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Sua empresa está preparada para ter uma rede social corporativa?
ÍNDICE
1.1 Empresas 2.0
1.2 Comunicação Interna
1.3 Colaborativismo?
1.4 Integração: Parceiros e Forncedores
2.1 Necessidade e objetivos da empresa
3.1 É preciso incentivar
3.2 Quem precisa estar envolvido?
3.3 Políticas de uso
1. Introdução
2. Avalição: A Empresa
3. Processo de Adoção
4. Conclusão
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Acompanhando o crescimento vertiginoso das redes sociais, no âmbito pessoal; daquelas específicas
para networking, como o LinkedIn; e de outras dedicadas a temas específicos, surge uma nova
modalidade: as redes sociais corporativas. Elas são uma nova realidade para a comunicação interna
e para a integração dentro das empresas. Entre seus benefícios, é possível destacar:
Muitos dizem que a implantação das redes sociais corporativas é privilégio de empresas 2.0. Mas o
que são empresas 2.0?
1. Promovem a integração interna entre os departamentos/setores;
2. Facilitam a integração externa com fornecedores/parceiros/clientes;
3. São eficientes repositórios de informações;
4. Facilitam e incentivam a comunicação;
5. Estimulam a inovação e a colaboração entre os profissionais.
1. Introdução
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A internet trouxe novos paradigmas para a gestão de empresas, juntamente com um batalhão de novos
colaboradores: os nativos digitais. As ferramentas estão se tornando mais baratas e de fácil usabilidade.
Os funcionários são mais jovens e o público, em geral, espera uma comunicação mais eficiente e
maior colaboração. Nesse contexto, inovação e agilidade são fundamentais para a competitividade.
A combinação disso tudo resulta em uma empresa 2.0, aberta a inovações, à aplicação prática das
tecnologias e a uma comunicação mais intensa.
Porém, a busca por se tornar uma empresa 2.0 é mais do que alterar significativamente processos
importantes dentro da corporação, é preciso levar em consideração a cultura da empresa e o quanto
ela está aberta a mudanças, principalmente na comunicação e colaborativismo internos, bem como
na integração com a cadeia de fornecimento em que está inserida.
1.1 Empresas 2.0
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Um dos paradigmas na gestão empresarial que tem sofrido fortes modificações, principalmente por
causa da inserção de novas tecnologias, é a comunicação interna, responsável pela troca de informações
e incentivo à interação entre membros de uma corporação. Quando o processo de comunicação é bem
estabelecido, as melhorias são visíveis no clima organizacional.
Da mesma forma que a comunicação está se modificando, de maneira geral e nas esferas sociais, a
utilização cada vez mais frequente de tecnologias e o uso das redes sociais também é perceptível,
e isso se estende à realidade empresarial. Adaptando-se a esse novo cenário, as redes sociais
corporativas estão ganhando espaço nas corporações, também por terem funcionalidades semelhantes
às ferramentas já conhecidas. A implantação de uma solução desse tipo, que implica necessariamente
na mudança de cultura da empresa, precisa respeitar um processo de implantação comprometido e consciente.
1.2 Comunicação interna
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Uma das maiores contribuições das redes sociais corporativas dentro de uma empresa é o incentivo
ao colaborativismo. Mas, o que isso quer dizer? Resumidamente, colaborativismo significa: pessoas
trabalhando juntas para resolver um problema comum. Colaborativismo também implica em pessoas
dividindo experiências, conhecimento e conteúdo. Essas ações podem acontecer pessoalmente, em
tempo real, ou a distância. O foco está na interação entre as pessoas.
Por meio dessa interação, é possível resolver problemas, criar novas soluções, descobrir novas formas,
mais rápidas e eficentes, de desenvolver um processo. É uma maneira de ajudar a empresa a atingir
seus objetivos, seja pelo compartilhamento de informações, pela rapidez na comunicação e pelo
acesso comum ao conteúdo.
1.3 Colaborativismo?
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As redes sociais corporativas permitem criar uma ambiente restrito aos funcionários de uma empresa ou então aberto também à parceiros e fornecedores. Tudo depende da intenção ao se implantar tal ferramenta.
É preciso identificar o quanto a empresa está disposta a estender seus investimentos em colaboração
para incluir parceiros e fornecedores. Existem cadeias onde algumas empresas centralizam
fortemente o poder de geração de valor, e nesse caso a opinião dos parceiros e fornecedores não
teria tanta relevância e seriam pouco requisitadas para as decisões do dia a dia. Porém, mesmo nesse
cenário, o engajamento externo no desenvolvimento de produtos ou suporte para demais atividades
traz benefícios concretos, principalmente na redução de custos e aumento de produtividade.
1.4 Integração: Parceiros e Fornecedores
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Empresas mais abertas tendem a ter um relacionamento mais próximo, envolvendo parceiros e
fornecedores em diferentes estágios do produto ou serviço.Os processos formais são apenas uma
parte de todas as formas de interações possíveis, além disso o crescimento no valor desses parceiros
e fornecedores faz parte da estratégia de negócios da empresa. Portanto, a aceitação e incentivo
à adoção de uma rede social corporativa poderá envolver esses outros braços da empresa, caso
assim ela deseje, mas isso ocorrerá em diferentes intensidades, de acordo com o relacionamento
entre as partes.
Com base nessas considerações, esse eBook pretende abordar alguns aspectos importantes, que
precisam ser avaliados no momento de decisão e na posterior implantação de uma rede social
corporativa, principalmente para orientar e dar mais segurança àquelas empresas que estão
analisando as possibilidades de melhorias na área da comunicação interna.
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Antes de implantar uma nova ferramenta para a comunicação interna, como uma rede social
corporativa, é necessário que se conheça o perfil e a situação atual da empresa. Ela pode atuar
tanto de forma autoritária e hierárquica, como colaborativa e democrática. Muitas empresas ainda
estão no meio termo. Quando se deseja inserir uma nova cultura na corporação, o principal desafio
está em convencer os diretores dos benefícios em se investir recursos humanos e financeiros para
a implantação e difusão da ferramenta, de forma que depois, as necessidades e objetivos almejados
sejam atingidos.
2. Avaliação: A Empresa
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É essencial a definição das necessidades e objetivos da empresa pelas áreas que podem ser impactadas
pelo uso de uma rede social corporativa, principalmente por parte dos seus diretores e gestores.
O que se espera da ferramenta?
Como ela pode contribuir para gestores e colaboradores? �
Ela será um canal de comunicação único ou complementar? �
Esses são alguns questionamentos que precisam ser trabalhados. �
É igualmente importante deixar claros os impactos da adoção e uso da rede, evitando ambiguidades.
Além disso, definir um processo mensurável e passivel de acompanhamento é necessário. Nesse
processo, a comparação com ferramentas existentes e em uso também é válida, para mostrar as
diferenças e vantagens.
2.1 Necessidades e objetivos da empresa
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Alguns processos poderão/deverão ser mudados com a introdução de uma nova tecnologia ou canal
de comunicação. Nesse momento, é importante identificar quem precisa ser envolvido no processo
de adoção. Entre os principais desafios na implantação de redes sociais corporativas, destacam-se:
inevitável mudança cultural, compreensão da segurança envolvida com a computação em nuvem,
noção de arquitetura da informação, além da definição de regras de convivência e o envolvimento de
diferentes gerações.
3. Processo de adoção
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Bons resultados na implantação de programas que envolvem esse tipo de tecnologia dependem,
primordialmente do estágio de maturidade digital da empresa, mas também de planejamento e
educação. O ideal é que o primeiro passo seja a identificação dos funcionários que são relevantes para
todo o grupo, pessoas que incentivam as redes de relacionamento, seja no meio virtual ou não.
Uma política de incentivo de participação também é essencial.
Usualmente, um ambiente com restrições às interações online não é propicio para a difusão de uma
rede social corporativa. O planejamento da implantação deve oferecer um ambiente livre para as
interações, propor objetivos, metas e códigos de conduta, que funcionem como fatores motivacionais
para seus participantes.
3.1 É preciso incentivar
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O apoio e incentivo a uma iniciativa, como a implantação de uma rede social corporativa, deve partir
tanto de cima, como de baixo, na hierarquia organizacional. Ou seja, diretores e gestores, assim como
os colaboradores precisam adotar e tornar isso algo viral. A promoção boca a boca ainda se mostra
muito eficiente.
No processo de decisão e posterior implantação, o setor de TI precisa estar envolvido, principalmente
quando se trata de suporte, segurança e integração com outros sistemas. A TI deve estar alinhada
com as estratégias de negócio da empresa, pois é um importante influenciador, assim como os
setores de Marketing e de Comunicação.
Por estar estritamente ligada ao relacionamento entre pessoas, a adoção das redes sociais corporativas
também precisa de participação ativa do setor de Recursos Humanos. É possível afirmar, que em
muitos casos, essa área é responsável pela decisão da compra, levando em em conta o histórico da
empresa e seus colaboradores.
3.2 Quem precisa estar envolvido
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Base de clientes: � o que acontece quando o funcionário deixa a empresa? Seus contatos pertencerão à empresa ou ao funcionário?
Segurança da informação: � o envio de dados pelas redes é facilitado e, dependendo da segurança em TI adotada, pode ser fácil vazar informações sigilosas da empresa.
Divulgação indevida de marca, nome e imagem: � a vinculação da marca, nome ou imagem da empresa a situações constrangedoras na rede pode ser causa para rescisão do contrato de trabalho e os funcionários precisam estar cientes disso.
Amizade com colegas de trabalho: � como sua empresa vê isso nas redes sociais? Deseja vedar ou orientar? Os valores da corporação devem estar alinhados com os direitos fundamentais dos funcionários.
Postagens sobre clientes, comentários políticos ou sobre os �negócios da empresa: sem orientação, esse tipo de ação pode gerar problemas tanto para a empresa, como para o funcionário.
Monitoramento e privacidade: � se sua empresa irá monitorar os funcionários no ambiente de trabalho, é preciso deixar isso claro, embora publicações sem restrições de privacidade são, pela essência, de acesso público.
Uso da imagem dos colaboradores: � a empresa não pode utilizar a imagem de seus funcionários sem sua autorização. Esse consentimento pode ser colhido já na adesão à política da empresa pelo trabalhador.
3.3 Políticas de uso
As políticas de uso das redes sociais devem se preocupar em orientar e tratar dos riscos relativos ao uso da tecnologia da informação,
como limitações referentes à segurança de dados e à reputação da empresa. Algumas situações podem ser minimizadas pela adoção
de um regulamento, que pode estar no próprio regulamento interno da empresa ou em documento separado.
Considerando que a pessoa jurídica poderá responder civil e criminalmente por atos de seus funcionários, a definição de uma política
interna precisa tratar algumas questões fundamentais:
Ainda assim, é importante destacar alguns aspectos básicos para o relacionamento das redes sociais: evitar entrar em polêmicas, repassar fofocas e boatos, falar mal de colegas ou do chefe ou ainda postar fotos ou opiniões que possam prejudicar a imagem do
colaborador e seu futuro dentro da empresa.
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Frente aos benefícios já apresentados relativos a implantação das redes sociais corporativas, conclui-
se que proibir seu uso é ir contra as tendências modernas de networking empresarial. Além disso,
não considerar sua implantação resulta no aumento no risco da gerar falta de engajamento dos
colaboradores e redução de competitividade da empresa.
O envolvimento das pessoas é fundamental, por isso, é preciso identificar lideranças nos setores
diretamente impactados pela implantação da ferramenta de modo que analisem o uso da rede e
incentivem sem uso. Além de gestores, a TI e o RH são as principais áreas, que precisam acompanhar
os processos de decisão e implantação.
Resumidamente, podemos afirmar que, antes de implantar uma rede social corporativa é preciso analisar
os hábitos dos funcionários e preparar tanto a empresa quanto os colaboradores. No entanto, para
alcançar uma boa eficácia, a empresa precisa definir seus objetivos, conscientizar os colaboradores e
estabelecer regras claras, para que se faça o melhor uso do sistema. O aprimorando na comunicação
será perceptível, assim como o aumento do colaborativismo e a melhora na produtividade.
Conclusão
16
Rede Social Corporativa
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