Sumário · 2017-02-16 · 3. Clínica médica de pequenos animais.....69 4. Clínica médica de...

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Sumário 1. Morfofisiologia veterinária...........................................................................................19 1. Anatomia..............................................................................................................................................19 2. Imunologia...........................................................................................................................................24 3. Fisiologia..............................................................................................................................................27 4. Histologia.............................................................................................................................................34 5. Farmacologia .......................................................................................................................................34 RESUMO PRÁTICO...........................................................................................................................................36 1. Anatomia dos animais domésticos...........................................................................................................36 1. Osteologia......................................................................................................................................................................36 2. Aparelho digestório .......................................................................................................................................................36 3. Órgãos genitais masculinos............................................................................................................................................40 4. Órgãos genitais femininos..............................................................................................................................................43 2. Fisiologia dos animais domésticos...........................................................................................................45 1. Sistema endócrino..........................................................................................................................................................45 2. Fisiologia da digestão nos animais domésticos................................................................................................................46 3. Digestão e absorção........................................................................................................................................................47 4. Sistema urinário..............................................................................................................................................................51 3. Imunologia veterinária..........................................................................................................................55 1. Imunoglobulinas............................................................................................................................................................55 2. Reação de hipersensibilidade..........................................................................................................................................56 3. Imunidade inata e adquirida...........................................................................................................................................57 4. Histologia veterinária............................................................................................................................57 Referências...........................................................................................................................................62 2. Clínica médica veterinária.............................................................................................63 1. Farmacologia clínica...............................................................................................................................63 2. Patologia clínica.....................................................................................................................................65 3. Clínica médica de pequenos animais........................................................................................................69 4. Clínica médica de grandes animais............................................................................................................78 RESUMO PRÁTICO............................................................................................................................................80 1. Farmacologia clínica...............................................................................................................................80 1. Antiinflamatórios não esteroidais (aines).........................................................................................................................80 2. Glicocorticóides..............................................................................................................................................................82 3. Antimicrobianos.............................................................................................................................................................82 4. Anestesia inalatória........................................................................................................................................................84 2. Patologia clínica....................................................................................................................................84 1. Hemograma...................................................................................................................................................................84 2. Leucograma....................................................................................................................................................................87 3. Função renal...................................................................................................................................................................89 4. Função hepática..............................................................................................................................................................90

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Sumário

1. Morfofisiologia veterinária...........................................................................................191. Anatomia..............................................................................................................................................192. Imunologia...........................................................................................................................................243. Fisiologia..............................................................................................................................................274. Histologia.............................................................................................................................................345. Farmacologia .......................................................................................................................................34

▍RESUMO PRÁTICO...........................................................................................................................................361. Anatomia dos animais domésticos...........................................................................................................36

1. Osteologia......................................................................................................................................................................362. Aparelho digestório .......................................................................................................................................................363. Órgãos genitais masculinos............................................................................................................................................404. Órgãos genitais femininos..............................................................................................................................................43

2. Fisiologia dos animais domésticos...........................................................................................................451. Sistema endócrino..........................................................................................................................................................452. Fisiologia da digestão nos animais domésticos................................................................................................................463. Digestão e absorção........................................................................................................................................................474. Sistema urinário..............................................................................................................................................................51

3. Imunologia veterinária..........................................................................................................................551. Imunoglobulinas............................................................................................................................................................552. Reação de hipersensibilidade..........................................................................................................................................563. Imunidade inata e adquirida...........................................................................................................................................57

4. Histologia veterinária............................................................................................................................57Referências...........................................................................................................................................62

2. Clínica médica veterinária.............................................................................................631. Farmacologia clínica...............................................................................................................................632. Patologia clínica.....................................................................................................................................653. Clínica médica de pequenos animais........................................................................................................694. Clínica médica de grandes animais............................................................................................................78

▍RESUMO PRÁTICO............................................................................................................................................801. Farmacologia clínica...............................................................................................................................80

1. Antiinflamatórios não esteroidais (aines).........................................................................................................................802. Glicocorticóides..............................................................................................................................................................823. Antimicrobianos.............................................................................................................................................................824. Anestesia inalatória........................................................................................................................................................84

2. Patologia clínica....................................................................................................................................841. Hemograma...................................................................................................................................................................842. Leucograma....................................................................................................................................................................873. Função renal...................................................................................................................................................................894. Função hepática..............................................................................................................................................................90

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3. Clínica médica de pequenos animais.........................................................................................................931. Piometra.........................................................................................................................................................................932. Trato reprodutor masculino.............................................................................................................................................943. Hipotireoidismo em cães.................................................................................................................................................96

Referências...................................................................................................................................................97

3. Cirurgia veterinária......................................................................................................99

▍RESUMO PRÁTICO..........................................................................................................................................1201. Procedimentos de esterilização, desinfecção e antissepsia.......................................................................1202. Feridas................................................................................................................................................1213. Fios de sutura.......................................................................................................................................122

1. Tipos de sutura..............................................................................................................................................................1244. Ortopedia/neurologia..........................................................................................................................125

1. Classificação das fraturas..............................................................................................................................................1262. Redução de fraturas......................................................................................................................................................1293. Cirurgias neurológicas...................................................................................................................................................129

5. Sistema digestório.................................................................................................................................1311. Boca.............................................................................................................................................................................1312. Esôfago.........................................................................................................................................................................1323. Estômago......................................................................................................................................................................1314. Cirurgias da cavidade abdominal....................................................................................................................................132

6. Nefrologia/urologia.............................................................................................................................1331. Cirurgias do sistema urinário.........................................................................................................................................133

7. Sistema reprodutor..............................................................................................................................1341. Ovariosalpingohisterectomia (osh)...............................................................................................................................1342. Orquiectomia................................................................................................................................................................136

Referências.................................................................................................................................................137

4. Doenças infecciosas de importância veterinária............................................................139

▍RESUMO PRÁTICO..........................................................................................................................................1891. Encefalopatia espongiforme bovina (eeb)..............................................................................................189

1. Definição......................................................................................................................................................................1892. Nomes populares..........................................................................................................................................................1903. Agente etiológico..........................................................................................................................................................1904. Espécies acometidas.....................................................................................................................................................1905. Formas de transmissão..................................................................................................................................................1906. Sintomas nos seres humanos........................................................................................................................................1907. Sinais clínicos nos animais............................................................................................................................................1908. Diagnóstico...................................................................................................................................................................1919. Tratamento e controle...................................................................................................................................................191

10. Normas sanitárias de referência....................................................................................................................................19111. Notificação obrigatória.................................................................................................................................................191

2. Anemia infecciosa equina (aie)..............................................................................................................1921. Definição......................................................................................................................................................................1922. Nomes populares..........................................................................................................................................................1923. Agente etiológico..........................................................................................................................................................1924. Vetor.............................................................................................................................................................................1925. Espécies acometidas.....................................................................................................................................................1926. Formas de transmissão..................................................................................................................................................1927. Sinais clínicos nos animais.............................................................................................................................................192

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8. Diagnóstico...................................................................................................................................................................1939. Tratamento e controle...................................................................................................................................................193

10. Normas sanitárias de referência....................................................................................................................................19311. Notificação obrigatória.................................................................................................................................................193

3. Mormo................................................................................................................................................1941. Definição......................................................................................................................................................................1942. Nomes populares..........................................................................................................................................................1943. Agente etiológico..........................................................................................................................................................1944. Espécies acometidas.....................................................................................................................................................1945. Formas de transmissão.................................................................................................................................................1946. Sintomas nos seres humanos........................................................................................................................................1947. Sinais clínicos nos animais.............................................................................................................................................1948. Diagnóstico...................................................................................................................................................................1959. Tratamento e controle...................................................................................................................................................195

10. Normas sanitárias de referência....................................................................................................................................19511. Notificação obrigatória.................................................................................................................................................195

4. Raiva dos herbívoros.............................................................................................................................1951. Definição......................................................................................................................................................................1952. Nomes populares..........................................................................................................................................................1953. Agente etiológico..........................................................................................................................................................1964. Espécies acometidas.....................................................................................................................................................1965. Formas de transmissão.................................................................................................................................................1976. Sintomas nos seres humanos........................................................................................................................................1977. Sinais clínicos nos animais.............................................................................................................................................1978. Diagnóstico...................................................................................................................................................................1989. Tratamento e controle...................................................................................................................................................198

10. Normas sanitárias de referência....................................................................................................................................19811. Notificação obrigatória.................................................................................................................................................198

5. Brucelose............................................................................................................................................1981. Definição......................................................................................................................................................................1982. Nomes populares..........................................................................................................................................................1993. Agente etiológico..........................................................................................................................................................1994. Espécies acometidas.....................................................................................................................................................1995. Formas de transmissão..................................................................................................................................................1996. Sintomas nos seres humanos........................................................................................................................................1997. Sinais clínicos nos animais.............................................................................................................................................1998. Diagnóstico...................................................................................................................................................................1999. Tratamento e controle...................................................................................................................................................199

10. Normas sanitárias de referência....................................................................................................................................20011. Notificação obrigatória.................................................................................................................................................200

6. Tuberculose.........................................................................................................................................2001. Definição......................................................................................................................................................................2002. Nomes populares.........................................................................................................................................................2003. Agente etiológico..........................................................................................................................................................2004. Espécies acometidas.....................................................................................................................................................2005. Formas de transmissão.................................................................................................................................................2016. Sintomas nos seres humanos........................................................................................................................................2017. Sinais clínicos nos animais.............................................................................................................................................2018. Diagnóstico...................................................................................................................................................................2019. Tratamento e controle...................................................................................................................................................201

10. Normas sanitárias de referência....................................................................................................................................20211. Notificação obrigatória.................................................................................................................................................202

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7. Febre aftosa........................................................................................................................................2021. Definição......................................................................................................................................................................2022. Agente etiológico..........................................................................................................................................................2023. Espécies acometidas.....................................................................................................................................................2024. Formas de transmissão.................................................................................................................................................2025. Sintomas nos seres humanos........................................................................................................................................2026. Sinais clínicos nos animais............................................................................................................................................2037. Diagnóstico...................................................................................................................................................................2048. Tratamento e controle...................................................................................................................................................2049. Normas sanitárias de referência....................................................................................................................................204

10. Notificação obrigatória.................................................................................................................................................2058. Leptospirose........................................................................................................................................205

1. Definição......................................................................................................................................................................2052. Nomes populares..........................................................................................................................................................2053. Agente etiológico..........................................................................................................................................................2054. Espécies acometidas.....................................................................................................................................................2055. Formas de transmissão..................................................................................................................................................2056. Sintomas nos seres humanos........................................................................................................................................2057. Sinais clínicos nos animais............................................................................................................................................2058. Diagnóstico...................................................................................................................................................................2069. Tratamento e controle...................................................................................................................................................206

10. Notificação obrigatória.................................................................................................................................................206Referências.................................................................................................................................................206

5. Doenças parasitárias de importância veterinária..........................................................211

▍RESUMO PRÁTICO..........................................................................................................................................2201. Complexo teníase/cisticercose................................................................................................................220

1. Definição......................................................................................................................................................................2202. Nomes populares..........................................................................................................................................................2213. Agente etiológico..........................................................................................................................................................2214. Espécies acometidas.....................................................................................................................................................2215. Formas de transmissão..................................................................................................................................................2216. Sintomas nos seres humanos........................................................................................................................................2227. Sinais clínicos nos animais.............................................................................................................................................2228. Diagnóstico...................................................................................................................................................................2229. Tratamento e controle...................................................................................................................................................223

10. Notificação obrigatória.................................................................................................................................................22311. Leishmanioses..............................................................................................................................................................223

2. Leishmaniose tegumentar americana (lta).............................................................................................2231. Definição......................................................................................................................................................................2232. Nomes populares..........................................................................................................................................................2243. Agente etiológico..........................................................................................................................................................2244. Vetor.............................................................................................................................................................................2245. Espécies acometidas.....................................................................................................................................................2246. Formas de transmissão..................................................................................................................................................2247. Sintomas nos seres humanos........................................................................................................................................2248. Sinais clínicos nos animais............................................................................................................................................2259. Diagnóstico...................................................................................................................................................................225

10. Tratamento e controle...................................................................................................................................................22511. Notificação obrigatória.................................................................................................................................................225

3. Leishmaniose visceral (lv).....................................................................................................................225

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1. Definição......................................................................................................................................................................2252. Nomes populares..........................................................................................................................................................2253. Agente etiológico..........................................................................................................................................................2254. Vetor.............................................................................................................................................................................2255. Espécies acometidas.....................................................................................................................................................2256. Formas de transmissão..................................................................................................................................................2257. Sintomas nos seres humanos........................................................................................................................................2268. Sinais clínicos nos animais.............................................................................................................................................2269. Diagnóstico...................................................................................................................................................................226

10. Tratamento e controle...................................................................................................................................................22611. Notificação obrigatória.................................................................................................................................................227

4. Toxoplasmose......................................................................................................................................2271. Definição......................................................................................................................................................................2272. Nomes populares..........................................................................................................................................................2273. Agente etiológico..........................................................................................................................................................2274. Espécies acometidas.....................................................................................................................................................2275. Formas de transmissão..................................................................................................................................................2276. Sintomas nos seres humanos........................................................................................................................................2287. Sinais clínicos nos animais............................................................................................................................................2298. Diagnóstico...................................................................................................................................................................2299. Tratamento e controle...................................................................................................................................................229

10. Notificação obrigatória.................................................................................................................................................229Referências..................................................................................................................................................229

6. Epidemiologia veterinária...........................................................................................231

▍RESUMO PRÁTICO..........................................................................................................................................2431. Epidemiologia.....................................................................................................................................243

1. Morbidade....................................................................................................................................................................2452. Mortalidade..................................................................................................................................................................2453. Prevenção.....................................................................................................................................................................2464. Controle........................................................................................................................................................................2465. Erradicação...................................................................................................................................................................246

Referências..................................................................................................................................................249

7. Microbiologia de alimentos.........................................................................................2511. Micro-organismos patogênicos de importância em alimentos..................................................................2512. Controle do desenvolvimento microbiano nos alimentos...........................................................................2603. Coleta de amostras de alimentos...........................................................................................................2614. Avaliação microbiológica da qualidade de alimentos...............................................................................2625. Controle de qualidade de alimentos.......................................................................................................263

▍RESUMO PRÁTICO..........................................................................................................................................2661. Micro-organismos patogênicos de importância em alimentos..................................................................266

1. Doenças transmitidas por alimentos ............................................................................................................................2662. Fatores determinantes da multiplicação dos micro-organismos....................................................................................2663. Classificação das dta.....................................................................................................................................................2674. Principais micro-organismos........................................................................................................................................2675. Fungos filamentosos encontrados em alimentos..........................................................................................................2686. Leveduras encontradas em alimentos...........................................................................................................................268

2. Controle do desenvolvimento microbiano nos alimentos.........................................................................2691. Conceitos importantes sobre higiene............................................................................................................................269

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2. Conservação dos alimentos...........................................................................................................................................2693. Coleta de amostras de alimentos...........................................................................................................2694. Avaliação microbiológica da qualidade de alimentos................................................................................2695. Controle de qualidade de alimentos.......................................................................................................270

1. Legislações importantes...............................................................................................................................................2702. Conceitos e aspectos importantes.................................................................................................................................2703. Boas práticas de fabricação...........................................................................................................................................2714. Programa de procedimentos - padrão de higiene operacional (ppho)...........................................................................2715. Procedimentos para implantação do plano appcc em indústrias de produtos de origem animal....................................2716. Desenvolvimento das etapas para elaboração e implantação do plano de appcc............................................................271

Referências..................................................................................................................................................272

8. Tecnologia e inspeção de produtos de origem animal....................................................2751. Princípios e diretrizes da inspeção sanitária de produtos de origem animal..............................................2752. Instalações e aspectos higiênicos de estabelecimentos de poa.................................................................2783. Tecnologia e inspeção de leite e derivados.............................................................................................2814. Tecnologia e inspeção de pescado............................................................................................................2905. Tecnologia e inspeção de aves...............................................................................................................2986. Tecnologia e inspeção de suínos............................................................................................................3037. Tecnologia e inspeção de bovinos e derivados.........................................................................................3078. Bem-estar animal................................................................................................................................3209. Tecnologia e inspeção de ovos e derivados.................................................................................................322

10. Tecnologia e inspeção de mel e derivados..............................................................................................324

▍RESUMO PRÁTICO..........................................................................................................................................3261. Bases da inspeção higiênico-sanitária de produtos de origem animal.......................................................3262. Instalações e aspectos higiênicos de estabelecimentos de poa.................................................................327

1. Estabelecimentos de carnes e derivados........................................................................................................................3272. Estabelecimentos de leite e derivados...........................................................................................................................3273. Estabelecimentos de pescado e derivados.....................................................................................................................3284. Estabelecimentos de ovos e derivados...........................................................................................................................3285. Estabelecimentos de mel e cera de abelhas...................................................................................................................328

3. Tecnologia e inspeção de leite e derivados..............................................................................................3281. Leite pasteurizado tipo A..............................................................................................................................................3282. Regulamento técnico de identidade e qualidade de leite cru refrigerado........................................................................3293. Regulamento técnico de identidade e qualidade de leite pasteurizado.........................................................................3304. Alterações no leite ocasionadas por micro-organismos.................................................................................................3305. Tratamento térmico do leite..........................................................................................................................................3316. Derivados lácteos..........................................................................................................................................................331

4. Tecnologia e inspeção de pescado e derivados........................................................................................3321. Fatores que influenciam a qualidade do pescado..........................................................................................................3322. Critérios de avaliação do pescado..................................................................................................................................3323. Critérios de avaliação do pescado..................................................................................................................................3324. Determinações físicas e químicas para caracterização do pescado fresco.......................................................................3335. Pescado impróprio para o consumo onsidera-se impróprio para o consumo, o pescado que apresente as seguintes

características................................................................................................................................................................3336. Produtos derivados do pescado.....................................................................................................................................3337. Adulterações no pescado...............................................................................................................................................334

5. Tecnologia e inspeção de aves e derivados..............................................................................................3341. Alguns pontos importantes devem ser destacados durante o fluxograma de abate de aves, com base na portaria 210...3352. Objetivos da inspeção ante mortem...............................................................................................................................3353. Inspeção post mortem..................................................................................................................................................336

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4. Métodos oficiais para controle do índice de absorção de água pelas carcaças................................................................3365. Causas de condenações de aves.....................................................................................................................................336

6. Tecnologia e inspeção de suínos e derivados............................................................................................3361. Alguns pontos importantes devem ser destacados durante o fluxograma de abate de suínos, com base

na portaria 711.............................................................................................................................................................3372. Objetivos da inspeção ante mortem..............................................................................................................................3383. Matança de emergência................................................................................................................................................3384. Inspeção post mortem..................................................................................................................................................338

7. Tecnologia e inspeção de bovinos e derivados.........................................................................................3391. Objetivos da inspeção ante mortem.................................................................................................................................3402. Instalações e operações de abate..................................................................................................................................3403. Matança de emergência................................................................................................................................................3414. Inspeção post mortem..................................................................................................................................................3415. Padronização dos cortes bovinos...................................................................................................................................343

8. Noções sobre ciência e tecnologia da carne.............................................................................................3441. Frigorificação de carnes................................................................................................................................................344

9. Padrões de identidade e qualidade dos alimentos de origem animal........................................................3451. Aditivos alimentares.....................................................................................................................................................346

10. Bem-estar animal................................................................................................................................34611. Tecnologia e inspeção de ovos e derivados.............................................................................................347

1. Classificação e características dos estabelecimentos........................................................................................................3472. Industrialização............................................................................................................................................................3483. Resfriamento e congelamento......................................................................................................................................348

12. Tecnologia e inspeção de mel e derivados...............................................................................................3491. Classificação..................................................................................................................................................................3492. Algumas características físico-químicas importantes....................................................................................................349

Referências..................................................................................................................................................350

9. Produção de animais ruminantes................................................................................355

▍RESUMO PRÁTICO..........................................................................................................................................3831. Bovinocultura de leite..........................................................................................................................3842. Bovinocultura de corte.........................................................................................................................3933. Ovinocaprinocultura.............................................................................................................................401Referências..................................................................................................................................................403

10. Produção de animais não ruminantes...........................................................................407

▍RESUMO PRÁTICO..........................................................................................................................................4341. Avicultura...........................................................................................................................................434

1. Sistema de criação de poedeiras comerciais....................................................................................................................4412. Suinocultura.......................................................................................................................................442

3. Psicultura............................................................................................................................................4464. Apicultura...........................................................................................................................................451Referências.................................................................................................................................................454

11. Reprodução animal.....................................................................................................4591. Fêmeas...............................................................................................................................................4592. Machos...............................................................................................................................................463

▍RESUMO PRÁTICO.......................................................................................................................................466

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1. Reprodução animal nas fêmeas.............................................................................................................4661. Órgãos reprodutivos femininos.....................................................................................................................................4662. Ciclo estral....................................................................................................................................................................4663. Hormônios....................................................................................................................................................................4694. Métodos de sincronização do ciclo estral.......................................................................................................................4725. Gestação e parto...........................................................................................................................................................4726. Métodos clínicos de diagnósticos da gestação.................................................................................................................473

2. Biotécnicas reprodutivas......................................................................................................................4741. Inseminação artificial...................................................................................................................................................4742. Transferência de embriões............................................................................................................................................475

3. Reprodução animal nos machos............................................................................................................4761. Órgãos reprodutivos masculinos....................................................................................................................................4762. Função testicular...........................................................................................................................................................4763. Células de sertoli...........................................................................................................................................................4774. Ativinas e inibinas.........................................................................................................................................................4785. Comportamento sexual................................................................................................................................................4786. Testículos.....................................................................................................................................................................4787. Manejo de reprodutores/coleta de sêmen....................................................................................................................478

Referências.................................................................................................................................................484

12. Língua Portuguesa.....................................................................................................4871. Interpretação de texto..........................................................................................................................4872. Significação de vocábulos.....................................................................................................................5003. Regência verbal, regência nominal e crase.............................................................................................5054. Concordância verbal e nominal..............................................................................................................5125. Relações semânticas e período composto...............................................................................................5176. Ortografia e acentuação........................................................................................................................5277. Pontuação...........................................................................................................................................5318. Colocação pronomial............................................................................................................................5399. Coesão textual (referenciação)...............................................................................................................543

10. Morfologia..........................................................................................................................................54911. Morfologia..........................................................................................................................................55112. Sintaxe...............................................................................................................................................560

▍RESUMO PRÁTICO..........................................................................................................................................5711. Morfologia..........................................................................................................................................571

1. Substantivo...................................................................................................................................................................5712. Adjetivo........................................................................................................................................................................5723. Artigo...........................................................................................................................................................................5724. Numeral.......................................................................................................................................................................5725. Verbo............................................................................................................................................................................5726. Pronome.......................................................................................................................................................................5737. Advérbio.......................................................................................................................................................................5768. Preposição....................................................................................................................................................................5769. Conjunção.....................................................................................................................................................................577

10. Interjeição.....................................................................................................................................................................57811. Palavras denotativas.....................................................................................................................................................578

2. Sintaxe...............................................................................................................................................5781. Distinção entre frase, oração e período..........................................................................................................................5782. Os termos essenciais da oração......................................................................................................................................5793. Predicação verbal..........................................................................................................................................................5814. Termos integrantes da oração........................................................................................................................................582

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5. Termos acessórios da oração.........................................................................................................................................5836. Vocativo........................................................................................................................................................................584

3. Relações semânticas e período composto...............................................................................................5841. Valores semânticos das preposições..............................................................................................................................5842. Período composto: coordenação e subordinação..........................................................................................................584

4. Regência verbal.....................................................................................................................................5881. Verbos que apresentam mais de uma regência.............................................................................................................588

5. Regência nominal................................................................................................................................5896. Crase...................................................................................................................................................5907. Concordância nominal..........................................................................................................................591

1. Casos especiais 5918. Concordância verbal...............................................................................................................................592

1. Casos especiais..............................................................................................................................................................5939. Ortografia...........................................................................................................................................596

1. Acentuação...................................................................................................................................................................5972. Pontuação.....................................................................................................................................................................599

10. Colocação pronominal.........................................................................................................................6001. Próclise........................................................................................................................................................................ 6002. Mesóclise......................................................................................................................................................................6013. Ênclise..........................................................................................................................................................................6014. Colocação dos pronomes átonos nas locuções verbais....................................................................................................601

11. Referenciação.....................................................................................................................................6011. Pronomes.....................................................................................................................................................................6032. Numerais......................................................................................................................................................................6043. Advérbios......................................................................................................................................................................6044. Repetição de palavra.....................................................................................................................................................6045. Sinônimos.....................................................................................................................................................................6046. Hiperônimos e hipônimos.............................................................................................................................................6047. Expressões caracterizadoras..........................................................................................................................................604

Referências.................................................................................................................................................602

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Cirurgia veterinária 3Dayseanny de Oliveira Bezerra

01 (UFG - 2015) Qual o fio de sutura confeccio-nado com material absorvível orgânico?

Ⓐ CatgutⒷ PoliamidaⒸ SedaⒹ Poliglactina 910

GRAU DE DIFICULDADE

DICA DO AUTOR: O fio de sutura é uma porção de material sintético ou derivado de fibras vege-tais ou estruturas orgânicas, flexível, de secção circular e com diâmetro muito reduzido em relação ao comprimento. Os materiais inabsor-víveis podem ser de origem animal, vegetal ou mineral: seda, linho e algodão e aço, respecti-vamente. À exceção do aço, são de ótimo ma-nuseio. 1,2

Alternativa A: CORRETA. O catgut é um tipo de fio de material absorvível de origem animal. Atual-mente é fabricado a partir do intestino do car-neiro, boi ou porco. Introduzido no organismo, instala-se reação inflamatória que leva à degra-dação e absorção do fio, sempre acompanha-da de reação tecidual. A absorção do categute simples leva à perda de sua capacidade tensiva em 1-2 semanas, variando com o local da sutu-ra A adição de sais de cromo diminui o grau de absorção inicial. 1,2

Alternativa B: INCORRETA. A sutura de Poliamida – Nylon Monofilamento TRULON, é um fio ci-

rúrgico de origem sintética, não absorvível no organismo. Pertence ao grupo das poliamidas e sua obtenção é do sal de nylon polimerizado composto de polímeros alifáticos do nylon 6. Podem ser tingidos na cor preta, azul e violeta e também pode ser fornecido na forma incolor (transparente). 1,2

Alternativa C: INCORRETA. O fio de seda é um dos mais antigos usados em cirurgia, sendo de fácil manipulação com boa conservação do nó. Apresenta pouca reação tecidual. São fios de sutura de origem animal ou vegetal, mais usados em suturas externas (pele), entretanto, também podem ser usados em suturas inter-nas, pois são encapsulados pelo organismo. É um fio obtido da seda natural, com resistência à tração e boa capacidade de aplicação do nó cirúrgico. Apresenta-se de forma multifilamen-tada, torcido ou trançado. Pode ser tratado com óleo, cera ou silicone para diminuir a capilarida-de natural. Embora classificado como não ab-sorvível, perde gradativamente sua força tênsil e é absorvido em dois anos. Tem poucas indica-ções na cirurgia de pequenos animais. 1,2

Alternativa D: INCORRETA. A poliglactina 910 é um fio sintético derivado do copolímero de ácido glicólico e glicolático, totalmente absorvível por hidrólise em 60-90 dias São copolímeros derivados de açúcares, lentamente reabsor-vidos por hidrólise (60 a 180 dias); podem ser multi ou monofilamentados. 1,2

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02 (UFG - 2015) Observe as figuras a seguir. de volta se localizam o mais perto possível das bordas da ferida e é usado na pele junto com o tecido subcutâneo. O ponto maior tem a finali-dade de sustentação da pele e o ponto menor produz excelente confrontamento das bordas da ferida, evitando sua inversão; é utilizado em lacerações traumáticas da pele e membros dos equinos, onde o suprimento de sangue já pode estar comprometido. Possui a vantagem de assegurar uma perfeita vascularização na zona da ferida, diminuindo o perigo de necrose tissular das margens e como desvantagem tem maior uso de material e pode levar mais tempo para ser realizado. A sutura em X ou Sultan para ser realizada, introduz-se a agulha de um lado para outro como se fosse executar uma sutura interrompida. Faz-se uma segunda passagem de igual maneira, a 1cm da primeira, seguindo o mesmo sentido, unindo-se os cabos livres, é utilizada em regiões com resistência e subme-tidas a grandes tensões; pode ser utilizada para fechar pequenas perfurações feitas por uma agulha hipodérmica que é feito para esvaziar um intestino distendido por gases. É também utilizada como ponto de apoio de uma sutura para hemostasia ou aproximação. Kurschner ou Simples contínua, é uma sutura de fácil e rápida execução, utilizada em tecidos que são elásti-cos e que não serão submetidos a uma tensão considerável. As perfurações são executadas em ângulos retos em relação às bordas, mas a parte exposta atravessa a incisão diagonalmen-te, em cada ponto se procura aproximar bem as bordas da ferida sem tensionar demasiada-mente o fio para não formar pregas. Pode ser usada em vasos, músculos, aponeuroses, tela subcutânea e pele. Sutura Festonada, Retró-grada, Ancorada de Ford ou de Reverdin é uma modificação da sutura contínua simples. A cada passagem através dos tecidos, o fio é unido ao ponto passado anteriormente. A vantagem desta sutura é a grande estabilidade na even-tualidade de falha de um nó ou de uma porção de linha de sutura. Quando isto acontece, ne-cessariamente não resulta em perda de toda a sutura. Uma grande estabilidade é obtida devi-do aos tecidos apresentarem menor tendência a movimentarem-se. Sutura de colchoeiro ou “U” contínua pode ser usada na pele quando houver indicação para sutura contínua e um certo grau de eversão. A sutura inicia como um ponto isolado simples e avança aproxima-

Os padrões de sutura representados são res-pectivamente:

Ⓐ Cushing; Gelly; Bunnell; Halsted; Parker-Kerr; Intradérmica.Ⓑ Wolf; Donatti; Sultan; Kurschner; Ford; Col-choeiro.Ⓒ Halsted; Gambee; Cruzado; Schmieden; Lembert; Connell.Ⓓ Ford; Schmieden; Gambee; Cushing; Col-choeiro; Sultan.

GRAU DE DIFICULDADE

Alternativa B: CORRETA. Wolf ou U deitado, a reali-zação é parecida com o ponto simples, mas ao atravessar as bordas da ferida, a agulha volta, com uma separação aproximada de 1cm em sentido inverso ao anterior, unindo-se os cabos provoca a eversão das bordas da ferida. São pontos mais fortes que o simples separado, mas a cicatriz é maior; é usado para produzir hemos-tasia e em suturas com tensão (cirurgias de hér-nias, suturas de aponeuroses) ou em ferimen-tos extensos da pele em grandes animais. Em pequenos animais não deve ser utilizado para suturar a pele, por poder diminuir a irrigação lo-cal e retardar a cicatrização ou até provocar ne-crose tissular. Na sutura em U em pé ou Donatti as 4 perfurações se encontram na mesma linha, os primeiros pontos de implantação da agulha se localizam a 1,5cm das bordas da ferida e os

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damente 1 a 2cm, e uma segunda passagem é feita através dos tecidos perpendiculares à inci-são. Após a saída dos tecidos, a agulha avança de 1 a 2cm e é inserida perpendicularmente à linha de incisão na direção contralateral. A ra-pidez no fechamento é a principal vantagem desta sutura. 2

Alternativas A, C, D: INCORRETAS. As alternativas não condizem com o tipo de suturas descritas nas figuras.

03 (CESPE | CEBRASPE – FUB –2015) Julgue os itens a seguir, relativos aos procedimen-

tos cirúrgicos que envolvem os animais.

I. Por definição, a esterilização significa a destruição de todos os micro-organismos sobre alguma superfície; a desinfecção sig-nifica a destruição da maior parte dos mi-cro-organismos sobre superfícies vivas; e a antissepsia é a destruição da maioria dos micro-organismos sobre superfícies inani-madas.

II. Os procedimentos de esterilização dos ins-trumentos cirúrgicos e de outros equipa-mentos incluem a utilização de vapor, de substâncias químicas, de plasma e de radia-ção ionizante.

GRAU DE DIFICULDADE

Assertiva I: INCORRETA. Esterilização é a destruição de todos os micro-organismos (bactérias, vírus e esporos) encontrados sobre um item. Ela se refere, geralmente, a objetos (p. ex., instrumen-tos campos cirúrgicos, cateteres e agulhas) que entram em contato com o tecido ou penetram o sistema vascular 2. A desinfecção é o processo físico ou químico que destrói todos os micro-or-ganismos patogênicos de objetos inanimados e superfícies (sem vida), com exceção de espo-ros bacterianos 3. Tem a finalidade de destruir micro-organismos das superfícies de serviços de saúde, utilizando-se solução desinfetante. É utilizado após a limpeza de uma superfície que teve contato com matéria orgânica. Definem--se como matéria orgânica todas as substâncias que contenham sangue ou fluidos corporais. São exemplos: fezes, urina, vômito, escarro e outros 4. Antissepsia operação que visa à re-dução de micro-organismos presentes na pele

em níveis seguros, mediante o uso de sabone-te antisséptico ou outro agente antisséptico. Assepsia: É o conjunto de medidas que visam à redução de micro-organismos presentes em superfícies em níveis seguros. 5

Assertiva II: CORRETA. Os métodos de esterilização de instrumentos cirúrgicos ou outros equipa-mentos incluem o vapor, produtos químicos, plasma e radiação ionizante. A confiabilidade de qualquer método de esterilização depende do número do tipo e da resistência inerente dos micro-organismos sobre o item a ser esteriliza-do e se outros materiais que estão presentes nestes itens podem agir contra ou inativar o agente esterilizador. 2

04 (UFCG, COMPROV- COMISSÃO DE PROCESSOS VESTIBULARES - 2012) A fixação intrame-

dular é um método relativamente simples de imobilização de fraturas, muito empregado em ortopedia veterinária. Sobre este método de imobilização, afirma-se:

I. Os implantes utilizados podem ser os pinos de Steinmann, Rush, Kirschner, Kuntscher e o pino bloqueado.

II. Quando empregando pinos de Steinmann, o método oferece excelente resistência às forças de flexão, rotação e compressão.

III. O pino de Rush imobiliza a fratura por sua ação tipo mola, que resulta em pressão em três pontos, no interior da cavidade medu-lar.

IV. O pino bloqueado é particularmente útil nos casos de fraturas cominutivas de ossos longos e oferece resistência às forças de fle-xão, rotação e compressão.

Destas afirmativas, estão corretas:

Ⓐ Apenas I e II. Ⓑ Apenas I, II e III. Ⓒ Apenas I, III e IV. Ⓓ Apenas II, III e IV. Ⓔ Apenas II e IV.

GRAU DE DIFICULDADE

Assertiva I: CORRETA. Os pinos de Steinman atuam como hastes intramedulares passivas que não exercem forças mecânicas no osso. Os pinos

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de Rush são hastes IM dinâmicas, pois exercem forças compressivas contínuas em dois ou três pontos do osso devido ao fato de serem enver-gadas antes de sua introdução em ossos retilí-neos e inseridos retos em ossos curvos 6. Os fios de Kirschner são pinos semelhantes aos pinos de Steinman, mas menores em diâmetro e são utilizados em animais jovens, cães de pequeno porte e gatos 6,7. A técnica do pino intramedular bloqueado desenvolveu-se como uma modifi-cação da técnica de pinos metálicos tubulares de Kuntscher e agora é comumente utilizada para a estabilização de fraturas diafisárias de fêmur e tíbia humanos.1

Assertiva II: INCORRETA. As desvantagens biome-cânicas dos pinos intramedulares (Steinmann) incluem pobre resistência a cargas rotacionais ou axiais (compressivas) e falta de fixação (blo-queio) com o osso. Como vantagem, os pinos, apresentam igualdade na resistência às cargas de dobramento aplicadas em qualquer direção porque são cilíndricos. 2

Assertiva III: CORRETA. A principal aplicação para estes pinos ocorre nas fraturas proximais, dis-tais e levemente oblíquas de cães e gatos de pequeno porte7, onde a configuração de pinos duplos fornece boa estabilidade. Quando hou-ver um componente intra-articular, os pinos de Rush podem ser combinados com facilidade à fixação por parafusos compressivos 6.Assertiva IV: CORRETA. As indicações para o uso de pinos intramedulares bloqueados em cães e gatos são fraturas diafisárias fechadas e abertas do fêmur, tíbia e úmero. A maior parte das con-figurações de fraturas, variando de simples a multifragmentar, são passíveis de estabilização por meio de pinos intramedulares bloqueados. O pino atua como uma tala interna para ossos longos fraturados e funciona com maior efi-ciência no controle das cargas de flexão. Visto que o aparelho está dentro da cavidade medu-lar no eixo neutro da carga, a direção da flexão não é crítica para o desempenho da porção só-lida da haste. Além disso, os parafusos bloquea-dores impedem a rotação no local da fratura. Visto que não há nenhum “compartilhamento de forças” pelo osso em fraturas cominutivas, os implantes funcionam como contrafortes e resistem a todas essas forças. 1

05 (UFCG, COMPROV - 2012) Quando da aplica-ção de placas e parafusos para fixação de

ossos fraturados, é necessária a compreensão e a determinação da face de tensão do osso, uma vez que é nesta face que o implante deve-rá ser aplicado. Desta forma, as faces de tensão do olécrano, da porção proximal do úmero, da porção proximal do fêmur e da porção distal da tíbia são, respectivamente:

Ⓐ Caudal, cranial, lateral e craniomedial. Ⓑ Caudal, lateral, lateral e caudomedial. Ⓒ Lateral, caudal, cranial e medial. Ⓓ Medial, caudal, cranial e craniomedial. Ⓔ Medial, cranial, caudal e caudomedial.

GRAU DE DIFICULDADE

DICA DO AUTOR: As placas para fixação podem servir de três formas: como placa de compres-são (fraturas transversas ou oblíquas curtas); de neutralização (fraturas oblíquas longas ou fraturas cominutivas nas quais podem ser re-duzidas com parafusos compressivos ou fios de cerclagem); e de suporte (fraturas cominutivas que não podem ser reduzidas ou que a tentati-va de redução e estabilização causaria excessi-vo trauma de tecido mole). Alternativa A: CORRETA. Quando a superfície arti-cular está envolvida, a redução anatômica é es-sencial para o restabelecimento da boa função articular. Dois fios perfurantes de Kirschner são iniciados na extremidade proximal, muito pró-ximo da borda caudal do processo do olecrano e então são dirigidos distalmente para a diáfise da ulna6. A colocação da placa óssea para cor-reção de fraturas na porção proximal do úmero oferece maior estabilidade e é particularmente indicada pra fraturas em cães de raças grandes e gigantes. Se escolhida a aplicação de placa óssea, ela é aplicada à face cranial do úmero. Visto que a fratura é tipicamente transversa ou oblíqua curta, a placa óssea pode ser utilizada para aplicar compressão através da interface da fratura 1. Em fraturas na porção proximal do fêmur, a placa é colocada na superfície lateral de tensão do fêmur e moldada para se encaixar a essa superfície. Em geral, o padrão de curva-tura para ser moldado é obtido a partir da ra-

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diografia craniocaudal do fêmur oposto para aplicação de apoio (ponte), ou a placa pode ser moldada no momento da aplicação para fratu-ras redutíveis. As placas podem ser usadas na maior parte das fraturas da diáfise distal tibial, escolher entre placas ósseas e fixadores exter-nos em muitos casos é somente uma questão de preferência do cirurgião. As placas são geral-mente aplicadas na superfície craniomedial ou medial do osso. 6

06 (UFCG, COMPROV- 2012) A redução cirúrgica das fraturas se faz necessária em muitas

situações na ortopedia veterinária, visando restaurar a função total do membro fraturado o mais rapidamente possível. Das alternativas abaixo, assinale a única que NÃO faz parte das recomendações a serem seguidas para obter-se a cura precoce após a redução cirúrgica.

Ⓐ Fixação interna rígida. Ⓑ Redução anatômica precisa dos fragmentos ósseos. Ⓒ Menor lesão possível aos tecidos moles cir-cunjacentes. Ⓓ Imobilização externa auxiliar de todo o membro fraturado. Ⓔ Técnica cirúrgica atraumática.

GRAU DE DIFICULDADE

Alternativa D: INCORRETA. As fraturas que podem ser anatomicamente reconstituídas (i.e., a maioria das fraturas com deslocamento sim-ples, aquelas com fragmentos grandes e linhas de fraturas oblíquas classificadas como fraturas redutíveis) ou aquelas que são deslocadas e en-volvem superfícies articulares são apropriada-mente tratadas com redução aberta. As colunas ósseas e as superfícies articulares são restaura-das e estabilizadas. A abordagem cirúrgica para expor os ossos ao reparo cirúrgico tem como princípios gerais: seguir separações normais entre músculos; obter exposição adequada dos ossos fraturados; lidar com tecidos moles gen-tilmente e preservar conexões dos tecidos mo-les aos fragmentos ósseos; e prevenir trauma a nervos e vasos principais.

07 (UFG, CENTRO DE SELEÇÃO - 2015) Qual é o tipo de ectópica ureteral que pode ser

tratada cirurgicamente em cães pela neourete-rostomia, uma técnica que permite direcionar a urina para dentro da bexiga sem a transecção do ureter anômalo?

Ⓐ Abertura ureteral dupla.Ⓑ Intramural.Ⓒ Extramural.Ⓓ Calha ureteral.

GRAU DE DIFICULDADE

DICA DO AUTOR: Ureteres ectópicos podem ser classificados como extramurais ou intramurais. Extramurais contornam a bexiga sem fazer co-nexão anatômica, abrindo-se diretamente no colo da bexiga, na uretra, vagina ou no útero 1(Referências, SLATTER). Intramurais, penetram na superfície dorsal ou dorsolateral da parede da bexiga, mas não se abrem na posição anatô-mica normal no trígono. Os ureteres ectópicos intramurais escavam distalmente por baixo da camada submucosa, indo abrir-se no colo da bexiga (Referências, SLATTER).Alternativa B: CORRETA. Ureteres ectópicos in-tramurais constituem o tipo mais comum de ureteres ectópicos descritos. Historicamente, ureteres ectópicos intramurais são reparados cirurgicamente com a criação de uma nova abertura ureteral no interior do lúmen cístico e a ligação do segmento ureteral submucoso distal, para a obstrução e redirecionamento do fluxo urinário. Assim, como descrito é realizada a neureterostomia e reconstrução uretral-trigo-nal. 1

Alternativa C: INCORRETA. O ureter ectópico extra-mural pode resultar em incontinência persis-tente e a reposição do segmento distal do ure-ter e do orifício ureteral diretamente na bexiga pode restaurar a continência urinária realiza-se assim o reimplante ureteral (neoureterocistos-tomia). O ureter ectópico extramural é isolado, ligado (sutura absorvível 3-0) e transeccionado no local onde se insere na superfície serosa da uretra, da vagina ou do útero. 1

Alternativas A e D: INCORRETAS. As variações anatô-micas dos orifícios de ureteres intramurais são

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calhas ureterais, duas aberturas ureterais em um ou ambos os ureteres, várias aberturas fe-nestradas ao longo do túnel submucoso e dois túneis submucosos que se abrem por orifício solitário (Referências, SLATTER).

08 (UFCG, COMPROV - 2012) A respeito da cisto-tomia, é INCORRETO afirmar:

Ⓐ A cicatrização ocorre rapidamente e a pare-de readquire praticamente 100% de sua resis-tência, 14 a 21 dias após a sutura.Ⓑ Em bexigas cujas paredes não estão espes-sadas a cistorrafia deve ser realizada com pa-drões de sutura invertidos simples ou em fileira dupla. Ⓒ Quando a parede vesical está espessada, é preferível empregar padrões de sutura aposi-cionais na cistorrafia. Ⓓ A mucosa deve sempre ser incluída na sutu-ra, para diminuir o risco de vazamento de urina. Ⓔ O fio de sutura mais indicado para a cistorra-fia é um absorvível sintético.

GRAU DE DIFICULDADE

Alternativa A: CORRETA. Comparada com outros ór-gãos, a bexiga urinária se recupera rapidamen-te, atingindo 100% do vigor tecidual normal em cerca de 14 a 21 dias. A completa repitelização da bexiga ocorre em 30 dias. 2

Alternativa B: CORRETA. A oclusão de incisões ou lacerações na bexiga é realizada com padrões invertidos em fileira simples ou em uma dupla fileira. 1

Alternativa C: CORRETA. Padrões aposicionais (ao contrário de padrões invertidos) resultam na oclusão firme da bexiga, e são preferíveis quan-do a bexiga é pequena ou quando a parede vesical está significativamente espessada por doença. 1

Alternativa D: INCORRETA. As suturas prendem a submucosa, para que a oclusão fique forte; con-tudo, a mucosa não deve ser penetrada, porque o contato da urina com material de sutura pode funcionar como um ninho para formação de cálculo. 1

Alternativa E: CORRETA. Os materiais de sutura ab-sorvíveis sintéticas monofilamentar (p.ex.: poli-dioxanona [PDS], poligliconato [Maxon], ácido poliglicólico [Dexon], poliglactina – 910 [Vicryl]

ou poliglecaprona 25 [Monocryl] são preferí-veis para cirurgia uretral e da bexiga, para oclu-são da bexiga agulhas afiladas tipo sertix são recomendadas. 1,2

09 (UFG - 2015) Analise a figura a seguir.

Qual é a articulação recomendada para a rea-lização de artrocentese para colheita de fluido sinovial, representada na figura?

Ⓐ Tibiofemuropatelar.Ⓑ Umeroradioulnar.Ⓒ Femorotibiopatelar.Ⓓ Tibiotársica.

GRAU DE DIFICULDADE

DICA DO AUTOR: Observar na figura a morfologia óssea, pode-se identificar o fêmur, patela, tíbia e fíbula (direita).Alternativa C: CORRETA. A artrocentese envolve punção e aspiração do líquido articular. Um dos locais para realizar esta prática consiste na articulação femorotibiopatelar (joelho), com o joelho flexionado, a agulha é introduzida me-dial ou lateralmente ao ligamento patelar, a meio caminho entre o fêmur e a tíbia. A ausên-cia do líquido pode significar que a agulha está no coxim adiposo ou nos ligamentos cruzados. Alternativamente, a agulha pode ser direciona-da com cuidado junto ao condilo femoral logo abaixo da patela. 6

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Alternativas A, B e D: INCORRETAS. Outros locais para a realização da artrocentese são a articulação coxofemoral, na qual a agulha é introduzida imediatamente cranioproximal ao trocanter maior, direcionada delicadamente ventral e caudalmente; a articulação tarsocrual, com a articulação tarsocrual hiperestendida (que dis-tende a articulação caudalmente) a agulha é inserida lateral ou medialmente junto ao osso tarsofibular e posicionada cranialmente em di-reção ao centro da articulação; articulação es-capuloumeral (ombro), onde a agulha é inseri-da em torno de 1cm distal ao processo acromial e levemente caudalmente a ele; articulação do cotovelo, com o cotovelo hipertestendido para que a articulação se distenda caudalmente, a agulha é introduzida lateralmente e ao longo do olecrano e inserida cranialmente em direção ao centro da articulação, até que haja contato com o côndilo umeral; articulação carpiana, a qual é localizada no mesmo nível da base do osso carpiano acessório, a agulha é introduzida a partir da porção dorsal cranial da articulação. 6

10 (UFCG, COMPROV- 2012) Durante a herniorra-fia perineal, a manipulação do conteúdo

herniado deve ser cuidadosa, procurando-se evitar lesões especialmente aos nervos da re-gião. Destes nervos, o que deve ser preservado para evitar disfunção no esfíncter anal externo e consequente alteração na defecação é o...

Ⓐ Sacrotuberal. Ⓑ Ciático. Ⓒ Pubiano. Ⓓ Pré-púbico. Ⓔ Pudendo.

GRAU DE DIFICULDADE

Alternativa E: CORRETA. A hérnia perineal ocorre quando os músculos perineais se separam, permitindo o deslocamento da pele perineal pelo conteúdo retal, pélvico e/ou abdominal. Dependendo de sua localização, pode ser refe-rida como hérnia caudal, hérnia isquiática, hér-nia dorsal ou hérnia ventral. A herniação pode ser uni ou bilateral. A maioria das herniações ocorre entre os músculos elevador do ânus, es-fíncter anal externo, obturador interno (hérnia caudal); entretanto algumas ocorrem entre o

ligamento sacrotuberoso e o músculo coccígeo (hérnia isquiática), músculos elevador do ânus e coccígeo (hérnia dorsal) ou músculo isquiou-retral, bulbo cavernoso e isqueocavernoso (hér-nia ventral). Os órgãos deslocados para a hérnia podem tornar-se obstruídos e estrangulados. A herniorrafia deve ser sempre recomendada. As duas técnicas mais comumente utilizadas são: a tradicional, ou reposicionamento anatômico; e a elevação do músculo obturador interno ou técnica de transposição. O nervo pudendo cor-re caudomedialmente pelo canal pélvico sobre a superfície dorsal do músculo obturador inter-no, lateralmente aos músculos coccígeo e ele-vador do ânus. O nervo pudendo situa-se dor-salmente aos vasos e se divide nos nervos retal caudal e perineal 2. A incontinência fecal ocorre usualmente, se for ressecado mais de 4 cm ou os 1,5cm final do reto terminal 2, se os nervos perineais forem lesados, ou se mais da metade do esfíncter anal externo for lesada, podendo ser causada por dano aos nervos pudendo ou caudal retal, ou por lesão direta ao músculo esfíncter externo do ânus durante a dissecação cirúrgica 8,9,10

11 (UFU - 2015) Assinale a alternativa que apresenta a afirmativa correta.

Ⓐ Assepsia é o uso de substâncias químicas an-timicrobianas em tecido vivo. Ⓑ São classificadas como ferida limpa contami-nada, feridas traumáticas com mais de 4 horas, ou procedimentos cirúrgicos com acesso dos tratos gastrintestinal, urogenital ou respiratório com extravasamento de conteúdo. Ⓒ Antibioticoterapia profilática não tem bene-fício comprovado em cirurgias limpas contami-nadas e em cirurgias limpas com colocação de próteses. Ⓓ Animais submetidos a procedimentos cirúr-gicos de 90 minutos têm o risco dobrado de infecção pós-operatória, quando comparado a animais submetidos a procedimentos cirúrgi-cos de 60 minutos de duração.

GRAU DE DIFICULDADE

Alternativa A: INCORRETA. Assepsia é o conjunto de medidas para impedir a penetração de micro--organismos em um ambiente livre de infecção

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(ex.: instalações, materiais e ambiente cirúrgi-co). Antissepsia é a destruição de micro-orga-nismos existentes nas camadas superficiais ou profundas da pele (organismo vivo), mediante a aplicação de um agente germicida de baixa causticidade, hipoalergênico. 11

Alternativa B: INCORRETA. São classificadas como limpas as feridas não traumáticas e não infla-madas nos quais os tratos respiratórios, gas-trointestinal, geniturinário e orofaríngeo não são penetrados. As feridas limpas contamina-das são identificadas como feridas cirúrgicas nas quais o trato respiratório, gastrointestinal ou geniturinário é penetrado sob condições controladas se contaminação incomum; uma ferida limpa na qual é colocada um dreno. In-clusos nesta categoria estão os procedimentos nos quais ocorre uma pequena ruptura na téc-nica asséptica, como por exemplo, a perfuração de uma luva cirúrgica. São classificadas como contaminadas, feridas abertas, frescas e aci-dentais; procedimentos nos quais o conteúdo gastrointestinal ou urina infectada escapa ou ocorre uma grande falha na técnica asséptica. Feridas sujas são aquelas traumáticas antigas com secreção purulenta, tecido desvitalizado ou corpos estranhos; procedimentos nos quais um visco é perfurado ou ocorre contaminação fecal. 2

Alternativa C: INCORRETA. A terapia antibiótica profilática somente deve ser utilizada quando indicada por uma probabilidade de infecção ou quando uma infecção for catastrófica; a se-leção dos antibióticos terapêuticos. A profilaxia antibacteriana está indicada em feridas limpas contaminadas, devendo se basear nos resulta-dos da cultura e susceptibilidade. Essa também é indicada nos implantes de prótese assépticos e compatíveis, juntamente com a técnica cirúr-gica asséptica, torna rara a infecção, além da rejeição do implante. 2

Alternativa D: CORRETA. A duração da cirurgia é um fator de risco para infecção; em um estudo re-cente foi determinado que o risco de infecção duplica a cada 70 minutos durante o procedi-mento cirúrgico. 2

12 (UFU - 2015) Sobre prolapso vaginal é indi-cado, EXCETO:

Ⓐ Tentativa de reposição do órgão exteriori-zado (caso o tecido não esteja desvitalizado) com auxílio de compressas de água fria e, em seguida, posicionamento de suturas vulvares em padrão “Wolf”, objetivando a diminuição do edema do tecido prolapsado. Ⓑ Para evitar recidiva, não é necessária a rea-lização do procedimento cirúrgico de ovário salpingo histerectomia após redução do tecido vaginal protuso e saudável. Ⓒ Animais com histórico de prolapso vaginal, após tratamento conservador, não podem ser utilizados para reprodução, já que essa patolo-gia apresenta predisposição hereditária. Ⓓ Prolapsos vaginais com tecido proveniente do assoalho vaginal são mais comuns em cade-las.

GRAU DE DIFICULDADE

DICA DO AUTOR: O prolapso vaginal/hiperplasia ocorre durante o estro ou o proestro como re-sultado do aumento edematoso do tecido vagi-nal. O prolapso vaginal envolve uma protusão de 360º da mucosa, enquanto a hiperplasia va-ginal pode se originar de um pedúnculo da mu-cosa do assoalho vaginal, ambos normalmente craniais à papila uretral2. Alternativa A: CORRETA. Em casos de prolapso bran-do, talvez não haja necessidade de tratamento, devido a ocorrência de regressão espontânea durante o diestro. Os prolapsos mais graves ne-cessitam de proteção do tecido exposto até a passagem do estro. Para a reposição da mucosa vaginal, costuma ser necessário o procedimen-to de anestesia geral. Primeiramente, o tecido evertido é limpo com solução salina ou solução antisséptica diluída (iodopovidona). O edema tecidual pode ser reduzido mediante compres-são manual ou pela aplicação de glicose a 50% à superfície da mucosa. Posteriormente, a solu-ção glicosada é removida por meio de enxague para minimizar a irritação da mucosa. A episio-tomia proporciona maior exposição em caso de dificuldade de redução. Assim que a vagina for reposicionada, aplica-se uma sonda urinária, deixando-a no local até o desaparecimento da tumefação, e mantém-se a redução, mediante a colocação de suturas (pontos largos - duas a três suturas de colchoeiro horizontais) 2 com fio inabsorvível, de ponta a ponta dos lábios vulvares. 1

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Alternativa B: INCORRETA. A Ovário Salpingo Este-rectomia (OSH) é recomendada para evitar re-incidência e danos à mucosa evertida. Massas grandes e com protrusão podem necessitar de redução manual via episiotomia e suturas vul-vares para evitar um novo prolapso até que o tecido edemaciado diminua. A ressecção do te-cido protusado sem a OSH não é recomendada, pois o procedimento está associado a signifi-cante hemorragia e não previne a reincidência durante o estro subsequente. 2

Alternativa C: CORRETA. Os animais que são acome-tidos de prolapso vaginal não podem ser utili-zados para a reprodução, pois a doença apre-senta uma predisposição hereditária. 2

Alternativa D: CORRETA. Em relação a sua predispo-sição, embora raro, é mais comum em cães de raças de grande porte. É mais comum em cade-las jovens (dois anos ou mais jovens) durante um dos seus primeiros ciclos estrais e extrema-mente raro em gatos. 2

13 (UFU - 2015) Sobre cirurgia reconstrutiva, assinale a alternativa INCORRETA.

Ⓐ Para a oclusão de defeitos em formato “V”, é mais indicada a técnica de síntese em “Y”, reali-zando o desbridamento do ápice do “V” e apro-ximação da mesma, de modo a formar a haste do “Y”; em seguida é feita a aproximação dos braços do “Y”. Ⓑ As orelhas cutâneas (elevações de pele nas extremidades de uma linha de sutura) podem ser corrigidas por meio de curta incisão de ân-gulo reto na base da orelha cutânea, removen-do o excesso de pele e concluindo a aposição com uma oclusão em formato de “L”. Ⓒ Múltiplas incisões perfurantes nas margens cutâneas, feitas em sentido transversal ao eixo longitudinal da ferida, promovem avanço de pele para a oclusão da ferida, sem a criação de um amplo defeito secundário. Ⓓ A técnica de sutura central ou técnica de camuflagem pode ser aplicada na oclusão de feridas em formato de lua crescente ou quan-do o defeito se mostra extenso e a discrepância entre as bordas da ferida é pequena.

GRAU DE DIFICULDADE

Alternativa A: CORRETA. O procedimento em V-Y, ou V-Y plastia, é um tipo de incisão de relaxamento que fornece um retalho de avanço para cobrir uma ferida. É usado para fechar feridas crônicas e inelásticas, ou feridas que poderiam distorcer estruturas adjacentes se fossem fechadas sob tensão. É comumente utilizada em cirurgia de pálpebras, faz-se uma incisão em forma de V a aproximadamente 3cm da ferida. A ferida ori-ginal é fechada depois de se divulsionar a pele. A incisão em V é fechada na forma de Y. O fe-chamento é iniciado nas extremidades do V até que desenvolva tensão. O resto da incisão de alívio e fechado como haste do Y. 2

Alternativa B: CORRETA. “Orelhas-de-cão” ou pregas no final da linha de sutura podem ser evitadas ou corrigidas, com o espaçamento desigual dos pontos ou ressecando-se uma pequena elipse ou triângulo de pele. A colocação de pontos juntos e mais próximos sobre o lado convexo do defeito, e mais distantes do lado côncavo da ferida, pode evitar as “orelhas-de-cão”. Podem ser corrigidas delineando uma incisão elíptica, removendo a pele redundante e aproximando as bordas da pele em padrão linear ou curvilí-neo. Como alternativa, a orelha pode ser inci-sada no centro para formar dois triângulos: um deles deve ser excisado e o outro usado para preencher o defeito resultante; ou ambos os triângulos podem ser excisados e as bordas aproximadas, criando-se uma linha de sutura linear. 2

Alternativa C: INCORRETA. Incisões de relaxamento pontilhadas múltiplas são incisões alternadas pequenas e paralelas, realizadas na pele adja-cente a uma ferida, para permitir o fechamen-to com tensão reduzida. Incisões de alívio de tensão cicatrizam por segunda intenção. As incisões de relaxamento múltiplas são mais cosméticas do que incisões únicas, mas propor-cionam menos relaxamento e apresentam risco elevado de causar comprometimento circula-tório significativo. 2

Alternativa D: CORRETA. Defeitos em forma de meia-lua têm um lado mais comprido do que o outro. São fechados iniciando-se pelo meio da lesão. Divide-se ao meio de cada segmento remanescente, com pontos de sutura, aplican-do-se pontos mais próximos uns dos outros no lado convexo do que no lado côncavo. Remo-vem-se “orelhas-de-cão” de acordo com a ne-cessidade. 2

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108 ▕ Cirurgia veterinária

14 (UFCG - COMPROV - 2015) Faça associação correta entre o diagnóstico e a técnica

cirúrgica mais recomendada.

ração condróide do núcleo pulposo (extrusão maciça aguda de material nuclear degenera-do no canal vertebral), enquanto a degenera-ção de disco Hansen tipo II caracteriza-se por degeneração fibrinóide do núcleo pulposo (protrusão crônica lenta do anel fibroso dorsal degenerado no canal vertebral). Hemilaminec-tomia é a remoção unilateral da lâmina dorsal, das facetas articulares e de partes do pedículo das vertebras afetadas; mini-hemilnectomia ou pediculectomia é a remoção de partes do pedí-culo ao nível do forame intervertebral. 2

Assertiva A: CORRETA. O objetivo da cirurgia em pacientes com discopatia cervical é remover os fragmentos da extrusão do disco das raízes ner-vosas debilitadas e/ou da medula espinhal. Isto pode resultar em alívio imediato da dor e final-mente à restauração da função motora normal. Mais comumente, realiza-se um procedimento de slot ventral para remoção do disco na região ventral cervical. 2

Assertiva B: INCORRETA. A espondilomielopatia cervical é um distúrbio das vertebras cervicais caudais e discos intervertebrais (i.e., espon-dilopatia) que causa compressão da medula (i.e., mielopatia). Os objetivos da cirurgia nos pacientes com a síndrome são alivio da com-pressão da medula espinhal, estabilização da coluna cervical (quando necessário) e reversão dos déficits neurológicos 2. Para tanto, pode ser realizada a separação-fusão na qual o objeti-vo consiste em separar os espaços interverte-brais adjacentes colapsados e promover fusão vertebral. É apropriada somente em cães que apresentem lesões compressivas responsivas a tração. 12

Assertiva C: INCORRETA. A síndrome da cauda equina é um complexo de sinais neurológicos causados por compressão das raízes nervosas (cauda equina) que percorrem o canal vertebral lombossacral. Os tratamentos cirúrgicos in-cluem descompressão da raiz nervosa e estabi-lização vertebral. Os procedimentos cirúrgicos específicos para os pacientes com compressão da cauda equina dependem da causa. 2

Assertiva D: INCORRETA. A instabilidade atlantoaxial é uma alteração do dente e/ou dos ligamentos que cobrem a articulação atlantoaxial, que é multifacetada e diartrodial e causa instabilida-de, subluxação vertebral e subsequente com-pressão da medula espinhal e raízes nervosas. A instabilidade alantoaxial também é conhe-

Coluna 1ª

A “Slot” ventral.

B Distração – fusão.

C Laminectomia dorsal.

DEstabilização ventral com parafusos e ci-mento ósseo.

E Hemilaminectomia/pediculectomia.

F Hemilaminectomia cervical.

G Corpectomia lateral parcial.

HEstabilização dorsal (fixação no corpo verte-bral) com parafusos e cimento ósseo.

Coluna 2ª

( ) Espondilomielopatia cervical (Síndrome de Wobbler).

( )Doença do disco intervertebral cervical Han-sen tipo I com compressão localizada ventro medialmente.

( ) Doença do disco intervertebral toracolom-bar Hansen tipo I (extrusão).

( )Doença do disco intervertebral cervical la-teralizado com compressão das raízes ner-vosas.

( ) Instabilidade/subluxação atlanto axial.

( ) Síndrome da cauda equina.

( ) Doença do disco intervertebral toracolom-bar Hansen tipo II (protrusão).

( ) Fratura/ luxação toracolombar.

Marque a alternativa que evidencia a correta associação acima realizada.

Ⓐ B, A, E, F, D, C, G, H. Ⓑ A, B, C, G, H, E, F, D. Ⓒ B, G, C, A, D, E, F, H. Ⓓ F, A, E, B, H, G, C, D. Ⓔ B, A, E, F, H, C, D, G.

GRAU DE DIFICULDADE

DICA DO AUTOR: A discopatia cervical é associada à degeneração e extrusão do disco, o que causa compressão da medula espinhal e/ou aprisio-namento da raiz nervosa. A degeneração de disco Hansen tipo I caracteriza-se por degene-

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cida como subluxação atlantoaxial e luxação atlantoaxial. Os objetivos da cirurgia corretiva incluem redução de subluxação atlantoaxial, descompressão da medula espinhal e das raí-zes nervosas e estabilização da articulação atlantoaxial. As técnicas cirúrgicas para des-compressão e estabilização são incluídas em duas categorias principais (i.e., dorsal e ventral). Um acesso central com colocação de fios Kirs-chner e cimento ósseo. 2

Assertiva E: Discopatia toracolombar é associada à degeneração condroide do núcleo pulposo dos discos intervertebrais, produzindo extru-são, compressão da medula espinhal e apri-sionamento radicular. A fenestração tem sido proposta para eliminar a dor, bem como para prevenir maior extrusão discal. Como a dor ge-ralmente é causada por uma combinação de compressão da raiz nervosa e isquemia pelos fragmentos do disco que sofreu extrusão, a fe-nestração exclusivamente não é o procedimen-to de escolha; é preferível a remoção dos frag-mentos de disco que sofreu extrusão através da laminectomia/pediculectomia.2

Assertiva F: A hemilaminectomia está indicada quando a medula espinhal é comprimida por lesões de massa do canal vertebral lateral, dor-solateral ou ventrolateral (p. ex., extrusão discal, massa extradural, massa intradural-extramedu-lar, tumor em raiz nervosa e fragmento de fra-tura). 2

Assertiva G: Os pacientes com história crônica (meses ou mais) de dor tratada clinicamente e paraparesia ambulatória que finalmente de-senvolvem fraqueza motora intensa e precisam de cirurgia, muitas vezes, têm massa firme, en-capsulada e protrusa que pode ser aderente ao seio venoso e à dura-máter (Hansen tipo II). A corpectomia toracolombar lateral (CTLL) é uma técnica alternativa e eficaz para tratar doença do disco vertebral toracolombar crônica 13 e aguda ventrais ao cordão medular 14,15, pois possibilita um acesso adequado ao assoalho do canal vertebral para a remoção do material de disco, sem necessidade de manipulações adicionais à medula espinal, permitindo uma ampla e eficaz descompressão sem desestabi-lização dorsal da coluna vertebral 13, 16

Assertiva H: As fraturas ou luxações da coluna torácica ou lombar são causadas por ruptura traumática ou patológica das estruturas ósseas e partes moles de sustentação, produzindo

compressão da medula espinhal e de raízes nervosas. Os objetivos do tratamento cirúrgico incluem descompressão medular e radicular e estabilização da fratura/luxação vertebral. Des-compressão, em geral, é dada por redução da fratura/luxação. A estabilização pode ser pro-porcionada por múltiplos procedimentos cirúr-gicos, que incluem pinos de Steinmann e po-limetilmetaclilato (PMMA), placas para corpos vertebrais, placas para processos espinhosos dorsais, fixação espinhal segmentar modificada ou uma combinação das técnicas citadas. 2

Resposta:

15 (UFCG - 2015) É consenso entre os pesqui-sadores que quanto mais cedo castrar as

cadelas, menos risco terá de aparecimento de tumores mamários. Sendo assim, quando surge neoplasias maiores que 1cm de diâmetro com fixação no tecido subjacente, presença de múl-tiplos nódulos ou a neoplasia está localizada na 3ª glândula, é necessário fazer remoção;

Ⓐ Da glândula afetada;Ⓑ Das três primeiras glândulas;Ⓒ Das três ultimas glândulas;Ⓓ Da cadeia inteira;Ⓔ Da glândula inguinal.

GRAU DE DIFICULDADE

DICA DO AUTOR: Como conhecimento prévio se faz necessário certos conceitos sobre o assun-to citado, são eles: lumpectomia (mamectomia parcial) é a remoção de uma massa ou parte da mama, mastectomia simples é a excisão de uma glândula inteira, e a mastectomia regional é a excisão da glândula envolvida e das glân-dulas adjacentes. A mastectomia unilateral é a retirada de todas as glândulas mamárias, teci-do subcutâneo e linfonodos associados de um lado da linha média, enquanto a mastectomia bilateral é a remoção simultânea das duas ca-deias mamárias. 2

Alternativa D: CORRETA. A lumpectomia é utiliza-da quando a massa for pequena (menor que 5mm), encapsulada, não-invasiva e estiver na periferia da glândula. A mastectomia simples é utilizada quando acomete a região central da glândula ou a maior parte dela. A mastectomia regional é a técnica escolhida quando múltiplos

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110 ▕ Cirurgia veterinária

tumores aparecem nas glândulas adjacentes na cadeia ou quando as massas se encontram en-tre as duas glândulas. A mastectomia unilateral é realizada quando numerosos tumores são en-contrados ao longo da cadeia. E a mastectomia bilateral pode ser utilizada quando numerosas massas aparecem nas duas cadeias, entretanto, o fechamento da pele pode ser extremamente difícil ou impossível. Portanto não é recomen-dada, em vez disso a mastectomia unilateral em estágios é preferida. 2

16 (UFCG - 2015) Dentre as hérnias diafrag-máticas mais comuns em cães e gatos, a

hérnia diafragmática traumática é a que ocorre com mais frequência, sendo o acidente auto-mobilístico a causa mais comum dessas alte-rações, além de quedas, chutes e brigas. Com o trauma, o diafragma se rompe e os órgãos da cavidade abdominal adentram na cavida-de torácica, comprimindo pulmões e coração, gerando forte dispneia e abafamento dos sons cardíacos. Qual o órgão que herniado precisa--se intervir rapidamente para que não ocorra a morte do paciente por dispneia.

Ⓐ Alças intestinais;Ⓑ Baço;Ⓒ Pâncreas;Ⓓ Estômago;Ⓔ Fígado.

GRAU DE DIFICULDADE

Alternativa D: CORRETA. A hérnia diafragmática ocorre quando a continuidade do diafragma é rompida, de forma que órgãos abdominais podem migrar para o interior da cavidade to-rácica. Animais com hérnias diafragmáticas traumáticas recentes frequentemente estão em choque quando apresentados para tratamento. Assim, os sinais clínicos podem incluir membra-nas mucosas pálidas ou cianóticas, taquipneia, taquicardia e/ou oligúria. Arritmias cardíacas são comuns e estão associadas a significativa morbidade. Outros sinais clínicos dependem de quais órgãos foram herniados e podem ser atribuídos aos sistemas gastrointestinal, respi-ratório ou cardiovascular. O fígado é o órgão mais comumente herniado, uma condição que frequentemente está associada ao hidrotórax

por garroteamento e oclusão venosa. Hérnias diafragmáticas crônicas podem ter uma taxa de mortalidade mais alta do que hérnias dia-fragmáticas agudas. Entretanto, o prognóstico em ambos os grupos é bom a excelente, após a cirurgia. Na presença de contusões pulmo-nares, o reparo cirúrgico de hérnias diafrag-máticas deve ser retardado até que a condição do paciente tenha sido estabilizada. Porém, a herniorrafia não deve ser adiada desnecessaria-mente. Animais com herniação gástrica devem ser avaliados cuidadosamente quanto à disten-são gástrica e operados assim que possam ser anestesiados com segurança (base emergen-cial), porque a distensão gástrica dentro aguda dentro do tórax pode causar prejuízo respirató-rio rápido e fatal. (FOSSUM)

17 (UFCG - 2015) A lobectomia total é um procedimento realizado quando se faz

necessário a remoção de um ou mais lobos pulmonares. Após a realização desse procedi-mento os cães são capazes de sobreviver a uma perda considerável do seu volume pulmonar, assinale a alternativa que indica esse valor.

Ⓐ 10%.Ⓑ 30%.Ⓒ 50%.Ⓓ 70%.Ⓔ 95%.

GRAU DE DIFICULDADE

DICA DO AUTOR: Para resolução desta questão, vamos relembrar algumas definições básicas sobre cirurgias do sistema respiratório inferior (pulmões). Toracotomia é a incisão da parede torácica, pode ser feita entre as costelas (tora-cotomia intercostal ou lateral) ou cortando-se o esterno (esternotomia mediana). Lobecto-mia pulmonar é a remoção total (completa) ou de uma parte (parcial) de um lobo pulmonar. Pneumectomia é a remoção de todo o tecido pulmonar de um lado da cavidade torácica.2

Alternativa C: CORRETA. A lobectomia total deve ser feita através de uma toracotomia lateral. Se houver a presença de uma grande quantidade de material purulento no pulmão, recomenda--se fechar o brônquio próximo ao hilo com uma pinça antes de manipular o lobo para evitar que

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o fluido drene para o brônquio proximal e a tra-queia. Os cães podem sobreviver com uma per-da aguda de até 50% do seu volume pulmonar; entretanto, eles podem desenvolver acidose respiratória e intolerância aos exercícios transi-tórios. Em cães normais, a pneumectomia leva a alterações compensatórias no pulmão contra-lateral e miocárdio. Apesar do volume residual, a capacidade vital e a capacidade pulmonar total apresentarem uma redução acentuada inicialmente, o volume residual aumenta pro-gressivamente após três meses. 2

18 (UFCG - 2015) A nefrectomia é um procedi-mento cirúrgico que é indicado para al-

gumas situações, EXCETO:

Ⓐ Trauma severo de rins ou ureteres. Ⓑ Hidronefrose avançada. Ⓒ Abscessos renais ou perirenais. Ⓓ Cálculos renais unilaterais. Ⓔ Tumores renais primários.

GRAU DE DIFICULDADE

Alternativa D: INCORRETA. Nefrectomia é a excisão do rim, está indicada na neoplasia renal, trauma grave resultando em hemorragia incontrolável ou vazamento de urina, pielonefrite resistente à terapia, hidronefrose e anormalidades urete-rais que dificultem o reparo cirúrgico. A nefrec-tomia parcial é justificada ocasionalmente em casos de lesões renais focais, particularmente se for necessária uma preservação mais favorá-vel da função renal, por causa de disfunção re-nal bilateral. Nefrotomia é uma incisão cirúrgica feita no rim, normalmente é executada para re-mover cálculos alojados na pelve renal, mas ela também pode ser realizada para explorar a pel-ve renal em casos de neoplasias ou hematúria. Deve ser evitada em pacientes com hidronefro-se grave, porque uma suficiente porção do pa-rênquima pode não estar disponível para evitar vazamento da urina no pós-operatório, pode também diminuir a função renal temporaria-mente em 25% a 50%. Nefrostomia é a criação de uma fístula permanente que conduz à pelve renal, tubos para nefrostomia temporária (ne-fropielostomia) são utilizadas ocasionalmente para desviar a urina quando ocorre uma uropa-

tia obstrutiva ou quando o ureter proximal tiver sido avulsionado no rim. 2

19 (UFCG - COMPROV - 2012) Neoplasias do sis-tema reprodutor são comuns na rotina

clínica de animais de pequeno porte. Tumores de glândula mamária, testículo e próstata, em particular, são frequentemente encontrados e podem representar um desafio ao diagnósti-co e ao tratamento. A respeito destes tumores, afirma-se:

I. Em cães, os testículos criptorquídicos apre-sentam um risco muito maior de desenvol-verem tumores de células de Sertoli do que os normais.

II. O risco de desenvolvimento de tumor ma-mário em cadelas castradas antes do pri-meiro cio é de 5%, quando comparadas às não castradas.

III. Em gatas castradas o risco de desenvolvi-mento de tumor mamário é muito menor do que em gatas não castradas.

IV. A taxa de malignidade dos tumores mamá-rios é menor nas cadelas do que nas gatas.

Destas afirmativas, estão corretas:

Ⓐ Apenas II e IV. Ⓑ Apenas I, II e III. Ⓒ Apenas I e II. Ⓓ Apenas II, III e IV.Ⓔ Apenas I, III e IV.

GRAU DE DIFICULDADE

Assertiva I: CORRETA. O criptorquidismo é a falha de um ou ambos os testículos em descer para o escroto. A descida normal dos testículos para o escroto se completa com 6-8 semanas de idade, mas ocasionalmente se retarda até tão tarde quanto 6 meses de idade 17. Os testículos caninos retidos estão predispostos ao desen-volvimento de neoplasias (semiomas e tumor de células de Sertoli). 2

Assertiva II: INCORRETA. A realização da castração possuirá um efeito poupador no desenvolvi-mento de TGM em cães, se for realizada antes do quanto estro ou antes de 2,5 anos de idade. Em cães castrados em qualquer idade, o risco de TGM se reduzirá se os cães forem magros, com 9-12 meses de idade 17.

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112 ▕ Cirurgia veterinária

Assertiva III: CORRETA. Em gatos, 99% dos tumores de glândula mamária ocorre em fêmeas intac-tas (não castradas) 17.Assertiva IV: CORRETA. Aproximadamente 50% dos tumores de glândula mamária nos cães são ma-lignos, enquanto que nos gatos, 86% dos tumo-res mamários são malignos 17.

20 (UFCG - COMPROV - 2014) A intussuscepção gastroesofágica é uma invaginação do

cárdia gástrico para dentro do esôfago distal com ou sem a presença do baço, duodeno, pâncreas e omento. O que NÃO representa cau-sa desta desordem:

Ⓐ Megaesôfago Idiopático. Ⓑ Defeito do esfíncter gastroesofágico. Ⓒ Regurgitação. Ⓓ Vômitos e esforço para vomitar. Ⓔ Estomatite.

GRAU DE DIFICULDADE

Alternativa E: INCORRETA. A intussuscepção gas-troesofágica geralmente ocorre em animais jovens com megaesôfago e sua etiologia ainda é desconhecida. O megaesôfago idiopático ou um mecanismo de esfíncter gastroesofágico incompetente, ou uma motilidade esofágica al-terada com regurgitação subsequente podem predispor o animal a este distúrbio. O vômito e a mímica de vômito levam o esôfago a se di-latar. Para que a cárdia se mova cranialmente para dentro do esôfago, é preciso que o hiato esofágico esteja alargado ou relaxado, não sendo assim a estomatite causa desta doença. A compressão ou o estrangulamento do estô-mago invaginado causa obstrução esofágica, regurgitação persistente e rápida perda de fluidos. O desconforto é causado pelo estira-mento dos ligamentos gástricos mesentéricos e esofagite. A angústia respiratória grave é causada por aumento exacerbado do esôfago que comprime o parênquima pulmonar ou por pneumonia aspirativa (ou ambos). O colapso cardiovascular ocorre secundário à obstrução do retorno venoso e eventualmente da irriga-ção sanguínea. A congestão, a inflamação e a necrose resultante contribuem para a deterio-rização do animal, portando a inflamação seria

uma consequência da intussuscepção gastroe-sofágica, e não como causa. 2

21 (IFC - 2012) A monitoração do paciente no período pós-operatório imediato é de

fundamental importância para detectar com-plicações, dentre estas, assinale a alternativa CORRETA:

Ⓐ Membranas mucosas pálidas, bradicardia e bradipneia no período pós-operatório, apesar de serem sinais inespecíficos, podem indicar a presença de hemorragia. Ⓑ Quando há suspeita de hemorragia aguda, o hematócrito demonstra de forma rápida e fi-dedigna as perdas sanguíneas e, portanto, deve ser avaliado frequentemente. Ⓒ O fornecimento de oxigênio deve ser man-tido enquanto a pressão parcial de oxigênio estiver abaixo dos 80%, quando inalado ar am-biente. Ⓓ Nesta fase recomenda-se deixar o paciente em ambiente escuro, evitando mudar de decú-bito para não causar excitação. Ⓔ A implementação de um programa de nutri-ção parenteral, por ser mais simples e apresen-tar menores riscos, quando comparada alimen-tação enteral, deve ser encorajada nesta fase.

GRAU DE DIFICULDADE

Alternativa A: INCORRETA. Os sinais clínicos de he-morragia grave podem ser óbvios, mas a he-morragia oculta em cavidade corporal pode ser difícil de reconhecer. Membranas mucosas pálidas, tempos de preenchimento capilar len-to, pulsos fracos e uma frequência cardíaca ele-vada são sinais não específicos de hemorragia, mas estes parâmetros devem ser monitorados de modo intensivo após a cirurgia.2

Alternativa B: INCORRETA. O hematócrito deve ser avaliado frequentemente, se o sangramento for uma preocupação; entretanto perda sanguínea aguda geralmente ocorre sem uma alteração no hematócrito. Apesar de animais normais poderem perder aproximadamente 10% de seu volume sanguíneo, sem maiores consequên-cias, muitos pacientes pós-operatórios não to-leram esse grau de hemorragia. A hemorragia

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em curso deve ser eliminada ou minimizada e o volume sanguíneo deve ser reposto. 2

Alternativa C: CORRETA. Pode ser necessária a avaliação de hematócrito, gases sanguíneos, pressão arterial e/ou saturação de oxigênio. A suplementação com oxigênio por meio de uma gaiola de oxigênio, insuflação nasal ou máscara deve ser considerada para os pacientes hipoxê-micos (i.e., aqueles com uma pressão parcial de oxigênio arterial [PaO2] abaixo de 80mm em ar ambiente). 2

Alternativa D: INCORRETA. Após a cirurgia, os pa-cientes devem ser removidos para uma sala de recuperação tranquila, onde possam ser observados. O paciente em decúbito deve ser alternado entre o decúbito lateral direito e o es-querdo até que seja capaz de se sentar ou ficar em pé sem auxílio. 2

Alternativa E: INCORRETA. Um componente impor-tante do tratamento pós-operatório é o su-porte nutricional de pacientes debilitados ou anoréticos. A suplementação nutricional, além da identificação e tratamento apropriado da doença subjacente, é o objetivo do tratamen-to do paciente desnutrido. A hiperalimentação enteral provê nutrientes para o trato gastroin-testinal funcionante por meio de uma sonda nasoesofágica, faringostomia, esofagostomia, gastrotomia ou sonda de enterostomia; a hipe-ralimentação parenteral fornece nutrientes por via venosa. A nutrição parenteral total pode acarretar em alguns problemas por manipula-ção do cateter (i.e., instalação em condições es-téreis, manutenção da esterilidade da entrada do cateter e a troca rotineira dos conjuntos de infusão), equipamentos caros (i.e., bombas de infusão), fórmulas de alimentação caras, pro-blemas técnicos (i.e., o monitoramento rotinei-ro do paciente durante a administração, prepa-ração apropriada da dieta e armazenamento) e sepse. Além disso, se o trato gastrointestinal não for estimulado de modo adequado pelos nutrientes luminares e mecanismos hormonais ou neurovasculares, os intestinos e o pâncreas podem se atrofiar. O comprometimento da mucosa intestinal predispõe a mucosa intesti-nal à translocação bacteriana para a circulação portal e, possivelmente, sepse. Estes problemas tornam a hiperalimentação parenteral menos desejável do que a hiperalimentação enteral. 2

22 (IFC - 2012) Cadela, 6 meses de idade, que ao exame de imagem confirmou a

obstrução esofágica com presença de corpo estranho radiopaco na base do coração. Qual o melhor acesso cirúrgico para correção deste problema?

Ⓐ Toracotomia intercostal esquerda no quinto espaço intercostal. Ⓑ Toracotomia por esternotomia mediana. Ⓒ Celiotomia mediana cranial, com acesso trans-diafragmático. Ⓓ Toracotomia trans-esternal. Ⓔ Toracotomia intercostal direita no quarto es-paço intercostal.

GRAU DE DIFICULDADE

Alternativa E: CORRETA. As alterações do esôfago cervical são abordadas usando-se uma incisão na linha média cervical ventral. A maioria das alterações craniais à base do coração pode ser acessada por meio de uma incisão no terceiro ou quarto espaço intercostal esquerdo. Para a abordagem do esôfago na base do coração realiza-se a toracotomia lateral direita, essa abordagem é a mesma usada para o acesso do esôfago cranial, exceto por a incisão ser feita no quarto ou quinto espaço intercostal direi-to. Para a abordagem do esôfago caudal pode ser feito o acesso por uma incisão no oitavo ou nono espaço intercostal, tanto do lado direi-to como esquerdo, é preferível nono espaço intercostal esquerdo. O esôfago abdominal é abordado por meio de uma celiotomia na li-nha média ventral. O pelo deve ser tricotomi-zado de toda a área cervical para a cirurgia de esôfago cervical e de todo o hemitórax, para abordagem do esôfago torácico. A pele deve ser preparada assepticamente para a cirurgia e para garantir uma rápida cicatrização sem deis-cência ou estenose, deve ser empregada uma técnica meticulosa e atraumática. 2

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120 ▕ Cirurgia veterinária

RESUMO PRÁTICO

Neste resumo serão abordados sucinta-mente os principais assuntos referentes às questões comentadas sobre Cirurgia Veteriná-ria. Para obter mais informações ou aprofun-damento sobre os assuntos recomenda-se a leitura das obras citadas no capítulo.

1 - PROCEDIMENTOS DE ESTERILIZAÇÃO, DESINFECÇÃO E ANTISSEPSIA

Quadro 01. Definição dos procedimentos de este-rilização, desinfecção, antissepsia e limpeza para procedimentos cirúrgicos. 2

Procedimentos Características

esterilização

Destruição de todos os micro-or-ganismos (bactérias, vírus e espo-ros) encontrados sobre um item. Se refere geralmente, a objetos (p.ex., instrumentos campos ci-rúrgicos, cateteres e agulhas) que entram em contato com o tecido ou penetram no sistema vascular.

DesinfecçãoDestruição da maioria dos micro--organismos patogênicos em ob-jetos inanimados (sem vida).

Antissepsia Destruição da maioria dos mi-cro-organismos patogênicos em objetos animados (vivos).

Limpeza

Remoção física de contaminantes da superfície, geralmente com detergentes ou água ou sabão, ultrassom ou outro métodos. Em-bora a limpeza remova a sujeita e as bactérias, ela não mata ou ina-tiva vírus ou bactérias.

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Quadro 02. Avaliação de feridas²

Tipos de feridas Características

Abrasões

Superficiais, ocorrendo a destruição de profundidade variáveis da pele

por fricção, como resultado de traumatismo rombo ou de forças de cisalhamento. São sensíveis a pressão ou ao toque e sangram

minimamente.

Laceração

Produzida por um rasgo que danifica pele e tecido subjacentes.

Podem ser superficiais ou profundas e possuem bordas irregulares.

Avulsão

Separação de tecidos de suas ligações e pela criação de retalhos cutâneos. Lesões por avulsão em membros, com pera extensa de

pele, são denominadas lesões de desluvamento.

Feridas podem ser fechadas imediatamen-te (fechamento primário da ferida); em um a três dias a contar da lesão, quando estão livres de infecção, mas antes do aparecimento de te-cido de granulação (fechamento primário tar-dio da ferida); ou depois da formação do tecido de granulação (fechamento secundário); ou permite-se que se retraiam e epitelizem (cica-trização por segunda intenção). Feridas que são fechadas quando contaminadas, com tecido necrosado, tensão excessiva ou espaço morto adicional, por causa de toxinas bacterianas e pressão de necrose. Se houver alguma duvida quanto ao fechamento da ferida é melhor dei-xa-la aberta. 2

Fatores para serem considerados para a de-cisão de fechamento da ferida: 2

• Tempo transcorrido desde a lesão – feridas com mais de 6-8 horas são tratadas, inicial-mente com ataduras.

• Grau de contaminação: feridas evidente-mente contaminadas devem ser completa-mente limpas e tratadas inicialmente com ataduras.

• Extensão do dano tecidual – feridas com dano substancial aos tecidos apresentam redução nas defesas do hospedeiro, sendo maior a probabilidade de se tornarem in-fectadas; portanto sem se tratadas inicial-mente com ataduras.

• Completude do desbridamento – as feridas devem permanecer abertas se o desbrida-

2 - FERIDAS

• Cicatrização: processo biológico preferen-cial que restaura a continuidade do tecido após uma lesão. Possui quatro fases: infla-mação, desbridamento, reparo e matura-ção. Consiste em um processo dinâmico no qual podem ocorrer várias fases simul-taneamente. Os primeiros três a cinco dias correspondem à fase de latência da cica-trização porque predominam a inflamação e o desbridamento, e as feridas ainda não adquiriram força apreciável. 2

Feridas abertas ou superficiais

Para o tratamento de feridas abertas ou superficiais as feridas devem ser cobertas com atadura limpa e seca imediatamente após a injúria ou quando o animal for trazido para tratamento, para evitar contaminação e hemor-ragia adicionais. Quando forem apropriadas as ataduras devem ser removidas durante a esta-bilização, sendo a ferida avaliada e classificada como contaminada ou infectada e, ainda, por abrasão, laceração, avulsão, perfuração, esma-gamento ou queimadura (Quadro 02). O perí-odo ouro corresponde as primeiras 6 a 8 horas entre a contaminação da ferida no momento da lesão e a multiplicação bacteriana acima de 105 micro-organismos por grama de tecidos. 2

Tipos de feridas Características

Penetrante ou punti-

forme

Produzida por um projétil ou objeto pontiagudo, como uma faca, uma bala ou um dente que danifica o

tecido. A profundidade e a largura da ferida variam, dependendo da velocidade e da massa do objeto

que produz o ferimento. A extensão do dano tecidual é diretamente pro-

porcional à velocidade do projétil.

Esmaga-mento

Podem ser uma combinação de outros tipos de ferida, como contu-sões e danos extensos na pele e nos

tecidos mais profundos.

Queima-duras

Podem ser lesões cutâneas parciais ou de espessura total causadas por

calor ou substâncias químicas.

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122 ▕ Cirurgia veterinária

Feridas Tratamento

Menos de 6-8 horas, mínimo grau de con-taminação.

Lavagem, desbridamento e fechamento primário.

Mais de 6-8 horas,

gravemente contaminadas

e traumati-zadas

Podem ser lesões cutâneas parciais ou de espessura total

causadas por calor ou substân-cias químicas.

Feridas infec-tadas.

Tratadas como feridas abertas, para permitir o desbridamento e

redução da contagem bacte-riana.

mento inicial tiver sido conservador e se for necessário um desbridamento adicional.

• Estado do suprimento de sangue na ferida – uma ferida com suprimento de sangue questionável deve ser observada até que se determine a extensão do tecido inviável.

• Saúde do animal – animais incapazes de su-portar uma anestesia prolongada são trata-dos mais eficientemente com ataduras até que seu estado de saúde melhore.

• Extensão da tensão ou espaço morto. Se houver tensão excessiva ou espaço morto, deve-se proteger a ferida com ataduras para evitar deiscência, acúmulo e líquido, infecções e retardo na cicatrização.

• Localização a ferida – feridas grandes em determinadas áreas (p.ex., membros) nãos são receptivas ao fechamento.

Quadro 03. Procedimentos clínico-cirúrgicos para tratamento de feridas. 2

3 - FIOS DE SUTURA

A sutura desempenha importante papel no reparo de feridas para promover a hemostasia e o suporte necessário para a cicatrização teci-dual. 2

A sutura ideal deve: 2

• Ser de fácil manipulação;• Reagir minimamente no tecido;• Inibir crescimento bacteriano;• Manter-se presa quando atada;• Resistir à contração do tecido;

Reabsorvível – perda progressiva de massa e/ou volume do material cirúrgico; não se corre-laciona com a força de

tensão inicial.

Plasticidade – medida da capacidade de

deformar sem quebra e manter a nova forma após relaxamento da força deformadora.

Força de rompimen-to – limite da força de tensão em que a falha

de sutura ocorre.

Pliabilidade – facilidade de manejo do material de sutura; capacidade de se ajustar a tensão

do nó e de segurar nós.

Capilaridade – grau em que o fluido absorvido é transferido ao longo

da sutura.

Força tensora linear – força de rompimento linear do material de

sutura.

Elasticidade – medida da propriedade do

material de recuperar sua forma e compri-mento original após

deformação.

Valor de retirada da sutura – a aplicação

de força em uma alça da sutura onde ocorre

uma falha tecidual, que mede a força de um tecido em particular.

Força de tensão do nó – força de rompimento do material de sutura

após ser dado o nó (10 a 40% mais fraca

após deformação pela colocação do nó).

Força de tensão – me-dida da capacidade de um material ou tecido em resistir à deforma-

ção e rompimento.

Força do nó – quantida-de de força necessária

para levar o nó a se mo-ver (relacionada com coeficiente de fricção estática e plasticidade de um dado material).

Medida da capacidade de um material ou tecido em resistir à

deformação e rompi-mento.

Memória – capacidade inerente da sutura de

retornar ou manter sua forma grosseira original (relacionada com elas-ticidade, plasticidade e

diâmetro).

Força de rompimento da ferida – limite de

força de tensão de uma ferida em cicatrização

na qual a separação das bordas a ferida ocorre.

Absorção de fluido – capacidade de sorver

fluidos após a imersão.

Absorção de fluido – capacidade de sorver

fluidos após a imersão.

Quadro 04. Nomenclatura utilizada para fios de sutura. 2,20

• Não deve ser capilar;• Deve ser antialérgica;• Não carcinogênica e não ferromagnética;• Ser absorvia com reação mínima após cica-

trização

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