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“ O Acido Desoxirribonucleico” STC_7: Fundamentos Domínio de Referência 1: O Elemento Formadores: Cristina Lopes / Patrícia Ferreira Formando: José Simões

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“ O Acido Desoxirribonucleico”

STC_7: Fundamentos

Domínio de Referência 1: O Elemento

Formadores: Cristina Lopes / Patrícia Ferreira

Formando: José Simões

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Unidade de Formação: Sociedade, Tecnológica e Ciência

Curso Efa NS – Instalação e Manutenção de Sitemas Informáticos – Nivel 3

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Índice

Introdução ....................................................................................... 3

Identificar o DNA ............................................................................. 3

Desenvolvimento ............................................................................. 4

Identificar contextos de utilização de análises de DNA .................... 4

Sequenciação genérica ................................................................... 6

Teste de Paternidade ....................................................................... 7

Como se faz o teste? ....................................................................... 7

É possível realizar o teste de paternidade através do DNA quando o suposto pai é falecido? .................................................................... 8

Glossário DNA ................................................................................. 8

Conclusão ..................................................................................... 12

Bibliografia ..................................................................................... 14

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Introdução

“ O Acido Desoxirribonucleico (DNA)

Identificar o DNA O ácido desoxirribonucleico (ADN, em

português: ácido desoxirribonucleico; ou

DNA, em inglês: deoxyribonucleic acid) é

um composto orgânico cujas moléculas

contêm as instruções genéticas que

coordenam o desenvolvimento e

funcionamento de todos os seres vivos e

alguns vírus.

O seu principal papel é armazenar as informações necessárias para a

construção das proteínas e ARNs.

Os segmentos de ADN que contêm a informação genética são denominados

genes. O restante da sequência de ADN tem importância estrutural ou está

envolvido na regulação do uso da informação genética.

Código genético é a relação entre a sequência de bases no ADN e a sequência

correspondente de aminoácidos, na proteína. Ele é equivalente a uma língua e

é constituído basicamente por um dicionário de palavras, a tabela do código

genético e por uma gramática, correspondente às propriedades do código, que

estabelece como a mensagem codificada no material genético é traduzida em

uma sequência de aminoácidos na cadeia polipeptídica.

O código genético forma os modelos hereditários dos seres vivos. É nele que

está toda a informação que rege a sequência dos aminoácidos codificada pelo

encadeamento de nucleotídeos. Estes são compostos de desoxirribose, fosfato

e uma base orgânica, do tipo citosina, adenina.

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Desenvolvimento

Identificar contextos de utilização de análises de DNA O DNA necessário para a análise via amplificação de STR pode ser obtido a

partir de material biológico, mesmo os presentes em vestígios humanos, desde

que coletados e preservados de forma adequada. Apenas uma pequena

quantidade de material já é suficiente para a análise de DNA, visto a

sensibilidade das metodologias, onde são suficientes quantidades da ordem de

nanogramas de DNA. Os principais materiais utilizados nas análises de DNA

são: sangue, sémen, ossos, bulbos capilares, saliva, pele e esfregaços anal,

oral ou vaginal.

Outra fonte de DNA utilizado recentemente na identificação humana é o DNA

mitocondrial (molécula de DNA extra-nuclear presente nas mitocôndrias). O

DNA mitocondrial apresenta herança exclusivamente materna. A molécula

contém 16.569 pares de bases e foi completamente sequenciado por Anderson

e colaboradores em 1981. A análise do DNA mitocondrial é recente e mais

indicada em casos específicos, como na identificação humana a partir de ossos

e dentes obtidos de restos humanos antigos, investigações criminais onde as

únicas evidências são pelos sem bulbos ou quando somente DNA altamente

degradado é obtido de evidências criminais.

Análises do DNA mitocondrial são também indicadas em estudos

antropológicos e evolutivos. Através desta metodologia, um indivíduo pode ser

identificado pela comparação do seu DNA mitocondrial com aqueles de seus

parentes genéticos e na comparação de regiões hipervaríaveis HVI e HVII do

DNA mitocondrial de evidências biológicas e de indivíduos referências, à luz do

conhecimento da sequência padrão publicada por Anderson e colaboradores.

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Compreender a análise de DNA em termos de sequência de constituintes

básicos, como processo de identificação única de seres humanos,

realizara a partir de diferentes suportes.

O avanço do conhecimento científico sobre a estrutura da molécula de DNA

resultou na geração de ferramentas biotecnológicas que se tornaram

imprescindíveis na área da identificação humana e tem sido utilizadas na

análise de DNA como importante instrumento adicional na produção de provas

relacionadas com ações de investigação de maternidade, paternidade,

homicídios e crimes sexuais.

Desta forma a análise do DNA tem se tornado uma ferramenta de relevante

importância para os poderes judiciário e executivo. O uso desta tecnologia é

bastante amplo em processos que envolvem evidências contendo material

biológico, sendo possível vincular ou não um suspeito a diversos tipos de

situações, devido ao alto poder discriminativo das metodologias disponíveis

para a análise do DNA.

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Sequenciação genérica Explorar as potencialidades do conhecimento da sequenciação genérica na determinação de paternidades, doenças hereditárias, etc. Investigação de paternidade ou outra relação de parentesco - Estas

análises podem ser realizadas a qualquer momento, mesmo após o

falecimento do indivíduo, simplificando a resolução de possíveis acções

judiciais futuras sobre paternidade, em caso de herança, etc...

Identificação individual - Importante principalmente para pessoas que

exercem actividades de alto risco (Identidade genética).

Identificação de crianças em maternidades.

Identificação forense - Através da comparação do perfil alélico de uma

amostra biológica com aquele de um suspeito determinará se ele foi ou não o

"doador" daquela amostra biológica. Desta forma, a análise do DNA de

amostras biológicas colectadas em cenas de crimes, de restos mortais, etc... É

utilizada mundialmente para dar suporte as investigações criminais.

Identificação de doenças genéticas - Identificação da tendência ou não de

um indivíduo desenvolver doenças genéticas. Com o aumento das pesquisas

na área da genética um número cada vez maior de doenças poderão ser

rastreadas, possibilitando o diagnóstico e prevenção de inúmeros quadros

patológicos.

Identificação e quantificação de agentes patogénicos Com a identificação e

quantificação de agentes patogénicos, permitirão o tratamento médico

adequado em doenças como por exemplo a AIDS.

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Teste de Paternidade O Teste de Paternidade baseia-se no facto de cada indivíduo herdar metade do

ADN da mãe e a outra metade do pai.

Consiste na análise de 15 marcadores genéticos STR (short tandem repeat)

recomendados pelo Grupo Espanhol e Português da Sociedade Internacional

de Genética Forense (GEP-ISFG).

Cada indivíduo possui duas cópias (2 alelos) de cada um destes marcadores,

uma herdada da mãe e a outra do pai. É através da análise dos diferentes

alelos presentes de cada um destes marcadores na mãe, filho e suposto pai

que é possível aferir se o suposto pai é realmente o pai biológico da criança em

questão.

teste de paternidade - tipo de ligações

Como se faz o teste?

Contacte-nos por telefone 21 799 95 01 ou email [email protected]

solicitando o teste.

Preços:

* Teste de paternidade (Trio): 800 euros

A GenoMed é membro do GEP-ISFG, participa nos programas de avaliação

externa da qualidade organizados pelo grupo.

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É possível realizar o teste de paternidade através do DNA quando o suposto pai é falecido?

Sim, além do teste realizado de forma directa, quando os supostos pai ou mãe

estão vivos e o material genético é colectado directamente deles, o exame

também pode ser feito de maneira indirecta, ou seja, quando um deles já

faleceu será verificada a paternidade ou a maternidade através de material

genético colectado de parentes biológicos directos, geralmente pais, irmãos ou

filhos registados da pessoa que morreu. Quando houver a ausência de

parentes biológicos próximos, o teste pode ser realizado através da exumação

de cadáver.

Glossário DNA ÁCIDO NUCLÉICO - Ácido orgânico constituído de nucleotídeos; compreende o ácido

desoxirribonucléico (DNA) e o ribonucléico (RNA).

ADENINA - Base purínica que ocorre no DNA e no RNA. No DNA pareia com a

timina.

ANTICÓDON - Grupo de três nucleotídeos do RNA transportador. Durante a síntese

de proteínas pareia com um códon complementar do RNA mensageiro.

BASE, ANÁLOGO DE - Uma purina ou pirimidina ligeiramente modificada que pode

substituir uma base normal em uma molécula do DNA.

CÍSTRON - Segmento do DNA que codifica a sequência de aminoácidos de uma

proteína. Corresponde a gene.

CITOSINA - Base pirimidínica que ocorre no DNA e no RNA. No DNA pareia com a

guanina.

CLONE - Grupo de células ou organismos, derivados de uma única célula ou

indivíduo, por via assexuada, sendo todos com a mesma constituição genética.

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CLONAGEM - Processo de obtenção de clones.

CÓDIGO GENÉTICO - Coleção de trincas de bases do DNA e RNA portadoras da

informação genética para a síntese de proteínas.

CÓDON - Trinca de nucleotídeos que codifica um aminoácido de uma proteína.

COLINEARIDADE - Correspondência entre a sequência de nucleotídeos do DNA e

do RNA com a sequência de aminoácidos de uma proteína.

CO-REPRESSOR - Uma pequena molécula que inibe a transcrição, ligando-se à

proteína reguladora.

CpDNA - O DNA situado nos cloroplastos.

DESOXIRRIBOSE - O açúcar de 5 carbonos (pentose) existente no DNA.

DNA-ligase - Enzima que catalisa a união de segmentos do DNA.

DNA-polimerase - Enzima que atua no processo de replicação do DNA.

DNA-ase - Enzima que digere o DNA, transformando-o em nucleotídeos.

ENZIMAS DE RESTRIÇÃO - Enzima que corta o DNA em segmentos.

EPISSOMO - Molécula de DNA circular que aparece no citoplasma das bactérias.

ÉXONS - Sequências ativas do DNA de um cístron que são transcritas em RNA

mensageiro.

GENE - O determinante de um caráter hereditário.

GUANINA - Base purínica que ocorre no DNA e no RNA. No DNA pareia com a

citosina.

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ÍNTRON - Sequência de nucleotídeos no DNA que não aparece no RNA mensageiro.

MtDNA - DNA que aparece na mitocôndria.

MÚTON - O menor segmento do DNA que pode ser alterado levando a uma mutação.

Corresponde a um par de nucleotídeos.

ONCOGENE - Gene que induz proliferação celular descontrolada, produzindo um

câncer.

OPERON - Sistema que regula uma determinada via metabólica geneticamente

controlada.

PALÍNDROMO - Sequência de pares de bases do DNA que têm a mesma leitura nos

filamentos complementares. Exemplo: GAATTC CTTAAG.

PIRIMIDINA - Base nitrogenada que ocorre no DNA ( citosina e timina) ou RNA

(citosina e uracila).

PLASMÍDIO - O mesmo que epissomo.

POLINUCLEOTÍDEO - Uma sequência linear de muitos nucleotídeos. Designa um

ácido nucléico.

POLIRRIBOSSOMO - Um grupo de ribossomos ligados a uma molécula de RNA.

Também é chamado de polissomo.

RECOMBINANTE, DNA - DNA obtido em laboratório pela fusão de segmentos de

DNA pertencentes a fontes diferentes.

RÉCON - O menor segmento do DNA que é capaz de recombinação. Corresponde a

um par de nucleotídeos.

REPLICAÇÃO - Processo de duplicação do DNA.

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RIBOSE - O açúcar de 5 cabornos (pentose) existente no RNA.

RNA-ase - Enzima que catalisa a formação do RNA.

SEM SENTIDO - Códon que não especifica nenhum aminoácido no código genético.

É o caso de: UAA, UAG e UGA.

TIMINA - Uma base pirimidínica que ocorre no DNA, pareando com a adenina.

TRADUÇÃO - O processo pelo qual uma determinada sequência de nucleotídeos do

RNA é responsável pelo reconhecimento de aminoácidos numa proteína. Ocorre no

ribossomo.

TRANSCRIÇÃO - Síntese do RNA a partir de um molde de DNA.

TRANSDUÇÃO - Recombinação em bactérias, na qual o DNA é transferido, por um

fago, de uma bactéria para outra.

Transição Substituição no DNA ou RNA de uma purina por outra, ou de uma

pirimidina por outra.

TRANSPORTADOR, RNA - RNA que transfere aminoácidos para o ribossomo.

TRANSPOSON - Segmento de DNA que é capaz de se mover entrando ou saindo de

um cromossomo ou plasmídio. É capaz de ligar e desligar um gene.

TRANSGÊNESE - Transposição de um gene de um organismo para outro.

TRANSVERSÃO - A substituição no DNA ou RNA de uma purina por uma pirimidina

ou vice-versa.

TRIPLET ou TRINCA - Série de 3 nucleotídeos sucessivos no DNA ou RNA, que

codifica um aminoácido. O mesmo que códon.

URACIL - Base pirimidínica que ocorre no RNA.

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Conclusão Os trabalhos de diversos cientistas permitiram que tivéssemos actualmente

algum conhecimento relativamente aos processos de hereditariedade e

transmissão genética relacionados com o DNA, que se tornou actualmente

numa área de investigação importante, devido à necessidade de nos

conhecermos melhor o nosso composto orgânico e as instruções genéticas que

coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos.

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Bibliografia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Adn http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:YSuHn0TyGowJ:www.paternidaderesponsavel.org.br/Dna.html+utiliza%C3%A7%C3%A3o+adn+nas+an%C3%A1lises&cd=4&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=pt&source=www.google.pt http://www.google.pt/images?um=1&hl=pt-br&safe=active&biw=1280&bih=843&tbs=isch:1&aq=f&aqi=&oq=&q=dna http://vemquetem.net/2008/exames-de-dna-gratuitos-testes-de-paternidade-e-maternidade-na-internet/ http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:-YYvSb2AFb4J:www.genomed.pt/testes_paternidade.php+pre%C3%A7o+teste+adn+em+portugal&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=pt&source=www.google.pt