Strongyloides stercolaris
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBACENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIACOMPONENTE CURRICULAR: MBSD – PARASITOLOGIA
DOCENTE: CLENIO
Strongyloides StercolarisAndreza Dias Garcia Carneiro
Andrezza Souto F. de Sousa
Eline de Farias Moura
Jonathan Breno V. S. Marinho
Letícia Lima Dias de Santana
Thayse Milena Alves Travassos
ESTRONGILOIDÍASE
É uma verminose causada pelo nematóide Strongyloides Stercolaris que habita o intestino
delgado do homem. A forma adulta parasitária é a fêmea
partenogenética que mede cerca de 2 a 3 mm de tamanho.
Os ovos eliminados pela fêmea eclodem rapidamente no intestino, liberando as larvas rabditoides que saem com as fezes. Essas larvas no meio exterior originam machos e fêmeas de vida livre e também as larvas filarioides infectantes.
PATOGENIA
Lesões cutâneasLesões pulmonaresLesões intestinaisDisseminadas
Patogenia
Penetração do parasito no hospedeiro:
LESÕES CUTÂNEAS: Discreta – pontos de penetração das larvas; Edema, eritrema, prurido, pápulas
hemorrágicas e urticárias; Migração larval Larva currens Aspecto linear, serpentiginoso; Ocorre mais freqüentemente no tronco,
nádegas, períneo, virilha, avançando de 5 a 15 cm por hora.
Lesões purpúricas abdominais
Patogenia
Migração durante o ciclo pulmonar: LESÕES PULMONARES:
Apresenta intensidade variável, porém presente em todos os indivíduos infectados caracteriza-se por:Tosse com ou sem expectoração, febre, dispnéia e crises de asma;Migração nos alvéolos causando Síndrome de
Löefller
Patogenia
LESÕES INTESTINAIS:
Enterite catarral: reação inflamatória leve, aumento de secreção mucóide;
Enterite edematosa: desaparecimento do relevo mucoso;
Enterite ulcerosa: tecido fibrótico, dor epigástrica,
diarréia em surtos, náuseas e vômitos, desidratação.A enterite ulcerosa é uma lesão irreversível, sendo considerada de forma grave, uma vez que a fibrose pode provocar alteração no peristaltismo, ocasionando o íleo
paralítico.
Patogenia
DISSEMINADAS:
Auto-infecção: Imunocomprometidos; Rins, fígado, vesícula biliar, coração, cérebro,
pâncreas e glândulas (tireoide, adrenais, etc) Infecções bacterianas secundárias Debilidade do paciente.
MODO DE INFECÇÃO
Heteroinfecção: Penetração pela peleAuto-infecção interna: ConstipaçãoAuto-infecção externa:
Penetração perianalHiperinfecção: Imunossupressão
CICLO BIOLÓGICO
Indireto oude vida livre
Direto ou parasitário
Ciclo Biológico
Os ovos são eliminados nas fezes da pessoa contaminada, mas a eclosão e liberação das larvas é muito rápida, podendo haver auto-infecção.
As larvas liberadas são rabditóides, podendo tornar-se larvas filarióides e fazer a penetração na mucosa intestinal, ainda no intestino do homem.
Ciclo Biológico
Em seguida, iniciam o ciclo de Looss até o duodeno (ciclo direto por autoinfecção) onde a única forma adulta parasitária é a fêmea partenogenética.
No entanto, as larvas rabditóides podem ser eliminadas com as fezes, transformarem-se em filarióides no ambiente e infectarem o homem por penetração cutânea e realizarem o ciclo de Looss (ciclo direto com infecção externa).
As larvas rabditóides no ambiente também podem transformar-se em machos ou fêmeas adultos de vida livre, realizando vários ciclos no solo até produzirem larvas filarióides de penetração cutânea (ciclo indireto).