Sujeitos da oração ii
-
Upload
diego-prezia -
Category
Health & Medicine
-
view
158 -
download
0
Transcript of Sujeitos da oração ii
O livro foi comprado por Antônio.
Se perguntarmos: Quem foi comprado? Acharemos o sujeito: O livro.
Neste caso, o livro recebe a ação de ser comprado.
Sujeito
O sujeito da oração é quem executa ou sofre a ação.
Camila leu o livro.
Se fizermos a pergunta: Quem leu o livro?
Acharemos o sujeito: Camila.
Neste caso, Camila executa a ação de ler.
Núcleo do Sujeito
Núcleo do sujeito é a palavra mais importante do sujeito.
A bola colorida caiu no chão.
Minha caneta e meu lápis azul sumiram.
O sujeito envolve tudo o que se relaciona ao núcleo.
O lápis alemão amarelo-giz da menina indiana nascida na África caiu no chão.
núcleo
Sujeito Simples
O sujeito simples é o sujeito que possui apenas um núcleo.
A casa é bonita.
A aluna estudou muito.
Ana Maria Mormon da Silva Magalhães Borba emprestou o lápis.
O computador semicolorido, fluorescente da menina espanhola com nacionalidade russa vinda da Arábia Saudita é muito caro.
Sujeito Composto
O sujeito composto acontece quando o sujeito possui DOIS ou MAIS NÚCLEOS:
A caneta e o lápis caíram.
A menina e o menino começaram a namorar.
O computador semicolorido, fluorescente da menina espanhola com nacionalidade russa vinda da Arábia Saudita e o lápis alemão amarelo-giz da menina indiana nascida na África são importados.
Sujeito Desinencial
Sujeito Desinencial é quando os pronomes pessoais retos ( Eu, Tu, Ele, Nós, Vós) são OCULTOS em uma sentença:
Comi um pastel.
(Neste caso, o pronome “Eu” está oculto)
Fomos ao cinema ontem.
(Neste caso, o pronome “Nós” está oculto)
Chama-se sujeito desinencial, pois achamos os sujeito através das terminações (desinências). Veja:
Se comprássemos um carro.
radical desinência
Sujeito Indeterminado
O sujeito indeterminado, como o próprio nome já diz, NÃO PODE SER IDENTIFICADO ESPECIFICAMENTE. Acontece em duas regras específicas:
Com o pronome “ELES” oculto em uma frase:
Foram ao shopping ontem.
Nesse caso, sabe-se que algumas pessoas foram ao shopping, mas não podemos saber, especificamente, quem.
Sujeito Indeterminado
Com a partícula ‘-se’ quando esta NÃO INDICA VOZ PASSIVA, mas sim INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO.
Sabe-se tudo.
Neste caso, deduz-se que alguém sabe de tudo, mas não se sabe, especificamente, quem.
Sujeito Inexistente
O Sujeito Inexistente ou Oração sem Sujeito ocorre quando não existe a possibilidade de sujeito na frase/oração. Ocorre em três regras específicas:
Verbos que indiquem fenômenos da natureza:
Choveu muito ontem.
Neva na Escócia.
Faz frio (Esfria) hoje.
Porém, se o VERBO NÃO for de um fenômeno da natureza, EXISTE sujeito:
A chuva caiu ontem.
A neve chegou na Escócia.
O frio ocorre hoje.
Sujeito Inexistente
Com o verbo ‘haver’ no sentido de existir:
Há alunos na sala.
Há um quadro no quarto.
Porém se o verbo for o verbo ‘existir’, então o sujeito ocorre:
Existem alunos na sala. (Sujeito: alunos)
Existe um quadro no quarto. (Sujeito: quadro)
(Quando é um sujeito inexistente, o verbo haver NUNCA irá para o PLURAL)
Sujeito Inexistente
Com verbos que indiquem qualquer passagem de tempo:
Faz três dias que ele se foi.
Há duas horas atrás (...)
Há três semanas (...)
Sujeito Paciente
O Sujeito paciente é o único sujeito que RECEBE a ação, ao invés de executá-la. Ocorre, portanto, na voz passiva sintética ou analítica.
A reportagem foi publicada pelo editor.
Sujeito Paciente: (quem foi publicada?) A reportagem
Por Monteiro Lobato foi escrito o livro.
Sujeito Paciente: (quem foi escrito?) O livro.
Alugam-se casas.
Sujeito Paciente: (quem é alugada?) Casas.