Sr Osni Guaiano-emergencias Offshore
-
Upload
gleiber-chagas -
Category
Documents
-
view
74 -
download
8
Embed Size (px)
description
Transcript of Sr Osni Guaiano-emergencias Offshore
-
EMERGENCIAS OFFSHOREACIDENTES EM PLATAFORMAS DE PETRLEO
Prof. Osni Guaiano
Rio de Janeiro, 2014
-
RESUMO
A explorao e a produo de petrleo e gs natural so atividades que visam suprir crescente demanda de energia. As unidades martimas so sistemas complexos em termosde tecnologia e organizao de tarefas. As perigosas condies de trabalho resultammuitas vezes em incidentes (quase-acidentes e acidentes) e em alguns casos emverdadeiras catstrofes, tanto humana quanto patrimonial e/ou ambiental. O objetivodeste trabalho ampliar o conhecimento ao relatar os procedimentos em situaes deemergncia e as estratgias de preveno de acidentes no setor offshore.
-
MOMENTOS DA EXPLORAO PETROLFERA NO BRASIL
Regime imperial: acontece extrao de betume nas margensdo rio Marau, na Bahia.
Em 1932, o presidente Getlio Vargas recebe laudo tcnico oqual afirmava que os moradores de Lobato, bairro suburbanode Salvador, utilizavam uma lama preta como combustvelde suas lamparinas.
Em 1938, nasceu o Conselho Nacional do Petrleo - CNP e noano seguinte, o primeiro poo de petrleo foi perfurado nobairro de Lobato.
Em 1941, se estabelece o campo de explorao petrolferade Candeias, Bahia e no mesmo ano nasce a AssociaoBrasileira para Preveno de Acidentes - ABPA.
Em 1943 aprovada a Consolidao das Leis do Trabalho.
Em 1953, cria-se a empresa estatal Petrleo Brasileiro S.A.,mais conhecida como Petrobras.
Em 1968, a empresa inicia a explorao de petrleo emguas profundas.
Em 1974, ocorre descoberta de poos na Bacia de Campos,a maior reserva de petrleo do pas.
COM O PASSAR DO TEMPO, O BRASIL PASSA A DOMINAR A TECNOLOGIA DE EXPLORAO PETROLFERA EM GUAS PROFUNDAS E ULTRAPROFUNDAS.
-
EMPRESAS PRIVADAS, 2010 (n=20)
Brasdril BW Offshore Devon Dolphin Etesco Modec Noble Pride Prosafe Queiroz Galvo Saipem SBM Schahin Scorpion Seadrill Sevan Stena Teekay Petrojarl Transocean Ventura
* Bacia de Campos, a maior reserva de petrleo do pas.
-
FIXA NAVIO SONDA - NS
FLOATING PRODUCTION, STORAGE AND OFFLOADING - FPSO
CARACTERSTICAS DAS INSTALAES E DAS PRINCIPAIS OPERAES REALIZADAS
SEMI SUBMERSSVEL - SSJAQUETA
FLOTEL ANCHOR HANDLING TUG SUPPLY (AHTS) VESSEL
CABLE LAYER VESSEL
-
1145
1608
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2010 2011
ACIDENTES EM PLATAFORMAS DA BACIA DE CAMPOS
o Aumento de 40%.o MD = 04 / dia.
Fonte: Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF)
-
CARTAS DE COMUNICAO DE ACIDENTES DE TRABALHO (CAT), 2011.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%75%
23%
2%
Empresas Privadas
Petrobrs
Transpetro
A CAT deve ser elaborada toda vez que o trabalhador se acidentar, mesmo que o casono seja grave, com ou sem afastamento do trabalho.
Fonte: Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF)
-
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
49%
27%
4%
20%
Empresas privadas
Petrobras
Transpetro
Casos no elucidados*
COMUNICAES COM AFASTAMENTO DO TRABALHO (n=233)
*Comunicaes ilegveis ou incompletas.
Fonte: Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF)
-
Derramamento de leo
SITUAES DE EMERGNCIA
Emergncias que exigem contingncia:
i. Incndioii. Explosoiii. Encalheiv. Ms condies do tempov. Derramamento de leo no marvi. Adernamentovii. Coliso/abalroamentoviii.Homem ao mar... Entre outras.
incndio / exploso
Encalhe Ms condies do tempo
Adernamento Coliso/abalroamento Homem ao mar
AfogamentoPLATAFORMA.mp4Piper Alpha_167 dead.mp4
-
PROCEDIMENTOS EM SITUAES DE EMERGNCIA
O plano de resposta a emergncias - PRE um documento, ou conjunto dedocumentos, elaborado conforme a tipologia, caractersticas e a complexidade dainstalao, contendo no mnimo:
i. Nome e funo do(s) responsvel(eis) tcnico(s) pela elaborao e reviso do plano;ii. Nome e funo do responsvel pelo gerenciamento, coordenao e implementao;iii. Designao dos integrantes da equipe de emergncia, responsveis pela execuo
de cada ao e seus respectivos substitutos;iv. Estabelecimento dos possveis cenrios de emergncias, com base nas anlises de
riscos e descrio dos recursos necessrios para resposta a cada cenriocontemplado;
v. Descrio dos meios de comunicao e dos sistemas de alerta;vi. Procedimentos para cada cenrio contemplado, considerando a comunicao e o
acionamento das autoridades pblicas e desencadeamento da ajuda mtua, casonecessrio;
vii. Procedimentos para orientao de visitantes, quanto aos riscos existentes e comoproceder em situaes de emergncia (familiarizao);
viii. Elaborao de cronograma, metodologia e registros de realizao de exercciossimulados, com evidncias da sua realizao (fotos, relatrios, etc.).
-
COORDENADOR GERAL
COORDENADOR DO PLANO DE CONTINGNCIA
Assessorias de Meio Ambiente; Segurana
Industrial; Sade; Comunicao e outras.
Grupos de Apoio
COORDENADOR LOCAL
Equipe de parada de Emergncia;Equipe de Controle de Lastro;Equipe de Incndio;Equipe de Controle de Avarias- CAV;Equipe de Resgate.
ORGANOGRAMA DE RESPOSTA S EMERGNCIAS
Gerente de Plataforma (GEPLAT)Offshore Installation Manager (OIM)
-
TRIPULANTES DA BALEEIRA (32-83 pessoas)
Funo Titular Reserva
Coordenador Of. Maquina Of. Maquina
Timoneiro Operador Operador
Co-Timoneiro OperadorOperador
OperadorTimoneiro Operador
Coordenador Almoxarife Almoxarife
Co-Timoneiro Operador Operador
Coordenador Almoxarife Almoxarife
OperadorOperadorTimoneiro
2
3
Co-Timoneiro Operador Operador
Coordenador Operador Operador
Timoneiro Operador
Co-Timoneiro OperadorOperador
Operador4
1
EQUIPE DE RESGATE
Coordenador Mestre de Cabotagem
Mecnico
Eletricista
Timoneiro
Op. Mov. Cargas
Homem de rea
Homem de rea
Apoio
LEIA COM ATENOEMERGNCIAAlarme Intermitente.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-Pessoal sem funo especifica na faina ao soar o alarmedirigir-se ordenadamente ao Ponto de Reunio,completamente vestido e calado, vista o colete salvavidas no ponto de Reunio e aguarde Instrues.
ABANDONOAlarme Continuo........................Ao soar o alarme de abandono coloque seu colete salvavidas, cumpra a funo que for designado, dirija-se a suabaleeira e aguarde instrues do coordenador .
HOMEM AO MAR1- Ao avistar homem ao mar grite repetidamente Homemao Mar e no perca-o de vista.2- Lance uma ou mais bias salva vidas.3- O segundo que tomar conhecimento da ocorrnciadirija-se a um intercomunicador e anuncia homem ao marinformando o local em que se encontra.
MAU TEMPOEm caso de mau tempo as equipes de bordodevem providenciar a apeao das cargas noconvs e o fechamento das portasestanques.
EVACUAOEm caso de evacuao for por meio debalsas, os tripulantes da baleeira ficaroresponsveis pelo lanamento das mesmas ea equipe de resgate ser responsvel peloagrupamento das mesmas, mantendo emlocal seguro.
BRIGADA DE INCNDIO
Coordenador Tcnico de Segurana
Lder Homem de rea
Homem de reaEsguicho
Hidrante Homem de rea
Apoio Homem de rea
Homem de rea Apoio
ESTADO ALARME
Emergncia Intermitente
Abandono Contnuo
Locais ruidosos Visual Esta ocorrncia da navegao est conceituada naNorma da Autoridade Martima para InquritosAdministrativos (NORMAM 09).
TABELA MESTRA E AS EQUIPES DE RESPOSTA
-
ROTAS DE FUGA, PONTOS DE REUNIO E ABANDONO
Pontos de abandonoPontos de reunio
Rotas de fuga
-
EVACUAO OU ABANDONO ?
EVACUAO Consiste em deixar ordenadamente o navio ou plataforma em perigo, por medida de
segurana, sempre que as circunstncias assim recomendarem e permitirem.
Helicptero Cesta de transbordo
-
EVACUAO OU ABANDONO ?
ABANDONO Consiste em deixar o navio ou plataforma, de maneira rpida e ordenada, utilizando-se
de recursos prprios, como as embarcaes de sobrevivncia (baleeiras ou balsas salva-vidas) e como ltima opo o salto na gua.
Baleeiras
Balsa Salto na gua
-
PROCEDIMENTOS DE EMERGNCIA EM CASO DE SALTO NA GUA
Nado de sobrevivncia
Posio HELP(Heat Escape Lessening Posture)
Circulo de sobrevivncia
Nado comboio
Esteira de resgate
-
CONCLUSO
No devemos reforar a tendncia de responsabilizar os envolvidos direta ouindiretamente quando ocorre um incidente. preciso suprir os setores responsveis pelagesto em SMS com subsdios tcnicos (pesquisa e desenvolvimento) e desta maneiraaprimorar a segurana e a sade do trabalhador. Portanto, redefinir as polticas desegurana torna-se fundamental, fazendo-se necessrio aperfeioar as prticas seguras detrabalho, bem como aprimorar os programas de preveno as emergncias no setoroffshore.
PREVENIR PRECISO
Tarefas a bordo:
Planejar (perigos e riscos)
Organizar (medidas de controle)
Executar
Revisar
Emergncias a bordo:
Treinar: orientar agilizar facilitar aapreeno de conhecimentos.
Meta: uniformizar as aes necessrias asrespostas a preveno e controle dasanormalidades.
-
OBRIGADO !!
FIM
Mas o que me der ouvidos habitar em segurana, e
estar livre do temor do mal (Prov. 1:33)