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SUBSÍDIOS PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA
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PARANÁ, 30 DE OUTUBRO DE 2013
ApresentaçãoIntroduçãoNota Metodológica1. Caracterização Econômica
1.1 Evolução do PIB e composição do VAB1.2 Comércio exterior
2. O Mercado de Trabalho no Estado do Paraná 2.1 Caracterização geral do Mercado de
Trabalho do Paraná2.2 Caracterização setorial e por atividade
econômica do emprego formal do Paraná
3. Subsídios para a identificação das necessidades de qualificação profissional no Paraná
3.1 Indicadores de escolaridade e tempo de permanência para as famílias ocupacionais com maior participação no estoque de empregos formais4. Análise da Educação profissional no Paraná
5.1 Ensino básico e qualificação profissionalConsiderações finais
População Total
10.701.823(2012)
Urbana86,8%
Mulheres
51,1%
Tx. de cresciment
o médio anual0,8%
(2012/2002)
Informações Populacionais
Fontes: IBGE.PNAD
PIBR$ 217,2 bilhões(2010)
5ª maior economiaTx. de
crescimento médio
3,7% (a.a)
Projeção IPARDES:2011: 4,0%2012: 0,9%
Informações Econômicas
Fontes: IBGE: Sistema de Contas Nacionais/PIB dos municípios. Nota: O Índice de Atividade Econômica Regional – Paraná, divulgado pelo BC, registrou em agosto uma estimativa de variação anualizada do PIB do Paraná da ordem de 3,3%.
Dez maiores economias do Paraná (PIB)
Fontes: IBGE: Sistema de Contas Nacionais/PIB dos municípios
Fontes: IBGE: Sistema de Contas Nacionais/PIB dos municípios
Gráfico 01Evolução da distribuição do Valor Adicionado Bruto por
setores de atividade Paraná, 2000-2010
Valor Adicionado Bruto por Mesorregião (em %)
Fontes: IBGE: Sistema de Contas Nacionais/PIB dos municípios; PNAD
VAB da Indústria
27,5%(2010)
18,0%: - Ind. de
transformação
5,3% - Construção
Civil
SIUP – 4,0%
Informações Sobre a Indústria Paranaense
Fontes: IBGE: Sistema de Contas Nacionais/PIB dos municípios / Nota: a indústria extrativa registrou um percentual de 0,2%
VAB do Serviços 64,1%(2010)
16,2%: - Comércio
11,4% - Adm.
pública
7,4% - Intermedi
ação financeira
Informações Sobre os Serviços Paranaenses
Fontes: IBGE: Sistema de Contas Nacionais/PIB dos municípios / Nota: Adm. Pública: Saúde, educação e seguridade social
Comércio Exterior: (US$ 1000 FOB) - 2012
Fonte: Secex-MDIC
Comércio Exterior: Principais produtos exportação (%)Paraná, 2012
Fonte: Secex-MDIC
Exportação segundo produto selecionado, Paraná, 2005 e 2012
Fonte: Secex-MDIC / Nota: Indústria não alimentícia: Automóveis c/motor explosao,1000<cm3<=1500,ate 6 passag; Automóveis c/motor explosão,1500<cm3<=3000,ate 6 passag; Outros motores de explosão,p/veic.cap.87,sup.1000cm3; Outs.madeiras compensadas,com folhas de espessura<=6mm.
Exportação segundo países selecionados Paraná, 2005 e 2012
Fonte: Secex-MDIC
Importação segundo países selecionados Paraná, 2005 e 2012
Fonte: Secex-MDIC
Importação segundo produtosParaná, 2005 e 2012
Fonte: Secex-MDIC
Total 2.713.715
(2010)
Ensino médio: 40,6%
Ensino superio
r (20,1%)
Permanência no
emprego < 1 ano: 36,6%
Mercado de Trabalho Formal
Fontes: MTE:RAIS
Indicadores do Mercado de Trabalho FormalParaná, 2010
Fontes: MTE:RAIS
Indicadores do Mercado de Trabalho FormalParaná, 2010
Fontes: MTE:RAIS
CBO – indica escolaridade e tempo de experiência requeridos para o desempenho das atividades para as famílias ocupacionais
Método 1. Cálculo do % de trabalhadores, por família
ocupacional, abaixo da escolaridade indicada na CBO.
2. Comparação do tempo de experiência indicado na CBO com o tempo de permanência do trabalhador no último vínculo de trabalho
Limitação: RAIS não informa se o trabalhador possui ou não educação profissional
Pressuposto: Estudos mostram que há correlação positiva entre escolaridade e formação profissional
A metodologia utilizada trará indícios de potenciais focos de ação da política pública de qualificação, porém o estudo resultante deve ser complementado por outros, além do estabelecimento do diálogo social
Importante ressaltar também que a experiência profissional pode eventualmente suprir uma deficiência na formação (educação) profissional do trabalhador
Fonte: RAIS/MTEElaboração: DIEESENota: -Famílias ocupacionais com pelo menos 1% de participação no estoque de empregos formais do município em 2011. A família ocupacional dos Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações só passou a figurar no estoque em 2008. Existe outra família ocupacional, os Mantenedores de edificações que apresentava registros de empregos até 2007.(a) Não houve registro de empregos nessa família ocupacional em 2004. (b) Inclui os ignorados
2004 2011 EstoquePart. (%)
EstoquePart. (%)
1 1 Escri turarios em gera l , agentes , ass is tentes e auxi l iares administrativos 173.292 8,5 256.522 8,8 5,82 2 Vendedores e demonstradores em lojas ou mercados 138.771 6,8 208.919 7,2 6,04 3 Al imentadores de l inhas de produção 68.104 3,4 108.847 3,7 6,96 4 Motoris tas de veículos de cargas em gera l 49.668 2,4 83.634 2,9 7,7- 5 Trabalhadores nos serviços de manutenção de edifi cações (a) - 64.294 2,2 -3 6 Trabalhadores nos serviços de manutenção e conservação de edifi cios e logradouros 89.469 4,4 57.160 2,0 -6,2 5 7 Professores de nível superior do ens ino fundamental (primeira a quarta séries ) 56.864 2,8 54.189 1,9 -0,7
13 8 Magarefes e afi ns 26.836 1,3 53.765 1,8 10,414 9 Ajudantes de obras civis 26.730 1,3 51.566 1,8 9,815 10 Caixas e bi lheteiros (exceto ca ixa de banco) 25.533 1,3 49.286 1,7 9,917 11 Trabalhadores nos serviços de administração de edifícios 24.481 1,2 48.332 1,7 10,210 12 Operadores de máquinas para costura de peças do vestuário 33.258 1,6 43.497 1,5 3,912 13 Técnicos e auxi l iares de enfermagem 30.196 1,5 42.412 1,5 5,060 14 Professores do ens ino médio 7.812 0,4 42.410 1,5 27,39 15 Porteiros , guardas e vigias 34.201 1,7 41.268 1,4 2,78 16 Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias 34.417 1,7 40.962 1,4 2,5
28 17 Trabalhadores de estruturas de a lvenaria 16.135 0,8 37.649 1,3 12,919 18 Cozinheiros 22.553 1,1 37.239 1,3 7,416 19 Garçons , barmen, copeiros e sommel iers 25.388 1,2 36.735 1,3 5,425 20 Almoxari fes e armazenis tas 18.091 0,9 36.297 1,2 10,522 21 Vigi lantes e guardas de seguranca 20.441 1,0 35.064 1,2 8,018 22 Recepcionis tas 23.541 1,2 33.883 1,2 5,320 23 Motoris tas de veiculos de pequeno e médio porte 22.062 1,1 33.640 1,2 6,211 24 Trabalhadores na exploração agropecuária em gera l 30.294 1,5 29.735 1,0 -0,3 - - - Total das maiores famílias 998.137 49,1 1.527.305 52,3 6,3- - - Demais famílias ocupacionais 1.034.633 50,9 1.392.972 47,7 4,3- - - Total 2.032.770 100,0 2.920.277 100,0 5,3
Ranking
Famíl ia ocupacional
2004 2011 Tx. de variação
média anual
Fonte: RAIS/MTE e Classificação Brasileira de Ocupações (CBO)/MTEElaboração: DIEESE(1) Ver no Glossário – Famílias ocupacionais, as especificações dos cursos técnicos ou profissionalizantes indicados para as famílias ocupacionais indicadas.(2) Famílias ocupacionais cujas ocupações apresentavam mais de uma possibilidade de atributo de escolarização, não permitindo a execução do teste partindo da análise das famílias.(3) Essa família ocupacional não fazia parte da CBO em 2004. (4) Famílias com requerimento de ensino superior, não objeto do presente estudo.(5) Para essa família não há requerimento de escolaridade. (6) Em caráter opcional.
Ativos Inativos Ativos Inativos Ativos Inativos Ativos Inativos
Escri turarios em gera l , agentes , ass i s tentes e auxi l iares adminis trativos 11 Sim 11 11 11 11 25,1 30,9 18,3 21,8
Vendedores e demonstradores em lojas ou mercados (2) - - - - - - - - - -
Al imentadores de l inhas de produção 6 a 7 Sim 8 8 9 9 14,4 12,3 9,4 7,4
Motoris tas de veículos de cargas em gera l 8 Sim 8 8 9 9 37,0 34,2 21,8 18,4
Traba lhadores nos serviços de manutenção de edifi cações (3) 8 Sim - - 8 9 - - 36,4 26,2
Traba lhadores nos serviços de manutenção e conservação de edifi cios e logradouros (2) - - - - - - - - - -
Professores de nível superior do ens ino fundamenta l (primeira a quarta séries ) (4) - - - - - - - - - -
Magarefes e afi ns 8 Sim 8 8 8 8 38,0 39,9 32,3 36,7
Ajudantes de obras civi s 5 a 7 Sim 6 7 8 8 33,4 28,1 21,3 19,3
Ca ixas e bi lhetei ros (exceto ca ixa de banco)(2) - - - - - - - - - -
Traba lhadores nos serviços de adminis tração de edifícios 8 Não 7 8 8 8 50,2 41,6 34,2 29,1
Operadores de máquinas para costura de peças do vestuário 8 Sim 8 8 9 9 27,2 25,0 18,6 16,3
Técnicos e auxi l iares de enfermagem(2) - - - - - - - - - -
Professores do ens ino médio(4) - - - - - - - - - -
Portei ros , guardas e vigias 8 Sim 7 8 8 9 42,7 34,8 26,6 19,4
Traba lhadores de cargas e descargas de mercadorias (5) - - - - - - - - - -
Traba lhadores de estruturas de a lvenaria 8 Sim(6) 6 7 8 8 56,5 54,6 36,9 34,6
Técnicos de controle da produção 11 Sim 11 11 12 11 31,0 28,9 15,1 17,7
Cozinheiros 8 Sim 8 8 9 9 37,8 31,3 25,6 21,9
Garçons , barmen, copei ros e sommel iers 6 a 7 Sim(6) 8 9 9 10 9,1 6,2 5,3 3,6
Almoxari fes e armazenis tas 11 Sim 9 9 10 10 51,3 54,1 36,1 39,0
Vigi lantes e guardas de segurança (2) - - - - - - - - - -
Recepcionis tas (2) - - - - - - - - - -
Motoris tas de veículos de pequeno e médio porte 5 Sim 8 8 9 10 2,7 2,8 2,6 1,7
Traba lhadores na exploração agropecuária em gera l 1 a 4 Não 5 6 6 7 2,8 2,4 2,2 1,7
Família OcupacionalEscolaridade formal (em
anos)
Ensino profissionali-
zante ou
técnico1
Escolaridade formal média (em anos)
Sub-escolarização (%) em relação a CBO
2004 2011 2004 2011
Fonte: RAIS/MTE e Código Brasileiro de Ocupações (CBO)/MTE Notas no próximo slide
Ativos Inativos
Escri turarios em gera l , agentes , ass i s tentes e auxi l iares adminis trativos 4,8 1,7 1 a 2 anos
Vendedores e demonstradores em lojas ou mercados 2,2 1,1 (a)
Al imentadores de l inhas de produção 2,2 0,7 Menos de 1 ano
Motoris tas de veículos de cargas em gera l 3,1 1,5 1 a 2 anos
Trabalhadores nos serviços de manutenção de edifi cações 5,1 1,5 (b)
Trabalhadores nos serviços de manutenção e conservação de edifi cios e logradouros 5,9 1,9 1 a 2 anos
Professores de nível superior do ens ino fundamental (primeira a quarta séries ) - - -
Magarefes e afi ns 3,5 1,1 1 a 2 anos
Ajudantes de obras civis 1,8 0,6 Menos de 1 ano
Caixas e bi lhetei ros (exceto ca ixa de banco) 2,1 0,9 (b)
Trabalhadores nos serviços de adminis tração de edifícios 4,6 1,5 (b)
Operadores de máquinas para costura de peças do vestuário 2,5 1,4 1 a 2 anos
Técnicos e auxi l iares de enfermagem 6,5 2,5 (b)
Professores do ens ino médio - - -
Portei ros , guardas e vigias 4,8 1,8 (b)
Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias 3,1 0,8 Menos de 1 ano
Trabalhadores de estruturas de a lvenaria 2,1 0,7 1 a 2 anos
Cozinheiros 3,1 1,1 3 a 4 anos
Garçons , barmen, copeiros e sommel iers 2,0 0,8 (b)
Almoxari fes e armazenis tas 3,0 1,0 1 a 2 anos
Vigi lantes e guardas de seguranca 4,9 1,9 (b)
Recepcionis tas 2,6 1,2 1 a 2 anos
Motoris tas de veiculos de pequeno e médio porte 4,9 1,6 (a)Trabalhadores na exploração agropecuária em gera l 4,3 1,4 Menos de 1 ano
Tempo médio de permanência no emprego
(em anos)Famíl ias ocupacionaisTempo de
experiência requerido (CBO)
Notas: (a) Famílias ocupacionais cujas ocupações apresentavam mais de uma possibilidade de atributo de tempo de experiência requerido. O detalhamento dos requerimentos da CBO para estas famílias pode ser encontrado no Glossário deste estudo.
(b) A CBO não especifica o tempo de experiência requerido para estas famílias.
TABELA 4INDICADORES DE ESCOLARIDADE DE FAMÍLIAS
OCUPACIONAIS SELECIONADAS DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO
PARANÁ– 2004 E 2011
Fonte: RAIS/MTE e Classificação Brasileira de Ocupações (CBO)/MTEElaboração: DIEESEVer no Glossário – Famílias ocupacionais, as especificações dos cursos técnicos ou profissionalizantes indicados para as famílias ocupacionais indicadas.Entre 2004 e 2011, essa família teve alterada sua nomenclatura, sendo a primeira "Trabalhadores de soldagem e corte de ligas metálicas"Famílias ocupacionais cujas ocupações apresentavam mais de uma possibilidade de atributo de escolarização, não permitindo o cálculo do percentual de sub-escolarizados partindo da análise das famílias. O detalhamento dos requerimentos de escolaridade para estas famílias pode ser encontrado no Glossário deste estudo.
Ativos Inativos Ativos Inativos Ativos Inativos Ativos Inativos
Operadores de máquinas a vapor e util idades 9 a 10 Sim 8 8 9 9 58,1 59,8 40,0 35,8
Preparadores e operadores de maquinas-ferramenta convencionais 8 Sim 9 9 10 10 16,4 14,3 10,6 10,2
Trabalhadores de soldagem e corte de metais e de compos itos (2) 5 Sim 8 8 9 9 4,3 2,6 2,6 2,0
Montadores de equipamentos eletro-eletrônicos 11 Sim 10 10 10 10 41,8 42,5 30,2 36,3
Mecânicos de manutenção de máquinas industria is 11 Sim 9 9 10 10 62,5 65,9 42,5 39,7
Técnicos de controle da produção 11 Sim 10 10 11 11 34,2 34,1 19,1 23,4
Trabalhadores da preparação da confecção de roupas (3) - - - - - - - - - -
Trabalhadores de embalagem e de etiquetagem 8 Não 6 8 7 9 61,7 37,8 47,3 23,1
Montadores de veículos automotores (l inha de montagem) 11 Sim 10 10 11 10 28,0 32,3 25,2 30,3
Marceneiros e afi ns 11 Sim 8 8 9 9 79,0 79,8 56,3 52,8
Família OcupacionalEscolaridade formal (em
anos)
Ensino profissionali-
zante ou
técnico1
Escolaridade formal média (em anos)
Sub-escolarização (%) em relação a CBO
2004 2011 2004 2011
TABELA 5TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA NO EMPREGO
FAMÍLIAS OCUPACIONAIS SELECIONADAS DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO
PARANÁ – 2004 E 2011
Fonte: RAIS/MTE e Código Brasileiro de Ocupações (CBO)/MTE
Famílias ocupacionais
Tempo médio de permanência no
emprego (em anos)Tempo de
experiência requerido
(CBO)
Ativos Inativos
Operadores de máquinas a vapor e utilidades 4,5 2,0 1 a 4 anosPreparadores e operadores de maquinas-ferramenta convencionais 4,5 1,9 1 a 2 anosTrabalhadores de soldagem e corte de metais e de compósitos 2,9 1,0 1 a 2 anos
Montadores de equipamentos eletro-eletrônicos 2,8 1,2 1 ano
Mecânicos de manutenção de máquinas industriais 4,7 1,3 4 a 5 anos
Técnicos de controle da produção 4,2 1,8 1 a 2 anos
Trabalhadores da preparação da confecção de roupas1,8 0,9
Menos de 1 ano
Trabalhadores de embalagem e de etiquetagem2,2 0,8
Menos de 1 ano
Montadores de veículos automotores (linha de montagem) 4,3 2,1 Até 1 ano
Marceneiros e afins 3,4 1,5 5 anos
TABELA 6 INDICADORES DE ESCOLARIDADE DE FAMÍLIAS OCUPACIONAIS SELECIONADAS NOS SERVIÇOS
PARANÁ – 2004 E 2011
Fonte: RAIS/MTE e Classificação Brasileira de Ocupações (CBO)/MTEElaboração: DIEESE(1) Ver no Glossário – Famílias ocupacionais, as especificações dos cursos técnicos ou profissionalizantes indicados para as famílias ocupacionais indicadas.(2) Famílias ocupacionais cujas ocupações apresentavam mais de uma possibilidade de atributo de escolarização, não permitindo o cálculo do percentual de sub-escolarizados partindo da análise das famílias. O detalhamento dos requerimentos de escolaridade para estas famílias pode ser encontrado no Glossário deste estudo. (3) Entre 2004 e 2011, essa família teve alterada sua nomenclatura, sendo a primeira "Fiscais e cobradores dos transportes coletivos"
Ativos Inativos Ativos Inativos Ativos Inativos Ativos Inativos
Escri turários de serviços bancários 11 Sim 13 12 14 12 10,3 19,4 3,6 9,3
Motoris tas de ônibus urbanos , metropol i tanos e rodoviários 8 Sim 7 7 9 9 48,3 44,7 25,6 22,7
Operadores de telemarketing(2) - - - - - - - - - -
Fisca is e cobradores dos transportes públ icos (2)(3) - - - - - - - - - -
Família OcupacionalEscolaridade formal (em
anos)
Ensino profissionali-
zante ou
técnico1
Escolaridade formal média (em anos)
Sub-escolarização (%) em relação a CBO
2004 2011 2004 2011
TABELA 7TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA NO EMPREGO
FAMÍLIAS OCUPACIONAIS SELECIONADAS NOS SERVIÇOSPARANÁ – 2004 E 2011
Fonte: RAIS/MTE e Classificação Brasileira de Ocupações (CBO)/MTEElaboração: DIEESENotas: (a) Família ocupacional sem descrição de tempo.
Famílias ocupacionais
Tempo médio de permanência no
emprego (em anos)
Tempo de experiência requerido
(CBO)
Ativos InativosEscriturários de serviços bancários 6,3 2,5 1 a 2 anosMotoristas de ônibus urbanos, metropolitanos e rodoviários
7,1 3,83 a 4 anos
Operadores de telemarketing 1,5 0,8Menos de 1
anoFiscais e cobradores dos transportes públicos 7,1 3,1 (a)
TABELA 8INDICADORES DE ESCOLARIDADE DE FAMÍLIAS
OCUPACIONAIS SELECIONADAS NA CONSTRUÇÃO CIVILPARANÁ– 2004 A 2011
Fonte: RAIS/MTE e Classificação Brasileira de Ocupações (CBO)/MTEElaboração: DIEESEVer no Glossário – Famílias ocupacionais, as especificações dos cursos técnicos ou profissionalizantes para as famílias ocupacionais indicadas.Não é obrigado a aplicação de curso técnico, dado que o aprendizado pode ser realizado no canteiro, mas também em escolas de formação profissional.Famílias ocupacionais cujas ocupações apresentavam mais de uma possibilidade de atributo de escolarização, não permitindo o cálculo do percentual de sub-escolarizados partindo da análise das famílias. O detalhamento dos requerimentos de escolaridade para estas famílias pode ser encontrado no Glossário deste estudo.
Ativos Inativos Ativos Inativos Ativos Inativos Ativos Inativos
Trabalhadores de estruturas de a lvenaria (2) 8 Sim 6 7 8 8 56,5 54,6 36,9 34,6
Trab. de montagem de estruturas de madeira , metal e compós itos em obras civis 5 a 7 Sim 6 7 8 8 35,1 32,2 23,3 21,0
Supervisores da construção civi l (3) - - - - - - - - - -
Montadores de estruturas de concreto armado 5 a 7 Sim 6 6 7 7 38,7 40,5 23,6 20,2
Trabalhadores na operação de maquinas de terraplenagem e fundações 6 a 7 Sim 6 7 8 8 35,5 23,6 20,3 17,0
Trabalhadores de insta lações elétricas 11 Sim 8 8 9 10 68,6 72,5 43,8 43,5
Encanadores e insta ladores de tubulações (3) - - - - - - - - - -
Pintores de obras e revestidores de interiores (revestimentos fl exíveis ) 8 Sim 8 7 9 9 34,5 45,7 22,5 21,1
Insta l . e reparadores de l inhas e cabos elétricos , telefônicos e de comunicação de dados 8 Sim 9 8 9 9 21,1 27,4 17,5 19,2
Trabalhadores operacionais de conservação de vias permanentes (exceto tri lhos) 5 a 7 Não 7 7 8 8 35,1 28,7 22,4 15,1
Trabalhadores de soldagem e corte de metais e de compós itos 5 a 7 Sim 6 7 8 8 35,1 32,2 23,3 21,0
Trabalhadores de traçagem e montagem de estruturas metál icas e de compós itos 8 Sim 8 8 9 9 33,6 36,4 24,8 25,6
Família OcupacionalEscolaridade formal (em
anos)
Ensino profissionali-
zante ou
técnico1
Escolaridade formal média (em anos)
Sub-escolarização (%) em relação a CBO
2004 2011 2004 2011
TABELA 9TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA NO EMPREGO
FAMÍLIAS OCUPACIONAIS SELECIONADAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
PARANÁ – 2004 E 2011
Fonte: RAIS/MTE e Classificação Brasileira de Ocupações (CBO)/MTEElaboração: DIEESENotas: (a) A CBO não especifica o tempo de experiência requerido para esta família. (b) Famílias ocupacionais cujas ocupações apresentavam mais de uma possibilidade de atributo de tempo de experiência requerido. O detalhamento dos requerimentos da CBO para estas famílias pode ser encontrado no Glossário deste estudo
Ativos InativosTrabalhadores de estruturas de a lvenaria 2,1 0,7 1 a 2 anos
Trab. de montagem de estruturas de madeira , metal e compós i tos em obras civis 2,3 0,7 1 a 2 anosSupervisores da construção civi l 4,9 1,3 (a)Montadores de estruturas de concreto armado 1,5 0,6 1 a 2 anosTrabalhadores na operação de maquinas de terraplenagem e fundações 5,1 1,7 3 a 4 anosTrabalhadores de insta lações elétricas 2,5 1,0 1 a 2 anosEncanadores e insta ladores de tubulações 4,0 0,7 (b)Pintores de obras e revestidores de interiores (revestimentos fl exíveis ) 2,0 0,7 3 a 4 anosInsta l . e reparadores de l inhas e cabos elétricos , telefônicos e de comunicação de dados 2,7 1,2 3 a 4 anosTrabalhadores operacionais de conservação de vias permanentes (exceto tri lhos) 6,0 1,5 1 a 2 anosTrabalhadores de soldagem e corte de metais e de compós i tos 2,9 1,0 1 a 2 anosTrabalhadores de traçagem e montagem de estruturas metá l icas e de compósi tos 1,7 0,6 (a)
Famíl ias ocupacionais
Tempo médio de permanência no
emprego (em anos)
Tempo de experiência
requerido (CBO)
TABELA 10INDICADORES DE ESCOLARIDADE DE FAMÍLIAS
OCUPACIONAIS SELECIONADAS NO COMÉRCIO. PARANÁ – 2004 E 2011
Fonte: RAIS/MTE e Classificação Brasileira de Ocupações (CBO)/MTEElaboração: DIEESE(1) Ver no Glossário – Famílias ocupacionais, as especificações dos cursos técnicos ou profissionalizantes indicados para as famílias ocupacionais indicadas.(2) Entre 2004 e 2011, essa família teve alterada sua nomenclatura, sendo a primeira "Gerentes de operações comerciais e de assistência técnica".(3) Famílias ocupacionais cujos requisitos de escolaridade era o ensino superior completo, categoria fora do objeto de análise do estudo.
Ativos Inativos Ativos Inativos Ativos Inativos Ativos Inativos
Gerentes de operaçõess comercia is e de reparação (2) (3) - - - - - - - - - -
Gerentes de marketing, comercia l i zação e vendas (3) - - - - - - - - - -
Padeiros , confei tei ros e afi ns 8 Sim 8 9 9 9 24,2 21,4 15,6 13,0
Gerentes adminis trativos , fi nanceiros e de ri scos (3) - - - - - - - - - -
Técnicos de vendas especia l i zadas 11 Sim 11 11 12 11 22,7 20,5 12,4 12,1
Família OcupacionalEscolaridade formal (em
anos)
Ensino profissionali-
zante ou
técnico1
Escolaridade formal média (em anos)
Sub-escolarização (%) em relação a CBO
2004 2011 2004 2011
TABELA 11 TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA NO EMPREGO
FAMÍLIAS OCUPACIONAIS SELECIONADAS NO COMÉRCIOPARANÁ – 2004 E 2011
Fonte: RAIS/MTE e Classificação Brasileira de Ocupações (CBO)/MTEElaboração: DIEESENotas: (b) Não declarado o tempo de experiência requerido para a ocupação.
Famílias ocupacionais
Tempo médio de
permanência no emprego (em anos)
Tempo de experiênci
a requerido
(CBO)
Ativos InativosPadeiros, confeiteiros e afins 2,6 1,3 1 a 2 anosTécnicos de vendas especializadas 2,7 1,3 (b)
Número de matrículas
56.423(2012)
200742.108
Variação
34,0%
Informações da Educação Profissional no Paraná
Fonte: MEC/INEP.Elaboração: DIEESE
Informações da Educação Profissional no Paraná – Etapa de Ensino
Fonte: MEC/INEP.Elaboração: DIEESE
Informações da Educação Profissional no Paraná
Fonte: MEC/INEP.Elaboração: DIEESE
Informações da Educação Profissional no Paraná – Matrículas por eixo
Fonte: MEC/INEP.Elaboração: DIEESE
Informações da Educação Profissional no Paraná
Fonte: MEC/INEP.Elaboração: DIEESE
Por essa análise da economia e do emprego no Paraná, que mostra concentrações tanto em termos econômicos como populacionais, há indícios de que a maior demanda por qualificação no estado deva estar ligada às regiões com maior peso econômico e populacional do estado, que são as mesorregiões Metropolitana de Curitiba, Norte Central e Oeste Paranaenses.
A discussão da qualificação profissional, portanto, se insere em um contexto de crescimento da economia e do emprego paranaense acima da população e mesmo da PIA, o que abre espaço para maior capacidade dos trabalhadores negociarem melhores condições de trabalho e de salário. No estudo de caracterização socioeconômica do Paraná produzido pelo Observatório verificou-se uma taxa média de crescimento da PIA no período de 2000 e 2010 de 1,6% ao ano.
A análise que mostra o grau de sub-escolarização dos trabalhadores em algumas ocupações revela a necessidade de superação de déficit de formação para o exercício pleno das atividades em que esses empregados se ocupam.
Considerando a estrutura setorial e ocupacional do emprego no Paraná, e tendo em vista as informações possíveis de serem analisadas acerca da oferta atual de educação profissional no estado, é possível delinear algumas observações. Ao que tudo indica a oferta de cursos, ou o número de matriculados em cursos técnicos, tem pouca aderência com a atividade industrial do estado, que tem o seu maior peso na indústria de alimentação.
No eixo de Produção Alimentícia havia, em 2012, apenas 643 matriculados, que somavam apenas 1,1% do total de matrículas em cursos técnicos naquele ano. A importância desse eixo é revelada na própria taxa média de crescimento de matrículas nos cursos dessa área, que entre 2009 e 2012 foi de 110,4%. Majoritariamente, as matrículas desse eixo se encontravam em cursos de Alimentos.
Verificou-se aumento da escolarização média dos trabalhadores, que implicou na redução do percentual de sub-escolarização entre 2004 e 2011.
Entretanto, muitas famílias ocupacionais permanecem com um percentual significativamente elevado de sub-escolarização.
Por outro lado, a comparação do tempo de permanência no último vínculo mostrou que, em média, os trabalhadores acumulam experiência suficiente de acordo com a CBO.
Considerações metodológicas
Limitações: necessidade de um acompanhamento mais sistemático
Caráter retrospectivo do estudo é insuficiente para elaborar política de qualificação no tempo presente e no futuro
Interação dos agentes “sociais” para identificação das necessidades futuras através do diálogo social entre governo, trabalhadores e empresários