sondas e ufos no vale do ribeira Apiaí
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Apiaí ~ Iporanga - Vale do Bethary na rota dos discos voadores Etiquetas: Apiaí, Arquivo Revista UFO, Iporanga, Vale do Ribeira
A grande dificuldade numa pesquisa fria e racional sobre o Fenômeno
UFO é separar a realidade da fantasia, que andam de braços dados
neste campo. Estabelecer a fronteira onde a primeira termina e a
segunda se inicia constitui, sem dúvidas, o mais complexo trabalho do
ufólogo, que não deve ficar demasiadamente preso a realidade
convencional, mas também não pode perdê-la de vista. Não se deve
conter demais a imaginação, muito menos deixar que ela voe sem
freios: o que rotulamos de real e o que denominamos de fantástico
estão intimamente entrelaçados em tudo o que se refere a esses
enigmáticos Objetos Voadores Não Identificados.
Em toda região do Alto Ribeira (serras e vales),
sondas podem ser vistas em vôos solos ou
em grupos. Muitas vezes, como na ilustração acima,
são acompanhados de objetos maiores - UFOs -
que aparecem como que coordenando o trabalho
das demais naves.
Aqueles que acompanham o trabalho que desenvolvemos no Vale do
Bethary, próximo à Iporanga e local de elevadíssima incidência
ufológica, sabem que não podemos desprezar qualquer hipótese.
Nunca subestimar um depoimento sequer de observação de UFO, por
mais fantástico que seja, em busca de uni caminho mais seguro para se
entender o comportamento dessas naves e seus tripulantes. No
entanto, ao adentrarmos nas questões metafísicas que envolvem o
Fenômeno UFO, bem mais subjetivas que a casuística ufológica em si,
por exemplo, as coisas podem se complicar, pois passamos a esbarrar
em crenças, religiões, conceitos filosóficos e fés diversas. Esses são
temas que não se discute, são individuais. Mas, por outro lado, temos
que levar em consideração todas as possibilidades sobre os UFOs, e
para tanto temos aprofundado nosso trabalho, apesar das óbvias
limitações a que estamos restritos, nos chamados assuntos
transcendentais. De forma particular, temos nos dedicado a registrar
tudo o que possa ser confirmado nesse campo. Temos que "jogar" com
o que dispomos: fatos.
O cunho místico que inevitavelmente envolve tudo o que é
inexplicável e/ou inusitado, principalmente na questão ufológica,
criou uma atmosfera de crença por vezes muito perigosa em torno do
assunto. Para muitos, os UFOs e seus Tripulantes são idolatrados
quase que como mima religião. Não podemos nem devemos concordai
com isso. Coisas materiais, que voam e podem sei fotografadas, que
perseguem e até derrubam aviões, que seqüestram pessoas e mutilam
animais, têm que ser analisadas sob um ponto de vista objetivo.
A UFOLOGIA ESTÁ EM PROCESSO DE DETERIORAÇÃO
POR ESTACIONAR ENQUANTO O FENÔMENO UFO
EVOLUI
Mesmo assim, por outro lado, não podemos de forma alguma nos
omitir em face aos inúmeros relatos de contatos que pessoas afirmam
terem tido e que, em seu contexto, trazem mensagens de
extraplanetários. Essas mensagens muitas vezes são de paz, de
transformação etc, e são passadas aos contatados de forma
paranormal. Se excluirmos esse tipo particular de casuística ufológica,
certamente estaríamos subtraindo elementos importantes para a
interpretação de todo o Fenômeno UFO.
Testemunhamos no momento uma espécie de deterioração no contexto
ufológico mundial, talvez explicável pelo exibicionismo tolo de toda
uma cultura. Qualquer que seja a causa (ou causas) desta deterioração,
entretanto, a verdade e que estamos bem longe de sabermos o
suficiente acerca do que nós próprios, os ufólogos, falamos sobre os
UFOs, ainda que tal fenômeno, seja ele o que for, continue a se
manifestar e a evoluir de forma contínua e espantosa. Na verdade,
parece que os UFOs existem desde sempre... Basta pesquisar a mais
remota antigüidade para constatarmos tal realidade: desde os tempos
pré-diluvianos os homens se preocupam em anotar o que observam no
céu, e desde esta época os homens têm registrado UFOs e ETs em
nosso meio ambiente, quase exatamente como competentes ufólogos
ou brilhantes cientistas o fariam em nossos dias. Mesmo assim, muitos
séculos se passaram e nada existe de realmente novo para nós. O fato
é que nosso mundo está num processo de transição rumo ao Terceiro
Milênio, o qual, esperamos, nos trará mais entendimento sobre os
UFOs e outras matérias vitais para nós, além de mais sensatez e, quem
sabe, mais humanidade.
A realidade nos obriga a buscar saídas em todos os sentidos. O caos
predomina, e, flexíveis como nos encontramos hoje, vivendo neste
mar tempestuoso que é o planeta Terra de agora (e de sempre),
agarramo nos à primeira tábua que nos ofereça salvação. Talvez sejam
os UFOs essa salvação, como querem muitos dos que militam na área
[Editor: podemos ver isso claramente ao analisarmos o
comportamento das pessoas que integram os movimentos ditos
"contatativos": a crença em suas realidades próprias e individuais
sobrepõe-se à uma realidade coletiva e esmagadora]. Os fatos que
ocorrem num paraíso chamado Vale do Bethary, próximo de nossa
base de operações, é um conjunto de informações e material humano
para fartas pesquisas, que é a razão deste artigo e justifica seu início.
Iporanga é uma cidadezinha bucólica, quase irreal, cercada por bela
paisagem, rios límpidos com fundo de pedras, vegetação selvagem,
cascatas, serras e muitas cavernas, dentre as quais as mais importantes
e concorridas pelos espeleólogos brasileiros. Segundo o Sr. Nadier
Jorge da Mota, personagem central de nossas pesquisas no Bethary e
pessoa sobre quem o ufólogo Edison Boaventura Júnior já abordou em
sou artigo, nesta edição, há seres extraterrestres que "trabalham" por
toda esta fantástica região, ora subindo pelos abismos e cavernas
íngremes da serra para aparecerem na superfície, quase sempre à
noite. Algumas cavernas, principalmente a chamada Água Suja, com
um rio interior com cachoeiras e abismos, segundo o Sr. Nadier teriam
uma estranha energia. "Ela é milito mais extensa do que se calcula,
havendo em seu interior uma vasta rede de túneis que conduzem a um
mundo subterrâneo", garante o contatado.
CAVERNAS QUE GUARDAM MISTÉRIOS E ESCONDEM
SONDAS UFOLÓGICAS NO ALTO DO RIBEIRA
Existe até uma lenda cuja origem é desconhecida, mas muito curiosa e
contada e acreditada pelo povo da região, sobre um matuto que viu
uma enorme bola de luz penetrar vagarosamente no interior da
caverna Água Suja. O matuto seguiu a tal luz caverna adentro,
enquanto a mesma iluminava seu caminho. Aí entrou por um conduto
lateral e de repente viu-se diante de uma paisagem campestre com
vacas, sol e campos belíssimos. Apavorado, retornou correndo e
narrou sua estranha descoberta... Uma coisa sem precedentes fica no
ar: que caverna misteriosa é essa, uma "caverna laboratório", telúrica,
feia até, cuja energia provoca dores de cabeça ou outros sintomas em
muitas pessoas - até mesmo nas mais céticas? A caverna é cheia ainda
de abismos que beiram os 8 metros de altura, indo terminar num rio
subterrâneo onde já houve várias mortes. Conta o Sr. Nadier que, nos
tempos de escravidão, os escravos eram atirados em um buraco que
fica no topo do morro, despencando de uma altura de 150 metros e
caindo no interior da caverna. Pesquisadores espeleólogos desceram e
vasculharam esse buraco e encontraram, de fato, muitas ossadas
humanas.
Enfim, a melhor forma de definir o Vale do Bethary é usando as
palavras do pesquisador Jorge Facury: "o lugar fornece campo para
todos os gostos e objetivos, ou seja, pode satisfazer desde o espírito
mais místico até o mais positivista; agrada aos esotéricos pela magia
ambiental e irradiações sutis, e aos pragmáticos por sua riqueza
mineral e ecológica, sem contar a simplicidade do povo e o ritmo
lento e saudável que lá encontramos e que não temos em nossas
agitadas cidades". Assim, num lugar como esse, é que encontramos
fenômenos ufológicos quase diários, fazendo parte da paisagem e da
vida cotidiana de seus moradores. No entanto, e talvez positivamente,
o local ainda não possui infra-estrutura para o turismo em massa, o
que garante sua preservação. Se isso pode constituir um obstáculo
para a pesquisa ufológica, por outro lado garante também que
"ufófitos" mais entusiastas e afoitos não depredem o lugar, uma
insensatez que muitos espeleólogos que afluem para a região
cometem, de forma indiscriminada, chegando ao cúmulo de retirar
souvenires das cavernas.
Essa descrição do local é necessária para que o leitor possa
acompanhar de forma mais objetiva a narrativa do trabalho de
pesquisa ufológica que desenvolvemos em grupo na região. O já bem
conhecido do leitor Sr. Nadier tem sido, desde o princípio, nosso guia
e anfitrião na serra. Profundo conhecedor da região e de todos os seus
mistérios, é descendente direto da índia Bethary, personagem que deu
nome ao vale. Vivendo modestamente numa singular casa de madeira
construída por ele mesmo, ao lado da esposa e três filhas, sempre
recebe a todos que o visitam com caloroso abraço e alegria. Bastante
conhecido na região, o Sr. Nadier é lima pessoa muito simples, um
personagem que parece recém saído do Antigo Testamento, devido à
barba, cabelos longos e grisalhos e sua forma de falar. Mas é a história
de seus contatos com extraterrestres que mais impressiona os
pesquisadores que lá estiveram. O Sr. Nadier tem um histórico
extraordinário de contatos com ETs, seguindo quase que a mesma
linha do conhecido suíço Eduard Meier. Depois de seu primeiro
contato, com 4 anos de idade, passou a viver uma sucessão de
experiências surpreendentes e riquíssimas, mas cine ele próprio trata
de forma extremamente simplista, Curado de leucemia por "dois
homens igualzinhos, claros, meio acinzentados e muito estranhos, que
se vestiam com uma espécie de macacão prateado colado no corpo",
segundo ele, o Sr. Nadier acumula material em sua mente para
preencher vários livros de Ufologia.
O "EDUARD MEIER DO INTERIOR DE SP" É UM HOMEM
SIMPLES QUE FALA DE ETS COMO FALA DE GENTE
"Quando tentei contar aos meus pais o que havia acontecido comigo,
eles me levaram a benzedores para que tirassem o que estava me
perturbando", repete o contatado quando conta seu primeiro "causo",
"E também comecei a ler e escrever sem nunca ter aprendido, depois
de ver aqueles homenzinhos", conclui. Depois disso, os contatos do
Sr. Nadier com extraterrestres foram freqüentes e duram até hoje.
O contatado já foi inclusive levado para dentro das espaçonaves que
os ETs pilotavam e chegou a viajar com seus tripulantes. Tais viagens
são narradas pelo homem com uma clareza impressionante, e estão
exatamente inseridas no padrão de relatos que a Ufologia coletou aos
milhares em todo o mundo, nos últimos quarenta anos. O contatado e
um homem sem acesso à tal literatura e, embora inteligente e lúcido,
dificilmente - segundo nossas várias e insistentes avaliações - poderia
ter criado seus relatos. Ufólogos treinados e de diversas correntes de
pensamento dentro da Ufologia, que estiveram com o homem por
várias vezes, fizeram avaliações semelhantes, sempre com os mesmos
resultados, O material coletado com o Sr. Nadier é farto e as
experiências vividas por nosso grupo em sua companhia são
simplesmente inacreditáveis, como uma que relataremos aqui.
Um dos primeiros episódios que vivemos junto ao contatado ocorreu
aproximadamente às 16h00 do dia 7 de agosto de 1990. O Sr. Nadier,
eu e nove outras pessoas, entre elas os pesquisadores Mário Jorge
Yoppe, Ana Vera e Jorge Facury, estávamos divididos cm dois
automóveis dirigindo-nos a um local conhecido por Mirante ou Morro
do Castiçal, nome dado pelo próprio contatado, que construiu em seu
topo um castiçal de sete hastes em madeira, correspondente ao citado
nas Antigas Escrituras [Editor: já descrito no artigo de Edison
Boaventura Júnior]. Fomos preparados para uma noite de vigília, mas
levamos apenas equipamento fotográfico simples, uma câmara Kodak,
embora para fotografar à noite e a grande distância seja necessário um
equipamento mais sofisticado. Alguns de nós ficaram na beira da
estrada, em seu posto de vigília, enquanto outra turma, incluindo a
mim e o Sr. Nadier, entramos numa mata cerrada para estruturarmos
nosso posto.
Após uma cansativa subida pelo morro, chegamos a um local que,
segundo o contatado, havia sido visitado pelos seres extraterrestres
que bem conhece alguns poucos dias antes. Ficamos impressionados
com tudo o que víamos e fotografamos o máximo possível, de todos
os ângulos desde as encostas íngremes que beiravam um precipício,
até a vegetação.
EXTRATERRESTRES QUE COLETAM VEGETAÇÃO
ESPECÍFICA NA REGIÃO APARECEM COM FREQÜÊNCIA
No local em que chegamos, havia uma vegetação espessa que parecia
queimada, numa cor acidentada e estranha. Coletamos uns gravetos e
vimos que os mesmos não foram queimados por fogo: pareciam
desvitalizados, como se suas tolhas tivessem sido sugadas.
Curiosamente, em meio à esta vegetação morta e cinza havia arbustos
viçosos, grandes, assim como pequenas árvores. Nossa primeira
pergunta ao Sr Nadier era como aquilo era possível? Por que toda a
vegetação não foi atingida? Aquilo era ação dos ETs que ele havia
encontrado ali recentemente? Sua resposta foi de que os seres só se
interessavam por samambaias e avencas, deixando o resto intacto.
A seguir, subindo um pouco mais, chegamos ao Castiçal, diante do
qual o contatado fez uma prece em louvor àqueles que chama de anjos
de Javé - um "prato cheio" para o pesquisador J. J. Benítez, que editou
um livro a respeito [Editor: Os Astronautas de Javé, editado pela
Mercuryo]. Após alguns minutos, tomamos o caminho de volta e,
todos muito cansados, inevitavelmente sentimos o retorno ser mais
difícil que a ida, sendo que os integrantes do grupo se distanciaram
uns dos outros. A noite veio rápida e a escuridão foi total. De um lado
e de outro tínhamos a estrada de terra e, na retaguarda, beirando a
estrada, um morro. A nossa frente estava o Bethary, e de onde
estávamos víamos uma rocha de formato pontiagudo e com uma
marca clara que, segundo o Sr. Nadier, fora produzida pelos seres.
Após alguns minutos e retomando o fôlego pelas caminhadas,
começou então um verdadeiro espetáculo ufológico. Todos nós
presenciamos o fenômeno das bolas de luz que, vez ou outra,
iluminavam as encostas das montanhas numa trajetória irregular,
projetando uma espécie de feixe luminoso direcionado para baixo,
como faróis de avião. Ora se aproximavam, ora se afastavam de nós.
Mas o que mais nos surpreendeu foi uma forte luminosidade que
surgiu por detrás das montanhas e que tornou-se visível bem na
direção das bolas, só que muito acima delas, alta no céu. Tinha a
forma de uma nuvem densa, branca, e a cada 3 ou 4 minutos se
iluminava por completo, emitindo raios e mostrando, durante tais
explosões de luz, a forma geométrica bem definida de um triângulo.
"Vimos um fantástico show de sondas e objetos maiores,
direcionando raios luminosos para o chão. Foi um espetáculo que
tivemos a sorte de presenciar e que jamais esqueceremos"
SERES EXTRATERRESTRES ORA TRABALHAM, ORA
APENAS VIGIAM O QUE OCORRE NAS MONTANHAS
Segundo nosso guia, "naquela noite, os seres não estavam trabalhando,
mas apenas vigiando o local. Nos dias em que trabalham, eles
costumam sobrevoar a estrada ou surgir por detrás do morro,
assustando aqueles que não são da região e não estão acostumados
com tais fenômenos", disse-nos, comprovando ali, naquele exato
momento, muito do que ele já nos havia declarado tantas vezes: os
UFOs, em forma de sondas e as vezes até naves maiores, estão
constantemente em operação pelo Vale do Bethary e todo o Alto do
Ribeira. E não é só isso: vários moradores da região testemunham
vividamente que já se depararam por diversas vezes, na estrada, à
noite, com criaturas estranhas. As declarações invariavelmente dão
conta de dois seres exatamente iguais entre si, que caminham pelas
estradas e picadas da região e que simplesmente continuam seu
caminho sem sequer olhar para os lados ou para as pessoas que os
observam. Em muitos poucos lugares do mundo poderemos encontrar
uma riqueza de fenômenos ufológicos como aqui - e em menos
lugares ainda teremos a chance de confirmá-los como o fizemos nessa
primeira vigília, seguida por várias outras igualmente bem sucedidas.
Há muito mais o que contar sobre os fatos do Alto do Ribeira, seja
sobre os depoimentos do Sr, Nadier, seja sobre experiências estranhas
e observações inexplicáveis vividas por nosso grupo (entre outros que
lá estiveram). Dariam para preencher muitas edições de UFO, mas o
que descrevemos neste artigo já é o bastante para que se tenha lima
idéia do que está ocorrendo aqui. Quanto as fotos tiradas em nossa
vigília, tivemos uma surpresa ainda maior que com as sondas que
presenciamos. Enviamos o filme para revelação na fábrica da Kodak
do Brasil, em São José dos Campos, mas nos enviaram uma carta
dizendo que. "talvez por engano, havíamos mandado um filmagem
para ser revelado... Nada havia nele." Quando contamos isso ao
contatado, ele riu, dizendo que já esperava por isso, visto que até
filmadoras falham completamente quando diante de tais fenômenos.
Pelo que sabemos, no entanto, o Grupo Ufológico de Guarujá (GUG)
e o ufólogo Claudeir Covo tiveram mais sorte do que nós.
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