strias artigo biocursos

12
1 Recursos fisioterapêuticos utilizados no tratamento das estrias: uma revisão de literatura Maria Glesilene Ponte 1 [email protected] Pós-graduação em Fisioterapia Dermato-funcional Faculdade Ávila Resumo As estrias são alterações cutâneas indesejáveis, definidas como cicatrizes lineares visíveis que se dispõem paralelamente umas as outras, podendo ser raras ou numerosas e indicam uma lesão na pele, pois ocorre um desequilíbrio elástico localizado. Há evidências que o seu aparecimento seja multifatorial, não somente fatores mecânicos e endocrinológicos, mas também predisposição genética e familiar. A maior incidência se dá no gênero feminino em idade entre 12 e 14 anos, e, em meninos de 12 e 15 anos. Neste sentido o presente estudo teve como objetivo analisar a importância da Fisioterapia Dermato-Funcional com a utilização de recursos fisioterapêuticos em pacientes com estrias. Esta revisão bibliográfica descreveu a utilização de recursos como: ácidos, carboxiterapia e galvanopuntura, buscou-se por meio de livros e artigos científicos com a finalidade de relatar a eficácia destes recursos na restauração do aspecto da pele estriada. Neste trabalho, demonstra-se que a utilização de recursos fisioterapêuticos objetivam a melhora do aspecto físico e psicológico de pacientes acometidos pelas estrias. Palavra chave: estrias, galvanopuntura, eletroterapia. 1. Introdução A fisioterapia vem adquirindo cada vez mais espaço e ampliando seu leque de áreas de atuação. Uma destas áreas é a Fisioterapia Dermato-Funcional, que tem como objetivo a recuperação físico, estético e funcional das alterações decorrentes dos distúrbios endócrino- metabólicos, tegumentares, vasculares e de cicatrização do organismo. Atua também nos campos de alterações estéticas faciais e corporais, afecções endócrino metabólicas tais como: obesidade e edemas gestacionais; afecções vasculares, como linfedemas e úlceras venosas; alterações de cicatrização como aderência e quelóide, pré e pós-operatório de cirurgia plástica. O fisioterapeuta, por meio de recursos físicos, pode atuar nas diversas alterações do padrão estético como: acne, cicatrizes hipertróficas, fibro edema gelóide, entre outras. Destas alterações podemos destacar as estrias, que caracterizam-se por uma cicatrização atrófica da pele, devido ao rompimento das fibras elásticas presentes na derme. Estas rupturas da pele formam lesões paralelas, surgindo principalmente nas coxas, nádegas, abdômen, mamas e dorso do tronco que promovem afecções desagradáveis do ponto de vista estético. O tratamento para as estrias sempre foi muito questionado, com base na teoria de que o tecido elástico não se regenera. Dentre os vários recursos utilizados pelos profissionais da fisioterapia, destacam-se alguns recursos para melhor abordagem neste trabalho como: ácidos, carboxiterapia e galvanopuntura. ______________________ 1 Pós-graduando em Fisioterapia Dermato-Funcional.

Transcript of strias artigo biocursos

1

Recursos fisioterapêuticos utilizados no tratamento das estrias: uma

revisão de literatura

Maria Glesilene Ponte1

[email protected]

Pós-graduação em Fisioterapia Dermato-funcional – Faculdade Ávila

Resumo

As estrias são alterações cutâneas indesejáveis, definidas como cicatrizes lineares visíveis

que se dispõem paralelamente umas as outras, podendo ser raras ou numerosas e indicam

uma lesão na pele, pois ocorre um desequilíbrio elástico localizado. Há evidências que o seu

aparecimento seja multifatorial, não somente fatores mecânicos e endocrinológicos, mas

também predisposição genética e familiar. A maior incidência se dá no gênero feminino em

idade entre 12 e 14 anos, e, em meninos de 12 e 15 anos. Neste sentido o presente estudo teve

como objetivo analisar a importância da Fisioterapia Dermato-Funcional com a utilização

de recursos fisioterapêuticos em pacientes com estrias. Esta revisão bibliográfica descreveu a

utilização de recursos como: ácidos, carboxiterapia e galvanopuntura, buscou-se por meio de

livros e artigos científicos com a finalidade de relatar a eficácia destes recursos na

restauração do aspecto da pele estriada. Neste trabalho, demonstra-se que a utilização de

recursos fisioterapêuticos objetivam a melhora do aspecto físico e psicológico de pacientes

acometidos pelas estrias.

Palavra chave: estrias, galvanopuntura, eletroterapia.

1. Introdução

A fisioterapia vem adquirindo cada vez mais espaço e ampliando seu leque de áreas de

atuação. Uma destas áreas é a Fisioterapia Dermato-Funcional, que tem como objetivo a

recuperação físico, estético e funcional das alterações decorrentes dos distúrbios endócrino-

metabólicos, tegumentares, vasculares e de cicatrização do organismo. Atua também nos

campos de alterações estéticas faciais e corporais, afecções endócrino – metabólicas tais

como: obesidade e edemas gestacionais; afecções vasculares, como linfedemas e úlceras

venosas; alterações de cicatrização como aderência e quelóide, pré e pós-operatório de

cirurgia plástica. O fisioterapeuta, por meio de recursos físicos, pode atuar nas diversas

alterações do padrão estético como: acne, cicatrizes hipertróficas, fibro edema gelóide, entre

outras. Destas alterações podemos destacar as estrias, que caracterizam-se por uma

cicatrização atrófica da pele, devido ao rompimento das fibras elásticas presentes na derme.

Estas rupturas da pele formam lesões paralelas, surgindo principalmente nas coxas, nádegas,

abdômen, mamas e dorso do tronco que promovem afecções desagradáveis do ponto de vista

estético.

O tratamento para as estrias sempre foi muito questionado, com base na teoria de que o tecido

elástico não se regenera. Dentre os vários recursos utilizados pelos profissionais da

fisioterapia, destacam-se alguns recursos para melhor abordagem neste trabalho como: ácidos,

carboxiterapia e galvanopuntura.

______________________ 1 Pós-graduando em Fisioterapia Dermato-Funcional.

2

Devido às inúmeras complicações físicas e psicológicas que as estrias trazem as pessoas,

prejudicando a estética e provocando uma desarmonia corporal, faz-se necessário uma

pesquisa acerca dos recursos mais utilizados pela fisioterapia para obtenção de dados

confiantes que tragam satisfação aos clientes que buscam um recurso fidedigno, eficiente e

seguro no combate as cicatrizes atróficas, ou seja, as estrias. Para tanto, é necessário a

seguinte pergunta: Como o tratamento fisioterapêutico com os recursos: ácidos,

galvanopuntura e carboxiterapia, podem proporcionar vantagens na recuperação de tecidos

aos pacientes acometidos pelas estrias?

Este trabalho tem como objetivo analisar a importância da Fisioterapia Dermato-Funcional

com a utilização de recursos fisioterapêuticos em pacientes com estrias. No desenvolvimento

do trabalho em questão, ainda serão abordados também a estrutura da pele, os recursos

fisioterapêuticos e as vantagens obtidas com o tratamento.

Nesta pesquisa, foi realizada uma revisão bibliográfica, sendo que se utilizou de livros,

revistas e artigos científicos nacionais e internacionais, com o objetivo de alcançar uma

melhor compreensão do tema e apresentação de uma proposta terapêutica eficaz no

tratamento contra as estrias. Para isso, isolou-se três recursos amplamente utilizados pela

fisioterapia que são: os ácidos,a galvanopuntura e a carboxiterapia.

Espera-se que os resultados obtidos nessa pesquisa venham colaborar com os profissionais

fisioterapeutas, prestando mais informações e esclarecimentos acerca da possibilidade de

empregabilidade destes recursos.

2. Estruturas da pele

Jacob et al. (1990), afirmam que a pele do adulto recobre em média mais de 7500 cm2

de área

de superfície, pesa aproximadamente 3 quilogramas e recebe cerca de 1/3 de toda a circulação

sanguínea do corpo. Ela é elástica e, sob condições normais, apresenta propriedades auto-

regeneradoras.

Ainda segundo Jacob et al. (1990) a pele é altamente seletiva e, quase que inteiramente à

prova de água, fornecendo uma eficiente e bem regulada barreira térmica, e participando na

dissipação de água, garantindo um bom funcionamento das funções termorreguladoras do

corpo.

A pele compõe-se essencialmente de três camadas: a epiderme, a derme e a

hipoderme. A epiderme é a camada externa e está diretamente ligada ao meio

ambiente, ela é formada por um arranjo ordenado de células, denominada de

ceratinócitos, cuja função básica é sintetizar a ceratina, uma proteína filamentosa

com função protetora. A derme é a camada interna e seu principal componente é

uma proteína estrutural fibrilar denominada colágeno. Ela está localizada sobre o

panículo, ou hipoderme, que é composto, principalmente, de lóbulos de lipócitos ou

células adiposas (ARNOLD; ODOM; JAMES, 1994).

Conforme Guirro e Guirro (2004), as fibras elásticas da derme são os alvos iniciais de

formação das estrias, onde se inicia um processo de granulação de mastócitos e ativação

macrófica que intensificam a elastólise no tecido. Segundo Maio (2004) essas mesmas

estruturas são responsáveis pela força tênsil e a elasticidade, gerando um afinamento do tecido

conectivo que, aliado a maiores tensões sobre a pele produzem estriações cutâneas

denominadas: estrias.

“A elasticidade dos tecidos é de fundamental importância para o homem em vários órgãos

inclusive a pele, que responde consecutivamente á solicitações fisiológicas e patológicas no

3

decorrer da vida, devido principalmente a presença de fibras elásticas no tecido.” (MORAES

et al., 2010)

Nogueira (2007) descreve que, dentre as camadas da pele, a derme é a camada mais

complexa, composta de tecido conjuntivo, fibras elásticas e proteínas fibrosas, cuja principal

função é sustentar, dar força e elasticidade à pele. Além destas estruturas, também são

encontradas células de defesa como macrófagos que auxiliam na regeneração dos tecidos

(GRANJEIROS, et al 2007).

Reparação dos tecidos

A regeneração é um processo muito complexo, no entanto essencial sem o qual o corpo seria

incapaz de sobreviver. Esse processo envolve ações integradas das células, matriz e

mensageiros químicos e visa restaurar a integridade do tecido o mais rápido possível. “A

regeneração de uma lesão no tecido epitelial inicia logo após a perda da comunicação entre

células adjacentes, sendo liberados no local da lesão substâncias quimiotáticas, que irão

direcionar a migração das células originárias do tecido vascular e conjuntivo” (KITCHEN,

2003).

Segundo Júnior et al. (2006) comentam que: a reparação vai depender da idade do paciente,

da sua nutrição, da administração de corticosteróides, se diabéticos ou sofrendo influência do

hormônio de crescimento. Esse processo é dividido em três fases: inflamatória, proliferativa

(proliferação celular) e de remodelamento (síntese de elementos para a constituição da matriz

extracelular).

“A inflamação tecidual é a reação local dos tecidos à agressão. Ela ocorre como resposta

inespecífica caracterizada por uma série de alterações que tendem a limitar os efeitos da

agressão.” (MONTENEGRO, 2004)

Muito antes disso, dois pesquisadores, Sabistone e Courtney (2003), descreveram as três fases

do processo de regeneração tecidual, durante observação histológica.

Primeira fase ou fase inflamatória: é uma reação defensiva, localizada e restrita à área que

sofreu a agressão de agentes lesivos. O processo inflamatório serve para destruir, diluir ou

mobilizar o agente agressor e, em seguida, deflagrar uma série de acontecimentos que curam e

reorganizam o tecido lesado, favorecendo o retorno da fisiologia. Essa fase começa no exato

momento da lesão e permanece até 48 a 72 horas após a lesão.

Segunda fase ou fase proliferativa: é caracterizada pela remoção dos restos celulares e pela

reparação temporária do tecido formado durante o estagio anterior de inflamação e pelo

desenvolvimento dos tecidos substitutos novos e permanentes. O tecido de granulação começa

a ser formado por volta do quarto dia após a lesão e, nessa etapa, os novos fibroblastos

acumulados misturam-se a neoformações de capilares, dando inicio ao tecido de granulação.

Terceira fase ou fase de remodelação: é entendida como uma resposta de longo prazo ao

ferimento. O processo de remodelamento da ferida implica no equilíbrio entre a síntese e a

degradação de colágeno e redução da vascularização e da infiltração de células inflamatórias,

até que se atinja a maturação.

A reparação dos tecidos é influenciada pela idade da paciente, nutrição tecidual, uso de

corticoesteróides, pacientes diabéticos e uso de hormônio de crescimento (LIMA E PRESSI,

2005).

4

3. Estrias

De acordo com Guirro e Guirro (2004), a estria é uma atrofia tegumentar adquirida, de

aspecto linear, algo sinuosa, em estrias de um ou mais milímetros de largura, a princípio

avermelhadas, depois esbranquiçadas e abrilhantadas (nacaradas). Raras ou numerosas,

dispõem- se paralelamente umas às outras e perpendicularmente às linhas de fenda da pele,

indicando um desequilíbrio elástico localizado, caracterizando, portanto, uma lesão da pele.

Apresentam caráter de bilateralidade, isto é, existe uma tendência da estria distribuir-se

simetricamente e em ambos os lados. “A frequência de estrias é elevada, atingindo cerca de

três a seis vezes mais o gênero feminino, destacando a faixa dos 14 aos 20 anos.” (KEDE E

SABATOVICH, 2004)

De acordo com White et al. (2007), sua etiologia ainda não está definida, mas existem três

teorias que tentam explicá-la, onde a mais bem aceita é a teoria endocrinológica.

Guirro e Guirro (2004) descrevem brevemente essas três teorias:

Teoria mecânica: nessa teoria, acredita-se que a exagerada deposição de gordura no tecido

adiposo, com subsequente dano as fibras elásticas e colágenas da pele seja o principal

mecanismo do aparecimento das estrias. As estrias também são consideradas como sequelas

de períodos de rápido crescimento, onde ocorre a ruptura ou perda das fibras elásticas

dérmicas, como por exemplo, na gestante, no estirão do crescimento na puberdade causando

estrias nos adolescentes, bem como a deposição de gordura em obesos.

Teoria endocrinológica: essa teoria começou a surgir com a hipótese do “estiramento da pele”

desgastada, e com o advento do uso terapêutico de hormônios adrenais corticais, associados à

percepção do aparecimento das estrias como um efeito local. Pode-se explicar então que o

aparecimento das estrias em algumas patologias não tem como efeito causal a afecção em si,

mas sim as drogas utilizadas na sua terapêutica.

Teoria infecciosa: essa teoria não possui muitos adeptos, já que os estudiosos partidários da

teoria endocrinológica conseguem explicar o surgimento das estrias em decorrência do

tratamento efetuado à base de corticóides, sendo portanto, o verdadeiro fator desencadeante

do processo de formação de estrias. No entanto, Wiener (1947) sugere que processos

infecciosos provocam danos às fibras elásticas, provocando estrias. O autor notou em

adolescentes a presença de estrias púrpuras após febre tifóide, tifo, febre reumática,

hanseníase e outras infecções.

As estrias podem ser classificadas em rosadas (iniciais), atróficas e nacaradas. “As rosadas ou

iniciais possuem aspecto inflamatório e coloração rosada dada pela superdistensão das fibras

elásticas e rompimento de alguns capilares sanguíneos, com sinais de prurido e dor em alguns

casos, erupção papular plana e levemente edematosa.” (GUIRRO E GUIRRO, 2004). “As

atróficas possuem aspecto cicatricial, uma linha flácida central e hipocromia, com fibras

elásticas enoveladas e algumas rompidas, com colágeno desorganizado e os anexos da pele

desorganizados.” (LIMA E PRESSI, 2005). “Já as nacaras, possuem flacidez central,

recoberta por epitélio pregueado, sendo desprovidas de anexos cutâneos e com fibras elásticas

rompidas, e as lesões evoluindo para a fibrose”. (KEDE E SABATOVICH, 2004).

Conforme Lima e Pressi (2005), as estrias são afetadas com mais frequência nas nádegas,

coxas, mamas e abdômen. Também pode haver o envolvimento das virilhas e cotovelos,

especialmente em atletas. No estágio inicial, muitas vezes há um componente inflamatório,

mas logo depois surge a fase atrófica. As estrias atróficas são irreversíveis. Podem causar ou

exacerbar esta condição os exercícios vigorosos de levantamento de peso e as rápidas e

drásticas modificações do peso corporal.

5

4. Recursos fisioterapêuticos utilizados no tratamento das estrias

Nas bibliografias disponíveis que abordam sobre o assunto proposto nesta pesquisa, vários

autores são unânimes em considerar, as estrias, como irreversíveis. No entanto, estudos

comprovam a eficácia de alguns recursos que são amplamente utilizados pelos fisioterapeutas,

que oferecem mudanças morfológicas, histoquímicos e funcionais do aspecto atrófico e da

coloração da mesma, tanto num ponto de vista microscópico como macroscópico, o que

oferecem uma melhora do aspecto cutâneo, da auto-estima e bem estar do paciente.

Ácidos

Conforme Jahara (2010), os ácidos são todas as substâncias que possuem seu potencial

hidrogeniônico (pH) inferior ao da pele, transformando-a em uma região ácida,

proporcionando uma descamação cutânea que pode ser desde uma simples esfoliação até o

alcance de um peeling.

Segundo Borges (2010) o termo peeling deriva do inglês to peel, que significa descamar,

compreendido como um procedimento destinado a produzir uma renovação celular da

epiderme. O autor também relata que de acordo com a intensidade da ação do método

escolhido, o procedimento será mais penetrante nas camadas da pele.

Dependendo do percentual que utilizamos e pH estabelecidos numa formulação ácida,

podemos alcançar níveis diferentes de profundidade cutânea, podendo ser muito superficial,

superficial, médio ou profundo.

Um tipo de ácido muito empregado pela fisioterapia é o glicólico. “O ácido glicólico é um

agente cáustico que provoca a destruição controlada de partes da epiderme e/ou derme,

seguida pela regeneração dos tecidos. Representa uma forma acelerada de esfoliação.”

(ROTTA, 2008).

Segundo Rigon (2009), o ácido glicólico é necessário para tratar as estrias, pois o mesmo

apresenta propriedade eficaz para a reparação tecidual, visto que é seguro, de caráter natural e

com muitos benefícios obtendo-se um resultado satisfatório no procedimento.

O ácido glicólico também aumenta a hidratação da pele, além da capacidade de

regular a queratinização e diminuir as ligações entre os corneócitos aumenta a

elasticidade epidérmica. Essa ação se deve provavelmente à estimulação direta na

produção de colágeno, elastina e mucopolissacarídeos nas camadas profundas da

pele. (HENRIQUES et al., 2007)

Outro ácido muito empregado pela fisioterapia no tratamento das estrias é o retinóico que de

acordo com Jahara (2010), é um ácido que tem ação queratolítica e esfoliante em nível

celular, estimulando o colágeno e recuperando os tecidos.

Segundo Silva (1998) o ácido ascórbico ou vitamina C (C6H8O6, ascorbato, quando na forma

ionizada) é uma molécula usada na hidroxilação de várias outras em reações bioquímicas nas

células. A sua principal função é a hidroxilação do colágeno, a proteína fibrilar que dá

resistência aos ossos, dentes, tendões e paredes dos vasos sanguíneos. Além disso, é um

poderoso antioxidante, sendo usado para transformar os radicais livres de oxigênio em formas

inertes. É também usado na síntese de algumas moléculas que servem como hormônios ou

neurotransmissores.

A epiderme apresenta cinco vezes o nível de vitamina C em relação à derme.

Quando o indivíduo sofre exposição aguda à radiação ultravioleta, as concentrações

dessa vitamina se esgotam tanto na derme quanto na epiderme. O esgotamento

6

relativo é comum em pessoas mais velhas, principalmente quando estas apresentam

patologias como o câncer. Em grande parte dos casos, essa falta está relacionada

com a má ingestão da vitamina, podendo haver assim uma suplementação a fim de

restaurar seus níveis normais. (RIBEIRO, 2006)

Conforme Silva (1998), a vitamina C é utilizada no tratamento do escorbuto, na aceleração da

cicatrização de feridas, restauração do tecido lesado por queimaduras graves ou traumatismos,

para aumentar a resistência do organismo às infecções e durante a recuperação, e também em

casos de diátese hemorrágica e de distúrbios na formação dos ossos e dos dentes.

Carboxiterapia

De acordo com Borges (2010), a carboxiterapia é uma técnica nova utilizada nas disfunções

dermatológicas e estéticas. Caracteriza-se pelo uso terapêutico do gás carbônico medicinal

com 99,9% de pureza administrado de forma subcutânea tendo como objetivo uma

vasodilatação periférica e melhora do oxigênio tecidual.

O mesmo autor afirma que nas estrias, o gás carbônico provoca um processo inflamatório, que

responde com o aparecimento de um leve edema e hiperemia, a fim de aumentar a capacidade

de replicação dos fibroblastos e, consequentemente a produção de fibras colágenas e elásticas

na pele estriada.

A resposta inflamatória diante uma “agressão” física é imediata e atua no sentido de

destruir, diluir ou bloquear o agente agressor, mas, por sua vez, desencadeia uma

série de eventos no tecido conjuntivo vascularizado, inclusive no plasma, nas células

circulantes, nos vasos sanguíneos e nos componentes extravasculares do tecido

conjuntivo, com o objetivo de cicatrizar e reconstituir o tecido lesado. (ROBBINS et

al., 1996)

Hidekazul (2005) cita que os aspectos histológicos no processo de reparação mostram a

proliferação de pequenos vasos sanguíneos neoformados e de fibroblastos. “Há também

alterações no calibre vascular, que conduzem ao aumento do fluxo sanguíneo, alterações

estruturais na microcirculação e emigração dos leucócitos da microcirculação e seu acúmulo

nos focos de agressão.” (Robbins et al., 1996)

Ainda com relação a atuação da carboxiterapia, Alitalo et al. (1980), relatam que após a ação

mecânica provocada pelo “trauma” da agulha e pela introdução do gás, há consequentemente

a produção de um processo inflamatório com migração de fibroblastos para a região da

agressão e sua posterior proliferação estimulando a síntese de colágeno e de outras moléculas

do tecido conjuntivo, como a fibronectina, que é uma glicoproteína encontrada no sangue,

associada a vários processos biológicos como adesão e diferenciação celular, reparação de

tecidos, servindo como substrato para enzimas fibrinolíticas e da coagulação.

Galvanopuntura

Segundo Borges (2010), a galvanopuntura tem como equipamento um aparelho que utiliza

uma corrente contínua, tendo sua intensidade reduzida em nível de microamperes. A técnica

deve ser realizada com o eletrodo ativo em forma de agulha que pode ser do tipo descartável

ou esterilizável, acopladas a um “porta- agulhas” em forma de caneta ligado ao polo negativo

da corrente a ele associado.

De acordo com Machado (2002), o uso da galvanopuntura no combate das estrias tem por

objetivo provocar um processo inflamatório agudo no tecido acometido pela estria, para que

7

haja uma regeneração do mesmo. O trauma aumenta a atividade metabólica local, que leva a

formação de tecido colágeno, preenchendo a área degenerada, com retorno de sensibilidade

fina. A inflamação provocada pela corrente não tem nenhum efeito sistêmico e será absorvido

em um período de tempo de uma semana.

A galvanopuntura baseia-se em modificações fisiológicas provocadas pelo estímulo

elétrico, ocasionado pela corrente galvânica, tendo ação sobre as proteínas que se

encontram dispersas na substância fundamental do tecido conjuntivo na derme. No

ato da liberação da corrente galvânica, são provocadas modificações eletroquímicas

ao redor da agulha (pólo ativo), alcançando o ponto isoelétrico de algumas proteínas

orgânicas, fazendo com que as mesmas venham a se precipitar, o que levará uma

estabilização e incrementação protéica, à medida que as sessões sejam efetuadas,

reorganizando, dessa forma, o tecido conjuntivo da derme local. (RUSENHACK,

2004)

Conforme Jones (2009), os resultados da melhora tecidual com a utilização da galvanopuntura

são variados e dependem do número de sessões bem como a técnica empregada.

Araujo e Moreno (2003), citam que diversas precauções e contra-indicações devem ser

consideradas em relação a este tipo de tratamento, como: útero-gravídico, o tratamento neste

caso somente deverá ser iniciado após a regressão dos níveis hormonais aos níveis anteriores

à gravidez; evitar tratamento durante a puberdade, por se tratar de um período de grandes

alterações hormonais, que acreditam alguns autores, ser a causa do aparecimento; pacientes

portadores de diabetes, hemofilia, síndrome de Cushing, síndrome de Marfan, propensão a

cicatriz hipertrófica e quelóides; e, pacientes em uso de corticóides, esteróides e

antiinflamatórios, condições em que pode haver modificação da qualidade da resposta

inflamatória, exercendo assim influência sobre a terapia.

5. Metodologia

Quanto à forma da abordagem, a pesquisa foi qualitativa, “que é definido como uma pesquisa

que não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas, descritiva e o seu significado é a

interpretação dos focos principais de abordagem” (GIL, 2002).

Mezaroba e Monteiro (2006) defendem que a pesquisa qualitativa possui um conteúdo

altamente descritivo e pode lançar mão de dados quantitativos incorporados em suas análises,

o que irá prevalecer será o exame rigoroso da natureza, do alcance e das interpretações

possíveis para o fenômeno estudado.

A fundamentação teórica foi desenvolvida por meio de pesquisas em leituras de livros e de

artigos científicos nacionais e internacionais dos últimos 10 anos que apresentaram relação

com o tema abordado pelo projeto de pesquisa. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica que

segundo Gil (2002) é uma pesquisa que procura explicar um problema a partir de referências

teóricas publicadas em documentos sendo desenvolvida conforme o material já elaborado.

Conforme Marconi e Lakatos (2006) esse tipo de pesquisa abrange toda bibliografia já

tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais,

revistas, livros, artigos e pesquisas. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto

com tudo que já foi escrito e dito sobre o objeto de estudo.

Realizou-se também uma revisão de literatura, que conforme Cruz e Ribeiro (2004) esse tipo

de pesquisa é onde reportam e avaliam o conhecimento produzido em estudos prévios,

destacando conceitos, procedimentos, resultados, discussões e conclusões relevantes para o

trabalho.

8

Por último, se buscou analisar casos concretos onde se possam observar os diversos tipos de

recursos fisioterapêuticos para o tratamento das estrias, assim como na discussão buscou-se

estudos comparativos da eficácia destes meios terapêuticos, afunilando as técnicas de ácidos,

carboxiterapia e galvanopuntura.

6. Discussão

O presente trabalho foi realizado com o objetivo de demonstrar a importância da fisioterapia

Dermato-Funcional com o uso de recursos como ácidos, carboxiterapia e a galvanopuntura no

tratamento das estrias, sendo demonstradas pesquisas científicas que comprovam ou não a

eficácia destes recursos.

O primeiro estudo abordado foi o de Lage e Santos (2009) que realizaram um estudo com o

objetivo de comparar por meio da percepção dos sujeitos submetidos ao procedimento o

efeito da puntura em estrias tegumentares aplicada de forma independente e associada à

microcorrente galvânica (galvanopuntura). Usaram uma amostra de dez mulheres que

responderam a um roteiro de entrevista inicial; a seguir foram divididos em dois grupos iguais

(A e B) onde o primeiro (grupo A) submeteu-se à puntura com o aparelho desligado, e o

segundo (grupo B) à galvanopuntura nas estrias tegumentares com aparelho ligado com

intensidade entre 60 e 80 microamperes, regulada de acordo com a sensibilidade dos sujeitos

possibilitando a galvanopuntura. Ao final, responderam a um roteiro de entrevista final. Tais

roteiros incitavam a entrevistada a identificar o incômodo que as estrias exerciam e a

repercussão em suas vidas pré e pós- intervenções, visando comparar satisfação com o

resultado obtido. Utilizou-se um aparelho gerador de microcorrente galvânica que apresenta

dois eletrodos, um passivo do tipo placa acoplado em uma esponja úmida e um eletrodo ativo

especial do tipo agulha, descartável, de aproximadamente 19 mm de comprimento, sustentado

por uma caneta. Cada integrante da amostra foi submetido a quatro intervenções com

intervalo aproximado de quatro dias respeitando o período necessário para o desaparecimento

dos sinais inflamatórios. No grupo A, o aparelho permaneceu desligado à corrente elétrica,

enquanto no grupo B o aparelho estava ligado. Os resultados obtidos indicam que houve uma

satisfação de todos os sujeitos, com uma significativa redução de incômodo pelas estrias após

o procedimento. Concluiu-se neste estudo, visualmente e de acordo com a percepção dos

sujeitos submetidos ao procedimento, não houve diferenças significativas entre os dois grupos

tratados. Acredita-se, porém, que com um número maior de sessões seja possível notar um

resultado mais satisfatório em pessoas tratadas com a galvanopuntura.

Outro estudo realizado por Vinadé et al (2007) com o objetivo de comparar os efeitos da

eletroterapia conjugada a vitamina C e do ácido retinóico na redução das cicatrizes lineares

das estrias. Foram selecionados seis indivíduos do sexo feminino, com idade entre 16 e 30

anos, de raça branca e portadores de estrias na região do culote. As participantes foram

divididas aleatoriamente em Grupo A (n=3), que realizou o tratamento da eletroterapia com a

vitamina C e Grupo B (n=3), que realizou o tratamento com o ácido retinóico. Os tratamentos

foram realizados semanalmente num período de cinco semanas. Através das fotos dos

indivíduos, foi observada grande melhora na redução e na coloração das estrias nos indivíduos

do Grupo A, o que não ocorreu no Grupo B. Quanto ao nível de satisfação, os indivíduos

pertencentes ao Grupo A relataram estarem satisfeitas com o resultado do tratamento,

aumentando assim sua auto-estima. Já no Grupo B, o mesmo não ocorreu, pois a maioria dos

indivíduos não ficou satisfeita com o resultado do tratamento. Concluiu-se neste trabalho que

a eletroterapia com o uso da vitamina C mostrou-se mais uniforme e com tecido menos

9

marcado pelas lesões causadas pelas estrias, proporcionando uma melhora na coloração da

pele e um aumento da resposta inflamatória com lesão mínima de tecido.

Mondo e Rosas (2004) realizaram um estudo que teve por objetivo avaliar a eficiência da

utilização da corrente galvânica no tratamento das estrias atróficas. O estudo foi realizado

com base na pesquisa quase experimental, sendo uma variação do plano clássico apresentando

grupo único com pré e pós- teste. A amostra foi composta de seis indivíduos pertencentes ao

sexo feminino com idade de vinte à vinte três anos cursando o 7º semestre do curso de

fisioterapia da UNISUL, não fumantes, de cor branca, sem filhos, que não praticam esportes,

sem fazer uso de medicamentos constantes (exceto anticoncepcional), com índice de massa

corporal (IMC) dentro dos padrões normais e apresentando estrias na região do glúteo. Para a

coleta de dados usou-se o registro fotográfico e um questionário de satisfação. Os

atendimentos foram realizados no período de março a julho de 2004 na Clínica Escola de

Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina. Utilizou-se um aparelho que consiste

de um gerador de corrente contínua filtrada constante, conhecido comercialmente como

STRIAT da marca IBRAMED. Aplicou-se então a técnica de galvanopuntura, com

punturação linear ao longo da linha estriada, realizada a 45° de inclinação com a pele, até se

obter um quadro de hiperemia e edema, com o objetivo de provocar um processo inflamatório

agudo no tecido acometido pela estria. A sequência das aplicações tiveram uma variação de

acordo com as respostas individuais de cada paciente, tendo um tempo mínimo de sete dias

entre cada terapia, completando um total de 10 sessões. O procedimento técnico consiste do

acoplamento do eletrodo passivo, previamente umedecido, na região a ser tratada. Tanto o

eletrodo ativo (agulha) como as áreas a serem estimuladas foram preparadas assepticamente.

Finalizou-se a pesquisa observando que a utilização da corrente galvânica não influenciou de

forma expressiva na aparência das estrias nessa amostra.

Um estudo semelhante foi realizado por Lima e Pressi em 2005, onde fizeram uma pesquisa

que teve como objetivo comparar a utilização da microgalvanopuntura no tratamento das

estrias e fazer uma análise comparativa do tratamento com o trauma mecânico e a

microcorrente e somente com o trauma mecânico, utilizando o aparelho Striat®(Ibramed).

Participaram do estudo dez voluntárias, portadoras de estrias albas e recentes, que foram

submetidas a dez aplicações com o Striat, sendo que foi aplicado ora com ele ligado

(associando microcorrente e trauma mecânico), e ora com o aparelho desligado, onde foi

aplicado somente o trauma mecânico na estria. O estudo baseou-se no tipo duplo-cego. A

avaliação dos resultados foi realizada por meio do grau de satisfação das pacientes e de uma

enquete. Foi utilizado o teste Qui Quadrado para verificar a associação entre o aspecto

estético das estrias e a condição do aparelho. Os resultados obtidos no estudo demonstraram

que o grau de satisfação da maioria das pacientes foi muito satisfatório, o que nos permite

confirmar a eficácia do tratamento com o Striat. Os resultados obtidos da enquete sugerem

que o tratamento com o trauma mecânico, ou seja, com o aparelho desligado, apresenta

resultados mais satisfatórios esteticamente do que quando associado com a microcorrente

(aparelho ligado).

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nessa pesquisa observou-se que a estimulação fibroblástica tem importante papel no processo

regenerativo da atrofia tecidual na estria. A galvanopuntura é uma terapia muito empregada

pelos fisioterapeutas no tratamento das estrias, sendo um estímulo elétrico de baixa

intensidade que provoca uma inflamação aguda na estria com um leve edema e hiperemia a

fim de aumentar a capacidade de replicação dos fibroblastos e produção de fibras colágenas

10

na pele estriada. Processo semelhante ocorre na carboxiterapia, com a resposta inflamatória

aguda e posteriormente a reparação do tecido lesado, ou seja as estrias. Outro recurso também

estudado nessa pesquisa foram os ácidos, em especial o glicólico, retinóico e vitamina C,

favorecendo a um peeling químico que é um procedimento bastante utilizado no tratamento

das estrias, tendo como princípio provocar um processo inflamatório, e a partir daí iniciar o

processo de reparo do tecido lesado.

A limitação do tratamento das estrias atróficas está no fato de que não existe ainda protocolos

definidos em relação ao tipo de estímulo, a frequência e a intensidade ideal, o tempo de

permanência desse estímulo e a sequência do tratamento. Para que se tenha um bom resultado

é necessário que exista uma interação dos métodos utilizados para esse fim para que a escolha

do protocolo seja comparável, verificando sempre a resposta ao tratamento que está

diretamente ligada com as características da pele estriada e as características do próprio

paciente.

Mesmo sem protocolos definidos, é certo afirmar que o uso da galvanopuntura traz evidentes

melhoras ao aspecto da pele tratada. Logo, com esta revisão bibliográfica, podemos concluir

que a eletroacupuntura, a carboxiterapia e os ácidos possuem uma importante atuação na

restauração da pele estriada, necessitando de mais estudos científicos nessa área tão vasta da

fisioterapia dermato-funcional.

Sugere-se que mais publicações deveriam ser desenvolvidas para maiores esclarecimentos,

bem como aprimorar as formas de tratamento das estrias em geral. Tal necessidade justifica-

se pela sua alta incidência e prevalência das estrias, gerando um grande desconforto,

principalmente por se tratar de uma lesão estética que atinge a paciente não somente no

aspecto físico como psicológico.

REFERÊNCIAS

AGNE, Jones Eduardo. Eu sei eletroterapia. Santa Maria: Pallotti, 2009.

ALITALO, K, HOVI, T, VAHERI, A. Fibronectin is produced by human macrophages. J

Exp Med 1980.

ARAÚJO AMF, MORENO AM. Tratamento fisioterápico dermato-funcional por

estimulação das estrias com corrente galvânica filtrada. Fisio & Terapia 2003.

ARNOLD JUNIOR, Harry L; ODOM, Richard B; JAMES, Willian D. Doenças da pele de

Andrews: Dermatologia Clínica. 8.ed. São Paulo: Manole, 1994.

CRUZ, Carla; RIBEIRO, Uirá. Metodologia científica: teoria e prática. 2.ed. Rio de

Janeiro: Axcel Books, 2004.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4º Ed. São Paulo: Atlas, 2002.

GRANJEIRO, A.; CAJAÍBA, C.; LOCONDO, L. Bio-oligoterapia na seqüela de

queimadura. Revista Personalité. no 50 ano X, vol. 10: Rio de Janeiro, 2007.

GUIRRO, E.C. O.; GUIRRO, R. R. J. Fisioterapia Dermato-Funcional: fundamentos,

recursos e patologias. 3o

edição revisada e ampliada. São Paulo: Manole, 2004.

11

HIDEKAZUL, I, et al. Carbon dioxide-rich water bathing enchances collateral blood flow

in ischemia limb via mobilization of endothelial progenitor cells and activation of NO-

cGMP system. Circulation. March 29, 2005; 1523-29.

JACOB, W.; FRANCONE, A.; LOSSOW, J. Anatomia e Fisiologia Humana. 5 ed. Editora

Guanabara: Rio de Janeiro, 1990.

JAHARA, Rodrigo. Dermato-funcional, modalidades terapêuticas nas disfunções

estéticas. Capítulo sobre terapêutica por ácidos (peeling químico). São Paulo. Phorte.

2010.

JÚNIOR, A. M. R.; OLIVEIRA, R. G. de; FARIAS, R. E.; ANDRADE, L. C. F. de;

ARESTRUP, F. M. Modulação da proliferação fibroblástica e da resposta inflamatória

pela terapia a laser de baixa intensidade no processo de reparo tecidual. Am. Bras.

Dermatol. 2006.

KEDE, MPV; SABATOVICH, O. (Ed.) Dermatologia Estética. São Paulo: Atheneu, 2004.

795p.

KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: prática baseada em evidências. 11.ed. Barueri: Manole,

2003.

LAGE TPI; SANTOS EWA I. Estudo comparativo entre a punctura e galvanopuntura

em estrias tegumentares. Revista Funcional, v. 2, n.2, p. 21-32. Ipatinga/MG, 2009.

LIMA, Kátia dos Santos; PRESSI Lisiane. O uso da microgalvanopuntura no tratamento

de estrias atróficas: análise comparativa do trauma mecânico e da microcorrente.

Monografia da UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE EDUCAÇÃO

FÍSICA E FISIOTERAPIA CURSO DE FISIOTERAPIA. Passo Fundo, 2005.

NOGUEIRA, M. Saúde à flor da pele. Revista Profissional da Beleza, no

41ano VIII, vol. 8:

Rio de Janeiro, 2007.

MACHADO, C. M. Eletrotermoterapia prática. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Pancast,

2002.

MAIO, M. Tratado de medicina estética. 1o edição, vol. III. São Paulo: editora Roca, 2004.

MARCONIS, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa. 6.ed. São

Paulo: Atlas, 2006.

MEZZAROBA, Orides. MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de Metodologia da

Pesquisa no Direito. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

MONDO, Patrícia Koch Savi; ROSAS Ralph Fernando. Efeitos do corrente galvânica no

tratamento das estrias atróficas. Santa Catarina: s/d.

12

MONTENEGRO, M. Franco. Patologia: Processos Gerais. 4 ed. São Paulo: editora

Atheneu, 2004.

RIBEIRO CJ. Cosmetologia aplicada a Dermoestética. São Paulo: Pharmabooks, 2006.

RIGON, Roberta Balansin. Desenvolvimento de diferentes formulações acrescido de ácido

glicólico. 17° amostra acadêmica UNIMEP. Piracicaba. 2009. http//

www.unimep.br/phpg/mostraacademicaanais/7mostra/1/222.pdf. Acesso em 19 jun. 2011.

ROBBINS, SL, KUMAR, V, COTRAN, RS. Patologia Estrutural e Funcional. 5 ed,

Ed.Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, RJ, 1996.

ROTTA, OSMAR. Guia de dermatologia: clínica, cirúrgica e cosmiátrica. Barueri- São

Paulo. Manole. 2008.

RUSENHACK C. Terapia por microgalvânica em dermato – funcional. Fisio & Terapia

2004.

SILVA P. Farmacologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan: 1998.

WHITE, P. A. S., GOMES, R. C., MENDONÇA, A. C., BRAGANHOLO, L. P.,

FERREIRA, A. S. Efeitos da galvanopuntura no tratamento das estrias atróficas. Curso

de especialização em fisioterapia dermatofuncional da Universidade de Ribeirão Preto,

Ribeirão Preto, SP. Disponível em: www.afb.org.br. Acesso em: 19 set. 2007.

WIENER, G.M. Skin manifestations of internal disorders. Mosby, st. Louis, 1947.

VINADÉ, Inês Almansa; OLIVEIRA Karen Silva; BORGES Tamires dos Reis. EFEITOS

COMPARATIVOS ENTRE A APLICAÇÃO DE ELETROTERAPIA E MEDICAÇÃO

NO TRATAMENTO DE ESTRIAS. Artigo científico. Universidade do Sul de Santa

Catarina – UNISUL. Santa Catarina, 2007. Disponível em:

<http://angelalange.com.br/12501/19564.html>. Acesso em: 24 jul. 11.