Sumário · 2018-08-11 · REQUISITOS GERAIS ... 9.4.1 Informações de aquisição ... Hierarquia...

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Sumário 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 3 1.1. Generalidades ................................................................................................................... 3 2. Abordagem do processo .................................................................................................. 3 2.1 Relação com a ABNT NBR ISO 9004 .............................................................................. 5 3. COMPATIBILIDADE COM OUTROS SISTEMAS DE GESTÃO .............................. 5 4. ESCOPO .............................................................................................................................. 6 5. REFERÊNCIA NORMATIVA .......................................................................................... 6 6. REQUISITOS GERAIS...................................................................................................... 7 6.1. REQUISITOS DE DOCUMENTAÇÃO ....................................................................... 8 6.1.1. Generalidades ............................................................................................................ 8 6.1.2. Manual da Qualidade................................................................................................ 9 6.1.3. Controle de Documentos ........................................................................................ 10 6.1.4. Controle de Registros .............................................................................................. 12 7. RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO ................................................................................ 14 7.1. Comprometimento da Direção ...................................................................................... 14 7.2. Foco no cliente................................................................................................................. 14 7.3. Política da Qualidade ..................................................................................................... 15 7.4 Planejamento ................................................................................................................... 15 7.4.1 Objetivos da qualidade ............................................................................................ 15 7.4.2 Planejamento do sistema de gestão da qualidade .................................................. 16 7.5. Responsabilidade, autoridade e comunicação ............................................................. 16 7.5.1 Responsabilidades e autoridade .............................................................................. 16 7.5.2 Representante da Direção........................................................................................ 16 7.5.3 Comunicação Interna ............................................................................................... 18 7.5.4. Generalidades .......................................................................................................... 18 7.5.5 Entradas para a análise crítica ............................................................................... 18 7.5.6 Saídas da análise Crítica .......................................................................................... 19 8. GESTÃO DE RECURSOS ..................................................................................................... 19 8.1 - Provisão de Recursos .................................................................................................... 19 8.2 Recursos humanos ........................................................................................................... 19 8.2.1 Generalidades ........................................................................................................... 19 8.2.2 Competência, Conscientização e Treinamento ...................................................... 19 8.3 Infraestrutura .................................................................................................................. 21

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Sumário 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 3

1.1. Generalidades ................................................................................................................... 3

2. Abordagem do processo .................................................................................................. 3

2.1 Relação com a ABNT NBR ISO 9004 .............................................................................. 5

3. COMPATIBILIDADE COM OUTROS SISTEMAS DE GESTÃO .............................. 5

4. ESCOPO .............................................................................................................................. 6

5. REFERÊNCIA NORMATIVA .......................................................................................... 6

6. REQUISITOS GERAIS ...................................................................................................... 7

6.1. REQUISITOS DE DOCUMENTAÇÃO ....................................................................... 8

6.1.1. Generalidades ............................................................................................................ 8

6.1.2. Manual da Qualidade ................................................................................................ 9

6.1.3. Controle de Documentos ........................................................................................ 10

6.1.4. Controle de Registros .............................................................................................. 12

7. RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO ................................................................................ 14

7.1. Comprometimento da Direção ...................................................................................... 14

7.2. Foco no cliente ................................................................................................................. 14

7.3. Política da Qualidade ..................................................................................................... 15

7.4 Planejamento ................................................................................................................... 15

7.4.1 Objetivos da qualidade ............................................................................................ 15

7.4.2 Planejamento do sistema de gestão da qualidade .................................................. 16

7.5. Responsabilidade, autoridade e comunicação ............................................................. 16

7.5.1 Responsabilidades e autoridade .............................................................................. 16

7.5.2 Representante da Direção ........................................................................................ 16

7.5.3 Comunicação Interna ............................................................................................... 18

7.5.4. Generalidades .......................................................................................................... 18

7.5.5 Entradas para a análise crítica ............................................................................... 18

7.5.6 Saídas da análise Crítica .......................................................................................... 19

8. GESTÃO DE RECURSOS ..................................................................................................... 19

8.1 - Provisão de Recursos .................................................................................................... 19

8.2 Recursos humanos ........................................................................................................... 19

8.2.1 Generalidades ........................................................................................................... 19

8.2.2 Competência, Conscientização e Treinamento ...................................................... 19

8.3 Infraestrutura .................................................................................................................. 21

8.4 Ambiente de Trabalho .................................................................................................... 22

9. REALIZAÇÃO DO PRODUTO ............................................................................................. 22

9.1. Planejamento da realização do produto ....................................................................... 22

9.2. Processos relacionados a clientes .................................................................................. 30

9.2.1. Determinação de requisitos relacionados ao produto .......................................... 30

9.2.2. Análise crítica dos requisitos relacionados ao produto ........................................ 31

9.2.3. Comunicação com o cliente .................................................................................... 33

9.3. Projeto e desenvolvimento ............................................................................................. 34

9.3.1 Planejamento de projeto e desenvolvimento .......................................................... 34

9.3.2 Entradas de projeto e desenvolvimento .................................................................. 36

9.3.3 Saídas de projeto e desenvolvimento ...................................................................... 40

9.3.4 Análise crítica de projeto e desenvolvimento ......................................................... 41

9.3.5 Verificação de projeto e desenvolvimento .............................................................. 41

9.3.6 Validação de projeto e desenvolvimento ................................................................ 42

9.3.7 Controle de alterações de projeto e desenvolvimento ........................................... 42

9.4. Processo de aquisição ..................................................................................................... 43

9.4.1 Informações de aquisição ......................................................................................... 46

NOME DA EMPRESA ............................................................................................................... 47

REQUISIÇÃO DE COMPRA .............................................................................................. 47

9.4.2 Verificação do produto adquirido........................................................................... 48

9.5 Produção e prestação de serviço .................................................................................... 50

9.5.1 Controle de produção e prestação de serviço ........................................................ 50

9.5.2 Validação dos processos de produção e prestação de serviço ............................... 54

9.5.3 Identificação e rastreabilidade ................................................................................ 55

9.5.4 Propriedade do cliente ............................................................................................. 57

9.5.5. Preservação do produto .......................................................................................... 58

10. MEDIÇÃO, ANÁLISE E MELHORIA ................................................................................ 59

10.1 Generalidades ................................................................................................................ 59

10.2 Monitoramento e medição ............................................................................................ 60

10.2.1 Satisfação do cliente ............................................................................................... 60

10.2.2 Auditoria interna .................................................................................................... 62

10.2.3 Monitoramento e medição de processos ............................................................... 65

10.2.4 Monitoramento e medição de produto ................................................................. 68

10.3 Controle de produto não conforme .............................................................................. 69

10.4 Análise de dados ............................................................................................................ 70

10.5 Melhoria ......................................................................................................................... 71

10.5.1 Melhoria contínua .................................................................................................. 71

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1. INTRODUÇÃO

1.1. Generalidades

Propor como que a norma e quesitos serão trabalhados e aplicados no começo

para cada setor.

A malharia Cativa Malhas, busca coma a implementação do SGQ, a garantia da

satisfação do consumidor para o acesso ao produto final, buscando a padronização dos

produtos e garantindo maior qualidade, com isso o empreendimento possui uma boa

visão no mercado, e com foco na melhoria continua.

O foco do SGQ será no processo inteiro, sendo este que gera o produto final, que

é destinado ao consumidor.

Os produtos seguem alguns critérios pré-estabelecidos no empreendimento onde,

estas informações devem ser detalhadas e documentadas pela alta direção, para servir de

fonte de geração do produto, e quaisquer resíduo gerado durante o processo, é

importante também destacar as características quali-quantitativas do produto, buscando

assim que o produto fabricado seja de boa qualidade e que atenda a exigência da

clientela.

A preocupação com a saúde e segurança ocupacional tem que abranger uma

certa preocupação pelos riscos apresentados no local, onde estas devem estar visíveis no

empreendimento, tanto para o colaborador, quanto para o cliente, pode-se deixar visível

no local o manual de instruções, certificado de qualidade, etc.

Em relação aos EPIs, eles devem ser fornecidos diretamente ao colaborador,

para preservar a sua saúde e segurança ocupacional, onde os principais a serem

fornecidos serão: luva de metal, máscara com filtro e protetores auriculares.

O local é adaptado, onde necessita de algumas modificações no Layout do

ambiente.

2. Abordagem do processo

Neste procedimento de abordagem pode-se incluir o processo de melhoria

continua, Plan- Do-Check-Act- para todos os processos, onde está planejado a seguir:

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ETAPAS PROCEDIMENTO

1. Etapa PLAN – PLANEJAR

Melhorar a qualidade do produto com foco

no cliente, inspecionando os processos, planejar a

aquisição de novo maquinário, planejar a venda

das maquinas antigas.

2. Etapa DO – FAZER Conduzir o plano e anotar as conduções.

3. Etapa CHECK – VERIFICAR Verificação através da Auditoria e controle

de documentos e registros.

4. Etapa ACT – AGIR

Realizar a análise crítica do ciclo e

estabelecer um plano de ação para implementação

de ações que devam ser tomadas após as

conclusões obtidas com o estudo do ciclo,

estabelecendo melhoria ou não.

Tabela 1. Planejamento do processo de melhoria contínua PDCA

A abordagem do processo enfatiza a divisão do empreendimento em processos,

que devem estar interligados, este está basicamente descrito no esquema a seguir:

Figura 1. Esquema de abordagem do processo

Entrada De

Matéria Prima

Controle

Processo

(tecelagem,

passagem,

corte, costura

(terceirizada)

,

acabamento.

Recursos

Saída. Produto Venda

Cliente

5

2.1 Relação com a ABNT NBR ISO 9004

Estas normas têm relação, por se tratarem da gestão de qualidade nas empresas,

porém a ISO 9004 fornece uma visão mais ampla sobre a mesma, além que denota sobre

a sustentação da empresa no mercado.

Portanto se a empresa deseja somente o certificado de gestão de qualidade, ele

tem que atentar-se para implantação dos requisitos da ISO 9001, e se optar por uma

gestão de sucesso sustentado, o empreendimento tem que atentar-se as recomendações

da ISO 9004.

Essa ISO 9004 estabelece alguns objetivos mínimos, como orientar sobre atingir

um sucesso sustentado, o empreendimento deve ter um foco mais amplo na gestão,

focar em atender as necessidades não só no cliente, mas também de todas as partes

interessadas e envolvidas do empreendimento.

Diferente da ISO 9001, a ISO 9004 não possui certificação, mesmo sendo

adotada na integra, por isso é ignorada por completo, porem ela é importante devido ao

detalhamento para assegurar uma gestão de sucesso, que esta descreve.

Essas normativas, como já mencionado, são normas de sistema de gestão da

qualidade, que foram unicamente projetadas para complementar uma a outra, porém,

podem ser usadas independentemente.

No caso da Malharia Cativa Malhas será aplicado a ISO 9001, que busca a

gestão da qualidade do mesmo.

3. COMPATIBILIDADE COM OUTROS SISTEMAS DE GESTÃO

O Sistema de Gestão de qualidade tem a capacidade de trabalhar em conjunto

com outras normativas, sendo a principal a que se trata do Sistema de Gestão

Ambiental, que é estabelecida na ISSO 14001. Estas ferramentas geralmente são

trabalhadas em conjunto, pois requisitos de uma complementam a outra.

Além desta, outras podem ser consideradas, como por exemplo, a OHSAS

18001 que define os requisitos mínimos para melhores práticas em gestão de saúde e

segurança ocupacional, outro exemplo é a SA 8000 ou NBR 16001 que estabelece

requisitos mínimos para o Sistema de Gestão de Responsabilidade Social, e também

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com a NR-9 que estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação do

Programa de prevenção de riscos ambientais (PPRA).

4. ESCOPO

O foco da implantação do SGQ será na produção de blusas femininas de tricô,

ou seja, como gera um único produto, será englobado o processo completo, para

implementação do mesmo.

Melhora na fabricação das peças.

Aquisição de maquinário novo.

Melhora na qualidade.

Foco no cliente.

Interação com o normativo estabelecido.

Busca da Certificação

5. REFERÊNCIA NORMATIVA

São mencionadas a seguir normas relacionadas com qualidade, que se

relacionam entre si:

ABNT NBR ISO 9000-Sistemas

de gestão da qualidade

Fundamentos e vocabulário, que

descreve os fundamentos de sistema de

gestão da qualidade e estabelece

terminologia para estes sistemas.

ABNT NBR ISSO 9001,

Foi a utilizada para o documento,

onde especifica requisitos para um sistema

de gestão de qualidade, onde uma

organização precisa demonstrar sua

capacidade para fornecer produtos que

atendam aos requisitos do cliente e os

requisitos regulamentares aplicados, e

objetiva aumentar a satisfação do cliente.

ABNT NBR ISSO 9004- Diretrizes que consideram tanto a

eficácia como a eficiência do sistema de

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gestão da qualidade. O objetivo desta

norma é melhorar o desempenho da

organização e a satisfação dos clientes e

das outras partes interessadas.

ABNT NBR ISSO 19011-

Diretrizes sobre auditoria de

sistemas de gestão da qualidade e

ambiental

Tabela 2. Referência normativa relacionadas ao SGQ

6. REQUISITOS GERAIS

A abordagem do processo produtivo da malharia será descrita no macro

fluxograma a seguir:

Figura 2 Macro fluxograma do processo produtivo do empreendimento

Pedido Realização do produto

Tecelagem (onde a malha é

produzida)

Passagem (onde passa a

malha)

Corte (corte segundo padrão)

Matéria prima

Setor de costura-

terceirizado

Acabamento (verificação e empacotame

nto)

Venda

Satisfação do cliente

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Antes de realizar a produção é necessário ter a análise dos pedidos, neste item

será especificada a quantidade que o comprador deseja, modelo (cores) e tamanho. Feito

esta análise, o pedido prosseguirá para os setores de produção.

Para a realização dos produtos é necessário a obtenção da matéria prima,

adquirida esta, ela será enviada para o setor de tecelagem onde as máquinas tecem a

linha para formar a malha, realizado esse processo a malha é encaminhada para o setor

de passagem onde o colaborador realiza a passagem da mesma, posteriormente esta é

enviada ao setor de corte onde serão cortadas seguindo o modelo desenhado do molde,

realizadas essas etapas é enviado para o setor de costura (este que será terceirizado), por

final a peça é entregue costurada e é enviada para o setor de acabamento onde realizarão

a inspeção das peças, dobragem, embalagem e empacotamento para posterior venda.

Após a venda é analisado a satisfação do cliente.

Para assegurar a eficácia da operação e o controle desses processos é necessário

que sejam seguidas instruções de trabalho conforme o item 7.1- tabela de manual de

trabalho.

6.1. REQUISITOS DE DOCUMENTAÇÃO

6.1.1. Generalidades

Esses documentos são as grandes evidências do planejamento da qualidade,

estão no topo da hierarquia de documentação do Sistema de Gestão da Qualidade. Eles

devem nortear todo o processo de implementação e manutenção do SGQ, é um

componente estratégico que deve ser desdobrado para os demais níveis da organização.

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Figura 3. Hierarquia da documentação de um SGQ

6.1.2. Manual da Qualidade

1. Apresentação da empresa

A Malharia Cativa Malhas, atua no mercado desde o ano de 2000, com a

fabricação de artefatos de malha para o público feminino.

2. Segmentos do produto

Os produtos confeccionados para o mercado são blusas femininas de diversos

modelos, cores e tamanhos de acordo com o pedido do comprador.

3. Diretrizes da empresa para a qualidade

Missão: garantir a excelência na confecção das blusas, mantendo a boa

qualidade do produto.

Visão: ser a malharia mais desenvolvida a respeito da responsabilidade

socioambiental.

Valores: - Satisfação do cliente acima de tudo; - Respeito ao meio ambiente,

sustentabilidade socioambiental e econômica; Integridade com todos os públicos .

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O representante da direção será o Tiago Henrique da Silva, quando este não tiver

disponível, a alta direção encaminhará suas devidas responsabilidades, a alta direção é

composta por Maria das Graças Santos da Silva e José Roberto da Silva.

4. Definição dos processos

Conforme descrito no item 4.1, figura 4. E apresentamos a seguir um

Fluxograma de informação da relação cliente/ produto:

Figura 4. Fluxograma de relação cliente/produto

Para manter a realização com eficiência do manual de qualidades todos os itens

do SGQ devem ser seguidos, pois estes afetam direta e indiretamente o produto.

6.1.3. Controle de Documentos

A aplicação do Sistema de Gestão da Qualidade exige que os documentos

requeridos sejam controlados. Os registros da qualidade formam um tipo especial de

documento, que é controlado de acordo com os requisitos apresentado no item controle

de registros.

O controle da documentação deverá ser de responsabilidade da principal

responsável da Malharia, neste caso, a Sr.ª Maria das Graças Santos da Silva. A

Entrega do

produto pelo

vendedor

Cliente

Análise da

mercadoria

recebida

Mercadoria

confomre solicitada

Sim Compra e entrega

finalizada

Não

Produto retornará

para malharia

Malharia realiza o concerto da peça

Produto é retornado ao cliente

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documentação será arquivada e disponíveis em CDs ou impressos guardados em pastas

dentro do escritório, contra fatores adversos como chuva, sol e umidade. As

informações serão disponibilizadas para consulta em todos os setores necessários.

Quando houver necessidade de enviar ou receber documentos, esses

procedimentos acontecerão no setor administrativo do empreendimento, devendo ser

posteriormente arquivados no escritório. No caso de envio, deverá ser gerada uma cópia

que também deverá ser arquivada para comprovar a realização da transação da

documentação.

Compete a Maria das Graças Santos da Silva guardar os documentos pelo

período de oito meses, o que corresponde ao período de temporada, estando disponíveis

para consultas e comprovação.

O Sistema de Gestão da Qualidade a ser aplicado deverá ser documentado e

estruturado considerando as seguintes sugestões:

Item Características

Manual do sistema de gestão da

qualidade

Especifica o SGQ

da Malharia Cativa Malhas

Escopo do SGQ

Procedimentos

estabelecidos ou referência a eles

e a descrição da interação entre os

processos

Procedimento do SGQ e Norma

Administrativa

Documentos de

descrevem as políticas da

organização e a maneira

especificada de se executar uma

atividade ou processo

Na malharia Cativa

Malhas o foco será nas vendas

Instrução de Trabalho e Roteiro de

Operação

Documentos que

descrevem detalhadamente como

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executar e registrar uma tarefa

Documentação externa

Documentação

externa (legislações, normas,

regulamentos) adquirida junto aos

órgãos responsáveis pela sua

emissão

Demais Documentações

Todo e qualquer

documento cuja a falta ou

obsolescência possa gerar não

conformidades no processo do

SGQ, sejam estes documentos

internos ou externos

Registro

Documento que

apresenta resultados obtidos ou

fornece evidências de atividades

realizadas ou de resultados

alcançados

Tabela 3. Sugestão de estruturação do SGQ

6.1.4. Controle de Registros

A empresa Cativas Malhas deve buscar meios para o controle de registro que

compõem o SGQ aplicado em todo o empreendimento. Compreendem as operações de

identificação, coleta de dados, acesso, tempo de retenção, arquivo, armazenamento,

manutenção e disposição de registros técnicos e da qualidade por meio de planilha. Esse

registro deve ser mantido no empreendimento por tempo indeterminado.

O controle de registros são procedimentos necessários para uma empresa, como

instrução de trabalho onde devem ser mantidos informações sobre procedimentos de

contração de serviço, relatório de rotina de uma maneira a padronizar e facilitar a

operação da empresa. Esses registros são feitos através se ata de reuniões assinadas,

ficha de recebimento de matéria prima. A seguir apresentamos modelo de tabela de

registros:

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Tabela 4 Modelo de controle de registros do SGQ

Descrição dos itens da tabela de controle de registros.

1.Nome do setor;

2. Número de procedimentos atendidos pelos registros.

3.O nome do registro, onde vai ser indicado a espécie (ex: registro de manutenção da

maquinas).

4. Como foi feita a identificação do registro, por exemplo: Relatório de manutenção,

Relatório de Auditoria Interna, etc.;

5. Quem é responsável pela coleta de dados;

Controle de Registros do SGQ

N° da

Revisão:

N°Folha:

Pág. X a

X

Setor

Procedi

mento

Nome

Identifi

cação

Co

let

a

Aces

so

Arquivo

Armazenam

ento

Manute

nção

Tempo

de

retençã

o

Disposiçã

o dos

registros

Técnicos

Responsável pela elaboração:

Datas:

Responsável pela aprovação:

Datas:

14

6. Quem tem acesso ao registro;

7.Como é feito o arquivamento, (Ex: Pasta de armário ou pasta no computador.);

8. Local de armazenamento, no setor de administração, Escritório;

9.Como o registro é mantido, por exemplo: papel, cópia em papel, meio eletrônico, etc.;

10. Durante quanto tempo o registro é mantido;

11. O que fazer com este registro após o tempo de retenção, por exemplo: descarte,

backup, arquivo morto, etc.;

12. Nome e assinatura do responsável pela elaboração da tabela e controle dos registros

na área e data;

13. Nome e assinatura do responsável pela aprovação da tabela e data.

7. RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO

7.1. Comprometimento da Direção

Primeiramente tem que orientar e conscientizar a alta direção e depois

disseminar pela organização os fundamentos do SGQ.

No caso da malharia Cativa Malhas é a alta direção que deverá ter o

comprometimento no desenvolvimento de suas atividades, na implementação em si do

sistema de gestão de qualidade e por fim com a melhoria contínua, atendendo sempre o

que a norma pede, ou seja, está conformidade com as leis vigentes.

7.2. Foco no cliente

É de suma importância que a alta direção atenda aos requisitos dos clientes, de

modo que aumente a satisfação do mesmo, assim deverá ser sempre analisado e

realizado para que não ocorram reclamações da parte dos clientes.

É importante lembrar que para a medição da satisfação dos clientes é necessário

ouvir o cliente, ou seja, através de pesquisa para verificar se os mesmos estão de fato

satisfeitos com o produto desejado.

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7.3. Política da Qualidade

A empresa Cativa Malhas busca determinar nas blusas de tricô oferecidas para o

mercado, buscando o respeito dos clientes por meio da aplicação da norma NBR ISO

9001 – 2008.

- Realizar a obtenção de matérias primas de qualidade e de forma racionalizada,

ou seja, que seja comprado um volume sempre referente à expectativa de vendas,

baseando-se em vendas anteriores;

- Desempenhar treinamentos e programas em cada setor de confecção, buscando

uma educação ambiental e conscientização para abordar a racionalização de todos os

recursos usados nas atividades e os recursos naturais. Os programas serão os utilizados

pelo SGA;

- Implementar o sistema de gestão de qualidade;

- Promover a melhoria contínua através do sistema de gestão para que possa

controlar e avaliar os produtos e comprometimento em atender os requisitos do cliente;

- Qualidade nas blusas de tricô feminina, para satisfação dos clientes e assim

aumentar as vendas, abrangendo a mesma no mercado de trabalho;

- Apresentar as informações das políticas para os colaboradores e clientes do

empreendimento.

7.4 Planejamento

7.4.1 Objetivos da qualidade

A qualidade é um fator de suma importância, no qual deve ser alcançado através

de metodologias e métodos gerenciais que possam melhorar desde o processo da

fabricação de um produto até a chegada do mesmo ao consumidor final.

O empreendimento tem como objetivo;

Atender a ISO 9001:2008;

Satisfação dos clientes;

Redução de custos;

Melhorar o produto final e

Aumentar as vendas

16

7.4.2 Planejamento do sistema de gestão da qualidade

O planejamento deve ser feito pela alta direção, pois é nele que estará

contido todas as atividades e o que será feito em cada uma delas, assim os colaboradores

deveram seguir esse planejamento para que possa ser atendido os objetivos que estão

contidos no item 5.4.1.

7.5. Responsabilidade, autoridade e comunicação

7.5.1 Responsabilidades e autoridade

Os representantes da alta direção têm o dever e informar a todos os seus

colaboradores de forma clara sobre suas responsabilidades e autoridades no

empreendimento.

Equipe

Representantes da alta direção Funções

Tiago Henrique da Silva

Responsável pelo setor de produção:

- Emitir relatório de qualidade do

produto, inspeção de trabalho;

- Vistoriar o desenvolvimento de

todas as atividades dentro do processo de

produção, como, conserto de peças com

defeitos, retrabalho;

-Estabelecer, implementar e manter

processos necessários para o SGQ, como,

conscientização dos colaboradores

conforme descrito no Item 6.2.2.

Maria Das Graças Santos Da Silva

Responsável pelo setor administrativo:

Compra de matéria prima, negociação das

vendas do produto, atendimento ao

consumidor, contrato dos colaboradores.

Tabela 5. Distribuição das funções por representante responsável pelo empreendimento

7.5.2 Representante da Direção

O representante nomeado pela alta direção o Tiago Henrique da Silva

ficará responsável pelo controle de qualidade do produto, onde deve relatar a alta

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direção a Sra. Maria Das Graças Santos Da Silva por meio de relatórios mensais

contendo as seguintes informações:

Quantidade de produto que foram consertadas;

Quantidade de produto que foram para o retrabalho;

Quantidade de peças com defeitos.

Conforme o modelo de Relatório em Anexo

Relatório de controle de qualidade do produto.

Nome da empresa: _________________________________________

Endereço: _________________________________________________

Telefone: __________________________________________________

E-mail: ___________________________________________________

Mês /dia /ano

Quantidade

de peça com

defeitos

Quantidade

de

Retrabalhos

Quantidade

de consertos.

Produto final

correto

Obs.: Caso tenha alto número de produto não conforme propor melhoria.

Tabela 6. Modelo de relatório de controle de qualidade do produto

18

Ambos setores têm responsabilidades e autoridade na organização.

7.5.3 Comunicação Interna

A comunicação interna de um empreendimento é a chave para o sucesso de

qualquer sistema implementado, ter uma equipe que trabalhe sintonizada com os

objetivos e metas da empresa. O setor de comunicação deve passar as informações para

seus funcionários de forma simples, claros e objetivos para seu melhor entendimento.

A malharia Cativa Malhas fara sua comunicação interna através de:

Reuniões com os colaboradores;

Murais de aviso;

Contato físico com os colaboradores.

5.6 Análise crítica pela direção

7.5.4. Generalidades

A Alta Direção, por meio de seu representante de qualidade, tem a

responsabilidade de analisar criticamente o sistema de gestão da qualidade da malharia

cativas malhas, nos intervalos planejados sendo mensalmente , de forma a assegurar

adequação, suficiência e eficácia. A análise crítica da alta direção será baseada no

relatório exposto no item 5.2.2. onde deve ser realizada a avaliação do mesmo e se

preciso realizar melhoria e mudança no SGQ , incluindo a política da qualidade e seus

objetivos e seus registros são devidamente guardado pela alta direção.

7.5.5 Entradas para a análise crítica

A entrada para analise crítica da alta direção da malharia cativas malhas

será realizada através dos resultados obtidos nas auditorias, dos processos e

conformidade de produto, por meio das suas ações corretivas e preventivas e pelas

recomendações para melhorias. A alta direção da malharia cativa malhas deve realizar

as análises periodicamente, de maneira a assegurar sua contínua adequação e realizar as

melhorias necessárias.

19

7.5.6 Saídas da análise Crítica

As saídas da análise crítica para alta direção, deve ser estabelecido um plano de

ações para implementação e acompanhamento e das ações tomadas incluindo as

decisões e ações relacionadas com a melhoria do sistema de gestão da qualidade e de

seus processos, melhoria do produto em relação aos requisitos do cliente.

8. GESTÃO DE RECURSOS

8.1 - Provisão de Recursos

A malharia Cativa Malhas determinará e ministrará os recursos necessários para

a implementação e manutenção do sistema de gestão da qualidade buscando melhorar

continuamente a produção, para satisfazer melhor os clientes, através do atendimento

aos requisitos do produto e da norma NBR ISO 9001 - 2008.

A identificação dos recursos necessários será por meio de:

Auditoria interna de qualidade dos setores de tecelagem, passagem, corte

e acabamento;

Requerimentos de ações corretivas e preventivas;

Programas para produção;

Programa para treinamento dos colaboradores;

Apreciação das críticas dos clientes e produtos fornecidos;

Reuniões de análise da direção, realizadas com comitê de qualidade.

8.2 Recursos humanos

8.2.1 Generalidades

Os colaboradores que desenvolvem as atividades dos setores de tecelagem,

passagem, corte e acabamento que podem afetar a qualidade do produto devem ser

competentes ao realizar suas atividades, com apoio na educação ambiental, treinamento

especializada na área de atuação para desenvolver habilidades e conhecimento

adequados.

8.2.2 Competência, Conscientização e Treinamento

A malharia Cativa Malhas deve determinar no setor de tecelagem, passagem,

corte e acabamento as responsabilidades especificas para os colaboradores que execute

20

as atividades nos departamentos para que não manuseei o maquinário e os tecidos e

comprometam a qualidade das peças de tricô seguindo o manual de instrução.

ATIVIDADE PASSO 1 PASSO 2 PASSO 3 PASSO 4 PASSO 5

TECELAGEM

Colocar os EPIs

necessários

(Mascara com

filtro e protetor

auricular).

Antes de ligar as

maquinas, deve-

se lubrifica-las.

Verificar se as

maquinas estão

com a matéria

prima (fio), se

não repor.

Ligar as

máquinas e

verificar se

está

funcionando

corretamente.

De 10 a 10

minutos

verificar as

máquinas,

para

averiguar se

não tem

peças sendo

fabricadas

com defeito.

PASSAGEM

Ligar a máquina

30 minutos antes

de iniciar a

atividade (abrir a

válvula para

retirar a agua

residuária do dia

anterior.

Verificar se a

máquina está na

temperatura está

adequada, para o

início da

atividade.

Organizar os

panos que

serão passados

na atividade.

Desenhar o

modelo do

pano para

padronização

de tamanho.

Em seguida

desenvolver a

atividade.

Ao manusear

o pano na

máquina,

deve-se

tomar

cuidado com

a superfície

da máquina

que atinge

alta

temperatura.

CORTE

Organizar os

panos a serem

cortados no dia.

Colocar os EPI

(luva de metal,

protetor auricular,

máscara de filtro).

Verificar a

funcionalidade

das maquinas.

Tomar em

mãos os

moldes, para

a realização

do corte.

Realizar os

cortes, e

organizar os

panos para

encaminhar.

ACABAMENTO Verificar as peças

que chegaram da

Realizar a

verificação de

Realizar a

dobragem de

Verificar os

pedidos para

De acordo

com a

21

Tabela 7. Manual de instruções

A malharia irá fornecer treinamento, pela a empresa Para Malhas que fornece

cursos que ocorrem na cidade de Monte Sião, o treinamento deverá ocorrer fora do

período de produção aos colaboradores do setor de tecelagem, passagem, corte e

acabamento.

Será avaliado a eficácia das ações executadas, através de auditorias nos setores e

a geração de relatorias para a comprovação do vigor nos processos desenvolvidos.

Será assegurado que os colaboradores estão conscientes à atribuição e

importância das suas atividades e como estas estão contribuindo para ser atingido os

objetivos estabelecidos pela a alta direção para a qualidade dos setores de tecelagem,

passagem, corte e acabamento com as auditorias que serão desenvolvidas.

Para controle será mantido relatórios da auditoria, verificando se houve

melhorias na educação, treinamento, habilidade e experiência dos colaboradores.

8.3 Infraestrutura

A malharia Cativa Malhas ira prover e manter uma infraestrutura indispensável

para alcançar a qualidade, para atingir os quesitos que necessitam para o

desenvolvimento dos produtos.

O local do setor de tecelagem, passagem, corte e acabamento deve obter, um

edifício com um espaço de trabalho para as instalações;

costura

terceirizada, para

desenvolver a

atividade do dia.

cada peça para

constatar se não

há defeitos, e

possíveis

manchas, para

separação destas e

concerta-la (as).

acordo com

cada modelo e

cor, para o

empacotament

o.

dar início ao

empacotamen

to.

distribuição

do pedido,

realizar o

acondiciona

mento do

produto para

prosseguir a

entrega dos

pedidos.

22

Ter equipamentos para o processo seja eles materiais ou programas de

computadores que ajudem na efetivação dos processos produtivos;

E serviços que sejam de apoio como no transporte de produtos ou na

comunicação dos setores de tecelagem, passagem, corte e acabamento sempre buscando

a melhoria do continua dos setores.

8.4 Ambiente de Trabalho

A malharia Cativa Malhas irá definir e gerenciar de acordo com as

características do produto no setor de tecelagem, passagem, corte e acabamento para as

condições de ambiente de trabalho indispensáveis para obter as conformidades que o

produto necessita.

9. REALIZAÇÃO DO PRODUTO

9.1. Planejamento da realização do produto

Através de visitas realizadas pelo grupo de trabalho no ambiente da malharia,

pudemos acompanhar como as atividades são realizadas em todos os setores para a

realização final do produto. A seguir apresentam-se os fluxogramas dos processos

produtivos em ordem de realização, apontando as entradas e saída, bem como as etapas

dos processos.

23

Fluxograma Setor de Tecelagem

ENTRADA PROCESSO PRODUTIVO SAÍDAS

- Matéria Prima (Linhas e

Lã)

1 - Recebimento

- Ruído do recebimento

- Matéria Prima (Linhas e

Lã)

2- Armazenamento

- Parafina para incorporação

ao fio e a lã

- Energia elétrica

3- Parafinamento

- Ruído

- Emissão de particulado

- Resíduos sólidos

- Fio ou lã parafinado

- Energia elétrica

4- Tecelagem (Maquinas

De tecer)

- Ruído

- Emissão de particulado

- Panos

- Resíduos sólidos

-

- Panos

5- Separações dos Panos

- Emissão de particulado

- Resíduos sólidos

24

Fluxograma do setor de Passadeira

Fluxograma do setor de Corte

Fluxograma do setor de Acabamento

Ruído, particulados

Resíduos sólidos

Panos Moldados para costura

Corte dos Panos

Panos Passados

Energia elétrica

Moldes

SAÍDAS PROCESSO PRODUTIVO ENTRADA

ENTRADA PROCESSO PRODUTIVO SAÍDAS

Panos separados

Energia elétrica

Água

Passagem dos panos

(Passadeira)

Calor e Vapor

Ruído

Panos Passados

ENTRADA PROCESSO PRODUTIVO SAÍDAS

Peças Costuradas

Energia Elétrica

Mão de Obra

Acabamento

Particulados

Resíduos sólidos

Blusas para embalagem

Sacos Plásticos

Fita adesiva

Empacotamento da

Mercadoria

Mercadoria pronta para

entrega

25

Fluxograma do setor de Venda

Para uma excelente realização do produto, tem que haver dentro do

empreendimento um manual do trabalho. Com o acompanhamento do processo

produtivo o grupo de trabalho pôde observar algumas falhas durante o processo de

produção como a falta deste manual no local, assim sugerimos um modelo, como

apresenta a tabela a seguir:

ATIVIDADE/

MÃO DE OBRA

NECESSÁRIA

PASSO 1 PASSO 2 PASSO 3 PASSO 4 PASSO 5

TECELAGEM

(3 funcionários

cuidam desta

parte,

revezando)

Colocar os EPIs

necessários

(Mascara com

filtro e protetor

auricular).

Antes de ligar as

máquinas, deve-se

lubrifica-las.

Verificar se as

maquinas estão

com a matéria

prima (fio), se

não repor.

Ligar a

máquina e

verificar se

está

funcionando

corretamente.

De 10 a 10

minutos

verificar as

máquinas,

para

averiguar se

não tem

peças sendo

fabricadas

com defeito.

ENTRADA PROCESSO PRODUTIVO SAÍDAS

Representante (Vendedor)

Demonstrar os Modelos

Pedidos dos Clientes

Confecção dos pedidos

Entrega do Pedido

Notas Fiscais

26

PASSAGEM

(2 funcionários

revezando)

Ligar a máquina

30 minutos antes

de iniciar a

atividade (abrir a

válvula para

retirar a água

residiria do dia

anterior.)

Verificar se a

máquina está na

temperatura

adequada, para o

início da

atividade.

Organizar os

panos que

serão passados

na atividade.

Desenhar o

modelo do

pano para

padronização

de tamanho.

Em seguida

desenvolver a

atividade.

Ao manusear

O

pano na

máquina,

deve-se

tomar

cuidado com

a superfície

da máquina

que atinge

alta

temperatura.

CORTE

(1 funcionário)

Organizar os

panos a serem

cortados no dia.

Colocar os EPI

(luva de metal,

protetor auricular,

máscara de filtro).

Verificar a

funcionalidade

das máquinas.

Tomar em

mãos os

moldes, para

a realização

do corte.

Realizar os

cortes, e

organizar os

panos para

encaminhar

para o setor

de costura.

COSTURA SETOR TERCERIZADO

ACABAMENTO

(1 funcionário)

Verificar as peças

que chegaram da

costura

terceirizada, para

desenvolver a

atividade do dia.

Realizar a

verificação de

cada peça para

constatar se não

há defeitos, e

possíveis

manchas, para

separação destas e

concertá-la (as).

Realizar a

dobragem de

acordo com

cada modelo e

cor, para o

empacotament

o.

Verificar os

pedidos para

dar início ao

empacotamen

to.

De acordo

com a

distribuição

do pedido,

realizar o

acondicionam

ento do

produto para

prosseguir a

entrega dos

pedidos.

VENDA O produto será encaminhado para o cliente conforme contrato, ou pedido de nota fiscal.

Tabela 8 Modelo de manual do trabalho para o empreendimento

27

Outras falhas foram encontradas pelo grupo de trabalho que serão listadas a

seguir:

Estrutura do local de trabalho: o local de trabalho também pode

influenciar na qualidade do produto. Com as visitas realizadas podemos

constatar que existem alguns problemas no ambiente de trabalho como, a

má circulação de ar em todos os setores, causando assim um abafamento

no local, aumento de temperatura e maior permanência dos particulados

no ar; proximidade do local de armazenamento de matéria prima com o

setor de produção sem nenhuma identificação; estes elementos podem

atrapalhar no desenvolvimento da atividade em si, causando fadiga nos

colaboradores por conta do calor, podem ocorrer riscos de acidentes com

a matéria prima esta não estando identificada, como tropeções ou lesões

do tipo.

Matéria prima: foi observado que existem duas marcas de fios para

tecelagem Nacional (Fio Amparo) e Indonésia (Fio) utilizada no fabrico

do tricô (malha). A matéria prima muda de preço de um fornecedor para

outro, portanto em relação às marcas a Nacional (Fio Amparo) apresenta

melhor qualidade, como há essa diferença a resistências das linhas e o

produto final pode ser prejudicado pela mudança da marca.

Ausência de EPI: durante todo o processo produtivo pode ser observado

que as pessoas que ali estavam envolvidos na atividade não estavam

utilizando o equipamento de proteção individual necessário. O EPI, além

de proteger a pessoa envolvida no processo, evita possíveis gastos pela

alta direção. Durante o processo pode ser observado que em todos os

setores, os equipamentos eram manuseados sem a utilização de qualquer

tipo de EPI necessário, como por exemplo, o uso de óculos de proteção,

protetores auriculares, luvas de aço para o setor de corte, ou até mesmo

calçado fechado.

Para a melhoria dessas falhas e sua correção, conforme foi proposto no trabalho

de Sistema de Gestão Ambiental, no setor de tecelagem devem ser realizadas algumas

mudanças, como colocar exaustores no local, para maior ventilação e circulação do ar,

este que apresenta muitos particulados. E um climatizador no ambiente que envolve

setor de corte, passagem e acabamento. Isto influenciará diretamente na saúde do

28

colaborador, bem como no seu desempenho, pois altas temperaturas causam cansaço, e

fadiga muscular, e os particulados em suspensão podem provocar alergia e irritação das

vias aéreas conforme descrito no Programa de Prevenção de Risco Ambientais (PPRA),

item que descreve o reconhecimento dos riscos. Além disto, torna-se necessário a

utilização correta e completa do EPI por parte dos colaboradores, assim será realizado

um treinamento com palestras, com a finalidade de mostrar a importância e como

utilizar corretamente o EPI conforme foi descrito na tabela de treinamento do Sistema

de Gestão Ambiental.

Além da melhoria do local para maiores satisfação e desempenho do

colaborador, este que também pode influenciar no resultado final do produto, a

aquisição da matéria prima- linhas também é importante. Devido à existência de

diferentes marcas de matéria prima torna-se necessário à sua padronização. Caso for

preciso mudar o fornecedor ou mudar as marcas é importante realizar testes para

comprovar a qualidade do produto que será adquirido. Apresenta-se a seguir um modelo

de tabela que poderá ser usado para o controle, verificação e monitoramento desta:

CONTROLE DE COMPRA- LINHA/LÃ

PRODUTO FORNECEDOR QUANTIDADE VALOR (R$) OBSERVAÇÕES

*No campo de observações, poderá ser transcrito qualquer apontamento em relação à matéria-prima Linha/Lã,

a exemplo, falta de produto pelo fornecedor de costume, troca pelo aumento de preço, entre outros que achar

necessário.

Tabela 9. Lista da compra de matéria-prima (linha/lã)

Além dessas mudanças, como o item 1 que remete ao escopo, foi sugerido a

compra de novos equipamentos, como vender 2 das máquinas de tecer PST, para

comprar uma STOLL.

Para a confecção do produto é feito os pedidos pelos clientes, estes pedidos

podem ser negociados via e-mail ou pessoalmente, assim a Malharia Cativas Malhas,

29

produzirá a malha de acordo com cor e desenhos encomendados, no caso da máquina

STOLL ela já produz as peças nos formatados, no caso das outras máquinas- PST, o

pano passa pelo setor de corte onde serão cortados de acordo com moldes das peças.

Como o empreendimento já apresenta uma base de documentos e modelos de como são

realizados esses pedidos, a seguir apresentamos este:

Figura 5. Modelo de pedido de compra utilizado pela malharia

30

9.2. Processos relacionados a clientes

9.2.1. Determinação de requisitos relacionados ao produto

Solicita da organização a identificação de todos os requisitos do produto ou

serviço antes de fechar qualquer tipo de acordo, comercial ou não. Dentre os requisitos,

temos:

Requisitos declarados: na malharia os pedidos são feitos por negociações

pessoalmente, ou por e-mail. No item anterior foi apresentado na Figura

5 um modelo de pedido realizado na malharia, onde consta quantidade,

tamanho e descrição do produto. A maneira como o produto será

entregue para o comprador será de responsabilidade do vendedor da

empresa, o mesmo que vende fica encarregado de realizar a entrega.

Requisitos de pós-venda: caso alguma peça com defeito passe

despercebida no setor de acabamento e for empacotada e enviada para o

comprador, este terá o direito de troca. Caso a malharia não possua a

peça no estoque para pronto entrega, será feita uma nova e encaminhada

para o comprador. O período de troca fica estipulado para 30 dias após a

entrega conforme datada na nota fiscal de recebimento, se passado este

período e não for identificado nenhuma reclamação do cliente

(comprador) torna-se finalizada a compra sem o direito de troca.

Requisitos não declarados: na etiqueta de cada peça deverá estar

identificado o tamanho da peça, o nome das fibras têxteis ou filamentos

têxteis e seu conteúdo expresso em percentagem em massa, bem como

o tratamento de cuidado para conservação do produto. Neste caso, essas

informações poderão estar na forma de símbolos ou em texto, conforme

figura a seguir. Os exemplos que podem ser utilizados são: lavar a peça

somente a mão; não passar a blusa/vestido /casaco com ferro quente; não

bater no tanquinho de lavar roupa; secar a sombra, dentre outras

informações que achar necessária.

31

Figura 6. Modelo de Informações

OBS: As informações devem ser descritas em caracteres legíveis e visíveis,

nunca inferiores a 2mm, em igual destaque e em caráter permanente e indelével e não

poderá ser abreviada, exceto a razão social ou marca ou nome, tamanho, forma

societária e siglas de identificação fiscal (Resolução do Conmetro nº 2 de 2008).

Requisitos estatutários e regulamentares: CONSELHO NACIONAL DE

METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL –

CONMETRO. Resolução n.º 06, de 19 de dezembro de 2005. Dispõe

sobre a aprovação da Regulamentação Técnica de Etiquetagem de

Produtos Têxteis. Aprova o Regulamento Técnico de Etiquetagem de

Produtos Têxteis e revoga a Resolução Conmetro 02/01.

9.2.2. Análise crítica dos requisitos relacionados ao produto

Mesmo que o cliente não forneça todas as informações a respeito do produto que

procura, ou quer encomendar, é função da empresa solicitar. Existem situações que o

requisito pode vir por meio de uma conversa ou de uma ligação telefônica. Nesse caso,

é importante que haja um registro, então, é fundamental que o que foi acordado seja

escrito, no pedido ou no contrato e uma cópia seja enviada ao cliente, somente com uma

evidência física dessa aprovação, o processo deve dar andamento.

Os registros dos requisitos, bem como, qualquer alteração, devem ser registrados

e guardados por um tempo determinado para dirimir qualquer tipo de mal-entendido

futuro, conforme o item 4.2.4 – Controle de registros da qualidade. Embora a norma não

estipule prazos para guarda de registros, nesse caso, é importante que dure pelo menos

até o término de todas as obrigações assumidas, por exemplo, prazo de garantia do

produto que como descrito anteriormente será de 30 dias.

32

Na malharia, para que não ocorra nenhum problema, será disponível ao cliente

um catálogo com todas as peças disponíveis e com suas devidas especificações, como

modelo, cor, numeração, identificações de aplicação de botão, zíper, entre outros, para

que na hora da compra o cliente não seja prejudicado por falta de informações. Pode

ocorrer também de o cliente requisitar o produto conforme especificações próprias,

quando isto ocorrer, a malharia deverá solicitar todos os requisitos necessários não

deixando escapar nenhuma informação, e realizar o registro do acordo na forma de

contrato sendo encaminhada ao cliente uma cópia. A seguir apresenta-se um modelo de

como as blusas podem ser vendidas e modelo de contrato que poderá ser utilizado.

Blusa Cod 01 Blusa Fem. Jovem

Cor Preto

Tamanhos P, M, G

Botão Nulo

Zíper Nulo

Tabela 10. Modelo de venda

CONTRATO DE COMPRA Nº 01- Via Malharia Cativa Malhas

Nº 02- Via Cliente

DADOS DO CLIENTE

Nome:

CNPJ:

Endereço:

Cidade:

CEP:

Número:

PEDIDO

Produto:

Quantidade:

Especificações:

Tabela 11 Contrato de compra

33

9.2.3. Comunicação com o cliente

Para que se possa ter uma gestão adequada da qualidade do produto torna-se

necessário ouvir a opinião do consumidor a quem este produto é destinado, portanto é

preciso a adoção de meios para que estas sugestões e reclamações ocorram. Depois de

realizadas visitas ao local, pudemos observar que não havia formas para que o cliente

apresentasse sua opinião sobre o produto. O único meio que o cliente tinha para realizar

estas atividades era pôr forma direta com o próprio proprietário.

Diante disso, torna-se necessário a adoção de meios para que ocorra esta

comunicação, no entanto que não exponha muito o cliente, este que muitas vezes não se

sente à vontade para opinar diretamente aos funcionários ou proprietário. As formas

escolhidas pelo grupo de trabalho para adequar este quesito foram os seguintes:

E-mail: trata-se da adoção de um endereço de correio eletrônico

destinado as sugestões e reclamações dos clientes. Estes e-mails ao final

de cada semana será logado pela direção e as sugestões e reclamações

que ali estiverem serão analisadas, e o cliente terá um retorno (reposta)

de sua sugestão, crítica entre outros.

Facebook: devido à grande influência das redes sociais nos dias atuais,

esta pode tornar-se uma importante ferramenta para gerir a qualidade de

um produto. Neste caso será feita uma conta no Facebook para que os

clientes exponham suas opiniões, com um questionário já arquivado na

página principal do mesmo. As postagens serão salvas, analisadas, e o

cliente terá um retorno (reposta) de sua sugestão, crítica entre outros O

Facebook servirá também como uma foram de marketing para o

empreendimento podendo fazer postagens de promoções e novos produto

na forma de catálogos, estes apresentaram especificações do produto.

Instagram: também como o Facebook, o Instagram é outra rede social

bastante ativa nos dias de hoje, devido a isto, a conta do Facebook será

ligada com o Instagram, onde servirá também para postagens de

promoções, novos produtos e especificações destes, e para reclamações e

sugestões de clientes.

O questionário que estará disponível para o consumidor nos sítios descritos, está

apresentado abaixo na Tabela 12, e as informações específicas de produto serão

34

detalhadas no catálogo facilitando a identificação e escolha por parte do cliente, assim

as chances de mal-entendido e insatisfação serão menores.

QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO E SUGESTÕES

PERGUNTAS SIM NÃO SUGESTÃO E

RECLAMAÇÕES

*RESPOSTA

PARA O

CONSUMIDOR

Produto (malha)

atendeu ao

esperado?

Produto (malha)

está com algum

defeito?

Gostaria de

modificações no

produto (malha)?

Sugere alguma

alteração na linha

da malha?

A linha em

questão utilizada

oferece conforto

no uso?

* Coluna preenchida pela empresa como resposta ao cliente

Tabela 12. Questionário para o consumidor

9.3. Projeto e desenvolvimento

9.3.1 Planejamento de projeto e desenvolvimento

1/out/2016 – Reunião de análise crítica para verificar a viabilidade do projeto:

Entradas:

35

Expectativa de vendas por temporada (oito meses) maior que 20.000 de

blusas de tricô (variados modelos) *.

Custo desejado de cada peça, até R$ 25,00*.

Pesquisa de mercado, para saber o preço do fio.

Saídas:

Decisão da viabilidade ou não do projeto.

15/out/2015 – Reunião de análise crítica para definição dos colaboradores e

especificações técnicas:

Entradas:

Currículos dos colaboradores candidatados ao serviço.

Saídas:

Definição dos colaboradores;

Definição do fio;

Definição dos modelos de roupas

01/nov/2016 – Reunião de análise crítica para avaliação do fio

Entrada:

O fio

Saídas:

A Aprovação ou reprovação de determinado fio se dá através das respostas

dadas pela alta direção a um formulário de avaliação das linhas, conseguindo assim

o fio que atenda as expectativas da alta direção e dos clientes.

15/out/2016 – Reunião de análise crítica para análise do protótipo

Entradas:

O protótipo da peça para reprodução em larga escala.

Saídas:

Aprovação ou não do protótipo pelos compradores.

36

15/out/2016 – Reunião de análise crítica da estratégia de marketing

Entradas:

Estratégia de marketing, realizada através de redes sociais como facebook e

Instagram e também através de um representante que irá apresentar aos clientes um

mostruário contendo os modelos das peças.

Saídas:

Aprovação ou não do plano de marketing

Data: final da temporada – Reunião de análise crítica do resultado financeiro e de

vendas

Entradas:

Os relatórios de vendas são formulados conforme a quantidade de pedidos e

posteriormente ajuntados no final da temporada para a realização do balanço final.

Relatório financeiro

Saída:

Conclusão do processo.

9.3.2 Entradas de projeto e desenvolvimento

Lista de materiais e suas especificações;

Fio;

Agulhas;

Linhas;

Parafina;

Tira mancha;

Descrição dos Equipamentos a serem utilizados no processamento;

Tecelagem

Máquina Stoll

Máquina PST

Cunicaleira

37

Setor de passagem

Mesa de passar

Setor de Corte

Tesoura

Máquina de corte de tecidos (W-90 Westman)

Costura (terceirizada)

Acabamento

Máquina de tira manchas (caso a peça estiver suja)

Leis as quais o projeto deverá atender:

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL AO ESTABELECIMENTO -CATIVA MALHAS

Nº DESCRIÇÃO

Lei n.º 9.605, de 12 de fevereiro de 1998

Dispões sobre as sanções penais e

administrativas derivadas de condutas e

atividades lesivas ao meio ambiente, e dá

outras providências.

Resolução Conama n.º 1, de 8 de março

de 1990

Estabelece padrões, critérios e diretrizes

para emissão de ruídos, em decorrência

de quaisquer atividades industriais,

comerciais, sociais ou recreativas,

inclusive a de propaganda política

Resolução Conama n.º 2, de 18 de abril

de 1006

Dispõe sobre compensação de danos

ambientais causados por

empreendimentos de relevante impacto

ambiental.

Deliberação Normativa COPAM n.º 1, de

26 de maio de 1981

Fixa normas e padrões para a qualidade

do ar.

Deliberação Normativa COPAM n.º 13,

de 24 de outubro de 1995

Dispõe sobre a publicidade do pedido, da

concessão e da renovação de licenças

38

ambientais.

Lei 6514/77 Segurança e Medicina do

Trabalho

Observância em todos os locais de

trabalho, não desobriga as empresas do

cumprimento de outras disposições, com

relação a matéria, sejam incluídas

códigos de obras ou regulamentos

sanitários

Lei 12.305/10

Institui a Política Nacional de Resíduos

Sólidos, dispondo sobre as diretrizes

relativas a gestão integrada e ao

gerenciamento de resíduos sólidos,

incluindo os perigosos as

responsabilidades dos geradores e do

poder público e os instrumentos

econômicos aplicáveis.

Lei 18031/09 Dispõe sobre a Política Estadual de

Resíduos Sólidos de Minas Gerais

NBR 10721 - Extintores de incêndio com

carga de pó

Especifica as características e os ensaios

a que devem satisfazer os extintores de

incêndio com carga de pó para classe de

fogo BC e ABC. Aplica-se a extintores

portáteis e não portáteis.

NR6 - Equipamentos de Proteção

Individual – EPIs

As empresas são obrigadas a fornecer aos

seus empregados equipamentos de

proteção individual, destinados a proteger

a saúde e a integridade física do

trabalhador.

NR8 – Edificações

Esta norma define os parâmetros para as

edificações, observando-se a proteção

contra a chuva, insolação excessiva ou

falta de insolação. Deve-se observar as

legislações pertinentes nos níveis federal,

estadual e municipal.

39

NR9 - Programa de Prevenção de Riscos

Ambientais – PPRA

Esta norma objetiva a preservação da

saúde e integridade do trabalhador,

através da antecipação, avaliação e

controle dos riscos ambientais existentes,

ou que venham a existir no ambiente de

trabalho, tendo em vista a proteção ao

meio ambiente e recursos naturais. Leva-

se em conta os Agentes físicos, químicos

e biológicos. Além desses agentes,

destacamos também, os Riscos

Ergonômicos e os Riscos Mecânicos

NR12 - Máquinas e Equipamentos

Determina as instalações e áreas de

trabalho; distâncias mínimas entre as

máquinas e os equipamentos; dispositivos

de acionamento, partida e parada das

máquinas e equipamentos.

NR17 – Ergonomia

Esta norma estabelece os parâmetros que

permitam a adaptação das condições de

trabalho às características das máquinas,

ambiente, comunicações dos elementos

do sistema, informações, processamento,

tomada de decisões, organização e

consequências do trabalho. Observe-se

que as LER - Lesões por Esforços

Repetitivos, hoje denominada DORT -

Doença Osteomuscular, relacionada ao

trabalho constituem o principal grupo de

problemas à saúde, reconhecidos pela sua

relação laboral. O termo 34 DORT é

muito mais abrangente que o termo LER,

constante hoje das relações de doenças

profissionais da Previdência

Norma ABNT – NBR – 10151 Avaliação de ruídos em áreas habitadas

40

Norma ABNT – 10152 Níveis de ruído para conforto acústico

Tabela 13 Legislações aplicáveis ao estabelecimento para adequação ao SGQ

9.3.3 Saídas de projeto e desenvolvimento

O produto gerado ao final do projeto será a peça pronta de tricô (blusa

feminina).

O Manual de utilização do produto, será a etiqueta aplicada em cada peça,

deverá estar identificado o tamanho da peça, o nome das fibras têxteis ou filamentos

têxteis e seu conteúdo expresso em percentagem em massa, bem como o tratamento

de cuidado para conservação do produto. Neste caso, essas informações poderão

estar na forma de símbolos ou em texto, conforme figura a seguir. Os exemplos que

podem ser utilizados são: lavar a peça somente a mão; não passar a blusa/vestido

/casaco com ferro quente; não bater no tanquinho de lavar roupa; secar a sombra,

dentre outras informações que achar necessária.

Figura 7 Modelo de informações

OBS: As informações devem ser descritas em caracteres legíveis e visíveis,

nunca inferiores a 2mm, em igual destaque e em caráter permanente e indelével e

não poderá ser abreviada, exceto a razão social ou marca ou nome, tamanho, forma

societária e siglas de identificação fiscal (Resolução do Conmetro nº 2 de 2008).

Requisitos estatutários e regulamentares: CONSELHO NACIONAL DE

METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL –

CONMETRO. Resolução n.º 06, de 19 de dezembro de 2005. Dispõe sobre a

aprovação da Regulamentação Técnica de Etiquetagem de Produtos Têxteis. Aprova

41

o Regulamento Técnico de Etiquetagem de Produtos Têxteis e revoga a Resolução

Conmetro 02/01.

Um documento detalhando como produzir aquele produto;

Descrito no item 7.1. PLANEJAMENTO DA REALIZAÇÃO DO

PRODUTO.

As garantias daquele produto

Caso alguma peça com defeito passe despercebida no setor de acabamento e

for empacotada e enviada para o comprador, este terá o direito de troca. Caso a

malharia não possua a peça no estoque para pronto entrega, será feita uma nova e

encaminhada para o comprador. O período de troca fica estipulado para 30 dias após

a entrega conforme datada na nota fiscal de recebimento, se passado este período e

não for identificada nenhuma reclamação do cliente (comprador) torna-se finalizada

a compra sem o direito de troca.

Assistência técnica;

A assistência técnica das maquinas do empreendimento, são realizadas pela

empresa Paramalhas – Monte Sião, MG.

Protótipo de um produto:

Blusa Cód. 01 Blusa Fem. Jovem

Cor Preto

Tamanhos P, M, G

Botão Nulo

Zíper Nulo

Tabela 14. Modelo de venda

9.3.4 Análise crítica de projeto e desenvolvimento

De acordo com o item 7.3.1 Planejamento de projeto e desenvolvimento e

conforme o item 4.2.4 Controle de registros.

9.3.5 Verificação de projeto e desenvolvimento

A verificação deve ser executada conforme disposições planejadas (ver 7.3.1),

para assegurar que as saídas do projeto e desenvolvimento estejam atendendo aos

42

requisitos de entrada do projeto e desenvolvimento. Devem ser mantidos registros dos

resultados da verificação e de quaisquer ações necessárias (ver 4.2.4).

9.3.6 Validação de projeto e desenvolvimento

A validação do projeto e desenvolvimento deve ser executada conforme

disposições planejadas (ver 7.3.1), para assegurar que o produto resultante seja capaz de

atender aos requisitos, como controle será feito a verificação peça por peça, averiguando

possíveis defeitos em relação ao protótipo.

Controle de qualidade das peças

Atendem ao controle Não atendem ao controle

Tabela 15. Modelo de controle de qualidade das peças produzidas

9.3.7 Controle de alterações de projeto e desenvolvimento

As mudanças podem ocorrer dentro de um Projeto e Desenvolvimento, desde

que existam registros que evidenciem as suas alterações e que análises críticas sejam

realizadas para avaliar os seus impactos pelos responsáveis do projeto. As alterações

devem ser analisadas criticamente, verificadas e validadas, como apropriado, e

aprovadas antes da sua implementação.

A análise crítica das alterações de projeto e desenvolvimento deve incluir a

avaliação do efeito das alterações em partes componentes e no produto já entregue.

Devem ser mantidos registros dos resultados da análise crítica de alterações e de

quaisquer ações necessárias. Abaixo um formulário para facilitar o preenchimento das

mudanças em projetos que estão em andamento.

43

Possíveis mudanças no processo

Setores Houve mudança Quais mudanças Como serão

realizadas

Tecelagem ( ) sim ( ) não

Passagem ( ) sim ( ) não

Corte ( ) sim ( ) não

Costura terceirizada ( ) sim ( ) não

Acabamento ( ) sim ( ) não

Tabela 16 Formulário de controle de mudanças em processos em andamento

9.4. Processo de aquisição

A matéria-prima da empresa Cativa Malhas resume-se Fio: lã (Gross Weight –

Indonésia) linha (Fios Amparo – Nacional), parafina e botões. As lãs e fios em grande

quantidade e variedade de cores, parafinas e os botões são adquiridos nos municípios de

Monte Sião, relacionando-se com diversos fornecedores que são escolhidos devidos

ofertarem menor preço pelo.

O processo de compra é realizado sem um sistema de informação. Utilizam-se

dois meios de aquisição: por telefone ou pelo deslocamento até o fornecedor. Quando a

compra é realizada por telefone o fornecer envia ao empreendimento o catalogo para

escolha dos produtos. Observa-se que há um número exagerado de ligações para

confirmar o pedido. Uma primeira ligação é usada para passar os itens e pedir o

orçamento, uma segunda ligação para apanhar os preços, uma terceira ligação para

confirmar o pedido e combinar a entrega. Geralmente há uma quarta ligação para

atualizar algum detalhe que passou despercebido. A figura abaixo demonstra o fluxo do

pedido de matéria-prima por telefone.

44

Figura 8. Fluxo do pedido de matéria-prima por telefone

O empreendimento apresenta uma falta de padronização de sua matéria prima,

onde possibilitaria melhor organização e avaliação do desenvolvimento da matéria

prima no processo produtivo e na qualidade do produto final, assim apresenta-se uma

proposta para padronização da sua matéria prima utilizando-se formulários

investigativos que possibilitem avaliar a qualidade, desempenho no processo produtivo

e menos preço ofertado, para que haja a escolha de fornecedores estáveis.

AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DA LINHA

FORNECEDOR:

PRODUTO:

PREÇO POR UNIDADE:

FREQUÊNCIA DE QUEBRAS

DURANTE A OPERAÇÃO SIM ( ) NÃO ( )

PRODUÇÃO DE PONTOS SEGUROS SIM ( ) NÃO ( )

FÁCIL DESCOLORAÇÃO SIM ( ) NÃO ( )

PARTICULARIDADES:

______________________________________________________________________

Formulário 1. Avaliação da qualidade da linha

Orçamento com o fornecedor

Confirmação do pedido

Transporte da matéria de Monte

Sião á Inconfidentes (Realizado

pela empresa onde o produto foi

adquirido)

Chegada do pedido conferência

Matéria-Prima na Linha de

Produção

Tempo estimado de

entrega: 2 a 4 dias

dependendo da

disponibilidade

45

Na aquisição da parafina deve-se observa características como o tamanho do

rolo de parafina que é uma questão de convicção das fiações. A fabricação de rolos de

parafina pequenos é mais simples, sendo por isso normalmente mais barato e de

qualidade mais confiável. Em contrapartida, os intervalos de troca de rolos de parafina

grandes, são maiores, o que economiza custos na área de fiação.

Tendencialmente, nos rolos maiores são também maiores os restos do rolo, o que

deve ser considerado na análise de rentabilidade. Aliem disso, os rolos grandes se sujam

mais depressa, o que pode influenciar negativamente o movimento rotativo dos rolos de

parafina. Inúmeras fiações esgotam cada vez mais o potencial que a parafinagem lhes

oferece.

Para escolha dos botões devem ser avaliar condições como materiais e

imperfeições de fabricação, resistência, se os botões apresentarem furos avaliar se

distribuição está correta.

Após a análise da matéria prima de cada fornecedor, deverá ser gerado um

relatório sobre as informações obtidas para que haja comparação entre os fornecedores e

a escolha seja feita de acordo com a qualidade do produto e a oferta de menor preço da

matéria prima.

Para aquisição de serviços e para que esse serviço seja padronizado a alta

direção ficará responsável pela escolha das empresas prestadoras de serviços de acordo

com suas necessidades. Sendo assim para a padronização de serviços serão recolhidas

informações através de um formulário de avaliação de fornecedores, para que as

informações coletadas sejam apresentadas em formas de relatórios e possibilitem a

comparação entre fornecedores.

46

AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES

FORNECEDOR:

SERVIÇO/PRODUTO:

FONE/ FAX

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

QUALIDADE DO SERVIÇO:

PRAZO DE ENTREGA :

PONTUALIDADE:

QUALIDADE NO ATENDIMENTO:

CONDIÇÕES DE PAGAMENTO:

PREÇO:

PARTICULARIDADES:

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

NOTAS

Ruim Regular Bom Ótimo

0 5 7 10

SATISFATÓRIO ACIMA DE 6

Formulário 2. Avaliação do fornecedor tanto para serviço quanto para produto

9.4.1 Informações de aquisição

Os pedidos de compra da matéria prima realizados pela malharia Cativa Malhas

devem oferecer adequada descrição de suas características ao fornecedor, para

possibilitar maior esclarecimento do tipo de produto que se pretende adquirir, assim

apresenta-se um formulário para compra de matéria prima, caso a compra for realizada

por telefonema o formulário será enviado para o e-mail do fornecedor.

47

NOME DA EMPRESA Nº de RC.

REQUISIÇÃO DE COMPRA Data:

COR:

MARCA:

NÚMERAÇÃO:

Departamento requisitante: ________________________________

Nº do

item Qtde. Nº ref. Descrição Objetivo Preço/unidade

Despachar para: Data de despacho exigido

48

Fornecedores sugeridos:

_________________________________

_________________________________

_________________________________

Assinado por

Aprovado por

Formulário 3. Requisição de compra de linha

9.4.2 Verificação do produto adquirido

Com a chegada da matéria prima ao empreendimento ocorrera à avaliação do

produto pelo responsável do setor, de acordo com as características apontadas no

formulário de compra e ocorrera também aferição de uma numeração aquele lote de

matéria prima para que seu processo de utilização na produção seja acompanhado e caso

acha a troca do lote de matéria prima durante o processo deverá ocorrer à identificação

por meio de formulário (formulário 4).

MATÉRIA PRIMA

NUMERAÇÃO DO LOTE:

ULTIMA PEÇA PRODUZIDA (SETOR):

NUMERAÇÃO DA PEÇA:

NUMERAÇÃO DO PRÓXIMO LOTE A

SER UTILIZADO:

Formulário 4. Identificação de origem da matéria-prima

Posteriormente a avaliação da matéria prima será executado o teste de qualidade

da matéria prima. O teste de qualidade da linha e parafina se consiste em colocar a linha

na máquina de tecer e produzir uma peça, no entanto, o fio precisa apresentar um

alongamento suficiente e elasticidade uniforme. Não devem existir pontos finos e/ou

pontos que possam conduzir as paradas, buracos na malha ou até agulhas quebradas.

Devem ser avaliadas características como:

Uniformidade: Um bom fio para malharia deve ter um diâmetro tão uniforme

quanto for possível. Um tecido de malha revela mais as variações de diâmetro do fio do

49

que qualquer outro tipo de tecido. Isto se deve ao fato de que a malha coloca um maior

comprimento de fio dentro de um espaço relativamente pequeno de tecido.

Flexibilidade: A flexibilidade é necessária em um fio para malharia, para que as

malhas sejam prontamente formadas. Um fio rígido resiste à formação da malha e não é,

portanto, um bom fio para malharia. Uma torção fraca dada aos fios para malharia

aumenta sua flexibilidade.

Elasticidade: A elasticidade não é característica realmente necessária em um fio

para malharia, mas melhora o tecimento. A elasticidade é a propriedade que faz com

que o fio retorne ao seu comprimento original quando cessa a ação da tensão desde que

não tenha sido esticado além do seu limite máximo de elasticidade. A tendência que o

fio tem de voltar ao seu comprimento original faz com que o fio proceda da mesma

forma durante o tecimento.

Teste da parafina avaliando a frequência de quebras durante a operação: Se a

linha utilizada apresentar quebras de fora do anormal, pois a maioria de todas as paradas

de máquinas é resultado da falta de parafina, parafina inadequada ou aplicada de forma

errada. Se não for constatado problemas na parafinagem deverá haver a procura do

fornecedor para maiores informações sobre a produção da linha e qual seria o problema

apresento do no produto.

Após aprovação da matéria prima será realizado a estocagem que ocorre de

acordo com a necessidade de matéria prima para atender ao pedido do cliente, pois só

após a realização do pedido pelo cliente que o empreendimento faz a aquisição de

matéria prima para a produção das peças. Estas matérias primas são armazenadas junto

ao setor de tecelagem sem que haja um lugar específico e estrutura organizacional para

armazena-las, deste modo vê-se a necessidade de colocar divisórias para separar o setor

de tecelagem da área de estoque da matéria prima.

Na área de estoque deverá ser colocado um armário de pequeno porte para

armazenamento dos botões, que deverão ser separados de acordo com os modelos, cores

e tamanho, já a parafina será separada de acordo com marca e tamanho dos rolos. As

linhas devem ser separadas de acordo com sua marca, cor, numeração do fio e para que

peça está destinada à sua utilização, e deveram ser armazenadas em caixas de papelão

que serão dispostas sobre pallets de plástico que serão colocados no local para evitar

que as linhas sofram influência da umidade do chão e das paredes. Para melhor controle

da matéria prima também é proposto à elaboração da ficha de controle de estoque que

deve ser preenchida semanalmente (Segunda-Feira).

50

FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE

D

Data Entrega Saídas Saldos

Qtde Vr.Uni. Vr.Total Qtde. Vr. Uni. Vr.Total Qtde. Vr.Uni. Vr.Total

Formulário 5. Controle de estoque

9.5 Produção e prestação de serviço

9.5.1 Controle de produção e prestação de serviço

A empresa Cativa Malhas trabalha com a confecção de blusas de tricô

femininas. O processo de produção começa pela modelagem que compreende o

desenvolvimento de um molde geométrico que interprete um desenho de criação, uma

foto ou um produto acabado. Os moldes de base não costumam ter margens para as

costuras, sendo estas geralmente adicionadas no final do processo de desenvolvimento

dos moldes. A escolha da largura para margem de costura é influenciada pelas

características do tecido e pelo tipo de confecção.

Após o planejamento da peça e aquisição da matéria prima a linha passa pelo

processo de parafinagem e posteriormente colocada nas máquinas onde pano é tecida

pela máquina STOLL ou PST para a fabricação da peça desejada, e será atribuída uma

numeração a cada peça confeccionada para acompanhamento nos demais setores. Após

a confecção das peças vai para a passadeira onde é executado as operações desamassar e

uniformizar a peça, esta etapa é importante, sendo necessária devido aos maus tratos

recebidos pelos produtos durante o processo produtivo, que acabam amassando o tecido.

Depois de tecer e passar a peça passa-se para a etapa de corte do tecido. O

operador de corte, guiando-se pelos traços do molde registrados, realizará o corte do

pano através de uma máquina de corte. Esta etapa é de extrema importância para a

produção, pois influencia diretamente no custo e na qualidade do produto, onde se torna

essencial que as perdas de tecido sejam minimizadas. O objetivo do setor de corte é

51

manter o setor de costura com as quantidades necessárias para a produção, com os

modelos adequados e de qualidade e no tempo correto. O trabalho no setor de corte

inicia-se com o recebimento pano tecido, em seguida inicia-se o processo de corte de

acordo com as prioridades estipuladas. O setor é responsável por controlar a qualidade

do tecido, verificando ao estendê-lo se há manchas, falhas ou qualquer outro defeito. A

sala de corte deve ser um local ventilado e iluminado, nela deve conter:

• mesas para corte;

• espaço suficiente para se trabalhar e transitar entre as mesas;

• espaço nas suas extremidades para manusear as peças de tecidos;

• área para um pequeno estoque de tecido;

Para melhor elaboração e padronização das atividades todos os colaboradores deveram

seguir instruções de trabalho conforme a tabela sugerida abaixo:

ATIVIDADE PASSO 1 PASSO 2 PASSO 3 PASSO 4 PASSO 5

ESTOCAGEM

Confirmar o

pedido, avaliar se

as características

apresentadas para

o fornecedor

através do

formulário de

compra estão

compatíveis.

Realização de

testes com a

matéria prima no

processo

produtivo como

descrito no item

7.4.3.

Armazenament

o da matéria

prima de

acordo com o

descrito no

item 7.4.3.

Aferir

um uma

numeração ao

lote de matéria

prima.

Realização

do controle

de estoque,

através da

ficha de

controle de

estoque.

Controle de

saída do

estoque,

através da

ficha de

controle de

estoque.

52

TECELAGEM

Colocar os EPIs

necessários

(Mascara com

filtro e protetor

auricular).

Antes de ligar as

máquinas, deve-se

lubrifica-las.

Verificar se as

maquinas estão

com a matéria

prima (fio), se

não repor.

Ligar a

máquina e

verificar se

está

funcionando

corretamente.

De 10 a 10

minutos

verificar as

máquinas,

para

averiguar se

não tem

peças sendo

fabricadas

com defeito.

PASSAGEM

Ligar a máquina

30 minutos antes

de iniciar a

atividade (abrir a

válvula para

retirar a agua

residuária do dia

anterior).

Verificar se a

máquina está na

temperatura está

adequada, para o

início da

atividade.

Organizar os

panos que

serão passados

na atividade.

Desenhar o

modelo do

pano para

padronização

de tamanho.

Em seguida

desenvolver a

atividade.

Ao manusear

o pano na

máquina,

deve-se

tomar

cuidado com

a superfície

da máquina

que atinge

alta

temperatura.

CORTE

Organizar os

panos a serem

cortados no dia.

Colocar os EPI

(luva de metal,

protetor auricular,

máscara de filtro).

Verificar a

funcionalidade

das maquinas.

Tomar em

mãos os

moldes, para

a realização

do corte.

Realizar os

cortes, e

organizar os

panos para

encaminhar.

ACABAMENTO

Verificar as peças

que chegaram da

costura

terceirizada, para

desenvolver a

atividade do dia.

Realizar a

verificação de

cada peça para

constatar se não

há defeitos, e

possíveis

manchas, para

Realizar a

dobragem de

acordo com

cada modelo e

cor, para o

empacotament

o.

Verificar os

pedidos para

dar início ao

empacotamen

to.

De acordo

com a

distribuição

do pedido,

realizar o

acondicionam

ento do

53

separação destas e

concertá-la (as).

produto para

prosseguir a

entrega dos

pedidos.

Tabela 17 Manual de instrução de trabalho

O acabamento é a seção onde são executadas as operações finais, com todas as

partes componentes já unidas, visando à melhoria na qualidade ou complementação do

produto. Dentre essas operações estão: casear, pregar botão, pregar etiqueta, etc.

A etapa de limpeza é responsável pela retirada de fios e revisão final das peças.

Terminada a peça, com todas as suas operações de costura e acabamento executadas, é

realizada uma inspeção e limpeza, retirando pontos de linha em excesso ou até mesmo

operações mal realizadas. A inspeção é realizada após a peça pronta, com o objetivo de

controlar a qualidade dos produtos e verificar a conformidade com a amostra e

especificações pré-estabelecidas. Este controle pode ser realizado sobre a totalidade das

peças ou por amostragem. O colaborador avalia os dois lados da peça confeccionada,

controlando as dimensões, a qualidade de execução das costuras e defeitos.

Embalagem é a etapa que depois de receber as peças inspecionadas e passadas,

dobra e embala em sacos plásticos, caixas de papelão padronizadas. Esse tipo de

embalagem depende da forma de peça que produz e outros critérios da empresa.

Estoque de produtos receberem os produtos já embalados, este setor irá estocá-

las nas prateleiras, separando-os por modelo, cor e tamanho. Além disso, preparará os

pedidos, separando a quantidade de produtos requisitados neste, para enviai-las ao setor

de entregas. Os arquivos devem estar sempre atualizados, para que sejam evitados

problemas no controle de pedidos.

Após o depósito os pedidos prontos para serem expedidos, deverá embalá-las

convenientemente, endereçá-las e proceder à expedição. O cumprimento dos prazos de

entrega depende das referências que chegam à expedição, e de nada adianta chegar

grande lote de um único produto, se cada pedido de cliente necessita de diversidade de

modelos. Logo na saída do Corte, durante a Preparação para a Costura, deve-se juntar as

referências conforme a necessidade para faturamento. Isto agiliza as entregas na

expedição, contribuindo na satisfação dos clientes e na efetivação de novas vendas,

onde as notas fiscais de compra serão enviadas por e-mail e será entregue junto com o

produto.

54

Equipamentos de monitoramento e medição

Máquina de tecelagem Stoll: A empresa já realiza a manutenção de todas as

máquinas no final de cada temporada de produção, por uma empresa especializada em

equipamentos e maquinários de fabricação de malhas, chamada "Para Malhas" da

cidade de Monte Sião. Para o monitoramento das máquinas recomenda-se que este seja

realizado pelos próprios funcionários da malharia, periodicamente, para que possíveis

problemas ou falhas sejam identificados rapidamente a fim de que sejam corrigidos logo

que ocorridos para que não acarretem outro problema.

Máquina de tecelagem PST: A manutenção destas máquinas deve ser

efetuada conforme descrito à cima, por empresa especializada, no final de cada

temporada de produção e o monitoramento deve ser realizado pelos próprios

funcionários, para esta máquina, diariamente.

Máquina de corte: A manutenção desta máquina deve ser efetuada

conforme descrito à cima, por empresa especializada, no final de cada temporada de

produção e o monitoramento deve ser realizado pelos próprios funcionários, para esta

máquina, diariamente.

Máquina de passar: A manutenção desta máquina deve ser efetuada

conforme descrito à cima, por empresa especializada, no final de cada temporada de

produção e o monitoramento deve ser realizado pelos próprios funcionários, para esta.

9.5.2 Validação dos processos de produção e prestação de serviço

Para melhor controle de produção deverá ser preenchido formulários de

quantificação e qualificação por cada responsável pelo setor (tecelagem, corte, costura,

limpeza, passadeira e acabamento) antes da peça ser enviada para a próxima etapa do

processo. Quanto ao formulário de qualificação da peça deve ser montado a cada novo

pedido com as especificidades da peça pedida pelo cliente.

Segue os modelos de formulários de Quantificação e Qualificação das peças.

55

QUANTIFICAÇÃO DE PEÇAS

SETOR:

DATA:

NUMERAÇÃO DO

LOTE:

QUANTIDADE PEÇAS:

PEÇA COM DEFEITO:

Formulário 6. Controle de peças produzidas

QUALIFICAÇÃO DE PEÇAS

SETOR:

DATA:

NÚMERO DO LOTE:

QUANTIDADE PEÇAS:

TAMANHO DA PEÇA:

COR:

QUANTIDADES DE

BOTÕES:

MODELO:

COMPRIMENTO DA

COSTURA

AQUEDADO

SIM ( ) NÃO ( )

Caso alternativa seja não o produto deverá ser levado para

ajustes.

QUANTIDADES DE

BOTÕES ESTÃO

ADEQUADAS

SIM ( ) NÃO ( )

Caso alternativa seja não o produto deverá ser levado para

ajustes.

LIMPEZA

ADEQUADA:

SIM ( ) NÃO ( )

Caso alternativa seja não o produto deverá ser levado para

ajustes

Formulário 7. Qualificação da peça para venda

9.5.3 Identificação e rastreabilidade

Para atender os quesitos de rastreabilidade o empreendimento deve recolher

todos os formulários preenchidos durante os processos e arquiva-los em pastas data de

56

acordo com o número do lote de matéria prima, onde cada setor será gerado um

formulário de avaliação para a quantificação e qualificação das peças que possibilitará a

identificação de problemas durante o processo produtivo e fácil localização.

Para matéria prima e embalagens, a empresa deve seguir as seguintes

orientações:

Conversar com as informações do formulário a respeito

dos fornecedores, de acordo com a data da entrega e número do lote.

Produtos sem avaliação não dever ser liberados para os

próximos setores, exceto em circunstâncias especiais acordadas entre o

fornecedor e uma autoridade competente do empreendimento.

Os formulários de recibo e avaliação da matéria prima

devem ter os registros dessas análises devem ser conservados até o final

da temporada para futuras consultas.

Para o processo industrial, para efeito de rastreabilidade deve ser registrada toda

formulação utilizada (matéria prima, embalagens e qualidade), que poderão ser obtidas

através das informações dos formulários de serão gerados em cada setor com

informações como através de informações como data de entrega do produto, número do

lote e de cada elemento que compõe o produto permitirão que problemas na produção

sejam resolvidos facilmente para evitar que o produto final seja inadequado.

Também devem ser registradas e quantificadas as

quantidades de reprocesso que venham a ser utilizadas, considerando a

rastreabilidade dos lotes que deram origem a esse reprocesso.

Os controles operacionais devem ser rastreados neste caso

com maior atenção, especial a manutenção dos equipamentos para que

se houver algum problema na confecção das peças relacionadas ao

desempenho do maquinário haja rápida correção.

Produtos analisados pela a empresa para liberação deve ter

seus registros arquivados em pastas datas com o nome do cliente e

numeração do lote que devem ser armazenadas no setor administrativo

do empreendimento para futuras consultas e só poderão ser descartados

ao final da temporada.

Também é de extrema importância a rastreabilidade de produtos enviados aos

clientes, ao preparar as peças para envio deverá ser preenchido um formulário que ficará

57

armazenado no setor administrativo em pastas datas, com o nome do cliente e

numeração do lote. Apresentado a seguir exemplo de formulário a ser preenchido com

as informações dos produtos enviados aos clientes.

PRODUTO ENVIADO

NOME DO CLIENTE:

LOCALICAÇÃO DA

ENTREGA

Cidade:

Bairro

Rua:

Número:

NUMERAÇÃO DO LOTE:

NÚMEROS DE PEÇAS:

MODELO:

TAMANHO DA PEÇA:

Formulário 8. Informações do produto enviado

9.5.4 Propriedade do cliente

Quanto a matérias de propriedade do cliente for enviada ao empreendimento

para utilização na produção das peças, deveram ser catalogados e armazenados na área

de estoque com etiquetas contendo informações de qual momento serão utilizados na

produção, nome do proprietário.

Informações como modelos para moldes de peças apresentadas pelos clientes

devem ser arquivadas em pastas datas e com os nomes dos clientes, assim como e-mails

recebidos pelo empreendimento que se trate de assuntos confidenciais dos clientes

devem ser armazenados em pastas no computador que contenham o nome dos clientes e

ficará de responsabilidade do setor administrativo.

Se houver casos em que os clientes enviam produtos, matérias-primas ou

equipamentos para a confecção dos produtos. É importante possuir um formato definido

de identificação e controle da propriedade do cliente. Segue formulário de informações

de propriedades do cliente.

58

PROPRIEDADES DO CLIENTE

NOME DO CLIENTE:

CNPJ:

LOCALICAÇÃO DO CLIENTE Cidade:

Bairro:

Rua:

Número

MATÉRIA PRIMA /OU EQUIPAMENTO

DESTINAÇÃO (SETOR):

PARTICULARIDADES:

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Formulário 9 Informações de propriedades do cliente

9.5.5. Preservação do produto

Proposta para preservação do produto no empreendimento:

O procedimento começa com aquisição da matéria prima onde serão realizadas

analises como descritas nos itens 7.4.1 e 7.4.2, após a aprovação da matéria prima (fio,

parafina e botões) deverá seguir para o setor de estoque onde serão armazenadas de

acordo com as descrições do no item 7.4.3.

Com a entrada da linha no setor de tecelagem ocorre a confecção do pano, que

no momento da tecelagem deve haver uma caixa de papelão para que o pano tecido caia

na caixa evitando contado com o chão do empreendimento. Com o pano tecido dentro

de a caixa ocorrer à avaliação do produto para que ele possa ser liberado para o próximo

setor para ser passado.

Após o pano ser passado e ocorrer à avaliação de qualidade o mesmo será

liberado para o setor de corte dentro das caixas de papelão. No setor de corte o pano

será cortado de acordo com o molde solicitado pelo cliente e avaliado para que possa ser

liberado para o próximo setor.

O setor seguinte ao corte é o da costura que está sendo terceirizado pelo

empreendimento, onde para a realização das entregas as costureiras (os) os panos são

59

colocados dentro de caixas de papelão que contém o número do lote. Após a montagem

da peça pelo setor terceirizado as peças são enviadas de volta para o empreendimento

para avaliação de qualidade e quantificação das peças para liberação para o setor de

acabamento.

No setor de acabamento serão realizados o controlando das dimensões, a

qualidade de execução das costuras e defeitos, retirados de fios em exerço, avaliação e

quantificação e posteriormente liberado para o setor de embalagem e armazenamento.

As peças serão colocadas em saquinhos plásticos com o número da blusa e

colocadas em caixas com a numeração dos lotes, cor da peça, número de peças, modelo

e informações de localidades dos clientes e depois da avaliação das conformidades do

pedido e do produto serão envidas para o cliente cargo que ficará sobre responsabilidade

do apresentante assegurar o transporte aquedado e a chegada do produto ao cliente.

Durante o transporte do produto devem ser passadas as particularidades das

peças e os cuidados tomados durante o transporte que será apresentado pela alta direção

através de formulário de preservação de o produto apresentado a seguir:

PRESERVAÇÃO DE O PRODUTO

NOME DO CLIENTE:

NUMERAÇÃO DO LOTE:

LOCALICAÇÃO DO CLIENTE Cidade:

Bairro

Rua:

Número:

QUANTIDADE DE PEÇAS:

FORMA DE ARMAZENAMENTO:

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Formulário 10. Preservação do produto

10. MEDIÇÃO, ANÁLISE E MELHORIA

10.1 Generalidades

A malharia Cativa Malhas deverá realizar o planejamento e implementação de

processos necessários de monitoramento, medição, análise e melhoria, para demonstrar

60

conformidade aos requisitos do produto e com o Sistema de gestão de qualidade,

buscando melhoria contínua.

10.2 Monitoramento e medição

10.2.1 Satisfação do cliente

O monitoramento de informações relativas à percepção do cliente sobre se a

organização atendeu aos requisitos do cliente, será realizado de forma que a empresa

possa obter dados a respeito da opinião dos clientes quanto à qualidade do produto.

Desta forma o seguinte questionário será entregue aos clientes no momento da

compra, o qual estará à critério do cliente responder ou não, ao final de cada temporada

de produção será anotado em planilha (conforme a planilha 1) os resultados desta

pesquisa para contabilizar respostas positivas e negativas e também o número de

clientes que não quiseram responder ao questionário, este irá auxiliar a empresa a

detectar possíveis falhas, para corrigi-las e buscar sempre a melhoria contínua para

atender os requisitos na norma e garantir produtos de qualidade aos clientes.

MODELO DE PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE

Referente à empresa

1. Quão profissional você considera o empreendimento e suas atividades?

a) ( ) Extremamente profissional

b) ( ) Muito profissional

c) ( ) Moderada profissional

d) ( ) Pouco profissional

e) ( ) Nada profissional

2. Quão responsiva é a empresa quando você precisa de ajuda?

a) ( ) Extremamente responsiva

b) ( ) Muito responsiva

c) ( ) Moderada responsiva

d) ( ) Pouco responsiva

e) ( ) Nada responsiva

3. Em comparação com os concorrentes, a qualidade de nosso produto é melhor?

61

a) ( ) Extremamente melhor

b) ( ) Muito melhor

c) ( ) Moderada melhor

d) ( ) Igual

e) ( ) Pior

4. Em comparação com os concorrentes, os preços são acessíveis?

a) ( ) Extremamente acessível

b) ( ) Muito acessível

c) ( ) Moderada acessível

d) ( ) Pouco acessível

e) ( ) Nada acessível

5. Qual a probabilidade de você recomendar-nos a outros?

a) ( ) Extremamente provável

b) ( ) Muito provável

c) ( ) Moderada provável

d) ( ) Pouco provável

e) ( ) Nada provável

6. O cliente ficou satisfeito com o produto adquirido?

a) ( ) Extremamente satisfeito

b) ( ) Muito satisfeito

c) ( ) Moderada satisfeito

d) ( ) Pouco satisfeito

e) ( ) Nada satisfeito

7. Por que motivo o cliente escolheu um produto da Cativa Malhas?

a) ( ) Pelo preço acessível

b) ( ) Porque me foi bem recomendado

c) ( ) Me interessei pelo design dos modelos

d) ( ) Já comprei outra(s) vez(es) e gostei da qualidade do(s) produto(s)

e) ( ) Todas as alternativas acima

8. Você compraria um produto da Cativa Malhas novamente?

62

a) ( ) Sim

b) ( ) Talvez

c) ( ) Não

9. Deixe sugestões para ajudar a melhorar a qualidade de nossos produtos

Planilha 1. Registro de dados obtidos quanto a satisfação do cliente

Ex: TEMPORADA (1- 2015)

Cliente Questões Número de clientes que não

responderam e motivo 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Ex:1 A A B B A B E A Sugestões

2

3

4

5

6

7

8

9

Considerações:

Planilha 2. Registro de dados obtidos quanto a satisfação do cliente

10.2.2 Auditoria interna

A auditoria interna deverá ser realizada pelo representante da alta direção que

fará a verificação de todos os procedimentos dentro do processo produtivo, tomando

como base as exigências da norma, para que não ocorra não conformidades com os

requisitos do SGQ.

63

Para fins de certificação é necessário contratar auditor de fora do

empreendimento.

O auditor deverá estabelecer os seguintes requisitos para o planejamento e

execução da auditoria:

1. ESCOPO

Definir setores a serem auditados;

Acompanhar a frequência, métodos e programa de

auditoria demonstrados a baixo;

O auditor deverá cumprir com suas funções e preencher a

planilha de programas de auditores de qualidade;

No final da auditoria o auditor deverá preencher a lista de

verificação de auditoria;

A auditoria visa analisar o processo a fim de detectar as

não conformidades com os requisitos de produto e os requisitos da norma

de SGQ.

2. FREQUÊNCIA

A auditoria será realizada uma vez a cada temporada de produção.

3. MÉTODOS

Será realizada somente auditoria interna, a auditoria de certificação

somente será realizada quando a empresa estiver apta a obter certificação, para

isto deverá ter atingido eficácia na implementação da norma, estando em

conformidade com todos os requisitos e obtendo melhoria contínua na qualidade

dos produtos.

4. PROGRAMA DE AUDITORIA

PROGRAMA DE AUDITORIA Data: / /.

Revisão número:

Elaborado por: Revisado por:

Nº Área/Setor Resp. Meses 1 2 3 4 5 6 7 8

64

Para a escolha dos auditores deve-se atentar a respeito da garantia de

objetividade e imparcialidade no processo de auditoria por parte do auditor. Os

auditores não devem auditar o seu próprio trabalho em hipótese alguma. Ao final de

cada vistoria, o auditor deve preencher a seguinte planilha para que seja feito um

controle a fim de assegurar quem foi o responsável por esta auditoria.

Organização

PROGRAMA DE AUDITORES DE

QUALIDADE

Data: / /

Revisão nº

Elaborado por: Revisado por:

Dia Hora Responsável Área/Atividade Auditor

Planilha 3. Controle de responsabilidade pela auditoria

Será também realizado um controle sobre a verificação das auditorias realizadas,

que deverá acompanhar o modelo demonstrado abaixo, ou seja cada auditoria deve

gerar dados que serão dispostos nestas planilhas, não podendo deixar de preenche

nenhuma delas.

Organização LISTA DE VERIFICAÇÃO DE AUDITORIA Revisão nº

Auditor Responsável

Relatório de auditoria nº Data de auditoria

Processos Setores

Documentos de referência

65

Itens auditados

Códigos da avaliação

C = conforme NA = não aplicável

NC = não conforme NV = não verificado/não auditado

Item Assunto Avaliação Obs.

Planilha 4. Modelo de verificação de auditorias realizadas

De acordo com os resultados da auditoria interna e também demais auditorias, o

responsável deverá assegurar que quaisquer correções e ações corretivas necessárias

sejam executadas, em tempo hábil, para eliminar não-conformidades detectadas e suas

causas. As atividades de acompanhamento estão incluídas na verificação das ações

executadas e o relato dos resultados de verificação (ver no item 8.5.2). Quanto ao

registro das auditorias deverão manter seus resultados no item de controle de registros

4.2.4.

Todo o procedimento de auditoria deve seguir as instruções da norma ABNT

NBR ISO 19011 - 2002 que dispõe diretrizes para auditorias de sistema de gestão da

qualidade e/ou ambiental.

10.2.3 Monitoramento e medição de processos

MONITORAMENTO E MEDIÇÃO DE PROCESSOS

Processos Monitoramento Medição

Controle de

não

conformidades

Tecelagem

Diurno

Tiago

Henrique

da Silva

Devem ser monitorados o

andamento do processo de

produção no setor da

tecelagem, pois caso

ocorra alguma não

conformidade, que esta

Preencher

planilha a

seguir (X) Vespertino

José

Roberto

da Silva

66

Noturno

Adriano

Domingos

Leite

seja corrigida logo em

seguida, deve-se também

realizar um controle das

destas não conformidades

em planilhas.

Passagem Diurno

Tiago

Henrique

da Silva/

José

Roberto

da Silva

Devem ser monitorados o

andamento do processo de

produção no setor de

passagem, pois caso ocorra

alguma não conformidade,

que esta seja corrigida

logo em seguida, deve-se

também realizar um

controle das destas não

conformidades em

planilhas.

Preencher

planilha a

seguir (X)

Corte Diurno

Maria das

Graças

Santos da

Silva

Devem ser monitorados o

andamento do processo de

produção no setor de corte,

pois caso ocorra alguma

não conformidade, que

esta seja corrigida logo em

seguida, deve-se também

realizar um controle das

destas não conformidades

em planilhas.

Preencher

planilha a

seguir (X)

Acabamento

Diurno Silmara

Duarte

Devem ser monitorados o

andamento do processo de

produção no setor de

acabamento, pois caso

ocorra alguma não

conformidade, que esta

seja corrigida logo em

Preencher

planilha a

seguir (X) Vespertino Silmara

Duarte

67

seguida, deve-se também

realizar um controle das

destas não conformidades

em planilhas.

Vendas Maria das Graças

Santos da Silva

Devem ser monitorados o

andamento do processo de

produção no setor de

vendas, pois caso ocorra

alguma não conformidade,

que esta seja corrigida

logo em seguida, deve-se

também realizar um

controle das destas não

conformidades em

planilhas.

Preencher

planilha a

seguir (X)

Tabela 18. Monitoramento e medição dos processos

CONTROLE DE NÃO CONFORMIDADES

Processo

Equipamento

Falha

Ocorrida

Data de

ocorrência

da falha

Houve

correção?

Sim/Não

Ação

corretiva

Adotada

Ex:

Tecelagem Stoll

Quebra de

agulha

00/00 Às

11:30 Sim

Troca de

agulha pelo

próprio

operador

Ex:

Passagem

das peças

Passadeira Problema

técnico

00/00 Às

15:00 Sim

Foi acionada

a empresa

especializada

"Para

Malhas" para

a reparo da

falha

68

Tabela 19. Controle de não conformidades

10.2.4 Monitoramento e medição de produto

MONITORAMENTO E MEDIÇÃO DE PRODUTOS

Produtos Monitoramento Medição Controle de

não

conformidades

Roupas

femininas de

tricô

O monitoramento das

peças visa verificar se

há peças com defeito,

manchas ou sujeiras, se

os tamanhos estão

padronizados

Em caso de defeito, este

pode ser corrigido

manualmente com uma

agulha, e dependendo da

dimensão do defeito a

peça deve ser

desmanchada e tecida

novamente na máquina,

em casos de manchas ou

sujeiras é utilizado o

produto "Tira Manchas" e

na ocorrência de

tamanhos

despadronizados a peça

deve ser descartada.

Preencher

planilha a

seguir (X)

Tabela 20. Monitoramento e medição dos produtos

69

Produto

(modelo/cód)

Falha

Ocorrida

Data de

ocorrência

da falha

Houve

correção?

Sim/Não

Ação corretiva Adotada

Ex: Blusa

(blusa fem.

jovem /01)

Defeito no

tecido

ocorrido

por quebra

de agulha

00/00 Às

09:30 Sim

A peça foi desmanchada e

tecida novamente.

Tabela 21. Registros de falhas e ação corretiva

10.3 Controle de produto não conforme

Para que o produto tenha uma qualidade que supere as expectativas da alta

direção e consigam atender as necessidades do cliente é necessário por parte dos

colaboradores responsáveis pelas maquinas ter uma maior atenção quanto ao processo

de tecelagem, assim que observado se há a presença de pontos caídos (defeitos) no

tecido o tecelão deverá desligar o equipamento e analisar quais agulhas estão quebradas,

assim que constatadas quais agulhas estão defeituosas, o tecelão deverá troca-las e, por

conseguinte, colocar a máquina para operar novamente.

No caso das peças prontas é realizado uma vistoria de qualidade pelo

colaborador responsável pelo acabamento, onde ele definirá se o defeito é na costura ou

no próprio pano, caso for na costura a peça é destinada novamente para as costureiras

terceirizadas, caso for constatado defeitos no tecido o colaborador tenta reparar as peças

manualmente, caso isto não seja possível a peça é desmanchada e o fio destinado

novamente para a produção de uma nova peça.

70

CONTROLE DE PRODUTO NÃO CONFORME

Produtos não

conformes

Modelo/ Cód.

Ação Corretiva Ação Preventiva

Ex: Blusa

(blusa fem.

jovem /01)

Planilha 5. Controle de produto não conforme

10.4 Análise de dados

O controle da documentação será realizado pela principal responsável da

Malharia, Maria das Graças Santos da Silva, estes documentos estarão disponíveis em

CDs ou impressos, guardados em pastas dentro do escritório contra fatores adversos

(chuva, sol, umidade). As informações serão disponíveis para consulta em todos os

setores as quais a documentação seja necessária por conta das atividades realizadas.

Em relação a satisfação dos clientes será passado aos mesmos no momento da

venda questionários, item 8.2.1, que servirão como base para que a alta direção consiga

detectar as possíveis falhas do produto e posteriormente corrigi-las.

As ações preventivas e corretivas serão formuladas conforme as respostas de

formulários aplicados dentro do empreendimento durante o tempo de operação e

funcionamento do processo produtivo.

71

10.5 Melhoria

10.5.1 Melhoria contínua

A melhoria contínua é um procedimento cíclico de análise e implementação de

ações para melhorar os resultados de uma determinada organização, tendo em vista esta

definição pode-se adotar como procedimentos desta etapa a seguinte tabela.

ETAPAS PROCEDIMENTO

1. Etapa PLAN – PLANEJAR

Melhorar a qualidade do produto com foco no

cliente, inspecionando os processos, planejar a

aquisição de novo maquinário, planejar a venda

das máquinas antigas.

2. Etapa DO – FAZER Conduzir o plano e anotar as conduções.

3. Etapa CHECK – VERIFICAR Verificação através da Auditoria e controle de

documentos e registros.

4. Etapa ACT – AGIR

Realizar a análise crítica do ciclo e estabelecer um

plano de ação para implementação de ações que

devam ser tomadas após as conclusões obtidas

com o estudo do ciclo, estabelecendo melhoria ou

não.