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1 Arquidiocese de Braga Subsídio Litúrgico Eucaristia de Encerramento do Ano da Fé 1. Porta da Igreja A eucaristia inicia-se à entrada da porta da igreja (tal como se inicia a celebração do sacramento do Baptismo), que pode estar fechada e abrir apenas depois da admonição que vem a seguir. O sacerdote começa a celebração com os ritos iniciais, seguindo-se uma introdução com estas ou outras palavras semelhantes: Há cerca de um ano atrás abrimos solenemente o Ano da Fé, como iniciativa do Papa Bento XVI para celebrar o jubileu do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica. Foi um tempo propício para revisitarmos conteúdos, esclarecermos dúvidas e rezarmos com outro espírito a fórmula da nossa profissão de fé, o Credo. Hoje iniciamos a celebração junto à porta desta igreja, tal como fazemos quando recebemos os novos candidatos ao sacramento do Baptismo, pois “a porta da fé, que nos introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós.” (PF 1) Por isso, preparemos o nosso coração para celebramos com alegria e profundidade estes santos mistérios. Prossegue a procissão de entrada (pode retomar-se o cântico inicial), indo à frente, se possível, o turíbulo, a cruz processional ladeada de velas, seguida de um leitor com o Evangeliário ligeiramente levantado, os acólitos e o presidente da celebração; chegados ao altar, o leitor coloca o Evangeliário no centro deste e o presidente beija-o, procede depois à sua incensação do altar e da cruz processional. 2. Rito da Aspersão da Água Benta Após um breve momento de silêncio, inicia-se o rito da aspersão. Invoquemos, irmãos caríssimos, a Deus nosso Pai, para que este rito de aspersão reavive em nós a graça do Batismo, por meio do qual participamos na morte redentora de Cristo a fim de ressuscitar com Ele para a vida nova. Depois de breve oração em silêncio, o sacerdote diz, de mãos juntas: Deus criador, que na água e no Espírito destes forma e imagem à pessoa humana e ao universo, R. Purificai e abençoai a vossa Igreja. Cristo, que do lado aberto na cruz fizestes britar os sacramentos da salvação,

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Arquidiocese de Braga

Subsídio Litúrgico Eucaristia de Encerramento do Ano da Fé

1. Porta da Igreja

A eucaristia inicia-se à entrada da porta da igreja (tal como se inicia a celebração

do sacramento do Baptismo), que pode estar fechada e abrir apenas depois da

admonição que vem a seguir. O sacerdote começa a celebração com os ritos

iniciais, seguindo-se uma introdução com estas ou outras palavras semelhantes:

Há cerca de um ano atrás abrimos solenemente o Ano da Fé, como iniciativa do

Papa Bento XVI para celebrar o jubileu do Concílio Vaticano II e do Catecismo da

Igreja Católica. Foi um tempo propício para revisitarmos conteúdos, esclarecermos

dúvidas e rezarmos com outro espírito a fórmula da nossa profissão de fé, o Credo.

Hoje iniciamos a celebração junto à porta desta igreja, tal como fazemos quando

recebemos os novos candidatos ao sacramento do Baptismo, pois “a porta da fé,

que nos introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja,

está sempre aberta para nós.” (PF 1)

Por isso, preparemos o nosso coração para celebramos com alegria e profundidade

estes santos mistérios.

Prossegue a procissão de entrada (pode retomar-se o cântico inicial), indo à frente,

se possível, o turíbulo, a cruz processional ladeada de velas, seguida de um leitor

com o Evangeliário ligeiramente levantado, os acólitos e o presidente da

celebração; chegados ao altar, o leitor coloca o Evangeliário no centro deste e o

presidente beija-o, procede depois à sua incensação do altar e da cruz

processional.

2. Rito da Aspersão da Água Benta

Após um breve momento de silêncio, inicia-se o rito da aspersão.

Invoquemos, irmãos caríssimos, a Deus nosso Pai, para que este rito de aspersão

reavive em nós a graça do Batismo, por meio do qual participamos na morte

redentora de Cristo a fim de ressuscitar com Ele para a vida nova.

Depois de breve oração em silêncio, o sacerdote diz, de mãos juntas:

Deus criador, que na água e no Espírito destes forma e imagem

à pessoa humana e ao universo,

R. Purificai e abençoai a vossa Igreja.

Cristo, que do lado aberto na cruz fizestes britar os sacramentos da salvação,

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R. Purificai e abençoai a vossa Igreja.

Espírito Santo, que da fonte batismal da Igreja

nos fizestes renascer como novas criaturas,

R. Purificai e abençoai a vossa Igreja.

Deus de infinita santidade, que reunis a vossa Igreja, esposa e corpo do Senhor,

no dia memorial da ressurreição, abençoai o vosso povo e reavivai em nós,

por meio desta água, a memória da Páscoa e a graça do Baptismo.

Por Nosso Senhor.

De seguida, o sacerdote asperge a assembleia, cantando-se entretanto (ex: “Vós

que fostes baptizados em Cristo”…). No fim diz:

Deus omnipotente nos purifique do pecado e, pela celebração da Eucaristia,

nos torne dignos de participar na mesa do Seu Reino.

R. Ámen.

3. Hino do Glória (se possível cantado)

4. Solenidade de Cristo-Rei

As orações e os textos bíblicos são os próprios da Solenidade de Jesus Cristo, Rei e

Senhor do Universo.

5. Credo

Sugere-se duas modalidades para a recitação do Credo, a escolher conforme a

oportunidade pastoral:

1. Recordando as profissões de fé medievais, o sacerdote convida a assembleia a

ajoelhar-se para rezar o Credo. Trata-se de um momento íntimo, onde cada um

professa com os lábios aquilo que o coração acredita. Que se reze com calma e

convicção.

2. Como comunidade partilha e reafirma a mesma fé, convide-se toda a assembleia

a dar as mãos, como expressão da comunhão. Sugere-se que se reze com calma e

convicção.

6. Saudação da Paz

No fim do Credo, segue-se a saudação da paz. O sacerdote deverá introduzir este

momento, hoje realizado num momento diferente da celebração, com estas ou

outras palavras semelhantes:

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Nas Jornadas Mundiais da Juventude do Brasil, o Papa Francisco surpreendeu-nos

com a expressão: “Bote Fé! Bote Esperança! Bote Amor! E a sua vida terá um novo

sabor!”. De facto, quem partilha a mesma fé, é chamado a partilhar a mesma

esperança e o mesmo amor, que é o que define a nossa comunidade cristã. Neste

sentido, expressemos esta nossa unidade e saudemo-nos uns aos outros na paz, na

alegria e no amor de Cristo!

7. Oração universal

(Substituir a primeira prece por esta:)

Pela Igreja Católica que encerra o Ano da Fé, pela nossa Arquidiocese de Braga que

busca uma liturgia simples e bela, pelas outras Igrejas cristãs que partilham a

mesma fé em Cristo, de um modo especial as Igrejas perseguidas, para que em

todas elas não desanime o ardor de levar a luz da fé a todas as realidades humanas.

Oremos.

8. Apresentação dos dons

Enquanto o sacerdote prepara o altar e o coro entoa um cântico, uma família (pai,

mãe e filhos) da comunidade descola-se da assembleia até ao Círio Pascal. Aí um

filho acende o pavio no Círio Pascal e com essa chama, símbolo da chama da fé,

acende as velas do altar, centro da celebração Eucarística.

9. Prefácio próprio da Solenidade de Cristo-Rei

10. Oração Eucarística V/C

11. Bênção Final

P- O Senhor esteja convosco

R. Ele está no meio de nós

P- Deus todo-poderoso, que pela fé chamaste profetas e convocaste apóstolos,

fortalecei a luz da fé destes fiéis, para que eles renovem a Igreja e testemunhem

com alegria as razões do seu acreditar.

R. Ámen.

P- Abençoe-Vos Deus Todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo.

Todos: Ámen.

Ide em Paz e que o Senhor vos acompanhe. Aleluia. Aleluia.

R. Graças a Deus. Aleluia. Aleluia!

11. Cântico Final

Para cântico final sugere-se o Hino do Ano da Fé.