SPE Vale - Revisão 13

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  SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TITULO ESPE CIFICAÇÃO TÉCNICA PARA TRANSPORTADORES DE CORREIA  Nº VALE ET - M - 406 PÁGINA 1/62 REV. 13 PE-G-608_Rev_11 REVISÕES TE:  TIPO EMISSÃO A - PRELIMINAR B - PARA APROVAÇÃO C - PARA CONHECIMENTO D - PARA COTAÇÃO E - PARA CONSTRUÇÃO F - CONFORME COMPRADO G - CONFORME CONSTRUÍDO H - CANCELADO Rev. TE Descriç ão Por Ve r. Apr . Aut. Data 0 C PARA CONHECIMENTO WCJ MFO EMV MD 31/08/05 1 C REVISÃO GERAL RBR WCJ EMV MD 16/03/07 2 C ADEQUAÇÃO COMO DOCUMENTO PADRÃO PARA PROJETOS ETO WCJ EMV MP 29/02/08 3 C REVISÃO GERAL ETO GC MO JBM 09/12/08 4 C REVISADOS ITENS 2.0, 3.0, 5.3.1, 5.3.2, 5.3.9 E 6.13 ETO GC MO JBM 05/02/09 5 C REVISADO ITEM 3.0 e INCLUÍDO ITEM 5.8 ETO HB MO JBM 03/03/09 6 C REVISADO PARA LTA RMS HB MO JBM 27/04/09 7 C REVISÂO GERAL RMS WCJ OP JBM 06/05/09 8 C REVISÃO GERAL HH RMS JS JBM 22/06/09 9 C REVISÃO ITEM 2; 3; 5.3.3; 5.8; 6.2.2; 6.11; 6.11.1; 6.11.2; 6.11.3; 6.11.4 EJH JSF CFD JMS 10/02/10 10 C INCLUSÃO DE ANEXO RMC WAB MB PP 22/03/11 11 C REVISÃO GERAL IAM FCC MB PP 06/01/12 12 C REVISÃO GERAL IAM GGG MB GJ 05/06/13 13 C REVISÃO DOS ITENS 3 e 4 IAM GGG MB GJ 20/09/13 Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretriz es para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicação e adequação é de responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.

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Sistema de padronização de transportadores de correia da Vale

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    REVISES TE: TIPO EMISSO

    A - PRELIMINAR B - PARA APROVAO

    C - PARA CONHECIMENTO D - PARA COTAO

    E - PARA CONSTRUO F - CONFORME COMPRADO

    G - CONFORME CONSTRUDO H - CANCELADO

    Rev. TE Descrio Por Ver. Apr. Aut. Data

    0 C PARA CONHECIMENTO WCJ MFO EMV MD 31/08/05

    1 C REVISO GERAL RBR WCJ EMV MD 16/03/07

    2 C ADEQUAO COMO DOCUMENTO PADRO PARA PROJETOS ETO WCJ EMV MP 29/02/08

    3 C REVISO GERAL ETO GC MO JBM 09/12/08

    4 C REVISADOS ITENS 2.0, 3.0, 5.3.1, 5.3.2, 5.3.9 E 6.13 ETO GC MO JBM 05/02/09

    5 C REVISADO ITEM 3.0 e INCLUDO ITEM 5.8 ETO HB MO JBM 03/03/09

    6 C REVISADO PARA LTA RMS HB MO JBM 27/04/09

    7 C REVISO GERAL RMS WCJ OP JBM 06/05/09

    8 C REVISO GERAL HH RMS JS JBM 22/06/09

    9 C REVISO ITEM 2; 3; 5.3.3; 5.8; 6.2.2; 6.11; 6.11.1; 6.11.2; 6.11.3; 6.11.4 EJH JSF CFD JMS 10/02/10

    10 C INCLUSO DE ANEXO RMC WAB MB PP 22/03/11

    11 C REVISO GERAL IAM FCC MB PP 06/01/12

    12 C REVISO GERAL IAM GGG MB GJ 05/06/13

    13 C REVISO DOS ITENS 3 e 4 IAM GGG MB GJ 20/09/13

    Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicao e adequao de responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princpios de segurana e de maximizao de valor para a Vale.

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    NDICE ITEM DESCRIO

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    1.0 OBJETIVO 4

    2.0 APLICAO 4

    3.0 DOCUMENTOS DE REFERNCIA 4

    4.0 CDIGOS E NORMAS 5

    5.0 DEFINIES 8

    6.0 ESCOPO 9

    7.0 CARACTERSTICAS GERAIS 12

    7.1 REQUISITOS GERAIS 12

    7.2 REQUISITOS TCNICOS GERAIS 13

    7.3 PROJETO ESTRUTURAL 18

    7.4 EXIGNCIAS DE FUNDAO 24

    7.5 CONTROLE DE VIBRAO 24

    7.6 REQUISITOS ELTRICOS E INSTRUMENTAO E CONTROLE 25

    7.7 PINTURA 28

    7.8 SISTEMAS DE PROTEO 28

    8.0 CARACTERSTICAS ESPECFICAS 28

    8.1 CORREIA 28

    8.2 ROLETES 30

    8.3 MESA DE IMPACTO E DE VEDAO 36

    8.4 TAMBORES 36

    8.5 EIXOS 39

    8.6 MANCAIS 42

    8.7 REDUTORES 43

    8.8 CONTRARRECUOS 43

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    8.9 ACOPLAMENTOS 44

    8.10 FREIOS E VOLANTES 44

    8.11 SISTEMA DE ESTICAMENTO 45

    8.12 RASPADORES E LIMPADORES 50

    8.13 VIRADORES DE CORREIA 53

    8.14 RODAS 53

    8.15 LUBRIFICAO 54

    8.16 CABEA MVEL 54

    8.17 CHUTES DE DESCARGA 55

    8.18 GUIAS LATERAIS 57

    8.19 CHAPAS DE DESGASTE 57

    8.20 EXTRATORES DE SUCATA 58

    8.21 BALANAS 58

    8.22 AMOSTRAGEM 58

    8.23 TROCADOR DE CORREIA (GUINCHO) 58

    9.0 REQUISITOS DE SADE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE 59

    10.0 INSPEO E TESTES 59

    10.1 QUALIDADE 59

    10.2 TESTES 59

    10.3 ANLISE DINMICA 59

    11.0 GARANTIA DE PERFORMANCE 61

    12.0 EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 62

    ANEXOS 62

    ANEXO A - PADRONIZAO DE CORREIAS TRANSPORTADORAS NA VALE 62

    ANEXO B - PADRONIZAO DE ROLOS 62

    ANEXO C - MODELO TROCADOR DE CORREIA MVEL 62

    ANEXO D - MODELO TROCADOR DE CORREIA FIXO 62

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    1.0 OBJETIVO

    Estabelecer os requisitos tcnicos, as informaes gerais e as instrues necessrias para o fornecimento de transportadores de correia a serem utilizados nas instalaes da Vale. Os transportadores de correia podero ser do tipo convencional, de longa distncia (overlands), regenerativos e de acionamentos mltiplos. Esta especificao pode ser adequada ao tipo de projeto a ser desenvolvido e aos tipos de materiais a serem manuseados, objetivando maior flexibilidade na sua utilizao em projetos de menor porte, ou de materiais com menor densidade que o minrio de ferro. 2.0 APLICAO

    Aplica-se a todas as reas de desenvolvimento e implantao de projetos da Vale. 3.0 DOCUMENTOS DE REFERNCIA

    Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaborao deste documento ou contm instrues e procedimentos aplicveis a ele. Devem ser utilizados na sua reviso mais recente. CP-E-501 Critrios de Projeto de Eltrica CP-J-506 Critrios de Projeto para Instrumentao CP-M-501 Critrios de Projeto para Mecnica - Equipamentos CP-R-501 Critrios de Sade e Segurana para Elaborao de Projetos de

    Engenharia CP-S-501 Critrios de Projeto para Estruturas Metlicas DT-M-506 Detalhe Tpico para Transportadores de Correia - Proteo para

    Esticador de Correia Horizontal - Guia do Cabo de Ao DT-M-507 Detalhe Tpico para Transportadores de Correia - Proteo para

    Esticador de Correia Vertical - Proteo do Contra Peso EG-E-401 Especificao Geral de Eltrica para fornecimento de

    Equipamentos Mecnicos EG-J-402 Especificao Geral - Instrumentao EG-M-401 Especificao Geral de Mecnica para Fornecimento de

    Equipamentos Mecnicos EG-M-402 Especificao Geral para Tratamento de Superfcie e Pintura de

    Proteo e Acabamento ET-J-407 Especificao Tcnica de Chaves

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    ET-J-410 Especificao Tcnica de Detector de Metal ET-J-420 Especificao Tcnica de Balana de Fluxo ET-J-457 Medidor de Vibrao ET-M-439 Especificao Tcnica Talha Eltrica GU-E-400 Glossrio de Termos e Siglas Utilizados na Implantao de

    Empreendimentos PE-M-612 Padro de Engenharia - Transportadores de Correia Roletes de

    Retorno Plano e Duplo em "V" PE-M-613 Anis de Borracha PE-M-614 Tambores Acionamento/Tambores Livres PE-M-615 Roletes de Carga e Impacto Triplos 4.0 CDIGOS E NORMAS

    Os cdigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaborao deste documento ou contm instrues e procedimentos aplicveis a ele. Devem ser utilizados na sua reviso mais recente.

    ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas NBR 6110 Transportadores contnuos - Transportadores de correia -

    Larguras de correias para transportadores NBR 6123 Foras devidas ao vento em edificaes NBR 6171 Transportadores contnuos - Transportadores de correia - Folga

    das bordas das correias NBR 6172 Transportadores contnuos - Transportadores de correia -

    Tambores Dimenses NBR 6177 Transportadores contnuos - Transportadores de correia

    Terminologia NBR 6417 Chavetas inclinadas, com ou sem cabea, e os rasgos

    correspondentes NBR 6678 Transportadores contnuos - Transportadores de correia - Roletes

    Projeto, seleo e padronizao NBR 8011 Clculo da capacidade de transportadores contnuos -

    Transportadores de correia - Procedimento NBR 8163 Transportadores contnuos - Transportadores de correia -

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    Espessuras de coberturas de correias - Padronizao NBR 8205 Clculo de fora e potncia - Transportadores contnuos -

    Transportadores de correia - Procedimento NBR 8800 Projeto de estruturas de ao e de estruturas mistas de ao e

    concreto em edifcios NBR 10392 Transportadores contnuos - Transportadores de correia - Anis

    para roletes Dimenses - Padronizao NBR 13742 Transportadores contnuos - Transportadores de correia

    Procedimentos de segurana NBR 13759 Segurana de mquinas Equipamentos de Parada de

    Emergncia Aspectos Funcionais Princpios para Projeto NBR 13861 Transportadores contnuos - Transportadores de correia -

    Armazenagem, embalagem e manuseio de correias transportadoras

    NBR 13862

    Transportadores contnuos - Transportadores de correia - Requisitos de segurana para projeto

    NBR 14009 Segurana de mquinas Princpios para apreciao de riscos NBR 14153 Segurana de mquinas Partes de sistemas de comando

    relacionadas segurana Princpios gerais para projeto

    AFBMA - Anti-friction Bearing Manufacturers Association

    ANSI - American National Standards Institute B105.1 Standards for Welded Steel Conveyor Pulleys with Compression

    Type Hubs

    ASTM - American Society for Testing and Materials A307 Standard Specification for Carbon Steel Bolts and Studs, 60.000

    psi Tensile Strength

    A325 Standard Specification for Structural Bolts, Steel, Heat Treated, 120 /105 ksi Minimum Tensile Strength

    A388 Standard Practice for Ultrasonic Examination of Heavy Steel Forgings

    A504 Standard Specification for Wrought Carbon Steel Wheels

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    A668 Standard Specification for Steel Forgings, Carbon and Alloy, for General Industrial Use (substitui a ASTM A237)

    D378 Standard Test Methods for Rubber (Elastomeric) Belting, Flat Type

    D412 Standard Test Methods for Vulcanized Rubber and Thermoplastic Elastomers Tension

    D413 Standard Test Methods for Rubber Property - Adhesion to Flexible Substrate

    D430 Standard Test Methods for Rubber Deterioration - Dynamic Fatigue

    D2000 Standard Classification System for Rubber Product in Automotive Application

    D2240 Standard Test Method for Rubber Property - Durometer Hardness

    AWS - American Welding Society D 1.1 Structural Welding Code - Steel

    BSI - British Standards Institution BS EN-20284 Conveyor belts. Electrical conductivity. Specification and method

    of test BS-EN-15236: part 1 Steel cord conveyor belts: Design, dimensions and mechanical

    requirements for conveyor belts for general use

    CEMA - Conveyor Equipment Manufacturers Association CEMA Belt Conveyors for Bulk Materials

    DIN - Deutsches Institut fr Normung 332-2 Center holes 60 with thread for shaft ends for rotating electrical

    machines

    912 Hexagon socket head cap screws 22102 Conveyor belts with textile plies for bulk goods 22129 Steel cord conveyor belts for underground coalmining

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    22131 Steel cord conveyor belts for hoisting and conveying

    FEM The European Federation of Material Handling

    Section I Heavy Lifting and Handling Equipment Section II Continuous Handling Equipment

    ISO - International Organization for Standardization 252-1 Textile conveyor belts - Adhesive strength between constitutive

    elements - Test method

    283-1 Textile conveyor belts - Full thickness tensile testing - Determination of tensile strength, elongation at break and elongation at the reference load Test method

    703 Conveyor belts -- Transverse flexibility (troughability) -- Test method

    4649 Rubber, vulcanized or thermoplastic. Determination of abrasion resistance using a rotating cylindrical drum device

    5048 Continuous mechanical handling equipment - Belt conveyors with carrying idlers -- Calculation of operating power and tensile forces

    5049 Mobile equipment for continuous handling of bulk materials 7623 Steel cord conveyor belts - Cord-to-coating bond test - Initial test

    and after thermal treatment

    8094 Steel cord conveyor belts - Adhesion strength test of the cover to the core layer

    A Vale exige o atendimento integral s normas regulamentadoras do Ministrio do Trabalho e Emprego conforme portaria 3214, de 08/06/1978 e sua atualizaes, e o atendimento integral aos requisitos de Sade e Segurana da legislao local vigente. Os requisitos legais tm sempre prevalncia sobre os requisitos constantes nesse documento, com exceo de situaes onde estes sejam mais restritivos. 5.0 DEFINIES

    As definies de carter geral, comuns ao universo de implantao de projetos, podem ser encontradas no GU-E-400.

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    6.0 ESCOPO

    Os transportadores devero ser fornecidos como unidades operacionais completas, conforme indicado nesta especificao, nos desenhos de conjunto e na folha de dados a ser emitida em conjunto com uma requisio tcnica. O escopo de fornecimento compreende todos os componentes mecnicos, eltricos e de instrumentao, materiais e acessrios necessrios pronta instalao e entrada em operao, incluindo, sem a eles se limitar, os seguintes itens:

    Componentes bsicos: - Estrutura principal do transportador do tipo convencional ou tubular; - Acionamentos e seus componentes: motores eltricos, redutores,

    acoplamentos em geral, protees, bases metlicas e demais itens necessrios composio do acionamento;

    - Sistema de frenagem, volante de inrcia e contrarrecuos, caso aplicvel;

    - Roletes de carga, impacto, transio, retorno, autoalinhantes, de desalinhamento e de guia;

    - Mesa de impacto, quando especificada; - Tambores revestidos ou no, montados com eixos, mancais e

    rolamentos; - Raspadores primrios e secundrios, e tercirios, se especificados; - Limpadores de correia; - Lavador de correia, se especificado; - Sistema de absoro de impactos; - Sistema de pesagem, se especificado; - Detector de metais, se especificado; - Extrator magntico (transversal ou longitudinal) com sistema de

    limpeza automtica, se especificados; - Protees laterais ao longo do transportador, protees dos tambores,

    eixos e partes rotativas, que devero atender ao padro Vale e NR 12;

    - Sistema de esticamento ou contrapeso com cabos e acessrios; - Sistema de esticamento eletromecnico, quando especificado; - Sistema de esticamento hidrulico, quando aplicvel; - Lastro de esticamento do contrapeso (concreto e/ou ao);

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    - Guincho de iamento para contrapeso dos esticadores de correia com curso suficiente no cabo de ao para atender a energia potencial zero (contra peso apoiado no cho);

    - Cabos de controle e fora at a caixa de ligao, se especificado; - Sistema cabea mvel, se especificado; - Viradores de correia, se especificados; - Chutes de alimentao e descarga; - Revestimento para tambores, chutes e complementos, se

    especificados; - Guias (saias) laterais completas com fixao e proteo; - Componentes de segurana completos incluindo: chaves e cabo de

    emergncia em ambos os lados do transportador, sensores de velocidade, sensores de entupimento, chaves de desalinhamento, chaves de fim de curso, detectores de rasgo, alarmes sonoros, incluindo seus suportes, bem como todos os itens eltricos e de instrumentao, dentre outros;

    - Sistema de lubrificao manual com pinos graxeiros e tubulaes extensivas, caso necessrio;

    - Sistema de lubrificao centralizado, onde aplicvel; - Iluminao e tomadas ao longo do transportador, se solicitadas em

    folha de dados; - Estruturas regulamentares, passadios, escadas, proteo sob e sobre

    vias/passarelas, corrimos, plataformas de manuteno e limpeza; - Cobertura da correia do transportador, se especificada; - Casa de transferncia, plataformas, escadas, estrutura carro

    esticamento, estrutura esticadores de correia, chassis para tambores; - Talhas e monovias, se especificadas; - Sistemas de aterramento e proteo contra descargas atmosfricas

    (transportadores e casas de transferncia), se solicitado em folha de dados;

    - Cobertura e tapamento lateral das casas de transferncia; - Elementos de fixao; - Sistema de translao motorizado para transportador de correia mvel,

    onde requerido; - Tubulao para ar/gua de servio e gua de incndio, onde requerida; - Sistema de desobstruo de chute por ar e vibrao, onde requerido; - Sistema de amostragem (cortador de amostra), onde requerido;

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    - Instrumentao e controle; - Protees para componentes girantes; - Pintura de proteo e acabamento; - Sistema de bandejamento ao longo do transportador, caso aplicvel; - Roteiro de inspeo e ensaio; - Pr-montagem e testes em fbrica; - Pr-disposio de motores e mancais para a instalao de sensores de

    vibrao, caso solicitados na folha de dados; - Sistema de abatimento de p e despoeiramento nos chutes, se

    especificado; - Plano de transporte, armazenamento e conservao; - Sistema fixo para troca de correias, quando especificado.

    Engenharia e projeto bsico/detalhado para todos os itens fornecidos do sistema de transportadores de correia e casas de transferncia, contemplando as disciplinas: mecnica, estrutura metlica, eltrica, instrumentao e civil, com os respectivos planos de cargas na fundao e fixao;

    Engenharia de anlise dinmica, caso aplicvel;

    Peas de reserva, leos lubrificantes e fluidos dos acoplamentos hidrulicos, caso sejam utilizados, para pr-operao (start-up) e sobressalentes, se especificados na requisio tcnica;

    Especificaes das ferramentas especiais necessrias para a instalao, operao e manuteno dos equipamentos;

    Documentos e catlogos tcnicos conforme relao informada pela Vale;

    Embalagem adequada e transporte at o local da obra;

    Todos os arranjos em reviso final, incluindo aqueles para os quais as built foram efetuados, quando necessrio;

    Manual de operao e de manuteno;

    Coordenao, planejamento, levantamento de campo, superviso de montagem, comissionamento, testes e operao assistida.

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    7.0 CARACTERSTICAS GERAIS

    7.1

    Dever ser garantida a capacidade nominal dos equipamentos, assim como as demais caractersticas de operao apresentadas na folha de dados. As definies de capacidade nominal e de capacidade de projeto esto indicadas no CP-M-501. Todos os equipamentos mecnicos, eltricos e de instrumentao devero apresentar facilidades de acesso seguro ao pessoal de manuteno nas intervenes programadas e no programadas, principalmente acionamentos, engrenagens, equipamentos hidrulicos, lubrificao e revestimentos. A seleo dos componentes mecnicos dever considerar a condio de operao mais desfavorvel do equipamento, conforme especificao em folha de dados. A largura e inclinao dos roletes, e velocidade do transportador para a taxa nominal devero ser calculadas observando-se um grau de enchimento mximo de 80% da seo transversal definida pela CEMA, considerando os materiais de menor densidade para o caso de transportadores que operam com mais de um tipo de minrio/material, e/ou conforme definido em folha de dados, mantendo-se a distncia padro at a borda da correia. O fator de enchimento k, referente inclinao do transportador, dever ser considerado no clculo da taxa de trabalho do transportador. Para clculo mecnico (acionamento, correia, rolos, tambores e esticamento) o dimensionamento deve considerar grau de enchimento 100% da seo transversal definida pela CEMA. Contudo, para clculo estrutural, deve ser utilizada a seo total da correia, no havendo bordas livres, mesmo que o processo seja controlado e que a taxa no seja alcanada na operao. Devem ser consideradas tambm as sobrecargas possveis, as tenses da correia, os acmulos de material e as incrustaes nas estruturas previstas. No caso do fornecimento de um sistema de transportadores nos quais vrios transportadores so interligados, o fornecedor dever analisar os comportamentos individuais desses transportadores, nos regimes transitrios de partida e parada, e providenciar os dispositivos e recursos de compatibilizao dos tempos correspondentes nos diversos transportadores, de forma a evitar entupimentos por acmulo excessivo de material nos chutes de transferncia.

    REQUISITOS GERAIS

    Para isso, recomendvel gerar modelos matemticos que simulem o comportamento de fluxo do minrio em um equipamento virtual, com o objetivo de testar e ajustar os

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    parmetros de projeto dos chutes, buscando o ajuste timo da geometria dos chutes, bem como a modelagem de fluxo em chutes considerados crticos para o processo. O transportador, incluindo seu acionamento, dever ser projetado ou selecionado para partida ou parada a plena carga (grau de enchimento em 100% da rea segundo a CEMA) incluindo acmulo de material nos chutes de alimentao. Devero ser consideradas no mnimo 2 partidas consecutivas e 5 partidas em um intervalo de uma hora. O transportador de correia, incluindo seus componentes, dever estar pronto para operao aps a instalao no local de trabalho e testes. O fornecimento dos transportadores dever priorizar a entrega em mdulos montados, objetivando minimizar os tempos de montagem no campo. 7.2 REQUISITOS TCNICOS GERAIS

    7.2.1 Geral

    Devero ser atendidos os requisitos da EG-M-401. Os transportadores devero ser calculados e projetados com base nos perfis, capacidades e demais dados tcnicos mostrados nos desenhos do projeto e folhas de dados. As curvas verticais convexas e horizontais devero ser calculadas de maneira que sejam transmitidas cargas de acordo com as cargas admissveis nos roletes. Nesse caso, poder ser utilizado um espaamento de roletes reduzido para a seleo do raio da curva. A velocidade dos transportadores dever ser calculada observando-se o grau de enchimento mximo indicado na folha de dados, o tipo de material, e a seo transversal definida pelas normas aplicveis, mantida a distncia padro at a borda da correia. Os acionamentos devero ter torque de partida suficiente para acionar os transportadores totalmente carregados. Os raios das curvas cncavas devero ter tenso mxima admissvel, no centro, de 115% da tenso nominal de trabalho. A menos que especificado em contrrio, para todos os transportadores com comprimento acima de 500 metros dever ser previsto sistema de proteo contra rasgo da correia e sistema de deteco de calor prximo ao tambor de retorno. O projeto e a seleo dos componentes do transportador de correia devero ser feitos de acordo com as condies desta especificao, de critrios e normas de projeto, alm das recomendaes da ABNT, CEMA ou normas DIN e ISO equivalentes.

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    Para o clculo da tenso de esticamento, o coeficiente de atrito tambor-correia dever ser considerado conforme o revestimento e a condio operacional (limpo e seco/mido, mido e sujo). Todos os componentes indicados nos desenhos de projeto devero ser confirmados e garantidos pelo fornecedor. Devem ser observadas as piores combinaes possveis entre trechos carregados e descarregados, para a verificao dos esforos requeridos para a movimentao do sistema, especialmente nas condies de acelerao, parada e frenagem de emergncia. Para dimensionamento dos tambores e eixos, devero ser consideradas as mximas tenses possveis nas correias transportadoras e a viabilidade de padronizao de dimetro dos tambores, principalmente o dimetro de eixos na regio do rolamento. Deve ser considerada como referncia a maior dimenso requerida, excetuando-se o motriz, de forma a reduzir a variedade de sobressalentes. No retorno, a correia dever estar no mnimo a 600 mm acima do piso, ou conforme definido no projeto bsico. A flecha mxima admissvel na correia (sag), no dever exceder 2% do espaamento entre os roletes de carga, e 3% do espaamento entre os roletes de retorno, para qualquer condio de operao e carga ou carregamento. Devero ser observadas e apresentadas no memorial de clculo, as piores combinaes possveis entre trechos carregados e descarregados, para a verificao dos esforos requeridos para a movimentao do sistema, especialmente nas condies de acelerao, parada e frenagem de emergncia. Deve ser analisado o comportamento individual nos regimes transitrios de partida e parada, providenciando os necessrios dispositivos e recursos de compatibilizao dos tempos, de forma a evitar entupimentos por acmulo excessivo de material nos chutes. Esse procedimento dever tambm incluir os transportadores existentes, de alimentao, ou de recebimento. Devero ser previstas folgas laterais mnimas entre as bordas da correia e a estrutura do transportador, ou qualquer outro obstculo individual ou contnuo. Essa folga no poder ser menor que 10% da largura da correia para cada lado, a menos que outro valor seja definido pelo projeto. As curvas, cncavas e convexas, devero ser projetadas com raios de curvatura adequados para minimizar as tenses na borda das correias, que devero estar dentro da faixa recomendada pelo fabricante da correia, e que no permitam a suspenso da correia. Se necessrio, mas somente em ltimo caso, devero ser utilizados dispositivos projetados de contraelevao (de modo que no haja material fugitivo no encontro do fluxo de material com o dispositivo), para se evitar o levantamento da correia em vazio, durante a operao ou na partida.

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    Os componentes do transportador de correia devero ter olhais para iamento e transporte do equipamento. Os olhais devero ser fabricados em ao A-36 ou equivalente e calculados com coeficiente de segurana de 400% da carga admitida. Devero ser previstos passadios em ambos os lados do transportador em toda sua extenso elevada, permitindo total acesso a manuteno e inspeo principalmente dos componentes do retorno da correia. Todo transportador longo (acima de 600 m) dever possuir uma travessia segura a cada 300 m sempre que possvel. Todo o material proveniente dos raspadores dever ser coletado para o interior dos chutes de alimentao dos transportadores subsequentes. Os chutes de transferncia devero permitir a instalao de no mnimo dois raspadores, primrio, secundrio, e de um raspador tercirio quando especificado. O raspador secundrio devera ser posicionado fora da regio de contato do tambor angular de encosto ou motriz. Devero ser previstos limpadores em V na face superior do retorno da correia. Em casos especiais, devido a interferncias ou outro motivo que impossibilite tal configurao, limpadores em diagonal devem ser especificados. Dispositivos de segurana, tais como correntes de sustentao, devem ser previstos de forma a assegurar que, aps o desgaste excessivo da lmina, o corpo do limpador no toque na correia. 7.2.2 Informaes Tcnicas

    Os manuais de instalao, operao e manuteno devero conter tabelas de torques de aperto dos parafusos, folgas mecnicas a serem obedecidas nas ajustagens, instrues de troca de revestimentos, especificaes de materiais, planos de inspeo e lubrificao. escopo do fornecimento:

    Desenhos de projeto detalhado, diagramas de montagem e arranjo geral do transportador;

    Desenho com plano de cargas nas bases e fundaes, com seus devidos chumbadores e/ou insertos metlicos;

    Memorial de clculo;

    Manuais de instalao e montagem;

    Manual de operao;

    Manuais de manuteno;

    Catalogo e manual dos componentes;

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    Planos de inspeo;

    Plano de transporte, preservao e armazenamento dos componentes;

    Planos de manuteno preventiva;

    Planos de manuteno preditiva eletromecnica;

    Planos de lubrificao;

    Folha de dados do transportador;

    Lista de componentes eletromecnicos;

    Lista de sobressalentes;

    A especificao dos componentes e insumos dever obedecer ao padro de cadastro no sistema informatizado Vale.

    O fornecedor dever apresentar as seguintes informaes (desenho e/ou tabelas):

    Tabulao de tambores (dimenses, materiais e local de aplicao);

    Tabulao de roletes (dimenses, materiais e local de aplicao);

    Tabulao de raspadores e limpadores (dimenses, materiais e local de aplicao);

    Tabulao de acoplamentos (dimenses, materiais e local de aplicao);

    Tabulao de motores;

    Tabulao de redutores;

    Tabulao de chapa de desgaste;

    Tabulao com todos os componentes eltricos. Os planos de manuteno devero incluir descrio da atividade e frequncia de execuo das mesmas. No caso dos planos de lubrificao, devem ser informados, tipos de lubrificao e lubrificantes, tabelas de equivalncia, quantidades e periodicidade de trocas requeridas. Os desenhos fornecidos nos projetos sero de propriedade da Vale, sem restries de uso. Dever ser fornecido o desenho de arranjo geral com no mnimo as seguintes informaes:

    Planta chave com locao do equipamento;

    Tabela com relao de tambores com posio, funo, dimetro, largura, tenses de operao, tenses de partida, tenso de esticamento e parada, revestimento, e mancais;

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    Perfil do transportador com comprimento desenvolvido, altura de desnvel, e comprimento de centro a centro;

    Quadro de tenses;

    Dados do sistema de contrapeso;

    Tabela com relao de dispositivos eltricos;

    Arranjo do transportador, contendo os dispositivos eltricos;

    Tabela contendo os tipos de rolos e quantidades;

    Dados das caractersticas principais do equipamento;

    Especificao tcnica da correia, do motor, do redutor, dos acoplamentos, dos freios, do volante inrcia, e de outros.

    7.2.3 Homologao

    Todos os componentes e dispositivos fornecidos devem ser de fabricantes homologados pela Vale, destacando-se, sem a eles se limitar, correias, rolos e rolamentos, redutores, motores e acoplamentos. 7.2.4 Padronizao

    Os planos e procedimentos de manuteno e operao devero ser entregues no idioma solicitado na RT. Em transportadores que possuem mais de um acionamento, estes devem possuir potncia e fator de reduo idnticos, no podendo haver acionamento dedicado somente a partida da correia transportadora. 7.2.4.1 Projeto de Ampliao (Brownfield)

    Sempre que possvel, devem ser especificados componentes e dispositivos com caractersticas similares aos j existentes na planta, permitindo sua intercambiabilidade sem necessidade de adaptaes. 7.2.4.2 Projeto Novo (Greenfield)

    Todos os componentes devem ser intercambiveis entre transportadores de mesma largura. Casos contrrios devem ser justificados e validados pela Vale.

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    7.3 PROJETO ESTRUTURAL

    7.3.1 Geral

    Devero ser adotadas as estruturas indicadas nos desenhos de projeto, no CP-S-501, e EG-M-401. Na falta de desenhos ou de indicao nos mesmos, devero ser adotados como referncia os seguintes critrios:

    Com altura at 2 m as estruturas sero do tipo cavalete (longarina) normal ou especial;

    Com vos, entre suportes, de at 12 m ou altura de 2 a 20 m, as estruturas devero ser do tipo ponte treliada;

    Com vos superiores a 12 m ou alturas a partir de 20 m, as estruturas podero ser do tipo ponte treliada ou galeria, de acordo com estudo e definio do projeto, de forma a se obter uma engenharia otimizada.

    Nota: As estruturas devero ser fixadas/apoiadas com colunetas montadas do lado externo s longarinas. Nos projetos que consideram contraflechas, estas devem ser indicadas nos desenhos, e seus valores devem obedecer NBR 8800. Nas estruturas tipo ponte treliada e cavalete, podero ser previstas coberturas de fcil remoo, sobre a correia, em chapa de ao galvanizada e ondulada, de espessura mnima de 0,6 mm, nos trechos indicados nos desenhos de referncia. Todos os passadios e plataformas devero ter piso em chapas expandidas, com espessura mnima de 6,3 mm e galvanizadas a fogo. Dependendo da aplicao os passadios podero ter piso em polmero, como no caso de armazns e plantas qumicas contendo materiais altamente corrosivos, desde que o material tenha resistncias compatveis com as cargas aplicadas. Nos casos em que houver necessidade de proteo contnua sob o transportador (passagem de ruas e passeios), esta dever ser independente da estrutura do transportador, para que, caso haja acmulo de material, essa sobrecarga no venha compromet-la. Tais protees, quando contnuas, devem possuir inclinao que possibilite escoamento do material, bem como pontos de coleta, possibilitando facilidade de limpeza. A estrutura independente para proteo sob o transportador dever ter cobertura inclinada, de uma gua ou duas guas, dependendo do vo, para facilitar a limpeza da cobertura. Deve ser previsto acesso cobertura com guarda-corpo e proteo lateral contra queda de material, conforme NBR 13862. Tal cobertura deve ser projetada e instalada de forma a

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    possibilitar a inspeo sensitiva dos componentes eletromecnicos que compem o transportador. As casas de transferncia devero ser construdas em estrutura metlica e providas de cobertura e tapamentos laterais, onde julgado necessrio pelo projeto. Quando necessrios, as coberturas e os tapamentos laterais em casas de transferncia devem ter seus projetos analisados criteriosamente, de forma a no impedir intervenes de manuteno e substituio de componentes. Portanto devem ser providos de partes removveis que possibilitem o acesso e remoo de peas e componentes. As bases das colunas de sustentao dos transportadores devem ser em concreto estrutural, a uma elevao mnima de 300 mm do solo, com objetivo de reduzir risco de danos por corroso e choques. As estruturas de sustentao dos transportadores devem ser dotadas de proteo mecnica contra choque acidental de veculos e equipamentos, onde houver tais riscos. Para os chutes e acionamentos locados onde difcil o acesso de caminhes de carga, o projeto dever prever talhas ou dispositivos auxiliares para a manuteno, com capacidades compatveis com as cargas a serem elevadas nos respectivos locais. Todas as galerias treliadas com vo superior a 24 metros devero ter contraflecha, considerando-se seu peso prprio. Os clculos estruturais devero ser executados por meio de clculo eletrnico, considerando-se os requisitos estabelecidos nesta especificao. Esses clculos devero ser submetidos aprovao da Vale e podero ser objeto de rigorosa verificao por parte de empresa especializada, contratadas pela Vale. O no atendimento a esta especificao, bem como s normas aqui referenciadas, ser motivo de no aprovao dos clculos pela Vale. Devero ser previstos pontos de manuteno que possibilitem a troca da correia, vulcanizao e inspeo. Para os transportadores acima de 300 metros de comprimento dever ser considerado, como opcional, um sistema de guincho e estrutura auxiliar, mvel ou fixa, dependendo do arranjo dos transportadores, com plataforma auxiliar para permitir a realizao dos trabalhos de vulcanizao. Todas as estruturas devero ter identificao em baixo relevo, indicando o desenho de origem e sua respectiva posio.

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    7.3.2 Cargas

    Devero ser considerados nos clculos os seguintes esforos, com os devidos coeficientes de segurana previstos nas normas ISO 5049 e NBR 8800, analisados esttica e dinamicamente:

    Peso total dos equipamentos;

    Peso do material sobre a correia, com o transportador em 100% de enchimento da seo total da correia, no havendo bordas livres;

    Peso do material no interior dos chutes de transferncia, considerando entupimento com ocupao total do volume interno (ao excepcional);

    Incrustaes de material nas estruturas. Considerar carga de 5% do material na correia com o transportador, em 100% de enchimento da seo total da correia (ao varivel);

    Estruturas, eletrodutos e tubulaes at 3 (transporte de gua). O fornecedor do transportador dever ser informado caso haja valores acima desse dimetro;

    As sobrecargas nos passadios e nas plataformas, que devero ser conforme definido no CP-M-501 e CP-S-501;

    As cargas estruturais, que, devido s tenses das correias transportadoras, devero ser baseadas nas mximas tenses que possam ocorrer no transportador;

    Esforos dinmicos referentes aos motores eltricos nas condies de funcionamento normal, partida, frenagem, rotor bloqueado e curto-circuito;

    As foras devidas ao vento, que devero estar de acordo com a NBR 6123. As cargas resultantes de impacto devero ser definidas pelo projetista/fornecedor. 7.3.3 Ligaes

    Todas as ligaes estruturais devero ser detalhadas, de modo a permitir o mnimo possvel de soldas em campo. Todas as ligaes de fbrica devero ser preferencialmente soldadas, respeitando-se as dimenses para transporte das partes. Somente em casos especiais sero admitidas ligaes parafusadas. Para as soldas em campo, o detalhamento dever informar a forma de travamento provisrio das peas a serem unidas, e incluir todos os parmetros para execuo de solda.

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    Todos os parafusos de alta resistncia devero estar em conformidade com as normas ASTM A325, ASTM A490, ASTM A574 ou equivalente DIN, exceto aqueles com funo apenas de fixao, por exemplo, de teras de cobertura e tapamento, escadas e corrimos, os quais podero estar em conformidade com a norma ASTM A 307, ou equivalente DIN. Todas as ligaes parafusadas devero ter no mnimo dois parafusos. Nas ligaes parafusadas em abas de perfis laminados I ou U dever ser prevista a utilizao de arruelas inclinadas. Ligaes para estruturas sujeitas a vibraes devero ser providas de porca, contraporca e arruela de presso. As ligaes aparafusadas, quando substituindo as soldadas, devero ser equivalentes a estas tanto na resistncia quanto no grau de rigidez. Alm dessas ligaes, dever ser previsto um apoio para os casos de unio entre vigas/vigas ou colunas/vigas. Nenhum parafuso com funo estrutural dever ter dimetro inferior a 5/8. Em ligaes de peas secundrias, tais como guarda-corpos, etc., tambm devero ser utilizados parafusos 5/8, no mnimo, de ao baixo carbono (tipo estrutural ASTM-A-307 mnimo). As ligaes aparafusadas devero ser projetadas para reduzir ao mnimo o nmero e tipo de parafusos utilizados. Todos os parafusos de alta resistncia ou qualquer tipo de parafusos devero ser fornecidos com marcas de identificao. Aps a montagem, ajuste e alinhamento final, todos os subconjuntos sujeitos a desalinhamento devero ser dotados de pinos-guia para posicionamento. Para chapas de base de equipamentos sujeitas a solicitaes de trao ou arrancamento, devero ser utilizados parafusos de alta resistncia. 7.3.3.1 Ligaes soldadas

    As soldas devero obedecer norma AWS D1, salvo quando indicado em contrrio no projeto (simbologia e descrio), execuo, inspeo e ensaios. Ligaes soldadas com funo estrutural, definidas pelo projetista e indicadas nos desenhos de fabricao, devero ser inspecionadas com lquido penetrante quando houver restries aplicao de ultrassom.

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    7.3.4 Passadios

    Todos os transportadores devero possuir passadios em ambos os lados, com largura mnima de 700 mm (NBR 13862) e rodap com altura mnima de 200 mm acima do piso, salvo casos especiais com aprovao prvia da engenharia da Vale. A utilizao de chapas vazadas (chapas expandidas galvanizadas a fogo com espessura mnima de 6,3 mm) fica condicionada possibilidade de os pisos inferiores poderem ou no receber p, ou quaisquer materiais que possam cair dos pisos superiores ou transportadores. A folga de montagem entre painis adjacentes dever ser de 10 mm. Transportadores com comprimento acima de 600 metros devero possuir passadios de transposio segura a cada 300 metros, e sempre antes da parte elevada da correia. 7.3.5 Escadas Metlicas

    O projeto de escadas dever atender ao padro Vale, conforme descrito no CP-S-501. 7.3.6 Escadas de Marinheiro

    Devero ser utilizadas somente quando houver real impossibilidade de se usar escadas convencionais, e quando a circulao sobre elas for reduzida. O projeto deve ser executado conforme recomendaes do CP-S-501. 7.3.7 Guarda-Corpos e Corrimos

    O projeto de guarda-corpos e de corrimos dever atender ao padro Vale, conforme descrito no CP-S-501. 7.3.8 Bases de Acionamento

    As bases de acionamento devero ser de ao soldado, projetadas com robustez e contraventadas, assegurando a rigidez necessria ao conjunto de acionamento. Sua superfcie dever ser usinada para manter o paralelismo de apoio aos mancais/redutores/motores. As bases devero ser projetadas para montagem sobre estruturas de ao ou concreto. A configurao da base e a sua altura em relao ao piso devero ser definidas no projeto bsico. As bases de apoio do conjunto de acionamento e dos tambores devero ser fornecidas com parafusos de ajuste para deslocamento do componente para auxiliar o alinhamento.

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    Aps a montagem do conjunto de acionamento e dos tambores, os componentes devero ser alinhados e parafusados s bases. As bases de acionamento devero ser providas de 8 (oito) parafusos para alinhamento de cada componente (motor, acoplamento, redutor, tambor, etc.), sendo 4 (quatro) parafusos para o plano longitudinal e 4 (quatro) para o plano transversal. A localizao desses parafusos dever ser feita de forma a possibilitar fcil acesso e manuseio. As roscas no devero ser abertas na prpria base, devendo ser previstos furos passantes com porcas soldadas em suas extremidades. 7.3.9 Coberturas e Tapamentos Laterais de Correias Transportadoras

    Quando especificado, a cobertura dever ser do tipo arco sobre a correia, de fcil remoo e que permitam a inspeo de rolos e demais componentes eletromecnicos sem a necessidade de serem removidas. Quando houver pintura da cobertura metlica da correia transportadora, em chapa galvanizada ou no, dever ser conforme a EG-M-402. Para as correias transportadoras de soja, farelo, milho e outros produtos similares, poder ser aplicado tapamento lateral e superior, desde que definido pelo projeto. 7.3.10 Regio de Vulcanizao

    Quando prevista a vulcanizao, o projeto dever designar uma rea dedicada para tal e indicar claramente a regio onde essa atividade dever ser realizada. O desenho de arranjo do transportador dever tambm indicar essa rea e identificar a estrutura em campo. Essa regio dever ser dimensionada para receber carga adicional de prensas de vulcanizao, pessoas e demais equipamentos. Em casos de ausncia de informao sobre o peso da prensa de vulcanizao, deve ser considerada uma carga compatvel para cada largura de correia. Caso definido no projeto bsico, dever ser dimensionada uma regio para suportar a bobina de correia, com cavalete instalado. A largura do passadio nesta regio de vulcanizao dever ser definida no projeto bsico. Nos locais onde houver vulcanizao, devero existir no mnimo 4 tomadas de 440V e 2 tomadas de 220V (Ver padro de eltrica CP-E-501). 7.3.11 Regio dos Tambores

    A estrutura de fixao dos tambores de cauda e cabea dever, se possvel, ser independente da estrutura do deck do transportador.

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    Os furos de fixao dos mancais devero ser oblongos para permitir ajustes na montagem. Dispositivos de ajuste e chapas de cisalhamento devero ser previstos nas bases dos tambores. As localizaes e protees dos tambores devero obedecer s normas NBR 13742 e NBR 13862. 7.4 EXIGNCIAS DE FUNDAO

    Para o projeto das fundaes, o fornecedor dever informar os seguintes dados:

    Arranjo geral mostrando a locao do equipamento, acionamentos, redutores e equipamentos auxiliares;

    Medidas externas das chapas de base do equipamento e a disposio dos chumbadores;

    Especificaes dos chumbadores, incluindo tipo, material e dimenses;

    Valor e locao de cargas estticas/dinmicas, horizontais, verticais e momentos fletores;

    Especificao e requisitos de grouteamento (mximo de 50 mm);

    Limites especficos de amplitudes dinmicas que possam danificar ou paralisar o equipamento nas velocidades de operao;

    Recomendaes especficas do fornecedor referentes ao projeto e construo das fundaes.

    As bases de concreto, exceto as de coluna de sustentao, devero possuir altura no mnimo 250 mm acima do nvel do piso. 7.5 CONTROLE DE VIBRAO

    O projeto dever levar em considerao as vibraes resultantes de partes mveis e rotativas, prevenindo-se contra ocorrncia de ressonncia. Os acoplamentos de motores devero incluir dispositivos para absoro elstica dos choques e amortecimento de vibraes. Nos transportadores providos de contrapesos de grandes massas, ateno especial dever ser dada ao projeto no que se refere possibilidade de danos em consequncia da vibrao desses contrapesos.

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    Em funo da capacidade e porte do equipamento, dever ser analisada a necessidade de aplicao de sensores de vibrao para motores acima de 500 kW e/ou crticos para o processo. Adicionalmente aos testes de acionamento, dever ser executado ensaio de vibrao, conforme Norma ISO 2372. O acionamento deve ser liberado na condio A (Bom). 7.6 REQUISITOS ELTRICOS E INSTRUMENTAO E CONTROLE

    7.6.1 Requisitos Eltricos

    Os requisitos de eltrica descritos nos documentos EG-E-401 e CP-E-501 devem ser atendidos. Na rea de carga geral, para alguns produtos como farelo, milho, amido, soja, enxofre (dependendo de onde estocados) devem ser especificados equipamentos eltricos prova de exploso. Esta especificao ser subsidiada pelo estudo de classificao de rea, que indicar os locais e tipos de protees necessrias. O fornecedor dever preencher as folhas de dados de todos componentes eltricos aplicados. 7.6.1.1 Iluminao

    O fornecedor dever prever, no projeto, iluminao ao longo do transportador, no acionamento nas cabeas, no carro de esticamento, e principalmente no local destinado emenda da correia e manuteno de conjuntos. Para informaes complementares, o documento CP-E-501 dever ser consultado. Os projetos de transportadores de correia devem prever postes de iluminao articulveis, em passarelas ou locais de difcil acesso, de modo a se evitar trabalhos em altura para manuteno. 7.6.1.2 Tomadas

    Devero ser previstos circuitos para tomadas para alimentao de equipamentos portteis, na cauda no acionamento, nos chutes de transferncia e ao longo do transportador. Para informaes complementares o documento CP-E-501 dever ser consultado. 7.6.1.3 Padronizao de potncia x velocidade

    Quando no indicado nas folhas de dados, dever ser seguida a relao potncia/velocidade, conforme tabelas abaixo:

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    Tabela 1 Relao Potncia/Velocidade - Motores Baixa Tenso POTNCIA (kW) VELOCIDADE (rpm)

    0,75 a 55 1800 75 a 150 1200

    Tabela 2 Relao Potncia/Velocidade - Motores Mdia Tenso POTNCIA (kW) VELOCIDADE (rpm) Entre 150 e 450 1200 Acima de 450 900

    7.6.2 Requisitos de Instrumentao e Controle

    O fornecedor dever incluir em seu fornecimento toda a instrumentao (sensores e atuadores) necessria para a operao segura, eficiente e confivel do equipamento. Todo o sistema que requeira algum tipo de proteo dever ser fornecido com os respectivos sensores para a indicao de alarmes e, quando necessrio, executar diretamente o desligamento automtico do equipamento. A superviso, controle e intertravamento funcional do equipamento sero executados pelo sistema de superviso e controle da Vale. Para tal, os instrumentos fornecidos com o equipamento devero ser compatveis para conexo ao sistema da Vale. Para o desenvolvimento do projeto de automao, o fornecedor dever fornecer os seguintes documentos:

    Diagramas funcionais;

    Diagramas de interligao da instrumentao fornecida at a caixa de ligao;

    Descritivo funcional do equipamento;

    Outros solicitados na folha de dados. Restries funcionais, caso existam, tambm devero ser informadas pelo fornecedor. Outras exigncias relacionadas instrumentao e controle podero ser encontradas nos documentos EG-J-401 e EG-J-402, bem como na folha de dados do equipamento. Dever ser fornecido um documento que contenha uma descrio detalhada de funcionamento do equipamento, assim como seus diagramas funcionais de interligao envolvendo os sistemas eltricos, de instrumentao e de automao, que possibilitaro Vale elaborar seu projeto de engenharia das instalaes onde o transportador ir operar.

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    Todos os sinais devero ser disponibilizados e recebidos em um caixa de ligao prxima ao equipamento, devendo ser fornecidos todos os materiais necessrios para instalao, inclusive a caixa de ligao, eletrodutos e cabos. 7.6.2.1 Chaves de emergncia acionada por cabo

    Os requisitos para chaves de emergncia acionada por cabo podem ser encontrados no documento CP-J-506. 7.6.2.2 Chaves de emergncia acionada por boto tipo soco

    Os requisitos para chaves de emergncia acionada por boto tipo soco podem ser encontrados no documento CP-J-506. 7.6.2.3 Dispositivos de alerta de pr-partida

    O transportador deve possuir um ou mais dispositivos de pr-partida sonoros (sirenes) e audveis ao longo de todo o comprimento do sistema de correia transportadora para alertar do incio do movimento da correia transportadora. A sirene deve comear a tocar pelo menos 20 segundos antes da partida do transportador, e no junto com a sua partida, e deve haver intertravamento para excluir a possibilidade de acionamento da correia transportadora antes de decorrido o tempo de alerta. As sirenes devem ser eletrnicas, do tipo monotonal para um sentido e bitonal para translao (dois sentidos de deslocamento). Devem ser instaladas nas casas de transferncia, e prximas aos acionamentos dos equipamentos e aos demais locais onde se faa necessrio, em funo das dimenses e localizao do transportador. A quantidade de sirenes e sua potncia acstica devem ser dimensionadas de forma a garantir a perfeita sonorizao ao longo do equipamento, em qualquer tipo de situao/ambiente. As chaves de desalinhamento e os detectores de rasgo devero ser fornecidos em conformidade com o CP-J-506 e a folha de dados dos sensores. 7.6.2.4 Instalao de Chaves de Desalinhamento

    Dever ser considerada, no projeto do transportador, a instalao de chaves, em ambos os lados da correia, pelo menos nos locais conforme indicado abaixo:

    Prximo ao tambor de cabea;

    Prximo ao tambor de retorno;

    Prximo ao tambor de acionamento, caso o transportador no se enquadre nos itens 1 e 2;

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    Na regio do esticamento, no lado do retorno;

    Prximo ao tambor de cabea de trippers;

    Em transportadores com virador de correia e/ou cabea mvel (aps cada um desses sistemas), ou regies com estruturas especiais que possam danificar a correia;

    Aps o ponto de alimentao do transportador. Os demais requisitos de instrumentao e controle encontram-se descritos nos documentos EG-J-401 e EG-J-402. 7.7 PINTURA

    A pintura de proteo anticorrosiva e de acabamento dever seguir a EG-M-402, a agressividade dos locais de trabalho e as condies de abrasividade do material devero ser consideradas. 7.8 SISTEMAS DE PROTEO

    Os sistemas de proteo para os transportadores devero ser fabricados conforme detalhes tpicos da Vale, referenciados no CP-S-501. 8.0 CARACTERSTICAS ESPECFICAS

    8.1 CORREIA

    A correia dever oferecer suporte adequado carga, permitindo flexibilidade transversal suficiente para estar sempre em contato com o rolo central, estando carregada ou vazia. O fornecedor dever indicar os percentuais de utilizao, acima da tenso admissvel, adotados para a correia, para cada condio de funcionamento (operao, partida e frenagem), e justificar a escolha da correia. A carcaa da correia dever ser selecionada conforme a maior tenso de operao do transportador, considerando-se as recomendaes do fabricante, em funo do tempo de ciclo, granulometria e caractersticas fsico-qumicas do material transportado. Os raios das curvas cncavas e convexas devero permitir tenso mxima de 115%, no centro e nas bordas, respectivamente, em relao tenso admissvel da correia. No devero ser usadas carcaas feitas de algodo ou qualquer outra fibra combinada com algodo.

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    A correia dever ser fornecida em conformidade com as recomendaes do fabricante no que se refere ao nmero mnimo de lonas requerido para suportar a carga, absoro de impacto e ao nmero mximo de lonas para acamamento nos roletes, para as condies com carga e em vazio. A tenso admissvel da correia especificada dever ter um fator de segurana em relao tenso de ruptura de, no mnimo, 10, nas emendas de carcaa polister-nylon, 12, para carcaa nylon-nylon, e de 6,67 na correia de cabo de ao. Isso significa que deve ser considerada a reduo da tenso de ruptura nas emendas conforme DIN 22102, para correias com carcaas txteis, e 80%, para carcaas em ao. As taxas de trabalho das correias devero atender s seguintes condies:

    Taxa de trabalho em regime contnuo < 80% da tenso admissvel da correia;

    Taxa de trabalho na partida < 150% da tenso admissvel da correia. A borracha das coberturas superior e inferior e da carcaa da correia dever ter uma tenso de ruptura mnima de 180 kgf/cm2 a 400% de alongamento, e no mximo abraso de 70 mm. As condies climticas extremas e as caractersticas dos materiais transportados (temperatura, composio qumica, granulometria, etc.) devero ser criteriosamente consideradas para a especificao das coberturas e carcaas das correias. O fornecedor dever verificar todos os dimetros de tambores, raios mnimos requeridos para todas as curvas verticais, comprimento de esticamento e distncias de transio. A tolerncia na largura da correia no dever exceder 1%. A variao na espessura da cobertura no dever exceder, para menos, em 0,2 mm, para espessuras at 4 mm, inclusive, e 5%, para espessuras acima de 4 mm, segundo DIN 22102 parte 1. A correia dever ser marcada, na cobertura inferior, com as seguintes informaes: nome do fabricante, nmero da ordem de compra e descrio tcnica completa da correia. O dimensionamento e a seleo das correias devero obedecer a um critrio de padronizao que tem por objetivo reduzir a variedade de correias na Vale. Portanto, o fornecedor dever adotar alguma correia constante no Anexo A desta especificao. Especial ateno dever ser dada no caso de o novo transportador fazer parte de projetos de ampliao (brownfield), onde dever ser utilizada, sempre que possvel, correia com especificao e cdigos existentes.

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    As coberturas superiores e inferiores da correia devero ter, respectivamente, uma espessura mnima de 6 mm (1/4) e 3 mm (1/8), para correias de lona. Para as correias com carcaa de cabo de ao, correias de alta temperatura e correias com sensor de rasgo embutido ou qualquer outro dispositivo, dever ser consultado o manual do fabricante. O fornecedor deve incluir comprimento extra de correia, cujo somatrio seja suficiente para manuseio, descarte de uma volta no permetro interno da bobina, alm de, no mnimo, uma emenda futura. As emendas das correias s podero ser executadas por empresas previamente autorizadas pela Vale. Uma seo especfica para correias dever ser includa no manual de instalao, manuteno e operao, contendo no mnimo, mas sem se a elas se limitar, as seguintes informaes:

    Instrues e procedimentos para emendas com relao de materiais, ferramentas e equipamentos necessrios, tabela com nmero aproximado de horas gastas para emendar as correias, bem como instrues para reparos de pequenas reas danificadas;

    Instruo para alivio e travamento do sistema de esticamento, instalao e alinhamento, com informaes sobre como instalar a correia, layout dos dispositivos para tensionamento da correia, layout para a estrutura suporte do carretel, procedimentos detalhados para alinhamento da correia, precaues durante partida/operao, e um guia de ocorrncias de defeitos com suas respectivas correes.

    8.2 ROLETES

    Todos os roletes devero ser adequados s condies de servio previstas para os mesmos, e devero ser fornecidos obrigatoriamente em conformidade com a NBR 6678 e com os padres PE-M-612, PE-M-613 e PE-M-615 da Vale. Para minimizar os nmeros de variveis de rolos, o fornecedor dever selecionar os rolos entre os disponveis nos padres Vale (PDI). Para larguras iguais ou superiores a 2600 mm, dever ser previsto suporte de rolete deslizante, para facilitar a manuteno, acrescido da alternativa da utilizao de rolos em poliuretano, de forma a facilitar seu manuseio. Especial ateno dever ser dada no caso de o novo transportador fazer parte de projetos de ampliao (brownfield), onde devero ser utilizados, sempre que possvel, rolos com especificao e cdigos j existentes, exceto se condies tcnicas especficas dos novos transportadores no permitir essa padronizao com os existentes. Os rolos devero ser providos de rolamento de esferas ou rolamentos de rolos autocompensadores de

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    fornecedores homologados pela Vale e dimensionados para suportar as cargas atuantes, levando em conta as seguintes condies e valores:

    Carga do material transportado na capacidade de projeto (no aplicvel aos roletes de retorno);

    Os eixos dos rolos devero ser verificados quanto flexo e a deflexo, para a condio de correia 100% carregada mais sobrecarga, respeitando a deflexo mxima de 9 minutos, em conformidade com a NBR 6678;

    Os rolos de impacto devero ser fornecidos com rolamentos adequados ao tipo de carregamento e aplicao;

    Cargas devidas ao peso da correia e ao peso das partes mveis dos rolos. As partes mveis dos rolos devero ser concntricas e balanceadas para operao em altas rotaes. Todos os rolos devero ser construdos com tubos de ao sem costura, com espessura mnima conforme tabelas do PE-M-615, PDI de Rolos, ou NBR 6678. As bordas devero ser arredondadas, sem cantos vivos, para no causarem danos correia, e o projeto dever prever a utilizao de rolos individuais intercambiveis que possam ser facilmente removveis dos suportes. As estruturas suportes devero ser em ao e de construo robusta. As furaes devero ser oblongas a fim de permitir ajustes em ambas as direes, quando a correia estiver sendo alinhada. A utilizao de materiais com pouca resistncia mecnica, como ferro fundido, no ser permitida nos suportes dos roletes. Os rolos de impacto e retorno, quando possurem revestimento de borracha, devero ter resistncia mxima a abraso de 70 mm, ou conforme solicitao do usurio. O fornecedor dever enviar o certificado de resistncia a abraso, dureza, ruptura e alongamento, alm de 3 (trs) corpos de prova preparados conforme ISO 4649, para teste de resistncia a abraso. Todos os rolos e mancais de apoio devero ser dimensionados para um mnimo de 30.000 horas de trabalho a 500 RPM, conforme NBR 6678, considerando-se a seo da correia 100% carregada com material de maior massa especifica, com lubrificao permanente, sendo a vedao do tipo labirinto, prpria para servio pesado. A vedao dos rolamentos dos rolos dever ser do tipo ZZ ou 2RS, e dever folga C3. Somente rolamentos de fabricantes homologados pela Vale devero ser aplicados. Todos os roletes devero ser identificados atravs da tipagem do nome do fabricante e do nmero do modelo ou srie e data de fabricao.

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    As curvas verticais convexas devero ser calculadas de maneira que sejam transmitidas cargas de acordo com a capacidade dos roletes. Nesse caso, poder ser utilizado um espaamento de roletes reduzido para a seleo do raio da curva. Os roletes no podero ultrapassar as laterais da estrutura suporte do transportador. Os cilindros devero ser estanques, prova de umidade, e todas as suas emendas devero ser feitas em solda contnua. Para superfcie de rolos cromados, dever ser aplicada camada de cromo duro com 0,10 mm de espessura e dureza de 58 RC. 8.2.1 Roletes de Carga

    Os roletes de carga devero ser do tipo com 3 rolos idnticos e intercambiveis em um nico suporte. Os rolos laterais devero ser inclinados a 35 ou 45 com a horizontal, e/ou conforme folha de dados. A base de apoio dever ser em perfil tipo cantoneira invertida, de modo a evitar o acmulo de material que atrapalhe a livre rotao dos rolos. O suporte no dever ter partes salientes ou speras que possam danificar a correia. As extremidades dos rolos devero ser protegidas para evitar que pequenas pedras fiquem presas entre os rolos e a estrutura suporte. A indicao da direo do transporte dever ser nitidamente estampada no suporte. Os roletes de carga devero ter um espaamento mximo de acordo com a flecha admissvel (sag). Sobre curvas e guias convexas, o espaamento mximo dever ser de 600 mm. Por razes de padronizao da quantidade de peas de reposio, quando vivel, os rolos dos transportadores de correia devero ser fornecidos com rolamentos do mesmo dimetro e capacidade, e encaixes nos suportes iguais. As partes mveis dos rolos devero ser concntricas e balanceadas, com um desvio mximo da superfcie terica (run out) de 0,6 mm. Os eixos devero suportar uma deflexo angular mxima (limite) admissvel de 9 min. no local da montagem do rolamento. Os apoios dos roletes (brackets) nos suportes devero ser de ao laminado ou chapa de ao, rgida o bastante para suportar adequadamente os rolos inclinados, sem vibraes laterais. Os parafusos de fixao dos suportes de roletes estrutura do transportador devero ser localizados de forma a permitir um fcil ajuste, com o transportador em funcionamento. Os

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    furos de fixao dos roletes devero ser oblongos, com objetivo de se permitir eventuais ajustes e correes no alinhamento da correia. Caso o transportador tenha extrator magntico, os rolos de carga dessa regio devero ser em ao inoxidvel austentico (SRIE 300) ou outro material no magntico. 8.2.2 Roletes de Retorno

    Os roletes de retorno podero ser do tipo biapoiado, reto, constitudo de tubo de ao sem costura, e revestido com anis de borracha ou, opcionalmente, em V, com dois rolos inclinados a 10 em relao horizontal.

    8.2.3 Roletes de Impacto

    Os anis de borracha devero ser posicionados nos rolos, de forma que os das extremidades possam suportar as bordas laterais da correia, impedindo que esta, ao desalinhar, caia no primeiro intervalo entre os anis. Os discos devero ser suficientemente rgidos para evitar a sua flexo, e devero ser vulcanizados diretamente no tubo. A borracha dever ter uma dureza mnima de 65 5 Shore A. Para correias de grande solicitao, os rolos devero ter revestimento vulcanizado no tubo. Nos trechos com viradores de correia no devero ser instalados roletes de retorno com anis de borracha, e sim tambores, de acordo com o projeto de cada equipamento. As dimenses, quantidade e disposio dos anis de borracha, devero estar em conformidade com a NBR 10392 e com o padro PE-M-613 da Vale. Os anis de borracha no devero ter chanfro nas laterais. O material dos anis de borracha dever estar em conformidade com a norma ASTM D 2000 M4AA 725 A13 B13 K11 Z1. A carga admissvel do rolete de retorno dever ser tal que a remoo ou a quebra de qualquer rolete no cause defeitos nos roletes adjacentes. Roletes de retorno mais prximos entre si no podero ser utilizados com funo de substituir tambores de desvio. Os roletes de retorno devero ter um espaamento sem exceder a 3 m, a menos que tenses na correia permitam espaamentos maiores.

    Nos pontos de carregamento, sempre devero ser previstos roletes de impacto.

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    Aplica-se a esses roletes o que foi descrito para os roletes de carga, exceto para os rolos, que devero ser constitudos de anis de borracha, com propriedades de amortecimento, montados em tubo de ao vulcanizados de maneira a evitar deslizamento. Os roletes de impacto devero ser do tipo com 3 rolos idnticos, com o mesmo ngulo de inclinao dos roletes da carga. Sero empregados nos pontos de carregamento e devero ter um espaamento mximo entre si de 350 mm. Todos os roletes de impacto montados sob guias de material devero ser projetados de maneira que possam ser removidos ou recolocados sem interferncia ou necessidade de desmontagem das guias, chutes ou estruturas. importante observar que os roletes de carga sob guias de materiais devero obedecer ao espaamento mximo de 500 mm. O material dos anis de borracha dever estar em conformidade com a norma ASTM D 2000 M4AA 625 A13 B13 K11 Z1. Os rolos devero ser dotados de eixos fixos. Os suportes externos dos rolos laterais devero ser de construo parafusada, a fim de permitir a fcil substituio dos rolos. 8.2.4 Roletes Autoalinhantes

    Devero ser previstos roletes autoalinhantes com rolos alinhadores de no mnimo 100 mm de dimetro, montados tanto no lado da carga como no de retorno do transportador. Os suportes devero girar livremente em torno dos pivs em suas bases e dentro de limites pr-fixados. Podero seguir os padres do fornecedor, desde que suas dimenses principais permitam a sua substituio por roletes de carga. As articulaes dos roletes autoalinhantes devero ser projetadas com rolamentos cnicos e ajustveis, com eficiente sistema de lubrificao e vedao permanente. A distncia mxima e a quantidade de roletes autoalinhantes devero ser definidas pelo fornecedor e estar em conformidade com a folha de dados, de acordo com as caractersticas do transportador, como comprimento e reversibilidade. Entretanto, devero ser montados roletes autoalinhantes, em ambos os lados, a uma distncia mxima de 15 m dos tambores de cabea e retorno. Os demais devero ser colocados, aproximadamente, a uma distncia de 30 m entre si, a uma altura de 15 mm acima, em relao aos outros roletes. Todos os transportadores de correia devero ter, tambm, um rolete autoalinhante de carga, logo aps a transferncia, na sada da guia de material. Os roletes autoalinhantes somente devem ser especificados para transportadores reversveis em caso de extrema necessidade, uma vez que seu desempenho nesse tipo de transportador no eficaz.

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    Em transportadores reversveis, caso necessrio, poder ser especificado sistema de autoalinhamento, instrumentados ou no. 8.2.5 Roletes de Transio

    Com o objetivo de se reduzir as tenses nas bordas da correia, na regio compreendida entre os tambores de cabea ou de retorno e os roletes de carga/impacto imediatamente prximos a eles, devero ser utilizados roletes de transio. Os roletes de transio devero ser instalados em todas as transies, ou onde necessrios, espaados a uma distncia no superior a 1.000 mm. Devero ser previstos no mnimo 2 roletes na regio prxima ao tambor de descarga. Contudo, o comprimento do trecho de transio deve obedecer ao especificado pelo fornecedor da correia. Os roletes de transio devero ser de construo idntica aos roletes de carga, porm com rolos laterais ajustveis de 0 at a inclinao dos roletes de carga e impacto, com ajuste de 5 em 5 graus. O rolo central dever estar deslocado em relao aos demais e ter comprimento suficiente para evitar folga entre os rolos. O cavalete de transio dever ter sistema de ajuste de angulao por parafuso ou cremalheira. 8.2.6 Rolos Verticais de Proteo

    No lado de retorno da correia devero ser previstos rolos verticais de proteo para evitar o contato da correia com as estruturas metlicas do transportador. O espaamento entre roletes dever ser de aproximadamente 30 m, e eles devem estar localizados entre 2 roletes autoalinhantes de retorno. 8.2.7 Roletes Planos

    Roletes planos devero ser usados quando indicado nos desenhos de projeto, e sero iguais aos roletes de retorno. 8.2.8 Roletes de Pesagem

    Os roletes de pesagem devero ter geometria igual aos roletes de carga, excentricidade mxima de 0,2 mm, devero ser balanceados dinamicamente a 500 rpm ou no mnimo na velocidade da correia transportadora, e atender s especificaes do fabricante da balana. A pintura dever ser conforme EG-M-402. Dever ser fornecido certificado comprovando o balanceamento dos rolos. Os roletes para a ponte de pesagem devero ser conforme ET-J-420 e folha de dados.

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    A mesma especificao aplicvel aos roletes dos 3 cavaletes anteriores e dos 3 cavaletes posteriores ponte de pesagem. 8.3 MESA DE IMPACTO E DE VEDAO

    O uso de mesas de impacto e de vedao (barras longitudinais ou transversais) no recomendado, devido ao desgaste acentuado no retorno da correia transportadora, principalmente pelo acmulo de material e dificuldade de limpeza. Em locais onde o uso de mesa de impacto inevitvel, essa aplicao dever ser previamente autorizada pela engenharia Vale responsvel pelo projeto. Caso necessria a aplicao, a mesa de impacto dever ser construda em estrutura reforada, tendo um ponto pivotado e com borrachas amortecedoras de choque nos demais pontos de apoio. As barras de impacto de borracha devero ser de alta absoro, e revestidas com material antiaderente, UHMV ou similar. A mesa de impacto do primeiro ponto de carregamento de material em transportadores de correia de 1800 mm a 2200 mm de largura dever ser provida de conjuntos de roletes de impacto constitudos de 5 (cinco) rolos idnticos e intercambiveis, montados em um suporte comum. Exceto quando indicado o contrrio, nas mesas de impacto dos demais pontos de carregamento de material adiante do primeiro ponto, em transportadores de correia com 1800 mm a 2200 mm de largura, cada conjunto de roletes de impacto dever ser constitudo de 3 (trs) rolos idnticos e intercambiveis, montados em um suporte comum e com rolos laterais inclinados conforme os rolos de carga. Para transportadores de correia com 1200 mm a 2400 mm de largura, os roletes de impacto devero ser do tipo com trs rolos idnticos e intercambiveis, montados em um suporte comum, com rolos laterais inclinados conforme os rolos de carga. O fornecedor dever projetar um sistema que permita a remoo dos roletes de impacto sem a necessidade de desmontagem do chute de alimentao do transportador e/ou alvio da correia. 8.4 TAMBORES

    Todos os tambores devero ser padronizados conforme srie completa da norma NBR 6172 e padro Vale PE-M-614. Sempre que possvel, todos os tambores movidos com mesmo dimetro e comprimento da carcaa, devero ter eixos com as mesmas dimenses, considerando a condio mais crtica, ou seja, o eixo de maior dimetro, excetuando-se o motriz.

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    Quando justificvel tcnica e economicamente, dever haver a menor quantidade possvel de tambores diferentes, para facilitar a intercambialidade no caso de reposio. Especial ateno dever ser dada no caso de o novo transportador fazer parte de projetos de ampliao (brownfield), onde devero ser utilizados, sempre que possvel, tambores com caractersticas similares aos j existentes. Os tambores devero ser de construo em ao soldado, com discos terminais devidamente balanceados. A carcaa dever ser construda a partir de chapa de ao carbono calandrada e soldada. Todos os tambores devero ter a solda de fechamento da carcaa ensaiada pelo mtodo de ultrassom. Os dimetros internos devero apresentar solda contnua em torno de toda sua circunferncia. As soldas devero ter penetrao total dos cubos ou discos para os corpos do tambor. Os cubos devero ser de ao fundido ou laminado, devidamente centrados e seguramente soldados aos discos terminais. Podero ser fornecidos discos terminais fundidos ou laminados com cubos integrais, conforme norma DIN. Nesse caso, dar-se- preferncia a discos terminais com cubos e aros integrais, devendo esses aros formar uma parte do cilindro do tambor, soldados ao cilindro do tambor por meio de solda em V. Nenhuma matria prima dever ter dupla laminao. Todos os processos de solda devem estar em conformidade com a norma AWS D1.1. A unio dos componentes dos tambores dever ser executada pelo processo de soldagem arco submerso circunferencial, para menor aporte de calor nas peas. As soldas do conjunto disco/cubo devero ser verificadas por ultrassom, e as soldas do disco/cilindro podero ser verificadas pelo mtodo do lquido penetrante. Todos os cubos devero ser projetados para o uso de dispositivos de fixao autocentrante do tipo anel de expanso Ringfeder RFN 7015.1 ou similar, que permitam fcil remoo dos eixos dos tambores. Os tambores no acionados, com eixos de dimetro inferior a 100 mm, podero ser fornecidos com dispositivos de fixao tipo chaveta ou bucha cnica tipo taper lock ou similar. No caso da instalao de contrarrecuos em acionamentos mltiplos, os anis de expanso do tambor primrio devero ser capazes de transmitir os torques mximos instalados nos acionamentos primrios e secundrios do transportador, multiplicada por um fator de segurana mnimo de 30%.

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    Nos acionamentos secundrios, dever ser utilizado o mesmo critrio aplicado aos motores e freios de controle de parada, ou seja, cada tambor dever ser dimensionado para transmitir no mnimo o torque mximo a ser transmitido em conjunto pelos acionamentos instalados no respectivo eixo, considerando-se a potncia dos motores, e aplicando-se fator de partida caracterstico do tipo de acionamento empregado. A fixao da chapa de proteo do anel de expanso dever ser feita atravs de parafusos de cabea cilndrica com sextavado interno conforme DIN 912 (galvanizados eletroliticamente). As extremidades dos eixos no acionados no devero ultrapassar as caixas dos mancais, excetuando-se casos especiais em que freios so aplicados em tambores no acionados. Os tambores devero ser usinados antes da colocao do revestimento, para atenderem s exigncias das normas, sem comprometer a espessura mnima da carcaa do tambor. Todos os materiais utilizados nos tambores devero ser ensaiados, por meio de ultrassom e lquido penetrante, nas reas at 25 mm distantes dos pontos a soldar. A dureza de qualquer solda nas chapas laterais ou zonas adjacentes, afetadas pelo calor, no dever exceder a 215 Brinell. Todos os tambores devero ser submetidos a um tratamento trmico de alvio de tenses aps a execuo das soldas e do processo de usinagem. O fornecedor dever apresentar Data Book e certificado de controle de qualidade e de alivio de tenso. Os tambores devero ser constitudos de modo a atender s tolerncias e capacidade de carga estipuladas conforme ANSI B105.1. Caso seja necessrio o abaulamento no tambor, para carcaa txtil e tambor de esticamento, para melhorar a centragem da correia, o mesmo dever ser feito no revestimento. Todos os tambores devero ser projetados e dimensionados para resistirem s resultantes das cargas devidas s mximas tenses operacionais no transportador, e atenderem s correias de lonas e cabo de ao nas tenses resultantes dos equipamentos. Todos os tambores devero ser estaticamente balanceados, antes e aps o revestimento. Nos tambores de acionamento a excentricidade dos tambores no dever exceder 0,8 mm, antes do revestimento, e 0,6 mm, depois do revestimento. Para os demais tambores, a excentricidade no dever exceder 1,0 mm, antes do revestimento, e 0,8 mm, depois do revestimento. A massa de balanceamento dever ser a menor possvel e soldada aba externa da carcaa, evitando soldas nos discos laterais.

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    Partes no pintadas devero ser protegidas contra corroso com Almon AL 480 ou similar. Todos os tambores devero ser fornecidos com placa identificao, afixada no flange lateral do tambor. As informaes da placa devero incluir, no mnimo: nome do fornecedor, data de fabricao, n da ordem de compra, n do cdigo Vale, n do desenho e peso do tambor sem os mancais, conforme o item Identificao, da norma ABNT NBR 6172. 8.4.1 Revestimento dos tambores

    Os tambores devero ter seus revestimentos conforme a norma NBR 6172. Os tambores de acionamento devero ser revestidos em borracha e, em aplicaes julgadas especiais, devero ser em borracha com pastilhas de cermica de alta alumina, sendo que a borracha das mantas dever possuir, no mnimo, as mesmas caractersticas do revestimento de borracha convencional. Os coeficientes de atrito devero obedecer norma ISO 5048. O revestimento de borracha dos tambores dever ser vulcanizado a quente (autoclave) diretamente no cilindro, a menos que haja indicao contrria, e a dureza dever ser de 65 5 Shore A. As ranhuras devero formar um ngulo de 60 com a linha de centro do transportador e devero estar espaadas no mximo de 40 mm, na forma de espinha de peixe. A profundidade das ranhuras dever ser a metade da espessura do revestimento. Os revestimentos devero estar em conformidade com a norma ASTM D2000 M4AA 625 A13 B13 K11 Z1, de peso especfico mximo 1,15kg/dm, expanso a ruptura compreendido no intervalo de 400% a 600%, e abraso mxima de 70 mm3.

    8.5 EIXOS

    . Para revestimentos metlicos, a espessura dever ser de 5 mm, com liga de carboneto de Cromo com elementos adicionais formadores de carbonetos, nibio e boro, e dureza compreendida entre 60 e 65 HRC. O fornecedor dever dar garantia de 18 meses, para revestimentos de borracha, de 54 meses, para revestimentos cermicos, e de 60 meses, para revestimentos metlicos. O fornecedor dever emitir o certificado do revestimento aplicado. O fabricante dever fornecer os certificados de todos os materiais e testes envolvidos na fabricao.

    8.5.1 Eixos Acionados

    Os eixos devero ser em ao SAE 1045 ou SAE 4140 beneficiado para dureza mnima de 280/300 HB, forjado no perfil final, conforme NBR NM87, e devero ter dimetros em conformidade com a norma NBR 6172.

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    Os eixos devero ser calculados segundo as normas ASME e considerando os seguintes coeficientes relativos fadiga:

    Kb = 1,5 (coeficiente de fadiga flexo);

    Kt = 1,0 (coeficiente de fadiga toro). Devem ser considerados os fatores de concentrao de tenso para flexo e toro. Todos os eixos devero ser fixados aos tambores por meio de anis de expanso tipo Ringfeder RFN 7015.1 ou similar. Cada anel de expanso, em cada lado do tambor, deve transmitir 1,6 vezes o torque efetivo do transportador. Os eixos dos tambores de acionamento devero ser projetados para esforos combinados de toro e flexo. A tenso admissvel ao cisalhamento no dever ser superior a 0,18 da tenso de ruptura, ou 0,30 da tenso de escoamento do material, o que for menor. A tenso admissvel flexo pura dever ser de 0,36 da tenso de ruptura, ou de 0,60 da tenso de escoamento do material, o que for menor. Todos os eixos devero ser verificados fadiga. A deflexo mxima na seo mdia dos cubos no dever exceder 0 4 15, e as deflexes dos eixos onde forem usados anis de expanso sero limitadas aos valores de L/2000, em que L representa a distncia entre as linhas de centro dos mancais. Todos os eixos com dimetro igual ou maior que 300 mm devero ser em ao SAE 1045, ou SAE 4140, forjado no perfil final, com as superfcies inteiramente usinadas nos pontos de contato com mancais. Todos os eixos devero ser ensaiados por produtos do tipo Magnaflux ou similar, e aqueles com dimetro igual ou superior a 200 mm, por ultrassom. Os critrios para aceitao dos testes devero ser os descritos na norma ASTM A388. Eixos escalonados devero ter um raio mnimo de 20 mm em cada escalonamento, com superfcies lisas e polidas, sem arranhes. Por razo de padronizao, qualquer eixo poder ter o dimetro na regio do rolamento menor em relao ao dimetro na regio do cubo, no mximo igual s diferenas citadas na norma NBR 6172 para os respectivos dimetros de eixo. Onde houver variao de seo reta, devero ser previstos adoamentos e polimento. No sero aceitas soldas nos eixos. A tolerncia dimensional no eixo para a regio dos rolamentos dever ser h9 ou h7.

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    Todos os eixos devero ser projetados para uma carga correspondente a 150% do maior valor entre a tenso mxima na correia em funcionamento velocidade de operao normal, e 67% da tenso mxima na correia durante a acelerao, ou desacelerao, todas calculadas em cada ponto, considerando as condies de carregamento mais desfavorveis. 8.5.2 Eixos no Acionados

    Os eixos devero ser em ao SAE 1045 ou SAE 4140, conforme NBR NM87 e de acordo com as suas aplicaes. Os eixos devero ser calculados segundo as normas ASME e considerando o seguinte coeficiente relativo fadiga:

    Kb = 1,5 (coeficiente de fadiga flexo). A deflexo mxima dos eixos na regio dos cubos dever ser limitada a 0, 015 radianos e L/2000. Todos os eixos devero ser fixados aos tambores por meio de anis de expanso tipo Ringfeder RFN 7015.1 ou similar. Para eixos com dimetro abaixo de 100 mm podero ser fornecidos com dispositivos de fixao tipo chaveta ou bucha cnica tipo taper lock/similar. Caso seja feito uso de chavetas, a tenso admissvel dever ser reduzida em 25% na regio verificada. A tolerncia dimensional no eixo para a regio dos rolamentos dever ser h9 ou h7. 8.5.3 Eixos Comuns

    Eixos sem extenso para montagem de outros componentes no devero se estender alm da caixa do mancal. Os eixos com dimetro at 200 mm devero ser ensaiados por produtos do tipo Magnaflux ou similar, e os eixos com dimetro acima de 200 mm devero ser ensaiados por ultrassom. Os critrios para aceitao dos testes devero ser conforme ASTM A388. Rasgos para chavetas devero ser usinados conforme NBR 6417. As pontas dos eixos devero ter um furo no centro, com rosca, para facilitar a montagem, desmontagem e possvel instalao de sensor de velocidade, conforme DIN 332-2. A tolerncia dimensional no eixo para a regio dos rolamentos dever ser h9 ou h7.

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    8.6 MANCAIS

    Os mancais devero ser adequados a servio pesado, em ao fundido ou ferro fundido nodular com base macia, com rolamentos autocompensadores de rolos dup