SRT NA CIDADE DE SÃO PAULO - Associação Saúde da Família · Cartilha do Ministério da Saúde...
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UM DIREITO A SER GARANTIDOUM DIREITO A SER GARANTIDO
SRT NA CIDADE DE SÃO PAULOSRT NA CIDADE DE SÃO PAULO
AssociaçãoSaúde da Família
SERVIÇO RESIDENCIAL TERAPÊUTICOSERVIÇO RESIDENCIAL TERAPÊUTICOSRTSRT
Portaria nº 106, 11 de Fevereiro de 2000 – Ministério da Saúde/GM:
“Art. 1º. Criar os Serviços Residenciais Terapêuticos em Saúde Mental, no âmbito do Sistema Único de Saúde, para o atendimento ao portador de transtornos mentais.
Parágrafo Único. Entende-se como Serviços Residenciais Terapêuticos, moradias ou casas inseridas, preferencialmente, na comunidade, destinadas a cuidar dos portadores de transtornos mentais, egressos de internações psiquiátricas de longa permanência, que não possuam suporte social e laços familiares e, que viabilizem sua inserção social.”
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SERVIÇO RESIDENCIAL TERAPÊUTICOSERVIÇO RESIDENCIAL TERAPÊUTICOSRTSRT
Cartilha do Ministério da Saúde – Residências Terapêuticas – o que são, para que servem - 2004 :
“O Serviço Residencial Terapêutico (SRT) – ou Residência Terapêutica ou simplesmente “moradia” – são casas localizadas no espaço urbano, constituídas para responder às necessidades de moradia de pessoas portadoras de transtornos mentais graves, institucionalizadas ou não. O número de usuários pode variar desde 1 indivíduo até um pequeno grupo de no máximo 8 pessoas, que deverão contar sempre com suporte profissional sensível às demandas e necessidades de cada um. O suporte de caráter interdisciplinar (seja o CAPS de referência, seja uma equipe de atenção básica, sejam outros profissionais) deverá considerar a singularidade de cada um dos moradores, e não apenas projetos e ações baseadas no coletivo de moradores. ... O processo de reabilitação psicossocial deve buscar de modo especial a inserção do usuário na rede de serviços, organizações e relações sociais da comunidade. Ou seja, a inserção em um SRT é o início de longo processo de reabilitação que deverá buscar a progressiva inclusão social do morador.”
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REDE DE SAÚDE MENTAL MUNICIPAL REDE DE SAÚDE MENTAL MUNICIPAL DE SÃO PAULODE SÃO PAULO
22 CAPS ADULTO 22 CAPS ADULTO
12 CAPS ÁLCOOL E DROGAS12 CAPS ÁLCOOL E DROGAS
10 CAPS INFANTIL10 CAPS INFANTIL
19 Centros de Convivência e Cooperativa 19 Centros de Convivência e Cooperativa –– CECCOCECCO
Emergências Psiquiátricas em ProntoEmergências Psiquiátricas em Pronto--SocorrosSocorros
Enfermarias Psiquiátricas em Hospitais GeraisEnfermarias Psiquiátricas em Hospitais Gerais
Equipes de Saúde Mental em UBS e PSFEquipes de Saúde Mental em UBS e PSF
01 Serviço Residencial Terapêutico
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CIDADE DE SÃO PAULOCIDADE DE SÃO PAULO
Aproximadamente 200 moradores Aproximadamente 200 moradores em Hospitais Psiquiátricos (2004):em Hospitais Psiquiátricos (2004):
2 Hospitais Psiquiátricos Públicos2 Hospitais Psiquiátricos Públicos
5 Hospitais Psiquiátricos Privados5 Hospitais Psiquiátricos Privados
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SRT LAPASRT LAPAExperiência piloto na cidade de São PauloExperiência piloto na cidade de São Paulo
Parceria entre Secretaria Municipal de Saúde Parceria entre Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e Associação Saúde da Famíliade São Paulo e Associação Saúde da Família
Serviço de saúde mental responsável: CAPS Serviço de saúde mental responsável: CAPS LAPALAPA
“Inauguração”: 8/setembro/2004“Inauguração”: 8/setembro/2004
Novo profissional: Acompanhante ComunitárioNovo profissional: Acompanhante Comunitário
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Do Hospital Psiquiátrico ao Projeto SRT Do Hospital Psiquiátrico ao Projeto SRT Processo de implantaçãoProcesso de implantação
Definição do grupo de moradoras
Construção de vínculos, grupalidade e planejamento:
Visitas, acompanhamentos e reuniões de equipe multi-profissional:
profissionais do CAPS Lapa/SMS-SP e da ASFacompanhantes comunitárias do SRT Lapaacompanhantes terapêuticos da Ong ATUAprotagonistas sociais do Banco Social do CRP-SP
Visita das futuras moradoras à casa na Lapa
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PERFIL DO GRUPO DE MORADORASPERFIL DO GRUPO DE MORADORASsetembro/2004setembro/2004
Idade:Idade:5 entre 44 e 50 anos5 entre 44 e 50 anos3 entre 64 e 70 anos3 entre 64 e 70 anos
Todas moradoras sem Todas moradoras sem documentação pessoal documentação pessoal nem contato familiarnem contato familiar
Origem:Origem:2 SP; 1 MG; 1 RS; 2 SP; 1 MG; 1 RS; 1 MS; 2 PE; 1 BA
Tempo de Permanência Tempo de Permanência das 08 Residentes no das 08 Residentes no Hospital Psiquiátrico Hospital Psiquiátrico CharcotCharcot
3 anos4 anos10 anos28 anos
1 MS; 2 PE; 1 BA
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Estrutura InstitucionalEstrutura InstitucionalCoordenação por profissional do CAPS Lapa5 Acompanhantes Comunitárias – cobertura 24 horas diárias
4 plantonistas: 2 diurna e 2 noturna1 diarista
AssembléiaReunião de EquipeRelação com CAPS Lapa, Supervisão da Lapa e Coordenação de Saúde Centro-OesteReuniões técnico-administrativas com ASF e SMS/SP
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Função das Acompanhantes Função das Acompanhantes ComunitáriasComunitárias
Estar junto com as moradoras na organização do cotidiano da residência, construindo e sustentando decisões coletivas, respeitando as singularidades“Fazer com e não por elas”: facilitadoras do aprendizado e ganho de autonomia e independência das moradorasApoiar nos cuidados pessoais e de saúdeFavorecer a circulação sócio-comunitária
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Construção do SRT LAPA: Construção do SRT LAPA: Primeiros DesafiosPrimeiros Desafios
Re-conhecimento e convivênciaRotinas domiciliares Cuidados pessoais e com a saúde Transitar na cidadeResgatar identidades e histórias de vidaResgatar documentação: identidade civil
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Primeiros ResultadosPrimeiros ResultadosConstrução de vínculos, convivência e rápido estabelecimento de rotina domiciliar e cuidados com a casaReconhecimento do bairro, ganho de confiança para saírem sozinhas, ampliação dos contatos sociais e relações de amizadeAtualização e seguimento da atenção à saúde: mental, clínica, ginecológica, odontológica e outras05 moradoras resgataram contato com familiares ou outras referências sociais
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2 anos depois...2 anos depois...Principais ConquistasPrincipais Conquistas
06 moradoras recuperaram documentação e garantiram acesso a seus direitos como por exemplo transporte gratuito e medicação de alto custo
06 moradoras recebem benefício De Volta para Casa
Nenhuma reinternação psiquiátrica
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CONCLUSÃOCONCLUSÃO
Cuidar: imaginar, pensar, supor, meditar...Cuidar: imaginar, pensar, supor, meditar...
Cuidar de um projeto de moradia com o propósito de resgatar a vida de 08 mulheres diferentes entre si que trazem em comum o exílio em um hospital psiquiátrico é um cuidado novo e desafiador
É preciso estar atento às delicadas fronteiras entre o profissional e o doméstico/familiar, a autonomia e tutela, o singular e o coletivo, o público e o privado, a regra e o sentido, questões sempre presentes em um Serviço Residencial Terapêutico
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CONTATOCONTATO
CAPS LAPA: (11) 3675CAPS LAPA: (11) 3675--56485648
ASF: (11) 3803ASF: (11) 3803--9090 ramal 2379090 ramal 237
www.saudedafamilia.orgwww.saudedafamilia.org
[email protected]@saudedafamilia.org