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Dezembro de 2013 | Edição 424 twitter.com/spradiologia facebook.com/sociedadepaulistaderadiologia www.linkedin.com/company/sociedade-paulista-de-radiologia Informativo da Sociedade Paulista de Radiologia e Diagnóstico por Imagem EVENTOS SPR 2013 foi um ano de realizações para a SPR. O sucesso da JPR’2013, a transmissão online de aulas do Clube Roentgen, o amadurecimento dos Grupos de Estudos e a inovação no CMA foram resultados de um trabalho conjunto entre as equipes de coordenação e organização que representaram um avanço significativo para os associados. Páginas 10 e 11 Missão cumprida PERFIL JPR’2014 Antecipe sua inscrição e ganhe descontos para o maior evento de DI da América Latina. Conheça a programação na palavra de alguns dos coordenadores internacionais sobre o evento. Página 7 GERME 2014 Com o programa científico a todo vapor o curso temático do Germe promete oferecer uma abordagem de diferentes tópicos em aulas curtas, e palestras com renomados profissionais da área. Inscreva-se! Página 9 Tema do curso será Coluna Vertebral Aproveite os prazos com desconto Patrono da JPR’2014 Com extensa trajetória profissional, o Dr. Clóvis Simão Trad orgulha-se do importante papel que cumpre na promoção do ensino da Radiologia. Foi um dos pioneiros a ir para o exterior buscar especialização em TC mostrando real dedicação à Radiologia. Página 25

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Dezembro de 2013 | Edição 424

twitter.com/spradiologia facebook.com/sociedadepaulistaderadiologia www.linkedin.com/company/sociedade-paulista-de-radiologiaInformativo da Sociedade Paulista de Radiologia e Diagnóstico por Imagem

EVENTOS SPR

2013 foi um ano de realizações para a SPR. O sucesso da JPR’2013, a transmissão online de aulas do Clube Roentgen, o amadurecimento dos Grupos de Estudos e a inovação no CMA

foram resultados de um trabalho conjunto entre as equipes de coordenação e organização que representaram um avanço significativo para os associados.

Páginas 10 e 11

Missão cumprida

PERFILJPR’2014

Antecipe sua inscrição e ganhe descontos para o maior evento de DI da América Latina. Conheça a programação na palavra de alguns dos coordenadores internacionais sobre o evento.Página 7

GERME 2014

Com o programa científico a todo vapor o curso temático do Germe promete oferecer uma abordagem de diferentes tópicos em aulas curtas, e palestras com renomados profissionais da área. Inscreva-se!Página 9

Tema do curso será Coluna Vertebral

Aproveite os prazos com desconto

Patrono da JPR’2014Com extensa trajetória profissional, o Dr. Clóvis Simão Trad orgulha-se do importante papel que cumpre na promoção do ensino da Radiologia. Foi um dos pioneiros a ir para o exterior buscar especialização em TC mostrando real dedicação à Radiologia.Página 25

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OPINIÃO

Sociedade Paulista de Radiologia e Diagnóstico por ImagemAv. Paulista, 491 – 3º andar – CEP 01311-909 – São Paulo – SPTel. (11) 5053-6363 – Fax (11) 5053-6364 – www.spr.org.br

Filiada ao Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Departamento de Diagnóstico por Imagem da APM

Dr. Antônio José da Rocha Presidente

Dr. Antônio Soares Souza Vice-Presidente

Dr. Mauro José Brandão da Costa Secretário-Geral

Dr. César Higa Nomura 1º Secretário

Dr. Arilton José dos Santos Carvalhal 2º Secretário

Dr. Rubens Prado Schwartz Tesoureiro-Geral

Dr. Décio Roveda Jr. 1º Tesoureiro

Dra. Eloísa M. de Mello S. Gebrim 2ª Tesoureira

Dr. Renato Adam Mendonça Diretor Científico

Dr. Jaime Ribeiro Barbosa Diretor de Defesa Profissional

Dr. Cyro Padilha Balsimelli Diretor de Patrimônio

Dr. Carlos Homsi Diretor de Assuntos Culturais

Dr. Marcelo de Maria Félix Diretor de Tecnologia da Informação

Dr. Pablo Rydz Pinheiro Santana Presidente do Clube Roentgen

Dr. Marcus Vinicius Nascimento Valentin Presidente do Clube Manoel de Abreu

Dr. Gustavo Kalaf Presidente SPR Jr.

Dr. Ricardo Emile Baaklini Presidente do Conselho Consultivo

CONSElHO CONSultIVO Dr. Ricardo Emile Baaklini Dr. Tufik Bauab Jr. Dr. Marcelo D’Andrea Rossi Dr. André Scatigno Dr. Adelson André Martins Dr. Renato Adam Mendonça Dr. Celso Hiram de Araújo Freitas Dr. Aldemir Humberto Soares Dr. Nestor de Barros Dr. Jaime Ribeiro Barbosa Dr. Luiz Antônio Nunes de Oliveira Dr. Giovanni Guido Cerri Dr. José Michel Kalaf

Diretores do Jornal da Imagem Dr. Aldemir Humberto Soares Dr. Celso Hiram de A. Freitas Dr. Cássio Ruas de Moraes

Editores da Revista da Imagem Dr. Jacob Szejnfeld Dr. Tufik Bauab Jr.

Edição Priscila Zanolini Figueiredo – Mtb. 32.031-SP [email protected]

Marketing Mayra Leal [email protected]

Projeto Gráfico e Editoração Marco Murta – Farol Editora

Impressão Gráfica Regente – Maringá, PR

Diretoria para o biênio 2013/2015

Os artigos assinados são de responsabilidadedos autores e não refletem necessariamente a opinião da SPR.

Desafios atuais do radiologista

Dr. Décio Roveda Jr. é 1ª tesoureiro da SPR

presença de capital, de gestores de fundos de investimentos, de grandes empresas que encaram a Medicina como mais uma forma de apurar lucro para seus investidores e acionistas. A presença maciça de capital, acompanhada de metas de produção - fato até então res-trito aos grandes centros, já pode ser percebida em cidades de médio porte, espalhadas pelo interior do país, ceifando cada vez mais a oportunidade do médico radiolo-gista poder empreender.

Ser um típico profissional liberal e dono da própria clínica de ima-gem está cada dia mais difícil, ou quase impossível, frente à comple-xidade da operação e à diferença de interesses existente entre as partes envolvidas. De um lado, ficam as grandes empresas compradoras de serviço; de outro, os médicos ra-diologistas, nem sempre prepara-dos e raramente capitalizados para competir com “os grandes”.

Ambas questões aqui mencio-nadas, que em primeira análise se apresentam contrárias aos interes-ses da classe médica, acabam aque-cendo o mercado de Diagnóstico por Imagem, já que a consequência prática e imediata das mesmas é o aumento de postos de trabalho.

Refletir sobre os desafios atuais do radiologista para mim é uma ta-refa difícil, talvez por eu ver, neste momento, mais oportunidades, do que desafios. Posso começar essa reflexão mencionando o mal falado programa Mais Médicos do Go-verno Federal. Não obstante todas as diversas e relevantes críticas que vem sofrendo, em especial no que diz respeito à metodologia emprega-da, este programa serve para desnu-dar a realidade brasileira e mundial em nossa profissão: faltam médicos.

Segundo um relatório recente da Organização Mundial da Saúde denominado “A verdade universal – não há saúde sem força de traba-lho”, faltam hoje mais de sete mi-lhões de profissionais da saúde em todo o mundo. Em 2035, faltarão 12,9 milhões. Parece que somente Cuba possui capacidade inacreditá-vel de produzir médicos especiali-zados em grande quantidade. Es-tando há anos inserido na carreira acadêmica, percebo o quão difícil e custoso é o processo para formar mão de obra realmente especiali-zada e gabaritada a tratar de nosso bem mais precioso: a vida humana.

Ao refletir sobre o momento atual do Diagnóstico por Imagem, também é relevante mencionar a

Este fato, aliado à falta de médicos especializados e à lei da oferta e da procura, acarreta incremento sig-nificativo no honorário médico em nossa especialidade, especialmente nos grandes centros. Os radiologis-tas estão se tornando funcionários com mais e melhores oportunida-des de emprego.

Então quais os reais desafios do radiologista?

Primeiramente, entender e acei-tar este novo contexto, quebrar paradigmas. Missão complexa, uma vez que somos formados com

conceitos diferentes, ligados tão somente à questão de promover a saúde ou minimizar o sofrimento do paciente. Não estão presentes no programa curricular das faculdades de medicina cadeiras com conteú-do ligado a economia ou adminis-tração hospitalar. Caso existissem, facilitaria em muito o entendimen-to desta nova realidade.

Nesse contexto, a despeito da constante pressão por parte dos contratantes em busca de níveis de produção cada vez maiores, é importante reafirmar nosso com-promisso com a saúde do paciente. Não devem existir desculpas em outro favor, devemos resistir brava-mente à tentação de valorizar mais relatórios de produção do que diag-nóstico preciso e eficiente.

Felizmente, o ato médico na re-lação médico-paciente é de nossa inteira e exclusiva responsabili-dade. Esta condição nos oferece a oportunidade de agir de forma ética e em conformidade com as boas práticas da medicina. Cultivar valores morais e investir em forma-ção profissional completa e atua-lizada, independente do modelo econômico vigente. Essa deve ser a estratégia, em qualquer desafio, para o exercício da boa medicina.

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Edição 424 – Dezembro de 2013 | 3

PAlAVRA DO PRESIDENtE

2013 está terminando... O que temos para comemorar?

Dr. Antônio José da Rocha, presidente da Sociedade Paulista de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (SPR)

Aproximam-se as festas de fim de ano, as férias escolares brasilei-ras e aquela fase dedicada a um ba-lanço geral. O que foi bom? O que ainda precisa melhorar?

O maior acontecimento do ca-lendário religioso do período é o Natal. Este é um feriado (holiday), ou seja, em língua portuguesa uma data comemorativa. Mas também é um dia santo (holly day), de acor-do com o calendário eclesiástico da maioria dos cristãos (festa da na-tividade). A mesma data, na anti-guidade, para as populações pagãs, já celebrou o nascimento anual do Deus Sol por ocasião do solstício de inverno (hemisfério norte), e para os mitraístas, o nascimento de Mitra, na Era de Touro. Em todas revela-se o nascimento, o surgimento da vida e o dualismo do bem contra o mal. Todavia, para a maioria de nós, o simbo-lismo mais importante da Era de Peixes nos é revelado através dos presépios que nos fazem recordar do nascimento do Cristo e da visita dos três reis magos, guiados pela estrela de Belém até a manjedoura para trazer “ouro, incenso e mirra”. A visita dos sábios orientais tem sido celebrada como a primeira epifania, usualmente no sexto dia do primeiro mês do calendário gregoriano, de acordo com o cris-tianismo ocidental, fechando o ciclo natalino que dura 12 dias.

Mais do que história ou reli-gião, o Natal tornou-se um festival celebrado anualmente em 25 de dezembro com costumes e temas comemorativos que variam entre os países e regiões. Por motivações econômicas, o comércio fomenta veementemente as comemorações natalinas e promove a figura do Papai Noel, com suas simbólicas vestes em cor vermelha e o gorro, semelhante a um barrete frígio, estimulando a troca de presentes e cartões, incitando a inclusão de produtos na ceia, vendendo discos e músicas natalinas, além, é claro, dos motivos decorativos da árvore de Natal, dos pisca-piscas, bolas e

das guirlandas. Neste período re-almente ocorrem coisas diferen-tes, pois é possível ver até neve em alguns shoppings centers, em pleno verão brasileiro.

O maior acontecimento do ca-lendário civil é o Ano Novo. Tam-bém aqui encerra-se um ciclo e outro será iniciado. Começamos a contar os dias outra vez. Tudo co-meça em janeiro, o mês dedicado a Janus, o deus romano com duas faces voltadas a direções opostas, geralmente distintas, sendo uma idosa e outra jovem, simbolizando a transição ou a renovação. Mais uma vez, há grande exploração comercial do período, quando até roupas íntimas são sugeridas para trazer boa fortuna na passagem. O branco simboliza a paz, a pu-reza, que deve ser o produto das cores e dos sentimentos.

Em tudo, o que importa é a al-ternância do espírito de cada um a partir da qual eclode um sen-timento coletivo de promover o bem, pairando sobre nós a bon-dade e a bem-aventurança. É bom que seja assim, é confortante que haja datas ou períodos, cívicos ou religiosos, que permitam aos ho-mens revisitar seus sentimentos, reviver seus ciclos e apurar seus investimentos fora da matéria. Devemos admitir que 2013 não foi o melhor ano para os médicos bra-sileiros, tampouco que nossos pio-res pesadelos anunciaram pressá-gios tão desanimadores. Todavia, para o período devemos pensar no

futuro, transpondo esse umbral imaginário do tempo e revigoran-do nossas forças e ânimo. Apenas a disponibilidade de lutar e a luta, per si, já ensejam comemorações. O bom combate nos enobrece.

O futuro é como um violino, que se ficar imóvel torna-se empoeirado, envelhece. Para cumpri-lo, confla-grando seu destino, devemos tocá--lo, sendo imprescindível disciplina, método e um mínimo de talento.

No nosso balanço não tivemos muita coisa memorável, mas po-demos aprimorar. O futuro dos médicos, pelo menos o de curto prazo, depende do que faremos no próximo ano. Assumindo que não somos merecedores de um sinal dos céus, através das estre-las ou sábios, sugiro mesmo que busquemos uma solução mais mundana, ao alcance da parca sa-bedoria que já nos foi conferida. Para renascermos com dignidade julgo ser mandatório distinguir o que é o mal, pelo menos para compreender o dualismo abstra-to que rege nossa consciência. O simbolismo de Santa Claus po-derá ser atualizado, preservando--se a bondade e o espírito do bom velhinho em terras tropicais

Para fazer soar nosso violino será imperativa sua afinação, pois somente assim não traremos apenas uma melodia inaudível em meio ao caos. Sonho mesmo é com uma orquestra que execute uma parti-tura da natividade, da renovação, através da qual seremos ouvidos e nossa melodia poderá ser reveren-ciada. Nessa orquestra quem não tiver o dom de extrair das cordas do futuro a harmonia confortante do violino di spalla poderá também requerer um lugar de direito como madeira, metal, tecla ou percussão. Como se sabe, uma orquestra rece-be aplausos, às vezes de pé. Um so-lista nas ruas até preserva a digni-dade, mas, quando retribuído, pelo costume do povo, atira-se moedas em um chapéu no chão.

A todos desejo Feliz Natal e um Ano Novo repleto de Paz e Harmonia.

É confortante que haja datas ou períodos, cívicos ou religiosos, que permitam aos homens revisitar seus sentimentos, reviver seus ciclos e apurar seus investimentos fora da matéria

Devemos admitir que 2013 não foi o melhor

ano para os médicos brasileiros, tampouco que

nossos piores pesadelos anunciaram presságios

tão desanimadores. Todavia, para o período

devemos pensar no futuro, transpondo esse

umbral imaginário do tempo e revigorando

nossas forças e ânimo

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Novas ideias e novos papéis para continuar crescendo

ENtREVIStA

Quais as mudanças que a presidên-cia da SPR acarretou em sua rotina?

Dr. Antônio Rocha – É difícil conciliar os compromissos profis-sionais com os pessoais, ainda mais quando se tem um filho que fará um ano em dezembro e uma filha que completará quatro anos em ja-neiro. Para se ter uma ideia, assumi em maio deste ano, e desde o último final de semana de julho, até agora, eu viajei todos os finais de semana a trabalho, exceto Dia dos Pais e du-rante o Curso Feres Secaf, que não precisei viajar porque o evento foi na capital, mas estive fora de casa. Fui a todos os eventos do Clube Manoel de Abreu do ano, aos congressos das nossas sociedades conveniadas e das sociedades sul-americanas com as quais trabalhamos para estabelecer novos convênios. São viagens cur-tas, como à Argentina, Colômbia e Chile, mas que cansam e lhe tiram da rotina. Porém, penso que é um período curto e que vale a pena. É um bom combate.

Enquanto presidente, quais mu-danças trouxe à SPR?

Dr. Antônio Rocha – As coisas na SPR não acontecem de um dia para o outro. Sementes que estão frutificando hoje foram plantadas lá atrás. Muitas delas começaram há vários anos e as ideias foram sendo processadas até chegar ao momento em que se tornam reais. Num âm-bito mais pontual, posso destacar uma mudança: hoje todas as reuni-ões têm pauta pré-definida e horário para começar, mas não tem horário para acabar. Frequentemente come-çamos às 14h e vamos até às 20h30, com pouco intervalo neste período.

A cada 15 dias também tem uma reunião plena da diretoria na qual se discute todos os assuntos. As mais diferentes esferas de decisão passam pela diretoria e todos têm direito de opinar, até mesmo colegas de fora da diretoria, porque as reuniões são abertas. Qualquer sócio adimplente pode frequentar, opinar de maneira informal e trazer temas novos.

Aos 43 anos, o senhor se tornou um dos médicos mais jovens a as-sumir a SPR. Qual o reflexo disso em sua gestão?

Dr. Antônio Rocha – Quando surgiu a oportunidade para que eu fosse presidente, minha intenção era de que fossem renovadas as ideias, não necessariamente as pessoas. Entendo que a maneira de arejar as ideias, às vezes, é mudar as pessoas de posição, levando alguém de uma área para outra, com uma finalida-de específica: novos papéis, mesmo com pessoas antigas. Também é salutar renovar, trazer jovens profis-sionais que têm boas ideias e know how em uma área nova. Na infor-mática, por exemplo, trouxemos um colega que nunca tinha participado, o Marcelo Félix, que tem dado uma contribuição substancial.

Qual tem sido o maior desafio neste primeiro ano de gestão?

Dr. Antônio Rocha – O maior desafio está sendo organizar a JPR 2014, evento em parceria com a RSNA cuja programação já está pronta desde meados de 2013. Nós sempre fizemos tudo com planeja-mento antecipado, mas um ano para um evento deste porte, que estima-mos que será o maior já feito pela

SPR, é um desafio em dobro, pela sua grandiosidade e por essa maior antecedência de planejamento.

Como tem sido a relação entre SPR e RSNA neste desafio?

Dr. Antônio Rocha – Para nós tem sido um aprendizado. A RSNA tem infraestrutura, conhe-cimento e recursos de organização de eventos muito maiores que os nossos. Sendo assim, todo mundo na SPR tem aprendido com eles, já que as decisões envolvem todo o grupo. A diretoria tem partici-pado ativamente deste processo, embora tenhamos as pessoas des-tinadas para definir os pontos e para responderem as questões. Os doutores Renato Adam Mendonça, como diretor científico da SPR, e Richard Baron, pela RSNA, estão liderando esse processo. Do nosso lado, temos ainda a Priscila Figuei-redo, que como gerente de eventos assume todo o lado organizacional e trabalha para que as decisões to-madas pelos Drs. Renato e Baron sejam efetivamente instituídas.

Tendo em vista os desafios desse projeto, o que os participantes podem esperar da próxima Jornada?

Dr. Antônio Rocha – Quando falamos que a JPR’2014 será o maior evento já organizado pela SPR, pa-rece uma maneira simplista de dizer as coisas. Esse encontro da SPR com a RSNA não é algo fortuito. Os an-

teriores foram encontros muito bons e produtivos, como França, Itália, Chile, ISR, WFUMB e Flaus. Mas a gente acha que essa parceria com a RSNA servirá para coroar tudo que já foi feito até aqui. Não haverá apenas aumento do número de salas, área e público. O congressista tam-bém vai ganhar em qualidade cientí-fica. O programa da Jornada mudará de maneira substancial em relação aos anos anteriores, com ganho de qualidade efetivo muito grande. Te-remos novas atividades e uma parti-cipação estrangeira importante, não só de professores americanos, mas também de professores convidados de outras nacionalidades, inclusive de sul-americanos.

Em termos de atividades planeja-das, é possível adiantar algo?

Dr. Antônio Rocha – Vamos resgatar a ideia da gincana que fez muito sucesso nos eventos do pas-sado, em que duas equipes de radio-logistas faziam uma disputa diver-tidíssima para acertar o diagnóstico em uma discussão de casos. Isso sempre foi não só um momento de descontração, mas de muita confra-ternização dentro da Jornada. Con-versando com um colega argentino, me ocorreu de aproveitarmos o ano da Copa do Mundo e retomarmos a ideia da gincana, fazendo uma dis-puta entre uma seleção de radiolo-gistas brasileiros versus argentinos, com mediação da RSNA. Nossos hermanos toparam de imediato e, como nós, ficaram empolgados. Tanto que já está marcada a revan-che para acontecer em outro evento em solo argentino. Outra novidade é que vamos disponibilizar uma área para que tenha aulas em espanhol. A ideia é que, em um futuro próxi-mo, tenhamos condições de oferecer o serviço de tradução simultânea espanhol-português, português--espanhol de toda a programação, como já fazemos com o inglês. Que-remos receber bem nossos colegas sul-americanos para que eles não se sintam simples visitantes, mas parti-cipantes importantes.

Após sete meses de gestão, o presidente da SPR, Dr. Antônio José da Rocha, avalia a experiência de estar à frente da entidade que todos os anos enfrenta o desafio de organizar o maior congresso de Diagnóstico por Imagem da América Latina e, ao mesmo tempo, busca um ponto de equilíbrio entre sua tradição e a inovação de seus processos.

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Edição 424 – Dezembro de 2013 | 5

DEFESA PROFISSIONAl

CID um meia seteNew Jersey radiologist Ashokkumar Babaria, MD, did quite well in Medicare and Medicaid billings over the past few years. Federal prosecutors say that’s because he paid cash kickbacks to doctors for patient referrals. Last week, the radiologist admitted it.Dr. Babaria, of Moorestown, New Jersey, pleaded guilty in U.S. District Court on Thursday, according to the office of Paul Fishman, U.S. attorney for the New Jersey District. Dr. Babaria, former medical director and owner of Orange Community MRI in Orange, New Jersey, admitted making more than $2 million from Medicare and Medicaid because of the kickbacks.He could face up to five years in prison and a fine of either $250,000 or twice what he gained from the offense. He’s scheduled for sentencing January 30, 2013.

(October 1, 2012. Written by: Steve Millburg, Filed in: Medical Ethics, Practice Management)

Esta notícia foi publicada num site, Radiology Daily, “an Oakstone Medical Publishing Information Re-source”. Está à disposição para ser lida na rede (www.radiologydai-ly.com/daily/medical-ethics/nj--radiologist-admits-2-million-ki-ckback-plot/), e prefiro colocar o texto no original, para que eu possa traduzir e discutir sem ficar preso ao “ipsi literi”. Também fiquei tão abalado com a noticia que não sei se terei o equilíbrio emocional ne-cessário para fazer uma tradução correta, dado o impacto provocado. Mas vamos aos fatos.

O Dr. Ashokkumar Babaria, MD, era na época dono e diretor da Orange Community MRI, na cidade de Orange, New Jersey. Fi-quei atônito e surpreso ao ler sobre o que Dr. Babaria fazia, o tal de kickback. Suponhamos que você fosse um neurologista, ou orto-pedista, ou cirurgião, ou clínico, ou ginecologista, e seu doente precisasse fazer uma ressonância

ladrão. Pelo menos é assim que a justiça norte-americana entende.

Quando um médico pede um exame para faturar, e não porque o paciente precisa, toda a sociedade está sendo lesada. A começar pelo paciente, que irá ser submetido a um exame que não necessitaria (uma sugestão para incluir no CID: classificação 167, desonestidade do solicitante). Além do paciente, o plano de saúde, seja privado ou pú-blico, também está sendo assalta-do. E todos os contribuintes terão que pagar por isto.

Fico aliviado de não existir isso no Brasil. Aqui temos políticos desonestos, dirigentes desonestos, ouvi dizer que existem até juízes e desembargadores corruptos, mas nunca ouvi falar num dono de clí-nica radiológica nem de um médico solicitante que fossem conivente-mente corruptos, fazendo uma ca-nalhice com aquele pobre coitado que está ali esperando apenas que alguém alivie as dores físicas e es-pirituais que o consomem.

Que alívio saber que isso não existe no Brasil. Porque na opinião da justiça americana, tão bandido quanto o doutor corrompido é o dono da clínica radiológica. Cadeia para os dois, segundo o U. S. attor-ney, que é lugar de ladrão.

Tenho pena da população ame-ricana, que tem que conviver com esse tipo de marginais.

Só faltava f icar sabendo que lá nos USA um grupo de médicos se juntou para montar uma clínica e direcionar pacientes para que façam exames na clínica da qual eles são sócios. Pobres pacientes americanos...

magnética. Se você encaminhasse seu paciente para a clínica do Dr. Babari, ele mandava uma nota de 100 dólares em agradecimento. Se fosse uma tomografia, o agrade-cimento tomava a forma de uma nota de 50 dólares.

O generoso doutor foi pego pela promotoria americana. Perante a lei americana, essa generosidade é considerada corrupção e o dou-tor poderia pegar até cinco anos de prisão e/ou 250.000 dólares de multa. Quatro médicos e uma en-fermeira que recebiam os mimos foram condenados a pagar cerca de 150.000 dólares. Outros nove mé-dicos estavam na fila do julgamen-to, junto com o Dr. Babaria.

Quando li essa noticia, quase tive um colapso. Nunca imaginei que al-guém pudesse fazer isso.

Para mim, a rotina é assim: o paciente procura o médico, que avalia o paciente e, se achar neces-sário, solicita um exame radiológico. O paciente procura um serviço de radiologia, é feito o exame e o re-latório enviado para o solicitante. A partir do momento em que o médico recebe dinheiro começa o crime, pelo menos na minha opinião e na opinião da justiça americana.

A partir do momento em que um doutor molha a mão do outro, vão para o ralo honestidade, jura-mento de Hipócrates, respeito ao paciente e se instala a margina-lidade. O raciocínio é simples: o consultório está meio fraco hoje, apenas três consultas marcadas, se eu pedir três ressonâncias mag-néticas, vou faturar mais 300 dó-lares. Isto tem um nome: roubo. E quem faz isto tem um nome:

O consultório está meio fraco hoje,

apenas três consultas marcadas, se eu pedir

três ressonâncias magnéticas, vou faturar

mais 300 dólares. Isto tem um nome: roubo.

E quem faz isto tem um nome: ladrão. Pelo

menos é assim que a justiça norte-americana

entende.

Dr. Tufik Bauab Jr. é membro do Conselho Consultivo da SPR

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Edição 424 – Dezembro de 2013 | 7

EVENtOS SPR

Faça a sua inscrição online para a JPR’2014

Acesse o site oficial da JPR’2014 – www.jpr2014.org.br – e faça sua inscrição. Quem já possui cadastro na SPR terá os principais dados automaticamente preenchi-dos, com a opção de atualizá--los, e deve apenas escolher o nome do crachá e os cursos que acompanhará.

Logo a seguir o participante pode revisar e confirmar suas informações, sendo direciona-do para a tela de pagamento. A confirmação é feita na hora e o recibo é enviado de 24 a 48 horas após a transação para o e-mail do congressista. Os par-ticipantes que realizarem suas inscrições previamente podem optar por receber seus crachás antecipadamente pelo correio. Essa escolha deve ser feita no ato de inscrição e não implica em custo adicional. Mais infor-mações: [email protected].

Encerramento do prazo para inscrição de Painés e temas livres

Até o dia 8 de dezembro é possível inscrever seus tra-balhos científicos no site JPR. Todos os resumos serão avalia-dos pela Comissão de Painéis e Temas Livres, e os aprovados serão anunciados no início de fevereiro. As categorias para a inscrição dos trabalhos são: Painéis Impressos, Painéis Di-gitais e Temas Livres. Confira mais detalhes no site da SPR – www.spr.org.br.

Dr. George S. BissetCoordenador do RSNA para o curso de Pediatria

“A parceria entre SPR e RSNA é muito positiva, pois as ha-bilidades de ambas as organizações se complementam. De-fendi essa aliança desde o início, então

estou muito feliz. A oportunidade de compartilhar ideias e abordagens para além das fronteiras é muito poderosa. Eu acredito que este é o começo de uma relação maravilhosa”.

“A experiência de planejar um curso, poder trabalhar com meus amigos mais próximos no Brasil têm sido muito agra-dável. Sobre o programa de Pediatria, posso adiantar que teremos uma mis-tura de conceitos básicos de radiologia convencional, práticas de resolução de problemas, e seções de estado da arte em imagem. Haverá conferências base-adas em casos e seções controversas, o que será novo para a SPR. Eu acredito que o público vai achar essas sessões desafiadoras e agradáveis”.

“Espero que essa JPR possa ofere-cer o melhor na educação para radio-logistas nas Américas. A Sessão Quiz que estamos planejando será divertida, educativa e muito disputada. Tenho ido às reuniões passadas, e elas estão cada vez maiores e melhores, e eu posso con-tinuar a fazer amigos na América do Sul. O que mais eu poderia pedir?”.

Parceria SPR-RSNA:coordenadores das especialidades falam sobre suas expectativas para a JPR’2014

A JPR’2014 conta com a participação direta da Sociedade de Radiologia e Diagnóstico por Imagem da América do Norte (RSNA) na sua programação científica, sendo esta a primeira vez que um convênio desse tipo é fechado entre a RSNA e uma entidade latino-americana

A parceria entre a SPR e a RSNA nasceu em 2011, por oca-sião das primeiras conversas sobre o projeto. Depois de muitos anos participando de edições da JPR,

as lideranças da RSNA e da SPR concluíram que uma parceria seria benéfica para seus objetivos em comum, e concordaram em trabalhar juntas para construir a

JPR’2014, projetada para mostrar o que há de melhor nas duas en-tidades. Além desse ano, o con-vênio foi f irmado para os anos de 2016 e 2018.

Veja o depoimento dos coordenadores do RSNA sobre a JPR’2014

Dra. Christine GlastonburyCoordenadora do RSNA para o curso de Neurorradiologia

“A RSNA só alcançou o status de uma das ins-tituições médicas mais importantes do mundo através do trabalho de seus membros. A SPR tem feito o mesmo no Brasil e a JPR é conhe-

cida como a maior reunião de radiologia na América do Sul. Acredito que a integração das duas sociedades tem o potencial de trazer novas ideias e novos conceitos para cada uma. Sobre o curso de Neurorradiolo-gia, eu já conhecia o Dr. Renato Mendonça do RSNA, e estou tendo a oportunidade de trabalhar por email com o Dr. Lázaro Ama-ral. Todo mundo está feliz e orgulhoso do programa final. Os Drs. Mauricio Castillo e Pamela Schaeffer, especialistas na área de neurorradiologia nos Estados Unidos, aceitaram nosso convite para lecionar na JPR. Eles integrarão suas palestras sobre DI de tumores cerebrais e técnicas avançadas de RM, como a espectroscopia, perfusão e difusão, com palestrantes do Brasil que estarão compartilhando seu conhecimento em anatomia do cérebro e da coluna, pato-logias e as melhores práticas de DI. É um programa que oferece muito a residentes, acadêmicos e radiologistas. Tenho amigos radiologistas brasileiros que trabalham nos EUA e todos são conhecidos por sua cul-tura vibrante e alegre. Creio que os norte--americanos presentes na JPR estarão curiosos para saber mais sobre isso!

Dr. H. Page McAdamsCoordenador de Radiologia Torácica do RSNA

“Considero essa par-ceria RSNA-SPR uma ideia excelente e que reconhece cor-retamente o elevado nível de interesse e expertise em radio-logia todo o mundo

em geral e no Brasil em particular. Eu me sinto muito privilegiado por fazer parte desta iniciativa. O nível de interesse e es-pecialização em Radiologia agora é muito elevado. Penso que os palestrantes bra-sileiros e norte-americanos terão grande oportunidade de partilhar as suas pers-pectivas sobre problemas comuns. É uma grande oportunidade para os dois países se conhecerem, aprenderem e, talvez, de-senvolverem pesquisas em parceria”.

“Sobre a construção do curso, tive a sorte de ter um parceiro brasileiro muito tolerante, Dr. Arthur Souza, um radiologista de tórax renomado no mundo que possui muito mais experiência em planejamen-to de reuniões como esta. Tem sido uma grande experiência trabalhar com ele. O programa do curso é bastante abrangente com uma variedade de excelentes radiolo-gistas torácicos. Entre os convidados estão especialistas mundialmente reconhecidos em diagnóstico de câncer de pulmão e de triagem (Dra. Caroline Chiles, EUA), doença pulmonar intersticial (Dr. Nestor Muller, Bra-sil) e doenças das vias aéreas (Dr. Philip Boi-selle, EUA). Esta será a minha primeira vez na JPR e estou muito ansioso.”

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Edição 424 – Dezembro de 2013 | 9

Em todas as edições anteriores do Curso Germe, as vagas para congressistas se esgotaram ainda no período pré-evento. Por essa razão, é interessante que aqueles que desejam participar da ativi-dade se inscrevam o mais rápido possível pelo site da SPR, www.spr.org.br . O pagamento via in-ternet é com cartão de crédito, e a confirmação da inscrição e o reci-bo são enviados para o e-mail do congressista em até 48 horas. Há também a opção de inscrição via correio, com cheque, sendo que a

ficha para impressão está disponí-vel no site da SPR.

O preenchimento completo da ficha é  obrigatório. Ainda é pos-sível inscrever-se pessoalmente, na sede da SPR (Av. Paulista, 491, conj. 31/32, São Paulo), efetuando o pagamento em di-nheiro. No caso de cancelamen-to de inscrições, as solicitações devem ser enviadas por escrito até o dia 14 de fevereiro para o e-mail [email protected]. Pe-didos posteriores a essa data não serão reembolsados.

Coordenadores apresentam temas sobre Coluna

DIA 22 DE FEVEREIRO

Início Fim título da aula

8:30 10:10 Módulo 1: Biomecânica da Coluna – Disco Intervertebral

8:30 8:40 Anatomia Funcional e Biomecânica da Coluna Vertebral

8:40 8:50Anomalias de Transição da Coluna Vertebral e Efeito na Contagem das Vértebras: Quais Referências Utilizar?

8:50 9:00 Aspectos Evolutivos e Avaliação da Composição do Disco Intervertebral

9:00 9:15 Abertura para perguntas

9:15 9:25 Hérnia Discal: Definição e Classificação. Como Relatar?

9:25 9:35 Dor de Origem Discogênica: Existem Sinais Radiológicos Úteis?

9:35 9:45 Alterações Discais Infecciosas: Sinais Úteis

9:45 9:55Abordagem Técnica dos Tratamentos Percutâneos Para Hérnias Discais vs. Técnicas Convencionais. Onde Estamos?

9:55 10:10 Abertura para perguntas

10:10 10:40 Coffee Break

10:40 12:30 Módulo 2: Medula Espinhal e trauma Raquimedular

10:40 10:50 Anatomia e Patologia do Espaço Epidural

10:50 11:00 Malformações da Coluna e da Medula Espinhal

11:00 11:10 Medula Espinhal Tumoral: O Que o Radiologista Musculoesquelético Deve Saber

11:10 11:20 Medula Espinhal Inflamatória: O Que o Radiologista Musculoesquelético Deve Saber

11:20 11:35 Abertura para perguntas

11:35 11:45 Principais Mecanismos do Trauma Raquimedular

11:45 11:55 Trauma Raquimedular: CT ou RM?

11:55 12:05 Quando Aplicar o Estudo Radiográfico Dinâmico no Trauma Cervical?

12:05 12:15 Informações Radiológicas Relevantes no Pré-Operatório: A Visão do Cirurgião

12:15 12:30 Abertura para perguntas

12:30 14:00 Almoço

14:00 15:15 Módulo 3: Canal Vertebral e Doença Degenerativa

14:00 14:10 Variantes da Normalidade do Canal Vertebral e Armadilhas

14:10 14:20Avaliação da Estenose do Canal Vertebral: Técnicas Radiológicas e Aplicação de Carga Axial

14:20 14:30 Alterações Degenerativas Interfacetárias: Diagnóstico e Tratamento

14:30 14:40 Alterações dos Platôs Vertebrais Segundo Modic: Relevância Clínica e Terapêutica

14:40 14:55 Abertura para perguntas

14:55 15:05 Técnicas Cirúrgicas de Liberação do Canal Vertebral

15:05 15:15 Avaliação Pós-Operatória da Estenose do Canal Vertebral

15:15 15:25 Análise Crítica das Infiltrações ao Redor da Coluna Vertebral

15:25 15:40 Abertura para perguntas

15:40 16:30 Coffee Break

16:30 18:10 Módulo 4: Colapsos Vertebrais, Osteopenia e tumores

16:10 16:20 Avaliação dos Colapsos Vertebrais: Benignos vs. Malignos

16:20 16:30 Tumores Benignos da Coluna Vertebral

16:30 16:40 Tumores Malignos da Coluna Vertebral

16:40 16:50 Avaliação Radiológica dos Pseudotumores da Coluna Vertebral: Dicas Úteis

16:50 17:05 Abertura para perguntas

17:05 17:15 Herniação Discal Intrassomática: Sempre Benigno?

17:15 17:25 Papel do PET-CT na Avaliação das Lesões Malignas na Coluna

17:25 17:35 Técnicas Percutâneas Para o Tratamento dos Colapsos Vertebrais por Osteopenia

17:35 17:45 Abordagem Oncológica Cirúrgica da Coluna Vertebral

17:45 18:00 Abertura para perguntas

Programa científico do Curso Te-mático do Grupo de Estudos de Ra-diologia Musculoesquelética (Germe), que ocorrerá nos dias 22 e 23 de fe-vereiro, no Maksoud Plaza Hotel, em São Paulo, é oficialmente divulgado no site da SPR. Professores convida-dos terão seus nomes divulgados no

mesmo site conforme efetuarem a confirmação de sua participação.

Conforme anunciado na edição passada do Jornal da Imagem pelos co-ordenadores do Curso Germe 2014, o evento manteve seu formato tradi-cional de aulas curtas e participação de palestrantes de formação variada,

entre eles radiologistas, clínicos e ci-rurgiões. Com isso, espera-se oferecer aos congressistas uma visão ampla e objetiva sobre avaliação radiológica da coluna vertebral, com ênfase na região lombar. Veja nesta página os temas definidos para mais esta atividade de sucesso promovida pela SPR.

Inscrições abertas, vagas limitadas

DIA 23 DE FEVEREIROInício Fim título da aula

8:30 10:10 Módulo 5: Alinhamento Vertebral

8:30 8:40História Natural e Epidemiologia das Escolioses das Crianças e Adultos. Quando Intervir?

8:40 8:50 Como Avaliar e Acompanhar Radiologicamente as Escolioses?

8:50 9:00 Como Definir a Instabilidade Intervertebral: Manobras Dinâmicas

9:00 9:15 Abertura para perguntas

9:15 9:25 Bases Biomecânicas para Compreensão do Balanço Sagital

9:25 9:35 Visão do Clínico/Cirurgião Sobre a Relevância do Balanço Sagital

9:35 9:45 Balanço Sagital. Como Fazer? O Que Medir? O Que Relatar?

9:45 9:55 Balanço Sagital do Normal ao Patológico

9:55 10:10 Abertura para perguntas

10:10 10:40 Coffee Break

10:40 12:40 Módulo 6: Processos Inflamatórios, Infecciosos e Miscelânea

10:40 10:50 Dor Glútea Profunda: Espectro Diagnóstico

10:50 11:00 Como Ajudar o Clínico na Avaliação da Dor Glútea Profunda?

11:00 11:10Coccigodínea: Protocolo de Avaliação. Alterações Mecânicas/Inflamatórias

11:10 11:20 Técnicas e Avaliação das Articulações Sacroilíacas

11:20 11:35 Abertura para perguntas

11:35 11:45 Alterações Hiperostóticas e SAPHO na Coluna

11:45 11:55 Papel da RM no Diagnóstico da Coluna Vertebral Reumatológica

11:55 12:05 Depósito de Microcristais nos Diversos Segmentos da Coluna Vertebral

12:05 12:15Hiperostose Esquelética Idiopática Difusa (DISH): Aspectos Radiológicos

12:15 12:30 Abertura para perguntas

12:30 13:00 Encerramento do Curso

EVENtOS SPR

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Contribuir para o equilíbrio do ensino e com a troca de informa-ções entre os diversos serviços de São Paulo é um dos grandes objeti-vos do Curso de Radiologia promo-vido pela SPR. Realizado em todas as quartas-feiras (exceto na segunda semana de cada mês, data em que se realiza o Clube Roentgen), no Hotel Paulista Plaza (Al. Santos, nº 85), em São Paulo, as reuniões atraem residentes dos diferentes serviços da capital e de cidades próximas, o que reforça o objetivo desta iniciativa de

intercâmbio de informações. A par-ticipação no evento ocorre mediante inscrição junto à SPR, sendo exigi-da a frequência mínima de 75% para a concessão de certificado.

Na penúltima aula do ano, no dia 27 de novembro, o Dr. Antônio Maia Jr. apresentou uma aula com o tema AVC Hemorrágico. Neuror-radiologista da Santa Casa de São Paulo e do Fleury, o Dr. Antônio classificou a aula – que foi acompa-nhada por quase 90 pessoas – como muito positiva. “É gratificante par-

ticipar desta iniciativa da SPR e ver a sala cheia de colegas em formação, com muita vontade e determinação em seu desenvolvimento”, afirma. Ele ressalta, também, a importân-cia de iniciativas como a do curso de Radiologia para a formação dos jovens médicos “A experiência de profissionais de diferentes serviços sobre os principais temas da espe-cialidade permite aos colegas em formação uma visão mais ampla da especialidade e, em algumas oca-siões, reconhecer e apontar opor-

tunidades de melhorias. Além da oportunidade de estreitar relações com profissionais de outros serviços e uma grande oportunidade de re-visão dos grandes temas da radio-logia, o curso oferece possibilita de disseminação das boas práticas em benefício de nossos pacientes” re-força Dr. Antônio.

A última aula do ano será realiza-da no dia 4 de dezembro às 20h30, no Hotel Paulista Plaza, com o Dr. Renato Holffmann Nunes discorren-do sobre Doenças Neurodegenerativas.

EVENtOS SPR

Curso de Radiologia da SPR realiza últimas reuniões do anoA programação científica do encontro é composta de aulas expositivas que abrangem todas as áreas e tecnologias do Diagnóstico por Imagem

Germe“Acredito que a chave do sucesso é a

renovação constante dos coordenado-res, com a presença de um representante ‘maduro’. Em 2013 dinamizamos as apre-sentações, o que nos permitiu ver mais casos”, sinaliza Dr. Xavier Stump, coorde-nador do grupo com os Drs. Michel Daoud Crema e André Yamada.

Gema“Os casos e as discussões apresenta-

dos no Gema têm sido mais instigantes. É uma ótima oportunidade de aprender com a experiência de outros colegas, fato valioso, sobretudo, para os que estão em formação ou no início da car-reira”, ressalta Dr. Luciano Chala, que co-ordena o grupo em conjunto com as Dras. Juliana de Souza e Paula Moraes.

Gera“O grande destaque no Grupo de

Abdome 2013 foi a presença cons-tante de grandes radiologistas, vindos dos principais hospitais da capital, com grande experiência em sua atuação. As reuniões trouxeram casos muito inte-ressantes em Medicina Interna”, conclui o coordenador Dr. Douglas Racy.

Geus“As reuniões do Geus foram proveito-

sas e de alto nível acadêmico, com a par-ticipação de professores que objetivaram a integração multidisciplinar. A transmis-são à distância, via internet, é um fator multiplicadorpoderoso que facilita o acesso à informação” diz o Dr. Sergio Ko-bayashi, que coordena o grupo junto aos Drs. David Shigueoka e Peter Françolin.

Grupos de Estudos da SPR encerram 2013 com saldo positivoSete dos oito grupos existentes já concluíram suas atividades no ano

As reuniões dos Grupos de Estudos da SPR têm como objetivo pro-mover a troca de experiência entre os profissionais das especialidades. Os encontros acontecem às 20 horas, em datas determinadas, com prévia divulgação no site da SPR. Confira o balanço das atividades nas palavras de alguns coordenadores dos grupos.

Para finalizar a programação dos Grupos de Estudo em 2013 há ainda uma reunião do Gene em dezembro, no dia 12, às 20 horas, no Hotel Paulista Plaza.

Cardio“Percebemos o aumento do número

de participantes da reunião presencial e on-line, com destaque para a alta qua-lidade dos casos e do conteúdo teórico apresentados. Criamos um grupo de e-mails para maior comunicação e troca de informações entre os participantes” afirma o Dr. Andrei Albuquerque, res-ponsável pela coordenação do grupo em parceria com o Dr. Henrique Trad.

Geped“O que mais marcou as reuniões do

Geped em 2013 foi a participação on-line e a quantidade de opiniões via chat. Des-tacamos a participação constante dos residentes e especializados da EPM e do IOP/GRAACC, que enriqueceram as dis-cussões”, afirma o Dr. Henrique Lederman, que está a frente do grupo junto aos Drs. Antônio Souza e Luiz Antônio de Oliveira.

Geto“As reuniões do Geto buscam a inte-

gração e a troca de experiência com foco no ensino que privilegia os residentes. Na última reunião do ano testamos o forma-to de “webconferência”, o que permitiu a participação de dois colegas, um em Ribeirão Preto e outro em Porto Alegre, enriquecendo a discussão dos casos” afir-mou Dr. Pablo Rydz, que conduz o grupo.

Gecape“O espírito de colaboração entre os

presentes e o ambiente informal são ca-racterísticos. Todos se sentem à vonta-de para discutir os casos, que possuem excelente qualidade e expressivo núme-ro de acessos on-line. A presença de re-sidentes de diferentes locais acrescenta valor às discussões”, destacou a Dra. Re-gina Gomes, que coordenou o grupo em 2013 ao lado do Dr. Carlos da Silva.

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Edição 424 – Dezembro de 2013 | 11

EVENtOS SPR

Desde as primeiras reuniões em 1958, o Clube Roentgen promove encontros para discussão de casos, sendo hoje considerado um dos classicos do setor no Brasil. Atu-almente presidido pelo Dr. Pablo Rydz, o formato das reuniões con-siste de uma aula expositiva, se-guida de uma mini CCRP.

Na aula realizada no dia 13 de novembro, o Dr. Hilton Muniz Leão Filho falou sobre Avaliação da Próstata por Ressonância Mag-nética, e elogiou a estrutura do evento: “Geralmente as aulas são

direcionadas para residentes, com enfoque em conceitos consolida-dos na prática diária. As discus-sões que se seguem são extrema-mente produtivas e avançadas, mesmo para radiologistas mais experientes”, ressalta.

Após a aula seguiu-se uma mini CCRP, cujo material foi prepara-do pela equipe de Diagnóstico por Imagem do Hospital Servidor Pú-blico Estadual, coordenada pelo Dr. Gladstone Mattar, que falou sobre a escolha dos casos: “Os casos são selecionados pelo médi-

co preceptor especialista da área e o médico residente/especializan-do, com certa dificuldade diag-nóstica que tenham boa qualidade das imagens, história clínica e de outros exames de interesse. Nos-sos residentes entram em contato com o serviço de Anatomia Pato-lógica para confirmação dos diag-nósticos dos casos”.

Em novembro, a aula foi trans-mitida pela internet em parceria com a Pixeon Medical Systems, o que possibilitou a participação de interessados que não puderam estar

presentes no Hotel Paulista Plaza (Al. Santos, nº 85), em São Paulo, onde acontecem as reuniões.

Para encerrar a temporada 2013 do Clube Roentgen, há a reunião de dezembro no dia 11, com aula mi-nistrada pelo Dr. Ricardo Mendes Rogério sobre Neurorradiologia.

O mini CCRP está sob os cuida-dos dos residentes da Unicamp, com supervisão da Dra. Elisa Maria de Brito Pacheco. Outras informações sobre o Clube Roentgen estão dis-poníveis no site da SPR – www.spr.org.br/clube-roentgen/.

Clube Roentgen finaliza o ano com debate sobre NeurorradiologiaTradicional encontro da SPR tem como objetivo a difusão de conhecimento científico entre seus participantes

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EMPRESAS PARCEIRAS

Confira os contatos destas empresas na página 30 desta edição

EVENtOS SPR

Inovação bem sucedida do CMA 2013

Dr. Gustavo Ribas, 2º lugar na premiação da modalidade Casos Residentes realizada na cidade de Rio Preto

A modalidade Casos Residentes foi incluída pela primeira vez na discussão de casos do Clube Manoel de Abreu de Araçatuba. A ideia ganhou força e hoje é considerada essencial

Residentes que participam da modalidade Casos Residentes devem apresentar, em no máximo oito minutos, casos com as carac-terísticas específicas de casos raros com apresentação típica, ou casos comuns com apresentação não usual. A cada reunião, um caso é premiado, e a cada três edições do Clube, a SPR realiza a premiação dos dois melhores casos apresen-tados no período, o que ocorreu na última reunião, em São José do Rio Preto. Assim, podemos resumir a principal inovação do Clube Mano-el de Abreu em 2013, que se mos-trou bem sucedida tanto para a SPR, quanto para aqueles que participa-ram da sessão apresentando casos.

Primeira colocada entre os autores de Casos Residentes esse ano, a Dra. Fabiana Gual, R2 no Hospital de Base da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, considerou a experiência enriquecedora. Para ela, o principal desafio da participação é o equilíbrio entre objetividade e

chave, sendo estes raros ou não, e sintam-se confortáveis em apresen-tá-los. O ambiente do Clube Ma-noel de Abreu é inclusivo e intimis-ta, mesmo para quem nunca havia participado do evento, como eu”.

Outro residente que participou da modalidade e aprovou a iniciati-va foi o Dr. Daniel Resende, antigo residente da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), em Uberaba, e atualmente aperfei-çoando do quarto ano na CEDIRP, de Ribeirão Preto. Para o médico, a sessão é sempre uma boa opor-tunidade de estudar um assunto com profundidade. “Com certeza o aprendizado de quem apresenta é ainda maior do que o de quem assis-te”, opina o médico, destacando sa-tisfação em ter conhecimento adqui-rido e transmitido. Como conselho aos futuros participantes, ele sugere a preparação cuidadosa da apresen-tação, desde a escolha de um caso que preencha os critérios estabeleci-dos, até de imagens ilustrativas.

zado dos médicos residentes”, pon-derou, avaliando que o maior desafio dessa atividade é apresentar um caso para um grupo de médicos altamen-te qualificados. “Esse tipo de exposi-ção para nós, residentes, é instigante. É uma satisfação poder contribuir para o conhecimento dos outros resi-dentes e médicos radiologistas, atra-vés de discussões ricas”, revela.

Por fim, ele aconselha aos resi-dentes que têm interesse em par-ticipar da sessão: “se concentrem na discussão de casos com achados

profundidade, transmitir em poucos minutos os tópicos e os achados mais importantes sobre determinada do-ença. “E a maior satisfação é conse-guir passar um conteúdo-chave que o participante possa utilizar em sua prática diária”, avaliou. “Creio que apresentar casos clínicos nas reuni-ões de rotina da residência seja um bom treino para atividades impor-tantes, como seleção de imagens e pesquisa de referências”, aconselhou a R2, sugerindo: “Estar atento aos casos mais interessantes que apare-çam e que possam ter potencial di-dático também é importante”.

O Dr. Gustavo Fernandes Ribas, R3 da Universidade Federal do Es-pírito Santo (UFES) e segundo colo-cado na classificação geral de Casos Residentes, também avaliou sua par-ticipação na modalidade como uma excelente oportunidade de transmi-tir e aprender conteúdo científico. “A sessão é conduzida por meio de casos interessantes e didáticos, dire-cionados principalmente ao aprendi-

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Edição 424 – Dezembro de 2013 | 13

ARtIGO

Balanço de atividade do CMA em 2013

Dr. Marcus Vinicius Nascimento Valentin é presidente do Clube Manoel de Abreu

A programação do Clube Manoel de Abreu foi finalizada neste ano de 2013. Ao longo do ano tivemos seis importantes reuniões. Começamos em março, na cidade de São Carlos, com a tradicional e divertida recep-ção do Dr. Romeu Santini. Nesta ocasião, foi realizada uma breve exposição de aulas no período da manhã e posteriormente, a eleição para formação da nova diretoria exe-cutiva da SPR (biênio 2013-2015).

No mês de maio, a reunião foi re-alizada na cidade de Araçatuba, com a recepção impecável dos Drs. Luis Riani e Sergio Benez. Fomos todos privilegiados pelo requinte do aprazí-vel local escolhido pelos anfitriões, às margens do rio Tietê. A programa-ção científica, o futechopp e o jantar, sem dúvida foram memoráveis, pau-tados pela alegria e descontração.

Em junho, o Clube foi a São José dos Campos para o encontro Rio-São Paulo. Já no coquetel de boas-vindas, pudemos notar a dedicação dos an-fitriões da cidade, capitaneados pelos Drs. Arilton Carvalhal, Frederico Nader e Carlos Silva, pois houve uma especial degustação de vinhos con-duzida por um experiente somellier. No sábado, as aulas com professores dos dois estados, explorando o tema Medicina Interna, foram ricas e acres-centaram grande valor aos presentes.

Em agosto, foi a vez do encontro Limeira/Rio Claro/Campinas, re-alizado na aconchegante cidade de Limeira, com o tema Musculoesque-lético. A escolha dos palestrantes e

do tema, realizados pelos Drs. Vitor Romera, Mauro Terra Branco, Gustavo Kalaf e o diretor científico Dr. Mauro Brandão, foram sem dú-vida os pontos altos da reunião.

Em setembro, em Ribeirão Preto, o Clube assumiu proporções de um congresso. O já tradicional comparecimento dos frequentado-res em grande número na referida cidade foi superado, pois além da interessante grade de aulas com os temas Neuro/Cabeça e Pescoço, ti-vemos um marco no evento: a re-alização do fórum sobre clínicas. O tema, de interesse geral, foi coro-ado pela adesão maciça de profissio-nais de diferentes áreas, juntamen-te com o formato de apresentação montado pelo Dr. Rubens Schwartz. O sucesso foi uníssono e sem dúvida entrou para a história da instituição.

Em outubro, foi a vez do grande encontro em São José do Rio Preto, que finalizou com maestria a pro-gramação de 2013. Comandados pelos experientes anfitriões, Drs. Antonio Soares Souza, Arthur So-ares Souza e Tufik Bauab, a reunião foi excelente, tanto no quesito es-colha dos temas (Radiologia Geral/Tórax/SVR) quanto no desempenho dos didáticos palestrantes, inclusive com a presença chilena do Prof. Dr. Jose Arce, que muito contribuiu para a qualidade científica do evento.

Grandes eram e continuam sendo os desafios na nossa parti-cipação à frente do Clube Manoel de Abreu. A efetivação da figura do

diretor científico, que passa a indi-car e sugerir pessoas para a forma-ção das grades de palestrantes em comum acordo com os anfitriões foi algo que tivemos o prazer de pre-senciar seu êxito neste ano.

Mas, sem dúvida, a mudança que mais expectativa me trouxe foi a in-trodução, nas discussões de casos no domingo, da denominada sessão “Casos Residentes”. Conforme ex-posto em matérias anteriores, o ob-jetivo desta novidade era o de trazer casos, apresentados por residentes, num tempo máximo de oito minutos, com as características específicas de casos raros com apresentação típica ou casos comuns com apresentação não usual. No começo, não atingía-mos o número máximo de três casos por reunião. Porém, numa demons-tração de real evolução e concretiza-ção dos propósitos, vimos a procura para apresentação neste formato au-mentar e passamos então para qua-tro casos por domingo, sendo que ao final do ano, tanto em Ribeirão Preto quanto em São José do Rio Preto, ti-vemos uma demanda maior do que as quatro vagas permitidas.

Em suma, 2013 foi extremamen-te proveitoso para o Clube Manoel de Abreu e, consequentemente, para a SPR. Mantivemos o número de frequentadores do evento dentro da média de anos anteriores, as inova-ções propostas se concretizaram e o pilar da educação médica continua-da se fez presente e vigoroso.

Que venha 2014!

2013 foi extremamente proveitoso para o Clube

Manoel de Abreu e, consequentemente, para

a SPR. Mantivemos o número de frequentadores

do evento dentro da média de anos anteriores,

as inovações propostas se concretizaram e o

pilar da educação médica continuada se fez

presente e vigoroso

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SPR GlOBAl

POlÍtICAS EM SAÚDE

Nos dias 24, 25 e 26 de outubro os Drs. Antônio Rocha, Presidente da SPR; Ricardo Baaklini, presi-dente do Conselho Consultivo; e Tufik Bauab, membro do Conselho Consultivo, estiveram no Congres-so Chileno de Radiologia, realiza-do no Centro de Convenções Viña

del Mar, no Chile, pela Sociedade Chilena de Radiologia (Sochiradi). A presença dos membros da dire-toria nesse congresso deu continui-dade aos trabalhos para fortalecer e estreitar o relacionamento da SPR com entidades internacionais de Diagnóstico por Imagem.

Também nesse congresso a SPR oficializou o convênio de in-tercâmbio educacional e científico com a Sochiradi, a exemplo dos anteriormente firmados com a As-sociação Colombiana de Radiolo-gia (ACR) em agosto e com a So-ciedade de Radiologia da América

do Norte (RSNA), com quem terá parceria na criação da JPR’2014. Os acordos firmados são de pro-veito recíproco e têm por objeto a cooperação nos campos da edu-cação continuada em radiologia e diagnóstico por imagem entre as associações envolvidas.

O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) devem mover uma ação conjunta questionando a lega-lidade da contratação dos profissio-nais por meio de bolsa no programa Mais Médicos. Representantes da Advocacia-Geral da União (AGU) e dos Ministérios da Saúde e da Edu-cação não conseguiram convencer os procuradores do MPT e da Procu-radoria-Geral da República de que a formação é tão importante quanto o trabalho no programa, como tem afirmado o Governo Federal.

De acordo com o Ministério da Saúde, o programa Mais Médicos é considerado um “programa de forma-ção” por possuir aspectos de ensino e

de trabalho. Os médicos participantes recebem tutoria virtual e, por vezes, presencial, durante um ano e meio, tendo então mais um ano e meio para desenvolver e apresentar um “projeto de intervenção” nas áreas em que tra-balham, o que lhes dá direito a rece-ber um título de especialização.

No momento, dois inquéritos in-vestigam o programa Mais Médicos: Um deles é voltado às relações traba-lhistas estabelecidas com os partici-pantes, consideradas incongruentes às leis de trabalho no Brasil, e corre no MPT. Já o MPF investiga apenas a vinda dos médicos cubanos, que recebem metade da bolsa paga pelo Governo Federal Brasileiro, sendo o restante pago para o governo de

Cuba por meio de um convênio com a Organização Pan-americana de Saúde (Opas). Essa intermediação está sendo considerada “incompatí-vel às leis brasileiras de trabalho”, e os procuradores alegam que a legis-lação trabalhista brasileira deve valer para todos uniformemente, mesmo para estrangeiros. Os médicos parti-cipantes recebem uma bolsa de ensi-no, como é realizado em programas de residência médica, no valor de R$ 10 mil. Possuem direito a 30 dias de descanso anual remunerado, folga se-manal e licença maternidade/pater-nidade. Porém, não recolhem Impos-to de Renda e não recebem 13º salá-rio, mas têm previdência descontada. (Fonte: Site Cremesp e Ag. Estado)

Governo terá nova chamada do Mais Médicos em dezembroMesmo com os questionamentos levantados, o programa Mais Médicos deve abrir novo recrutamento ainda em 2013. O

Ministério da Saúde anunciou que mais três mil médicos devem chegar ao Brasil ainda em dezembro, cumprindo assim a pre-visão de mais de 6,5 mil médicos do programa já estarem atuando no País até o final do ano. O critério de seleção permanece o mesmo, dando prioridade aos médicos brasileiros no preenchimento dos postos apontados, e as vagas remanescentes serão oferecidas aos estrangeiros. A presidente Dilma Rousseff afirmou que além de aumentar o número de médicos, o governo federal investirá na construção, reforma e ampliação de postos de saúde e na formação profissional. Em 2013 foram concluídas obras em mais de 4 mil postos de saúde em todo o Brasil e estão sendo feitas ampliações e reformas em 16,7 mil unidades, além das 6,2 mil em construção. (Fonte: Ag. Brasil)

No dia 20 de novembro foi aprovada a proposta de emenda à Constituição que cria a carreira de médico de Estado (PEC 454/09), instituindo a dedicação exclusiva dos médicos aprovados por concur-so para a carreira federal.

Segundo o texto relatado, o médi-co de estado deverá ingressar na car-reira por meio de concurso público, e só poderá atuar no serviço em regime de dedicação exclusiva. A restrição ao âmbito federal foi realizada pelo relator substituto, deputado Eleuses Paiva (PSD-SP), à proposta origi-nal, do deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), alegando que os custos para o Governo seriam muito altos se aplicados aos municípios e estados brasileiros. Paiva também eliminou o piso salarial de 15 mil reais fixado, ficando o valor mínimo salarial atre-lado à lei que regulamenta a carreira.

A medida deve, segundo o relator substituto, dar aos médicos perspec-tivas mais sólidas de atuação, com-batendo os entraves de baixos salá-rios e falta de perspectiva de carreira.

A PEC agora deve seguir para a votação no Plenário da Câmara, em dois turnos. (Fonte: Agência Câmara)

SPR participa do Congresso Chileno de Radiologia e reforça parcerias

Ministérios Públicos contestam bolsas no Mais Médicos

Esforços da Sociedade Paulista de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (SPR) estão voltados às parcerias internacionais que reforcem o intercâmbio de informações

Aprovada PEC que institui carreira de médico de Estado

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NOtÍCIAS

Entrega do Prêmio Jabuti

No dia 26 de setembro a Asso-ciação Médica Brasileira (AMB) reconheceu a Sociedade Brasilei-ra de Medicina Nuclear (SBMN) como sociedade de especialidade. Até então, a medicina nuclear se fazia representar dentro da AMB via Colégio Brasileiro de Radio-logia e Diagnóstico por Imagem (CBR). Para o Dr. Celso Dario Ramos, presidente da SBMN, essa nova condição fortalece po-liticamente não apenas a SBMN, mas também o CBR e suas regio-nais, incluindo a Sociedade Pau-lista de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (SPR), uma vez que a partir de agora a especialidade têm dois votos no Conselho Cien-tífico da AMB, ao invés de um. O Dr. Celso Ramos também ressalta a parceria positiva que existe hoje entre as três entidades menciona-das. “Nunca tivemos uma relação tão próxima quanto agora. Tanto é que fizemos um congresso conjun-to em Curitiba, o primeiro da his-tória das duas entidades (SBMN e CBR)”, exemplificou o Dr. Celso.

Médicos nucleares e radiologistas estão mais fortesFiliação da SBMN, tradicional parceira do CBR e da SPR, à AMB resulta em ganho de força política

Essa proximidade é tão evidente que o Dr. Henrique Carrete Júnior, presidente do CBR, é membro da diretoria da SBMN, como coorde-nador do Departamento de Ima-gens Estruturais. Outro exemplo é que, historicamente, já existem dentro dos congressos CBR e JPR sessões de medicina nuclear, cujo programa científico é montado pela SBMN. Por outro lado, o evento da SBMN também oferece sessões de métodos anatômicos radiológicos, de responsabilidade do CBR. O grau de afinidade é tamanho que a SPR já ofereceu espaços dentro de sua sede para que a SBMN promo-vesse reuniões importantes.

Para que esse bom momento não se desconstrua, SBMN, CBR e SPR estudam firmar convênios de intenções. O objetivo é garantir que as relações institucionais se colo-quem acima das questões pessoais. “Podemos e devemos trabalhar em conjunto em questões importantes, como na batalha para incluir novos procedimentos junto à Agência Na-cional de Saúde Suplementar (ANS)

ou na hora de discutir a tabela de remuneração da AMB (CBHPM)”, opina Dr. Celso Dario.

Fundada em 1961, a SBMN até então se fazia representar na AMB via CBR. Com o novo status e o fortalecimento resultante disso, a entidade pretende defender alguns interesses específicos da medicina nuclear. Entre eles, questões relacio-nadas ao registro dos radiofármacos, às normas de proteção radiológica, ao transporte de materiais radioa-tivos e à incorporação dos procedi-mentos PET-CT e Spect-CT nas tabelas dos convênios e do SUS.

No dia 13 de novembro foi realizada a cerimônia de entrega do 55º Prêmio Jabuti, organizado pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). Em Ciências da Saúde, a obra Encéfalo, o quarto volume da Série CBR, publicada pela Edi-tora Elsevier, obteve o segundo lugar. Encéfalo tem como editores associados os Drs. Antônio José da Rocha, Leonardo Vedolin e Rena-to Adam Mendonça, contando ainda com colaboradores, espe-cialistas e professores universitá-rios. “O CBR e a Elsevier deram a todos os editores, autores e cola-boradores desta Série uma oportu-

nidade ímpar de divulgar seu tra-balho e propagar o conhecimento na área de Radiologia”, afirmou Dr. Antônio Rocha, presidente da SPR (à esquerda na foto).

Dr. Celso Dario Ramos

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NOtÍCIAS

Novas iniciativas valorizam o título de especialistaPara alguns congressos, como a JPR, só são aceitos palestrantes que conquistaram este diferencial

Atualmente, existem 4.842 ti-tulados em Radiologia no Esta-do de São Paulo, segundo balanço mais recente da Associação Médica Brasileira (AMB). Esta condição assegura a estes profissionais uma espécie de selo de qualidade, indi-cando que foram submetidos a uma rigorosa avaliação feita pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnós-tico por Imagem (CBR) em conjun-to com a AMB, que é quem esta-belece as normas deste processo. No entanto, desde 8 de fevereiro deste ano, o título de especialista ganhou ainda mais importância, graças à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) nº 2007, que pas-sou a exigir este distintivo para a ocupação de cargos de diretor técni-co, supervisor, coordenador e chefe ou responsável médico de serviços assistenciais especializados.

Na opinião do Dr. Edmund Chada Baracat, membro da Co-missão Mista de Especialidades da AMB, o título é um patrimônio da Associação Médica Brasileira e das sociedades de especialidades. Atualmente, são reconhecidas 53 especialidades, sendo 52 o número de sociedades de especialidades fi-liadas à AMB. “É sempre impor-tante falar do significado do título, porque existem pessoas atuando no mercado que se dizem especialistas, mas que não passaram por este pro-cesso e não atendem a esse princípio básico”, esclarece.

Todo o procedimento administra-tivo é feito pela AMB, que aprovou em seu conselho científico as dire-trizes que norteiam a concessão do título de especialista. Ali nasceu um modelo de edital e cada sociedade o adapta de acordo com as suas es-pecificidades, passando por análise de currículo e provas escrita e práti-ca. No caso do CBR, o residente é avaliado nos três anos de formação, sendo conferidos créditos que serão úteis na hora de fazer o exame, cuja média a ser atingida é, no geral, de 70%. Tem direito a pleitear o título o médico que fez residência reco-nhecida e aqueles que comprovam o exercício da profissão em período superior em, no mínimo, duas vezes

ao tempo da residência naquela es-pecialidade. “No caso de Radiologia, por exemplo, é preciso atestar a atu-ação em um serviço qualificado e re-conhecido pela respectiva sociedade por seis anos. Este caminho é uma importante alternativa, uma vez que o número de vagas nas residências é bem restrito”, afirma Dr. Baracat.

Restrito também é o número de títulos que cada médico pode di-vulgar: apenas dois e de sociedades que tenham convênio entre si, de acordo com uma resolução editada pelo CFM, baseada na Comissão Mista de Especialidades, da qual fazem parte o próprio Conselho Federal, a AMB e a Comissão Nacional de Residência Médica

(CNRM). Tem ainda os certifi-cados de área de atuação, que no caso do CBR são os seguintes: Ul-trassom em Ginecologia e Obste-trícia, Mamografia, Densitometria Óssea, Cirurgia Endovascular, Ecografia Vascular com Doppler, Neurorradiologia, Radiologia In-tervencionista e Angiorradiologia.

Outro marco nesta história é a exigência, por parte de algumas sociedades médicas, do título de especialista para os palestrantes de seus congressos. É o caso da SPR com a sua Jornada Paulista de Ra-diologia, cuja atitude é voltada a va-lorizar o especialista detentor deste “selo”. “Esta é uma recomendação muito bem-vinda, que serve de estímulo para que todos busquem pelo título em suas respectivas so-ciedades. Ainda existem professo-res titulares que não se submete-ram a este processo e, nesta condi-ção, não poderiam ser convidados para tais encontros. Asseguro que ainda temos exemplos deste tipo. São poucos, mas temos”, afirma Dr. Baracat. Ele próprio, quando foi presidente da Federação Brasi-leira das Associações de Ginecolo-gia e Obstetrícia (Febrasgo), entre 1997 e 2005, promoveu uma ampla campanha de promoção do título. “Vi muitos profissionais experien-tes se submeterem ao exame com recém-formados. Era um sinal de que entendiam a importância do título de especialista”, conclui.

No dia 8 de dezembro está programado o XV Exame Anual para médicos residen-tes e aperfeiçoandos em Ra-diologia e DI e para médicos

Prova para residentes do CBRO CBR contabilizou 588

inscritos para a capital e 201 para Ribeirão Preto. Acesse o site do CBR – www.cbr.org.br – para mais informações.

pinas, 150, Bela Vista) e em Ri-beirão Preto, no Bloco Didático da Faculdade de Medicina de Ribei-rão Preto, no Campus Universitá-rio nas salas 1-A , 1-B e 1-C.

aperfeiçoandos em Ultrassom do CBR. A SPR será responsável pela aplicação no Estado de São Paulo; na capital o exame acontecerá no Maksoud Plaza Hotel (Al. Cam-

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EMPRESAS

A Fujif ilm apresentou ao mercado bra-sileiro seu sistema CAD – Computer Aided Detection (Detecção Assistida por Computa-dor), desenvolvido para auxiliar na visuali-zação de áreas específicas da mama, como microcalcif icações, nódulos, distorções de arquitetura e assimetrias.

Com o uso de algoritmos exclusivos, ana-lisa as informações disponíveis nas imagens mamográficas, provenientes de sistemas FDR e FCR, apresentando hipóteses diagnósticas que são indicadas através de marcações sobre-postas as áreas suspeitas.

Segundo a empresa, dados publicados apon-tam que o CAD proporciona melhoria no desempenho clínico de 90,6% para verdadei-ro positivo e 2,5 % para falso positivo a cada quatro imagens. Isto oferece aos profissionais, ferramentas que melhoram a eficiência da inter-pretação clínica das imagens digitais. O sistema processa simultaneamente múltiplas imagens, aumentando a produtividade na leitura dos exa-mes. Permite ainda flexibilidade na configuração do sistema para instalações de grande volume, conectando o CAD a múltiplos sistemas FDR e/ou FCR, sem afetar o fluxo de trabalho.

de valor levar tranquilidade aos médicos e pa-cientes através um diagnóstico mais preciso, de ferramentas que proporcionam ao médico maior produtividade e uso racional do seu tempo”, res-salta Engelmann. Entre as soluções que a Pixe-on desenvolve para melhoria da gestão e agili-dade nos processos estão os sistemas de PACS. “O mercado brasileiro ainda possui muitas opor-tunidades de ganhos de produtividade e redução de custos operacionais, e esta a proposta das solu-

ções de PACS da nossa empresa”, destaca o diretor. Seguindo esse lema, a empresa participou recente-mente do 2º Fórum Alagoano de TI e Gestão em Saúde, que abordou assuntos como: gestão finan-ceira na saúde, gestão inteligente do faturamento, o papel dos sistemas de gestão na tomada de decisão, acreditação hospitalar, gestão de suprimentos, cus-tos e orçamentos, inteligência de negócios, tecno-logia paperless, inovações tecnológicas, negociação e gestão de contratos, entre outros.

Pixeon Medical SystemsA Pixeon busca constantemente debater

sobre as mudanças que a evolução tecnológi-ca está trazendo para a saúde, desde a atu-alização técnica dos profissionais à maximi-zação dos resultados: aumento na capacidade de atendimento, processamento de diag-nósticos e segurança ao paciente. Segundo o diretor de marketing e vendas da Pixeon, Iomani Engelmann, “temos como proposta

FujifilmSamsung

A Samsung abriu recentemente um novo canal de atendimento para os clientes que possuem equipamentos de ultrassom da marca Samsung Medison. Através desta central é possível solicitar atendimento téc-nico presencial e tirar dúvidas gerais. Em breve as solicitações de instalação e aplica-ção dos equipamentos de ultrassom também serão feitas através desse canal.

Contact Center SamsungTelefone: (11) 3003-0000E-mail: [email protected]

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RESIDÊNCIA EM FOCO

A residência em Radiologia na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp) teve início em 1969, como parte da Clínica Médi-ca, quando era chefe da disciplina o Prof. Dr. Feres Secaf. “Aprendi com o Dr. Secaf que na Radiologia o que se aprende no início de sua carreira muitas vezes perde o sen-tido mais para frente. Daí o fato de buscarmos incutir nos nossos resi-dentes certa inquietude, no sentido de que ele procure melhorar conti-nuadamente”, relata o Dr. Artur da Rocha Correa Fernandes, supervi-sor da residência médica da EPM/Unifesp, rememorando o homem responsável por transformar o Ser-viço de Radiodiagnóstico da EPM em disciplina do Departamento de Medicina, vindo a ser o seu primei-ro chefe. A presença do Dr. Feres, aliás, ainda se faz sentir na respei-tada instituição, embora 14 anos já tenham se passado desde sua morte. Ele dá nome ao setor de Raios X e a um dos anfiteatros e, segundo o R3

Busca constante por aprendizado é uma das marcas da EPM/unifespDesde 1969, quando teve início a especialização em Radiologia na tradicional escola da Vila Clementino, diversas gerações de profissionais bem-sucedidos, seja no âmbito de pesquisa ou da prática diária, se formaram na instituição. Ainda hoje, 12 novos médicos ingressam anualmente no serviço e seguem estas mesmas pegadas

Ricardo Romano, os professores se referem rotineiramente àquele que foi o mestre de uma geração inteira de profissionais. “Temos consciên-cia de que a memória do Dr. Feres Secaf deve-se manter viva. É algo que buscamos mostrar quando o residente vem de fora e não conhe-ce ou não tem a noção exata de sua importância”, afirma.

A concorrência para ingressar na residência da EPM/Unifesp, cuja missão é formar indivídu-os que sejam reconhecidos pelos pares como profissionais compe-tentes em suas respectivas áreas,

fica em torno de 16 candidatos--vaga. A cada ano, 12 médicos são aprovados no meticuloso processo que inclui prova escrita com 100 questões assertivas, prova prática e entrevista. Quanto à estrutura físi-ca, o prédio está passando por uma reforma, que deverá ser concluída no final de 2014. Isso vai permitir o melhor aproveitamento dos espa-ços já existentes e a criação de mais dois anfiteatros e um laboratório de ensino digital. Atualmente, a unidade dispõe de 18 estações de trabalho com duas telas, cujos apa-relhos também serão renovados. Estão também em operação dois aparelhos de ressonância magné-tica, ambos de 1,5 Tesla. “O mais antigo deles será trocado por outro de 3T, que já existe e está destina-do a nós”, confirma Andrea Puch-nick, coordenadora pedagógica do departamento.

Existe ainda à disposição am-bulatório equipado com raios X, dois mamógrafos, duas tomogra-fias multislice de 64 canais e duas gamacâmaras (uma em funciona-mento e a outra a ser instalada), seis aparelhos de ultrassom e uma angiografia digital. Mas, ainda que o parque de equipamentos seja ade-quado à formação dos residentes, a expectativa é que o cenário pós--reforma seja ainda mais atraente. “A questão da ressonância de 3T é importante, principalmente quan-

do se fala em fazer algo diferente em pesquisa. Mas, para o residen-te, esta ausência não traz prejuízo algum. É um lacuna que vai ser superada a partir da chegada deste novo equipamento”, explica o Dr. Henrique Carrete Júnior, vice-su-pervisor da residência.

Também não há ainda previsão para que um equipamento como o PET seja instalado na unidade da Vila Clementino. “No momento, temos preocupação em oferecer uma formação básica e sólida para o residente. Mas o PET-CT terá de ser um custo nosso em um futu-ro próximo”, assegura o Dr. Artur Fernandes. Parte da formação sóli-da oferecida na EPM/Unifesp vem das reuniões específicas, obrigató-rias e diárias, sendo duas de manhã. A novidade, desde 2011, foi a cria-ção do papel de chefe de plantão, que é o profissional já formado e que fica à disposição e in loco à noite e nos finais de semana. É dele a res-ponsabilidade por tomar decisões diante das necessidades decorrentes do trabalho. Essa função é exercida tradicionalmente por um ex-resi-dente daquela escola.

O processo de seleção para 2014 já foi realizado na EPM-Unifesp. As inscrições aconteceram entre 23 de setembro e 16 de outubro. Mais informações podem ser obtidas no site www.proex.unifesp.br, no item Residência Médica.

Drs. Rodrigo Regacini, Andrea Puchnick, Artur Fernandes, Fernana Velloni, Lais Aivazoglou e Ricardo Romano

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PERFIl

Dr. Clóvis Simão trad: mais de 45 anos de doação à especialidade

O vínculo do Dr. Clóvis Simão Trad com a Sociedade Paulista de Radiologia começa muito antes da existência da própria entidade. Ainda na condição de residente da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, participou das primeiras reu-niões do Clube Manoel de Abreu, que reunia os médicos do interior do Estado e de cujo cerne nasceria a SPR. Ali, naquela cidade da re-gião Nordeste de São Paulo, aonde chegou como forasteiro, na condição de estudante, no final da década de 1950, fincou suas raízes e, na respei-tada instituição de ensino, construi-ria uma sólida carreira.

Nascido na pequena cidade de Lu-cianópolis (SP) em 1936, Dr. Clóvis é filho de imigrantes libaneses, que, re-cém-casados, chegaram ao Brasil em 1929. Tiveram como primeiro desti-no Amparo, mudando-se em seguida para Lucianópolis, onde ficaram por cinco anos até se estabelecerem em Gralha, que seria rebatizada poste-riormente como Tupã. A opção dos Trad por esta cidade foi influenciada também pelo fato de ter ali boas es-colas, que ajudariam na formação dos quatro filhos família. Futuramente, dois deles escolheriam a Medicina e, um, Dr. Clóvis, optaria pela Radio-logia. “Na época, o ensino era feito, por assim dizer, corpo a corpo, com mestres extraordinários à beira do leito, ensinando manualmente, como fazer semiologia e como escrever uma história clínica, que fosse confiável, para quem quer que viesse a ler. Foi um período entusiasmante, assistir ao vivo gênios da semiologia fazerem diagnósticos a partir de minúcias clí-nicas ou de pequenos desvios labora-toriais, muito aquém dos recursos téc-nicos de hoje. Nasceu daí o entusias-mo pelo diagnóstico. E a Radiologia veio como consequência”, justifica-se.

Sua graduação se deu em 1963, sendo seguida de residência na

Com sua carreira profissional construída dentro da Faculdade de Medicina de Ribeirão, onde se formou e fez a Residência, o radiologista, filho de imigrantes libaneses, foi um dos primeiros a ir para o exterior para se especializar em tomografia computadorizada.

mesma Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (1965). Ali também fez sua especialização em Adminis-tração Hospitalar e o doutorado em Medicina (1969), antes de seguir para um estágio nos Estados Unidos para o aprendizado de Tomografia Com-putadorizada, em 1979. O seu destino foi o Mofeta Hospital, da Universida-de da Califórnia, em São Francisco, em um momento em que os médicos brasileiros apenas começavam a ter contato com essa tecnologia. Para tanto, viajou sozinho, deixando para trás a esposa, a dermatologista Emília Simão Trad, com quem se casou em 1973, e dois filhos, sendo um bebê de colo. Teria ainda mais um filho, Hen-rique, que assim como o pai, abraçou a Radiologia como profissão.

O retorno dos Estados Unidos significou voltar para a FMRP. Atu-almente, na condição de aposentado, Dr. Clóvis mantém apenas relação de amizade com a instituição com a qual tanto contribuiu. “Acho que o aposentado deve abrir espaço para os novos, porque eles vêm mais conecta-dos com as realidades atuais”, defen-de. Mas, para ele, aposentadoria não significa uma total retirada dos com-promissos de outrora. Continua a se-guir uma rotina agitada, que é dividi-da entre suas atividades profissionais na sua clínica, a Central de Diagnós-

tico Ribeirão Preto (CEDIRP), e ao ensino nos cursos que este estabele-cimento mantém. Pelo curso de To-mografia Computadorizada daquela unidade, já passaram mais de 2 mil médicos desde que foi inaugurado, em meados dos anos 1980.

Apesar dos históricos vínculos com a SPR, a distância da Capital e o ex-cesso de compromissos particulares, o impediu de aceitar cargos dentro da diretoria executiva da entidade pau-lista. Preferiu, como costuma dizer, “abrir espaços”. Ainda assim, foi em três momentos diferentes presidente do Clube Manoel de Abreu e, na ges-tão do Dr. Aldemir Humberto Soares

(1995-1997), presidente da Comissão Científica SPR. Antes disso, em 1993, foi igualmente homenageado pela en-tidade que ajudou a criar, como pa-trono da JPR daquele ano, a última a ser realizada no Maksoud Plaza antes de sua transferência para o Anhembi. “Fui Patrono daquela Jornada a convi-te do meu estimado amigo Dr. Jaime Barbosa, então Presidente da SPR. Fiquei muito orgulhoso na ocasião e atualmente fui surpreendido – e segu-ramente muito orgulhoso – pelo con-vite do também estimado amigo Dr. Antônio Rocha”, afirma.

De sua extensa trajetória profis-sional, orgulha-se exatamente do importante papel que há décadas vem cumprindo na promoção do ensino da Radiologia. O convívio com jovens profissionais que mantém o interesse pela especialidade lhe tem sido um eficaz combustível e motivo de orgu-lho. Outro aspecto de seu dia a dia que também lhe dar especial prazer é poder ajudar a fazer um diagnós-tico. Desta forma, continua a servir eficazmente aos demais colegas mé-dicos e aos seres humanos, com sua visão diferenciada, forjada em mais de 45 anos de dedicação à Radiologia. (Por: Oldair de Oliveira).

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ENtREtENIMENtO

Decoração de Natal é destaque em ruas e shoppings de São Paulo

Shopping JK IguatemiCom decoração formada por dez mil lâmpa-

das de LED e quadros de bolas de luz em pro-jeto assinado pelo designer Beto Von Poser, o Shopping JK Iguatemi traz a magia do Natal para seus corredores. Completam a decoração natalina ursos e bolas coloridas, projeto do ar-tista plástico Juarez Fagundes. Nos finais de se-mana, o Papai Noel recebe as crianças para fotos e, para quem quiser, há as oficinas de customi-zação de cartinhas e panetones.

Shopping IguatemiLogo na entrada principal do shopping os

visitantes são recepcionados pelas gigantes es-culturas do Papai Noel e da cachorrinha Iaiá. O tema deste ano no Natal do Iguatemi Shop-ping é o circo.

Na praça central, o público pode passear em meio a ursos, girafas, macacos e palhaços, e as crianças podem decorar bolos e fazer pedidos ao Papai Noel no Espaço Fashion. No mezanino está a oficina de enfeites e pinturas.

Shopping Pátio HigienópolisAlém da já tradicional árvore, que neste ano

terá 20 metros de altura com um cuco e um carrossel de Papais Noéis no topo, o Shopping Pátio Higienópolis criou uma “estação de tre-nós”. Os personagens de uma pequena cidade – com a clínica veterinária, a loja de doces, a mercearia, a relojoaria – dão as boas vindas aos visitantes no piso Veiga Filho.

O percurso inclui um túnel, aberto na imensa árvore – aqui, a temperatura é ligei-ramente menor e os passageiros (crianças e adultos), ao final do passeio, recebem uma “lufada” de neve no rosto. Já no piso Bou-levard, há uma miniferrovia, composta por locomotiva e três vagões motorizados. Os passeios de trem e trenó são gratuitos e fun-cionam diariamente, a partir das 10h (aos domingos e feriados, a partir das 14h).

Dezembro chegou e, com ele, as luzes de Natal, que já se espalham pela cidade. Além da clássica decoração na Avenida Paulista e na charmosa Rua Normandia, três grandes shoppings da cidade prepararam uma decoração especial para a data. Confira a seguir.

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tÚNEl DO tEMPO

Há 30 anos... Mundo SPRA edição de número 62 do Jor-

nal da Imagem destacava a parti-cipação brasileira no XIII Con-gresso Interamericano de Ra-diologia, realizado na cidade de Guadalajara, no México. Como destaque, a presença do profes-sor Abércio Arantes Pereira, que presidiu dois cursos de atualiza-ção e integrou a banca examina-dora; e do professor Feres Secaf, citado por todos os conselheiros da organização como indicado à presidência do Colégio Intera-mericano. Embora tenha recu-sado por razões de saúde, o Dr. Feres Secaf juntou-se à Comis-são de Prêmios. A nota ressalta ainda a presença dos Drs. Sidney de Souza Almeida e Dr. Giovan-ni Guido Cerri, dentre outros nomes que tiveram participação ativa no evento.

Residentes ou especializandos em Diagnóstico por Imagem e médicos radio-logistas podem se associar à Sociedade Paulista de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (SPR). Conheça alguns dos benefícios em ser associado à SPR:

Para se associar acesse www.spr.org.br, escreva para [email protected] ou ligue para (11) 5053-6363.

Isenção do pagamento de inscrição e taxa no Clube Manoel de Abreu, tradicional evento científico realizado em fins de semana em variadas cidades do interior paulista.

Descontos na inscrição dos eventos promovidos pela entidade, como a Jornada Paulista de Radiologia, principal evento de Diagnóstico por Imagem da América Latina e o quarto maior do mundo e o Curso de Atualização em Imagem da SPR, que promove a discussão de temas práticos e comuns à rotina diária do Diagnóstico por Imagem, bem como a atualização e revisão dos principais tópicos da especialidade.

Recebimento mensal do Jornal da Imagem e Caderno 2: detalhes dos cursos e eventos promovidos pela entidade, congressos nacionais e internacionais, informações político-econômicas pertinentes aos profissionais, matérias de lazer e entretenimento, artigos e crônicas, além dos estudos de casos científicos publicados no Caderno 2.

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PÉ NA EStRADA

Praias paradisíacas e boa gastronomia são destaque em turcos e Caicos

de em todos eles. Pode-se comer muito bem e por preços variados, desde restaurantes mais simples até os mais luxuosos, para diferentes ocasiões, todos com comida de ex-celente qualidade. Recomendo aqui o Thai Orchid de comida tailandesa, excelente para um almoço rápido e delicioso, por um preço justo. No mesmo local, no Regent Village, um pequeno shopping de rua, você en-contra o The Vix, com uma excelen-te opção pra noite. Um restaurante com vista sensacional para o mar e perfeito para o jantar, aproveitando o pôr do sol é o Anacaona, no Grace Bay Resort. Por último, o Parallel23 no hotel RegentPalms, também ex-celente para um jantar romântico.

Para os amantes de charutos, exis-te uma fábrica com loja na ilha de Provo, localizado na Salt Mills Plaza, outro pequeno shopping local, onde você pode comprar ótimos charutos e acessórios com preços acessíveis.

Creio que a dica mais importante é saber como aproveitar melhor a tem-porada na qual se está viajando. Se for durante a alta temporada, planeje com antecedência e faça as reservas necessárias. No mais, é só relaxar e aproveitar a vista, que é maravilhosa.

Dr. Henrique Simão trad é coordenador do Grupo de Estudos de Cardiovascular da SPR, médico

assistente da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e radiologista

da clínica Cedirp.

Turcos e Caicos (Turks and Cai-cos) é um conjunto de ilhas do Cari-be, de colonização britânica, localiza-do cerca de 900 km ao sul de Miami. Estive lá por cinco dias em setembro deste ano, seguindo uma indicação recebida. São mais ou menos 40 ilhas e recifes, sendo sete ilhas maio-res, das quais a mais importante se chama Providenciales - ou “Provo”, como eles dizem – na qual se en-contra o aeroporto internacional. O local era historicamente uma região de produção de sal do Reino Unido, daí a população da ilha ser formada principalmente por descendentes de africanos, escravos trazidos às ilhas para trabalhar nas salinas. A popu-lação é gentil e hospitaleira, e todos estão devidamente acostumados e preparados ao turismo, principal fonte de renda das ilhas.

A moeda local é o dólar america-no, com preços bem semelhantes aos encontrados em Miami, sem muita exploração. É possível alugar um carro para se locomover na ilha, mas é preciso lembrar que, como a coloni-zação é britânica, a direção é inverti-da, à esquerda. Do contrário, existem taxis disponíveis a toda hora, ou pela rua ou por telefone. Precisando de ajuda, pode entrar em qualquer hotel ou loja mais perto e perguntar, todos estarão prontos a ajudar.

A principal atração é o visual ca-ribenho, com várias praias paradi-síacas espalhadas por todas as ilhas.

A maioria dos hotéis fica de frente para o mar, com extensões de praias reser-vadas aos hóspedes de cada um. Ape-sar de ser mar aberto em boa parte da costa, a praia é muito tranquila e sem ondas, efeito dos arrecifes ao redor. O mar é azul claro, com água límpida e cheia de vida. Não é raro você nadar cercado de peixes e vislumbrar estre-las do mar no fundo do oceano.

Existem hotéis em quase todas as ilhas, mas a maioria se encontra em Providenciales, com os melhores re-sorts do local. Um dos mais famosos e luxuosos é o Amanyara Resort, na extremidade nordeste da ilha, en-globando o Northwest Point Marine National Park, um dos locais mais famosos de mergulho no Caribe.

Além das praias paradisíacas, o local é excelente para mergulhos, como snorkeling e scubadiving. Exis-tem vários passeios que você pode contratar, de barco, com ou sem mergulho, para quem quiser se aven-turar. Existem passeios diários para as ilhas menos habitadas, sendo

possível visitar algumas cavernas de povos indígenas primitivos em Middle Caicos. Um passeio interes-sante é a visita à única fazenda de conchas marinhas do mundo, cha-mada Caicos ConchFarm, em Provo.

Um dos pontos mais agradáveis nas ilhas é que, além do visual fan-tástico, a tranquilidade é total. A gastronomia é um ponto forte tam-bém, e que agradou muito. Existem bons restaurantes em quase todos os hotéis, abertos a todos os públicos, não apenas aos hóspedes. Fazer re-servas nos restaurantes é muito im-portante, principalmente durante a alta temporada, que vai de novembro a abril. Nessa época os restaurantes ficam lotados, e as reservas são feitas com até três meses de antecedência. Para nossa sorte, em setembro estava bem mais tranquilo e pudemos des-frutar de ótimos restaurantes mesmo sem termos reserva antecipada.

Existem restaurantes de todas as cozinhas famosas, e obviamente, frutos do mar da melhor qualida-

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tomografia e acessórios radiológicos seminovos. Preços a combinar. Contato com Rosana ou Sandra: (16) 3242.4743 / (16) 3242.3347. (2)

Vendo ou alugo aparelhos de tomografia computa-dorizada cortes axiais. Tratar com Alexandre (11) 97993-9003 ou Dra. Taciana (11) 96877-2711. (1)

Vende-se aparelho de tomografia computadorizada da Toshiba, modelo Aquilion quatro canais. Valor R$ 350 mil. Contato com Drs. Marcello Reis (62) 8188-1777 / Fernando Abrão (62) 9840-3793 ou Hussam Dim (62) 8124-8825. (1)

Complexo Hospitalar Heliópolis, em São Paulo, SP, abre inscrições para processo seletivo para três vagas em Aperfeiçoamento em Radiologia e Diagnóstico por Imagem (A1). Prova em fase única em 25 de janeiro. Não haverá entrevista ou análise de currículo. Mais informações e inscrições exclusivamente pelo site www.radiologiaheliopolis.com.br (1)

Instituto Maringá de Imagem, PR, oferece vaga remu-nerada para estagiário de 4º ano (E4) para RM (1,5T e 3,0T) e TC Multi-Slice (64 canais), para médicos que tenham concluído residência ou estágio reconhecido pelo CBR. Inscrições: www.institutoimagem.med.br. Informações com Erika: (44) 3033-5500 / [email protected]. (3)

Clínica de Diagnóstico por Imagem de Araçatuba, SP, contrata médico com título de Especialização em Radiologia e Diagnóstico por Imagem (US, Doppler, Densitometria, MMG, RX, TC, RM). Informações com Sílvia: (18) 3607-2263 / 3609-150 / [email protected]. (3)

Clinica de Imagem de Caruaru, PE, necessita de médicos imaginologistas nas diversas áreas. Contatos com Fernanda: (81) 3727-7000 / 9429-6581 / [email protected] / [email protected]. (3)

Clínica anexa a hospital em Londrina, PR, procura médico ultrassonografista com título de especialista ou residência reconhecido pelo MEC. Contato com Patrícia ou Bárbara: (43) 3027-8313 / 3027-8314 / patrí[email protected]. (3)

NEGÓCIOS & OPORtuNIDADES

SERVIÇO

Alko do Brasil www.alkodobrasil.com.br (21) 2435-9335 / Fax. (21) 2435-9300 • Bird Solution (11) 5016-5509 / www. birdsolution.com.br • Bracco Imaging do Brasil 0800 272 8484 • Carestream 0800 770 1540 • Digitalmed (11) 3266-4077 / www.digitalmed.com.br • Epeople (11) 5592-5999 / www.epeople. com.br • Fujifilm NDT (11) 5091-4000 / 5091-4999 • IATT (11) 3804-7069 • IBF (21) 2103-1000 / www.ibf.com.br • Imagem Sistemas Médicos (11) 4133-0053 / (21) 3433-8822 / 0800 770 0955 • Inovapar Soluções ltda. (11) 3845-6061 / [email protected] • Konica Minolta (31) 3241-1083 / www.filmservice.com.br • Konimagem (11) 2950-1971 / www.konimagem.com.br • Macsym (11) 2957-7735 / www.macsymtec.com.br/medica • Mallinckrodt 0800 178 017 • Philips Healthcare www.healthcare.philips.com.br/br_pt/ • Pixeon Medical Systems (48) 3205-6000 / www.pixeon.com / (11) 2146-1300 / www.medicalsystems.com.br • Siemens 0800 119 484 / www.siemens.com.br/healthcare • Shimadzu (11) 2134-1688 / www.shimadzu.com.br • Sul Imagem (48) 2106-8900 / www.sul-imagem.com.br • terarecon (11) 4208-3405 / www.terarecon.com.br • toshiba (11) 4134-0000 / www.toshibamedical.com.br • Wtt tecnologia e Consultoria (11) 4304-7303 / [email protected].

Vende-se aparelho seminovo de ultrassom Just Vision com três sondas em ótimo estado e mamógrafo Bennet. Tratar com Fabiano: (81) 9615-8208 / 8770-2723. (1)

Vende-se aparelho de ultrassom Philips, modelo ATL-HDI 3500, com quatro transdutores (setorial, convexo, linear e endocavitário). Equipamento revi-sado em 2013. Boa opção como aparelho reserva. Possui referência de assistência técnica especiali-zada em Ribeirão Preto, SP. R$ 15 mil. Tratar com Ricardo: (16) 99183-3047. (2)

Vende-se aparelho de ultrassom da Toshiba, modelo Nêmio XG, ano 2009, color Doppler, com captura interna, único dono, em perfeito estado. Valor R$ 40 mil. Contato com Dr. Frederico: (12) 3943-5111 / [email protected]. (3)

Vende-se aparelho de ultrassom da Toshiba, mo-delo SSH 140 A, com Doppler colorido, três sondas (linear, convexo e endocavitário). Ótimo estado de conservação. Valor: R$ 5 mil. Contato com Dra. Sylvia (19) 7810-1097. (3)

Vendem-se dois ultrassons, sendo um portátil da GE, modelo Logic 100 Pro (R$ 7 mil) e um da Medison 6000c (R$ 15 mil). Tratar com Gisvani: (13) 2138-9816 / 7822-5320 / 7808-7100. (3)

Vende-se ultrassom da Toshiba, modelo Capasee-SSA-220, em excelente estado e pouco uso. Três transdutores (linear, convexo e endocavi-tário). Opção: multiformato com dois chassis 20x25. Valor: R$ 6 mil. Contato: (11) 5579-3561. (2)

Vende-se mamógrafo EMIC-TRANSMAMO, com dois chassis, em perfeito estado de funcionamento. Valor R$20 mil. Contato: (11) 5579-3561. (2)

Vende-se processadora Kodak M35, em perfeitas condições e revisada. Acompanha vários chassis e divisores. Contato com Juliana: (19) 3705-8805 / [email protected]. (2)

Vende-se processadora Macrotec MX-2 para raios X e mamografia, câmara laser Kodak para

Hospital Oncológico de Barretos, SP, contrata radiologista para atuar na área de Abdome e Tórax. Remuneração competitiva e plano de carreira. Interessados tratar com os Drs. Alexandre Cecin e Ana Karina: (17) 3321-6600 R.6933 / 7019 / [email protected]. (3)

Unidade móvel de saúde do programa Hora Certa da prefeitura de São Paulo precisa de ultrassonografista / radiologista pra realização de exames ecográficos. Unidade Ermelindo Matarazzo e em breve em Tiradentes e Zona Sul. Contato com Dr. Tiago: (12) 997210-1006 / [email protected]. (2)

Clínica de diagnósticos por imagem em Cabo Frio, RJ, necessita de médicos para exames de ultrasso-nografia. Pagamento por produtividade. Enviar cur-rículos para Erick Martins: [email protected] / (22) 2644-6367 / 2643-3662. (2)

Curso de Aperfeiçoamento nível 4 (A4) em RM de alto campo ( 3.0T e 1.5T ) e TC Multi-Slice de 64 canais, em Vitória (ES), com bolsa e plantões remunerados. Oferecemos 5 vagas para 2014, equivalentes ao 4º ano de residência. Pré-requisito: 3 anos de residência médica em serviço credenciado pelo CBR. Informações com Pollyana: (27) 3434-0823 / [email protected]. (2)

Clínica de Imagem bem localizada e equipada, em Salvador, BA, necessita de especialista em ultrassonografia. Remuneração por produtividade. Desejável ter título do CBR ou compromisso em adquiri-lo. Contatos e currículos para [email protected]. (2) Clínica em Campina Grande, PB, necessita de médico radiologista e/ou ultrassonografia com residência ou título de especialista pelo CBR para atuar nas áreas de RM, TC, Mamografia, USG Geral, Densitometria Óssea e Radiologia Geral com dedicação exclusiva. Remuneração acima da média. Contrato com Roselita: (83) 3341-1089 / [email protected]. (1)

A Sociedade Paulista de Radiologia e Diagnóstico por Imagem não se responsabiliza, nem cível, nem criminal-mente, pelas informações inseridas nesta seção, sendo estas única e exclusivamente responsabilidade do anunciante. A SPR também não possui qualquer participação ou interesse econômico nos negócios efetuados em decorrência dos anúncios.

COMO ANuNCIAROs sócios da SPR que estiverem em dia com a anui-dade poderão publicar seus anúncios nessa seção gratuitamente. Os radiologistas que não forem só-cios devem pagar uma taxa. Para sócios em dia do CBR, o ônus por publicação é de R$ 200. Já para os radiologistas que não forem sócios nem da SPR nem do CBR, o ônus por anúncio é de R$ 250. O anúncio deve ser enviado até o dia 10 de cada mês, para pu-blicação no mês subsequente. Outras informações: [email protected].

Ultrassom

Outros equipamentos

Oportunidades

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AGENDA

OUTROS EVENTOS

12Controvérsias em Medicina NuclearHotel Golden Tulip Paulista Plaza – São PauloOrganização: Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN)

www.sbmn.org.br

1º a 6RSNA 2013Chicago – Estados UnidosOrganização: Sociedade de Radiologia e Diagnóstico por Imagem da América do Norte (RSNA)

www.rsna.org

Dezembro

Inscrições abertas para o ECR!Aproveite o último prazo, até 18 de dezembro, para se inscrever com desconto no Congresso Europeu de Radiologia, organizado pela Sociedade Europeia de Radio-logia. O evento será realizado de 6 a 10 de março de 2014, no Austria Center Vienna, em Viena, Áustria. Acesse o site oficial do evento – www.myesr.org – e confira a programação, prazos para submissão de trabalhos e informações sobre as inscrições. Participe!

EVENTOS Da SPR

Informações sobre eventos da SPR: www.spr.org.br ou (11) 5053-6363. Hotel Paulista Plaza: Al. Santos, 85, São Paulo. Sede da SPR: Av. Paulista, 491, cj. 41, São Paulo (estacionamento: R. Manoel da Nóbrega, 88). *Evento com transmissão via web pela Pixeon Medical Systems. Mais informações no endereço: www.spr.org.br/cursos-via-web

Grupos de Estudos

Às 20h, no dia: 12 Gene – Hotel Paulista Plaza

Clube Roentgen*

Às 20h, no Hotel Paulista Plaza, no dia:11 Neurorradiologia, por Dr. Ricardo Mendes Rogério. Mini CCRP sob os cuidados dos

residentes da Unicamp e supervisão da Dra. Elisa Maria de Brito Pacheco

Curso de Radiologia

Às 20h30, no Hotel Paulista Plaza, no dia:4 Doenças Neuro-degenerativas,

Dr. Renato Holffmann Nunes

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