SUA ENERGIA FAZ A DIFERENÇA. Sebrae/UFs/RN... · 2016. 9. 8. · Tudo de maneira objetiva, com...

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SUA ENERGIA FAZ A DIFERENÇA.

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  • SUA ENERGIA FAZ A DIFERENÇA.

    WWW.RN.SEBRAE.COM.BR/LIGADONAECONOMIA0800 570 0800

  • USO EFICIENTE E LUCRATIVOENERGIA:

    S U A E N E R G I A F A Z A D I F E R E N Ç A .

    Precisamos consumir para podermos viver: bens como alimentos, vestuário e moradia, ou serviços como educação, saúde e transporte, dentre incontáveis outras possibilidades. Para produzir e distribuir qualquer um deles a energia é fundamental, seja força humana, animal ou de máquinas. No planejamento de um negócio, a disponibilidade de energia é um dos primeiros fatores a serem considerados, sendo a energia elétrica a mais utilizada. Embora cresçam a cada dia as probabilidades do uso de energias renováveis, como a eólica e a solar, o Brasil ainda depende basicamente das hidrelétricas, energia limpa e barata mas que somente funciona com disponibilidade de água nos reservatórios.

    No início de 2015 o Brasil vive uma crise sem precendentes no tocante à disponibilidade de água, inclusive para consumo humano. Não são apenas os nordestinos a sofrerem com a escassez, por vezes em versões estereotipadas. Grandes e ricas cidades brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro, enfrentam crises no abastecimento. A gravidade da situação no tocante à água, às hidrelétricas e, consequentemente, à energia elétrica levou o governo a adotar o sistema de bandeiras tarifárias, pelo qual o preço da energia terá um acréscimo a cada vez que as termelétricas sejam instadas a fornecerem energia, cara e poluidora. No dia 6 de fevereiro a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou aumento das tarifas das bandeiras amarelas e vermelhas, estas em vigor desde janeiro do corrente ano, mais um aumento de custo para quem produz bens e serviços neste país. O SEBRAE/RN, atento às possibilidades e dificuldades das micro e pequenas empresas potiguares, concebeu o Programa de Eficiência Energética, pelo qual é possível ao empresário usar com eficiência a energia elétrica consumida na sua unidade produtiva. Isso significa redução de custos e, aumento da competitividade, colocando sua empresa em condições vantajosas frente ao mercado. Convênios com universidades e instituto tecnológico (UFRN, UnP, IFRN e UFERSA) viabilizam o apoio de professores e alunos aos pequenos negócios, que terão acesso ao conhecimento técnico desses professores e estudantes de engenharia elétrica e cursos afins.

    Aqui você encontrará informações básicas sobre o Programa e sobre o uso inteligente e eficiente de energia, conhecerá boas práticas referentes aos itens da energia elétrica na empresa e as causas dos desperdícios, além de recomendações para a eficiência energética. Tudo de maneira objetiva, com dicas e infográficos explicativos.

    © 2015. SEBRAE-RN – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Norte. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – É permitida a reprodução total ou parcial deste volume, desde que seja citada a fonte.

    SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO RIO GRANDE DO NORTE

    José Álvares Vieira Presidente do Conselho Deliberativo Estadual

    José Ferreira de Melo NetoDiretor Superintendente

    João Hélio Costa da Cunha Cavalcanti JúniorDiretor Técnico

    José Eduardo Ribeiro VianaDiretor de Operações

    João Bosco Cabral FreireGerente da Unidade de Inovação e Tecnologia

    Michelli Trigueiro Lopes BarbalhoGestora do Programa de Eficiência Energética

    Antonio Braulio Figueiredo Campos (Engenheiro Eletricista/Consultor SEBRAE/RN)Nilton Gomes Souza (Engenheiro Eletricista/Consultor SEBRAE/RN)

    Equipe Técnica

    Edwin Aldrin Januário da SilvaHelmani de Souza Rocha

    Inalda de Araújo Bezerra MarinhoEquipe Editorial

    Catalogação na fonte: Eliane do Amaral Soares Bibliotecária do SEBRAE/RN – CRB 15 / 290

    São informações simples e claras, que servirão inclusive para o consumo residencial eficiente de energia elétrica.

    Analise este material com cuidado. Ele é apenas uma apresentação do que o SEBRAE pode lhe oferecer. Caso se interesse, procure o escritório SEBRAE mais perto de você e conheça mais um serviço que estamos lhe oferecendo e que funcionará em quatro etapas:

    1) Mediante inscrição no Programa de Eficiência Energética, as empresas recebem visitas de alunos bolsistas, orientados por um professor, para um diagnóstico, seguido de recomendações sobre eficiência energética naquele estabelecimento (gratuita); 2) Havendo interesse, o empresário participa de Clínica Tecnológica, integrando um grupo de até 10 empresas e com a presença de um especialista (taxa de R$ 40,00); 3) Caso o empresário deseje aprofundar a avaliação após a Clínica Tecnológica, poderá receber uma Consultoria Tecnológica através de Avaliação de Pontos Críticos e Capacitação em Eficiência Energética, que demandará, em média, 25 horas técnicas (através do Programa SEBRAETEC, o Sebrae assume 80% dos custos cabendo ao empresário uma contrapartida de 20%) para a Avaliação de Pontos Críticos e de 8 a 16 horas de Capacitação em Eficiência Energética; 4) A finalização ocorre com o Monitoramento das ações executadas, dos resultados obtidos e da satisfação do cliente, avaliações estas a cargo exclusivo de técnicos do SEBRAE. Este Programa não exclui outros atendimentos de rotina realizados pelo SEBRAE, como orientações sobre crédito junto à rede bancária caso sejam necessárias mudanças mais profundas em sua empresa com vistas à eficiência energética, seja em equipamentos, processos ou layouts. Em linhas gerais é esta a proposta do SEBRAE para que você se prepare e se antecipe ao aumento de custos que, fatalmente, sua empresa precisará suportar a partir do reajuste da conta de energia elétrica.

    Faça bom proveito do Programa de Eficiência Energética do SEBRAE/RN.

    Natal, maio de 2015

    José Ferreira de Melo NetoDiretor Superintendente do SEBRAE/RN

    E56

    CDU 620.9

    37 p.

    1. Energia - Uso Eficiente2. Programa Eficiência EnergéticaI. Título

    Programa De Eficiência Energética Ligado na Economia

  • Precisamos consumir para podermos viver: bens como alimentos, vestuário e moradia, ou serviços como educação, saúde e transporte, dentre incontáveis outras possibilidades. Para produzir e distribuir qualquer um deles a energia é fundamental, seja força humana, animal ou de máquinas. No planejamento de um negócio, a disponibilidade de energia é um dos primeiros fatores a serem considerados, sendo a energia elétrica a mais utilizada. Embora cresçam a cada dia as probabilidades do uso de energias renováveis, como a eólica e a solar, o Brasil ainda depende basicamente das hidrelétricas, energia limpa e barata mas que somente funciona com disponibilidade de água nos reservatórios.

    No início de 2015 o Brasil vive uma crise sem precendentes no tocante à disponibilidade de água, inclusive para consumo humano. Não são apenas os nordestinos a sofrerem com a escassez, por vezes em versões estereotipadas. Grandes e ricas cidades brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro, enfrentam crises no abastecimento. A gravidade da situação no tocante à água, às hidrelétricas e, consequentemente, à energia elétrica levou o governo a adotar o sistema de bandeiras tarifárias, pelo qual o preço da energia terá um acréscimo a cada vez que as termelétricas sejam instadas a fornecerem energia, cara e poluidora. No dia 6 de fevereiro a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou aumento das tarifas das bandeiras amarelas e vermelhas, estas em vigor desde janeiro do corrente ano, mais um aumento de custo para quem produz bens e serviços neste país. O SEBRAE/RN, atento às possibilidades e dificuldades das micro e pequenas empresas potiguares, concebeu o Programa de Eficiência Energética, pelo qual é possível ao empresário usar com eficiência a energia elétrica consumida na sua unidade produtiva. Isso significa redução de custos e, aumento da competitividade, colocando sua empresa em condições vantajosas frente ao mercado. Convênios com universidades e instituto tecnológico (UFRN, UnP, IFRN e UFERSA) viabilizam o apoio de professores e alunos aos pequenos negócios, que terão acesso ao conhecimento técnico desses professores e estudantes de engenharia elétrica e cursos afins.

    Aqui você encontrará informações básicas sobre o Programa e sobre o uso inteligente e eficiente de energia, conhecerá boas práticas referentes aos itens da energia elétrica na empresa e as causas dos desperdícios, além de recomendações para a eficiência energética. Tudo de maneira objetiva, com dicas e infográficos explicativos.

    S U A E N E R G I A F A Z A D I F E R E N Ç A .

    São informações simples e claras, que servirão inclusive para o consumo residencial eficiente de energia elétrica.

    Analise este material com cuidado. Ele é apenas uma apresentação do que o SEBRAE pode lhe oferecer. Caso se interesse, procure o escritório SEBRAE mais perto de você e conheça mais um serviço que estamos lhe oferecendo e que funcionará em quatro etapas:

    1) Mediante inscrição no Programa de Eficiência Energética, as empresas recebem visitas de alunos bolsistas, orientados por um professor, para um diagnóstico, seguido de recomendações sobre eficiência energética naquele estabelecimento (gratuita); 2) Havendo interesse, o empresário participa de Clínica Tecnológica, integrando um grupo de até 10 empresas e com a presença de um especialista (taxa de R$ 40,00); 3) Caso o empresário deseje aprofundar a avaliação após a Clínica Tecnológica, poderá receber uma Consultoria Tecnológica através de Avaliação de Pontos Críticos e Capacitação em Eficiência Energética, que demandará, em média, 25 horas técnicas (através do Programa SEBRAETEC, o Sebrae assume 80% dos custos cabendo ao empresário uma contrapartida de 20%) para a Avaliação de Pontos Críticos e de 8 a 16 horas de Capacitação em Eficiência Energética; 4) A finalização ocorre com o Monitoramento das ações executadas, dos resultados obtidos e da satisfação do cliente, avaliações estas a cargo exclusivo de técnicos do SEBRAE. Este Programa não exclui outros atendimentos de rotina realizados pelo SEBRAE, como orientações sobre crédito junto à rede bancária caso sejam necessárias mudanças mais profundas em sua empresa com vistas à eficiência energética, seja em equipamentos, processos ou layouts. Em linhas gerais é esta a proposta do SEBRAE para que você se prepare e se antecipe ao aumento de custos que, fatalmente, sua empresa precisará suportar a partir do reajuste da conta de energia elétrica.

    Faça bom proveito do Programa de Eficiência Energética do SEBRAE/RN.

    Natal, maio de 2015

    José Ferreira de Melo NetoDiretor Superintendente do SEBRAE/RN

    4 – USOS FINAISDA ENERGIA ELÉTRICA NA EMPRESA4.1 – Instalações Elétricas 4.1.1 – Entrada de Energia 4.1.2 – Quadros de Distribuição4.2 – Sistema de Iluminação4.3 – Sistema de Ar-Condicionado 4.4 – Sistema de Refrigeração4.5 – Sistema de Aquecimento4.6 – Motores Elétricos4.7 – Sistema de Bombeamento4.8 – Sistema de Ar Comprimido4.9 – Sistema de Produção4.10 – Outros Usos Finais

    5 – MEDIDAS DE EFICIÊNCIAENERGÉTICA5.1 – Industrial5.2 – Comercial & Serviços5.3 – Rural

    SUMÁRIO1 - USO INTELIGENTEE EFICIENTE DE ENERGIA1.1 - Conceito1.2 - Aplicação nas empresas1.3 - Vantagens e benefícios da economiade energia nas empresas1.4 - Como conduzir um programade eficiência energética na empresa

    2 - INFORMAÇÕESBÁSICAS2.1 - Infográfico “Dicas para reduziro desperdício de energia elétrica” 2.2 - Dicas para melhorar a gestão do consumode energia na sua empresa 2.3 - Você sabia que....2.4 - Escolhas que ajudam a economizar energia: 2.4.1 - Etiqueta ENCE 2.4.2 - Selo PROCEL 2.4.3 - Selo PROCEL EDIFICA

    3 – PERDAS ENERGÉTICASE SOLUÇÕES EMPRESARIAIS3.1 – Instalação Elétrica3.2 – Estágios dos Processos Produtivos3.3 – Fugas de Corrente3.4 – Análise dos Equipamentose Processos Produtivos

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    USO INTELIGENTEE EFICIENTEDE ENERGIA1.

    1.1 – CONCEITO

    . Produzir mais com menor quantidade de energia, mantendo a qualidade dos produtos e serviços e garantindo o confortoe a segurança dos trabalhadores.

    1.2 – APLICAÇÃO NAS EMPRESAS

    . Eliminar desperdícios e reduzir custos;. Otimizar o desempenho dos equipamentos com o mínimo de custos;. Demonstrar comportamento consciente no uso da energia.

    4 – USOS FINAISDA ENERGIA ELÉTRICA NA EMPRESA4.1 – Instalações Elétricas 4.1.1 – Entrada de Energia 4.1.2 – Quadros de Distribuição4.2 – Sistema de Iluminação4.3 – Sistema de Ar-Condicionado 4.4 – Sistema de Refrigeração4.5 – Sistema de Aquecimento4.6 – Motores Elétricos4.7 – Sistema de Bombeamento4.8 – Sistema de Ar Comprimido4.9 – Sistema de Produção4.10 – Outros Usos Finais

    5 – MEDIDAS DE EFICIÊNCIAENERGÉTICA5.1 – Industrial5.2 – Comercial & Serviços5.3 – Rural

    1 - USO INTELIGENTEE EFICIENTE DE ENERGIA1.1 - Conceito1.2 - Aplicação nas empresas1.3 - Vantagens e benefícios da economiade energia nas empresas1.4 - Como conduzir um programade eficiência energética na empresa

    2 - INFORMAÇÕESBÁSICAS2.1 - Infográfico “Dicas para reduziro desperdício de energia elétrica” 2.2 - Dicas para melhorar a gestão do consumode energia na sua empresa 2.3 - Você sabia que....2.4 - Escolhas que ajudam a economizar energia: 2.4.1 - Etiqueta ENCE 2.4.2 - Selo PROCEL 2.4.3 - Selo PROCEL EDIFICA

    3 – PERDAS ENERGÉTICASE SOLUÇÕES EMPRESARIAIS3.1 – Instalação Elétrica3.2 – Estágios dos Processos Produtivos3.3 – Fugas de Corrente3.4 – Análise dos Equipamentose Processos Produtivos

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    . Atenção às causas motivacionaisA economia de energia não está ligada apenas à melhoria tecnológica e administrativa de uma empresa. É preciso dar atenção aos valores e às motivações dos colaboradores, o que é facilitado por meio das seguintes ações:- Ampla informação sobre técnicas de uso eficiente de energia;- Estímulo à formação de uma consciência coletiva sobre eliminação de desperdícios;- Criação de um ambiente favorável à inovação.

    . Envolvimento de todos os colaboradoresA formação de uma consciência coletiva dentro da empresa permite a implementação de um conjunto de ações voltadas ao uso eficiente da energia, transformando resultados em lucro. Para isso é necessário:- Comprometimento dos dirigentes/proprietários da empresa;- Comprometimento da equipe gerencial;- Divulgação de conceitos e treinamento de gerentes e empregados, inclusive na área comportamental.

    . Foco nos tipos de consumo energéticoUm plano eficiente de gestão de energia leva em consideração as diferenças entre cada tipo de material que consome energia dentro de uma empresa, como iluminação, ar-condicionado e equipamentos elétricos.

    . Benefícios do Programa de Eficiência Energética na empresa - Redução no valor de consumo de energia, impactando diretamente o fluxo financeiro da empresa;- Sobrevida dos materiais e equipamentos elétricos adquiridos;- Engajamento do corpo de colaboradores, auxiliando na difusão da causa;- Estímulo para o engajamento do consumidor, interessado em consumir de maneira responsável.

    1.3 - VANTAGENS E BENEFÍCIOSDA ECONOMIA DE ENERGIANAS EMPRESAS

    . Sustentabilidade do negócio – Possibilita aumento no suprimento de energia para atender necessidades futuras da empresa;. Viabilidade econômica do negócio – Economicidade das fontes de energia e dos processos energéticos empregados;. Ganhos de marketing – Impactos de marketing junto ao mercado e aos clientes, tendo em vista a melhoria da imagem da empresa;. Redução do custo de produção – Diminuição do valor das contas de energia com o estancamento do consumo ineficiente;. Aumento da produtividade – Crescimento da produção, mantendo o mesmo consumo de energia;. Melhoria do ambiente de trabalho e da segurança – Estímulo à motivação e à maior participação dos colaboradores no alcance dos objetivos da empresa, em função da melhoria do ambiente de trabalho, com a adequação de instalações e equipamentos.

    1.4 - COMO CONDUZIR UM PROGRAMADE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA EMPRESA . Responsabilidade da direção da empresaO empresário deve estar consciente de que ele é o líder do processo de mudança que levará sua empresa à obtenção da eficiência energética. Além de incentivar permanentemente uma cultura voltada para a eliminação de desperdícios e otimização de processos, o empresário disponibilizará os meios e os recursos, definirá as pessoas-chave, os objetivos e metas a serem perseguidos.

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  • Apague as lâmpadas dos

    ambientes desocupados!

    Pinte as paredes e tetos com cores claras, assim você precisará de menos luz para iluminar bem os ambientes!

    Prefira sempre o uso de ventilação natural e ventiladores. É mais econômico e saudável!

    Evite o sol direto nos ambientes e nos aparelhos de ar- condicionado, assim você gasta menos!

    Quando o ar- condicionado estiver ligado,

    deixe as portas e janelas fechadas.

    Limpe sempre o filtro para diminuir o consumo e melhorar a qualidade do ar que você respira!

    Prefira geladeiras que

    consomem menos energia - Selo PROCEL

    letra A.

    Tente arrumar os produtos dentro da geladeira de modo que não impeçam a circulação do ar dentro dela. Evite vidros ou plásticos para forrar as prateleiras.

    Verifique sempre o estado de

    conservação das borrachas

    de vedação.

    Desligue os aparelhos assim que os ambientes forem desocupados.

    Instale os aparelhos de ar-condicionado na parte superior do ambiente.

    Substitua as lâmpadas incandescentes por fluorescentes, elas são mais econômicas!

    Utilize circuitos e interruptores que permitam o desligamento parcial de grupos de lâmpadas, permitindo economia durante o dia.

    Evite a abertura e o fechamento da porta constantemente.

    Regule a temperatura de

    acordo com o tipo de alimento

    armazenado.

    Providencie regularmente a limpeza para evitar o acúmulo de gelo.

    Aproveite ao máximo a iluminação natural e evite ligar as lâmpadas durante o dia!

    Instale a geladeira em local ventilado, protegido do calor dos raios solares, fogão e demais equipamentos, afastada cerca de 15 cm das paredes e armários.

    Verifique, uma vez por ano, a carga e a tubulação do fluido

    refrigerante, teste as soldas com relação a vazamentos e promova

    a limpeza das serpentinas. Alterações de pressão,

    vazamentos ou defeitos aumentam o consumo de

    energia do aparelho.

    Procure só ligar o ar-condicionado pouco antes da entrada dos clientes, quando e onde for necessário. Desligue tão logo seja possível.

    Evite, sempre que possível, instalar

    condensadores ao alcance de raios

    solares ou próximos a fornos,

    estufas, ou quaisquer

    equipamentos que irradiem calor.

    Cozinhe alimentos e ferva água em panelas tampadas, evitando o excesso de água. Sendo possível, utilize panelas de pressão.

    Procure usar o forno para assar vários alimentos ao mesmo tempo.

    Realize manutenção

    adequada nas bocas dos

    fogões.

    Escolha a temperatura

    adequada para cada

    tipo de alimento.

    Avalie a possibilidade de substituição destes equipamentos por equipamentos de aquecimento mais eficientes, tais como fornos a gás menores e fritadeiras.

    Evite armazenar grandes quantidades de produtos ainda quentes.

    S U A E N E R G I A F A Z A D I F E R E N Ç A .

    FON

    TE: S

    EBR

    AE/

    DF

    INFORMAÇÕESBÁSICAS2. 2.1 - DICAS PARA REDUZIR O DESPERDÍCIO DE ENERGIA ELÉTRICA

    QUANTO MAIS CONTROLADOS, SIMPLES E RÁPIDOS FOREM OS PROCESSOS, MAIS LUCRATIVA E ECOLÓGICA SERÁ SUA EMPRESA!

    O infográfico “Dicas para reduzir o desperdício de energia elétrica” traz 27 dicas de boas práticas sustentáveis que vão ajudar na sua residência e na sua empresa a economizar energia e reduzir o desperdício. Ao seguir estas orientações, o empresário vai aprimorar o seu consumo residencial e nos processos de seu empreendimento, diminuindo custos e o impacto ambiental. As ações sugeridas no infográfico significam mudança de hábitos e comportamentos mais do que investimentos. Por meio dessas ações, você vai se tornar mais competitivo e sustentável. Boa sorte!

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    2.2 - DICAS PARA MELHORARA GESTÃO DO CONSUMO DE ENERGIANA SUA EMPRESA

    . Dê preferência para equipamentos com selo PROCEL, isto pode garantir uma grande diferença na conta no final do mês.

    . Estimule os funcionários a apagarem as lâmpadas ao saírem de um recinto por mais de 15 minutos ou, se achar mais adequado, instale sensores de presença em locais que não sejam utilizados com frequência. A instalação de sensores e dimmers em ambientes que não sejam de vendas, como banheiros, estoques, administração etc., podem gerar redução de custos superiores a 40%.

    . Dê preferência por novas tecnologias, como o LED (light-emitting diode), que já estão mais acessíveis. Fornecedores renomados, com o objetivo de viabilizar a tecnologia, desenvolveram equipamentos mais simples e lâmpadas que podem ser substituídas, sem se trocar todo o equipamento de iluminação. Vale a pena pôr na ponta do lápis a relação custo-benefício.

    . Substitua, sempre que possível, lâmpadas incandescentes por fluorescentes, mas só as mantenha ligadas quando necessário. Contudo, em locais muito amplos e altos (galpões e estacionamentos) é melhor usar as lâmpadas do tipo vapor de sódio ou vapor metálico.

    . As luminárias com uma superfície reflexiva conseguem iluminar mais o ambiente. O seu uso pode permitir uma redução de até 70% no número de lâmpadas, gerando uma grande economia de energia. Neste caso, dê preferência pelas lâmpadas fluorescentes T5 e T8, que geram melhor eficiência luminosa, com menor consumo e com maior vida útil do que a T12.

    2.3 - VOCÊ SABIA QUE...

    . Nas empresas comerciais e de serviços a iluminação é responsável por até 80% do consumo de energia elétrica?

    . A energia é um fator de custo para a indústria em geral e pode atingir, em alguns segmentos, até 60% do preço final da produção?

    A implantação de ações de eficiência energética realizada de forma adequada assegura uma economia direta que oscila entre 25 a 40% na conta de energia, além de outros ganhos indiretos, como redução no custo de produção e aumento significativo na margem de lucro.

    • Nos casos em que seja necessário usar a lâmpada incandescente, como pontos focais em lojas, dê preferência às halógenas, pois elas têm maior durabilidade e são mais eficientes que as incandescentes comuns.

    • Procure sempre dividir o sistema de iluminação em vários circuitos elétricos (interruptores). Assim, será possível desligar parte da iluminação nos locais que não estão sendo usados. Além disso, todo ambiente deve possuir pelo menos um interruptor. Isso economiza muita energia!

    • Mantenha os ambientes com ar-condicionado sempre fechados e desligue-os uma hora antes do término do expediente. Isso pode levar a uma queda de até 10% da redução da energia elétrica por dia.

    • Troque os difusores amarelados e/ou opacos. Dê preferência aos difusores de acrílico, que reduzem somente 10% do fluxo luminoso. Em um difusor opaco, esta redução é de até 50%.

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    2.4 - ESCOLHAS QUE AJUDAMA ECONOMIZAR ENERGIA:

    Há escolhas que podem e devem ser feitas para a economia de energia, seja no tocante aos equipamentos (dimensionamento, eficiência etc.), instalações ou até à própria construção.

    2.4.1 - ETIQUETA ENCE:

    A partir da lei nº 10.295, publicada em 17 de outubro de 2001 (conhecida como a Lei de Eficiência Energética) e do Decreto 4059 de 19 de dezembro de 2001, que regulamenta a Lei, o Inmetro, que estabelecia de forma voluntária programas de etiquetagem – Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) – passou a estabelecer programas de avaliação da conformidade compulsórios na área de eficiência energética.

    A Etiqueta é o Selo de Conformidade que evidencia o atendimento a requisitos de desempenho estabelecidos em normas e regulamentos técnicos.

    A Etiqueta Nacional de Conservação de Energia classifica os produtos em faixas coloridas que variam da mais eficiente (A) à menos eficiente (de C até G, dependendo do produto), além de fornecer outras informações relevantes (como, por exemplo, o consumo de combustível dos veículos e a eficiência na lavagem e no uso da água em lavadoras de roupa).

    Cada linha de eletrodoméstico possui sua própria etiqueta, mudando de acordo com as características técnicas de cada produto.Importante!

    Um lojista nunca pode tirar as etiquetas dos produtos antes da venda. Isso cabe ao consumidor.

    Etiqueta para lâmpadas:Neste caso, a etiqueta é menor.

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    2.4.2 - SELO PROCEL:O Selo Procel de Economia de Energia, ou simplesmente Selo Procel, foi instituído por Decreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993. É um produto desenvolvido e concedido pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobrás.

    No caso de equipamentos, o Selo Procel orienta o consumidor no ato da compra, indicando os produtos que apresentam os melhores níveis (classificação A na etiqueta ENCE) de eficiência energética e/ou menor consumo de energia elétrica, proporcionando, assim, economia na sua conta de energia elétrica. A existência desse selo também estimula a fabricação e a comercialização de produtos mais eficientes, contribuindo para o desenvolvimento tecnológico e a preservação do meio ambiente.

    2.4.3 - SELO PROCEL EDIFICA:Eficiência Energética em Edificações – PROCEL EDIFICA, instituído em 2003 pela ELETROBRAS/PROCEL, que atua em conjunto com várias instituições, governamentais e privadas. O PROCEL EDIFICA expande as ações de conservação de energia, incentivando a conservação e o uso eficiente dos recursos naturais (água, luz, ventilação etc.) nas edificações, reduzindo os desperdícios e os impactos sobre o meio ambiente, bem como mapeia as condições de eficiência energética e conforto térmico nessas edificações.

    Tendo em vista que o consumo de energia elétrica nas edificações corresponde a cerca de 45% do consumo de energia faturado no país, há enorme potencial de redução de consumo para novas edificações e reformas que contemplem os conceitos de eficiência energética em edificações.Um exemplo exitoso dentro do Sistema SEBRAE é o do prédio do Centro SEBRAE de Sustentabilidade – CSS, que, analisado pelo Procel/Inmetro, tornou-se a 66ª edificação contemplada com o selo Procel Edifica em todo o Brasil, sendo a primeira em Mato Grosso a receber essa certificação, enquadrada como A, o mais alto nível que poderia ser alcançado.

    Font

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    PERDASENERGÉTICASE SOLUÇÕESEMPRESARIAIS

    3.3.1 – INSTALAÇÃO ELÉTRICA

    A concessionária de energia é responsável pelo fornecimento e pela manutenção da energia elétrica, até o medidor. A partir daí a instalação e a manutenção elétrica de um estabelecimento são de responsabilidade do empresário.

    A instalação elétrica de uma empresa é vital para o bom funcionamento de uma edificação e dos pontos de consumo onde são gerados os produtos e/ou serviços. Deve haver muito cuidado em todas as fases produtivas, desde a concepção dos circuitos até a manutenção, pois só assim é possível evitar erros capazes de provocar perdas de energia por aquecimento ou fuga de corrente. Além do prejuízo causado pelo consumo excessivo, esses problemas colocam em risco a segurança das pessoas e da empresa.

    Elaborado um bom projeto, é necessário ter cuidado com o material utilizado, que deve ser de boa qualidade. Na manutenção, fique alerta: trocas e substituições só devem ser feitas por materiais que não comprometam a segurança das instalações. Em ampliações, mesmo que apenas com a inclusão de novos equipamentos, muito cuidado com a verificação de uma possível sobrecarga nas instalações existentes.

    Recomenda-se a verificação periódica por técnico eletricista habilitado para a função.

    As perdas de energia também podem ser ocasionadas por falhas, seja na concepção do projeto, na sua execução, na operação, bem como na manutenção. O empresário deve considerar que quanto mais erros acontecerem, maiores serão os prejuízos, uma vez que em cada etapa do processo produtivo as perdas se acumularão, conforme demonstrado no esquema a seguir.

    3.2 - ESTÁGIOS DOS PROCESSOS PRODUTIVOS

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    3.3 – FUGAS DE CORRENTE

    O aumento da conta de luz pode ser provocado por fuga de corrente. Muitas vezes não é fácil identificar essas fugas, que passam pelo medidor e pesam no bolso do consumidor.

    Fios desencapados, emendas mal feitas ou com isolamento envelhecido e defeitos nos equipamentos são os maiores e mais comuns motivos de fuga de corrente. Elas não são difíceis de diagnosticar:

    a) Nas instalações elétricas• Desligue a iluminação e todos os equipamentos das tomadas, sem desligar a chave geral.• Verifique se o disco do medidor continua girando. Em caso afirmativo, existe fuga de corrente nas instalações elétricas, como fios, cabos, aterramento etc.• Desligue a chave geral. Se o medidor continuar girando, o problema poderá estar no próprio medidor. Neste caso, procure a concessionária de energia elétrica para solucionar o problema.

    b) Nos equipamentos da empresa• Mantenha a chave geral ligada.• Conecte cada equipamento na tomada, sem o seu acionamento, deixando desligado o interruptor, e observe o disco do medidor. Se o disco do medidor girar, o circuito de alimentação do equipamento ou o próprio equipamento é responsável pela fuga de corrente. Neste caso, procure um técnico especializado.

    3.4 – ANÁLISE DOS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS PRODUTIVOS

    As perdas decorrentes de falhas nos equipamentos e processos produti-vos afetam a eficiência energética. Portanto, a avaliação do uso de

    energia em uma empresa passa pelo exame da utilização de todos os equipamentos e processos produtivos, o que pode ser feito por meio do seguinte roteiro:

    a) Produção x EquipamentosMelhorar o desempenho na prevenção das falhas nos equipamentos, tornando suas atividades mais produtivas e confiáveis. Ganhar escala e eliminar perdas.

    b) Qualidade x EquipamentosReduzir o tempo de operação do equipamento para um mesmo número de peças. Garantir a qualidade dos produtos com a melhoria das condições funcionais dos equipamentos e a redução dos desgastes e deterioração.

    c) Custos x EquipamentosEfetuar análise criteriosa dos custos de manutenção pelo mau desem-penho e baixa produtividade dos equipamentos. É necessário prestar atenção à vida útil desses equipamentos.

    d) Prazo de entrega x EquipamentosEfetuar análise criteriosa do custo pelo não cumprimento das entregas, por falhas da produção relacionadas a equipamentos defeituosos ou com mau desempenho.

    e) Segurança x EquipamentosDar ênfase no planejamento e na prevenção de acidentes, na proteção ambiental e no controle da poluição.

    f) RH x EquipamentosExecutar melhorias contínuas nas condições de trabalho.

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  • S U A E N E R G I A F A Z A D I F E R E N Ç A .

    USOS FINAISDA ENERGIAELÉTRICANA EMPRESA

    4.4.1 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

    As instalações elétricas são de vital importância em qualquer prédio. Nelas, podem ocorrer perdas de energia por aquecimento dos cabos ou equipamentos e fugas de correntes, colocando em risco a segurança das pessoas e de toda a instalação, além de aumentar o consumo de energia elétrica. Na sua empresa, procure manter alguns cuidados com fontes de potenciais problemas na instalação elétrica, conforme apre-sentado a seguir.

    A energia elétrica é um recurso que deve ser usado pelas empresas com inteligência e moderação. A supressão de desperdícios e a redução do consumo de energia evitam gastos e, assim, tornam o produto mais competitivo no mercado. Um programa eficiente de gestão de energia deve levar em conta cada uso e cada material que consome energia dentro da empresa, seja para iluminação, climatização ou força motora.

    4.1.1 - ENTRADA DE ENERGIA

    Mantenha alguns cuidados com fontes de potenciais problemas na instalação elétrica, realizando os seguintes procedimentos:

    • Eliminar maus contatos em chaves fusíveis, para-raios, emendas, elos fusíveis, muflas e condutores de alta tensão, pois provocam perdas de energia (para empresas atendidas em alta tensão);• Manter sistema de ventilação apropriado, para evitar aquecimento do óleo dos equipamentos da cabine;• Manter cabines elétricas sempre limpas para evitar curtos-circuitos;• Reapertar conexões em geral, regular relés e disjuntores e evitar entrada de água em caixas de passagem;• Evitar a instalação de transformadores muito maiores do que a carga a ser alimentada;• Nos bancos de capacitores, deve ser verificado se o equipamento está desligado, queimado, mal dimensionado ou com quantidade insuficiente.

    4.1.2 - QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO

    Procurar, sempre que possível, instalar os quadros de distribuiçãono centro ou perto das cargas.

    • Manter as fases equilibradas;• Aterrar a carcaça dos quadros de distribuição;• Dimensionar corretamente os condutores de acordo com a carga demandada;• Manter em bom estado os condutores de energia;• Eliminar as correntes de fugas.

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  • 4.3 - SISTEMA DE AR-CONDICIONADO

    No setor de serviços e em alguns estabelecimentos comerciais, o consumo de energia do sistema de ar-condicionado pode representar cerca de 50% da conta mensal. O sistema de ar-condicionado pode tanto resfriar como aquecer um ambiente. O conforto térmico não significa, necessariamente, utilizar energia de modo demasiado, mas adequar o equipamento ao uso que se pretende ter. Dessa forma, além de propiciar economia de energia, pode-se até aumentar a vida útil do aparelho.

    Para uma climatização uniforme do ambiente, o aparelho deve ser instalado na parte superior, a pelo menos 1,50m do chão. Além disso, também é importante realizar a limpeza dos filtros regularmente. Se o aparelho for ligado todos os dias, recomenda-se a limpeza do filtro duas vezes por semana (SEBRAE/SP).

    PARA MELHORAR O SISTEMA DE AR-CONDICIONADO• Dimensione corretamente o equipamento de acordo com a carga térmica requerida;

    S U A E N E R G I A F A Z A D I F E R E N Ç A .

    4.2 - SISTEMA DE ILUMINAÇÃO

    A iluminação é responsável por boa parte do consumo de energia elétrica, índice que, em empresas comerciais e de serviços, pode chegar a 80% da conta. O uso eficiente da iluminação passa geralmente pela troca de lâmpadas economizadoras de energia, mas, antes de decidir por essa troca, como por exemplo, de lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes ou led, é necessário uma avaliação do conjunto todo, ou seja: lâmpada, luminária e, se for o caso, reator, pois é a otimização destes três componentes que levará à eficiência luminosa do equipamento.

    • Utilize a quantidade de iluminância (lux) necessária para cada tipo de ambiente de trabalho;• Use lâmpadas adequadas para cada tipo de ambiente e trabalho;• Aproveite sempre a iluminação natural (luz do dia). É aconselhável a instalação de telhas translúcidas ou transparentes em galpões;• Adote interruptores independentes, que são uma alternativa inteligente quando há grandes áreas iluminadas. Eles tornam possível o desligamento de lâmpadas em determinados locais, mantendo outros iluminados;• Estude a viabilidade de substituir as lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes, ou com leds que consomem menos energia;• Substitua reatores magnéticos por eletrônicos com alto fator de potência (maior ou igual a 0,92). Além de economizar energia, aquecem menos o ambiente de trabalho;• Não use luminárias muito embutidas, pois parte da iluminação é perdida;• Limpe as lâmpadas e luminárias periodicamente. A poeira acumulada na superfície reduz o fluxo de luz;• Reduza o número de lâmpadas instaladas no ambiente: o simples rebaixamento da altura das luminárias permite melhorar a iluminação;• Use luminárias espelhadas para aumentar a eficiência da iluminação. Assim, você pode reduzir o número de lâmpadas por luminárias e obter economia de energia;

    • Retire os difusores e grades das luminárias;• Observe que a iluminação localizada, do tipo luminária de mesa, reduz o consumo de energia em determinadas atividades;• Desligue as lâmpadas ao se ausentar da sala ou local de trabalho;• O uso de cores claras (branco, gelo ou bege) nas paredes e tetos permite reduzir a quantidade de lâmpadas;• Reduza, sempre que possível, a iluminação ornamental de vitrines e luminosos;• Verifique a possibilidade de instalação de sensores de presença em ambientes como halls, banheiros, corredores, almoxarifados etc.;• Verifique a possibilidade de instalação de interruptores temporizados (timer) para controle da iluminação externa, letreiros, vitrines e luminosos.

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    • Mantenha a temperatura ambiente em 24 graus centígrados;• Evite a obstrução do aparelho com cortinas, armários e caixas. Isto dificulta a circulação do ar e provoca desperdício de energia de 10% em média;• Desligue o aparelho em ambientes desocupados;• Feche portas e janelas para evitar a entrada de ar quente;• Em dias frios, mantenha o ambiente fresco ligando apenas a ventilação do aparelho;• Evite presença de fontes de calor em ambientes refrigerados, como, por exemplo, lâmpadas incandescentes, motores, fornos, estufas etc.;• Verifique o bloqueio das grades de ventilação;• Efetue limpeza e troca periódica dos filtros de ar;• Ajuste correias e polias dos ventiladores;• Verifique o alinhamento das polias;• Execute a manutenção periódica em todo o sistema, eliminando vazamentos e limpando janelas, torres de refrigeração e equipamento central;• Use ar-condicionados do tipo inverter (que utilizam inversor de frequência para controlar a temperatura).

    4.4 - SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO

    Nas empresas que produzem ou comercializam alimentos, a refrigeração é muito importante e, em alguns casos, imprescindível, pois garante a conservação dos produtos, mantendo-os adequados para o consumo. Os principais equipamentos de refrigeração são freezers, balcões, câmaras e ilhas frigoríficas. Dependendo do ramo de atividade, o sistema de refrigeração representa até 90% do consumo total.

    PARA OTIMIZAÇÃO DO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO• Evite que fontes frias fiquem perto das quentes;• Mantenha fechadas as portas dos equipamentos de frio;• Evite obstruir a saída de ar frio dos equipamentos (barreiras térmicas);• Execute isolamento térmico em toda a rede de frio;

    • Ajuste a temperatura dos equipamentos às necessidades de conservação dos alimentos;• Evite a formação de gelo no equipamento, regulando o termostato;• Evite iluminação direta sobre os produtos congelados e/ou refrigerados;• Evite colocar em equipamento de refrigeração produtos ainda quentes - exceção para bares e restaurantes, caso em que as comidas devem ser levadas à refrigeração ainda mornas, ou em embalagens de transporte. • Mantenha cobertos os balcões e as ilhas de produtos congelados durante a noite, para maior conservação do frio;• Execute manutenção periódica verificando o estado das vedações em portas e tampas dos balcões frigoríficos;• Execute manutenção nas torres de refrigeração e tratamento na água de refrigeração para evitar incrustação na tubulação;• Execute o intertravamento elétrico do motor da torre de resfriamento com o compressor de frio na função “degelo”;• Aproveite as câmaras frias, que funcionam ininterruptamente, para fazer o pré-congelamento dos produtos, que serão colocados posteriormente nos balcões frigoríficos. Assim, você pode manter os balcões desligados enquanto os produtos estiverem sendo pré-congelados nas câmaras frias;• Ao armazenar os produtos, evite a formação de barreiras que impeçam a circulação do ar.

    4.5 - SISTEMA DE AQUECIMENTO

    São equipamentos como fornos, caldeiras e estufas, concebidos para gerar e aplicar calor em diversas utilizações nas empresas. Grandes consumidores de energia, eles podem ocasionar perdas se não forem bem controlados e operados com eficiência. Veja a seguir algumas recomendações para o uso de fornos e estufas.

    PARA MELHORAR O DESEMPENHO DOS FORNOS E ESTUFAS• Opere o equipamento com a carga máxima, ou seja, com o máximo admissível de produtos;

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    • Mantenha o forno (padaria) operando a 210ºC para massa de sal e a 170ºC para massa amarela e biscoitos;• No espaço de tempo entre as fornadas, aproveite para assar massa amarela, biscoitos e outros produtos. Assim, você aproveita o calor de forma mais eficiente;• Mantenha as portas frontais dos compartimentos do forno sempre vedadas e fechadas durante as fornadas;• Efetue manutenção periódica nos dispositivos de combustão, controle e exaustão dos gases;• Mantenha em bom estado o isolamento térmico da estrutura, piso e teto dos fornos;• Estude a viabilidade econômica de substituir fornos elétricos por fornos com outros insumos energéticos;• Evite a vaporização excessiva de água dentro dos fornos.

    PARA MELHORAR O DESEMPENHO DAS FRITADEIRAS E ASSADEIRAS• Não use balcões térmicos sobre balcões frigoríficos, pois o calor terá que ser retirado e implicará no gasto adicional em refrigeração;• Verifique sempre se o uso de exaustores é necessário e se existe controle adequado de sua utilização;• Mantenha em bom estado de conservação o isolamento e o dispositivo de controle de temperatura dos equipamentos, utilizando a temperatura adequada para cada produto.

    CUIDE DO DESEMPENHO DAS CALDEIRAS• Regule a pressão de vapor da caldeira de acordo com as necessidades de temperatura das fontes consumidoras;• Reduza o tempo de aquecimento das fontes consumidoras de calor;• Regule as condições de queima de acordo com as características dos combustíveis (biomassa, óleo, gás natural);• Limpe os tubos de fogo da caldeira para melhorar a troca térmica;• Faça tratamento da água de alimentação da caldeira para evitar incrustação ao redor dos tubos de fogo, piorando a troca térmica;• Aproveite o retorno de condensado para aumentar a temperatura da

    água de alimentação da caldeira (a cada 6ºC de aumento da temperatura, há redução de 1% no consumo de combustível óleo, lenha etc.);• Isole termicamente os tubos que transportam vapor, para evitar perdas térmicas;• Instale equipamentos misturadores capazes de promover a regulagem de temperatura das fontes consumidoras de calor;• Utilize calor residual para fazer pré-aquecimento de água ou combustível.

    4.6 - MOTORES ELÉTRICOS

    Numa indústria, os motores elétricos podem representar cerca de 50% do consumo total de energia. Portanto, pode ser obtida uma economia significativa se forem realizados de maneira correta o dimensionamento, a operação e a manutenção desses equipamentos. As recomendações a seguir devem ser observadas:

    • Dimensione corretamente a potência dos motores;• Equilibre as correntes elétricas nas três fases;• Adote sistemas de partidas para motores acima de 7,5 cv;• Instale motores adequados ao ambiente e ao regime de trabalho;• Evite motores trabalhando em vazio;• Ajuste os condutores à tensão e à corrente;• Instale sistema de proteção adequado;• Verifique alinhamento de polias;• Evite deslizamento com diâmetro mínimo de polias;• Observe se as correias estão pouco ou excessivamente tensionadas e, quando necessário, substitua simultaneamente todas as correias de um mesmo acoplamento;• Execute balanceamento de polias (para evitar vibrações);• Evite rebobinamento de motores antigos (vida útil: 10 anos);• Motores rebobinados mais de uma vez tendem a ter suas perdas aumentadas de 3 a 4% em média em relação ao seu rendimento original, situação que só piora a cada rebobinamento;

    • Evite variações de tensão ou voltagem (redução da potência);• Programe corretamente o número de partidas/hora;• Evite partidas com cargas;• Verifique os ruídos e as vibrações, eliminando-os imediatamente (folga nos mancais);• Lubrifique, periodicamente, os mancais (aumenta o rendimento, diminuindo o consumo);• Efetue, periodicamente, manutenção preventiva e corretiva;• Evite ligar ao mesmo tempo motores de grande potência.

    Utilize SEMPRE motores de alto rendimento energético.

    Avalie algumas ações e economize na sua unidade industrial:• Verifique se existem motores superdimensionados e troque-os por motores da capacidade correta;• Substitua acoplamentos antigos por novos e flexíveis para a transmissão de potência a torques elevados;• Quando for substituir motores, sejam queimados, superdimensionados ou antigos, utilize os de alto rendimento;• Quando o regime de funcionamento de um motor for muito variável ou as instalações possuírem válvulas de estrangulamento para ajuste de vazão, deve ser estudada a viabilidade de utilização de inversor de frequência;• Faça manutenções preventivas periódicas;• Verifique se os dispositivos de partida estão adequados;• Baixo fator de potência é sinal de motor elétrico superdimensionado;• O rendimento deve estar acima de 75%. Entre 50 e 75% as condições operacionais do sistema devem ser avaliadas, e abaixo dos 50% o dimensionamento do motor deve ser revisto.

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    4.6 - MOTORES ELÉTRICOS

    Numa indústria, os motores elétricos podem representar cerca de 50% do consumo total de energia. Portanto, pode ser obtida uma economia significativa se forem realizados de maneira correta o dimensionamento, a operação e a manutenção desses equipamentos. As recomendações a seguir devem ser observadas:

    • Dimensione corretamente a potência dos motores;• Equilibre as correntes elétricas nas três fases;• Adote sistemas de partidas para motores acima de 7,5 cv;• Instale motores adequados ao ambiente e ao regime de trabalho;• Evite motores trabalhando em vazio;• Ajuste os condutores à tensão e à corrente;• Instale sistema de proteção adequado;• Verifique alinhamento de polias;• Evite deslizamento com diâmetro mínimo de polias;• Observe se as correias estão pouco ou excessivamente tensionadas e, quando necessário, substitua simultaneamente todas as correias de um mesmo acoplamento;• Execute balanceamento de polias (para evitar vibrações);• Evite rebobinamento de motores antigos (vida útil: 10 anos);• Motores rebobinados mais de uma vez tendem a ter suas perdas aumentadas de 3 a 4% em média em relação ao seu rendimento original, situação que só piora a cada rebobinamento;

    • Evite variações de tensão ou voltagem (redução da potência);• Programe corretamente o número de partidas/hora;• Evite partidas com cargas;• Verifique os ruídos e as vibrações, eliminando-os imediatamente (folga nos mancais);• Lubrifique, periodicamente, os mancais (aumenta o rendimento, diminuindo o consumo);• Efetue, periodicamente, manutenção preventiva e corretiva;• Evite ligar ao mesmo tempo motores de grande potência.

    Utilize SEMPRE motores de alto rendimento energético.

    Avalie algumas ações e economize na sua unidade industrial:• Verifique se existem motores superdimensionados e troque-os por motores da capacidade correta;• Substitua acoplamentos antigos por novos e flexíveis para a transmissão de potência a torques elevados;• Quando for substituir motores, sejam queimados, superdimensionados ou antigos, utilize os de alto rendimento;• Quando o regime de funcionamento de um motor for muito variável ou as instalações possuírem válvulas de estrangulamento para ajuste de vazão, deve ser estudada a viabilidade de utilização de inversor de frequência;• Faça manutenções preventivas periódicas;• Verifique se os dispositivos de partida estão adequados;• Baixo fator de potência é sinal de motor elétrico superdimensionado;• O rendimento deve estar acima de 75%. Entre 50 e 75% as condições operacionais do sistema devem ser avaliadas, e abaixo dos 50% o dimensionamento do motor deve ser revisto.

    4.7 - SISTEMA DE BOMBEAMENTO

    O sistema de bombeamento requer cuidados que devem ser observados tanto na concepção do projeto (definição do sistema) como na operação e na manutenção. Esse sistema constitui-se de transportes de fluídos como água, combustíveis etc.

    CUIDADOS COM O SISTEMA DE BOMBEAMENTO• Elimine vazamentos em todo o sistema de fluído conectado à bomba;• Realize manutenção periódica de filtros, conexões etc.;• Ajuste as bombas conforme as curvas de desempenho;• Compatibilize a potência do motor elétrico com a capacidade da bomba, evitando a subutilização do motor, que pode ocasionar um baixo fator de potência;• Minimize os acessórios da canalização, evitando válvulas de pé, curvas de raio curto, reduções e ampliações bruscas na tubulação;• Dimensione corretamente o diâmetro da tubulação para evitar perdas de carga ou de pressão;• Use válvulas adequadas para o controle do fluxo de fluído;• A fim de regular a vazão da bomba, use acionamento elétrico (inversor de frequência) para controlar a velocidade do motor;• Evite entrada de ar na tubulação de sucção da bomba;• Dependendo da forma como são instaladas as bombas, pode ocorrer altura demasiada de sucção, o que, além de diminuir o rendimento, provoca cavitação, reduzindo a vida útil do motor da bomba. Para este caso, minimize a altura de sucção;• Evite instalar curvas de raio curto na tubulação.

    4.8 - SISTEMA DE AR COMPRIMIDO

    O ar comprimido é uma das mais antigas formas de transmissão de energia conhecida pelo homem. Utilizado como força para acionamento de máquinas e equipamentos, é empregado hoje por quase todos os ramos de atividade industrial e por algumas prestadoras de serviços. As instalações de ar comprimido apresentam grandes oportunidades de economia de energia, desde que o projeto seja elaborado de forma adequada, com correta operação e manutenção.

    Empresas que utilizam sistemas de ar comprimido devem observar as seguintes recomendações:

    PARA OTIMIZAR O SISTEMA DE AR COMPRIMIDO• Elimine vazamentos de ar na geração, no transporte e nas fontes consumidoras (pequenos furos correspondem a aumento de aproximada-mente 10% do consumo de energia);• Evite instalar o ponto de captação do ar em locais aquecidos (aumento de 5ºC na temperatura do ar corresponde a aumento de 1% do consumo de energia);• Mantenha o compressor bem refrigerado (água ou arrefecimento do ar);• Selecione o compressor (alternativo/pistão ou parafuso) de acordo com as necessidades do processo produtivo em relação à vazão e compressão;• Instale o equipamento o mais próximo possível das fontes consumidoras de ar (perdas de pressão da ordem 0,5 kg/cm3 correspondem a aumento de 3% no consumo);• Dimensione, corretamente, as tubulações para evitar as perdas de vazão e de pressão;• Instale purgadores na rede para eliminar água. Isso evita corrosão e perdas de energia no sistema;• Execute a regulagem de pressão e vazão adequada às necessidades dos equipamentos consumidores;• Utilize acessórios de boa qualidade (engates rápidos, mangueiras, conjuntos de filtros e lubrificadores etc.).

    4.9 - SISTEMA DE PRODUÇÃO

    Um sistema adequado de produção, com métodos e processos produtivos, layout, transporte e operação de máquinas corretamente planejados, pode representar ganhos efetivos no esforço de economizar energia. Atualmente, são desenvolvidas diversas tecnologias que poderão ser aproveitadas pelas empresas em seus processos produtivos.

    • Faça projetos técnicos e de engenharia para instalação ou ampliação de plantas industriais com profissionais especializados;• Implante programa de planejamento e controle da produção (PCP);• Faça estudo de viabilidade para automação industrial, pois assim as máquinas operatrizes e os sistemas de utilidades são mais bem aproveitados, com atenuação dos picos produtivos e aumento da produtividade;• Reavalie as especificações técnicas de seus produtos e processos de fabricação, verificando a possibilidade de economia de energia com substituição de matéria-prima (sem prejudicar a produtividade e a qualidade);• Implemente programa de garantia da qualidade: se a qualidade melhora, o índice de rejeito dos produtos diminui e, com isso, se reduz a quantidade de energia perdida nos produtos defeituosos;• Institua programa de manutenção periódica de máquinas e equipamentos;• Utilize materiais reciclados, quando possível.

    4.10 - OUTROS USOS FINAIS

    Além de sistemas como os de iluminação, ar-condicionado, aquecimento e refrigeração, outros pequenos equipamentos que compõem uma empresa também consomem energia elétrica e requerem alguns cuidados. Aparelhos em stand by (desligados, mas prontos para o uso) consomem energia, cerca de 10% do consumo registrado quando estão em plena

    operação. Portanto, o melhor mesmo é desligá-los quando não estão em uso.

    Veja, a seguir, algumas recomendações quanto à utilização de equipamentos encontrados nas empresas.

    BEBEDOUROSe o equipamento estiver em boas condições, pode gastar entre 15 e 30 kWh/mês (o consumo de energia depende muito do uso). Elimine vazamentos no registro da água: eles provocam desperdício de eletricidade e de água. À noite e nos fins de semana, desligue o aparelho.

    COPIADORASAs copiadoras eletrostáticas consomem mais energia, porque o cilindro de fixação da cópia se mantém aquecido. Essas máquinas, se ligadas permanentemente, podem representar um acréscimo considerável em sua conta de energia. Para economizar energia com a copiadora, junte um número razoável de originais a serem copiados de uma só vez e, após o uso, desligue-a.

    PABX E FAXOs equipamentos de telecomunicações apresentam um consumo reduzido, normalmente da ordem de 10 a 30 kWh/mês. Os equipamentos modernos eletrônicos gastam menos que os eletromecânicos. Com esses equipamentos, o maior cuidado deve ser tomado com a alimentação elétrica. Permanecendo ligados quando os escritórios estão vazios, podem ser fonte de curtos-circuitos e de incêndios. Por isso, é necessário instalar um circuito de alimentação separado, com proteção adequada.

    TRANSFORMADORES E ESTABILIZADORESCom a difusão de equipamentos eletrônicos, vem aumentando o uso de aparelhos de transformação e estabilização da tensão (voltagem). Estes apresentam um consumo reduzido (tipicamente da ordem de 5% a 15% da potência nominal de placa do equipamento), porque o consumo efetivo é

    dado pelo equipamento ligado a eles. Ainda assim, se permanentemente ligados, podem apresentar um consumo sensível. Por exemplo, um estabilizador de 500 watts, típico para uso de microcomputador, pode gastar cerca de 20 a 30 kWh/mês. Sendo assim, é recomendável desligar o equipamento e o estabilizador.

    COMPUTADORES E IMPRESSORASUtilize estes equipamentos de forma racional e dimensione a quantidade necessária para cada demanda de trabalho na empresa. Procure usar os aplicativos internos para desligar o computador e, assim, economizar energia. Por exemplo, o Windows tem uma opção na barra de tarefas que executa este serviço, denominada “Energia”. Outra opção é simplesmente desligar o monitor quando se ausentar do micro por mais de cinco minutos. O monitor é responsável por 40 a 50% da demanda de energia do conjunto. No caso de impressoras, otimize seu uso, não desperdiçando cópias e imprimindo apenas o que for indispensável.

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  • 4.7 - SISTEMA DE BOMBEAMENTO

    O sistema de bombeamento requer cuidados que devem ser observados tanto na concepção do projeto (definição do sistema) como na operação e na manutenção. Esse sistema constitui-se de transportes de fluídos como água, combustíveis etc.

    CUIDADOS COM O SISTEMA DE BOMBEAMENTO• Elimine vazamentos em todo o sistema de fluído conectado à bomba;• Realize manutenção periódica de filtros, conexões etc.;• Ajuste as bombas conforme as curvas de desempenho;• Compatibilize a potência do motor elétrico com a capacidade da bomba, evitando a subutilização do motor, que pode ocasionar um baixo fator de potência;• Minimize os acessórios da canalização, evitando válvulas de pé, curvas de raio curto, reduções e ampliações bruscas na tubulação;• Dimensione corretamente o diâmetro da tubulação para evitar perdas de carga ou de pressão;• Use válvulas adequadas para o controle do fluxo de fluído;• A fim de regular a vazão da bomba, use acionamento elétrico (inversor de frequência) para controlar a velocidade do motor;• Evite entrada de ar na tubulação de sucção da bomba;• Dependendo da forma como são instaladas as bombas, pode ocorrer altura demasiada de sucção, o que, além de diminuir o rendimento, provoca cavitação, reduzindo a vida útil do motor da bomba. Para este caso, minimize a altura de sucção;• Evite instalar curvas de raio curto na tubulação.

    S U A E N E R G I A F A Z A D I F E R E N Ç A .

    4.8 - SISTEMA DE AR COMPRIMIDO

    O ar comprimido é uma das mais antigas formas de transmissão de energia conhecida pelo homem. Utilizado como força para acionamento de máquinas e equipamentos, é empregado hoje por quase todos os ramos de atividade industrial e por algumas prestadoras de serviços. As instalações de ar comprimido apresentam grandes oportunidades de economia de energia, desde que o projeto seja elaborado de forma adequada, com correta operação e manutenção.

    Empresas que utilizam sistemas de ar comprimido devem observar as seguintes recomendações:

    PARA OTIMIZAR O SISTEMA DE AR COMPRIMIDO• Elimine vazamentos de ar na geração, no transporte e nas fontes consumidoras (pequenos furos correspondem a aumento de aproximada-mente 10% do consumo de energia);• Evite instalar o ponto de captação do ar em locais aquecidos (aumento de 5ºC na temperatura do ar corresponde a aumento de 1% do consumo de energia);• Mantenha o compressor bem refrigerado (água ou arrefecimento do ar);• Selecione o compressor (alternativo/pistão ou parafuso) de acordo com as necessidades do processo produtivo em relação à vazão e compressão;• Instale o equipamento o mais próximo possível das fontes consumidoras de ar (perdas de pressão da ordem 0,5 kg/cm3 correspondem a aumento de 3% no consumo);• Dimensione, corretamente, as tubulações para evitar as perdas de vazão e de pressão;• Instale purgadores na rede para eliminar água. Isso evita corrosão e perdas de energia no sistema;• Execute a regulagem de pressão e vazão adequada às necessidades dos equipamentos consumidores;• Utilize acessórios de boa qualidade (engates rápidos, mangueiras, conjuntos de filtros e lubrificadores etc.).

    4.9 - SISTEMA DE PRODUÇÃO

    Um sistema adequado de produção, com métodos e processos produtivos, layout, transporte e operação de máquinas corretamente planejados, pode representar ganhos efetivos no esforço de economizar energia. Atualmente, são desenvolvidas diversas tecnologias que poderão ser aproveitadas pelas empresas em seus processos produtivos.

    • Faça projetos técnicos e de engenharia para instalação ou ampliação de plantas industriais com profissionais especializados;• Implante programa de planejamento e controle da produção (PCP);• Faça estudo de viabilidade para automação industrial, pois assim as máquinas operatrizes e os sistemas de utilidades são mais bem aproveitados, com atenuação dos picos produtivos e aumento da produtividade;• Reavalie as especificações técnicas de seus produtos e processos de fabricação, verificando a possibilidade de economia de energia com substituição de matéria-prima (sem prejudicar a produtividade e a qualidade);• Implemente programa de garantia da qualidade: se a qualidade melhora, o índice de rejeito dos produtos diminui e, com isso, se reduz a quantidade de energia perdida nos produtos defeituosos;• Institua programa de manutenção periódica de máquinas e equipamentos;• Utilize materiais reciclados, quando possível.

    4.10 - OUTROS USOS FINAIS

    Além de sistemas como os de iluminação, ar-condicionado, aquecimento e refrigeração, outros pequenos equipamentos que compõem uma empresa também consomem energia elétrica e requerem alguns cuidados. Aparelhos em stand by (desligados, mas prontos para o uso) consomem energia, cerca de 10% do consumo registrado quando estão em plena

    operação. Portanto, o melhor mesmo é desligá-los quando não estão em uso.

    Veja, a seguir, algumas recomendações quanto à utilização de equipamentos encontrados nas empresas.

    BEBEDOUROSe o equipamento estiver em boas condições, pode gastar entre 15 e 30 kWh/mês (o consumo de energia depende muito do uso). Elimine vazamentos no registro da água: eles provocam desperdício de eletricidade e de água. À noite e nos fins de semana, desligue o aparelho.

    COPIADORASAs copiadoras eletrostáticas consomem mais energia, porque o cilindro de fixação da cópia se mantém aquecido. Essas máquinas, se ligadas permanentemente, podem representar um acréscimo considerável em sua conta de energia. Para economizar energia com a copiadora, junte um número razoável de originais a serem copiados de uma só vez e, após o uso, desligue-a.

    PABX E FAXOs equipamentos de telecomunicações apresentam um consumo reduzido, normalmente da ordem de 10 a 30 kWh/mês. Os equipamentos modernos eletrônicos gastam menos que os eletromecânicos. Com esses equipamentos, o maior cuidado deve ser tomado com a alimentação elétrica. Permanecendo ligados quando os escritórios estão vazios, podem ser fonte de curtos-circuitos e de incêndios. Por isso, é necessário instalar um circuito de alimentação separado, com proteção adequada.

    TRANSFORMADORES E ESTABILIZADORESCom a difusão de equipamentos eletrônicos, vem aumentando o uso de aparelhos de transformação e estabilização da tensão (voltagem). Estes apresentam um consumo reduzido (tipicamente da ordem de 5% a 15% da potência nominal de placa do equipamento), porque o consumo efetivo é

    dado pelo equipamento ligado a eles. Ainda assim, se permanentemente ligados, podem apresentar um consumo sensível. Por exemplo, um estabilizador de 500 watts, típico para uso de microcomputador, pode gastar cerca de 20 a 30 kWh/mês. Sendo assim, é recomendável desligar o equipamento e o estabilizador.

    COMPUTADORES E IMPRESSORASUtilize estes equipamentos de forma racional e dimensione a quantidade necessária para cada demanda de trabalho na empresa. Procure usar os aplicativos internos para desligar o computador e, assim, economizar energia. Por exemplo, o Windows tem uma opção na barra de tarefas que executa este serviço, denominada “Energia”. Outra opção é simplesmente desligar o monitor quando se ausentar do micro por mais de cinco minutos. O monitor é responsável por 40 a 50% da demanda de energia do conjunto. No caso de impressoras, otimize seu uso, não desperdiçando cópias e imprimindo apenas o que for indispensável.

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  • 4.7 - SISTEMA DE BOMBEAMENTO

    O sistema de bombeamento requer cuidados que devem ser observados tanto na concepção do projeto (definição do sistema) como na operação e na manutenção. Esse sistema constitui-se de transportes de fluídos como água, combustíveis etc.

    CUIDADOS COM O SISTEMA DE BOMBEAMENTO• Elimine vazamentos em todo o sistema de fluído conectado à bomba;• Realize manutenção periódica de filtros, conexões etc.;• Ajuste as bombas conforme as curvas de desempenho;• Compatibilize a potência do motor elétrico com a capacidade da bomba, evitando a subutilização do motor, que pode ocasionar um baixo fator de potência;• Minimize os acessórios da canalização, evitando válvulas de pé, curvas de raio curto, reduções e ampliações bruscas na tubulação;• Dimensione corretamente o diâmetro da tubulação para evitar perdas de carga ou de pressão;• Use válvulas adequadas para o controle do fluxo de fluído;• A fim de regular a vazão da bomba, use acionamento elétrico (inversor de frequência) para controlar a velocidade do motor;• Evite entrada de ar na tubulação de sucção da bomba;• Dependendo da forma como são instaladas as bombas, pode ocorrer altura demasiada de sucção, o que, além de diminuir o rendimento, provoca cavitação, reduzindo a vida útil do motor da bomba. Para este caso, minimize a altura de sucção;• Evite instalar curvas de raio curto na tubulação.

    4.8 - SISTEMA DE AR COMPRIMIDO

    O ar comprimido é uma das mais antigas formas de transmissão de energia conhecida pelo homem. Utilizado como força para acionamento de máquinas e equipamentos, é empregado hoje por quase todos os ramos de atividade industrial e por algumas prestadoras de serviços. As instalações de ar comprimido apresentam grandes oportunidades de economia de energia, desde que o projeto seja elaborado de forma adequada, com correta operação e manutenção.

    Empresas que utilizam sistemas de ar comprimido devem observar as seguintes recomendações:

    PARA OTIMIZAR O SISTEMA DE AR COMPRIMIDO• Elimine vazamentos de ar na geração, no transporte e nas fontes consumidoras (pequenos furos correspondem a aumento de aproximada-mente 10% do consumo de energia);• Evite instalar o ponto de captação do ar em locais aquecidos (aumento de 5ºC na temperatura do ar corresponde a aumento de 1% do consumo de energia);• Mantenha o compressor bem refrigerado (água ou arrefecimento do ar);• Selecione o compressor (alternativo/pistão ou parafuso) de acordo com as necessidades do processo produtivo em relação à vazão e compressão;• Instale o equipamento o mais próximo possível das fontes consumidoras de ar (perdas de pressão da ordem 0,5 kg/cm3 correspondem a aumento de 3% no consumo);• Dimensione, corretamente, as tubulações para evitar as perdas de vazão e de pressão;• Instale purgadores na rede para eliminar água. Isso evita corrosão e perdas de energia no sistema;• Execute a regulagem de pressão e vazão adequada às necessidades dos equipamentos consumidores;• Utilize acessórios de boa qualidade (engates rápidos, mangueiras, conjuntos de filtros e lubrificadores etc.).

    4.9 - SISTEMA DE PRODUÇÃO

    Um sistema adequado de produção, com métodos e processos produtivos, layout, transporte e operação de máquinas corretamente planejados, pode representar ganhos efetivos no esforço de economizar energia. Atualmente, são desenvolvidas diversas tecnologias que poderão ser aproveitadas pelas empresas em seus processos produtivos.

    • Faça projetos técnicos e de engenharia para instalação ou ampliação de plantas industriais com profissionais especializados;• Implante programa de planejamento e controle da produção (PCP);• Faça estudo de viabilidade para automação industrial, pois assim as máquinas operatrizes e os sistemas de utilidades são mais bem aproveitados, com atenuação dos picos produtivos e aumento da produtividade;• Reavalie as especificações técnicas de seus produtos e processos de fabricação, verificando a possibilidade de economia de energia com substituição de matéria-prima (sem prejudicar a produtividade e a qualidade);• Implemente programa de garantia da qualidade: se a qualidade melhora, o índice de rejeito dos produtos diminui e, com isso, se reduz a quantidade de energia perdida nos produtos defeituosos;• Institua programa de manutenção periódica de máquinas e equipamentos;• Utilize materiais reciclados, quando possível.

    4.10 - OUTROS USOS FINAIS

    Além de sistemas como os de iluminação, ar-condicionado, aquecimento e refrigeração, outros pequenos equipamentos que compõem uma empresa também consomem energia elétrica e requerem alguns cuidados. Aparelhos em stand by (desligados, mas prontos para o uso) consomem energia, cerca de 10% do consumo registrado quando estão em plena

    S U A E N E R G I A F A Z A D I F E R E N Ç A .

    operação. Portanto, o melhor mesmo é desligá-los quando não estão em uso.

    Veja, a seguir, algumas recomendações quanto à utilização de equipamentos encontrados nas empresas.

    BEBEDOUROSe o equipamento estiver em boas condições, pode gastar entre 15 e 30 kWh/mês (o consumo de energia depende muito do uso). Elimine vazamentos no registro da água: eles provocam desperdício de eletricidade e de água. À noite e nos fins de semana, desligue o aparelho.

    COPIADORASAs copiadoras eletrostáticas consomem mais energia, porque o cilindro de fixação da cópia se mantém aquecido. Essas máquinas, se ligadas permanentemente, podem representar um acréscimo considerável em sua conta de energia. Para economizar energia com a copiadora, junte um número razoável de originais a serem copiados de uma só vez e, após o uso, desligue-a.

    PABX E FAXOs equipamentos de telecomunicações apresentam um consumo reduzido, normalmente da ordem de 10 a 30 kWh/mês. Os equipamentos modernos eletrônicos gastam menos que os eletromecânicos. Com esses equipamentos, o maior cuidado deve ser tomado com a alimentação elétrica. Permanecendo ligados quando os escritórios estão vazios, podem ser fonte de curtos-circuitos e de incêndios. Por isso, é necessário instalar um circuito de alimentação separado, com proteção adequada.

    TRANSFORMADORES E ESTABILIZADORESCom a difusão de equipamentos eletrônicos, vem aumentando o uso de aparelhos de transformação e estabilização da tensão (voltagem). Estes apresentam um consumo reduzido (tipicamente da ordem de 5% a 15% da potência nominal de placa do equipamento), porque o consumo efetivo é

    dado pelo equipamento ligado a eles. Ainda assim, se permanentemente ligados, podem apresentar um consumo sensível. Por exemplo, um estabilizador de 500 watts, típico para uso de microcomputador, pode gastar cerca de 20 a 30 kWh/mês. Sendo assim, é recomendável desligar o equipamento e o estabilizador.

    COMPUTADORES E IMPRESSORASUtilize estes equipamentos de forma racional e dimensione a quantidade necessária para cada demanda de trabalho na empresa. Procure usar os aplicativos internos para desligar o computador e, assim, economizar energia. Por exemplo, o Windows tem uma opção na barra de tarefas que executa este serviço, denominada “Energia”. Outra opção é simplesmente desligar o monitor quando se ausentar do micro por mais de cinco minutos. O monitor é responsável por 40 a 50% da demanda de energia do conjunto. No caso de impressoras, otimize seu uso, não desperdiçando cópias e imprimindo apenas o que for indispensável.

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  • S U A E N E R G I A F A Z A D I F E R E N Ç A .

    MEDIDASDE EFICIÊNCIAENERGÉTICA5.

    5.1 – INDUSTRIAL

    Buscar a eficiência das instalações industriais com ações de:• Otimização de processos produtivos;• Instalação de motores eficientes e de alto rendimento;• Instalação de inversores de frequência / controladores de velocidade;• Sistemas de iluminação mais eficientes;• Sistemas de controle, pressão, temperatura e umidade;• Sistemas de gerenciamento energético (software e hardware);• Isolação com materiais isolantes térmicos;• Sistemas de acionamento elétrico (inversores de frequência);• Inovações tecnológicas em equipamentos e processos.

    5.3 – RURAL

    Alteração de processos e métodos de produção rural, na pecuária e na agricultura, com as seguintes ações:• Implantar novas tecnologias nos processos de irrigação, com opção por culturas mais resistentes à estiagem e que reduzam a frequência da irrigação, inclusive com o uso de variedades de sementes (principalmente de pastagens) adequadas ao semi-árido; • Utilizar motores eficientes na secagem ou beneficiamento de grãos, frutos e demais produtos do agronegócio, inclusive lácteos;• Implantar iluminação eficiente nas instalações agropecuárias.

    5.2 – COMERCIAL & SERVIÇOS

    Buscar a eficiência em hotéis, supermercados, shoppings centers, grandes edifícios, pequenos comércios etc., com ações do tipo:• Adequação de sistemas de refrigeração;• Melhoria do conforto térmico, condicionamento ambiental;• Introdução de sistemas de iluminação eficientes e inteligentes;• Sistemas de gerenciamento energético (software e hardware).

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  • SUA ENERGIA FAZ A DIFERENÇA.

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