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Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas Conjunto completo das Informações trimestrais - ITR em 31 de março de 2017

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Stara S.A.

Indústria de

Implementos

Agrícolas

Conjunto completo das

Informações trimestrais - ITR

em 31 de março de 2017

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Conjunto completo das

Informações trimestrais - ITR

em 31 de março de 2017

O conjunto de demonstrações apresentado a seguir é composto pelas

seguintes informações:

Relatório da administração;

Relatório do auditor independente;

Demonstrações Financeiras;

Declaração dos diretores sobre a opinião expressa no relatório dos

auditores independentes;

Declaração dos diretores sobre as Demonstrações Financeiras.

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Submetemos à apreciação dos acionistas, mercado e sociedade em geral, o Relatório da Administração

e as Demonstrações Financeiras da Stara S/A Indústria de Implementos Agrícolas em 31 de março de

2017, acompanhado do Relatório dos Auditores Independentes.

1. VISÃO GERAL /DESEMPENHO ECONÔMICO DA COMPANHIA

CONJUNTURA ECONÔMICA

A expectativa da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) para o

ano de 2017 referente ao setor de máquinas agrícolas é aumento na produção de 10,7%, puxando o

crescimento em 13% nas vendas internas e 6% nas exportações. Este otimismo se deve em função

do bom preço das commodities agrícolas, da previsão de um grande volume na safra e da abertura

gradual da concessão de crédito.

Neste contexto, a Companhia possui a convicção que 2016 marcou o ponto de inflexão da curva de

vendas e 2017 tende a ser melhor, embora ainda longe de recuperar o volume de negócios

observado em 2012 e 2013. Em um cenário em que fatores como preço dos grãos, volume de safra e

crédito não parecem ser problemas para 2017, a principal dúvida permanece no cenário político.

A diretoria está segura de que a Companhia apresenta condições financeiras e patrimoniais

suficientes para executar seu plano de negócio e cumprir suas obrigações de curto e médio prazo,

bem como suportar o crescimento planejado para os próximos anos.

O capital de giro é suficiente para as suas atuais exigências e os seus recursos de caixa, inclusive os

empréstimos de terceiros, são suficientes para atender o financiamento de suas atividades e cobrir

sua necessidade de recursos de curto e médio prazo.

ATIVIDADE DE COMERCIALIZAÇÃO

A Stara é uma empresa inovadora, com um forte portfolio de máquinas e implementos agrícolas

com tecnologia de ponta, composta por autopropelidos, tratores, pulverizadores, plantadoras,

semeadoras, distribuidores, softwares e equipamentos de tecnologia relacionados à agricultura de

precisão. No período findo em 31/03/2017, apresentou receita líquida 42,4% superior à receita

líquida do período findo em 31/03/2016.

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Valores consolidados das vendas brutas dos períodos:

ANÁLISE DO RESULTADO DO PERÍODO

A Companhia apresentou lucro líquido de R$ 3.628 mil no exercício findo em 31/03/2017, frente ao

prejuízo de R$ 11.984 mil apresentado em 31/03/2016:

Síntese mar/16 mar/17

R$ mil % R$ mil %

Receita Líquida 91.652 100,0% 134.133 100,0%

Resultado Bruto 27.120 29,6% 44.091 32,9%

Despesa/Receitas Operacionais (34.791) -38,0% (38.022) -28,3%

Receita/Despesas Financeiras Líquidas (4.313) -4,7% (962) -0,7%

Resultado Líquido (11.984) -13,1% 3.628 2,7%

EBITDA

A administração da Companhia acredita que a análise do EBITDA é relevante para a empresa, pois

demonstra o quanto a empresa gera de recursos apenas em suas atividades operacionais, sem

considerar os efeitos financeiros, de impostos e efeitos não recorrentes. Conforme orientação da

instrução da CVM 527/2012, o cálculo do EBITDA (LAJIDA) é o resultado líquido do período,

acrescido dos tributos sobre o lucro, das despesas financeiras líquidas e das receitas financeiras, das

depreciações, amortizações e exaustões, assim o EBITDA apresentado a seguir, parte do lucro

bruto, descontado as despesas com vendas e administrativas, somando outras receitas, depreciação

e amortização, conforme a seguir:

Composição EBTIDA Consolidado - R$ mil mar/15 mar/16

Lucro Bruto 27.120

44.091

(-) Despesas Administrativas + Vendas (35.282)

(38.513)

(+) Outras receitas 491

301

(7.671)

5.879

Depreciação e Amortização 4.838

6.166

4.838

6.166

EBITDA (2.833)

12.045

46.494

110.994

mar-16 mar-17

R$ mil ∆ %

138,7%

42,4%

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RECURSOS HUMANOS A seguir demonstramos a evolução consolidada do quadro de colaboradores da Companhia:

Síntese mar/16 mar/17 ∆ %

Total de Colaboradores 2.408 2.240 -7,0%

2. MERCADO DE CAPITAIS E GOVERNANÇA CORPORATIVA

No ano de 2016, a Companhia iniciou o processo de adequação de suas normas para as melhores

práticas de governança corporativa. Realizou-se a adaptação do Estatuto Social para o padrão

exigido pela CVM, instituiu a área de Relacionamento com o Investidor, constituiu o Código

Conduta e aprovou o manual da política de divulgação de ato ou fato relevante de negociação de

valores mobiliários.

A BOVESPA MAIS, da BM&BOSVEPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros

(“BM&BOSVEPA”) admitiu a Companhia no segmento especial de listagem, na data de

02/02/2017, contudo a Companhia ainda encontra-se em tramitação com o processo junto à

Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) para o registro inicial de Companhia aberta, na categoria

“A”, sem emissão. Salientamos que somente após a obtenção do registro junto à CVM a Companhia

poderá dar início ao processo de listagem na BM&BOSVEPA.

3. PERSPECTIVAS

A Stara vem trabalhando em duas frentes que considera de grande importância:

internacionalização da Companhia e consolidação da sua rede de concessionárias no país e

exterior.

De forma geral, a Companhia pretende efetuar investimentos no montante aproximado de R$ 50

milhões até final de 2019, os quais serão destinados: (i) à aquisição de equipamentos e melhorias

nas unidades produtivas atuais; (ii) ao desenvolvimento de novos produtos; e (iii) a novos módulos

e funcionalidades do sistema de gestão SAP.

A Companhia projeta um crescimento do faturamento para o ano de 2017, com o mercado reagindo

principalmente a partir do segundo semestre.

4. RELACIONAMENTO COM AUDITORES INDEPENDENTE

Os trabalhos de auditoria das demonstrações financeiras das Stara S/A Indústria de Implementos

Agrícolas relativos ao período findo em 31/03/2017 foram realizados pela

PricewaterhouseCoopers.

5. AGRADECIMENTOS

Agradecemos a todos os clientes, fornecedores, acionistas e colaboradores pelo apoio, dedicação e

confiança depositados na Companhia.

A ADMINISTRAÇÃO

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www.pwc.com.br

Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas Informações financeiras intermediárias condensadas individuais e consolidadas em 31 de março de 2017 e relatório do auditor independente

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PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, Rua Mostardeiro, 800 – 9º andar, Porto Alegre-RS, Brasil 90430-000 T: (51) 3378-1700, F: (51) 3328-1609, www.pwc.com/br

Relatório sobre a revisão de informações trimestrais Aos Administradores e Acionistas Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas Introdução Revisamos as informações contábeis intermediárias, individuais e consolidadas, da Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas (a “Companhia”), contidas no Formulário de Informações Trimestrais - ITR referente ao trimestre findo em 31 de março de 2017, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de março de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de três meses findos nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. A administração é responsável pela elaboração das informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 – Demonstração Intermediária e com a norma internacional de contabilidade IAS 34 –Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board (IASB), assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 – Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 – Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.

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Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas

3

Conclusão sobre as informações intermediárias Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21 e o IAS 34, pressupõe-se que não haverá diferença entre as duas práticas contábeis tanto no individual como no Consolidado, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR, e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Revisamos, também, as demonstrações do valor adicionado (DVA), individuais e consolidadas, referentes ao período de três meses findos em 31 de março de 2017, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação nas informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais – ITR e considerada informação suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas de maneira consistente, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Porto Alegre, 08 de maio de 2017 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 “F” RS Maurício Colombari Contador CRC 1SP195838/O-0 "S" RS

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Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas

Balanço patrimonial condensado em 31 de março Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

1 de 35

Controladora

Consolidado

Controladora

Consolidado

Ativo 31/03/2017

31/12/2016 31/03/2017

31/12/2016 Passivo e patrimônio líquido 31/03/2017

31/12/2016 31/03/2017

31/12/2016

Circulante

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) 26.744

39.512

27.555

39.541

Fornecedores 50.503

22.540

52.080

23.130

Contas a receber de clientes (Nota 7) 124.841

123.958

124.386

124.006

Adiantamento de clientes (Nota 7) 11.466

15.312

11.667

15.266

Adiantamento a fornecedores 13.758

10.509

5.945

4.164

Salarios e encargos sociais 11.064

9.143

11.884

9.605

Estoques (Nota 8) 163.520

138.699

166.035

139.411

Empréstimos e financiamentos (Nota 12) 42.358

41.933

42.565

42.480

Impostos a recuperar (Nota 9) 20.901

15.603

22.972

17.182

Impostos e contribuições sociais a recolher (Nota 13)

5.858

7.686

5.865

7.696

Imposto de renda e contribuição social a recuperar (Nota 9)

13.838

15.399

13.870

15.464

Provisões Diversas (Nota 14) 10.714

9.969

10.714

9.969

Outros ativos - -

2

-

Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar

5.957

5.957

5.957

5.957

Outras contas a pagar - -

20

18

363.602

343.680

360.765

339.768

137.920

112.540

140.752

114.121

Não circulante

Não circulante

Realizável a longo prazo

Empréstimos e financiamentos (Nota 12) 109.788

120.089

109.788

120.098

Depósitos judiciais (Nota 15) 12

12

64

51

Impostos e contribuições sociais a recolher (Nota 13)

2.310

2.310

2.310

2.310

Impostos a recuperar (Nota 9) 16.181

16.772

16.213

16.804

Provisão para perdas em investimentos 2.704

2.524

Imposto de renda e contribuição social diferidos 6.327

5.802

6.327

5.802

Passivos contingentes (Nota 15) 7.271

6.797

7.425

6.982

Outros ativos 2.837

2.833

2.872

2.868

Outros passivos

25.357

25.419

25.476

25.525

122.073

131.720

119.523

129.390

Total do passivo 259.993

244.260

260.275

243.511

Intangível (Nota 10) 29.084

27.118

29.104

27.140

Imobilizado (Nota 11) 178.714

181.157

181.358

183.878

Patrimônio líquido

Capital social 304.233

304.233

304.233

304.233

233.155

233.694

235.938

236.543

Ajuste de avaliação patrimonial (2.252)

(2.252)

(2.252)

(2.252)

Reservas de lucros 34.783

31.133

34.783

31.133

336.764

333.114

336.764

333.114

Participação dos não controladores -

-

(336)

(314)

Total do patrimônio líquido 336.764

333.114

336.428

332.800

Total do ativo 596.757

577.374

596.703

576.311

Total do passivo e patrimônio líquido 596.757

577.374

596.703

576.311

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Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas

Demonstração condensada do resultado Períodos de três meses findos em 31 de março Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 2 de 35

Controladora

Consolidado

01/01/2017 a 31/03/2017

01/01/2016 a 31/03/2016

01/01/2017 a 31/03/2017

01/01/2016 a 31/03/2016

Receita líquida (Nota 16) 133.987

91.626

134.133

91.652

Custo das vendas (Nota 17) (89.891)

(63.974)

(90.042)

(64.532)

Lucro bruto 44.096

27.652

44.091

27.120

Despesas com vendas (Nota 17) (28.519)

(22.481)

(28.519)

(22.481)

Despesas administrativas (Nota 17) (9.806)

(12.885)

(9.994)

(12.801)

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (Nota 18)

301

491

301

491

Participação nos lucros de controladas (179)

(342)

- -

Lucro (prejuízo) operacional 5.893

(7.565)

5.879

(7.671)

Receitas financeiras (Nota 19) 5.031

2.038

5.045

2.039

Despesas financeiras (Nota 19) (5.985)

(6.310)

(6.007)

(6.352)

Receitas (despesas) financeiras, líquidas (Nota 19) (954)

(4.272)

(962)

(4.313)

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social

4.939

(11.837)

4.917

(11.984)

Imposto de renda e contribuição social (1.289)

-

(1.289)

-

Lucro líquido (prejuízo) do período 3.650

(11.837)

3.628

(11.984)

Atribuível a

Acionistas da Companhia

3.650

(11.837)

Participação dos não controladores

(22)

(147)

3.628

(11.984)

Lucro (prejuízo) por ação atribuível aos acionistas da Companhia durante o período (expresso em R$ por ação) (nota 20)

Lucro (prejuízo) básico por ação 0,01

(0,04)

0,01

(0,04)

Lucro (prejuízo) diluído por ação 0,01

(0,04)

0,01

(0,04)

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Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas

Demonstração do resultado abrangente Períodos de três meses findos em 31 de março Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 3 de 35

Controladora

Consolidado

01/01/2017 a 31/03/2017

01/01/2016 a 31/03/2016

01/01/2017 a 31/03/2017

01/01/2016 a 31/03/2016

Lucro líquido do período 3.650

(11.837)

3.628

(11.984)

Outros componentes do resultado abrangente (2.252)

-

(2.252)

-

Itens que não serão reclassificados para o resultado

Perda por aquisição de participação adicional (2.252) - (2.252) -

de acionistas não controladores

Total do resultado abrangente do período 1.398

(11.837)

1.376

(11.984)

Atribuível a

Acionistas da Companhia

1.398

(11.837)

Participação dos não controladores

(22)

(147)

1.376

(11.984)

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Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas Demonstração das mutações no patrimônio líquido Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 4 de 35

Atribuível aos acionistas da Controladora

Reservas de lucros

Ajustes de

Participação

Total do

Capital

avaliação

Retenção

Lucros

dos não

patrimônio

social

patrimonial

Legal

de lucros

acumulados

Total

controladores

líquido

Em 31 de dezembro de 2015 304.233

-

3.444

9.162

-

316.839

(2.166)

314.673

Lucro líquido do exercício -

-

-

-

25.084

25.084

(400)

24.684

Perda por aquisição de participação adicional de acionistas não controladores

-

(2.252)

-

-

-

(2.252)

2.252

-

Destinação do lucro líquido do exercício -

-

-

-

-

Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar -

-

-

-

(6.557)

(6.557)

-

(6.557)

Transferência entre reservas -

-

1.254

17.273

(18.527)

-

-

-

Em 31 de dezembro de 2016 304.233

(2.252)

4.698

26.435

-

333.114

(314)

332.800

Em 31 de dezembro de 2016 304.233

(2.252)

4.698

26.435

-

333.114

(314)

332.800

Lucro líquido do período -

-

-

3.650

3.650

(22)

3.628

Em 31 de março de 2017 304.233

(2.252)

4.698

26.435

3.650

336.764

(336)

336.428

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Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas

Demonstração dos fluxos de caixa Períodos de três meses findos em 31 de março Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 5 de 35

Controladora Consolidado

31/03/2017

31/03/2016

31/03/2017

31/03/2016

Fluxos de caixa das atividades operacionais

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social

4.939

(11.837)

4.917

(11.984)

Ajustes

Depreciação e amortização 6.057

4.662

6.166

4.838

Perda (ganho) na venda de ativo imobilizado (115)

(336)

(115)

(337)

Resultado de equivalência patrimonial 180

342

Provisão (reversão) para impairment de contas a receber de clientes (1)

(273)

(1)

(273)

Provisão de juros 877

5.540

846

4.858

Provisão para perdas em estoques 112

(1.968)

112

(1.968)

Variações nos ativos e passivos

Contas a receber de clientes (4.728)

654

(3.978)

29

Estoques (24.933)

(10.550)

(26.736)

(10.745)

Impostos a recuperar (3.671)

2.348

(4.130)

2.154

Outros ativos (4)

2

(15)

22

Fornecedores e outras obrigações 26.635

28.065

29.444

30.227

Impostos e contribuições sociais a recolher (3.117)

(1.775)

(3.120)

(1.751)

Outros passivos 745

(1.325)

747

(1.327)

Caixa (aplicado nas) gerado pelas operações 2.976

13.549

4.137

13.743

Juros pagos (2.485)

(3.235)

(2.501)

(3.236)

Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades operacionais

491

10.314

1.636

10.507

Fluxos de caixa das atividades de investimento

Aquisições de ativo imobilizado (1.994)

(1.355)

(2.024)

(1.384)

Aquisições de ativo intangível (3.715)

(5.537)

(3.715)

(5.605)

Recebimento pela venda de ativo imobilizado 244

451

244

451

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (5.465)

(6.441)

(5.495)

(6.538)

Fluxos de caixa das atividades de financiamento

Captação de empréstimos e financiamentos -

29.997

-

30.044

Amortização de empréstimos e financiamentos (7.794)

(22.798)

(8.127)

(22.988)

Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades de financiamento

(7.794)

7.199

(8.127)

7.056

Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, líquidos (12.768)

11.072

(11.986)

11.025

Caixa e equivalentes de caixa no início do período 39.512

24.589

39.541

24.664

Caixa e equivalentes de caixa no final do período 26.744

35.661

27.555

35.689

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Demonstração do valor adicionado Períodos de três meses findos em 31 de março Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 6 de 35

Controladora Consolidado

31/03/2017

31/03/2016

31/03/2017

31/03/2016

Receitas

Vendas brutas de produtos e serviços 150.964

105.065

151.192

105.115

Outras receitas 430

871

430

871

151.394

105.936

151.622

105.986

Insumos adquiridos de terceiros

Custo dos produtos vendidos, das mercadorias e dos serviços prestados

(107.488)

(64.778)

(106.102)

(63.382)

(107.488)

(64.778)

(106.102)

(63.382)

Valor adicionado bruto 43.906

41.158

45.520

42.604

Depreciação, amortização, exaustão e impairment (6.057)

(4.662)

(6.166)

(4.838)

Valor adicionado líquido produzido pela Companhia 37.849

36.496

39.354

37.766

Valor adicionado recebido em transferência

Resultado de equivalência patrimonial (179)

(342)

-

-

Receitas financeiras 5.031

2.038

5.045

2.039

Valor adicionado total a distribuir 42.701

38.192

44.399

39.805

Distribuição do valor adicionado

Pessoal - remuneração direta (20.175)

(19.178)

(21.389)

(20.516)

Pessoal - benefícios (2.477)

(1.886)

(2.543)

(1.993)

Pessoal - FGTS (1.787)

(2.262)

(1.896)

(2.371)

Impostos, taxas e contribuições

Federais (8.209)

(14.252)

(8.457)

(14.409)

Estaduais (519)

(6.137)

(580)

(6.144)

Municipais (10)

(4)

(10)

(4)

Juros e variações cambiais (5.874)

(6.310)

(5.896)

(6.352)

Lucros retidos/prejuízo do período (3.650)

11.837

(3.650)

11.837

Participação dos não-controladores nos lucros retidos -

-

22

147

Valor adicionado distribuído (42.701)

(38.192)

(44.399)

(39.805)

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Notas explicativas da administração às informações financeiras intermediárias individuais e consolidadas para o período de três meses findo em 31 de março de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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1 Informações gerais

A Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas ("Stara", “Companhia” ou “Controladora”) é uma

sociedade anônima com sede em Não-Me-Toque, Estado do Rio Grande do Sul, e conjuntamente com

sua controlada Indústria Metalúrgica Inovação Ltda. (“Inovação” ou “Controlada”), têm por objeto social

a indústria, o comércio, a importação e a exportação de autopropelidos, tratores, colheitadeiras,

pulverizadores, plantadoras, semeadoras, distribuidores, softwares e equipamentos de tecnologia

relacionados à agricultura, implementos e máquinas agrícolas em geral, prestação de serviços e

representação comercial.

A Companhia destaca-se pelo portfólio de produtos inovadores para a agricultura de precisão. Atua em

todo o território nacional e está presente nos cinco continentes, exportando para mais de 35 países.

A emissão dessas informações financeiras intermediárias condensadas, individuais e consolidadas, foi

autorizada pelo Conselho de Administração, em 08 de maio de 2017.

2 Resumo das principais políticas contábeis

2.1 Base de preparação

As informações financeiras intermediárias condensadas, individuais e consolidadas, foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB)), e evidenciam todas as informações relevantes próprias das informações financeiras intermediárias condensadas individuais e consolidadas, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão.

As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas informações financeiras intermediárias

individuais e consolidadas estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente

em todos os períodos apresentados, salvo disposição em contrário.

As informações financeiras intermediárias individuais e consolidadas foram preparadas considerando o

custo histórico como base de valor.

As informações financeiras intermediárias foram preparadas pela Companhia para atualizar os usuários sobre as informações relevantes apresentadas no período e devem ser analisadas em conjunto com as demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015.

A preparação de informações financeiras intermediárias individuais e consolidadas requer o uso de

certas estimativas contábeis críticas e também o período de julgamento por parte da administração da

Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia. Aquelas áreas que requerem

maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e

estimativas são significativas para as informações financeiras intermediárias individuais e consolidadas,

estão divulgadas na Nota 3.

Com o objetivo de se evitar redundâncias na apresentação das informações financeiras intermediárias, a

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Companhia indica a seguir o número das notas explicativas divulgadas nas demonstrações financeiras de

31 de dezembro de 2015 e não repetidas total ou parcialmente nestas informações financeiras

intermediárias: 6 – Caixa e equivalentes de caixa, 9 – Impostos a recuperar, 10 – Investimentos, 15 –

Impostos e contribuições sociais a recolher, 24 – Partes relacionadas e 25 – Cobertura de seguros.

(a) Informações financeiras intermediárias consolidadas

As informações financeiras intermediárias consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas

conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê

de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e conforme as normas internacionais de relatório financeiro

(International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting

Standards Board (IASB)).

A apresentação da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), individual e consolidada, é requerida pela

legislação societária brasileira e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a Companhias

abertas. As IFRS não requerem a apresentação dessa demonstração. Como consequência, pelas IFRS,

essa demonstração está apresentada como informação suplementar, sem prejuízo do conjunto das

demonstrações contábeis.

(b) Informações financeiras intermediárias individuais

As informações financeiras intermediárias individuais da Controladora foram preparadas conforme as

práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Pelo

fato de que as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas informações financeiras

intermediárias individuais, a partir de 2014, não diferem do IFRS aplicável às informações financeiras

intermediárias separadas, uma vez que ele passou a permitir a aplicação do método de equivalência

patrimonial em controladas, coligadas e joint ventures nas demonstrações separadas, elas também estão

em conformidade com as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial

Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB)) . Essas

demonstrações individuais são divulgadas em conjunto com as informações financeiras intermediárias

consolidadas.

Nas informações financeiras intermediárias individuais as controladas são contabilizadas pelo método

de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas informações financeiras

intermediárias individuais quanto nas informações financeiras intermediárias consolidadas para chegar

ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Controladora.

(c) Mudanças nas políticas contábeis Não há novos pronunciamentos ou interpretações de CPC ou IFRS, vigendo a partir de 2016, que poderiam ter um impacto significativo nas informações financeiras intermediárias da Companhia e de suas controladas.

2.2 Consolidação As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das informações financeiras intermediárias consolidadas:

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(a) Controladas

Controladas são todas as entidades nas quais a Companhia tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais do que metade dos direitos a voto (capital votante). Transações entre Companhias, saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas relacionadas são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas quando necessário para assegurar a consistência com as políticas adotadas pela Companhia.

(b) Processo de consolidação As informações financeiras intermediárias de nossas controladas utilizadas nas demonstrações consolidadas são elaboradas para o mesmo período de divulgação da Controladora empregando práticas contábeis uniformes. Os ganhos não realizados em transações com controladas são eliminados. Os prejuízos não realizados são eliminados da mesma forma que os ganhos não realizados, porém somente na medida que não haja indícios de redução ao valor de recuperação (impairment).

2.3 Conversão de moeda estrangeira

(a) Moeda de apresentação Os itens incluídos nas informações financeiras intermediárias de cada uma das empresas relacionadas são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a empresa atua (a "moeda funcional"). As informações financeiras consolidadas estão apresentadas em reais, que é a moeda funcional da Companhia.

(b) Transações e saldos As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do período, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado. Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira.

2.4 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, depósitos bancários à vista e outros investimentos de curto prazo e alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses, e com risco insignificante de mudança de valor, sendo o saldo apresentado líquido de saldos de contas garantidas na demonstração dos fluxos de caixa. As contas garantidas são demonstradas no balanço patrimonial como "Empréstimos e financiamentos", no passivo circulante.

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2.5 Ativos financeiros

2.5.1 Classificação Os ativos financeiros são classificados sob a categoria de empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis compreendem "Contas a receber de clientes e demais contas a receber" e "Caixa e equivalentes de caixa".

2.5.2 Reconhecimento e mensuração As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que tenham sido transferidos, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

2.5.3 Impairment de ativos financeiros Ativos mensurados ao custo amortizado Ao final de cada período do relatório é avaliado se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de perda") e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios usados para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem:

(i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor;

(ii) uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; (iii) a Companhia, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de

empréstimo, garante ao tomador uma concessão que o credor não consideraria e;

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(iv) torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira. É avaliado em primeiro lugar se existe evidência objetiva de impairment. O montante do prejuízo é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração consolidada do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, o impairment pode ser mensurado com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado Consolidado.

2.5.4 Compensação de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando há um direito legal de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. O direito legal não deve ser contingente em eventos futuros e deve ser aplicável no curso normal dos negócios e no caso de inadimplência, insolvência ou falência da empresa ou da contraparte.

2.6 Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias ou prestação de serviços de industrialização no decurso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, são apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a Provisão para Créditos de liquidação duvidosa ("PDD" ou impairment).

2.7 Estoques Os estoques são demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. O método e avaliação dos estoques é o da média ponderada móvel. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende os custos de projeto, matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e as respectivas despesas diretas de produção (com base na capacidade operacional normal), excluindo os custos de empréstimos. O valor líquido de realização é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários para efetuar a venda.

2.8 Intangível

(a) Desenvolvimento de produtos Os gastos com pesquisa são reconhecidos como despesas quando incorridos. Os gastos incorridos no

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desenvolvimento de projetos (relacionados à fase de projeto e testes de produtos novos ou aperfeiçoados) são reconhecidos como ativos intangíveis quando for provável que os projetos serão bem- -sucedidos, considerando-se sua viabilidade comercial e tecnológica, e somente se o custo puder ser medido de modo confiável. Outros gastos de desenvolvimento são reconhecidos como despesas na medida em que são incorridos. Os gastos de desenvolvimento capitalizados são amortizados desde o início da produção comercial do produto, pelo método linear considerando uma vida útil estimada de 5 anos.

(b) Softwares Licenças adquiridas de programas de computador são capitalizadas e amortizadas considerando uma vida útil de 5 anos.

(c) Marcas registradas e licenças Os custos com o registro de patentes, marcas comerciais e licenças são capitalizados e não sofrem amortização. Os ativos intangíveis não são reavaliados. Anualmente, as marcas registradas e licenças são avaliadas pela administração por impairment ou sempre que houver indícios.

2.9 Imobilizado O imobilizado compreende, principalmente, terrenos, prédios, máquinas e equipamentos. O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos a depreciação acumulada correspondente. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do período, quando incorridos. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear considerando os seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue: Anos

Prédios 25 Máquinas e equipamentos 15 Veículos 5 - 10 Móveis e utensílios 4 - 12 Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em "Outros ganhos (perdas), líquidos" na demonstração do resultado.

2.10 Fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano (ou no ciclo operacional normal dos negócios, ainda que mais longo). Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante.

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Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente, ajustado a valor presente.

2.11 Empréstimos e financiamentos Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecido na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. As taxas pagas no estabelecimento do empréstimo e financiamento são reconhecidas como custos da transação do empréstimo, uma vez que seja provável que uma parte ou todo o empréstimo seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até que o saque ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de saque de parte ou da totalidade do empréstimo, a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período do empréstimo ou financiamento ao qual se relaciona. Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que haja um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.

2.12 Provisões As provisões para ações judiciais (trabalhistas, cíveis e tributárias), comissões e garantias são reconhecidas quando:

(a) há uma obrigação presente ou não formalizada (constructive obligation) como resultado de eventos passados;

(b) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e; (c) e o valor tiver sido estimado com segurança.

Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada,

levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a

obrigação, usando uma taxa antes de impostos, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira.

2.13 Benefícios a empregados - participação nos lucros

São reconhecidos um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em uma fórmula que leva em conta o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após certos ajustes. Uma provisão é

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reconhecida quando está contratualmente obrigado ou quando há uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada (constructive obligation). Não há benefícios pós-emprego concedidos.

2.14 Reconhecimento da receita

A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços de industrialização no curso normal das atividades da Companhia. A receita é

apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como das eliminações das vendas entre empresas relacionadas. A receita é reconhecida quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança; (ii) é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e; (iii) critérios específicos tiverem sido atendidos

para cada uma das atividades, conforme descrição a seguir.

(a) Venda de produtos e serviços

O reconhecimento da receita não ocorre até que: (i) os produtos tenham sido enviados para o local especificado ou serviços prestados; (ii) os riscos de obsolescência e perda tenham sido transferidos; (iii) o comprador tenha aceitado os produtos de acordo com o pedido de venda e; (iv) as disposições de aceitação tenham sido acordadas, ou haja evidências objetivas de que todos os critérios para aceitação foram atendidos.

(b) Receita financeira

A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação ao contas a receber, o valor contábil é

reduzido para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados às contas a receber, em contrapartida de receita financeira. Essa receita financeira é calculada pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original das contas a receber.

2.15 Distribuição de dividendos e juros

sobre capital próprio A distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas informações financeiras da Companhia ao final do período, com base em seu estatuto social. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que é aprovado pelos acionistas, em assembleia geral. O benefício fiscal dos juros sobre capital próprio é reconhecido na Demonstração do Resultado.

2.16 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente.

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O encargo de imposto de renda e a contribuição social corrente e diferido é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço dos países em que as entidades do Companhia atuam e geram lucro tributável. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas apurações de impostos sobre a renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações e estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais.O imposto de renda e a contribuição social corrente são apresentados líquidos, por entidade contribuinte, no passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos excedem o total devido na data do relatório. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. Entretanto, o imposto de renda e a contribuição social diferidos não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fiscal). O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. Os impostos de renda diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias decorrentes dos

investimentos em controladas, exceto quando o momento da reversão das diferenças temporárias seja

controlado pela Companhia, e desde que seja provável que a diferença temporária não será revertida em

um futuro previsível.

Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há o

direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral

relacionado com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal. Dessa forma, impostos diferidos

ativos e passivos em diferentes entidades ou em diferentes países, em geral são apresentados em

separado, e não pelo líquido.

2.17 Apresentação de informação por segmentos

As informações por segmentos operacionais são apresentadas de modo consistente com o relatório interno fornecido para o principal tomador de decisões operacionais. O principal tomador de decisões operacionais, responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais, é o Conselho de Administração, responsável inclusive pela tomada das decisões estratégicas da Companhia.

2.18 Pronunciamentos novos ou revisados

As seguintes novas normas foram emitidas pelo IASB mas não estão em vigor para o período de 2016. A adoção antecipada de normas, embora encorajada pelo IASB, não é permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC).

. IFRS 9/CPC 48 - "Instrumentos Financeiros": aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimento de ativos e passivos financeiros. A versão completa do IFRS 9 foi publicada em julho de 2014, com vigência para 1o de janeiro de 2018, e substitui a orientação no IAS 39/CPC38, que diz

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respeito à classificação e à mensuração de instrumentos financeiros. As principais alterações que o IFRS 9 traz são: (i) novos critérios de classificação de ativos financeiros; (ii) novo modelo de impairment para ativos financeiros, híbrido de perdas esperadas e incorridas, em substituição ao modelo atual de perdas incorridas e; (iii) flexibilização das exigências para adoção da contabilidade de hedge.

A administração entende que as novas orientações do IFRS 9 não trarão impacto significativo na classificação e mensuração dos seus ativos financeiros, bem como na contabilização das relações de hedge. A Companhia ainda não concluiu a avaliação detalhada de como as provisões de impairment serão afetadas pelo novo modelo. Embora não se espere um impacto relevante, a sua aplicação irá provavelmente antecipar o reconhecimento de perdas.

. IFRS 15/CPC 47 - "Receita de Contratos com Clientes": essa nova norma traz os princípios que uma entidade aplicará para determinar a mensuração da receita e quando ela é reconhecida. Essa norma baseia-se no princípio de que a receita é reconhecida quando o controle de um bem ou serviço é transferido a um cliente, assim, o princípio de controle substituirá o princípio de riscos e benefícios. Ela entra em vigor em 1o de janeiro de 2018 e substitui a IAS 11/CPC17 - "Contratos de Construção", IAS 18/CPC 30 - "Receitas" e correspondentes interpretações. A administração está avaliando os impactos da adoção da nova norma, mas já identificou as principais áreas que serão afetadas:

- Serviços de consultoria de IT: poderá resultar na identificação separada de obrigações de performance, afetando, assim, o momento de reconhecimento de receita de cada uma delas;

- Programas de fidelidade: o IFRS 15 requer que a contraprestação total recebida seja alocada aos pontos e produtos com base nos preços individuais relativos, ao invés do método do valor residual, o que poderia resultar em valores diferentes sendo alocados aos produtos vendidos e uma posteração no reconhecimento de parcela da receita e;

- Registros de certos custos incorridos no cumprimento do contrato – certos custos atualmente registrados diretamente na demonstração de resultado poderão ser ativados, nos termos do IFRS 15.

Não existem outras normas e interpretações emitidas e ainda não adotadas que possam, na opinião da

Administração, ter impacto significativo no resultado ou no patrimônio divulgado pela Companhia.

3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos

As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência

histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as

circunstâncias. Com base em premissas, estimativas contábeis são realizadas com relação ao futuro. Por

definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais.

As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um

ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo período, estão contempladas

abaixo.

(a) Impairment de contas a receber

Para esse julgamento, é avaliado, entre outros fatores, a duração e a proporção na qual o valor justo de

um investimento é menor que seu custo, o comportamento do fluxo de caixa de seus ativos através de

indicadores de performance avaliados junto à administração.

(b) Depreciação

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Anualmente, a vida útil dos ativos imobilizados é revisada. Após a primeira análise periódica da vida útil-econômica, a administração continua revisando essa vida útil no mínimo a cada período, tomando-se por base análise documentada do trabalho efetuado, com o objetivo de solicitar ou não novas avaliações, com regularidade tal que as estimativas de vida útil e valor residual permaneçam válidos em todos os períodos.

(c) Garantia O reconhecimento da provisão de garantia é realizada através de estimativas históricas, embasadas em garantias reias concedidas a clientes. O prazo de garantia fornecido pela Companhia é de um ano para produtos autopropulsados e seis meses para outros produtos.

(d) Intangível – desenvolvimento de produtos Os gastos incorridos no desenvolvimento de projetos (relacionados à fase de projeto e testes de produtos novos ou aperfeiçoados) são reconhecidos como ativos intangíveis quando for provável que os projetos serão bem-sucedidos, considerando-se sua viabilidade comercial e tecnológica, e somente se o custo puder ser medido de modo confiável. A determinação da natureza dos gastos que podem ser capitalizados envolve julgamentos significativos de acordo com o requerimento das normas contábeis aplicáveis.

4 Gestão de risco financeiro

4.1 Fatores de risco financeiro As atividades da Companhia a expõe a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco cambial e risco de taxa de juros de fluxo de caixa ou valor justo), risco de crédito e risco de liquidez. A Companhia possui uma sistemática de gerenciamento de risco, que foi estabelecida pela Administração. Com esta pratica gerencial, os riscos de mercado são protegidos quando é considerado necessário suportar a estratégia corporativa ou quando é necessário manter o nível de flexibilidade financeira. Nestas condições de gerenciamento de riscos, alguns dos riscos são administrados por meio da utilização de instrumentos derivativos, que proíbem negociações especulativas e venda a descoberto.

(a) Risco de mercado

(i) Risco cambial A Companhia atua internacionalmente e está exposta ao risco cambial decorrente de variação de algumas moedas, basicamente com relação ao dólar dos Estados Unidos. O risco cambial decorre de operações comerciais futuras, ativos e passivos reconhecidos e investimentos líquidos em operações no exterior. A administração estabeleceu uma sistemática que exige que o risco cambial seja administrado em relação à sua moeda funcional. É requerida a proteger suas posições via operações de hedge natural, efetuadas sob a orientação da tesouraria da Companhia. O risco cambial ocorre quando operações comerciais futuras, ativos ou passivos registrados são mantidos em moeda diferente da moeda funcional da entidade. O risco associado decorre da possibilidade se incorrer em perdas por causa de flutuações nas taxas de câmbio, que reduzam valores nominais faturados ou aumentem valores captados no mercado.

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A Companhia tem compromissos de compras, bem como parte da receita de vendas em moeda estrangeira. Em 31 de março, a Companhia possuía ativos e passivos denominados em moeda estrangeira nos montantes descritos a seguir:

Consolidado

31/03/2017

31/12/2016

Moeda

Moeda

estrangeira

Reais

estrangeira

Reais

Ativo

Contas a receber em US$ 13.176

41.746

14.107

45.977

Adiantamentos a fornecedores US$ 543

1.720

381

1.242

Adiantamentos a fornecedores Euro 67

228

19

66

Passivo

Fornecedores em US$ (1.739)

(5.510)

(1.002)

(3.265)

Fornecedores em euro (1.401)

(4.748)

(475)

(1.633)

Adiantamentos de câmbio em US$ (318)

(1.007)

(1.439)

(4.688)

Adiantamentos de câmbio em euro -

-

(9)

(32)

Exposição líquida 10.328

32.429

11.582

37.667

Dólar 11.662

36.949

12.047

39.266

Euro (1.334)

(4.520)

(465)

(1.599)

Com a finalidade de verificar a sensibilidade dos ativos e passivos em moeda estrangeira que a Companhia possuía exposição na data base de 31 de março de 2017, foram definidos três cenários diferentes, e preparada uma análise de sensibilidade às oscilações da taxa de câmbio. No quadro a seguir são considerados três cenários com base na expectativa da Administração para as variações da taxa de câmbio, sendo o cenário provável adotado pela Companhia, e conforme orientação da CVM por meio da Instrução nº 475 de 17 de dezembro de 2008, determina-se a apresentação de mais dois cenários com uma apreciação de 25% e 50% da variável do risco considerado.

Consolidado

31/03/2017

Moeda Cenário provável

Cenário

A

Cenário B

Cenário

C

Cenário D

Ativo

Contas a receber em US$ R$

41.746

31.310

20.873

52.183

62.619

Adiantamentos a fornecedores US$ R$

1.720

1.290

860

2.150

2.580

Adiantamentos a fornecedores Euro

R$

228

171

114

285

342

Passivo

Fornecedores em US$ R$

(5.510)

(4.133)

(2.755)

(6.888)

(8.265)

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Fornecedores em Euro R$

(4.748)

(3.561)

(2.374)

(5.935)

(7.122)

Adiantamentos de câmbio em US$ R$

(1.007)

(755)

(504)

(1.259)

(1.511)

Exposição líquida

32.429

24.322

16.214

40.536

48.643

Dólar

36.949

27.712

18.474

46.186

55.423

Euro

(4.520)

(3.390)

(2.260)

(5.650)

(6.780)

Depreciação da Taxa em

-25%

-50%

25%

50%

Referência para Taxa de câmbio

Dólar

3,17

2,38

1,59

3,96

4,76

Euro

3,39

2,54

1,70

4,24

5,09

Efeito no lucro antes da tributação

Dólar

(9.237)

(18.475)

9.237

18.474

Euro

1.130

2.260

(1.130)

(2.260)

(ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo

associado com taxa de juros Considerando que não há ativos significativos sobre os quais incidam juros, o resultado e os fluxos de caixa operacionais gerados por esses ativos são, substancialmente, independentes das mudanças nas taxas de juros do mercado. Quanto aos passivos, a Companhia detém empréstimos de curto e longo prazo com taxas de juros pré-definidas em contrato, desta forma não está exposta ao risco de volatividade das taxas de juros de mercado.

(b) Risco de crédito O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos em bancos e instituições financeiras, bem como de exposições de crédito a clientes. A área de análise de crédito avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração sua posição financeira, experiência passada e outros fatores. Os limites de riscos individuais são determinados com base em classificações internas ou externas de acordo com os limites determinados pela administração. A utilização de limites de crédito é monitorada regularmente.

(c) Risco de liquidez É o risco de não se dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela área de Finanças. As projeções de fluxos de caixa sustentam que a Companhia terá os recursos necessários para fazer frente aos desembolsos futuros de caixa.

4.2 Gestão de capital Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a sua capacidade de continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo.

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O capital é monitorado com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial Consolidado), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial Consolidado, com a dívida líquida. Os índices de alavancagem financeira em 31 de março de 2017 e 31 de dezembro de 2016 podem ser assim sumariados: Controladora

Consolidado

31/03/2017

31/12/2016

31/03/2017

31/12/2016

Total dos empréstimos (Nota 12) 152.146

162.022

152.353

162.578

Menos - caixa e equivalentes de caixa (26.744)

(39.512)

(27.555)

(39.541)

Dívida líquida 125.402

122.510

124.798

123.037

Total do patrimônio líquido 336.764

333.114

336.428

332.800

Total do capital 462.166

455.624

461.226

455.837

Índice de alavancagem financeira - % 27,13

26,89

27,06

26,99

5 Instrumentos financeiros por categoria

(a) Empréstimos e recebíveis

Controladora

Consolidado

31/03/2017

31/12/2016

31/03/2017

31/12/2016

Caixa e equivalente de caixa 26.744

39.512

27.555

39.541

Contas a receber de clientes (Nota 7) 124.841

123.958

124.386

124.006

151.585

163.470

151.941

163.547

(b) Outros passivos financeiros

Controladora

Consolidado

31/03/2017

31/12/2016

31/03/2017

31/12/2016

Empréstimos e financiamentos (Nota 12) 152.146

162.022

152.353

162.578

Fornecedores 50.503

22.540

52.080

23.130

202.649

184.562

204.433

185.708

O valor justo dos ativos financeiros e fornecedores aproxima-se ao seu valor contábil, uma vez que o impacto do desconto não é significativo e estão no nível 2 da hierarquia do valor justo. Nos casos em que a Companhia considera relevante, a informação foi incluída nas notas explicativas específicas. A

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abertura dos vencimentos dos ativos e passivos financeiros considerados relevantes estão incluídos nas notas explicativas mencionadas nos quadros acima.

6 Caixa e equivalentes de caixa

Controladora

Consolidado

31/03/2017

31/12/2016

31/03/2017

31/12/2016

Recursos em banco e em caixa 9.740

5.344

9.747

5.353

Aplicações Financeiras 17.004

34.168

17.808

34.188

26.744

39.512

27.555

39.541

Os saldos de depósitos bancários de curto prazo são livres e desembaraçados de quaisquer ônus ou gravames. As aplicações financeiras contratadas pela Companhia referem-se a recursos excedentes, com rentabilidade média de 95% do CDI (12,13% a.a. em 31/03/2016 - 12,95% a.a. em 31/12/2016).

7 Contas a receber de clientes e adiantamentos de clientes

Controladora

Consolidado

31/03/2017

31/12/2016

31/03/2017

31/12/2016

Contas a receber de clientes 131.949

131.067

131.981

131.602

(-) Provisão para devedores duvidosos (7.108)

(7.109)

(7.595)

(7.596)

Parcela circulante 124.841

123.958

124.386

124.006

Os valores justos das contas a receber de clientes refletem os valores contabilizados. A taxa de juros efetiva utilizada para o cálculo do ajuste a valor presente das contas a receber é de 17,73 % a.a. (1,37% a.m.) em 31 de março de 2017 (17,17% a.a. em 31/12/2016). Em 31 de março de 2017, a Controladora e o Consolidado apresentam no contas a receber de clientes um saldo vencido, vencidos mas não impaired, de R$ 21.651 (R$ 20.729 em 31 de dezembro de 2016). A análise de vencimentos dessas contas a receber está apresentada abaixo: Controladora

Consolidado

31/03/2017

31/12/2016

31/03/2017

31/12/2016

Vencidas

Até 30 dias 10.037

11.812

10.037

11.812

De 31 a 60 dias 3.252

2.332

3.252

2.332

De 61 a 90 dias 3.093

1.206

3.093

1.206

De 91 a 120 dias 1.664

771

1.664

771

De 121 a 180 dias 509

912

509

912

Acima de 180 dias 10.204

10.805

10.691

11.292

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28.759

27.838

29.246

28.325

Em 31 de março de 2017, contas a receber de clientes na Controladora, no total de R$ 7.108 (R$ 7.109 em 31/12/2016) estavam impaired e provisionadas. Há contas a receber impaired e provisionadas no Consolidado, no total de R$ 7.595 (R$ 7.596 em 31/12/2016). A constituição e a reversão da provisão para contas a receber impaired foram registradas no resultado do período no grupo de "Despesas de vendas". Os valores debitados à conta de provisão são geralmente baixados quando não há expectativa de recuperação dos recursos. As movimentações na provisão para impairment de contas a receber de clientes são as seguintes:

Controladora

Consolidado

31/03/2017

31/12/2016

31/03/2017

31/12/2016

Em 1o de janeiro 7.109

7.771

7.596

8.258

Provisão para impairment de contas a receber 3

2.187

3

2.187

Reversão de impairment de contas a receber (4)

(2.849)

(4)

(2.849)

Em 31 de dezembro 7.108

7.109

7.595

7.596

As contas a receber de clientes, líquidas da provisão para impairment, são mantidas nas seguintes moedas:

Controladora

Consolidado

31/03/2017

31/12/2016

31/03/2017

31/12/2016

Reais 83.095

77.981

82.640

78.029

Dólares 41.746

45.977

41.746

45.977

124.841

123.958

124.386

124.006

As demais contas a receber não contêm ativos impaired. A exposição máxima ao risco de crédito na data de apresentação do relatório é o valor contábil de cada classe de contas a receber mencionada acima. Em 31 de março de 2017, a Companhia apresenta a seguinte composição de adiantamento de clientes:

Controladora

Consolidado

31/03/2017

31/12/2016

31/03/2017

31/12/2016

Reais 10.459

10.592

10.660

10.546

Dólares 1.007

4.688

1.007

4.688

Euro -

32

-

32

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Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas

Notas explicativas da administração às informações financeiras intermediárias individuais e consolidadas para o período de três meses findo em 31 de março de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

23 de 35

11.466

15.312

11.667

15.266

8 Estoques

Controladora

Consolidado

31/03/2017

31/12/2016

31/03/2017

31/12/2016

Produtos acabados e disponíveis para venda 71.244

56.537

71.244

56.537

Produtos em elaboração 43.348

40.160

43.348

40.160

Matérias-primas e componentes 49.874

43.033

52.366

43.413

Material de consumo 2.372

2.261

2.395

2.593

(-) Provisão para perda (2.187)

(2.299)

(2.187)

(2.299)

(-) Ajuste a valor presente (1.131)

(993)

(1.131)

(993)

163.520

138.699

166.035

139.411

O custo dos estoques reconhecido no resultado e incluído em "Custo das vendas" totalizou R$ 89.891 em 31 de março de 2017 (R$ 63.974 em 31/03/2016) na Controladora e R$ 90.042 (R$ 64.352 em 31/03/2016) no Consolidado. Não há quaisquer ônus reais, garantias prestadas e/ou restrições à plena utilização dos estoques. As movimentações na provisão para obsolescência de estoques são as seguintes:

Controladora

Consolidado

31/03/2017

31/12/2016

31/03/2017

31/12/2016

Em 1o de janeiro 2.299

1.879

2.299

1.879

Provisão para perda de estoques -

1.461

-

1.461

Reversão da perda de estoques (112)

(1.041)

(112)

(1.041)

Em 31 de dezembro 2.187

2.299

2.187

2.299

9 Impostos a recuperar

Controladora

Consolidado

31/03/2017

31/12/2016

31/03/2017

31/12/2016

Circulante

ICMS a recuperar 9.916

6.990

11.672

8.395

IPI, PIS e COFINS a compensar 6.743

2.971

7.058

3.145

PIS e COFINS a recuperar sob imobilizado 2.364

2.364

2.364

2.364

Outros 1.878

3.278

1.878

3.278

20.901

15.603

22.972

17.182

IRPJ e CSLL a compensar 13.838 15.399 13.870 15.464

34.739

31.002

36.842

32.646

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Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas

Notas explicativas da administração às informações financeiras intermediárias individuais e consolidadas para o período de três meses findo em 31 de março de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

24 de 35

Não circulante

ICMS a recuperar -

-

32

32

PIS e COFINS a recuperar sob imobilizado 985

1.576

985

1.576

IPI a recuperar 15.196

15.196

15.196

15.196

16.181

16.772

16.213

16.804

Total impostos a recuperar 50.920

47.774

53.055

49.450

A Companhia pretende realizar no ano de 2018 os seguintes impostos a recuperar: Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS).

10 Intangível

Controladora

Softwares

Marcas registradas e

licenças

Desenvol-vimento de

produtos

Total

Em 1° de janeiro de 2016 13.723

5

7.287

21.015

Adições 3.972

-

9.078

13.050

Baixas - -

(1.196)

(1.196)

Amortização (4.750)

-

(1.001)

(5.751)

Em 31 de dezembro de 2016 12.945

5

14.168

27.118

Em 31 de dezembro de 2016

Custo 26.261

5

19.609

45.875

Amortização acumulada (13.316)

-

(5.441)

(18.757)

Saldo contábil líquido 12.945

5

14.168

27.118

Em 1° de janeiro de 2017 12.945

5

14.168

27.118

Adições - -

3.715

3.715

Amortização (1.223)

-

(526)

(1.749)

Em 31 de março de 2017 11.722

5

17.357

29.084

Em 31 de março de 2017

Custo 26.261

5

23.324

49.590

Amortização acumulada (14.539)

-

(5.967)

(20.506)

Saldo contábil líquido 11.722

5

17.357

29.084

Taxas médias anuais de amortização - % 20

-

20

-

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Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas

Notas explicativas da administração às informações financeiras intermediárias individuais e consolidadas para o período de três meses findo em 31 de março de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

25 de 35

Em 31 de março de 2017, foram reconhecimentos no resultado da Companhia os montantes de R$ 2 (R$ 1 em 31/12/2016) em "Custo dos produtos vendidos ", R$ 1.744 ( R$ 4.898 em 31/12/2016) em “Despesas administrativas” e R$ 4 (R$ 851 em 31/12/2016) em “Despesas com vendas” (Nota 17).

Consolidado

Softwares

Marcas registradas e

licenças

Desenvol-vimento de

produtos

Total

Em 1° de janeiro de 2016 13.753

5

7.287

21.045

Adições 3.976

-

9.078

13.054

Baixas - -

(1.196)

(1.196)

Amortização (4.762)

-

(1.001)

(5.763)

Em 31 de dezembro de 2016 12.967

5

14.168

27.140

Em 31 de dezembro de 2016

Custo 26.450

5

19.609

46.064

Amortização acumulada (13.483)

-

(5.441)

(18.924)

Saldo contábil líquido 12.967

5

14.168

27.140

Em 1° de janeiro de 2017 12.967

5

14.168

27.140

Adições - -

3.715

3.715

Amortização (1.225)

-

(526)

(1.751)

Em 31 de março de 2017 11.742

5

17.357

29.104

Em 31 de março de 2017

Custo 26.450

5

23.324

49.779

Amortização acumulada (14.708)

- (5.967)

(20.675)

Saldo contábil líquido 11.742

5

17.357

29.104

Taxas médias anuais de amortização - % 20

-

20

-

Em 31 de março de 2017, foram reconhecidos no resultado Consolidado os respectivos montantes de: R$ 1 (R$ 851 em 31/12/2016) em "Custo dos produtos vendidos", R$ 1.746 (R$ 4.910 em 31/12/2016) em “ Despesas administrativas” e R$ 4 (R$ 4 em 31/12/2016) em “Despesas com vendas” (Nota 17).

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Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas

Notas explicativas da administração às informações financeiras intermediárias individuais e consolidadas para o período de três meses findo em 31 de março de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

26 de 35

11 Imobilizado

Controladora

Terrenos

Obras em andamento

Prédios e construções

Máquinas e equipamentos

Móveis e utensílios

Veículos

Outras imobilizações

Total

Em 1° de janeiro de 2016

Saldo inicial 16.211

50.635

52.409

49.290

8.676

4.927

7.974

190.122

Aquisições -

7

-

8.882

529

609

162

10.189

Baixas -

-

(3.632)

(117)

(39)

(275)

- (4.063)

Transferência -

(50.590)

50.590

- - - - -

Depreciação -

-

(2.926)

(7.682)

(2.262)

(992)

(1.229)

(15.091)

Em 31 de dezembro de 2016 16.211

52

96.441

50.373

6.904

4.269

6.907

181.157

Em 31 de dezembro de 2016

Custo total 16.211

52

107.840

119.918

16.184

11.986

12.898

285.089

Depreciação acumulada -

-

(11.399)

(69.545)

(9.280)

(7.717)

(5.991)

(103.932)

Saldo contábil, líquido 16.211

52

96.441

50.373

6.904

4.269

6.907

181.157

Em 1° de janeiro de 2017

Saldo inicial 16.211

52

96.441

50.373

6.904

4.269

6.907

181.157

Aquisições -

144

-

1.244

115

491

-

1.994

Baixas -

-

- (15)

(12)

(102)

-

(129)

Depreciação -

- (1.077)

(2.113)

(560)

(250)

(308)

(4.308)

Em 31 de março de 2017 16.211

196

95.364

49.489

6.447

4.408

6.599

178.714

Em 31 de março de 2017

Custo total 16.211

196

107.840

121.147

16.287

12.375

12.898

286.954

Depreciação acumulada -

-

(12.476)

(71.658)

(9.840)

(7.967)

(6.299)

(108.240)

Saldo contábil, líquido 16.211

196

95.364

49.489

6.447

4.408

6.599

178.714

Taxas médias anuais de depreciação - %

4

10

10

20

10

Em 31 de março de 2017, o montante de R$ 3.181 (R$ 11.625 em 31/12/2016) referente à despesa de depreciação foi reconhecido no resultado da Companhia em “Custo dos produtos vendidos”, R$ 875 (R$ 2.385 em 31/12/2016) em “Despesas administrativas” e R$ 252 (R$ 1.081 em 31/12/2016) em “Despesas com vendas” (Nota 17).

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Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas

Notas explicativas da administração às informações financeiras intermediárias individuais e consolidadas para o período de três meses findo em 31 de março de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

27 de 35

Consolidado

Terrenos

Obras em andamento

Prédios e construções

Máquinas e equipamentos

Móveis e utensílios Veículos

Outras imobilizações Total

Em 1° de janeiro de 2016

Saldo inicial 16.252

50.635

52.823

51.533

8.810

5.001

7.974

193.028

Aquisições -

7

- 9.096

550

609

162

10.424

Baixas -

-

(3.632)

(117)

(39)

(275)

-

(4.063)

Transferência -

(50.590)

50.590

- - - -

-

Depreciação -

- (2.945)

(8.050)

(2.277)

(1.010)

(1.229)

(15.511)

Em 31 de dezembro de 2016 16.252

52

96.836

52.462

7.044

4.325

6.907

183.878

Em 31 de dezembro de 2016

Custo total 16.252

52

108.313

124.632

16.730

12.374

12.898

291.251

Depreciação acumulada - -

(11.477)

(72.170)

(9.686)

(8.049)

(5.991)

(107.373)

Saldo contábil, líquido 16.252

52

96.836

52.462

7.044

4.325

6.907

183.878

Em 1° de janeiro de 2017

Saldo inicial 16.252

52

96.836

52.462

7.044

4.325

6.907

183.878

Aquisições -

144

-

1.268

121

491

-

2.024

Baixas -

-

-

(15)

(12)

(102)

-

(129)

Depreciação -

-

(1.082)

(2.207)

(564)

(254)

(308)

(4.415)

Em 31 de março de 2017 16.252

196

95.754

51.508

6.589

4.460

6.599

181.358

Em 31 de março de 2017

Custo total 16.252

196

108.313

125.885

16.839

12.763

12.898

293.146

Depreciação acumulada - -

(12.559)

(74.377)

(10.250)

(8.303)

(6.299)

(111.788)

Saldo contábil, líquido 16.252

196

95.754

51.508

6.589

4.460

6.599

181.358

Taxas médias anuais de depreciação - % -

-

4

10

10

20

10

Em 31 de março de 2017, o montante de R$ 3.181 (R$ 11.625 em 31/12/2016) referente à despesa de depreciação foi reconhecido no resultado Consolidado em "Custo dos produtos vendidos", R$ 982 (R$ 2.085 em 31/12/2016) em "Despesas administrativas" e R$ 252 (R$ 1.081 em 31/12/2016) em “Despesas com vendas” (Nota 17). Certos itens do imobilizado estão dados em garantia de operações de financiamentos, conforme demonstrado na Nota 12.

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Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas

Notas explicativas da administração às informações financeiras intermediárias individuais e consolidadas para o período de três meses findo em 31 de março de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

28 de 35

12 Empréstimos e financiamentos

Controladora Consolidado

Juros efetivos

31/03/2017

31/12/2016

31/03/2017

31/12/2016

Circulante

Moeda nacional

Capital de giro Exportação – EXIM (i) 11,00% a.a.

28.724

28.033

28.724

28.033

FINEP (ii) 4,0% a 5,0% a.a.

7.931

7.940

7.931

7.940

Finame - BNDES PSI (iii) 2,5% a 8,7% a.a.

5.703

5.960

5.910

6.507

42.358

41.933

42.565

42.480

Não circulante

Moeda nacional

Capital de giro Exportação – EXIM (i) 11,00% a.a.

22.623

29.749

22.623

29.749

FINEP (ii) 4,0% a 5,0% a.a.

75.608

77.553

75.608

77.553

Finame - BNDES PSI (iii) 2,5% a 8,7% a.a.

11.557

12.787

11.557

12.796

109.788

120.089

109.788

120.098

Total dos empréstimos e financiamentos

152.146

162.022

152.353

162.578

(i) BNDES EXIM – Programa BNDES de Crédito ao Comércio Exterior (ii) FINEP - Financiadora de estudos e projetos (iii) FINAME - Agência Especial de Financiamento Industrial e BNDES PSI - Programa BNDES de Sustentação ao

Investimento.

Os montantes classificados no passivo não circulante têm a seguinte composição, por ano de vencimento:

Controladora

Consolidado

31/03/2017

31/12/2016

31/03/2017

31/12/2016

2018 36.532

46.833

36.532

46.837

2019 21.220

21.220

21.220

21.225

2020 17.994

17.994

17.994

17.994

2021 10.353

10.353

10.353

10.353

2022 10.272

10.272

10.272

10.272

2023 10.117

10.117

10.117

10.117

2024 3.300

3.300

3.300

3.300

109.788

120.089

109.788

120.098

Em garantia das operações de empréstimos e financiamentos foram oferecidos os seguintes ativos em garantias:

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Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas

Notas explicativas da administração às informações financeiras intermediárias individuais e consolidadas para o período de três meses findo em 31 de março de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

29 de 35

Consolidado

31/03/2017

31/12/2016

Fiança bancária (i) 78.767

78.767

Aval de acionistas (i) 28.798

28.798

Alienação fiduciária – FINAME (ii) 59.552

59.552

Hipoteca 54.839

54.839

221.956

221.956

(i) Os avais concedidos pelos aconistas não representam custo para a Companhia; (ii) Os itens alienados compõem substancialmente máquinas e equipamentos.

13 Impostos e contribuições sociais a recolher

Controladora

Consolidado

31/03/2017

31/12/2016

31/03/2017

31/12/2016

Circulante

ICMS 123

120

123

120

PIS e COFINS 84

35

84

36

IRPJ e CSLL 1.537

1.892

1.537

1.892

IRRF 1.027

2.188

1.033

2.196

INSS e FGTS 2.748

3.250

2.748

3.250

Outros 339

201

340

202

5.858

7.686

5.865

7.696

Não circulante

CSLL 2.310

2.310

2.310

2.310

2.310

2.310

2.310

2.310

Total 8.168

9.996

8.175

10.006

(*) CSLL diferida decorrente da Lei 11.051, que dispõe sobre o desconto de crédito na apuração da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL e da Contribuição para o PIS/Pasep e Cofins não cumulativas e dá outras providências.

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Notas explicativas da administração às informações financeiras intermediárias individuais e consolidadas para o período de três meses findo em 31 de março de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

30 de 35

14 Provisões diversas

Controladora e Consolidado

Provisão para comissões

Provisão para garantias

Total

Em 1° de janeiro de 2016 3.095

4.577

7.672

Debitado (creditado) à demonstração do resultado 1.818

479

2.297

Em 31 de dezembro de 2016 4.913

5.056

9.969

Em 1° de janeiro de 2017 4.913

5.056

9.969

Debitado (creditado) à demonstração do resultado 951

(206)

745

Em 31 de março de 2017 5.864

4.850

10.714

(a) Provisão para comissões

Referem-se a comissões incorridas na venda de produtos pelos representantes da Companhia que se tornam devidas quando do pagamento pelo cliente. Os percentuais variam de acordo com o tipo de produto e região.

(b) Provisão para garantias Referem-se a garantias concedidas a clientes pela venda de produtos. Para os equipamentos agrícolas autopropulsados é concedida garantida de até um ano. Para os demais produtos a garantia é de seis meses.

15 Provisão para contingências e depósitos judiciais A Stara e sua controlada são partes envolvidas em processos trabalhistas, cíveis e tributários e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplicáveis, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela administração, suportadas na opinião de seus consultores legais externos. Os valores dos processos estão pulverizados em várias ações, não havendo valor relevante em um único processo.

Na data da demonstração financeira, haviam os seguintes passivos, e correspondentes depósitos judiciais, relacionados a contingências:

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31 de 35

Controladora

Depósitos judiciais

Provisão para contingências

31/03/2017

31/12/2016

31/03/2017

31/12/2016

Trabalhistas e previdenciárias -

-

2.507

2.927

Cíveis 12

12

4.764

3.870

12

12

7.271

6.797

Consolidado

Depósitos judiciais

Provisão para contingências

31/03/2017

31/12/2016

31/03/2017

31/12/2016

Trabalhistas e previdenciárias 52

39

2.661

3.112

Cíveis 12

12

4.764

3.870

64

51

7.425

6.982

(a) Movimentação da provisão para contigências

Controladora

Consolidado

Provisão para contigência

Provisão para contigência

Em 1° de janeiro de 2016 3.187

4.362

Debitado (creditado) à demonstração do resultado 3.610

2.620

Em 31 de dezembro de 2016 6.797

6.982

Em 1° de janeiro de 2017 6.797

6.982

Debitado (creditado) à demonstração do resultado 474

443

Em 31 de março de 2017 7.271

7.425

(b) Natureza das provisões

A natureza das obrigações pode ser sumariada como segue: . Contingências trabalhistas e previdenciárias - consistem, principalmente, em reclamações de

empregados vinculadas a disputas sobre o montante de compensação pago sobre demissões, insalubridade, periculosidade, saúde e segurança no trabalho.

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32 de 35

. Ações cíveis - as principais ações estão relacionadas a reclamações envolvendo produto, lucros

cessantes, danos morais, materiais e relações externas. Processos com risco de perdas considerados como possíveis encontram-se divulgados conforme demonstrado no item (c).

(c) Perdas possíveis, não provisionadas no balanço Adicionalmente há ações de naturezas tributária, cível e trabalhista, envolvendo riscos de perda classificados pela administração como possíveis, com base na avaliação de seus consultores jurídicos, para as quais não há provisão constituída, conforme composição e estimativa a seguir:

Controladora

Consolidado

31/03/2017

31/12/2016

31/03/2017

31/12/2016

Tributárias 2.567

2.567

2.567

2.567

Cíveis 271

585

848

666

Trabalhistas 1.548

1.193

3.298

2.903

4.386

4.345

6.713

6.136

. Tributárias - representado por autuações federais e estaduais que se encontram em andamento nas

esferas administrativas e judicial. . Cíveis - a maioria das ações cíveis é de natureza indenizatória, sendo que em todas as ações já houve a

apresentação de contestação e as mesmas encontram-se em fase de instrução processual, decorrentes do curso normal de suas operações e de suas controladas.

. Trabalhistas - diversas reclamatórias trabalhistas vinculadas em sua maioria a vários pleitos

indenizatórios.

16 Receitas A reconciliação entre as vendas brutas e a receita líquida é como segue:

Controladora

Consolidado

31/03/2017

31/03/2016

31/03/2017

31/03/2016

Vendas brutas de produtos e serviços 157.828

110.943

158.084

110.994

Impostos sobre vendas (16.977)

(13.439)

(17.059)

(13.464)

Devoluções (6.864)

(5.878)

(6.892)

(5.878)

Receita líquida 133.987

91.626

134.133

91.652

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33 de 35

17 Custos e despesas por natureza

Controladora

Consolidado

31/03/2017

31/03/2016

31/03/2017

31/03/2016

Custo das vendas e despesas com vendas e administrativas

Matérias-primas e componentes 66.594

38.839

66.130

39.157

Salários e encargos sociais 30.723

30.129

30.901

30.382

Serviços de terceiros 1.329

2.477

1.329

2.628

Depreciação e amortização 6.057

4.662

6.166

4.838

Comissões 3.471

3.508

3.471

3.508

Fretes 3.673

2.845

3.673

2.847

Energia elétrica 1.661

1.304

1.794

1.393

Conservação de máquinas 1.411

2.292

1.690

2.376

Outros custos e despesas 13.297

13.284

13.401

12.685

Total custos e despesas 128.216

99.340

128.555

99.814

18 Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas

Controladora

Consolidado

31/03/2017

31/03/2016

31/03/2017

31/03/2016

Venda de bens do ativo imobilizado 244

451

244

451

Recuperação de custos 170

149

170

149

Outras receitas 16

7

16

7

Outras receitas 430

607

430

607

Custo na venda de imobilizado (129)

(116)

(129)

(116)

Outras despesas (129)

(116)

(129)

(116)

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 301

491

301

491

19 Receitas (despesas) financeiras, líquidas

Controladora

Consolidado

31/03/2017

31/03/2016

31/03/2017

31/03/2016

Receita financeira

Receita financeira de ativos financeiros 1.503

242

1.507

242

Ajuste a valor presente (AVP) decontas a receber

2.343

(279)

2.343

(279)

Variações cambiais 409

1.535

409

1.535

Outras receitas financeiras 776

540

786

541

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34 de 35

Receita financeira 5.031

2.038

5.045

2.039

Despesa financeira

Encargos financeiros de empréstimos (2.485)

(3.318)

(2.501)

(3.318)

Variações cambiais (1.717)

(2.613)

(1.717)

(2.613)

Ajuste valor presente (AVP) de contas a pagar (1.005)

183

(1.005)

183

Juros pagos e descontos concedidos (36)

(137)

(41)

(179)

Outras despesas financeiras (742)

(425)

(743)

(425)

Despesa financeira (5.985)

(6.310)

(6.007)

(6.352)

Resultado financeiro, líquido (954)

(4.272)

(962)

(4.313)

20 Lucro por ação (a) Básico

O lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias.

01/01/2017 a

31/03/2017 01/01/2016 a

31/03/2016

Lucro (prejuízo) atribuível aos acionistas da Companhia 3.650

(11.837) Quantidade média ponderada de ações ordinárias 297.498

297.498

Lucro (prejuízo) básico por ação - R$ 0,01

(0,04)

Não existe fator diluidor, sendo assim, os lucros básicos e diluídos por ação possuem o mesmo valor.

21 Informações por segmento

As informações por segmento estão sendo apresentadas de acordo com os relatórios gerenciais utilizados pelo Conselho de Administração, orgão responsável pela tomada de decisões estratégicas da Companhia, para a gestão do negócio. Os segmentos da Companhia estão divididos em Máquinas e Peças de reposição, que contempla todos os gastos da estrutura administrativa, bem como o resultado financeiro.

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35 de 35

Consolidado

Máquinas

Peças

Total

31/03/2017

31/03/2016

31/03/2017

31/03/2016

31/03/2017

31/03/2016

Receitas 119.674

79.915

14.459

11.737

134.133

91.652

Custo das vendas (79.124)

(55.125)

(10.918)

(9.407)

(90.042)

(64.532)

Lucro bruto 40.550

24.790

3.541

2.330

44.091

27.120

Despesas com vendas (25.382)

(19.558)

(3.137)

(2.923)

(28.519)

(22.481)

Despesas administrativas (8.895)

(11.137)

(1.099)

(1.664)

(9.994)

(12.801)

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 268

427

33

64

301

491

Lucro operacional 6.541

(5.478)

(662)

(2.193)

5.879

(7.671)

Receitas financeiras 4.490

1.774

555

265

5.045

2.039

Despesas financeiras (5.346)

(5.526)

(661)

(826)

(6.007)

(6.352)

Receitas (despesas) financeiras, líquidas (856)

(3.752)

(106)

(561)

(962)

(4.313)

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social

5.685

(9.230)

(768)

(2.754)

4.917

(11.984)

Imposto de renda e contribuição social (1.147)

(142)

(1.289)

Lucro (prejuízo) do período 4.538

(9.230)

(910)

(2.754)

3.628

(11.984)

***

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