Sugestoes didaticas ortografizacao

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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE EDUCAÇÃO/DIRETORIA DE ENSINO GERÊNCIA DE APOIO TÉCNICO-PEDAGÓGICO ASSESSORIA DE ALFABETIZAÇÃO E LÍNGUA PORTUGUESA SUGESTÕES DIDÁTICAS PARA ORTOGRAFIZAÇÃO Maria Aparecida Bergamaschi Ultimamente se tem falado muito sobre o papel da 2ª série, sobre o conceito de alfabetização, sobre o núcleo comum (1) de cada série. No que tange à escrita, temos claro que no final da 1ª série do 1º grau todos os alunos deverão estar, no mínimo, escrevendo palavras e textos com a base alfabética. Este momento é precioso na alfabetização que, no nosso entendimento, aí se concluí. Todavia, nesta fase do processo, os alunos escrevem convencionalmente? E os erros de escrita dos alunos, por que ocorrem tão intensamente neste período? O que deverá fazer a professora com seus alunos neste nível alfabético? Magda Becker Soares (2) diz que a alfabetização é um processo que se estende por toda a vida. Afirma que há diferenças entre adquirir o código alfabético (delimita então a aquisição) e o desenvolvimento da escrita (este, a autora coloca como permanente). Emília Ferreiro e Ana Teberosky (3), defendendo uma posição de que um ano escolar não é suficiente para o sujeito compreender todas as especificações da escrita, colocam a 4ª série como limiar para a alfabetização. Hoje no GEEMPA (4), distinguimos alfabetização de ortografização. A alfabetização, que corresponde à aquisição da base alfabética (nível alfabético) é necessário que se conclua na 1ª série. A ortografização, esta sim se estende por mais tempo. Interrogações sobre ortografia podem acompanhar o sujeito por toda a vida, mas em linhas gerais deve estar concluída até o final da 4ª série do 1º grau. Temos então necessidade permanente de incidir com rigor e eficácia na aprendizagem da escrita dos alunos em processo de ortografização para que se eximam das escolas, nas séries finais do 1º grau, no 2º grau e até nas universidades, situações tão dramáticas em relação à linguagem escrita. Entendemos que “erros” são necessários no processo de aprender e, portanto, deverão estar sempre presentes na escola. Claro que erros diferentes e mais complexos a cada momento do processo. Porém não é aceitável dizer que os alunos aprenderam a escrever, se não entenderam o seu funcionamento básico. Este é o nosso desejo e compromisso: ensinar aos alunos a escreverem ortograficamente, respeitando o processo de construção de cada um. (5). Pensar que se possa mudar uma proposta educacional, apenas mudando as atividades, é no mínimo um grande equívoco. O que marca a diferença, a virada de mesa é a mudança de postura da professora, é a sua concepção de aprendizagem. Propostas de atividades, para que desafiem o sujeito em relação à escrita, dependem muito mais da “leitura-avaliação” que a professora faz em relação ao processo de aprendizagem de cada um dos seus alunos, do que da excelência, originalidade e beleza destas atividades, claro, estas também são importantes! Antes de decidir, planejar ou optar sobre o que fazer com sua turma de alunos, a professora terá de saber que fazer, se o que propõe desafia, se consiste num problema. Propor jogos para os alunos e alunas é necessário e interessante; porém, se estes jogos são planejados para “fixar conteúdos” “treinar ortografia”, “repetir para decorar”, não terá diferenças entre o “copiar do quadro e seguir o modelo”, que nos acostumamos ver em propostas de ensino baseadas em concepções empiristas de aprendizagem.

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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO/DIRETORIA DE ENSINO

GERÊNCIA DE APOIO TÉCNICO-PEDAGÓGICO ASSESSORIA DE ALFABETIZAÇÃO E LÍNGUA PORTUGUESA

SUGESTÕES DIDÁTICAS PARA ORTOGRAFIZAÇÃO

Maria Aparecida Bergamaschi

Ultimamente se tem falado muito sobre o papel da 2ª série, sobre o conceito de alfabetização, sobre o núcleo comum (1) de cada série. No que tange à escrita, temos claro que no final da 1ª série do 1º grau todos os alunos deverão estar, no mínimo, escrevendo palavras e textos com a base alfabética.

Este momento é precioso na alfabetização que, no nosso entendimento, aí se concluí.

Todavia, nesta fase do processo, os alunos escrevem convencionalmente? E os erros de escrita dos alunos, por que ocorrem tão intensamente neste período? O que deverá fazer a professora com seus alunos neste nível alfabético?

Magda Becker Soares (2) diz que a alfabetização é um processo que se estende por toda a vida. Afirma que há diferenças entre adquirir o código alfabético (delimita então a aquisição) e o desenvolvimento da escrita (este, a autora coloca como permanente).

Emília Ferreiro e Ana Teberosky (3), defendendo uma posição de que um ano escolar não é suficiente para o sujeito compreender todas as especificações da escrita, colocam a 4ª série como limiar para a alfabetização.

Hoje no GEEMPA (4), distinguimos alfabetização de ortografização. A alfabetização, que corresponde à aquisição da base alfabética (nível alfabético) é necessário que se conclua na 1ª série. A ortografização, esta sim se estende por mais tempo. Interrogações sobre ortografia podem acompanhar o sujeito por toda a vida, mas em linhas gerais deve estar concluída até o final da 4ª série do 1º grau.

Temos então necessidade permanente de incidir com rigor e eficácia na aprendizagem da escrita dos alunos em processo de ortografização para que se eximam das escolas, nas séries finais do 1º grau, no 2º grau e até nas universidades, situações tão dramáticas em relação à linguagem escrita. Entendemos que “erros” são necessários no processo de aprender e, portanto, deverão estar sempre presentes na escola. Claro que erros diferentes e mais complexos a cada momento do processo. Porém não é aceitável dizer que os alunos aprenderam a escrever, se não entenderam o seu funcionamento básico. Este é o nosso desejo e compromisso: ensinar aos alunos a escreverem ortograficamente, respeitando o processo de construção de cada um. (5).

Pensar que se possa mudar uma proposta educacional, apenas mudando as atividades, é no mínimo um grande equívoco. O que marca a diferença, a virada de mesa é a mudança de postura da professora, é a sua concepção de aprendizagem.

Propostas de atividades, para que desafiem o sujeito em relação à escrita, dependem muito mais da “leitura-avaliação” que a professora faz em relação ao processo de aprendizagem de cada um dos seus alunos, do que da excelência, originalidade e beleza destas atividades, claro, estas também são importantes!

Antes de decidir, planejar ou optar sobre o que fazer com sua turma de alunos, a professora terá de saber que fazer, se o que propõe desafia, se consiste num problema.

Propor jogos para os alunos e alunas é necessário e interessante; porém, se estes jogos são planejados para “fixar conteúdos” “treinar ortografia”, “repetir para decorar”, não terá diferenças entre o “copiar do quadro e seguir o modelo”, que nos acostumamos ver em propostas de ensino baseadas em concepções empiristas de aprendizagem.

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Perguntas que deverão preceder ao planejamento das atividades de cada aula, serão:

— Qual o objetivo desta ação ? — Que desafio constitui para os alunos e alunas este tipo de atividade ? Dito isto, é importante ressaltar também que os sujeitos aprendem a escrever e a

ler porque escrevem e lêem. Aprendem por mergulhar no conjunto amplo de situações, conceitos, procedimentos e representações simbólicas que compõem a escrita e a leitura. A escrita como se vivencia no dia-a-dia, como aparece no mundo, com sua função social.

É muito mais significativo aos alunos escrever uma propaganda, por eles criada, do que várias páginas de exercícios ortográficos. A propaganda, assim como anúncios, rótulos, cartas, catálogos , receitas, etc... fazem parte do “mundo da escrita”, abrem possibilidades para o sujeito ler, criticar, concordar, discordar dentro e fora da escola.

Os exercícios do tipo “complete com r ou rr” só servem pra distanciar a escola da vida concreta, aumentar o muro entre a escola tradicional e a vida fora dela.

Como diz a professora Vera Mazanares, jamais ouvimos ou lemos diálogos fora da escola baseados nos famosos “complete” das atividades escolares.

Copiar pode ser uma ótima atividade, quando tiver alguma razão de ser. — Para que copiar ? — O que copiar ? Ao refletirmos sobre estas perguntas, podemos e devemos substituir aquelas

cópias do quadro, chatas e enfadonhas, em geral seguidas de interpretação “desinteligente”, por copiar alguma coisa com função, com razão para ser copiada. Pode ser a letra de uma música para cantar depois, uma piada para não ser esquecida, um recado para levar para casa, uma receita ou um endereço.

Nestes casos copiar é importante, pois o aluno está usando a escrita, aproveitando a sua utilidade e ao mesmo tempo confrontando-as com toda a convencionalidade da escrita e sua função.

Como afirmam E. Ferreiro e A. Teberosky, “aprender a ler e escrever envolve um processo de compreensão das características, do valor e da função da escrita.” (Psicogênese da Língua Escrita, Artes Médicas, Porto Alegre, 1985,p.15).

Mas voltando aos jogos, estes também podem se constituir em situações interessantes e desafiadoras para os sujeitos “pensarem” sobre a escrita. De uma forma peculiar e própria, as crianças poderão interagir com a escrita e a leitura. Quem não gosta de jogar ?

Neste universo de jogos, a criança poderá dar-se conta de algo que é do seu mundo, ou seja, o brincar, o competir (até para vivenciar o ganhar e o perder).

Os jogos deverão envolver as unidades básicas da escrita: - letras; - sílabas: (complexas e simples); - palavras: (muitas – do universo das crianças, e também para ampliá-lo. - frases: embora encontramos maior dificuldade na - textos: elaboração de jogos que envolvam estas unidades.

- Mas, “para não dizer que não falei de flores”, sugiro e coment o alguns jogos que constituem desafios para a construção da escrita de palavras. Muitos deles foram expostos na Didática da Alfabetização (Grossi, 1991) e aqui adaptados para a Ortografização.

São sugestões e poderão, com criatividade, ser enriquecidas e / ou servirem de inspiração para outros tantos jogos que se adequem às especifidades de cada turma, de cada sala de aula.

1-BINGO - de sílabas;

- de letras; - de palavras ( de um texto).

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1.1-Bingo com as sílabas dos nomes dos alunos da turma ou de cada grupo. Para isto pode-se aproveitar o crachá.

IVETE DANILO CAUÊ FERNANDA

AMANDA TIAGO MARCOS RAY De dentro de uma sacola, a professora retira e mostra uma sílaba por vez. O aluno que tiver tal sílaba no seu nome, coloca uma sementinha sobre o mesmo. Ganha quem cobrir primeiro todas as sílabas e o jogo prossegue para o 2º, 3º, até o último. Numa outra modalidade, a professora fala a sílaba. Neste momento os alunos terão oportunidade de analisar a singularidade do falar e do escrever.

Com os crachás poderá ser feito bingo de letras; porém, na fase da ortografização é muito rico a análise silábica das palavras. Os alunos terão oportunidade de comparar sílabas, contar as letras de cada uma, refletir sobre sílabas de uma só letra, de mais de duas, etc...

Outras palavras poderão ser usadas neste jogo de bingo. 1.2- Bingo com palavras de um texto: Exemplo 1

FILHO DE PEIXE, PEIXINHO É.

A PATOTA Sérgio Caparelli

A PATOTA DO PATO QUIS FAZER DO PATO UM GANSO O GANSO QUE ERA MANSO DEU NO PÉ DE BICICLETA

PATOTA GANSO PÉ ERA

PATO etc...

Ganha o bingo o aluno ou o grupo que marcar primeiro todas as palavras do

texto. Numa outra modalidade de bingo, deixam-se algumas palavras em branco, apenas o espaço para colocar a fichinha. Cada grupo deve receber um texto diferente.

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Exemplo 2

O ___________________saiu para a horta. E_________________ um _______________ O rabanete___________________ e Ficou ____________________________.

(Tatiane Belisky)

Exemplo 3

Eu vi um ___________________entre as Folhagens do meu __________________ pequeno e_________________________ ______________ entre as ____________ de ________________________________

(Tatiane Belisky)

Fichas para entregar ao grupo que primeiro acusar a necessidade.

VOVÔ PLANTOU RABANETE CRESCEU

PASSARINHO JARDIM GORDUCHINHO

BRINCANDO FOLHAS

Ganha o grupo que primeiro preencher todos os espaços, dando sentido ao

texto. 2- DOMINÓ O clássico jogo de dominó pode ser usado de inúmeras formas, desafiando

sobremaneira os alunos em processo de ortografização. 2.1- Dominó de sílabas São vinte e oito peças: uma completa; a outra para formar palavras. Duas

peças podem ser coringa, para não “trancar” o jogo, torná -lo mais emocionante e também para que o aluno pense numa sílaba sem tê-la presente numa fichinha. Porém, para formar uma palavra usando o coringa, o aluno terá que explicitar a sílaba que pensou.

TO SAR NA JAR DIM NOI TE TER

APETITOSO

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RA AI PIM FA * * * * Bom, dá para inventar à vontade nos jogos de dominó. 2.1- Dominó figura / palavra 3- DOMINÓ QUÁDRUPLO Consiste num jogo similar ao dominó comum, mas com dezesseis fichas. O

objetivo do jogo é formar palavras em todos os lados da ficha. Jogam dois ou quatro alunos, dividem as fichas e vão formando um grande dominó, que pode crescer para todos os lados. Quem não tiver ficha adequada para o momento, passa a vez. Ganha o aluno que acabar as fichas primeiro.

4- MICO Este é divertidíssimo e pode ser usado para o jogo de memória ou baralho,

onde o objetivo é formar pares ou trinca. As cartas são divididas entre os jogadores – sete cartas para cada um. O

restante fica na mesa para pescar.

A

PEL

DERNO

CO

LUNO

TO

LHO

VA

TO R

CA

PA

A

M E

BI

EDU

LEN

SE

TU

CELA

RA

NETA

TE

BO LA

PIS

TA

TI

CA

ES

ÇO

CHO

LÓGIA

RE

LHO

CHA

RU

A

RA

PON

DEN

PA

TO

TO R

TER

SA

RA

POLHO

CAÇÃO

TO

M E

DO

TE

LA

CE

CO E

CO N

CLAS

RE

RE

NINA

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Perde o aluno que ficar com o mico ou coringa. Portanto, com uma carta desparcerada.

EDUCADA NUTRITIVO CRIANÇA DEDICADA

SOLDADO SADIA ALIMENTO CINZENTA

MANHÃ RADIANTE TIA EXÓTICO

NOITE DOCE CORINGA

4.2- Outras sugestões

Figuras / palavras Feminino / masculino 4.3- Como memória, colocam-se as cartas viradas sobre a mesa e o objetivo é formar pares ou trincas. Exemplo:

5- JOGO DA ESCOLHA O objetivo deste jogo é o de colocar o aluno diante de várias formas de escrever, algumas de suas possíveis hipóteses e a forma convencionalmente aceita, para que escolha, entre todas, a mais adequada. Vários envelopes, embaralhados e empilhados sobre a mesa. Cada aluno, na sua vez de jogar, pega um envelope que tem por fora uma figura.

LIVRO LIVRÃO LIVRINHO

CHAPELÃO CHAPEUZINHO CHAPÉU

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Dentro da ficha com diferentes “jeitos” de escrever, entre eles o convencional, a palavra que representa a figura. Atrás da ficha, a escrita correta para conferir. Num papel, o grupo vai anotando os pontos de cada jogador. Exemplo 1 envelope ficha frente verso figura RELOJO RELÓGIO RELOJIO RELÓGIO RELOGO Uma outra modalidade para este jogo é um trabalho. Cada carta com três possibilidades de escrita de uma palavra, entre elas a convencional. Todas as cartas serão numeradas. Exemplo 2 1 2 3 a) FROR a) antes a) cerida b) FLOR b) amtes b) qerida

c) FOLOR c) aõtes c) querida Para conferir, há um tabuleiro com umas janelinhas numeradas,

correspondendo ao número das cartas. Ao levantá-las, aparece a indicação resposta correta e o nº de pontos.

1 2 3

b a c 10 pontos 8 pontos 5 pontos 6- ROLESSÍLABAS Este jogo consta de uma caixinha contendo sílabas diversas. Exemplo:

PLA LE TE DAR CO

Uma roleta (de papelão, com um preguinho segurando um ponteiro ao centro) com outras tantas sílabas. Na sua vez de jogar, o aluno tira uma ficha da caixinha e gira o pino da roleta. Quando o ponteiro parar, vai tentar formar uma palavra com a sílaba de sua ficha e a que o ponteiro indicar. Ganha o jogo quem formar maior número de palavras.

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Roleta:

C A RS

O L

Q U E

N OAL

T O R

B A N

C A

Variação: ao invés de uma caixa, o aluno joga um dado com uma sílaba em cada face. Gira o pino da roleta e vê se é possível formara uma palavra. Sugestão de dado:

CE

TE FALE

MA

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7-STOP Jogo muito popular, usado como passatempo. É ótimo para jogar com toda a turma de alunos ou individualmente, e também nos pequenos grupos. Consta de uma ficha, com um quadrado de dupla entrada – (mimeografar para cada aluno ou pequeno grupo).

LE

TR

AS

PALAVRAS

A TIPO DE CARRO NOME DE PESSOA FRUTA CIDADE

B

C

D

E

Ganha o aluno ou grupo que preencher ao máximo o quadro num menor espaço de tempo. Pode-se colocar outras letras e variar a indicação, aproveitando também sugestões dos alunos. 8- SEGREDO DAS PALAVRAS A professora inicia escrevendo no quadro: Fui a uma festa e levei um amigo, goiaba, bala... Os alunos vão continuando a lista de palavras, respeitando o segredo. Quem erra, vai saindo do jogo e ganha quem ficar até o final. A professora pode combinar que a participação no jogo se dê por grupos. 9- GINCANA DA CAIXINHA DE SEGREDO Divide-se a turma em dois grupos. Em cada grupão circula uma caixa fechada. Quando a professora dá um sinal, os dois alunos que têm a caixa (um em cada grupão) abrem e tiram uma ficha com uma letra ou sílaba. Estes alunos vão escrever uma palavra com a letra ou sílaba inicial. Para marcarem ponto, devem escrever convencionalmente.

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8- CRUZADAS COM DESENHOS Esta cruzada é feita só com desenhos. Preencha, observando as sílabas:

Obs.: foi preciso deixar este desenho no Corel draw.

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9-BOLINHAS DE SABÃO Forme o maior número de palavras com as letras da palavra CALENDÁRIO. Você poderá formar palavras de no mínimo 2 e no máximo 10 letras. Bote a cabeça para funcionar !

RENDA

DONA

NADAR

RIO...

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10- CRUZADAS ESPELHADAS Adoro a criatividade com que são boladas as Palavras Cruzadas. Esta é ótima, mas... tem um probleminha ! Algumas letras estão invertidas...

Obs.: foi preciso deixar este desenho no Corel draw.

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11- LETRAS REPETIDAS

O netinho que mandou este esquema foi bonzinho. Deixou a sílaba CHA escrita em todas as palavras e também anotou todas as sílabas que são usadas nas palavras. Assim está fácil, não é ?

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C

C

C

C

C

C

H

H

H

H

H

H

A

A

A

A

A

A

Chaves:

1. Guarda chaves 2. Que tem, por natureza, forma chata. 3. Caixa ou móvel que se guardam fichas de anotações. 4. De cócoras, abaixado 5. Chefe supremo do exército em caso de guerra. 6. Está no meio do cachorro-quente.

Use as seguintes sílabas: A; A; CHA; CHA; CHA; CHA; CHÁ; CHAL; DO; DO; FI; GA; MA; RE; RIO; RO; SAL; SI; TA; VEI.

2- DADOS MÁGICOS

Nesse jogo você tem que descobrir qual palavra será formada usando as letras que estão nos dados e as chaves abaixo. As palavras que irão se formar se referem ao corpo humano e têm 6 letras, uma para cada lado do dado.

1. Manobra-a o pescoço. 2. Esconde-a a barba.

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3. Caixa óssea onde fica o cérebro. 4. Segura o brinco. 5. Tem-na comprida o tagarela. 6. A... saudade do careca. 7. A parte do olho que permite a passagem da luz. 8. Aparte do corpo humano do qual se separam a cabeça, os braços e as

pernas. 9. Não os têm o recém-nascido. 10. Órgão duplo essencial a respiração. 11. Órgão avermelhado, que se localiza no abdome, com vária funções. 12. Cavidade onde fica a urina. 13. Parte de trás do tronco que tende a se curvar com a idade. 14. É formada por uma série de vértebras. 15. A espinhal transmite aos membros as ordens ou influxos do cérebro. 16. O... cotovelo da perna.

Q

L

1 2 3

4 5 6 7

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8 9 10 11

12 13 14 15

13- CARTOLA MÁGICA

Neste joguinho as letras estão misturadas. Para as palavras ficarem na ordem certa, responda as chaves abaixo e escreva no pontilhado ao lado das letras. Observe o exemplo. A solução está sempre na horizontal, mas, na coluna central vertical aparecerá uma palavra. Descubra ! Chaves:

1. Nascido no país europeu que lembra os moinhos de vento, os tamancos em madeira, as tulipas e sua capital é Amsterdam.

2. Nascido no país mais estreito da América do Sul, cercado pela Cordilheira dos Andes. Neste país está localizado o lugar mais seco do mundo (Deserto de Atacama) e a sua capital é Santiago.

3. Nascido no país da Ásia, que é o maior produtor de chá do mundo e a vaca é um animal sagrado, sua capital é Roma.

4. Nascido no país Europeu que tem o formato de uma bota, a comida é tipicamente massa e a capital é Roma.

5. Nascido no país sul-americano que faz fronteira com Venezuela, Peru, Equador e Panamá, banhado pelo oceano Pacífico e pelo mar do Caribe. É o maior produtor de café do mundo e a sua capital é Bogotá.

6. Nascido no país europeu que lembra as touradas, é banhado pelo oceano Atlântico e pelo Mediterrâneo e a capital é Madrid.

7. Nascido no país que é uma potência mundial e sua capital é Washington. É o quarto território mais extenso do mundo e, em setembro de 2001, sofreram um grande atentado.

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8. Nascido no país africano que lembra a dança do ventre, come-se muito carneiro e sua capital é Rabat. O deserto do Saara cobre parte do país.

9. Nascido no país sul-americano que tem o nome de uma ave, o lhama é um animal típico e sua capital é Lima. Neste país estão localizadas as nascentes que formam o rio Amazonas.

10. Nascido no país europeu que tem a torre Eiffel como ponto turístico, é famosa pelos vinhos e a capital é Paris. É a nação mais visitada do mundo.

11. Nascido no país da América do Norte, que é o segundo maior país do mundo, faz frio e sua capital é Ottawa.

Referências Bibliográficas

Uma dica: esta palavra forma a nacionalidade de quem nasce num país europeu do norte, que a capital é Copenhague e que junto com os noruegueses formaram os grupos dos Vikings.

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1- Núcleo Comum de conhecimento – aquilo que numa turma todos devem saber e outras que ainda todos não sabem. Alfabetização, uma questão popular, SMED-POA, 1989.

2- Idem Alfabetização, uma questão popular, SMED-POA, 1989.

3- Psicogênese da Língua Escrita. Artes Médicas, POA, 1985, p.16. Ferreiro e

Teberoski.

4- Grupo de Estudos sobre educação, metodologia da pesquisa e ação.

5- Ver artigo do Alfabético ao Ortográfico in Construtivismo Pós-Piagetiano – E.P. Grossi (org.) Vozes – POA, 1993.