa Breitenbach. Atuante no Brasil desde 1955, a ESAB é pioneira na produ-ção e comercialização no país de arames tubulares para soldagem; em 1991, iniciou a produção destes produtos em sua unida-de de Contagem, em Minas Gerais. Desde então, consolidou sua posição de líder na fabricação e comercialização desse tipo de consumível, com aprovação dos clientes que, como o EAS, têm como filosofia agre-gar produtividade e qualidade aos seus processos de soldagem “O relacionamento com a ESAB tem sido muito bom. Estamos muito satisfeitos”, conclui Domingos Edral.

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anta

na

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Estrutura

O que está por trás de umequipamento ESAB

Quando você compra um equi-pamento ESAB, adquire tam-bém toda uma estrutura que está por trás do produto de que

você precisa. Desde o início de um proje-to de desenvolvimento até a maior rede de assistência técnica do Brasil, passando por um cuidadoso e criterioso processo de fa-bricação, os equipamentos ESAB são feitos com total foco em você, cliente, para quem é oferecido:• Estrutura de desenvolvimento de equipa-mentos, sempre focada em desenvolver as melhores soluções.• Laboratório de desenvolvimento de equi-pamentos: a ESAB tem o maior e melhor laboratório de desenvolvimento de equipa-mentos da América Latina, onde todos os

produtos passam por rigorosos testes.• Moderna fábrica de máquinas: os equi-pamentos ESAB são fabricados de acordo com os melhores e mais eficientes proces-sos, sempre com foco em qualidade e me-lhoria contínua.• A maior assistência técnica do Brasil: são mais de 250 pontos espalhados por todas as regiões do país.• Empresa certificada ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001: além da qualidade, preo-cupação ambiental e com saúde e seguran-ça do trabalhador.• Programa Best in Class – BiC: foco em qualidade e no cliente.• Customer Care: equipe especializada e treinada para atender as necessidades dos clientes.

Cristiano BorgesDepartamento de Marketing

ESAB Brasil

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Desenvolvimento de equipamentos – onde tudo começa

A ESAB possui uma notável equipe de engenheiros que trabalha constantemente no desenvolvimento e no aprimoramento da linha de equipamentos para soldagem e corte. Sempre atenta às demandas do mer-cado, a equipe busca não somente projetar os melhores equipamentos, mas também entender as necessidades dos mais diversos perfis de clientes, para que se possa ofere-cer soluções eficazes. No Brasil, são desen-volvidos produtos para o mercado nacional e também para o mundo.

Laboratório de desenvolvimentode equipamentos

A ESAB Brasil possui o maior e melhor laboratório de desenvolvimento de equipa-mentos da América Latina. Os equipamentos passam, antes mesmo de entrar em produ-ção, pelos mais rigorosos testes, de acordo com normas nacionais e internacionais. São submetidos a exigentes testes de solda de longa duração, ensaios de temperatura, tes-te de IP para averiguar o funcionamento sob as mais severas condições de uso e ensaios elétricos nos nossos laboratórios de ensaio de potência e microeletrônica.

Os equipamentos ESAB são os únicos fabricados no Brasil de acordo com a norma europeia IEC 60.974.

A maior e melhor fábrica deequipamentos para soldagem e

corte da América LatinaFabricando equipamentos não somen-

te para o Brasil, mas também para a Amé-rica Latina e para diversas outras partes do mundo, a ESAB possui uma moderna fábrica de equipamentos. Inaugurada em 2008, em substituição à unidade antiga, a nova fábrica prima pela qualidade em to-dos os seus processos. Programas como o “Eu assino embaixo”, no qual cada equipamento passa individualmente por testes e traz a identificação de quem o aprovou, e o “Lean Manufacturing”, que estabelece as melhores e mais eficientes práticas nos processos de fabricação fo-cados nas necessidades dos clientes, de-monstram o alto grau de qualidade com que trabalhamos. Além disso, as equipes são constantemente treinadas, dentro e fora do Brasil.

Assistência técnica – presente em todos os Estados do Brasil

A ESAB Brasil tem a maior rede de as-sistência técnica do país quando se trata de equipamentos para soldagem e corte. São mais de 250 SAEs espalhados pelo Brasil, os quais são constantemente treinados a fim de prestar o melhor serviço, em caso de eventuais necessidades. Peças de repo-sição sempre disponíveis e total integração com a fábrica fazem com que o serviço de qualidade seja prestado sempre que o clien-te precisar, onde precisar.

Certificação ambiental, saúdee segurança do trabalho

Além do constante foco em qualidade – certificação ISO 9001 –, a ESAB alcançou, em 2008, a certificação de seu Sistema de Gestão Ambiental, Saúde e Segurança do Trabalho em nível global. Auditorias feitas em diversas plantas ESAB pelo mundo – inclusive no Brasil – atestaram à empresa as certifica-ções ISO 14001 e OHSAS 180001 em nível global. Acredita-se que a ESAB seja a pri-meira empresa, incluindo todos os ramos de atividade, a alcançar globalmente certificação com tamanha abrangência de gerenciamento ambiental, saúde e segurança.

Programa BiC – Best in ClassO BiC é uma filosofia de sucesso implan-

tada na ESAB. Trata-se de programa que visa entregar qualidade aos clientes. Passando por toda a empresa, as atividades são sempre vol-tadas para oferecer os melhores produtos e serviços aos clientes. Best in Class, esse é o lema a orientar constantemente para propor-cionar o que há de melhor ao cliente ESAB.

Customer Care – o cliente em 1º lugarO Customer Care é uma equipe espe-

cializada e treinada para solucionar dúvidas e dar suporte ao cliente ESAB. Sua missão é fornecer as melhores soluções para os clien-tes, objetivando fidelizá-los e gerar constan-te melhoria em processos.

Na ESAB, a satisfação dos clientes é uma preocupação constante e, por isso, são disponibilizados canais de comunica-ção eficazes e profissionais treinados para fornecer as melhores soluções. Você pode entrar em contato com a ESAB através do e-mail [email protected] ou do Help Desk (31) 3503-4595.

Estrutura

Teste de IP

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MIG/MAG

Novas OrigoTMMIG

Mais uma linha de equipa-mentos MIG/MAG da ESAB passa por reformulações que irão adicionar va-

lor para o cliente. Os atuais modelos LAI 407/550/550P passam por melhorias que incluem novos design e nome: OrigoTMMig 408T/558T/558TP, respectivamente, onde o T significa “Thyristorized”, e o P, “Pulse”. Com isso, os novos modelos darão pros-seguimento ao conceito de equipamen-tos que a ESAB Brasil vem lançando no mercado, máquinas padronizadas com os modelos europeus, mas adaptadas à de-manda do mercado nacional, com conceito inovador e mais ergonômico.

A nova OrigoTMMig 408T continua com as mesmas características técnicas e de soldabilidade que a LAI 407 trouxe para o mercado, destacando a sua excelente sol-dabilidade com CO2. Os modelos OrigoTM-

Mig 558T/558TP também mantém robustez e confiabilidade consagrados pelos atuais equipamentos LAI 550/550P, oferecendo o modelo 558TP pulsado, que auxilia o solda-dor na soldagem de chapas finas, aços ino-xidáveis e alumínio e nas posições vertical e sobrecabeça.

Ambas continuam com as característi-cas de suas antecessoras em relação ao fator de trabalho e à capacidade de forne-cimento de corrente e tensões, excelente

performance de soldabilidade com CO2, e com mistura, oferecendo versatilidade ao cliente.

A plataforma única e padronizada é mais um diferencial para a disponibilidade de en-trega e de peças de reposição. Os novos modelos foram projetados dentro dos parâ-metros de segurança operacional especifi-cados pela norma IEC 60974-1.

Características:• Ajuste de tensão realizado no painel frontal ou no próprio alimentador de arame.• Compensação do parâmetro de saída (tensão/corrente) em até 10% para mais ou para menos, de variação da rede elétrica.• Proteção contra curto-circuito franco ou sobrecorrente vinda da rede elétrica, maior proteção ao operador e garantia de durabili-dade do equipamento.• Terminais de saída com conector OKC (engate rápido), garantia de segurança de uso para o operador.• Plataforma de montagem padronizada, que possibilita uma montagem mais inteli-gente e robusta.• Excelente desempenho de soldabilidade com CO2.• Chaparia eletro-galvanizada, para evitar a oxidação das peças.

A previsão de lançamento das máqui-nas é dezembro de 2009.

Mariana Carmelinda MartinsEngenharia ESAB Brasil

Cristiano Magalhães Campos FerreiraSupervisor de Engenharia ESAB Brasil

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Sistema Sinérgico para Soldagemde Alta Performance

A ESAB está lançando o sistema sinérgico para soldagem Aristo MultiVoltage U82. Trata-se de um conjunto para soldagem

MIG/MAG, MIG/MAG Pulsado e com eletrodos revestidos que pode ser instalado em qualquer alimentação elétrica. O sistema é composto

por uma fonte de soldagem multitensão, um alimentador de arame de alta performance e o controlador de soldagem U82, que traz o que há de mais moderno em controle de parâme-tros e qualidade de soldagem. O sistema pode ser utilizado tanto para soldagem manual como para soldagem automatizada ou robotizada.

MultiVoltage

Marco Aurélio Alves FerreiraEngenharia ESAB Brasil

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MultiVoltage

Tecnologia MultiVoltageA nova tecnologia MultiVoltage possibilita

a conexão da fonte de soldagem AristoMig 5001i MultiVoltage em qualquer rede elétri-ca existente no país, seja em 220, 380 ou 440V mono ou trifásica. O sistema é capaz de reconhecer em qual rede o equipamento foi conectado e ajustar seus parâmetros de forma que a soldabilidade não seja com-prometida. Além desta facilidade, devem-se destacar também outros ganhos obtidos com o sistema multitensão:

• Qualidade de energia elétrica: baixo nível de harmônicos inseridos na rede elétrica.• Fator de potência unitário: atingido através de uma forma de onda de corrente senoidal na entrada (diferentemente dos inversores vistos no mercado atual).• Baixo consumo de energia elétrica: é observada uma economia em relação à tecnologia convencional.• Imunidade à flutuação da rede elétrica: o sistema se ajusta automaticamente para tensões entre 198 e 484V.

Novo Controlador de Soldagem U82

Este lançamento demonstra a cons-tante evolução tecnológica dos produtos ESAB, aliada à preocupação em oferecer soluções modernas e que agreguem valor ao negócio dos clientes. Todas as funcio-nalidades do já consagrado controlador U8 foram mantidas e, ainda, agregadas a outras vantagens, como design moderno, mínima complexidade, apenas cinco botões de funções, fácil operação com luvas e possibilidade de coleta dos dados de sol-dagem, além da atualização do sistema por conexão USB.

WeldPointTM

Outra grande novidade é o software WeldPointTM de gerenciamento de dados do sistema Aristo. Com ele, é possível monitorar todo o processo de solda de até 10 máquinas ao mesmo tempo, via ethernet, além da possibilidade de extrair, inserir, atualizar e gerenciar os dados no controlador U82.

AristoMig 5001 MultiVoltage

Aristo U82

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CaB 2200

Tecnologia nacionalreconhecida no exterior

Com um amplo know-how em manipuladores de solda, a ESAB Brasil desenvolveu a Coluna Manipuladora CaB

2200. Lançada oficialmente no Brasil na 12ª Feimafe, em maio deste ano, e considerada um dos equipamentos-chave para o negócio de automação da ESAB, a CaB 2200 já é sucesso no mercado exterior. O equipamen-to, que foi desenvolvido e agora é produzido no Brasil, possui marcação CE, certificando a aprovação em todos os testes de segurança, conforto e operação, adequando-se a nor-mas internacionais. Ela será comercializada por todas as unidades da ESAB no mundo, onde cada mercado tem a sua necessidade e aplicação.

Dois meses após seu lançamento em Milão, durante um evento realizado no Democenter da ESAB, na Itália, dez equi-pamentos foram vendidos, sendo seis para a Itália, dois para o Canadá e dois para os Emirados Árabes. Outras várias solicita-ções já foram feitas por empresas do Grupo em Portugal, Espanha, Suécia, Singapura e

Argentina, além de clientes na Colômbia e Venezuela.

A CaB 2200 é a primeira máquina de automação em solda desenvolvida no Brasil a entrar no catálogo global de máquinas do Grupo, um reconhecimento da tecnologia nacional. “Abrimos novos mercados, como América e Europa, mostrando que no Brasil também se produzem equipamentos con-fiáveis e de qualidade”, afirma Igor Alberto de Souza Aarão Lima, consultor técnico de Automação e Corte da Exportação. Opinião compartilhada por Pedro Henrique Pereira Muniz, gerente de Automação e corte da ESAB Brasil: “O reconhecimento da CaB 2200 pelo mercado internacional é muito importan-te para a ESAB, pois queremos expandir nosso leque de produtos no catálogo global. O sucesso da coluna nos possibilitou mostrar que podemos ser um fornecedor global”.

O produto é o único da empresa no mundo para soldagem de peças de peque-nas dimensões. Além disso, tem a possibili-dade de ser utilizado em quase todos os tipos de processo de soldagem.

Destinada a trabalhos leves e para utilização com as cabeças de solda ESAB A2S GMAW e SAW e os controladores de solda ESAB PEJ ou PEH, a CaB 2200 permite o posicionamento vertical e o des-locamento horizontal motorizado da cabe-ça de soldagem. Possui uma construção robusta, compacta e simples, com rotação manual de 360°, altura útil de 2 metros e alcance útil do braço de 2 ou 3 metros, de acordo com o modelo, além do painel elétrico (desenvolvido conforme NR-10) integrado ao controle remoto, auxiliando no posicionamento da cabeça de solda.

O deslocamento vertical e horizontal é feito a partir de guias lineares e o posicio-

namento vertical, a partir de um fuso de esferas, o que garante um deslocamento uniforme e linear, requisitos necessários a uma soldagem sem interferências causa-das pelo dispositivo de deslocamento.

Além disso, o carro pode ser mon-tado sobre trilhos, com um sistema de segurança contra tombamento e freio de segurança, bem como um sistema de bloqueio antiqueda da lança (braço) permitindo uma condição de trabalho mais segura ao operador. As colunas manipuladoras ESAB CaB 2200 também possuem uma ampla gama de acessó-rios para atender a todas as necessida-des de trabalho.

Conheça mais sobre a CaB 2200

CaB 2200

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Com o aumento da competiti-vidade entre as empresas e a consequente corrida pelo aumento de produtividade, a

taxa de deposição dos consumíveis e pro-cessos de soldagem vem sendo um parâ-metro intensamente debatido. No entanto, ainda se veem certos conceitos errôneos no mercado, um deles com relação ao diâmetro do arame.

No chão de fábrica, muitas pessoas acreditam que quanto maior o diâmetro do arame, maior a quantidade líquida de metal que ele deposita por unidade de tempo (definição de taxa de deposição). Entretanto, para uma mesma corrente de soldagem, a taxa de fusão será maior para menores diâmetros de arame.

Fundamentação TeóricaA equação 1 representa um modelo

para taxa de fusão, M(g/s), do arame na soldagem GMAW. Para um arame maciço cilíndrico, essa equação pode ser re-escrita em termos do diâmetro do arame, d(mm), conforme equação 2.

Nesta, α (Ω.mm) é a resistência espe-cifica do arame a uma determinada exten-

são de eletrodo, β(J/g) energia térmica do arame a temperatura ambiente, QK energia térmica da gota imediatamente após o destacamento, UE(V) queda de tensão anó-dica, catódica e S(mm2) área da secção transversal do arame, L(mm) extensão do eletrodo e I(A) corrente de soldagem.

Para soldagem com arames tubulares,

Allen and Widgery [2] propuseram uma equação similar à equação 1, em que a taxa de fusão do arame pode ser escrita como:

na qual k, α e β são constantes.

Analisando as equações 2 e 3, pode-se observar que, para uma mesma corrente de soldagem, quando menor o diâmetro do arame, maior a sua taxa de fusão. Esse fato está associado à maior densidade de corrente elétrica, que, por efeito joule, gera mais calor. Como exemplo, as figuras 1 e 2 apresentam, respectivamente, as taxas de deposição para arames sólidos e ara-mes tubulares de diferentes diâmetros, nas quais pode ser observado claramente o comportamento descrito acima.

Figura 1: Taxa de deposição para diversos diâmetros de arames sólidos. Especificação do arame: ASME SFA 5.18 ER70S-6. Gás de proteção 75%Ar+25%CO2

Artigo Técnico

Arames tubulares comdiâmetro de 1,00 mm

M (QK +β) = UEI + (eq. 1) [1]αLI2

S

M = k + αI + (eq. 3)βLI2

d2

M (QK +β) = UEI + (eq. 2)4αLI2

d2

Ronaldo Cardoso JuniorConsultor Técnico ESAB Brasil

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Vantagens dos arames tubulares

Flexibilidade no ajuste de parâmetros – Os arames tubulares funcionam correta-mente em uma grande extensão de parâme-tros, garantindo grande flexibilidade em seu ajuste. Como resultado, tem-se um menor tempo gasto na regulagem do equipamento, bem como uma redução na chance de ocor-rência de defeitos, como respingo excessivo, falta de fusão e acabamento inadequado.

Homogeneidade na penetração – A trans-ferência metálica presente na soldagem com arames tubulares garante um espalhamento das gotas e, como consequência, tem-se uma penetração mais homogênea quando comparada à de um arame maciço, confor-me pode ser visto na figura 3. Na prática, esse comportamento propicia uma menor tendência à falta de fusão.

Figura 3: Macrografia do cordão de solda.

a) Arame ER70S-6 1,32mm, 390A, 31V,

330mm/min, gás de proteção Ar+8%CO2; b)

Arame OK Tubrod 70MC 1,40mm (E70C-6M),

390A, 31V, 330mm/min, gás de proteção

Ar+8%CO2

Figura 4: Macrografia do cordão de solda. a)

Arame ER70S-6 1,20mm, gás de proteção

Ar+25%CO2; b) Arame OK Tubrod 71Ultra

1,20mm (E71T-1C), gás de proteção CO2

No caso de arames tubulares “flux cored”, na maioria das vezes é possível usar dióxido de carbono puro como gás de pro-teção, obtendo-se baixo índice de respingos, grande estabilidade de arco e favorecendo uma penetração ainda mais uniforme, con-forme pode ser oservado na figura 4.

Figura 2: Taxa de deposição para

diversos diâmetros de arames

tubulares. Especificação do arame:

ASME SFA 5.18 E70C-6M. Gás de

proteção 75%Ar+25%CO2

a)

a)

b)

b)

Artigo Técnico

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Maior produtividade – Por meio da figura 5, é possível observar que, para uma mesma corrente de soldagem, os arames tubulares “metal cored” e “flux cored” possuem maiores taxas de depo-sição do que os arames sólidos. Isso per-mite imprimir uma maior velocidade de soldagem e, consequentemente, maior produtividade.

Linha de ProdutosNesse contexto, a ESAB lança uma linha

de arames tubulares de 1,00 mm, uma ino-vação no mercado nacional. Esses arames são ideais para soldagem em que é requeri-do baixo nível de aporte térmico, como união de chapas finas e soldagem de aços de alta resistência.

Os arames tubulares de 1,00mm de diâmetro possuem boa estabilidade de arco em correntes a partir de 90A, permi-tindo a soldagem de baixo aporte térmico, com excelente desempenho e elevada produtividade.

Atualmente, os arames tubulares OK Tubrod 70MC Ultra, OK Tubrod 71 Ultra e o OK Tubrod 110MC já estão disponíveis no diâmetro de 1,00mm.

OK Tubrod 70MC Ultra – É um arame tubular do tipo “metal cored” de elevado desempenho, ideal para soldagem em passe único e multipasse. Devido à sua formulação composta de pós-metálicos, a aplicação desse arame não gera escória, somente pequenas ilhas de sílica similar aos arames sólidos.

Esse arame possui aplicação similar ao arame sólido ER70S-6, porém com vantagens como perfil de penetração mais regular, maior flexibilidade no ajuste de parâmetros e maiores taxas de depo-sição. Pode ser usado tanto em solda-gem manual como robotizada.

OK Tubrod 71Ultra – É um arame tubu-lar de baixo teor de carbono, do tipo “flux cored” rutílico, ideal para soldagem em passe único e multipasses. Possui exce-lente soldabilidade em todas as posições de soldagem. Sua escória apresenta ótima destacabilidade, facilitando sua remoção.

(a) Stick-out de 12,0mm (recomendado para arames sólidos).

(b) Stick-Out de 20,0mm (recomendado para arames tubulares).

Corrente de Soldagem(A)90120150180210240270

ER70S-6 1,00mmT.D.(a)(kg/h)

1,04

1,41

1,87

2,42

3,06

3,80

4,62

OK Tubrod 70MC Ultra 1,00mmT.D.(b)(kg/h)

1,141,672,363,224,235,416,75

Artigo Técnico

(a) Valores típicos.

Classificação

ASME/AWS A5.18E70C-6M

Gás de Proteção

Ar+20-25%CO2

Posições deSoldagem

ComposiçãoQuímica (%)(a)

C 0,04Si 0,40Mn 1,40

Propriedades Mecânicas(a)

L.R. 570MPaL.E. 480MPa

A 29%ChV(-30°C) 55J

Figura 5: Taxa de deposição em função

da corrente de soldagem para arames

tubulares “metal cored” (E70C-6M), “flux

cored”(E71T-1) e arames sólidos (ER70S-6)

OK Tubrod 70MC Ultra – 1,00mm

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(a) Valores típicos.

(a) Valores típicos.

Corrente de Soldagem(A)90120150180210240270

ER70S-6 1,00mmT.D.(a)(kg/h)

1,041,411,872,423,063,804,62

OK Tubrod 71Ultra 1,00mmT.D.(b)(kg/h)

1,281,702,252,933,734,665,71

Corrente de Soldagem(A)90120150180210240270

ER110S-G 1,00mmT.D.(a)(kg/h)

1,041,411,872,423,063,804,62

OK Tubrod 110MC 1,00mmT.D.(b)(kg/h)

1,141,672,363,224,235,416,75

(a) Stick-out de 12,0mm (recomendado para arames sólidos).

(b) Stick-Out de 20,0mm (recomendado para arames tubulares).

(a) Stick-out de 12,0mm (recomendado para arames sólidos).

(b) Stick-Out de 20,0mm (recomendado para arames tubulares).

Referências Bibliográficas[1] M Suban, J. Tusek. Dependence of

Melting Rate in MIG/MAG welding on

the type of shielding gas used. Journal of

Materials Processing Technology,119, 185-

192, 2001.

[2] J.S. Allen, D. Widgery. Cored wire deve-

lopments and objectives of BS 7084, Weld.

Mat. Fabr. 6, 274-282, 1990.

Artigo Técnico

OK Tubrod 110MC – É um arame tubular de baixa liga, do tipo “metal cored” de elevado desempenho, ideal para soldagem em passe único e multipasse. Devido à sua formulação, composta de pós-metálicos, a aplica-ção desse arame não gera escória, somente pequenas ilhas de sílica, similar aos arames sólidos.

Esse arame possui aplicação simi-lar ao arame sólido ER110S-G, porém com vantagens como perfil de pene-tração mais regular, maior flexibilidade no ajuste de parâmetros e maiores taxas de deposição. Pode ser usado tanto em soldagem manual como robotizada.

Sua aplicação é destinada à união de aços de elevada resistência mecâ-nica.

Classificação

ASME/AWS A5.20 E71T1-1/9 C(M)

Gás de Proteção

100%CO2

Posições deSoldagem

ComposiçãoQuímica (%)(a)

C 0,04Si 0,50Mn 1,30

C 0,05Si 0,60Mn 1,50

Propriedades Mecânicas(a)

L.R. 600MPaL.E. 580MPa

A 26%ChV(-30°C) 60JL.R. 670MPaL.E. 630MPa

A 24%ChV(-30°C) 55J

Classificação

ASME/AWS A5.28 E110C-G

Gás de Proteção

Ar+20-25%CO2

Posições deSoldagem

ComposiçãoQuímica (%)(a)

C 0,03Si 0,50Mn 1,60Ni 2,25Mo 0,60

Propriedades Mecânicas(a)

L.R. 850MPaL.E. 800MPa

A. 18%ChV(-30°C) 50J

Ar+20-25%CO2

OK Tubrod 71 Ultra

OK Tubrod 110MC

Page 29: Solução out09

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Pipeweld Plus

Nova linha de eletrodos celulósicos Pipeweld Plus

A ESAB, através da grande experi-ência no segmento Pipeline, inova no mercado brasileiro, lançando a nova linha de eletrodos celulósi-

cos Pipeweld Plus, destinados especialmente para o segmento de construção de dutos em aço, como gasodutos e oleodutos.

Disponível em latas de 20 quilos, esta linha de eletrodos é composta pelo Pipeweld 6010 Plus, destinado ao uso no passe de raiz; Pipeweld 7010 Plus, Pieweld 8010 Plus e Pipeweld 9010 Plus, que são aplicados aos passes de enchimento/acabamento, aten-dendo aos requisitos da norma AWS 5.5 na classificação E XX10-P1, garantindo, assim, altos valores de tenacidade em temperaturas até -30 ºC.

Alem das vantagens das propriedades mecânicas superiores, a nova linha traz van-tagens para os soldadores, como:• Facilidade para aplicação no passe de raiz através de um arco elétrico potente que garante alta penetração e excelente controle do arco.• Melhor estabilidade do arco e maior con-trole da poça de fusão.• Melhor perfil do cordão de solda, propor-cionando um melhor acabamento do cordão de solda.

Estes novos produtos contam com o know-how ESAB no seu desenvolvimento, garantindo qualidade superior, disponibilidade de estoque e assistência técnica do corpo de engenheiros e especialistas em soldagem.

Quadro de aplicação

** limitado a espessuras de até 10 mm.

Aço e grau do tubo

5L A25

5L, 5LS, A

5L, 5LS, B

5LS, 5LX42

5LS, 5LX46

5LS, 5LX52

5LX56

5LX60

5LX65

5LX70

5LX80 **

Raiz

Enchimento

Acabamento

Passe quente

Pipeweld 6010 Plus

Pipeweld 7010 Plus

Pipeweld 8010 Plus

Pipeweld 9010 Plus

João Guilherme FerreiraConsultor Técnico ESAB Brasil

Produto Diâmetros (mm)Classificação AWS

Pipeweld 6010 Plus

Pipeweld 8010 Plus

Pipeweld 8010 Plus

Pipeweld 9010 Plus

E6010

E7010-P1

E8010-P1

E9010-P1

2,5; 3,25; 4,0; 5,0

3,25; 4,0; 5,0

3,25; 4,0; 5,0

3,25; 4,0; 5,0

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CNC

Columbus Software:integração de informações

maximizando a produtividade

Ao adquirir uma máqui-na de corte, tão impor-tante quanto a escolha do processo correto é

o nível de informações a serem disponibilizadas para o equipa-mento, bem como as informações que se recebe dele. Para tanto, a ESAB disponibiliza o Software Columbus.

O Columbus é uma solução ESAB para a acomodação de peças e criação de planos de corte para o CNC. Entretanto, suas funcionalidades não se limitam a esse aspecto: muito mais se pode fazer utilizando todos os recursos disponíveis dentro desse softwa-re. Pode-se também customizá-lo de acordo com a necessidade de cada cliente.

Uma das principais vantagens do Columbus é sua total integração com os sistemas ESAB, pois, como todas as informações sobre proces-sos de corte, equipamentos, dados técnicos e software se encontram em um único lugar, potencializa-se o entendimento das necessidades dos clientes e pode-se apresentar a melhor solução para atendê-los, com agilidade e precisão, tanto na definição exata da máquina a ser adquirida quanto no momento de prestar suporte técnico.

A ESAB conta, ainda, com treinamento online, utilizando um software para acesso remoto que possibilita comunicação audiovisu-al em tempo real. Essa ferramenta também é utilizada para suporte e demonstração, diminuindo o tempo do atendimento e aumentando sua eficácia.

O módulo básico, Vision Plus Desktop, compreende:• Acomodação semiautomática de peças em um plano de corte. • Importação de peças em DWG e DXF, com a possibilidade de edição dessas peças dentro do próprio Columbus, através do modo de Cad interno, o DigiCad. • Preparação de cortes em cadeia (uma única abertura de corte exe-cuta todo o arranjo de peças).• Habilidade de corte em linha comum, para os processos que assim permitem (pode-se utilizar os dois lados do corte como peça).• Extensa biblioteca de peças edi-táveis.

Além do Vision Plus Desktop, o Software Columbus contém módulos que podem ser total-mente integrados à versão bási-ca, com o intuito de maximizar a produtividade e utilizar todos os recursos do equipamento. Esses módulos são:

Cybele OzórioEspecialista em Columbus Software

Departamento de Automação e Corte ESAB Brasil

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3 2 O U T U B R O N º 1 2 2 0 0 9

Nesting automáticoO módulo de nesting automático

adiciona um completo recurso de otimi-zação de chapa ao sistema Vision Plus Desktop. É um pacote completo para acomodação automática que contribui para um melhor aproveitamento de cha-pas, posicionando as peças a serem cortadas no menor espaço possível, otimizando todo o plano de corte através das seguintes funções:• Acomodação peça a peça e interligação das peças.• Nesting de tochas múltiplas quando requerido.• Possibilidade de importação de qualquer geometria para execução da acomodação.• Uso de partes internas de peças para otimizar o uso do material.• Ajuste de ângulo de rotação de 0 a 360 graus.• Prioridade de peça ajustável na sequência de corte.• Capacidade de assistência na precisão de localização das peças para evitar sobre-posições.• Corte em linha comum e corte em ponte.• Módulo de dados de estimativa de peças.

Manipulação manual ou automática pode ser feita sobre qualquer acomodação criada, podendo ser gerada tanto para chapas retan-gulares quanto para retalhos de chapa.

Módulo de gerenciamento de chapas

O módulo de gerenciamento de chapas (PMM) adiciona o inventário e o localizador de chapas e retalhos ao Vision Plus Desktop. Auxilia em uma precisa administração dos retalhos, de forma a maximizar os lucros atra-vés da maior utilização das chapas, e oferece:• Fácil entrada de dados de inventário de chapas.• Importação de arquivos .dxf como chapas ou retalhos.• Importação de qualquer parte de progra-ma como retalho.• Completa monitoração de busca de dados de chapas.• Exposição gráfica da chapa ou retalho.• Funções de filtros e classificação (agru-pamento).

CNC

Nesting automático

Módulo de gerenciamento de chapas

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3 3O U T U B R O N º 1 2 2 0 0 9

Módulo de gerenciamentode dados

O módulo de gerenciamento de dados é uma adição ao Vision Plus Desktop, que oferece gerenciamento de peças cortadas e capacidade de busca, transformando o sistema de arranjo de corte em uma poderosa ferramenta de controle de produção, através de filtros que organizam as peças a serem cortadas de acordo com material utilizado, espessura e tamanho da chapa. Além desses itens, também tem a facilidade de impor-tar peças diretamente do plano de corte para o inventário, a manipulação simples e intuitiva dos dados de corte e a integração total com todos os outros módulos do Columbus, possibilitando um melhor gerenciamento e planejamento de produção.

Módulo de informaçãode dados

O módulo de informação de dados (DIM) oferece cálculo dos tempos totais de corte, furação, com-primento de corte em uma peça ou em um arranjo de peças. Fornece relatórios na tela ou impressos e cálculos mais precisos, baseados no desempenho do equipamento.

Apresenta, também, habilidade de customi-zar dados e campos de nomenclaturas, a fim de se obterem todas as informações pertinentes e necessárias referentes a tempo X consumo.

Módulo de transiçãoUtilizando o módulo de transição, projetos 3-D

podem ser configurados de forma rápida e fácil, com gráficos em 3-D que permitem visualizações exatas da forma que se está criando. Possui total comunicação com o seu desenho CAD; sendo assim, este sistema oferece flexibilidade para fazer alterações na peça, como a adição de linhas de marcação ou furos adicionais, se necessário, e quando estiver pronta, para enviá-la ao plano de corte.

Bevel SuporteMódulo que possibilita a programação de equi-

pamentos que possuem ferramentas de chanfro.

A ESAB Brasil é o segundo maior consumidor de Software Columbus, o que traz a determinação em levar aos clientes não somente um software para conversão de linguagem CAD/CAM, mas uma ferramenta completa para otimização, organização e gerenciamento de produção.

CNC

Módulo de gerenciamento de chapas

Bevel suporte

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3 4 O U T U B R O N º 1 2 2 0 0 9

EPI

Seleção de Equipamentos de Proteção Individual – Parte 1Antonio PlaisGerente de Produto EPI ESAB Brasil

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3 5O U T U B R O N º 1 2 2 0 0 9

EPI

Equipamentos de proteção individual (EPI) englobam uma larga oferta de roupas e equipamentos a serem usados pelos trabalhadores, quan-

do apropriado, para proteger ou isolar o seu corpo dos perigos do ambiente de trabalho.

A Norma Regulamentadora 6 (NR-6) do Ministério do Trabalho e Emprego estabe-lece que a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI ade-quado ao risco, em perfeito estado de con-servação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção con-tra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;

b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;

c) para atender a situações de emer-gência.

De acordo com a hierarquia de contro-les (eliminação, substituição, adequação, administração e proteção individual), EPIs são considerados o método menos satis-fatório de prevenção de acidentes e doen-ças associadas ao trabalho, e somente devem ser usados quando outras medidas preventivas são inviáveis ou não podem ser implementadas imediatamente. EPIs devem também ser usados, no entanto, para suplementar ou aumentar a eficácia de outros meios de controle de riscos, para reduzir ainda mais o risco de lesões.

Diversos problemas afetam o uso e a eficácia da utilização de EPIs, entre eles o desconforto, a inconveniência e a interfe-rência na execução das tarefas, bem como a inadequação ou falta de manutenção apropriada dos equipamentos. É, desta forma, de vital importância que problemas de seleção, adequação e manutenção dos EPIs não prejudiquem a efetividade de sua utilização.

Tipos de EPIsEPIs são classificados nas seguintes

categorias, de acordo com o tipo de prote-ção proporcionada pelo equipamento:• Proteção respiratória: máscaras descartá-veis, filtros, linha de ar, peça facial inteira ou semi-facial etc.• Proteção visual: óculos/goggles, escudos, visores etc.

• Proteção auditiva: abafadores tipo concha ou plugue.• Proteção das mãos: luvas e cremes pro-tetores.• Proteção para os pés: sapatos e botinas.• Proteção para a cabeça: capacetes, bonés, toucas, máscaras etc.• Proteção contra quedas: cinturão e dispo-sitivos trava-quedas etc.• Proteção para a pele: chapéus, protetor solar, roupas com mangas longas.• Outros: roupas para trabalho em ambiente resfriado ou em altas temperaturas, por exemplo.

Responsabilidades emrelação ao EPI

Conforme estabelecido na NR-6, cabe ao empregador, quanto ao EPI:• Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade.• Exigir seu uso.• Fornecer ao trabalhador somente o EPI aprovado pelo órgão nacional competen-te em matéria de segurança e saúde no trabalho.• Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação.• Substituir imediatamente o EPI, quando danificado ou extraviado.• Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica.

Cabe ao empregado, quanto ao EPI:• Usar corretamente o EPI, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina.• Responsabilizar-se pela sua guarda e conservação.• Comunicar ao empregador qualquer alte-ração que o torne impróprio para uso.• Cumprir as determinações do emprega-dor sobre o uso adequado.

Esta série de artigos terá como meta oferecer orientações para seleção e uso de equipamentos de proteção individual de forma segura e capaz de oferecer a proteção adequada para o usuário. São recomendações baseadas nas diversas normas brasileiras, europeias e america-nas que tratam do assunto, cuja leitura cuidadosa nós recomendamos (uma lista das normas aplicáveis será objeto de um artigo futuro).

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3 6 O U T U B R O N º 1 2 2 0 0 9

Proteção ocular específica deve ser proporcionada para todas as pessoas que atuam em locais onde existe risco de ferimentos

nos olhos. Perigos típicos incluem: partículas volantes, poeira, respingos de líquidos, gases agressivos, vapores, aerossóis, radiação de alta intensidade proveniente de operações de soldagem e fontes de calor intenso.

Atenção deve ser dada à proteção de pessoas que trabalhem ou passem próximo a locais onde existam riscos aos olhos. É essencial que o máximo grau de proteção seja proporcionado para todas as pessoas que estejam no ambiente onde exista o risco e não somente para aquelas diretamente envolvidas nas operações.

SeleçãoOs seguintes fatores devem ser conside-

rados na seleção de proteção para olhos:• A natureza do risco para os olhos, por

exemplo: radiação, impacto, poeira ou par-tículas abrasivas, respingos de líquidos ou produtos químicos etc.• Condições nas quais a pessoa desempe-nha seu trabalho.• Requerimentos visuais específicos da tarefa.• Preferência pessoal e conforto do usuário. Isso inclui a aparência, peso, ventilação e áreas de interferência à visão.• Acuidade visual do usuário.Os seguintes tipos de equipamentos para proteção para olhos estão disponíveis:• Goggles – um protetor ocular que se ajusta ao contorno da face e é mantido em posição através de uma faixa elástica.• Goggles de ampla visão – um protetor ocular cuja lente, ou lentes, se estende por toda a extensão da face, proporcionando um campo de visão aumentado.• Máscara proteção de soldagem – um protetor ocular rígido, que é usado pelo soldador para proteger olhos, face, testa e frente do pescoço.

Proteção ocularAntonio PlaisGerente de Produto EPI ESAB Brasil

EPI

Page 37: Solução out09

3 7O U T U B R O N º 1 2 2 0 0 9

• Escudo de proteção de soldagem – um protetor ocular rígido, que é seguro na mão do soldador para proteger olhos, face, testa e frente do pescoço.• Protetor facial – uma proteção plástica ou metálica, colocada à frente da face, para pro-teção da face e dos olhos.• Óculos de segurança – um protetor ocular com lentes protetoras montadas ou moldadas em uma armação, com ou sem proteção late-ral, mantidas na posição através de hastes.• Óculos de segurança coloridos – podem ser fornecidos para trabalhadores em condições especiais de trabalho, como trabalho ao ar livre ou em ambiente com baixa iluminação.

Proteção para os olhoscontra radiação ultravioleta

e infravermelhaProcessos que requerem proteção mode-

rada contra radiação visível e proteção contra radiação ultravioleta e infravermelha:• Corte e soldagem a gás, soldagem por resis-tência e brasagem – deve ser proporcionada proteção contra radiação invisível; proteção adequada pode ser fornecida com filtros com níveis de escurecimento entre 3 e 7.

Processos que requerem redução consi-derável da radiação visível e proteção contra radiação ultravioleta e infravermelha:• Em processos que emitam radiação ultravio-leta, mas nos quais a radiação infravermelha não seja um risco, protetores oculares com filtros ultravioleta devem ser usados.• Para trabalhos próximos a fornos ou outras fontes de calor intenso, onde calor e luz visível são emitidos, mas luz ultravioleta não seja um risco, protetores oculares com filtros infraver-melhos devem ser usados.• Para operações de soldagem e corte ao arco elétrico, deve ser proporcionada proteção contra radiação visível, radiação infravermelha e ultravioleta. Uma máscara ou escudo apro-priado deve ser usado, provido de filtros com nível de escurecimento entre 6 e 15, de acordo com as condições de trabalho específicas.

Proteção para os olhos para soldadores

Onde o soldador possa ser exposto à radiação gerada por trabalhos de soldagem em andamento nas proximidades, é essencial a sua proteção enquanto a máscara ou escu-

do não está sendo usado. Esta proteção pode ser obtida através do uso de óculos de segu-rança ou goggles com lentes com resistência e nível de escurecimento adequado. O uso de óculos de segurança em tempo integral prote-ge os olhos do soldador de partículas volantes durante a limpeza e remoção da escória da solda ou provenientes de outros trabalhos sendo executados nas proximidades.

Auxiliares de soldagem, montadores e outras pessoas que necessitem ficar próximo aos soldadores devem receber um nível de proteção compatível com o seu nível de expo-sição. Em geral, o nível de proteção requerido por estes auxiliares é similar ao indicado para o soldador. A tabela 1 apresenta uma indicação dos níveis de proteção adequados para diver-sas situações de soldagem.

Todas as pessoas que estejam ou transi-tem nas proximidades de áreas onde opera-ções de soldagem estejam sendo executadas também devem receber proteção compatível contra os efeitos danosos da radiação infra-vermelha, ultravioleta e da luz visível de alta intensidade. Deve ser observado o uso de biombos capazes de filtrar e absorver as radia-ções danosas provenientes das operações de soldagem.

Proteção contraradiação difundida

Soldagem com arco elétrico e outras ope-rações similares devem ser executadas em ambientes enclausurados por paredes, biom-bos ou cortinas adequadas. Onde isso não é possível, o uso de biombos móveis é recomen-dado para isolar outras pessoas da radiação difundida oriunda do arco elétrico. Chapas de aço ou outros materiais usados na construção de barreiras e que possuam grandes superfí-cies refletivas devem ser pintadas ou tratadas com alguma espécie de substância absorvente de luz, pois o efeito refletivo desses materiais aumenta o risco e os danos causados pela radiação difundida.

Distribuição e adequação da proteção ocular

Procedimentos devem ser estabelecidos para garantir que:• o tipo correto de protetor ocular seja sele-cionado;• o protetor ocular seja ajustado ao usuário por alguém competente para escolher o tipo e

EPI

Page 38: Solução out09

3 8 O U T U B R O N º 1 2 2 0 0 9

tamanho mais adequados às suas caracterís-ticas pessoais;• a frequência de uso do protetor ocular (con-tínua, temporária ou eventual) seja adequada para a situação de risco a que o trabalhador esteja exposto.

Embaçamento e transpiraçãoProdutos antiembaçantes devem ser apli-

cados às lentes em caso de necessidade. O uso de cintas de absorção de suor pode também ser necessário, e as cintas devem ser substituídas regularmente. Óculos e lentes com uma camada protetora antiembaçante podem proporcionar um maior nível de confor-to para o usuário.

Manutenção e reutilizaçãoUm conjunto de procedimentos deve

ser estabelecido para garantir a manuten-ção adequada dos protetores oculares. Tais medidas devem incluir, entre outras:• Ambiente adequado para armazenamento, limpeza, manutenção e substituição de prote-tores oculares e lentes.• Treinamento e orientação adequados, garan-tindo que os usuários conheçam os procedi-mentos corretos de limpeza, reparo e subs-tituição de protetores oculares defeituosos, e para ajuste dos protetores às características pessoais e da tarefa a ser executada.

• Inspeção regular e limpeza de todos os protetores oculares a intervalos regulares, após cada uso, e antes de serem reutilizados por outra pessoa.

As instruções para limpeza fornecidas pelo fabricante do protetor ocular devem ser segui-das à risca e, na falta delas, utilize o seguinte procedimento genérico (não é válido para máscaras de proteção para soldagem com autoescurecimento): lave o protetor facial com água abundante, detergente neutro e um pano macio e limpo, enxágue e deixe secar à som-bra. Evite o uso de produtos abrasivos ou que possam riscar as lentes. Lenços adequados para limpeza de lentes devem estar disponíveis nos locais de trabalho, em dispensadores pre-sos à parede, por exemplo.

SubstituiçãoOs protetores oculares e lentes devem

ser substituídos sempre que o uso, acidentes ou tempo de vida resultar na deterioração de suas propriedades, até um ponto em que o seu uso se torne um risco em si ou quando o protetor não atender às exigências normati-vas e/ou legais. Em particular, lentes opacas, riscadas, marcadas ou com qualquer sinal de dano devem ser substituídas imediatamente, pois esses danos podem diminuir a proteção oferecida pelas lentes e prejudicar a visão do usuário.

Fluxo de actileno (l/h)Número do filtroFluxo de acetileno (l/h)Número do filtroFluxo de oxigênio (l/h)Número do filtroCorrente (A)Número do filtroCorrente (A)Número do filtroCorrente (A)Número do filtroCorrente (A)Número do filtroCorrente (A)Número do filtroCorrente (A)Número do filtroCorrente (A)Número do filtro

Soldagem a gás de metais ligados (1)

Soldagem a gás de ligas macias (2)

Oxi-corte

Eletrodos revestidos

MIG em metais ligados

MIG em ligas macias

TIG em todos os metais

MAG em todos os metais

Goivagem com eletrodo de grafite

Soldagem com micro-plasma

Processo Condição de aplicação e Números de escala de escurecimento

<704<704900-20005<608<1259<17510<308<708<17510<40

6

70-200570-20052000-4000660-1009125-17510175-2251130-7970-1009175-2001140-60

7

200-8006200-80064000-80007100-15010175-25011225-3001270-12510100-15010200-2501260-100

8

> 8007> 8007

150-20011250-35012300-40013125-20011150-22511250-35013100-1259

200-30012350-45013400-50014200-30012225-40012350-45014125-17510

300-45013>45014

>30013400-60013>45015175-22511

>45014

>60014

225-30012

Tabela 1 – Seleção de Filtros para Soldagem, Corte e Processos Associados (conforme norma européia EN 169:2002)

(1) O termo “metais ligados” se aplica ao aço, aço inoxidável e suas ligas, ao cobre e suas ligas.(2) O termo “ligas macias” se aplica à soldagem com ligas de alumínio e à brasagem.

EPI

Page 39: Solução out09

3 9O U T U B R O N º 1 2 2 0 0 9

A ESAB traz para o Brasil anos de experiência no desenvolvimento e comercialização de máscaras de autoescurecimento, adquiridos

nos mercados mais exigentes do mundo. As linhas de máscaras ESAB OrigoTech e ESAB Newtech possuem desempenho e qualidade incomparáveis e estabelecem um novo pata-mar na relação custo/benefício em máscaras de proteção de soldagem.

ESAB OrigoTechApresentada em duas cores brilhantes e

distintivas, amarelo e preto, as máscaras ESAB OrigoTech oferecem um nível de escurecimen-to de 9 a 13 com ajuste externo, ajuste da sensibilidade do disparo e retardo da transição escuro-claro. O filtro de luz LCD é alimentado por células fotoelétricas de forma contínua, sem a necessidade de troca de baterias. O desligamento é automático, e o acionamento, imediato, na presença de luz, sem incômodas chaves liga-desliga. Mas o mais importante, e uma demonstração da confiança da ESAB em seus produtos: oferece dois anos de garantia para o filtro LCD(1), marca inédita em máscaras dessa categoria. As máscaras ESAB OrigoTech podem ser combinadas com capacetes de proteção para a cabeça(2) e res-piradores motorizados(2) para maior proteção e conforto do soldador.

ESAB NewTechComposta por quatro modelos, com

diferentes opções de níveis de escureci-mento entre 6 e 13, com ajuste interno ou externo, as máscaras NewTech são o que há de mais moderno em matéria de filtros de luz de autoescurecimento. Nossa avançada tec-nologia ADC proporciona um escurecimento uniforme e maior conforto para o usuário. As máscaras ESAB NewTech podem ser com-binadas com capacetes de proteção para a cabeça(2), respiradores motorizados ou de linha de ar comprimido(2) e visores de pro-teção contra impactos(2). Oferece ainda três anos de garantia para o filtro LCD sem custo adicional, uma das maiores do mercado.

Modelos ESAB NewTech

NewTech 11 – nível de escurecimento fixo 11, com ajuste interno de sensibilidade e retardo.

NewTech 9-13 – nível de escurecimento variável 9-13, com ajuste interno do nível de escurecimento, sensibilidade e retardo.

NewTech 9-13 ADC – nível de escureci-mento variável 9-13, com ajuste externo do nível de escurecimento, sensibilidade e retar-do. Área de visão 22% maior: 46,x95 mm.

NewTech 6-13 ADC – nível de escure-cimento variável 6-13, com ajuste externo do nível de escurecimento, sensibilidade e retardo. Área de visão 22% maior: 46x95 mm. Possui modo de lixamento, que man-tém o filtro desligado em operações de desbaste e lixamento.

EPI

Linha de máscaras deautoescurecimento ESAB

(1) A garantia para o filtro LCD é

válida para condições normais de

uso, conforme indicado no manu-

al que acompanha o produto

(2) Os acessórios citados podem

não estar disponíveis no momento

em que esta matéria é publicada.

Consulte seu representante ESAB.

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4 0 O U T U B R O N º 1 2 2 0 0 9

Dicas para o soldador

Como identificar um eletrodo revestido e calcular a corrente com a qual soldar

Aços carbonoMuitas vezes nos deparamos com uma

situação na qual não conhecemos a iden-tificação do eletrodo com o qual iremos soldar. Isso acontece, por exemplo, quando a etiqueta da embalagem foi danificada ou quando simplesmente se desconhece a nomenclatura utilizada. Por isso, daremos algumas dicas sobre qual eletrodo é ideal para cada aplicação.

Em geral, um eletrodo em condições normais trará uma identificação em seu revestimento, na extremidade próxima à ponta. Esta identificação deverá ser com-posta de uma letra e quatro números. A sigla pertence, em geral, à norma americana de soldagem AWS (American Welding Society, ou Associação Americana de Soldagem).

Com relação à identificação da norma AWS 5.1 para eletrodos revestidos para aço carbono, podemos observar que a letra E indica que se trata de um eletrodo revestido; os dois números seguintes nos dão o limite de resistência, medido em psi. Nas versões métricas da norma AWS, identificadas como M, as unidades de medidas se baseiam no sistema internacional, no qual, por exemplo, o limite de resistência se mede em MPa (1 MPa = 0,102 Kg/mm2). Em nosso caso, utilizando o exemplo de um eletrodo classifi-cado como E6013, este corresponde a uma

Por Eng. Werner Gehl / Assistência Técnica ESAB ArgentinaTraduzido do Boletín Soldar Conarco # 131/2008

A figura 1 mostra identificação do eletrodo através de códigos

Page 41: Solução out09

4 1O U T U B R O N º 1 2 2 0 0 9

Dicas para o soldador

resistência mínima à tração de 60.000 psi (cerca de 42Kg / mm2 ou 415 MPa).

O terceiro número indica a posição de soldagem. Esta nos permite trabalhar na posição desejada, dependendo da aplica-ção a ser realizada.

Para o nosso caso, na classificação E 6013, o número 1 nos indica que podemos soldar em todas as posições.

Se tivéssemos um número 2, a posição de soldagem seria apenas a posição plana e vertical. Já se a posição de soldagem tivesse sido 4, todas as posições seriam possíveis, incluindo a vertical descendente. A figura 2 mostra s possíveis classificações.

O quarto número é muito importante na hora de conhecer o eletrodo revestido. Este permite saber, entre outras coisas:

• A corrente com a qual soldar e a polarida-de a ser utilizada, no caso em que é neces-sário definir. A corrente pode ser contínua ou alternada. No caso de corrente contínua, existem duas possíveis polaridades: positiva ou negativa.• O tipo de escória depositada na soldagem. Esta pode ser celulósica, rutílica e básica.• O tipo de arco que se produz na solda-gem: forte, fraco ou médio.• A penetração sobre o metal base, que pode ser pouca, média ou profunda.• A quantidade de pó de ferro. Esta pode chegar a 50%.

A tabela 1 mostra as características correspondentes para cada designação do último dígito.

Além da classificação descrita, a norma

Tabela 1

Corrente ePolaridade

Último dígito

Escória

Arco

Penetração

Pó de Fe

CC(+)

Celulósica

Forte

Profunda

0 – 10 %

0 1 2 3 4 5 6 7 8

CA/CC(+)

Celulósica

Forte

Profunda

–––

CA/CC(-)

Rutílica

Médio

Média

0 – 10 %

CA/CC(+/-)

Rutílica

Fraco

Pouca

0 – 10 %

CA/CC(+/-)

Rutílica

Fraco

Pouca

30 – 50 %

CC(+)

Básica

Médio

Média

–––

CA/CC(+)

Básica

Médio

Média

–––

CA/CC(-)

Mineral

Fraco

Média

50 %

CA/CC(+)

Básica

Médio

Média

30 – 50 %

E XX (X)-YZ

Eletrodo

Indicam resistência a tração (por 1.000 psi)

Indica a posição de soldagem:1 – Todas as posições.2 – Posição plana e horizontal.3 – Posição vertical.4 – Todas as posições, inclusive vertical descendente.

Indica a corrente e a polaridade com as quais soldar, o tipo de escória depositada, o tipo de arco, a penetração sobre o metal base e a quantidade de pó de ferro.

Page 42: Solução out09

4 2 O U T U B R O N º 1 2 2 0 0 9

AWS permite, principalmente para eletrodos de revestimento básico, utilizar uma classifi-cação opcional.

Esses eletrodos utilizam uma sigla que é acrescentada à classificação básica da norma AWS. Elas são R e HZ, sendo R = Eletrodo resistente à umidade. Em uma condição ambiente de temperatura equi-valente a 26,7ºC, umidade relativa do ar de 80%, para uma exposição de 9 horas à umidade, o nível de absorção deve ser inferior a 0,4%. Exemplo: E7018R.

A segunda classificação adicional (HZ) se refere ao nível de hidrogênio do eletrodo, sendo que a letra Z equivale ao nível de hidrogênio (16, 8, 4 ml (H2) / 100g de metal depositado). Exemplo E7018H4

A continuação, na tabela 2, mostra

as classificações opcionais em relação à quantidade de hidrogênio.

Estes são apenas alguns exemplos que podemos encontrar na indústria. Para mais informações, recomendamos consultar a norma AWS 5.1 ou entrar em contato com o Departamento de Assistência Técnica ESAB.

Há outra maneira simples para cal-cular a corrente de soldagem em função do diâmetro do eletrodo, além da norma AWS: calcular 30A de corrente de solda-gem para cada milímetro de diâmetro.

Vale lembrar que este será um valor aproximado de corrente, que poderá aumentar ou diminuir de acordo com a aplicação. Finalmente, a tabela 3 mostra uma relação entre corrente e diâmetro do eletrodo.

Dicas para o soldador

Tabela 3

Classificação AWS

E XX10E XX11

E XX10-XX

E XX12 E XX13 E XX14 E XX24 E XX15

E XX16

E XX18

E XX18-XX

Corrente de Soldagem (A)

1,60

2,00

2,50

3,25

4,00

5,00

6,00

55–75

90–130

130–160

160–200

180–220

25–40

40–65

60–85

100–130

140–180

200–250

280–350

30–50

40–65

60–85

100–130

140–180

200–250

270–350

60–90

100–140

140–180

200–250

230–300

80–120

180–225

270–320

300–340

320–360

65–90

100–130

130–170

180–230

230–300

45–70

70–90

100–140

130–190

180–250

230–310

Diâmetro (mm)

Tabela 2

ClassificaçãoAWS

DesignaçãoHidrogênio

Difusível

Conteúdo médio deHidrogênio Difusível

H2ml / 100g

E7015

E7016

E7018

E7028

E7048

H16 / H8 / H4

H16 / H8 / H4

H16 / H8 / H4

H16 / H8 / H4

H16 / H8 / H4

16, 8, 4

16, 8, 4

16, 8, 4

16, 8, 4

16, 8, 4

Page 43: Solução out09

4 3O U T U B R O N º 1 2 2 0 0 9

Page 44: Solução out09

4 4 O U T U B R O N º 1 2 2 0 0 9

Robótica

A última palavra em robôs de alta tecnologia de soldagem

Combinando o melhor da exper-tise de cada parceiro na sol-dagem e automação, o novo pacote abrangente inclui robôs

versáteis, de desempenho elevado IRB1600, IRB1600ID ou IRB2400L da ABB, pacote de robô Aristo W8 da ESAB e a escolha preferida do cliente em relação à tocha de soldagem. Os robôs são disponibilizados através da fábrica da ABB em Västerås, Suécia, e são ideais para a soldagem de aço carbono, aço inoxidável e alumínio.

Os robôs possuem o pacote de inte-gração Aristo W8 da ESAB – um conjunto completo de equipamentos e consumíveis para a soldagem – com base na última tec-nologia de fonte de energia digital da ESAB. O pacote consiste em:• Inversor Aristo™Mig 5001i MultiVoltage.• Interface Aristo W8, que se comunica com a unidade de controle do robô IRC5 da ABB.• Alimentador de arame Robofeed 3004w ELP, com encapsulamento.• Conjuntos de cabo.• Embalagem Marathon Pac, com conduí-tes de engate rápido, ou suporte de bobina separado.

Inversor Aristo™Mig 5001i MultiVoltage

Este inversor representa a última gera-ção da ESAB em fontes de energia digitais com até 500A/39V a 60% de ciclo de traba-lho, projetado especificamente para a sol-dagem robotizada MIG/MAG nas indústrias de fabricação em geral. O inversor Aristo é muito flexível, suportando diversos modos de transferência e processos, como curto circuito, spray arc, arco pulsado, a tecno-logia de soldagem rápida (rapid arc) e a tecnologia exclusiva SuperPulse™. As fon-tes de energia são compactas e resisten-tes, com base na tecnologia de Transistor Bipolar de Base Isolada (IGBT) no inversor e um regulador avançado de processo. Combinados, eles oferecem confiabilidade com características excelentes de soldabi-lidade, fornecendo um controle excelente com um mínimo de respingo – mesmo em velocidades elevadas de soldagem.

ABB e ESAB uniram forças para criar a última tecnologia em robôs de soldagem ao arco elétrico – projetado para rápida integração e operação.

Figura 1

O pacote de robô ESAB W8

Alex Jiroflé, ESAB Holdings Ltda.Tradução da Svetsaren, revista da ESAB Global

Aristo TM

RoboFeed

Controladordo robô ecabo de conexão

Fonte de energia

W8

EmbalagemMarathonPac TM

Robô

D1

D2

C

A

B

D3

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Robótica

É uma fonte de energia de fácil utiliza-ção, com instalações de controle embutidas na unidade de controle do robô IRC5 da ABB. A comunicação com o controlador do robô é feita por meio da interface W8, na parte de trás da fonte de energia através do cabo de conexão W8 (CAN Bus/Device Net). Ele apresenta a biblioteca completa das linhas sinérgicas da ESAB para aço não ligado/baixa liga, aço inoxidável, alumínio e soldagem MIG brazing. Além disso, o sis-tema conta com as linhas sinérgicas ABB desenvolvidas para soldagem de chapas finas. Isto é importante para novos robôs e retrofitting, porque as mesmas linhas sinérgi-cas podem ser utilizadas.

O Aristo™Mig 5001i MV é uma fonte de energia multiprocesso que também pode ser utilizada para a soldagem manual, por exemplo, soldagem de raiz (selamento), revestimento com TIG e goivagem. Uma fonte de energia reserva, utilizada para soldagem manual, é opcional para as insta-lações do robô.

Alimentador de arame encapsulado Robofeed

3004w ELPEste alimentador de arame encapsulado,

montado sobre o robô possui quatro rolda-nas de tração. A unidade de alimentação de arame é controlada digitalmente, fornecendo controle de velocidade preciso utilizando um encoder, possui velocidades variando de 0,8

a 25m/min. Encontra-se disponível com rol-danas de Ø30 mm para diâmetros de arame de até Ø1,6 mm. Possui todas as funções importantes para a soldagem robotizada, como avanço e retrocesso manual do arame, purga de limpeza de gás, sensor de gás, teste de ar e detecção anticolisão, que são aces-síveis por meio da unidade de controle IRC5 através da comunicação CanBus. O sistema TrueArc-VoltageTM da ESAB foi desenvolvi-do para medição contínua do comprimento do arco. As janelas no encapsulamento do alimentador de arame permitem a inspeção visual do mecanismo de alimentação sem ter de abrir o alimentador.

O alimentador de arame é facilmen-te conectado/desconectado, pois utiliza conectores de engate rápido para gás, líquido, sinais de controle e corrente de sol-dagem, assim como um conector Euro para a tocha de soldagem e um conector rápido para o Marathon Pac.

O Robofeed 3004w ELP incorpora o comutador ELP (ESAB Logic Pump), que garante o acionamento da bomba ape-nas quando as mangueiras de refrigeração forem conectadas.

As unidades são equipadas com para-fusos de montagem com absorvedores de impacto de borracha, para proteger os componentes internos do alimentador das forças elevadas de aceleração e retardo do robô. O Robofeed 3004w ELP apresenta:• Teste de gás (também do robô e U8)

Figura 2

Pacote de Soldagem

Aristo™Mig 5001i MV

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• Retrocesso do arame (também do robô

e U8).

• Avanço lento do arame (também do robô

e U8).

• Saídas para resfrigeração à água e limpe-

za com ar comprimido.

• Lâmpada de indicação 42V ligado.

Saída Remota para:• Teste de gás, retrocesso de arame, avan-

ço lento do arame.

• Push pull.

• Conexão do sinal anticolisão.

Conjunto de caboOs conjuntos de cabos que conectam

a fonte de energia AristoTMMig 5001i MV

ao alimentador de arame Robofeed 3004w

ELP encontram-se disponíveis nos com-

primentos de 7,5 m e 10 m para os robôs

de soldagem ABB IRB 1600, IRB 1600 ID

e IRB 2400L. Outros comprimentos estão disponíveis sob solicitação.

Marathon PacA família Marathon Pac da ESAB ofe-

rece uma escolha de três tamanhos de embalagem para uma variedade de tipos de arames – incluindo arames de qualidade para robotização, como OK AristoRod, Matt Stainless e OK Tubrod 14,11 – 1,2 mm –, todos podendo ser incorporados no pacote de robô W8. O Marathon Pac minimiza o tempo de setup para para troca do arame. Com o Endless Marathon Pac, uma nova embalagem é conectada ao que está em uso, enquanto o robô continua a soldar.

O Marathon Pac fornece uma alimenta-ção de arame de baixo torque, livre de defei-tos, permitindo o uso de um alimentador de arame cabo leve e reduzindo o desgaste do alimentador e do robô.

Robótica

L x A

Arames sólidos

Arames com núcleoArames SAW

Aço inoxidávelArames sólidos

Arames com núcleoAlumínioArames sólidosÀ base de cobreArames MIG brazing

Marathon Pac513 x 830 mm Padrão

250 kg(Ø 0,8 mm: 200 kg)Dependendo do tipo

250 kg(Ø 0,8 mm: 200 kg)Dependendo do tipo

200 kg

Marathon Pac595 x 935 mm Jumbo

475 kg(min Ø 1,0 mm)

Ø 1,6 mm: 475 kgØ 2,0 mm: 450 kg

475 kg(min Ø 1,0 mm)

141 kg

Marathon Pac513 x 500 mm Mini

100 kg

Endless Marathon Pac2 x Padrão ou Jumbo

2 x 250 kg2 x 475 kg

2 x 250 kg2 x 475 kg

Aço sem liga e de baixa liga

A família Marathon PacTM – classificação dos arames e quantidades por embalagem.

Figura 4: Cabo de conexão W8 ao controlador do robô IRC5Figura 3: Interface W8 no lado traseiro da fonte de energia

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Filial Recife

Localização estratégica para o melhor atendimento de todo o Nordeste

A abertura de uma filial ESAB em Recife, em 2008, beneficiou não somente os clientes do Estado de Pernambuco, mas também os de Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. Isso porque, de acor-

do com o estudo Evolução e Perspectivas de Desenvolvimento de Pernambuco, da Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado de Pernambuco, a cidade de Recife atua como um centralizador econômico no Nordeste, devido à sua posição geográfica e às disposições históricas. Segundo o documento, estima-se que 12 milhões de pessoas, R$54,7 bilhões de PIB, vivam num raio de 300 quilômetros do Recife. Ao estender o raio para 800 qui-lômetros, consegue-se concentrar 90% do PIB de toda a região Nordeste. O estudo atribui tal cenário principalmente à posição central da Região Metropolitana do Recife em relação ao Nordeste e à proximidade dela das outras capitais de Estados.

Outra razão para a escolha da cidade de Recife para uma nova filial da ESAB é o Complexo Industrial e Portuário de Suape. O empreendimento é o mais completo polo para a localização de negócios industriais e portuários da Região Nordeste, dispondo de infraestrutura completa para atender às necessidades dos mais diversos empreendimentos e atraindo um número cada vez maior de empresas interessadas em colocar seus produtos no mercado regional ou exportá-los para outros países. Mais de 70 empresas já se instalaram no Complexo Portuário de Suape, tais como Estaleiro Atlântico Sul, IMPSA e RM Eólica Pernambucana, todos já atendidos pela nova filial da ESAB. E outros estão em fase de implantação, como a Refinaria Abreu e Lima – Petrobras, Planta para fabricação de PTA – Odebrecht etc.

Segundo Luiz Fernando Breitenbach, responsável pelas filiais ESAB de Salvador e Recife, outros Estados do Nordeste, além de Pernambuco, estão em franco desenvolvimento industrial, com bem-sucedidos programas governamentais voltados para estimular a geração de empregos e o crescimento da economia, ratificando a decisão da ESAB em instalar uma segunda filial na região. “A filial Recife foi um importante investimento para a empresa, porque, além de consolidar ainda mais a marca da ESAB no mercado regional, representou uma fantástica melhoria na logística de armazenagem e distribuição dos produtos da empresa na região”.

Com um ano de funcionamento, a filial Recife conta, atual-mente, com 11 colaboradores, entre internos e externos. A filial Recife está instalada na Rua Jornalista Edson Regis, nº 456, bairro do Ibura, próximo do Aeroporto Internacional de Recife, em localização estratégica, com fácil acesso para qualquer direção da cidade.

A filial Recife iniciou suas atividades em 2008

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Logomarca ESAB

Um pouco de história em preto e amarelo

Uma empresa global com 105 anos de his-tória. Desde sua fundação, em 1904, pelo engenheiro naval sueco Oscar Kjellberg, a ESAB se transformou em líder mundial

em soldagem e corte. O amarelo e preto da atual logomarca está presente nos cinco continentes, em diversos países, sempre simbolizando os valores que a empresa sustenta, assim como a imagem constru-ída ao longo dos anos: a de uma empresa que prima pelo mesmo padrão de qualidade em qualquer lugar do mundo em que esteja.

A atual logomarca ESAB é utilizada desde 1973, mas outras duas foram usadas anteriormente. A pri-meira foi registrada em 1914, e a segunda data de 1933. Na década de 1980, uma logo do Grupo ESAB também foi utilizada para simbolizar o grupo de compa-nhias adquiridas pela empresa.

A primeira logomarca da ESAB traz o desenho do leme de um navio e um martelo. A intenção é referen-ciar o tipo de trabalho realizado pela empresa na época e simbolizar o método de soldagem de Oscar Kjellberg, que fora inicialmente desenvolvido para manutenção naval.

Kjellberg tinha boas relações com o Oriente, por meio da empresa japonesa Mitsu Bishi Goshi Kwaisha, que havia comprado a licença para utilização do seu método de soldagem. Presume-se que, dessa manei-ra, ele tenha se tornado um observador do símbolo chinês Yin e Yang. Nascia aí o embrião da segunda logomarca ESAB.

Quando o empreendedor fundou a filiada alemã Kjellberg-Elektroden GmbH, em Berlim, sua intenção principal era fabricar e vender equipamentos e eletro-dos, mas não prestar serviços de soldagem. Kjellberg queria, então, um novo símbolo para a empresa e instruiu um engenheiro a desenhar um símbolo que havia visto em uma revista. Ele considerou que a parte escura do símbolo Yin e Yang remeteria à gota fundida de um eletrodo. O símbolo foi, assim, introduzido na Alemanha, com a marca “Kjellberg Elektroden”.

A combinação das cores amarelo e preto presente na atual logomarca foi escolhida por suas associações positivas e por ser bastante visível e atrativa. O desenho foi desenvolvido a fim de simbolizar chapas de metal, uma referência à atividade de soldagem e corte da ESAB.

A logomarca ESAB traz, assim, onde quer que seja utilizada, a história de cuidado em oferecer ao mundo os melhores produtos, processos e soluções em soldagem e corte. Oferecemos soluções globais para clientes locais – em todos os lugares.

A primeira logomarca foi registrada em 1914, porém há registros de 1906 de utilização desta logo por uma empresa norueguesa licenciada pela ESAB

A segunda logomarca data de 1933

Nos anos 1980, foi criada a logomarca The ESAB Group

Cristiano BorgesDepartamento de Marketing ESAB Brasil

Logomarca atual, utilizada desde 1973

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Pelé jogando pelo New York Cosmos – ao fundo, logo ESAB em placa publicitária

Anúncio publicado na revista O Cruzeiro em 17/3/1971

Logomarca ESAB

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Crônica

Janela da Memória III*

Orlando Villas Boas foi o grande nome do indigenismo brasileiro, alguém que, na década de 40, ainda muito jovem, junto com seus irmãos Cláudio e Leonardo, se

integrou clandestinamente às fileiras desbravadoras do comandante Rondon. A partir daí, apontaram o prumo das vidas para o coração da Amazônia e ali ataram seu destino aos índios do Xingu.

Era uma tarde ensolarada de São Paulo, Orlando estava sentado à minha frente, contando causos deliciosos na tranquilidade do seu quintal, seus olhos brilhavam diante das lembranças apaixonadas e, vez por outra, se espremiam pela dor da “Gota” que lhe maltratava o joelho.

Estávamos ali por conta do trabalho de pesquisa sobre a tribo dos meinacus, então a comunidade mais isolada do Parque Indígena. Orlando foi responsável direto ou indireto por todos os trabalhos acadêmicos sobre o Parque Indígena do Xingu. Antropólogos, lingüistas, indigenistas, médicos levados por ele e que em sua maioria tiveram a carreira marcada por esta experiência.

Por conta de tudo isso, Paulo Pinagé, companheiro do projeto, perguntou ao mestre sobre as melhores lite-raturas e fontes para a nossa pesquisa. Orlando então balançou cadenciadamente a cabeça e falou baixinho:

– Claro, claro... e olhava para o chão, como quem desfruta do íntimo prazer de alguma saborosa visão interior e de novo silenciou.

O velho indigenista ergueu lentamente a face e nos olhou profundamente:

– Eu sei o lugar ideal, lá vocês vão encontrar tudo!Paulo não disfarçava a ansiedade por aquela pre-

ciosa informação e então a face de Orlando se iluminou da brejeirice e com indisfarçável ironia, do alto de sua sabedoria, disparou:

– Por um acaso estes índios estão mortos? Vão até lá e falem com eles!

Por vir de quem veio, este encontro mudaria para sempre minha forma de ver meu trabalho e minha vida.

São Paulo – Primavera de 1986.

*Crônica do livro Latino América – Memória Afetiva**Jornalista e fotógrafo

Vito

D’A

léss

io

Vito D’Aléssio**

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