Sétima aula - Escola da Vida

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Sétima aula Segundo semestre de 2015

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Sétima aula Segundo semestre de 2015

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Vamos resolver o exercício da semana?

Ok! Relembrando o

enunciado:

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Exercício da semana

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Na solução deste exercício, iniciamos evocando o conceito da vazão volumétrica, ou simplesmente vazão:

t

V

tempo

VolumeQ

Com os conceitos anteriores, podemos calcular a vazão nas saídas (1) e (2):

3aV

Por outro lado, sabemos que o volume de um cubo de aresta “a” é calculado por esta aresta ao cubo, ou seja:

33

2

22

33

1

11

m2500

1000

500

10

t

VQ

m25,1100

125

100

5

t

VQ

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É por isso que não resolvi, kkkkkkk

Para continuar a resolver o exercício, vamos abordar alguns

novos conceitos relacionados com a hidrodinâmica

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Iniciamos introduzindo o conceito de escoamento

incompressível.

Como verificar se um dado escoamento pode

ser considerado incompressível?

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O escoamento é considerado

incompressível quando a massa específica do fluido

considerado é mantida constante, isto implica que o escoamento é considerado

isotérmico (escoamento com temperatura mantida

constante).

O peso específico também ficaria

constante, certo?

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Vamos resolver o exercício da semana?

Sim, pois:

g

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Neste ponto vou introduzir o conceito de escoamento em regime

permanente.

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(1)

(2)

No escoamento em regime

permanente as propriedades em (1) são diferentes das propriedades em (2), porém fixando uma seção, por

exemplo (1), as propriedades nela não mudam com o tempo, portanto

para que isto ocorra o nível do reservatório tem que ser mantido

constante.

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Esta condição de regime permanente simplifica muito os estudos, isto

porque deixa de se ter a necessidade de

trabalhar com equações diferenciais.

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Vamos recorrer a uma fórmula que

jamais esqueceremos!

“O ALEMÃO QUE VÁ”

AvQ

Mas eu só vou com a velocidade média!

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2. Calcular a vazão de um fluido que escoa por um tubo com velocidade média de 1,4 m/s sabendo que seu diâmetro interno é igual a 52,5 mm.

Solução: 3. Calcule a massa específica da água a 300C sendo dado:

Solução:

s

m1003,31017,24,1AvQ

m1017,24

0525,0

4

DA

333

2322

3

7,10

m

kg

4-Cem atemperatur01788,01000

3

7,1

m

kg5,995

4-3001788,01000

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Neste problema também

utilizaremos a equação da

conservação de massa, ou

equação da continuidade, para um

sistema com diversas entradas e

saídas.

Portanto, iniciamos introduzindo o

conceito de vazão em massa

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A

Fluxo de massa, ou vazão em massa, é a quantidade em massa do fluido que atravessa

uma área A em um intervalo de tempo t.

t

mQm

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AvQ

Qt

V

t

mQ

VmV

m

m

m

Evocando o conceito de massa específica e sabendo

que é considerada constante, podemos escrever:

Agora podemos pensar em escrever a

equação da conservação de

massa!

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Ou a equação da continuidade e para tal vamos considerar duas seções: A1 e A2

Entre elas não existe acúmulo nem falta de

massa!

222111

mm

saíentra

AvAv

QQ

tmm

21

Para o escoamento incompressível , temos:

cteQQAvAvcte 21221121

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Vamos pensar agora nos sistemas com diversas

entradas e diversas saídas e aplicamos a

equação da conservação de massa.

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saem

m

entram

m QQ

Para misturas homogêneas também consideramos:

saementram

QQ

Vamos aplicá-las no exercício!

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s

m14,4

1

425,3v

4

1v

s

m25,3225,1Q

QQQQQ

2A

2

A

3

A

21A

saem

m

entram

m

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Vamos pensar em mais um exercício que misture

os capítulos 1, 2 e 3 e que foram estudados até

o momento.

Legal!

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O pistão de uma máquina injetora de plástico empurra o material para a matriz através de um orifício, empurrado por uma força F = 6.000 N, onde origina uma pressão praticamente constante de 80kPa, indicada pelo manômetro. Entre o pistão e o cilindro existe uma película de óleo lubrificante de viscosidade igual 0,1 (Nxs)/m². O mancal da haste do pistão é lubrificado com o mesmo óleo. Sendo as dimensões mostradas na figura, qual a vazão em volume do material do plástico no orifício?

Dados: D1 = 10cm; D2 = 10,01cm; D3 = 30 cm; D4 = 30,01; L = 40 cm e que as vazões nos espaços anulares de lubrificação são desprezíveis.

Exercício 1

Desenho elaborado por Bruno de Oliveira Chen

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Resolução Exercício 1

24,2[l/s]/s]3[m31024,24

20,3π0,343

4

23

DπvQ

0,343[m/s]vv1005,3345

2100,005

0,3)(0,10,4πv0,1

4

20,3π310806000

]cm0,0050[2

1010,01ε

)3

D1

(DLπε

4

23

DπpF

L3

Dπε

vμL

1Dπ

ε

4

23

DπpF

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Mais alguns exercícios da bibliografia básica,

ou seja, o livro do professor Brunetti.

Legal!

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Vamos introduzir a experiência de

Reynolds

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Esquema da bancada

idealizada por Reynolds

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Reynolds visualizava o deslocamento transversal

de massa através da injeção de um corante através de uma agulha.

E aí classificava o escoamento,

certo?

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Isso mesmo, não tendo o deslocamento

transversal de massa o escoamento é o laminar e com o deslocamento

transversal o turbulento.

laminar turbulento

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Reynolds obteve um número adimensional

que possibilita classificar o escoamento em

laminar, transição e turbulento

E quando a seção não for circular e nem o escoamento

forçado, como fica?

transiçãoescoamento4000Re2000

o turbulentescoamento4000Re

laminar escoamento2000Re

DvDvRe

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Em engenharia civil é comum trabalharmos com canais, como mostrado no próximo slide e aí para calcularmos o número de Reynolds

deveremos recorrer ao DIÂMETRO HIDRÁULICO

O QUE?

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Diâmetro hidráulico foi definido para ao se considerar um conduto forçado (fluido em contato com toda a superfície interna) de seção transversal circular coincidir com o diâmetro interno, isto possibilitaria substituir em todas as fórmulas o diâmetro interno (D) pelo diâmetro hidráulico (DH ).

sólida parede com fluido do contato pelo formado

A4

molhado perímetro

fluido pelo formada seção da área4DH

D

DR2D

R2

R4D

H

2

H

ba2

ba4DH

a

b

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Importante:

4

DR

Ahidráulico raioR

HH

H

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Importante: 1. Vou deixar um exercício esta

semana para a determinação do diâmetro hidráulico;

2. Vejam os exercícios 2.1; 2.9 e 2.13 no YouTube

3. Assistam a experiência de Reynolds no YouTube