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STARTUP, EMPREENDEDORISMO ESCALÁVEL E SUSTENTÁVEL NOS DIAS ATUAIS Silvânia Francisca do Nascimento 1 Ricardo Andrade da Costa Silva 2 RESUMO Esse artigo apresenta uma análise no desenvolvimento de novos negócios inseridos em um ambiente de extrema incerteza chamados de startups. Como principais referenciais teóricos são apresentados os livros de The Startup Owner's Manual (Steve Blank & Bob Dorf) e The Lean Startup (Eric Ries). Devido às grandes mudanças tecnológicas que aconteceram nos últimos anos, empresas jovens especialmente aquelas ligadas às tecnologias passaram a ser denominadas de startups. Essa pesquisa teve como objetivo descrever qual a finalidade de ser uma startup, demonstrando diferentes formas de empreender na atualidade. O trabalho demonstrou também histórias de modelos de negócios que deram certo rendendo lucro para seus investidores. Palavras-Chave: Startup. Empreendedorismo Sustentável. Tendência de Mercado. Inovação. INTRODUÇÃO Avaliar oportunidades de negócio, prover recursos necessários, iniciar ações apropriadas para assegurar o sucesso, são habilidades de um bom empreendedor. Nesse sentido, a startup é focada em criar novos produtos ou serviços observando as novas tendências, sob incertezas do mercado, sendo composta por uma visão estratégica e um produto. Portanto, uma startup deve apresentar uma inovação no produto ou algum diferencial em seu processo, por serem promissoras permite uma visibilidade e rentabilidade em curto prazo. No entanto, os negócios elaborados através da internet não podem ser tratados com a mesma semelhança dos tradicionais, devido ao ambiente de extrema distinção e acessibilidade de milhares de produtos sendo oferecidos simultaneamente. Através dessa necessidade de mercado foram surgindo adaptações de negócios tradicionais para os ambientes das startups várias aceleradoras foram surgindo, como Google, Facebook, Yahoo, entre outras. O sucesso dessas empresas é diretamente ligado a ideias revolucionarias que tem como base seus modelos de negócio. Mas devido às incertezas de mercado algumas empresas com negócios similares não tiveram a mesma sorte, restando que a incidência de fracasso das startups nos primeiros anos é bastante altaa. 1 Estudante do Curso de Administração - Faintvisa; E-mail: [email protected] 2 Msc. em Gestão de Políticas Públicas. Coordenador do curso de História, Professor de Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável em Administração na FAINTVISA; E-mail: [email protected]

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STARTUP, EMPREENDEDORISMO ESCALÁVEL E SUSTENTÁVEL NOS

DIAS ATUAIS

Silvânia Francisca do Nascimento 1

Ricardo Andrade da Costa Silva 2

RESUMO

Esse artigo apresenta uma análise no desenvolvimento de novos negócios inseridos em

um ambiente de extrema incerteza chamados de startups. Como principais referenciais

teóricos são apresentados os livros de The Startup Owner's Manual (Steve Blank & Bob

Dorf) e The Lean Startup (Eric Ries). Devido às grandes mudanças tecnológicas que

aconteceram nos últimos anos, empresas jovens especialmente aquelas ligadas às

tecnologias passaram a ser denominadas de startups. Essa pesquisa teve como objetivo

descrever qual a finalidade de ser uma startup, demonstrando diferentes formas de

empreender na atualidade. O trabalho demonstrou também histórias de modelos de

negócios que deram certo rendendo lucro para seus investidores.

Palavras-Chave: Startup. Empreendedorismo Sustentável. Tendência de Mercado.

Inovação.

INTRODUÇÃO

Avaliar oportunidades de negócio, prover recursos necessários, iniciar ações

apropriadas para assegurar o sucesso, são habilidades de um bom empreendedor. Nesse

sentido, a startup é focada em criar novos produtos ou serviços observando as novas

tendências, sob incertezas do mercado, sendo composta por uma visão estratégica e um

produto. Portanto, uma startup deve apresentar uma inovação no produto ou algum

diferencial em seu processo, por serem promissoras permite uma visibilidade e

rentabilidade em curto prazo.

No entanto, os negócios elaborados através da internet não podem ser tratados com

a mesma semelhança dos tradicionais, devido ao ambiente de extrema distinção e

acessibilidade de milhares de produtos sendo oferecidos simultaneamente.

Através dessa necessidade de mercado foram surgindo adaptações de negócios

tradicionais para os ambientes das startups várias aceleradoras foram surgindo, como

Google, Facebook, Yahoo, entre outras. O sucesso dessas empresas é diretamente ligado

a ideias revolucionarias que tem como base seus modelos de negócio. Mas devido às

incertezas de mercado algumas empresas com negócios similares não tiveram a mesma

sorte, restando que a incidência de fracasso das startups nos primeiros anos é bastante

altaa.

1Estudante do Curso de Administração - Faintvisa; E-mail: [email protected]

2Msc. em Gestão de Políticas Públicas. Coordenador do curso de História, Professor de Gestão Ambiental e

Desenvolvimento Sustentável em Administração na FAINTVISA; E-mail: [email protected]

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Através das metodologias inovadoras que estão surgindo a cada ano podem tornar

esse processo menos arriscado de acordo com os autores Blank (2013) e Eric Ries

(2012), que trazem conceitos para validação do modelo de negócio através do feedback

junto aos clientes.

Desta maneira, este artigo apresenta como problemática: Como podemos

empreender de forma escalável e sustentável na atualidade? E apresenta como objetivo

demonstrar a importância de uma startup, apontando seu formato e implementação no

mercado.

2 PRIMÓRDIOS DE UMA STARTUP: CONCEITOS BÁSICOS

Para entender o termo startup necessita-se dar uma viajada no tempo. O conceito

sobre empreendedorismo não é recente, pois já foi utilizado por vários autores ao longo

do tempo com abordagens importantes sobre assuntos que envolvem a essência do

desenvolvimento das empresas.

A partir do século XVIII já se encontra citações sobre profissionais

empreendedores. Com essa visão clássica introduzida por Richard Cantillon (1759), o

agente econômico era visto como aquele que se especializava na tomada de risco. Essa

visão do autor é muito importante, pois demonstra que desde o início do século XVIII já

se mencionavam as incertezas de se empreender no mercado. De igual forma, nos dias

atuais não é diferente. Vários autores clássicos contribuíram para incorporar e assimilar

informações e novas tecnologias, conduzindo o conceito de empreendedorismo,

contribuindo assim, para a substituição de produtos e processos ultrapassados com o

passar do tempo.

Em meados dos anos 70, o termo empreendedorismo tomou uma forma mais

amadurecida após passar por diferentes fases se utilizando de renovações contínuas após

seu amadurecimento para evitar a morte da organização. Neste modelo, as empresas se

constituiriam de três fases: startup, profissionalização e descentralização. Foi nessa

época que o termo startup se mostrou presente pela primeira vez nas organizações, pois

sempre foi colocado como estágio inicial de empresas, onde o empreendedor tinha papel

crucial na tomada de decisão e grande orientador do negócio. Assim, o Serviço

Brasileiro de apoio a micro e pequenas (SEBRAE) entende:

[...] uma empresa nova, até mesmo embrionária ou ainda em fase de

constituição, que conta com projetos promissores, ligados à pesquisa,

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investigação e desenvolvimento de ideias inovadoras. Por ser jovem e estar

implantando uma ideia no mercado, outra característica das startups é possuir

risco envolvido no negócio. Mas, apesar disso, são empreendimentos com

baixos custos iniciais e são altamente escaláveis. (SEBRAE, 2011)

Sendo assim, para esse tipo de organização observa-se que os investimentos

iniciais da mesma não são tão altos quanto os gastos em uma organização da startup bem

centralizada, contudo, seu foco no produto é bem maior que as demais empresas já

estabelecidas no mercado podendo crescer de forma consideravelmente alta.

2.1 PRÁTICAS MODERNAS SOBRE STARTUP

A economia conciliada com os fatores da globalização, que carrega por si um

alto grau de dinamismo, fez com que as organizações buscassem novas formas de

adequação aos modelos de negócio se tornando mais inovadores.

Com o passar do tempo, às formas de empreender foram se inovando,

acompanhando o crescimento tecnológico mundial e ampliando a sua concorrência,

depois da grande bolha da internet (dot-com buble) nos Estados Unidos, entre os anos

de 1995 a 2000.

Nesse período foi investido mais que nunca nas chamadas startups, difundidas a

partir das empresas “.com”, ou seja, um grupo de pessoas executando uma ideia, para

possivelmente gerar lucros.

Segundo a Associação Brasileira de Startup, “O termo se refere aquela empresa

de base tecnológica ou um modelo de negócio repetível e escalável, que possui

elemento de inovação e trabalhem em condições de extrema incerteza.” Dito de outra

forma, startup é um grupo de pessoas que tem uma ideia que seja repetível, quer dizer

capaz de vender o mesmo produto ou serviços para todos os clientes sem mudar sua

estrutura e escalável, por ser capaz de atender clientes em grande escala, por vezes em

escala global. Em geral, as startups tem uma base tecnológica, mas não necessariamente

são da internet. É um projeto de negócio em fase inicial, que tem muito potencial para

crescer, geralmente sendo inovador e mantendo uma cultura de agilidade no processo.

A startup se diferencia das demais empresas por dois fatores cruciais, risco e

oportunidade, que consiste em uma empresa que vai solucionar o problema de uma

forma diferente e inovadora podendo ser validada ou não no mercado, correndo um

grande risco de perder todo investimento do produto ou serviço.

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Algumas das principais características das startups são as incertezas em relação

ao negócio, não tem como afirmar se terá sucesso. É um modelo de negócio enxuto,

capaz de entregar o mesmo produto em escala ilimitada, sem muitas adequações do

mesmo ao potencial cliente. De acordo com Steve Blank (2012, p. 21), “Uma startup é

uma organização construída para encontrar um modelo de negócio repetível e

escalável”. Por ser escalável, a empresa tende a crescer sem influenciar o modelo de

negócio inicial. Com um potencial aumento da receita e baixo investimento de custo,

tem condições de aumentar a margem e acumular lucros em curto prazo.

Para Eric Reis (2012, p.7) “Startup é uma instituição humana projetada para

criar novos produtos e serviços sob condições de extremas incertezas”. Isso significa

que podemos encontrar empreendedores em qualquer lugar; as startups são formadas

por um conjunto de pessoas, pois as ideias não valem muito se não tiver um time

competente para colocá-las em ação, cujo diferencial é ter funcionários extremamente

criativos e dedicados criando uma cultura gerencial que gere resultados.

A grande sacada das startups é o seu poder de inovação, seja ela incremental ou

radical, que na maioria das vezes agrega tecnologia justamente a ideia inovadora do

processo, podendo dar certo ou não, independente do porte da empresa e da sua

atividade, pois esta busca sempre se faz em um mercado de extrema incerteza.

Não existe uma linha de pensamento para se criar uma startup. Por obvio que há

um norte a ser seguido para se economizar tempo e dinheiro, já que as informações hoje

são mais bem organizadas e acessíveis. Porém, deve-se ter bem claro a questão de que o

produto ou serviço nada mais é que a solução para os problemas de um conjunto de

pessoas, e sem elas, nem haveria a necessidade destes serem lançados.

Para o co-fundador da aceleradora americana Y Combinador, uma startup é uma

empresa criada para crescer rapidamente.

Ser recém-fundada não caracteriza em si mesmo construir uma

empresa startup. Nem é necessário para um startup que se trabalhe

com tecnologia, ou que se tomem financiamentos de alto risco (...). A

única coisa essencial é o crescimento. Todo o resto que nós

associamos com startups decorre do crescimento. (GRAHAM, 2012).

Podemos observar que o diferencial das startups para as demais formas de

empreender é a sua essência, o fator velocidade de crescimento e estabilidade é crucial.

Ou seja, o produto oferecido tem que agradar um grande número de clientes

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simultaneamente, pois é a base de uma startup que deseja ser rentável e lucrativa não

vindo a falhar como acontece em um grande número de casos.

Um dos grandes erros cometidos pelos empreendedores é na etapa de

desenvolvimento do produto, pois o foco da empresa passa a ser na elaboração. A

proximidade com o cliente fica em segundo plano, a critério do setor de marketing que

irá encontrar possíveis clientes para teste do produto recém-fabricado pelos

engenheiros; é uma etapa longa que envolverá um grande custo de capitais. Esses

pequenos grupos de usuários vão reportar erros e adequações dos produtos às suas

especificações com a equipe de marketing, planejando o lançamento e os canais de

distribuição do produto. E em sua última etapa, a empresa investe no setor de vendas

com as intensas campanhas de marketing. Às vezes não obtém sucesso o processo de

adequação de produto, pois o potencial cliente tem um papel essencial e a empresa só

vai perceber isso através de feedbacks ajustados ao seu modelo de negócio.

3 ABORDAGENS SOBRE STARTUPS ENXUTAS

Com a necessidade de enxugar custos e aumentar as possibilidades do projeto

obter os resultados esperados Ries (2012) encontrou na filosofia um sentido para o

desenvolvimento da empresa a Lean Startup, que se tornou um grande referencial no

desenvolvimento das startups no mundo. Esse termo se refere a abordagem de processos

de produção enxuta com a qual as empresas tendem a operacionalizar suas etapas

através de ferramentas e técnicas de implementação com a qual visa agilizar seus

processos, diminuindo os custos da produção. Essa técnica já é bastante conhecida pela

administração como a filosofia just-in-time, atualmente o principal pilar do sistema

Toyota de produção. Por essa técnica, os produtos são fabricados tão somente no

momento em que forem vendidos ou montados.

De acordo com Slack (2009) “A abordagem enxuta de gerenciar operações é

fundamentada em fazer bem as coisas simples, em fazê-las cada vez melhor e eliminar

todos os desperdícios em cada passo do processo”. Tal filosofia prega que para o

produto ser bom ele tem que eliminar os desperdícios em seus processos agregando

valor a sua atividade final, sendo assim, o cliente sempre tem que está satisfeito com o

produto que lhe foi oferecido, pois ele é o ponto crucial de toda produção.

Quando se está no processo de desenvolvimento do produto na Lean Startup o

seu foco principal é o desejo do cliente, sendo assim, o produto será puxado pelas

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respostas aos experimentos e teste de hipóteses realizadas junto aos mesmos para uma

possível validação e lançamento no mercado.

A resposta a essas pequenas ações chamadas de feedback do cliente,

pode ser de cunho quantitativo ou qualitativo. Ele permite elucidar e

documentar, de forma básica, o modelo e arquétipo do seu cliente

alvo. É importante frisar, que mais uma vez, ainda estamos num olhar

hipotético sobre a situação-problema (ERIC RIES, 2012, p. 25)

Ao se iniciar o processo de uma startup e não se tendo nenhuma noção de quem

será o público-alvo nem ao menos que tipo de produto irá ser lançado no mercado, é de

suma importância para o restante do processo que essa análise seja bastante proveitosa.

Essa interpelação tem como base a comunicação direta com os possíveis clientes, por

meio de questionários ou perguntas diretas através da descrição de pequenas histórias

com a intenção de fazer o cliente responder empiricamente, sendo capaz de fornecer

respostas valiosas para o desenvolvimento do produto.

3.1 PROCESSOS DAS STARTUPS ENXUTA

A metodologia possibilita a observação de uma startup enxuta e pode-se

observar uma nova descoberta no desenvolvimento de negócios sustentáveis buscado

agilidade nos processos. Essa experiência é focada na progressão organizacional, ou

seja, existem processos que serão traçados para alcançar um objetivo comum para

efetivar a aplicabilidade.

[...]empreender é administrar. Uma startup é uma instituição, não um

produto, assim, requer um tipo de gestão, especificamente construída

para seu contexto de extrema incerteza. [...] acredito que

“empreendedor” deveria ser considerado um cargo em todas as

empresas modernas que dependem da inovação para seu crescimento

futuro (ERIC RIES, 2012, p.89).

A falta de compreensão da importância da administração desses novos modelos

de negócios por parte dos empreendedores é uma das principais causas do fracasso do

negócio. Segundo Ries (2012) muitos empreendedores adotam o lema “just do it”, ou

simplesmente faça, e não utilizam as informações que a administração propõe. Grande

parte desses tipos de empreendedores têm uma visão errada das startups ao pensar que

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esses modelos de negócio estão em um ambiente inovador, portanto não deva ser

gerenciado.

Para Ries (2012), existe cinco princípios fundamentados para esse modelo. Tais

princípios são descritos abaixo:

Empreendedores estão por toda parte: Quando pensa-se em

empreendedorismo leva-se em consideração pessoas que estão formalizadas no

mercado. Esse pensamento é um tanto retrógrado, qualquer pessoa pode validar

uma ideia e empreender não precisa necessariamente estar ligada a uma

segmentação de mercado já formalizada. No entanto, empresas de grande porte

também podem funcionar na abordagem de startup sem precisar mudar sua

visão de mercado. É muito importante entender que o empreendedor de startup

pode ser encontrado em qualquer lugar, não necessariamente em uma garagem.

Empreender é Administrar: pensar em startup como uma instituição e não

como produto, sendo assim este tipo de gestão é constituído pelo seu contexto de

extrema incerteza de mercado, tendo em vista o administrador como o grande

orientador da criação e inovação com escalabilidade.

Aprendizado validado: o foco principal de se criar uma startup é aprender a

desenvolver um negócio que seja sustentável, ou seja, a princípio cada elemento

da visão estabelecida pelo administrador tem que estar em constante

experimentação para obter o sucesso almejado em sua validação.

Construir-Medir-Aprender: ao se pensar em uma startup é importante

converter ideias em produtos, obter uma percepção do cliente para assim saber

se é viável prosseguir com o processo de idealização do produto. Para isso, é

estabelecido um feedback direto com os possíveis usuários, tornando-se um ciclo

de reciprocidade.

Contabilidade para inovação: os investimentos que são utilizados na startup, a

princípio, são apenas para idealização dos processos, sendo um tipo inovador de

contabilidade que requer pessoas responsáveis por esse determinado processo,

definindo marcos e priorizando o financiamento específico.

A grande questão a ser abordada pela startup enxuta são as experimentações

científicas, pois são etapas centrais de todo processo de desenvolvimento do produto.

Para isso, deve ser seguido determinados parâmetros de execução, com um plano de

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negócio de extrema complexidade através de hipóteses que serão testadas

constantemente com os clientes.

Essa abordagem faz com que as táticas empreendedoras se tornem ágeis

reduzindo o trabalho, custo e o tempo de atração do mercado, tendo como resultado um

produto mínimo viável (MVP), que é utilizado na realização dos testes quantitativos

rápidos no mercado. Nesse sentido, Eric Ries (2012, p. 124) assim dispõe:

A startup enxuta só funcionará se formos capazes de construir uma

organização tão adaptável e ágil quanto os desafios enfrentados por

ela. Isso requer atacar os desafios humanos inerentes a essa nova

maneira de trabalho.

Isso exigirá agilidade na parte humana do processo, encarando desafios e tendo

que se adaptarem constantemente as inovações com bastante criatividade. Embora essa

técnica seja poderosa, é apenas uma das maneiras de uma organização funcionar em um

nível elevado, se comprometendo a alcançar o máximo de desempenho por meio de

medidas corretas.

4 DENVOLVIMENTO DE CLIENTES FOCADO NO STARTUP OWNER’S

MANUAL

O foco no cliente é a principal arma que uma organização deve utilizar e no

manual de desenvolvido criado por Blank & Dorf no livro Owner’s Manual (2012) tem

o intuito de mensurar as expectativas do cliente com olhar no produto a fim de validar

uma hipótese para facilitar o processo e fazer correções em pouco tempo.

O desenvolvimento de clientes começa testando as hipóteses nas ruas.

Não em reuniões de planejamento nem em várias páginas de um plano

de Marketing bem formatado, mas por clientes potenciais que riem de

você, te ignoram, te mandam embora e por outros que te ensinam

enquanto você ouve suas reais necessidades (STEVE BLANK 2012,

p.78).

Para o autor, o contato com os seus possíveis clientes é essencial para o sucesso

de validação das startups; com eles se aprende muito mais que qualquer processo bem

elaborado de um plano de negócio, esse contato é passivo de muita informação das

partes, obtendo resultados imediatos e lúcidos dos usuários em tese.

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As teorias adotadas pelos autores são divididas por várias etapas de processos

para que o produto final saia de acordo com seu público alvo. Assim, a seguir, tem-se os

conceitos segundo o The startup owner's manual, por Steve Blanck and Bob Dorf

(2012).

4.1 EXPLORAÇÕES DE CLIENTES

Nesta primeira etapa, os investidores devem entender a visão da empresa com a

qual trabalharão, detalhando cada componente do modelo de negócio e criando

experimentos para validação da ideia. As primícias no desenvolvimento do modelo

devem ser entendidas pelo cliente apenas por hipóteses; o foco principal é o processo de

validação com o cliente em relação a cada ideia lançada, para obter conhecimento

através de possíveis feedbacks e assim ajustar o modelo de negócio.

[...] um método rigoroso para demonstrar o progresso quando uma

pessoa está pisando no solo da extrema incerteza no qual as startups

crescem. A aprendizagem validada é o processo de demonstrar

empiricamente que uma equipe descobriu verdades valiosas acerca das

perspectivas de negócio presentes e futuras de uma startup. Ela é mais

concreta, mais exata e mais rápida do que prognósticos de mercado ou

o clássico planejamento empresarial. É o antídoto principal contra o

problema fatal de alcançar o fracasso: executar com sucesso um plano

que não leva a lugar nenhum (ERIC RIES, 2012, p.89).

Através da descoberta do cliente temos três respostas, sendo elas: Validação da

hipótese, problema e solução, que podem ser viabilizadas com a demonstração do

produto aos futuros clientes obtendo opiniões sobre eles. Nessa etapa é apresentado ao

cliente um MVP, com o mínimo possível de funcionalidades. Essa fase de validação é

refeita por várias vezes até o produto se adequar ao gosto do público alvo.

4.2 VALIDAÇÕES DE CLIENTES

A princípio, essa etapa de validação é para testar se o modelo de negócio que

está sendo validado é passível de repetição e escalabilidade. Com este intuito serão

testados novos canais de aquisição e uma gama maior de possíveis clientes com um

foco maior no preço e na distribuição do produto validado. Nesta etapa, também será

utilizado uma pesquisa quantitativa para obtenção de melhores resultados para validação

qualitativa, tendo em vista identificar novas direções que obtenham melhores resultados

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para a continuidade das startups, obtendo assim uma resposta para o direcionamento do

planejamento de marketing e vendas em longo prazo.

4.3 CONCEPÇÕES DE CLIENTES

Nesta fase a startup está focada nas vendas e na percepção do cliente para o

produto já validado. Os investimentos são nos canais de distribuição e divulgação, tendo

que atingir o sucesso de vendas, para arrecadar o montante investido. As estratégias

usadas para a obtenção de clientes variam de acordo com o tipo das startups que estão

sendo oferecidas, pois os nichos de mercado existente são bem definidos anteriormente

no princípio do projeto.

4.4 ESTRUTURA DA EMPRESA

Quando a startup chega nesta fase ela está passível de alcançar um modelo de

negócio repetível e escalável se tornando uma empresa. A partir daí é importante se criar

uma cultura de missão. Essa mudança é o ápice de uma startup, partindo para uma nova

etapa de crescimento focada na departamentalização dos processos e na flexibilidade

das variações de mercado, escolhendo uma equipe competente para o alinhamento dos

objetivos. Finaliza-se definindo um projeto a longo prazo e desenvolvimento de

clientes, que é o foco principal de toda organização.

5 BUSINESS MODELO GENERANION

Através de um modelo de negócio pode-se detalhar como uma empresa pretende

chegar as suas metas e gerar valor. No caso das startups, elas podem ser reinventadas de

um modelo tradicional sendo utilizadas em um contexto muito diferente ou idealizar um

modelo totalmente novo. Um plano de negócio bem elaborado é aquele que se faz

projeções financeiras, planos, metas, detalhamento de atividades de marketing, vendas,

etc. É uma ferramenta super antiga e bastante usada por várias corporações guiando a

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empresa em direção aos seus objetivos. No entanto, devido o dinamismo de uma

startup, requer um modelo mais flexível e que acompanhe as alterações do negócio.

É importante frisar que a startup está em uma busca constante pelo modelo de

negócio que seja escalável e lucrativo, sendo de grande importância as inovações a fim

de encontra a melhor forma de capturar valores.

O Busuness Model Generation (2010) dos autores Alexandre Osterwalder e

Yves Pigneur, tem como nova proposta à criação de um modelo de negócio, em

ambientes de grande competitividade. Nesse intuito, é lançada uma nova metodologia

que auxilia os empreendedores a transformarem suas ideias em ações, tendo como

principal vantagem à rapidez na estruturação e nos testes de hipótese do produto ou

serviço. “Não há um único modelo de negócio (...). Há realmente uma série de

oportunidades e um monte de opções e nós apenas temos que descobrir todas elas.”

(OSTERWALDER, 2010, p. 198).

O modelo proposto pelos autores é o Business Model Canvas, sendo utilizado

como uma ferramenta para comunicação de ideias através de diversos critérios

integrados do negócio, com a meta de facilitar o entendimento de todas as fases do

negócio para todos envolvidos. As ideologias do conceito de Canvas vão de acordo os

autores citados anteriormente Blank & Dorf (2012) e Ries (2012), que permite a

inserção de hipóteses para validação com o cliente, a partir de esse processo inserir

modificações no projeto.

O Business Model Canvas, de Osterwalder (2010) é dividido em nove elementos

que representam o negócio. São eles:

Segmento de Cliente: é importante a empresa entender quem é o cliente, qual

tipo de relacionamento, quanto ele esta disposto a pagar e que canal de

distribuição ele frequenta.

Proposta de Valor: Após a definição do cliente é importante estabelecer quais

produtos e serviços que resolvem o problema ou satisfazem a necessidade de

um segmento de cliente especifico.

Canais: São as interfaces da empresa com os clientes, que devem conter desde

o reconhecimento da empresa pelos clientes, passando pelas vendas até o

período de pós-vendas.

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Relacionamento com os Clientes: Este tipo de relacionamento deve ser

pautado por três principais motivos: Aquisição de novos clientes, Retenção dos

clientes, Aumento das vendas dos clientes atuais.

Fonte de Receita: A empresa compreende quais são os clientes dos variados

segmentos, para assim identificar o quanto estão dispostos a pagar. A fonte

pode envolver pagamentos por transações ou pagamentos recorrentes. As

formas mais comuns são: Tarifa por uso, Publicidade, Tarifas de assinatura e

etc.

Recursos-chave: Significa a representação das propostas de valores da

empresa através de canais com o cliente. Tem diferentes naturezas como:

Físicas, Intelectual, Humana e Financeira.

Atividades-chave: Representam as principais atividades realizadas na empresa

para que funcione o modelo de negócio. São divididas em três grupos:

Produção, Resolução de Problemas e Plataforma de rede.

Parcerias-chave: São alianças estratégicas que servem para avaliar os riscos e

incertezas, com aquisição de determinados recursos e ganhos escalados.

Estrutura de Custo: O último elemento do Canvas é identificar os custos

relevantes, refletindo as atividades e os recursos nas operações. Analisando

quais custos são mais importantes para o funcionamento do negócio, devendo

ser incluídos os custos fixos e variáveis.

Esses elementos são divididos em três visões: Visão do cliente, Visão da operação,

Visão financeira.

6 MODELOS DE STARTUP DE SUCESSO

Tendo em vista o grande sucesso dessa ferramenta de empreender a startup vem

se destacando cada dia no mercado cada vez mais concorrido. Graças ao seu baixo custo

de implementação e por ser delimitado apenas pela criatividade humana, surgem

constantemente novas ideias de produtos, sendo difundida por empresas que buscam um

espaço de aplicabilidade no mundo digital.

Com o surgimento da Internet os fundamentos econômicos,

empresariais e tecnológicos da economia tradicional são desafiados,

renovando o sistema e fazendo com que os empreendedores

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desenvolvam novos modelos para os negócios dentro desta nova

economia (TURBAN, 2004, p. 26).

Em outros termos, as empresas têm aumentado sua participação no mercado à

medida em que o consumo tem crescido mundialmente. A emergência da comodidade

que os consumidores necessitam contemporaneamente faz com que essas empresas

tecnológicas cresçam gradativamente. Apesar do seu rápido desenvolvimento e ganhos

extraordinários, a concorrência neste setor é altíssima, implicando na necessidade de

constantes inovações a cada demanda criada pelos programadores ou condicionada

pelos usuários através de críticas ou sugestões.

Essas empresas geralmente procuram resolver problemas em que a

solução não é aparente e o seu sucesso não é garantido. Contam com

projetos promissores ligados a pesquisa, investigação e

desenvolvimento de ideias inovadoras. (TURBAN, 2004, p. 45).

Muitas empresas de sucesso atualmente iniciaram-se através das startups como a

Google, Ebay, Amazon, Facebook, Instagram, entre outras.

Através de uma pesquisa feita pela Revista EXAME.com em 2014, com a ajuda

de Fernando de la Riva, diretor-execultivo da Concrete Solutions, Marcelo Nakagawa,

professor de Empreendedorismo do Insper e João Kepler Braga, investidor-anjo e

mentor na Seed investimentos, lista algumas startups de sucesso que revolucionaram

seus mercados. São elas:

Whatsapp

No mundo, há mais de 500 milhões de pessoas que usam o Whatsapp para se

comunicar. Para Riva, o aplicativo afetou diretamente os segmentos de telecomunicação

e redes sociais. Em fevereiro desse ano, a empresa foi comprada pelo Facebook por 16

bilhões de dólares. Fundado em 2009, pelos empreendedores Jan Koum e Brian Acton.

Instagram

A startup foi fundada pelo brasileiro Mike Krieger e pelo americano Kevin

Systom e mudou a maneira como as pessoas compartilham fotos em smartphones. Em

2012, o Facebook comprou o aplicativo por aproximadamente um bilhão de dólares.

Como rede social, o Instagram é importante para quem deseja potencializar a sua marca

e conquistar novos consumidores.

Tinder

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Não há muito tempo, quem queria conhecer gente nova recorria a sites de

encontros e relacionamentos. Hoje, o Tinder ajuda quem deseja flertar por meio de

smartphone. O aplicativo usa dois componentes para ajudar no flerte: a geolocalização,

para achar potenciais encontros mais próximos, e o social. “Um ponto relevante neste

caso é que quem desenvolveu o aplicativo foi a própria IAC, dona do match.com,

okcupid e do Par perfeito. Eles preferiram atacar o mercado antes que um novo entrante

atacasse”, explica Riva.

Spotify

É um dos serviços pioneiros quando se fala em steaming de música. O aplicativo

começou a ser desenvolvido em 2006, em Estocolmo, na Suécia. Em 2012, a startup

ganhou a 16ª edição do prêmio Webby, que premia os sites mais importantes da internet.

Em maio de 2014, o serviço chegou ao Brasil. Os artistas ganham de acordo com a

quantidade de vezes que a música é tocada.

7 METODOLOGIA

Este artigo desenvolveu-se por uma pesquisa de natureza científica, com o

problema abordado de maneira qualitativa, com os objetivos analisados a partir de um

significativo levantamento bibliográfico e documental para um embasamento teórico

sobre estratégias organizacionais. Buscou-se utilizar como base central os conceitos de

planos de negócio e empreendedorismo. Com um foco inovador nas maneiras de

empreender de forma escalável e sustentável.

CONCLUSÃO

Esse artigo teve por objetivo descrever e avaliar a importância de se investir em

uma Startup, analisando os processos de desenvolvimento desse modelo de negócio,

com uma análise contextual das etapas e ferramentas abordadas pelos autores Ries

(2012), Blanck (2012) e Osterwalder (2010). Os resultados obtidos através das análises

bibliográficas demonstraram que os objetivos da pesquisa foram atingidos, sendo

possível visualizar de forma estruturada alguns dos processos utilizados.

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Por se tratar de um ambiente de incerteza em que as startup estão inseridas e por

ser um método recente, alguns empreendedores não sabem qual metodologia deve ser

implantada ou até mesmo se precisam utilizar de alguma, e no caso de empresas

consolidadas é necessário para inovação e eficiência dos recursos nos processos de

mudanças.

Na criação de uma nova empresa, é importante muita dedicação e apetite para se

arriscar por parte dos sócios envolvidos. A vantagem de empreender na internet se dá

pelo aporte financeiro no início das atividades que são bastante reduzidos, já que

geralmente não tem ativos fixos. Além disso, tem a possibilidade de conseguir mais

clientes em um curto espaço de tempo, obtendo um grande ganho escalado através das

operações.

As metodologias pesquisadas demonstram que se completam em seus ciclos, por

ser um termo recente no empreendedorismo apresentam alternativas interessantes,

principalmente no contexto da internet, onde as mudanças ocorrem com grande

facilidade. Os autores têm pontos de vista complementares que auxiliam a quem deseja

empreender nas áreas de tecnologia, visando à satisfação do seu cliente.

Essa pesquisa descritiva serve para ampliar os conhecimentos de futuros

empreendedores que desejam investir em inovadores formatos com base nas áreas

tecnológicas. Ou até mesmo quem já tem seu formato de empresa consolidado no

mercado possa administrar de forma mais eficiente com foco na inovação de seus

processos.

STARTUP, SCALABLE AND SUSTAINABLE ENTREPRENEURSHIP IN

PRESENT DAY

ABSTRACT

This graduation paper presents an analysis on the development of new business placed

in an extremely uncertain called startup environment. For this are presented as the main

theoretical references The Startup Owner's Manual books (Steve Blank & Bob Dorf),

The Lean Startup (Eric Ries). Due to major technological changes that have happened in

recent years young companies especially those related to technology were named

startup. This article will aim to describe what the purpose of being a startup

demonstrating different forms of entrepreneurship today. This article aims to describe

what the purpose of being a startup demonstrating different forms of entrepreneurship

today.

Key-words: Entrepreneurship; Sustainable Management, Market Trends, Innovation

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REFERÊNCIAS

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