ST»í) OS ABYSSINIOS TOMARAM A OFFENSIVA! RÉIS...

8
ST »í) OS ABYSSINIOS TOMARAM A OFFENSIVA! EDIÇÃO HOJE: 8 PAGINAS NUMERO AVULSO: 100 RÉIS A ERYTHRÉA INVADIDA, HA 3 DIAS, PELO "RAS" SEYOUM * A DDIS ÀBABA, 8 (United Preu) - Ur* BÁRBAROS E DESHUMANOS! •AZES âSPHYXIANTES EMPRESADOS CONTRA UM POVO DE PASTORES E L AGRICULTORES HARRAR. 8 (United Prws) O com- mandante Nabisu, chefe das forças ethio- pes que operam nesta região, forneceu o seguinte communicado: "Despachos offi* ciats procedentes da frente, dizem que os aviões Italianos voaram sobre vasta zona, lançando bom* bas contendo um gaz amarello e espesso, que "pro- duz aos soldados e aos nSo combatentes, fortes do- res, deixando-os cahir no solo". Acredita o commandante Nabisu que os ita- lianos fazem uso de um gaz de mostarda, mas não tem certeza a-esse respeito. Accrescenta a communicação de Nabisu que "o emprego de gazes pelos italianos, causou forte indignação. Se esse recurso fosse permittido na guerra, nós o supportariamos, mas os italianos possuem aeroplanòs, tanks e carros armados, além de artilharia de grande alcance para escravizar- nos. O nosso espirito não enfraquece, mas o uso de gazes na frente de Ogaden nos uma visão perfeita da tremenda tarefa que deveremos reali- zar para cumprir ò nosso dever que consiste em repellir o deshumano invasor. Declara o chefe militar que algumas guarni- ções de forças regulares dispõem de mascará con* tra gazes, mas os contingentes irregulares de Ga* rahai e Gerlegubi, não possuem esses elementos de defeza. O POVO italiano contra a guerra de Mussolini Por N . HirttTI "Nós não podemos retroceder. Duzentos mil fuzis partiriam, elles sós, para a África (Declarações de Mussolini ao "Daily Matt" £*% 0^0^^m^tOÊ0^ Jj^JI áFfe gente Foi confirmado hoje. otfici consideravelmente naquella colônia italiana | NUMERO 118 f|| Rle dt Ja-lr», Qttirtt-ftlft, o » Otrtubro dt 1036 ||| ANNO i SI fossemos tomar a sério esta declaração de Musso- llnl, teríamos ae crer que uma onda de enthuslasmo guerreiro se espraia neste momento, pela Itália, uma tal on- Ir do enthuslasmo que o povo Hj^_2cpy__ àliissolini italiano derubarla o governo fas- clsta. garantido, não obstante, por um formidável apparato re- presslvo e faria, elle só, a guerra da Abyssinia, si o governo pensasse em renunciar expedi- .to: Trata-se, entretanto, de uma aftlrmação cynlca, que, certa- mente, terá feito rir todos os que conhecem, por pouco que seja, o t»rdadelro estado de espirito do povo Italiano. A imprensa offi- ciai franceza, apesar de ser cum- •plice- e de'elogiar de maneira tão bâjulatorla o Duce, não tem sido obrigada a falar varias vezes Jâ, da "emoção" que os aconteci- mentos que se preparam, proa*- nem na Itália? Cremos que não ê inútil recor- (Hn. _ contra a odiosa níenlira mussoliana algumas das mais recentes manifestações de descon tamento © de hostilidade, que mostram a verdadeira attitude do povo italiano em face da criml- nosa. empresa de banditismo im- perlalista perparado posta. »ra pratica pelo fascismo. A lembrança das antigas cam- panhas da África é uma lem- branca de desgraças para o po- vo italiano. Longe de sonhar com uma revanche da derrota de Aduü, em 1896, os Italianos de hoje se recordam qu© seus pães identificaram, como o seu res- ponsavel, o governo reaccionario de então, o governo de Crespl, que foi derrubado do poder ao grito de "Viva Aduü.", grito que resoou vigoroso de uma' ponta a outra da Itália. "Viva Aduá", luta. pela der- rota militar do imperialismo fas- clsta, é, novamente, hoje, a von- tade das camadas mais avança- das, ao mesmo tempo que a as- plração profunda de todo o povo italiano. O povo Italiano, ainda que 11- laqueado pela propaganda «nga- nosa do fascismo, nao crer que a solução para a sua miséria ««• teja nas matanças da África. A simples enumeração das ma- nlfestaçSes anti-guerrelra detsas ultimas semanas encheria colu- ninas Inteiros. De algumas dei- Ias (taes como a revolta campo- neza, seguida de um confllcto com a policia, em Trlcase, na comarca de Pulla), a própria !m- prensa fascista, que chegou a oocultar, durante dois dias, fa- ctos do relevo como o desastre do dique do Molarè se viu obrl- gada a divulgar. Não citaremos mais do que ai- guns dos mais symptomaticos. O caso das mães e esposas con- centrahdo-se nas estações da es- trada de ferro para impedir a marcha dos soldados, tem se re- petldo, depois de Caltnniseta, em Parma, em Livorna e em outros logares. Em Slena, os milicianos fascistas moblllsados se recusa- ram a partir. Em Massa, as es- posas e as mães dos soldados en- viados para a África fizeram uma manifestação violenta dlah- to do fasclo. Em Sicilia, na pro- vlhcla de Palermo, em São Mau- ro, em Corleone, em Vittoria, têm se realizado manifestações contra a guerra e choques do povo com a policia. No confllcto de Acna- Concluo lia pagina O CUMULO DA AUDÁCIA DA BRAVURA E DA VALENTIA! __________________________________________________________Í^__^__VV 4 m ^^^^_^____________m\\\\\xxym\m\m\\\\\m\\\\m *— ^^^B_____________mamtâãmmmmaaaam\\\mT k\\\\B^1^''"^PKl J_\^^ ____MO^íaa\W0^^ "'^WWP* '-N-. . J^ft •zmmwÂ*£^^m^\*asZm*4*^~^mmaaam. **?___*>¦ ____Wb mwhè:. m\.^âaT^t^^MWWw^v" ^»naTy~»i •* i m HH Rm 1 _______W\_____¥Sr2m^0^S^m. Sâ\Hi £&S* •Ps% ml _x_Mfâk^^ ^^^_ ^^^^ ^^21 ttM N^CASf9E/j?li 14i W%. _N*2_Él..aâa\\ WaWâaaA\\m\m. ^ \aaaa\\WjVÚ SÍS^CS^l^SE ^^^^^¦ir ¦¦ ____W_\WWw ^a\ __\\w_________\____\\K-_______rí\mt ___________ _^Kmk IIÍmu mWmWmi________^^_\\m_m\______W \_m___Wmmamaamijaaa A^.W^ im P\W WaWLvP1 M mmtmw/i/M m%w^£m!&S<maa*. «^B^»_j^jE^B Bfrf^MaV^\aaaaaa\Wm^m\\\mtt ^^^ \% ^B\\\\\\\w fl JSaa\Waaa^^^aa^m \\mW^^sW ^t^mWaaW* *auaaa\^E^S^tfl aaW M ^HamfmaaaaW^EA WMWmtmââãamaa^fm —ft VaW\\v famÀaWWaa^^^âW ^H _PS V^kHWfÊl msWaaWZMaW awm* aaa\\WWWW àamaaa^t^ilLaaaaam^ÊaaW^ \ ma\.*WM*^àm \\\Tm*^mr^^ ^aaamamwSÊn aaWmaWi EÍCOEÍvW Px3RP^'' **Ju\m&tm WWpm mWmv- àwm ms {UmÊÊm \H^ÊfmJm s\%&AmT*à vSCAff __\*v&ÍÇz^!7r u^llBa¦¦ H ^|mWmr ^MmmW^m \\m WWw ||| vH^K?^B \\m wS^. I\jl ^fc^^^^^B __Wxm\w l^*íkm\mM\\wk\\\3C^s* —^** i<iijf«Rrfl HB^iàülIví4v ^m^ Ua æ&i^ta BjI p>> |bV¦l*|lP^'r,v ***^ ,W*w..ã^tk ^XamW H.r9 *tBH^^ IIBbNha 1^k¥ :PSMlHfl W&kY lf__\ mt_mmr.____W__W___W^ •5PHqiH»Z. wBm_____WÍ____\_____t____\_\_\\___\__\_______\. MWHHB^tmi fl|f^'•BP^^jSÍ^^^^J^ ^ HEmhV'' * *^L.wm WWw ^N P^Mt ¦^^^_<^SB «S IkHÍ^>^L.^^Pi<*r <mpmsíê/S^Êi iti \WW?' \^^U^BMmmm\\\mZ**a\ ^BS^amS^^ ^km\\\\\\.9SlRÉIHL\ TffHi A^^H^,,_^B, mrk\\\*^^^ étísam) «W B" ^liaam*^ l'*flBjBíflBrul ^Srjátc^aammmaa^amams\«^UB^ltfklWlir Mamamo.^aWW* tiH^Ka*vaaWW'^jtiÊ^L^' Xl^Bs 61'Vb W330a\w^Hl¦"^^¦^b^*^^ ^^vt IwÊWm^^^^^**^^^ v b ImB S!5Hr^^** VM! '^BBmavt*^\m\M fl \\\\\\\\_¥<**^tamam\.%m\aVaam aarÊÈLaTM mTmm*^a\*Sk * ^^^^^í>^Ht^. ^^hA^^aa\ ^V ^2t a^^L 4aaaa\^^^^^H^^^. ^«B ^^^^**ta» '^Sl iWmWmtWmaaW^BHffl maSH&k* '^^mm^ Ma\a\.M Mm* Al I fjSGu&V ^^^s ^^K^~'** ~^ ^^^ÍK^IRfflS K*Y ^Mfi^B^Éb•'"" /*m^aVam4f^Mm^44M4fitmmaaa^mm WR mM Kj»i9lU^ ^."^JSk ^^^BB '^GmaaaíaaamtiÀmi W* L JBGlKvl mk ' ___^Efwa\Êa\^\___éTa\\sT^^* V ^Tcí^» «K RrW Ti ;aBPWWlgXÍ4WWff *4wu.-\jm WBS vg«iÁaWíírSaav.aaW %*__________¥^QaX.^wX&i mm '^WVT wlnOHK" JmwSw-ÇKfWnS' MMWWW ________________>¦ taa\»^PBB \W ^* X^maam^.m%}\\ aa&Xfmm B"^wBIW ~.wÊifà'I aMm J^HMMHâT.^r^^^mR jaaawT' ^K TSaaa^áâwa <Ç» 1 A *•*¦¦*•*¦ «uperloriaade techatca úo» abutre» funolnUii «a(* ¦ y «Éj B iNT •fltfkmSíSjl^WT ^^yfli B^e«barrando, na Ethluptu, pom unia «upertorldadr mal* urrla: a ^^P igWcW mWr___W f ^JJS| MfS! BdL^IWmv ^aa\ W ^WllPH BK#a" *udacta> dn bravura e dn valentia do nobre povo abyiuilnlo. ^Oh^^3 Ws___W JaW^SímW^vSy^faamVaS m\. Vlff'B BHbÉA courava de ato dou pnrroN dr «Mxnlio dr nmla tem vulldo deon- tSÊÊvaan^jÊp M ^SjmrkawaaaaaawF^-MSmaaaam, WS WWWmtP ,,n OOUTava «¦«' pntrlotlsmo dom abrxhm. E* verdade que ellea ^^*»^^P JmS W Z4E2mmm^Eí^&W$4yLíi*ij4a\m^aaaw wnaw*^"Bo **"* tltnka, mn» ttm n vontade de derrotar o Inuollto Invasor. Ém JJtiftft _\\%Baa* aaw' V_frE, por não trepldntni v!io no aiminlto, herolpumeiite, a petto ¦JKr ¦f*^^^m4>mmwm^m^__^mmm4-~*~*-descobeito, « tomara tanks do lnlinliro. Eni lace dn força tt- j^V 0taalca doa seoa iiiuoulo» consciente*. Iodou oa aço» *e dobram. ^^e^ftodo» oa obstáculo» ae nnniilloni, todo» tnlmlgoa ae abatem! L' i OS TRÊS CAMINHOS DA INVASÃO Todos elles conduzirão á ruína os exércitos rapinantes 0 PRIMEIRO LEVARÁ' A INGLATERRA A' GUERRA E 0 SEGUNDO LEVANTARA* A FRANÇA. 0 TERCEIRO E' 0 DAS GARGANTAS E DAS GUERRILHAS OS INVASORES SERÃO CERCADOS ? $¦ Os abexins realizam operações na Erythréa ADDIS ABABA, 8 (United Pre»») Segundo Informam on circulo» locne» ill-çno» de todo credito, quinze mil guerreiro» ethiope», a maior parte do» qunes montndbs a eavallo, tomnrnm pnrte na lavaiiBo da colônia Italiana da Erythréa, ha tre» dln». Nho obstante, aa autoridade» in»Utem em recusar Informações acerca do numere exacto do» mesmo», udmlttlndo, porém, «ue tronn» ethlone» tenham entrado na colônia Ita- liana. mesmns autoridade» !n»l»tem ainda «ue, em qualquer caso, nfio foi tentndn a conquista do território, e que, certa» mente, seu» soldado* nSo penetraram até Adlcale. A pnrte restante do grosso dn» tropa» ethiope» da frente nordeste, esta concentrada principalmente, mal» para Sul, na fronteira. A Invasão da Erythréa, ao extremo norte, foi dirigida por Dejasmntch Hnllc Selalsslé Hugsn, que foi caiado cem a se- mindn filho do imperador, fnllccldn. Searando foi planejado de Inicio, somente algumas centena» de homens deveriam lnflltrnr-se através da fronteira, pnra «e entregarem n nmn renhldn guerra de guerrilha», atacando a Teetaguardn da» forças italiana», que avançavam rumo áa el- dade» de Adun e Ak»um. Em taes clrcumitancln», nio haveria nenhuma tentativa de conquista. Contrariamente is primeira» InformaçOe», »ouhe-se **¦«*• commandante do exercito ethiope no norte, ra» Seyoum, nao dirigiu pessontmentè o ataque. 9oube-»e que elle se uena pre- »entemente, à te»tn de mnl» nlgumn» centena» ethiope» que tomaram posIçBes na fronteira, R de mllhnre» mnls ao sul. de OMA, 8 (ünlted PMss- <$ A conquista da Ethlopia pela Itália entrou ago- ra na segunda phase phase decisivo, quo põe o sr. Mussolini face a face com alguns dos mais duros pro- blemas militares o diplomáticos, com que se defrontou. A Assembléa da Liga dás Na- çCies reunisse amanhã, afim St classificar » Itália como Es-.a- do aggresíor, « applica>vlh« san- ".';Bes eoonqmico-flnanoeiras, m^s eüté facto quàsi que h3o desper- ta atteneno no palz, oois esta ul- Uma,, estfi. concentrada sobretu- do nas quiitOes què se rélaolo- nam com o novo avanço itct- vês solo abexlm. Tal preocupação váe a ponto dos Italianos, não se terem mss- mo agastadji com o fticto do go- verno de Àfldls Abeba, haver convidado o ministro Italiano Vlnci a deitar sua capital^ e o psilz Todos os italianos estão de- bruçados solre o mappa do thsá- tro das operações, especulando sebre as dlrtctlvas que tomará a continuação ida offenslva. TltES CAMINHOS I>A MORTE Restam cimente três rotas ao exercito Italiano, paio prosegulr OS MAGNATAS YANKEES têm um candidato á presidência do Brasil! CANDIDATURA do senhor Oswaldo Aranha & presi- dencla da Republica foi lançada num banquete de magnatas yankees. A United Press nos communicou o acontecimento sem mais detalhes. Apenas que certo figurão de Wall Street levantara a taça, dlrlgin- do-se ao embaixador brasileiro nestes termos: ... "Ao futuro prefiiiietne do Brasil." Mais cedo do que poderíamos esperar, confirma-se desse modo a informação colhida por nôs ha na penetração pelos plstos abe". Pouco mais de um mez, segundo xis. que conitituem s parte mais a qual aquelle político do Rio rica do paiz; e aquella mais con- Orando do Sul se preparava para (Conoliifão da 2' pnglna) disputar a suecessuo do sr. Ge- E SUAS PREFERENCIAS "COINCIDEM" COM AS DO SR. GETÚLIO VARGAS, SAGRAN DO 0 SR. OSWALDO ARANHA RECORDANDO COMBI- NAÇÕES ANTERIORES Lembra-nos um procer político A tiTlio Vargas, jfi. contando para isso com fartos recursos mate- riaes. A propaganda de sua cau- sa seria feita & americana, con- I B0YC0TTEM0S OS PR0DUCT0S ITALIANOS! Al IGA DAS NAÇÕES acaba de appellar para o Brasil, no sentido deite participar das saneções èonomicas a serem applicadas a Itália. A MANHS, Sdo.Se éco desse appell. da Sociedade de denebra, convida o povo brasileiro a fazer o boycotte a Itália fas. dS'a' ISSaaaaaTnl tPStoC1lKr,«xi.ienios, de ,na.qner fonna, dir cia ou indirecianiente, o assalio ciU _ minoso *?& Z ra o que elle chama a "barbara negrada abexim", isto é, o heróico povo negro que ha 40 annos repelhu em Sf memoráveis as tropa* do geneíal Baratieri e que ainda agora está levando de derrota em derrota as milícias mercenárias do assas- sino De Bono. ^^ ^^ ^^ , ^ ^.^ ^ iado da Âbysslnia> aQ lado dfl Liga da§ Nações? aolado de todos os que lutam pela Paz e pela independência dos povos, contra as guerras de conquista, pilhagem e banditismo! aaaaw s ^!M _____L Mk ^B__I______h a*^ ¦¦ á.J9k mPIÍIÜÍ :amvSkaam^aaaW^y-''- ^^La^aWMaaaasV^^^aaaaW. Sr. Oswaldo Aranha stltulndo-se para tanto uma cal- xa em dollares., CANDIDATO DO TETE CAT- « O candidato dos magnatas nor- te-americanos embarcou para Washington, entretanto, como candidato do Cattete. Havendo-se gasto nas ultimas crises politlcas, o amigo mais dedicado do sr. Cíe- tullo Várias teria procurado o estrangeiro no intuito de galvanl- zar-sè pela ausência, que em po- litica iepi'èsèhta meki rsiiuecl- mfnío. 1 •vV; 1 í 1 t —¦ liTfjli ¦ »;Í, 1 i h o velho jogo de combinação que o sr. Getúlio tem feito sempra com o sr. Oswaldo Aranha, Nas conspirações iniciadas no Palácio da Liberdade pelo sr, Antônio Carlos, o então secretario do In- terior do Rio Grande mantinha uma attitude opposicionlsta, em- quanto o futuro candidato da Al- liança Liberal escrevia cartas ao sr. AVashlngton Luis. Depois da eleição, o sr. Getúlio manobrou num recu'o estratégico, ante a offenslva do Cattete contra a Pa- rahyba e Minas. Ao mesmo tem- po, o sr. Oswaldo arnuava-se, abandonava a secretSTfia do Inte- rior, o prnsegula no alliciamenvo de militares e chefes civis para u levante armado. Embora for» do governo, não lhe faltavam rèeur- sos para a campanha... O ar. Getullo era vaiado pela multidão que pedia armas à. porta do pala- cio de Porto Alegre. Se nâo Íosj» possivel o 3 de Outubro, o derro- tado seria o sr. Aranha, Vsnqe- riam os srs. João Slmplicio, Paira e Getúlio Vargas... Sob a dieta- dura, o sr. Oswaldo apparece-nos como um "tênentista" radical, até os tenentes serem divididos derrotados. ás vésperas de embarcar para Washington, fez sua casa, no Flamengo, ponto de concentração de políticos e gene- raes desgostosos. O general Góes Monteiro, dias após, olhava em torno, e concordava em demlttlr- se do Ministério... Até á. ultima hora. o ex-ministro da Fazenda negava que acceitasse a cornmis- ¦I Con(inu'a na pagina

Transcript of ST»í) OS ABYSSINIOS TOMARAM A OFFENSIVA! RÉIS...

Page 1: ST»í) OS ABYSSINIOS TOMARAM A OFFENSIVA! RÉIS …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00143.pdf · Longe de sonhar com uma revanche da derrota de Aduü, em 1896, os Italianos

STȒ)

OS ABYSSINIOS TOMARAMA OFFENSIVA! EDIÇÃO D£ HOJE: 8 PAGINAS NUMERO AVULSO: 100 RÉIS

A ERYTHRÉA INVADIDA, HA 3 DIAS, PELO "RAS" SEYOUM* A DDIS ÀBABA, 8 (United Preu) - Ur*

BÁRBAROSE DESHUMANOS!

•AZES âSPHYXIANTES EMPRESADOSCONTRA UM POVO DE PASTORES E

AGRICULTORES

HARRAR.

8 — (United Prws) — O com-mandante Nabisu, chefe das forças ethio-pes que operam nesta região, forneceu oseguinte communicado: "Despachos offi*

ciats procedentes da frente, dizem que os aviõesItalianos voaram sobre vasta zona, lançando bom*bas contendo um gaz amarello e espesso, que "pro-duz aos soldados e aos nSo combatentes, fortes do-res, deixando-os cahir no solo".

Acredita o commandante Nabisu que os ita-lianos fazem uso de um gaz de mostarda, mas nãotem certeza a-esse respeito.

Accrescenta a communicação de Nabisu que"o emprego de gazes pelos italianos, causou forteindignação. Se esse recurso fosse permittido naguerra, nós o supportariamos, mas os italianos jápossuem aeroplanòs, tanks e carros armados, alémde artilharia de grande alcance para escravizar-nos. O nosso espirito não enfraquece, mas o usode gazes na frente de Ogaden nos dá uma visãoperfeita da tremenda tarefa que deveremos reali-zar para cumprir ò nosso dever que consiste emrepellir o deshumano invasor.

Declara o chefe militar que algumas guarni-ções de forças regulares dispõem de mascará con*tra gazes, mas os contingentes irregulares de Ga*rahai e Gerlegubi, não possuem esses elementos dedefeza.

O POVOitaliano contra aguerra de MussoliniPor N . HirttTI

"Nós não podemos retroceder. Duzentos milfuzis partiriam, elles sós, para a África(Declarações de Mussolini ao "Daily Matt"

£*% 0^0^^m^tOÊ0^ Jj^JI áFfegente — Foi confirmado hoje. otfici

consideravelmente naquella colônia italiana | NUMERO 118 f|| Rle dt Ja-lr», Qttirtt-ftlft, o » Otrtubro dt 1036 ||| ANNO i

SI

fossemos tomar a sérioesta declaração de Musso-llnl, teríamos ae crer queuma onda de enthuslasmoguerreiro se espraia neste

momento, pela Itália, uma tal on-Ir do enthuslasmo que o povo

Hj^_2cpy__

àliissolini

italiano derubarla o governo fas-clsta. — garantido, não obstante,por um formidável apparato re-presslvo — e faria, elle só, aguerra da Abyssinia, si o governopensasse em renunciar a» expedi-.to:

Trata-se, entretanto, de umaaftlrmação cynlca, que, certa-mente, terá feito rir todos os queconhecem, por pouco que seja, ot»rdadelro estado de espirito dopovo Italiano. A imprensa offi-ciai franceza, apesar de ser cum-•plice- e de'elogiar de maneira tãobâjulatorla o Duce, não tem sidoobrigada a falar varias vezes Jâ,da "emoção" que os aconteci-mentos que se preparam, proa*-nem na Itália? •

Cremos que não ê inútil recor-(Hn. _ contra a odiosa níenliramussoliana — algumas das maisrecentes manifestações de descontamento © de hostilidade, quemostram a verdadeira attitude dopovo italiano em face da criml-nosa. empresa de banditismo im-

perlalista perparado • posta. »rapratica pelo fascismo.

A lembrança das antigas cam-panhas da África é uma lem-branca de desgraças para o po-vo italiano. Longe de sonharcom uma revanche da derrota deAduü, em 1896, os Italianos dehoje se recordam qu© seus pãesidentificaram, como o seu res-ponsavel, o governo reaccionariode então, o governo de Crespl,que foi derrubado do poder aogrito de "Viva Aduü.", grito queresoou vigoroso de uma' ponta aoutra da Itália."Viva Aduá", luta. pela der-rota militar do imperialismo fas-clsta, é, novamente, hoje, a von-tade das camadas mais avança-das, ao mesmo tempo que a as-plração profunda de todo o povoitaliano.

O povo Italiano, ainda que 11-laqueado pela propaganda «nga-nosa do fascismo, nao crer quea solução para a sua miséria ««•teja nas matanças da África.

A simples enumeração das ma-nlfestaçSes anti-guerrelra detsasultimas semanas encheria colu-ninas Inteiros. De algumas dei-Ias (taes como a revolta campo-neza, seguida de um confllctocom a policia, em Trlcase, nacomarca de Pulla), a própria !m-prensa fascista, — que chegou aoocultar, durante dois dias, fa-ctos do relevo como o desastre dodique do Molarè — se viu obrl-gada a divulgar.

Não citaremos mais do que ai-guns dos mais symptomaticos.

O caso das mães e esposas con-centrahdo-se nas estações da es-trada de ferro para impedir amarcha dos soldados, tem se re-petldo, depois de Caltnniseta, emParma, em Livorna e em outroslogares. Em Slena, os milicianosfascistas moblllsados se recusa-ram a partir. Em Massa, as es-posas e as mães dos soldados en-viados para a África fizeramuma manifestação violenta dlah-to do fasclo. Em Sicilia, na pro-vlhcla de Palermo, em São Mau-ro, em Corleone, em Vittoria, têmse realizado manifestações contraa guerra e choques do povo coma policia. No confllcto de Acna-

Concluo lia T» pagina

O CUMULO DA AUDÁCIADA BRAVURA E DA VALENTIA!

_______________________________________________________ ___Í^__^__VV4 m

^^^^_^ ____________m\\\\\xxym \m\m\\\\\m\\\\ m *—^^^B ______ _______ mamtâãmmmmaaaam \\\mT

k\\\\ B^1^'' •

"^P Kl J_\^^ ____MO^íaa\ W0^^

"'^WWP* '-N-. . J^ft •zmmwÂ*£^^m^\*asZm*4*^~^m maaam.**?___*>¦ ____Wb mwhè:. m\ .^âaT^t^^M WWw^ v" ^»naTy~»i •* i m HH Rm 1 _______W\_____¥Sr2m^0^S^m. Sâ\ Hi£&S* •Ps% ml _x_Mfâk ^^ ^^^_ • ^^^^ ^^21 ttM N^ CA Sf9E/j?l i14i W%. _N*2_Él ..aâa\\ WaWâaaA \\m\m. ^ \aaaa\\ WjVÚ SÍS^CS^l^S E^^^^^¦ir ¦¦ ____W_\ WWw ^a\ __\\w_________\ ____\\K-_______rí\mt ___________ _^K mk IIÍmu mWmWmi________^^_\\m_m\______W \_m___Wmmamaamijaaa^.W^ im \W 4Ê WaWLvP1 M mmt mw/i/M m%w^£m!&S<m aa*.

«^B ^»_j^jE^B Bfrf^M aV^\aaaaaa\ Wm^m\\\ mtt ^^^ \% ^B \\\\\\\w fl JSaa\ Waaa^^^aa^m \\mW^^sW ^t^mW aaW**auaaa\ ^E^S^tfl aaW M ^H amfmaaaaW ^EA WM Wmtmââãamaa^fm —ft VaW \\v famÀaW Waa^^^âW ^H _PS V^kH WfÊl

WÊ msWaaWZMaW awm* aaa\ \WWWW àam aaa^t^ilLaaaaam^Ê aaW^ \ ma\.*WM *^àm \\\Tm* ^mr^^ ^aaamamwSÊn aaWmaWi EÍCOEÍvW Px3RP^''**Ju\ m&tm WWpm mWmv- àwm ms {UmÊÊm \H^Ê fmJm s\%&AmT*à vSCAff • __\*v&ÍÇz^!7ru^ll Ba ¦¦ H ^| mWmr ^MmmW^m \\m WWw ||| vH ^K?^B \\m wS^. I\jl ^fc^^^^ ^B __Wxm\w l^*íkm\mM\\wk\\\3C^s* —^**

i<iijf« Rrfl HB^iàül Iví4 v ^m^ Ua &i^ta BjI p>> |bV ¦l*|lP^'r,v ***^

W*w..ã^tk ^XamW H.r9 *tBH^^ II BbNha ^k¥ PSMlHfl W&kYlf__\ mt_mmr.____W__W___W^ •5P HqiH »Z. wBm _____WÍ____\_____t____\_\_\\___\__\_______\. MWHHB^t mi fl|f^ '•BP^^jSÍ^^^^J^^ HEmhV'' * *^L.wm WWw ^N P^Mt ¦^^^_<^S B «S IkHÍ^> ^L.^^P i<*r <mpmsíê/S^Êi iti\WW?' \^^U^BMmmm\\\mZ**a\ ^BS^amS^^ ^km\\ \\\\. SlRÉI HL\ TffHi A^^H^,, _^B, mrk\\\ *^^^ étísam) «W B" ^liaam*^l'*fl BjBífl Brul ^Srjátc^aammmaa^am ams\ «^U B^l tfklWlir Mam amo. ^aWW* tiH ^Ka*v aaWW '^jtiÊ^L^ ' Xl^Bs

1'Vb W330a\ w^Hl¦"^^¦^b^*^^ ^^vt

IwÊWm^^^^^**^^^ v b ImB S!5Hr^^**

VM! '^BB mavt*^\m\M fl \\\\\\\\_¥<**^tamam\. %m\aVaam aarÊÈLaTM mTmm*^a\ *Sk * ^^^^^í>^Ht^. ^^hA^ ^aa\ ^V ^2t a^^L 4aaaa\ ^^^ ^^H ^^^.

^«B ^^^^**ta»

'^Sl

iWmWmtWmaaW^BHffl maSH&k* • '^^mm^ Ma\a\. M Mm* Al I fjSGu&V ^^^s ^^ K^~'** ~^

^^^ÍK^IRfflS K*Y ^Mfi^B^Éb •'"" /*m^aVam4f^Mm^44M4fitmmaaa^mm WR mM Kj»i9lU^ ^."^JSk ^^^B B

• '^GmaaaíaaamtiÀmi W* L JBGlKvl mk ' ___^Efwa\Êa\ ^\___é Ta\\sT^^* V ^Tcí^» «K RrW Ti;aBPWWlgXÍ4WWff *4wu.-\jm WBS • vg«i ÁaWíírSaav.aaW %*__________¥ ^QaX. ^wX&i mm '^WVTwlnO HK" Jm wSw-ÇKfWnS' MM WWW ________________>¦ taa\» ^PBB \W ^*

X^maam^. m%}\\ aa&Xfmm B"^wBI W ~.wÊifà' IaM m J^HMMHâT.^r^^^mR jaaawT' ^K TSaaa^áâwa <Ç» 1 A *•*¦¦*•*¦ «uperloriaade techatca úo» abutre» funolnUii «a(*¦ y «Éj B iNT •fltfkmSíSjl^WT ^^yfli B^ e«barrando, na Ethluptu, pom unia «upertorldadr mal* urrla: a^^P igWcW mWr___W f ^JJS| MfS! BdL^IWmv ^aa\ W ^WllPH BK# a" *udacta> dn bravura e dn valentia do nobre povo abyiuilnlo.

^Oh^^3 Ws___W JaW^SímW^vSy^faamVaS m\. Vlff'B BHbÉ A courava de ato dou pnrroN dr «Mxnlio dr nmla tem vulldo deon-tSÊÊvaan^jÊp M ^SjmrkawaaaaaawF^-MSmaaaam, WS WWWm tP ,,n OOUTava «¦«' pntrlotlsmo dom abrxhm. E* verdade que ellea^^*»^^P

JmS W Z4E2mmm^Eí^&W$4yLíi*ij4a\m^aaaw wnaw*^ "Bo **"* tltnka, mn» ttm n vontade de derrotar o Inuollto Invasor.Ém JJtiftft _\\%Baa* aaw' V_fr E, por não trepldntni v!io no aiminlto, herolpumeiite, a petto¦JKr ¦f*^^^m4>mmwm^m^__^mmm4-~*~*- descobeito, « tomara o» tanks do lnlinliro. Eni lace dn força tt-

j^V taalca doa seoa iiiuoulo» consciente*. Iodou oa aço» *e dobram.^^e^f todo» oa obstáculo» ae nnniilloni, todo» o» tnlmlgoa ae abatem!• ' i

OS TRÊS CAMINHOS DA INVASÃOTodos elles conduzirão á ruína os exércitos rapinantes

0 PRIMEIRO LEVARÁ' A INGLATERRA A' GUERRA E 0 SEGUNDO LEVANTARA* A FRANÇA. 0 TERCEIRO E' 0 DAS GARGANTAS E DAS GUERRILHAS

OS INVASORESSERÃO CERCADOS ?

¦

Os abexins realizam operações na Erythréa

ADDIS

ABABA, 8 — (United Pre»») — Segundo Informamon circulo» locne» ill-çno» de todo credito, quinze milguerreiro» ethiope», a maior parte do» qunes montndbs aeavallo, tomnrnm pnrte na lavaiiBo da colônia Italiana daErythréa, ha tre» dln».

Nho obstante, aa autoridade» in»Utem em recusarInformações acerca do numere exacto do» mesmo», udmlttlndo,porém, «ue a» tronn» ethlone» tenham entrado na colônia Ita-liana.

A» mesmns autoridade» !n»l»tem ainda «ue, em qualquercaso, nfio foi tentndn a conquista do território, e que, certa»mente, o» seu» soldado* nSo penetraram até Adlcale.

A pnrte restante do grosso dn» tropa» ethiope» da frentenordeste, esta concentrada principalmente, mal» para • Sul, nafronteira.

A Invasão da Erythréa, ao extremo norte, foi dirigida porDejasmntch Hnllc Selalsslé Hugsn, que foi caiado cem a se-mindn filho do imperador, Já fnllccldn.

Searando foi planejado de Inicio, somente algumas centena»de homens deveriam lnflltrnr-se através da fronteira, pnra «eentregarem n nmn renhldn guerra de guerrilha», atacando aTeetaguardn da» forças italiana», que avançavam rumo áa el-dade» de Adun e Ak»um.

Em taes clrcumitancln», nio haveria nenhuma tentativade conquista.

Contrariamente is primeira» InformaçOe», »ouhe-se **¦«*•commandante do exercito ethiope no norte, ra» Seyoum, naodirigiu pessontmentè o ataque. 9oube-»e que elle se uena pre-»entemente, à te»tn de mnl» nlgumn» centena»ethiope» que tomaram posIçBes na fronteira,

R

de mllhnre»mnls ao sul.

de

OMA, 8 (ünlted PMss- — <$A conquista da Ethlopiapela Itália entrou ago-ra na segunda phase —phase decisivo, — quo

põe o sr. Mussolini face a facecom alguns dos mais duros pro-blemas militares o diplomáticos,com que ií se defrontou.

A Assembléa da Liga dás Na-çCies reunisse amanhã, afim Stclassificar » Itália como Es-.a-do aggresíor, « applica>vlh« san-".';Bes eoonqmico-flnanoeiras, m^seüté facto quàsi que h3o desper-ta atteneno no palz, oois esta ul-Uma,, estfi. concentrada sobretu-do nas quiitOes què se rélaolo-nam com o novo avanço itct-vês solo abexlm.

Tal preocupação váe a pontodos Italianos, não se terem mss-mo agastadji com o fticto do go-verno de Àfldls Abeba, haverconvidado o ministro ItalianoVlnci a deitar sua capital^ e opsilz Todos os italianos estão de-bruçados solre o mappa do thsá-tro das operações, especulandosebre as dlrtctlvas que tomará acontinuação ida offenslva.TltES CAMINHOS I>A MORTE

Restam cimente três rotas aoexercito Italiano, paio prosegulr

OS MAGNATAS YANKEEStêm um candidato á presidência do Brasil!

CANDIDATURA do senhorOswaldo Aranha & presi-dencla da Republica foilançada num banquetede magnatas yankees. A

United Press nos communicou oacontecimento sem mais detalhes.Apenas que certo figurão de WallStreet levantara a taça, dlrlgin-do-se ao embaixador brasileironestes termos:

... "Ao futuro prefiiiietne doBrasil."

Mais cedo do que poderíamosesperar, confirma-se desse modoa informação colhida por nôs ha

na penetração pelos plstos abe". Pouco mais de um mez, segundoxis. que conitituem s parte mais a qual aquelle político do Riorica do paiz; e aquella mais con- Orando do Sul se preparava para

(Conoliifão da 2' pnglna) disputar a suecessuo do sr. Ge-

E SUAS PREFERENCIAS "COINCIDEM" COM AS DO SR.GETÚLIO VARGAS, SAGRAN DO 0 SR. OSWALDO ARANHA

RECORDANDO COMBI-NAÇÕES ANTERIORES

Lembra-nos um procer políticoA tiTlio Vargas, jfi. contando paraisso com fartos recursos mate-riaes. A propaganda de sua cau-sa seria feita & americana, con-

I

B0YC0TTEM0S OS PR0DUCT0S ITALIANOS!Al

IGA DAS NAÇÕES acaba de appellar para o Brasil, no sentido deite participar das saneções èonomicas a serem applicadas a Itália.

A MANHS, Sdo.Se éco desse appell. da Sociedade de denebra, convida o povo brasileiro a fazer o boycotte a Itália fas.

dS'a' ISSaaaaaTnl tPStoC1lKr,«xi.ienios, de ,na.qner fonna, dir cia ou indirecianiente, o assalio ciU

_ minoso *?& Z ra o que elle chama a "barbara negrada abexim", isto é, o heróico povo negro que ha 40 annos repelhu em

Sf memoráveis as tropa* do geneíal Baratieri e que ainda agora está levando de derrota em derrota as milícias mercenárias do assas-

sino De Bono. ^^ ^^ ^^

, ^ ^.^ ^ iado da Âbysslnia> aQ lado dfl Liga da§ Nações? aolado de todos os que lutam pela Paz

e pela independência dos povos, contra as guerras de conquista, pilhagem e banditismo!

aaaaw s ^!M

_____L Mk ^B__I______h

a*^ ¦¦ á.J9k mPIÍIÜÍamvSkaam^aaaW^y-''-

^^La^aWMaaaasV^^^aaaaW.

Sr. Oswaldo Aranhastltulndo-se para tanto uma cal-xa em dollares. ,

CANDIDATO DOTETE

CAT-• «

O candidato dos magnatas nor-te-americanos já embarcou paraWashington, entretanto, comocandidato do Cattete. Havendo-segasto nas ultimas crises politlcas,o amigo mais dedicado do sr. Cíe-tullo Várias teria procurado oestrangeiro no intuito de galvanl-zar-sè pela ausência, que em po-litica iepi'èsèhta meki rsiiuecl-mfnío.

1•vV; 1

í

1

t

—¦ liTfjli ¦

»;Í, 1

i

h

o velho jogo de combinação queo sr. Getúlio tem feito sempracom o sr. Oswaldo Aranha, Nasconspirações iniciadas no Palácioda Liberdade pelo sr, AntônioCarlos, o então secretario do In-terior do Rio Grande mantinhauma attitude opposicionlsta, em-quanto o futuro candidato da Al-liança Liberal escrevia cartas aosr. AVashlngton Luis. Depois daeleição, o sr. Getúlio manobrounum recu'o estratégico, ante aoffenslva do Cattete contra a Pa-rahyba e Minas. Ao mesmo tem-po, o sr. Oswaldo arnuava-se,abandonava a secretSTfia do Inte-rior, o prnsegula no alliciamenvode militares e chefes civis para ulevante armado. Embora for» dogoverno, não lhe faltavam rèeur-sos para a campanha... O ar.Getullo era vaiado pela multidãoque pedia armas à. porta do pala-cio de Porto Alegre. Se nâo Íosj»possivel o 3 de Outubro, o derro-tado seria o sr. Aranha, Vsnqe-riam os srs. João Slmplicio, Pairae Getúlio Vargas... Sob a dieta-dura, o sr. Oswaldo apparece-noscomo um "tênentista" radical,até os tenentes serem divididos •derrotados. Já ás vésperas deembarcar para Washington, fezsua casa, no Flamengo, ponto deconcentração de políticos e gene-raes desgostosos. O general GóesMonteiro, dias após, olhava emtorno, e concordava em demlttlr-se do Ministério... Até á. ultimahora. o ex-ministro da Fazendanegava que acceitasse a cornmis-

¦I

Con(inu'a na pagina

Page 2: ST»í) OS ABYSSINIOS TOMARAM A OFFENSIVA! RÉIS …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00143.pdf · Longe de sonhar com uma revanche da derrota de Aduü, em 1896, os Italianos

**<lAmff Quarta-feira, 9 H Outubro dt 1938

A'MARGEMDAGÜERRA

"EM NOME DE CHRISTO,iiós, mães christãs, queremos Geny"

InglaterraA Inglaterra, evidentemente,

não está, nesse caso da guer-ru italo-ethlnpe, defendendo aliberdade e a independênciado povo abcxim. Está, sim,cuidando de seus Interesses.Mus, objetivamente, seja poreste ou aquelle motivo, a suaacçâo se desenvolve, neste mo-mento, no sentido da paz e porisso, merece ser apoiada. 1 o-dos nás sabemos que o impe-rtalísmo è a guerra. Que aguerra está no essência do re-uimen capitalista. Que em-qtumto houver capltatlsmo na-verá guerra. Como nação im*perialista que é, a Inglaterranua Doderia fugir a essa re-ara. fias, NESTE MOMENTO,ha nações imperialistas cujointeresse não está na O^erra,mas na manutenção do stauquo". E ha nações Imperialis-tas que, no caso partfçulardaguerra de saque da Itália fas-cista contra a Abyssinla, estãofrancamente contra aquelia,porque esse é o seu interesse.Uma Abgsslnia italiana seriauma vizinha incommoda parao Sudão inglez. E por isso aInglaterra nâo está disposta apermittir que as garras adun-cas dos abutres fascistas sufío-quem e estrangulem a inde-pendência nacional do povoabexim. Ella defende seus m-terêsses imperialistas, defen-dendo a liberdade da Ethlo-pia. È' um paradoxo apparen-te, mas que a dialectica da his-toria facilmente explica.

Portanto, si queremos, real-mente, defender a Abijssinta daaagressão innominavel e crimi-riosa dos "camisas-pretas naopodemos, nem devemos recii-sar todo e qualquer apoio únossa altitude, venha de ondeou de quem vier, sem perder-mos, entretanto, as perspecti-vas. nem nos afundarmos noataleiro das ilhisões. Na horaactual. não se trata de discu-tir a "qualidade" dessas mani-(estações de apoio. Trata-se,sim, de mobilizar todas as for-cas em favor da Abgssimae dapaz. Collocando-se ao lado daEthiopia, a Inglaterra pratica-mente se colloca neste mo-mento, ao lado doS que lutampela paz, conlra os desenca-deadores e provocadores daguerra. E quando falamos emInglaterra nos referimos a seugoverno, porque o povo inglez,esse, ninguém ignora, esta sin-veramente nas fileiras do mo-vimento internacional contra aguerra, e, ainda agon., em pie-no centro de Londres, acaba decastigar com a devida ener-aia às "camisas-azues" de sirOswald Mosleij, partidários dodespudorada rapina do dure.

Quanto á Liga das Nações.tm/ro nâo deve ser o nosso pon-to de vista. A Liga foi fun-dada pelos imperialistas. logoapós a grande carnificina de11-18, c tinha como objectivomstentar a todo transe o-cha-mado "sgstema de Versadles .Mas, nestes quinze annos omundo se transformou. Novascontradições e novos antago-nismos surgiram entre os im:perialistas. O capitalismo foiabalado por uma crise semprecedente, que coincide coma crise geral do regimen Con-striiiu-se o socialismo na U.R. S- S. O fascismo subiu aopoder em alguns paizes. Assis-timos, finalmente,

'ao desenro-lar cie toda uma serie de [a-ctos, que não podiam deixar deinfluir, como Influíram, sobrea Liga, transformando-a^ des-imples instrumento da domi-nação imperialista num instrtt-ménio possivel de ser ^maneia-do no interesse da paz. A mo-

, rosidade de sua acção — vi-sivel ainda no recente caso'italo-ethiopico — suas hesita-cães, suas fraquezas se devema que a Liga não é, com effei-to, uma expressão real do an-seio de paz das massas popu-lares do mundo inteiro, mas,antes, um reflexo das contra-dicões que assaltam e devo-ram o imperailismo, contradi-ções que podem ser aprovei-tadas, por intermédio delia, pe-Ios que se batem sinceramen-te contra as guerras de ram-na e pela independência dospovos. A Liga de hoje nao c,pois, a mesma Liga de annospassados e por isso não deveser encarada como antigamen-ie. A Liga da phase de relati-va estabilização do capiialis-mo, quando os imperialistas sepavoneavarn com seus galões.considerando os tratados sim-pies "tropos de papel" não éa mesma Liga da crise geral docapitalismo, agindo sob a pres-são de calossaes movimentosde massas, no mnndo inteiro,como o que, na França, obri-gou, agora, o fascista Lavai apronunciar-se pelas saneçoescontra a Itália. Devemos, por-tanto, nos precaver contra aphraseolnnia

"revolucionariados que desviam seus ataquesda Ualia fascista para a Liga,com o intuito que. não pode sero de defender a Abgssinia —está visto, — mas, evidente-mente, o de attcmiar as re.s-ponsabilidades de Mussolini.pela diminuição da autoridademoral da Liga, justo no mo-mento em que elia procura ap-plicar à Ualia as sàncções es-tabelecidas pelo artigo 12 doseu "Convenant".

Sargento ALBUQUERQUE.

A DICTADURA CHILENAEXPULSA OS SOLDA=

DOS DO POVOSANTIAGO DO CHILE, tt (U.

p ) _ Foram conduzidos a fron-telra argentina os presos politi-cos tenente Cox Chaves e os sul)officiaes Andrade e Beilo, impli-rados no ultimo complot soeialis-ta.

Os alluriiiios militares foramcondemtiados «o exilio.

AS MÃES paulistas secundam os protestos populares em favor da joven prisioneira da policia-

POLÍTICA - NOVAS E EXPRESSIVAS MANIFESTAÇÕES DE TODOS OS CANTOS DO BRASIL

A RAPOSAE 0 JABOTI

A causa de Gony Glolzor * acausa do todos os tnilnUhndorosdo Brasil, das mulharnn, dos Jo-vens, dou Intttlluctuaes oonsclen-tes, £.' uma enusa popular quoesta sendo defendida som dosa-nimo, pelaa mnssus operárias dotodo o paiz, emponliadan na de-fusa da Jovon rumalca.

O ifovf-rno, simulando tndlffe-rmr-n non protenlOH cada ve»mula voliemenlen, Insisto na cia-morosa porHCKutcHo a menormnrtyrlpndn, consorvandn-a nasiniiHimirr.ii. da policia política do8. Paulo. Ha nessa altitude dosKov.-rnuiites reacclonarlos, o pro-ponito de fazer cansar a oplnlllopublica até rcduzll-a ao silencio.E nsulm Qeny Gleizor «orla do-portada, sem maiores dlfílculda-de». Mas, a manobra policial ja.nata desmascarada. Nlrifiuom dei-xnra de protestar, contra o mona-truoso attentado. O povo exlfje aliberdade do Geny o nao so con-formnrA. com a sua cxpulsdo.AS MAE8 CIiniSTAES HECLA-

MAM GEXYAa infles cnrlstücs residentes

om S. Carlos, Estado de S. Pau-lo, onvlarnm-nos o seguinte ma-nlfrato, reclamando a Ubordadode Geny Gleizer:

"Como mulheres, como mftea,nao podíamos deixar do trazeros nossos protestos contra as In-justiças quo vem soffrendo Go-ny, mnrtyr da prepotência gover-namental o atirada pelos homensquo so dlzom gunrdlilos das fa-mlllas, sem dõ de seus verdesannos, sem pona de sua pobre ai-ma .infantil, posta frente a fren-tn ao monturo das ruas: a ca-dela. Coino so nao lho bastas-sem ar nirruras do carcorc, vemainda um "representante do po-vo" calumnlnl-a. E' ridículo odr. Leite do Barros em suas af-flrmaçSos, nsslm como o dr. Car-doso de Mello Netto <¦ Infameem suas cnlumnlim.

A acreditar quo tnes homensreverenciam aquelle que fez oSermfio da Montanha!... Somosmllca, somos christils; Geny é pa-ra nõs como uma filha. Em nos-sos protestos vibra, pois, toda anossa dor, tanto maior porqueé dirigida a uma orpha, orpha dernfie, orpha. do Pátria, mas a quonós, as mães conscientes, damostodo o nosso affecto, toda a nos-sa ansla do justiça. Em nomode Jesus Christo, nõs, mS.es chrls-tas, queremos Geny:

Noemla Dulce B. Nogueira Co-bra —• Helena Plflldi —¦ Carmel-Ia Condessa — Ida Marola — Ro-sa Constnntlno — Maria Sérgio— Maria Gonçalves — Ersa Gon-çalves — Carmen Bertolllnl —Helena Gonçalves — ConceiçãoCarvalho — Leonor Prado —Amparo Domingos — JosephaTojo — Anezia Silveira — Ca-semira Garcia — Margarida DeRusa — Narclsa Pereira — Ama-Há Blbelro — Paulo Teixeira —Margarida Ottonl — Tolanda Mo-ra — Maria Marras — Ollvla Ca-margo — Clarice Mora — Jacln-tha Dadamlo — Encarnação Fa-bre — Barbara Silva — Olga1'rado — Maria Sabino — Marlet-ta de Almeida — Rosa de OU-velra — Joanna Ribeiro — Ma-ria da Conceição — Margaridade Souza — Maria Fasto e Auro-ra Mora".

OH IlAMT.lVrEü DD BIRIGUYTAMBÉM l-HOTKHTAM

Do Blrlguy, 3. Puulo, recebo-mos o segulnto protesto;

"N6a, abaixo asslgnados, acom-panhando a odysséa da Joven Ge-ny Gleizer quo sacrificada porcises que, cm St, distam fazer arevolução, pelo roa peito ás leis,pelo direito o pela Justiça, naocomprehendemos como hoje, empleno retlrnen da lei, commtt*tem tamanha barbaridade! Re-voltados com essas arbltrurleda*des, pelo denretnolto Hs lels*te aomais sagrado dover de respeitoA honra o dlurnidade de outrem!Exigimos n. llbcrdado da Jovonmartyr Geny Olelser. Seguem-se as seguintes asslgnaturas:Emílio Martins, Lulsa Martins,Enc.-.rnaclon Peres,. Carmen Gar-cia, Maria Martins, Isabel Mar-tlns, Anna Rodrigues, DoloresMartins, Francisco Gonçalves,Carmen Martins, José Paes, Na-zareno Vensoquera, SalvadorMartins, Manoel Martins, BrlgldoMartins, Vicente Vensoquera,Frederico Garblonlno, Pedro eNatalk Vlrancelll, Dlogo Ponudo,Salvador Sorlano, Enrlquo Blbe-rossl, Francisco Franco, José'

C. Moral, Antônio Lopss, SantosOoppa, José .Violeiro Sobrinho,Isabel Conselheiro, Mathlldu For-nandes, Rosa Lima, EncnrnaçaoSanohes, Remédio Jurado, José-plia Achllles, Antonleta PedroMaurício, Piultna L. Aragao,Maria Slmi.cs. Vlotnta Marti,Francisco Polll, Francisco Cnpl-tanl, Marcollna Marques, i.u-fayetto Segura, Carmen Polll,Durvaldo Souza, Isabel Rios. Al*zlra de Santos, Francisco Solla,Miguel Ramos, Miguel M. Mu-nho», Miguel Rodrigues, AntônioGlrao, André Emolenco, Maria doCarmo Sant'Anna, Conceição V.Castro, Henrique Miranda, JullaM. Romeiro, Vlcentlna dol Mas*tro, Itália S. Camargo, FellppoLopss Losadas, Emílio Martins.Pedro Leite de Ramos, Luiz GaliSobrinho, Domenlco Sstrongoll,Benedlcto Nogueira, BenedlctoAlmeida, Alfredo Nogueira, An-tonto Vieira, Mario Moraes, JoaoRebarba, Isollna Vieira, Francís-co Padllh», Matheus Nabanlte,Manoel Pervs, Antônio Querrol-ro, Modesto Prado Júnior, Anto-nia Penedo, Clotlldo Cocar Vai-conceitos, Maria Appareclda Na-samem, Attllla Ram.i, PlacedlnaPereira, Antônio Rulz, Josué S.rranciaco rranço, jose .'»».,-—».~ «' o.n.m~

Ibnnhes, Manoel Fernandis. lll- Mane. Maria Mazzel, Braz liodoro Baptlsta, Manoel Arla! Ma- . -"assei, Eglno Perclanl, Elisa

NO SENADO

Politicagem mara-nhense e o porto de—-Fortaleza —O expediente da sessão do Se-

nado, hontem, constou de tele-grammas do governador do Ma-ranhão e dos deputados esta-duaes "iharcelllnistaa" narrandoos acontecimentos occorrldos naultima sessão da Constituintedaquelle Estado e interpretando-os a seu modo, com aceusaçõesaos adulosarios na hora do ex-pediente, o sr. Waldemar Falcãojustificou com um longo dlscur-so o seu projecto que mandarevigorar pelo prazo de 4 an-nos o credito especial de 25 miltrezentos e tantos contos, papel,provenientes da arrecadação dataxa 2 °|° ouro, para construcçãodo porto de Fortaleza.

rio Cnrdenal, Angelina Delaslrc,Francisco Sorlano, FranciscoFerro, Antônio Molanclerl, MarioEatablle, Frederico Zabelllnl, Ml-guel Sorlano, Nazarlo Ferro, Ida*Una Ferro, Lourdes Ferro, JoséFrctalla, Angelina Fretalla, OU-via Fotalla, Marllla Marlno, For-tunato Vensoquera, Baptlsta Lo-pes, Francisco Peres, BemvlndoPeres, Manoel Rosado, CatharlnaGomes Júnior, Ângelo Zlsarddl,Jullu Rlsarddl, Miguel Rosado,Iva Gomes, José Rodrigues, An-tonto Nardlno, Antônio Sorlano,Nlcola GarbelIJo, Miguel Lopes,Salvador Sorlano, Antônio dePaula, Gulomar dos Santos, Glo-Una da Silva, Francisco Gonçal-ves Clemente Dias, MarlannoDias, Avellna Dias, Joio Mara,Bonedlcto Mara, Maria Benedlcta,JoHo Maciel, André Jardim, The-leza Nesci, Ângelo Panterato,José Gonçalves, David Soslco,Francisco Gonçalves, FranciscoCrazl, Benedlcta Dama, Flora-vante do Moraes, Aurélio Llttc-rio, lida Gonçalves. FranciscoFachlma, H o r a c 1 o Silvestre,Olymplo Gonçalves o RicardoBaptlsta. tPROTESTAM AS MULHERES

DE ARAGUARY"As mulheres de Araguary, sem

dtstlncção de cOr política ou re-llglosa, em frente unlca, profun-damente revoltadas com a lnno-mlnavel violência d* que vemsendo victima a Joven Geny Glei-zer, presa incommunicavel nasprisões immundas de Sâo Pautoe Rio de Janeiro, vem por lnter-medio da Imprensa lançar o seumais vehemente protesto contraessa barbaria e exigir a liberda-de de Geny Gleizer para que nâofiquem desmentidos a hospital!-dade e o liberalismo tradlclonaesdo povo braâllelro e para quamedrem exemplos t5o ameaçado-res para os nossos sentimentosmaternos' e humanos. Araguary,17 de setembro de, 19S5. (Se-guem-se 345 asslgnaturas).

O PROTESTO.DOS OPERÁRIOS' *DE SOROCABA"Fizemos referencia, hontem,. ao

protesto dos operários da FabricaVotorantin, de Sorocaba, contraa prisão de Geny Gleizer.

Por absoluta falta de espaçodeixamos de dar os nomes quesubscreveram o protesto, o quefazemos agora.

Sfio ob seguintes os trabalha-dores do Sorocaba, que protes-tam contra a prisão da joven ru-malca:

Maria Lopes Rodrigues, Emi-lia Plnhata, Annita Silveira, Ma-rlanna Carvilho, Carmen Vera,Verônica Barbaresco, Maria Viel-ra Camargo, Marianna Andrade,Josepha Rodrigues, Dolores Mar-tos, Maria de Lourdes, Anna Fer-nandes, Aurora M. Martins, Trin-dado Fernandes, Manuela Carvl-lho, Maria Sanches, MariannaBaronl, Durvallna Almeida, Nor-ma Purelll, Franca Torres, Ale-xandrlna Belameda, Joanna Lu-quês, Maria Moreno, Emilia Fer-r.andps, Carmen Gomes, Rosai aDias, Rosallna Moura, AmaliaBravo Chiozotto, Maria Lopes,Franclsca Lara, Isabel G. Gomes,Adelaide B. Barbosa, Mathllüe

Perclanl, Leonor Castro, Maria R.Gonçalves, Rita Gf-ll, Edna Ter-clanl, Antônio Barbosa. ChrisplmCeiar Pinto; Odalr Ceiar Pinto,Alalr Ctsar Pinto, Vlctorlo Zan-cheta. Gomerclndo Zancheta, Ml-guel Dias Munhoz, José M. Lo-pes, Isabel Maldonado Leon, Ma-ria Maldonado Leon, Miguel DiasLopes, Angelina Lopes, Angell-na Dias Martins, Romano Zan-cheta, Argemlro Zancheta, Fran-cisco Ledo Glmenez, José Herre-ra, Maria Glmenez Leon, Mathil-des Herrera, Antônio Lopes Mar-tlns, Ericarnaç.tto Lopes Leito, Ir-sa Mogidante, Mlguela Lopes, Jo-sé S. Herrera, Urbano Leon Lu-bran, Maria Glmenez Abaclt, An-gellna Lopes, Natlvldado L. Gl-menes, Victoria L. Veiga, PedroFernandel, Antônio Lopes Glmc-nez, Antônio Fernandes, FerajoFernandes, Domingos Vieira Mar-tlns Enfreda de Moura, Geneslade Moura, José Santl, Elvira Ma-ria, Domingo Zancheta, AngelaBranca, Geronimo Zancheta, Lul-aa Zancheta, Antônio Herrera,Demetrlo Fernandes, RemlndaLopes, Dlonlsio Granado, Angell-na Granado, Sebastião Lopes,Caetano Lopes, Joao Ernandes,Phllyse Ernandes, Faustlna Se-vllha, Dolores Ernandes, LeonorTrinca, Ângelo Ernandes, JoséLopes Vega, Apollnarl Lopes, Ml-chel Tayar, Toeodoro Schonfel-

der, Naliiunacl Mendes, IraoyPaula, Maria C. Santos, Bsnedl-cio dos Santos, Saul Ferrl, Ver-g«ll Ferrlera, Either Soliuio, Ma-ria Andrade, Pedro Zanettl. An-tonto Bonllhn, arta Prado, Regi-na ds Oliveira, Carmen Rios, An*tonlo Quevedo, Raphaela Urtado,Dolores Gonçalves, FernandoMontesino, José Moreno, AntônioVlanna, José Piche. FelippeTronblno, Albino Bnptlita. Anto-nio Barroso, Luiz Orlnhalll, Pas-qual Caflso, Júlio Lopes, Antonl»Llnarcs, Ktcolasa Llnnres, LuziaGonçalves, Carmen B. Pores,Carmen S. Segura, Maria Conser-vanl. Jullata do Campos, DoloresCasquei, Anna Ayala, Maria Gon-çalves, Maria Lopes Silva, JoaoS. Segura, Antônio Gonçalves.Cestlllo Pasqulnl, Elvira Pasqul*nl, Ricardo Guevedo, José Gon-çalves, José Escovar, Maria Car-rara, Carmen Martins, AngelinaGalla, Natalla Moraes, Carme-Una Gonçalves .Rp.phael Rodrl-gues, Antonla Lopes, CarollnaSonger, Jo&o Salta, Isabel Rodrl-gues, Josepha Salla, Dolores 01-menez, Maria Prado, AntonlaBravo, Angelina Peres, Angell-na Lopes, Appareclda Parra, Oo-tavla Ferras, Durval Oliveira,Mario Fante, André Maria, Al-cindo Vasconcellos, ConceiçãoCentela, Florlano Penteia, AnnaOrtega, Antônio Fernandes, An-tonlo Moreno, Joao Oliveira, Ma-ria José dt Arruda, FranciscoGarcia, Marta O. Ruis, MariaUrtado, Carmen Gracla, MariaMoncalo, Domingos Gracla, Espe-rança Salina, José Munhoz Fl-lho, Dolores do Andrade, AntenorLemes, Belmlro Moreira Soares,Francisco Parra Vlllar, JoaoCortes, Miguel Parra Vlllar,Adhemar Leme, Natalina Baptls*ta, Angelina MUtorlnl, Dzoraldfl

Matlello, Rosa O. Lopes, Joaephl-na Moreno, Isabel Ramos, Joxe*phlna Monteiro, Ptillomena Reys,Josepha Navarro, Mltruel Ramos,José Vu«i|i«.!H, Franoisca Oonca-les, l.aurn Assennlo, Maria '/.uniu-ra, Mararavllha Rosado, AngelaGomes, Elvle Barbaresco, IsabelCunhn, Romana David, Antôniodo Oliveira, Maria Marques, Ma-ria Avllla, Etelvlnn Rodrigues,Luclnds Oliveira, Durvallna Be-dl.-t.lc. Marte S. Luna, Olga Ban-broslo, Angelina Oilnl, VermlraRosa de Souza, Oswaldo Bacana,Enêus Siandrlnl, Mario Siandrl-nl, José Siandrlnl, EataliiluudaRazza, Francisco Acosta Filho,Isabel Soares, Rosa M. Rodrl-gues, Franclsca Moreira, Albertl-na P. Santo». Benedlcta Alves,Carmen Moreno, Marlu Medlua,Catharlna Luvlsfto, Osacllda Lo-pee, Josepha Lopes, RaphaelMartins, Antonla Tnncredo, Filo-mena Gonçalo?, EnrHrnaçtto Lo-pes, José Llnares, Salvadora Lo-pes, Nlcanor Pereira, AntônioRodrigues, Antônio M. Garcia,Ângelo Palazonl, José Tltoto,Annantiuo Raymundo, SeraphlmCalderant, André C.aete, Jo&oGonçalves, Pedro Gonçalves. An-tonlo Gonçalves, Aurella More-no, Manoel Martins, Aurora M.Martins, Canolla Mendes, MariaJosé Leme, Emtlla Martin Toren-tee. Manoel Gomes, Joaquim RI-beiro, Francisco Gonçales, Fran-cisco Olher, Ramam M. Rodrl-gues, Antonla Morales, DoloresBernal, Maria Soares, BeatrizNetto, Ana Morales, Bonllda R.Loureiro, Dolores Rodrigues, Lo-reta Gomes, Julla Gomes, Car-men Lara, Sebastião de OUvel-ra, Angelina Maria Pinot, Fran-cisca Mil&o, Joanna Philipplnl,Maria Valseche. Osório Rangel,José Balotinl, Venlclo Marlnonl,

Norma Valseche, Carlos Tltoto,nilda O. Tltoo. Agenor A. Lins,Adolpbo Canplonl, Araoy Velasco,Ida Nonarl, Angelina M. Tltoto,Maria Tltoto Lins, BpamlondasA. Lins, Nalr Tltoto, Joao Tito-to, Joao C. Campos, Uslas DiasOliveira, Brás Vieira, MafaldaMnrinoni, Zllda Marlnonl, AllaeMarlnonl, Adalr Marlnonl. AlbinaMarlnonl, Albertlna Marlnonl,Roía Marlnonl, Lldla Conielliel-roí, Eva da Silva, Eduvlrgei 811-va. Maria D. Silva, Conceição B.Cerotto, Assumpta Corsl, DrlneoGonçalves. Jair Silva, José A.Silva, Fortunata Del Bens, RitaS. Puralao, Alfredo - aralso, VI-cente Leme, Rosa Tltoto, Joso-phlna Tltoto, Cândida Lopes Ro-drlguei, Domingos Solano, Al-berto Braslllno, Francisco Glme-nes, Antônio F. Viveiros. Fran-cisco M. Fonseca, Alcides O.Coelho, Adolpho Pocker. LuísOonznga Oliveira, Antônio Per-cllla. Benedlcto Vieira, VicentePauto Oliveira, Antônio AntônioOliveira, Emílio Silva Araújo,Domingos Mauro, Antônio MlgaMlchelacbl • Maria R. NogueiraCésar.

«rBscHiPç.io pno» • CAMPA-NHA PELA LIBERDADE DEGEXV QLEIZEH POR INICIA-TIVA DO rONGREÜRO DA Jl*-

VENTUDE

Quantia Ja publicada . . 747«800Importâncias recebida* hou-

tem:De Joio Miranda . . . 2Í00OProducto apurado no

pic-nlc da Acçtto Re-novadora da U. E.

26J00OUm grupo do vldracel-

ros da praça 11 deJunho ........ 2C»000

EstSo morrendo de fome!Os doentes do Hospital São Seb astião não têm alimentos e nemmedicamentos — A situação afflictiva em que se encontramos enfermos recolhidos aquelle estabelecimento hospitalar

Uma subscripção em favor do grap hico Henrique Figueiredo de Almeida

50 % de abatimento

para os estudantes!A commissão organizadora da

"campanha dos 50 ']'", reuniu-se, hontem, ás 16,30 horas, na Ca-sa do Estudante. Nessa reunião,foram discutidos vários assum-ptos, tratando-se, principalmente,do memorial referente a taxas elivros, que será entregue, dentrode-breves dias,.*4» Câmaras Fede-ral e Municipal.' Hoje, ás'mesmas horas*,' serárealizada uma nova reunião, paratratar do citado memorial. A com-missão organizadora, por inter-medio de A MANHA, pede o çom-parecimento de todos os inte-ressados.

PARA AUXILIAR A CAM-PANHA

Diversos collegios, i frente oInstituto Superior de Preparato-rios e o Collegio Pedro II, vüorealizar um baile, dentro de ai-guns dias, devendo o productoapurado ser offerecido á "campi-nha dos 60 c|"'.

Essa festa, que se denomina"Baile da Primavera", será reali-zada nos salões do SyndicatoBrasileiro de Bancários, que, de»-se modo, se solidariza, mais umavez, com a mocidade que lutapelas suas reivindicações. Osconvites serão postos ú venda bre-vemente.

NOVAMENTE EM JUÍZOA ALL1ANCA NACIONAL LIBERTADORAAs Câmaras Reunidas da Corte de Àppellação julgarão, hoje,

em recurso, a queixa-crime ofíerecida contra o chefe de policiaNão ha quem ignore que, por

occaslão do fechamento da A. N.L., o chefe de Policia.concedeuaos jornaes uma entrevista, naqual, além de reaffirmar que ogoverno estava de posse de ele-mentos que provavam não ser a,.dita associação mais que "um

disfarce do Partido Communis-ta", asseverava que os seus com-ponentes recebiam directamente,de Moscou, o dinheiro com quesustentavam, aqui, suas campa-nhas.

Loí/o que foi sabedor dessa ca-lumniáj o commandante Herco-Uno Cascardo se apressou emdizer que a A. Hl L. chamaria ajuízo o capitão Fellnto Muller,emprazando-o a provar a ievian-dado que avançara.

O resultado desse repto não sefez tardar.

Jfi, no dia seguinte, o sr. Mui-ler retratava-se, attribulndo ôscostas largas do repórter a in-comprehensão do que dissera.

Ainda assim, o sr. Cascardocumpria o promettido e a A. N.Ií«.i entrou com sua queixa, confi-rwido-a ao patrocínio do profes-sor Almachio Dinlz, que, de ac-cordo com a lei, a endereçou auma das Câmaras Crimina es daCorte de Áppellágãò, pois os che-íes de Policia gozam do prlvile-gio de foro especial, para delic-tos que commettam no exercíciode.seu cargo.

O sr. Felinto Muller teve comodefensor o deputado Raul Fer-imnfl»õ. A defesa, por elle apre-sentada, entrou no Tribunal forado. prazo. O advogado da Allian-ça protestou. Mas, como sc trata-va ne um «ochilo do "leader" damaioria, em beneficio do repre-s<;:itante mais graduado da Or-dem Publica na cidade, tudo fi-cou por Isso m^smo.

O Procur.idor do Districto, ou-vido a respeito, disse que o pra-zo não se contava do díi. em que jconstava ter sido feita a intima-1

funecionario se julgava intima-do...

O capitão, então, sentiu-se en-còrájado a levantar, também,suas preliminares. E, logo deprincipio, aventurou que a A. N.L. não estava regularmente re-presentada em juízo, poi» *iuenão se fizera a prova de que osr. Cascardo fosse o seu presi-dente!

Em principies de setembro te-ve logar o julgamento.

Por unanimidade de votos, aCâmara Criminal, a que foi àf-fecto o caso, deixou de receber aqueixa pela preliminar pllhericada falta de representação legalda A. N. h.

Quanto &s allegaçõès da quei-xosa contra o oonsplcuo advoga-do do consplcuo rGo, nem pio !

Como era de esperar, o pro-fessor Dlnis não se conformoucom essa decisão.

E interpoz o recurso, que lhefaculta a lei, para as CâmarasReunidas, da própria Corte deÀppellação.

Fundamentando esse recurso,s. s. Insistiu na preliminar des-presada da entrada da defesafora do prazo.

A questão 0 de tão facll verifi-cação, requerendo tão poucosconhecimentos de arithmetlca,que é bem possivel que os 23desembargadores, reunidos, con-sigam corrigir o erro em que in-cidiram os três componentes daCâmara Criminal.

Considera, depois, o recorren-te, a questão da representaçãolegal da A- N. L.. Mostra que nprópria Corte Suprema, quandodene^ou o mandado de seguran-ça que lhe fora impetrado pelamesma A. N. L., não poude dei-xar de reconhecer como provadoessç. ponto, quo também pareceraobscuro ao sr. Maximiliano.

Finalmente, aborda urna quês-lão delicada, que noilerí. não ter

çâo, mas, sim, daquelle cm que o' grande alcance jurídico, mas que

se nos afigura decisiva sob oponto de vista moral.

O professor- Almachio allega—e prova com documentação pho-tographica irretorquivel — que,dos três desembargadores queproferiram, na Câmara Criminal,a decisão recorrida, .apenas umpoderia, em consciência, julgal-a:o desembargador Angra de OH-velra. 03 outros dois — os sr3.Carneiro da Cunha e BarrosBarreto, — estavam impedidosdisso, pois, dias antes do julga-mento, haviam tomado parteem um almoço offerecido ao che-fe de Policia, no Caslao Atlantl-co, pelos seus "amigos e admi-radores".

Tendo de se pronunciar a res-peito dessa allegaçãc, o Procu-rador do Districto so limitou adizer que "o facto de comer emcommum não prova imizade In-tima", como se uma tircumstan-cia desse porte precisisse enqua-drar-se rigorosamente na letradas disposições legaes, para ac-cordar a consciência s a sensibi-lidade de um juiz.

O julgamento do recurso pelasCâmaras Reunidas Ha COrte deÀppellação, está mtreado parahoje, quarta-feira, 9. ás 13 ho-ras.

E' o primeiro feite que figurana pauta dos julgammtos da ses-são.

Ser& seu relator j> desembar-gador Angra de 01iv;lra, na qua*lidade de presidentt das Cama-ras Criminaes.

Uma vez feito o rtlatòrio, usa-rão da palavra o professor Al-machio Diniz, como advogado daA. N. L., e o sr. PMladclpho deAzevedo, como Procurador Geraldo Districto, sendo finda possivelque fale, pelo caplão chefe dePolicia, o sr. P.aul Fernandes.

Os trabalhos serão dirigidospelo desembarcado] Arthur Soa-res, que 6 o primei-o vice-presl-dente, em exercido, ãz CorteÀppellação,

E' verdadeiramente desumano?o regimen imposto aos doentes re-colhidos ao Hospital de São Se-bastião. Nao ha o menor confor-to. A comida é peor do que a dexadrez. Faltam medicamentos e osmédicos só apparecem nas enfer-tnarias de IS em 15 dias. Os doen-tes estão morrendo á mingua, defome e sem nenhuma assistênciamedica. O administrador do Hnn-pitai, um senhor Cavalcanti detal, não cuida de nada. deixandotudo correr á revelia ali dentro.Os enfermos, quando cheiram, sãotogados num leito lmmundo e alificam entregues á própria sorte,recebendo pela manhã e á tardeum prato de feiião preto com fa-rlnha e nada mais. O estômagode muitos, — aquelles cujo esta-do é grave — não aceita a comi-da e elles acabam, morrendo defome! Aos oue reclamam contratão deshumano regimen, segundodenuncia nue re-ebemos, os medi-cos do Hospital lhrs apnlieam-uma in.íeeçâo e resolvem o casomandando os doigrncnHns dnr umpasseio ao outro mundol...

Ainda agora, tivemos mais umadenuncia conlra o regimen inter-no do Hosnital São Sebastião,além da carta do granbieo Henri-que Figueiredo de Almeida, naqual elle narra a sua contristado-ra odysséa e relata a situarão dnenfermo internado naquelle esta-bele-imento.

Da carta do trabalhador reco-Ihido aquelle hospital, destaca-mos os trechos seguintes: — "Haum anno e meio que estou, doentedo peito e recolhido a e9te hosni-tal cnm minha família, passandoas maiores privações. Se não fo9-sem alguns rollegas de jornal eofficlnas particulares, que âs ve-7e<s correm lista em meu favor,não sei 6 <tue seria de minha fa-milial Emnuanto pnde, me tralelem casa. Depois, a miséria ohrl-gou-me a vir aqui ""ra este hos.nital. A comida, aqui í horrívelGuando eu posso, mando fazerWra. deis ovos. Mà» i«tn ê muitoraramente. Custam ROO.réis e',"*Hõfeitos de oualouer fôrma. A ml-nha situarão é a mais dolorosa«me se norte Imaginar. Não te-nho dinheiro nem nara cigarro-; etenho vontade constante de fu-mar".

Em seguida, o missivista, que éum vplho impressor ha 37 annos,trabalhando na arte. fat um apiel-lo aos seus collegas e a todo* oscorações caridosos para que lhe•¦menizem as a-rrnras do vida, en-viando-lhe recursos.

UMA SUBSCRIPÇÃONuma subscripção feita, hon-

tem, entre os operários das offi-cínas de A MANHÃ, foi arrecadadaa importância de 385000, que seráenviada ao operário graphico quese encontra recolhido ao Hospitalde São sebastião.

Barra do Pirahyprotestará contra a guerraUM GRANDE COMÍCIO ANTI-GUERREIRO MA CIDA-

DE DO SUL FLUMIMEHSEBARRA DO PIRAHT, 8 (Do

Correspondente) —- A campa-nha anti-guerrelra que de hamulto empolga a massa populardesta cidade, contará no dia 13do corrente, no theatro local,com mai3 uma etapa. E' que es-ta marcado, ali, para esse dia,um grande comício de protestocontra as guerras imperialistase o integralismo, durante o qualserá especialmente focalizado apresente guerra de rapina dofascismo italiano contra a Abys-slnia.

A reunião contara com a pre-sença de vários homens públicose cothedraticos, taes como oprofessor Castro Rabello, repu-tado Octavio da Silveira, dr.Leonldas de Rezende, etc.

A propósito, a Commissão Or-ganlzadora do comício distribuiuo seguinte communicado:"A Commissão promotora des-sa Conferência, que se realizaráno dia 13 (treze) do corrente, ás

12 horas no Theatro local, con-vida a todas as organizaçõessyndicaes, culturaes e sportlvasdessa capital, a comparecer eenviar dellegações S. mesma.

Solldarlzandô-se com esse actopublico, deverão comparecer eemprestar o concurso da sua pa-lavra doutrinaria e culta, diver-aos homens públicos e cathedra-ticos da Capital Federal.

Encarecendo a necessidade de,no Brasil, auxiliar-se o bomcombate contra os planos slnistros dos assassinos da humani-da, que periodicamente trans-formam rios de sangue, e monta-nhas de cadáveres em pepitos deouro, muito especialmente con-tamos com a presença e delega-ção das valorosas organizaçõesque no nosso paiz vem deefral-dando a bandeira de lueta anti-imperialista

Pela Commissão MOACTR B.MELLO."

Um Bsopo Indígena, cujo no-me a«ora nfto mo oocorro, con-U que, certa vw, ,um Jnbotl foi¦o queixar ao le&o de quo a ra-posa o nfto deixava^atn ya.i.E' uma porscRUlçuo «omtréguas. O nenlior nem Imagina!Mal eu aponto num lojrar, sintoqu* me recebe, logo, uma lio**tllldndt geral. RI o cfto. íll oinneueo. lll o sapo. RI o Rillo.Acham todo» do quo rir quan-do me vCom! Ora, Isso e obra iIaraposa. Ninguém me tira esnasc'sma d* oabeça...

Mas por qu» você cre qu<seja, ella?

~* Eu tenho, cn, minhas ro-zôcs, senhor leio. E Jaboti nun-ca se engana! Quem carreKu,como eu, essa carcaasc as co«i*tas, ha de por força provocar uriso ao» outros. Isso eu sei. Sol,também, que sou lerdo no passo.O percurso quo outros fazem emminutos ou só o faço em horas.Sei, ainda, que sou feio. Nln-guem pôde achar bonito um anl-mal que ora mostra, ora escon.de, a cabeça, como il andassesempre envergonhado delia. Sei,mais, que sou estúpido, de umaestupidez que d6e. E covarde. Emedroso. E fedorento. E desagoi-tado...

Mas a raposa, altrum dia,lhe disse Isso?.

Nfto. Isso não ê preciso quaninguém mo d!gu porqm», eumesmo sei que sou.

Então, onde ê que esta aculpa da raposa?

A raposa dl«so, um dia, aomacaco, que não comprehendiacomo podiam existir animaes,sem cauda. Orn. eu não tenhocauda. Logo, estfi claro que ê 8raposa quem. me expõe ao ridl-culo com todos.

Meu caro Jabotl, disse o leão,acho que o seu mcloclnlo estaprofundamente conturbado. Emtodo caso, já que vocô quer umconselho, aqui o tem. Trate, pri-meiro, de perder os defeitos quavocê mesmo reconhece quo pos-su'e. Tire a carcassa das cos-tas. FViça o possível para nao sertão lerdo.

Não esconda a cabeça tão amlude. Seja menos estúpido, me-nos feio, menos covarae, m«*noafedorento, menos desageltado.SI, depois, ainda rirem de voefi,então, sim, culpe a raposa...

Numa de minhas ultlma3 fhro-nicas, eu tive occusiao de mooecupar, muito de leve, muito dapassagem, de certos defensores,que, no fOro criminal, em vez desuavlsar, compromettiam a sor-te dos réos que lhes eram con-fiados. i

E, entre elles, citei o sr. One-slmo Coelho.

Nâo ha, no íõro criminal,quem desconheça a chronlca dosr. Onéslmo.

E' um campeão de xadrez pa-pa os seus constituintes.

Tão habll no exercício da suaprofissão, que uma vez — o ve-lho promotor Gomes de Paivaafflrma ter ouvido isso ao pro-prio Onêslmo — defendendo, no.Jury, um desgraçado, de tal mo-do se portou que o juiz presi-dente do tribunal, para não dis-solver o conselho de sentençasob o fundamento de aue o réose encontrava Indefeso, forçou opromotor a replicar afim de quo,na tréplica, s. s. pudesse des-n-volver os argumentos que elle,juiz, escrevera, piedosamente,num pedaço de papel. Pois. mes-mo assim, foi tal a sua "Infeli-

cidade", que o dito juiz, até ho-Je, sô o chama de Amnésimo...

Ora, sabem a que attribue osr. Amnèsimo a sua inclusão nanossa chronlca?

Ao facto de ser elle "Íntegra-llBta" e de ser A MANHA inlml-ga declarada dos slgmoliies.

Nâo ê o caso de lhe dar como Jabotl em cima?

LE'0 GONDOX.

0 POVO PROTESTACONTUA AS VIOLÊNCIAS POLICIAES!Prisões arbitrarias e processos forjados pelo delegado Dulcidio Gonçal»

ves, que se vem arvorando em espoleta da Ordem Social—

Movimento brasi-leiro contra o pre-

conceito racial

Içou a bandeira inte-gralista!

0 commandante do va-por "Ilhéus" manifestou

assim seus furoressigmoides

S. SALVADOR, S (Do corres-pondente) — Dias atraz verifi-cou-se, em nosso porto, um fac-to, que bem mostra a lnsolenclacom que vêm agindo, ultima-mente, os sigmoides no paiz, nacerteza da impunidade em queos deixa a "sórdida", mas muitoamável "llberal-democracla",,.

Na occaslão em que o vapordo Lloyd Brasileiro "Bocaina",entrava neste porto, o comman-dante do vapor "Ilhéos", da Cia.Bahiana do Navegação, mandouiçar na verga nada menos que abandeira do Sigma, dos Integra-listas... contrariando, assim, o re-gulamento da Capitania do Por-to e as leis marítimas em ge-ral.

O objectivo dessa lnsolencla deum commandante "camisa ver-de", foi o do homenagear o "Te-nente-Almirante" chefe da "Pro-vincia do Mar", do integralismoo que o seu collega do "Ilhôos"

da | suppúnha estivesse no comman-j do do "Bocaina".

Oonvite ao povoAmanhã, ás 21 horas em

ponto, no Instituo Nacionalde Musica, reallzar-se*-á a Ins*tallaçâo offlclal dos trabalhosdo "M. B. C. P. R.\ Comme-morando tal acontecimentoserá realizada uma «xmfcren-da coltecttva, presidida peloprofessor fgnacio do Amaral,usando da palavra os srs. Ro*quette Pinto, Maurício de Me-delros, Arthur Ramos, VictorVlanna, Hermes Lima, Azeve-do Amaral, Castro Rcliello,Queiroz Lima, Leonldas deRezende e Joaquim Pimenta.

A população carioca é con*vidadn a «•omparecer, offere-«rendo assim mais uma prova-de sua Irrestricta índole llbe*-ral e anti-prcconceltuosa.

Uma frente universalcontra o fascismo

italiano!A Liga das Naç*es querobter a collaborarôo detodos nara a aonücação

das sàncçõesGENEBRA, d (U. P.) - A Liga

estuda a possibilidade de se obtera cooperação dos paizes que nãopertencem á Liga das Nações, par-ticularmcnte dns Estados, da <\1-iemanha. do .lapão e do Brasil,na adooção de sa:i?ções eeonomi-cr-s contra a Itália.

Foi apresentada uma sugges-tão no sentido desses paizes man-darmé representantes ás sessõesdo Comitê do Sanrçfies a ser esta-belecido pela assembléa.

*$ O povo continu'a á mercêsda sanha policial. Prisões eespancamentos se verificamdiariamente em todos os pon-tos da cidade. Avolumam-seos protestos das massas po-pulares que são as que maissoffrem perseguições e violen-cias de toda natureza, não sóna sua liberdade de pensa-mento como attentados physi-cos. O 2° delegado auxiliar,sr. Dulcidio Gonçalves, vem,ultimamente, invadindo attri-buições que lhe não compe-tem e se transformado em es-poleta da Ordem Social. Raroé hoje a prisão politica, emque elle nâo appareça envol-vido, forjando processos, ap-prehendendo boletins, etc,sem que isto seja da sua attri-buição, uma vez que existe afamigerada Delegacia de Or-dem Política e Social. Aindapor oceasião do ultimo comi*cio realizado no Theatro JpáoCaetano, de propaganda contraa guerra e o fascismo, o 2o de-legado auxiliar mandou pren-der arbitrariamente vários po-pulares que se encontravam nolocal e nas immediações. Den-tre as victimas do sr. Dulci-dio Gonçalves, estão o dr. JoãoAugusto de Araújo e o estudan-te Clovis de Araújo Lima, quese encontravam lendo jornaesno ponto de bondes da PraçaTiradentes; e mais os opera-rios Nelson de Souza Alves eArthur de Mattos, contra osquaes foi instaurado ou forja-do um inquérito sob a presi-dencia do 2° delegado auxiliar,que allega esterem as suas vi-ctimas incursas na "lei mons-tro".

Club de CulturaModerna

Santa Rosa fará hoje,uma conferência so-

bre ArteSanta Rosa fará, hoje, ás

20 l|2 horas, na sede do Clubde Cultura Moderna, Ed.Odeon, 4.» and., sala 424, umaConferência sobre questões daArte.

am-armoor-ju ci?.v-m j lir-iir-ji <-*rrr;*

Interpretando o sentir de to-do o povo livre, a*,AssociaçãoJurídica do Brasil tomou adefesa dos detidos, impetran-do

'"habeas-corpus" em favor

dos mesmos.

A policia, todavia, comosempre acontece, vem procu-rando difficultar por todos os

Gerente i COSTA PERB1HA

EXPEDIENTERedacv&o, Administração •

Ofílclnn*:RUA BVE.VUS AIRES. 111

End. telesrnphlooi A MANHA

— Telephoneas <—>OlrecfBo ...,,. 23-íi«0SHedncgfio . ,

AdmlnlKtraçao

< 28-0230

23-0231 jAssignaturas

1 anno ,O mezes

cosooo35S000

Venda avulsa:Xo Rio e jVIotberor. 100 rêl«Aos «ioniiniiof. . . . 200 ré!»

No Interior , „ „ „ soo réliiDomlns-o 300 rela

Toda a correspondência so-bre a materia referente à ad*mlnlstraçílo deve ser enviadaá. Gerencia.

meios a marcha das diligenciasjudiciaes, escondendo as victi-mas do poder judiciário, como fim de annulíar o eífeito do"habeas-corpus".

Page 3: ST»í) OS ABYSSINIOS TOMARAM A OFFENSIVA! RÉIS …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00143.pdf · Longe de sonhar com uma revanche da derrota de Aduü, em 1896, os Italianos

TFíi

Quirta-felra, 9 dt Outubro dt 1935 DmthHA

lnleludo om 8. Pauto, Ja oonfo-uu a preoeQupnr tanvVtem coitosrioilhiiH do Itlo o movimento quem iiiiIfundliirloH piiiills.nn õmpre*Meriderârii eni favor iu Importo-i;,íu, polo Brasil, dè bnie.iiN pnruh lavoura.

— Truta-so — o o quo x» dUpor alil -¦¦ do iiinn crise. ImmoiiH.do trabQlliadoroB ««rlcolas mi'ranèndni do cnf# e hIkoiIíiq. iutrabalho do sobra o colonos nfioMtUloni nnrn neoeltut-o.' !•! nsi<onsèqiiencias iIIhhh roo o epon-1'cclmenln exoesalvn dim salários,tino lovarAn rt rtilnn o» quo JA hf.nimitem mal! plantar o (.'(ilhor co.mo nutVorn, no tempo om qnc osbraço* baratos existiam cift ox-i>i>sro e toda a exploraçüo do ho-iiiniii polo homem «luva lucros In-criveis,

Fazendo n propósito um alarl-do enorme, o latifúndio pode queii íminlgmcilo volto a ser frhne.i",o diihl a rencçiio conclue, de no-vn, quo iii"in ha uilnerln no Brasil,porque somos o unloo pai** domundo onde |w, em vou do dou-nfCiipndoH, onronoln do trnhnllta

Escravos da gleba1 A MASCARA DO PARLAMENTARISMOl«s rnmpunezoH, no d|n um qtts1'ioíiIoh voltnr,'|'ih|;im nu mndriiuiulnN, Ah quu-tro lioruf, oiio rim o cninponex to-suniiir-so dr uma "oiiini dnvum", ronviiciimlu-u pnm a con-oontraçUo olirliiiiiocln ilo "tor-feiro", de.undu parto, initlio un-tos dn hoI ralar, puni o sorvlQuduro; monótono u repetido do"olio".

am i,-ii. falam dn oito hora» dotrabalho por dln, mus o Olimpo-noz triiliiillm U on h, ntft ,|ii.) usprUnoIrus estreitas dexpontum noceo. H nml te recolho A suu dioti-pana, disposto u convenitr comnlgüni companheiro, «ozandu oiili-o do lu/. iitio ti fazenda lhevende a tiíuuti por inez, o eis <t'o>o sino rcplcn otitra voz, (lOcrâlnn-do o silencio, o npiigai' do toiiiisns Iuzqs, o recolhimento i "camado vara" Paru iiiie se refacUní naforças do uiilmal du cursa queengordo, morrorido leiíidinentòde fome- os beneficia rloa odiososdo lnllfundlo...

B' nm prisioneiro do feudo, vi-vtMido como si fora numa pcni-tonclurln, á espera que sua eopii-cidade do truliiillio ilinilniiu puni

lotos pnra as octlyldndes do quo elle, suu mulher, sons filho»campo...

•**;• mn índice admliMvol deriqueza! — exclamo o náusea-bundo, 0 0 sr. Otullo Viirgni s-oaproveita da phrase mentlrqsnpara justificar com Pila todo" osjesmíindna oue o Imperiallomollio oídona sejam eometlldos oon-tra o povo qnp rootnmn uma vi-ia niPllior.

A' primeira vista parece, roal-monto, quo piles tôm razão, Si osxrandps fazendeiros querem colo-nos e colonos não so apresentamaos cnpntnzes das fazendas, oporque oo Hriisil toda gente anilucontente c nem so recorda, si-quer, de procurar no campo essavida melhor que na cidade p ro-clamada pelos "extremistas"...

.Mus as coisas, examinadas maisn frio, dão conclusões outras,mui diversas das que os escrUmsdo latifúndio tiram dos aõotitècl-mon tos.

Oo facto, veiiflca-se uma gran-de falta de braços na Ia .ourapaulista, p não é som suas ruzõca

ds ta ti fundia rios reclamamprovidencias urgentes do gover-no.

Precisamos, no emtanto, saberutule e por que olla se verifica.

(Indo?

De um modo geral, nas pro-lirledndós maiores, dos sínhòressemt-feüdhes mais reacclonarios)

Tor mie

A pergunta agora é mais ampia o na sua resposta .está, preoisa mente, a verdade dos fuctòs.

A ¦ vid:\ do campo não ó, paraii intiialliíidor, essa maravilhanu.- a. iileruuiia costuma déscre-ver com tanto enlliusiasnío. \?.\,ya.-enii-oiiloninl, nihdn predominam-:mi nossa agricultura; sobretudonas grandes fazendas, relações dètrabulho sc,melhiinto ás que **¦*">usavam no Idade .Média, ao tem.-PO ilo.l'1-iiilallsino. Polo menos ^o*lheória, o tntpalhndor da- çidnVlè,'¦ livre, () ilo caiu po .nem iss(í (;.,.lille. pertence, como itm .itonsfli >,como urn animal, ao dono • ''>'¦•torras, parn quem trabalha doestrello a éstrélln ute. ficar imiti-lizado, sem direitos dc espéciealguma; 13' oomo um autômato,cujos movimentos sào.-rogulíidospelo ^sino da fazenda — ossomonstro i|iie symbõlizá em Aliaiso em ü 1'anlo n oppressã.b tòúdiile Miie serú íeiio éni pedaços, pó-

c seus trastes sejam Jogados l.m-piedosamente lú íóiu, nus divisasda fazenda,..

Dirão que o leite quo elle toma!¦ fresco, a carne macia, ns frilliiflsão gostosas.

.11.ls onde, nn vida do cnnipo-noz do lírnsil escrnvtsado poiolatifúndio, o leite, O pão, us tin-tas, a carne ou a manteiga'.'

Seu eu fé não picsa do "'chi-béo": 6 a casca, são ns palhas dopróprio grão que elle •?meou ecolheu.. .

li é por Isso que elle é assim,magro, pallldo e indolento: por-quu não come, sendo o produetordas oomlrtns quo alimentam o seupatrão e os patrões dos »euj ca-muradas de outros offlcios, nu ei-dnde...

Cumu appui-ecessem, com a ü-lusão ulgodoeiru, centenas ou ml-lhures de pequenos lavradores oi-ferecendo trabalho, o escravo dagleba foi pouco a pouco fugindodo iutifundlo para viver uma Vi-da mais humana nessas fazendo-Ins menores, de homens monosambiciosos, quo lho pagam, emve/. de 3 u 4 mil réis por dia, pos-slvelmente. 4?500 ou 61000, musnão usam o sino medonho da fa-/.onda grande e ás vezes até oconvidam para o cafezinho dahora de dormir...

O que ha não é, portanto, filiade bragos para a lavoura, comoconseqüência de um novo e rapi-do crescimento da economia na-cional.

K' a resistência do escravo dagleba, que se liberta da prisão,abandonando o laLUiincIlo.

13 ú falta de brasileiros 'niaqueiram submetter-se ao sàç-rili-,cio de,morrer de fome e. de cun-suco, para a maior e ureseénteprosperidade dos magnatas daterra, dirigem elles agora í.( uappeiló aos

"europeus, na espe-

rnnca de énganál-os com suaspromessas'que não "jerão ctinipri-'fVÍA-;-"v: -'.: ¦' ¦ ¦:..-'.

'..'¦. '.'.¦¦-.

. Virão alguns, coin certésu, não.Üa l-íuropa.-nOis- dir iv-ifu;* *¦• •:'¦¦-¦¦

\'irãu certa mento juponóies,recrutados pelo governo dè.Toktopara augnientnr, r-m S. Paulo, oexercito nlpponlco du reserva,(|iie ncjiii agira contra o Urnsli nodia om (|ue o.s braai!u!i'os daquiresolverem expulsai* tortos os lá-clrõos dc suas riquezas e os expio-radares do seu povo.

BlíASU. UICi:.St)X

OUTRA DO NAUSEABUNDOPara fazer uma provocação em favor de Musso-

lini, chegou a fantasiar-se de patriota!Um dos jornncs dn nauscaluin-

dn sahiti-sc, hontem, com umaIncrível provocação fascista, quelirccisamos, quanto .antes, (lèsnias-enrar.

Defensor deslavado da guerra«fr> rapina iln Duce contra o im-pé rio negro de Snlassié. Clmleaii-lirlanit procurcu um meio dc ins-lilicnl-n aos olhos dn publico lira-siieiro, e para Isso foi buscar. nnimprensa parisiense, uma snfigos-tão de uni ex-ministro france***,sobre como se poderia resolver,nn mnmcnto, a crise que ri Alie-manha atravessa. Para o sr. PaulReynaud, o qiie falia rio Itclcli sãonovas colônias. V. pcrf"in'n: porque não dar, pois, a llitlor, unipedaço dn Amazonas?

Se a Itália está sendo lãoconileninndn porque resolveu oc-rnpar a Abyssinia, que dizer cn-tão dos francezes nuc pretendemdar terras do Brasil n Allenia-nhn ?

R* esse, sem duvida, o racin-cinio que o nausêttbundn offorc-ceu an publico, comn propagandacnpeiosa da carnificina que Mus-sóllnl está ¦.•.provocando na Afri-ctl.

K com um cynismn que rcvol •lii, o escriba mal cheiroso, do tou-tico pelladn, exclama', todo cheiode pudores:

"A ignorância desse nnliüoministro deve ser profnndn_ e in-vencivel. Doutra torma não - selembraria de smígerir a cnnquistadn Brasil, que c um paiz de . •.',0.000.000 dc habitantes, pnssuinrdn o maior parque industrial sul-americano e que trezentns nnnnsatraz expulsava, pelas suas prn-prlas forças, francezes, Inglezes clinllandczes, que prneuravam apn-(lernr-sc dos seus territórios Com-tudo fique abi o aviso que nos dóPaul Reynaud. Um dln poderemos?ncnntrar-nns na terrível emer-íencin dc defender, como oaz a Abyssinia, o nosso paiz con-ra invasores europeus, escuda-Ins no seu "direito" de expan-iú o.

E' UM nESJPÜDORAnO!Tudo Issn escreveu Chatenu-

iriand. o nauscaliundo. para ver silèsvinva para ri França uma par-

celln dn ndin popular que agorase vnlla aqui cnnlrn o friscisrhnitaliano.

Mas que direito tem esse cyni-co. esse tícspudnrridõ lacaio do mi-peririlismo dc falar assim, ungidodesse falso nacionalismo?

Não c elle. por acaso, o maisrepellenté dos agonies dc pulili.çi-dade dos imneriaiislns uo Bra--.il? Não se bateu elle pela entre-ga dc iiranilo pari.' da Ama/o-nia a Ilenry Ford? Ií n occüpaqãódas terras do norte (lo Paraná porlord l.ovnl não foi lambem umnegnein exaltado por esse escri-ha nojento? E agora não se ba-te elle, dc novo. nelas prctcnsr.esdc Rercival Faroiili.ii*. que se querriDOiíerar das rninas brasileiras de

¦ ferro? Ií o'"plaiio Simpnseii". queuos amarra ainda mais aos ladra-vazes imperialistas, e n pagameu-Io das "dividas" externas já pa-gas c que elle acha não deve sersuspenso — não são, trdns esses,netos concretos dn interferênciaabusiva dc potentados estrangeirosdoutro do llrns.il? No emlnnto. onauseabundo os louva, na sua nhrnnefasta de todos os dias. em fa-vnr da enlrcga do resto do terri-lorio c das riquezas nacionaes aosimperialislas sens patrões. Apoia-os descaradamente, mercenária-nicnie. e finge-se depois de rcvol-lado sõ porque um ex-ministrofrnncez acha fine nn Amn/.nnin lialerras que II i 1 1 c r poderiaconquistar, nessa mesma Amasso-nia já dividida entre Ford e osjnponczes, com os npnlausos dos-se cnmondringn pestilento, quepor dinheiro c capa*': dc tudo: atode se fantasiar dc patriota...

O

Os proceres de maior responsabilidadeno seio das Opposições Colligadas não devemter esquecido a prevenção com que a opiniãonacional os acolheu no inicio da presentelegislatura; E' que o povo cansou de phrasesdemagógicas. Reserva seu enthusiasmo paraas acções concretas. Assim sendo, recebecom amizade quem quer que venha ajudal-opraticamente na defesa dos postulados a quese condiciona a democracia, comprehendidacomo um organismo vivo e não como o phan»tasma de princípios encerrados no sarcopba°go de uma carta política sem applicação. Mastambém, descoberta uma negaça, presentidoo desejo de manobrar com as forças popu»lares para a obtenção ile favores ou a impo»sição de accordos ao inimigo commuin, a ami*zade se transmuda rapidamente. Então, éaquelle ódio todo poderoso das multidões,concentrado menos no adversário tradicio=nal do que no alliado que trahiu e capitulou.

Sabemos todos como a minoria condes»cendeu em aguardar o resultado de démar=ches promovidas pelo situacionismo. Essaattitude, para os leaders de maior visão, es=tava longe de significar prova de confiançaem quem já affirmou todos os compromissos,para renegal-os depois. Tratava=se, apenas,de.facilitar a ultima experiência a correligio-narios insoffridos. Deveriam elles aprenderainda uma vez á própria custa ou abandonaruma posição com a qual se sentiam porven=tura incompatíveis. 0 silencio prolongado éque ia sendo fatal a homens sem duvida in-fensos ao suicídio político, incapazes de* atar=se conscientemente ao cadáver de umregimen em decomposição.

A acção varonil e conseqüente das me-lhores figuras poude reconquistar a estimapopular. Desde então o paiz espera o mani-festo promettido, em que se definiriam osrumos. Guardado em sigillo, esse documentocomeça a ganhar um prestigio mythologico.Um ou outro iniciado em seus mysterios nosfala de suas maravilhas, pedindo segredo. 0povo nãb o viu aindai As o ^e^rf^esda Cunha mereceu uma amòsíra, facilitadapelo diplomático sr. Lindolpho Collor. Dizem-no capaz de congregar as mais largai mas-sas, dentro do "espirito de Lavai", liquidan-do as duvidas presentes, sobrepujando as di-vergencias ideológicas, numa Frente Popu-lar á altura de vencer os inimigos da demo-cracia. Estamos esperando...

Agora, entretanto, não é disso que sefala, e sim da possibilidade de uma "recom*

posição" entre governo e minoria, em tornodo "plano" José Maria dos Santos: um "go=verno de gabinete". Uma combinação de par-lamentarismo com o presidencialismo — as-sim apresentam a formuja. Em ultima analy-se, um arranjo para cohonestar o cambaia-cho com o governo do sr. Getulio Vargas,cedendo este algumas pastas a politiqueirosque nunca se conformaram com o ostracis-mo, seduzidos pela idéa de voltar aos bonscharutos e ás generosidades dos Matara-

z/os... Eis, em resumo, o."plano" por todosos títulos suspeito, a começar pela origem,sabido como é que seu autor, por mais deuma vez, tem servido de instrumento ao go»verno actual.

Esse parlamentarismo "made in Lon-

don" é a vela lenta de que se valem os es-teios da situação, quando ruge o mar grossoda impopularidade. As "Folhas" de S. Paulose embaideiraram com elle nos últimos e agi»tados dias da interventoria João Alberto, Emplena campanha militar de 32, o sr. João Ne»ves em actividade ao lado dos paulistas, osr. Arthur Bernardes insurgindo»se em Mi-nas. os srs. Borges de Medeiros e Luzardo dearmas na mão, tentando levantar o Rio Gran»de, que íez o sr. Getulio Vargas, pensandoamainar a rebeldia do povo carioca, já emrecontros sangrentos na rua? Mandou seuchefe de policia fundar um jornal, "0 Dia",para a cantiga da bella ária. E, emquanto pré-gava "a melhor expressão da democracia",creava a Policia Especial. José Maria dosSantos e o tenente Queiroz eram peças diffe-rentes da mesma machina de mystificação eoppressão. Apenas, o gaz lacrimogêneo e abrutalidade da policia de choque não "con-ciliaram" o Cattete com as massas popula-res, antes pelo contrario. E "0 Dia", do sr.José Maria dos Santos, afundou por falta deleitores, tal o interesse dos brasileiros pelavelha e conhecida panacéa parlamentar...

Não obstante a inclinação do sr. Pilla, '

que não é deste mundo, e o voto do Directo-rio Central do Partido Libertador, apoiandoa formula "em attenção á redacção", vamosver como se comportam as demais corren-tes e os proceres de maior prestigio dentrodas Opposições Colligadas. E' possível queos impacientes amigos do poder prefiram des-garrar. Não será de estranhar que haja ain-da intelligencias bastante primarias parasuppor a salvação do Brasil no retorno aos"partidos constitucionaes", çreados peloimperador "como instrumento de süâ vÒn*iade e do qual eram ao mesmortempo ¦ ntas-cara e anteparo" — na expressão dó velhoAlcirtdo...

Não passará de ingenuidade do Cattete,entretanto, imaginar que arrasta para seuaprisco a minoria em bloco. A manobra dodesespero, esse "governo de gabinete", ati-rando ás ortigas, num castigo merecido, onariz do sr. Ráo, só perderia as Opposiçõesse ellas permitissem a eternização das con-versas, arma de que se tem valido não rarocom êxito o sr. Getulio Vargas.

Na peor das hypotheses, assistiremos ádepuração necessária á grande Frente De=mocratica, até hoje retardada pela sabota-gem, talvez agora explicada, de gente quese sentirá mais á vontade ao lado dos oppres-sores. Nesse caso, arredados uns tantos boisda linha, a nova correlação de forças accele*rara a victoria do Brasil popular. E tanto peorpara quem se antepuzer ao seu caminho.

PEDRO MOTTA LIMA.

EXPLICANDO AO JWCOKO ORGANIZAR AS LUTAS DOS JOVENSI

general Góes Monteirovoltou a fazer troendi-lhos pelti imprensa. Nãose lrula de umii nolieinpnnicn, como a de uma

novn sfuetTii, por exemplo, íniis,cm todo ouso, não deixa de in-(iniciar certos meios... humorlsti-cos. O geiicraf tomou, ngorii,pnra tlicimi "O conflieto Ítalo-abyssliilco",

K escreveu, pura um jornul oa-riocu, mnis um dos seus gozadosbolei ins literários. Destacámos,com a devida vçiiia, dn ultimaordem do di», o seguinte ircclio:

"A 8'uerw destróe vidas preclo-sas c iiinocentcs, mas purifica asgerações; n paz como a sociedadea- pratica torna o ente humanoaíijcctò o (Itv.huiiinno..."

Kãó admira que essas plmisés(énliani sido esguichadas dn ca-licça dc uma nlta patente, ps gc-nCracs têm. como profissão uni-ca, o prcpiinir c fazer a guerra.E' verdade «íné « lírnsil, desde nmorte tlò Solnno I.opcz, nãoguerreia... .lá lá vão, portanto,uns bons «•"> annos. Deve linvcr.por isso, muita gente a se sentir"alijccta o ilcslimiiaun..."

Não serão, porem, os soldados,que, esses, ó quem verdadeira-mciilc lutam e solire quem re-cae todo o pezo militar da luta.

Após ns carnificinas imporia-listas, organizadas cm lieneíieio jdos cofres dos banqueiros rapa-ces, os campos ficam talados dccruzes; As cidades, povoadas dcmães .-cm íillios. dc irmãs semirmãos, dc esposas sem marido-,de noivas sem noivo-...

A miséria, u peste, n fome in-viiilom toiliis os rcduclos da so-ciedade.

13 qíiaíilo nos gencraes. ossos,só morrem na eninn, cercados dciodo o conforio c cmoiiitílos comiodas ns honras (to csl.vlo.

Ninuiioni coiilicce ainda O m-mulo do generní desconhecido..,

Vota-se na Camara uma moção de protestocontra a guerra do fascismo em desespero!

A jiivcnJuNo vuriiK-tt vtic-riuilr-.se. hoji-, puni prpleslnrconlrn 11 prisão dc (Umi.v S\\vi-/.oi'. Niiliirnlmcnli', oulros,»»*;-.sniiiptos serflo trnloilòs nn ns-somlíleu ilns Jovens, como, porexemplo, u •¦eampnnhii ilosfill";»". Aproveiliimos a oppor-tunldiiile parn tlar al«u»s "poi-

piles" sobre o movimento in-venil brasileiro. Kalta-nos a"bosa". nols Jíi ilolirámos o rn-bo dos lia. Km lodo caso, pos-sa observação e nossa experl-enelri talvez possam ser de umcerto moilo proveitosas, paraos rapazes e as Karolas, que,boje, ii larde, se vão reunir no"João Caetano", para discutiros tliemas dc sua jíoração. fimprimeiro loRtir, queremos queiieiibum delles apague de suamemória a lembrança das lu-Ias memoráveis que a mocida-dê brasileira lem sustentadoheroicamente contra os expio-radòres e oppressores de nos-sa patrin. desde os tempos co-Inniaes. Os jovens scninre esti-veram na vanfiiiarda de Iodosos niovinientos nonulares. Fo-ram ns heróes dn Indcnendeh-cia, Foram os iierócs dn Abo-lição. Foram os heróes da He-publica. Os revolucionárioscubanos eram. em sua maioria,jovens de 18 e '20 nnnos O F.s-Inilo-Maior republicano deRçnjamiri Cõnstant era. quasiIndo, composto de jovens ca-dotes- A campanha abolicio-nisla deve os seus maiores emais bellos triumphns á mo-cidade de uni Castro Alves,de iiiii Nnbiicn. Quem ignorans tradlccõcs de lula da nossagloriosa Escola Militar do Pen-lengo? Quem ignora o formi-dnvel panei que desempenha-rnni na historia dos nossosmovimentos nopnlares as ceie-bres "republicas" do Recife,da Rnhin. de São Paulo, ver-dadeiros focos de insurreiçãoe rebeldia? Jovens, com Unigalão apenas no braço, eramos 18 de Copncnhnnn. V. foi uniioven nencrnl de 25 nnnos —I.UÍ7. Carlos Prestes — o nulor»dn maior .façanha reqislradanela historia militar brasilei-rn.

Xada disso deve ser esqtte-cido.na reunião de hoje, poisé justamente esse élnn. esseesnirito de bravura, esse sen,lido do heroísmo a chracferistJtiça principal da juventude detodos os pai/.es, em Iodos ostempos.

1 A grande falha da direççãodo movimento juvenil brasilei-ro consiste exactamente ,-èmmenosprezar;- de 'pina. certamaneira, essa característica oncádémi/.aV-se demasiado. Te-mos lido com nttehcão tudo oque os jovens 'brasileiros.;*-—sobretudo ns dirigentes Intel-lectuaes --r- lèm escript.o u.lli-maínente, São nrligos longos,relatórios ninssiulos, nos-qtiaesn preóccupacão ¦*• "bancar oerudito",- o "homem que sabemuitas coisas", o "depositáriodas verdades irrevelaflas". Osproblemas moraes do paiz sãoirntados (-oiii um luxo ile co-nhecinientos e detalhes, em-quanto os problemas particu-lares dn juvenlude são postosde lado com desdém. Os ma-nifestos compridos, os appel-Ins enormes e fastidiosos, to-da nina "literatura triste", semseiva, sem vibração, sem nen-hinri meio de comnninicnçãncom a massa juvenil, porqueesla tem o calor e o enthusias-mo de sua cdade e não lheagrada "o saber de experien-cias feito", dns homens ma-duros e velhos, não me pare-co ser um instrumento cffici-ente de mobilização da mo-cidade trabalhadora e es-tudiosa. A's palavras, a ju-ventude prefere a acção.Aos discursos, actos cojicre-tos. E' nos campos de sport,é nas demonstrações de rua,é. tocando na fibra sensível deseu romantismo revolucionárioquo se conquista a juventude-Um pequeno artigo curto, detrês períodos, no máximo,lembrando quem foi EduardoAngelim, o chefe de 21 annosda gloriosa "Cabanada", valemuito mais, de certo, do que

o liuigit discurso de apoio'do sr. João Neves, Isso não«píer (lixei- quo o sr. João Ne*ves não deva ser convidadoaos comícios juvenis, nem mui-io menos que o sr. João Neves"não possa falar nesses comi-cios. Longe de nós tal pensa-mento. Apenas o quo quero-mos accenluar ê que a direcçãodo movimento juvenil lirasiíci-ro só conseguirá mobilizar vas-tas massas de jovens se enen-rnr realmente os seus problc-mas com espirito juvenil jo*iipplicando melhodns juvenis,lima competição sporlivai uniu"peruada" contra a Light, que*-se recusa a conceder os 50 *•[*de abalimenlo nas pnssa^eiis*dos bondes, o "enterro" dtfltáo, o carrasco de Geny, üínir»representação Ihcalral, umjury sliiiillítdo para julgar Mu»Cri mon ou o ministro da Jus-;tiça, "charges" pregadas enVtodas as csqtiiiins contra os5Inimigos dos jovens, (•oniinis-;soes de estudantes que perçor-ram as fabricas fiscalizando ,isituação de seus jovens com-panheiros trabalhadores e de-nunciando os abusos de (pie.são victinias, festas de confra-tcrniznção de cstudaiiles, tra-balhadores e sorteados — eiscomo se conquista a juventutloparu a lula- Sem meios ju\t-nis de nttracção (sport, festas,acção de rua) não so eonquisrta a juvenlude para a luta. Osfascistas e os cntholicos nosderam o exemplo disso. A jti-ventude é, por sua natureza,heróica e romântica. 1*01- maisangustiosu qiie seja a situaçãode um joven (c è Icrrivel a si-tuação do joven moderno, so-biwtudo nos paizes atrazadoscomo o nosso), a sua própriainexperiência, ainda não amar-gtirada pelo travo de nenhu-ma grande decepção, n inclinapara a sede, para o amor, pn-ra a paixão da aventura, nãoda aventura no sentido da cor-rupçuo, mas da aventura nosentido da lula. O joven i*a-rainenle é uni desertor. A sua*tendência não é recuar: é si-guir sempre para a frente. Iísão essas reservas incxgolln-.veis de heroísmo, ingênuo, sa-dio, espontâneo, que (levemos;sabei' aproveitar. Não quere-mos uma juventude inirrada,enfezada, acadêmica, com a-cabeça cheia dc leias de ara-'nha dos dogmas e receitas in-s'falliveis. Queremos uma ju-ventude sportiva, ágil. quolaça poucos discursos, que nãosaiba mesmo fazer um discur-,so "como Ruy Bárboza", ma*que lulc, (pie brigue, que coii-quisto suas reiviiulicações nãocom "argumentos jurídicos",mas com a luta, com a forca

A bancada elassisía dos empre-gados salilu, hontem, do seu cri-ininoso silencio, parn dnr umanota curiosa. Quando menos aesperava, a casa, interessadacomo estava no caso do Estadodo Ttlo, enviou ella íi. Jlfrsa umamoc.ão, requerendo que se fizesseconstar da acta dos trabalhos umvoto de revolta e de. repulsa águerra travada no território n£rl-cano,

A' primeira vista

mento parecia uma condemnncãogeral á. guerra.

Os "loadors", srs. Carlos Ma-chado e João Neves da Ponton-ra surprehendldos, fizeram uniavéstricção.

Votavam o requerimento, masdesde que o mesmo não envol-vesse unia attitude de censura oudc condemnáção a qualquer dospaizes bèlllgerantes. Foi a cpnfli-são. A Casa ficou dividida (lotal maneira, que atfi os 'srs. Mel-

o requcrl- lo Netto e Levy Carneiro toma-

ram o bonde do requerimentoclassista, foito em nome do pro-leta rindo...

Esclarecimentos e mais escla-recimentos, para encaminhar avotação, ats que o-sr. AdalbertoConôa deijou bem claro o que aCasa iria fazer.

Tra tava-se de, segundo as en-trelinhas dn requerimento, pro-testar contra a guerra de con-quisto, que o . dietndor Italianoestava levando ã Abysslnla, emnome da sua "civilização".

Em nome de.sua selvageria— gritou um deputado. .

Não somos contra, a guer-ra — gritava o si-, Diniz .Tunlòr.Nós queremos 6 vender carne !

O sr. Pedro Calmon, ao ver oresultailo da votação do requeri-mento classista,,130 n. favor.e 47contra, quasi teve um desmaio.

E a Camara votou mesmo umamoção, em nome dos trabalhado-res nacionaes, contra n guerrado fascismo, em desespero...

irresistivel dc,seu..eiilhiisias;ipo;.Nao é de bons oradores para.bri lhai-em - nas assemblúus- dosadultos, não é de ("meninos-prodígios", novos Pico de Mi-randola, que a juventude bra-siieiro precisa parn seus diri-',gentes. Ií' de dirigentes demassas, dc verdadeiros caudi-lhos de massas, que vivam iivida dos jovens uns fabricas,nas escolas, nas fazendas, noscampos dc "fopt-bãll", nas pis-cina.s.jios "terreiros" dc sam«bu, fios cordões carnavalescos^nos bailes das ••sociedades''-,'jovens que saibam dar um"shòot", que saibam dançar,namorar, divertir-se, influirsobre os companheiros, arras'-,tal-os á lula pelo seu enthn-siasmo contagioso e traiisboiV-(tante. Isso não quer dizer que.o.s jovens não devem estudar...Não. Devem estudar e muito-.-Com u sua infelligericia e suacultura é (|tte elles conquistarãoo seu logar ao sol. 0 c|iie é in*.desejável é o joven que se Iran»ca no seu gabinete, afãsta-séidos collegas e traia com des-prezo os que não são de seunível inlellectital, os que eilechama "futeis". O indesejáveld o joven inlellectual pedan-te. Esse, sim, é que tem deser combalido a ferro e fogo.Não sabemos como os rios-sos bons amigos do Congres-so da Juvenlude receberão es-tas palavras, que apenas tra-duzeni a nossa grande confi-anca nos rapazes e garotas dnBrasil. "Juvchilizar a 'tude", eis n problema.

jttven-

3A

Pôde ser que nao...Num unien ataque dos fascistas contra o.s abyssinios

morreram, entre militares e civis, 0.000 dos atacados eSOU dos atacantes. A differençn enorme foi feita pelaaviação.

Ainda o anno passado, a Liga das Nações, que nãoaltendèra ao appello de Santos Dumont; Voltou a discutiros bombardeios aéreos, porque a Inglaterra entendia quea prohibição delles era optimá paia a Europa o os outrospaizes importantes (Ia Ásia c da America, mas péssima pn-ra o caso de unia rcbellião dc Iribtis coloniaes' Da disciis-são, sahiti o ipte já linha sabido antes; ficariam livres dcbombardeios aéreos as cidades chariiãdas àbcrlas. Por is-so. ns aviões do Duce. adquiridos com o dinliciro daItália, se preparam para o vôo feroz sobre Addis Abeba eDiredaüa, cidades abertas...

Não se conhecem por emquanto, além dos discursospó de mico, os outros elemenlos utilizados para o cresci-mento da guerra na cabeça dos que iam ser mobiliza-(los e para o arranjo da calma nos corações das mulheresque os eslão substituindo nos serviços das cidades c dns'campos. Agora, parece, com as tropas nn África ou a ca-ininlio de lá, a verdade florida murchou...

Talvez nffirmassem que tudo seria um passem üe*gló-rio, uma marcha triumphnl. •.

As noticias da.s baixas alarmaram a gente do Peinocujo liei, como protesto deanle da ihsatiia, guarda omais triste dos silêncios.

Donc transitório da força.- o governo de camisa pre-ta não ajlmilte a dôr das mães, das viuvas, das noivas,dns companheiras, dos velhos que nãn tém mais ninguém,dns doemos, dos aleijados... e não quer que as crean-ças cboreiu... não deixa que o soffriiiiento se ninslre c in-quiete oi tillimos crentes na missão histórica • deJSotiia:

"Houve combates nuiilos sérios, sim! Os soldadosnão foram fazer uma parada na África!"

¦ Não amais tempo de illusões.Ac:iba*aiii-se as palavras bonitasDentr| da velocidade cm que as coisas se amontoam,

o aclói' Missolini talvez não se lembre já du sua gf-andetirada. "Xi theatro das operações", o coro, de cciió, j.idesconfia ia resposta:

"Aquém caberá a Abvssinia?""A 't('is!'*:

Pôde .s>r que não... pode ser-que não..-''ÁLVARO MOREYRA,

Manha ja noticiou aexistência de um pro-j. :to, approvndo emprimeira disf ussão, nnCamara Municipal, o

qual :.mnila pagar aos vereadores(conselheiros) que perderam omandato, om virtude do movi-mento revolucionurio de outubrode luaa, os subsídios — a que(viu e a que não têm direi (o —nte o final da legislatura de en-tão.

Quando o povo, de armas namão, derruba uma c-umoi-ra do-miiinnu- — lomliuiulo com a ca-morra, instantaneamente, Iodosos poderes clectlvos — os quecaem não têm nenhum direitochamado adquirido a reclamar.A, saneção prndcada pelo povocm armas — ainda que o povo sedeixo guiar por "aventureirospliilosopliunles" — é suprema.Dc mudo que os .antigos .conse-lliciros inunicipacs não terão dl-rcilo, perante a Kevolução, síqueruos subsídios relativos uos vinte etrcs (lius ile outubro, e ínuilo me-nos nos (I7i! contos de réis, que éa quanto montam os subsídios (te,;i condir (Ic outubro, tpcjx> o lem-po da legislação, :Jnte?rompidnpelo levante popular de 11180.

O..jirojecto, cntrctnnlo, já pns-"sou, na Camara Municipal; cmprimeiro turno, ê •vae--vencendo,cclcrcmcnlc, o. cnniinlio do se-iriindo. Como se explien isto?

Será que os netuacs vereadoresj considerem qui» n Ilevolução foi! iiin erro e que a cuiiiori-n domi-I nanlc ein llliiü é que tinha razão1 c- cm conscqucnclii, direito ;kisI lii-lvllcglos qnc HlP finam "UMir-| pados'!'? Cls netuacs vereadores

— não esquecemos as exeepeões.nuc também liai ia cm Jliail —lião Ia/cm consiilcrações dc or-ilcm moral nem histórica; çllçsnão levam om conta, síqner, queOi ex-i.onso|liei ros têm on nãodireito uos subsidies, que somente

(aaora — oli! o senso da opportu-

Os ferroviários daLeopoldina em luta

Esteve, hontem. neste -jornal,uma commissão de ferroviáriossyndicalizados, que nos fez as so-guinlfcs declaracOes :

— Reforçando o convite daadministração do Syndicàto doír'Ferroviários da LeopoldintcKailway. appellamos para o,4'nossos companheiros, afim de'comparecerem hoje, âs 1 i)•Horas?na sede social, onde será. lida a;resposta dada pelo. dlreetor-ge*.rente daquella companhia, aomemorial das íeirivlndlcagSéapleiteadas pela classe. ,-

E' preciso que todos os ferro-,viários que se acham empenha-,dos na luta em defesa cios seus*direitos, fiquem conhecendo ostermos desse documento, que fimais üm attestado dns injustiçaspraticadas contra a nossa classe."Por isso mesmo, devemos dar õmais decidido apoio íi direcção.do syndleato, na campanha rei-vindlcadora, que ora agita todosos nossos sectores. ,,-,

••>-nidnüe! — reivindicam. O queelles, esses honestos representai!-les do povo carioca, estão consi-dernndodc um modo srnvc, ó quovão lucrai.', elles por Igual, uo üe-íçoclo. E? mesmo corrente qua òbolo será rachado ao meio. Chi-coenta por cento dc conioiissão élaniii mais tciiluilor qiianio inaioofôr o 'negocio. I'., dahi, a (incsiãoiinvés dos viiltc c trcs dias apenas';;— qnc mesquinharia! — d uni n toos quaes os aiitlgos coiisélhcírosfiiiiccionariiin lofualniciitcc.de fa-elo, todo o tempo restante dn le»,Risínção, q-.ic orça em quasi mi!contos de réis.

Como bnndnllieira, ê eíiupcu»da*

%

í«

1f

1

¦1

y\

Page 4: ST»í) OS ABYSSINIOS TOMARAM A OFFENSIVA! RÉIS …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00143.pdf · Longe de sonhar com uma revanche da derrota de Aduü, em 1896, os Italianos

***ÍAH»» *)uart.*fe.rii I de Outubro de 1935

Martin nâo mais Jogará peloPRETOS E BRANCOS EM COTEJO

~~~ Botafogo F. C.

¦ *—¦>i»».*.i..'1».. —i-i ¦ni.n i.i. i ¦¦¦¦¦•¦»»¦¦ ¦¦¦¦¦!¦ i ¦¦¦¦¦¦ m~**~^*-^*~-~ím

0 encontro de hoje no gramado do São Christovão

A PELEJA FLA-FLU'SERÁ' NO CAMPO DO AMERICA F. C.FORAM LEVANTADAS PELO TRICOLOR EMGENCIAS 1NACCE1TAVEIS PARA

A REALIZAÇÃO DA PELEJA EM SEU PRÓPRIO CAMPO —

Marcial — ürant è Oro zimbo, o oplhno trio-mèdiu do Fluminense F. C.

ROVÉ^SEMÀlíÃS.r '. ..'. '-¦•.'.' ¦ i

No campo lllumlruulo Ua ruaFlyuoliu de Mello, Jon«m, hojo,os

-sclccclonados ile preto» oi-runcos da Federação Metropo*

QUARENTA E CINCO MAT« NO CAMPEONATO NOCTURNOO VASCO RESPONDEU SIM AO RIVER PLATE

O Vasco jíL enviou por avião, •>—a resposta ao River Plate queo conyldtira para tomar parte nocampeonato nocturno de B. Ay-res.- A resposta tio Vasco foi aí-IMrmntlva, Aeceitovn a propostae- clbputaria o campeonato nasbases combinadas: todas as des-pesas da viagem e eátndla dòscamisas pretas viriam pagas e,terminado o torneio, a renda se-ria dividida em partes cguaes en-trp. os dez clubs concurrentes.

O campeonato nocíumo co-meçará em janeiro.

PLAYERSdo Fluminense não gostaram...Batataes fala "A Manhã" sobre a resolu-

ção do campo na peleja Flá-W

Scrlt, mesmo, no campo UuAmerica, a peleja Flamenço eFluminense, partida, quo off-.-iv-oe Importância diversa. ,

Priiltrá parecer Incrível quo olocal não soju o estádio da ruaAlvai-o Chuvvs, unlco dos com-pos du IJgu Carioca que poderácomportar uma a«lntenolo comoa que pròmçtto prenunciar oPÍa-Flü, por dlfílculdades levnn-tudaK pelo próprio Fluminense.A verdade, entretanto, o é comextranheza que se assignala ofacto, 6 que sô por causa da dl-reoção do tricolor o público seríiprivado de commodldade, sendode notar ainda que lnnumernsperdas, em face das dimensõesdo campo do America, não po-derão assistir 6. sensacional par-tida.

B' tanto mais surprehendentea attitude do Fluminense, quan-to todas as partes com Interessesenvolvidos no caso, haviam con-cordado ua realização do Jogoem'Álvaro Chaves, Todos tinhamcomprehendldo que a lmportun-cia da pugna reclamava um lo-cal amplo, capaz de comportaruma grande asststenclu. Entre-tanto representnndo o Fluminen-se na reunião do C. A,

Na ljiga Carioca, o sr. Oscarda Costa fez exigências, que des-animaram os propósitos da bõavontade dos outros clubs.

Isso Importa na confirmaçãode absurdos gritantes, como sejao da realização do jogo Americae Fluminense, no campo doBomsuccesso...

Òs próximos matches terão 03seguintes locaes ;

OUTUBRO:Amudores, dia 12 • juvenis e

proflsslonaes a 13:FI11mi11en.se x Flamengo —.

Campo do America.America .\ Bomsuccesso —

Campo do Fluminense.A. A. Portuguczu x Modesto —

Campo do Bomsuccesso.Amadores, dia 19 e proflssio-

naes e juvenis a 20:Bouisuccc-sso x Fluminense —

Campo do America.Flamengo x Poriugueza—Cam-

podo Bomsuccesso.Aiuerlcu x Modesto — Campo

do Fluminense.Amadores,. dia 21» e proflssio-

naes e juvenis, a 27:' ¦ ¦ ¦-•Fluniincii.se x Ainerlca—Cam-

po do Bomsuccesso.Modc.-ilo x Flamengo — Cam-

podo America.1'ortuguezu x Bomsuccesso —

Campo do Fluminense. 'NOVEMBRO:Amadores, dia 2 e proflssio-

naes e Juvenis a 2:Modesto x Fluminense—Cam-

po do America.Fluiuciigo x Boiiisuo»*.'**.--» —•

Campo do Fluminense.America x Poi-tugueza — Cum-

po do Bomsuccesso.Amadores, dia 9 e proflssio-

naes e Juvenis, a 10:Pòrtuguezu x Fliimluei-.-i» —.

Campo do fciomsuccesBo.Flamengo x America — Cam-

po do Fluminense.Bomsuccesso x Modesto —

Campo do America.

mÊ 1¦: m

Zé Luiz, no tetephonc,tranqullliza a torcida

lltana, em beneficio da campa-nha em prol da construe-;ão dogymnasio do São Christovão.

O transcurso desta peleja pro-inette revestir-se de grande mo-vlmentação, em virtude da orga-nizacão dos teams, pois figura-rão os elemento» mnis destaca-dos que disputam o aetual der-tamen da F. M. IJ.

O SEI-KCCIOXADO BRANCOA equipe branca, salvo Hgcl-

ras modificações de ultima hora,formará nsslm constituída: Rey— N'uriz e Itália — Aífonslnho,Zarzur e Gringo — Álvaro, T».Carvalho, C. Leite, Russo e. Pa-tesko.

O QUADRO DOS PRETOSA turma "colored" terá a se-

guinte constituição: Francisco;Bahiário e Sá Pinto: Paulista,Dôdó e Médio; Orlando, La.lis-lau, Bahia. Leônidas e Carreiro.

OS ÁRBITROSOs promotores deste encontro

pretendem apresentar uma 1110-cidade em forma de acuiação.Oojs juizes dirigirão o jogo, esão elles Solcr. Ribeiro e Virgl-liòVFèaHshi". ¦

Uma luta decisiva natemporada de catch0 sensacional encontro

de amanha entra o"Ifsacara Negra" a oConda Nowina

A luta do amanhã, no EstádioBrasil, põde-se dizer que A dc-olslva, na aetual temporada <1ecatch. Nella veremos, frento afrente, os dolr. homens que runlss<? tí»m destacado « que, ..-unso-quehtemente, mal» poi-alblll-lartestêm d« levantar o cinturão Oeouro.

Todos os "fan*." Ja sabem a lu-ta a que nos queremos referir'C o sensacional encontro entre oConde Nowina e o Mascara Ne-Bra,

Realmente, dada a situação Ceambos, o .encontro podo «cr de-clslvo, O -Mascara venceu todasus lulas que realizou, nK- agorn.Nowina, por seu Indo, ním per-deu uma .->"• ¦* JA realizou maiornumero do que o pthlfta doscn»nlicclilo, Assim', s« o Mancaraconseguir bater Nowina, p-ldii-ffleonsldoiar o mesmo nomn ven-eedor do cortamen, pois c quusiImpossível quo venha a oneon-trur quem o vença. Mas ne Nowl-1111 derrotar o Moscarn, JA us pro-habilidades deste diminuem, "tn-quanto as de Nowina aukriiehtnm',sem levarmos em conta o effeltomoral quu a primeira derrota de-verfi produzir no desconhecido.TKOHNICA CONTRA .ÇORÇÁ

O encontro de amanhã, estudespertando Invulgar Interesso,não apenas pelo que significa aluta dentro do certarnen. Tam-bem o facto do estylo dos advor-snrios chama a attenção. E',eom effeito, summamente Inte-ressante ver-se um duello entreestes dois homens de maneiratão differentes de lutar.

Do lado de Nowina apreciamosa teohnlea Intelllgente, a agilida-dc, o espirito de opportunldnde.emquanto que, da parte do Mns-cara. vemos a força, a violênciade acções alllnda r> uma gran-de robustez physica. E' um ver-dádelro combate entre a Co;'<;a ca lntelllgencia, um duello entreo cérebro e o músculo,

Triumphará a força ou u lniel-llgenela ? Veremos, finalmente,.acura do Mascara Negra ?

O pro-rrnminn Incluo Ires Inte-ressantes lutas mais. São ellns:Zicoff x Balasz, Pedro Brasil xKoch e Kaplan x Adencoa.

O encontro seml-.flnal deve re-vesllr-se de aspectos sensaclo-naes, pois nelle veremos a tech-nica plttoresca de Balasz contraa violência de Zicoff.

0 BRASILNOS JOGOS DE BERLIMA C. B. D. VÃE PROMOVER COMPETI-

ÇÕES PREPARATÓRIAS DE NATAÇÃO

Chega hoje o pesomédio Carmelino i

0 pugilista luso estrearáem brava no Estádio

BrasilChega hoje, polo "Monte Sar-

mlento", que devera, entrar pelamai\hã em nosso porto, o pesomedlo portuguez, .1. Carmelino,um elemento de valor 110 box lu»sltáno,. cuja carreira brilhante,só passou, em parte, nos rlngscariocas.

Todos os "fans" de box denossa capital se devem lembrarbem do aggresslvo lusitano, quetez tão empolgn.ntes lutas nosnossos rlngs. Aggresslvo. valentede forte punch, Carmelino da;'a«empre uma impressionante de-*mon?tração de suas qualidadesmásculas de combatente.¦ Depois que regressou ã sua pa-tria .Carmelino fez innumer.-.is lu-tas ha península, batondò-se comhomens de destaaquc de nòHu-gal' e da Hespanha, onde ê- con-Blderado, hoje, um peso médio Oevalor.

Carmelino, que estreara, emTjreyé, no Estádio Brasil, serít rc-cebldo pelos seus numerosos art-miradores e amigos, que aquideixou.

Fundada a LegiãoTricolor

A reunião de anta-hon-tem, no Fluminense

Toi fundada, ante-hontem, aLegião Tricolor.

O novo núcleo que surgiu noFluminense, formado pelos ele-mentos de maior prestigio, rie*-tlno-se a promover reuniõessportivas e sociaes procurando.maior corisraçarnénto <lor- as-sociados do grêmio da rim Al-varo Chaves.

A' solennidndo de ní.to-hon-tem compareceu crescido nume-ro de soi-ios que se fzeramacompanhar de suas famílias.ten.'io aberto a sessão, o sr;Delson Rodrigues cpe convidouo cònimendadòr Oscar da Cost».para presldll-n.

Depois de exposto aos pre-sen-tes o prorrammn da í<e!."lão aaasçmvi'íí'- elegeu o Corisellio Le*f-Ícr.ovi'J tendo sido escolhido oteiifci-.t? Antônio Pereira Lyrá pa-ra preaíüi-u.

i !1

ra conter o gmnde publico quequer assistir a tão Importantepartida. Se o match Flamengoe America superlotou o campodo America, avalie o que serfi.Kla-Flu, Jogando a ultima car-tada.

E assim terminou Batataes,dondo-j-^.? até logo.

0 São Christovão deRegatas vae comme-morar o seu 37° an-

mversanc. co** umgrande baile

Sabbado, 12 do corrente, oclub de Regatas S, Christovão,regista o seu 37.", ánnlyèrsárlode fundação.

A dlrectoria do sympathlcoi club da. ancore preta, tendo afrente a .figura de HenriqueMagg.ióli, restejará sua data comum ifnponente baile noa salõesdo tradicional club de S. Chrls-tovão.

0 Athletkno naF M. D.

. fínlulnesTanto os plàyers do Fluminen-

se .como os do FlameiifíOpreferiam • que o maich tlvé.4-sá por theatro o stàdlum trlco-

. Ioi'-.' E apresenta vi», m o mesmomotivo: o caivip' do Amr-ri?a.ri4.»,','Wffí----..»S<'>. ! lembra qtíe oni-itnli i-ilTii ri FUmongo o st.-.-: d'u'.n A'ií-í-:mfle dc Moraes, estavaabai'1'ntr.do,

P'*3i' todos estes motivei--, pro-'curamos ouylr, Batataes. K»*eperque vem se revelando o maioruvqaoiro ,|o Drasil. Elle nos dis-

1 se'" o >(.-p-uini?:— -Tpuop: -1^ 'r*P*niuo7. ífistcf*.

i.em '.'Ista^da'resolução (lo^eunipiina PElé.a de .doüihigo, (• i-om-po do America, será pequeno pa-

0 próximo campeonatode infantis

O Deporto mérito Autônomo c!*>Al.hloüsmo da Federue.ão Metro-poii.nn que traiiRferlii, devido ãoCampeonato Colegial, o Campoo-nato c.c Athletl.omn de Infnntls,paru o pipslmo domlnjro, dia Kl,"stíi vivamente eni penha do -nialcançar r.o mesmo os grandesêxitos que vem conseguindo nassuas competições anteriores.

A Cófrimlssiio Tcchnica do De-parta men to Autônomo exige queos disputantes, quer de clubs fi-liados, ou avulsos, fnçilin as -iuhsfiehRs. para o que o sr. II ijvpripòVt, Techr.lco dn l?edet.-icão,attenderá os Interessar!ris; nn ps-índio do Vasco, dlnflnmen'.r>, d?-pois das C horas.

O programma (• o segulnié:INFANTIS DE I." CATEdn.

ItlA: 2,» metros — solto em ,lf«-táriela e pelota yéni lnipi'*i-.

liVKANTIS 1)13 2a CATICUO-ItlA: iin metros — salto em dis-tane a e pe'ota ootn impulsq

As provas serão renlini "n*: ri rid!.a 1 i, pela mntihíT, nu ••si:id'odo \':isi'i., hnv.fndo riir*ün|l»!>« rtepsvit.i o hi oriáe liara os 1 os e2.os colloeodoa.

0 João Torquato F.C venceu facilmenteo S. C. Diana pelo

elevado score de8x1

Realizou-se domingo, no cam-po do .Tono Torquato F. C. ojogo entre este e o S. C. Dianade Catumby. jogo esto quo'6:*aa revariche pois na primeira par-tida venceu o tricolor de Ramoslieln apertado score de 3 a 3 epor Isso os adeptos dos doisclubs espérayão uma bella por-tldu cheia de lances Importan-

| tes e jogadas dc sensiição.1 O S. C. Diana não correspon-

deu a espectàtlva do .'ogo ante-rior, apresentando muito fraco

i não offerecendo resistência aoI seu adversário no qual fez cahir

oito vezes a sua cidaiela.Nos- segundos quadros venceu

ainda o João Torquáíro F. C.por 2 a 1.

Foram marcadores dos goals! do vencedor, os seTulnl'?i players: llsperidião '., Calau 1,! Raul 1, Duqulriha IJ Adail I usI do primeiro quadro t Silvio o doj segundos quadros.

Os teams do Joio Torquatoestava assim organizado: lo

Ltéàm: Daniel, Tor7."nhoe ..or.-I ge, Eolão, Nestor e Duquinho,

A.lnil, Jacy, Esperid.ão. Calau e1 Raul.' 2'' íeam: Izirtoro, Vaducft eI Alfredo 2o, João, ("lonçalves eI Martins. Silvio, .Mairicio. Almei-j da, Henrique e AIar!p.

| 0 Cormthians e oHesppnka vão á

Ulii

Gradim, do scratch dospretos

Os jogadores dos quadros dis-putantos, receberão prêmios em

I dinheiro, instituirtoc- pelo são! C',iri-stovão4I A preliminar será entre o Car-

1-onifera e Bemfica. embos doI Sport menor.',

0 Hanseatica vae ex-cursionar á Barra do

— Pirahy —Mais uma excursão será leva-

da s. effelto pelo valoroso cam-peão da Tijucii que no próximodia 13 do corrente, -terá a gran-de responsabilidade dc infrentaro temível conjuneto do RoyalSport Club de Barra do Pirahy,vencedor de lnnuroeros quadroscariocas, e presentemente pos-sulndo uma eleven, integradapor elementos Indispensável ao"scratch"! do Estado do Rio. .

O Hanseatica F. C. que con-ta em seu quadro playera do va-lor de Mineiro, Mario Pinto,Hlldegardo, JVUro, Bòlllnha o ou-tros scT.1 sem duvida um adver-sarlo "duro" déser abatido sen-do pois difflcll se afflrmar- quallevara a melhor neste encontroque estíi sendo'ansiosamente es-perndo pelos adeptos de ambosos clubs e pela população de.Earra do Pirahy, que ha muitonão tem opportunldade de assis-tir a um embate de. tamanhasproporções.

0 S. C. Diabo, e oconcurso para esco-lha da Rainha e Ma-drinha desse grêmio

Realizoú-se, na sexta-feira pas-sarla. sob a dlrecçSo dos dire-ctores Alfredo Fernandes e Jo-sê do Souza Vnlle, mala umaapuração parcial dos votos paraa escolha da Madrinha o Rainhado querido club rubro-negro, vi-oe-cnmpeâo' da Zona Sul, noCampeonato Carioca dn Sport.

| Menor.! Para Madrinha a Senhorlta

Odette Pores, que mantém ° van-guarda desde o inicio do Con,-curso, parece não ter e.oneurren-te para rivalizar-lhe..

¦Depois d», -amanhã sexta-feira,ãs 20,30 horas, realizar-se-á mai3uma apuração deste interessan-te concurso.

Nilo tendo s!d" aceita pftlo De*parlamento Technico <\« Naiu-jjodu Confederação Brasileira deDtuipoitos. a lndlcaçilo do epnrt-mtin Maurlno Belen», para »erentregue lu Usa de Sport» du Mn*,rlnhn, u preperação do» nadado-res brasileiros, que devem ircompetir em Berlim, o referido

Depois da transfe-rencia do Inter-

estadual

r KmWLw

JtH ¦¦ ¦V ¦ i

Wm ^^

| Permanente do Ria-(chuelo Tennis Club, Recebemos o permanente pa-! ra a temporada de 102,5, do Ria-i ehueUi Teririis Club, q prestigio-| so grêmio da estagno que lhe! empresta nome. Gratos'.

iDen^la cto Csp^nsste! R'S»«?S«*s os dal* ^resüfos

èxeüraioiãraaj Dennis do returno rio i-ampeo-I nato dn l,l'-*a Panjlsln. om no-¦¦ véiiibro. o Corintiijijns e O fies-¦' n-inly.. rte Santos, "(sitárão a Ra-; hlri.

o sr. n.tftos Ci.i.lho rep osen-| tante dos rluhs blhiniios nesta; capllnl foi o inUrm- diário das5 negocMicões.

O Coi-ínlhlnns jogará cincoi !>>irt!il,is o Vftp n C>nvÍto dii S.1 '-. l'.'iM'-i o o Hcipinhn rio Oal-liciai <Vh excni'*ji»4i eslfiii nwrcadas piii-a novembro e dezembro.

A rodada ds Sub-Liga Carioca

Sandairantas x Eügvsühode Dentro o maior en-

Gontro de itatogoFim prosesulmentò ao Cam-

p.çprintn dri Süli-I.isá C-irlocn, nopróximo domingo serão realiza-dos ma's tr^s bons jogos quo sãoos ¦seguintes*

IIAMIF.IHAXTK.S X F.NOENHÕHF IH-.XTllO

l.ocal — Campo da Taquaraem; .TacarfpngiiS.

Ti,irc.\ x i)i:oi)ORO \. c.Local -- Campo. ( ?) .

SIDAN A. C, X MARACANÃLocal, campo do Modesto.

CONCURSO DAPRIMAVERA

A Liga Carioca de Natação fa-rá realizar, com excepcional im-poiienciu, noa dias IS e 20 docorrente, o seu interessante Con-cui-so da Primavera que pela pri-meira ves será effectuado nestaCapital.

ü' mais uma iniciativa feli:da nossu entidade especializada.Incontestavelmente, o. JLlga Ca-rioca dè Natação trabalha, comfervor, pela. diffusão do salutarspõrt pois que ella não se limi-tou u cumprir o progruninia daantiga federação Aquática é simprocurou dotar a natação metro-politana de attraciivos singula-res. Felizmente o .seu objéctívòfoi conseguido. A natação vemempolgando a população carioca,já tem publico, e os seus resul-tados tecl.nicòs já são objectodos mnis vivos commentarios.

Affonso, da selecção• - carioca '-; —

O "Departamento: de .Basket-

bali »da Fodei-aflãó M-etropoIlttt-1na, está estudando a põsaltflÚ*dade de fazer realizar no domln-go vindouro, o encontro entreVasco e Ândarahy, uma vez queficou transferido o jogo dos se-lecclpnados em S. Paulo, emdisputa da Taça EquHatlva.

A tabeliã marca a realizaçãodc dois encontros, e dahl a pos-sibilldade de s^r Incluído maisum jogo na rodada sem prejuízode espécie alguma. A resoluçãodefinitiva será. tomada ho.'è'"fi.tarde, quando novamente se re-unem os membros do Deporta-mento de Foot-ball,

Esla peleja fora transferidaem virtude do» terem sido. esco-(Ilidas as dalas de 13 e 20 paraos referidos encontros lnteresta-duaes. .

CLINICA DODR. J0SUE' DE CASTRO

Com cursos de especializaçãona America do Norte *> na Ar»gentlna — Doenças di Nutrição

Diabetes — Obesidade — Ma-gresu — Estômago -- Intestino

Fígado — Rins — Medida'doMetabolismo basal . Edifício Ká-nitz. Asseniblfia — 98 ~ 6." and.Tel. 22-55S6 — ,2,'s, l.'s,e «.'.»,do 17 horas em diante —S."s, 6."se sabbados do 10 ás 12 horas —Residência: Telephone 25-3942.

Novo campo doMadureira

Será inaugurado no-— dia 26

Os campos de íoot-ball da Ar-gentlna são todos cercados de,telas de ararne, qué Isolam osJogadores e juizes dos torcedores,evitando assim as costumeirasinvasões ç «ggressões.

Agora num campo com todoaos riquesitos necessários, identi-co aos "gronds" platlnos vae serinaugurado ainda'este mez'.

Trata-se do campo ¦ do Madü-reira, que, completamente re-modelado, depois • de grandéeobrab que foram feitas, está emcondições de- .-oceber grandes es-sistencia3 e poasue a grade dearame, que evitará as clássicasinvasões de- campo, que assisti-mos constantemente..

O campo do grêmio subUTbanoserá Inaugurado na tarde de,;26do corrente, quando se effectiia-rá o Jogo com o Botafogo F. C.

Departamento resolveu realizarInlclalmento tres concursos deprvpuraçHo olymplca.

Os concursos, a inlclur-.m-.xv' «wnovembro.vindouro, entrs ae en»tldiide.** flilailj j e reconhecldua,serili» r,>ailr.-ulvin:

Primeiro, no Rio, em 13 e 11dc novembro.

Scüunac, em S. Paulo, em 13e 15 dc dezembro.

Terceiro, no Rio, em 16 e .20de Janeiro. .

O programma paro eitus com-pt.lçOes, nsslm está organlsado:

le l»l.\1* prova — Homenr — 100

metros, lhre.ii* prova — Moçae — 100 am-

tros do costa».2". prova. — Honi^n^ ~ IgC

metros \le costas.4* prova — Extra — A' cai'-

go da Federação local.¦)• prova — Extra — A enrgo

du FCdcrução local.6* prova — (-altos de trarnpo*

llm, para homens.•7" prova — tJultos de trnmpo*

llm, paru moças.• 81 prova — Homen» — 40P mo-

tnj», livre.9' .prova — EMru, — A cargo

dn Federação lo.ciil.10* prova — Extra — A' car-

fo dá Federação local.11* prova — .Moças -- 100 ma*

tro8,'!lvrv.3" dia

1-" prova — Hor-i?*-<* — snometros, livre..

U' prova — Moças — 2fifl me*tros, do- peito..3" provo — Homens — 2no

metros, de peko.4* prova — Extra . — A car-

go dá Federação local.5* prova — Extia — A' cargo

da Federação local.6* prova — Saltos de platafor»

uia,'pr.ra homens.7* prova — Saltos de platafor.

ma, para moçaa. 'S" prova — Homens —» 1.500

metros, livre..9*. prova — Extra — A cai-

go da.Federação local.10* prova — Extra — A car-

80 da F?deração local.11* prova — Moças — 100 me-

tros, livre.As lnscripções serão acceltas

na síde da C. B. D., até lftdias antes do 1<- dia da compe-tlção. -Poderão ser inscrlptos -econcorrer 2 cònourentes por proy«l, sendo considerados.! ra3ervaatodos 09 Inscrlptos em nutrarsprovas; nas provas de 100 me-tros nado livre para moças e 200metros nado llvrp para homens,que r-ervtrão para formação Aaa,turmas de- revesamento» poderãoser ndmlttldos mais de 2 con-currentes por entidade, .

Para concurrentes que se.. Io?comoverem d.' um Estado para.outro, ,é. necessário que cumpramnau competições, os Índices ml-nlrnos estabelecidos, nue serão de10 acima dos recòrds brasileirosem vigor. O; máximo de nadado»res por entidade que se locomove,aerã de 12" homens e 10 moças,(Inclusive sáltadores), sendo ne-cessado porem, que todos, nasprovas de natação, cumpram osíndices mínimos. A estadia nolocal, da competição, será de 4dias no mfsimo.

Martin pediu resci-sâo do seu contracto

com o Botafogo!

A reunião de hoje,des representantes

da Divisão Extra da— R ML D. —

A Federação Metropolitana,convoca os representantes, noIiòtafogo, Edison e Jl-ivilis, com-piinentes ao Torneio lO.xtra, parase renhirem, hoje, ás IS ho--as,na sede, dessa entidade, sita ,úAv. P.'o r,rr.'.co. E-lific!o do"domai do Cõmínerció" — 4" an-dar.

Carnieri terá. domin-go, uma grande op-

portunidade3 "crack" paranaense

estreará no cotejoFlá-Füii* —

Carnieri estreará domingo, noqmdrn rubrn-nr-írro, A dlrecçãotechhlca do Flamengo não qulzInduzir o ",-rack" paranaensecontra o America, porque prefe-riu que elle se preparasse pri-tne'ro.

Caihi-eri poderia extranhar. jo-gando pela primeira ve?., numconjuneto cujas característicasdesconhecia.

Por r-ste- motivo. Carnieri,nctuarfi contra- o Fluminense,pois .'á tem ensa:udo em cc-njun-cto para tal fim.

' j» ¦ -" •••¦¦:>»-"'.¦'¦''•'¦'¦ "¦

¦" ;-*

B.-!s*^^tH íBf*'*^»*»

* j^m hei

Martin, p optimo "pivot" .bptàfogueríse

Martin:, pediu rescisão./ do -seucontracto com o Botafo*jo..E«-tranhava-se que o graVide . eixonão tivesse^ figuradQ/»nos últimosmatchs do alvi-negí-o, nein com-parecido aos treixos. Realmente'Martins estava -'machucado. Masdevia haver/-'algu ma coúsa mais,alCm disso»' E que havia « pro-va: está. nó pedido de rescisão docontracto, que-fez ao Botafogo.

Segundo informações colhida»pela nossa repoitr.gem o Bota-fogo attendeu ao'pedido dc Mar-Uns. ;'

'• ¦"Com istet» o Botafogo perdeu,

sem duvida, um elemento dígrande.valor technico. O seuquadro, terá um grande clarocoma perda deste eixo. que nSosõ tem dado glorias ao Botafogo.

Page 5: ST»í) OS ABYSSINIOS TOMARAM A OFFENSIVA! RÉIS …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00143.pdf · Longe de sonhar com uma revanche da derrota de Aduü, em 1896, os Italianos

Quarta-feira, O de Outubro uo i*8» OfftôhHA 5

MIDÍ, HÜRÁN, YOLÀNDÀ, ZUMBAIÁ E ASTORIAconfirmaram suas inscripções no Classicol#C E. de Souza Aranha11OS PROGRAMDAS REUNIÕES DE SABBADO E

ASDOMINGOM

Para as munioes de 12 • 13*do corrente, no HtppodromoBrasileiro, ficaram, hont-jm, or-«anlzado» oa «egulntes profjram-/nas :

SABBADO1» Carreira — Prerniv MAR-

jQUITA — 1.600 metros 4:0001000.

Natal 36 kllos, Aracuán 63,IDetonador 65, Torpedo 56, Ora-.¦ira r.6, Enio 66, Onerva 63 el*»!alogita 53.

S» Carreira — Prêmio KRUP-PE — 1.600 metros—3:000$OUO.

Salvador 04 Kllos, Xiiroole íf,Phavaô 50, Piracicaba 60, Mar-•juita 64 o Doltur 64.

3'- Carreira — Prêmio KlílO'¦— 1.600 metros — 3:000*000.

Lcsaliata 5S kllos, Maniucza4V, Contratempo 63, VVestbottrneRose 62, M'nem Cross 62, Com-inodoro 65 e Seu Joiislnlio 52.

•1* Cnrrelra — Promlo APVÍiBSAUCB — 1.000 metros 3:00ÕÍ0Ò0.

Qnlope 63 kllos, Cultarrlta 67,Poofa Orli 66, Pebete KS, Talo-<l>-o 57 e Llttle Ono 65.

5* Carreira — Prêmio TALA-PKO -*¦ 1.500 metros.»-8:000?000.

Esperanto 5G kllos, Olobera 4S,Oiableja 5U, Capita 5S, Volturot-te 52. Bettysabeth 56, Madee.R!a Yulta 63.

ij« Carreira' — Prêmio GU.VBAJíi — 1.600 rnetroe 3:000$000.

New títar 55 kilos, Zoada 58,Cnrtler 5S, Canto Real 53. GrandJlarnler 61, Lohengrln 50, Jaca-tuba 50, Vasari 4S, XInh 49 ,eJtindlá .'O.

Prêmios do Bettlng: APPLESAÜCE ~ TAL ADR O -- OUA-P.AN1.

DOMINGO1« Carreira — Prêmio ARIXA

— l.fiÒO metros — 7:000$(IOO.Kpi &5 kilos, Doleritn 53, Pia-

geolot 55, l'tü .".5 e Mlss Ba 53.2" Carreira — Prêmio NO' —

l.liOO metros — 6:000$000.Malry 53 kilos, Umbarfi 56,

Ámambáhy 55, Tereré 55, I.n-gosta 53 e Sanguenol 55.

3& Carreira — Prêmio clássicoCÂNDIDO E. DE SOUZA ARA-NHA — 2.000 metros 10:000$000.

Yolanda 50 kilos, Astorlti 5fl. IItfidi 60, Zumbais. 4S e Hurnil I4S.

¦i" Carreira — Prêmio MARÀ-THON — 1.G00 metros '4:000$000.

Negro 62 kllos, Guarani 52; Ri-tual 48, Trompito 57, Xeroinlas5S,Arquero 54 e Libertino 55.

5« 'Carreira '¦—. Prêmio .VIÇ-KEL — 1.600 metros—........4:0«0$000.

Tomyrlm 52 kllos, Sem Reser-va 55. Simpatia 66, Irapuaaiiilio50, Itapoan 53, Sauhype 55, lia-tete 68, Ouro 63 e Harpagão r>r..

C» Carreira — Prêmio RATTA-ZI — 1.600 metros — 4:00040üi).

Favorito 49 kllos, El Tigre 50,Wanequinho 53, Deliciosa 68,Malmará 52, Navy 66 e Corrul-ne 56.

7" Carreira — Prêmio CON3-TANTINE — 1.600 metros —•4:000|000. \

Oswaldo Aranha 62 kllos,Stáyer 55, Ducca 58, YplrangaC2, Veneziano 58, Arapogy 54,Kumell 58 e Seu Cabral 58.

8* Carreira — Prêmio EVIANr— 1.600 metros — 4:000?U')0.

Capucino 57 klln-?, Yeoman 5C,Zamorhn 56, Çarmel 50, Fingidor48, Adarga 66, Tarjador 50 c Mo-ion 58.

9ti Carreira — Prêmio SlEíWI-NA — 2.000 metros 6:000*000.

Corlnga 67 kilos, P.oxy 52, Bi-Jhete 55, Calco 52, Sueno Lar-go 49, Jacutlnga 49, Cápuã f<S.Cheerlo 63 e FÍfa 52.

Prêmios do Bettlng — CONS-TANTINE — EVIAN — MESS1-NA.*\ INSCHtPÇÃO PARA A KX-

POSIÇAO-LEILAO DKPOTROS

Na Secretaria tia Commissãode Corridas serão encerradas,amanhã, quinta-feira, 10. as In-scrlpjçOes parn a exposlção-lelluodo corrente anno.

De accordo com o regulamentojá publicado, as respectivas In-scrípções deverão ser acomp.i-nhadas do certificado da Com-missão Central dos Criadores.

Concurso de palpitesCom o resultado das corridas

áe sabbado e domingo últimos,ficou sendo a seguinte a colloca-ção dos concorrentes inscriptosjiaa taças abaixo :

TAÇA OLIVAL COSTAl—Carlos Gonçalves.. 149—239:;—N-estor Costa P.erel-ra ; •

3—Isaac lloutinho ,-.4—Corrêa Locks ....6—O soar Daniel de

Deus 134—2058—Carlos de Carvalho 121—2017—Avelino Dias 127—1993—João A. Campos.. 119—187

Becords — De pontos, por diade corrida (media 1,3), Carlos deCarvalho; de duplas (629*200).Oscar Daniel de Deus.

BLATTER

¦ li ni i ai —¦

t- '*^9mWwÊÊÊmÊiÍÍ!SiL.,.: ¦¦v-'. ¦<¦¦'¦ ->.¦¦ ¦ -mg-mmmWm^WlfflmímS*¦ ¦':;:;.,:v ¦¦'>'!¦'•:•:¦.';:¦;¦. ':.,í::'«^^Hi'-^sB^''5Í!TO'W''' '¦

Mm/m m^iy^x^-^mt. 9, WmLj.

nmÜiHóENTRE OS PEQUENOS CLUBS

OS JOGOS OE DOMINGOS NA INTER-MEDIARIA PA F. M. D.

VIAÇA0 EXCELSI0R E CONFIANÇA, 0 MAIOR EN-C0NTR0 DA ZONA SUL

Metropolitana,, 2,a de grande prestigio noa su

WmmmmlWS&^l ¦*.,.-GRÁTISEIRA

^ -s»*.<.-4h\ AMOSTRAS

A Federaçãoem prosesulmento ao Campeonato da Dlvlaflo Interniodlorla,farli reallmr no próximo domln-go, oh seguintes jogos:POUTtCUi.BRASIL X S. O.

R<U VISTA

burblos, nendo campeão absolu-to da ' capital dos suburblon,Meyor, qur> vinha disputando «'Curnpeomito da Divisão Interna,Cnmpenimto da Divisão Inter-ineillaila da F'. M. D., ucnbode solicitar desistência do refe-

Ijoeu 1Furnus.

Juízos:Benedlcto

Cunipo du. Estrada das* rido campeonato.

MISS BA', que acaba de trium phar no Prêmio "Sunrtse" dareunião, de domingo ultimo. A filha de Aprampto e Sau-dosa, depois de sua 13" tentativa, conseguiu sahh de per-

dedo ra

Geraldo Costa

— Josí- Plnlo Lopes oParreira.

VIAÇÃO EXCEIiSIOIt X ÜON-FIANÇA A. O.

Local: — Campo da rua .iosêdo Patrocínio.

Juiz: — Vlctor Flores..1 UtlllM P. C. X SPORTING

CLUB

GRANDIOSO FICSTIVAIi SÍPORTIVO, PROMOVIDO PKLAUNIÃO PORTUGUEZA DB

POtVlItAMjTerá logar no próximo domln-

go, dia 13. um grandioso íestl-vai sportlvo, no oampo do MavaF. C. promovido pela UniãoPortugueza do Football. O pro-gramma eutã assim organizado!

1* prova, as 9 horas, em ho-

OFFERECEA

CAMISARIAR0GRESS0

Local: — Oampo da rua Mar .quoz de sao Vicente. 173, Oavèa.: menagern ao "Imparcial

Infantil do Maravilha FCarlos de SouzaFrancisco daa Clia-

mmtm^ y

I tef^n ha I

i ^!HH§ '¦'¦Mm WÊ»Ty9.

mmi*í \V^H mmr VHjrfH mW& '¦^\^m^mr^.^wm\ niÍMamWaTcf»«"^^aTàPw!^^B»2^BW

pouco adquirido aos srs. E. & A.AssumpQão pelo sr. Rubem No-ronlm.

A filha do Aymestry e Slskafoi victimada por uma ínfecçüri.

Um commissario de cor=ridas que embarcou

hontemO sr. Josfi Maria Moura Cos-

ta, um dos nossos mais cotnpe-tentes eommlsparlbs de corridas,embarcou hontem, para Barba-cena.

O apaixonado turfmen vae emvisita á sua fazenda.

Resoluções da Commts*são de Corridas

A C.òmmlssãò de Corridas, emt reunião de ante-honiem. tomou

as seguintes resoluções :...r,,, .t t-.~ ^^cm« 1. . ; a>—Chamar a'attençao do tra-G^RA^O' COSTA. - Monta : ^^ lc ^official-doStud Paula Machado. Q disposto„0 , unlc0 d0 artlgo

O- sympaüiico ''Mlnftiro ., eowo, m„ úo c,,dig0 dfe 0oi.ri,..as.¦6 conhecido entre os seus amigos,; b,_MultaI. em ¦ ,00ínll,; catla

um dos jockeya Ifn'a'cio rtç Souzao Juslinlano Mosq-.ilti. jiíW'Spor Infrácyuo do artlçò ITil- doCódigo de Corridas, o prlnn-trono prêmio "Manéquinho" o o

foi. hontem, multo abraqado pordois motivos: seu annlversarionatullclo occorrldo no dia dehontem, e os seu3 tros lindos tri-umphos de domingo' ultimo.

Morreu PinturaMorreu, ante-hontem, nas co-

cheiras do treinador FranciscoBarroso, a poldra Pintura, ha

segundo, no prêmio "Iiiterview".da reunião do dia 3 ;io corren-te.

c)—Ordenar o pagamento dosprernios das reuniões do US e 39de setembro.

m CALIC

Juizes:Carvalhogas Reis.

ZONA NORTESPORTIVO CAMPO GRANDE

X SANTÍSSIMO A. C.Local: — Campo da estação

de Campo Grande.Juizes: — Euclydes Telemnco

do Nascimento e Curiós ComesFilho. .

MAGNO FOOTBALL CLUBEleição da "Rainha"

Realiza-se, hoje, u primeiraapuração parcial do concurso,entro os associados do Magno,paru a osoolho, da. "Rainha" dos.siilòes, desse prpeligloso çremloda esiação do Madurara. A a-punição terá inicio as 1!) horas,

| na sede.VAO DIMINüm O ORDENADO

DO.S JUIZES DA INTERME-DIÁRIA

Tendo om vista a. desistênciade dois clubs, da (Zona É)ul),da F. M. D, os representantesdos grêmios que ora disputam oCnmpeonato, vilo propor :i ril-mlnulçao da contrlbuiçüo, parao ordenado dos juizes, pois. nocontrario, nfio se agüentam. íi'melhor prevenir. ..

O FLAMLENGUTXHO, EMPA-TOl' BU 3 j 2 COM O LAU-

RINDO RABEÍ.LO F. C.No campo do í'Jqrna.1 do Cor-i-

merolo", rnaüzoú-sfi, domingoultimo, um festival sportlvo, jindo se defrontaram na peiúiftiiríaprova as equipes prtnoip.-ies doFlnmengulnho <i ão Latt.rliíúoRabello F. C., termlimndo apugiia, que^foi bem rlisputada,empatada pelo sçòrb <\<i i s 2.

. O juiz teve falhas em suaactuaçno, prejudicando o rubro-negro.

Tinha a 'aeguiniõ conatltuiçãoa equipe do Flamsnyuluho:

Jurnndyr — ÍDüduóa e N'môCampos, Amaurv e OiocondoAlfredo, CaVolIaira, Mlmlra,

Carlos e JoaquimATE' ENTRE OS INFANTIS.NOTA-SE A CRISE DA FALTA

DE BONS JUIZES

. -- R.pessoas.

.T. agradece a todas as i Oscar Gonçalves; "Ella"?S,

quo Isaúde \

Trlem

138—216144—213131—209

artistas e ouyitítea, quo I Podorowska; "Mlss Genemla'se interessavam pela ftia saúde \ Arnaldo Rabello;durante os dias da grippe d.>b icujos cuidados esteve. Convalescentes!nho..de volta aos àppa-relhos, elle faltaria io mais sa- !grado 'dos deveres y..> nüo ilis??.'-sp,para .a frente, parn a direita,pura esquerdo o para traz- M:\i-to obrigado. Passar brai E va-mos aos íactos.

A r.oticii senso.ional é daaâhesão da "Jornal O.n Brasil"ao samba. O maestro IHibert,foi visto hontem de fhanéo depalha. '

Dora Fuln poso i. K o tiliegarante Aracy 'do Minei Ia Ci-roo eu qulz saber mis e r-eritunt-ei. a rrrinha do saml)a r»spon-cl(.u: — Desvio. NoriiPt-a, (i?oiio.Pelxa de Fuleragem. A canriadeu no seu Fula. Dura lex !

A "Tupy", qus insiste emser o "Cacique do Ar", acuríòucom a Inlroducção lios qiiarioíido hora. Jft o gente purio. o ;iuedeve e o quo não deve ouvir. Aorchestra. domingo, esteve opti-mu com a "Sevllla" ie Alh^iiiz,coisas de Grofé e iStranss. Du-rente o dia, em discos, o "Con-certo" de Chopin, MásiruçrltteLohg ao piano.

Estréas e reprises: "O Rei-vagem do Paiz Maravilhoso" --Waldeniar Henrique; "O «nnelcnlnez" — Mfira Costa Pereira;"Só-os fortes trlumpham" —

Clttbx Infantil do Fátima F. Club.

2» prova, ás 10 hora*, em ho-menagem a "A MANHA" — In-fnntll Acre S. C. x Infantil Ba-ptlsta. F. Club.

3» prova, lis 11 horas, em ho-menagem a "A Batalha" — Ju-venll Anchu* F. C. x JuvenilBocca Juiilors (Nlcthcroy).

4* provti. ás 12 horas, em ho«menagem á "A Notu" — Infan-tll Sao Paulo x Club X Infantil,do Caxias F. Club.

5* prova, ha 13 horas, cm ho-menagem ao " ORadical" — S.C. Independentes x Sport G.Medicina (Juvenis).

6* prova, ás 14 horas, em ho-menagem ao "Diário da Noite"-— Santa Izabel F. Club x SportClub .Guarany (Juvenis).

7» prova, fls 15 horas, em ho-menngem á "Gazeta, de Notl-c|nB" — casa Bertholdo F. Clubx I.otec Football Club.

Prova de honra, ás 16 horase 30 minutos, em homenagemao ".Tornai dos Sports" — SportClub Valllm x Mauft FootballClub. Aos vencedores caberãolindos trophéos. e áo club quemaior numero de tombolas apre-sentar, raberS. o rico tropheo da-nomlnado "Slmpathla", e ao ca-pitRo sportlvo desse club caberátambem uma lindíssima meda-lha de bronze.ASSF.MBLE'A GERAL DO CA-

VANELLAS F. C.i -Da secretaria do club nclma,pedem-nos a p.ub.llçaç.5o .abaixo:

Do ordem do sr. presidente,são convidados todos or? sóciosqulles a reunirem-se, no dia 10do corrente, em assembléa geralextraordinária, em sua síde so-olal, à rua. Antunes Garcia, 5.O SPORTING CLUB DO BRA-

SIL CONVOCA OS SEUSAMADORES

A dlrocoão de sports, do gre-rnlo da rua Cl onerai Carnara, so-

j licita por nosso Intermédio, oI eomparecimento dos amadores! abaixo, na sedo. âs 11 e 12 o 30! horas, respectivamente, para seI unlformlaírom o juntos segui-i rem para o campo do Jardim F.

C... sito á rua Márquez de São

FNTI?ADA£

¦'¦¦¦'¦yfâkmA L^aw 0/^Êmsy- 'ZwifcSéKnàm^mh^k yy^mmWmmumr pfMW a B^^Sx-t!^^^

Wmm\\MmWí

7 t«o on o ! y ' ¦'* ooio L¦ ,&L* a La m DniuHU db umiu VWM darão direito a 1 /<|OVc\ « £">«« «» ¦» « *uim V

bilhete ^fionÍtÍVr^§fMS^\ 193 5 .' 9

^LK mim^^^*^ lf\»\-A | m* J/í_* V^H

II de W^S^AMISARIA PROGRESSO ,\ |]¦ tlâUOSOS pBBMIOSXElvJJV^ ¦

„, Tõãra distribuição aos seu» neguezes ¦

^^mmm ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^•^"^¦^¦^¦^^^¦^a^^^^a^^M^aMBaJHaWaMalBaia^Bll^B^la^B»*'..*,íf5^ .'.*;¦ " ,- ,y... | :¦ I

"i-

.,.,-/,' j!: a /¦ ./^t jkjjt, W% *c*> X-xy. .:?*> . *- - » tf '') '<>'¦-¦ ¦>¦:

AOS SEUS

FREGUEZES

r 3, na Oavea.Io TEAM

Em uni torneio infantil c-rgn- Vleentenlzado domingo ultimo, no cam-lpo do Silo Chrlstoviio A. C, óiv-lcohtíáràm-sè os quadros infantis Aguiar; Quincas e ZIco; Paris,do Flamenguinho F. C. o doI Mosquito e Jalz; Lima, AugustoMagno F. C, sahlndo victorlosas! e Gradim, Ayres, Fernandes,

VIDA SOCIAL

TAÇA DANli.1—Virgílio Gonçalves,2—Gilberto Vereza ..3—O. Silva 4—Év/aido Vaz Este-ves

5—RüHens P. Souza.0—OswultJo Toledo...7—ApslárdÒ Alves.;..S—To!>ias Guedes VI-auna

149-14?.-144-

-229-221

137—221134—213144—212141—J12

129—?.o:<

A IMPRENSAihrio ideal

Recortls — De pontos, por dinde corrida (media 1,3), O. ãil-vu; de pontas (65983.00) A. Ma-chado Filho: ue duplas

'Jtií, Machado Filho.

Regressou de São Paulo"Dr. Súo i-'« u!

çir sii~\:r.s pr-f,mia Mc:!-s:Vhoitc-r.-., o :;?!•'-

ü

lílííifora dirl-

;: do Sttfdunir-. I

¦ ¦;: .'- Ii'. -r*' Silvn . '

• 1 cliíÍKlo, dirigiu-ou o -.ijlíO Xaíui-iio; cor.5Pt;uiiiriú «cçuudo io-.".U', ;"'. ;n<-;a i 1-eçado vfcúcõiioí »-<So pode.

puniPROPAliANüAm l.* f.s*iüüicí úmti <topmsqur (míIui* *uü* úiiincrosou fíílm.-òtií» «>»ni u niumlo

ranun ni «irw»' ai «<«ao9tintiucit>

*í.« Klln «alicre «iw-Iht-j o loroal aut «o» ««»¦vêm

0 5* a oojprevo at ,a+íilirartadf e u loruai tóuôlwrifitiütí dtndu» (»ti "/ft*cimida it iin»ti«gHnrln

m !• O iiiruui ** um na-bit< 4u huiiiKiu minlBricul><- in»iitiai> io s lanlt aliawnprr * 10

flMtl- ISll*- fllUMI i«*l'tf ilhi*.u d« 'íf,'inW f ai tNitiiuãi'#> rlncirii» 4w ot«fw«nciB 08rnnillijf

üira olsntoi" In»™ «»orritupfiln*

^ ts H A tJíiÍHítíiai *t«nss-lMn »ii|i »rú«-i « «ia•i llritiii II l.rti-liluiii»S-V370 "li 2 2*'IS íi 1'uuln

Trajgicã aven-tura" — lvette Canejo; "Confis-são de um« solteira" — MarlettaLopes de Souza; "A bôa fada" —Orlando Silva.V: R. J.

Programmas para hoje:SOCIEDADE HA DIO PHILT.IPS

DO UHASI1.Das 19,30 iTs 22,30 horas — Stu-

dio: Sonin Barreto, Harõld Bro-vvn, Paulo de Frontlu, VVcrneck;Manoel Araújo. Herv5 Cordovilprof. Zf Bacuráo, Namorados daLua, azz Plillllps, Grote Gold-baum. IberS Gomes Grosso; Trioc a Grande Orchestra Plillllpssob a dlrecçflo do maestro Ko-meu GhlliiTnan. ActuarA. comospeaker Paulo P.oberto.

flADIO CI.VB DO BHASII,10 íis 12 horas — Discos, "lia-

dio Inüiéatlor" e irifõi-riiài;Ç'.es go-rnes da êdirjáo matutina da "AViu do Brasil". 12 ás 111 hbrns— Discos. 13 ás 14 horas — Pro-líramma "A Voz da llelleza". Klás 18,45 horas —- Dlsnoii. 17,30ás 18 horas — Aula de gymnas-tica pela professora Polly Wettl.18,45 fts 19,30 horas — Hora doBrasil. 19,30 ás 23 horas (stu-dio) — Orchestra sob a regmiciarlc Arnold Gluckmann, azz SmallBoy e seus rapazes, Conjunetoregional dè Luperce Miranda, Os-car Gonçalves, Adacto Filho, OI-ga Nobre, Noel P.osa, Jayme Brit-to, Carmen Machado, GlaucoVianna. Tomasclli, Eugpnio Mar-tlns, e Bando da Lua. 21,30 ás 22horas — Programma Rio-SáoPaulo. 21 ás 21,30 horas — Pro-grálhino "General ISlectric", coma opereta "Alma de Dios", deSerrano, pelo Cóhjúnotáo de Ope-retas da PRA-3. 22 às £3 horas

»A A'n^ do Brasil", jornal fa-liado c musicado da PRA-3, fun-• daoão do engenh.ei.ro Klba Dias.¦ Actüiirá como speaker, á nolle.| Gastão do Rego Monteiro.I "A DESPEDIDA DO DAXOO DA |

LVA»O Bando da Lua, o Ihtefessan-

te conjunto da l'P.A-3, parle este.mez paru Buenos .\ir.-s.

I A despedida será Celta pelo ml-! drophbné da Radio Club tio Bra-I sil, no próximo ilia 15.I O Bando da Lua avisa a todos! o.' seus "fans", quo sou rcper.to-

rio será escolhido jiélo publico.Desde já, quem quizer ouvir

sua musica predilecta, basta tli-rlgir seu pedido ao "Bando daLua".

as coros rubro-nctjras flamen-guinhas, pelo fliífuifioatiyõ sçorétle 1- gohl e 1 cornor contra trescorneres.

Logo a seguir enfrohbaram-sqq3»|voncedores Ia pl^mõlrn pro-vn com os da léscnyía prova, It?to é, as equipes do Flani»m;>ii-nho (Infantis) oom os 'Io SãoChristovão A. C. A peleja teveo seu brilho errípanadò pela in-feliz noíunniín 1o juin, quo prejuillr-oii em grande párté i cqulpo fDnicnguInha, que nãoconformando com a ae.cuuiifioparcial detnl arbltri, abando-liou o gramado, dando a enten-dor nesse gesto, o seu . veh.ímen-te protesto, tüo usual nos acena-rida sporlivos desta cirVtlo.liP.ILUANTK VirrORIX AL-CANÇ.VDÁ PFLO RIO UUAX-

CO S. C.

Pepino, Llno o Oswaldo.2» TEAM

Carmino; Waldemar e (Sé;Chavéá, Saccadura e Miguel;Petlrinho, Bilão, Carregai, Ce-zar, Casquinha, Paullno e Ma-rio.O F.FORTING X PORTUGATi-BRASIL DIVIDIRAM OS LOU-

ROS DA VICTORIA

O encontro tli-r.ulatlo entre oRio Branco e o Alfa-Laval F.C, no domingo ultimo, no r.-.im-po tia

'ó'stn.tiil'0 do Braz do IMnna,

finalizou cnni n. moreeitl.T vlr.tn-ria do primeiro, pelo scoro doGx 2.

A phase inicial terminou como score favorável ao Alfn-Lavnl.por 2x2, tendo mareado .isgoals o s"p!nyers" Rubens o. Ts-mael.

E' tio justiça salientar a Ue-roica resistência do Alfa, queacttioti desfalcado rlc tres deseus melhores elementos.Of TEAMS ERAM OS SEGUIN-

TESRio Branco — Levy — Alvlm

Ary — Adalberto — Jair —José'— Mario - P.all — Anto-nio — Ismael e Torl.

Alfa-Laval — Haroldo (depoisTutu') — Francisco — Land —Américo — Gilberto — Amiiury

Orlando — Câmara — RoidPaoliello — Rubens.

Serviu de juiz o distincío snor-tman Leonel Rosas.

Coni esta victoriu o Rio Urrai-co F. C. ficou do posse de iii-isi

; artística tarja, offerecida pelo j: sr. Otto Treusel.

j MAIS UM (I.Un DA IXTKRME

DIÁRIA

ANNIVERSÂRIOSFaz annos hoje, a. senhorlta

Guahyr Pires, filha do sr. Wal-domit-o Pires.

Completou hontem, maisum annlversario, o joven Agostl-nho Ferreira de Oliveira, estu-dante o filho do sr. AlbertoFerreira dc Oliveira, funeciona-rio da Prefeitura..

Fez annos hontem a senho-rlta Isaura Alves da Silva.

NOIVADOSContractaram casamento: o sr.

Hénnogenes da Silva Tavares,com a senhorlta Alda .Maria Fer-relra; o sr. Heitor Lopes deAraújo com a senhorlta EdlthFonseca da Silva; ó sr. JulloMallltz com a 'senhorlta, AnnaCastanhelra.

CASAMENTOSRealiza-se, amanhã, o enlaço

matrimonial da senhorlta Ziva-ny SanfAnna com o dr. AdlnyFoguça.

Realizou-se, hontem, o enlaçonmtrlmonlal do nosso auxiliarsr. José Glomo, e,om a senhorltaDallila Prata, filha do conhecidoturfinan c funecionario aposenta-do da Centrul, ar. José l'rata, quectinípleta hoje 33 annos de ca-sado.

Pelo duplo acontecimento estácm festas o lar de3te nosso ve-lho amigo.NASCIMENTOS

Rubens, foi o nome que reco-bou 6 recem-nnseldo filho dó sr.Juvenil Aristides Braga o du d.Ernestlna Dias Braga.

JANTARESO Departamento do RÍo de Ja-

r.elro ua Associação Brasileira deEducação, promove, para o pro-ximo sabbado, ás 21),30 horas, noRestaurante Lido, cm Copacaba-na, um jantar dc- cordialidadeentre sócios e amigos da A. B.B. Serão homenageados cincode seus sócios membros do con-setlio director e directoria.

FESTASCommemorando'a:pas.,3ag,em do

„,., 29." annlversario da fundação do"halts""" "desferiu cbm bastante K- R.-,Firaquê, a directoria des-

Um Congresso de Camponezes no Sul-FluminenseOS TRABALHADORES DO CAMPO VAO SE RE-UNIR PARA A DEFEZA DE SEUS DIREITOS CONS-PURGADOS PELOS FAZENDEIROS INTEGRALISTAS

Realizou-sc no domingo ulti-se! mo, no campo do Mavillls, o es-

perado encontro da Divisão In-termedlarla (Zona Sul), entreas equipes do Sporting Club doBrasil e do Portugal-Brasil.

O primeiro tempo terminoucom o score do 'l x 1, favorávelá equipe sportinguense.

Xo segundo tempo, os com-mandfidos de Gradi.n, talvezqueimados com o goal de "pe-ilnlty" consignado pelo juiz, ar-rofeceram um pouco o enttuisi-nsmo qtie até então estavampossui.dos. do que so aproveita-ruiu os rapazes Iuzos-brasilel-ros, que tleaato da attltude aa-sumida pelos seus adversários,passaram a controlar melohr ocouro dominando qnasi que in-telramentc, a equipe adversaria;dando garnde trabalho ao triofinal, onde Aguiar, é chamadoa Intervir de minuto a minuto,sendo mesmo o factor do Spor-ting a estas horas, níio estar emmá collocarão no Campeonatoda F- M. D. O goal do empate,feito por Nônõ, fól um tiro in-defensável, que esse "forward"aproveitando um cochilo dos

__J

• *

1 Proeranünas mm K;s|e:lt!V ti, — Pela rv.mp.-inhln di

Gpmèdíns Dulelnn Odilon: "AleííVla dt* rimar**.!

ti ;•:<¦-.•!:!(> - Pela Cnmpiiiíhl.-iIde Revistas dr Luiz Iuleslns: "Nn

ho^n ir.I'UI-:,M.\ — <C:iNIl li" Clllioelcl

i — Peh. Ctitnimtililn Itrliliinnl de' !>uquo: "Luar,-1 palhoça i vio-lão".

.M>".o CARTAXO - Pe!» Companhia de Thcatro Kieoln: "Cl-

1 clohe".

QUE DESISTEO .Tapoema F. C, qu>» é ?en.

favor nenhum, um club que go-

violência; mais algumas jogadase o juiz dá por finda a partida,com o "placard" assignalando oJusto errmate de 2 x 2.

Os vinte e dois Jogadores, em-pregaram-so a fundo, mus e jus-to que se destaque, do Sporting,o àrqüèlro Aguiar, que faz jusao titulo de n° 1 da Intermedia-

i ria, e do Portugal-Brásil, Oswal-do, n "G^rolo liesacnto". que fezcom a pelota nos pés, mil euma trapalhada.

O juiz, Vlctor Flores, se nãoteve uma aetuação optima. tam-bem não prejudicou: taye fa-lhas, mas não alterou o resulta-do da prirtida.

íi Manhã"jConcurso d'"A! DOS PEQUENOS CLUBS:\\ QUAL A TORCEDORA VAIS POPULAR?

se club organtzuu um programma de festas, a ser realizado nopróximo sabbado. A'3 fi horas damanha, será hasteada a bandeirado club, com uma salva de 21 ti-ros. As 21 horas, realizar-se-áuma sessão solenne, para entre-ga de hiedalhás de athletas. se-gulndo'-so um animado baile.Haverá farto serviço de "buffet"pura os soclns, suas famílias econvidados.

A situação dos trabalhadores*?do campo, em todo o Brusll éa mais precária possível. Diária-mente temos a registar factosque bem mostram o Incrívelgrau de miséria e exploração emque vivem as largas massascampouezas brasileiras em todosos pontos do paiz. Todavia, ámedida que o campeslnato bra-sllelro vae tendo uma noção cia-ra de sua situação, vae elle aemobilizando dentro de .suas so-cièdã'des do classe e lutando ar-duamente.pela melhoria de suasçondlçÇcs de vida. E' isso, ¦ porexemplo, o que so está passandono sul do Estado do Rio..A OrPTíFSSAO INTEGRALISTA

Como ninguém ignora, sãodas mais duras as condições deexistência rios camponezes, dosul fluminense, Os fazendeirosdessa, região, em sua mõr-parteadeptos rio Sigma, de ha multoestabeleceram ali um reglmende bppressão simplesmente In-supportável para os pobres tra-balhadores de seus feudos.

Km Barra do Plrahy e zonasvisinhas', a offenslva intégralls-ta contra a gente do campo vaeatíaos requintes desconhecidosdos fazendeiros do Brasil-colonla.Perseguidos em todas suas libér-dadès, os camponezes, entretan-to. longe de se entregarem do-cilmente ás mãos de seus op-pressores, entre os quaes avulta'o celeberrimo "Conde" ModestoLeal, cerram fileiras em torno'de sua associação de classe —

I o Syndicato dos Trabalhadoresda Lavoura de Barra do Pira-hy, o que sobremodo enfurece osfazendeiros camisas-verdes.UM COXGUESSO DE CAMPO.

NEZESO aggravamento da situação,

com o recrudesclmento da offen-siva sigmoide, ¦ determinou daparte do syndicato uma provi-delicia enérgica: convocar os re-presentanles da." fazendas da re-gião paro um amplo debate ciasreivindicações, de cada um. Isso

PENA DE MORTEDepartamento Universotario da Sociedade Bra-sileira de Criminologia

Uma sensacional reunião des-se departamento terá logar hoje,quarta-feira, ás 15 horas, & ruaSete de Setembro, 1-A.

Em esperado debate, falarãoos drs. juiz Nelson Hungria •Mario Gameiro. Aquelle- contrae este a favor da pena de morto.

Falará tambem, .o dr. JorgeSeverlano.

Com o apoio destes nornes con-sagrados das nossas letras Jurl- •dicas, podemos affirmar ser estauma das mais importantes ses-soes que o departamento propor-clona aos seus membro,"

A entrada é franca.

LIVRARIA ALVESLivros collegiaes e acadêmico».

RUA DO OUVIDOR 166

Sociedade de Geo-grapoica do Rio de

Janeiro

Divulgação da Con3tituNção federei

A'3 16 horas de hoje, quarta-feira, 9 do corrente, será rea!;-zada a segunda oonferencl.i da•série organizada pela Sociedoilede Geographia do Rio de Janel-ro, em sua sede á Avenida Má-

foi feito, tendo-se reunido eni reehal Florlano n. 21? sobrado,

VIAJANTESSeguiu; para Buenos Aires,- o

dr. Aldayr de Figueiredo, elrur-glão do Hospital dç PrpmptoSoceorro.PIC-NIC

Um grupo dc moradores daOavea, promove para o dia 2e Jocorrelate; uni animado pic-nie, naVista Chlnpza.

Annunciado pura o diapié-nic, por motivo demaior, foi transferidolujueüe dia.iíS'iiiiEi:i'rtiis;íí:ros

13, qforca iparu j

ISarra do Pirahy, representantesdos camponezes de. mais de 20fazendas. Durante a reun ão foideliberada a Insta!lagãó, parabreve, de um Congresso dosCamponezes do Sul Fluminense,que. deverá ter grande arnplIHi-de é trabalhará dentro da for-mula "Justiça para oi campone-zes"!

A itlfia desse Congresso estadespertando enorme Interesse»m todo o sul do Estado doRio.

para a divulgação da Constitui-ção Federal de 1934.

O conferenclsta é o professorHélio Gomes, cuja palestra ver-sara sobre "Tendências Centrall-zadoras da Nova ConstituiçãrBrasileira".

A entrada é franca.

Púlleofcu eni. u.t FOrrÇ'li-11 ,o dr. Antôniosor tia Escolit

sua rc-sidência,'oiu.es, numero

Azevedo, proftMilitar,

QDAI O MEÍJHOR JOGA POR? MISSAS

iRealiza-se, nmanh. 10, às R lio-

ras, na Igreja de lnh:.ii:-.ia. missade í'.." mez pr.r alma d.> sr. Ma-noel Franci.vco tio Cardfisc,mandada rer.iu- t:>or ?ua fáiiilHa.',

. José de AlbuquerqueiSliaiea ôffdreiegica

rie(-:-<":i.s viiit-mis e não vene-rr-aíj rjns orcüop f-c.vuiics (P> lio-

i inern. Pcrturbnt.-ões fiiiuoionais.ia S4'.vitp.lldntif1 ni(i!<oiíll.hn Hia-

; tiiv-Ccii Ciiirnl e Iriiliiiiicntn il.-t

:i a SKTH.MHUO. .'li?á= fl horas

Manual dos Com-merciarios"

Enviado pelo autor, recebemosum exemplar do "Manual tios

I Cpmmerclarios", publicado peloj sr Philadelphó Almeida.

Trata-se da uni trríbaiíio que| intore-sn.i 0. claj.-;e dos emprega-j dó3 no rjprhniorclò u .1 dôs op.-! trôo3, cçutêndo as leis do Jnstí-j tuto dr. Apoâèniártorla e l'vn-, sír-s, Í!:;"«!:i:i-jí.;ào, S hoias il-4 tribilhc,cideitíèi.

feriiúi, dois on;..is e

Page 6: ST»í) OS ABYSSINIOS TOMARAM A OFFENSIVA! RÉIS …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00143.pdf · Longe de sonhar com uma revanche da derrota de Aduü, em 1896, os Italianos

omflht.6 Quarta-feira, 9 de Outubro de 1935

A Escola de Samba da Portella será homenageada, domingo ptin^^^^^ta^^^r

1

*l:

IIli! 1

^¦' «^

SE PUDESSE,.S«9

ISníro níiiltn» rmjBiÍH uniu vel,a (-'tutu gue, liimiini, Uiiuuntrt-U«obre ti iiilnliii inewi de iriilmlli..,e qilf IIIO fôl'11 1'lllll'l'lr.llllll |»«»»*uniu xentiiiilln iiriilii'1'lnilii H)l> ii '

nnoiivmiKo do "Umn SlmnlPfiAdmlmdnrn", tlnlin « soriíIiiU!trecho:

*',,",' uilnliu admirarão retln-bru, ainda iimK iwl«» poder doliniiKli-iio&o <l-»«* ¦"*''• dinion-dranus Sim* óhronliw*; enire u*(limou "Alma de Tamliiirlm"."li-liniiiiH c Vlf»n.»". ".'!' umdrama" u "Hepoli. do Siimlm",tii/om moiiii- verdade* nmn...núii pnuMiiii. do «Iniplis fnuuwli.div ehroiilslu.''.. ele." >

Mal terminei u leitura ilti enr-ilnliii du mlnliii -« sertí nie^nio?

"Sliiipli-.-. Admirador»", «-ai-il-iilm èsorlptn; e\(|iil»»litimi*nlo,euiu Uniu vermelha solire impeii-Or de rosn — não ó exqulHltQo RO-tto, lellor? — fiquei "enfia»

do", (sem (piniquei' úllíisflo uoU14-II querido compiinhclro o rol»Inliorador). F. I«sn por niulliifi rn-t.õOs, Niineii pcn-ol ler, porexemplo, um leitor ou umn lei.toro

'usildiia e iiuillo nu mon uniu

ndmlradorn, simples, Islo ó, "ou

fó pequeno", sem pão e semiiuiii-elga. Mar? ti "nvl* rurn" np

Quem está com a razãoO capitão Francisco Guimarães (Vagalume) contesta as declarações do sr. José da Rocha Sou-

..... - i__ i.« ».«-,.- _•„•_ .i-,,i.- ....... _,.k'n_/i_..:.. .ic Re,-nine íIp- SlUllhíl

CLARK QABLE - JEAN NARLOW - WALUCE | Programinis para hoji

ItOHSnIAHtlliln Kèdern.ílò (lnn Pequenos-fo»rlediules, por nos publicadas,(lómiriKO ultimo, 6 em as quaes onosHti entrevistado exlnilu-m dnversão corrente, sobre umn pre-leiiMti animosidade íiiu contra 4gomo do sniiiii.i.

Essas iloclarnqões — devemos)dixer — foram, por nós, solicita-diiíi, com u propósito unlco deapaziguar dnlmoH e entrelaçarrelações entre bons o denodndot»cnrnuvalescos, como o não, narealidade, o capitão Rocha Hou-tello e it gente boa das Escolasile Samba, Kritretn.hlo, defenden-do-se, citiindo Innumeros fuctos.tt sou favor, o presidente da V. I*.S. acousou » sr. Francisco (lui-moraes (Vágalurne), a quemapontou como o unlco responsa-

. | vel pela versão corrente.Agora, procurando rebater a

. ' aceustição de que foi alvo, o de

parece, e - o que é inelhor - . onno dos chronlstas carnaval»»-n,

emlio» cos. pede-nos a pnbllcniunlfet»tou»so. 1'iurelnntra piwuruRic dissimular, fe/ oque «'• coiiiiniitn n niiiilíiiier mu-Ihor fazer: mostrou-su eiirlo-ne.*.. não deixou do denjoiislrurjodesejo do saber se são on nãorenes os fuclos ipie Iruiiscrrrvo emminhas chròiilcns, K on... posi-rlvnmentc, so pudesse, dlrlu úniliilm — mus será menino? —•*Simples* Adinlrndoin", que os«üsumptos de mes, oliroillons nãopassam de simples fuiilii-ln. Musnão posso. Se riu, de fneto, ti-ilts.0 du liimaiiiiição esses us».umptos, se ii iiiiiihn linuglnnoãorosse lão fértil, eu Jú (rrlii "pa-

ondo" com ess» profissão', lãoliiKi-nla e tão mal recompensa-ila; i-liroiilsiu eurnovulesco. ICstn-riu, ú estas lioras, escrevandocontos, romances, ele. ele, ote.,

pensando nu ourlosldmlo dus lei-toras que me escrevessem curti-niiiis perfumadas, cnrtinhns eu-criptas, e.\qnl8ltnmunlc, com Un-lu vermollui sobre papel efir deros»,

GRAVETO

ação do se-guinte

"PO.\"'OS XOS "11"...

Acabo de ter conhecimento deuma declarações do sr. José daRocha Soutello, *m A MANHAde domingo,

Unicamente em consldcraçiioao publico, a quem devo satlsfa-Qdes, venho abordar o caso emulto ligeiramente,

A mim pouco Importa que o sr.Rocha Soutello seja ou não ami-go das Escolas de Samba e quese disa quo o Inimigo sou eu...

O que não posso deixar semum desmentido formal . o se-guinte :

lo. — xa fundação da Federa-ção dos Ranchos e Blocos, euconsultei a assembléa se as Esco-Ias do Samba, Uma vez que satls-fizessem as exigências estatuídas,poderiam ser filiadas - Federa-ção. ¦

E foi o sr. Soutello quem. emprimeiro logar, protestou, dizen-

ru um homem de bem, poderrt(llr.oi*, ho rol òu nüo, nessa nlturn,qun houve n sim Intervenção, dt-zomlo que "eonvlnhu que fosse, onnils loiliizUln poshIvcI, o nume-ru de Hoelodrtde» feilcriidiis, pnr-que qunnio menor o ntunoro,motor seria o auxilio da Prefei-tura e ainda mais — que lu fun-tltir nutras federações, «on.de timàpara as'l.seulas de Samba e ou-tra pira as .sncledndeH reerentl-vas.

•Ju, — Diz o sr, Soutello quo "ü

nossa incompatlbllldude chogou aum ponto que, numa dns re-uniões, Inipoz a condlçãoi ou apermanência delle Soutello ou uminha no recinto, e que quem soretirou fui eu". Nunca vi ttln»tiuem mentir com tanto audáciae rovoltunte cynismo. Só campa-reel a uma reunião, que foi noPnluclo das Festas, presidida pe-lo dr. Alfredo Pessoa e quandofui até dlstlnguldo pela ass»m-bloa. como membro da Commis-são de Estatutos e da qual o sr..Suutello se arvorou em presiden-te, dando a mim o encargo dorelator. Ficou combinado que asreuniões fossem nos Plerrots d»Caverna e 10. estão os directoresdaquelle club, que poderão attes-tnr — se tomei parte em algumareunião. Não muls compareci a

qualquer reunião. 86 fui a uma— presidida pelo dr. Alfredo Pos-soa e na qual ficou decidido queo nome da Federação fosso doRanchos e Blocos (por propostaminha, que foi victorlosa porgrande numero de votos e assim

Não muls compareci, porquesou "ViigitltniK'" e não "oiiriH'1.

ro", e hão podia nie conformnrque o sr. Soutello dissesse que, nFederá.iVo devorln ser das "Ph-.i

ipicniiH Socleiiailes', quando n ;assembléa iipprováru i|tie fosse ]ilo "Ititnehos e illooos",

Dizia o sr. Suuiellu qua não sedeveria contrarlnr a vontade dodr, Alfredo Pessoa !...

Se o sr. Soutello teve opporlu-nldtule de Impor u Condição do— ou elle nu ou — certamente,]eu não podia ter me retirado deunia reunião — onde não cstiiviipresente... Um honieni que sehilgii de bem — não dév,e men-tlr.

Se houve acth duquclla reuniãono Palácio das Festas, presidi-ila pelo dr. Alfredo Pessoa; deve-ríi estur constatado que todas nspropostas apresentadas por mimoomo delegado da Flor do Aba-cote, foram vlctorlosas, contra ovoto do sr. lincha .Soutello o quea sua proposta apresentando os.-u Inseparável amigo (.ue hoje)Romeu Aréilda (FÍcaretn i, comomembro dn Commissão de Esta-tuios, foi, ilosde logo, por mim,combutlda, no que fui acompa-nhado por outros delegados, re-

BEERY NUM GRANDE ROMANCE PE AVENTURAS:MARES DA CHINA'

K 1114111a o digo — sé comparoel 11 uma reunião que foi, no1'tiliieln dos Festas, presidida pe-lu ilr. Alfredo Pessoa, no dia em

que se deu n denominação de'::Federação de itimelios o Hio»cos", porquê fiquei enojado com11 altitude i|o sr. Rocha Soutello,muna Irritante curvntura ao sr.ilr. Alfredo Pessoa, <

Agora sulbum iodos — não an-do çonqulstondo amizades A iru-eo de favores que não mo p>'-ilein; não me Imponho ã amlzudedo ninguém; tenho n minha rodaile amigos — multo limitada —

porque sou avesso ú curvai urasexcessivos; não bajulo, nem pro-curo ser agradável a ninguém,cohlrárlundo o meu modo depensar o » nilnhu consciência:não lanço mão de recursos fttlrsos paro me apresentar comoverdadeiro Messias;., e, íinnlmen-to, tlosiiílu que o sr. líucha Sou-tello provo com documentos oulestomünhas, que ou tivesse com-parecido u umn outra reunião,que não fosse uquella presididapolo dr. Alfredo Pessoa, e na

qual elle tivesse imposto, a con-ilição "ou elle ou eu" e quo eume retirasse!

sultando a sua derrota,

seja apresentadaDuvido quequalquer outra actti do reuniõesposteriores, que conste a minhapresença oil de qualquer outrodelegado da Flor do Abacate.

Os que me conhecem, sabemque en não darin confiança auma condição do retirada de

A mim, pouco importa que osr. Soutello se penitencie, corte-

Jtt.ndo hoje, us Escola do Samba,-porque reconhece que ellns so-

jam uma verdadeira potência,dentro dp carnaval carioca. Façao sou rapa-pés, mas nâo envolvaa mou nome. — tal FranciscoGuimarães". . .

E'cos daf esta de domingo ultimona Escola de Samba "Estação Primeira"

nriici iriiiiiu -¦?• mi.-.-.vF-i -in _*¦».-¦-w«^ -"rAlves de Paiva, Yvettc Fonseca, Aft-ira de Almeida

.Aisénberg, Dr. Afranio de Assis Vlçirti, Waldomir

CADEIA UNIVERSALRF.'DE — RUA KODRIGO SILVA N. 6 — 3 ANDAR —

RIO DE JANEIRO

Relação dos depósitos recebidos ati 5 do corrente, A dispo-incito dos abaixo: 11 •„ -

beneficiado— MILTON COSTA; Dcpositanles: Hamilton Mo-raes, Júlio André. Dulce de Oliveira Brasil.

Beneficiado — ANTENOR ANDRÉ'. — Depositantes: Feltcia-na Machado de Oliveira, Luiz Cordeiro de Moraes, Luiz Corrêa daCosta/ Jeronymo Piggato, Ondlna Rosa André, .losefina Menezes,Amélia do O' Moraes, Manoel Moraes,Gomes. --

Beneficiado — ZACHARIAS BRASIL. —-Depositantes: — San-tina Pifruato, fiaspar Pinto Lopes.-flajiíi.lfòn" Moraes Filho. Amj>rAndré, Alovsio André, Esmeralda Mala, Analia-Comes da -Silva,Znchorias Oliveira Brasil, Américo Augirslri"Martins, Amilcar An-dré, Lia Cordeiro de Moraes, Enocli Luiz -dos.-Santos,-^Apqgy An-

.drc,-Antenoi*cAmlré,; Esmeralda Rosa "André. Murillo Costa,' Nel^»»"üon.Duarte

ferreira, Daliln André; Knscnja'Menezes. Wilrpn Pe-rcira da Silva, Áurea da Silva Cn.st-^.Nilb'Ma.thias,,.Elias PereiraBarhoza, svlvestre Paes Tj?me. ;A'.'"'"';. ..'"

" ' '. .'.'..'.'.„ ,'"'

Beneficiado — MILTON ANDRADE — Depositantes: 'Carlosn

Agrela, Manoeliro Liotti,. Anlo-

nio José Pecco, João Bittencourt "de 'Souza, Olinda Maria Sçcco,;

Cienciano Wanderlev. Cecilia Metidcs; Vlrgilia Câmara, OdetteFerreira, Ottltnn de'Moraes, Maria Angélica. Paulo Machado, Da-vid Pigato, I-Ielendoro Antunes, José Luiz Guerra, João MartinsBraga, Milton Menezes da Costa, Wnldemar da Rilya Pnrt".

Beneficiado — APOGY COMES — Depositantes: Maria San-tos, Arnaldo André. Dulce Machado.,. Aristóteles. Figueiredo, Mn-via Carmo Moraes. Germana Cordeiro de'Moraes, Elisa Pigato. E.L. livra da Silva. Arlinda da Conceição Secco. José de. Mn«ra,Waldemar de Mattos, Jacah Zeitnne; T.cyln da Silveira Paiva, Ade-Una dn Conceição Secco, Aristóteles Peroba, José Rodrigues. .Tos*Gomes Correia de Oliveira, Pompilio dn Silveira Paiva. MiltonVieira Montcnegro, Alfredo Martins Varanda. Hélio GuimarãesAntunes, Manoel Joaquim Paes, Aliria Martins Varanda.

Beneficiado — DULCE DE OLIVEIRA — Depositantes: Ma-rio de Almeida Btirhoza, Milton Vieira Montcnegro, Joslas C.olla-res. Durval Pires de Faria. Oscar Martins Varanda. P.iulinn ManaVaranda, Maria Costa, Glhúdinn Dias, Fernando Agrella. CândidaFonseca, Júlio André Nelto, Lygia de Almeida de Moraes. IdaPedretti, Mnnoelina da Conceição Secco, João José Secco, ManoelGtiilo Jordão. _..,*,

Beneficiado — COLIGNA DE ANDRADE — Depositantes: Ma-rta do Almeida Moraes, Waldemar Petlrotti, Francisco da_ CiuihaBeltrão. Oswaldo Garbonelll; Heitor Pcixolo Guimarães. Ua Car-valho. Tgnez da Conceição; Castorina Rosa André, Maria Pires deAlmeida, José Cavalcanti. Jovelina Amnrim, Antônio Secco.

Beneficiado — DALILA RODRIGUES — Depositantes: PauloGonçalves da Silva. Maria Cândida Silva. Catharin.i André, Wai-fredo Mello. Yolandn Rodrètti, Maria Angela de Queiroz, Ceyllados santos, Manoel de Souza Camargo. José Ahaéto de Rnrros Cor-rei». Alda Pires, Vitnlinn Marques. Edith da' Silva, P»aymunt1nPinto Cavalcanti. José Amaro dos Símios, sevennn Cosmo naSilva, Maria Rocha Bastos, Ilerminin Pereira Beltrão, .Tose Lpur-

'Beneficiado —. SIZENANDO DIDIMO P1MENTEL. -¦ De.po.

silantes: Atlliomar Caetano dn Fonseca. Oscar Rodrigues Faclnna,Sizenando Dldiniò Pimonlel, l.aurinilti Ramos de Oliveira. RomieSilva. Abel Ferreira, Gnldlho Manoel da Costa. Manoel Soares dos

Santos, Antônio Ricardo, Humeri-indo Mello, Luiz BeneiUclo Rn-cha, Norival Pereira. __ .--,;- ~it

Bènéfrclàdo — HAMILTON MORAES — Depositantes: Dali-Ia Rodrigues. . T

Beneficiado — JÚLIO ANDRÉ' — Depositnnlcs: Franctscb Ja-cques da Silva, José Francisco tle Souza, Virgílio Celestino, PauloLinhares, Francisco Cyro Cavalcanti, Maria Iriam Cavalcanti, Da-

gmar Pires, Elza Rocha Bastos, Uma Pereira Beltrão.Beneficiado — HERMINIA PEREIRA BELTRÃO - Oeposi-

tantes: — Julio José de SanPAnna, Juracy Soares de Almeida,Francisco Accacio de Paula, Edgard da Silva Amaral, Brasil Gon-

nalves da Silva. Alceliiades Ribeiro. Aracy de Oliveira. AntônioLedo, The reza Soares de Almeida. Paulino Pereira. Cotrim Rios,Octnvio Polidoro Pinto. Homero Pereira Guina, Manoel Ribei-ro da Gosta, José Carlos Martins. Jovelino Augusto Gomes

Beneficiado — JOSIAS COLLARES — Depositantes: João Ra-

mos da Cruz, Francisco Peixoto Lins. Firmino Gonçalves relxei-

va, Arlindo José de Oliveira, Elogio Alves Fraga, Eduardo umaFreire. Lvdia Kesslcr, Pedro Corrêa Peroba. Pedro de Souza, Josué

Carvnlhaês, José Gomes dn Silva. José Pedro dos Santos. ManoelVicente Valentin. Setinin Calenzo. Svlvino Pereira dos Santos.

Beneficiado — FRANCISCO CUNHA BELTRÃO — Depositan-Us:, Hermenegildn Fernandes, Julietn M, Soares. Francisco Chit-

gas da Silva. Avelina Simplicio de Gouveia, Paulo Kerreirn Frei-

tas, Egidio Soares.. Francisco José da Silva Caldas. Mauro de

Carvalho, Manoel Ferreira Pinhanço, Ernesto Nobre Formiga. João

Dias Corrêa. José Maria V. Cunha. ...Beneficiado — DALILA ANDRF,' - Depositantesj Antônio

A;' Innoccncio da Cruz. Ren.iamin de Arau.io Silva, .Totin Narclzn'Bastos. Arlindo Silva, Mayroii Vieira Montencpro, Crtnm Rios.

João Luiz da Franqa, Aaripino 'de Souza. J0110 Tavares tios

fianlos. Armando Alves, Mario Costa. João Pinheiro de Oliveira,

Henrique Bnguettn, Wilson Luiz Ribeiro, Ntcnnnr Luiz Ribeiro.

Gualtcr Rangel. Ismail F. G. Júnior.Beneficiado - FRANCISCO .TAO.UES SILVA - PeponUntei!

João Rodrigues Paula Filho, José Botelho de Albuquerque, JoãoHenrique Tcrger, José Fernandes, João Luiz da Franca. Francisco

Moreira Sobrinho. Abel Magalhães. Elvira Gomes de Paula, Eucly-•des Tavares de Arnujo, Loura Falcão. Antônio T.niz Cavalcanti. Al-

bino da Silva e Souza, l.aura Ribeiro. Washington de Castro Tet-

xeira. Oscar Luiz de Souza, Olognrio''Alves Ferreira. Severmo ,T.

da Ponha, Christina de Almeida, Luiz Pereira da Stlvn Nair Rostj•Ia Silva. Maria Alves Ferreira. Maria Albuquerque, Manoel .lose

iSoarés. Manoel Fernandes tia Silva- Júnior. ¦ . ^ . ,Beneficiado — WALDEMAR S. PORTO — Depostlanles: Se-

bastião Moreira, Mario Gonçalves Kesslcr,.Lul/. Augusto. .Toso Au-

relio Filho, Juracv Kesslcr. Francisco Gaspar dos Santos. Floris-

bella Gonçalves Pimentcl. Amalia de" sã Fonseca. Domingos dos

Santos, Dinorah Olga Vellnso, ClevisEi-vis-de-Castro,'Claudomiro

^e"Beneficiado^- MILTON VIEIRA MONTENEGRp - Dèposi-tantes: Antônio Alves Maciel, Manoel Gonzaga de Moura, Manoel

Felippe Nerv, l.orentinn soares da Silva. Luiz Humberto tia Sil-

va Josepltina Gonçalves dos Santos,'..Tnckson Benilz Pessoa, .Tose1 Anselmo Magalhães, João Qnirino tio Freitas, José Brasiliano Ma-

chade Antônio Comes da Rocha. Abdn Araguarino dos Reis.

Beneficiado - ISMÀiL F. G.íJUNIOR - Depos-tantes: Ca-! mito de Oliveira. Pedro Felieio Sobrinho,-Cnaracy do Rnrros Cor-: reln p Eremila de S.infAnnn.

Beneficiado- FLORISBELI.A 0. PIMENTEL - Dcpositanles:í Tupj-nambã Nunes. José da Silva Ribeiro, Zuy/»r Juniaçarn.

SOLIDARIEDADEDE CAMPEÕESA Escola de Samba da Portella será homenageada,sabbado, pelo B. C. Não Posso Me Amofinar — A'directoria da União das Escolas de Samba serádedicada a festa — Como se desenvolvem os

preparativos no "Remanso" —.

<¦*> Como é do domínio publico, afesta que foi realizada no do-mingo ultimo, na Estação Pri-moita, cm homenagem ao dr.Lindolfo Collor, dr. J. Ribas, eaos nossos companheiros, Grave-to e Enfiado. ãfc,

A nossa objectiva demonstíaliéiiv. a deslumbrante festa, queainda perdura por toda a cidademaravilhosa.

Slnvnpurn, Mnlasla, Mures da<!<riiliui... Kcfugln recôndito deiilmas. do orentura», cansadas dainslpldez da clvllizacílo. amblen-tos ondo se llludem o desllludernalmas que buscam riscos e perl-lios, o bizarro, o exótico, onde la-bloB tentam o olhares ncqules-cem. Foi inspirado nesses deta-lhes, valendo-se de obsorvaqOescuriostsslmas. que o sceiiarlstttde "China Soas", escreveu umromance forte, vigoroso, feito domil momentos do Intensa drama-tlcldade o'de vários caracteres,que a Metro, com felicidade com-plola, confiou a interpretação doClark (rlabe, Jean Harlow e Wal-lace Becry.

OS HOMENS PP HO.II*.r.V'/.HMA «IIEIIHA — MAS. OS "HO-MEXS 1)E AM A.MIA". ESTAO

COXTKA A filElinA!

Fssa sensacional p.lllcultt quetem como director Franl; Bor-•/.nire, é a adaptação ila famosanovella de Ferenc .Moinar, "PaulStreet Boya", ou seja a historiade dois bandos rlvnes de -.aro-tos, em Büdapest,' e que marcacom trágica realidade, os esfor-ços recíprocos e encarniçados atf»11 ntorte, na dofesa de um pedaçode terreno precioso para elles,fazendo snbresahir em lariínspinceladas, a inutilidade da lutao as tragédia» que -dalii- resul-tatri.

' .-. ¦ ¦••.-. -,.'

tt- SlJprOSTÓ HOVpo. ; l>E... VM -.' >C01.T.AIt: . _

Vlclor, tTtihà- sido-encarregadopelo'- pae Ua levar -tio seu

'ilesti-

natario um valioso eolltir. Em-barca num navio com a preciosacarga, inas acabai durante a via-gem, cedendo aos' encanteis deuma linda mulher e se esquecepor completo, da sua mlssilo.Acontece quo o commandante donavio estava mancommunado auma perigosa quadrilha e incluíann fou plano sinistro de se após-Bar da Jota, o naufrágio do mi-vio. Na halburdla que se estabe-lecesse facll lhe seria levar aotermo os seus tenebrosos propo-sitos.A GltANDZ) PELEJA DO SECII-.1.0 NUM PII.M- SE.VSACIO.VAl,'.

Dia a dia cresce a çurloslda-de que ba em torno, da próximaexhlblção do sensacional fllm diiefixa a empolgante luta Btier xJoe Louis, os quatro arrebata-dores "rounds" que marcaram agrande derrota do "Apollo deNabrasUa". Soffrendo, seguidos

São dois cempões authentlcos,Uma, a' Jüscola de Samba , daPortella é a càmpeit de 1835. Ooutro, o B. C. Nfio Posso MeAmofinar ostenta, também, o ti-tulo de campeão doa blocos sub-urbanos.

Assim, avulta de importância,cresce de interesse e augmentana curiosidade de todos, a gran-de, a "p'ra ia" de grande festaque sabbado próximo, sob a de-nomlnação de- "Noite Azul •Branca", o bloco de AugustoCaldeira da Fonseca levará a et»f.ito, prestando significativa ho-menagem a. Escola de Samba daPortella, «em esquecer a Uniãodns Rscolas de Samba que, sobos pulsos de ferro e a vontadeIndomável de João Canal!, Car-Ios de Oliveira, Getulio Marinho,Servan de Carvalho e outros,vem realizando um notável tra-balho de desenvolvimento damusica que, tarde ou cedo, quel-ram ou não queiram, serfl con-sagrada como a musica única doBrasil.

A PORTELLA DESCERA'

Para receber as justas home-nagens que lhe serão prestadas,Paulo da Portella, o eximio sam-\c--la nue com Cartola, fôrmauma dupla de ouro, levarfi todoo seu batalhão tle pastoras, comgentilezas, demonstrar o valorns suas bandeiras, as suas cui-cas, os seus tamborins, os seuscantores, afim de, retribuindo

COMO NASCEU 0SAMBA

"Ò que é que ha no Mor=ro do Salgueiro?"

VM\ FESTA KORMIDAVKT,VAE SER REALIZADA

Segundo informações obtidaspela nossa reportagem, será rea-lizada em novembro, lima for-midavel festa, no Morro do Sal»gueiro.

Estão á frente, elementos co»mo Pedrinh.o, Cervan e muitosoutros maioraes das Escolas daSamba,-ali existentes.

Serii, sem duvida, uma festado "outro mundo".

As cuícas, os tamborins e pan-deiros farão, nesse dia, uma de-monstração, que revolucionara anoss-*1 cidade

da sua "bossa", fazendo umaexhibição do verdadeiro Samba..TOAO DE OANAL1 Ú OS 1>E.MAIS DIRECTOllES DA HNlAo

DAS KSCOTjAS DK SAMBA

Levando em consideração osintuitos louváveis dos "amofi-

nados", a directoria da Uniãodas Escolas de Samba compare-cera. Incorporada, com João DeCanal! â. frente, seguido por Car-Ios de Oliveira. Servan d« Car-valho, Getulio Marinho e os de-mais directores.

DEPOIS DO SAMBA... OBAILE

Mas... como a festa será ummixto de samba e baile, quandoas cuícas e os tamborins descan-sarem as dansas proseguirão ani-madas por uma "jazz" do "ou-

tro mundo".

0 Jota Efegê e suastravessuras...

João Ferreira Gomes, o popu-larissimo "Jota Efegé", autord'"A Cabrocba", vae lançar, nocarnaval vindouro, um novo li-vro de chronlcr.s humorísticas,intitulado: "Eva o suas Irinãsl-nhas".

Embaixadores de BentoRibeiro

A PESTA DE SABBADOPRÓXIMO

Organizado pela Jazz Bobe-mios, deverá realizar-se, nopróximo dia 12 do andante, umformidável festival dansante, nasede dos Embaixadores de Ben-to Ribeiro.

E' de esperar que essa iniciati-va, partirá dum excellente gru-po de musicistas. venha a redun-dar em um suecesso deverascompensader.

CorrespondênciaO presidente da União das Es-

colas de Samba tem correspon-denoirv errí nossa redac.ãO'. '¦ ¦

quatro " Kiincli-downs", lliur,pela primeira voz em toda a sitagloriosa cuirelrft puglllsllcn, ox-porlmentnu ns aninrgqres do um"Kiiock-out".

l'M "ASTHO" OE 4 ANNOS NOELENCO A1ITIST1ÇO l»E «NAO

ME ESOIECAS"

Pode parecer, Incrível, á pri-melra vista, qüe um.' menino ile' aiiiios. tenha podido trabalharcomo Interprete num fllm elne-matographlcó. Miih é verdade e,aliás, uma verdade encantado-ra. Com éffelto, o sup<r-nim"Não nu» esqueças", nos mostro-rá a deliciosa rigiirlnim do l'e|erliosse, o "astro" mais joven daclnématogrnphla tcdõsca e umpellz de Intellglenclii genial'.

KAY FII.WCIS E flEOllifiEllltEVr, Eli "O 1'imiEIHO

iiriwo**'— "Nciihuinii mulher poderá

passar pela vida sem tor sòffrl-do um cruel ilesengano!" — illz aadorável Kay no seu próximodrama "Sou primeiro - beijo".(Strandeil),- quo-a .reuin»-—w*lsuma vez, para atrender a pedidogeral, ao prinelpo dos modernossalas: ileorge" Brent I

"Seu primeiro bellb" (• n.dra-ma em que uniiv nitillier enfrenta'o--Rrando nrnhléma df toilas (isniülhíres: iíer iipiiiiiHliiiíniin-ntleboa iyi>" iu», li»"i«-»l iUW',. "«¦'í-j'!eoiiTprSli èiide f — Kay amorosacomo nunca, como sd so mpstrn,quando nos braços de Brettt,apresentar-se-iV luzlndo as ultl-mas e fascinantes crcnqúes do.Orrv-Kerry, o creador de lollet-tes

"para us eslrellns, dn War-

ner.IMA REVEI.A.AO COM III-

CIÍATIII HAnTilErMESS"Quatro horas para . matar", foi

calcada sobro o argumento lin••Small Miraele", um dos gran-des suecessos dn Broadvyay, nn,temporada passada. JO o próprioautor da peça. foi o seu adapta-dor ao cinema. A' volta por.'m,do drama cenlral, ha poí-óiu, umaserie de outros, ile não menos in-teresse: o de unia mulher ricoque quer fugir com. o., seu nmàn-te; o do encarregado do vestia-rio do theatro, ameaçado do ca-dela pornue roubou lima joio; fl-nalm.iite; o do pae attrlbuladp,obrigado a esperai' nrt' theatropelo advento de um novo filho.

Np CENTROI-AI.ACIO — ''Tritiao.lQ doa

oulriih".Olir.O.N — "Primavera em Pu-

ris".lll.V — "Cardeal Rlonelleu".AI.IIAMIIIIV — "A líoíi» mn-

rolli".iiuoAiinAV — "Ulla .(.1.(1111-4 ¦— "Cnriiçi'»-» otll duri-

I-ATIII"'-!*!!.*-!'!! — ," Itltiüa-s»du vida".

I-AIUSIENSI'*. — "Mullicr Kft-Miiilcii"; "O crlniu ib> Urami»Hotel" o "Oh çnvnltolrni» mn-.cn-rndoH",

CAIII.O.S COMES — "A» pupl-ins iio sr reitor".

PA'1'llf)' — "l'"lllos llorgereUe 1'lllis",

METIIOIHM.E — "O crlmo nasnuvens" o "0 cantor do Xapo-h'»"»

uns — "O delator" o "A voltatle 1'linnilu', o tnagiio".

IIIÈAI, — "A mnrcn do vituipl-

iil.UOIIAnO -• "Giulo bravo".TAIIAltIS — "Mulheres vicio-

Sllü". ,PAUIS — "Tempos UO i^tuuati-

te" 0 "A forro 6 folio".nil'1'.uio — "Umn uolle no

Itltz".NOS BAIRROS

1'OIM I.AIt — "lulzo final";' Sob os muros" o "O vlngíidor".

MÁSCO'l"l'l'i -r "Mulhe. sam-nica" u "Ksciiiidnlns da Dronu-wny do lii".'i". .„.

i-iii-diui — "A vluvn olegreu "Soli <• luar dns pniiipíis". .

IIAIJI..-CK I.OIIO - "A tlran-dó iluerrn.' e "MIbhIbsIpI "».

VAUicn:* -- "l'iiziiririm ilafuzaren" o "O bandido do cavai-lo branco",

VACIO.VAIi — "A princi'/'!i liasczurilns1' o "A üiinsn dus vir-gens".-

IPAXEMA r--AMEIMCA —

nica".APOI.I.O — "'

o "Vivendo omA VEMIIA —

vrmpirn".IIlt v-ll. — "Quando os ilouscs

desfazein" o "A loi do lorror".li El.ios — "V.uiis oni flÇr o

"Só ns fortes triutiipliam".'1'H'CA — "Amnr, morto o dia-

bo" e "Molodlns 'radiantes".

VEI.O — "A pequena mais ti-ca ilo inundo".

CEXTE\AHIO — '•(•'onfissóosilo uma solteira".'

ItKl UUA.VCd — "Chuntnge".ai.i-ii.v — "Ahl vêm os na-

l'*l.r.>llM.NSE "Conselhosòo amor'*.

ItEAI. — "Cântico dos cantl-cos". .

I.l V "Cavailoras do ouro Ueío;',."."'.

Movimento do portoEXTIIAOAS DE IIO.\Ti:.*il

Y>c P. Alegro esc. "Arassu'",Po li. .Priitu "H. Brigado",

•bi! Portos do Xorto "Taqany".

SAIUIIAS |ÍE lio.VTEM.Para Lõndros esc. "High. Bri-;

gadi.'". . .¦ J"jti:a:..\iil(i-litiin esc. '.-Aratalití".-

1'tini llajabj' oso.: "Tutoyt^". ••':.V:.ii).i.}:.. Alegre.esp. ** l*Jaulty:•. -"1'at'a i"al>i-(li;Ilo esc'." " Ilabora";'.

"VAÍ'0UÍ'.S Ésj'l'.ir.\VlOS

""; "

P. Alegro esc. "Itaquutlá" . ' 1):P. Alegre esc, ''.Miiiitiquoira" 9Hamburgo esc. "JI. Sar- ;niicnto" .9"Araliiu Máfii"1 ' 9

Tombah.u'" . i"•se. "Snutliorii ¦

"iih, Miiilella!"."Mulher sala-

lupliln uu lènio*'vólluiln".,"A marca do

B\ Aires oso,tf; do SulB. AiresCros-i-," '. IU

ti. Aires esc. "Eeinland" . I"Miirsélliti jjsc.

"Campana" UAntuòrplti <:hc. ".Ios. Chor-lotte" 11

B, Aires esc, "Brasil*' . . 12P. dn Sul "Alma" I-B. Aires oso. "O. Artlgas" 12.B. Aires oso. "Massilia" . .1-2B. Aires osc. "Aurt*?ny" . 12

VAIMIItES A SAIIIR>. " Cam po I ro " ."Cai'1 ItoepoUe" •c. "Cominandan-

0 Álbum dasPatriotasé tirado da PATRIOTAS H i s t o r in do

no<;sn Brás il jTel. .4-2111

Sua origem t evoluçãoO samba brasileiro nasceu

na Balda, nos "inucambos" enus "senzalas". Kssa-ti razãoda sua origem africana.

Dn Angola portngneza osamba, primeiro batucado eselvagem velo para as terrasde São Salvador nos porõesdos "navios Negrciros" deque nos fala Castro Alves. De-pois habitou as senzalas.

Quando a "casa grande" do"Slnhô Moco" estava em fes-tas era pernitttido aos eaptl-vos unia UlusSo de liberdadenos "terclros grandes". En-tão soavam os gongos e os ne-gros cantavam o martyrlo dasorte negra, mais negra doque as noites tempestuosas de_ua alma cm revolta.

Velo o 13 de Maio de 1888.Cahtu a dymnastla dos Bra-

ganças. Começou, desdenquelles tempos distantes aevolução da nossa actual mu-slca typlca, hoje, consagradacomo o Canto épico de umaraça cscrnvlsnda que aindahoje, luta por quebrar os Ha-mes de um captlvelro moraldegradante.

Os senhores de, escravosnão lhes negaram, ao menos,o direito de traduzir, nos seusbatuques, as expressões dnsua revolta e dos seus quel--rumes.

Escola de Samba é club deoperários humildes, sem pãoe sem conforto. Lutemos, poispara que não lhes se.|n nega-do o elementar direito de,ntravís, as suiis fróvns, cs-pahdlrcm or scuis queixamoscontra uma sociedade que osavilta, explorn e òpprlme.

K o samba brasileiro eontl-niiará a evoluir.

MAÍ'TA'OA.

NA RODA DO SAMBAA Escola de Samba "Paz e Amor" fará, no dia 13,tyna festa formidável em homenagem ao presi=dente da União das Escolas de Samba João Canali,e aos nossos companheiros, Graveto e Enfiado

A Escola de Samba, Paz e Amor,sem duvida, uma das pionei-ras que mais trabalham em pró!da Victoria do Samba, está orga-nizando, para o próximo dia 13,uma festa "monstro", em home-nagem ao presidente da União dasEscolas, João Canali, e nos nos-sos companheirosj Graveto e En-fiado.

Essa- festa promette um trans-curso deslumbrante, dado o pro-gramma organizado.

Galdino Fernandes e os de-mais directores, tudo estão fa-zendo para que a referida festatenha um cunho excepcional.UMA CERIMONIA TOCANTE —

O LANÇAMENTO DA PEDRAFUNDAMENTAL DO

"BARRACO"Entre as numerosas surpresas

que Galdino e "Amor" preparampara os seus visitantes, figuranina cerinionia de simples mas si-gnificativa expressão: o lança-mento dn pedra fundamental donovo "Barraco", cerimonia queserá presidida pelo próprio cseri-ptor João de Canali, presidenteda União das Escolas de Sain-ba. .

Lembrou-se, lambem, GaldinoFernandes, de homenagear A MA-NHÃ, nas pessoas dos seus chro-nistas Graveto e Enfiado, confór-me já noticiámos, hontem.

Outras surpresas estão sendo

preparadas para a comitiva dos"Amigos do Samba", que irá, in-corparada. no dia 13, á sédc dn"Paz e Amor".

A n t ou i na oiLaguna esetf. Alegre est

to Capetla" ..lapãn osç. "Arábia. Màni'" .Antuérpia oso. "Porsiar" ¦';,P. Aleger esc. "Iltipuca" .',Vlctorla oso. "Aragiiá" . . .P. Alegre osc "Taiiuy" . . . .B. Aires esc.. "JI. Sar-mlento"

p. Alegro osc. "ItaquloS" .Antonina esc. "Venus" .' . ,N*. York osir. "Sòttthern

Cross" . . . ¦ .- . . . - . . ¦'.Manaus esc."li.' Aires ¦;eseMtlOélO osç..Maceió esc.B. Ai ros Vso,Ponoilo oso.Roclfb esc.Cãríivollas esc.Amstordaiii esc

"-.Sanlos ; . ..--.. "A .. Perma"- ,'I tanuassu'" . ."Maniknioira" ."!'niii|iana" . ."Itittiulá." . . ."['ambaliu'" ....

Arary" . ." lícmland"Báltlmbro osc. "Vrilami'' .Polônia osc. "Brasil" . . .Belóm esc. "Itanayõ" . . .Laguna t-se, "A. Nnsclménfo"Macau esc. "Arassu"' . . .Hamburgo esc. "(.;. Aritgas.!?Bórd-ilH esc. "Massilia" . .Dünhorque eso. "Auri„rty" .Manaus esc. "Santos" . . .

a39a ¦

»II)

10 -II'u111111.111111.111.1\212l_1.1..12LSl*í

União das Escolasde Samba

Tenentes do Diabo

Caprichosos de RicardoNo sabbado, 12 do corrente, o

rancho Caprichosos de Ricardovae realizar um grande festivaldansante na Banda Lusitânia,cm favor do uma de suas pasto-ras.

Neste festival as dansas serãoimpulsionadas' pelos jozz-.baridsTurunas ile P.otafoso e Inde-¦pendentes de Nilôpblls,

A EMBAIXADA DO SOCKGOVAK COMMF,MORAlt O 5? AN-NIVERSAKIO DE FUNDAÇÃO

Sabbado próximo, a, Embaixa-da do Socegro. filiada aos Te-nentes do Diabo, vae comme-morar o 5o arjniversario de suafundação.

Alem do outras ,solénnidadeado "cstylo" será realizado umformidável fandango, cujas dan-sas ec.rão impulsionadas por umjaz-z-band e uma banda de mu-sioa milllar.

Reune-se a directoriaNa síde provisória, á rua

.Tose Hygino n.o Bfl, reune-se,amanhã, quintn-folro, sob npresidência do escrlptor e in-dustrial João de Canali, a di-rectoria

'da União das Rsoò-

Ias de Samba,Será essa a primeiro re-

união deste mez, na sede pro-visorla do Honseatica F. Club,onde está, por óra. instnlladaa prestigiosa entidade.ESTAO ABERTAS 1NSCR1»

PÇÕES PARA NOVASESCOLAS

Por resolução do presiden-te João de Canali, estão aber-tas, na secretaria da Uniãodas Escolas de Samba, as ins-crlpções, para a filiação donovas Escolas, que estejamom condições de preencher osformalidades dos estatutos.

Entre outras, exigem osestatutos da União, comocondição principal, ter a Es-cola candidata ã filiação, rea-lizado, ás suas expensas, pelomenos um carnaval externo.

Essas inscripções serão eh-cerradas, entretanto, a 1 ° dedezembro próximo.

QUITEM-SE!A thesourarla da U. E. S;

mina, por nosso Intermédio;ás Escolas em atrnzo no pn-.•jamento do suas necessidades,que (• do máximo interesse oquitarem-se o mais brevepossível.;

Cambio do diaO mercado abriu Indeciso, rtom

saoatlores a 81$800 e 165700. .Na reabertura, entretanto,, era

muito fraco, attlngipdo a, ]I/>ra a-,taxa de 8-15000 e o dóllnr de17Ç30Õ'. '- . '

O fechamento, porém, foi com omercado mais accesslvcl.

Os Bancos sacando a S.1$r,00 e17$150.

O Banco do Brasil vendia a 11-.'bra a, 5SS071 e o dollar a. ll$S7u: .

Comprava a -libra a DO dias. a5C$S70 e, á vista, a r,7?270; o dol-

'

lar a UO dias, a llSãüO e, á vista,a 11$070.

PAGAMENTOS NAPREFEITURA

Na Prefeiturn. pag-am-so hoje,as seguintes folhas: professoresprimários (ensino elementar) doletras E o M, primeiro livro-, se-giuido livro, terceiro livro oquarto livro.

2.» secção: Pessoal operário no-meado, Directoria Geral de Lha-peza Publica e Particular, livros127, 170 e 180. Gunrílas-porrfto,Ferradores de 2.» classe, Fuçar--regado de 1.» o 2." classes, Cara-gistas, Çorrioiros de 1." tlasse.Borracheiros, Capoleins, Tc.slra-dores, Ajudante de ferreiro de1." -classe, Ajudante dè . borra-cheiro, Ajudante de capotelro,.Ajudantes de mechu-nlcoVo Aju-.dantes de ferreiro. ,

Pessoal operário não nomeí-t. ¦dos. Directoria Cl. de LimpezaPublica e Particular (effectlvose coritractadbs). .

Na secção cenlral — Ceulral-eTortaria.

Previsões do TempoPrevl.õcs do tompo. elaboradas

pelo Dcparláménlo o>-> Aeronau-tina Civil, validas até ás 18 ho.-ras cie boje:

Máxima — _r>.l.Mínima — IS.7.Dlstrlcto Federal — Entre Ins-

lavol o ameaçador», com chuvase trovoadarí, T-.rupf-rh.tura «melevaçSo; Venlos variáveis; «u-jeitos .i raiadas a. multo frescasa forte?,.

Estado do Riu -~ a „«_»,

Page 7: ST»í) OS ABYSSINIOS TOMARAM A OFFENSIVA! RÉIS …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00143.pdf · Longe de sonhar com uma revanche da derrota de Aduü, em 1896, os Italianos

Quarta-feira, 9 cto Outiflro dt 1936léodtl irmftmKr

A sanha desenfreada da policia!Instituído um prêmio para o investigador que commetter maior numero de violências!

Mulheres em adeantado estado de gestação, creanças e velhos presos arbitrariamenteOs investigadores da Secçío de

Vigilância « Capturas da Poli-cia Central vem comtettendo lo-da sorte de violências e arbitra-rlodadee depois que foi Institui-do, ali, pelo chefe do Polida, oprêmio de 1001000 para o queapresentar maior numero de pri-*(es durante o mez.

A ldía do concurso, que ê at»

tribulda ao sr. César Garoer,chefe da Directoria floral de In-vestlgaçOes, foi posta cm pratl-ca lia cerca do cinco mezes o osseus resultados tCm sido os maisdesastrosos pura a populaçuo dacidade, pois, além de outros ln-convenientes, serve de lnoentlvoaos pollctaes, para se entregarema violências de toda natureza,

prendendo gente a torto o a dlrei to, na disputa louca do pri-meiro locar e a conseqüente ob-tenç-o do prêmio.

De facto, se os pollolaes, em si,jft. trazem a volúpia dc tirendor eespancar arbitrariamente, tugora,oom a instituição do prêmio —quo não sd vale peto lado mate-rial como moral, tambem, pois,

PROTESTANDO CONTRA 0 FECHAMENTOda Alliança Nacional Libertadora

DIRIGEM-SE AO SR. GETULIO VARGAS 0 COMITÊ' MUNDIAL DAS MU-LHERES E 0 COMITÊ' MUNDIAL DOS ESTUDANTES

Com a data de 1» do corrente,o Comitê Mundial das MulheresContra a Qeurra e o FascismoUirlaiu ao ar. Getulio Vargasum protesto contra o íechamen-to dn Alliança Nacional Liberta-dora. Idêntico protesto fez oComitê Mundial dos EstudantesContra a Guerra e o Fascismo,com aêde, tambem, na Franca.

Datnos a seguir o theor dos«.Iludidos protestos, segundo co-pia que nos foi enviada pelo,

correio e que passamos para onosso idioma;"Parla, lo de Outubro do1935.

Ao presidente Vargas —- Riode Janeiro — Brasil — Sr. Pre-sldente, — O Comitê Mundialdas Mulheres que agrupa ml-lhOes de adherentcs de todos oscontinentes, de todos os meioseoclaes e de todas as tendênciaspolíticas • phlloeophlcas, rece-beu com profundo espanto a

HITLERDA' ORDENS NO BRASIL!Foi desembarcado do "Almirante Alexandrino11por imposição do Reich á "Pomba da Paz" !

,-e ainda ha quem tenha du-....lis sobro <is estreitas ligaçõesentro o nosso governo e os Ias-•vlsmoa da Europa, o relato doíacto abaixo dissipara essas du-

¦ Idas, Nello se vê nada mala e¦lia menos que o poderio daGestapo", a sanguinária policia-

politica de Hitler, estendendo-seaté estas terras da America, naperseguição a um brasileiro, cul*pado do "crime" de nfto com-inungar com «3 bárbaros proces-sos do nazismo.TiM BP__SlU-ilKO PRESO EM

HAMBURGOO cidadão brasileiro Everaldo

Machado Faria oecupa o cargode 2.» radlo-telegraphista do va-por nacional "Almiranto Ale-xandrlno", da írota do Uoyd 1que faz a linha Santos-Hambur-ço. No mez de agosto do annocorrente, ao aportar e-sse navioao porto allemão, a pollcla-poll-tica hltlerlsta encontrou, na ca-bine do citado official, uma to-lha anti-nazlste. Tanto bastoupara que essa policia, contrari-ando as leis internaclonaes, pren-desse o marítimo brasileiro, sub-mettendo-o o. duros lnterrogato-rios, que chegavam a durar õ ho-ras seguidas. Ao fim de trêsdias e somente por interferência•do consulado brasileiro em Ham-burgo, foi o nosso patrício' aoJ-to, regressando a nosso paiz abordo de seu navio.

, O BRAÇO DE HTTIiERAJ-ONGA-SF,

Mas a Intolerável lnsolencla dapolicia aliem?, não parou nesse

,, attentado feito a um cidadãobrasileiro, protegido por sua ban-delra e pelas leis de direito ln-ternaeional. Tendo incoirldo naIra da "Gestapo", Everaldo Ma-chado Faria nem siquer no Bra-sil se viu livre das garras des-se famoso organismo de oppres-são. E' que, tendo regressado,em 20 de setembro p. p., o re-ferido radlo-telegraphista tornoua seguir em seu navio para Ham-burgo. Todavia, mesmo antes deattingir o termo de sua viagem,foi elle colhido por uma ordemdo governo brasileiro, mandan-do-o regressar. Dera-se o seguin-te; o ministério do Exterior, on-de pontifica a Pomba da Paz,enviou ao director do Uoyd Bra-

 garotinha quei-mou-se com café

sileiro uma ordem para desem-bercar Faria do "Almirante Ale-xandrlno". Esse navio, entreton-to, Jâ havia deixado águas bra-sileira? quando o director da cm-preza quiz cumprll-a. O resul-tado disso foi que somente emLisbOa poude o radlo-telegra-phista ser alcançado pela ver-gonhosa decisão do governo bra-sileiro, obediente í vontade dadlctadura allemã.

Everaldo Machado de Fariaregressa ao Brasil a bordo dovapor "CuyabS,", que dev» che-gar a este porto dentro do ai-guns dias.

medida que (oi tomada contra aAlliança Nacional Libertadora.

E protesta contra essa inter-dicção da Alliança Nacional LI-bertadora, esperando que o go-verno brasileiro revogará essamedida que Importa no maisgrave attentado _ liberdade deassociado e que emocionou vi-vãmente todos os meios interna-cionaes partidários da liberdadee da Justiça. Recebei, sr. presi-dente, nossas saudações. — OComitê Mundial".

O protesto do Comitê Mundialdos Estudantes « o seguinte:"Paris, lo de Outubro do1935. — Presidente Vargas —Rio de Janeiro — O ComitêMundial dos Estudantes Contraa Guerra e o Fascismo que agru-pa, em todo o mundo, centenasde milhares de estudantes e deJovens inteliectuae», unidas pa-ra a defeza da pas, da liberdadee da cultura, se permltte cha-mar vossa attençao para a indi-gnação que a Interdlcçüo.da Al-llança Nacional Libertadora le-vantou nos meios ligados a 11-berdade de pensamento ' nomundo inteiro.

Em nome de centenas de ml-lhares de estudantes que consi-deram como um ponto de honraa dèfeza das liberdades demo-craticas, nós vos concltamos, sr.'presidente, a autorizar a exis-tencla legal do grande movi-mento popular que constltue aAlliança Nacional Libertadora.— O Comitê Mundial dos Estu-dantes".

V^Ê mW-i '-*_i I

Í?''^_i m: •¦ *\W?MMLj. '<->^H:* tJ-y kj______H

¦ 1 ***» £____ H

\\\\\\\\\ ^_____l _______ sà'iV**

W^' Pk4|uai||j

Alíeidinc

ULTIMA HORAJPORTIVA

Basket-ball

ferventeNa casa da rua Vivatlna, nu-

iflero 187, da estação de Irajá, re-side a nacional, Maria José Dias,ciue tem uma filha de 5 annos, denome Aurora.

Hontem, pela manha, Maria Joséestava esquentando café num fo-gareiro, quando suecedeu entor-na*- a vasilha, indo o liquido at-tingir Aurora, caisando-lbe quei-maduras no peito.

A pequena victima foi medica-da no Posto da Assistência daPenha, sendo a seguir internadaüo Hospital de Prompto Soccor-

AP0'S DISCUTIRCOMO MARIDO

DO UB. ALMEIDA CARDOSO 1C*

OS AMANTES SEDESAVIERAM

Na "Favelllnho", á rua Mar-quez de São Vicente, residem Eu-genia Silva e Durvallno Silva, que• So amantes.

Talvez por se quererem» imiito,quando em vez os amantes se des-conhecem e põem-se a discutir,trocando ameaças que duram me-nos que bolhas de sabão.'

Hontem, porém, Eugenia zan-gon-lhe d eum modo dlffcrente.Perdeu mesmo o controle. E poz-se a quebrar tudn quanto lhe esta-va ao alcance. Por ultimo, decl-diu rasgar a roupa do Durvalino.Este, ante a ameaça, atracou-secom a amante e durante minutostodo o commodo esteve em doi-do reboliço.

Afinal, a policia Interveiu. sendoos amantes autuados pelo commis-s&rio Celso Mello, de dia na dele-gacia do Io districto.

Knsopou as vestes emkerozene e ateou=lhes

I5m 3ua pequena casa da ruaBarroso Pereira n.o 108, na cs-tação de Irajá, a nacional So-maritana Maria Pinto, de côrpreta, com 25 annos de idade,teve hontem acalorada discussãocom seu esposo, o soldado \n-tonio Pinto, do 3." batalhão daPolicia Militar.

Momentos depois, Samaritana,iesgostosa com o suçeedl-io, em-bfbeu as vestes em álcool e?.*eou-lhes fogo, transformando-se de repente- iraraa fogueira hu-mana.

Percebido o gesto de ôeseape-ro da infeliz domestica, forampc-didos os soccorros de umi am •bularicia da Assistência da Pe-nha, que veio encontral-a com•J-Jelmaduras crcvlsslmas de 1 c2.0 e 3.o grãos generalizadas

A tresloucflda mulher, uma vezmedicada naqüèlle posto, fo! ra-movida para o Hospital de P*ora*pio Soccorro, onde se encontraem estado des-esperador.

A policia local teve conheciir.-*nto da lamentável cecorrer.-çí»„

Soffreu uma quedana

O menino Mario, de 8 annos,filho de José Fellppe, residenteá rua São Luiz Gonzaga n.o 634,quando brincava hontem na suaresidência, foi victima de umadesastrosa queda, soffrendo con-tusao.no craneo e hematoma nofrontal.

A victima foi soccorrlda pelaAssistência, sendo devidamentemedicada no Posto Central e

ficando, depois, em observação.

0$ multados dos jogosdo hontem, á noito

Realizaram-se, hontem, a noi-te, vários Jogos da basket-ball,em disputa dos campeonatos dáLiga Carioca de Basket-ball e daFederação Metropolitana.

Os resultados foram os seguin-tes:

BOTAFOGO _ BRASILVenceu o Botafogo, nos se-

gundos teams, pelo score de47x7 e nos primeiros, por 45x10.

VILLA ISABEL x BOTAFOGOVenceu o Villa nos primeiros

teams, pela contagem de 27x24 enos segundos quadros, por 34x22.FLUMINF\9E _ BOQUEIRÃO

Venceu nos primeiros teams,por 20x16 o Fluminense, e nossegundos quadros, pela conta-gem de 81x10, o Boqueirão.

VASCO x S. CRISTÓVÃOO Vasco venceu nos primeiros

teams, por 25x22 e nos segundosquadros, por 13x11.

Para os beieguins * quasi umagloria apresentar nwU trabalhodo que n« seus collcgas — ugo-ru, com a instituição do premiu,dlarlnineiitc, os xadrezes da Po-licia Central mio atulhados dopreso», na sua maioria, indlvl-duos trabalhadores o honestos,que silo agarrados na rua pelasturmas da Vigilância e apresen-tado» como sendo "pungulstns","vigaristas", "desculdlstas", etc.E' que os investigadores, na nn-sia louca de conquistar o pre-mio, s&hem para a rua com um"tinturelro", pegando gente atorto e a direito, prendendo ar-bltruriamente, e mandando paruo xadrez, afim de "fazer nume-ro" e lhes garantir o primeirologar no concurso, Não raro, haempate, entre os primeiros coi-locados e elles, entio, sahem pa-ra a rua, k ultima hora, em bus-ca de victimas.

Isto assim. Incessantemente,*chegando, as vezes, até a haverrusgas entre os próprios Investi-gadores, porque muitos uzam de"trues" para tirar o logar ao quese encontra collocado na frente,o que resulta em altcrcaçOesfortes e troca de Insultos lá. den-tro menino da Polida.

Com a Instituição do tai pre-mio, a população da cidade, par-tlcuiarmente á classe dos traba-lhadores, flca inteiramente «n-trague a sanha polida) de indi-vlduos grosseiros e venaes, queentram a commetter violênciasde toda natureza.

Ainda no sabbado ultimo, o ln-vestlgador conhecido por "Man-cada" prendeu um operário me-tallurglco, que nunca havia dadoentrada na Policia, por crime denenhuma natureza — como veri-ficou o próprio Inspector de ser-viço ftquelle dia -— prendeu ooperário com sua mulher emadeantado estado de gestação,com uma creanclnha nos braçose mais uma velhinha, que osacompanhava, e meileu-os todosno "tinturelro", mandando paraa Policia Central, onde foi o ope-rarlo apresentado como "conhe-ddo desculdista".

Ao ser conduzido & presençado Inspector de dia, este mandouaveriguar e ficou apurado que otrabalhador nunca havia dadoentrada na Policia, por nenhumcrime, ao mesmo tempo, que fi-cou provado, tambem, ser elleum exemplar chefe de família ehonesto homem do trabalho.

6 mais grave em tudo isto,nâo é a prisão arbitraria do me-tallurglco e sim de sua mulher,com uma creança nos braços eoutro no ventre e a velhinha, queestaVa em sua companhia, todosmettidos num "tinturelro" junta-mente com outros presos contraos quaes tambem não havia na-da. Tudo isto porque 03 investi-gadores precisavam de "nume-ro", para ganhar o primeiro) lo-gar no concurso.

Como o facto desta familia,que.citamos, a titulo de docu-mentáçãd, ha varias outras cen-'tenas delles que oceorrem diária-'mente.

Não ê possível que tal estadode coisas permaneça. A popula-ção da cidade nâo pôde conti-nuar assim entregue á sanhadesenfreada dos policlaes.

Movimentam-se osexércitos ethiopes!Foi desencadeado icontra-offonslvi soe-ilm para a reeonquls-

ta de Idua

A »mb Aii.uu, ¦*. —UiillrU r/r»») —ItiillHii-xr «cm «on-flriuacno, uni» 11» tro-pau rlhluiir», nue vdodesencadear 11 i-untrn-

nffrn-tlvH nu fronl norte dnpio»IncU ilr Tlgrí, flnniiurnmAdnu por tre» lados, »6 t'»ton-do livro u norte, por onde «n-Ir a ruiu un tropas fnaclstas,

O uiliiUirn da gui-rru rasMnluiiiii-lri, parti! nmunlift, pa-r:i a lona do contra-ataque.NAo ¦•> confirma • tomada dcAkauu pelos Italianos, bon-triu annunclnda ao radio, noqur oe sonbr.

Apurou-se, cm fonte autori-sada, que o m-nirnl Ksnrn, áfrrute dn 60 mil cthloprs, mo-vc-sc com o objectlvo dc co-brir Aknuin. A outra metadedas fortas nlicxln», qur com-batem nn frente norte, estn¦cb o commnndo do generalAduolkalt, nfio «e esperandoque parlam ia no ataque daapualvdes occupadaa pelo* Hu-llano».

OS ASSALTANTESRECUAM EM D0LQ

¦ i7 ... <*¦*, --.» .•¦.. x'-,.,v.i"

Tropas negras da Itália passam-se com— armas e munições para os abexins —

A DOIS ABEBA, 8 (UnitedPress) — Segundo umcoinmunlcado officialdado a publico hoje nes-ta capital, as tropas

Italianas que atacam na (rentede batalha Sul, foram forçada 1 •>retirar-se pnrn a Sumalilandtaitaliana, de onde tinham partido.

Emquanto o avanço lta'*anonas vlslnhanças das cidades deAdua c Alcsutn continuava semInterrupção, sesundo ti aeradl-tavo. os despachos procedentesda frento sul faziam referência avlctorias Ethiopes, om Dilo-i-jua-st, na lntemccção da Ethiopla,Somalllandla Italiana e a pos-sessão ingleza de Kenya E, noextremo norte, conforme no»t-cias offlcates, o Ras Soyoum, in-vadlu a Erythrêa ha três dias,tendo penetrado n'aquelln regiãode um modo considerável.

Entr-ementes, começaram naErythrêa as deserções de solda-dos Italianos. Diz-se que appa-

Penas contra o aggressor!0 fascismo vae ser arroxado até pedir pazFORAM INICIADAS AS DEMARCHES PARA A AP-

PLICAÇA0 DAS SAHCÇÕES

G EMECRA, S — (UnitedPress) — A representa-çBo da Inglaterra, Juntoá Liga das NaçOes, to-mou hoje, a vanguardados esforços tendentes a

obter a cooperação, para a exe-cução das saneqües contra a Ita-Ua, das naçOes cuja collaboraçfto6 duvidosa.

Emquanto o sr. Éden, confe-rendava oom o bartto EmerlePfluegcl, delegado da Áustria, etambem com o sr. Máximos, daGrécia, lord Cranbourne entravaem estreito contacto com o sr.Laslo Devcllos, da Hungria. ,De fonte autorizada Informa-se que a Áustria, entre outras

A ÁFRICA DO SUL NÃOFORNECERA' CARNESPARA OS BANDOS FAS-

CISTAS

J OHANNESBURG, 8 (UP)—O ministro da fazenda, sr.Havenga, annunciou hojeque o contricio firmadoentre a África do Sul e a

Itália, para o fornecimento decarnes congeladas &s tropas íta-lianas que óra combatem na Ery-thrêa e na Somalllandla, serãcancellado em conseqüência daapplicação das sancçOes eco-nomlcaa contra a potência pe-ninsular.

A África do Sul presentemen-te apresenta uma balança com-mercial favorável de quat.-ocen-tas mil libras esterlinas nas suasrelaçõ-es com a ltalla,- IVante. do:rumo. que tomaram os aconteci-mentos, ver-sS-ft' despojadíi des-sa Importante somnia annual.Todavia será parcialm'nte re-compensada pela refenjão dasubvenção que o Estado sul-africano paga aos navios ltalla-nos que tocam nos seus portos.

ESSÊNCIAS PARA PERFUMESUZINAS GRASSE — FRANCE

Essências naturaes directa incute Oas Usinas de Grasse'França) e da Suissa ao Con sumldor, em vidros desde 10grammas, embalagem original.

29 — Rua Senhor dos Passos — 29Entre a rua dos Andradas e Uruguaynna

\ TELEPHONE 23-5367 RIO DE JANEIRO^*-t**'****+****»*+**+**»+*»*»4>+**++*+4>++»mm+m*+m+mm+é,mm4rm+é,*

potências, deseja obter limitadaexempção, da contribuição paraa appllcaçilo dus sancçOes.

Emquanto Isso, os srs. R. G.Hawtrey e J. J. Wllls, peritos doThesouro brttannlco, conferên-ciaram com o sr. Goulondre, es-pectalista do Qual d'Orsay, emnssumptos financeiros, confir-mando as noticia? de quo a pres-süo econômica a ser Imposta &ltalla vae ser arroxada, até osr. Mussolini pedir- paz. O íactodo sr. Éden ter almoçado com osr. Lavai, no campo, leva á con-vlcçüo de que a collaboracilofranco-brltannlca, relativamenteás saucçSos, tornou-se mais am-pia.

O plano de boycott ás fruotase aos vinhos italianos, fez comque a% sancçSos se tornassemmais acceltavels, por parte daFrança.

Outro Indicio da seriedade comque o gabinete de Londres enca-ra os próximos acontecimentos,reside na noticia, de bja fonte, deque o governo lnglez pretenderequisitar os navios britannlcosapparelhados coi» câmaras frlgo-rlflcas.

EDAGA-HAMUS SA-QUEADA

OMA, 8 (U. P.) — Astropas italianas que oceu-param Adigrat, retoma-ram o avanço para o sul,tomando Edaga-Hamus,' a

15 kilometros daquella cidade, deaccordo com despachos de As-mara, publicados na "Tribuna".

Portes destacamentos italianos,partidos* de -Adua,* avançam n»> di-recão de. sudoeste,- sobre Aksum,na intenção'" dè flanqueari ¦-iiííiHnorte e pelo sul, os defensores daantiga capital abexl.

MUSSOLINI PREPARA ACARNE PARACANHÃO

OMA, 8 (U. P.) — "Fazeidessas almas adagas bemafiadas. Na oceasião op-portuna. alguém as expe-"rimentará", declarou o sr.

tíenito Mussolini dirigindo ins-trucçôes a dez mil officiaes "jo-vens fascistas", incumbidos dedar instrucção a um milhão e du-zentos mil membros da organi-zacão da "Juventude Fascis-ta".

R

R

CONCLUSÕES DA 1.* PAGINA0 povo italiano con

tra a guerra deMussolini

Gravemente enfermoCinco casas de saúderecusam internar Wal-

dentar CordeiroTendo sido dispensado do lo-

gar de caixeiro do enfé Amapá,è. rua do Passein n. 70, Walde-mar Cordeiro, adoeceu grave-mente.' Sem recursos e em extremafraqueza, dia a dia se foi aggra-vando o seu estado.

Ultimamente, tem tido variashemopetlses, sendo que, no dia 7,lho sobreveiu uma tito forte 'cji.ecahiu soffoçndo r.a rua onde oapanhou um carro da Assisten-cia.

Medicado na Polyclinica Gf-ral,voltou em seguida para a casade commodos ã rua Silva Jardimn. 27, quarto 9, onde est5 com-pletamente abandonado, sem terquem. ao menos, lhe faça umchá.

Por isto resolveu internar-senum hospital, mas, at§ hoj". nãoconseguiu, pois JS cinco casas dosaúde o recusam dizendo que"não ha vaga"!

santa (Abrúzos), onde os solda-dos se negaram a disparar con-tra o. multidão, dois campon-e-zes e um sub-offlcial foram mor-tos. Setenta operários do portode G-enova, alistados á força pa-ra a África, desertaram em mas-sa, no momento da partida. Amultidão atirou pedras contra asJanellas do quartel de São Vitto-re, em Milão, como demonstraçãod« seu apoio aos soldados, que semanifestaram contra a ordem departir. Num pequeno povoado,perto de Como, as autoridadesfizeram oecupar a alcaldaria pe-los "carablnerl", afim de poderenfrentar uma manifestação decamponeses contra a guerra. Empleno centro de Milão, na Galle-ria, a multidão impediu que osfascistas se manifestassem a fa-vor da guerra. Em Cremona, oscamponeses se manifestaramcontra a guerra ao canto de"Bandlera Rossa". Em outraslocalidades, "Bandlera Rossa", acanção da greve revolucionariade 1919-1920, tem resoado no-vãmente, depois de muitos annosde silencio.

Multo significativas — e cadavez mais freqüentes — são asmanifestações dos soldados.Lembremos que o general Bab-bini, commandante da divisão"Sabauda", enviou a todos osoommandantes de batalhão umacircular muito tranquillizadora,na qual recommenda aos offi-ciaes que não sejam demaslaçloseveros para com os soldados eque tenham cuidado com o seumoral. E' que os soldados nãodesejam deixarem-se ir matarna, África. E o dizem.

Na estação da estrada de ferrode Milão, os soldados se batemcontra a milícia de serviço e can-tam "Bandlera Rossa". As ma-nlfestaçOes contra a má allmen-tação são numerosas nos quar-teis, e os soldados impõem fri*-quentemente as suas reivindica-çõ-es.

Terminemos com uma cançãode soldados que nos chega deuni regimento de artilharia, deuma das divisões mobilizadas,masque é lambem cantada, maisou menos occultamente, em ou-tros corpos, e que reflectc o es-tado de espírito do. Immcnsamaiork. üos soldados. Estacanção manifesta, desgraça-damento, um desprezo injus-Uficado para com os süh-oC-flciaes e uma grande hostilidadeaos offlclac-.? (embora não de'xed-? haver entre elles adversários 'sincero da expedição fascista),

porém, antes de tudo, expressavigorosamente uma opposlção è.empresa de banditismo e umavontade decidida de fraternizarcom o povo abysslnio. Eil-a aquitraduzida, palavra por palavra;Os sai*gento9 e os ajudantesSüo todos uns papagaios.Aos officiaes,Parcinos-Uies os funeraes.Si formos enviados á Abyssinia,Não ficaremos lá.Diremos aos abysslniosQue não é aquella a nossa casa.

Estas poucas palavras bastampara deitar por terra a calumnlaodiosa que Mussolini lançou con-tra o povo italiano.

Não, não ê o povo italianoquem quer a guerra. "Não é aItália, 6 o fascismo quem faz aguerra contra a Abyssinia". Opovo italiano está decididamentecontra a Infame aventura. Lu-ta contra a guerra fascista. Ofascismo é o Inimigo do povoItaliano. A guerra contra a Abys-slnla ê tambem um crime contrao povo Italiano.

0s três caminhos dainvasão

venlente á colonização. Duasdessas rotas, entretanto, eslâoatravancadas de dlfficuldades leordem militar e politica, que serevestem de tremenda magni-tude.

São todus pistas de caravanas,e a mais importante serpenteiapela zona fronteira da Ethiopiacnm a Erythrêa e com o SudãoAnglo-egypcio, dirigindo-se a(Sondar, ao norte do famoso ia-go Tana,'na visinhança immedia-ta desta toalha lacuetre. Afimdt adaptar a pista ao complexotransito militar, os corpos de«ngenhelros terão de trabalharintensamente, através complicada série df dcsfiladeiros, gargan-tas e valles em canhão onde nãoexistem pontes, ao mesmo tem-po os diplomatas têm de lidarcautelosamente com o ForeignOffice, de fôrma a não Irritar ogabinete de Londres com a pre-sençu de tropas fascistas juntoao lago Tana, cuja bacia con^t.-tue zona de influencia britan-nica.

Acredita a maioria dos obser-vadores estrangeiros, que a in-tervençáo directa da Inglaterraso tornará quasi certa desde queos italianos penetrem na reg-ão,acima, de vital importância di-ra o Sudão e para o Rgypto, amenos que sp chegue breve aum accordo diplomático.O PERIGO DAS GÜERRILnÁS

A segunda via de penetração C-xv.na pista de caravanas que con*duz aos platOs a sueste de Adua,

até Macalle e Magdala, na zonalimite do planalto com as pia-nlcies desertlcas de leste, quevão ter ao mar Vermelho e aooceano Indico. Magdaia foi aprimitiva capital dos reis abys-sinios, de estirpe amharica.

Trata-se de dirèctlva summa-mente perigosa, desde que os ai-tos masslços que a dominam, pe-lo lado de oeste, não hajam si-do desembaraçados dos gruposque se entregam â guerra , deguerrilhas, e este ultimo objecti-vo sô pôde ser alcançado, se osItalianos avançaram simultânea-mente sobre a bacia do lagoTana.

Resta ver se o sr. Mussolinipreferirá que a uma offensiva sedesenvolva sobre Macalle e Ma-gdala', arriscando as tropas aataques de flaco e de retaguar-da, ou se se arriscará a Irritaro leão britannico, investindo so-Ore o districto do lago dondepromana o Nilo Azul.

COMPLICAÇÕES COM AFRANÇA

A terceira direcçao de ataque— que já vem sendo chamadade front occldental — parte daSomália Italiana na direcçao deHarar, e, se a seguirem, as tro-pas fascistas terão por proposl-to tomar a ferrovia que vae deAddls Abeba a Djibuti, cortandoa única artéria de communica-ções moderna e efficiente de quedispõe a Ethiopia.

Tal movimento conduzirá acomplicações diplomáticas comos francezes, cujos capitães cons-truiram a estrada de ferro e sãodonos delia, Mas o sr. Mussoli-ni terã de correr estes riscos, sedeseja que seja coroada de sue-cesso sua investida sobre AddlsAbeba. — (a.) Stewart Brown.

Os magnatas yan-kees têm um candi-dato á presidência do

— Brasil! —são no estrangeiro. A passagemreservada já, e çlle affirmandoque não embarcaria...PARA DJESCOBRIR AS

BATERIASAqui ficando, o sr. Getulio tra-

tou de conhecer a orientação daspedras doa possíveis adversários.Casa Blanca está jogando multaspartidas simultaneamente...

O sr. Armando Salles, eomaquella impaciência caracteristl-ca dos antigos "democráticos"paulistas, foi o primeiro a desço-brir as baterias, O presidente não

o desencorajou., Pelo contrario,chegou a dar a impressão de queestava entregue, prisioneiro nasmãos dos governlstas de S. Pau-lo. Foj a época de ouro do sr. VI-cente Ráo, a única voz que man-dava discreclonarlamente.

Andando com pés de lã, nempor isso o sr. Antônio Carlos dei-xuú de ser presentldo. Para quei-mal-o, o sr. Getulio fez constar,antes de tempo, que o velho An-drada era candidato do Cattete...

O sr. Flores da Cunha tem de-clarado reiteradamente que nãoserá candidato nem apresentaráquem quer que seja. Mas— "des-de que o sr. Oswaldo Aranha náofosse candidato"... Tambem es-sa bateria ficava descoberta: op-punha-se á. candidatura official.

COMO TUDO SE EX-PLICA

De todos os trunfos contrários,o mais temido, pela sua combati-vidade, pela sua capacidade dearticulação, havia de ser o se-nhor Flores da Cunha. Então,considerando que "Sâo Paulo of-ficial não 6 parada", o sr. Getulioapprovou o- plano de derrubadasque o sr, Vicente Rão vem exe-cutando. Ao mesmo tempo quesolapava o prestigio do governa-dor dos pair.. as, là deixando quea política do sr. Armando Sallesse im popularizasse o mais possi-vel em todo o paiz. A estupidez,a índole intolerante e a estreitaligação com as forças mais bru-taes do imperialismo concorre-riam para que a camorra aquirepresentada pelo sr. VicenteRáo concentrasse o maior odlodo povo. O sr. Getulio como quesuppõe a sua responsabilidade ln-existente ou distante, aos olhosdo povo...

O Estado do Rio era a ultimapedra a mover para desarmar osr. Flores da Cunha. Atirou-se àempreitada o sr. Ráo. O gover-nador gaúcho nâo supportoumais em silencio. Esperneou.Vem ahi, para saber de que vaeser a sua morte politica...

A OPPORTÜNIDADETão dividida e subdividida a

politica dominante, o presidenteda Republica escolherá a oppòr-tunidade para impor a cândida-tura do seu agrado. O sr. Oswal-do Aranha, ou outro nome aindanão pronunciado. E se o sr. Ge-túlio sustentar um candidato pa-ra ser vencido pela campanha"opposiciohista" do seu am'soOswaldo?. ,. Elles jogam sempre

não se esqueçam os paredroscom cartas marcadas...

recoram om Mokale 60 deserto-res o em Agonie 200.

consta quo os desertores che-gudos ii Makttle, trouxeram Cmetralhadoras, doze mulas car*regndna de munições o um nu-moro não especificado de pecasdo artilharia.

IlECLO E9TRATBGICO?Conquanto faltem detalhe»

acerca da Invasão levada a effei-to na frente, contra a I2rythrta,pelo Ros Soyoum, as noticia»procedentes da fronteira com aSomalllandla roferem-so a certasactlvidndcs dos Italianos no dis-trlcto de Oorlogubl e em Dolo

N'esta ultima localidade, osatacantes italianos foram força-dos a retirar, temendo uma cila-da, os Ethiopes não os persegui-ram.

Os elementos officiaes d'aqulmostravam-se preoecupados pelafalta de uma forte resistênciaItaliana, neste ponto.

Elles acreditavam que a retl-rada Italiana poderia ser sim-plesmente um movimento estra-teglco destinado a Induzir osEthiopes a Invadirem a Somai.-landla, apôs o que elles seriamenvolvidos e aniquilados.A FRENTE.XOUTE E* A PRIN-

CIPALToma cada vez mais vulto en-

tre os elementos officiaes a Idéade que os Italianos concentrarãosua maior activldade ao norte,de preferencia a outros sectores,

.afim de conquistarem aa ricasprovíncias septentrlonaes daEthiopla, ao euvez das lnhospl-tas planícies da província deOgadeu. Foi hoje largamenteespalhado o boato de que osEthiopes capturaram Adicaic, a40 milhas de Asmara. Todavia,os meios officiaes confesaamIgnorar o facto. possivelmt •'-•)porque a Invasão em massa êcontraria ás ordens orlginacs.

DERAM QUATRO,

"TANKS" EM ADUA1DDIS ABEBA, 8 (U. P.)

Em um dos trechosmais vibrantes de umacommunicação official,noticia-se que os ltalla-

nos perderam quatro "tanks" deassalto em Adua. Os "tanks"cahlram em gigantescas armadl-lhas, que tinham sido especial-mente preparadas ao longo dasfrentes norte e sul e cuidadosa-mente disfarçadas.

Aos boatos de que o ar. BenltoMussolini estaria preparado paraentrar em negociações, respondeó mesmo documento que aEthiopla não recebeu a menorinsinuação official a esse respei-to.

Á

OS DIPLOMATAS FAS-CISTAS FORAM EXPUL-

SOS COMO ESPIÕES!

G ENEBRA, 8 fü. P.) - Odelegado ethiopico juntoá Liga* das Nações, sr.Tecla Hawariat, enviouuma nota ao Instituto de.

Genebra declarando que seu paizfoi obrigado a expulsar o pessoalda legação italiana em Addis Abe-ba, devido ás suas netividades deespionagem e Intrigas.

EXPULSO COMOESPIÃO!

GENEBRA, 8 (U. P.) —Ur-gente — Foi confirmadaa noticia de que o dele-gado da Ethiopia, sr. Te-Tecla Hawariat, enviou

ao Conselho da Liga das NaçOes,que o ministro da Ralia, em Ad-dis Abeba, Conde Vlncl, foi ex-pulso daquelle paiz.

UM AVIÃO ETHIOPE FAZRECONHECIMENTO NA

ERYTHRE'A

LONDRES,

8 (U. P.) - Ocorrespondente da Ex-change Telegraph Comoa-ny junto ás forças ita-

lianas na Erilhréa informaque o primeiro reconhecimentoaéreo demonstrou que as tropnspeninsuiares tinham consolidadosuas novas posições na linha ex-terna de iVdui.

Uma aéroplano ethiope vooua cinco mil pés de altura, evitan-do o fogo das peças de artilhariaanti-aérea, dcsapparecendo. quan-do diverso? apparelhos italianos,deixando suas bases, chegaramrapidamente, dispostos a perse-guir o avião inimigo.ADUA FOT RECONQUIS-

TADA?ADDIS ABEBA, 8 (ü. P.) —

Os abexins fizeram circular, hoje.um boato, septindo o qual as tro-pas ethiopes teriam retomado acidade de Aduá e aprisionado mi]soldados italianos.

A noticia, porém, não foi con-firmada e os estrangeiros duvi-dam da veracidade da infor-mação.

OS E. E.TT, U. ADVER-TEM...

WASHINGTON, 8 (U„ P.) —O secretario de Estado, sr. Cor-deli Hull, revelou que havia ex-nressado, junto ao governo deRoma, o desejo de qne os aviõesitalianos dc bombardeio, evitassemallingir a leKSçno dos Estados, eoutras propriedades norte-ame-ricanas em Addis Abeba.

QUE SOCO!Com fractura dos ossos do na-

rlz, foi soecorrido, hontem, pelaAssistência Municipal, SalvadorSlracura, com 42 annos de edade.viuvo, residente â rua Nabuco deFreitas n. 46,

Salvador foi aggredido a soco,em sua própria residência, nãoquerendo, porém, declarar quemfoi o seu aggressor.

Esse facto ê desconhecido pe-las autoridades do 13o districto.

atropelado em frentea resiivraa

O commerciíirio, Ernesto San-tos, de côr parda, com 19 annosde edade, solteiro e residente &rua Affonso Penna n. 105, foiatropelado, hontem, em frente fi.própria residência, soffrendo es-coriaçõòs diversa***.

Ernesto foi medicado no PostoCentral de Assistência,

ConvocaçõesCI3NTIIO OOII Ui-I.ll A llio* R

RMI-IM-IIAIHIN UA LIUIIT RCOMPAMIIAN ASMUIAI».*-. —KeuulAn uxtrnordlnarla do Con-selho Deliberativo, hoje, ás SU.30horas. Ordem do dia: a) — leltu*ra da neta da ultima reunido ex»traordlnnrlna; b) — expediente;o) — deliberar sobre o caso def>'tdcraçAo do Trabalho do Dlstrl-cto Fgderal; d) — o caso da Cal-xa de Aposentadoria e Pensões.

UM AO DO» CONTRA-MBI-TilRM, MARINIIHIIIOg R MO-COU UA MARINHA MRnOANTR•— AsscinbUa ucral ordlnarlafntiiiiiiliíi, ás S0 horas.

HY.MUCATO IIOS Tlt.tllAI.ilA.IIO It K N RM TltANaPOHTKI— Assuinhlía ycral extraordlna-ria, amanha, ás 19 horas. Ordemdo dia: situação da CommUsftcExecultvn, i-m fnce da classe.

SY.NUICATO DOH GARÇO!*)**OO RIO UR JANKIHO — As-sembléu dc classe, amanha, ás31,30 hnras, para entrega de umImportante projecto aos veruado-res clusslitas, que comparecerão.

I.NIAO UOS RMPRRnADOtRM HOTRIü, RBSTAVRANTRHIl COiVCRKRRRIl — AssembléaKi-ral extraordinária, amanhA, ásSO horas (1.* convocaçAo) e ás 82horas (3.* convocaçflo). Ordemdo dia: !.•) leitura o approvaçaoda acta anterior; S.») férias re-munerndas aos extras; 3.-*) exe-cuçfio dos 10 -*!° no próximo mes;4.°; assumptos geraes.

CAIA DOS ARTISTAS As-sembléa geral extraordinária, de-pois de amanha, ás 17 horas, pa-ra receber a defesa do sr. Rena-to Vianna o demais artistas, ou 'na falta desta, sc pronunciar so-bro n penalidade do cxputsfto dosmesmos do selo social, rattflcan-do ou nfio essa penalidade. Po-dem assistir, a essa assembléa,todos os proflsslonacs da classe,sócios ou nüo, da Casa dos Ar-tlstas, autores, Jornalistas, cri-ticos, etc.

A Colligação dos fer-rnviarios e o Uni tivo

Da Colllgi-ção dos Ferroviáriospedem-nos a publicação do se--luinte:

Aos Ferroviários da Centraldo Brasil!

A Colllgaqfio dos Ferroviáriosda Central do Brasi' não tem tidooulro programma senão o de secollocar ao lado des Interessesimmediatos e permanentes de to-dos os ferroviários lutando e de-fenrtendo por seus direitos.

Na luta que se travou entre osdlrieentcs desmoralizados doSyndiento Unitivo e o fisblnele dosr. director da Estrada, lançandoo.s primeiros sobre o semindo, aruína de não serem satisfeitas asreivindicações dos ferroviários,evitamos dé tomar nutra pnslnãoTue nno fosse a da luta resul-tanle da nnlno de forcas pelasua conquista, ti^n nos Importaquem esteia na direroSo ou emnualoiier outra poslcãn de man-,dn na Estrada, oomusnto ellesnão nódem representar senão ararcella de um systemi qne sefunda e defende n esoollacãn da 9massas exploradas e opprlml-'das.

A Immorelidade dessa canina-nha feita para armnr a effeito eobedecendo a ohtertjvos nada re-commondaveis de lerceirns, as-•"'tn como a posição de centos ele-mentos, qne confundem a lutanessnal com a luta cnlle-Hva. está("•ictamentc em cnmhater o refe-rido Rabinete. nrncnrandn Inno-,centnr o director, que anesar dis-«o, a todo in.ilnnte proclama eirenova a confiança depositadanelle.

E' evidente que um entendi-mento entre esses elementos deveexistir, tendo já um delli*** íeitoconsiderações em torno dn nue'nlffn ser lnta internn. insimian-dn a sua cessação, snh o nre-Vxto,de uma aecãn cnmmtim contra oaue elles qualificam de agiota-Bem.

Esta manobra Infame, que esJS'muito longe de atlineir os nhle-<*tivns a oue se prnnõcm, vem sen--Ho conhecida pasto « nasso pelaCollicncão dos Ferroviários daCentral dn Brasil.

Nós combatemos s agiotagem,r-omb-itemos todos os males oue*nffliVem os ferroviários. Inclusive'as direerões mie rcnreíenfam svs-'ernos. Afãs esta nnssa lnta nãodesce an pnntnnal dn rpbusi-amen-'o das podridões nronrias de um»énoca e resultantes das deficien-cias desse systema.

De uma vez nara semore. aCollí-raoão dos Ferroviários decla-ra firme e decisivamente, quonão Interessa á mesma, a lutacontra nessoss, sela qnt.1 Mr s no-slçáo que oc-nnem e sim ns Inte-resses_ collectivos que devem sei*conoulstados snb a nressãn dannião de fero de tortos os ferro-yinrios dn Central do Brasil.

Os dirigentes e auxiliares daadministrado da Estrndi. cnmoelementos de confiança dn gover-no, não representam spnão. rene-timos, uma pnwplln de um sys-tema. A luta dlriçida contra osmesmos só nóde ser comnrehen-ilida dentro dos limites snnerlnreade uma luto contra esse svsferna.He nutra fArma não annrnvnmoso não anolamos a"los qne conslde-ramos indignos de trabalhadoresconscientes e sinceros,

A direcçao da Colligação doaFciroviarios".

0 bonde e o anto-ca-fflinMo. chocaram-se

TiolffltwwtçNb manhã de hontem, na rua

Senador Euzébio, collldiram o bon-de de linha Piedade, dirigido pelomotorneiro Manoel da Costa, re-gulatnenio numero 4.081 e o aulr,-*caminhão nunçiero 1.884, da cida-de de Therezbpolis, dirigido pelomotorista Nodonio Santos,

Do choque, foi violentíssimo,resultou sahir ferido o menofAthayde Rosa de Barros, de 16annos de edade e domiciliado árua rios Andradas. numero 48,qne viajava no bonde.

Athayde, que recebeu um feri-•mento no punho esquerdo e forteconfusão nn coxa do mesmo ladosfoi medicado no Posto Central daAssistência, retirando-se depoi?

para sua residência.

Cahiu do bonde fra-cturando a coxa

Em frento S. sua residência,que é á rua Bella de São Joãon. 259, quando pretendia tomarurn bonde em movimento, foi vi*»ctima de uma queda, o encarre*»nado de obras, Arthur Machado,,com 61 annos de edade, viuvo.

Soecorrido pela Assistência, asexagenário, que soffreu íractu*»ra da coxa direita, foi internadono Hospital de Prompto Soccor-»ro por apresentar certa grávida*de o seu estado.

.rSfr

m

__*.

Page 8: ST»í) OS ABYSSINIOS TOMARAM A OFFENSIVA! RÉIS …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00143.pdf · Longe de sonhar com uma revanche da derrota de Aduü, em 1896, os Italianos

A BAHIA REPELLE A PESTE VERDE!EDIÇÃO DE HOJE: 8 PAGINA? NUMERO AVULSO: 100 RÉIS

Am$hHã___*^*Í^^«a"^^"™__-i

_____TCÍ.______U i-l:___L_I__ii7_----l--a_J-iNUM. 143

"Rio de Janeiro, Quirta._«i_a, 9 de Outubro de 1935.";; ANNOl

PELA LIBERDADE DE GENY GLEIZERO Congresso da Juventude realizará uma grande assembléa,

. je, ás 17 horas, uo Theatro João Caetanohoj.

t_____M_B_jwBP___^l___M,- _____P_Wí^_í______.. i./¦ __í ->>X______-«_______-_rW?_r.__H. ^*^Ê^v*Ua*\^*V:w.!X-'ifín9m^mÊmfJfi^^*^*^*^

-Il Eflililülifl•¦.___! __-É-__lfl-p.-_-__l

C.ny GleizerRecebemos da Comralsaão Or*

fcanlzadora do Congresso da Ju*.entude o seguinte communica-do:

. "Reállza-se hoje, dia », as 17horas, no Theatro João Caetano,i, grande manifestação prô-llber-íade de Geny Qlei_er, promovi*'la pelo Congresso da Juventu*ae do Brasil, que, dessa manei-ra, pugna contra o attentado »todas as liberdades do povo.

Essa prisão injusta de umamenor sem culpa, constltue umaameaça a todo o povo do Bra-sil. '

JA suo do conhecimento publi-co as clrcum.tanclasi em que foipresa a Joven congressista e aaua peregrinação pelos cárceresde Wnumeras cidades paulistas ena própria Capital Federal.

£' ante sua immln.nte deporta-_ao que b Congresso da Juventu-de, realtearfl. essa grande re-união.

Demonstram bem a oplnlSo do_3ovo brasileiro os protestos aur-_rldos de todos os recantos dopalz, pelas vozes conscientes dopovo livre sem dlstlncgão declasses, partidos ou religl.es,com a serie Interminável de pro*testos, que todos os dias, se fa*_em sentir na Imprensa, no par-iamento na praça publica, nasassemblêas estadoaes, emflm orepudio unanime dos brasileiros,contra o cerceamento das llber-.dades democráticas.

Já ge solidarizaram com anossa assembl.a d» protesto to-_las «s organizações democrati-cas da Capital como sejam: Par-tido Socialista do Brasil, FrentePopular pelas liberdades, União'Libertadora, Organizações femi-ninas, Club de Cultura Modernaa grande numero de deputados,vereadores, professores de noa-.as escolas, escrlptores, lntelle-eftiaes e artistas, que.deverão fa*i'ar em nome das respectivas or*f;anl_aç.es.

Appellamos para todas as or*ganizac.es syndlcaes, culturaes e.portlvas, organizações de cara*cter democrático e emflm a to-«los, homens, mulheres e Jovens,4ue compareçam a essa mani-]'est_._.o, quo ê uma .prova d»protesto do povo Carioca."

'¦ O APOIO DO PARIttDO 80-CIAUSTA

A Cotnmls-ão ' Executiva, doPartido Socialista do Brasil pe-de-nos a publicação do seguinte:

"Ratificahdo a sua solidarie-Jade ao movimento em favor deG-eny Gleizer, o Partido Soclalis-jè do Brasil, apoia á iniciativaflo Congresso da Juventude, con-vooahdo os socialistas brasilei-ros par* ouvir, hoje, as 17 ho-,-as, no Theatro João Caetano, ajalavra de proteàto dos que sejatem pela liberdade dessa Jo-.en proletária."

NOVA ADHESAO• Pedem-nos a publicação dolegulnte:

"A Frente Popular pela Llber-fade apoia • prestigia o comi-do a favor de Geny Gleizer •tede o compareclmento de todos>s seus adhereiitee, hoje, as 17loras, no Theatro João Caeta-ío. — (a.) A Commi-tfio de Or-taniiaç&o."

MONSTRUOSIDADE!A pritio do operário Arthur Mattos e a dolorosasituação cm qne ficou sua familia — Um mez emeio depois de dar á luz tuna creança — Maltra-teda pela policia quando foi reclamar a liber-'¦'' ' - .. dade de seu marido .—

ii£l___^i-â__i:'í "' ^'Çw&.r.: "w

__l________Í__i_____l ¦____ *'/ 'â*______*______ ______1_P?&^!_______í____. i:

______j____H________^-^ 'SJB ___P^^-___^w^ <£*^9_§&j___________l

______________________w^___________^___l _____F^1 * ^JS?Xjg3_jK_|^^^BB^^B_______ _______________! ______B^!%yaSJw$:<i__BB

if^fl ijuHííhP'^'')!

W''-__l___í _¦._¦ ___É__ÉfPV HK-.

Abandonaram abandeira do saque

Os negros da Ery-thréa estão eom seus

irmãos abexlisA DD

As

A esposa do operário'Arthur. Mattos, em companhia de suacunhada, quando esteve em nossa redacçãoJâ é do domínio publico as vlo-

lencias da policia, commettida.contra populares por oceasião dogrande comicio de sabbado ulti*mo no theatro João Caetano.

Entre as vlctimas dn policia-política, esta o trabalhador Ar-thur Mattos, que foi preso na Pra-ca Tiradentés quando passava cmfrente ao theatro. precisamente áhora da grande demonstração an-tl-guèrrelra e anti-fascista que aliteve logar.

_Sob a falsa e mentirosa nllega-ção de que o operário traz!»comsigo "boletins subversivos",os belegulns do sr. Fellinto Mui-ler levaram-no para a 2* Delega-cia Auxiliar, de onde foi logo emseguida recolhido ao xadrez.

A esposa de Arthur Mattos, Per-cillann Nascimento Mattos, que seencontrava recolhida no leito, emsoa residência, na Estação dcCollegio, por estar ainda conva-lescente do parto que tivera hacerca de um mez e meio, desespe-rada com á ausência do maridoque havia sabido de casa no sab-liado, & tarde, afim de arranjardinheiro para comprar remédio erhantimentos, veiu. hontem, A ei-dade, á procura de seu compa-nheiro, sabendo então aue ellese encontra na Policia Cenlrnl.

Dirigindo-se para ali, com soufilhinbo nos braços, a esnosa dotrabalhador reclamou a liberdadede seu companheiro, fazendo vêrâ policia a situação de extremamiséria em que estava, doente,abatida com a morte dc seu filhonascido ha cerca de nm mcz e meioe com o ontro de 2 nnnos de ertn-de chorando de fome nos seusbraços.

Nem Isto commoveu os monstruosos belcguins policines, quemaltrataram a pobre mulher, ex-pulsnndo-a de dentro da Policiasob ameaça de espancamento ,crecolhimento ao xadrez, deliada creança.

DOM ABABA, » . —<Unl«-4 Pm-i) — Foidivulgado a__ oraura-

itcado «f(letal em queae «la • _e_rUU_tei "Aalaforrnac.es a-verd.n-

te» do lor.., «ata _ta__kt, Ia*formam que aa deaer_Bea cm_¦_-•_ daa tro»-- de i*_l*_.aa_da Kr. th*.*, qae eo__fca<l__-aek a kaadalrà Italiana, come-«aram a» aa.atcBto «m que,cin_»_n«_ a_ka.li armado*,aok • eo_tmaa_o de «aa lm*aorlaat. ek.fe, che_r>-am aodlntrleto de Makale, transpor-taado aa canta, e aamero-a.-aetralkadoMa.

"Na tecida de Agame, eei-ca de duaeatoa ladia-.aas daBrytk-da, ap--*._U--m-.. daaat.rldad.a atlltarea . thlopl-

•aa».A «Ualted PrtM" foi lafor.

mada de qne toe» dcaerçOtaem mansa, r-iultam am orraa-de parte, da lateaaa propa-«nada levada a effeito peloa•tkl-pea, e qae ae expressa•ai _-.aaaB.eaa dlarlaa Mana-

mlMIdas pelo raa gar «am •traaaporladaa ao aalo daa tra*paa por aa-eataa dc Infiltra-elo. Nessa* mca_-ia..aa, qaea .o dllaa verbalmente, cacun-iram-., «eateaçn* como «atai'•Apolae vomoa lmidoa ethio-p*a em Tea de ajndnr aoa tra-flcantea de eaeravoa Itália-ao»!*»

A juventude botelei-ra e a liberdade

de GenyO núcleo do Congresso da Ju-

ventude na corporação hotelel-ra, pede-nos a publicação do se-gulnte:

"O núcleo do Congresso daJuventude na corporação hote-letra convida oa jovens e adul-tos a comparecerem 4 grandeassembléa pro-liberdade de Ge-hy Gleizer, a reall-ar-se, hoje, às17 horas, no Theatro João Oae-tado. Protestemos, assim, publi-oamente, contra a prisão da nos-sa joven companheira, encarce-rada ha quasi três m'e-e_ e amea-qada de expulsão, demonstrando-lhe, ao mesmo tempo, a nossasolidariedade. •— (a.) A Commis.são Orgaoitndora do núcleo".

As bailarinas soffre-ram um desastreGeraldina Plké-Plke, de 27 an-

noa, americana, solteira e Victo-ria Regall, americana, de 34 an-nos. solteira, ambas ballarinnsdo Casino Atlântico e residentesno edifício Qulntanilho, foramvlctimas de um desastre de au-to, hontem, na avenida RainhaEllzabeth, recebendo as duas fe-rlmentos no frontal.

As bailarinas foram devida-mente pensadas no Posto Centralde Assistência, retirando-se, aseguir, para os seus domicílios.

Desfeita a concentração annun-ciada por Plínio Tombola

Mais umn v«, desfe_-ie afanniincluilu concentração in-legrnlislol

A Bahia repclllii na ullurua sinistra investida dos mos-«liiMos verdes. A Bahia mos*trou _ Naçüo inteira como cs-magnr as amcnçfis e as dieta*duras fascistas.

A União Syntiical dos Traba-Ihadores da liahio, com 50 milassociados, lavrou as seguintesresoluções em face du annun-ciada "concentração":

lo — Nenhum trabalhadorsyndicalizado dos transportesterrestres ou marítimos condu-zirú bagagens de integralistas,desde que saiba pertencer aocredo verde o interessado doalludido transporte. 2o — Nen-hum trabalhador syndicalixa-do servirá a Integralista farda-do ou com distinetivo, nos ho-teis, restaurantes, pastelarias,bars, leitarias, barbearias, lo-jas, armazéns, salões de engra-xates, etc. 3" — Nenhum tra*balhador syndicalizado condu-zirú, no automóvel que dirigir,integralista fardado ou comdistinetivo. 4° — Nenhum tra-balhador syndicalizado conti-nuará a adquirir o jornal queestiver habituado a ler, se omesmo inserir noticiário des-envolvido das actividades inte-gralistas na Bahia, durante oudepois da concentração. 5° —Nenhum trabalhador syndica-íizado deixará de recommen-dar aos filhos que freqüentamcollegios a immediata retiradado respectivo estabelecimento,por oceasião de visita de inte-gralista fardado ou com distin-ctivo".

A SOLENNIDADE DO PRO*TESTO' "No dia 7 do corrente, ás 14

horas (2 horas da tnrde), ostrabalhadores syndicalizadosdesta capital e do interior doEstado paralysarão os serviços,e só os retomarão dez minutosdepois, em signal de protestocontra a concentração dos ca-misas verdes, na Bahia. Du-rante esses dez minutos os tra-balhadores permanecerão emsilencio, no próprio local dotrabalho, espiritualmente con-centrados em homenagem úsvictimas que o fascismo temfeito, em todo o mundo.. Nomesmo dia e hora, a UniãoSyndical e os syndicatos nas-tcarão, nas respectivas sedes,as suas bandeiras, como de-monstracão dc fé na realizaçãodos ideaes de justiça dos tra-balhadores do Brasil".

Plinio Tombola, porém, maisuma vez recuou'. Mais uniavez elle correu, enxotado pelopovo brasileiro.

A annunciada concentraçãodesfez-se automaticamente semresistência, sem possibilidades,mesmo, de resistência — tãogrande, tão forte, tão podero*sa foi a acçúo anti-fascista dopovo bahiano.

A Bahia mostra ser a mes?ma Bahia da Abolição e da In-dependência.

A Bahia — soldados das li-herdades democráticas.

ATROPELADO PORAUTOMÓVEL

O operário Luiz Amorim, decôr branca, com 37 annos, casadoe residente á rua Barão de Petro-polis, numero 122, foi atropelado,hontem, por nm auto, na rua dosInválidos, soffrendo contusão nohraço esquerdo.

A victima foi medicada noPosto Central da Assistência.

Os marítimos conquistarão seus direitosFala a "A Manhã", sobre a grande concentração do dia 11 no Theatro João Caetano»

o tr. Anísio dos Santos, presidente da Federação dos Marítimos.

I QUESTIO Dl ETAPA UNIOA E DAS • HORAS DE TRABALHO SAO OS PONTOS PRINOIPAESDAS REIVIN0I0AÇ0ES DA OLASSE

a__.dor._ da qu* no próximodta 11. no Theatro Jo_o Caeta-no, deverá Mr realizada umagrande concentração doa maritl-mo» • portuário- do Rio, parao amplo debata de auaa reívtn-dlcac.e_ }k reconhecido*, mucuja •ff-Otlva.fio vem tendosistematicamente adiada pelosarmadores, procuramos ouvir,hontem, na séd. dessa org_.nl-_a .fio, i. rua Sfto Bento, 1$, o ar.Anísio Sebastião dos Santos,presidenta da F.dera.lo dosMarítimo*.

Eis o <_u* no* dlss* o citadodirigente da grande ___.ocla._odo* trabalhadores do mar:

DESCONTENTAMENTO NOSEIO DA CLASfiB

Como é do conhecimentode todos, o* marítimo* tem rea-Íizado varia* lutaa por suas rei-vindlca_.es, que alio na reallda-de a express&o de sua* mal* lm*medlatas necessidades.

Em janeiro, multa* dessas r*.lvlndlcacoe* foram consideradasvictorlosa*. ma* cessada a gran*de grave, que empolgou todo oproletariado do mar, verificou-senada menos que a miserável ne-gatlve. do* armador**, *m cum*prlr o que tinha sido determina-do. Prolotigando-ae essa altua-cão, ella evidentemente entrou acausar' profundo descontetamen-to no seio da classe, que nfto seconforma com essa* manobrase adla_.es; exigindo um*. *olu-c&o para o coso.

CONCENTRAÇÃOQual a attltude da Federa-

ção do* Marítimo* era face dasitua.-.?

Os dlreotorea que me ant*-cederam, j_ tinham envidadoesforço* pana conseguir a effe-ctlvação do que theorleamenteconquistamos. Todavia, poucoou quasi nada foi conseguido.A situação reclama medida* e*nerglcas. que * Justamente oque pretendemos levar agora aeffeito.

Assumindo a dlrectorla, apol-ado pelos representantes de to-dos on syndicatos da classe, te-nho um programma a executar.Nelle estão Incluídos, evidente-mente, as reivindicações imme-d ia tas dos marítimos. Como JAlhe affirmel. conto com o apoiodos representantes syndlcaesTodavia, quero sentir-me apoia-do pela totalidade dos operáriosdo mar, porque' só contandocom essa expressa solidariedade,conseguirei realizar o meu pro-gramma.E acha quo essa solidarie-dade nâo lhe faltara?

Conto absolutamente comellã. Sd nSo me darão apoioos que hão conhecerem quaes asdirectrlvas que pretendo lmprlmlr á mihhã gestão. Ora, euquero dar aos marítimos, seme_c.p_ão, uma opportunldadepara conhecerem esse program-ma. Dahl a Ideta da eallzaçaoda .oncentaçj-0 do dia 11. Ellaservirá para approxlmar aindamais a Federação da massa marltima.

UNIDADE DE CLASSE.Tem encontrado opposição

a seus piojectos?Nao. Até o presente nftofui hostilizado por nenhum demeus companheiros do mar.Todos, ao contrario, tem tlm*brado em me prestar sua soll-darled-.de. Alias, outra nüo po-deria ser a condueta dos marti-mos em geral. Atravessamosum momento bastante grave otemos absoluta necessidade da

A IMPRUDÊNCIAV I C TIMO U - OQuerendo passar na entrelinha, entre dois bondes,o leiteiro teve as garrafas partidas, ferindo*se

Antônio Bento Ribeiro Júnior,portuguez, de 27 annos, dom!-cillado á rua General Canabarro,n.° 435, ê leiteiro.

I-, como tal, elle sae todas asmadrugadas e fazer a entrega, doleite aos seus fregueses. Como,porém, a dlstrlbulqáo é grande equalquer desperdiço íe tempolhe è prejudicial, Antônio chegaatê a commetter certas impru-dencias, taes como. passar ftfrente de autos correndo e atra-vessar a rua sem presta- fttten-ço ao movimento de vèhiculos.

JOssa imprudência saiu-lhe ca-ro, porque, embora não tendosido atropelaào por auto, foi, noemtanto, imprensado.entre doisbondes, resultándo-lhe, dis30, fé-rlmentos graves. -j.

O caso é que, hontem, pela ma-dragada, cerca das 4 horas, es-tava elle, na rua General Cana-barro e começava * fa_er a dis-trlbulçfio.

Trazia, de cada lado, pendu-radas aos hombros, duas bolsascheias de garrafas, «, pretendia

atravessar aquella rua. Entre*tanto, no momento, cruzaramcom «He dois bondes, sendo obrl-gado a permanecer entre os doisvèhiculos, ha entrelinha.

Acontece que as bolsas, baten-do nps dois tramways, partiramas garrafas, . os seus cacos fo-ram produzir ferimentos èm An-tohio.

Foi solicitada uma ambulânciada Assistência para o ferido, sen-do o meSmo medicado no postoCentral, onde. constataram feri-mentos contusos, na cabeça, ha-matona na testa, além de feri-mentos na perna.

As autoridades do 15." distri»eto detiveram os motornelros,soltando-os depois, por ficar pro-vada por mais de 5 -testemunhasa sua inculpabllldade.

Antônio Sento, depois de me-dicado, foi mandado apresentar*se ao 16° dlstricto, sendo ouvidopelo commlssario de dia* Alcidesde Paula Gomes.

Elle próprio declarou aquellaautoridade não terem culpa osmotorneiros dos bondes.

^fl BH^I^WPh'j|I H_N__b-'" ^k_____________________________________________!

___ B_-_-!i-!__-______fl _K___tl^iifii I___PPP-_^_I^F-_I __Mt_l_-P|ffl mnkmW$MM8ffi:$Ê: ______;g-tg_____i B

WÊ W^l^^xWÈ _____1^^t____

__'vk __¦-'. ''•'_____!______.__________-f -H__B_____-£^S^___H Bli;-' M^sÉ^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^n^nmWnWfS ^_______________________________________B

%^^/JtV^jmÊ B^ vl _______ .____!

MpjW ^^'j_tr^________L'• _»'_____!

_yH Sj|5_j-:_3H __^K«_______w»-^ í í É_^S^^_^B____|_______|^S_tíÍ^? iS|_u__i !__!_-§_-__ _______§______j__-_ik v_____________| _____________^_i __^__i_-.____fl -_-____S-__--_r__k'': _______________ ¦_*_____?__! j**smsW*»*- ¦!

__8__-IP_-ll ¦____! M__#:'" &Aj* ¦*

O «r. Anísio Sebastião dos Sa ntos, presidente da Federação dosA MANHA

Marítimos, falanda «

maior unidade de acçúo em nos-_a classe. Para isso, nossa con-dueta orlenta-se no sentido depor de parte toda* aa nossas dl-vergencias políticos e apenas en-carar em si o problema da me-lhorla de nossa* condições dtvida.

E' facto que correm boatos daexistência de opposiçõo. Minhaopinião nesse sentido, é de queevidentemente existem Interes-ses oceultoe, agindo na sombrano sentido de nos dividir. Mastudo Isso sâo conjecturas. Nãocreio que uma tal campanhaconsiga vingar em nosso meio.De minha parte, farei o que es-tiver em meu alcance para des-trulr esses possíveis germens dedestruição. Os interesses daclasse estão acima dos Interes-ae* pessoas* e a massa mantl-ma comprehende Isso.OS MARÍTIMOS NAO FAMA-

RAO AO CHAMADOAcredita que a Concentra-

ção reuna grande massa?—. Sim, pois conheço o espirl-

to de organização e bastante dis-cipllna syndical dos marítimo-.Um chamado da Federação .uma ordem. Portanto, não te-nho menor duvida quanto aoêxito da concentração.ETAPA tNlCA E S HORAS DE

TRABALHOQuaes _Ko as reivindica-

çSes mais prementes dos marl-tlmos?

Temoa varias reivindica-çdes, que constam do ante-pro-jecto que vamos distribuir .n-tre a classe. Porem, objectiva-mente, duas delia* assumem ca-racter de Urgência: a atapa uni-ca e as 8 horas de trabalho. Porellas no* bateremos aem des-canso.I__BERDADES SEMPRE MAIS

AMEAÇADASQual _ sua opinião sobre o

momento que atravessamos?.— Minha opinião pessoal, .

de que a hora nunca foi tão gra-ve para o povo trabalhador. Astentativas para a violenta sup-pressão das conquistas J4 real!*zadas, são cada dia mais lnsis-tentes.

Am liberdades, aa ultimas deque dispomos, correm lmminon-te perigo. São ellas, evidente-mente, um factor indispensávelpara a conquista de nossos *l-réltos. Por Isso, pessoalmente,estarei sempre contra todas astentativas que visem sua res».rl-cgfto ou stlia extlncção.

E' claro que sd o povo podeassegurar as liberdades. Toda oqualquer luta por direitos, pormenor que seja, representa lutapelas liberdades democráticasameaçados pelo fascismo, aquichamado integrallsmo, alliarioaos bando* mais reacclonarlosdo palc. .

AO 1-ADO DA ABYSSINIAEm sua opinião, qual deve

ser a posição do operariado ma*ritimo na guerra entre o fasois-mo italiano e a Abyssinia?

E* olaro que tenho de falarem caracter pessoal. Assim,pessoalmente, minha opinião so-bre esse assumpto . a mesmaexternada pelo professor Her-mes Lima. no Theatro João Ca-etano, sabbado ultimo. E' sim-plesmente revoltante que numanação que se diz civilizada, seuehefè venha ft praga publicaperguntar a quem pertence umn,naquo Independente. Por outrolado, Considero a presente guer-rá, uma prova, para a humanl-dade que. ama a democracia, do

cismo — réglmen de barbaria ede guerra nitidamente antl-pro-letnrlo. Dahl, naturalmente, aconclusão de que, em meu en-tender, a posição dos marítimos_a pode ser uma nessa emer-gencia: contra a guerra de ra-

pina a Abyssinia e contra qu.l-quer outra guerra de cenquliu.Todos os marítimos, assim oon.utodo o povo brasileiro, devei.ieollocar-se a íavor da Abyssiniainvadida e contra o fascismobárbaro • Invasor.

PAULISTASVERSUS GAÚCHOSVoltou é bailo, no Câmara/ o caio político do E.

do Rio — Maio um dooaitro do ir. Mollo RfHõ •

i *m H^fc?w_____l _____W??^5^'^xÍ-"®^^_PSÍotI

pifl ____________¦___!• _____! ___í.*?_i

¦AH(.-•'^-j-vj^H HfcÉH H___i____.s*'S____l RH

¦ilisP __r^^ ____________!

__fB^H_lSr. João Neves

O sr. João Neves da Fontouravoltou, hontem, na Câmara, aocaso político do Estado do Rio.'0 leader opposicionista foi &tribuna para confirmar, "com pro-va documentada", preto no bran-co, as aceusnçíies que fizera, diasatraz, ao ministro da .Tustic.., nocaso da Intervenção na economiadomestica da politien fluminense.

Leu um commiinícado do corres-pondente do "Correio da Ma-nha", em Porto Alegre, do qualrcsaltava, segundo o orador, aresponsabilidade do sr. VicenteHáo, * como repórter policial dosr. Getúlio Vargas" e como "_au-sador dns desordens havidas novizinho Estado, tndas fmeios desuas "mnchinnções" e de seu es-pirito metediço.

0 discurso do sr. ifnão Nevesfoi Interrompido pelas bnrhns sa-pucayanas do sr. Moraes Andra-de, que, cioso dn "intélligencia"do sr. Cardoso de Mello Nctto.atravesou-se na frente deste comaquella sua purgativa chicnpa ra-bulistica, afim de que o AccacloNacional não botasse o caldo aperder. Poi peor a emenda do queo soneto. O sr. João Neves pegouo mote e fez a sua peroração „custa do advogado dos banquei-ros. deixando ainda o sr. MelloNetto num matto sem cachor-ro.

O DESASTRETempo perdido, o do sr. Andra-de das Barbas,

que representa no fundo o fa_- 0 sr. Mello Nelto teve qne ir

mesmo 4 tribuna, "defender'* eministro, o sr. Getúlio * * suacamorra.V^re sr. Cardoso Accaclo drMello Netto 1 Ahi, é que * genteve quanto pude chegar a p.rver.sidade humana...Todo mundo ri pelos cnhtos. át.os companheiros de bancada drsr. Cardoso, com aquelles gestos,aquella luminosidade car.cal .aquell» Incrível coragem de dizer.coisas de qne nem o sr. Laudeli-no Gomes Freire, seria caoaz dtdizer, mas em que o sr. Cardosoe mestre.Üm deputado riograndense. dosrv Mores dn Cunha, perguntav»,um tanto fora de si:•7 Como se pôde chegar « serassim?

».T, ^"_ hortl«'" divertido, o sr.Mello Nelto. Para enterrar oteam está sósinho — commen-tava outro.E o desastre foi completo... *.Tambem, para qiic não tiram nsr. Cardoso dali?DISSE QUE O SR. FWREã

DISSE, MAS DISSE BEMO QUE NrtO b.SSE

O ,sr. João Neves consegui,nem o que desejava. Falou. *r-rastoii na rua da amargura a ge-nialidade do sr. Mello Nelto, eninda jogou no embrulho a v»se-lina do sr. Cnrlos Machado.O "leader" do sr. Flores daUinlia, e talvez do sr. Getúliose o caso do Estado do Rio . Jpermittir. repetimos, acabou Indoa tribuna.

__?. e»"s.° eraJodo de intcn-preta-cScs telegraphlcas e telephonleas.segando os paulistas, mas quetodo mundo dizia que não era. 0sr. Carlos Machado foi desenapg-tar o ,iogo de empurra. Estavamem scena, para serem analvsadóso telegramma do sr. Flores, di-rígido ao sr. Barcelloí, e o dosr. Ráo, enviado ao sr. Oetnllo,dando sclencla de sua loterven-ção no caso político fluihlnen-se.

Quanto ao do sr. Flores, endelle mesmo o telegramma, acs-

Mas disso o sr. Carlos Ma-ciindo, no meio da vasilina de sèndiscurso, — pelo menos Isso . oque muita gente concluía — queP sr. Piores disse, mas não disse,porque disse, etc.Conclusão! só o sr. Ráo . mem

podia di2er. E o sr. Neve» estav»contente.t Jogara os paulistas da camoí-ra contra os gaúchos do general,e elles ficaram ali, numa acares-Ção dos diabos...

A "LIGHT" CONTRA OS ESTUDANTES!Que estes não se esqueçam, em sua luta contra o "polvo canadense^, das jovens telephonistas exploradas

A "LIGHT" fincou mesmoo pé na questão do aba-timento de 50 °j° nas

passagens dos estudan-tes. Até hoje, a poderosa compa-nhia canadense não se resolveu a

attendér á justa aspiração dos jo-vens alumnos de nossas escolas, eisso pelo simples motivo de que nãoquer abater um real nos seus lu-cros fabulosos, superiores a CEMMIL CONTOS por anno !

A "Light" explora milhares dc

trabalhadores brasileiros; entre ei-les mocinhas de quinze annos, aspobres telephonistas, miseraveimen-te pagas por um trabalho penoso eexhaustivo. Ainda não ha muito,uma dellas, não podendo supportara vida de privações que passava,

despedaçou o craneo com uma bala!Nos seus protestos contra à

obstinação com que a "Ligth" serecusa a conceder-lhe a reducçãode 50 °j° nas passagens, bs estudan-tes brasileiros não devem esqueceras pobres telephonistas, jovens

como elles e como elles victimas daexploração e da ganância da empre-sa imperialista, que não hesita, paraamontoar milhões, em envenenar opovo com o seu gaz podre è assas-sino !

Os Mac Crirnon têm que ser

corridos do Brasil, como alguns <Iel-les já o foram de outros paizes...

Não é possível tolerar, pormais tempo, a audácia sem par des-ses aventureiros estrangeiros, ex-ploradores de nossa pátria!

i-_B-.y-„. ¦__»¦>_»,'»¦.;