SOS MATÉRIA DESCOBRIMENTOS

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Page 1: SOS MATÉRIA DESCOBRIMENTOS

SOS RESUMO DA MATÉRIA PARA O TESTE pág. 129 – 156

No início do século xv, o conhecimento do mundo era muito limitado.Os europeus consideravam o seu continente o centro do mundo e apenas conheciam parte de África e da Ásia; a América e a Oceânia eram desconhecidas.De África conhecia-se apenas o norte.Portugal era um reino independente e em paz, mas pobre.O caminho do mar interessou a todos os grupos sociais: a nobreza pretendia adquirir terras, cargos e títulos; o clero, queria expandir a fé cristã; a burguesia desejava novos mercados e produtos; o povo, procurava melhores condições de vida.1415 é a data que marca o início da expansão portuguesa.

O infante D. Henrique é o grande responsável pelos Descobrimentos. Quando morre, em 1460, os Portugueses já tinham chegado até à Serra Leoa.Havia muitas lendas acerca do mar Tenebroso, cheio de monstros marinhos e seres maravilhosos e fantásticos que assustavam os marinheiros.Contudo, as verdadeiras dificuldades de se navegar no Atlântico, eram os ventos contrários, os baixios de areia e as correntes marítimas.

A caravela substitui a barca e tem grandes vantagens: possui velas triangulares que lhe permitem bolinar, ou seja, navegar com ventos contrários.No oceano Atlântico, os Portugueses tiveram de abandonar a navegação ao longo da costa. Passaram a utilizar a navegação astronómica, orientando-se pelos astros e por instrumentos náuticos: quadrante, astrolábio, balestilha. Também usavam cartas náuticas.O rei D. Afonso v entregou a continuação da descoberta da costa africana a Fernão Gomes, por um período inicial de 5 anos, pagando uma renda ao rei.Mas foi o rei D. João II que deu um grande avanço às descobertas. O seu sonho era chegar à Índia por mar, obter o comércio das especiarias e expandir o cristianismo.Depois de Bartolomeu Dias passar o Cabo da Boa Esperança, os portugueses tinham entrado no oceano Índico e já era possível chegar à Índia por mar.Mas Castela tinha os mesmos interesses e surgem os conflitos com Portugal.Para se resolverem esses conflitos, em 1494, com a intervenção do Papa, foi assinado o Tratado de Tordesilhas para que Portugal e Castela se entendessem quanto à divisão do mundo: as terras descobertas ou a descobrir a ocidente seriam para Castela; a oriente, seriam para Portugal.Vasco da Gama chega à Índia em 1498, descobrindo assim o caminho marítimo para a Índia.Em 1500, Pedro Álvares Cabral chega ao Brasil.Os navios utilizados na carreira da Índia eram as naus. Eram maiores e mais resistentes do que a caravela, transportava centenas de passageiros, mantimentos e mercadorias. Tinha velas quadrangulares e uma triangular e tinha peças de artilharia para a defesa de ataques.

Datas a saber e acontecimentos: 1415- conquista de Ceuta1419- redescoberta da Madeira1427- descoberta dos Açores1434- Gil Eanes dobra o Cabo Bojador1488- Bartolomeu Dias dobra o Cabo da Boa Esperança1494- Portugal e Castela assinam o Tratado de Tordesilhas1498- Chegada de Vasco da Gama à Índia1500- Pedro Álvares Cabral descobre o Brasil

Continuação – pág. 141-156

Em finais do século XVI, Portugal já tinha um grande império.

O arquipélago da Madeira situa-se no oceano Atlântico a sudoeste da Europa.

O relevo da ilha é muito montanhoso e de origem vulcânica.

Não há rios, mas sim cursos de água chamados ribeiras.

O clima é temperado mediterrâneo, com verões quentes e secos e invernos amenos.

Como vegetação, predomina a floresta laurissilva.

As ilhas da Madeira e Porto Santo estavam despovoadas quando foram descobertas.

O infante D. Henrique colonizou as ilhas, realizando o povoamento e o aproveitamento dos recursos naturais.

Entregou as ilhas a capitães donatários com a finalidade de as povoarem, defenderem e explorarem os seus recursos naturais. Para isso, as ilhas foram divididas em capitanias.

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Os primeiros colonos eram algarvios, minhotos e estrangeiros.

A principal actividade económica era a agricultura.

Na ilha, foram introduzidas as culturas da cana-de-açúcar, árvores de fruto e cereais.

As nove ilhas dos Açores situam-se em pleno oceano Atlântico.

O relevo é muito montanhoso, de origem vulcânica.

O Pico é o ponto mais alto de Portugal.

Tal como na Madeira, também não há rios, mas sim ribeiras; ainda há as lagoas, que ocupam as crateras de antigos vulcões.

O clima é temperado marítimo, com chuvas frequentes todo o ano.

Encontrando-se desabitadas quando os Portugueses lá chegaram, as ilhas também foram divididas em capitanias, entregues a capitães donatários, que tinham o dever de as povoar, defender e explorar os seus recursos naturais.

As principais actividades económicas eram a agricultura e a criação de gado.

As riquezas das ilhas eram o trigo, o gado e as plantas tintureiras.

Em África, a principal actividade era o comércio.

Os portugueses davam trigo, sal, panos coloridos e adornos e recebiam ouro, marfim, malaguetas e escravos. Praticava-se o sistema da troca directa.

Construíram feitorias, armazéns onde guardavam as mercadorias e faziam as trocas comerciais.

As principais feitorias foram as de Arguim, Mina, Moçambique e Sofala.

Para garantir o domínio português no Oriente, o rei D. Manuel I nomeou um vice-rei da Índia, com o fim de governar essas terras e garantir boas relações de amizade e comerciais.

Salientou-se, como vice-rei, Afonso de Albuquerque.

Os principais produtos que Portugal comerciava com o oriente eram: drogas, especiarias, pedras preciosas, porcelanas, perfumes, sedas e madeiras.

Em 1530, no reinado de D. João III, inicia-se a colonização do Brasil.

Foi dividido em capitanias, dando uma a cada capitão-donatário.

Os Portugueses exploraram a cana-de-açúcar e o pau-brasil e a bananeira.

Nos 3 continentes, a acção dos missionários portugueses foi muito importante:

fundaram escolas e hospitais

estudaram a língua, os costumes, a ciência e a arte dos povos

A Professora: Ana Pereira