SUBURBANA 2014 - Guia do campeonato de futebol amador de Curitiba

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2014 suburbana Guia do campeonato de futebol amador de Curitiba do rico ao pobre apresenta

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Guia produzido pelo site Do Rico ao Pobre, com a apresentação das equipes que disputarão a série A da Suburbana em 2014, o campeonato de futebol amador de Curitiba. O guia traz a tabela do campeonato, as mudanças no regulamento e matérias sobre o caminho das equipes em 2013. Mais informações e a cobertura do campeonato no endereço: www.doricoaopobre.com.br. (Este guia é de autoria do jornalista Rafael Buiar)

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2014

suburbana

Guia do campeonato de futebol amador de Curitiba

do rico ao pobre apresenta

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SUMÁRIOEditorialO futebol sem divisõesHistórico da SuburbanaCoordenadas da competição

BangúIguaçu

Nova Orleans

Novo Mundo

Combate Barreirinha

8

456 35

12

1622

18

20

1410

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SUMÁRIO

Operário Pilarzinho

Renovicente

Santa Quitéria

Urano

Vila Hauer

22

Trieste

2428

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Uberlândia26

Tabela 201432

18

20

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EDITORIAL

EXPEDIENTERafael BuiarIdealização, Produção e Redação

Fernanda CavassanaPlanejamento Gráfico e Diagramação

Curitiba, julho de 2014

Veiculação online: www.doricoaopobre.com.br

Foto da Capa: Rafael BuiarFotos na Contra-capa:

Rafael Buiar e Mauricio Kern

O ano de 2014 está sendo especial para Curitiba, já que recentemen-te a cidade recebeu o evento de futebol mais cobiçado por países

e empresas multinacionais. Mesmo assim, o campeonato que alguns curitibanos estão ansiosos mesmo para ver é a Suburbana de 2014. Então, já avisamos aos desinformados que, no dia 19 de julho, o primeiro ponta pé da competição acontecerá com seis partidas espalhadas na cidade sorriso, a partir das 15h30.

A Suburbana é considerada, pela im-prensa local, como o melhor campeonato de futebol amador do Brasil. Também é repleta de histórias simples que emocionam, o que o Do Rico ao Pobre pode descrever com a cer-teza de quem a acompanha. A Suburbana de Curitiba tem sentimento, tradição e, claro, muita força de vontade de todos os envolvi-dos, concentrados em nove diferentes bair-ros de Curitib: Santa Cândida, Santa Quité-ria, Santa Felicidade, Novo Mundo, Xaxim, Hauer, Barreirinha, Pilarzinho e Orleans. Assim, a população curitibana, cada uma em sua região, estará lá para apoiar seu time de coração, ainda que em campos esburacados. Não esperamos públicos como o da Copa do Mundo, mas sim aqueles fiéis torcedores,

que sempre estão presentes para demonstrar a sua paixão pelo time local e devorar aquele pão com bife após a ‘pelega’.

A última competição foi digna de um roteiro de cinema para os amantes do fu-tebol amador de Curitiba, independente de qual seja o seu time de coração. Da mesma forma, desejamos que a competição de 2014 seja igual. Ou ainda melhor. A fórmula de disputa é diferente em relação ao de 2013, fato que anima os críticos, que pediam o sistema de pontos corridos. Mesmo assim, o mata-mata não foi excluído. Afinal, o que seria da Suburbana sem um mata-mata? Com esse mesmo espírito e desejo do ponta pé inicial da Suburbana, o Do Rico ao Po-bre preparou um guia da competição, para aqueles que gostam de saber todos os deta-lhes dos 12 times participantes da série A em 2014. Além disso, um ‘remember’ de como foi a temporada de 2013, junto com as infor-mações de histórias e serviços do bairro de cada equipe.

Assim, convidamos a todos para sabo-rearem esse guia e ficarem por dentro das equipes e da competição que une e envolve a capital do estado do Paraná de uma ponta a outra.

Boa leitura!

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2013 foi o ano de descoberta da Suburbana para o Do Rico ao Pobre, cuja paixão pelo certa-me só cresceu de rodada em

rodada. Com isso, a equipe do DRAP estará presente na série A da competição em pelo menos uma partida por rodada até a fina-líssima de 2014. A presença nos palcos da Suburbana garantirá ótimas notícias, crôni-cas, perfis, e outras publicações ao site Do Rico ao Pobre. Por meio de vídeos, fotos e textos, pretendemos cobrir e divulgar essa competição tão importante para a cidade de Curitiba.

O “Do Rico ao Pobre” foi criado vi-sando oferecer informações sobre o futebol numa linguagem acessível a todos. Seu lei-tor é toda e qualquer pessoa que se interes-se pelo mundo da bola. Sem divisões, sem classes. Clubes, jogadores, campeonatos, legislação, entre outros assuntos diretamen-te ligados ao esporte que é a paixão nacio-nal, com destaque ao futebol paranaense.

Além do site, você pode acompanhar a cobertura da Suburbana de 2014 pelas redes sociais! O Do Rico ao Pobre interage com os torcedores curitibanos e paranaenses por

O futebol sem divisõesCriado em 2010, o site Do Rico ao Pobre cobre a suburbana de Curitiba e dá destaque ao futebol paranaense

Acesse e acompanhe as notícias sobre a Suburbana

www.doricoaopobre.com.br

meio do Twitter (siga-nos no @doricoao-pobre), do Facebook (curta a nossa página facebook.com/doricoaopobre) e também por e-mail (envie seus comentários, críti-cas e sugestões para [email protected]).

do ricoao pobre

Com a apaixonante descoberta da Suburbana em 2013, o DRAP cobrirá

toda a competição neste ano

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2013 - Trieste - Santa Quitéria2012 - Iguaçu - Bairro Alto2011 - Bairro Alto - Trieste2010 - Santa Quitéria - Trieste

2009 - Urano - Trieste2008 - Urano - Iguaçu2007 - C.Barreirinha - Capão Raso2006 - Trieste - C.Barreirinha2005 - Capão Raso - C.Barreirinha2004 - C.Barreirinha - Capão Raso 2003 - C.Barreirinha - Urano2002 - Vila Fanny - Trieste2001 - Urano - C.Barreirinha2000 - Vila Fanny - C.Barreirinha

1999 - Vila Hauer - Capão Raso1998 - C. Barreirinha - Vila Fanny1997 - C. Barreirinha - Vila Hauer1996 - C. Barreirinha - Vila Fanny1995 - Vila Hauer - Iguaçu1994 - Nova Orleans - Santa Quitéria1993 - Vila Fanny - Santa Quitéria1992 - Iguaçu - Vila Fanny1991 - Vila Fanny - Iguaçu1990 - Vila Fanny - Iguaçu

1989 - Ipiranga - Trieste1988 - Vila Fanny - Trieste1987 - Santa Quitéria - Capão Raso1986 - Trieste - Vila Fanny1985 - Trieste -Vila Fanny1984 - Trieste - Ipiranga1983 - Ipiranga - Trieste1982 - Santa Quitéria - Capão Raso1981 - Capão Raso - Iguaçu1980 - Ipiranga - Iguaçu

Trieste levou o último campenato e, com o de 2013, já soma 12 troféus da Suburbana

no currículo

Foto: Aliocha Maurício

HISTÓRICO DA COMPETIÇÃO

Desde o início da década de 1940, quando foi promovida a primeira Suburbana, já foram realizadas 73 edições do campeonato de futebol amador de Curitiba. Realizada anualmente, desde 1941 não houve um ano sequer sem a competição na capital paranaense. Neste histórico,

23 equipes já levantaram a taça e soltaram o grito de campeão. Para que nenhum título fique fora da memória, esta sala de troféus traz todas as equipes que fizeram as finais da Suburbana, com o campeão e seu respectivo vice. De Belmonte em 1941 à última conquista do Trieste, em 2013; confira os clubes que escreveram seus nomes na história no futebol amador de Curitiba nas últimas sete décadas.

90

2000

2010

806

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60C. BarreirinhaVila FannyIpirangaOperário AhúSanta QuitériaUranoCapão RasoMorgenau5 de MaioVila HauerBairro AltoNova OrleansVasco da GamaRealUnião AhúPrimaveraPotiBotafogoRio BrancoPalmeiraBelmonte

Iguaçu

Trieste ««««««««««««

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Sala deTroféus

1979 - Ipiranga - Iguaçu1978 - Ipiranga - Trieste 1977 - Iguaçu - Trieste1976 - Trieste - Ipiranga1975 - Trieste - Santa Quitéria1974 - Santa Quitéria - Trieste1973 - Iguaçu - Santa Quitéria1972 - Trieste - Iguaçu1971 - Capão Raso - Vasco da Gama1970 - Vasco da Gama - Trieste

1969 - Trieste - Iguaçu1968 - Trieste - Vasco da Gama1967 - Iguaçu - Bacachaeri1966 - Iguaçu - Trieste1965 - Trieste - Operário Ahú1964 - Trieste - Real1963 - Real - Iguaçu1962 - Iguaçu - Trieste1961 - Operário Ahú - Trieste1960 - Ipiranga - Trieste

1959 - Iguaçu - Trieste1958 - União Ahú - Operário Mercês 1957 - Primavera - Madureira1956 - Operário Ahú - Primavera1955 - Poti - Vasco da Gama1954 - Operário Ahú - Primavera1953 - Botafogo - Operário Ahú1952 - Operário Ahú - Bacacheri/Madureira1951 - Operário Ahú - Belmonte1950 - Morgenau - Bacacheri

1949 - Morgenau - Espartanos1948 - Operário Ahú - Morgenau1947 - 5 de Maio - Poti1946 - Morgenau - Poti1945 - 5 de Maio - Operário Ahú1944 - 5 de Maio - Primavera1943 - Rio Branco - Primavera1942 - Palmeira - Ipiranga1941 - Belmonte - Rio Branco

40

50

70

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BANGÚ

A temporada do ano passa-do do Bangú poderia ter sido perfeita se fosse fi-nalizada na primeira fase,

mas, como todos sabemos, o fute-bol é uma caixinha de surpresas. A decepção se dá só pela ótima pri-meira fase do Bangú, em que teve um bom futebol nos primeiros 10 jogos. Desempenho que fez o time do Bangu ser um dos favoritos ao título e a equipe a ser batida no seu grupo. Porém, na segunda fase, a Sociedade Esportiva Recreativa Bangu atuou como outra equipe, e acabou eliminada da competição. O Do Rico ao Pobre pode relatar os jogos que deram início a este declí-nio na competição.

A primeira fase foi leve, tranqui-la e saltitante, já que em 10 jogos a equipe venceu seis, empatou um e perdeu os outros três. Números que deixaram a equipe na ponta tabela do grupo A e a garantia de dispu-tar a segunda fase. Na sequência, a maionese desandou, pois o Bangu não conseguiu manter o mesmo fu-tebol da primeira fase. No mesmo grupo que Combate Barreirinha, Iguaçu e Urano, a equipe só cum-

priu tabela no segundo turno da se-gunda fase. Ao todo, foram quatro derrotas, um empate e apenas uma vitória. Assim, a equipe de Santa Felicidade parou no meio do cami-nho, pois ficou na quarta colocação do grupo C, mesmo com um ponto extra que ganhou devido a sua clas-sificação na primeira fase.

Portanto, para esta temporada, o Bangu quer voltar a ser o Bangu da primeira fase de 2013, para en-fim, voltar a sonhar com o título da Suburbana.

Foto: Maurício Kern

A missão do Bangú este ano é não repetir os erros de 2013

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FICHA TÉCNICASociedade Esportiva Recreativa BanguBairro: Santa Felicidade Fundação: 14 de outubro de 1937Presidente: Ronaldo SucheviczEstádio: Monte Bérico (R. Zacarias Mansur, 24)Cores: Vermelho e PretoColocação no último campeonato: 5º lugar

O Bairro Santa Felicidade teve sua origem relacionada aos imigrantes italia-nos que chegaram em 1878 e formaram um núcleo de ocupação na região co-nhecida como Taquaral, devido à grande quantidade de taquaras na localidade. Com a vinda de novas famílias da re-gião de Vêneto essa ocupação se esten-deu nas áreas próximas correspondentes aos atuais bairros de Santa Felicidade, Cascatinha, Butiatuvinha, São João e Lamenha Pequena, formando-se então a Colônia de Santa Felicidade. Segundo relatos históricos, o nome atribuído à co-lônia surgiu em homenagem à Felicida-de Borges, uma das antigas proprietárias das terras adquiridas pelos imigrantes.

Por muitos anos a referida colônia dedicou-se ao trabalho agrícola, princi-palmente com o cultivo de milho, feijão, trigo, hortaliças, e também à criação ani-mal em pequena escala, com produção de leite, queijo e salame. A produção re-sultante era comercializada “na cidade” através de carroças conduzidas pelos colonos, que seguiam entoando canções italianas pela antiga Estrada da Colônia, onde hoje está localizada a Av. Manoel Ribas. (Fonte: Ippuc)

O caminho para o Bangu será o sex-to mais curto, entre os 12 times, durante a primeira fase da Suburbana. A equipe de Santa Felicidade terá que percorrer aproximadamente 73 quilômetros nos seis jogos fora do Estádio Monte Béri-co. A distância mais longa do palco do Bangu é ao Estádio Manecão, do Ura-no, distante cerca de 25 km. Já a mais curta é a visita ao time vizinho, o palco do Iguaçu, percorrendo apenas 2,9 km.

O BAIRRO VISITAS NA PRIMEIRA FASE

1ª - Iguaçu (2,9 km)3ª - Nova Orleans (5,3 km)4ª - Urano (25,3 km)6ª - C. Barreirinha (18,3 km)7ª - Novo Mundo (5,3 km)9ª - Uberlândia (16,1 km) TOTAL: 73,3 km

Distância a ser percorrida por rodada e adversário

BANGU

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COMBATE BARREIRINHA

A temporada de 2013 quase deu para o Combate Barrei-rinha, mas o sonho acabou em uma disputa por pênaltis,

que definiu o finalista da competição. Pois é, decisão por pênaltis é justa ou é ingrata? Bom, por mais ético que seja, certamente os torcedores, diretores e, principalmente, jogadores, vão dizer que ela é injusta para o time que per-deu. Papo de perdedor? Não que seja isso neste caso. O Combate Barreirinha não precisa ficar se lamentando, apesar do sofrimento pela eliminação.

A primeira fase do time do Barrei-rinha foi de altos e baixos, mas o su-ficiente para ir adiante na competição. Em números, a equipe somou sete pon-tos em cada um dos turnos. Sendo as-sim, na classificação geral da primeira fase, o Combate somou 14 pontos e fi-cou na quarta colocação, a última vaga do grupo para a próxima fase.

Depois de classificar ‘com as cal-ças na mão’, o Combate levou a sé-rio a competição e ficou invicto na segunda fase. Ao todo, foram seis jo-gos, com três vitórias e três empates. Resultados que deixaram a equipe na liderança do grupo C, com 12 pontos. Assim, classificado com moral para a terceira fase, a semifinal, o time do Barreirinha era o ‘favorito’.

Mas quando a disputa é entre Tries-te e Combate, não há favoritos. Este embate foi o mais equilibrado entre os jogos da semifinal, já que na outra partida, Santa Quitéria venceu o Iguaçu tranquilamen te. A primeira partida, na casa do Trieste, foi de derrota de 2 a 1, já a volta, o time do Barreirinha fez va-ler o mando e faturou por 1 a 0. Porém, o último resultado não bastava para se-guir na competição. Assim, o desempa-te iria ser decidido por uma disputa de pênaltis. O resultado não foi o esperado para o time do Estádio Recanto Trico-lor, mas os amantes do futebol amador ganharam, e muito, com o ótimo fute-bol apresentado pelas duas equipes.

Terceiro lugar em 2013, a equipe quer disputar e vencer a final este ano

Foto: Mauricio Kern

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FICHA TÉCNICACombate Barreirinha Futebol ClubeBairro: BarreirinhaFundação: 8 de maio de 1945Presidente: José Sérgio RausisEstádio: Recanto Tricolor (R. Leonardo Koob, 02)Cores: Preto, vermelho e brancoBlog - http://100terra-combate.blogspot.com.br/Colocação no último campeonato: 3º lugarTítulos (6): 1996,1997,1998,2003,2004 e 2007

O bairro Barreirinha é evidenciado pela presença de uma importante colônia polonesa, que lhe imprimiu característi-cas marcantes, oferecendo uma paisagem de lavouras beirando as ruas e de carroças que circulam lado a lado com os cami-nhões. Os colonos poloneses iniciaram sua vida no bairro cultivando centeio, milho, batata e outros cereais, chegando a serem conhecidos pela produção das tradicionais broas de centeio de excelente qualidade. Não se restringindo à lavoura, os colonos logo começaram a trabalhar na indústria de carroças. (Fonte Ippuc)

O Combate será a equipe que per-correrá o caminho mais longo na pri-meira fase da suburbana deste ano. O Estádio Recanto Tricolor, palco do Combate Barreirinha, é, com certeza, o local mais distante dos estádios das outras equipes. Ao todo, a equipe do Barreirinha irá ‘caminhar’ aproxima-damente 117 quilômetros. O caminho mais longo é o palco do Vila Hauer, com 24,2 km. Já o mais curto é o em-bate da sexta rodada com a equipe do Operário Pilarzinho, com 10,3 km do Recanto Tricolor.

O BAIRRO VISITAS NA PRIMEIRA FASE

3ª - Vila Hauer (24,2 km)4ª - Santa Quitéria (28,2 km)7ª - Operário Pilarzinho (10,3 km)8ª - Urano (39,6 km)11ª - Iguaçu (15 km)

TOTAL: 117,3 km

Distância a ser percorrida por rodada e adversárioBARREIRINHA

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IGUAÇU

O primeiro time de Santa Fe-licidade foi, aos trancos e barrancos, até onde deu na temporada de 2013, che-

gando até a semifinal. A campanha do Iguaçu na primeira fase foi excelente, pois venceu quatro dos cinco embates. A boa pontuação na tábua de classifi-cação, porém, resultou em um relaxa-mento no segundo turno. No mesmo grupo que Bangu, Trieste, Operário Pi-larzinho, Novo Mundo e Capão Raso, o time alvinegro venceu uma, empatou outra e perdeu outras três partidas no segundo turno. Ao todo, a equipe do Iguaçu ficou na terceira colocação do grupo A com 18 pontos, em 10 jogos. E mesmo com o mau desempenho nas últimas partidas da primeira fase, o time se classificou para a fase seguin-te.

A má atuação nas últimas partidas serviu de alerta para o time de Santa Felicidade, mas não adiantou muito de imediato. A segunda fase do Iguaçu co-meçou com uma derrota para o Urano, no Estádio Manecão. Porém, esta foi a única partida que o Iguaçu perdeu na segunda fase da competição. “Virando o disco” e rumando para uma fase po-sitiva, enfrentou o ‘rival’, o Bangu, e o venceu. Esta vitória pareceu ajustar

o trem do Iguaçu nos trilhos. Desde então, a equipe acumulou quatro jogos sem perder até o final da segunda fase. Estes resultados permitiram que o time de Santa Felicidade disputasse a semi-final contra o Santa Quitéria, que se classificou como o primeiro colocado de seu grupo.

Devido a isso, o Iguaçu avançou na competição como favorito para o embate da semifinal. Favoritismo que não ajudou a equipe de Santa Felici-dade, pois, nos dois jogos, levou cinco gols e fez apenas um. Desta maneira, o sonho de ser bi campeão, como nos anos 1966-1967, parou na derrota para o Santa Quitéria.

Em 2013, o Iguaçu ficou um passo de disputar a final

Foto: Mauricio Kern

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FICHA TÉCNICASociedade Operário Beneficente Esportiva IguaçuBairro: Santa FelicidadeFundação: 20 de setembro de 1968Presidente: Romeu StivalEstádio: Egídio Ricardo Pietrobelli (Av. Manoel Ribas, 8172Cores: Preto e BrancoColocação no último campeonato: 4º lugarTítulos (8): 1959,1962,1966,1967,1973,1977,1992 e 2012

O Bairro Santa Felicidade teve sua origem relacionada aos imigrantes ita-lianos que chegaram em 1878 e forma-ram um núcleo de ocupação na região conhecida como Taquaral, devido à grande quantidade de taquaras na loca-lidade. Com a vinda de novas famílias da região de Vêneto essa ocupação se estendeu nas áreas próximas correspon-dentes aos atuais bairros de Santa Feli-cidade, Cascatinha, Butiatuvinha, São João e Lamenha Pequena, formando-se então a Colônia de Santa Felicidade. Segundo relatos históricos, o nome atri-buído à colônia surgiu em homenagem à Felicidade Borges, uma das antigas proprietárias das terras adquiridas pelos imigrantes. Por muitos anos a referida colônia dedicou-se ao trabalho agrícola , principalmente com o cultivo de milho, feijão, trigo, hortaliças, e também à cria-ção animal em pequena escala, com pro-dução de leite, queijo e salame. A pro-dução resultante era comercializada “na cidade” através de carroças conduzidas pelos colonos, que seguiam entoando canções italianas pela antiga Estrada da Colônia, onde hoje está localizada a Av. Manoel Ribas. (Fonte: Ippuc)

O bairro de Santa Felicidade tem três times na Série A da Suburbana, o que faz o caminho a ser percorrido mais curto para o trio de ferro. Deles, o Igua-çu será a terceira equipe que menos irá caminhar entre os 12 escretes. Ao todo, o vovô da Suburbana terá a fará o ca-minho de aproximadamente 65 km de seu estádio aos demais cinco palcos. O caminho mais curto é até o vizinho, e eterno rival, Trieste, com a mera distân-cia de 1,7 km do estádio do Iguaçu. Já o estádio do Urano é o mais distante, a 27 km do Egídio Ricardo Pietrobelli.

O BAIRRO VISITAS NA PRIMEIRA FASE

2ª - Nova Orleans (10,5 km)4ª - Trieste (1,7 km)7ª - Urano (27 km)9ª - Operário Pilarzinho (8 km)10ª - Vila Hauer (17,9 km) TOTAL: 65,2 km

Distância a ser percorrida por rodada e adversário

IGUAÇU

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NOVA ORLEANS

A equipe do bairro Orleans surpreendeu a muitos logo na primeira fase da competi-ção no ano passado. Porém,

apresentou um fraco desempenho na fase seguinte, o que provocou a sua eliminação. A equipe acabou a Série A de 2013 em sétimo lugar.

Os adversários do União Nova Orleans na primeira fase foram o San-ta Quitéria, o Combate Barreirinha, o União Ahú, o Uberlândia e o Urano. Nova Orleans começou a impor res-peito logo na segunda rodada, na qual aplicou uma goleada fora de casa, diante o Combate Barreirinha. Desde então, a equipe alviverde teve uma vi-tória, de goleada, um empate e uma derrota. A classificação final da pri-meira fase ficou com o Nova Orleans na terceira colocação, com 14 pontos. Resultados que alimentaram o sonho da classificação.

Na fase seguinte, com o time em-polgado, o UNO não foi feliz na es-treia, já que sofreu uma derrota para o Trieste em 2 a 1. Seria o momento para esfriar os ânimos? Não, pois a derrota motivou ainda mais a equipe verde e branca, que conseguiu duas ótimas vi-tórias na sequência. Papou o Quitéria e depois o Operário Pilarzinho, am-bos em casa. Com esses resultados, o UNO ficou na vice-liderança do grupo

D e com o desejo ainda maior na com-petição, o de chegar na semifinal da Suburbana de 2013. Porém, o sonho de igualar a façanha de 1994 acabou no returno da segunda fase.

Sim, a equipe do Nova Orleans ‘bisonhamente’ sofreu três derrotas seguintes e consequentemente seus adversários, Trieste (3x6); Santa Qui-téria (5x2); e Operário (2x1); aprovei-taram o mau momento e pontuaram mais que a equipe do União Nova Orleans. Assim, os últimos resultados impediram que o UNO avançasse para a semifinal. Nova Orleans terminou na quinta colocação do returno e o seu sonho do Bi ficou para a próxima esta temporada.

Foto: Do Rico ao Pobre

Se jogar como no início de 2013, UNO garantirá um bom campeonato este ano

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FICHA TÉCNICAUnião Nova OrleansBairro: OrleansFundação: 06 de janeiro de 1973Presidente: Mário Luiz Lipinski Estádio: José Drulla Sobrinho (R.Affonso Lipinski, 06)Cores: Azul,Vermelho e BrancoSite: www.uniaonovaorleans.com.brColocação no último campeonato: 7º lugarTítulos (1): 1994

O Bairro Orleans teve sua ori-gem inserida nas metas do gover-no provincial de Lamenha Lins que visava promover a fixação de colônias nos arredores de Curitiba. A colônia Orleans foi criada em 1875, localizada à margem direita da então Estrada do Mato Grosso. A população inicial era de 63 famí-lias, totalizando 249 habitantes e compostas, na grande maioria, por poloneses prussianos e galicianos. Essa colônia foi emancipada em 1878 e teve seu nome em home-nagem ao príncipe Luis Felipe de Orleans, o Conde D’ Eu. Em 1880 a colônia Orleans recebeu a visita do imperador D. Pedro II inserida no seu programa oficial de visitas. A paróquia de Santo Antônio de Orleans abrangia as colônias de Orleans, Santo Inácio, Dom Pe-dro, Dom Augusto, Riviére e ainda a colônia Lamenha, também inclu-ída na mesma politica de Lamenha Lins. (Fonte Ippuc)

O escrete alviverde da Séria A da Suburbana de 2014 é a 10ª equipe que mais irá caminhar no certame na primei-ra fase, ficando atrás de Renovicente e Combate Barreirinha. Ao todo, o Nova Orleans terá o caminho de 98,9 km nos cinco jogos fora do Estádio José Drulla Sobrinho. A distância mais longa é para o jogo diante o Vila Hauer na sexta roda-da, com seus 29,3 km. Diferente disso, o caminho mais curto é na última rodada, no palco do Santa Quitéria distante 7,2 km do Estádio José Drulla Sobrinho.

O BAIRRO VISITAS NA PRIMEIRA FASE

1ª - Urano (23,4 km)4ª - Novo Mundo (14,9 km)6ª - Vila Hauer (29,3 km)9ª - Combate Barreirinha (24,1 km)11ª - Santa Quitéria (7,2 km) TOTAL: 98,9 km

Distância a ser percorrida por rodada e adversário

UNO

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O ano de 2013 será esquecido de vez para diretores, joga-dores e torcedores do time do Novo Mundo? Bom, para

isto acontecer a equipe tem quer ser me-lhor do que o ano passado. E ser melhor do que em 2013 significa ficar entre os oito primeiros e seguir para a segunda fase na competição.

O regulamento deste ano não prevê o ‘torneio da morte’, e esta foi a única competição que deu ‘título’ ao clube no ano passado. Título que certamente ninguém quis comemorar nas ruas, mas, convenhamos, permitiu o sentimento de alívio depois de um show do Novo Mun-do no torneio do descenso.

O início do time vermelho e bran-co foi empolgante para todos do Novo Mundo, mas ninguém imaginava que o Capão Raso seria o ‘time bônus’ da competição para o Novo Mundo. A vi-tória diante a equipe do Capão Raso não valeu muito, quase nada. Somando a esse resultado, mais um empate e três derrotas, a equipe do Novo Mundo ficou na quinta colocação no primeiro turno. Na virada de turno, a equipe do Novo Mundo tentou uma reação, já que ven-ceu novamente o Capão Raso e na últi-ma rodada o Trieste, de goleada. Porém, os dois triunfos não foram o suficiente para garantir o time na segunda fase.

Desta maneira, a equipe foi forçada a

disputar o ‘Torneio da Morte’ junto com o Uberândia, o Capão Raso e o União Ahú. Mesmo abalado pela não classi-ficação na segunda fase da competição por falta de um ponto, o Novo Mundo não quis saber de Série B. Assim, a equi-pe realmente jogou bem e destruiu todo mundo que esteve no seu caminho. Pois, 19 gols em cinco jogos não é para qual-quer time. Com isso, a equipe do Novo Mundo mostra o seu poder ofensivo para todos e fica em primeiro no grupo.

Resultados como 6 a 0 no Uberlândia e 5 a 0 no União Ahú foram essenciais para provar que a equipe irá brigar neste ano de 2014 na Séria A? Bom, quem viver, verá.

NOVO MUNDOFoto: Maurício Kern

Embalo pela boa atuação no torneio da morte, que

o manteve na série A

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FICHA TÉCNICANovo Mundo Futebol ClubeBairro: Novo MundoFundação: 20 de março de 1930Presidente: Moacir Ribas CzeckEstádio: Arena Vermelha (R. Neusa Maria Lorenzi, 72)Cores: Vermelho e brancoSite - www.novomundofc.com.brColocação no último campeonato: 9º lugar

Depois de morar em Contenda e To-máz Coelho, o imigrante Alberto Sten-zoski - que chegou ao Brasil com 14 anos de idade-, veio se instalar ao sul de Curitiba e abriu um armazém, que chamou “Novo Mundo”. No “Novo Mundo” acampavam os tropeiros que traziam produtos para vender na cidade, principalmente erva-mate, bois e porcos. Do antigo armazém e pousada dos tem-pos das carroças, pouca lembrança res-ta. A mais importante é, sem dúvida, o seu nome, que passou a ser o do bairro. (Fonte Ippuc)

A equipe que leva o nome do bairro no escudo será a sétima que mais caminhará na primeira fase, com seus 80,7 km em seis jogos a serem disputados fora do palco do Novo Mundo. O local mais distante da Arena Verme-lha na primeira fase é o palco do Combate Barreirinha, que está a mais de 30 km do bairro do Novo Mundo. Diferente disso, o caminho mais curto é até o time do Santa Quitéria, com um pou-co mais de 3 km.

O BAIRRO VISITAS NA PRIMEIRA FASE

1ª - Trieste (14,6 km)3ª - Iguaçu (18,1 km)5ª - Combate Barreirinha (30,6 km)6ª - Operário Pilarzinho (14,3 km)8ª - Santa Quitéria (3,1 km)10ª - Renovicente (24,6 km)

TOTAL: 80,7 km

Distância a ser percorrida por rodada e adversárioNOVO MUNDO

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PILARZINHO

O time do Pilarzinho até que tentou, mas a instabilidade em 2013 fez com que a sua posição fosse mesmo o oita-

vo lugar na classificação geral da com-petição do ano passado. O mau desem-penho pode ser refletido na demora do Operário em vencer no campeonato, já que o seu primeiro triunfo aconteceu só na quarta rodada do primeiro turno dian-te a equipe do Novo Mundo, na Arena Vermelha.

A vitória sobre o time do Novo Mun-do foi fundamental para a equipe verme-lha e branca não ficar na lanterna, já que teve dois empates e duas derrotas. Com esses resultados, o Operário precisava de uma reação urgente no segundo tur-no. Ou seja, vitórias, somente vitórias. Mesmo assim, o segundo turno do Pilar-zinho iniciou com derrota, em casa, para o Trieste, de 2 a 0. A sequência de maus resultados fez com que o time ficasse experto e conquistasse a primeira vitória no turno, a segunda na competição.

Desta vez, a presa do Pilarzinho foi o Iguaçu de Santa Felicidade. A partir daí, o Operário conseguiu manter três jogos pontuando na competição. Pon-tos que foram essenciais para garantir o time do Pilarzinho na fase seguinte, fi-cando com o quarto lugar do seu grupo na primeira fase. Ao todo, a equipe do Operário Pilarzinho conseguiu fazer 12 pontos em 10 jogos. Assim, com a clas-

sificação garantida, a equipe ficou no grupo D para disputar a segunda fase e sonhar com a semifinal.

Desta vez, os adversários do time ver-melho e branco foram o Santa Quitéria, o Trieste e o Nova Orleans. Porém, a sorte que o Pilarzinho teve na primeira fase não aconteceu na segunda, pois em seis jogos o time vermelho e branco venceu ape-nas dois, o Nova Orleans e o Trieste. As outras quatro rodadas foram só ‘bucha’ na equipe do Pilarzinho, que com esses resultados caiu na segunda fase da com-petição e acabou com o sonho de levan-tar a taça. Nesta temporada, a equipe do Operário Pilarzinho precisa, pelo menos, fazer o fator ‘casa’ valer como a principal arma/força, pois torcida e história tem. Que venha 2014 para o Pilarzinho.

Foto: Reprodução/Site Pilarzinho

Este ano pode ser melhor para o Pilarzinho se conquistar as primeiras

vitórias logo nos primeiros jogos

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FICHA TÉCNICAOperário Pilarzinho Sport ClubBairro: PilarzinhoFundação: 29 de junho de 1951Presidente: José Ivan da Silva (Ivan da Cruzeta)Estádio: Bôrtolo Gava (R. Amauri Langue Silvério, 1141)Cores: Azul,Vermelho e BrancoSite – www.operariopilarzinho.com.brColocação no último campeonato: 8º lugar

As primeiras referências das origens do Pilarzinho datam do final do séc. XVlll (anos 1700), em virtude de existir a ca-pela de Nossa Senhora do Pilar, fundada em 1782 e posteriormente reconstruída a partir de 1932. Em que era constituída por um conjunto mínimo de fogos (casas) que formava a base da escala hierárquica de policiamento. Nessa época vários pedidos de terrenos no Rocio da Vila foram diri-gidos à Câmara Municipal de Curitiba no Quarteirão do Pilarzinho. Aos primeiros habitantes da região, na maioria descen-dentes de portugueses, logo se incluíram imigrantes alemães que ocuparam chá-caras com cultivos de cereais, criação de gado e plantação de hortaliças. Com a vol-ta dos ex-combatentes da guerra do Para-guai surgiu na Câmara Municipal propos-ta da criação de uma colônia municipal no Pilarzinho: “O projeto foi formulado na sessão de 11 de agosto de 1970, sendo as demais colônias regidas pelas disposições da presidência da Província”. Conforme o historiador Romário Martins, os primeiros imigrantes poloneses chegaram em 1871, em número de 78, localizados no Pilarzi-nho, nas terras cedidas pela municipalida-de de Curitiba. (Fonte Ippuc)

A equipe do Pilarzinho foi a sortuda da temporada de 2014, pois é o time que menos irá percorrer do Estádio Bôrtolo Gava para as outros palcos da Suburbana nesta temporada, em relação a primeira fase. O time vermelho e branco irá ‘ca-minhar’ aproximadamente 50 quilôme-tros. Sendo que a maior distância é a do estádio do Uberlândia, no bairro Novo Mundo, com seus 13,7 km. Com isso, o caminho mais curto é do time que re-centemente subiu de divisão, o palco do Renovicente com seus 6,7 km.

O BAIRRO VISITAS NA PRIMEIRA FASE

1ª - Uberlândia (13,7 km)3ª - Renovicente (6,7 km)5ª - Nova Orleans (11,4 km)8ª - Bangu (9,7 km)11ª - Trieste (9,6 km) TOTAL: 50,5 km

PILARZINHO

Distância a ser percorrida por rodada e adversário

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RENOVICENTE

A equipe do bairro do Santa Cândida, que recentemente conquistou o acesso a Série A do Futebol Amador de Curiti-

ba, quer repetir a boa campanha e, pelo menos, manter-se na elite da Suburbana. No ano passado, a primeira fase do Reno foi tranquila nos primeiros 10 jogos re-alizados, com adversários como o Vila Sandra, o Ypiranga, o Tanguá, o Imperial e o Vasco da Gama. Ao todo, foram seis vitórias, dois empates e duas derrotas. Assim, com esses resultados, o clube do Renovicente terminou a primeira fase na segunda colocação do grupo C, com a mesma pontuação que o Vila Sandra, mas no saldo o Reno ficou atrás.

A segunda fase foi mais árdua, já que o Reno ficou também na segunda colo-cação do Grupo D, mas com a mesma pontuação que o terceiro colocado, o CA Nacional. Acabou levanto vantagem ape-nas pelo saldo de gols, conseguindo ficar na frente. Desta maneira, o bairro do San-ta Cândida ficou todo na torcida, pois só faltava um degrau para o acesso.

A bola da vez foi o Vila Sandra, o mesmo adversário que encontrou na pri-meira fase. O fato era encarado por dois lados, positivamente o Reno já conhecia a equipe. mas, da mesma forma, o adver-sário também tinha conhecido na prática o jogo do Reno. Só com essas perspec-tivas, o duelo já prometia ser bom. Não deu outra, se o confronto não foi o melhor

da Série B de 2013, o Do Rico ao Pobre classifica como um dos melhores.

O lado positivo do confronto para o Renovicente prevaleceu, e os dois jogos da semifinal, a terceira fase da Série B, foram de duas vitórias. A primeira fundamental para o segundo jogo, 1 x 0. Na região do Vila Sandra, a torcida local marcou presen-ça e fez muita festa, mas não o suficiente para ajudar o time a reverter a vantagem. Desta forma, o time visitante surpreendeu e conquistou uma vitória por 3 a 2, garan-tindo a vaga à elite da Suburbana. Depois dessa semi, a final nem teve tantos holo-fotes, mesmo assim, foi de grandes jogos. O primeiro embate, no Estádio Donato Gulim foi avassalador para o Reno, que sofreu 4 a 0. Em casa, no Estádio Solar do Bosque, o Renovicente também não obte-ve a vitória e, consequentemente, o título da Série B 2013. Porém, o mais importan-te a equipe do bairro Santa Cândida conse-guiu, o acesso à série A.

Com a conquista do acesso, o Reno tem o desafio de se manter na série A

Foto: Do Rico ao Pobre

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FICHA TÉCNICASociedade Esportiva RenovicenteBairro: Santa CândidaFundação: 21 de Dezembro de 2001Presidente: Darci EckemannEstádio: Solar do Bosque (R. Fernando de Noronha 2246)Cores: Azul,Vermelha e BrancaRedes Sociais: Twitter: @renovicente Colocação do último campeonato: 2º lugar da série B

Localizado na região norte da cidade de Curitiba, o bairro Santo Cândida foi instalada pelo governo do Paraná em me-ados de 1875, sendo como um dos planos do Estado para formação de um cinturão verde em torno de Curitiba. Neste perío-do, ocorreu a crise de mão de obra, devi-do a abolição dos escravos e, consequen-temente, também aconteceu uma crise na produção. Assim, as colônias, foram habitadas por imigrantes da Bélgica, Po-lônia e Itália, cujo o trabalho no país de origem estava ligado ao cultivo da terra. Ação que foi uma das estratégias postas em prática para solucionar o quadro de crise. Imigrantes que fizeram com que o então presidente da Província do Pa-raná, Adolfo Lamenha Lins, acredita-se na garantia do êxito do núcleo agrícola através de uma estrada secundária, em que circulava as mercadorias, principal-mente, lenha e produtos da lavoura para o abastecimento da cidade. Desta maneira, em 1876, Lins ‘mandou’ construir uma casa de madeira em cada lote, fazendo com que cada família imigrante torna-se proprietária de terra e vende-se o seu produto. Fato que gerou mais moradores para a região, que hoje é uma das mais habitadas na cidade. (Fonte Ippuc)

Dentre as 12 equipes que irão participar da Série A deste ano, o Re-novicente é o segundo time que mais irá percorrer quilômetros na cidade de Curitiba na primeira fase, conside-rando as distâncias entre estádios. Ao todo, serão mais de 114 quilômetros . A maior distância será para o Estádio José Drulla Sobrinho, do Nova Orleans. Já a menor será até o time ‘vizinho’, Com-bate Barreirinha, a aproximadamente 8 km do palco do Reno.

O BAIRRO VISITAS NA PRIMEIRA FASE

1ª - Combate Barreirinha (8,4 km)2ª - Vila Hauer (20,3 km)4ª - Uberlândia (24,3 km)6ª - Iguaçu (16,5 km)8ª - Nova Orleans (25,7 km)11ª - Bangu (18,9 km) TOTAL: 114,1 km

RENOVICENTE

Distância a ser percorrida por rodada e adversário

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SANTA QUITÉRIA

A equipe do Santa Quitéria bateu na trave no ano passado ficando com o vice campeonato da Série A, mas a campanha aplicada em toda

a competição, principalmente na primeira fase, tem que ser lembrada com louvor en-tre os diretores, jogadores e os torcedores.

No ano passado, a estreia foi diante o time do Nova Orleans, com um tímido empate de 1 a 1, no Estádio José Drulla So-brinho. A partir disso, a equipe do Quitéria conseguiu cinco vitórias, quatro empates e apenas uma derrota na primeira fase. Os adversários foram o Urano, o Nova Orle-ans, o Combate Barreirinha, o Uberlândia e o União Ahú. Adversários que não foram pareôs à equipe do Santa Quitéria, já que o time amarelo e verde ficou na ponta do grupo B com 19 pontos.

A segunda fase foi dividida novamen-te em dois grupos e o Santa Quitéria ficou no grupo D, com os adversários Trieste, Operário Pilarzinho e Nova Orleans. O time do Quitéria teve quatro vitórias e duas derrotas, o mesmo desempenho que o ad-versário Trieste. Resultados que novamente deixaram a equipe do Quitéria na ponta do grupo, graças ao ponto extra conseguido pelo desempenho da primeira fase. Ainda que, nesta etapa do campeonato, os resulta-dos não foram tranquilos como na anterior, a equipe de Santa Quitéria foi com moral para a fase seguinte, a semifinal.

O embate foi diante o Iguaçu, que já não tinha a mesma força que em campeo-natos anteriores. Assim, os resultados dos dois triunfos sobre o time de Santa Felici-dade confirmaram o favoritismo imposto pela imprensa. Duas vitórias do Quitéria,

uma por 3 a 1 fora de casa e outra de 2 a 0 no Estádio Maurício Fruet. Resultados que garantiram a equipe do Quitéria na fi-nalíssima contra o Trieste, adversário que já tinha enfrentado na segunda fase, com uma vitória para cada lado. Mas, como todos sabem, em uma final tudo muda, o sentimento e, principalmente, o psicoló-gico. Talvez esse fator foi o fundamental para o insucesso do Quitéria.

A final foi decidida em três jogos, já que o primeiro triunfo foi do Trieste por 3 a 1, em Santa Felicidade. O segundo foi vencido pelo Quitéria por 3 a 2, na Arena Vermelha. Com isso, o campeonato ficou para ser decidido no terceiro jogo e na casa do Santa Quitéria. Tudo parecia de-finir que o campeão seria o time da casa, mas, no último minuto da prorrogação, o Trieste acertou um tiro livre do meio da rua e acabou desempatando, em 3 a 2. Se-gundos depois, a equipe triestina come-morou o seu 12º título.

A equipe inicia 2014 com o gosto amargo do vice doano passado

Foto: Do Rico ao Pobre

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FICHA TÉCNICAUnião Recreativa Esportiva Santa QuitériaBairro: Santa QuitériaFundação: 20 de julho de 1974Presidente: Luiz Carlos Grdem ‘Carlinhos’Estádio: Maurício Fruet (R. Prof Brasilio Ovídio da Costa, 1830)Cores: Amarelo, Verde e BrancoFacebook - www.facebook.com/ure.santaquiteriaColocação no último campeonato: Vice-campeãoTítulos (5): 1975, 1978, 1982, 1987 e 2010

A história do bairro Santa Quitéria, que há mais de 40 anos era uma extensa lavou-ra de milho, feijão, arroz e outros cereais, teve moradores de diversas regiões da Eu-ropa como imigrantes. As principais origens de imigrantes foram os alemães, poloneses e italianos, que fizeram suas caçadas e pes-caria no vale do Rio Barigui. Além disso, o bairro de Santa Quitéria também é conhecido como “Carmela Dutra”, segundo alguns mo-radores mais antigos. A denominação seria uma homenagem prestada à esposa do gene-ral Gaspar Dutra, ex-presidente da Repúbli-ca. Mas nada disso valeu, pois prevaleceu o nome de Santa Quitéria. (Fonte Ippuc)

A equipe do Quitéria é uma das que menos irá percorrer de Estádios para Estádios, pois ao todo pode ‘viajar’ em torno de 67 km pela ci-dade de Curitiba. A distância mais longa a ser percorrida pelo Quitéria será ao Estádio Egídio Ricardo Pie-trobelli, do Iguaçu de Santa Felici-dade, a aproximadamente 16,4 km. Não muito diferente disso, a menor distância também será no bairro de Santa Felicidade, mas até o palco do Bangu, o Estádio Monte Bérico, distante 10,7 km do Estádio Mauri-cio Fruet.

O BAIRRO VISITAS NA PRIMEIRA FASE

2ª - Operário Pilarzinho (11,8 km)5ª - Iguaçu (16,4 km)7ª - Renovicente (16 km)9ª - Trieste (12 km)10ª - Bangu (10,7 km)

TOTAL: 66,9 km

Distância a ser percorrida por rodada e adversárioSANTA QUITÉRIA

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TRIESTE

O ano passado foi como um sonho para o Trieste. A emblemática campanha e, principalmente, o terceiro jogo da finalíssima foram

dignos de um ótimo enredo para um filme. Já sabemos que o Trieste teve mais um final feliz, pois o time ‘triestino’ foi o campeão da edição da Suburbana em 2013.

A estreia foi de gala, diante a equipe do Operário Pilarzinho, de quem venceu por 4 a 2, no Estádio Francisco Muraro. Na sequ-ência, foram mais duas vitórias. Mesmocom as três vitórias nos três primeiros jogos, a equipe de Santa Felicidade ficou em segun-do lugar no grupo A. Colocação querefletia o certo declínio nos três últimos embates, nos quais teve duas derrotas e um empate. Ao todo, o Trieste teve seis vitórias, três der-rotas e apenas um empate na primeira fase. Resultados que deixaram o Trieste com 19 pontos na tábua de classificação, a mesma da equipe do Bangu, que levou vantagem no saldo de gols.

Na segunda fase, o time triestino ficou no grupo D, junto com o Nova Orleans, Operário Pilarzinho e o Santa Quitéria. E justamente a dupla Santa Quitéria e Trieste brigaram pela liderança durante toda a se-gunda fase, mas o ponto extra pelo desem-penho da primeira fase fez valer a lideran-ça da equipe do Quitéria. Assim, o Trieste ficou em segundo lugar no grupo, com 12 pontos, um a menos que o Quitéria. Ao todo, em seis jogos, a equipe de Santa Felicidade conseguiu quatro vitórias e duas derrotas, resultados que deram a segunda colocação no grupo D.

Com a classificação garantida para a se-mifinal, o Trieste enfrentou o Combate Bar-reirinha na terceira fase. Duelo que teve o fa-tor casa como crucial para definir o vencedor entre as duas equipes. O primeiro duelo no Estádio Francisco Muraro foi de 2 a 1 para

o Trieste, já o segundo, no Estádio Recanto Tricolor, foi de vitória simples do time do Combate Barreinha. E como este resultado não garantia ninguém na final, tiros diretos de pênaltis foram necessários. Na decisão por penalidades, a equipe do Trieste levou melhor e seguiu adiante.

Na final, novamente a equipe de Santa Felicidade iniciou bem, pois venceu em casa de 3 a 1 o Santa Quitéria. O segundo jogo es-tava caminhando para uma festa no bairro de Santa Felicidade, mas a equipe do Quitéria empatou e virou nos minutos finais, levan-do a partida para o terceiro confronto. E a ansiedade e o nervosismo continuaram mar-carando a grande final. Apesar de ter aberto vantagem por 2 a 0, o adversário empatou no tempo normal e o jogo seguiu para a prorro-gação. E então, vimos que os deuses do fu-tebol amador de Curitiba estavam a favor do Trieste! No último minuto da prorrogação, em uma falta, a torcida triestina comemorou, e muito, o gol de Marquinhos. A vitória ga-rantiu a conquista do 12º título do Trieste.

A missão é defender o título

Foto: Do Rico ao Pobre

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FICHA TÉCNICATrieste Futebol ClubeBairro: Santa FelicidadeFundação: 26 de março de 1982Presidente: Marcos Antonio AnzolinEstádio: Francisco Muraro (R. Francisco Zardo, 57)Cores: Vermelho, Verde e BrancoColocação no último campeonato: CampeãoTítulos (12): 1964, 1965, 1968, 1969, 1972, 1975, 1976, 1984, 1985, 1986, 2006 e 2013

O Bairro Santa Felicidade teve sua origem relacionada aos imigrantes italia-nos que chegaram em 1878 e formaram um núcleo de ocupação na região co-nhecida como Taquaral, devido à grande quantidade de taquaras na localidade. Com a vinda de novas famílias da re-gião de Vêneto essa ocupação se esten-deu nas áreas próximas correspondentes aos atuais bairros de Santa Felicidade, Cascatinha, Butiatuvinha, São João e Lamenha Pequena, formando-se então a Colônia de Santa Felicidade. Segundo relatos históricos, o nome atribuído à co-lônia surgiu em homenagem à Felicida-de Borges, uma das antigas proprietárias das terras adquiridas pelos imigrantes.

Por muitos anos a referida colônia dedicou-se ao trabalho agrícola, princi-palmente com o cultivo de milho, feijão, trigo, hortaliças, e também à criação ani-mal em pequena escala, com produção de leite, queijo e salame. A produção re-sultante era comercializada “na cidade” através de carroças conduzidas pelos colonos, que seguiam entoando canções italianas pela antiga Estrada da Colônia, onde hoje está localizada a Av. Manoel Ribas. (Fonte: Ippuc)

O Trieste é a segunda que menos se deslocarrá pela cidade na primei-ra fase da Suburbana. Ao todo, serão aproximadamente 52 km nos cinco jo-gos disputados fora de casa. A maior distância é até o Estádio Donato Gu-lim, do Vila Hauer, em torno de 17 km. Diferente disso, a menor distân-cia ficou com o outro time da região de Santa Felicidade, o Estádio Monte Bérico, do Bangu, que tem 1,3 km de distância do Francisco Muraro.

O BAIRRO VISITAS NA PRIMEIRA FASE

2ª - Bangu (1,3 km)5ª - Renovicente (14 km)7ª - Nova Orleans (5,3 km)8ª - Vila Hauer (17 km)10ª - C. Barreirinha (15,2 km) TOTAL: 52,8 km

Distância a ser percorrida por rodada e adversário

TRIESTE

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UBERLÂNDIA

A temporada do Azulão em 2013 é para ser esquecida e retirada totalmente da memória de seus torcedo-

res. A campanha de 2013 foi cheia de insucessos, na primeira fase, a equipe do Uberlândia ficou entre os quatro piores dos dois grupos. Com um fraco desempenho, no primeiro e também no segundo turno , o time ficou no li-mite na classificação de toda a com-petição, a 10ª colocação.

Em 10 jogos, adversários como Combate Barreirinha, Urano e Santa Quitéria, passaram por cima do Uber-lândia. Ainda assim, a equipe do Uber-lândia teve aquele time que pode ser chamado de “bônus” na competição, o União Ahú. Com isso, o primeiro turno foi de uma vitória, um empate e três derrotas. Resultados que fizeram o time ficar na lanterna do turno.

No returno, a situação do azu-lão melhorou, mas nem tanto assim. O time do Uberlândia perdeu as três primeiras e nas duas últimas rodadas conseguiu vencer o Nova Orleans e o União Ahú, o que fez com que o time saísse da última posição e fosse parar no penúltimo lugar no grupo B. Com a quarta colocação no grupo, a equi-pe do Uberlândia não se classificou e

ainda teve que disputar o “torneio da morte” junto com outras três equipes: o ‘rival’ Novo Mundo, União Ahú e o Capão Raso.

A campanha do time Azulão no quadrangular do descenso foi digna de um campeão, pois em cinco jogos conseguiu quatro vitórias e uma der-rota. Desta maneira, a equipe conse-guiu ficar entre os dois melhores do ‘grupo da morte’ da Suburbana. E, consequentemente, continuar na elite do futebol amador de Curitiba para a temporada 2014.

Foto: Maurício Kern

Oportunidade para superar e esquecer a edição de 2013

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FICHA TÉCNICAUberlândia Esporte ClubeBairro: Novo MundoFundação: 09 de setembro de 1959Presidente: Algacir Almeida MachadoEstádio: Gustavo Shier (R.Fioravante Slavieiro, 182)Cores: Azul e VerdeFacebook - https://www.facebook.com/uberlandiaecColocação no último campeonato: 10° lugar

Depois de morar em Contenda e Tomáz Coelho, o imigrante Alber-to Stenzoski - que chegou ao Bra-sil com 14 anos de idade-, veio se instalar ao sul de Curitiba e abriu um armazém, que chamou “Novo Mundo”. No “Novo Mundo” acam-pavam os tropeiros que traziam pro-dutos para vender na cidade, princi-palmente erva-mate, bois e porcos. Do antigo armazém e pousada dos tempos das carroças, pouca lem-brança resta. A mais importante é, sem dúvida, o seu nome, que passou a ser o do bairro. (Fonte Ippuc)

Uma das equipes do bairro Novo Mun-do, o Uberlândia vai percorrer a distância de aproximadamente 82 km para disputar seis jogos válidos pela primeira fase fora de seus dominio. Com isso, a equipe será a oitava equipe que menos ‘viajará’, do Es-tádio Gustavo Shier ao demais. O caminho mais longo do Azulão a percorrer é até o Estádio Recanto Tricolor, do Combate Barreirinha, a aproximadamente 30 km do Estádio Gustvo Shier. Em compensação, a equipe do Uberlândia irá percorrer o cami-nho mais curto dentre todos os times, que é o palco do rival, Mundo Novo, a Arena Vermelha distante apenas 1,1 km.

O BAIRRO VISITAS NA PRIMEIRA FASE

2ª - Combate Barreirinha (30,6 km)3ª - Santa Quitéria (3,6 km)6ª - Trieste (17,9 km)8ª - Iguaçu (18,2 km)10ª - Nova Orleans (10,7 km)11ª - Novo Mundo (1,1 km) TOTAL: 82,2 km

Distância a ser percorrida por rodada e adversárioUBERLÂNDIA

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URANO

A temporada do ano passado não foi nada marcante para a equipe do Urano, pois a equipe do bairro Xaxim não

chegou a ficar entre os cotados para o rebaixamento e nem sequer figurou entre quatro primeiros da tábua de classificação. Apesar disso, a primei-ra fase foi o único fato bonito para se guardar na memória e, talvez, utilizar como lição para esta temporada, já que os resultados dos 10 primeiros jogos garantiram o Urano no segundo lugar no grupo B.

O primeiro turno foi triste, já que com um fraco desempenho a equipe conquistou apenas quatro pontos e fi-cou na penúltima colocação. Era uma campanha de time que estava brigan-do para não cair, mas a virada veio no segundo turno. A motivação aconteceu mesmo no fechamento do turno ante-rior, em que o Urano venceu o Nova Orleans no Estádio Manecão, em 3 a 2. Depois disso, foram quatro vitórias e um empate. Resultados que deixaram a equipe na liderança do returno. Na classificação geral, a equipe do bairro do Xaxim ficou na segunda colocação, com 17 pontos, atrás do Quitéria, que fez 19. Com a classificação, o time

ficou empolgado, já que não perdia por seis jogos. Porém, os adversários, como Iguaçu, Combate Barreirinha e o Bangu, passaram por cima da equipe do bairro do Xaxim e o eliminaram da fase seguinte.

Ao todo, dos 18 pontos disputados da segunda fase, a equipe do Urano conseguiu apenas cinco, seis a menos que o segundo colocado, o Iguaçu. As-sim, com esses resultados, a equipe do Urano ficou na 6ª colocação da Série A da Suburbana e a diretoria antecipou as férias dos jogadores em 2013.

Oscilações entre períodos ruins e bons marcaram o Urano na edição passada

Foto: Maurício Kern

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FICHA TÉCNICAAssociação Clube Esportivo UranoBairro: XaximFundação: 20 de agosto de 1968Presidente: GilbertoEstádio: Manoel Garcia de Andrade (R. Primeiro de Maio, 1400)Cores: Azul e BrancoFacebook - www.facebook.com/urano.manecaoColocação no último campeonato: 6° lugarTítulos (1): 2001

O povoamento em torno do antigo ca-minho que ligava Curitiba a São José dos Pinhais, a atual Rua Francisco Derosso, deu origem ao bairro Xaxim. A popula-ção inicial de índios e caboclos começou a diversificar-se no início do século com a chegada de sucessivos grupos de imi-grantes italianos, alemães (menonitas), poloneses, etc. Na divisa entre o povoado e a fazenda Boqueirão existia uma por-teira cujo batedor era um Xaxim, o que, associado ao fato de as terras serem de-marcadas com valas plantadas de Xaxim, determinou o nome que o bairro conserva até hoje. (Fonte Ippuc)

O Urano é a terceira equipe que mais irá percorrer as ruas de Curitiba na primeira fase da Suburbana 2014. Seu caminho totalizará, aproxima-damente, 81 km nos jogos a serem disputados fora de casa. A distância mais longa dos seis jogos fora do Es-tádio Manecão é até o Estádio Fran-cisco Muraro, do Trieste, longe 27,4 km. Por outro lado, a quinta rodada do Urano terá a menor distância a ser percorrida na primeira fase, pois o embate contra o Uberlândia será dis-putado a, aproximadamente, 6,5 km do Manecão.

O BAIRRO VISITAS NA PRIMEIRA FASE

2ª - Novo Mundo (5,8 km)3ª - Trieste (27,4 km)5ª - Uberlândia (6,6 km)6ª - Santa Quitéria (8,7 km)9ª - Renovicente (23,9 km)10ª - Operário Pilarzinho (17,6 km) TOTAL: 81,3 km

Distância a ser percorrida por rodada e adversárioURANO

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O bi campeão voltou a elite do futebol amador de Curitiba depois de vencer duas vezes a equipe do Renovicente na

final da Série B. Assim, com a mesma garra, a equipe do Hauer quer repetir a façanha que já aconteceu no final da dé-cada de 1990 duas vezes: vencer a Su-burbana.

Pois é, os torcedores do bairro Hauer estão todos animados para empurrar o time nesta temporada de 2014. No ano passado, o início do título teve o primei-ro ponta pé no embate diante o ‘vizinho’ Boqueirão, com uma vitória magra de 1 a 0, no Estádio Donato Gulim. Desde então, foram cinco jogos de invencibili-dade, até perder na penúltima rodada da primeira fase. Derrota que não esfriou os ânimos da equipe do bairro Hauer, pois, na sequência, aplicou uma goleada sobre o time do Santíssima Trindade, em 4 a 0 e garantiu a liderança absoluta no grupo B, com 23 pontos. Na sequência, o time do Hauer passou vários sustos, principal-mente, no 1º turno da segunda fase em que perdeu duas e ganhou uma. Porém, a redenção aconteceu no returno, com duas vitórias.

A classificação final da segunda fase ficou com o Vila Hauer na segunda colo-cação, dois pontos atrás do líder, o Vila Sandra. Posição que deu o direito de ir adiante à competição, a semifinal. O ca-

minho do Vila Hauer estava mais curto, agora faltava apenas um degrau para chegar o destino tão sonhado no início da competição. Com o desejo no semblante do time, o Caxias foi presa fácil e per-deu as duas partidas para o Vila Hauer, uma de 2 a 1 e a outra em casa por 3 a 1. Enquanto isso, na outra semifinal o jogo pegou fogo. Talvez, esse tenha sido o fa-tor crucial para o Hauer ser o campeão da Série B.

Mesmo sendo uma semana depois, a equipe ainda manteve a gana de vencer. Já o rival, o Renovicente, demonstrou que deixou toda a sua força para derrotar o Vila Sandra na semana anterior. Assim, com um querendo vencer e o outro bem desgastado, não deu outra. Vitória fácil do time do Hauer, que novamente está na elite do futebol amador de Curitiba.

VILA HAUERFoto: Castelhano/Gazeta do Povo

Campeão da Suburbana em 1995 e 1999, o Vila Hauer está de volta à Série A

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Page 31: SUBURBANA 2014 - Guia do campeonato de futebol amador de Curitiba

FICHA TÉCNICAVila Hauer Esporte ClubeBairro: HauerFundação: 25 de maio de 1950Presidente: Vilson DiasEstádio: Donato Gulim (R. Hipólito da Costa, 513)Cores: Vermelho e brancoFacebook - https://facebook.com/vilahaueresporteclubeColocação no último campeonato: Campeão da Série BTítulos: 1995 e 1999

O Hauer (anteriormente chamado de Vila Hauer) en-contra-se, hoje, em terras que faziam parte, no fim do século, das propriedades de um imi-grante alemão, Roberto Hauer. A área de aproximadamente 500 alqueires, ia do Rio Belém quase ao novo Mundo, e com o falecimento do Sr. Roberto, seus herdeiros receberam cada qual um pedaço e lotearam. Um filho deu o sobrenome da família para o oteamento, Bairro Hauer, outro o nome da mãe (esposa do Sr. Roberto), Vila Fanny, outra área o nome da mãe do Sr. Roberto – Vila Guilhermina. Foi fundada, em 1962, a Associação das Abe-lhinhas, que passou a desen-volver importantes programas de assistência social no bairro, dando origem ao atual Lar Es-cola Colméia. (Fonte Ippuc)

A equipe do Hauer, que no ano passado esteve na Série B, vai ter novos caminhos a percorrer este ano. De certa forma, bem mais próximos que do que no ano anterior. Ao todo, o time vermelho e branco vai per-correr 66,8 quilômetros. O menor caminho é ao palco do Urano, o mais próximo do Donato Gulim, a 5,8 km. Diferente disso, o mais longo é ao Estádio Monte Bérico, com 17,7 km de distância do Donato Gulim.

O BAIRRO VISITAS NA PRIMEIRA FASE

1ª - Santa Quitéria (10,3 km)4ª - Op. Pilarzinho (14,7 km)5ª - Bangu (17,7 km)7ª - Uberlândia (9,4 km)9ª - Novo Mundo (8,9 km)11ª - Urano (5,8 km) TOTAL: 66,8 km

Distância a ser percorrida por rodada e adversário

VILA HAUER

Page 32: SUBURBANA 2014 - Guia do campeonato de futebol amador de Curitiba

CAMPEONATO DE FUTEBOL - AMADOR CAPITALSÉRIE ATABELA 2014

1ª ro

dada

[19/07/2014 -15h30]

Uberlândia X PilarzinhoEstádio Manoel Gustavo Schier

Santa Quitéria X Vila HauerEstádio Maurício Fruet

Iguaçu X BanguEstádio Egíydio Ricardo Pietrobelli

Trieste X Novo MundoEstádio Francisco Muraro

Urano X Nova OrleansEstádio Manoel Garcia de Andrade

C. Barreirinha X RenovicenteEstádio Recanto Tricolor

[14/08/2014 -15h30]

Renovicente

2ª ro

dada

[26/07/2014 -15h30]

Pilarzinho X Santa QuitériaEstádio Solar do Bosque

Nova Orleans X IguaçuEstádio José Drulla Sobrinho

Novo Mundo X UranoEstádio Arena Vermelha

Vila Hauer X RenovicenteEstádio Donato Gulin

C. Barreirinha X UberlândiaEstádio Recanto Tricolor

Bangu X TriesteEstádio Monte Bérico

[23/08/2014 -15h30]

C. Barreirinha

3ª ro

dada

[02/08/2014 -15h30]

Vila Hauer X C.BarreirinhaEstádio Donato Gulin

Nova Orleans X BanguEstádio José Drulla Sobrinho

Iguaçu X Novo MunndoEstádio Egíydio Ricardo Pietrobelli

Renovicente X PilarzinhoEstádio Solar do Bosque

Trieste X UranoEstádio Francisco Muraro

Santa Quitéria X UberlândiaEstádio Maurício Fruet

4ª ro

dada

[09/08/2014 -15h30]

Trieste X IguaçuEstádio Francisco Muraro

Urano X BanguEstádio Manoel Garcia de Andrade

Novo Mundo X Nova OrleansEstádio Arena Vermelha

Uberlândia X RenovicenteEstádio Manoel Gustavo Schier

Santa Quitéria X C. BarreirinhaEstádio Maurício Fruet

Pilarzinho X Vila HauerEstádio Solar do Bosque

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Page 33: SUBURBANA 2014 - Guia do campeonato de futebol amador de Curitiba

8ª ro

dada

7ª ro

dada

6ª ro

dada

5ª ro

dada

CAMPEONATO DE FUTEBOL - AMADOR CAPITALSÉRIE A

1ª faseTurno Único

[14/08/2014 -15h30]

Iguaçu X Santa QuitériaEstádio Egíydio Ricardo Pietrobelli

Nova Orleans X PilarzinhoEstádio José Drulla Sobrinho

Bangu X Vila HauerEstádio Monte Bérico

C. Barreirinha X Novo MundoEstádio Recanto Tricolor

Uberlândia X UranoEstádio Manoel Gustavo Schier

Renovicente X TriesteEstádio Solar do Bosque

[23/08/2014 -15h30]

Iguaçu X RenovicenteEstádio Egíydio Ricardo Pietrobelli

Trieste X UberlândiaEstádio Francisco Muraro

Santa Quitéria X UranoEstádio Maurício Fruet

Pilarzinho X Novo MundoLocal a definir

Vila Hauer X Nova OrleansEstádio Donato Gulin

C. Barreirinha X BanguEstádio Recanto Tricolor

[30/08/2014 -15h30]

Pilarzinho X C. BarreirinhaLocal a definir

Urano X IguaçuEstádio Manoel Garcia de Andrade

Novo Mundo X BanguEstádio Arena Vermelha

Nova Orleans X TriesteEstádio José Drulla Sobrinho

Renovicente X Santa QuitériaEstádio Solar do Bosque

Uberlândia X Vila HauerEstádio Manoel Gustavo Schier

X C.Barreirinha

[13/09/2014 -15h30]

Iguaçu X UberlândiaEstádio Egíydio Ricardo Pietrobelli

Vila Hauer X TriesteEstádio Donato Gulin

Urano X C. BarreirinhaEstádio Manoel Garcia de Andrade

Santa Quitéria X Novo MundoEstádio Maurício Fruet

Nova Orleans X RenovicenteEstádio José Drulla Sobrinho

Bangu X PilarzinhoEstádio Monte Bérico

Page 34: SUBURBANA 2014 - Guia do campeonato de futebol amador de Curitiba

9ª ro

dada

[20/09/2014 -15h30]

Pilarzinho X IguaçuEstádio Bortolo Gava

Novo Mundo X Vila HauerEstádio Arena Vermelha

Uberlândia X BanguEstádio Manoel Gustavo Schier

Trieste X Santa QuitériaEstádio Francisco Muraro

Renovicente X UranoEstádio Solar do Bosque

C. Barreirinha X Nova OrleansEstádio Recanto Tricolor

10ª r

odad

a

[27/09/2014 -15h30]

Pilarzinho X UranoEstádio Bortolo Gava

Bangu X Santa QuitériaEstádio Monte Bérico

C. Barreirinha X TriesteEstádio Recanto Tricolor

Renovicente X Novo MundoEstádio Solar do Bosque

Nova Orleans X UberlândiaEstádio José Drulla SobrinhoVila Hauer X Iguaçu

Estádio Donato Gulin

11ª r

odad

a

[04/10/2014 -15h30]

Iguaçu X C. BarreirinhaEstádio Egíydio Ricardo Pietrobelli

Trieste X PilarzinhoEstádio Francisco Muraro

Urano X Vila HauerEstádio Manoel Garcia de Andrade

Bangu X RenovicenteEstádio Monte Bérico

Novo Mundo X UberlândiaEstádio Arena Vermelha

Santa Quitéria X Nova OrleansEstádio Maurício Fruet

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Page 35: SUBURBANA 2014 - Guia do campeonato de futebol amador de Curitiba

As coordenadas da Série A da

Suburbana 2014

A competição deste ano será diferente da edição do ano anterior em rela-ção ao regulamento. Em

reunião da Federação Paranaense de Futebol (FPF) com represen-tantes de todas as equipes da Série A, foram decidas algumas mudan-ças na tabela. Ainda disputado em quatro fases, a principal mudança ocorre na etapa inicial.

A primeira fase será todos con-tra todos em turno único, que será considerado com o Grupo A do campeonato. Com isso, dentre os resultados dos confrontos das 12 equipes, os dois últimos da classifi-cação geral serão automaticamente rebaixados para a Série B em 2015. Enquanto isso, os oito melhores irão para a fase seguinte.

Na segunda fase, o sistema será similar ao do ano passado, já que será dividido em dois grupos e

os clubes de cada grupo jogam em turno e returno entre si. A divisão será conforme a classificação final da primeira fase. Os times que fi-carão em 1º, 3º, 5º e 8º formarão o Grupo B. Já o Grupo C será com-posto pelos 2º, 4º, 6º e 7º lugares.

Depois de seis rodadas, os dois melhores de cada grupo avançam para a semifinal, com o cruzamen-to se dando da seguinte maneira: 1ºB x 2ºC e 1ºC x 2ºB. Caso ocor-ra empate em número de pontos nos dois confrontos, a partida será desempatada por cobrança de pê-naltis, conforme foi aprovado por maioria dos presentes no arbitral.

A decisão será no mesmo sis-tema que em 2013: em dois jogos, podendo ter a terceira partida, caso haja igualdade em número de pon-tos. Ocorrendo o empate no tercei-ro jogo da final, o campeão será decido na cobrança de pênaltis.

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Page 36: SUBURBANA 2014 - Guia do campeonato de futebol amador de Curitiba

suburbana Guia do futebol amador de Curitiba

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