Sonho Brasileiro da Política (versão completa)

S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A

Outubro 2014


Sonho BrasileiroMotivações e ContextosObjetivos e Metodologias

INTRO

01


A BOX1824 é uma empresa de pesquisa global focada no mapeamento de tendências e consumer insights. Desenvolvemos projetos que buscam um novo olhar e entendimento sobre a sociedade, desvendando tendências e identificando comportamentos sócio-culturais emergentes.

Nossa leitura do comportamento das pessoas se dá pela sua capacidade de influenciar em um determinado tema, com base no seu comportamento, nível de informação e na forma como se expressam. Focamos nosso trabalho no público de 18-24 anos, considerado hoje o centro primário de influência da sociedade global de consumo.

Como boa parte do conteúdo que produzimos é fechado para clientes que contratam nossos projetos, há vários anos decidimos colocar no mundo alguns projetos institucionais e públicos. Foi assim em 2010 com o vídeo “We All Want to Be Young”, em 2011 com nosso estudo “Sonho Brasileiro”, em 2012 com o vídeo “All Work All Play”.

E mais recentemente, em 2013, lançamos o estudo “Youthmode” em parceria com a agência de NY K-Hole, que propõe um novo olhar sobre o que significam juventude e liberdade.

Para o Sonho Brasileiro da Política reunimos alguns profissionais da Box mais uma equipe independente na realização do nosso sonho.

I N T R O01

https://vimeo.com/16641689








https://medium.com/@box1824

https://medium.com/@box1824


Ao capturar o emergente, conseguimos apontar possíveis caminhos para uma política que pode vir a ser.

NOSSO OLHARO nosso papel é unir peças de um quebra cabeça para conseguir contar a história que estava fragmentada e espalhada entre tantas experiências, falas, trajetórias e sonhos.

Nosso grande desafio é entender em profundidade a informação que nos foi passada, ser porta-vozes dessa mensagem e fazê-la chegar ao maior número de pessoas.

Como ‘fotógrafos’, tiramos um retrato do momento presente. Assim como uma fotografia, a pesquisa conta uma história, relata um acontecimento e registra um fato. Assim é: uma fotografia do jovem brasileiro e sua relação com a política no ano de 2014.

Ao entender os valores, objetivos e sua maneira de praticar a política, conseguimos vislumbrar um pouco do futuro.

“Essa pesquisa é importante porque quando conhecemos o outro a gente consegue ver um outro mundo. Ter acesso a essas informações vai ajudar a gente a fazer um mundo não só pro nosso nicho, mas para todos.” (frase de um entrevistado)

01 I N T R O S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A


RESUMO DO PROJETOO Sonho Brasileiro da Política é um projeto sem fins lucrativos, feito da sociedade civil para a sociedade civil. A Box1824 não obteve lucro com o estudo. Seu objetivo é o bem comum; usando todo nosso conhecimento, entendemos que esta é nossa responsabilidade como organização e cidadãos.

O projeto foi viabilizado através do apoio financeiro de diversos cidadãos brasileiros e através de parcerias estratégicas que nos deram apoio para a produção e execução da pesquisa.

Não recebemos apoio de nenhuma pessoa jurídica. Essa foi uma decisão consciente da equipe que entendeu desde o inicio a importância de preservar a independência para abordar um tema tão delicado.

Somos suprapartidários; nosso estudo está acima de qualquer ideologia ou questão partidária.

O estudo está sob a licença Creative Commons, que permite que qualquer usuário remixe, adapte e crie obras derivadas da obra original, desde que com fins não comerciais e contanto que atribua crédito ao autor e licencie as novas criações sob os mesmos parâmetros.

CC

by

01 I N T R O

http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/deed.pt

http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/deed.pt


INFLUENCIARA AGENDA POLÍTICA

01 I N T R O

01

RESSIGNIFICAÇÃOE CONSCIÊNCIA POLÍTICA

02

Ao realizar um estudo sobre a juventude brasileira e a política, os principais temas que defendem e sua forma de participar, queremos contribuir para a discussão política no país.

Queremos trazer novos elementos para as discussões, colocando o jovem como protagonista de novas maneiras de pensar e fazer política. Ao dar luz ao desconhecido, possibilitamos que outras pessoas que possam se engajar.

Tirar o estigma do termo “política” e dar a ele significados mais contemporâneos e conectados com o nosso cotidiano.

Ao incluir novas vozes ao debate e aproximar o cidadão da política, estamos contribuindo para o processo democrático.

OBJETIVOSDA PESQUISA


PESQUISA:

01 I N T R O S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A

18 a 32Jovens de

anos

Sete capitais brasileirasSão PauloPorto AlegreBrasíliaBelo HorizonteRio de JaneiroBelémRecife

QUALITATIVA

20 Grupos

10 Entrevistas

38 Vivências

E QUANTITATIVA

Mais de 300 jovens entrevistados 1128 Entrevistados

Classes ABC

877 Online

251 Offline

METODOLOGIAS

S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A01

FASEQUALITATIVA

ObjetivosPúblico

Metodologia

I N T R O S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A


ObjetivosFASE QUALITATIVA


seus novos comportamentos individuais e coletivos

IDENTIFICAR

COMPREENDERo impacto das manifestaçõesde junho de 2013 na percepção do jovem.

ENTENDERas motivações, frustraçõese sonhos em relação a política

CONHECERiniciativas, projetos e jovensque apontem novos caminhospara a política

IDENTIFICARos características dos jovensque estão participando da transformação política do Brasil: valores, crenças e novos formasde participação.


18 a 32Jovens de

anos

Escolhemos essa faixa etária para contemplar tanto os jovens recém saídos do ensino médio como jovens já formados, com experiência profissional e caminhos concretos que apontam aprendizados importantes para o tema da política.


PúblicoFASE QUALITATIVA


18-32



ENGAJADOSJovens

01

02

03

Que atuam em projetos relacionados a política e são politicamente ativos

Tem opiniões e ideias sobre novasformas de participação política

Entendem o papel da política para desenvolvimento do país

36.565.274 de jovens brasileiros têm entre 18 e 32 (classe ABC) anos hoje.

A partir de dados do IBGE (Censo 2000 ) calculamos a quantidade inicial de pessoas entre 18 a 32 anos e para o

recorte de classe ABC, usamos o % determinado pela ABEP/Critério Brasil.


Identificação de jovenstransformadores


RECRUTAMENTO EM REDE

20 Grupos de Discussão10 Entrevistas em profundidade38 Vivências

MAIS DE 300 JOVENS ENTREVISTADOS

4 Rodas de Conversa10 Conversas com especialistas

APROFUNDAMENTO



RECRUTAMENTO EM REDE E PEER TO PEER.

MetodologiaFASE QUALITATIVA


Para identificar os jovens engajados,contamos com uma rede de parceiros que já atuam com projetos de transformação e impacto social e político.

Cada iniciativa parceira enviou um formulário-filtro para a rede de membros,

e enviamos também aos participantes do Sonho Brasileiro de 2011.

No recrutamento peer to peer, um jovem engajado nos indica outros jovens que considera politicamente ativos para participar da pesquisa.


20 GRUPOS DE DISCUSSÃO



Encontros dos quais participaram de 6 a 10 jovens do perfil buscado pela pesquisa, realizados em locais informais e adequados ao perfil desses jovens.

Nessas reuniões, aprofundamos hipóteses e conduzimos discussões exploratórias

sobre política, participação, barreiras e oportunidades para engajamento político, além de variados exercícios projetivos.


38 VIVÊNCIAS



Etapa de entrevistas caracterizada pela imersão na realidade dos entrevistados.As conversas aconteciam em casas, locais de trabalho e espaços da cidade que fazem parte do contexto sociocultural dos participantes.

Além de colher opiniões e impressõesem relação à política, nesta etapaeram também observados aspectos relacionados ao ambiente que estão inseridos, em busca de elementos que pudessem nos trazer uma compreensão mais profunda dos “porques” por trás das percepções apresentadas e do discurso.


10 ENTREVISTAS EM PROFUNDIDADE



Entrevista de 2 a 3 horas de duraçãoem um ambiente escolhido pelo entrevistado como aquele que melhor o representava.

Jovens de origens e formações distintas com uma forte atuação em iniciativas relacionadasà política e que são reconhecidos como formadores de opinião. Selecionamos

cuidadosamente pessoas em cada uma das7 cidades para que a gama mais variada possível de jovens engajados fosse ouvida.

O relato de cada entrevistado sobre suahistória de vida serviu de ponto de partidapara a discussão de seus principais valores, crenças, papéis e expectativas quanto aofuturo da política.


4 RODAS DE CONVERSA



Encontros periódicos com parceirose convidados foram realizados ao longodo processo de análise e discussãodos resultados da pesquisa.

A partir das trocas realizadas nesses encontros, o estudo foi sendo refinado

e se tornando cada vez mais participativo e colaborativo.


10 ENTREVISTA COM ESPECIALISTAS



Entrevistas com especialistase formadores de opinião sobre o temada política, provenientes de diferentes áreas de conhecimento (sociologia, economia, jornalismo, ciência política,

ativistas e empreendedores sociais).Essa foi a última etapa da fase qualitativa, em que já apresentávamos os resultados finais com a intenção refinar a narrativa final.


A equipe foi composta por profissionais que já tinhamenvolvimento com o tema ativismo, transformação social e política.O entendimento prévio como tema nos permitiu aprofundaras discussões com os jovens engajados. Contamos com profissionais da Box1824e parceiros.

BEATRIZBeatriz é cientista social (PUC/SP), pesquisadora e ativista política. Tem 9 anos de experiência em projetos de melhoria do setor público, com reforma administrativa do estado, desenvolvimento de lideranças políticas, criação de movimento de reforma política (co-fundadora do #Euvotodistrital) e inovação de serviços públicos. Trabalhou como pesquisadora na Box1824.

CARLACarla é sócia da Box1824 e foi uma das responsáveis pela pesquisa “Sonho Brasileiro”, que desde 2011 vem ouvindo os jovens brasileiros para entender como se viam atuantes na transformação do país. Tem palestrado em diversos eventos no Brasil e no exterior sobre os novos drivers do comportamento jovem. É co-autora do livro Volta ao Mundo em 13 Escolas, que buscou novos modelos de educação em 10 países.


EQUIPEDO PROJETO




EQUIPEDO PROJETO

FRANKLINEtnógrafo Visual que trabalha com pesquisa de comportamento há mais de 8 anos. Desde 2010 vem estudando novas formas de ativismo social que surgem com o advento das tecnologias digitais e o impacto disso na relação que as pessoas estabelecem com os espaços públicos. Acompanhou de perto movimentos como o Indgnados (na Espanha) e Occupy (em Londres).

JULIANAJuliana Fava é pesquisadora de comportamento. Foi diretora de pesquisa e planejamento da Box1824 por 8 anos, tendo conduzido projetos de investigação de comportamento e estratégia em diversos países. Hoje trabalha como consultora, envolvida também em projetos documentais e audiovisuais. Formada em Comunicação pela ESPM e pós graduada em Gestão Cultural pela Universidade de Barcelona, também estudou Relações Internacionais na PUC-SP.




EQUIPEDO PROJETO

VIVIANVivian é jornalista (Cásper Líbero/SP) e pesquisadora. Em 5 anos de experiência profissional, trabalhou com inovação social no setor público e privado, também em parceria com o terceiro setor em projetos nas áreas de cultura, educação, identidade de gênero, direito à cidade e engajamento político.

SOPHIESophie Secaf estudou Ciências Políticas e Sociais na Universidade de Edimburgo e voltou para o Brasil para trabalhar na campanha política do ex-prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, na área de pesquisa qualitativa. Hoje, trabalha na empresa Box1824 nas áreas de pesquisa de tendências e planejamento estratégico.




EQUIPEDO PROJETO

MARCELLAAdvogada (Mackenzie) da área de Terceiro Setor, Responsabilidade Social e Cultural. Trabalhou por 2 anos no Instituto Empreender Endeavor como coordenadora da Semana Global do Empreendedorismo. Atua em diversos movimentos ligados à cidadania e atualmente é coordenadora de pesquisa e curadoria do Programa Caldeirão do Huck, responsável por encontrar história e conteúdos relacionados a transformação social.


FASEQUANTITATIVA

Aspectosdemográficos e perfil


Amostra representativa da atual população jovem brasileira


Base Ponderada

FASE QUANTITATIVA


Os dados do estudo foram ponderados para representar o perfil sócio demográfico do Brasil.

Total 1.128 100% 1.128 100%

Gênero Masculino 527 47% 553 49%

Feminino 601 53% 575 51%

Idade 18 - 24 473 42% 474 42%

25 - 32 655 58% 654 58%

Classe A/B 534 47% 485 43%

C 594 53% 643 57%

Região Sul 250 22% 169 15%

Sudeste 457 41% 474 42%

Norte + Nordeste 257 23% 406 36%

Centro-oeste 164 15% 79 7%

Não PonderadaNº absoluto

Não Ponderada%

Ponderada%

PonderadaNº absoluto

1128 EntrevistadosClasses ABC

877 Online

251 Offline (booster com pessoas que não acessam internet)


Faixa etáriaFASE QUANTITATIVA - AMOSTRA


FAIXA ETÁRIA (EM %)

18 – 24 anos = 25 – 32 anos =42% 58%

14%28% 28%

30%

18-20 anos 21-24 anos 25-28 anos 29-32 anos

A distribuição etária está mais concentrada na faixa etária de 25 a 32 anos (58%).

Nos segmentos que possuem Mestrado+ Superior Completo (69%) , na classeC1 (66%); nas regiões Centro-Oeste (71%)e Sul (68%), é onde a faixa etária de 25-32 atinge seusmaiores percentuais.

Já na faixa etária de 18 a 24 anos, os maiores resultados se concentraram nos segmentos: classe AB1 (52%), ensino médio + superior incompleto (46%) e na região Sudeste (46%).

Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPergunta:Qual é a sua idade? (Responsa Única)


Você é...


GÊNERO (em %)Quanto ao gênero dos respondentes,os percentuais são muito semelhantes51% mulheres versus 49 %homens.

Entre as pessoas da faixa etária25 a 28 anos (56%), e região Sul (56%), as pessoas do sexo feminino atingiram os maiores resultados.

Enquanto entre os homens destacamos um crescimento entrea classe AB1 (58%) e nas regiões Norte + Nordeste (56%).

Feminino51%

Masculino

49%

FASE QUANTITATIVA - AMOSTRA

Fonte:Pesquisa quantitativa. MosaicLab.Pergunta: Você é? (RU)


Classe socialFASE QUANTITATIVA


CLASSE SOCIAL (EM %)

Classe A+ B = Classe C =43% 57%

19%25% 20%

AB1 B2 C1 C2

Na classificação social dos entrevistados preponderaram as pessoas de classe Ccom 57% das respostas obtidas.

Nas pessoas com Mestrado + Superior Completo (75%); nas Capitais (68%),na região Sudeste (56%); os mais jovensde 18 a 24 anos (50%), de 21 – 24 anos (54%)foi onde as classes AB atingiram seus maiores percentuais.

Na classe C, os principais resultadosse concentraram nos segmentos: a faixa etária de 25 a 32 anos (65%), ensino médio+ superior incompleto (69%) e nas regiões Sul(75%) e Norte + Nordeste (66%).

37%


Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPergunta: Critério de Classificação Econômica Brasil


Em qual estado você mora? FASE QUANTITATIVA


ESTADO (em %)Os estados da região Sudeste,em razão da sua representatividade foram as localidades com os maiores números de entrevistas, na ordem: São Paulo (24%), Minas Gerais (11%) e Riode Janeiro (10%);

São PauloMinas gerais

Rio de JaneiroBahia

PernambucoPará

Rio Grande do SulCeará

ParanáAmazonas

GoiásDistrito Federal

ParaíbaSanta Catarina

Rio Grande do NorteMato Grosso do Sul

MaranhãoMato Grosso

AlagoasEspírito Santo

PiauíRondônia

SergipeTocantins 1

11111111

2222223

45

68

1010

11 24


Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLab.Pergunta: Qual estado você mora? (RU)


Regiões brasileiras


REGIÕESBRASILEIRAS (EM %)A região Sudeste concentra aproximadamente 42% das respostas da pesquisa seguida a região Nordeste com 28%

Nas pessoas da classe AB (55%), AB1 (52%) , B2 (57%) e nas Capitais (48%) foi onde a região Sudeste obteve os maiores resultados;

Já no Nordeste, os resultados elevam-se na Classe C (38%) e C2 (47%);

Enquanto no Sul o crescimento ocorre entre as pessoas entre 29 e 32 anos (22%) e na classe C (20%).

42%Sudeste

28%Nordeste

15%Sul

8%Norte

7%Centro-Oeste


Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPergunta: Você mora em qual cidade? (RU)


Você mora na...


ONDE MORA (em %)Aproximadamente 49% das pessoas entrevistadas moram na capital e 51% nas regiões metropolitanas e interior.

Nas capitais e regiões metropolitanas, os percentuais ainda ficam mais representativos nos segmentos: Centro Oeste (67%); Mestrado+ Superior Completo (65%)e Classes A/B (65%).

Já nas outras cidades destacam-seas pessoas da Classe C (54%) e na região Sul (52%).

Outras cidadesdo estado

35%

RegiãoMetropolitana

16%

Capital49%


Fonte:Pesquisa quantitativa. MosaicLabPergunta: Você mora na ... (RU)


Chefe da família


VOCÊ É O CHEFEDA FAMÍLIA (em %)Em torno de 2/3 dos respondentesnão é o chefe da família.

Dentre aqueles que são chefesde família, os percentuais os homens (44%), aqueles mais experientes,25 – 28 anos (41%) e 29 a 32 anos (51%); Mestrado + Superior Completo (40%); Centro Oeste (49%).

Já aqueles que NÃO se consideram chefe da família, estão entre as mulheres (75%), os mais jovens 18 – 20 (90%) e 21 – 24 anos (78%), região Sudeste (73%) atingem os maiores resultados.

Sim34%

Não66%


Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPergunta: Você é chefe de família? (RU)


Possui filhos


FILHOS (EM %)

1%

Tenho4 filhosou mais

Em função do target da pesquisa,a maioria dos entrevistados informounão possuir filhos (66%).

Nos segmentos: homens (75%), maisjovens de 18 – 24 anos (86%); Classe AB (75%), Mestrado + Superior Completo (78%) e nas capitais (73%) elevam-se os percentuaisentre aqueles que não possuem filhos.

4 % 9%21%

66%

Tenho3 filhos

Tenho2 filhos

Tenho1 filho

Não tenho filho


Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPergunta: Você tem filhos? (RU)


Ocupação


OCUPAÇÃO (EM %)Dos entrevistados 72% trabalham, sendo que mais da metade deles trabalham período integral (53%).

Entre estes trabalhadores de turno integralem alguns segmentos a sua representatividade aumenta: entre os homens (61%); entre aqueles de 25 a 32 anos (63%); aqueles com mestrado+ Superior (61%); nas regiões Sul (65%) e Centro Oeste (64%).

Trabalha meio período

Trabalha período integral

17% 53%

É estudante

15%

Não trabalha

9%

É dona de casa

5%

É empresário

2%


Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPergunta: Você ... (RU)


Serviços públicos que usa frequentemente (%)


3

12

16

24

25

27

27

29

35

59

62

77TRANSPORTE PÚBLICOParques / praças

Sistema Único de Saúde (SUS)

Escolas públicas

Sites dos serviços de governo

Bibliotecas

Shows públicos

Pontos de Cultura / Espaços Culturais

Universidades públicas

Ciclovias

Redes sociais do Governo

Nenhum desses

77


Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPergunta: Quais serviços públicos você usa frequentemente( RM)


Serviços sociais que utiliza ou já utilizou (%)


4

6

7

12

20

31

38

Já usei | Seguro desemprego

Já usei | Bolsa Família

Já usei | ProUni

Já usei | Minha casa, minha vida

Já usei | Leite

Outros

Já usei | Pro-Jovem

Já usei | Bolsa Trabalho

JÁ USEI 64


Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPergunta: Quais destes benefícios sociais você utiliza ou já utilizou? ( RM)

Nunca Usei

5

1


Como utiliza a internet (%)


20

32

33

40

46

49

54

55

60

63

65

67

72

LER NOTÍCIAS, SABER O QUE ESTÁ ACONTECENDO

Conversar com amigos através de mensagens

Me divertir, passar o tempo

72

Ver vídeos

Ficar por dentro do que meus amigos andam fazendo

Saber dos eventos que estão acontecendo

Publicar minhas fotos

Conhecer pessoas novas

Mostrar o que faço / produzo


Combinar encontros com amigos

Fazer Compras

Estudar ou fazer trabalho escolar

Compartilhar coisas que acho interessante

Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPergunta: Geralmente você utiliza a internet para ... ( RM)


Como você define o lugar onde você mora?


Centro24%

15%Periferia

15%Comunidade

15%Subúrbio

12%Interior

11%Área Nobre da Cidade

6%Favela

3%Zona Rural


Periferia15%

Subúrbio15%

Área Nobreda Cidade

11%

Comunidade15%

Interior12%

Favela6%

Zona Rural

3%

24%Centro

Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPergunta: Como você define o lugar onde mora? (RU)


Orientação sexualFASE QUANTITATIVA


Heterossexual90%

5%Homossexual

3%Prefiro não responder

2%Bissexual


90%Heterossexual

5%

3%2%

Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPergunta: Qual a sua orientação sexual? (RU)


Religião


Católica42%

14%Não tenho religião

14%Evangélica pentecostal

10%EvangélicaNão-pentecostalSanto Daime, Esotérica

7%Espírita, Kardecista, Espiritualista

6%Prefiro nãoresponder sobre religião

2%Sou ateu /Não acredito em Deus

3%Mórmon, Adventista, testemunha de Jeová

2%Outrasreligiões

1%Candomblé

1%Seisho-no-lê, Messiânica, Perfeita Liberdade


7%

1%1%

10%

14%

3%

6%

2%10%

2%

42%Católica

Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPergunta: De acordo com a lista abaixo, qual a sua religião?Você pode responder mais de uma opção, caso tenha mais de uma religião (RM)


02

O que foram as manifestações?O que mudou?

O SIGNIFICADODE 2013


J U N H O / 2 0 1 3

POR QUE 2013 FOI TÃO MARCANTE NA HISTÓRIA DA

POLÍTICA BRASILEIRA?

02 O S I G N I F I C A D O D E 2 0 1 3


1984 1985 1989

Diretas Já

19921988 1994 2009 20112010 20132008

Período de redemocratização -1º eleição presidencial no sistema democrático

Fim da ditadura militar

Constituição de 1988

InternetQueda do Muro de Berlim *

Plano Real

Caras Pintadas e Impeachment Collor

Fora Sarney

Crise Financeira

FichaLimpa

Islândiae Tunisia

PrimaveraÁrabe

Egito, Indignados e Occupy

Manifestações Junho 2013

MUNDO

BRASIL

JOVEM

Nascimento 18 anos 23 anos10 anosEx: jovem de 24 anos em 2014

Governo Lula

2002

Sonho Brasileiro

Governo Dilma

LINHA DO TEMPO

Boom da ONG's

Uma democracia jovem e uma juventude que entroupara os 18 anos vivendo uma grande movimentação política

OS PRINCIPAIS MOVIMENTOS POLÍTICOS

O JOVEM (18-32)VERSUS

O S I G N I F I C A D O D E 2 0 1 3


*CONSIDERAMOS QUE AS ELEIÇÕES EM 198 ,MARCARAM A VOLTA DA DEMOCRACIA NO PAÍS. PORÉM, A REDEMOCRATIZAÇÃO FOI GRADUAL, COMEÇOU 1979 COM A ADOÇÃO DE UM REGIME MULTI PARTIDÁRIO. EM 1988 A CONSTITUIÇÃO VIGENTE FOI REDIGIDA, E EM 1989 CONSOLIDOU-SE COM A ELEIÇÃO DIRETA PARA PRESIDENTE.

OBSERVAÇÕES HISTÓRICAS

Esse jovem (18-32 anos) nasceu entre 1982 e 1996, é contemporâneo a dois fatos históricos que definem seu comportamento político atual:a redemocratização do país e o surgimento da internet.

Desde 1992, não havia uma mobilização política tão forte e com adesão de tantas pessoas como ocorreu em junho de 2013.

A partir de 2009, iniciou as mobilizações de jovens por todo o mundo reivindicando o sistema político e econômico de seus países.

Numa escala menor, as marchas, passeatas e manifestações continuaram. Mas eram nichadas, restritas à bandeiras específicas e institucionalizadas ligadas a movimentos estudantis, sindicatos, movimentos sociais e partidos.

Em 2013, a onda de manifestações que tinha passado por vários países, chega ao Brasil. Aqui, caracteriza-se pela horizontalidade, ausência de liderança e não institucionalização.

02 O S I G N I F I C A D O D E 2 0 1 3

Uma democracia jovem que em 2014 completou 25 anos.* De 1990 até a 2010, vivemos o

boom das ONGS. Grande parte das ongs surgiram durante esse período. Foi um dos espaços de atuação dos jovens pela transformação social e política do país.


O Movimento Passe Livre inicia uma série de protestos contra o aumento da passagem de ônibus.

Um motivador palpável e de impacto sistêmico (R$ 0,20) facilita a empatia dos jovens.

Adesão se intensifica pelas redes sociais.

A violência policial impulsiona as mobilizações.

A mídia independente ganha força e dá voz ao jovem.

Mais de 4 milhões de jovens vão às ruas.

O QUE FOI JUNHO DE 2013EM FATOS?

02 O S I G N I F I C A D O D E 2 0 1 3


J U N H O / 2 0 1 3

UM GRANDE CATALISADORSIMBÓLICO

02 M A N I F E S T A Ç Õ E S


AO IREM PARA AS RUAS,OS JOVENS CONHECERAM OUTRA FERRAMENTA DA DEMOCRACIAALÉM DO VOTO.

“Acho que as manifestações foram um marco histórico. A gente expandiu, provamos que podemos, e que tem muita gente pensando junto. Ao mesmo tempo somos diferentes e a força do diálogo pode nos potencializar a partir da diversidade de pautas.”

91%

18%

dos jovens ficaram sabendo das manifestações

dos jovens foram às ruas

= 6,5 milhões de jovens 18-32 anos -classes ABC

“As manifestações de junho não são só manifestações de liberdade de expressão. Elas foram manifestações políticas.

02 O S I G N I F I C A D O D E 2 0 1 3

Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPergunta você ouviu falar ou sabe sobre as manifestações que aconteceram no brasil em junho de 2013? (RU)Pergunta:você participou de alguma das manifestação/protesto que aconteceram em 2013? (RU)

A partir de dados do IBGE (Censo 2000 ) calculamos a quantidade inicial de pessoas entre 18 a 32 anos e para o

recorte de classe ABC, usamos o % determinado pela ABEP/Critério Brasil.


“A manifestação foi um encontro de todos os jovens reivindicando o que estava incomodando por dentro.” “ Um dos efeitos das manifestações

de junho foi entender que a cultura democrática é importante.Não se faz política só votando.”



UM ENCONTRODE JOVENSCOMO INDIVÍDUOS,SEM LIDERANÇASOU INSTITUIÇÕES

02

PESSOAS SE ENXERGARAM, SAÍRAM DAS SUAS REDES E VIRAM UMA REDE MUITO MAIOR;

LEGITIMOU UMA MÍDIA INDEPENDENTE;

MOSTROU A MULTIPLICIDADE DE CAUSAS;

MOSTROU A VIOLÊNCIA DO ESTADO A QUEM A DESCONHECIA;

DEU UMA NOVA PERSPECTIVA PARA O ESPAÇO PÚBLICO COMO “BEM COMUM”.



“A manifestação de junho foi um grande encontro de amarração, entre a galera da cultura, da política, da bicicleta… A galera está mais unida, está mais ligada ao outro.”

02 O S I G N I F I C A D O D E 2 0 1 3


NÃO DUALISMO

HIPERCONEXÃO

MICRO- REVOLUÇÕES

AS MANIFESTAÇÕES SERVIRAM COMO UM FAROL DE VISIBILIDADE DE QUEM JÁ ESTAVA ATIVO

Em 2011, encontramos o jovem ponte. Um jovem que agia a partir de uma mentalidade não dualista e hiperconectado, como uma nova forma de se relacionar com o mundo. Sua atuação estava ligada a mudanças locais e do seu entorno, isto é, a partir de microrrevoluções. Em 2013, as micrrorevoluções se encontraram e os jovens perceberam que não estavam sozinhos.

8%UM JOVEM-PONTE2011*

“Já existia muita gente que vivia junho antes de junho”

02 O S I G N I F I C A D O D E 2 0 1 3

Foram esses jovens que incentivaram, mesmo que indiretamente, a mobilização da grande massa de pessoas.

*Conteúdo da pesquisa Sonho Brasileiro de 2011 - acesse: www.sonhobrasileiro.com.br

http://www.sonhobrasileiro.com.br



77%

QUAL É O MOTIVO DA PARTICIPAÇÃO NAS MANIFESTAÇÕES?

70%

63% Porque queria exercer meu direito de me manifestar 42%

Porque algumas das bandeiras/causas em que acredito estavam sendo representadas

Porque queria levar as bandeiras/causas em que acredito37% 35% Porque não concordei

com a atuação da polícia nos primeiros atos

Porque estava insatisfeito com a política atual

Porque é uma ferramenta importante para a transformação política do país

02

Foto: Mídia Ninja


Fonte:Pesquisa quantitativa. MosaicLabPergunta: Por que participou? (RM)

Base: 210 casos (18% que participou das manifestações).


QUESTIONARAM O ESTIGMA DO JOVEM APOLÍTICO

“Junho quebrou a crença conservadora que a juventude estava desmobilizada, eu acho que esse é grande legado de junho. Criou-se um consenso que o jovem quer mudar a política como é feita hoje.”

As manifestações romperam o estigmade que essa geração é apolítica.

O jovem brasileiro faz política.

As manifestações desobstruíram um canal,e a vontade de participar tomou fluxo e corpo.

38%Dos jovens afirmam que as manifestações mostraram a força dos jovens da minha geração.

02

Foto: Mídia Ninja


Fonte:Pesquisa quantitativa. MosaicLabPergunta: Assinale quanto você concorda ou discorda de algumas frases relacionadas às manifestações de junho de 2013.(Resposta única, escala de concordância de 7 pontos. % de top 2 box: % de 6.concordo muito + 7.concordo totalmente)


49% “Internet amplifica as conexões. Quando um cara foi protestar, ele chamou outras pessoas e de repente uma nação inteira estava fazendo uma revolução.”

dos jovens afirmam que as manifestações mostraram o poder de mobilização dos jovens por meio da internet.

02

Foto: Mídia Ninja


Foto: Mídia Ninja

Fonte:Pesquisa quantitativa. MosaicLabPergunta: Assinale quanto você concorda ou discorda de algumas

frases relacionadas às manifestações de junho de 2013.(Resposta única, escala de concordância de 7 pontos. % de top 2

box: % de 6.concordo muito + 7.concordo totalmente)


48%“Acredito nas assembleias de discussão, na decisões tomadas de forma coletiva e não um cara decidindo por mim. Uma pessoa nunca vai conseguir representar todo mundo.”

dos jovens afirmam que as manifestações mostraram que o jovem não se sente representado pelos políticos atuais.

02

Foto: Mídia Ninja


Foto: Mídia Ninja





45%“A manifestação em si, a passeata pra rua eu é um ponto de pedagogia e de diálogo com a sociedade.Pode criar proximidade. Ela é um meio, não um fim”

dos jovens afirmam que as manifestações incentivaram as pessoas a reivindicarem mais seus direitos.

02

Foto: Mídia Ninja






43%“A partir do momento a manifestação conquistou alguma coisa. Você não é mais um lunático. Você é alguém que muda a realidade.”

dos jovens afirmam que as manifestações mostraram que unidos podemos transformar o país.

02

Foto: Mídia Ninja






40%“Depois das manifestações, os políticos fingem que estão abertos ao diálogo. Se isso é verdade, o tempo vai dizer. Pelo há um discursos que estão abertos para as demandas, que é importante a população participar. Esse efeito foi legal, de abrir esse caminho.”

dos jovens afirmam que as manifestações colocaram pressão nos governantes.

02

Foto: Mídia Ninja


Foto: Mídia Ninja





38%“O legado das manifestações é de quem luta, conquista. Se unir coletivamente, se manifestar de diferentes formas pode mudar a realidade e tem um efeito multiplicador.”

dos jovens afirmam que as manifestações mostraram a força dos jovens da minha geração.

02 O S I G N I F I C A D O D E 2 0 1 3

Foto: Mídia NinjaFoto: Mídia Ninja





34%“A gente cresceu ouvindo: ‘Política, religião e futebol não se discute. Com as manifestações de junho, a gente começou a discutir loucamente.”

dos jovens afirmam que as manifestações mostraram que o brasileiro não se interessa só por futebol, mas por política também.

02 O S I G N I F I C A D O D E 2 0 1 3

Foto: Mídia Ninja





“As manifestações trouxeram uma série de movimentos, surgiram um monte de coletivos. Tem mais pessoas engajadas, que estão tentando participar de um diálogo.”


Foto: Mídia Ninja

31%dos jovens concordam que as manifestações incentivaram o surgimento de coletivos/grupos/iniciativas.





28%dos jovens afirmam que as manifestações mostraram que os brasileiros se interessam por política.

02 O S I G N I F I C A D O D E 2 0 1 3

Foto: Mídia Ninja

“As manifestações geraram uma nova geração de militantes, uma nova geração que se interessou em se politizar.”

Foto: Mídia Ninja





“Tem uma expressão que eu ouvi de junho para cá, é a palavra reunismo’. Reunião segunda, terça, quarta, quinta e, na sexta-feira, a gente vai tomar uma cerveja com a galera para falar sobre as reuniões que cada um participou na semana.”

Foto: Mídia Ninja

02 O S I G N I F I C A D O D E 2 0 1 3

26%dos jovens concordam que as manifestações serviram para criar pontos de encontros e aproximar pessoas com interesses comuns.





“ Vários assuntos sobre política que desconhecia, só fui pesquisar por causa das manifestações.Então mesmo não tendo resultados muito claros, as manifestações geraram discussão e mais interesse em política.”

em números absolutos representa 6,5 milhões dos jovens entrevistados

02

Foto: Mídia Ninja


18%dos jovens afirmam que passaram a se interessar mais por política após as manifestações

Fonte: Pesquisa quantitativa. MosaicLabPergunta: Assinale quanto você concorda ou discorda de algumas


box: % de 6.concordo muito + 7.concordo totalmente)A partir de dados do IBGE (Censo 2000 ) calculamos a quantidade

inicial de pessoas entre 18 a 32 anos e para o recorte de classe ABC, usamos o % determinado pela ABEP/Critério Brasil.


J U N H O / 2 0 1 3

E COM TUDO ISSO, O QUE MUDOU?



A POLÍTICA GANHOU O DIA A DIADE MAIS JOVENS.

A POLÍTICA ESTAVA NO ESCURO, COM AS MANIFESTAÇÕES, UMA LUZ FOI ACESA.

A essência da política começou a ser resgatada. E o encontro entre os jovens e a política caracteriza um momento de efervescência. As discussões e os encontros começam a fazer parte do seu dia a dia. Seja nas notícias na TV ou na timeline do Facebook, os temas políticos ganharam um novo espaço.

A POLÍTICA COMEÇOU A SER HUMANIZADA,DESMITIFICADA E GANHAR VISIBILIDADE:OS JOVENS PASSAM A ENXERGAR A POLÍTICA.

01 O S I G N I F I C A D O D E 2 0 1 3


“O que importa é que uma luz acendeu. Você passou a pensar sobre isso. E não precisa ser, necessariamente, a política do orçamento participativo da cidade, a política da educação.

Pode ser a política do seu trabalho, da sua escola. A participação começa por aí, exatamente, para depois crescer.”


Foto: Mídia Ninja


“Acreditar na política e na participação passou a ter legitimidade e se tornou uma referência.”

01 O S I G N I F I C A D O D E 2 0 1 3

S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C AJ U N H O / 2 0 1 3 MUDANÇAS

O exercício de cidadania e poder político representados simbolicamente pelas manifestações impactaram o comportamento do jovem.

As manifestações deixaram o sentimento de que política é algo que pode ser feito pelas pessoas, pela sociedade civil. A partir desse empoderamento, o engajamento político dos jovens se intensificou. Novas iniciativas surgiram e ganharam legitimidade.

“A lição é de quem luta, conquista.Se unir coletivamente, se manifestarde diferentes formas pode mudar a realidade e tem um efeito multiplicador.”

JUNHO DEIXOU MUDANÇAS CONCRETAS

02

Foto: Mídia Ninja

O S I G N I F I C A D O D E 2 0 1 3 | M U D A N Ç A S C O N C R E T A S

S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C AJ U N H O / 2 0 1 3 MUDANÇAS

O espaço público ganha novos significados: lugar de encontro entre os ‘diferentes’, espaço de trocas e de discussões abertas.

RETOMADA DOESPAÇO PÚBLICO

“As manifestações criaram uma nova geração interessada em política que está criando diversas assembleias ao ar livre e encontros em praças.”

01

O jovem começa a gerar conteúdo próprio, sem intermediários formais, sobre os processos políticos.

“A nossa geração é super conectada, é fácil de participar virtualmente. Mas a verdadeira energia, que move isso e que talvez esteja facilitando esse movimento é a energia dos encontros.”

02

AUTOEDUCAÇÃO POLÍTICA

03

MAIS ENCONTROS, PROTESTOS E GREVESA potência das trocas gerou a necessidade de mais encontros e estimulou mais protestos e greves em diversos setores da sociedade.

“No primeiro momento todo mundo ficou confuso, mas de lá para cá, as pessoas começaram a se se entregar mais, começaram a se conectar, e alinhar os pensamentos, ideais.”

JUNHO DEIXOU MUDANÇAS CONCRETAS

02 O S I G N I F I C A D O D E 2 0 1 3 | M U D A N Ç A S C O N C R E T A S


Assembleia PopularHorizontal - BH

Durante as manifestações, mais de 2 mil pessoas se reuniram embaixo do viaduto Santa Teresa para discutir as pautas que estavam sendo levantadas nas ruas.

Em formato de assembleia e num sistema de decisão horizontal, as pautas são discutidas e encaminhadas em grupos de trabalho separado por temas (educação, saúde, transporte...) Depois, as as soluções de cada grupo são decididas por todos na grande assembleia.

Mais de um ano depois, as Assembleias continuam acontecendo. De mensais passaram a ser semanais. Da Assembléia, surgiram duas outras iniciativas na cidade: Espaço Comum Luiz Estrela e Resiste Isidoro.

Esse é um exemplo de como a energia das manifestações gerou atividades concretas. Outros movimentos similares: Ocupe Estelita, Batata Precisa de Você, Cais Mauá, Parque Augusta, Quinta da Resistência, entre outros.

1. RETOMADA DO ESPAÇO PÚBLICO

https://www.facebook.com/AssembleiaPopularBH?fref=ts





Vídeo Super Interessante -Por que a nossa política é tão burra?

Websérie sobre sistema político Brasileiro.“E eu com isso?"

Grupo no Facebook“Política para leigos”

Política de BotecoVoto X Veto Livro Infantil“Quem manda aqui?”

Talk Show do RafuckoSerie de palestras “Pelas Frestas e Beiradas – a Política pode ser sexy, sem ser vulgar!”

Projetos de EducaçãoPolíticaPor todo o país, muitas iniciativas têm surgido com caráter informacional e educativo, trazendo leveza para a linguagem política - algumas inclusive usando aspectos humorísticos e lúdicos. A partir do uso de uma linguagem própria, mais leve e menos sisuda do que a existente até então, o jovem começa a desmitificar e se aprofundar nos processos políticos.

2. AUTO EDUCAÇÃO


S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A01 O S I G N I F I C A D O D E 2 0 1 3

Uma onda de mobilizações em todaa sociedade

3.MAIS ENCONTROS, PROTESTOS E GREVES

Ao irem às ruas, os jovens desencadearam uma energia que estimulou outros setores da sociedade a se mobilizarem e reivindicarem seus direitos e demandas. Protestos e greves passaram a acontecer com frequência em diversos setores da sociedade. A Copa do mundo incentivou os protestos contra os gastos do evento e outras greves. As prisões de manifestantes, geraram comoção entre os jovens. As greves dos professores, cobradores e motoristas em SP, os garis no Rio de janeiro e os policiais no Recife contribuíram para um sentimento de empoderamento na população.

Greve dos Garis RJ

Manifestações contra os gastos da copa, ocorreram durante os meses da abertura

Protesto contra a criação do vagão rosa, destinado a mulheres no horário de pico

Mobilizações e ocupação do movimento MTSTS e ocupações da Copa do Povo em Itaquera

Protestos do MPL em defesa dos cobradores e motoristas de ônibus em greve e a favor do passe livre.

Protestos pela liberdade dos manifestantes presos durante as manifestações contra a Copa.

O S I G N I F I C A D O D E 2 0 1 3 | M U D A N Ç A S C O N C R E T A S


AS MANIFESTAÇÕES EVIDENCIARAM UMA GRANDE MUDANÇA NA FORMA COMOO JOVEM PENSA E AGE POLITICAMENTE

01

Significadode 2013



“A gente decidiu que não ia parar só porque as manifestações iam parar."Foto: Mídia Ninja

02 O S I G N I F I C A D O D E 2 0 1 3


O JOVEM E A POLÍTICA

03

Foto: Mídia Ninja

S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A03 O J O V E M E A P O L Í T I C A

COMO O JOVEM PENSA, AGE E SE RELACIONA COM A POLÍTICA?Independentemente do seu nível de engajamento político, os jovens se sentem responsáveis por mudanças na sociedade e tem uma percepção de atuação política que vai além do voto.

Existem barreiras que impedem sua aproximação da política mas também há motivações para uma maior participação. A educação política é desejada e sente que precisa aprender mais sobre o tema.


O QUE O JOVEM CONSIDERA EXPRESSÕES POLÍTICAS?

03 O J O V E M E A P O L Í T I C A

Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPergunta: Quais das opções abaixo você considera que são expressões políticas? (RM)

65% dos jovens consideram fiscalizar o poder público uma expressão política

72%Votar

60%Faz sua parte como cidadão

Participar de assembleias públicas

54%

51%Participar de manifestações

46% 45%

Assistir as sessões na câmara

52%

Atuar em um movimento social

42%Defender uma causa / bandeira / luta específica

Participar/ assinar petições

O jovem percebe que além do voto existem outras formas de atuação política, como fiscalizar o poder público ,defender uma bandeira/causa e participar de manifestações.


COMO O JOVEM FAZ POLÍTICA DO DIA A DIA ?


Fonte:Pesquisa quantitativa. MosaicLab Pergunta: Quais das opções abaixo você costuma praticar no seu dia a dia? (RM)

24% Assinapetições online

62%Faz sua parte como cidadão

25%Ajuda pessoas em condições desfavoráveis

Ajuda na igreja/projetos com igrejas

19%

14%Participa de manifestações

11% 10%Faz parte de coletivo / grupo / movimento

Defende uma causa / bandeira / luta específica

21% Explica para as pessoas como funciona a política

Além do voto, o jovem assina diariamente petições online e explica política para os outras pessoas, fazendo com que política seja um dos assuntos do seu cotidiano.


O QUE APROXIMARIA O JOVEM DA POLÍTICA?


Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPergunta: O que te aproximaria mais da política? (RM)

45% dos jovens se aproximaria da política se o processo político fosse mais transparente e confiável.

35%Se os políticos representasse melhor seus interesses e ideais

27%Se a política resolvesse coisas próximas da sua realidade e cotidiano

Informações mais claras e acessíveis para entender com mais facilidade

27% 24%Se tivessem maneiras mais fáceis de apresentar suas opiniões

Se soubesse mais sobre como funciona a política no Brasil

22%Entender melhor como contribuir com as decisões políticas

20%Ter/Ver mais jovens envolvidos com política

19%Ter mais formas de participar pela internet

18%O jovem se aproximaria da política se houvesse mais transparência no processo político e se identificasse seus valores e ideais nos políticos.


O QUE IMPEDE O JOVEM DE PARTICIPAR DA POLÍTICA?


Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLab Pergunta:o que te impede de se envolver mais com política? ? (RM)

33% dos jovens não participam porque não acreditam na política partidária, no sistema como é hoje

28%“Não tem nada a ver comigo, não me interesso”

Não entende do assunto

18% 18%Tem medo de se envolver e ser contaminado pelo sistema político

Não sabe por onde começar, como fazer alguma ação

17%

O que impede o jovem de participar da política é a descrença nos partidos de hoje e a falta de conhecimento sobre o tema.


ONDE O JOVEM GOSTARIA DE APRENDER SOBRE POLÍTICA?


Fonte:Pesquisa quantitativa. MosaicLabPergunta: Como deveria ser a aprendizagem sobre politica? (RM)

65%Na escola Na universidade

43% 32%Cursos públicos

37%Na família

29%Na internet

S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A03 O J O V E M E A P O L Í T I C A

As manifestações de junho de 2013 aproximaram os jovens da política e contribuíram para aumentar seu senso de responsabilidade pelas mudanças do país.

Quando primeiro estudo “O Sonho Brasileiro” foi realizado, em 2011, o jovem se sentia menos protagonista da mudança comparado a 2014. Nas duas pesquisas, a mesma pergunta foi feita e as respostas apontam uma mudança significativa na percepção do jovem quanto seu papel de protagonista nas mudanças da sociedade. Em 2011, 29% jovens entre 18 e 24 anos afirmaram que ‘eu mesmo’ era responsável pela mudança e em 2014 esse número passou para 45%.

Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabQuem destes são os responsáveis por promover mudanças na sociedade? (RM)

Quem é responsável pelas mudanças na sociedade?

45

44

54

48

60

29

29

35

39

62Governantes

Jovens da minha geração

Escolas e Universidades

Pessoas organizadas em torno de uma causas de uma causa

comum

Eu mesmo

2011* 2014

* a base de respondentes em 2011 eram jovens de 18-24 anos classe ABCDE. Dados completos em www.sonhobrasileiro.com.br

45%dos jovens afirmam que ‘eu mesmo’ é responsável pelas mudanças na sociedade

O JOVEM SE SENTE RESPONSÁVEL PELAS TRANSFORMAÇÕES NA SOCIEDADE

Para comparar as duas pesquisas, os números de 2014 são referentes aos jovens de 18 a 24 anos.




OS MAIS DE 36 MILHÕES DE JOVENS ENTRE 18-32 ANOS NÃO SÃO IGUAIS NA

FORMA DE AGIR E PENSAR POLITICAMENTE


A partir de dados do IBGE (Censo 2000 ) calculamos a quantidade inicial de pessoas entre 18 a 32 anos e para o recorte de classe ABC, usamos o %

determinado pela ABEP/Critério Brasil.


PARA IDENTIFICAR O NÍVEL DE ENGAJAMENTO E PROXIMIDADE COM A POLÍTICA, ANALISAMOS A ATITUDE DOS JOVENS A PARTIR DE 3 CRITÉRIOS

InteresseInteresse no assunto política, vontade de participar e de se engajar.

MobilizaçãoCapacidade de influenciar e engajar outras pessoas.

AçãoAtuação política visando transformação; intensidade, frequência e impacto de suas ações concretas.



ENCONTRAMOS 4 ATITUDES DOS JOVENS EM RELAÇÃO À POLÍTICA


1. 2. 3. 4.


Interesse Mobilização Ação

39% Vive à parte da política, dedicado a suas batalhas pessoais

Alheios

17%Aberto à política, tem uma visão positiva mas é passivo

À Deriva

28%Informado, com posicionamento crítico mas não ageCríticos

Alto engajamento e prática cotidiana8+8%

Agentese Hackersda Política

03 O J O V E M E A P O L Í T I C A | A L H E I O


Alheios39%Interessenão tem

Açãonão atua

Mobilizaçãonão mobiliza

Vive à parte da política, dedicados a seus desafios pessoais. Sem engajamento com causas sociais.

Fonte:Pesquisa quantitativa. MosaicLabModelagem de segmentação. Modelagem de segmentação..


S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C AS O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A

Desinteressados, sem motivação e distantes de assuntos relacionados à política. Não tem opinião formada, não estão abertos e nem fechados para o tema. Não se sentem atraídos para buscar mais informações ou se engajar.

Esse jovem está mais conectado com seus desafios pessoais do que com os desafios coletivos e públicos.

foram as manifestações de 2013 (média 18%)

não defendem nenhuma causa/luta/bandeira (média 70%)

declaram que não são engajados (média 45%)

dizem não participar de nenhum projeto voltadoà transformação social (média 69%)

6%

90%

86%

88%

Atuação Política

BAIXO INTERESSEPOUCA INFORMAÇÃOPASSIVIDADEDESESPERANÇA

Alheio 39% dos jovenspesquisados

Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPerguntas:Você participou de alguma das manifestação/protesto que aconteceram em 2013? (RU)Você defende alguma causa / luta / bandeira? (RU)Como você classifica sua atuação política nos seguintes extremos (RM)Você participa de algum projeto ou instituição voltado à transformação social? (RM)Modelagem de segmentação.Base: 1063 casos. casos. casos.



afirma que sua prática política é o voto (média 77%)

não gostaria de participar mais ativamenteda política (média 39%)

não conhece ninguém mobilizador ou que participade ações ou movimentos políticos (média 47%)

afirma que nada poderia aproxima-lo da política (média 12%)

Define suas práticas políticas como “votar” e “fazer sua parte como cidadão”.

Sua motivação para atuar mais na políticaé extremamente baixa comparada aos demais. Como não convive com pessoas mais ativas, seu desinteresse é maior. Se relaciona muito pouco com a política que justifica a desconexão em relação aos partidos.

74%

68%

67%

20%

Interesse na Política



Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPerguntas:quais das opções abaixo você costuma praticar no seu dia a dia? (RM)Você gostaria de participar mais ativamente da política? (ru) (RM)Seus familiares ou amigos próximos são pessoas mobilizadoras/que fazem ações ou movimentos políticos? (RU)O que te aproximaria mais da política? RM)Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos. casos. casos.



Onde mora18% declara morar no subúrbio (15% média)

46% está no Sudeste (média 42%) / 05% no norte (média 08%)

Escolaridade60% colegial completoe superior incompleto (média 60%)

18% superior completo (média 25%)

15% é estudante (media 15%)

Religião44% é católica (media 43%)

24% evangélicos (média 24%)

17% é ateu ou não tem religião (média 16%)25-32 anos60%

18-24 anos40%

(média 42%)

(média 58%)

Homens46%

Mulheres54% (média 51%)

(média 49%) Classe C70% Classe AB

30% (média 57%) (média 43%)

Perfil demográfico




Idade Sexo Classe Social

Pesquisa quantitativa MosaiclabModelagem de segmentação. Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos. casos.


SE 39% NÃO TEM INTERESSE POR POLÍTICA, 61% DOS JOVENS ESTÃO MAIS ABERTOS À PARTICIPAÇÃO E INTERESSADOS POR POLÍTICA

17%À Deriva

28%Críticos

16%Agentes &Hackers da Política


Pesquisa quantitativa Mosaiclab Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos. casos.


17% À deriva

Interessetem algum

Açãonão atua

Mobilizaçãonão mobiliza

Aberto à política, mas sem ação concreta. Acreditam que jovens estão fazendo mudanças na sociedade e gostariam de se engajar mais.

Pesquisa quantitativa MosaiclabModelagem de segmentação. Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos. casos.

03 O J O V E M E A P O L Í T I C A | À D E R I V A

S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A03 O J O V E M E A P O L Í T I C A S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A

INTERESSADOPOUCA INFORMAÇÃOBAIXO ENGAJAMENTOPASSIVO COM VISÃO POSITIVA17% dos jovens

pesquisadosÀ deriva


defendem uma luta/bandeira/causa (média 30%)

declaram que não têm atuação política (média 56%)


Esse grupo é compostos por pessoas que afirmam ser interessadas em assuntos relacionados à política, mas tem pouca informação e não se engajam naturalmente.

Sua prática política diária é quase nula.

12%

22%

58%

76%

Atuação Política

Fonte:Pesquisa quantitativa. MosaicLabPerguntas:Você participou de alguma das manifestação/protesto que aconteceram em 2013? (RU)Você defende alguma causa / luta / bandeira? (RU)Como você classifica sua atuação política nos seguintes extremos (RM)Você participa de algum projeto ou instituição voltado à transformação social? (RM)Modelagem de segmentação. Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos. casos.



55% acreditam que pessoas organizadas em torno de uma causa estão promovendo mudanças na sociedade.



Embora não seja engajado está aberto para conhecer mais sobre o tema, mas não se sente apto para agir e nem sabe como começar a agir.

Por ver pessoas se mobilizando em torno da transformação do país tende a ter uma visão mais positiva da realidade.

gostaria de participar mais da política (média 21%)

afirma ser interessado em política (média 20%)

afirmam que o que impede de participar é não saberpor onde começar, como fazer alguma ação (média 17%)

15%

30%

28%


Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabVocê gostaria de participar mais ativamente da política? (RU)

Como você se define politicamente? (RM)O que te impede de se envolver mais com política? RM)

Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos.

Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabQuem destes estão efetivamente promovendo mudanças na sociedade? (RM)Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos




pesquisadosÀ derivaUma política mais próxima do seu dia a dia e acesso a informação e educação política estimulam esse jovem em se engajar.

se processo político fosse mais transparentee confiável (média 45%)

se a política resolvesse coisas próximas da minha realidade,do meu cotidiano (média 27%)

Se tivesse políticos que representassem melhormeus interesses e ideais (média 36%)

81%

72%

73%

O que aproximaria da Política?

não acreditam na política partidária, no sistemacomo é hoje (média 33%)

acreditam que não será capaz de fazeralguma diferença (média 18%)

49%

32%

O que impede de participarda política?

Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabO que te impede de se envolver mais com política? (RM)O que te aproximaria mais da política? (RM)Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos.



Onde mora48% moram em cidades do interior (43% média)

32% moram na região Nordeste (média 28%)






18% é ateu ou não tem religião (média 16%)

Perfil demográfico



25-32 anos60%

18-24 anos40%

Homens46%

Mulheres54%

Classe C67% Classe AB

33% (média 57%) (média 43%)

(média 42%)

(média 58%)

(média 51%)

(média 49%)


Pesquisa QuantitativaModelagem de segmentação. Base: 1063 casos.



28% Crítico

Interessetem bastante

Açãonão atua

Mobilizaçãomobiliza um pouco

Foco na informação e posicionamento de opinião. Envolvimento quase nulo em projetos, a sua grande atuação é o voto.


03 O J O V E M E A P O L Í T I C A | C R Í T I C O


MUITO INFORMADOINTERESSADO E ATIVO NA INTERNETSE CONECTA COM AS QUESTÕESDO MOMENTO28% dos jovens

pesquisadosCrítico



declaram que não têm atuação política (média 56%)


São interessados e ativos em relação a assuntos ligados à política, estão atentos e envolvidos com o tema, mas o envolvimento prático no dia a dia é baixo, limitando-se ao voto e ações na internet.

São bem informados, entendem sobre o tema, tem opiniões e posições e quando atuam é por meio de partidos políticos, ONGs ou instituições.

20%

43%

44%

64%

Atuação Política

Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPerguntas:Você participou de alguma das manifestação/protesto que aconteceram em 2013? (RU)Você defende alguma causa / luta / bandeira? (RU)Como você classifica sua atuação política nos seguintes extremos (RM)Você participa de algum projeto ou instituição voltado à transformação social? (RM)Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos.



gostariam de participar mais ativamenteda política (média 21%)

afirmam que influenciam pessoas ao seu redor a partir doque pesquisa, posta e compartilha nas redes sociais (média 21%)

concordam que as manifestações aumentaramseu interesse por política (média 18%)


pesquisadosCrítico

São interessados por política e a internet é sua plataforma de atuação. Entendem que exercem influencia em sua rede pessoal. Por serem bem informados e não terem atuação presencial, sua atitude é mais ponderada com opiniões diluídas.

Comparado ao alheio são ativos e conectados com o tema mas em relação ao grupo à deriva, são menos entusiasmados.

33%

25%

20%


Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPerguntas:você gostaria de participar mais ativamente da política? (RU)Como você influencia as pessoas ao seu redor quando o assunto é política? (RM)Você gostaria de participar mais ativamente da política? (ru)Gostaria de saber o quanto você concorda ou discorda de algumas frases relacionadas às manifestações de junho de 2013.As manifestações de 2013... (RU)Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos.




pesquisadosCrítico

fiscalizar o poder público (média 33%)

trabalhar com transparência de dados (média 21%)

participar / assinar petições (média 16%)

Seguindo seu interesse atual, o único motivador para mais participação que apresenta maior relevância é fiscalizar o poder público.

se processo político fosse mais transparentee confiável (média 45%)

Se tivessem maneiras mais fáceis de apresentarminhas opiniões (média 24%)

Se tivesse políticos que representassem melhormeus interesses e ideais (média 36%)

37%

21%

27%

O que aproximaria da Política?

36%

22%

18%

O que te motivariaa participar mais da política?

Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabO que te impede de se envolver mais com política? (RM)O que te aproximaria mais da política? (RM)Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos.









Perfil demográfico


25-32 anos57%

18-24 anos43%

(média 42%)

(média 58%)

Homens49%

Mulheres51% (média 51%)

(média 49%)

Classe C43%

Classe AB57%

(média 57%)

(média 43%)

Onde mora16% moram em área nobre da cidade (11% média)

38% moram na região sudeste (média 42%) / 28% na região nordeste (média 28%)


pesquisadosCrítico




8%Agentes

8%Hackers da Política+

03

EXISTEM 16% DOS JOVENS QUE COMBINAM INTERESSE, MOBILIZAÇÃO E AÇÃO. FORMAM DOIS GRUPOS DISTINTOS PORQUE AGEM DE MANEIRA DIFERENTE.

Interesse Mobilização Ação


O J O V E M E A P O L Í T I C A | A G E N T E & H A C K E R S D A P O L Í T I C A



16%Age de forma mais próxima das vias institucionais

“A manifestaçãovem antes do manifesto.”

08%Cria novas formas de atuar politicamente

Agentes

Hackers da Política

08%OS DOIS TEM A AÇÃO CONCRETA COMO GRANDE MOTOR DA TRANSFORMAÇÃO

03 O J O V E M E A P O L Í T I C A | A G E N T E & H A C K E R S D A P O L Í T I C A


08% Agente

Interessetem bastante

Açãoatua constantemente

Mobilizaçãomobiliza muito

O foco é na ação, principalmente pela via institucional, como projetos sociais, ONGs, movimentos sociais.


0303 O J O V E M E A P O L Í T I C A | A G E N T E



declara atuar junto da igreja (média 13%)

participa de projetos sociais sem fins lucrativos (média 14%)

atuam em algum projeto social no dia a dia (média 7%)

MUITO INTERESSADO E ATIVOAGE A PARTIR DE MICRORREVOLUÇÕESBEM INFORMADOALTO ENGAJAMENTO08% dos jovens

pesquisadosAgente

Atuam diariamente e estão ligados à transformação social. A forma de atuação se dá a partir de projetos sociais, voluntariado, projetos na igreja e ONGs.

Parte dos jovens ‘agentes’ atuam em projetos ligados à igreja e acreditam que as microrrevoluções, mudanças cotidianas e locais, são uma grande força de transformação social do país.

31%

37%

50%

66%

Atuação Política

Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPerguntas:Você participou de alguma das manifestação/protesto que aconteceram em 2013? (RU)Você defende alguma causa / luta / bandeira? (RU)Como você classifica sua atuação política nos seguintes extremos (RM)Você participa de algum projeto ou instituição voltado à transformação social? (RM)Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos.


S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A03 S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A

“Não preciso esperar para agir só quando for uma coisa que tiver um impacto nacional! Não o impacto começa do quarteirão onde eu moro, e isso vai contaminando os moradores, bairro,a cidade..”

“A importância do terceiro setor tem no mundo inteiro, é ser a essência do que significa ativismo para a maioria das pessoas hoje. E para mim, uma possibilidade de fazer a política”

03


pesquisadosAgente

“Eu ando de bicicleta, eu sou vegetariana, tenho hortinha na minha casa..E acredito na microrevolução como ativismo”

O J O V E M E A P O L Í T I C A | A G E N T E

S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A03 S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A03


pesquisadosAgente

A atitude desse grupo em relação a política está ligado a busca pela transformação social. As manifestações proporcionaram a politização da sua ação, pois antes de junho de 2013 não entendia que sua atuação era política.

Foram os mais impactados pelas manifestações no sentido de despertar seu interesse pela política.

gostariam de participar mais ativamente da política (média 21%)

concordam que as manifestações aumentaramseu interesse por política (média 18%)

consideram que explicar para as pessoas como funciona a política(educação) é uma expressão política

48%

39%

70%


Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPerguntas:você gostaria de participar mais ativamente da política? (RU)Gostaria de saber o quanto você concorda ou discorda de algumas frases relacionadas às manifestações de junho de 2013.As manifestações de 2013... (RU)Quais das opções abaixo você considera que são expressões políticas? (RM)Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos.



18

19

20

21

28

28

31

35

36

40

41

42

44

46

16

21

15

25

34

25

28

29

23

24

33

34

32

37

Total Agente

Pessoas que se organizam em torno de uma causa comum

Movimentos sociais organizados (sindicatos, associações)


Escolas e universidades

Eu mesmo

Igrejas/religiosos

Movimentos sociais independentes

Pessoas conectadas na internet

Terceiro setor/ONGs/Fundações/Institutos

Meios de comunicação

Governantes

Gerações futuras (crianças)

Centros comunitários/União da comunidade

Empresas/Empresários

Poder de transformaçãoEste jovem tem uma crença muito forte de que a sociedade civil, os jovens e os grupos organizados estão promovendo mudanças na sociedade. A descrença no governo e nas empresas é significativa, consideram que as gerações futuras (crianças) estão promovendo mais mudanças que os empresários.


pesquisadosAgente

QUEM ESTÁ EFETIVAMENTE PROMOVENDO MUDANÇAS NA SOCIEDADE?

Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPergunta: quem destes estão efetivamente promovendo mudanças na sociedade? (RM)Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos.



34

49

57

66

21

18

41

39

Total Agente

Servindo de exemploe sendo um bom cidadão

Discutindo sobre o assunto sempre que tenho oportunidade

Mobilizando pessoas em torno das causas/ideais e atitudes com as quais me identifico

A partir do que pesquiso, posto e compartilho nas minhas redes sociais

InfluênciaEste é um jovem tem poder de influência sobre outros grupos menos engajados. Acredita que a melhor forma é servindo de exemplo para os outros.

03


pesquisadosAgente

COMO INFLUENCIO AS PESSOAS AO MEU REDOR QUANDO O ASSUNTO É POLÍTICA?

Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPergunta: Como você influencia as pessoas ao seu redor quando o assunto é política? (RM)Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos.





04% tem mestrado e doutorado (média 2%)





Perfil demográfico



pesquisadosAgente

25-32 anos45%

18-24 anos55%

(média 58%)

Homens53%

Mulheres47%

(média 49%)

Classe C42%

Classe AB58%

(média 57%)

(média 43%)

Onde mora18% definem o local onde moram como comunidade31% definem o local onde moram como centro (média 24%)

50% moram na região Sudeste (média 42%)

SÃO BASTANTE RESPONSÁVEISPELA FAMÍLIA

(47% CHEFES DE FAMÍLIA/MÉDIA 34%)




08% Hackersda Política

Interesse AçãoMobilização

Sua atuação está ligada a transformação do processo político.Unem ação online e offline na defesa de bandeiras políticas, culturais e artísticas.

03 O J O V E M E A P O L Í T I C A | H A C K E R S D A P O L Í T I C A


tem bastante atua constantemente

mobiliza muito


foram às manifestações de junho de 2013


participam de manifestações no dia a dia (média 13%)

participam no dia a dia de algum coletivo,grupo ou movimentos (média 10%)

afirma que sua atuação é presencial (média 20%)

afirma que sua atuação é online (média 24%)

afirmam que sua atuação é mais independente (média 22%)


52%

Esse grupo têm um comportamento contemporâneo em relação à política: unem a ação online a offline. A sua atuação política é mais independente, isto é, sua atuação não tem vínculos institucionais.São defensores de causas específicas, e frequentadores de manifestações e mobilizações.

71%70%84%51%

37%25%

Atuação Política

Hackerda Política 08% dos jovens

pesquisados

MUITO INTERESSADO E ATIVOMUITO ATIVO NA INTERNETBEM INFORMADOSE ESPECIALIZA EM CAUSAS

Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPerguntas:Você participou de alguma das manifestação/protesto que aconteceram em 2013? (RU)Você defende alguma causa / luta / bandeira? (RU)quais das opções abaixo você costuma praticar no seu dia a dia? (RM)Como você classifica sua atuação política nos seguintes extremos (RM)Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos.


consideram a importância da política na vidacomo alta e muito alta. (média 42%)

se definem politicamente como ativistas (média 4%)

se definem politicamente como interessados (média 20%)

dos amigos e familiares são mobilizadoresou fazem ações, movimentos políticos.


Sua atividade política é intensa e reconhecem a importância da política na sua vida. O que te mantém engajado é a incapacidade de ficar indiferente. Esse grupo é o que mais se define politicamente como “ativista” e “interessado”.

Seu entorno é “politizado”, tem mais amigos ou familiares que são mobilizadoras ou que fazem ações ou movimentos políticos.

71%

14%

44%

35%

Tem Interesse em Política


pesquisados


Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPerguntas:Pensando no seu dia a dia, qual a importância da política na sua vida? (RU)Quais das opções abaixo você costuma praticar no seu dia a dia? (RM)Como você se define politicamente? (RM)Seus familiares ou amigos próximos são pessoas mobilizadoras/que fazem ações ou movimentos políticos? (RU)Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos.

S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C AS O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A03 O J O V E M E A P O L Í T I C A

Fazer parte de coletivo/grupo/movimento (media 18%)

Criar/fundar/idealizar um projeto social (media 21%)

Defender uma causa/bandeira/luta específica (media 21%)

Trabalhar com transparência de dados (internet) (media 21%)

Pela expressão artística(pinturas, intervenções, música, etc.) (media9%)

um processo político mais claroe transparente (média 45%)

Se tivesse políticos que representassemmelhor meus interesses e ideais (média 35%)

ter mais pessoas com as quais se identifique envolvidas com política (média 19%)

O hacker da política está aberto a fazer política e sabe exatamente como deseja essa aproximação. Como por exemplo, a partir da sua expressão artística, coletivos e defendendo uma causa/bandeira.

42%

47%

54%

41%

38%

O que os motivaria a atuarmais com política

66%

59%

40%

O que aproximaria da Política


pesquisados


Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPergunta: O que te aproximaria mais da política? (RM)Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos.

Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPergunta: Pensando no que te motivaria a atuar mais na política, quais das

opções abaixo você acredita que seria envolvente, que gostaria de participar como um foco/atuação política? (RM)


O J O V E M E A P O L Í T I C A | H A C K E R S D A P O L Í T I C A


15

18

19

29

32

34

41

41

43

43

45

45

50

57

16

15

25

25

23

21

34

24

32

29

28

34

37

33

Total Agente



Meio de comunicação

Pessoas conectadas a Internet


Movimentos sociais organizados


Eu mesmo

Terceiro setor/ONGs/

Fundações/Institutos

Igrejas/Religiosos

Governantes

Centros comunitários/

União da comunidade

Empresas/Empresários

QUEM ESTÁ EFETIVAMENTE PROMOVENDO MUDANÇAS NA SOCIEDADE

Gerações Futuras (crianças)

Poder de TransformaçãoPara os hackers da política são o maior número de estudantes e reconhecem que são as universidades os maiores promotores da mudança. Logo em seguida, o Hacker acredita que são pessoas organizadas em torno de uma causa que mais fazem a mudança na sociedade. É importante destacar sua crença no potencial de transformação das pessoas na internet. E como estão mais próximos da política, acreditam um pouco mais que a média, que os governantes estão promovendo mudanças.

03


pesquisados


Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPergunta: quem destes estão efetivamente promovendo mudanças na sociedade? (RM)Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos.



49

49

58

70

41

39

18

21

Média Mobilizador

A partir do que pesquiso, posto e compartilho nas minhas redes sociais

Mobilizando pessoas em torno das causas/ideais e atitudes com as quais me identifico

Servindo de exemplo e sendo um bom cidadão

Discutindo sobre o assunto sempre que tenho oportunidade

InfluênciaA internet funciona como um espaço de propagação das sua atuação política e é por esse meio que influencia as pessoas ao seu redor.


COMO INFLUENCIO AS PESSOAS AO MEU REDOR QUANDO O ASSUNTO É POLÍTICA


pesquisados


Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPergunta: Como você influencia as pessoas ao seu redor quando o assunto é política? (RM)Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos.



25-32 anos55%

18-24 anos45%


Onde mora38% definem o local onde moram como ‘centro”(média 24%)

50% moram na região Sudeste (média 42%)







Perfil demográfico

03

(média 42%)

(média 58%)

(média 51%)

Homens47%

Mulheres53%

Classe C45%

Classe AB55%

(média 57%)

(média 43%)

(média 49%)


pesquisados


27% SÃO ESTUDANTES(70% UTILIZAM/JÁ UTILIZARAM ESCOLAS PÚBLICAS E 54% UTILIZAM/JÁ UTILIZARAM UNIVERSIDADES PÚBLICAS)





“Saber usar meu espaço na sociedade, é tentar usar meu lugar para hackear a sociedade, levando a mensagem para quem está do meu lado, aumentando a participação das pessoas naquilo que acredito.”

“A política não precisa ser feita só desse jeito que conhecemos, política pode ser feita de diversas formas seja indo nas ruas, hakeando o sistema ou ocupando os espaços públicos.”

“Acredito que o próximo passo na política é hackear mesmo. Porque é uma forma de construção de dentro para fora. É a evolução, não só revolução.

03


pesquisados




Originário do mundo da informática, hackear é um novo verbo para explicar ações inovadoras e disruptivas.

Hackear é entender os códigos do sistema e construir novas lógicas para transformar o próprio sistema, por dentro.

Para hackear, é preciso ser um especialista na área de atuação. Um ‘hacker’ tem grande conhecimento do conteúdo e mecanismos de um sistema.

“Você pode hackear qualquer coisa. Mesmo. Não é algo que tem a ver só com computador.”

HACKEARHackers da Política



“Quando a gente fala em democracia, a gente precisa abrir mais o código. Entender mesmo,de fato, o que é a política no Brasil”

SÃO ELES QUE MODIFICAM, TRANSFORMAM, CRIAM E DESENVOLVEM ALTERNATIVAS PARA A PARTICIPAÇÃO POLÍTICA 08%

Hackers da Política


S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A03 O J O V E M E A P O L Í T I C A | H A C K E R S D A P O L Í T I C A

CRIAM NOVAS FORMAS DE AGIR POLITICAMENTE A PARTIR DE 4 PREMISSAS:

Entender os processos da “pólis” - bairro, cidade, estado, país

Aprender a usar os instrumentos públicos e suas ferramentas

Decodificar o funcionamento do sistema

Criar novos formatos a partir da compreensão desses códigos


LAB HACKER Câmara dos Deputados - Brasília

O Laboratório nasceu em novembro de 2013 após uma “maratona hacker” na Câmara dos Deputados, em Brasília. Durante a maratona, o grupo de jovens independentes propôs ao Presidente da Câmara que a atividade tivesse continuidade e não fosse um estado de excessão. Assim nasceu o Lab Hacker, cujo formato

e proposta de trabalho foram então criados com a participação de um grupo de jovens. O Lab Hacker trabalha com transparência de dados e a democracia digital na busca de aproximar a Câmara da população, e desenvolve projetos internos na câmara.

Exemplo de Hackers da Política

03 O J O V E M E A P O L Í T I C A | H A C K E R D A P O L Í T I C A


Exemplo de Hackers da Política

03 O J O V E M E A P O L Í T I C A | H A C K E R D A P O L Í T I C A

Frustrados com a burocracia e morosidade das audiências públicas da Subprefeitura de Pinheiros. Um grupo de jovens resolveu fazer diferente. De forma independente organizaram atividades culturais e aulas públicas no largo da Batata. O movimento cresceu e hoje, ‘A batata precisa de você’ é uma ocupação

regular, semanal no largo da batata na cidade de São Paulo. Toda sexta-feira promovem atividades culturais aliadas de conversas sobre temas urbanos que impactam a vida na cidade e seus cidadãos. É aberto para qualquer pessoa que queira participar ou promover atividades.

A BATATA PRECISADE VOCÊ São Paulo - SP


PERIFERIA:A VANGUARDA DOS HACKERS DA POLÍTICA


Encontramos um jovem precursor da participação política que antecipa o comportamento do Hacker da Política. Esse jovem se encontra nas periferias e favelas do país e demonstram uma força muitas vezes invisível para uma parte da sociedade.

O J O V E M E A P O L Í T I C A | H A C K E R D A P O L Í T I C A | P E R I F E R I A


“Talvez essa nossa geração seja uma 2ª geração de pessoas vindas de periferias e favelas e lugares estigmatizados pela sociedade que vem produzindo, pensando e criando pensamentos sobre todas as coisas que a gente vive diariamente.

Eu tenho o maior orgulho de fazer parte dessa geração, de estar dentro disso e não estar do lado de fora só olhando.”



O comportamento que emerge pela necessidade de agirOs jovens da periferia e favela do país presenciam os principais desafios da sociedade brasileira. Diariamente vivem a desigualdade social, a violência e a carência de infraestrutura.

A segregação sócio-espacial (mercado de trabalho, serviços públicos de qualidade e espaços de lazer e cultura) impulsionou o desenvolvimento de um jovem protagonista pela necessidade dos desafios cotidianose com uma autonomia construída pela urgência do agir.

Suas bandeiras estão diretamente relacionadas com o que vive dia a dia e é o que o impede de ficar de braços cruzados.

Sua voz é direta e não precisa de intermediários para expor suas idéias e projetos. A dificuldade de acesso a recursos privados o faz estar mais próximo do Estado, pois entende que para suas ações ganharem abrangência e perenidade, elas devem ser absorvidas pelo poder público.

Alguns fatos históricos influenciaram o desenvolvimento do comportamento político desse jovem e seu contexto sócio-cultural caracterizam sua ação.


S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A03 O J O V E M E A P O L Í T I C A | H A C K E R D A P O L Í T I C A | P E R I F E R I A S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A

CARACTERÍSTICASDA SUA AÇÃO

1 2

UMA POLITIZAÇÃOINEVITÁVEL


Movimento HipHop ONGs Programas Sociais

Movimentos Sociais

“Vivi no momento que as favelas foram criminalizadas nos anos 90, mas conseguimos mudar essa concepção, não ter ido pra outros caminhos e entendido a força do nosso papel quanto morador e promotor da cultura local. Essa transição de valores e deixá-la visível a outras pessoas, é o que mais me orgulho de ter feito.”


Empoderado pelas circunstâncias específicas de onde vive, esse jovem tem uma consciência sui generis do seu papel político. Esse contexto é formado por 3 pilares:

1 Uma politização inevitável


Contexto históricoA consciência política do jovem das periferias e favelas se desenvolveu a partir de 3 processos históricos iniciados durante as décadas 80 e 90.

Essa geração cresceu sob uma forte influência do movimento Hiphop que contribuiu para a construção de uma identidade e cultura própria.

Os programas sociais e ONGs possibilitaram investimentos, transferência de tecnologia e ferramentas para o desenvolvimento a fim de tirar os jovens de atividades ilícitas.

E os movimentos sociais promoveram a conscientização e educação política.

Foto: Mídia Ninja



“O hip hop: a voz da periferia”

HIP HOP

O movimento Hip Hop é formado por 6 pilares: DJ, RAP, BeatBox, MC, BreakDance e Grafitti.

O movimento Hip Hop é movimento cultural mais abrangente. Mas outros movimentos também ajudaram a criar consciência política nos jovens. Como por exemplo o Rock Nacional, o Mangue Beat, Movimento Punk.

Foto: Mídia Ninja

Os movimentos culturais de contestação possibilitaram um jovem com maior consciência política e com ferramentas para expressar suas críticas e reflexões

O movimento cultural do Hip Hop na década de 90 ajudou na construção de uma identidade para os moradores das periferias e favelas.

A exposição da desigualdade social, a pobreza e a violência a partir das letras de músicas de rap, do grafite, da dança e da literatura formaram o sujeito periférico dessa geração. Ao mesmo tempo que é crítica a realidade que vive, é celebrativo em relação a sua cultura.



“O hip hop: a voz da periferia” “A juventude da periferia sempre discutiu e sempre pautou política da sua forma, o rap por exemplo, é isso, o Racionais Mc’s sempre falou do genocídio da juventude desde da década de 80. O Estado finge que não escuta, e aí faz uma pesquisa e investe milhões para descobrir que no Brasil morre jovem preto, coisa que a periferia já vinha falando nas suas poesias, na sua literatura, no seu rap, nas suas músicas.”

“Tem uma coisa muito profunda para mim e fazo meu coração bate mais forte, é ver que a cultura periférica e que o desenvolvimento da nossa quebrada teve uma contribuição incrível para diminuição da violência”

HIP HOP

Foto: Mídia Ninja



A força de saber seu papel político

ONGS E PROGRAMAS SOCIAIS

Foto: Mídia Ninja

A presença das ONGs e programas sociais possibilitouum jovem consciente da importância do seu papel na sua comunidade e para o país.

Durante a década de 90 e meados dos anos 2000, as favelas e periferias viveram um boom de ONGs e programas do poder público. Os esforços estavam concentrados em resgatar e prevenir os jovens do risco de atividades ilícitas e da violência.

Por meio de programas e projetos culturais, essas iniciativas contribuíram para a formação do jovem político das periferias. Com acesso a tecnologia e recursos financeiros adquiriu ferramentas necessárias para a independência de suas ações. Esse movimento influenciou essa geração, que hoje tem projetos próprios e conhece os caminhos para realizar as transformações que deseja.


S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A03 O J O V E M E A O J O V E M E A P O L Í T I C A | H A C K E R D A P O L Í T I C A | P E R I F E R I A S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A

ONGS E PROGRAMAS SOCIAIS

Foto: Mídia Ninja

“A gente teve esse tipo de criação e de formação dentro das ONGS que estão diminuindo sua influência, estamos num momento Pós-ONG. A gente teve o boom das ONGS na década de 90, consolidação nos anos 2000, e aí a gente iniciou os anos 2000 e pouco com o boom dos coletivos próprios e agora estamos na massificação e no momento que eles estão acontecendo.”

“Antes éramos o jovem beneficiado por projetos sociais. Ele não pensava, era de fora pra dentro, era o jovem de relatório. Agora é por nós por nós mesmos”

A força de saber seu papel político


Contato com a política tradicional

MOVIMENTOS SOCIAIS

Foto: Mídia Ninja

Nas décadas de 80 e 90, as periferias e favelas foram impactadas pela presença dos movimentos sociais de base. O objetivo era empoderar os moradores a participarem institucionalmente da política por meio de agremiações partidárias, sindicatos e igrejas.

A presença dessas iniciativas foi importante para aproximar e envolver as pessoas nas política institucionais e colaborou para a consciência política do jovem. Embora não tenha vivido esse processo intensamente, o jovem dessa geração foi influenciado pelos líderes comunitários, figuras que representam essas iniciativas.



O contexto sócio-cultural que esse jovens vivem influenciam sua forma de agir. Encontramos 5 características que definem sua ação política:

03 S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A

Características da sua ação

“ A gente ainda vive numa política pautada pela violência. Isso na periferia é muito claro. O que nos afasta da política é o fato de colocarmos nossa vida em risco”

2

AutonomiaProtagonismo pela necessidade

Tem voz direta

Levanta suas bandeiras

Proximidade com o poder público



PROTAGONISMO PELA NECESSIDADEPor viver em territórios onde os problemas mais estruturais do país estão presentes no seu do seu dia, o jovem não cruza os braços.

A necessidade de intervir no cotidiano para mudar a realidade faz esse jovem buscar soluções para superar a condição atual.

“A gente, na posição de jovens de origem popular conseguiu enxergar uma maneira de mudar alguma coisa. É uma questão de estar em casa, abrir a porta e olhar que o que está acontecendo ali. É como se você estivesse na Etiópia, como não fazer nada diante disso?”

“Eu sou cria da ausência de politica pública, então de alguma forma não ter politica pública pra produção cultural me fez poder querer filmar e tal. Talvez o prefeito que não tinha nenhum programa pra juventude, criou uma geração instrumentalizada.”

“Você vê tudo isso acontecendo e não vai fazer nada?”

O J O V E M E A P O L Í T I C A | H A C K E R D A P O L Í T I C A | P E R I F E R I A | P R O T A G O N I S M O


AUTONOMIAA dificuldade de acesso a recursos financeiros privados, a burocracia e morosidade para conseguir verba pública, impulsiona esse jovem buscar alternativas.

Por meio de editais, da articulação e da colaboração entre os grupos, o jovem encontra suporte para realizar sua ação.

“a gente está no momento de subida dos coletivos, que é essa galera que faz sem financiamento, com pouco dinheiro, sem querer o monopólio.”

Sevirologia, a arte de se virar

“A gente está produzindo um monte de coisa independente do poder público, independente do poder privado, sem dinheiro, dividindo o dinheiro, ou seja, trabalhando a economia de outra maneira, inventando uma nova maneira de estar na política.”

O J O V E M E A P O L Í T I C A | H A C K E R D A P O L Í T I C A | P E R I F E R I A | A U T O N O M I A


TEM VOZ DIRETA

Com a massificação dos meios de comunicação e a queda interlocutores para expor suas idéias, esse jovemtorna-se sujeito e objeto da sua narrativa.

A partir da exposição dos desafios que vive diariamente e da promoção de sua cultura, ele permite que pessoas de fora possam conhecer sua realidade. Dessa maneira, dá visibilidade as suas ações e influencia pessoas e instituições a se conscientizarem dos temas que propõem.

“Fazemos oficinas pra ensinar os jovens da comunidade a manusear equipamentos de vídeos, de áudio pra fazerem qualquer tipo de manifestação dele sobre o que acontece no bairro, ou não acontece, ou deveria acontecer.”

“Não adianta eu estar feliz se ao meu redor as pessoas não estão, não tem graça. O alinhamento e a pressão popular é o papel que a gente tem que aprender a fazer. Eu posso ser um político por estar ali fazendo o meu papel de pressionar o Estado,

“nossa voz, nossa assinatura”

de pressionar o meu representante. A pressão popular é o melhor caminho.”

“Não adianta eu estar feliz se ao meu redor as pessoas não estão, não tem graça. O alinhamento e a pressão popular é o papel que a gente tem que aprender a fazer. Eu posso ser um político por estar ali fazendo o meu papel de pressionar o Estado, de pressionar o meu representante. A pressão popular é o melhor caminho.”

O J O V E M E A P O L Í T I C A | H A C K E R D A P O L Í T I C A | P E R I F E R I A | V O Z D I R E T A


PROXIMIDADE COM O PODER PÚBLICOComo o governo é fundamental para dar continuidade ao seus projetos, se preocupam em transformar suas ações em políticas públicas.

Este é um caminho para suas ações serem enraizadas, replicadas e beneficiarem o maior número de pessoas. Pressionam e dialogam com o governo para atenderem suas demandas.

“Estamos na rua há um bom tempo discutindo políticas públicas.”

“Fui num encontro de 70 jovens do Brasil com a Ministra da Cultura para discutir políticas públicas para a juventude. Ela ficou desterritorializada, porque modelo que ela propôs foi destruído na hora. A gente não queria aquela coordenação. A gente quer discutir do nosso jeito e as nossas pautas”.

“Meus projetos tem que virar políticas públicas”

“Sem participação popular de quem realmente é influenciado diretamente, que somos nós, a favela, sem nossa voz lá dentro, sem a nossa participação, essas políticas públicas não vão adiantar . As pessoas que estão lá não vivem a nossa realidade, elas não vão pensar conforme nós pensaríamos.”

“Já trabalhei no governo duas vezes, já fui candidato a conselho de juventude, de cultura, conselho tutelar, se falarem ‘vai’ eu vou.”

O J O V E M E A P O L Í T I C A | H A C K E R D A P O L Í T I C A | P E R I F E R I A | P R Ó X I M O D O P O D E R P Ú B L I C O


LEVANTA SUAS PRÓPRIAS BANDEIRASPor viverem uma realidade própria comparada a outros lugares da sociedade, as bandeiras que defendem estão diretamente relacionadas a os desafios que vivem e o influencia diariamente.

O preconceito racial e de gênero, a violência, a desigualdade social e a cultura da periferia são suas principais lutas.

“Minhas bandeiras são o que vivo”

Preconceito(racial e gênero)

Violência

Cultura da Favelae Periferia

Disputa de Território

O J O V E M E A P O L Í T I C A | H A C K E R D A P O L Í T I C A | P E R I F E R I A | B A N D E I R A S


“Eu tava fazendo rolê com um cara de 49 anos, eu fiquei com inveja, porque eu não sei se eu vou chegar aos 49 anos como ele.”

Foto: Mídia NinjaViolência



“Sobreviver é um ato político”*

Violência

A violência acontece tanto dentro da comunidade por motivos internos como pelo próprio Estado,por meio da violência institucionalizada pelopreconceito. Para combater e dar visibilidade a essa realidade, os jovens promovem a cultura de paz e a promoção dos direitos humanos através de projetos, coletivos, Ongs, literatura, música e arte.

“Dos meus amigos, infelizmente uns 10% estão mortos.”

A realidade do jovem da periferia e favela é diferente do que vivem os outros jovens do Brasil. A violência e o preconceito são desafios diários. Os altos índices de mortalidade juvenil estão nas zonas periféricas e favelas. O risco de jovem negro morrer é 3 vezes maior que um jovem branco. Entre eles, há o ‘medo de virar estatística’, os crimes são pouco noticiados ou investigados.

Foto: Mídia Ninja



Violência

“ Fizemos o projeto ‘juventude marcada pra viver’. Levantamos um monte de dados, 1500 jovens foram mortos o ano passado só no Rio de Janeiro sendo 76% deles eram pretos. Com esses dados, eu só penso em como farei para viver”!?

“Quem paga a conta da guerra do tráfico? Colocar o exército na favela é uma guerra falsa contras as drogas. A gente que vive lá sabe que não resolve, e no fim, quem paga conta duas vezes somos nós: a conta dos impostos e do nosso irmão que morre.”

“O que mais me orgulho é de acordar todo dia e estar vivo sabendo que o Estado está arquitetando todo dia para me matar quando eu acordo e não virei estatística eu fico muito feliz”

Foto: Mídia Ninja

“Apenas 0,5% do currículo da policia militar é sobre Direitos Humanos.”


É comum entre as iniciativas terem seus nomes relacionados a vida, viver, ficar vivo.


Hoje, o Ocupa Alemão é um coletivo focado nas questões de direitos humanos. Promovem encontros e ocupações para discutir questões ligadas a violência e direito a cidade.

“Nosso dia a dia é busca pela vida. Quando você liga no domingo a tarde, você acha que está tudo bem na periferia e você fica feliz, você vê lá o pretinho e o branquinho, samba, rola música, mas não é assim, estamos longe desse lugar.”

CASE OCUPA ALEMÃO

Após a morte de um morador do complexo do Alemão por policiais militares, seguido do toque de recolher no Borel, jovens das comunidades se juntaram para criar um movimento de repúdio a violência policial das UPPs.

Violência

Foto: Carlos Coutinho


“Mesmo que gritando que eu estou aqui, sou mulher, sou negra e tenho necessidades. Preciso que meus direitos sejam garantidos.”

Foto: Mídia NinjaPreconceito

(racial e gênero)



“Sou mulher, negra e pobre: sou a minoria da minoria da minoria.

Preconceito racial e de gênero

A partir da produção de informação e ações que geram debates , o primeiro passo é dar visibilidade e conscientizar a sociedade para o tema e que os seus direitos sejam respeitados e protegidos. As ações visam conscientizar e empoderar mais mulheres a conhecerem e lutarem por seus direitos.

Foto: Mídia Ninja

Ativismo de cabelo pode ser o ponto de partida para se engajar a mulher negra se engajar na luta contra o preconceito.

O desenvolvimento da auto-estima, passa pela aceitação de seu cabelo natural, pelo reconhecimento de sua ancestralidade e afirmação da identidade afro.

S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A03 O J O V E M E A P O L Í T I C A S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C AA Ç Ã O P R O T A G O N I S T A

"Quando um grupo de meninas começa a discutir raça pelo cabelo elas estão fazendo política".


natural, mas achava que se não fizesse isso ia passar fome. É uma pressão muito grande, pincipalmente as meninas negras, da favela, é muito forte. Está infundado desde pequena no nosso imaginário.”

“Você acha que ter o cabelo liso é o certo, porque vai ter um trabalho bom e com cabelo crespo você acha que nunca vai se inserir na sociedade.”

“Eu enquanto negra, de deixar meu cabelo crespo, é um desafio. E tive um processo e para passar por isso. Eu tive que atingir o meu micro. Não adianta chega dizer que o cabelo crespo está na moda,se você não se sentir parte daquilo.”

“Quando assumi meu cabelo, fiquei desempregada um tempão, achava queera o meu cabelo. Mas não queria alisar porque já gostavade mim com cabelo

Foto: Mídia Ninja

S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A03 O J O V E M E A P O L Í T I C A S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C AA Ç Ã O P R O T A G O N I S T A


usar o cabelo e como cuidar dele. O coletivo também encontros de mulheres negras para discutir o tema, e visita escolas, principalmente em zonas periféricas conscientizando sobre as diferenças e estimulando o uso do cabelo afro nas meninas.

CASE MENINAS BLACK POWER

Um coletivo formado por mais de 65 colaboradoras que se dividem em grupos por RJ, SP,MG, ES, RS. Através de blog e numa página do facebook, estimulam mulheres a valorizarem os fios crespos naturais, mostrando diferentes formas de

Ana Jucemara Prazeres, Meninas Black Power.

“As causas que defendo é das negras, porque eu sou negra e o direito da mulher. Se a gente sofre na sociedade por ser negra, sofre mais mil vezes por ser mulher também.”

https://www.facebook.com/anajucemara.dasilvadosprazeres.5

https://www.facebook.com/anajucemara.dasilvadosprazeres.5


Foto: Mídia Ninja

“A razão que leva as pessoas a produzirem arte na periferia, essa arte periférica, é a crítica. Então já é naturalmente política, não nasce para o mercado, nasce para política, nasce para crítica...”

Cultura da Favelae Periferia



“Me orgulho de tirar a nossa comunidade das páginas policiais e colocar nas paginas culturais”

Cultura da periferia

Com a literatura, poesia, música, arte gráfica e dança esses jovens rompem os muros que separam a sociedade, influenciam políticas públicas para a juventude e pela melhoraria as condições de onde vivem.

A cultura da periferia é reflexo do desse jovem, é sua identidade e sua forma de ver o mundo. Ele usa a arte como expressão política para dar visibilidade a sua realidade, suas ideias, comportamentos e símbolos.

O desenvolvimento dos jovens por meio da cultura tem grande impacto na redução da violência por contribuir para auto-estima e empoderamento a partir da afirmação de sua identidade.

Foto: Mídia Ninja




não se perder. Para nós esses lugares preservam nossa historia atual. A nossa maior arma hoje é a cultura que a gente tem”

“Alguns teóricos que discutem a cultura periférica, mas para nós está muito voltado a razão da prática. Na periferia você não vai começar produzir a sua arte como um produto, você não vai ganhar dinheiro com aquilo, e isso lhe dá a liberdade de usar a cultura como uma forma de expressar a sua vontade, os seus anseios e a sua vontade de falar”

“É a primeira vez que falaram da nossa quebrada sem falar que a gente estava sequestrando ou traficando, ou alguma coisa do tipo, dessa vez nos não fomos mostrados como estatística, fomos mostrados como pessoas que querem fazer alguma coisa plausível e que agrega coisas boas para comunidade. Estamos fazendo história”

“Hoje a cultura periférica para nós, é proteção, o fato do cara ir pra Bienal, estáregistrando o momento da historia, para

Foto: Mídia Ninja


A agência teve um espaço especial na 31ª Bienal Internacional de Arte com o intuito de dar voz à arte da população periférica a partir dos temas que tratam como a violência, intolerância e racismo.

CASE AGÊNCIA SOLANO TRINDADE

A agência Solano Trindade tem o objetivo de fomentar a cultura popular através da viabilização financeira da produção artística da periferia, construindo estratégias de autofinanciamento e sustentabilidade econômica.




Foto: Mídia Ninja

"A gente conseguiu mostrar para as famílias removidas que é possível se reorganizar. É possível a partir disso, mudar o discurso do Estado e pelo menos, ele assumiu que errou."

Direito à moradia



“Vamos disputar esse território, não vai ter remoção’

Direito à moradia

A luta é pelo reconhecimento desses espaços como bairros e como parte da cidade, pressionando o Estado a regularizar a moradia nas favelas e periferias para levar serviços públicos e garantir o direito à moradia daquela população.

A especulação imobiliária e a disputa por território é vivida todos os dias pelo jovem da periferia. Com o crescimento das cidades, as zonas periféricas despertam interesse para a construção de novos empreendimentos imobiliários.

Como os bairros periféricos foram ocupados, alguns não estão em situação legal. Pressionado pelo capital imobiliário, o Estado promove remoções de famílias para dar lugar a novas construções.

Foto: Mídia Ninja



Direito à moradia

“Se colocar no lugar de todas aquelas pessoas que estão sendo removidas pela Copa e pela especulação imobiliária, é revoltante. Elas estão há anos construindo aquele território que estava abandonado. E de uma hora pra outra, eles não tem mais nada. Em função do que? Só o dinheiro mesmo, porque o ser humano foi pro espaço.”

“Aqui é um lugar estratégico, que a especulação imobiliária cada vez vai chegando mais forte, o próprio governo cria obras que não são pra beneficio da comunidade, não pensa na comunidade, muito pelo contrário, desapropria.”

Foto: Mídia Ninja

“Minha luta é basicamente ao direito a moradia, a gente faz diversas atividades com comunidades e ocupações urbanas. Atualmente, estou junto com pessoal que esta sendo desapropriado da Copa.”



Direito à moradia

O Coque (R)Existe é formado por moradores da favela Coque e jovens, estudantes e pesquisadores que por meio das mídias sociais dão visibilidade a comunidade, seus desafios e cultura local.

CASE COQUE (R)EXISTE

A favela Coque no Recife é um território de disputa por ficar em um lugar estratégico da cidade. Houveram remoções no bairro e as pessoas se articularam em defesa desse lugar.

Foto: Mídia Ninja


HACKERSDA POLÍTICA

Retratos

03 O J O V E M E A P O L Í T I C A | H A C K E R S D A P O L Í T I C A | R E T R A T O S


TEO, 26 ANOS - RIO DE JANEIROTrabalha no projeto Rio+ que ajudam a transformar idéias e desejos dos cariocas em projetos de melhoria para a cidade.

Acredita que o melhor modelo de representação é um modelo de diálogo real em que a sociedade possa ser par, sujeito e agente participante da política

ENIO, 26 ANOS - RECIFECicloativista, levou para Recife o projeto Bike Anjo, um coletivo de voluntários que ensina crianças e adultos a andarem de bicicleta.

Seu objetivo é que as pessoas se relacionem de outra maneira com a cidade. Para ele, a quem usa esse meio de transporte,contribui para quem está dentro do carro.

“Meu sonho é que a gente saia de um modelo que finge ser representativo e vá para um modelo de dialogo real, onde a sociedade civil possa ser par, sujeito, agente participante do cenário político.”

“Acredito muito que essa mudança de pensamento que faz as pessoas irem para a rua acontece porque o pessoal esta compartilhando o mesmo sentimento e isso esta agregando mais pessoas. Isso é uma mudança política fantástica”

03 O J O V E M E A P O L Í T I C A | H A C E R S D A P O L Í T I C A | R E T R A T O S


YASMIN 21 ANOS - RIO DE JANEIROEstuda comunicação social, é autora do conto Mc K-Bela sobre a autoestima da mulher negra. É colunista no Brasil Post e através do Nova Iguaçu Eu Te amo mapeia iniciativas de cultura na cidade.

Através do ativismo cultural busca dar visibilidade a questões relacionados a cultura da periferia , a mulher negra e ao preconceito racial.

CAMILLA, 25 ANOS - RECIFEFormada em Relações Internacionais e Administração de empresas criou o Politiquê, um projeto de educação política que busca desmistificar o tema para jovens do ensino público da cidade.

Seu objetivo é levar conhecimento sobre o processo democrático para jovens do ensino médio, contribuindo para a inclusão de jovens na política institucional e para a consciência sobre o papel da política na transformação da sociedade.

“Com o Nova Iguaçu Eu te amo, as pessoas dizem que cidade querem, e propõe políticas públicas culturais para a cidade. O que estamos fazendo é discutir política, e não vamos falar que a cidade é maravilhosa, é papo-reto pelo viés da cultura.”

“Todo mundo é cidadão e tem a mesma responsabilidade e direito de intervir, melhorar e pensar no bem comum. Os governantes são um reflexo da gente. Se a gente quer mudar a política, temos que começar por nós mesmos .”



LUIS GUILHERME, 29 ANOS - SÃO PAULOAdvogado, faz parte do coletivo Advogados Ativistas que defende manifestantes, ativistas e ocupações de espaços públicos. A partir da rede/internet e aulas públicas, o grupo instrui os cidadãos sobre seus direitos de se manifestar e de se proteger contra a repressão policial.

Entende que sua profissão tem o propósito de defender dos direitos humanos e usa seu conhecimento para proteger a livre expressão e os direitos democráticos .

CAROLINA, 27 ANOS - PORTO ALEGREAdministradora, foi co-criadora do VOTO COMO VAMOS?um site onde o candidato à vereador pode publicar suas propostas de campanha e interagir com o eleitor.

Seu objetivo é expandir a política para além do processo partidário, aproximando o cidadão dos políticos.Transformar desejos em propostas e leis é uma das maneiras de inovar na participação política.

“Nada muda do dia pra noite, o nosso modelo politico não permite muitas mudanças mas a vamos continuar nas ruas. Não tem como não ter numa reforma política”.

“Mudou a minha forma de ver a política, que antes era restrita ao processo partidário. Ter feito isso, mostrou que eu, uma pessoa simples, posso agir politicamente. Eu, articulada com outras pessoas posso promover outras ações políticas interessantes para a sociedade. “



RAFAEL, 20 ANOS -RIO DE JANEIROEstudante de comunicação, trabalha no Meu Rio, um movimento de mobilização que dá ferramentas de mobilização a cidadãos. É co-criador do laboratório de ativismo e comunicação da UFRJ que incentiva alunos aplicarem o conhecimento do curso em causas sociais.

Em todas suas frentes de atuação, trabalha para que as pessoas se apropriem de seu papel de cidadão, descubram ferramentas e se tornem ativos na transformação da cidade que querem viver.

MARIA, 29 ANOS - RECIFEJornalista e mestre em educação, faz parte do Coque Resiste, evento que surgiu para trazer visibilidade para a pressão imobiliária que a comunidade Coque sofre na cidade do Recife

Acredita que a antes de sonhar com uma nova política é preciso sonhar com um novo cidadão. Um cidadão critico, vigilante e com as ferramentas certas para pressionar o Estado. Em suas atividades, trabalha para o desenvolvimento de um cidadão empoderado de seus direitos

“O que mais me despertou, o que me fez olhar para o espaço de exercício político e de potencial da ação política, foi nos Indignados na Espanha. Aquela experiência me transformou. Voltei para o Brasil com mais vontade de política.”

“A ideia sempre foi fazer uma ponte, as pessoas de classe média não circulam na periferia e vise-versa. Então a ideia foi tornar essa troca possível, porque quando a gente conhece de verdade, não tem preconceito.”



MICAEL AMARANTE, 31 ANOS - RJAdvogado, Trabalha na UPP Social da prefeitura na Diretoria de Desenvolvimento Econômico Estratégico, área responsável por empreendedorismo e capacitação profissional em favelas da cidade.

A partir do desenvolvimento da economia local e do empreendedorismo, a auto-estima é resgatada e as pessoas podem criar novos negócios e tornar-se independentes.

JOSÉ, 24 ANOS SÃO PAULOAdministrador público e candidato a deputado federal, criou a ideia de ‘co-deputado’, uma campanha e mandato colaborativo. Durante o mandato, voluntários o auxiliaram nos territórios e nas causas que são especialista.

Dessa forma ele crê que pode atrair mais pessoas pra política, possibilitando pessoas estarem mais de perto da política institucional sem ter que se candidatar.

“Os governos hoje em dia estão mais abertos ao diálogo. Precisamos qualificar a sociedade como interlocutor. Antes de mais nada precisamos resgatar a cultura do debate político.”

“Acho que no futuro nós vamos romper com o monopólio dos partidos. Se não precisasse de um partido para se candidatar, a gente teria muito mais gente de qualidade se candidatando e com vontade de trabalhar com política.”



CLAYTON, 26 ANOS, BRASÍLIANascido em Manaus, é formado em comunicação, é coordenador da Universidade Fora do Eixo e morador Casa Fora do Eixo Brasília, criada após o Congresso Nacional do grupo na capital federal. É ativista cultural.

Para fazer que as ações do Fora do Eixo ganhem perenidade, participa de fóruns de cultura e promove audiências públicas para influenciar a políticas públicas culturais do Estado, principalmente para cidades que não recebem investimentos e incentivos culturais suficientes.

VINÍCIUS, 28 ANOS - SÃO PAULOFormado em desenvolvimento de software, sempre usou o digital para fazer política. Atua junto a prefeitura de São Paulo desenvolvendo a área de Governo Aberto.

Acredita que o uso de novas plataformas participativas para os cidadãos permite criar os melhores projetos que estejam mais alinhados com a cidade e seus moradores.

“É trabalho de formiguinha, mas a partir do momento que a gente consegue trazer pessoas que não tinham interesse nenhum por política para dentro dos movimentos, a gente estimula uma força e iniciamos um processo de mudança social”

“Me orgulho de estar presente nas manifestações de junho de 2013 não como visitante mas de ter participado de todo esse fluxo que gerou aquele acontecimento. Foi um marco da nossa geração, em todo o país.”



ISABEL, 24 ANOS, BELO HORIZONTEDesigner, criou um livro infantil sobre homoparentalidade e o fundou o projeto Tenho dois Papais’. Luta pelos direitos LGBT e o feminismo.

Acredita que o primeiro passo para vencer o preconceito é falar sobre o assunto. Escreve artigos e fala da adoção de crianças por casais homossexuais com o objetivo de influenciar a opinião pública e educar as pessoas sobre esse tema.

ROGÉRIO, 26 ANOS, BELÉMGrafiteiro e Rapper, faz parte do coletivo Cospe Tinta Crew que promove cultura de rua na periferia de Belém

Seja por meio do grafitti ou do rap, trata de assuntos como crime ambiental, genocídio da juventude negra e indígena. Ensinar os crianças e adolescentes a usarem a cultura para manifestarem sua opinião e expressão política.

“As pessoas me procuram pra falar sobre homossexualidade, educação e feminismo.Quando eu vejo no meu inbox alguém falando ‘você viu isso? O que você acha disso?’ eu sinto que eu faço política.”

“No meu graffiti, falo do meu rolê no Igarapé, de algum crime ambiental que acontece na nossa cidade. Quero uma estética que traz uma reivindicação social.”



PAMELA, 24 ANOS, RIO DE JANEIROEmpreendedora Social, trabalha com moda e sustentabilidade e é produtora cultural no Ocupa Alemão, um coletivo que a propõe soluções para as demandas da comunidade e da cidade.

A partir da ocupação do espaço público e intervenções urbanas mobiliza a comunidade para discutir as pautas que atingem os moradores . Debater temas violência, direito a moradia , preconceito e a promoção da cultura ajuda a desenvolver a consciência política dos moradores.

GABRIELA, 27 ANOS, RECIFETrabalha na Secretaria Municipal da mulher, é grafiteira, faz parte do Flores Crew, um coletivo de hiphop feminista - Organiza o Festival Florescendo Idéias que promove a cultura Hiphop e discute sobre temas como sobre saúde, sexualidade, direitos urbanos, economia criativa e juventude.

O grafite é uma ferramenta de mudança política e usa como voz para a promover os direitos das mulheres. Gerar reflexão e debate sobre atitudes machistas e sexistas, a motiva fazer intervenções na rua e a incentivar mais meninas a participarem do movimento.

“Com a galera do Complexo do Alemão a gente começou a pensar como intervir no território de forma política e que ajudasse as pessoas a terem consciência dos seus direitos.”

“O que me motivou a fazer política foi a questão do empoderamento da mulher e por tanto, da minha vida enquanto mulher dentro da sociedade. Meu irmão podia grafitar e eu, só podia depois de lavar os pratos."



KENZO, 20 ANOS, RIO DE JANEIROEstudante de jornalismo, assessor parlamentar, faz parte do Laboratório de Ativismo da UFRJ e do Movimento Rua. Luta pela causa da agroecologia, direito à cidade, jornalismo independente, direitos humanos.

Acreita que ter múltiplas causas e frequentar diferentes espaços dá mais noção de realidade. Estar nos lugares públicos, debater e ouvir o outro são maneiras de participar da política e não ficar preso ao micromovimento.

MIKAELA, 20 ANOS, BELO HORIZONTEFaz parte dos coletivos Casa Amarela e a As Mina Rima, espaços que promovem a cultura da periferia, e tratam de questões da juventude a partir de temas como preconceito racial, de gênero, intervenção do espaço público e a mulher negra.

Por meio da música busca fortalecer o papel da mulher no movimento HipHopr, especialmente da mulher negra. Acredita que ocupar a cidade é importante para que sua voz e questionamento esteja presente em diferentes espaços e promova mais conscientização sobre a mulher negra e a juventude da periferia.

“A melhor coisa que a escola me ensinou foi a vontade de transforma-la. Então, fui capaz de aprender como funcionava, qual era o seu sentido. A gente só vai ter escolas diferentes quando a maioria dos estudantes forem sujeitos ativos na sua constituição”

“Reformamos um lugar abandonado há 8 anos e queriam tomar o espaço da gente. Tivemos que que dialogar com a prefeitura e foi assim que eu comecei a questionar a importância de estar perto da política.”



NATHALIA, 29 ANOS, BELO HORIZONTEEnfermeira e ativista da reforma urbana, ocupação de espaços públicos e da saúde pública. Fez parte a ocupação Luiz Estrela, Assembléia popular e militou no Brigadas Populares.

Acredita que não precisa de uma instituição para atuar politicamente, a flexibilidade de estar nas iniciativas que estão alinhados com seu propósito, é mais potente do que lutar para ter voz num espaço hierarquizado.

ANA PAULA, 26 ANOS, RIO DE JANEIROCoordenadora de metodologia da Agência de Rede para Juventude, um projeto que financia projetos de jovens de periferias e favelas.

Apoia o jovem da periferia a realizar projetos que tenham o objetivo de transformação social e pessoal que os tirem da invisibilidade para promover a mudança de baixo para cima.

“Minha militância hoje se baseia na crença de que a ação individual de cada ser de dentro de cada grupo é que vai fazer a diferença”

“Trabalho com jovens que não são engajados inicialmente e os ajudo a se descobrir. Ver a transformação deles, me dá muito orgulho.”



04

COMOELE ATUA

Foto: Mídia Ninja

S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C AS O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A04 C O M O E L E A T U A | H A C K E R D A P O L Í T I C A

A atuação do Hacker da Política tem características próprias que o diferenciam do comportamento político comum. Influenciado pelos valores contemporâneos, o Hacker da Política atua a partir de alguns princípios da sociedade em atual: a organização em rede, a visão pragmática e uma ação protagonista de quem toma a responsabilidade para si.

Vamos aprofundar nesse universo para conhecer de mais de perto a atuação do Hacker da Política.

slide novo, de transição (sugestão da Ju)COMO O HACKER DA

POLÍTICA ATUA


AÇÃOPROTAGONISTA

04

Hacker da Política

C O M O E L E A T U A | H A C K E R D A P O L Í T I C A | A Ç Ã O P R O T A G O N I S T A

S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A04 C O M O E L E A T U A | H A C K E R D A P O L Í T I C A | A Ç Ã O P R O T A G O N I S T A

ASSUME A RESPONSABILIDADE

1

Tomam a responsabilidade de agir para si, sabem que desempenham um papel político na sociedade.


AGE COM AUTONOMIA

2

Suas ações são independentes e age conforme suas crenças e valores.


SE DEDICA AOPROCESSO

3

Tem consciência que toda ação tem um processo próprio que é preciso respeitar e honrar.


PROPOSITIVO

4Suas ações propõem soluções para aquilodesejam transformar.


É MÃO NA MASSA

5Não mede esforços e nem dedicação para realizar suas ações.


É CONSTANTE

6Suas ações são contínuas e acreditam que a persistência traz resultados e aprendizados.


“Tem uma coisa que eu aprendi: a gente não pede licença, pede desculpa.”

04

Hacker da Política - Ação Protagonista



O protagonismo é um comportamento comum à essa geração e se dá em várias esferas da vida.

Na política não é diferente, o Hacker da Política tem urgência para agir e sua ação antecede a teoria. Não esperam que as soluções venham de fora, toma a responsabilidade para si e age com autonomia. Acreditam que eles próprios, os jovens, possuem o poder de transformar a realidade. São propositivos e pragmáticos, buscam as soluções para o que desejam mudar.

É por meio da ação constante que descobre as brechas e os espaços de atuação política e se torna um desbravador de novas formas de participação.

04

AÇÃOPROTAGONISTA “Cara, eu não tenho grana, não

sou produtora executiva, não tenho jeito de falar, de desenrolar com pessoas que tem dinheiro. Então, eu vou juntar a galera e vamos fazer acontecer.”


“Junto com debater política tem que agir, porque a discussão só com critica não vai mudar nada. Mesmo que a ação seja pontual. Tem que ir e fazer.”


É INCAPAZ DE FICAR INDIFERENTE, É PRECISO RENUNCIAR INTERESSES INDIVIDUAIS EM PROL DO COLETIVO

As demandas coletivas sobrepõem as demandas individuais. Uma vez criada a consciência do seu papel político, o chamado para agir se torna inevitável e impossível de ignorar.

“Essa questão coletiva e critica permite olhar o outro e não ter uma postura individualista do mundo mais sim ver o problema do outro pelos olhos do outro e não pelos meus olhos, esse é o caminho da política.”

“Essa questão coletiva e critica permite olhar o outro e não ter uma postura individualista do mundo mais sim ver o problema do outro pelos olhos do outro e não pelos meus olhos, esse é o caminho da política.”


“Quando você presta atenção no mundo, política se torna uma responsabilidade, é uma renúncia, não é escolha.”

04 C O M O E L E A T U A | H A C K E R D A P O L Í T I C A | A Ç Ã O P R O T A G O N I S T A


41% dos Hackers da Política apontam que quem está efetivamente promovendo mudanças é “eu mesmo”

41%dos Hackers da Política apontam que quem está efetivamente promovendo mudanças na sociedade são jovens da sua geração

dos jovens Hackers da Política acreditam que os governantes está efetivamente promovendo mudanças na sociedade

19%

04 C O M O E L E A T U A | A Ç Ã O P R O T A G O N I S T A

OS JOVENS ACREDITAM EM SEU PODER DE TRANSFORMAR A REALIDADE.

Fonte: Pesquisa quantitativa)41% e 19% - Pergunta: Quem destes estão efetivamente promovendo mudanças na sociedade? (RM)Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos

(vs 37% média)

(vs 24% média)(vs 25% média)


A visão dos Hacker da Política é de que as escolas e universidades e as pessoas organizadas em torno de uma causa comum são os maiores realizadores de mudanças na sociedade.

Em contrapartida, os Governantes e Empresas são os que menos estão efetivamente promovendo mudanças.


Q U E M É R E S P O N S Á V E L P O R P R O M O V E R M U D A N Ç A S N A S O C I E D A D E ?

Q U E M E S T Á E F E T I V A M E N T E P R O M O V E N D O M U D A N Ç A S N A S O C I E D A D E ?



Movimentos sociais organizados (sindicatos, associações)


Eu mesmo


Pessoas conectadas na internet

Meios de comunicação

Igrejas/Religiosos

Terceiro Setor (ONG’s, fundações, institutos)

Centros comunitários/União da comunidade

Governantes

Gerações Futuras (crianças)

Empresas/Empresários 1518

1934

2932

4545

4341

4143

5057

3253594138407451626860536874


Fonte: Pesquisa quantitativa. MosaiclabPergunta: Quem destes são os responsáveis por promover mudanças na sociedade? (RM)Pergunta: Quem destes estão efetivamente promovendo mudanças na sociedade? (RM)Modelagem de segmentação. Base: 1063

PARA OS HACKERS DA POLÍTICA QUEM É RESPONSÁVEL EQUEM MUDA A SOCIEDADE?


RECONHECEM QUE FAZER POLÍTICA É GRADUAL, TEM PROCESSO E TEMPO PRÓPRIOS

‘O tempo que precisa para mudar alguma coisa ou para trazer novas perspectivas na política, é o tempo de discussão, de amadurecimento, de ouvir e de trazer soluções”

Compreendem que atuar politicamente requer paciência, as mudanças não são imediatas na política. Hacker da Política participa constantemente para que a transformação ocorra.



“O primeiro passo para participação social é a celebração de seus processos. Se quisermos uma sociedade participativa politicamente, não podemos apenas comprar uma ideia, precisamos costurá-la”.



ConstanteSua ação tem continuidade, com intensidades diferentes ao longo do tempo.

PropositivaSuas ações contém propostas para solucionar o que deseja mudar. Reclamar ou apontar falhas sem propor algo no lugar, não condiz com suas crenças.

LivrePrecisa de liberdade para agir a partir de suas próprias crenças e construir soluções próprias. Projetos prontos e rígidos não tem sua adesão.

CARACTERÍSTICAS DA AÇÃO

04

Ação Protagonista



O HACKER DA POLÍTICA ENTENDE QUE TODA ESCOLHA É UMA AÇÃO POLÍTICA. ELE RESPEITA SUAS CRENÇAS E CRIA MANEIRAS DE CONCRETIZAR SUAS IDÉIAS NO MUNDO.


AÇÃOPROTAGONISTAExemplos

04 C O M O E L E A T U A | H A C K E R D A P O L Í T I C A | A Ç Ã O P R O T A G O N I S T A | E X E M P L O S


O Ônibus Hacker é um laboratório móvel, gerido por uma comunidade de ativistas que concentram suas atividades nas intersecções entre a tecnologia e a política, a cultura e as artes.Já viajou para diversas cidades do brasil ensinando crianças de escolas públicas a escrever projetos de lei e encaminhá-los para a prefeitura de sua cidade.

ÔNIBUS HACKERAção Protagonista

“Depois que a criançada vai lá e escreve um projeto de lei sobre a questão do lixo e como lidar com a coleta eles são capazes de se questionar: ‘quantos desses itens dessa lista é possível a gente resolver independentemente do prefeito?’”

FOTO: na cidade ‘casas alta da noruega/mg, crianças da 6ª serie aprendem a escrever projetos de lei.o Ônibus fez a mesma oficina no complexo do alemão/rj e em ribeirão preto/sp



No complexo do alemão no rio de janeiro, esta intervenção surgiu após uma abordagem policial seguido de uma morte na Favela do Borel. Um grupo de jovens, incomodados com o toque de recolher das UPP’s e com a opressão policial, resolveram fazer uma ocupação cultural da praça. Com microfone aberto, faziam poesia, dança e debates sobre o momento que viviam. Hoje, o Ocupa Alemão é m coletivo de juventude de favela que propõe soluções para as demandas da cidade e realiza atividade de debate e cultura.

OCUPA ALEMÃOAção Protagonista

“Foi uma ocupação cultural, protagonizado por jovens. Deixávamos o microfone aberto para galera ir lá, criticar, para se expressar. Os mais velhos ficavam olhando, achando a gente um bando de doidos. Depois disso vários coletivos começaram a surgir no Alemão.”



A casa fora do eixo de Brasília é um espaço do Coletivo Fora do Eixo ligado à produção independente de cultura e mídia. Realiza uma série de audiências públicas no congresso nacional com deputados federais e senadores para discutir temas relevantes aos jovens como cultura, criminalização de movimentos sociais, marco civil da internet, comunicação, entre outros.

FORA DO EIXOAção Protagonista

“Uma ideia que os próprios deputados deram foi de montar audiências públicas dentro do Congresso Nacional. De inicio a gente pensou que seria complicado, mas é super fácil. Essas audiências são só um exemplo de como dá para hackear aquele espaço. Tem políticos que nos representam, então, a gente tem que estar junto deles também.”

Fotos: Fora do Eixo divulgação (licença Creative Commons)



O espaço Comum Luiz Estrela é um centro cultural. Surgiu da ocupação de um casarão histórico de belo horizonte de propriedade do governo estadual que estava abandonado há 19 anos. A partir da mobilização da sociedade, o Estado reconheceu a legitimidade do Espaço e formalizou a cessão do mesmo à sociedade civil pelo período de 20 anos. Hoje é um espaço livre de formação artística, aberto e autogestionado.

ESPAÇO COMUM LUIZ ESTRELAAção Protagonista

“Começamos com a ocupação, um ato de coragem e muito simbólico, tomar para nós algo que estava renegado pelo poder público. Aqui é um experiência social, a cada dia que passa estamos aprendendo o que de fato é viver em sociedade.”

Fotos: Facebook Espaço Luiz Estrela



CAUSAS

04

AÇÃO PROTAGONISTA POR

Hacker da Política

C O M O E L E A T U A | H A C K E R S D A P O L Í T I C A | C A U S A S

S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A04 C O M O E L E A T U A | H A C K E R D A P O L Í T I C A | C A U S A S

IDEIAS1

As causas são bandeiras que acreditam e defendem.

S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A04 C O M O E L E A T U A | H A C K E R D A P O L Í T I C A | C A U S A S

AÇÃODIRETA

2

As causas permitem que o jovem atue diretamente naquilo quedefende.


IMPACTO TANGÍVEL

C O M O E L E A T U A | H A C K E R D A P O L Í T I C A | C A U S A S

3

As causas geram resultados perceptíveis e palpáveis.


“A causa é a prática do discurso. É olhar o mundo e falar: tem muita coisa pra fazer!”

04

Hacker da Política - Causa

C O M O E L E A T U A | H A C K E R D A P O L Í T I C A | C A U S A S


O QUE ÉCausas são as bandeiras de cada pessoa. As causas que um indivíduo defende estão diretamente relacionadas às suas escolhas sociais. As escolhas sociais são preferências e opções por temas ligados aos valores, crenças e as experiências pessoais de cada um.

Este jovem tem consciência de que suas escolhas impactam a sociedade. É a partir delas que ele se engaja.

03 C O M O E L E A T U A | H A C K E R S D A P O L Í T I C A | C A U S A S

“A causa é algo mais pessoal, vem da sua experiência de vida, você carrega várias pela vida inteira.”

CAUSAS

“Se eu quiser assumir qualquer causa, virar um ativista dela eu simplesmente faço, e quem sabe podem vir diversas pessoas atrás de mim. Descentralizou, expandiu.”


IDENTIDADE POLÍTICA

Quando o jovem descobre suas causas e age em prol delas, passa a fazer parte de um conjunto de idéias e valores que se complementam entre si, e criam um sentimento de pertencimento aos grupos e temas que atua.

O pertencimento gera identidade. E o conjunto de causas defendida por um indivíduo forma e carateriza sua identidade política. Há uma relação de causa e efeito entre as causas e a identidade política.

03 C O M O E L E A T U A | H A C K E R S D A P O L Í T I C A | C A U S A S

“Grupos com interesses diferentes quando encontram outros grupos com causa semelhantes acabam se unindo e se fortalecendo”

CAUSAS

AS CAUSAS SÃO AS ESCOLHAS SOCIAIS DO JOVEM. AGIR POR ELAS CONSTRÓI SUA IDENTIDADE POLÍTICA.

S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A03 C O M O E L E A T U A

AS CAUSAS PERMITEM AO JOVEM ENXERGAR SEU PODER DE IMPACTO NA SOCIEDADE E ARTICULAR DIVERSAS PESSOAS EM TORNO DO QUE ACREDITA.

“Ser ativista é querer que os outros também se engajem na mesma causa que você. É o que eu acredito e o que eu quero passar pro mundo.”

CAUSASENGAJAMENTO

A atuação a partir de causas permite ao Hacker da Política agir diretamente em um tema específico, isso aumenta o poder de suas crenças pois pode ver o impacto de suas ações.

Encontrar outras pessoas que defendem as mesmas causas incentiva seu engajamento e potencializa suas ações.



ESCOLHAS SOCAIS/CAUSAS

Valores e crenças experiências pessoais orientam as causas que defende.

IDENTIDADE POLÍTICA

O conjunto de causas desenvolve sua identidade política e visões de mundo. É a partir das causas que se engaja.

AÇÃO

O engajamentoarticulado leva a ação.

ENGAJAMENTO

Encontrar pessoas com afinidades políticas em comum potencializa o engajamento.

03 C O M O E L E A T U AC O M O E L E A T U A | H A C K E R S D A P O L Í T I C A | C A U S A S

O CAMINHO DO ENGAJAMENTO POR CAUSAS


AS CAUSAS, POR SEREM TANGÍVEIS E PRÓXIMAS DE TODAS AS PESSOAS, SÃO UMA PORTA DE ENTRADA PARA MAIS JOVENS ATUAREM POLITICAMENTE.


O PODER DE ENGAJAMENTO DAS CAUSAS

“Quando abro a porta de casa é como se eu estivesse na Etiópia. Como não fazer nada diante disso?”

Nova porta de entrada na política

Causas do dia-a-dia tem um poder ainda maior de mobilização

A atuação não por causas não precisa ser institucionalizada



70% Atua por uma causa ou bandeira

O HACKER DA POLÍTICA E AS CAUSAS


81% Considera que defender uma causa ou bandeiraé uma expressão política

Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLab70% - Pergunta: Você defende alguma causa / luta / bandeira? (% de sim)81% - Pergunta: Quais das opções abaixo você considera que são expressões políticas?Modelagem de segmentação. Base: 1063

(vs 30% média)

(vs 51% média)


É meu dever como cidadão

Acho que isso pode contribuir para mudar a realidade

Quero deixar um futuro melhor para gerações futuras

Não consigo ficar indiferente com os problemas ao meu redor

Isso está relacionado à minha identidade/personalidade

Isso afeta meu cotidiano

Desejo de saber mais sobre o assunto

Crenças pessoais

Me aproxima de novas pessoas, diferentes

Me aproxima de pessoas que pensam como eu 31

38

40

42

51

54

64

66

67

75

O QUE MANTÉM O HACKER DA POLÍTICA ENGAJADO NESSAS CAUSAS (%)

A CONSCIÊNCIA DO SEU PAPEL POLÍTICO MANTÉM O HACKER DA POLÍTICA ENGAJADO.

O Hacker da Política se mantém engajado porque acredita na potência da sua ação para transformar a realidade. O que o estimula a defender as causas que acredita continuadamente é compreensão que suas ações podem contribuir para um futuro melhor.


Fonte: Pesquisa quantitativa. Mosaiclab

Pergunta: O que te mantém engajado nessas causas?Filtro: Defende e atua em alguma causa

Modelagem de segmentação. Base:1063


SUAS CAUSAS SÃO TRANSITÓRIAS E MÚLTIPLAS

6“Eu quero estar envolvido. Eu quero me movimentar. Ser jovem é estar em movimento, e a base é a experimentação”

Em média o hacker político atua em 6 causas diferentes

CAUSAS


“As causas foram se sobrepondo em camadas, ao longo da minha vida.”

S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A03 C O M O E L E A T U A | H A C K E R S D A P O L Í T I C A | C A U S A S

SUAS CAUSAS POSSUEM EXPRESSÕES ON E OFFLINE“Pra mim são 3 etapas: a identificação da causa, a execução offline e a continuidade online.” 75% dos Hackers da Política

concorda que usar a internet para mobilizar as pessoas é um jeito de fazer política.

Fonte: Pesquisa quantitativa.MosaiclabPergunta: . Gostaria de saber o quanto você concorda ou discorda de algumas frases relacionadas à política? (RU) Resposta única, escala de concordância de 7 pontos. % de top 2 box: % de 6.concordo muito + 7.concordo totalmente)Modelagem de segmentação. Base:1063

(vs 42% média)


“Existe uma disputa de narrativa de como você conta uma história. Mais do que ocupar espaço publico e espaço físico é como você ocupa a rede com o discurso, opinião”

“O Facebook, divulga e a rua confirma”

AGIR POR UMA CAUSA UNE UMA ATUAÇÃO QUE TEM FLUXO CONTÍNUO E INTELIGENTE ENTRE OS AMBIENTES ONLINE E OFFLINE.


Fonte: Pesquisa quantitativa. MosaiclabPergunta: Como você classifica sua atuação política nos seguintes extremos? (RU)Escala de 5 pontos de mais online (1+2), tanto online quanto presencial (3), mais presencial (4+5) e ponto extra de não tem atuação.Modelagem de segmentação. Base:1063

40

20

16

24Mais Online

Tanto online quanto presencial

Mais presencial

Nem online e nem presencial

Hacker da Política Média

Como classifica sua atuação política(%)?

Sua atuação se equilibra entre a ação presencial e online .

25%

29%

37%

9%


QUAIS AS CAUSASDO JOVEM?



AS CAUSAS COM AS QUAIS OS JOVENS PESQUISADOS SIMPATIZAM E ATUAM

87%Cultura de paz

90%Inclusão/ Igualdade Social

88%Ambiental

82%IgualdadeÉtnica

84%Internet livre


Fonte: Pesquisa quantitativa. MosaiclabPergunta: Você simpatiza ou atua em alguma causa? (RU)Escala de 4 pontos: 1.Não simpatizo, 2. Simpatizo, 3.Defendo e atuo um pouco, 4. Defendo e atuo fortemente e opção de “não sei o que é”.% de simpatizam + atuam (cod 2, 3, 4)Base: Total da amostra


74%Igualdadede Gênero

91%Combate a corrupção

73%Cultura daPeriferia

80%ConsumoConsciente

90%Educação

74%MobilidadeUrbana

OUTRAS CAUSAS COM AS QUAIS OS JOVENS PESQUISADOS MAIS SIMPATIZAM E ATUAM


69%Indígena

74%Igualdadede Gênero

75%Transparênciade Dados

ReformaTributária

66%

76%Direito a Cidade

73%Reforma Política



AS CAUSAS COM AS QUAIS OS JOVENS PESQUISADOS ATUAM



30%Ambiental

36%Combate a corrupção

Inclusão

32%

Educação

34%Cultura depaz

27%InternetLivre

29%Igualdade Étnica

27%

ConsumoConsciente

25%Direito a Cidade

20%

Transparência de Dados

26%


AS CAUSAS COM AS QUAIS OS HACKER DA POLÍTICA MAIS SIMPATIZAM E ATUAM (%)


Educação

Contra Corrupção

Ambiental

Cultura de Paz

Igualdade Étnica

Indígena

Direito à cidade

Mobilidade ubbana

Igualdade de gênero

Internet livre


Mídia livre

Intervenção Artística

LGBT 56788484939091919198999999100

AS CAUSAS COM AS QUAIS OS HACKER DA POLÍTICA DEFENDEM (%)

61%Igualdade Étnica

71%Contra Corrupção

66%IgualdadeSocial

55%Transparência de Dados

57%Ambiental

50%Cultura dePaz

43%InternetLivre

71%Educação

Fonte: Pesquisa quantitativa. MosaiclabPergunta: Você simpatiza ou atua em alguma causa? (RU)

Escala de 4 pontos: 1.Não simpatizo, 2. Simpatizo, 3.Defendo e atuo um pouco, 4. Defendo e atuo fortemente e opção de “não sei o que é”.% de simpatizam + atuam (cod 2, 3, 4)

Modelagem de segmentação. Base:1063


O QUANTO ESTES TEMAS SÃO MUITO PROBLEMÁTICOSNO LUGAR ONDE VOCÊ MORA? ( %)TOTAL DOS JOVENS PESQUISADOS

Segurança

Tráfico de drogas

Falta de hospital / postos de saúde

Violência devido ao tráfico

Problemas com dependentes químicos

Desigualdade social, pobreza

Trânsito

Falta de oportunidade de emprego

Transporte público 52

52

55

55

57

58

59

61

68


Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPergunta: . Quanto estes temas são problemáticos no lugar onde você mora?

Base:: total da amostra

SUAS CAUSAS NÃO SÃO FACILMENTE IDENTIFICADAS NOS PARTIDOS.

Os desafios que o jovem vivem e as causas que atua tem relação direta . Ao se engajar na ‘Cultura de Paz’, o jovem busca soluções para os problemas do seu dia a dia, para combater a falta de a segurança e tráfico de drogas. Não encontra nos partidos e no poder público, um espaço de diálogo para encaminhar suas demandas.

“A maioria dos programas do estado voltado para juventude coloca o jovem como problema da violência. O jovem não mata ninguém, o Estado e o preconceito matam muito mais. Algo está muito errado nessa relação.”


AS CAUSAS DÃO LIBERDADE PARA A ATUAÇÃO POLÍTICA DO JOVEM.A PARTIR DELAS ELE CRIA FORMAS DE PARTICIPAÇÃO ALTERNATIVAS AOS PARTIDOS POLÍTICOS.


P A R T I D O S

C A U S A Svs

76%dos Hackers da Política não pretendem se filiar a um partido ou nunca pensaram sobre isso


O JOVEM NÃO VÊ OS PARTIDOS ATUANDO PELAS CAUSAS, POR ISSO NÃO SE CONECTA COM ELES.

Fonte: Pesquisa quantitativa MosaiclabPergunta: Você já se filiou, é filiado ou pretende se filiar a algum partido? (RU)Modelagem de segmentação. Base:1063


SUAS CAUSAS NÃO ESTÃO SENDO REPRESENTADAS

“Uma coisa que pode substituir os partidos no futuro e são os coletivos ou associações que pensam em questões locais, em causas mais pragmáticas que trazem benefícios reais.”

A crise de representatividade entre jovens e os partidos, entre outros fatores, está relacionada com a desconexão entre os partidos e as bandeira/causas dos jovens.

Os Hackers da Política reconhecem a importância dos partidos, mas não os consideram como plataformas para a sua atuação política. Esses jovens são pragmáticos, propositivos e querem participar nas decisões das causas que atuam. Não enxergam os partidos atuais com a mesma postura e abertura para sua forma de atuação.

79%do Hacker da Política concordam que as pessoas devem participar de maneira direta nas decisões políticas que interferem em seu cotidiano


Fonte: Pesquisa quantitativa. MosaiclabPergunta: Gostaria de saber o quanto você concorda ou discorda de algumas frases relacionadas à política? (RU)(Resposta única, escala de concordância de 7 pontos. % de top 2 box: % de 6.concordo muito + 7.concordo totalmente)Modelagem de segmentação. Base:1063


“Queremos votar em idéias e não em pessoas, causas e não partidos.”



77% Dos hackers não se sentem representados pelos políticos brasileiros

66% dos hackers da política desejam um processo político mais claro e transparente

72% dos hackers da política gostariam de influenciar as decisões tomadas pelo governo.


Fonte: Pesquisa quantitativa. Moisaclab77% e 72% - Pergunta: Gostaria de saber o quanto você concorda ou discorda de algumas frases relacionadas à política? (RU)(Resposta única, escala de concordância de 7 pontos. % de top 2 box: % de 6.concordo muito + 7.concordo totalmente)66% - O que te aproximaria mais da política?(RM)Modelagem de segmentação. Base:1063


“Eu acho que não dá para viver sem partidos. É importante. A má prática deles não os desnatura, como essência. Mas a gente precisa fazer política de outras formas.”

64% dos hackers da política afirmam que é possível fazer política sem serpolítico


Fonte: Pesquisa quantitativa. MosaiclabPergunta: Gostaria de saber o quanto você concorda ou discorda de algumas frases relacionadas à política? (RU)(Resposta única, escala de concordância de 7 pontos. % de top 2 box: % de 6.concordo muito + 7.concordo totalmente)Modelagem de segmentação. Base:1063

(vs 30% média)


OS PARTIDOS ESTÃO FALHANDO EM CONECTAR O JOVEM E SEUS DESEJOS DE MUDANÇA À ESFERA INSTITUCIONAL.

S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A03 C O M O E L E A T U A | H A C K E R S D A P O L Í T I C A | C A U S A

LIVRETECNOLÓGICA

MOBILIZADA

CRIATIVA

CORAJOSAENGAJADA

CONFIANTE

BATALHADORA

L I V R E

T E C N O L Ó G I C A

M O B I L I Z A D A

C R I A T I V A

C O R A J O S A

E N G A J A D A

C O N F I A N T E

B A T A L H A D O R A

6 6

6 6

5 7

5 4

5 3

5 3

5 2

5 2Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLab

Pergunta: Veja abaixo tem algumas palavras que podem ou não representar a sua geração. gostaria que me dissesse o quanto estas palavras tem a ver com sua geração: O”(RU)

Foto: Mídia Ninja

66% DOS JOVENS AFIRMAM QUE “LIVRE”, “TECNOLÓGICA” E 57% “MOBILIZADA” SÃO CARACTERÍSTICAS QUE TEM TUDO A VER COM A SUA GERAÇÃO. ELE NÃO IDENTIFICA ESSAS CARACTERÍSTICAS NOS PARTIDOS POLÍTICOS.


UMA NOVA FORMA DE ORGANIZAÇÃO POLÍTICA =Uma organização que o aproxima da esfera institucional, mobiliza mais pessoas e gera mudanças.

JOVEM LIVRE, TECNOLÓGICO E MOBILIZADO

AÇÃO PROTAGONISTA

ENGAJAMENTO POR CAUSAS+ +

C O M O E L E A T U A | H A C K E R S D A P O L Í T I C A | O R G A N I Z A Ç Ã O P O L Í T I C A04


Articulada

Horizontal

Descentralizada

Fluida

UMA NOVA FORMA ORGANIZAÇÃO POLÍTICA EM REDE



Articulada

Horizontal

Descentralizada

Fluida


Se desenvolvem de maneira orgânica. São flexíveis e se adaptam às circunstancias.

São autônomas e independentes. As decisões tomadas coletivamente.

Não são hierárquicas, a liderança é situacional e múltipla.

A liberdade e independência permite que grupos e pessoas se unam em torno de projetos e iniciativas.

UMA NOVA FORMA ORGANIZAÇÃO POLÍTICA EM REDE É REFLEXODE UMA SOCIEDADE EM REDE.


UMA ORGANIZAÇÃO ONDE O INDIVÍDUO SE ARTICULA MAS NÃO SE DILUI

O jovem não age sozinho - ele encontra outras pessoas que se conectam à mesma causa e modelo de ação. Juntos, agem pelo coletivo. Não se organizam partidariamente mas de maneira independente da via institucional.

A mentalidade de rede permite a vivência da horizontalidade e da descentralização. O jovem não quer pertencer a uma organização com hierarquias estabelecidas onde sua voz é diluída.

“Os coletivos favorecem o engajamento. Quando pessoas com a mesma ideia se reúnem, a impressão é que dá um gás, ajuda a pessoa a se engajar e botar o pé na rua.”



“Tem uma flexibilidade de se juntar com um grupo por determinada causa e com outro e com outro, e ir se articulando.”

53% Dos Hackers da Políticadefende uma causa diariamente

A CAUSA É O IMÃ QUE MANTÉM UMA ORGANIZAÇÃO VIVA


Fonte: Pesquisa quantitativa. MosaiclabPergunta: Quais das opções abaixo você costuma praticar no seu dia a dia? (RM)Base:1063

S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C AC O M O E L E A T U A | H A C K E R S D A P O L Í T I C A | O R G A N I Z A Ç Ã O P O L Í T I C A04

“Os coletivos trouxeram uma nova perspectiva, os interesses são mais concentrados e mais efetivos. No partido, grandes grupos ficam discutindo muitas questões e as pessoas se perdem no caminho.”

Dos Hackers da Política atuam em coletivos diariamente

ESSAS ORGANIZAÇÕES SÃO COLETIVOS, PROJETOS E MOVIMENTOS

Fonte: Pesquisa quantitativa. MosaiclabPergunta: Quais das opções abaixo você costuma praticar no seu dia a dia? (RM)Base:1063

51%


Fonte: Pesquisa quantitativaPergunta: Como você classifica sua atuação política nos seguintes extremos? (RU)Escala de 5 pontos de mais institucional (1+2) (formal, ligado a algum partido, instituição, ONG, etc.), tanto institucional quanto independente (3), mais independente (4+5) (movimentos informais, sem vínculos com instituições, partidos, ONG, ...) e ponto extra de não tem atuação.Base: 1063


“Descentralizou, expandiu. Se eu quiser assumir qualquer causa, virar um ativista dela eu simplesmente faço, e quem sabe podem vir diversas pessoas atrás de mim.”

ESSAS ORGANIZAÇÕES SÃO CRIADAS DE FORMA AUTÔNOMA E INDEPENDENTE

Dos Hackers da Política atuam de forma mais independente52%


Estas novas formas de se praticar política no dia a dia são iniciativas que se propõem a experimentar novos formato de participação na política. Ao fazer uma analogia a biologia, essas iniciativas são novas “células’ que funcionam como laboratórios para a evolução do sistema democrático,.

Com liberdade para atuar politicamente o jovem experimenta novas práticas democráticas, desvinculadas das amarras das instituições. A autonomia e independência dão a capacidade de ousar, inovar e propor soluções.

ESSAS ORGANIZAÇÕES POSSIBILITAM NOVAS EXPERIMENTAÇÕES DEMOCRÁTICAS

“A importância dessa juventude, e que eu me incluo, é mudar a forma de fazer política. Ainda que a gente não consiga alcançar os nossos objetivos de mudar o que a gente acha que está errado, a gente muda a forma de fazer política.”


S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A03 F O R M A S D E A T U A Ç Ã O

C É L U L A S D E M O C R Á T I C A S

ESSAS ORGANIZAÇÕES SÃO


C O M O F U N C I O N A M A S C É L U L A S D E M O C R Á T I C A S ?

C O M O E L E A T U A | H A C K E R S D A P O L Í T I C A | C É L U L A S D E M O C R Á T I C A S04


Juventude Resistência Adaptação MultiplicaçãoPor serem jovens, tem ao mesmo tempo fragilidade e energia

Encontram às vezes um organismo que resiste a elas

Buscam se adaptar, são resilientes

Quando encontram um ambiente receptivo, se multiplicam




Juventude

As células democráticas possuem energia para se desenvolver mas dependendo do ambiente que encontram podem evoluir ou se mantém como iniciativas pontuais. No entanto, a experiência não é desperdiçada e pode gerar outras células democráticas que nascem a partir conhecimentos e aprendizados anteriores.


Vitalidade e fragilidade de uma célula jovem



A Praia da Estação é um movimento de reocupação dos espaços públicos que a acontecem em BH desde 2010. O movimento surgiu como resposta ao decreto do prefeito que proibia a realização de eventos na praça da Estação. Um grupo de pessoas ocupou a praça e deram o nome da de ‘praia da estação’ fazendo uma alusão a falta de espaços públicos na cidade. A praia da estação acontece periodicamente, mas os eventos na praça se diversificaram. A praça se tornou um espaço de convivência, encontro e manifestação política.


Vitalidade e fragilidade de uma célula jovem.


“O eventos Praia da Estação viraram parte da cidade e re-significou o sentido de estar na praça. Se diversificou e se multiplicou em vários outros eventos e iniciativas.”

I N S P I R A Ç Ã O D E J U V E N T U D E

P R A I A D A E S T A Ç Ã O ( B H )


Resistência

Pelas células desafiarem o status-quo, os anti-corpos do grande organismo tentam impedir que elas se desenvolvam. O mesmo acontece com células democráticas. A repressão policial e o despreparo da política institucional para dialogar a nova atuação política dos jovens, são exemplos da resistência ao novo comportamento. Para garantir seu direito de existir, as células democráticas enfrentam adversidade para conquistar os seus direitos políticos.


Resistência às defesas do status quo



Em junho de 2014, alguns ativistas foram mantidos presos sem provas por mais de 45 dias. Como resposta, pessoas por todo o país se manifestaram pela libertação dos presos e algumas manifestações foram igualmente reprimidas. Mesmo sob ameaça de serem presos, esses jovens não deixaram de ir às ruas.


Resistência às defesas do status quo.


“Não é fácil se manifestar, por qualquer coisa você pode ser preso. Sempre que falar com policial alguém tem que filmar. A gente vai aprendendo a controlar a repressão do Estado.”

I N S P I R A Ç Ã O D E R E S I S T Ê N C I A

A T O P E L O S P R E S O S P O L Í T I C O S


Adaptação

As células democráticas se organizam em rede, seu comportamento é mais fluido e orgânico. Como não fazem parte de um sistema rígido e preestabelecido, conseguem se adaptar com maior facilidade ao contexto e as situações que estão. São iniciativas inovadoras que aprendem fazendo, e por isso se tornam mais flexíveis e resilientes. Possuem um alto grau de adaptabilidade.


Resiliência e aprendizado pela experiência



O Circuito Fora do Eixo começou como compartilhamento de experiências entre coletivos culturais fora do eixo RJ/SP. Com o tempo desenvolveram uma grande rede de coletivos e ganharam legitimidade como movimento social e político. Se apropriaram de seu papel e hoje são um importante articulador político cultural do país. As Casas Fora do Eixo estão presentes em todo o país e em Brasília estabelecem um dialogo maior com o governo federal.


Resiliência e aprendizado pela experiência.


“A gente veio pra Brasília quando o Fora do Eixo se reconheceu como movimento social. Até 2011 o Fora do Eixo se entendia muito como circuito cultural mas reconhecemos que estávamos articulando dentro do nosso território, cada um na sua cidade, e vimos uma potencialidade política do grupo muito latente.”

I N S P I R A Ç Ã O D E A D A P T A Ç Ã O

F O R A D O E I X O ( B R )


Multiplicação

Quando as células democráticas encontram um ambiente propicio para atuar, novas células se criam a partir da experiência inicial. Contexto propicio não significa ausência de conflito com o status-quo. Mas quando jovens com interesses parecidos se encontram e vivenciam as mesmas experiências, um ambiente para novas iniciativas emerge. As células democráticas se multiplicam porque são cheios de energia, resistentes e resilientes.

Transferência de conhecimento possibilita novas células.




As ocupações públicas estão acontecendo em diversas cidades do país. Uma delas foi o Ocupe Estelita que a partir da sua experiência em Recife ajudou e incentivou outras ocupações a nascerem Brasil afora. Participantes do Ocupe Estelita estiveram em Porto Alegre, no Ocupa Mauá, dividindo os aprendizados e criando uma rede de colaboração entre os movimentos.



“Somos movimentos irmãos e vamos ensinar para o país que é possível fazer planejamento urbano democrático. As cidades não serão mais desenhadas sem a nossa participação. Ocupe Estelita apoia o Ocupa Mauá.”

I N S P I R A Ç Ã O D E M U L T I P L I C A Ç Ã O

O C U P A M A U Á ( R S ) E O C U P E E S T E L I T A ( P E )

Transferência de conhecimento possibilita novas células.


T I P O S D E C É L U L A S D E M O C R Á T I C A S



3.ATIVISMO DA PROFISSÃO

6.EMPREENDEDORISMO POLÍTICO

2. OCUPAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO

5.PARCERIA PÚBLICO, POPULAR & PRIVADO

1. FERRAMENTAS DIGITAIS

4.MOBILIZAÇÃOCÍVICA

O exercício de experimentação cria diferentes tipos de células democráticas. Identificamos 6 tipos:



FERRAMENTAS DIGITAIS

Ativismo digital

Internet como ferramenta de educação e mobilização

Participação pela inclusão

Transparência como premissa

A internet se torna um grande ambiente para a inovação na política. Desenvolve novas ferramentas e para construção de diferentes formas de participação na política, que dialoguem com uma sociedade cada vez mais estabelecida num modelo em rede.

Os princípios da internet se estendem para política e naturalmente são demandados pelos cidadãos. Mais transparência, horizontalidade, liberdade e participação são condições para experimentações do universo digital.



“Eu acredito que o digital pode ajudar a gente a guiar projetos que revolucionam cidades, convergir áreas,mudar a comunicação, modernizar a participação política.”

“Acho que a nova ágora, é a ágora digital.”



COLABO Colab é um aplicativo para celulares e smartphones que facilita a vida do cidadão interessado em denunciar, avaliar e propor melhorias aos serviços público e à infraestrutura da cidade. Com um funcionamento similar aos das redes sociais mais utilizadas no mundo, apresenta-se como uma alternativa inovadora para a extrema burocracia do atendimento de órgãos públicos.

O Colab é transformador porque torna a relação entre cidadão e prefeitura mais próxima e transparente. Além do serviço oferecido ao cidadão comum, também conta com uma ferramenta desenvolvida para que as prefeituras possam gerenciar as demandas enviadas pelos cidadãos e coordenar os casos até sua total resolução.

Ferramentas digitais



VERDINHASO Verdinhas é um plugin criado para facilitar o acesso às informações sobre doações de campanhas. Com ele instalado, os nomes dos candidatos aparecem em destaque na página que você está visitando. Basta passar o mouse sobre eles para descobrir quem foram os maiores doadores na campanha de 2014 e 2010, caso o candidato tenha disputado essa eleição.

A ideia é que qualquer pessoa possa ver de forma simplificada quem bancou os políticos - e ter acesso a essa informação enquanto navega por notícias e informações dos candidatos, para que possa saber, na hora, se o político está influenciado por determinado setor em suas decisões.




NEWSLETTER INCANCELÁVEL A Newsletter Incancelável é um projeto que visa informar os eleitores sobre os candidatos que pretendem votar através de uma newsletter mensal com uma curadoria dos conteúdos mais relevantes sobre eles.

O projeto usa a inteligência de monitoramento do NewsMonitor, que indexa mensalmente mais de 5 milhões de notícias de 50 mil sites e veículos e envia para os inscritos no site, para destribuir notícias relevantes sobre candidatos.




VOTO X VETOO Voto x Veto é um aplicativo que permite ao usuário avaliar os candidatos que mais que se enquadram com seu perfil ideológico, através da exibição de suas propostas, que são reveladas de forma anônima.O aplicativo auxilia o usuário na escolha de um candidato a partir da sua afinidade com as propostas.

O usuário avalia propostas, retiradas diretamente dos planos de governo dos candidatos de uma maneira extremamente simples, lendo a proposta e votando em “voto” ou “veto”. No final das votações o aplicativo revela que candidato se encaixa melhor nas demandas reveladas pelos votos do usuário.


Saiba mais: http://www.votoxveto.com/


http://www.votoxveto.com/

http://www.votoxveto.com/


o Atlas Político é um site que avalia a competência dos 594 congressistas brasileiros que compõem a Câmara Federal e Senado. A partir da coleta de dados Câmara, do Senado e do TSE, os dados são traduzidos em indicadores de fácil entendimento que medem a performance dos políticos. A ferramenta traz um ranking de deputados e senadores, e mapa do congresso. O ranking é construido a partir de cinco critérios: representatividade, campanha responsável, ativismo legislativo, debate parlamentar e fidelidade partidária.

ATLAS POLÍTICOFerramentas digitais



O aplicativo Transparência permite que o cidadão conheça melhor os candidatos e faça uma escolha mais acertiva de acordo com seu perfil.

O aplicativo exibe o histórico político dos candidatos: candidaturas anteriores, declaração de bens, receitas e despesas de campanha, certidões e propostas de governo, bem como cruza dados abertos do TSE com outras fontes de dados abertos para esclarecer os eleitores.

APLICATIVO TRANSPARÊNCIAFerramentas digitais



OCUPAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO

Exercitar a democracia nas ruas

Ocupar e ressignificar a cidade

Promover encontros entre ‘diferentes’

Resgatar o conceito das ‘àgoras’ (o debate no espaço público)

Praças, ruas, viadutos, casas/prédios são ocupados expandindo e potencializando as ações coletivas.

As cidades se tornam plataformas para o exercício da democracia. Se caracterizam pelo uso da arte como intervenção e os debates públicos como resgate do papel político do cidadão e da pólis.

O espaço público, comum a todos, permite romper bolhas sociais e privadas para vivenciar o microcosmo da vida em sociedade. Conviver com o diferente para dialogar com os desafios da cidade, usando a cultura como instrumento de expressão e reflexão.



“Discutir a cidade é falar da ocupação do espaço público. Quando as pessoas se encontrarem e se reconhecerem, provocarão uma construção coletiva. Hoje, elas vivem o desencontro, encapsuladas nos carros, nos prédios e não perdem tempo para ouvir, encontrar e ver o outro.”



“Na ocupação do viaduto, a gente teve que lidar com as diferenças do outro.Tinha punk, gay, feminista, moradores de rua. Não dá para ser preconceituoso com ninguém. Nessa vivência aprendi a desconstruir conceitos, isso foi incrível, abriu a mente. ”

“As conexões estão se intensificando, justamente pelo caráter autônomo das ocupações. O jovem é atraídos pelas mobilizações urbanas, abertas, horizontais.”



PARQUE AUGUSTAO Parque Augusta, é um movimento criado em 2013 em favor da criação do de um parque público numa área verde Rua Augusta (SP). A área está sob disputa, pois fica dentro de um empreendimento privado.

O movimento quer elaborar um projeto colaborativo de autogestão do parque. Enquanto o projeto vem sendo elaborado, o OPA (Organismo Parque Augusta) promove ações imediatas com o intuito de pressionar o poder público a não ceder ao interesse do capital privado em detrimento do bem comum.

A grande força do movimento são as assembléias públicas realizadas, para promover a discussão e se pensar soluções sobre o futuro do Parque Augusta.

Ocupação do espaço público



ATELIÊ COMPARTILHADO CASA AMARELA

O coletivo Casa Amarela é um movimento de ocupação de espaços públicos ociosos para promover atividades culturais.

O movimento ocupou um casarão no centro de São Paulo que estava sem uso há 8 anos para promover atividades culturais. A proposta é mostrar ao público e as autoridades, a transformação que a arte e a cultura podem proporcionar quando se apropriam de um espaço. O movimento contou com mais de 30 interferências artísticas de diversos coletivos e artistas independentes, com entrada aberta ao público de forma gratuita.


video: https://www.youtube.com/watch?v=UH8UCflSKlo



OCUPE SEU BAIRRO O Escambo Coletivo é um grupo de atuação comunitária que promove o “Ocupe seu bairro’, uma série de atividades culturais para apropriação do espaço público.

O grupo foi criado em 2009 por estudantes, educadores e artistas, moradores do bairro de Paratibe, em Paulista-PE e vem atuando na promoção de atividades culturais em espaços públicos da cidade. O principal objetivo do coletivo é estimular o interesse pelo uso consciente e coletivo destes espaços nas comunidades




OCUPE ESTELITA O Ocupe Estelita surgiu como forma de resistência ao projeto Novo Recife, um grande empreendimento imobiliário na região do Cais Estelita.

A ocupação teve seu primeiro grande ato em abril de 2013 e desde então o espaço tem sido palco de encontros periódicos para aulas públicas, shows, festas e assembleias. Arquitetos, urbanistas, comunicadores, músicos , artistas e outros profissionais colocam seus conhecimentos a serviço do movimento que propõe a reflexão sobre a cidade e o espaço público.




QUINTA DA RESISTÊNCIA Numa quinta-feira, a polícia militar cercou e impediu manifestantes de saírem da praça Roosevelt, na cidade de São Paulo, para protestarem contra a prisão do ativista Fábio Hideki.

Em resposta, o Coletivo ARRUA, Advogados Ativistas e outros grupos passaram a ocupar a praça toda quinta-feira. Lá acontecem aulas públicas sobre diretos à cidade, desmilitarização da polícia e debates sobre temas que envolvam a cidade, filmes música ao vivo, teatro e até churrasco. A intenção é dar vida a praça, resistindo a repressão e cumprindo o direito de estar no espaço público.




OCUPA CAIS MAUÁ Uma decisão da Prefeitura de Porto Alegre em transformar o cais da cidade em shopping center mobilizou os jovens do Largo Vivo, um grupo que organiza atividades culturais desde 2011 no centro da cidade.

A partir do “Ocupa Cais Mauá, fazem ocupações com atividades culturais no cais e pressionam a prefeitura a manter o cais público e a revitaliza-lo como ambiente cultural da cidade.




VIRADA POLÍTICA No fim de semana das eleições para primeiro turno de 2014, um grupo de pessoas organizou uma série de debates e atividades para discutir política e novas formas de participação. O objetivo foi apresentar aos cidadãos novas iniciativas política para além do voto.

O evento aconteceu no Largo da Batata em São Paulo. A cada sessão de 1 hora, 3 iniciativas apresentavam seus projetos e era seguido de um debate com o público. Mais de 20 iniciativas estiveram presentes. Algum dos assuntos abordados foram transparência de dados, reforma política, ocupações públicas, auditoria pública entre outros.




ATIVISMODA PROFISSÃO

Conhecimento profissional+ ativismo

Senso de propósito via profissão

Flexibilidade para participar

Ressignificar a cidadania

A liberdade de atuação e o engajamento a partir das causas possibilitou o surgimento do ativismo por meio do conhecimento profissional.

A demanda por conhecimentos específicos nas células democráticas e a possibilidade de participar sem ter vinculos institucionais, possibilita que as profissões resgatem ou resignifiquem seu propósito social.

Na maioria das vezes, a atuação é voluntária, podendo ser pontual ou constante. Em grande parte, esse ativismo é por sua excelência, o exercício de sua função social e não meio de sobrevivência.



“A profissão é uma manifestação política.”

“Posso ser ativista sem precisar viver de ativismo. Eu acho que isso foi uma coisa muito insana que aconteceu na nossa geração.”

“Hoje, eu posso escolher usar a minha profissão para contribuir pro coletivo. Acho isso revolucionário.”



ADVOGADOS ATIVISTASO coletivo Advogados Ativistas surgiu na cidade de São Paulo em junho de 2013 durante os protestos. Atuação visa garantir o direito de expressão, reunião e direitos humanos dos cidadãos que desejam se manifestar.

Os advogados acompanham as manifestações de rua. defendem manifestantes e ativistas detidos pela polícia em condições ilegais. E prestam assessoria para as ocupações públicas. Por meio de aulas públicas ensinam sobre direitos humanos e de se manifestar. Além disso, tem forte atuação a partir de uma central de mídia onde informam e documentam suas ações, e expressam a opinião do grupo. Todos os colaboradores dos Advogados Ativistas são voluntários.

Ativismo da Profissão

http://advogadosativistas.com/





FOTÓGRAFOS ATIVISTASOs Fotógrafos Ativistas são uma rede de fotógrafos que usam a imagem para dar uma outra perspectiva das manifestações e lutas sociais, que são em grande parte, estigmatizadas pela mídia tradicional.


Foto: Fotógrafos Ativistas



DIREITOS URBANOS O grupo Direitos Urbanos | Recife surgiu da articulação de pessoas interessadas em política e preocupadas com os problemas da cidade do Recife. As discussões são centradas no problema de como impedir que iniciativas, privadas ou poder público, atentem contra o futuro do Recife como uma cidade mais justa e mais viva.

Através da interdisciplinaridade, o grupo conta com arquitetos, engenheiros, sociólogos, filósofos, advogados, artistas plásticos e cineastas.

São mais de 10.000 membros e seu modelo esta sendo replicado em outras cidades.


Foto: Fotógrafos Ativistas



MIDIA NINJA O Midia Ninja (Narrativas Independentes Jornalismo e Ação) é um grupo de mídia ficou conhecido mundialmente na transmissão dos protestos no Brasil em 2013

O grupo funciona como uma rede de comunicação descentralizada que produz e dissemina conteúdo baseado no trabalho colaborativo e compartilhamento online. Sua atuação é conhecida pelo ativismo sociopolítico, declarando ser uma alternativa à imprensa tradicional. Qualquer pessoa pode se tornar um ‘ninja’.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Protestos_no_Brasil_em_2013





MOBILIZAÇÃOCÍVICA

‘Advocacy’ Advogar por uma causa

Articulação online e offline

Pressão pública

Estratégia de comunicaçãocomo premissa

Para as causas ganharem espaço e relevância na agenda política é preciso mobilizar milhares de cidadãos para pressionar o poder público.

As mobilizações cívicas usam estratégias de comunicação para articular redes online e offline na busca de apoio. Na maioria das vezes, os apoios online se dão em formato de petições e as ações offline servem para estimular a pressão e chamar atenção para a causa. Um outra estratégia é a articulação com os parlamentares para que defendam ou proponham projetos de lei em prol da causa em questão.

A essência dessa célula democrática é advogar por uma causa/bandeira.



“A primeira coisa que a gente combate é o pessimismo, e por isso nossa linguagem não é muito tradicional de um movimento social, a gente tenta manter uma certa leveza, um certo humor para trazer as pessoas mais pra perto.”

“Trabalhar com movimentos talvez seja a consequência de uma crença. De acreditar que a melhor forma de fazer política seja do lado de cá, ao lado da sociedade civil.”



BOM SENSO FUTEBOL CLUBEFundado por jogadores e ex-jogadores, o movimento Bom Senso Futebol Clube defende um “um futebol melhor para que joga, para que assiste, para quem transmite e para quem apita”.

Por meio da mobilização da sociedade, movimento Bom Senso Futebol Clube cobra mais transparência e democracia dentro da CBF, propõe um novo calendário para o futebol brasileiro e regras mais rígidas para a administração financeira dos clubes.

Com grande exposição midiática e uma paixão nacional como causa, o Bom Senso tem aberto o diálogo com o poder público, avançando nas pautas e dando luz a todo o peso político inerente ao futebol.

Mobilização Cívica



PLEBISCITO CONSTITUINTEO Plebiscito Constituinte é um movimento formado por representantes de 402 entidades e buscou o apoio popular para pedir a convocação de um plebiscito pela formação ou não de uma assembleia constituinte para implementar uma reforma política.

O movimento percorreu todo o brasil convidando os brasileiros com mais de 16 anos a votarem pelo plebiscito. A votação realizada em setembro de 2014, reuniu mais de 8 milhões de assinaturas, e pretende pressionar os parlamentares a aprovarem um projeto de decreto legislativo convocando um plebiscito sobre o tema.




EU VOTO DISTRITALO movimento #EuVotoDIstrital foi criado em 2011 com o objetivo de angariar apoio da população para pressionar o congresso nacional a votar pela reforma do sistema eleitoral. O movimento defende o voto majoritário em dois turnos para os vereadores, deputados estaduais e federais. Em 2012, o movimento conseguiu colocar trazer de volta a discussão, a reforma do sistema eleitoral.

Como essa mudança requer uma emenda constitucional, as assinaturas são simbólicas servem como um termômetro de popularidade do tema e quanto mais tiverem assinaturas, maior é sua legitimidade e abertura para com os políticos.




MINHAS CIDADESA Rede Minhas Cidades é uma mistura entre ferramentas digitais e mobilizações cívicas. É uma plataforma social que oferece ferramentas e aplicativos para as pessoas que querem mobilizar suas comunidades para solucionar problemas de suas cidades.

Uma das ferramentas, a Panela de Pressão, é um aplicativo específico de mobilizações que permite pressionar diretamente os políticos, governantes, gestores públicos responsáveis pela tomada de decisão em relação a mudança que se deseja.

Qualquer cidadão pode criar sua ‘panela de pressão’ ou ser fundador do Minha Cidade na sua cidade e fazer parte dessa rede.



http://www.minhascidades.org.br/




PÚBLICO POPULAR E PRIVADO

Iniciativas que articulam e criam parcerias entre o público, o popular e o privado pelo bem comum

Potencialização de expertises

O poder público próximo de soluções que vem da sociedade civil

As iniciativas públicas, populares e privadas tem o objetivo de unir em torno do bem comum os 3 setores da sociedade: empresas/institutos, governo e população. Essas parcerias são uma evolução dos projetos parceria publico-privada praticados amplamente. A inclusão da população visa incluir a opinião e participação dos cidadãos na construção de políticas públicas que o beneficiam.

A soma de diferentes conhecimentos possibilita a criação de projetos mais duradouros que evitam o desperdiço de recursos públicos, contam com a agilidade das iniciativas privadas e com as idéias e participação da sociedade.



“ É uma iniciativa da sociedade civil, a gente só operacionaliza e o cidadão constrói junto. Sendo a inciativa transversal corre menos risco de cair quando o governo mudar”

“Hoje tudo é parceria público privada, só que esqueceram um P ai, que é o P das pessoas. É o P mais importante.”



O Rio + é uma iniciativa PPP implementar soluções criativas para a cidade do Rio de Janeiro.

É feita uma chamada criativa para 13 categorias como saúde, educação, uso do espaço público. As ideias são analisadas a partir de sua viabilidade e então colocadas para a população votar, pela internet quanto ou em pontos estratégicos espalhados pela cidade. Para cada um dos temas, duas iniciativas são escolhidas e as ganhadoras vão para a fase de prototipagem. Todo o processo tem o acompanhamento da FGV (Fundação Getulio Vargas) que avaliam a viabilidade de tornar a ideia em política pública.

Se o resultado for positivo, a ideia ganha escala e é implementada pela prefeitura.

RIO +Público Popular e Privado



O Composta São Paulo é uma iniciativa que visa diminuir o impacto da quantidade de lixo doméstico no meio ambiente através de composteiras domésticas.

O projeto, é uma parceria entre a empresa Morada da Floresta e a Prefeitura de São Paulo, selecionou 2 mil domicílios de diversos perfis para receber uma composteira doméstica e para participar de oficinas de compostagem e plantio Os participantes fazem parte de uma comunidade on-line para a troca de conhecimento e experiências, e ajudam a gerar informações e aprendizados que serão utilizados para impulsionar e fomentar a elaboração de uma política pública que estimule a prática da compostagem doméstica na cidade de São Paulo.

COMPOSTA SÃO PAULOPúblico Popular e Privado



EMPREENDEDORISMO POLÍTICO

Política como negócio social

A inteligência/gestão dos negócios aplicada à gestão pública

Pragmatismo para criar ferramentas de participação

A distância entre a política e a sociedade, estimularam o surgimento de projetos e negócios para atender a demanda da sociedade por mais participação nas decisões políticas e em novas interações com o poder público.

Por serem iniciativas privadas e independentes, permitem maior flexibilidade para testar novas práticas de participação que possibilite a inovação e desenvolvimento de novos mecanismos e ferramentas para a democracia.



“O me empolga é o poder transformador de quebrar paradigmas. Se revertidos para fazer o bem, que mal tem unir o social, o político e os negócios!?”

“Eu vi que a melhoria da política não aconteceria pelos políticos, mas sim pela sociedade. Senti que havia uma oportunidade de usar tecnologia e os negócios para criar um projeto sustentável que contribuísse para essa mudança.”



WEBCITIZENPioneira nessa área, a WebCitizen foi fundada em 2009, e investe e desenvolve soluções digitais para o engajamento político dos cidadãos.

São criadores da Vote na Web, uma plataforma que permite que cidadãos votem simbolicamente nas leis que estão tramitando na Câmara dos Deputados e Senado Federal. A plataforma gera relatórios individuais de desempenho para deputados e senadores e enviam por e-mail e vão de um a um entregar o relatório.

Nas eleições de 2014, a WebCitizen lançou o aplicativo Política de Boteco e a plataforma VoteLab. Ambos são expansões do Vote na Web.

Empreendedorismo Político

Visite: http://www.webcitizen.com.br/


http://www.webcitizen.com.br/



PROJETO BRASILO Projeto Brasil é uma startup que tem como proposta tornar a política brasileira mais transparente, competente e democrática, informando, engajando e aproximando políticos e cidadãos.

Com visual claro e simples, a plataforma permite que os usuários conheçam, avaliem e comparem os candidatos com base em suas propostas, seus históricos eleitorais, profissionais e pessoais.

Usuários também podem compartilhar, avaliar e comentar todas as políticas públicas propostas pelos candidatos.



Visite: http://projetobrasil.org/




REPOLÍTICARepolítica é uma startup social que desenvolve plataformas para estimular cidadãos a conhecerem e interagirem com a classe política.Como a informação sobre políticos é dispersa e pouco amigável, o contato com eles parece ser mais difícil do que realmente é. A plataforma Repolítica tem a meta de ser uma enciclopédia completa sobre cada político brasileiro. Além disso, conta com 2 frentes de atuação: Gerenciador Alô Político, um sistema de gestão de gabinetes (CRM) para políticos estarem perto dos eleitores. E O Alô Político uma plataforma através da qual os cidadãos podem entrar em contato e avaliar o atendimento dos políticos.


Visite: www.repolitica.com.br/



MÚRMURAMúrmura é uma comunidade de idéias criativas para as cidades. A equipe lança um desafio e qualquer pessoa envia sua ideia para o desafio dado. Uma rede de patronos,uma rede micro financiadores do Múrmura, escolhem a melhor a ideia. Quando escolhida, a equipe do Múrmura auxilia a idéia virar realidade e financia parte dela. É possível participar do projeto, dando sua idéia ou sendo patrono.


Visite: http://www.murmura.cc/


http://www.murmura.cc

http://www.murmura.cc


NÃO MOVE O Nãomove.com.br é um site de reclamações sobre o transporte público de Belo Horizonte. O Projeto visa melhorar o transporte público de Belo Horizonte através da denúncia coletiva dos cidadãos que se sentem desrespeitados.

As denúncias são feitas através do site, que com o acúmulo de reclamações consegue evidenciar os principais problemas a serem resolvidos e pressionar a prefeitura a fazer algo a respeito.


Saiba mais: http://www.naomove.com.br/


http://www.naomove.com.br/

http://www.naomove.com.br/


D I A L O G A N D OAs células democráticas estão

com a política institucional

E esse diálogo é a evidência de seu potencial de transformação


S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C AC O M O E L E A T U A | H A C K E R S D A P O L Í T I C A | C É L U L A S D E M O C R Á T I C A S04

NOVAS FIGURAS DE REPRESENTAÇÃO

Diálogo com o política institucional

Com a atuação por causas e a liberdade de testar novos formatos de participação política, naturalmente o jovem passa a ter mais contato com o universo central da política.

Ao agir ele ganha visibilidade e potência, tornando-se uma nova figura de representação legítima das causas e uma referência no tema que atua.

A partir desse novo lugar, o jovem ao mesmo tempo dialoga com a política institucional e com a sociedade.

S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C AC O M O E L E A T U A | H A C K E R S D A P O L Í T I C A | C É L U L A S D E M O C R Á T I C A S04

FUNCIONAM COMO LENTES DA SOCIEDADE

Diálogo com o política institucional

Ao se tornarem novas figuras de representação, os jovens e as células democráticas se tornam lentes através das quais a política institucional observa e se comunica com a sociedade. Como a atuação se dá a partir de causas, as células são especialistas no tema que defendem e se tornam uma inteligência acessível para inspirar soluções.

O poder institucional pode aprender com as células democráticas e a partir delas, dialogar com as causas da sociedade civil.


E X E M P L O S D E S S E D I Á L O G O

C É L U L A SD E M O C R Á T I C A S

+ P O L Í T I C AI N S T I T U C I O N A L

C O M O E L E A T U A | H A C K E R D A P O L Í T I C A | C É L U L A S D E M O C R Á T I C A S


Uma célula democrática tem a capacidade de transformar um prédio abandonado há 20 anos em um centro cultural para a população.

Espaço Luis Estrela (BH)


Uma célula democrática tem a capacidade de mobilizar um bairro inteiro para não destruir uma escola pública no Rio de Janeiro.

Meu Rio (RJ)


Imported Author Yesterday, 11:10 AM Imported Author 1 Yesterday, 11:52 PM Imported Author Oct 10, 2014, 10:01 AM Politiquê

Uma célula democrática tem o poder de levar aulas de educação política para escolas públicas.

Politiquê (Recife)


Uma célula democrática tem a potência necessária para colocar na pauta a reforma política.

Eu Voto Distrital (SP)


Uma célula democrática coloca um grupo de programadores de 20 e poucos anos dentro do Congresso Nacional trabalhando na transparência dos dados do governo.

Lab Hacker (Brasília)


Uma célula democrática é capaz de criar novos espaços públicos, ressignificar a participação política dos jovens e influenciar as decisões sobre o futuro da cidade.

Ocupe Estelita (Recife)


Uma célula democrática leva a cultura da periferia para a Bienal de São Paulo e coloca a periferia no circuito artístico e cultural do país.

Agência Solano Trindade (São Paulo)

S O N H O B R A S I L E I R O D A P O L Í T I C A03 C O M O E L E A T U A | H A C K E R D A P O L Í T I C A | C É L U L A S D E M O C R Á T I C A S

A P A R T I R D A S C É L U L A S D E M O C R Á T I C A S , O J O V E M E S T Á P A R T I C I P A N D O D A P O L Í T I C A E D E S E J A M A I S

“ É participando que se muda. As pessoas precisam estar no coletivo para se unir mais, para pensar junto e para dialogar em todos os setores, em todas as ideologias. Sem participação ficaremos no mesmo lugar.”

“Se as pessoas soubessem funciona a política eu acho que elas participariam mais. Saber o que faz um cada cargo e como é a tomada de decisão faz diferença quando você quer dialogar o com governo. Precisa abrir essa caixa preta, aí.”

T R A N S P A R Ê N C I A P A R A P A R T I C I P A R M A I S


A A P R O X I M A Ç Ã O D A S C É L U L A S D E M O C R Á T I C A S C O M A E S F E R A I N S T I T U C I O N A L É O Q U E P O D E

T R A N S F O R M A R A P O L Í T I C A C O M O S I S T E M A .


A S C É L U L A S D E M O C R Á T I C A SE S T Ã O E V O L U I N D O A

D E M O C R A C I A



A S C É L U L A S D E M O C R Á T I C A SS Ã O O S O N H O B R A S I L E I R O

D A P O L Í T I C A



“A democracia pode levar tempo.A democracia é um processo...

a democracia não tem ponto final.”



Há muito para florescer na política brasileira. Os novos formatos de participação estão inovando a forma de fazer política e atualizando a democracia para a acompanhar a as mudanças da sociedade. Fazer política está mais perto de nós, está nas praças, nas ruas, na nossa profissão, em novos negócios, na sugestões de ideias para as cidades, nas manifestações e nas nossas escolhas pessoais.

Uma sociedade participativa e atenta está mais próxima de ser uma democracia saudável, sustentável e humana.

A pólis não é a cidade ou um país, mas as pessoas que a constituem.

“A pólis não era Atenas, e sim os atenienses”

Hanna Arendt

À sociedade civil: se apodere do seu papel político. Encontre as células democráticas perto de você. Participe das ações, dos debates públicos, conheça os desafios da cidade. Fazer política é estar no coletivo. A política deve e está além do voto.

Aos políticos e partidos: dialoguem e colaborem com as células democráticas. Deixem que elas penetrem seu organismo. Deixem que as células sejam sua lente e ponte para a sociedade civil.

O amadurecimento político do país passa inevitavelmente pelo esforço e apropriação individual do nosso papel político.


O JOVEM E A POLÍTICA

AnexoDados Comparativos


QUEM ESTÁ EFETIVAMENTE PROMOVENDOMUDANÇAS NA SOCIEDADE?

Quem estátransformando o país?

Enquanto o Crítico tem percepções mais pessimistas, o À Deriva é o contrário. Em muitos aspectos se aproxima mais do Hacker da Política do que o próprio Agente. O Hacker da Política aponta o potencial de escolas e universidades para a transformação da sociedade, o que sinaliza sua proximidade com essas instituições. É interessante notar que para todos, os governantes tem baixo reconhecimento como quem está promovendo as mudanças.

4140

17

37

1524

192117

302925

504832

55

2937

5741

2944

2433

453127

41

2128

Pessoas que se organizamem torno de uma causa comum (%)

4142

25

453134

Os Jovens da minha geração (%) Eu mesmo (%)

Pessoas conectadas a Internet (%) Escolas e Universidades (%) Governantes (%)


CríticosAlheios À deriva Agente Hackersda PolíticaMédia

Fonte:Pesquisa quantitativa. MosaicLabPergunta: Quem destes estão efetivamente promovendo mudanças na sociedade? (RM)


A N E X O D A D O S C O M P A R A T I V O S | O J O V E M E A P O L Í T I C A


Quem faz a mudança?Em geral, a expectativa do jovem é sobre quem é responsável é sempre maior do que percepção da realidade. A relação expectativa VS realidade é maior entre governantes e empresas. Para o jovem, eles fazem muito menos do que é sua responsabilidade. O jovem espera mais dos jovens da sua geração, dele mesmo e de pessoas organizadas em torno de causa e na sua opinião esses são os grupos que estão transformando o país.


6850

40

60

3745

414225

453134

Pessoas que se organizamem torno de uma causacomum (%)

QUEM É RESPONSÁVEL POR PROMOVER AS MUDANÇAS NA SOCIEDADE (%)

QUEM ESTÁ EFETIVAMENTE PROMOVENDO MUDANÇAS NA SOCIEDADE


Os Jovens da minhageração (%)

605137

54

4145

505137

552937

Eu mesmo (%)

6853

43

68

3346

414017

371524

Pessoas conectadas a Internet (%)

51

3226

41

2229

453127

412128

Escolas e Universidades (%)

7466

4964

4151

574129

442433

Governantes (%)

596352

766563

192117302925

Empresas / Empresários (%)

283228

46

2833

15181328

1216

Fonte:Pesquisa quantitativa. MosaicLabPerguntas: Quem destes estão efetivamente promovendo mudanças na sociedade? (RM)

Quem destes é responsável promovendo mudanças na sociedade? (RM)Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos.



Quem faz a mudança?A relação de cada grupo com as manifestações é proporcional ao seu envolvimento com a política. Enquanto apenas 6% dos Alheios foram as manifestações, 71% dos Hackers da Política estiveram nos protestos. Esse dados nos aponta para o nível de engajamento de cada grupo.

Os jovens de todo o país e dos mais diversos níveis de engajamento souberam das manifestações de junho de 2013, de 90% a 100% de cada segmento ouviu falar sobre as manifestações de junho de 2013.


296980889482

71

31

2012

6

18

Participou de alguma das manifestações/protesto que aconteceram em 2013?

MANIFESTAÇÕES 2013

NÃO SIM

1009592919091

0589109

Ouviu falar ou sabe sobre as manifestações de junho de 2013?


Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPergunta:Você participou de alguma das manifestação/protesto que aconteceram em 2013? (RU)




Os grupos que se dizem mais impactados pelas manifestações de junho de 2013 foram os grupos mais engajados. 40% dos agentes e dos Hackers da Política afirmam que o interesse por política aumentou.

Os Hackers da Política reconhecem que o cenário político mudou, já os outros perfis acreditam que as manifestações não mudaram muita coisa no cenário político atual.

Dos jovens engajados (Agente e Hacker da política) e o grupo com visão mais positiva,(À deriva) concordam que os acontecimentos de junho de 2013 mostraram que o jovem não se sente representado pelos políticos atuais.

SOBRE AS MANIFESTAÇÕES EM 2013 Legados de junho 2013

Aumentaram meu interesse por política. (%)

4039

2014

918 20

4030

373330

Não mudaram muita coisano cenário político atual. (%)

6864

404326

40

Colocaram pressão nosgovernantes. (%)

7565

495337

49

Mostraram o poder de mobilização dos jovens por meio da internet. (%)

656347

61

3648

Mostraram que o jovem não se sente representado pelos políticos atuais. (%)

7358

4354

3345

Incentivaram as pessoas a reivindicarem mais seus direitos. (%)



Fonte:Pesquisa quantitativa. MosaicLabAssinale quanto você concorda ou discorda de algumas frases

relacionadas às manifestações de junho de 2013. (RU)(Resposta única, escala de concordância de 7 pontos. % de top 2

box: % de 6.concordo muito + 7.concordo totalmente)Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos



Porque (ve medo da violência

Porque acho que não vai mudar nada

Porque não pude ir, mas acompanhei pela internet e pelas mídias tradicionais

Porque não me iden(fiquei com aquilo que estava sendo reivindicado

Porque não entendi direito o que estava acontecendo

Porque não fiquei sabendo

Porque não concordo com essa forma de protesto

Porque acho manifestações pouco efe(vas para promover mudanças

Porque não foi organizado por par(dos/sindicatos

Porque meus pais não deixaram

Porque não teve manifestação na minha cidade

Outras razões 17

13

2

5

19

24

6

9

16

26

24

33


MOTIVO DA NÃO PARTICIPAÇÃOEM MANIFESTAÇÕES (em %)

CríticosAlheios À derivaMédia

19

8

2

3

18

21

5

7

14

18

29

28

6

12

19

3

16

35

28

10

22

26

34

53

19

17

1

3

12

19

2

4

11

29

13

25

Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabPergunta:Por que você não participou? (RM )Modelagem de segmentação. Base: Alheios (392), Á deriva (161) e Críticos (235) que não participaram das manifestações.

Porque não foram?Dos segmentos que tiveram menor participação nas manifestações (Alheios, À deriva e Críticos) os principais motivos de não participação foram medo da violência, baixo engajamento e conhecimento sobre o tema e a falta de identificação com os temas reivindicados. .

A grande parte dos Agentes e dos Hackers da Política foram às manifestações e por isso não possuem não base estatística para análise.



Aumentaram meu interesse por polí(ca.

Não mudaram muita coisa no cenário polí(co atual.

Colocaram pressão nos governantes.

Mostraram que unidos podemos transformar o país.

Mostraram a força dos jovens da minha geração.

Incen(varam o surgimento de cole(vos/grupos/inicia(vas.

Foram mais um ato fes(vo do que um ato polí(co.

Tiveram conquistas verdadeiras.

Serviram para criar pontos de encontros e aproximar pessoas com interesses comuns.

Mostraram o poder de mobilização dos jovens por meio da internet.

Mostraram que o jovem não se sente representado pelos polí(cos atuais.

Incen(varam as pessoas a reivindicarem mais seus direitos.

Mostraram falta de maturidade polí(ca dos jovens brasileiros.

Representaram uma parcela pequena da sociedade.

Mostraram que os brasileiros se interessam por polí(ca.

Mostraram que o brasileiro não se interessa só por futebol, mas por polí(ca também.

Não trouxeram nenhum ganho real, verdadeiro. 20

34

28

18

15

45

48

49

26

18

11

31

38

43

40

32

18


CONCORDÂNCIA SOBRE AS MANIFESTAÇÕES– T2B 2 BOX (em %) CríticosAlheios À deriva Agente Hackers

da PolíticaMédia

Fonte: Pesquisa quantitativa. MosaicLabIndique o quanto você concorda ou discorda dessas frases relacionadas à política. (RU)(Resposta única, escala de concordância de 7 pontos. % de top 2 box: % de 6.concordo muito + 7.concordo totalmente)Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos

18

27

20

16

12

33

36

37

19

13

12

23

27

32

26

33

9

21

34

30

22

15

54

61

53

32

17

9

35

41

45

43

37

14

21

34

32

16

15

43

47

49

23

18

11

30

41

45

40

30

20

24

48

37

24

25

58

63

65

31

31

15

42

53

57

64

40

39

14

54

47

20

13

73

65

75

41

27

10

48

65

67

68

20

40



Não tem nada a ver comigo, não me interesso

Não entendo do assunto

Não acredito na polí(ca par(dária, no sistema como é hoje

Não gosto de polí(cos, não quero ser ou me envolver com pessoas como eles

Tenho medo que se me envolver posso ser contaminado pelo sistema polí(co

Tenho medo de ser taxado de corrupto

Não tenho tempo para me envolver com isso

Não acho que se eu me envolver conseguirei fazer alguma diferença

Não sei por onde começar, como fazer alguma ação

Já tentei, me envolvi e me frustrei

Nunca parei para pensar nisso

Pressão ou restrição familiar ou receio perante amigos/conhecidos

Nada me impede

Outras razões

Não sei 3

8

22

6

19

5

17

18

28

13

18

25

33

18

26


MOTIVOS QUE IMPEDEM O ENVOLVIMENTO MAIORNA POLÍTICA (em %) CríticosAlheios À deriva Agente Hackers

da PolíticaMédia

Fonte:Pesquisa quantitativa.MosaicLabO que te impede de se envolver mais com política? (RM)Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos.

2

5

22

3

20

3

12

21

29

9

12

30

32

25

42

0

11

25

11

29

7

28

32

37

25

29

30

49

30

29

5

9

16

3

14

4

16

8

20

8

13

12

25

6

10

0

10

21

13

16

6

18

9

35

12

28

23

31

13

14

0

4

24

12

18

7

16

17

27

8

18

31

41

5

13



Se (vessem maneiras mais fáceis de apresentar minhas opiniões

Se eu soubesse com quem falar para resolver questões próximas a mim

Se eu conhecesse outras pessoas com questões parecidas com as minhas

Se (vesse polí(cos que representassem melhor meus interesses e ideais

Entender melhor como eu posso contribuir com as decisões polí(cas

Ter/Ver mais jovens envolvidos com polí(ca

Ter mais pessoas com as quais eu me iden(fique, envolvidas com polí(ca

Ter mais formas de par(cipar pela internet (sites, aplica(vos, etc.)

Saber mais sobre como funciona a polí(ca no Brasil

Se a polí(ca resolvesse coisas próximas da minha realidade, do meu co(diano

Se o processo polí(co fosse mais transparente e confiável

Se (vesse informações mais claras e acessíveis que eu pudesse entender com mais facilidade

Se eu conversasse mais sobre polí(ca na escola

Se eu conversasse mais sobre polí(ca em minha casa

Nada me aproximaria mais da polí(ca

Não sei 5

12

9

10

27

45

27

22

18

19

19

20

35

17

18

24


IMPULSIONADORES: QUAIS MOTIVOS TE APROXIMARIA MAIS DA POLÍTICA? (em %) CríticosAlheios À deriva Agente Hackers

da PolíticaMédia

Fonte:Pesquisa quantitativa. MosaicLabPergunta: Pensando no que te motivaria a atuar mais na política, quais das opções abaixo você acredita que seria envolvente, que gostaria de participar como um foco/atuação política? (RM)Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos

5

20

3

2

13

27

12

7

4

7

7

5

17

5

5

9

0

6

23

16

70

81

72

62

34

45

34

60

73

49

59

53

9

11

5

12

15

37

15

15

21

12

20

12

27

11

9

21

2

3

16

14

40

64

33

31

30

23

26

33

45

15

18

34

0

4

17

26

30

66

35

35

36

40

37

29

59

26

19

29



MOTIVOS PARA ATUAR MAIS NA POLÍTICA (em %)

CríticosAlheios À deriva AgenteMédia

Fonte: Pesquisa QualitativaPensando no que te motivaria a atuar mais na política, quais das opções abaixo você acredita que seria envolvente, que gostaria de participar como um foco/atuação política? (RM )Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos.

Atuar em um movimento social

Fazer parte de cole(vo / grupo / movimento

Criar/fundar/idealizar um projeto social

Defender uma causa / bandeira / luta específica

Pela expressão arXs(ca (pinturas, intervenções, música, etc.)

Militar em um par(do polí(co

Fazer sua parte como cidadão

Par(cipar de manifestações (ato público em que manifesta uma opinião polí(ca)

Par(cipar de protestos (ato público de discordância ou desagrado com uma situação ou decisão polí(ca)

Par(cipar de greves

Ocupar cargo ele(vo (vereador, deputado...)

Trabalhar com transparência de dados (internet)

Assinar pe(ções online (na internet)

Par(cipar / assinar pe(ções

Fazer parte de agremiações ou centros acadêmicos

Par(cipar de assembleias públicas

Fiscalizar o poder público

Assis(r as sessões na câmara dos vereadores/deputados

Votar

Ajudar na igreja/projetos com igreja

Par(cipar de projetos sociais/sem fins lucra(vos

Ajudar/auxiliar em hospitais ou área da saúde

Ajudar quem esteja em condições desfavoráveis

Explicar para as pessoas como funciona a polí(ca (educação)

Outros

Nenhuma das anteriores 11

5

22

28

20

26

15

38

14

33

18

10

16

13

21

12

6

12

13

39

6

9

21

21

18

24

10

5

23

23

14

26

13

33

13

36

14

5

18

17

22

11

4

12

11

32

3

7

17

17

14

24

5

10

37

47

32

44

24

64

25

55

34

18

26

17

29

25

7

20

23

63

12

16

33

34

34

38

19

4

7

18

13

12

9

24

4

14

5

3

5

3

10

4

3

3

3

25

2

3

9

11

6

10

4

2

36

32

28

43

21

50

25

55

25

16

33

19

39

14

6

13

13

59

9

9

31

31

30

45

0

7

53

54

35

43

22

53

30

54

49

35

30

34

41

22

26

40

47

62

13

38

54

47

42

48



Na escola

Na faculdade/universidade

Na família

Em programas de televisão

Em cursos especializados

Na internet (nas trocas de opiniões nas redes sociais, vídeos...)

Na igreja

Nas empresas/no trabalho

Cursos públicos/ dados pelo governo

De outras formas

Não sei 8

10

32

21

10

29

20

31

37

43

65


ONDE DEVE OCORRER APRENDIZAGEMPOLÍTICA (em %) CríticosAlheios À deriva Agente Hackers

da PolíticaMédia

10

8

22

12

5

16

15

24

22

28

57

5

15

50

31

12

42

27

48

51

65

74

10

9

28

17

11

29

17

23

38

39

63

1

12

47

38

16

39

30

33

48

61

78

0

17

45

40

18

59

38

55

64

69

80

Fonte: Pesquisa quantitativa. MosaicLabComo deveria ser a aprendizagem sobre politica? (RM)Modelagem de segmentação. Base: 1063 casos



OBRIGADO!

Sonho Brasileiro da Política (versão completa)

News & Politics

Transcript of Sonho Brasileiro da Política (versão completa)