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outubro de 2013
Universidade do MinhoEscola de Engenharia
Soraia Pereira Lima Monteiro
Estruturação inicial e elaboração dedocumentação base do Plano de Segurançada Água dos SMSBVC
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C
Dissertação de MestradoMestrado Integrado em Engenharia BiológicaRamo Tecnologia do Ambiente
Trabalho efetuado sob a orientação doProfessor Doutor Olívia PereiradaEngenheira Dora Amorim e doEngenheiro António Lisboa
outubro de 2013
Universidade do MinhoEscola de Engenharia
Soraia Pereira Lima Monteiro
Estruturação inicial e elaboração dedocumentação base do Plano de Segurançada Água dos SMSBVC
DECLARAÇÃO
Nome:
Soraia Pereira Lima Monteiro
Endereço eletrónico:soraiamonteiro5 @ hotmail.com
Número do Bilhete de Identidade: 13720050
Título da dissertação:
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos
SMSBVC
Orientador(es):
Maria Olívia Pereira
Ano de conclusão: 2013
Designação do Mestrado:
Mestrado Integrado em Engenharia Biológica
1. É AUTORIZADA A REPRODUÇÃO INTEGRAL DESTA DISSERTAÇÃO
APENAS PARA EFEITOS DE INVESTIGAÇÃO, MEDIANTE DECLARAÇÃO
ESCRITA DO INTERESSADO, QUE A TAL SE COMPROMETE;
Universidade do Minho, ___/___/______
Assinatura:
iii
AGRADECIMENTOS
No meu percurso académico, particularmente na realização da minha dissertação de
mestrado, foram muitos os que de uma forma ou de outra tiveram um papel essencial. Assim,
seguem os meus sinceros agradecimentos.
À minha orientadora, Professora Doutora Olívia Pereira, professor auxiliar do
Departamento de Engenharia Biológica (DEB) da Universidade do Minho, pelos
conhecimentos transmitidos, disponibilidade e apoio no desenvolvimento deste trabalho.
Aos meus supervisores na empresa, Serviços Municipalizados de Saneamento Básico
de Viana do Castelo, Engenheira Dora Amorim, responsável pelo Gabinete de Sistema de
Gestão da Qualidade e Engenheiro António Lisboa, responsável pelo Gabinete de Qualidade
da Água, pela oportunidade de trabalhar neste projeto inovador, pelo apoio prestado e pela
simpatia. A todos os restantes funcionários da empresa, em especial à Aurora, Júlia e Anita, o
meu muito obrigado pela simpatia durante o período de estágio.
Aos meus amigos e amigas, obrigada pelo apoio, por todos os bons momentos que
partilhamos e por serem os melhores do mundo.
Ao meu pai, mãe, irmã e irmão, por todo o esforço que fizeram para me
proporcionarem a realização deste curso, por todo o amor, compreensão e apoio
incondicional. Sem eles nada disto seria possível e eles sabem o quão importante são na
minha vida, todos os dias.
Aos restantes familiares, pela força e constante preocupação. Em especial à minha
prima Patrícia, por toda a ajuda e orientação durante o meu percurso académico.
v
RESUMO
A água é essencial à vida e para que não ponha em causa a manutenção da vida
humana é fundamental que cumpra determinados requisitos, sendo um deles a segurança para
o consumo humano.
A preocupação com a segurança humana e a proteção da saúde pública, tem tido cada
vez mais destaque a nível mundial. Esta exigência tem resultado no desenvolvimento de
novas políticas e métodos, por parte das entidades ligadas ao abastecimento de água para
consumo humano, que visam melhorar os serviços prestados e a qualidade da água fornecida,
garantindo a satisfação dos consumidores, cada vez mais exigentes, e a proteção da saúde
pública.
Na 3ª Edição das Guidelines for Drinking-Water Quality, da Organização Mundial de
Saúde, é apresentado um leque de recomendações às entidades gestoras. É proposta uma
metodologia que integra conceitos de avaliação e gestão preventiva de riscos em todo o
sistema, desde a fonte de água bruta até à torneira do consumidor, através da implementação
de planos de segurança da água, em complemento do método tradicional de controlo da
qualidade do produto final.
O presente trabalho expõe uma descrição das diversas etapas do desenvolvimento do
Plano de Segurança da Água, da Zona de Abastecimento de Barroselas - ZA02, a cargo dos
Serviços Municipalizados de Viana do Castelo. Este plano foi realizado segundo uma
abordagem de identificação e avaliação de possíveis riscos, tendo em consideração o sistema
em questão, o que permitiu identificar um conjunto de Pontos Críticos de Controlo,
estabelecer Planos de Monitorização Operacional com instruções necessárias ao correto
funcionamento do sistema e um conjunto de ações corretivas a adotar, caso sejam detetados
desvios.
PALAVRAS-CHAVE
Plano de segurança da água, abastecimento de água, água para consumo humano, gestão de
risco
vii
ABSTRACT
Water is essential to life and to not compromise the maintenance of human life it is
fundamental that water meets certain requirements, one of which is to be safe.
The concern for human safety and protection of public health has been increasingly
prominent worldwide. This requirement has resulted in the development of new policies and
methods for entities linked to the water supply for human consumption. These new strategies
aim to improve the quality of the services provided and the quality of the water supplied,
ensuring consumer satisfaction, increasingly demanding, and the protection of public health.
In the 3rd Edition of the Guidelines for Drinking-Water Quality, from World Health
Organization, a range of recommendations for management entities is presented. It proposes a
methodology which integrates the concepts of preventive assessment and risk managements
across the system, from the raw water source to the consumer's tap, through the
implementation of water safety plans, rather than the traditional methods of quality control oh
the final product.
This work presents a description of the various steps of the development of the Water
Safety Plan, of the Supply Zone of Barroselas (ZA02), responsibility of Serviços
Municipalizados de Saneamento Básico de Viana do Castelo. This plan was performed using
an approach of identification and evaluation of potential risks, taking into account the system
in question. This approach allowed the identification of set of critical control points, the
establishment of Operational Monitoring Plans with necessary instructions for the correct
functioning of the system and a set of corrective actions to be taken whether deviations are
detected.
KEYWORDS
Water safety plan, water supply, water for human consumption, risk management
ix
ÍNDICE
Agradecimentos ......................................................................................................................... iii
Resumo ....................................................................................................................................... v
Abstract .................................................................................................................................... vii
Índice de Figuras ....................................................................................................................... xi
Índice de Tabelas ...................................................................................................................... xii
Lista de Abreviaturas, Siglas e Acrónimos ............................................................................. xiii
1. Introdução ........................................................................................................................... 1
1.1 Contextualização ......................................................................................................... 1
1.2 Objetivos do trabalho................................................................................................... 2
1.3 Estrutura da dissertação ............................................................................................... 2
2. Fundamentos teóricos ......................................................................................................... 3
2.1 Porquê um PSA ........................................................................................................... 3
2.2 Antecedentes do PSA .................................................................................................. 5
2.3 O que é um PSA .......................................................................................................... 6
2.4 Etapas do desenvolvimento e implementação de um PSA .......................................... 8
2.4.1 Etapa 1 – Constituir a Equipa PSA ...................................................................... 9
2.4.2 Etapa 2 – Descrever o sistema de abastecimento de água .................................. 10
2.4.3 Etapa 3 – Identificar perigos, eventos perigosos e avaliar os riscos .................. 11
2.4.4 Etapa 4 – Identificar e validar as medidas de controlo, reavaliar e priorizar os
riscos……………………………………………………………………………………..12
2.4.5 Etapa 5 – Desenvolver, implementar e manter um Plano de Melhoria .............. 13
2.4.6 Etapa 6 – Definir a monitorização das medidas de controlo .............................. 14
2.4.7 Etapa 7 – Verificar a eficácia do PSA ................................................................ 15
2.4.8 Etapa 8 – Preparar os procedimentos de gestão ................................................. 16
2.4.9 Etapa 9 – Desenvolver programas de suporte .................................................... 17
2.4.10 Etapa 10 – Planear e realizar a revisão periódica do PSA ................................. 18
2.4.11 Etapa 11 – Rever o PSA na sequência de um incidente ..................................... 19
3. Apresentação do local de estágio ...................................................................................... 21
4. Caso de estudo .................................................................................................................. 23
4.1.1 Etapa 1 – Constituir a Equipa PSA .................................................................... 23
4.1.2 Etapa 2 – Descrever o sistema de abastecimento de água .................................. 24
x
4.1.3 Etapa 3 – Identificar perigos, eventos perigosos e avaliar os riscos .................. 26
4.1.4 Etapa 4 – Identificar e validar as medidas de controlo, reavaliar e priorizar os
riscos……………………………………………………………………………………..31
4.1.5 Etapa 5 – Desenvolver, implementar e manter um Plano de Melhoria .............. 31
4.1.6 Etapa 6 – Definir a monitorização das medidas de controlo .............................. 32
4.1.7 Etapa 7 – Verificar a eficácia do PSA ................................................................ 33
4.1.8 Etapa 8 – Preparar os procedimentos de gestão ................................................. 34
4.1.9 Etapa 9 – Desenvolver programas de suporte .................................................... 36
4.1.10 Etapa 10 – Planear e realizar a revisão periódica do PSA ................................. 38
4.1.11 Etapa 11 – Rever o PSA na sequência de um incidente ..................................... 38
5. Conclusões ........................................................................................................................ 41
Referências Bibliográficas ....................................................................................................... 43
Anexo I – Descrição da Zona de Abastecimento de Barroselas - ZA02 .................................. 45
Anexo II – Descrição da Zona de Abastecimento de Barroselas - ZA02 (códigos MAC) ...... 50
Anexo III – Parâmetros da qualidade da água bruta no Rio Neiva (2007-2012) ..................... 51
Anexo IV – Parâmetros da qualidade da água no tratamento (2007-2012) ............................. 52
Anexo V – Parâmetros da qualidade da água de abastecimento para consumo humano (2007-
2012) ......................................................................................................................................... 55
Anexo VI – Parâmetros da qualidade da água “críticos” na Zona de Abastecimento de
Barroselas ................................................................................................................................. 56
Anexo VII – Matriz .................................................................................................................. 57
Anexo VIII – Plano de Monitorização Operacional do PCC1 – Desinfeção ........................... 68
Anexo IX – Plano de Monitorização Operacional do PCC2 – Reservatórios .......................... 69
Anexo X – Plano de Monitorização Operacional do PCC3 – Adução ..................................... 70
Anexo XI – Plano de Monitorização Operacional do PCC4 - Distribuição ............................. 71
Anexo XII – Plano de Monitorização Operacional do PCC5 – Rede Predial .......................... 72
xi
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 - Quadro referência para o estabelecimento de segurança da qualidade da
água) ……………………………………….……………………………………….. 7
Figura 2 - Etapas do desenvolvimento e implementação de um PSA……………… 8
Figura 3 - Zonas de abastecimento a cargo dos SMSBVC………………………… 21
Figura 4 - Juntas de freguesia a que os SMSBVC prestam apoio………………… 22
Figura 5 - Diagrama de fluxo da Zona de Abastecimento de Barroselas…….…….. 25
Figura 6 - Esquema da Zona de Abastecimento de Barroselas…………………….. 26
Figura 7 - Árvore de decisão………………………………………………………. 30
Figura 8 - Análise dos motivos de reclamação dos clientes entre 2007 e 2012…….. 34
Figura AI 1 - Poços de captação de Barroselas……………………………………. 45
Figura AI 2 - Mina do Salgueirinho………………………………………………… 45
Figura AI 3 - Planta de enquadramento da captação de Barroselas (escala 1/25000). 45
Figura AI 4 - Planta da localização da estação elevatória de Barroselas…………... 46
Figura AI 5 - Esboço topográfico da captação de Barroselas I…………………….. 46
Figura AI 6 - Esboço topográfico da captação de Barroselas II…………………… 47
Figura AI 7 - Estação elevatória de Barroselas……………………………………. 48
xii
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1- Constituição da Equipa PSA……………………………………………...…… 23
Tabela 2- Escala de probabilidade de ocorrência………………………………………… 27
Tabela 3- Escala de severidade de consequências………………………………...……... 27
Tabela 4 - Índice de severidade dos vários tipos de perigos……………………………... 28
Tabela 5 - Matriz de avaliação de riscos…………………………………………………. 29
Tabela 6 - Procedimentos de gestão……………………………………………………… 35
Tabela 7 - Programas de suporte…………………………………………………………. 36
Tabela AII 1 - Descrição da Zona de Abastecimento de Barroselas (códigos MAC)….... 50
Tabela AIII 1 - Parâmetros da qualidade da água bruta do Rio Neiva (2007-2012) ….. 51
Tabela AIV 1 - Parâmetros da qualidade da água no tratamento (2007-2012) I…...……. 52
Tabela AIV 2 - Parâmetros da qualidade da água no tratamento (2007-2012) II………... 53
Tabela AIV 3 - Parâmetros da qualidade da água no tratamento (2007-2012) III……….. 54
Tabela AV 1 - Parâmetros da qualidade da água de abastecimento para consumo
humano (2007-2012) ……………………………………………………………......…… 55
Tabela AVI 1 - Parâmetros da qualidade da água "críticos" na ZA de Barroselas (2007-
2012) ……………………………………………………………………………………... 56
Tabela AVII 1 – Matriz……………………….………………………………………….. 57
Tabela AVIII 1 - Plano de monitorização operacional do PCC1………………...………. 68
Tabela AIX 1 - Plano de monitorização operacional do PCC2……………………..…… 69
Tabela AX 1 - Plano de monitorização operacional do PCC3…………….……………... 70
Tabela AXI 1 - Plano de monitorização PCC4………………………………..…………. 71
Tabela AXII 1 - Plano de monitorização operacional do PCC5………………….……… 72
xiii
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E ACRÓNIMOS
ERSAR - Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos
GDWQ - Guidelines for Drinking-Water Quality
IWA - International Water Association
HACCP - Hazard Analysis and Critical Control Points
OMS - Organização Mundial de Saúde
PSA - Plano de Segurança da Água
PCC - Pontos Críticos de Controlo
SMSBVC - Serviços Municipalizados de Saneamento Básico de Viana do Castelo
ZA - Zona de Abastecimento
PMO - Plano de Monitorização Operacional
EG - Entidade Gestora
PCQA - Plano de Controlo de Qualidade da Água
PCO - Plano de Controlo Operacional
SGI - Sistema de Gestão Integrado
PG - Procedimento de Gestão
IT - Instrução de Trabalho
MAC - Manutenção Assistida por Computador
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
1
1. INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
A água é um bem básico para a manutenção da vida humana. Segundo a Organização
Mundial de Saúde (OMS), “todas as pessoas, em quaisquer estágios de desenvolvimento e
condições socioeconómicas, têm o direito de ter acesso a um suprimento adequado de água
potável e segura”. Portanto, é essencial a oferta de água que não represente risco para a saúde,
em quantidade suficiente para responder às necessidades da sociedade, de forma contínua e a
um custo acessível. Conseguir satisfazer as necessidades das gerações atuais, sem prejudicar
as gerações futuras é fundamental (Souza, R., 2008).
O crescimento da população mundial, consequente urbanização, desenvolvimento
tecnológico e industrial observado, sobretudo na última metade do século XX, conduziram a
alterações nos padrões de vida da sociedade. Este progresso proporcionou uma série de
benefícios, contudo conduziu a algumas consequências negativas, entre as quais a constante
degradação dos recursos hídricos, o que põe em causa a saúde pública (Vieira, J., 2003).
Com o objetivo de promover políticas de gestão que garantam o uso sustentável da
água, atualmente, já é imposta legislação específica no controlo da poluição da água e na
garantia da qualidade no abastecimento de água para consumo humano.
O procedimento habitual de controlo da qualidade da água baseia-se na análise, com
frequência de amostragem regulamentada, e posterior avaliação e comparação dos dados de
monitorização com valores paramétricos estabelecidos na legislação. No entanto, apesar desta
metodologia, de controlo da qualidade do produto final, ter sido um enorme progresso na
proteção da saúde pública, esta tem revelado algumas limitações que a comprometem.
Apesar de todos os esforços a ameaça à saúde pública relacionada com a presença de
agentes patogénicos na água de consumo é, ainda, uma lamentável realidade. Para piorar o
panorama, têm surgido novas substâncias químicas perigosas e “novos” microrganismos
patogénicos. A evolução da ciência possibilitou uma nova perceção e consciência da
gravidade dos seus potenciais efeitos na saúde humana e da sua persistência em ambiente
aquático, tornando evidente a importância da implementação de novas metodologias, que
permitam garantir a qualidade da água de consumo.
Face a esta necessidade, a OMS propõe às entidades gestoras (EG) de sistemas de
abastecimento público de água a implementação de um Plano de Segurança da Água (PSA),
garantindo continuamente a qualidade, quantidade e fiabilidade (Vieira & Morais, 2005).
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
2
1.2 Objetivos do trabalho
O presente trabalho, realizado na sequência de um estágio curricular, com a duração
de 6 meses, teve como objetivo principal a estruturação inicial e preparação da documentação
base essencial ao desenvolvimento e implementação do PSA para o sistema de captação,
tratamento e distribuição de água, da Zona de Abastecimento (ZA) de Barroselas - ZA02, a
cargo dos Serviços Municipalizados de Saneamento Básico de Viana do Castelo (SMSBVC).
A implementação de um PSA seguiu as recomendações da OMS e da Entidade
Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR).
Este projeto vai de encontro aos requisitos da norma NP EN ISO 22000 (Sistemas de
gestão da segurança alimentar; Requisitos para qualquer organização que opere na cadeia
alimentar) (NP EN ISO 22000:2005) e da especificação ERP 5001 (Especificação de
Requisito do Produto) “Água para Consumo Humano” (ERP 5001/2, 2007), segundo as quais
os SMSBVC pretendem obter certificação, em prol da melhoria contínua.
A implementação do PSA é uma das etapas fundamentais para que se atinjam estes
objetivos. É o caminhar para a excelência.
1.3 Estrutura da dissertação
Esta dissertação está dividida em 5 capítulos.
No presente capítulo, é feita a contextualização e são destacados os principais
objetivos deste trabalho, assim como, os motivos que levaram os SMSBVC a quererem
desenvolver um Plano de Segurança da Água.
O capítulo 2 está dividido em 5 subcapítulos. O primeiro incide nos motivos que
levaram à consciencialização da necessidade do fornecimento de água segura e os motivos
que sustentam a implementação, por parte das entidades gestoras, de um PSA. No segundo é
explicada a origem dos PSA. O terceiro e quarto subcapítulos, explicam em que consiste um
PSA e quais as vantagens da sua implementação, respetivamente. O quinto subcapítulo
explica o conjunto de etapas que integram o seu desenvolvimento.
No capítulo 3 faz-se a apresentação do local de estágio.
No capítulo 4 apresenta-se o caso de estudo, sendo apresentado o trabalho realizado ao
longo do estágio. Mostra-se também a aplicação dos conhecimentos adquiridos no
desenvolvimento das várias fases da elaboração do PSA, para a ZA de Barroselas – ZA02, a
cargo dos SMSBVC.
Por último, o capítulo 5 sintetiza as conclusões.
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
3
2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
2.1 Porquê um PSA
No passado, o controlo da qualidade da água era feito tendo em conta apenas as suas
caraterísticas organoléticas. Ou seja, para que a água fosse considerada própria para consumo
humano bastava que fosse límpida, sem cheiro e sem sabor. Contudo, hoje em dia é sabido
que este não é, de longe, um método fiável. Estas características devem ser consideradas, mas
por si só não permitem proteger a saúde pública da presença de microrganismos patogénicos
e/ou substâncias químicas perigosas.
No século XIX foram registados vários surtos epidémicos e John Snow estudou
algumas dessas epidemias, particularmente o surto de cólera que assolou a cidade de Londres
em 1854 que levou à morte de mais de 600 pessoas em poucos dias. Esse estudo permitiu
associar a transmissão da doença ao consumo de água contaminada. Mais tarde, com a
descoberta da existência de microrganismos, por Pasteur, e o isolamento de Vibrio cholera,
por Robert Cock, ficou comprovado por bases científicas a relação da qualidade da água com
a saúde pública. Os vários surtos epidémicos, ocorridos em vários países até ao início do
seculo XX, e estas descobertas evidenciaram a necessidade de criação métodos capazes de
assegurar a qualidade da água destinada ao consumo humano.
Um ponto crucial foi o estabelecimento de valores paramétricos, para um leque de
contaminantes suscetíveis de estarem presentes na água e que funcionam como indicadores da
sua qualidade. A partir do início do século passado, foi desenvolvida uma série de técnicas de
tratamento da água, entre as quais constam a decantação, filtração e a desinfeção. O
desenvolvimento da desinfeção deu-se graças a uma série de estudos que comprovaram a
capacidade do cloro eliminar microrganismos patogénicos. A adesão a estas técnicas levou à
queda dos casos de doenças de veiculação hídrica e têm evoluído ao longo dos tempos
(Hilaco, S., 2012); (Vieira & Morais, 2005).
Nos dias de hoje, a avaliação da qualidade da água tem sido feita através da análise da
conformidade entre os resultados da monitorização da água destinada ao consumo humano e
os valores paramétricos definidos na legislação. Contudo, apesar das melhorias que esta
metodologia de controlo da qualidade ao produto final proporcionou, esta é onerosa,
demorada, complexa e tem uma série de limitações:
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
4
A correspondência entre os microrganismos patogénicos (vírus e protozoários) que
podem estar presentes na água e os organismos indicadores, adotados nas normas
legislativas, que regem a atual metodologia de controlo da água, é limitada. Inclusive,
têm sido verificadas situações de doenças de veiculação hídrica que ocorrem na
ausência de Escherichia coli, por exemplo.
Os métodos analíticos são normalmente lentos e, consequentemente, não conseguem
ser preventivos. Ou seja, quando o resultado das análises de determinada água são
revelados (no mínimo demoram 24 horas), já essa água foi consumida, incluindo os
casos em que a mesma é imprópria para consumo humano.
Os volumes de água utilizados na monitorização não são totalmente representativos
dos volumes de água fornecidos e as frequências de amostragem não asseguram uma
representatividade temporal e espacial abrangente (Vieira & Morais, 2005).
Além destas limitações, existem outros fatores que põem em causa a abordagem
tradicional de controlo:
Continuam a verificar-se surtos de doenças - Infelizmente, apesar de todas as
melhorias, ainda morrem mais de 2 milhões de pessoas por ano, maioritariamente
crianças, devido ao consumo de água contaminada. Esta situação pode ocorrer tanto
em países em desenvolvimento como em países desenvolvidos;
Doenças bem conhecidas podem reemergir – cólera, Shigelose e febre tifóide e
paratifóide;
Doenças “novas” podem reemergir – Campilobacteriose, Giardíase, Cryptosporidiose,
Norovirus, EHEC (Enterohemorrhagic Echerichia coli);
Já foram registadas modificações em comportamentos de doenças - Vibrio cholera
O139, Tuberculose multirresistente, Enterococcus faecalis
Surgem substâncias tóxicas perigosas - o desenvolvimento industrial e agrícola
potenciou a intensa utilização e produção de substâncias químicas como, por exemplo,
fármacos, compostos disruptores endócrinos, pesticidas, biocidas, entre outros, que
direta ou indiretamente acabam por atingir os recursos hídricos (Vieira, J., 2013).
Tendo em conta estas lacunas da metodologia atual, é consensual a necessidade de se
encontrar novas soluções, capazes de assegurar a qualidade da água fornecida de forma
contínua. Verifica-se assim que é essencial a adoção de uma metodologia de avaliação e
gestão de riscos, que envolva todo o sistema de abastecimento, desde a água bruta até a
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
5
torneira do consumidor. É fundamental uma abordagem focada na prevenção que só pode ser
conseguida através de boas práticas de gestão em todas as fases do processo, tendo em conta
que a introdução de perigos pode ocorrer em qualquer etapa do sistema, na fonte de água
bruta, no tratamento, no armazenamento e na sua distribuição. Nesse sentido surgiram os
Planos de Segurança de Água (Vieira & Morais, 2005).
2.2 Antecedentes do PSA
Água segura nem sempre é uma realidade, o que, por vezes, gera graves
consequências a nível sanitário, económico e social, resultando, por vezes, na perda de vidas,
como já foi referido (Vieira, J., 2008).
No sentido de ultrapassar esta situação, em prol da saúde pública, tem sido feito um
esforço para que as EG’s sigam as recomendações relacionadas com a gestão preventiva de
riscos, nomeadamente a metodologia Hazard Analysis and Critical Control Points (HACCP),
as recomendações da OMS, da 3ª Edição das Guidelines for Drinking-Water Quality
(GDWQ), e da International Water Association (IWA), presentes na Carta de Bona.
Os princípios do HACCP, utilizados na indústria alimentar, baseiam-se na perceção do
sistema, identificação de potenciais riscos e em garantir medidas de controlo apropriadas, em
locais específicos, capazes de eliminar ou reduzir esses riscos até níveis aceitáveis. Esta
metodologia foi adaptada para sistemas de abastecimento de água para consumo humano e
implementada em alguns países, nomeadamente na Austrália. O sucesso destas experiências
mereceu análise por vários entendidos na matéria e levou ao desenvolvimento de “Planos de
Segurança da Água”, tema abordado nas GDWQ (Hilaco, S., 2012).
A OMS e IWA têm difundido e promovido a adesão a mecanismos que promovam a
segurança do abastecimento de água potável.
No Congresso Mundial da Água, a IWA apresentou, em 2004, The Bonn Charter for
Safe Drinking Water, conhecida por Carta de Bona. Esta Carta, baseia-se em nove princípios
fundamentais, consiste numa declaração de boas práticas, que promove a adoção da avaliação
e gestão de risco, por parte das EG’s e tem como objetivo assegurar que é fornecida “água
potável segura merecedora da confiança do cliente” (Vieira, J., 2008).
Também em 2004, a OMS publicou a 3ª Edição das GDWQ, onde promove a
implementação, por parte das EG’s, de planos de segurança da água, uma nova metodologia
que alia metodologias de avaliação e gestão preventiva de riscos e boas práticas (Vieira &
Morais, 2005).
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
6
2.3 O que é um PSA
Como já foi referido, esta metodologia inspira-se em outras abordagens de gestão de
riscos e tem como principal objetivo garantir a qualidade da água produzida.
Um PSA é uma análise preventiva de riscos que visa o controlo da qualidade da água
num sistema de abastecimento, desde a captação, passando pelo tratamento, armazenamento e
distribuição, até à torneira dos consumidores. Esta metodologia introduz a análise de
possíveis perigos, a priorização de riscos, estabelece medidas de controlos capazes de os
reduzir ou eliminar, assim como, planos de monitorização. Adicionalmente são desenvolvidos
planos de emergência e procedimentos de gestão, assim como, processos para verificação e
validação da eficácia do sistema e da qualidade da água fornecida (World Health
Organization, 2011).
É essencial que haja envolvimento e integração de esforços por parte de todas as
entidades que interagem no sistema de abastecimento.
Por vezes, muitos dos elementos de um PSA podem já estar implementados por via de
certificação através, por exemplo, da ISO 9001 (Gestão da Qualidade), ISO 14001 (Gestão
Ambiental) e OHSAS 18001 (Gestão da Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho) (Águas de
Portugal, 2011).
Os objetivos de um PSA passam por evitar a contaminação das origens de água,
minimizar a introdução de contaminantes durante os processos de tratamento e prevenir a
contaminação durante o transporte, o armazenamento, distribuição e o manuseamento da
água.
A Figura 1 apresenta os pontos essenciais a considerar para garantir o abastecimento
de água segura.
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
7
Figura 1 - Quadro referência para o estabelecimento de segurança da qualidade da água (como proposto em (World Health
Organization, 2004) )
Portanto, os objetivos são estabelecidos com base na prevenção da saúde pública,
conseguidos através da implementação do PSA, por parte das EG’s da água, com a
fiscalização dos resultados e vigilância do sistema por a uma entidade independente.
No que toca á implementação do PSA, há três pontos essenciais:
Avaliação do sistema - permite perceber se o sistema tem ou não capacidade para
alcançar os objetivos propostos, relacionados com a proteção da saúde pública;
Monitorização operacional - passa pela monitorização de medidas de controlo para
que a qualidade da água produzida seja garantida;
Desenvolvimento de planos de gestão - sustentam o devido funcionamento do sistema
(World Health Organization, 2011); (Vieira & Morais, 2005).
Desta forma, o que se pretende é passar do atual processo de monitorização de
conformidade em “fim de linha” para uma abordagem de gestão preventiva, que integra a
avaliação e gestão global de riscos e compreende todo o sistema de abastecimento (Vieira, J.
et al., 2008).
Esta nova metodologia possibilita uma série de benefícios, entre os quais:
Assumir uma atitude preventiva;
Identificar perigos e riscos, atempadamente;
Focar os recursos e a atenção para os aspetos críticos do sistema;
Organizar procedimentos de forma sistemática e acessível para comunicação interna e
externa;
Otimizar os processos, gerando ganhos de eficiência;
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
8
Melhorar o desempenho e o tempo de resposta em caso de desvios ou em situações de
emergência;
Garantir a qualidade da água, de acordo com os objetivos de saúde pública definidos e
a legislação em vigor;
Maior segurança e confiabilidade dos consumidores;
Diminuir o número de reclamações;
Determinar uma metodologia que pode ser auditada e avaliada de uma forma
padronizada;
Garantir melhor comunicação interna e externa;
Garantir água segura (Vieira, J., 2013).
Na atualidade, os PSA são considerados a abordagem mais eficaz para garantir, de
forma contínua, a segurança da água (Vieira, J. et al., 2008).
2.4 Etapas do desenvolvimento e implementação de um PSA
O desenvolvimento e implementação de um PSA consistem em 11 etapas, como sugere
a Figura 2.
Figura 2 - Etapas do desenvolvimento e implementação de um PSA (Águas de Portugal, 2011)
Estas etapas serão de seguida definidas, apresentando-se ainda os pontos-chave e os
desafios típicos inerentes a cada uma delas.
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
9
2.4.1 Etapa 1 – Constituir a Equipa PSA
A constituição de uma equipa multidisciplinar, competente, com qualificações
adequadas e com conhecimento de todo o sistema, é a 1ª etapa e é essencial. Só com uma
Equipa PSA adequada é possível o correto planeamento, desenvolvimento e aplicação do
PSA. Esta, no seu todo, deve garantir o nível de conhecimento necessário para compreender o
sistema e identificar os perigos, bem como riscos associados, que podem pôr em causa a
segurança da água, desde a captação até à torneira do consumidor.
É importante que todos os elementos mantenham um papel ativo, que a equipa
mantenha ligações com todas as pessoas envolvidas na segurança da água, quer sejam internas
ou externas à EG, e o porquê do PSA seja entendido e aprovado por todos. Em certos casos,
além de um grupo de pessoas da EG, é importante integrar outras partes interessadas.
Pontos-chave
Envolver a gestão de topo
Fazer a gestão de topo compreender que o PSA é o caminhar para a excelência e que a
sua implementação é essencial e proveitosa;
Assegurar a dimensão e especialização da equipa
Garantir que todos os membros estão envolvidos, que reúnem as qualificações
adequadas e que a equipa tem autoridade para implementar alterações oportunas,
consequentes do PSA;
Nomear um chefe de equipa, que será o coordenador responsável pela orientação do
projeto e por garantir a sua aplicação;
Definir e registar funções e responsabilidade de cada membro;
Estimar o tempo necessário para o desenvolvimento do PSA.
Desafios típicos
Identificar as pessoas com as qualificações necessárias;
Estruturar o trabalho da equipa PSA de modo a que se ajuste à organização existente e
às tarefas de cada membro;
Identificar e incluir as partes externas interessadas;
Garantir que a equipa continua coesa;
Assegurar a comunicação eficiente entre a equipa, o resto da organização e outras
partes interessadas.
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
10
2.4.2 Etapa 2 – Descrever o sistema de abastecimento de água
Esta etapa é a primeira tarefa da equipa PSA e consiste em fazer a descrição de todo o
sistema de abastecimento, tal e qual como se encontra, desde a captação até à torneira do
consumidor. Só a partir de uma descrição fidedigna é possível a correta identificação de
perigos. Cada sistema deve ser tratado de forma aprofundada e independente, contudo nas
situações em que as infraestruturas sejam muito idênticas é possível uma análise mais
genérica. Muitas EG’s já possuem documentação sobre o seu sistema, portanto nestes casos, é
necessária a sua revisão para assegurar que a informação está completa, atualizada e fiel ao
estado presente do sistema. Nos casos de EG’s que não têm essa documentação, é necessário
que se efetuem visitas ao terreno e se registem todas as informações.
Deve ser feito um fluxograma, que identifique todos os componentes do sistema e
permita uma visão clara e sequencial das etapas. Este, posteriormente, deverá ser validado por
confirmação no terreno e mantido atualizado. Sempre que possível, deve reportar-se a
documentos como, por exemplo, mapas que possam complementá-lo e, nos casos em que haja
outras entidades envolvidas, é importante registar as suas responsabilidades. O fluxograma
será útil na identificação de perigos, no processo de avaliação de riscos e na identificação de
pontos de controlo. É fundamental que seja o mais preciso possível, para evitar que algum
perigo significante não seja considerado.
Pontos-chave
Incluir na descrição, caso seja oportuno, os seguintes elementos:
Legislação relevante;
Origens de água;
Pontos de captação;
Detalhes da utilização do solo nas zonas envolventes da captação;
Prováveis alterações na qualidade da água de origem;
Informações sobre o armazenamento da água;
Informações sobre o tratamento da água, processos e produtos utilizados;
Informações sobre a distribuição da água, rede, armazenamento e transporte;
Detalhes sobre os materiais em contacto com a água;
Identificação dos utilizadores e dos usos dados à água.
Desafios típicos
Falta de mapas fiáveis;
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
11
Falta de informação sobre as atividades de indústrias, na envolvente da bacia, e riscos
associados;
Identificar entidades que possam contribuir com informação relevante para o processo;
Trabalhos de campo que requerem bastante tempo;
Documentação e procedimentos existentes desatualizados.
2.4.3 Etapa 3 – Identificar perigos, eventos perigosos e avaliar os riscos
Esta etapa é desenvolvida em conjunto com a etapa 4 (Determinar e validar medidas
de controlo, reavaliar e priorizar os riscos) e 5 (Desenvolver, implementar e manter um plano
de melhoria contínua). Em conjunto, resultam na avaliação do sistema.
Nesta etapa, são identificados os potenciais perigos (biológicos, físicos e químicos) e
eventos perigosos que podem ocorrer em cada fase do sistema de abastecimento e,
consequentemente, comprometer a segurança da água. Todos os riscos devem ser
devidamente registados no PSA e regularmente revistos, para evitar que sejam descurados.
Pontos-chave
Perigos
Agentes físicos, químicos ou biológicos capazes de provocar danos na saúde pública;
Eventos perigosos
Episódios que inserem perigos, ou impossibilitam a sua eliminação, no sistema de
abastecimento de água;
Identificação dos perigos e eventos perigosos
Consiste em determinar, para cada uma das etapas identificadas no fluxograma,
potenciais perigos ou eventos perigosos. Esta determinação deve ser feita segundo o
histórico documental, o conhecimento que a equipa tem do sistema e por inspeção
visual no terreno. É muito importante considerar fatores que não são claramente
evidentes e ter em conta que em qualquer etapa do sistema podem ocorrer vários
perigos ou eventos perigosos. Nem todos os perigos identificados são da
responsabilidade da entidade gestora pois podem resultar, por exemplo, de atividade
agrícola ou industrial desenvolvida na envolvente da captação. Posto isto, é
fundamental que se envolvam no PSA todas as entidades interessadas para que tenham
consciência do seu impacto e das suas responsabilidades;
Avaliação dos riscos
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
12
Esta avaliação tem como objetivo diferenciar os riscos significativos, que merecem
mais consideração e exigem medidas de controlo válidas com urgência, dos menos
relevantes. Devem ser considerados vários fatores nesta avaliação como, por exemplo,
aspetos organoléticos e legais, mas o que deve ter mais peso é o impacto na saúde
pública. A metodologia de avaliação pode ser qualitativa, baseada apenas no
conhecimento que os membros da equipa PSA têm do sistema, ou então
quantitativa/semi-quantitativa. Neste, é importante definir, à priori uma escala de
probabilidade de ocorrência e uma escala de severidade de consequências, através das
quais se constrói uma matriz de classificação de riscos. O risco de cada um dos
perigos identificados traduz-se pelo produto da sua probabilidade de ocorrer pela
respetiva severidade das suas consequências.
Desafios típicos
Identificar novos perigos e eventos perigosos. Deve ser feita uma revisão periódica
para que novos perigos possam ser incluídos no PSA;
Incerteza na avaliação de riscos, por falta de dados ou de conhecimento;
Definição e compreensão apropriadas dos conceitos de probabilidade e severidade
para evitar avaliações pouco consistentes.
2.4.4 Etapa 4 – Identificar e validar as medidas de controlo, reavaliar e priorizar os riscos
As medidas de controlo, também conhecidas por barreiras ou medidas de mitigação de
riscos, são processos aplicados ao longo do sistema para reduzir ou eliminar os riscos,
garantindo que as metas de qualidade definidas são cumpridas.
Nesta etapa, para cada perigo devem identificar-se as medidas de controlo existentes,
desde a captação até ao ponto de consumo, e as respetivas eficácias validadas. A validação
pode ser feita, por exemplo, segundo dados existentes da monitorização, através da
fiscalização das infraestruturas ou analisando as especificações dos fabricantes.
Posteriormente, os riscos devem ser reavaliados de acordo com a metodologia adotada,
considerando agora a eficácia das medidas de controlo. Medidas de controlo adicionais devem
ser ponderadas e remetidas para o Plano de Melhoria.
Pontos-chave
Identificar as medidas de controlo existentes e potenciais
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
13
Para cada perigo devem ser identificadas as medidas de controlo existentes e caso haja
medidas de controlo que não estão implementadas mas que se considerem importantes
adotar, devem ser documentadas;
Validar a eficácia das medidas de controlo existentes
Em casos de medidas de controlo aplicadas há um tempo considerável, provavelmente
a entidade gestora já terá dados operacionais bastantes para proceder à sua validação.
Noutros casos, terá de aplicar processos que lhe permitam conseguir avaliar o
desempenho das medidas de controlo. O princípio de “barreiras múltiplas” deve estar
presente, uma vez que o desempenho de uma barreira pode influenciar, positiva ou
negativamente, o das seguintes. É essencial monitorizar a eficácia das medidas de
controlo validadas, considerando os “limites críticos” estabelecidos;
Reavaliar os riscos, tendo em conta a eficácia das medidas de controlo
Considerando a eficácia das medidas de controlo identificadas, o cálculo dos riscos,
segundo a sua probabilidade e severidade, deve ser repetido. Também deve ser
considerada a possibilidade das medidas de controlo falharem ou de se tornarem
ineficientes. Para riscos significativos que não têm medidas de controlo, devem ser
implementados prontamente controlos adequados.
Priorizar os riscos identificados
A priorização dos riscos deve ser feita segundo o seu impacto na capacidade do
sistema fornecer água que cumpra as metas estabelecidas. Assim, riscos considerados
significativos requerem mais atenção e, provavelmente, alterações ou melhorias no
sistema enquanto outros poderão ser resolvidos seguindo o código das boas práticas.
Os riscos mais importantes e aqueles que não têm medidas de controlo devem ser
tidos em conta na elaboração do Plano de Melhoria.
Desafios típicos
Identificar perigos e determinar medidas de controlo;
Priorizar os riscos por falta de dados, por falta de conhecimento das atividades
desenvolvidas ao longo do sistema e da sua influência nos perigos/eventos perigosos,
e na atribuição de pontos a cada risco.
2.4.5 Etapa 5 – Desenvolver, implementar e manter um Plano de Melhoria
O plano de melhoria deve ser criado para os riscos significativos, que foram
identificados e para os quais se verificou não haver medidas de controlo ou que as existentes
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
14
não são capazes de eliminar esse risco, ou reduzi-lo a níveis aceitáveis. Em alguns casos as
melhorias necessárias passam apenas pela revisão das práticas existentes, que não têm os
resultados desejados. Em outros casos, poderá ser preciso fazer alterações nas infraestruturas
ou introduzir novas medidas de controlo, o que implica um investimento de capital. Nestes
casos, o mais indicado será implementar as melhorias por fases, estabelecendo quais são
prioritárias. A sua implementação deve ser monitorizada para certificar que estão a ser
implementadas e que são eficientes. É importante ter em conta, que a introdução destas novas
medidas de controlo pode trazer novos riscos.
Pontos-chave
Criar um plano de melhoria
Definir a prioridade de implementação das medidas de controlo necessárias à melhoria
do sistema, tendo em conta que essas medidas podem introduzir riscos;
Implementar o plano de melhoria
Atualizar o PSA depois de reavaliar os riscos, considerando as implementação das
novas medidas de controlo.
Desafios típicos
Atualizar constantemente o PSA;
Garantir os recursos financeiros;
Recursos humanos insuficientes e com falta de especialização necessária,
Não introduzir novos riscos, com a implementação das melhorias.
2.4.6 Etapa 6 – Definir a monitorização das medidas de controlo
A monitorização operacional, de forma estruturada, serve de suporte à gestão do
sistema. Compreende procedimentos de avaliação do sistema, de modo a garantir que as
medidas de controlo, definidas e validadas anteriormente, funcionam nas devidas condições,
mantendo a sua eficácia. Inclui, ainda, a determinação de ações corretivas para cada ponto de
controlo, a adotar caso a monitorização detete desvios dos limites críticos estabelecidos.
Pontos-chave
Para uma eficiente gestão dos riscos identificados é muito importante a monitorização
operacional nos pontos de controlo definidos. A monitorização operacional nesses pontos dá
uma indicação da eficácia das medidas de controlo permitindo, em caso de desvio, uma
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
15
resposta adequada e atempada. Devem definir-se e registar-se de forma estruturada e
organizada:
Os parâmetros a monitorizar;
Como monitorizar;
Locais e frequência de amostragem;
O responsável pela monitorização;
O responsável por analisar as amostras;
O responsável por verificar e interpretar os resultados, e atuar no caso de desvios.
Desafios típicos
O aumento da monitorização, principalmente a monitorização em linha, implica
investimento financeiro;
Falta de recursos humanos para a monitorização e para efetuar análises;
Interpretação incorreta dos dados;
Garantir recursos para a implementação das ações corretivas;
Fazer com que os responsáveis pela monitorização obedeçam aos novos métodos.
2.4.7 Etapa 7 – Verificar a eficácia do PSA
Esta etapa envolve a definição de um procedimento de verificação e auditoria do PSA,
que deve considerar:
Monitorização da conformidade, verificando, por exemplo, os testes efetuados, as
medidas e os pontos de controlo e os procedimentos de monitorização;
Auditoria interna e externa;
A satisfação dos consumidores.
Este procedimento tem como objetivo apurar se todos os componentes são eficazes e
se a informação de suporte comprova a conformidade do PSA com as metas de segurança e de
saúde pública estabelecidas. Caso a conformidade não se verifique, o PSA deve ser revisto e
deve executar-se o plano de melhorias.
Pontos-chave
Monitorização da conformidade
Devem ser definidos limites de controlo para todas as medidas de controlo, assim é
possível determinar a eficácia do seu desempenho. Os resultados obtidos devem estar
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
16
de acordo com as metas estabelecidas para a qualidade da água. Caso se verifiquem
desvios há que adotar as ações corretivas e apurar causas. O plano de monitorização
deve ter uma frequência definida e deve ser revisto regularmente, em especial se
houver alterações no sistema, sejam elas planeadas ou não;
Auditoria interna e externa
As auditorias podem ser internas, envolvendo apenas a Equipa PSA, ou externas,
feitas por autoridades reguladoras ou auditores qualificados. Estas devem ser feitas
regularmente, a sua frequência depende no nível de confiança exigido, quer pela
entidade gestora, quer pelas autoridades reguladoras. As auditorias avaliam e
verificam a conformidade do sistema, garantindo que se mantêm em prática o PSA e
que se controlam os riscos, assegurando o abastecimento de água segura.
Satisfação dos consumidores
É importante conferir se os clientes estão satisfeitos e que não utilizam alternativas
menos seguras.
Desafios típicos
Falta de auditores externos com competências para avaliar PSA;
Recursos financeiros e humanos muito limitados;
Desconhecimento do nível de satisfação dos clientes.
2.4.8 Etapa 8 – Preparar os procedimentos de gestão
Para alcançar os seus objetivos, o PSA deve integrar planos de gestão que descrevam
de forma clara e organizada as ações a tomar em condições normais, procedimentos
operacionais de rotina, e em situações de incidentes, procedimentos que implicam ações
corretivas. Todos os dados devem ser devidamente documentados e atualizados,
principalmente, na revisão após a ocorrência de algum incidente ou no seguimento de alguma
alteração no sistema.
Pontos-chave
Os perigos só podem ser controlados através de verificações, atualizações e revisões
sistemáticas e regulares, definidas nos procedimentos de gestão. Estes devem estar
documentados de forma estruturada, pois descrevem as ações a tomar em condições normais
de operação e detalham as medidas a seguir na sequência de um incidente que comprometa o
controlo do sistema.
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
17
Caso surja uma situação que não tenha sido prevista, deve-lhe ser aplicado um plano
de emergência geral. Este plano deve incluir protocolos de avaliação da situação, que
permitam avaliar se carecem ou não a sua execução.
Os “quase acidentes” merecem atenção pois podem representar uma possível
emergência futura.
Caso se verifique realmente uma emergência, é essencial que a equipa PSA reúna e
discuta o desempenho do sistema, avalie os procedimentos e aborde questões como, por
exemplo:
Qual a causa da situação de emergência?
Como foi inicialmente detetada a situação?
Quais as ações tomadas?
Houve problemas de comunicação? Quais? Como foram resolvidos?
Quais as consequências?
O plano de emergência foi capaz de resolver a situação?
A ocorrência deste tipo de acontecimentos deve ser relatada e devidamente
documentada. Deste modo, a entidade gestora fica melhor preparada caso, no futuro, surja
uma situação idêntica.
Algumas situações pressupõem a atuação de entidades como, por exemplo, a proteção
civil ou a autoridade de saúde pública. É importante estabelecer protocolos e estratégias de
comunicação com essas entidades e com outras partes interessadas como, por exemplo, os
utilizadores da água.
Desafios típicos
Garantir que todos os envolvidos têm conhecimento destas situações e das
consequentes alterações;
Conseguir dados suficientes para analisar os “quase acidentes”;
Manter os procedimentos válidos e atualizados.
2.4.9 Etapa 9 – Desenvolver programas de suporte
Muitas vezes já existem programas de suporte implementados, no entanto acabam por
não ser tidos em conta no PSA. Normalmente, envolvem a aposta na formação, investigação e
desenvolvimento das competências dos colaboradores e são a base da segurança da água.
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
18
Algumas destas atividades requerem formação contínua, por exemplo, a formação dos
colaboradores sobre a elaboração e implementação de um PSA, melhorias nos procedimentos
de controlo da qualidade, a compreensão de aspetos de segurança, higiene, e jurídicos.
Pontos-chave
Determinar que programas de suporte são fundamentais para a implementação do
PSA;
Caso já haja programas de suporte, examina-los e garantir que se mantêm atualizados;
Criar novos programas de suporte para que os colaboradores na implementação do
PSA tenham o conhecimento e competências necessárias.
Desafios típicos
Garantir recursos humanos e financeiros;
Equipamentos apropriados;
Integrar no PSA todos os procedimentos e processos.
2.4.10 Etapa 10 – Planear e realizar a revisão periódica do PSA
Além das revisões constantes que a análise dos dados da monitorização exige, a
equipa PSA deve reunir com determinada frequência para examinar todo o plano. Em casos
de ocorrência de incidente, o risco associado e todos os aspetos relacionados devem ser
revistos.
Pontos-chave
Manter o PSA atualizado
Mudanças na envolvente da bacia, no tratamento e na distribuição, devem ser
analisadas pois podem implicar alterações no fluxograma e nos riscos associados. Os
procedimentos utilizados devem ser revistos, deve ter-se em atenção, caso haja, a
renovação de colaboradores e devem verificar-se os contactos com as partes
interessadas;
Organizar reuniões regulares de revisão do PSA
A equipa PSA deve reunir com frequência. Nessas reuniões devem ser abordados
todos os elementos do PSA, por exemplo, deve-se analisar os dados do controlo
operacional. No final de cada reunião deve ficar definida a data da próxima. Além
destas reuniões agendadas, o PSA também deve ser revisto e atualizado sempre que
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
19
haja alguma alteração como, por exemplo, exploração de uma nova origem, alterações
nos processos de tratamento ou um incidente.
Desafios típicos
Conseguir disponibilidade de toda a equipa do PSA para reunir;
Minimizar as alterações na equipa;
Registar alterações feitas;
Conseguir apoio contínuo;
Assegurar que o PSA não é esquecido e que tem seguimento.
2.4.11 Etapa 11 – Rever o PSA na sequência de um incidente
O esperado é que a implementação do PSA resulte na redução do número e da
severidade das situações de emergência, falhas ou incidentes. Contudo, estas poderão ainda
ocorrer.
Como já foi referido, é fundamental que o PSA seja alvo de uma revisão periódica. No
entanto, sempre que ocorra alguma situação de emergência, falhas ou incidentes é igualmente
importante que o PSA seja revisto. A resposta dada deve ser avaliada, verificando-se se foi
suficiente ou se pode ser melhorada. Analisada a situação, é possível identificar melhorias a
implementar, novos perigos, a necessidade de rever a relevância do risco associado,
procedimentos ou até melhorias a efetuar na comunicação e na formação. Pode ser importante
a participação de outras entidades.
Todas as alterações devem ser registadas e toda a equipa PSA deve ser informada.
Pontos-chave
Depois de uma situação de emergência, falha ou incidente, rever o PSA;
Determinar a causa dessa situação e a eficácia da resposta.
Desafios típicos
Considerar, na avaliação das causas do evento perigoso, todos os itens
(Águas de Portugal, 2011); (Vieira & Morais, 2005)
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
21
3. APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO
Os SMSBVC, entidade que acolheu este projeto, são a entidade gestora (EG) do
Sistema Público de Distribuição de Água para Consumo Humano do concelho de Viana do
Castelo. Prestam serviços na área da captação, tratamento e distribuição de água para
consumo humano, drenagem de águas residuais domésticas, bem como de gestão dos resíduos
sólidos e higiene e limpeza urbana.
A política adotada pelo Conselho de Administração dos SMSBVC visa a defesa e
promoção dos princípios do desenvolvimento sustentável. Deste modo, há o compromisso de
adotar um modelo de gestão que procure ter em conta o interesse dos utilizadores, a
sustentabilidade dos serviços e a sustentabilidade ambiental. (SMSBVC, 2012)
No que toca ao abastecimento de água, os SMSBVC são responsáveis pela gestão e
exploração de 5 ZA’s - Bertiandos, Barroselas, Areosa, Vale do Neiva e Veiga de Anha. Dão
ainda apoio técnico contínuo a 9 Juntas de Freguesia, que dispõem de redes de água, através
da preparação e execução dos respetivos planos analíticos anuais e exploração dos restantes
postos de tratamento de água. (SMSBVC, 2005)
Na Figura 3 são representadas as diferentes ZA a cargo dos SMSBVC, e algumas das
infraestruturas.
Figura 3 - Zonas de abastecimento a cargo dos SMSBVC
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
22
As 9 zonas de abastecimento a cargo das Juntas de Freguesia, estão representadas na
Figura 4.
Figura 4 - Juntas de freguesia a que os SMSBVC prestam apoio
Atualmente, o serviço de abastecimento de água está acessível a 94% dos alojamentos
localizados na área de intervenção da entidade gestora.
Os SMSBVC mantêm um esforço na busca da melhoria contínua, de modo a
impulsionar a qualidade de vida da população e a preservação do concelho. Este projeto, de
elaboração e implementação do PSA, surge nesse âmbito.
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
23
4. CASO DE ESTUDO
4.1.1 Etapa 1 – Constituir a Equipa PSA
A Equipa PSA, pensada inicialmente, é constituída por 7 elementos, todos
funcionários da empresa com outras funções em diversas áreas da organização, como está
representada no Tabela 1. Com esta equipa pensa-se reunir a experiência e o conhecimento
fundamental à elaboração e implementação do PSA.
Tabela 1- Constituição da Equipa PSA
Nome Função Responsabilidade no PSA Contacto
Vítor
Lemos
Presidente
CA
Aprovação do PSA [email protected]
Comunicações ao exterior
Dora
Amorim
Responsável
GSGQ
Verificação e gestão da
documentação do PSA [email protected]
Avaliação de riscos
Coordenação Equipa PSA
João
Garcez
Chefe
DAAR
Acompanhamento implementação
do PSA [email protected]
Avaliação de riscos
Coordenação Equipa PSA
António
Lisboa
Responsável
GQA/
DAAR
Gestão, desenvolvimento e
implementação do PSA [email protected]
Avaliação de riscos
Coordenação Equipa PSA
Diana
Cunha DAAR
Implementação PSA [email protected]
Avaliação de riscos
Rogério
Jácome DAAR
Implementação PSA [email protected]
Avaliação de riscos
Fernando
Dias DAAR
Implementação PSA [email protected]
Avaliação de riscos
Na fase inicial, de elaboração do PSA, a frequência com que a Equipa PSA se reúne
deveria ser maior. Porém, como os elementos da equipa têm diferentes funções, é difícil
garantir disponibilidade de todos os membros para participarem nas reuniões do PSA.
Portanto, inicialmente, foram realizadas reuniões com um nível de envolvência mais
específico, apenas com o responsável do Gabinete de Sistema de Gestão da Qualidade
(GSGQ) e do Gabinete de Qualidade da Água (GQA). Numa fase posterior serão promovidas
reuniões com todos os membros.
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
24
Ponderou-se incluir outros elementos na equipa mas, para que a equipa seja funcional
e não exageradamente extensa, optou-se por não o fazer. Contudo, sempre que se julgue
pertinente outros elementos serão convidados a reunir com a Equipa PSA.
Envolver todas as partes interessadas no PSA é fundamental, e nesse sentido,
periodicamente, serão promovidas reuniões com diversas entidades, nomeadamente, clientes,
Autoridade Regional de Saúde, laboratório externo que presta apoio aos SMSBVC, assim
como outras entidades locais e vizinhas dos recursos hídricos explorados pelos SMSBVC
(ARHN, Águas do Noroeste, Municípios vizinhos, associações agricultores, Proteção Civil,
Bombeiros, entre outros)
4.1.2 Etapa 2 – Descrever o sistema de abastecimento de água
Esta foi a primeira tarefa da Equipa PSA e devido à sua importância no
desenvolvimento de todas as etapas subsequentes foi um processo que consumiu bastante
tempo.
Como os SMSBVC já possuíam um SGI, baseado nos referenciais da ISO 9001, ISO
14001 e OHSAS 18001, alguma documentação relevante já estava disponível nos diversos
departamentos da empresa, nomeadamente:
Esquemas das captações;
Informações sobre o armazenamento de água;
Informações sobre o tratamento de água, compreendendo os processos, produtos
químicos e materiais envolvidos;
Identificação dos utilizadores e dos usos da água;
Mapas de descrição do sistema;
Planta do sistema de distribuição;
Documentação sobre os procedimentos de gestão aplicados;
Dados sobre a qualidade da água.
Contudo, foi necessário compilar documentos, selecionar a informação efetivamente
relevante, rever os documentos existentes e fazer atualizações. Só assim seria possível
conseguir uma descrição correta do sistema e, consequentemente, uma correta identificação
das suas vulnerabilidades.
Apesar de ser recomendado que a avaliação do sistema seja feita de forma detalhada,
como o sistema de abastecimento em questão é bastante complexo, apesar das muitas
semelhanças, relativamente às infraestruturas, a Equipa PSA optou por uma abordagem mais
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
25
moderada, não exageradamente extensa, salvaguardando no entanto, a análise de todo o
sistema e o carater funcional do documento.
Tendo em conta a documentação já referida, foi então feita a descrição da zona de
abastecimento de Barroselas – ZA02 (Anexo I). Complementarmente, elaborou-se ainda uma
tabela (Anexo II) que tem por base o software MAC (Manutenção Assistida por Computador)
e na qual constam todas as infraestruturas, respetivos códigos MAC, e outras informações
adicionais.
Durante esta etapa, foi, também, desenvolvido um diagrama de fluxo (Figura5), que
representa, de forma esquemática, os elementos do sistema de abastecimento de água,
indicando a sequência de etapas envolvidas, desde as captações de água bruta até à
distribuição da água tratada aos consumidores, Figura 5. Posteriormente, foi criado um outro
esquema que permite perceber a organização espacial das infraestruturas (Figura 6). Estes são
sempre acompanhados por plantas do sistema que os suporta e, caso necessário, permite uma
observação com maior detalhe.
Figura 5 - Diagrama de fluxo da Zona de Abastecimento de Barroselas
Água Superficial Rio Neiva
Reservatórios secundários/terciários
Água Subterrânea Mina do Salgueirinho
Rede de distribuição
Filtração aluvionar
Coagulação (produção e doseamento de coagulante)
Drenos
Correção de pH (produção e doseamento de carbonato de sódio)
Poços de captação
Desinfeção (produção e doseamento de hipoclorito de sódio)
Estação elevatória
Medição e retro-controlo
Filtração/Adsorção
Condutas adutoras Condutas distribuidoras Reagentes de tratamento
Reservatório primário
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
26
Figura 6 - Esquema da Zona de Abastecimento de Barroselas
Estas ferramentas proporcionam uma visão clara e sequencial do sistema de
abastecimento e foram uma mais-valia para as etapas posteriores, particularmente, na
identificação de perigos, na sua localização, na identificação dos riscos envolvidos e das
medidas de controlos presentes.
No cenário ideal, teriam sido feitas visitas às instalações, para confrontar os dados e
confirmar a sua veracidade. Por falta de disponibilidade, não foram feitas inspeções no
terreno, no entanto, cruzou-se o conhecimento da Equipa PSA com informações do sistema de
monitorização on-line e com o conhecimento dos encarregados responsáveis, para que a
informação esteja o mais fiel possível ao estado em que o sistema se encontra.
4.1.3 Etapa 3 – Identificar perigos, eventos perigosos e avaliar os riscos
Esta etapa foi desenvolvida em conjunto com a Etapa 4 e 5.
O diagrama de fluxo e o conhecimento que a Equipa PSA possui do sistema de
abastecimento e do seu histórico foram o suporte desta etapa. Foi feito um levantamento
inicial de potenciais eventos perigosos e riscos associados, biológicos, físicos e químicos,
suscetíveis de afetarem o sistema nas suas diferentes etapas. Foi ainda especificado o tipo de
risco envolvido, para que a determinação dos parâmetros a controlar fosse facilitada. Esta lista
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
27
inicial, foi alvo de análise e confrontada com dados estatísticos, relativos à qualidade da água
entre o ano de 2007 e de 2012, e foi assim melhorada. Identificaram-se 71 eventos perigosos,
aos quais estão associados 114 perigos.
Posteriormente, o risco associado a cada perigo foi avaliado em termos de
probabilidade e severidade.
A atribuição do nível de probabilidade foi feita através de uma Escala de
Probabilidade de Ocorrência (Tabela 2) e baseou-se na análise estatística dos dados analíticos
da qualidade da água entre o ano de 2007 e 2012 (Anexos III, IV, V e VI). Para situações em
que não há dados disponíveis, foi utilizado o conhecimento que a Equipa PSA tem do sistema
e bom senso, para se atribuir uma probabilidade de ocorrência razoável.
Tabela 2- Escala de probabilidade de ocorrência
Peso Descrição
1 1x5 anos ou <20%
2 1x ano ou> 20%
3 1x semana ou> 40%
4 1x semana ou> 60%
5 1x dia ou> 80%
A atribuição da severidade foi feita através de uma Escala de Severidade de
Consequências (Tabela 3) que considera aspetos relacionados com a saúde pública, os valores
impostos pela legislação e a perceção dos clientes.
Tabela 3- Escala de severidade de consequências
Peso Saúde pública Legislação/Clientes
1 Perturbações ligeiras sem necessidade
de assistência médica
Menor
(ultrapassagem de limites de alerta)
2 Perturbações com necessidade de
assistência médica sem imobilização
Moderado
(impacto organolético)
3 Perturbações com necessidade de
assistência médica com imobilização
Maior
(Impacto legal parâmetros
indicadores)
4 Perturbações com danos graves
(persistente ou morte)
Maior
(Impacto legal dos parâmetros
obrigatórios ou requisitos de clientes)
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
28
Tendo em conta os conhecimentos da Equipa PSA, foi atribuído um índice de
severidade aos parâmetros cuja análise estatística anteriormente referida revelou como mais
relevantes.
Tabela 4 - Índice de severidade dos vários tipos de perigos
Tipo de Perigo Parâmetro Severidade
Microrganismos patogénicos
Bactérias coliformes 2
Clostridium perfringens 4
Escherichia coli 4
Enterococos 3
Salmonella spp. 4
Colónias a 22˚C 1
Colónias a 37˚C 1
Cryptosporidium spp. 4
Giardia spp. 4
Substâncias Químicas
pH 1
Cloro Residual 1
S-metalocloro 4
Ferro 2
Agentes biológicos Fitoplâncton 2
Cianobactérias 3
Parâmetros organoléticos e físicos
Turvação 1
Cor 1
SST 1
Cruzando as duas escalas, como apresenta a Tabela 4, obtém-se a matriz de avaliação
de riscos, que permite determinar se os riscos são: não significativos (inferior a 6),
significativos (entre 6 e 9) ou relevantes (igual ou superior a 10).
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
29
Tabela 5 - Matriz de avaliação de riscos
A Equipa PSA acordou em atribuir a cada evento perigoso um Tipo de Situação. Ou
seja, de acordo com a situação podia considerar-se Normal ou de Emergência, e as situações
de emergência são automaticamente remetidas para o Plano de Contingência.
Nos casos de Tipo de Situação Normal, a todos os riscos com classificação superior a
6, foi aplicada uma Árvore de Decisão (Figura 7). Esta é um processo iterativo, com quatro
questões, que permite determinar se a fase ou processo em questão constitui, ou não, um
Ponto Crítico de Controlo (PCC). A definição dos PCC’s pressupõe o conhecimento prévio
das medidas de controlo existentes no sistema.
Saúde Pública
1.Perturbações
ligeiras sem
necessidade de
assistência médica
2.Perturbações
com
necessidade de
assistência
médica sem
imobilização
3.Perturbações
com necessidade
de assistência
médica com
imobilização
4.Perturbações
com danos
graves
(persistente ou
morte)
Legal/Clientes
1. Menor
(ultrapassagem de
limites de alerta)
2. Moderado
(impacto
organolético)
3. Maior
(Impacto legal
parâmetros
indicadores)
4. Maior
(Impacto legal
parâmetros
obrigatórios ou
req. clientes)
5
(1xdia/>80%)
4
(1xSemana/>60%)
3
(1xSemana/>40%)
2
(1xAno/>20%)
1
(1x5anos/<20%)1 2 3 4
3 6 9 12
2 4 6 8
SEVERIDADEP
RO
BA
BIL
IDA
DE
5 10 15 20
4 8 12 16
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
30
Figura 7 - Árvore de decisão (Vieira & Morais, 2005)
Foram encontrados 5 PCC’s:
Desinfeção;
Reservatórios;
Adução;
Distribuição;
Rede predial.
Q0.
Q1.
Q0.
Q1.
Q2.
Q3.
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
31
4.1.4 Etapa 4 – Identificar e validar as medidas de controlo, reavaliar e priorizar os riscos
Nesta etapa, a Equipa PSA teve em conta os eventos perigosos e perigos identificados
e fez o levantamento das respetivas medidas de controlo existentes no sistema.
Uma vez que o sistema tem um histórico de vários anos de funcionamento, que revela
eficácia no desempenho das medidas de controlo em questão, achou-se desnecessário recorrer
a outra forma de validação das mesmas. Considerando que todas as medidas de controlo
existentes funcionam devidamente, o nível de risco associado manteve-se, portanto, não se
procedeu à sua reavaliação e considerou-se o nível de risco anteriormente calculado. É o nível
de risco associado que permite a priorização dos riscos. Todos os riscos classificados como
significativos devem ter associadas medidas de controlo capazes de os eliminar ou reduzir até
níveis aceitáveis.
Apesar de já existirem várias medidas de controlo implementadas, ao longo desta
etapa, a Equipa PSA pensou e registou algumas medidas que podem vir a ser implementadas,
a fim de melhorar o sistema. Estas medidas integrarão o Plano de Melhoria.
4.1.5 Etapa 5 – Desenvolver, implementar e manter um Plano de Melhoria
Devido ao limitado tempo de estágio, o Plano de Melhoria não foi desenvolvido,
contudo, os pontos essenciais a abordar ficaram registados.
Ao longo do desenvolvimento da Etapa 2, assinalaram-se as seguintes necessidades:
Detalhes relativos ao uso do solo, suscetíveis de afetarem a qualidade da água bruta;
Fazer o levantamento de possíveis fontes poluidoras a montante das captações;
Fazer o levantamento da existência de fossas sépticas, junto da mina do Salgueirinho;
Reunir e analisar os dados sobre a gestão da Bacia Hidrográfica.
Na Etapa 4, aquando da identificação das medidas de controlo existentes, foram
pensadas várias possíveis medidas de controlo a implementar, complementarmente às já
existentes, a fim de melhorar o sistema. Essas medidas estão enumeradas na matriz Excel
(Anexo VII) associadas aos respetivos eventos perigosos.
Estas questões, terão de ser posteriormente avaliadas, e as que realmente se
justifiquem, em termos de custo e benefício, serão a base do Plano de Melhoria. Vários
fatores serão tidos em conta e a prioridade no investimento será dada conforme o nível do
risco envolvido. Caso se justifique, além da equipa PSA, outras partes interessadas podem
também participar na análise.
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
32
No Plano de Melhoria, além das medidas a implementar, deverão constar os respetivos
responsáveis e prazos previstos.
Como referido anteriormente, as etapas 3, 4 e 5 foram desenvolvidas em conjunto e
resultaram na matriz apresentada no Anexo VII. Nesta matriz reúnem-se todos os dados
relativos às etapas do sistema, possíveis eventos perigosos, perigos associados, tipo de
situação, classificação dos riscos envolvidos, definição de PCC’s, identificação das medidas
de controlo existentes, validação das mesmas e possíveis medidas de controlo a implementar
no futuro.
4.1.6 Etapa 6 – Definir a monitorização das medidas de controlo
Uma vez que as operações de exploração, operação e manutenção do sistema de
abastecimento de água, pelas quais os SMSBVC são responsáveis, são realizadas de forma a
cumprir com rigor a Norma da Qualidade da Água de Abastecimento para Consumo Humano,
do Anexo I do Decreto-Lei n.º 306/2007 de 27 de Agosto, os SMSBVC já tinham um Sistema
de Gestão Integrado (SGI), ou seja, a monitorização operacional já era feita.
A principal base para a monitorização das medidas de controlo é o Plano de Controlo
de Qualidade da Água (PCQA) e o Plano de Controlo Operacional (PCO), onde são definidos
parâmetros que refletem a eficácia das medidas de controlo.
O PCQA abrange análises semanais a 62 parâmetros em 310 pontos de amostragem
das águas de consumo. É efetuado por laboratórios externos devidamente qualificados e é,
previamente, submetido a uma validação pela Autoridade de Saúde do Concelho de Viana do
Castelo e a aprovação pela ERSAR. Os resultados e conclusões relativos ao seu cumprimento
são publicados em relatórios periódicos, disponíveis no portal dos SMSBVC.
Por sua vez, o PCO diz respeito a um conjunto de análises a um conjunto de
parâmetros mais alargados, realizadas por um laboratório externo que dá apoio aos SMSBVC,
igualmente qualificado para tal (PCO externo).
Os Percursos de Verificação, neste caso o PA4 e o PA5, são outra ferramenta muito
importante relativamente à monitorização (PCO interno). Estes são disponibilizados
informaticamente e é onde se encontram definidas as tarefas a serem executadas pelos
operadores. Abrangem várias atividades relativas a procedimentos de rotina a realizar nas
captações de água, estações de tratamento de água, estações de bombagem, reservatórios e
redes de distribuição. Diariamente, através de equipamentos portáteis certificados, são
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
33
realizadas análises aos parâmetros de tratamento fundamentais, especificamente, cloro
residual, pH, turvação, condutividade e alcalinidades.
Existe, ainda, um sistema, dinâmico e permanentemente atualizado, de telemetria e
gestão operacional das infraestruturas, através do qual alguns dados, como, por exemplo,
níveis e caudais de água nos reservatórios, estado das válvulas, pH, turvação, entre outros, são
vigiados.
Verificou-se então, que algumas das questões relativas a esta etapa já estavam
definidas, graças ao SGI já existente. No entanto, a Equipa PSA concordou que esta
informação podia estar compilada de forma estruturada, o que seria uma mais-valia na
monitorização do sistema. Nesse sentido, foram desenvolvidos planos de monitorização dos
Pontos Críticos de Controlo:
Plano de Monitorização Operacional do PCC1 – Desinfeção (Anexo VIII);
Plano de Monitorização Operacional do PCC2 – Reservatórios (Anexo IX);
Plano de Monitorização Operacional do PCC3 – Adução (Anexo X);
Plano de Monitorização Operacional do PCC4 – Distribuição (Anexo XI);
Plano de Monitorização Operacional do PCC5 - Rede Predial (Anexo XII).
Estes planos de monitorização, baseiam-se em tabelas onde a informação já existente
noutros documentos, foi concentrada e, nos casos em que se considerou pertinente, melhorada
ou completada. Nestas tabelas consta:
O Ponto Crítico de Controlo em questão;
Os vários parâmetros a monitorizar;
Os limites críticos;
Onde, como, com que frequência devem ser avaliados;
O responsável pela monitorização;
Ações corretivas, que permitem colocar o processo sob controlo, no caso de se
verificarem desvios ao que seria esperado.
Como grande parte da informação já existia, grande parte dos campos destas tabelas
são automaticamente remetidos para os respetivos procedimentos ou instruções de trabalho.
4.1.7 Etapa 7 – Verificar a eficácia do PSA
Como os SMSBVC já possuíam um SGI, já havia rotinas de monitorização. Já estava
implementado o PCQA, fiscalizado pela ERSAR segundo o Decreto-Lei 306/2007, e o Plano
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
34
de Controlo Operacional, estabelecido internamente. Também já era feito o acompanhamento
da satisfação dos consumidores, através de inquéritos, e da análise das reclamações. Estas
ações terão continuidade.
No desenvolvimento deste trabalho, foi feita a análise estatística das reclamações entre
o ano de 2007 e 2012, o que possibilitou averiguar quais os pontos que devem ser
trabalhados, de forma a garantir a satisfação dos consumidores (Figura 8). Permitiu concluir
que as ruturas das condutas, cheiro/sabor devido à cloragem e a cor, devida à corrosão de
tubagem metálica, são os principais motivos de queixa dos clientes.
Figura 8 - Análise dos motivos de reclamação dos clientes entre 2007 e 2012
Uma vez que, após a implementação do PSA, os SMSBVC pretendem obter
certificação de acordo com a NP ISO 22000, da qual o PSA é um requisito, prevê-se que,
adicionalmente, sejam realizadas auditorias internas e externas ao PSA, integradas no SGI da
empresa. As auditorias serão a base da avaliação da sua eficácia.
Além das auditorias, a Equipa PSA definiu que procederá a uma verificação anual do
PSA. Nesta verificação serão avaliados todos os aspetos relacionados, direta ou indiretamente,
com o PSA como a existência de novos perigos, a integridade das infraestruturas, a eficácia
das medidas de controlo, limites de controlo, ações corretivas, etc. Caso se julgue necessário,
o PSA será melhorado ou ajustado a novas realidades, para que se mantenha adequado.
4.1.8 Etapa 8 – Preparar os procedimentos de gestão
Com um sistema de gestão da qualidade implementado, a existência de procedimentos
de gestão é anterior ao desenvolvimento do PSA.
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
35
Como já referido, a gestão de rotina é assegurada principalmente pelo PCQA, PCO e
pelos Percursos de Verificação da Qualidade da Água (PA4 e PA5). Contudo, existem outros
documentos, procedimentos, especificações, entre outros, igualmente importantes.
Concluindo, os documentos que permitem uma gestão eficaz do sistema são
apresentados na Tabela 6.
Tabela 6 - Procedimentos de gestão
Código Descrição
EP.02 Redes prediais
EP.04 Informação sobre a higienização de estruturas prediais de
abastecimento de água
IT.06 Medição cor
IT.09 Medição da turvação
IT.12 Recolha e conservação de amostras
IT.20 Medição alumínio
IT.21 Determinação do teor em amónia
IT.22 Testes qualidade microbiológica
IT.23 Medição do cloro residual
IT.23 Medição do pH
IT.25 Regras para produtos químicos
IT.40 Controlo qualidade na receção e armazenamento de reagentes
tratamento
IT.42, IT.43, etc Manutenção e calibração EMM's (BBD's, MDC's, CDL's,
FTM's, MDD's, TBDM's…)
IT.48 Controlo água não-conforme
IT.49 Dosagens de reagentes tratamento
IT.50 Cálculo de volumes bombeados e da eficiência energética
IT.51 Medição ferro e manganês
IT.52 Medição nitratos
IT.53 Determinação da alcalinidade à fenolftaleína e total com kit de
titulação
IT.54 Medição condutividade
IT.55 Determinação do teor em cloretos
MAC Manutenção assistida por computador
PCO Plano de Controlo Operacional
PCQA Plano de controlo de Qualidade da Água
PG.22 Desinfeção da tubagem água
PG.23 Manutenção dos grupos Eletrobomba
PG.24 Purgas água nas redes
PG.25 Verificações gerais em infraestruturas de água
PG.26 Higienização reservatórios
PG.29 Inspeção qualitativa macro/ visual
PG.29 Medição consumo reagentes tratamento
PIC Percurso de inspeção de captações
PM1, PM2, Percurso de minas
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
36
PM3, PM4
Telegestão Monitorização on-line QA - telegestão
4.1.9 Etapa 9 – Desenvolver programas de suporte
Os programas de suporte (Tabela 7) consistem em atividades básicas para assegurar
que a água é segura. Mais uma vez, devido à existência do SGI vários planos de suporte já
existiam. No entanto, ao longo da elaboração do PSA alguns foram desenvolvidos. Ainda
assim, identificou-se a necessidade de elaborar uma série de planos de suporte que não
existem e são considerados pré-requisitos pela NP ISO 22000.
Tabela 7 - Programas de suporte
Requisito Programas de Suporte
Gerais das
Instalações
P.003 – Gestão de Infraestruturas;
Cadastro (Planta das Infraestruturas);
Licenciamento de captações;
PG.29 – Operação de Manutenção dos Sistemas de AA e
AR;
Delimitação de perímetros de proteção das captações de
água subterrânea;
Caracterização das atividades na envolvente da bacia
hidrográfica;
Estudo hidrogeológico das captações subterrâneas;
Segurança das instalações e Videovigilância;
Colocação de válvulas antirretorno;
Equipamentos,
Infraestruturas e
Condutas de
Distribuição
Telegestão;
Listagem de Infraestruturas e equipamentos – MAC;
Requisitos de compras de materiais em contacto com a
água;
Levantamento das fontes de água (bruta e tratada)
alternativas;
PG.32 – Gestão dos Sistemas Informáticos (garantir
backups da telegestão);
Percursos de Verificação do Funcionamento da rede de
distribuição (caudais, pressão, purgas, válvulas
seccionamento), incluindo alertas;
Percursos de Verificação do Processo de tratamento (de
acordo com a instalação), incluindo alertas;
Plano de inspeção às instalações das redes prediais
(prevenção de usos indevidos, incluindo misturas com
origens não controladas)
Planos de Higiene
- Instalações,
Equipamentos,
Utensílios e
Condutas de
Distribuição
PG.22 – Ensaios de Flushing/ Desinfeção da Tubagem
Água;
PG.26 – Higienização Reservatórios;
PG.29 – Plano de OMT;
Plano de Higienização – MAC;
Vedação e acesso restrito das instalações
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
37
Higiene e Saúde
do Pessoal
Manual de Boas Práticas de Higiene;
Fichas de Aptidão Médica de todos os Funcionários
(P.012)
Plano de
Formação do
Pessoal
PG.12 – Gestão da Formação;
Plano de Controlo
de Pragas
(Reservatórios)
PG.25 – Verificações Gerais;
Plano de Controlo de Pragas (emelaboração)
Plano de Controlo
de Resíduos
PG.42 – Gestão de Resíduos
Plano de Controlo
Analítico
PG.38 – Gestão da Qualidade da Agua;
PCQA;
Relatórios de Ensaio do Laboratório;
Ações de vigilância à bacia: inspeção visual e colheita de
amostras para análise;
Procedimentos de controlo, reparação e recolocação em
serviço da rede de distribuição;
Plano de monitorização do aquífero (a aguardar
informação da ARH/APA);
Programa de investigação e desenvolvimento
(reavaliação periódica da eficiência dos tratamentos, face
á qualidade da água bruta e/ou contaminações)
Rastreabilidade
do Abastecimento
de Água
PCwin;
MAC;
PG.25 - Verificações Gerais;
IT.48 - Quantificação e Controlo Agua NC.
Plano de
Manutenção e de
Calibração dos
Equipamentos
Plano de Calibração, Verificação dos EMM’s (MAC);
Certificados de Verificação/ Calibração
Receção e
Qualificação de
Reagentes
Controlo de fornecedores, receção e garantia do
cumprimento das especificações dos materiais em
contacto com água;
IT.40 – Receção e Armazenamento Reagentes;
Certificados de Conformidade do Lote e Boletim de
Análise
Armazenamento PCwin; MAC – Percursos de QA;
PG.25 - Verificações Gerais;
Existência de equipamentos de reserva (sistemas
redundantes)
Tratamento de
Não
Conformidades e
Reclamações
Procedimento de tratamento das reclamações dos
consumidores;
Mod.006 - Registo de Não Conformidades e
Oportunidade de Melhoria;
Mod.189 – Verificação da Reclamação de Água
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
38
Comunicações
Internas e
Externas
Planeamento de resposta a emergências;
IT.72 – Plano de Emergência Operativo;
PG.11 – Comunicação;
PG.32 – Gestão dos Sistemas Informáticos;
Programas de sensibilização e disseminação de
informação ao consumidor;
Regulamento para o serviço de distribuição de água
(incluindo proibição de usos indevidos; proibição de
misturas de água; obrigatoriedade de ligação à rede
pública)
(NP EN ISO 22000:2005)
4.1.10 Etapa 10 – Planear e realizar a revisão periódica do PSA
Através do conhecimento de outras experiências de implementação de um PSA por
parte de outras entidades, a Equipa PSA entendeu que este deverá ter uma revisão anual
obrigatória.
Além desta revisão definida previamente, na sequência de certos acontecimentos, a
Equipa PSA terá de reunir para avaliar o sucedido e rever o PSA, para que este se mantenha
apropriado. Esta situação pode ser necessária em consequência de:
Alteração da qualidade da água bruta;
Aparecimento de novos perigos e/ou alterações nos existentes, nas infraestruturas ou
nos processos envolvidos no sistema;
Modificações nos procedimentos de manutenção;
Reclamações;
Situações de emergência;
Resultados negativos nos relatórios das auditorias.
Os documentos relacionados com o PSA, incluindo registos, PCQA, PCO e outros,
serão igualmente revistos frequentemente e alterados caso haja necessidade.
Com base nos resultados da avaliação, a Equipa PSA decidirá as devidas medidas a
tomar. Caso os resultados sejam consistentes e não se verifiquem anomalias a frequência de
revisão do PSA poderá até ser alargada.
4.1.11 Etapa 11 – Rever o PSA na sequência de um incidente
Apesar da gestão de rotina, o sistema está sempre sujeito a situações excecionais que
podem levar a consequências com elevado impacto negativo no sistema de abastecimento de
água. Normalmente, estas situações estão associadas a desastres naturais ou outros incidentes
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
39
inesperados. Como se pode ver na matriz do Anexo VII, a Equipa PSA considerou como
potenciais cenários de emergência:
Chuvas intensas (cheias);
Incêndios seguidos de chuva intensa;
Seca (Redução prolongada do caudal do rio devido a represamento a montante da
captação ou caudal baixo devido a um período de estiagem);
Ações de vandalismo/sabotagem;
Escorrências devido a derrames acidentais (acidente ferroviário);
Colmatação irreversível dos drenos.
Estas situações devem ser automaticamente remetidas para um Plano de Contingência.
Já existe um documento, IT.48, no qual constam as ações a tomar em algumas
situações caso seja detetada água não conforme, contudo, este documento não é suficiente. A
Equipa PSA concordou que tem de ser devidamente desenvolvido um Plano de Contingência
que integre todas as situações acima referidas.
Como já foi referido, a ocorrência de um incidente é um dos casos que,
posteriormente, carece a revisão do PSA e de todos os documentos relacionados com a
situação em causa.
Nessa revisão, há alguns aspetos-chave que é fundamental abordar, por exemplo:
Qual foi a causa?
A causa já estava identificada no PSA?
Como se detetou o problema?
Quais as ações requeridas? Foram devidamente tomadas?
As comunicações previstas funcionaram?
Quais as consequências?
Como se pode melhorar?
Estes dados ficarão registador e poderão ser muito úteis no futuro, caso surja uma
situação idêntica.
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
41
5. CONCLUSÕES
Esta dissertação de mestrado assumiu como objetivo a estruturação inicial e
preparação da documentação base do PSA, da ZA de Barroselas (ZA02), a cargos dos
SMSBVC.
Este trabalho escrito é o culminar do estágio curricular nos SMSBVC que possibilitou
a aquisição do conhecimento relativo ao tema e ao sistema de abastecimento em questão. Não
só permitiu a recolha de dados necessários ao desenvolvimento deste projeto, como
proporcionou o contacto com a realidade da empresa.
No âmbito deste trabalho, foi desenvolvida uma matriz em MS Excel que foi uma
ferramenta fundamental para compilar, sistematizar e comparar os dados, sendo o cerne deste
trabalho.
A descrição do sistema aliada ao conhecimento da Equipa PSA possibilitaram a
identificação dos 71 eventos perigosos e 114 perigos associados. Posteriormente, foi feita a
avaliação dos riscos envolvidos, segundo uma metodologia que considera a probabilidade de
ocorrência, conforme o histórico do sistema, e a severidade das consequências, tendo em
conta aspetos relacionados com a saúde pública, valores impostos pela legislação e a perceção
dos clientes, permitindo a sua priorização. Todos os riscos considerados significativos e
relevantes foram sujeitos a uma árvore de decisão, que possibilitou a identificação de 5 PCC’s
– desinfeção, reservatórios, adução, distribuição e rede predial. Este processo foi feito tendo
em conta as medidas de controlo já existentes e à medida que se desenvolvia foram registadas
algumas propostas de melhorias a implementar.
Para cada um dos PCC foi desenvolvido um Plano de Monitorização Operacional
(PMO), onde informação que já existia no PCQA, PCO, planos de verificação e outros
procedimentos da empresa, foram compilados de forma organizada e sistemática. Em cada
PMO estão definidos os parâmetros a controlar, os limites críticos, onde, como e com que
frequência devem ser avaliados, o responsável pela monitorização e ações corretivas a tomar.
A maior carência constatada foi a definição de limites críticos para as diferentes etapas do
sistema, uma tarefa que exigirá bastante tempo e dedicação uma vez que implicará o
tratamento do histórico de dados analíticos de todo o sistema de abastecimento.
Devido ao SGI já existente na empresa, sem dúvida uma mais-valia, alguns
procedimentos de gestão e programas de suporte já existiam. Contudo, foi consensual a
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
42
importância da criação de um Plano de Contingência, ao qual devem remeter todas as
situações de emergência, e de um Plano de Comunicação, interno e externo, que abranja todos
os intervenientes e entidades relacionadas com o sistema de abastecimento de água.
Todas as propostas apresentadas, desde a implementação de novas medidas de
controlo, criação do plano de contingência e de comunicação, definição dos limites críticos,
entre outras abordadas ao longo deste trabalho, tiveram boa aceitação por parte da Equipa
PSA. No entanto, terão de ser avaliadas relativamente ao custo e benefício associado. Estas
propostas deverão ser integradas no Plano de Melhorias, que será outro projeto a desenvolver.
Com base nos dados obtidos e tendo em conta o tempo escasso do estágio, a limitação
da disponibilidade da Equipa PSA, imposta por outras funções que os membros
desempenham, e as dificuldades acrescidas pelo facto dos SMSBVC serem uma EG “em
baixa”, conclui-se que os objetivos deste projeto foram alcançados. Com este trabalho ficou
definida a estruturação, a metodologia a seguir e foi desenvolvida a documentação base do
PSA da ZA de Barroselas. Parte do trabalho desenvolvido poderá, posteriormente, ser
adaptado às outras ZA’s a cargo dos SMSBVC.
A implementação do PSA possibilitará uma atuação preventiva, complementar ao
tradicional controlo de final de linha, assegurando a qualidade da água fornecida e
acarretando uma série de benefícios, de entre os quais, o enorme prestígio de ser uma das
EG’s “em baixa” pioneiras na implementação de um PSA.
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
43
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Obtido em 11 de Abril de 2013, de http://portalpsa.com/PSA%20-
%20Manual/AdP%20-%20Manual%20PSA.pdf
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que-fazemos/planos-de-seguranca-da-agua.html
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Hilaco, S. (2012). Implementação do Plano de Segurança da Água para consumo humano em
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Lisboa. Obtido em 2 de Agosto de 2013, de
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Vieira, J. (4 de Junho de 2013). Workshop: Água e Saúde. Água segura para todos:
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Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
44
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Genebra, Suíça: World Health Organization. Obtido de
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Suiça: World Health Organization. Obtido em 27 de Maio de 2013, de
http://whqlibdoc.who.int/publications/2011/9789241548151_eng.pdf
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
45
ANEXO I – DESCRIÇÃO DA ZONA DE ABASTECIMENTO DE BARROSELAS - ZA02
O sistema de abastecimento da ZA02 tem como origens de água a captação no Rio
Neiva, na freguesia de Barroselas, e a mina Salgueirinho. Compreende uma rede de adutoras
gravíticas de 20938,70 m, 3287,25 m de condutas elevatórias e uma rede de distribuição de
141,41 km.
Figura AI 1 - Poços de captação de Barroselas
Figura AI 2 - Mina do Salgueirinho
Neste sistema, a principal origem de água é a captação de Barroselas, que fica no
aluvião e margem esquerda do rio Neiva, freguesia de Barroselas, concelho de Viana do
Castelo. É constituída por 2 poços, interligados por um dreno subterrâneo, e pelo poço de
bombagem, que tem 7 m de profundidade.
Figura AI 3 - Planta de enquadramento da captação de Barroselas (escala 1/25000)
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
46
Figura AI 4 - Planta da localização da estação elevatória de Barroselas
Figura AI 5 - Esboço topográfico da captação de Barroselas I
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
47
Figura AI 6 - Esboço topográfico da captação de Barroselas II
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
48
Após uma pré-filtração aluvionar na área de captação, a Estação Elevatória,
constituída por 3 grupos de bombagem submersíveis encaminha a água para a Estação de
Tratamento de Águas (ETA), onde recebe tratamento sendo posteriormente conduzida para
reservatórios.
Figura AI 7 - Estação elevatória de Barroselas
A ETA e reservatório situam-se a uma cota de 150 m e distância de aproximadamente
3 km da captação.
A ETA de Barroselas tem capacidade de tratamento de 153000 m3/mês incluindo as
seguintes operações e processos:
Adição de coagulante;
Mistura estática;
Filtração/Adsorção em bateria de 5 filtros multimédia (brita 15/30 mm, areia silicosa
3/6mm, areia silicosa 1 /2 mm e carvão ativado);
Ajuste de pH;
Desinfeção final.
Os reagentes adicionados no tratamento da água são os seguintes:
Coagulante: policlorosulfato de alumínio;
Corretor de pH: suspensão de carbonato de sódio leve;
Desinfetante: solução de hipoclorito de sódio.
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
49
No extremo da ZA existe um posto de recloragem (Vila Franca) onde se promove o
reforço do teor de cloro residual na água distribuída, por adição de hipoclorito de sódio.
Existem ainda 4 estações elevatórias e 8 reservatórios a partir dos quais e através das
11 redes de distribuição a água chega aos consumidores.
O sistema desenvolve-se a partir do reservatório da ETA através de um subsistema
adutor/distribuidor com orientação oeste-este até a freguesia de Carvoeiro. A partir do mesmo
reservatório um segundo subsistema adutor/distribuidor conduz a água até à freguesia de
Darque com duas derivações, para Alvarães e Vila Franca, servindo ainda os diversos
reservatórios secundários nesse trajeto. No extremo da rede de distribuição de Barroselas a
água aflui ainda a parte das freguesias de Tregosa e Fragoso (concelho de Barcelos), cuja
gestão dessas redes compete a empresa Águas de Barcelos.
Existe ainda uma redundância nesta ZA com a possibilidade, da adução de água da ZA
de Bertiandos através das redes de distribuição de Vila Franca e Mazarefes.
Este sistema de abastecimento serve cerca de 17750 habitantes, distribuindo cerca de
3103 m3/dia de água para consumo humano.
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
50
ANEXO II – DESCRIÇÃO DA ZONA DE ABASTECIMENTO DE BARROSELAS - ZA02 (CÓDIGOS MAC)
Tabela AII 1 - Descrição da Zona de Abastecimento de Barroselas (códigos MAC)
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
51
ANEXO III – PARÂMETROS DA QUALIDADE DA ÁGUA BRUTA NO RIO NEIVA
(2007-2012)
Tabela AIII 1 - Parâmetros da qualidade da água bruta do Rio Neiva (2007-2012)
Parâmetro Unidade VMA% Determinações
>LD
% Determinações
>VMAMediana V.Max
Amónio mg/l 1,5(A2) 30% 0% 0,06 0,5
Arsénio mg/l 0,05(A1)/0,10(A3) 50% 0% 0,001 0,0063
Azoto Kjeldahl mg/l - 6% 0% 1,615 2,5
Azoto Total mg/l - 100% 0% 2 2
Bário mg/l 0,1(A1)/1(A2) 56% 0% 0,012 0,044
CBO5 mg/l O2 - 39% 0% 1,55 5
Cianobactérias (total) n.° cél/ml - 90% 0% 4,15 23,8
Cloretos mg/l Cl - 99% 0% 11 18
Clorofila a µg/l - 58% 0% 0,89 1,2
Clostridium perfringens UFC/100ml - 100% 0% 52 790
Cobre mg/l 0,05(A1) 6% 0% 0,00615 0,0069
Coliformes fecais UFC/100 ml - 100% 0% 160 10000
Coliformes totais UFC/100 ml - 100% 0% 618 60000
Condutividade µS/cm, 20°C - 100% 0% 72,7 298
Cor mg/l Pt-Co 20(A1)/100(A2) 100% 4% 5,6 40
CQO mg/l O2 - 17% 0% 13 87
Cryptosporidium spp. Oocistos/10 l - 14% 0% 0,8 0,8
Dureza Total mg/l CaCO3 - 100% 0% 22 24
Enterococos UFC/100ml - 100% 0% 90 900
Estafilococos totais UFC/100ml - 58% 0% 28,5 645
Estreptococos Fecais UFC/100 ml - 100% 0% 152 25000
Feopigmentos µg/l - 92% 0% 0,85 1,7
Ferro mg/l 0,3(A1)/2(A2) 39% 6% 0,05 1,4
Ferro dissolvido mg/l 0,3(A1)/2(A2) 17% 0% 0,026 0,04
Fitoplâncton (total) n.° cél/ml - 100% 0% 59 406
Fluoretos mg/l F 1,5(A1) 20% 0% 0,13 0,41
Fosfatos mg/l P2O5 - 18% 0% 0,087 0,9
Giardia spp. cistos/10l - 43% 0% 0 22,2
Manganês mg/l - 56% 0% 0,0108 0,097
N.° Colónias 22°C UFC/ml - 100% 0% 4200 62000
N.° Colónias 37°C UFC/ml - 100% 0% 630 18000
Nitratos mg/l NO3 50 92% 0% 8,95 30
OD % Sat. - - 0% 91 8
Oxidabilidade mg/l O2 - 100% 0% 1 3,5
Pesticidas totais µg/l 1(A1)/2,5(A2)/5(A3) 6% 0% 0,031 0,031
pH graus Sorensen - - 0% 6,65 8,26
Pseudomonas aeruginosa UFC/100ml - 71% 0% 6 400
Salmonella /5000 ml - 35% 0% - presente
S-Metalocloro µg/l [1(A1)/ 2,5(A2)/ 5(A3)] 10% 0% 0,0955 0,16
Sódio mg/l Na - 100% 0% 8,05 8,2
SST mg/l - 19% 0% 8 120
STA mg/l - 3% 0% 0,0088 0,0088
Sulfatos mg/l SO4 250 (A1) 13% 0% 7 15
Temperatura °C 25 - 0% 18,35 24,3
Turvação NTU - 49% 0% 2,3 47
Zinco mg/l 3(A1)/5(A2) 6% 0% 0,013 0,016
Outros parâmetros regularmente monitorizados e sem qualquer registo quantificável (valores <LD): 2,4,6-TCF; 2,4-D; 2,4-DCF; 2,4-
DMF; 2,4-DNF; 2-CF; 2-M-4,6-DNF; 2-NF; 4-C-3-MF; 4-NF; Alacloro; Atrazina; Bentazona; Benzo [b] fluoranteno; Benzo [ghi] perileno; Benzo
[k] fluoranteno; Benzo [a] pireno; Boro; Cádmio; Cálcio; Cheiro; Chumbo; Cianetos; Cimoxanil; Cloro Residual; Crómio; Desetilatrazina;
Desetilterbutilazina; Diurão; Estafilococos produtores de coagulase; Fenóis totais; Fenol; Fluoranteno; Fósforo total; HAP's; HDE's; Indeno
[1,2,3-cd] pireno; Legionella pneumophila; Linurão; Magnésio; Mercúrio; Ovos & parasitas; Paraquato; Pentaclorofenol (PCF); Substâncias
extraíveis ao clorofórmio (SEC); Selénio; Terbutilazina
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
52
ANEXO IV – PARÂMETROS DA QUALIDADE DA ÁGUA NO TRATAMENTO (2007-
2012)
Tabela AIV 1 - Parâmetros da qualidade da água no tratamento (2007-2012) I
Filtros in Filtros out RST out
Alcalinidade - - 18 mg/l
Alfa Total - - 0,023 Bq/l
Alumínio 0,02 0,022 0,017 mg/l Al
Amónio 0,058 0,069 0,083 mg/l
Azoto Total 2,1 2,2 2,2 mg/l
Beta Total - - 0,055 Bq/l
Cianobactérias
(total)- - 0,4 n.° cél/ml
Cloretos 13 13 13 mg/l Cl
Cloro Residual - - 470 µg/l
Clorofila a - - 0,53 µg/l
Clostridium
perfringens50 104 12 UFC/100 ml
Coliformes fecais 2300 1800 - UFC/100 ml
Coliformes totais 5300 4700 - UFC/100 ml
Cor 7,7 7,3 3,7 mg/l Pt-Co
Cryptosporidium
spp.- - 0,3 oocistos/10l
Dureza Total 21 22 38 mg/l CaCO3
Estreptococos
Fecais800 600 - UFC/100 ml
Estafilococos totais - - 26 UFC/100 ml
Feopigmentos - - 0,47 µg/l
Fitoplâncton (total) 41 29 46 n.° cél/ml
Fósforo - 0,1 - mg/l
Giardia spp. - - 0,7 cistos/10l
N.° Colónias 22°C 11000 12600 70 UFC/ml
N.° Colónias 37°C 5200 4300 128 UFC/ml
Nitratos 14 12 11 mg/l NO3
Oxidabilidade 1,6 1,6 1,1 mg/l O2
Pseudomonas
aeruginosa40 43 - UFC/100 ml
SDT - - 92,3 mg/l
Sódio 8,5 8,7 11 mg/l Na
Sulfatos 6 - - mg/l SO4
Temperatura 17,3 18 20 °C
Turvação 4,9 5,1 3,9 NTU
Parâmetro
V.Máx determinados nas etapas de Tratamento
Unidade
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
53
Tabela AIV 2 - Parâmetros da qualidade da água no tratamento (2007-2012) II
Filtros in Filtros out RST out
Alcalinidade - - 15 mg/l
Alfa Total - - 0,023 Bq/l
Alumínio 0,016 0,0145 0,0165 mg/l Al
Amónio 0,058 0,0475 0,083 mg/l
Azoto Total 2,1 2 2,2 mg/l
Beta Total - - 0,055 Bq/l
Cianobactérias
(total)- - 0 n.° cél/ml
Cloretos 13 12 13 mg/l Cl
Cloro Residual - - 355 µg/l
Clorofila a - - 0,53 µg/l
Clostridium
perfringens11,5 3,5 0 UFC/100 ml
Coliformes fecais 66 39 0 UFC/100 ml
Coliformes totais 66 45 0 UFC/100 ml
Cor 1,9 2 1,5 mg/l Pt-Co
Cryptosporidium
spp.- - 0 oocistos/10l
Dureza Total 20 20,5 26 mg/l CaCO3
Estreptococos
Fecais6 7 0 UFC/100 ml
Estafilococos totais - - 0 UFC/100 ml
Feopigmentos - - 0,42 µg/l
Fitoplâncton (total) 7 21 2,5 n.° cél/ml
Fósforo - 0,1 0 mg/l
Giardia spp. - - 0 cistos/10l
N.° Colónias 22°C 1130 800 9 UFC/ml
N.° Colónias 37°C 106 107 20 UFC/ml
Nitratos 13 11 8,55 mg/l NO3
Oxidabilidade 1,6 1,5 1,1 mg/l O2
Pseudomonas
aeruginosa10 29 0 UFC/100 ml
SDT - - 68,15 mg/l
Sódio 7,75 8,25 10,5 mg/l Na
Sulfatos 6 - 0 mg/l SO4
Temperatura 17 17,4 18,8 °C
Turvação 4,9 2,65 3,15 NTU
Parâmetro
Medianas determinadas nas etapas de Tratamento
Unidade
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
54
Tabela AIV 3 - Parâmetros da qualidade da água no tratamento (2007-2012) III
Filtros in Filtros out RST out
Alcalinidade - - 100% -
Alfa Total - - 50% 0%
Alumínio 100% 100% 100% 0%
Amónio 50% 40% 50% 0%
Azoto Total 100% 100% 100% -
Beta Total - - 50% 0%
Cianobactérias
(total)- - 11% -
Cloretos 100% 100% 100% 0%
Cloro Residual - - 100% -
Clorofila a - - 8% -
Clostridium
perfringens83% 89% 26% 26%
Coliformes fecais 100% 100% 0% 0%
Coliformes totais 100% 100% 0% 0%
Cor 100% 87% 100% 0%
Cryptosporidium
spp.- - 17% -
Dureza Total 100% 100% 100% -
Estreptococos
Fecais100% 93% 0% 0%
Estafilococos totais - - 8% -
Feopigmentos - - 25% -
Fitoplâncton (total) 100% 100% 80% -
Fósforo - 20% 0% -
Giardia spp. - - 33% -
N.° Colónias 22°C 100% 100% 100% -
N.° Colónias 37°C 100% 100% 100% -
Nitratos 100% 100% 100% 0%
Oxidabilidade 33% 33% 33% 0%
Pseudomonas
aeruginosa100% 71% 0% -
SDT - - 100% -
Sódio 100% 100% 100% 0%
Sulfatos 50% - 0% 0%
Temperatura 100% 100% 100% -
Turvação 33% 60% 40% 0%
Parâmetro
% Determinações>LD nas etapas de Tratamento
% Determinações>VP (RST out)
Outros parâmetros regularmente monitorizados e sem qualquer registo quantificável (valores <LD):
Cálcio; Estafilococos produtores coagulase; Fósforo total; Legionella pneumophila ; Magnésio; Salmonella
spp. ; Coliformes fecais; Coliformes totais; Estreptococos fecais; Ovos & Parasitas; Pseudomonas aeruginosa ;
Sulfatos; Trítio (Radioactividade)
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
55
ANEXO V – PARÂMETROS DA QUALIDADE DA ÁGUA DE ABASTECIMENTO PARA
CONSUMO HUMANO (2007-2012)
Tabela AV 1 - Parâmetros da qualidade da água de abastecimento para consumo humano (2007-2012)
Parâmetro Unidade VP (VR)%
Determinações >LD
%
Determinações >VP ou VRMediana V.Max
Actividade α-total Bq/l (0,1) 100% 0% 0,049 0,064
Alumínio µg/l 200 85% 0% 22 140
Amónio mg/l NH4 0,5 10% 0% 0,0535 0,085
Arsénio µg/l 10 67% 0% 1,3 1,8
Bactérias coliformes UFC/100 ml 0 4% 4% 0 150
Actividade β-total Bq/l (1) 100% 0% 0,067 0,078
Bromofórmio µg/l (100) 67% 0% 0,75 2,6
Cloretos mg/l 250 100% 0% 12 16
Cloro Residual ppb Cl2 (200-600) - 11% 460 1800
Clorofórmio µg/l (100) 100% 0% 8,05 63
Clostridium
perfringensUFC/100 ml 0 1% 1% 0 8
Cobre mg/l 2 39% 0% 0,01 0,021
Condutividade µS/cm, 20˚C 2500 100% 0% 98,8 192
Cor mg/l Pt-Co 20 58% 0% 1,4 8,3
COT mg/l - 13% 0% 1,2 1,2
Dibromoclorometano µg/l (100) 100% 0% 6,05 14
Diclorobromometano µg/l (100) 100% 0% 10,4 15
Dureza total mg/l CaCO3 (150-500) 27% 0% 22 24
Escherichia coli UFC/100 ml 0 1% 1% 0 150
Ferro µg/l 200 6% 0% 59 59
Magnésio mg/l (50) 7% 0% 3,5 3,5
Manganês µg/l 50 2% 0% 8,5 27
N.° Colónias 22°C UFC/ml (100) 54% 2% 1 300
N.° Colónias 37°C UFC/ml (20) 62% 9% 2 300
Níquel µg/l 20 11% 0% 2,8 3
Nitratos mg/l NO3 50 99% 0% 9,4 35
Oxidabilidade mg/l O2 5 21% 0% 1,2 2
pH graus Sorensen 6,5-9 - 3% 7,22 9,23
Sódio mg/l 200 100% 0% 13 18
Sulfatos mg/l SO4 250 28% 0% 9,7 66
THM's µg/l 100 100% 0% 26,3 78
Turvação NTU 4 9% 0% 1,9 4,4
Outros parâmetros regularmente monitorizados e sem qualquer registo quantificável (valores <LD): 1,2-DCE; 2,4-D; Ácido
DBA; Ácido DCA; Ácido MBA; Ácido MCA; Ácido TCA; Acrilamida; Alacloro; Antimónio; Atrazina; Bentazona; Benzeno; Benzo [b]
fluoranteno; Benzo [ghi] perileno; Benzo [k] fluoranteno; Benzo [a] pireno; Boro; Bromatos; Cádmio; Cálcio; Cheiro; Chumbo;
Cianetos; Cimoxanil; Cloreto de Vinilo; Crómio; Cryptosporidium spp. ; Desetilatrazina; Desetilterbutilazina; Diurão; Enterococos;
Epicloridrina; Fluoretos; Giardia spp. ; HAP's; Indeno [1,2,3-cd] pireno; Linurão; Mercúrio; Nitritos; Paraquato; Pesticidas totais;
Sabor; Selénio; S-metalocloro; Terbutilazina; Tricloroetileno; Percloroetileno; TRI+PER; Trítio (radioactividade)
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
56
ANEXO VI – PARÂMETROS DA QUALIDADE DA ÁGUA “CRÍTICOS” NA ZONA DE
ABASTECIMENTO DE BARROSELAS
Tabela AVI 1 - Parâmetros da qualidade da água "críticos" na ZA de Barroselas (2007-2012)
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
57
ANEXO VII – MATRIZ
Tabela AVII 1 - Matriz
Fases
Etapa
Causas/Evento Perigoso
Perigo
Tipo de
situação
P
S
Resultado
Q0
Q1
Q2
Q3
PCC
Medida de Controlo Existentes
Validação das medidas de
controlo
Medidas de controlo a implementar
(Plano de Melhoria)
Água bruta
Captação superficial
Rio Neiva
Descargas de águas
residuais domésticas
(cisternas e ETAR de
Freixo)
Microrganismo patogénicos:
Bactérias coliformes
Clostridium perfringens
Enterococos
Salmonella spp.
Normal
5
4
20
S
N
S
S
-
Filtração aluvionar
Drenos Coagulação
Filtração/Adsorção
Desinfeção
Recloragem
IT.22 IT.48 IT.49
PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC e PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Criar protocolo de comunicação com a
AdNoroeste para nos alertar e manter a
par da situação
Água bruta
Captação superficial
Rio Neiva
Contaminação com
produtos fertilizantes
ou agroquímicos
provenientes de
atividade agrícola
Substâncias químicas:
S-metalocloro; Fitoplancton
Normal
2
4
8
S
N
S
S
-
Filtração aluvionar
Drenos Coagulação
Filtração/Adsorção
PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC e PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Fazer ações de sensibilização junto das
autarquias, produtores agrícolas e
associações de agricultores;
Criar perímetros de proteção
Água bruta Captação superficial
Rio Neiva
Chuvas intensas (cheias
)
Microrganismo patogénicos Emergência 1 4 4 - - - - - - - -
Água bruta Captação superficial
Rio Neiva
Chuvas intensas (cheias
)
Turvação Emergência 1 4 4 - - - - - - - -
Água bruta Captação superficial
Rio Neiva
Chuvas intensas (cheias
)
Cor Emergência 1 4 4 - - - - - - - -
Água bruta Captação superficial
Rio Neiva
Chuvas intensas (cheias
)
SST Emergência 1 4 4 - - - - - - - -
Água bruta Captação superficial
Rio Neiva
Chuvas intensas (cheias
)
Colmatação do leito aluvionar Emergência 1 4 4 - - - - - - - -
Água bruta
Captação superficial
Rio Neiva
Chuvas intensas
(cheias)
Incapacidade do sistema para captar água
Emergência
1
4
4
-
-
-
-
-
-
-
-
Água bruta Captação superficial
Rio Neiva
Incêndios seguidos de chuva
intensa
Turvação Emergência 1 4 4 - - - - - - - -
Água bruta Captação superficial
Rio Neiva
Incêndios seguidos de chuva
intensa
SST Emergência 1 4 4 - - - - - - - -
Água bruta
Captação superficial
Rio Neiva
Seca (Redução prolongada do
caudal do rio devido a
represamento a montante
da captação ou caudal baixo
devido a um período de
estiagem)
Microrganismo patogénicos
Emergência
1
4
4
-
-
-
-
-
-
-
-
Água bruta
Captação superficial
Rio Neiva
Seca (Redução prolongada do
caudal do rio devido a
represamento a montante
da captação ou caudal baixo
devido a um período de
estiagem)
Falta de água
Emergência
1
4
4
-
-
-
-
-
-
-
-
Água bruta
Captação superficial
Rio Neiva
Seca
(Redução prolongada do
caudal do rio devido a
represamento a montante
da captação ou caudal baixo
devido a um período de
estiagem)
Substâncias químicas perigosas
Emergência
1
4
4
-
-
-
-
-
-
-
-
Água bruta
Captação superficial
Rio Neiva
Seca
(Redução prolongada do
caudal do rio devido a
represamento a montante
da captação ou caudal baixo
devido a um período de
estiagem)
Caudal de captação insuficiente
Emergência
1
4
4
-
-
-
-
-
-
-
-
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
58
Fases
Etapa
Causas/Evento Perigoso
Perigo
Tipo de
situação
P
S
Resultado
Q0
Q1
Q2
Q3
PCC
Medida de Controlo Existentes
Validação das medidas de
controlo
Medidas de controlo a implementar
(Plano de Melhoria)
Água bruta
Captação superficial
Rio Neiva
Eutrofização
Agentes biológicos:
Fitoplâncton
Cianobactérias
Normal
1
3
3
-
-
-
-
-
Filtração aluvionar
Drenos Coagulação
Filtração/Adsorção
Desinfeção
Recloragem
IT.21
PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC e PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Criar protocolos de comunicação com
entidades envolvidas e garantir meios,
que permitam acompanhar a qualidade
da água em todo o percurso do rio Lima
(dados APA e da AdP)
Água bruta Captação superficial
Rio Neiva
Ações de vandalismo/sabotage
m Substâncias químicas perigosas Emergência 1 4 4 - - - - - - - -
Água bruta Captação superficial
Rio Neiva
Ações de vandalismo/sabotage
m
Microrganismo patogénicos Emergência 1 4 4 - - - - - - - -
Água bruta Captação superficial
Rio Neiva
Escorrências devido a derrames
acidentais (acidente ferroviário)
Substâncias químicas perigosas Emergência 1 4 4 - - - - - - - -
Água bruta
Captação superficial
Rio Neiva
Contaminação por matéria
fecal proveniente de
atividade animal/agro-
pecuária
Microrganismo patogénicos:
Bactérias coliformes
Clostridium perfringens
Enterococos
Salmonella spp.
Cryptosporidium spp.
Giardia spp.
Normal
2
4
8
S
N
S
S
-
Filtração aluvionar
Drenos Coagulação
Filtração/Adsorção
Desinfeção
Recloragem
IT.22 IT.48 IT.49
PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC e PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Fazer ações de sensibilização junto das
autarquias, produtores agro-pecuários
e associações de agricultores;
Criar perímetros de proteção
Água bruta
Captação superficial
Rio Neiva
Contaminação por matéria
fecal proveniente de
atividade animal/agro-
pecuária
Parâmetros organoléticos e físicos:
SST
Turvação
Cor
Normal
2
1
2
-
-
-
-
-
Filtração aluvionar
Drenos
Coagulação
Filtração adsorção
IT.48
PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC e PMI/MAC
Telegestão
Medição cor, turvação
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Fazer ações de sensibilização junto das
autarquias, produtores agrícolas e
associações de agricultores;
Criar perímetros de proteção
Água bruta
Captação superficial
Rio Neiva
Falhas mecânicas, elétricas
ou estruturais Falta de água
Normal
1
4
4
-
-
-
-
-
IT.42 IT.43 etc.
PG.23 PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC e PMI/MAC
Telegestão
Medição nível da água
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Avaliar necessidade de criação de
protocolos de compra de água a outras
entidades;
Avaliar necessidade de criação de
planos de comunicação com entidades,
como os bombeiros, para transporte
água à população
Água bruta
Captação subterrânea
Minas Salgueirinho
Substâncias químicas
resultantes da constituição
geológica do solo
Substâncias químicas:
Ferro
Normal
2
2
4
-
-
-
-
-
Mistura de águas; IT.51
PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC e PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado ao
evento perigoso
Avaliar necessidade de sistema
específico de remoção ferro junto da
captação
Água bruta
Captação subterrânea
Minas Salgueirinho
Contaminação por matéria
fecal proveniente de
atividade humana
Microrganismo patogénicos:
Bactérias coliformes Clostridium
perfringens Enterococos
Salmonella spp.
Normal
1
4
4
-
-
-
-
-
Desinfeção
IT.22 IT.48 IT.49
PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC e PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas de
controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado ao
evento perigoso
Suprimir eventual existência de fossas
sépticas na vizinhança da captação
(ligação ao sistema público)
Criar perímetros de proteção
Água bruta
Captação subterrânea
Minas Salgueirinho
Ações de
vandalismo/sabotag
em
Substâncias químicas perigosas
Emergência
1
4
4
-
-
-
-
-
-
-
-
Água bruta Captação subterrânea
Minas Salgueirinho Seca Falta de água Emergência 1 4 4 - - - - - - - -
Água bruta Captação subterrânea
Minas Salgueirinho Chuvas intensas
(cheias) Turvação Emergência 1 4 4 - - - - - - - -
Água bruta
Captação subterrânea
Minas Salgueirinho
Chuvas intensas
(cheias)
Microrganismo patogénicos
Emergência
1
4
4
-
-
-
-
-
-
-
-
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
59
Fases
Etapa
Causas/Evento Perigoso
Perigo
Tipo de
situação
P
S
Resultado
Q0
Q1
Q2
Q3
PCC
Medida de Controlo Existentes
Validação das medidas de
controlo
Medidas de controlo a implementar
(Plano de Melhoria)
Pré-tratamento
Captação
Drenos
Dreno danificado
Parâmetros organoléticos e físicos:
SST
Turvação
Cor
Normal
1
1
1
-
-
-
-
-
Filtração aluvionar
Coagulação
Filtração adsorção
IT.48
PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC e PMI/MAC
Telegestão
Medição cor, turvação
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Pré-tratamento
Captação
Drenos
Aluvião com desempenho
ineficiente
Microrganismo patogénicos:
Bactérias coliformes
Clostridium perfringes
Enterococos
Salmonella spp.
Cryptosporidium spp.
Giardia spp.
Normal
2
4
8
S
N
S
S
-
Coagulação
Filtração/Adsorção
Desinfeção
Recloragem
IT.22 IT.48 IT.49
PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC e PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Manutenção regular do bom
funcionamento do meio filtrante
aluvionar (limpeza/ revolvimento,
reposição meio filtrante perdido -
erosão fluvial)
Pré-tratamento
Captação
Drenos Colmatação dos drenos Falta de água Emergência 1 4 4 - - - - - - - -
Pré-tratamento
Captação
Filtração aluvionar Ações de
vandalismo/sabotagem Falta de areia Emergência 1 4 4 - - - - - - - -
Tratamento
Coagulação
Doseamento incorreto de
coagulante
Parâmetros organoléticos e físicos:
Turvação; Cor
Normal
2
1
2
-
-
-
-
-
Filtração/Adsorção
IT.42 IT.43 etc. IT.48 IT.49 PG.25
PG.29
PCO PCQA PIC e PMI/MAC
Telegestão
Medição cor, turvação
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Tratamento
Coagulação
Rotura de stock de
reagente
Parâmetros organoléticos e físicos:
Turvação; Cor
Normal
1
1
1
-
-
-
-
-
Filtração/Adsorção
IT.42 IT.43 etc. IT.48 IT.49 PG.25
PG.29
PCO PCQA PIC e PMI/MAC
Telegestão
Medição cor, turvação
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Criar um plano de gestão de stock
Tratamento
Coagulação
Falhas mecânicas ou
elétricas nos sistemas de
doseamento e alarme
Parâmetros organoléticos e físicos:
Turvação; Cor
Normal
2
1
2
-
-
-
-
-
Filtração/Adsorção
IT.42 IT.43 etc. IT.48 IT.49 PG.25
PG.29
PCO PCQA PIC e PMI/MAC
Telegestão
Medição cor, turvação
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Tratamento
Coagulação
Receção de reagente não
conforme (fora de
validade)
Parâmetros organoléticos e físicos:
Turvação
Normal
1
1
1
-
-
-
-
-
Filtração/Adsorção
IT.40 IT.42 IT.43 etc. IT.48 IT.49
PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC e PMI/MAC
Telegestão
Medição cor, turvação
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Realizar auditorias aos procedimentos
Tratamento
Filtração
(filtros multimédia)
Falhas mecânicas, elétricas
ou estruturais
Parâmetros organoléticos e físicos:
Turvação
Normal
1
1
1
-
-
-
-
-
IT.42 IT.43 etc. IT.48
PG.23 PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC e PMI/MAC
Telegestão
Medição da turvação
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Tratamento
Filtração
(filtros multimédia)
Incorreta lavagem dos
filtros Parâmetros organoléticos e físicos: Turvação; Cor; SST
Normal
2
1
2
-
-
-
-
-
IT.48
PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC e PMI/MAC
Telegestão
Medição da turvação
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas de
controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado ao
evento perigoso
Tratamento
Desinfeção
Doseamento incorreto de
desinfetante por defeito
Microrganismo patogénicos: Bactérias coliformes
Clostridium perfringes
Enterococos
Salmonella spp.
Cryptosporidium spp.
Giardia spp.
Normal
2
4
8
S
S
-
-
PCC1
Recloragem
IT.22 IT.23 IT.25 IT.42 IT.43 etc.
IT.48 IT.49
PG.23 PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC e PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas de
controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado ao
evento perigoso
Tratamento
Desinfeção
Doseamento incorreto de
desinfetante por excesso Substâncias químicas: Trihalometanos;
Normal
1
3
3
-
-
-
-
-
IT.23 IT.25 IT.42 IT.43 etc. IT.48 IT.49
PG.23 PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC e PMI/MAC
Telegestão
Medição da turvação
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas de
controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado ao
evento perigoso
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
60
Fases
Etapa
Causas/Evento Perigoso
Perigo
Tipo de
situação
P
S
Resultado
Q0
Q1
Q2
Q3
PCC
Medida de Controlo Existentes
Validação das medidas de
controlo
Medidas de controlo a implementar
(Plano de Melhoria)
Tratamento
Desinfeção
Doseamento incorreto de
desinfetante por excesso
Substancias químicas:
Cloro residual (em excesso); Cheiro;
Sabor
Normal
2
2
4
-
-
-
-
-
IT.23 IT.25 IT.42 IT.43 etc. IT.48
IT.49 IT.55
PG.23 PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC e PMI/MAC
Telegestão
Medição da turvação
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Tratamento
Desinfeção
Tempo de contato
insuficiente da água com
cloro
Microrganismo patogénicos:
Clostridium perfringes
Cryptosporidium spp.
Giardia spp.
Normal
3
4
12
S
S
-
-
PCC1
Recloragem
IT.22 IT.23 IT.25 IT.42 IT.43 etc.
IT.48 IT.49
PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC e PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Tratamento
Desinfeção
Rutura de stock de
reagente
Microrganismo patogénicos:
Clostridium perfringes
Colónias a 22ºC
Colónias a 37ºC
Cryptosporidium spp.
Giardia spp.
Normal
1
4
4
-
-
-
-
-
Recloragem
IT.22 IT.23 IT.25 IT.42 IT.43 etc.
IT.48 IT.49
PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC e PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Criar um plano de gestão de stock
Tratamento
Desinfeção
Falhas mecânicas ou
elétricas nos sistemas de
doseamento e alarme
Microrganismo patogénicos: Clostridium perfringes Colónias a 22ºC
Colónias a 37ºC Cryptosporidium spp. Giardia spp.
Normal
2
4
8
S
S
-
-
PCC1
Recloragem
IT.22 IT.23 IT.25 IT.42 IT.43 etc.
IT.48 IT.49
PG.23 PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC e PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Tratamento
Desinfeção
Receção de reagente não
conforme (fora de
validade)
Substâncias químicas; teor produto
ativo inferior ao rotulado
Normal
1
3
3
-
-
-
-
-
IT.23 IT.25 IT.40 IT.48 IT.49
PCO PCQA PIC e PMI/MAC
Telegestão
Medição da turvação
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Realizar auditorias aos procedimentos
Tratamento
Correção do pH
Falhas mecânicas ou
elétricas nos sistemas de
doseamento e alarme
Substancias químicas:
pH (inadequado)
Normal
2
1
2
-
-
-
-
-
IT.23 IT.42 IT.43 etc. IT.48
PG.23 PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Tratamento
Correção do pH
Falhas mecânicas ou
elétricas nos sistemas de
doseamento e alarme
Substancias químicas:
pH (inadequado)/ interferência na
medição potenciométrica do Cloro
Livre
Normal
1
2
2
-
-
-
-
-
IT.23 IT.42 IT.43 etc. IT.48
PG.23 PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Tratamento
Correção do pH
Preparação e doseamento
incorreto da suspensão
carbonato de sódio Substancias químicas:
pH (inadequado)
Normal
2
1
2
-
-
-
-
-
IT.23 IT.42 IT.43 etc. IT.48 IT.49
PG.23 PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Tratamento
Correção do pH
Rotura de stock de
reagente Substancias químicas:
pH (inadequado)
Normal
1
1
1
-
-
-
-
-
IT.23 IT.42 IT.43 etc. IT.48 IT.49
PG.23 PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas de
controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado ao
evento perigoso
Criar um plano de gestão de stock
Tratamento
Correção do pH
Receção de reagente não
conforme (fora de
validade) Substâncias químicas
Normal
1
2
2
-
-
-
-
-
IT.23 IT.40 IT.42 IT.43 etc. IT.48
IT.49
PG.23 PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas de
controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado ao
evento perigoso
Realizar auditorias aos procedimentos
Armazenamento
Reservatórios
Desenvolvimento de
biofilmes/precipitados e
sedimentos no interior do
reservatório
Microrganismo patogénicos:
Colónias a 22ºC
Colónias a 37ºC
Normal
2
3
6
S
S
-
-
PCC2
Recloragem
IT.22 IT.23 IT.48 IT.49
PG.25 PG.26 PG.29
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas de
controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado ao
evento perigoso
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
61
Fases
Etapa
Causas/Evento Perigoso
Perigo
Tipo de
situação
P
S
Resultado
Q0
Q1
Q2
Q3
PCC
Medida de Controlo Existentes
Validação das medidas de
controlo
Medidas de controlo a implementar
(Plano de Melhoria)
Armazenamento
Reservatórios
Desenvolvimento de
biofilmes/precipitados e
sedimentos no interior do
reservatório
Parâmetros organoléticos:
Cheiro;
Sabor
Normal
2
1
2
-
-
-
-
-
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Armazenamento
Reservatórios
Desenvolvimento de
biofilmes/precipitados e
sedimentos no interior do
reservatório
Parâmetros organoléticos e físicos:
Turvação
Normal
1
1
1
-
-
-
-
-
Recloragem
IT.22 IT.23 IT.48
PG.25 PG.26 PG.29
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Medição da turvação
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Armazenamento
Reservatórios
Condições hidráulicas de
operação do reservatório
Massa de água não homogénea
Normal
2
2
4
-
-
-
-
-
IT.49; PG.25; PG.29; PCO; PCQA;
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Armazenamento Reservatórios Ações de
vandalismo/sabotagem
Microrganismo patogénicos Emergência 1 4 4 - - - - - - - -
Armazenamento Reservatórios Ações de
vandalismo/sabotagem
Substâncias químicas perigosas Emergência 1 4 4 - - - - - - - -
Armazenamento
Reservatórios
Contaminação por
intrusão animal
Microrganismo patogénicos: Clostridium perfringens
Colónias a 22ºC Colónias a 37ºC Cryptosporidium spp.
Giardia spp.
Normal
1
4
4
-
-
-
-
-
Recloragem
IT.22 IT.23 IT.48 IT.49
PG.25 PG.26 PG.29
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Redes mosquiteiras
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Providenciar meios que impeçam o
acesso animal
Armazenamento
Reservatórios
Migração de
propriedades dos
materiais de construção
para a água (lixiviação
ou corrosão)
Substâncias químicas:
Acrilamida
Normal
1
4
4
-
-
-
-
-
PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Armazenamento
Reservatórios
Infiltrações de águas
exteriores no reservatório
Microrganismo patogénicos: Clostridium perfringes
Colónias a 22ºC Colónias a 37ºC
Cryptosporidium spp. Giardia spp.
Normal
1
4
4
-
-
-
-
-
Recloragem
IT.22 IT.23 IT.48 IT.49
PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Medição do nível da água
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Armazenamento
Reservatórios
Aplicação incorreta dos
produtos de higienização
Microrganismo patogénicos:
Clostridium perfringes
Colónias a 22ºC
Colónias a 37ºC
Cryptosporidium spp.
Giardia spp.
Normal
1
4
4
-
-
-
-
-
Recloragem
IT.22 IT.23 IT.48 IT.49
PG.25 PG.26 PG.29
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Medição do nível da água
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Auditoria aos procedimentos
Armazenamento
Reservatórios
Aplicação incorreta dos
produtos de higienização
Substâncias químicas:
pH (inadequado);
peróxido hidrogénio
Normal
1
2
2
-
-
-
-
-
PG.25 PG.26 PG.29
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado ao
evento perigoso
Auditoria aos procedimentos
Armazenamento
Reservatórios
Fugas de água do
reservatório Falta de água
Normal
1
4
4
-
-
-
-
-
Recloragem
PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Medição do nível da água
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas de
controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado ao
evento perigoso
Armazenamento
Reservatórios
Tempo excessivo de
armazenagem
Microrganismo patogénicos:
Colónias a 22ºC
Colónias a 37ºC
Normal
3
3
9
S
S
-
-
PCC2
Recloragem IT.22 IT.23 IT.48 IT.49
PG.25 PG.26 PG.29
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Medição do nível da água
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas de
controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado ao
evento perigoso
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
62
Fases
Etapa
Causas/Evento Perigoso
Perigo
Tipo de
situação
P
S
Resultado
Q0
Q1
Q2
Q3
PCC
Medida de Controlo Existentes
Validação das medidas de
controlo
Medidas de controlo a implementar
(Plano de Melhoria)
Distribuição
Adução
Rotura de conduta Falta de água
Normal
2
4
8
S
N
N
-
-
IT.48
PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Abastecimento a partir de outro
reservatório (em alguns casos é
possível)
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Criar os protocolos necessários
Distribuição
Adução
Rotura de conduta
Microrganismo patogénicos:
Clostridium perfringens
Colónias a 22ºC
Colónias a 37ºC
Cryptosporidium spp
Giardia spp
Normal
2
4
8
S
N
S
S
Não é
considerad
o PCC uma
vez que as
insterrupçõ
es não
violam a
recomenda
ção da
ERSAR
IT.48
PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Abastecimento a partir de outro
reservatório (em alguns casos é
possível)
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Distribuição
Adução
Rotura de conduta
Parâmetros organoléticos e físicos:
Turvação
Cor
Normal
2
1
2
-
-
-
-
-
IT.48
PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Abastecimento a partir de outro
reservatório (em alguns casos é
possível)
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Distribuição
Adução
Falhas mecânicas, elétricas
ou estruturais Falta de água
Normal
2
4
8
S
N
N
-
-
IT.48
PG.23 PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Abastecimento a partir de outro
reservatório (em alguns casos é
possível)
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Criar protocolos de compra de água a
outras entidades;
Criar planos de comunicação com
entidades, como os bombeiros, capazes
de distribuirem água à população
Distribuição
Adução
Acumulação de
sedimentos/biofilme no
interior das condutas
Microrganismo patogénicos: Clostridium perfringens
Colónias a 22ºC Colónias a 37ºC
Cryptosporidium spp Giardia spp
Normal
1
4
4
-
-
-
-
-
Desinfeção
Recloragem
IT.22 IT.23 IT.48
PG.22
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Distribuição
Adução
Acumulação de
sedimentos/biofilme no
interior das condutas
Parâmetros organoléticos e físicos:
Turvação
Normal
1
1
1
-
-
-
-
-
IT.48
PG.22
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Medição da cor e turvação
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Distribuição
Adução
Práticas de limpeza e
Desinfeção inadequadas
durante as reparações ou
durante a aplicação de
novas condutas na rede.
Microrganismo patogénicos: Clostridium perfringens
Colónias a 22ºC
Colónias a 37ºC Cryptosporidium spp Giardia spp
Normal
2
4
8
S
S
-
-
PCC3
Desinfeção
Recloragem
IT.22 IT.23 IT.48
PG.22
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas de
controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado ao
evento perigoso
Realizar auditorias aos procedimentos
Distribuição
Adução
Práticas de limpeza e
Desinfeção inadequadas
durante as reparações ou
durante a aplicação de
novas condutas na rede.
Parâmetros organoléticos e físicos: Turvação
Cor
Normal
2
1
2
-
-
-
-
-
IT.48
PG.22
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Medição da cor e turvação
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas de
controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado ao
evento perigoso
Realizar auditorias aos procedimentos
Distribuição
Adução
Retenção da água nas
condutas
Microrganismo patogénicos: Clostridium perfringens
Colónias a 22ºC
Colónias a 37ºC
Cryptosporidium spp
Giardia spp
Normal
1
4
4
-
-
-
-
-
Desinfeção Recloragem
IT.22 IT.23 IT.48
PG.22
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas de
controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado ao
evento perigoso
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
63
Fases
Etapa
Causas/Evento Perigoso
Perigo
Tipo de
situação
P
S
Resultado
Q0
Q1
Q2
Q3
PCC
Medida de Controlo Existentes
Validação das medidas de
controlo
Medidas de controlo a implementar
(Plano de Melhoria)
Distribuição
Adução
Retenção da água nas
condutas
Parâmetros organoléticos e físicos:
Turvação
Normal
1
1
1
-
-
-
-
-
IT.48
PG.22
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Medição da cor e turvação
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Distribuição
Adução
Contaminação cruzada
Substâncias químicas:
Ferro
Normal
2
2
4
-
-
-
-
-
Coagulação
Filtração/Adsorção
IT.22 IT.23 IT.48
PG.22 PG.25
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Distribuição
Adução
Contaminação cruzada
Microrganismo patogénicos:
Clostridium perfringens
Colónias a 22ºC
Colónias a 37ºC
Cryptosporidium spp
Giardia spp
Normal
1
4
4
-
-
-
-
-
Desinfeção
Recloragem
IT.22 IT.23 IT.48
PG.22 PG.25
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Distribuição
Adução
Contaminação cruzada Parâmetros organoléticos e físicos:
Turvação
Normal
1
1
1
-
-
-
-
-
IT.48
PG.22 PG.25
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Medição da cor e turvação
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Distribuição
Adução
Migração de
propriedades dos
materiais de construção
para a água (lixiviação
ou corrosão)
Substâncias químicas:
Acrilamida
Normal
1
4
4
-
-
-
-
-
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Requisitos de compra de matérial
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Distribuição
Adução
Bypass temporário
inadequado
Microrganismo patogénicos: Clostridium perfringens
Colónias a 22ºC Colónias a 37ºC Cryptosporidium spp
Giardia spp
Normal
1
4
4
-
-
-
-
-
Desinfeção
Recloragem
IT.22 IT.23 IT.48
PG.22
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Auditoria aos procedimentos
Distribuição
Adução
Bypass temporário
inadequado
Parâmetros organoléticos e físicos:
Turvação
Normal
1
1
1
-
-
-
-
-
IT.48
PG.25
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Medição da cor e turvação
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Auditoria aos procedimentos
Distribuição
Adução
Entrada de ar ou água
para o interior das
condutas por intermédio
de ventosas localizadas em
caixas enterradas em
caixas enterradas
Microrganismo patogénicos:
Clostridium perfringens
Colónias a 22ºC
Colónias a 37ºC
Cryptosporidium spp
Giardia spp
Normal
1
4
4
-
-
-
-
-
Desinfeção
Recloragem
IT.22 IT.23 IT.48
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Distribuição
Adução
Entrada de ar ou água
para o interior das
condutas por intermédio
de ventosas localizadas em
caixas enterradas em
caixas enterradas
Parâmetros organoléticos e físicos:
Turvação
Normal
1
1
1
-
-
-
-
-
IT.48
PG.25
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Medição da cor e turvação
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas de
controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado ao
evento perigoso
Distribuição
Adução
Entrada de ar por pressões
negativas e/ou por fluxo
inverso nas condutas
Parâmetros organoléticos e físicos: Turvação
Normal
2
2
4
-
-
-
-
-
IT.48
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Medição da cor e turvação
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas de
controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado ao
evento perigoso
Distribuição
Adução
Entrada de ar por pressões
negativas e/ou por fluxo
inverso nas condutas
Microrganismo patogénicos: Clostridium perfringens
Colónias a 22ºC Colónias
a 37ºC Cryptosporidium
spp Giardia spp
Normal
1
4
4
-
-
-
-
-
Desinfeção
Recloragem IT.22
IT.23 IT.48
PCO PCQA PIC PMI/MAC Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas de
controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado ao
evento perigoso
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
64
Fases
Etapa
Causas/Evento Perigoso
Perigo
Tipo de
situação
P
S
Resultado
Q0
Q1
Q2
Q3
PCC
Medida de Controlo Existentes
Validação das medidas de
controlo
Medidas de controlo a implementar
(Plano de Melhoria)
Distribuição
Distribuição
Rotura de conduta Falta de água
Normal
2
4
8
S
N
N
-
-
PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Abastecimento a partir de outro
reservatório (em alguns casos é
possível)
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Criar os protocolos necessários
Distribuição
Distribuição
Rotura de conduta
Microrganismo patogénicos:
Clostridium perfringens
E. coli Bactérias coliformes
Normal
1
4
4
-
-
-
-
-
PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Abastecimento a partir de outro
reservatório (em alguns casos é
possível)
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Distribuição
Distribuição
Rotura de conduta Parâmetros organoléticos e físicos:
Turvação
Normal
3
1
3
-
-
-
-
-
PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Abastecimento a partir de outro
reservatório (em alguns casos é
possível)
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Distribuição
Distribuição
Falhas mecânicas, elétricas
ou estruturais Falta de água
Normal
1
4
4
-
-
-
-
-
PG.25 PG.29
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Abastecimento a partir de outro
reservatório (em alguns casos é
possível)
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado ao
evento perigoso
Criar protocolos de compra de água a
outras entidades;
Criar planos de comunicação com
entidades, como os bombeiros, capazes de
distribuirem água à população
Distribuição
Distribuição
Acumulação de
sedimentos/biofilme no
interior das condutas
Microrganismo patogénicos:
E.coli
Clostridium
Enterococos
Normal
2
4
8
S
N
S
N
PCC4
IT.22 IT.23
PG.24
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Distribuição
Distribuição
Acumulação de
sedimentos/biofilme no
interior das condutas
Parâmetros organoléticos e físicos:
Turvação
Normal
2
1
2
-
-
-
-
-
PG.29
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Medição da cor e turvação
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao
Distribuição
Distribuição
Práticas de limpeza e
Desinfeção inadequadas
durante as reparações ou
durante a aplicação de
novas condutas na rede.
Microrganismo patogénicos:
E.coli
Clostridium
Enterococos
Normal
2
4
8
S
S
-
-
PCC4
IT.22 IT.23
PG.22 PG.24
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Realizar auditorias aos procedimentos
Distribuição
Distribuição
Práticas de limpeza e
Desinfeção inadequadas
durante as reparações ou
durante a aplicação de
novas condutas na rede.
Parâmetros organoléticos e físicos:
Turvação
Cor
Normal
2
1
2
-
-
-
-
-
PG.22 PG.24 PG.29
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Medição da cor e turvação
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Realizar auditorias aos procedimentos
Distribuição
Distribuição
Retenção da água nas
condutas
Microrganismo patogénicos:
E.coli
Clostridium
Enterococos
Normal
1
4
4
-
-
-
-
-
PG.24
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas de
controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado ao
evento perigoso
Distribuição
Distribuição
Retenção da água nas
condutas
Parâmetros organoléticos e físicos: Turvação
Cor
Normal
1
1
1
-
-
-
-
-
PG.24 PG.29
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Medição da cor e turvação
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas de
controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado ao
evento perigoso
Distribuição
Distribuição
Contaminação cruzada
Microrganismo patogénicos:
E.coli
Clostridium
Enterococos
Normal
2
4
8
S
N
S
N
PCC4
IT.22 IT.23
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas de
controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado ao
evento perigoso
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
65
Fases
Etapa
Causas/Evento Perigoso
Perigo
Tipo de
situação
P
S
Resultado
Q0
Q1
Q2
Q3
PCC
Medida de Controlo Existentes
Validação das medidas de
controlo
Medidas de controlo a implementar
(Plano de Melhoria)
Distribuição
Distribuição
Contaminação cruzada Parâmetros organoléticos e físicos:
Turvação
Normal
2
1
2
-
-
-
-
-
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Medição da cor e turvação
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Distribuição
Distribuição
Migração de
propriedades dos
materiais de construção
para a água (lixiviação
ou corrosão)
Substâncias químicas:
Ferro
Normal
2
2
4
-
-
-
-
-
IT.51
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Requisitos de compra de matérial
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Distribuição
Distribuição
Bypass temporário
inadequado
Microrganismo patogénicos:
E.coli
Clostridium
Enterococos
Normal
1
4
4
-
-
-
-
-
IT.22 IT.23
PG.22
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Auditoria aos procedimentos
Distribuição
Distribuição
Bypass temporário
inadequado
Parâmetros organoléticos e físicos:
Turvação
Normal
2
1
2
-
-
-
-
-
PG.22
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Medição da cor e turvação
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Auditoria aos procedimentos
Distribuição
Distribuição
Entrada de ar ou água
para o interior das
condutas por intermédio
de ventosas localizadas em
caixas enterradas em
caixas enterradas
Microrganismo patogénicos:
E.coli
Clostridium
Enterococos
Normal
2
4
8
-
-
-
-
-
IT.22 IT.23
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Distribuição
Distribuição
Entrada de ar ou água
para o interior das
condutas por intermédio
de ventosas localizadas em
caixas enterradas em
caixas enterradas
Parâmetros organoléticos e físicos:
Turvação
Normal
1
1
1
-
-
-
-
-
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Medição da cor e turvação
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Distribuição
Distribuição
Variações de pressão
Microrganismo patogénicos:
E.coli
Clostridium
Enterococos
Normal
1
4
4
-
-
-
-
-
IT.22 IT.23
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Medição da pressão
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Distribuição
Distribuição
Variações de pressão
Parâmetros organoléticos e físicos:
Turvação
Normal
2
1
2
-
-
-
-
-
PCO PCQA PIC PMI/MAC
Telegestão
Medição da pressão, cor e
turvação
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Distribuição
Rede predial
Acumulação de
sedimentos/biofilme no
interior das condutas
Microrganismo patogénicos:
Bactérias coliformes Clostridium
perfringes Escherichia coli
Colónias a 22ºC
Colónias a 37ºC
Normal
2
4
8
S
N
S
N
PCC5
PCO PCQA Inspeções na
rede Análise de
reclamações
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas de
controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado ao
evento perigoso
Informação/sensibilização ao
repsonsável da rede predial;
Informação/sensibilização sobre
higienização de reservatórios prediais;
Informação/sensibilização dos clientes
sobre medidas preventivas a adotar
aquando do consumo de água
Distribuição
Rede predial
Acumulação de
sedimentos/biofilme no
interior das condutas
Parâmetros organoléticos e físicos:
Turvação
Normal
2
1
2
-
-
-
-
-
PCO PCQA Inspeções na
rede Análise de
reclamações
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas de
controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
66
Fases
Etapa
Causas/Evento Perigoso
Perigo
Tipo de
situação
P
S
Resultado
Q0
Q1
Q2
Q3
PCC
Medida de Controlo Existentes
Validação das medidas de
controlo
Medidas de controlo a implementar
(Plano de Melhoria)
Distribuição
Rede predial
Tempos de retenção da
água nas condutas
Microrganismo patogénicos:
Bactérias coliformes
Clostridium perfringes
Escherichia coli
Colónias a 22ºC
Colónias a 37ºC
Normal
3
4
12
S
N
S
N
PCC5
PCO PCQA Inspeções
na rede Análise de
reclamações
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Informação/sensibilização ao
repsonsável da rede predial;
Informação/sensibilização sobre
higienização de reservatórios prediais;
Informação/sensibilização dos clientes
sobre medidas preventivas a adotar
aquando do consumo de água
Distribuição
Rede predial
Tempos de retenção da
água nas condutas
Parâmetros organoléticos e físicos:
Turvação
Cor
Normal
3
1
3
-
-
-
-
-
PCO PCQA Inspeções
na rede Análise de
reclamações
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Informação/sensibilização ao
repsonsável da rede predial;
Informação/sensibilização sobre
higienização de reservatórios prediais;
Informação/sensibilização dos clientes
sobre medidas preventivas a adotar
aquando do consumo de água
Distribuição
Rede predial
Contaminação cruzada
(mistura águas de
captações particulares)
Microrganismo patogénicos:
Bactérias coliformes
Clostridium perfringes
Escherichia coli
Colónias a 22ºC
Colónias a 37ºC
Normal
2
4
8
S
N
S
N
PCC5
PCO PCQA Inspeções
na rede Análise de
reclamações
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Informação/sensibilização sobre a
importância do tratamento da água e
sobre os perigos do consumo de águas
não tratadas.
Informação/sensibilização dos clientes
sobre medidas preventivas a adotar
aquando do consumo de água
Distribuição
Rede predial
Contaminação cruzada
(mistura águas de
captações particulares)
Parâmetros organoléticos e físicos:
Turvação
Normal
2
1
2
-
-
-
-
-
PCO PCQA Inspeções
na rede Análise de
reclamações
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Informação/sensibilização sobre a
importância do tratamento da água e
sobre os perigos do consumo de águas
não tratadas.
Informação/sensibilização dos clientes
sobre medidas preventivas a adotar
aquando do consumo de água
Distribuição
Rede predial
Contaminação cruzada
(mistura águas de
captações particulares)
Substâncias químicas:
Ferro
Normal
2
2
4
-
-
-
-
-
PCO PCQA Inspeções
na rede Análise de
reclamações
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Informação/sensibilização sobre a
importância do tratamento da água e
sobre os perigos do consumo de águas
não tratadas.
Informação/sensibilização dos clientes
sobre medidas preventivas a adotar
aquando do consumo de água
Distribuição
Rede predial
Falta de manutenção de
reservatórios domiciliares
Microrganismo patogénicos:
Bactérias coliformes
Clostridium perfringes
Escherichia coli
Colónias a 22ºC
Colónias a 37ºC
Normal
2
4
8
S
N
S
N
PCC5
PCO PCQA Inspeções
na rede Análise de
reclamações
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Informação/sensibilização ao
repsonsável da rede predial;
Informação/sensibilização sobre
higienização de reservatórios prediais;
Informação/sensibilização dos clientes
sobre medidas preventivas a adotar
aquando do consumo de água
Distribuição
Rede predial
Falta de manutenção de
reservatórios domiciliares Parâmetros organoléticos e físicos: Turvação
Normal
2
1
2
-
-
-
-
-
PCO PCQA Inspeções na
rede Análise de
reclamações
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas de
controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado ao
evento perigoso
Informação/sensibilização ao
repsonsável da rede predial;
Informação/sensibilização sobre
higienização de reservatórios prediais;
Informação/sensibilização dos clientes
sobre medidas preventivas a adotar
aquando do consumo de água
Distribuição
Rede predial
Entrada de ar por pressões
negativas e/ou por fluxo
inverso nas condutas
Microrganismo patogénicos: Bactérias coliformes
Clostridium perfringes
Escherichia coli
Colónias a 22ºC
Colónias a 37ºC
Normal
2
4
8
S
N
S
N
PCC5
PCO PCQA Inspeções na
rede Análise de
reclamações
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas de
controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado ao
evento perigoso
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
67
Fases
Etapa
Causas/Evento Perigoso
Perigo
Tipo de
situação
P
S
Resultado
Q0
Q1
Q2
Q3
PCC
Medida de Controlo Existentes
Validação das medidas de
controlo
Medidas de controlo a implementar
(Plano de Melhoria)
Distribuição
Rede predial
Entrada de ar por pressões
negativas e/ou por fluxo
inverso nas condutas
Parâmetros organoléticos e físicos:
Turvação
Normal
2
1
2
-
-
-
-
-
PCO PCQA Inspeções
na rede Análise de
reclamações
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Distribuição
Rede predial
Migração de
propriedades dos
materiais de construção
para a água (lixiviação
ou corrosão)
Substâncias químicas:
Ferro
Cobre
Normal
2
2
4
-
-
-
-
-
PCO PCQA Inspeções
na rede Análise de
reclamações
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Distribuição
Rede predial
Migração de
propriedades dos
materiais de construção
para a água (lixiviação
ou corrosão)
Parâmetros organoléticos e físicos:
Turvação
Cor
Normal
3
1
3
-
-
-
-
-
PCO PCQA Inspeções
na rede Análise de
reclamações
O histórico de ocorrências
demonstra eficácia das medidas
de controlo na prevenção de
ocorrências do perigo associado
ao evento perigoso
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
68
ANEXO VIII – PLANO DE MONITORIZAÇÃO OPERACIONAL DO PCC1 –
DESINFEÇÃO
Tabela AVIII 1 - Plano de monitorização operacional do PCC1
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
69
ANEXO IX – PLANO DE MONITORIZAÇÃO OPERACIONAL DO PCC2 –
RESERVATÓRIOS
Tabela AIX 1 - Plano de monitorização operacional do PCC2
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
70
ANEXO X – PLANO DE MONITORIZAÇÃO OPERACIONAL DO PCC3 – ADUÇÃO
Tabela AX 1 - Plano de monitorização operacional do PCC3
Estruturação inicial e elaboração de documentação base do Plano de Segurança da Água dos SMSBVC
71
ANEXO XI – PLANO DE MONITORIZAÇÃO OPERACIONAL DO PCC4 -
DISTRIBUIÇÃO
Tabela AXI 1- Plano de monitorização operacional do PCC4