Sumario executivo 2015 -...

16
SUMÁRIO EXECUTIVO 2015

Transcript of Sumario executivo 2015 -...

Page 1: Sumario executivo 2015 - anprotec.org.branprotec.org.br/Relata/Anprotec_Cerne_SumarioExecutivo_2015.pdf · ção de processos que consigam dar conta da complexidade dessa nova realidade.

SUMÁRIO EXECUTIVO

2015

Page 2: Sumario executivo 2015 - anprotec.org.branprotec.org.br/Relata/Anprotec_Cerne_SumarioExecutivo_2015.pdf · ção de processos que consigam dar conta da complexidade dessa nova realidade.

REalIzaçãO:

aNPROTECassociação Nacional das Entidades Promotoras de Empreendimentos InovadoresFrancilene Procópio Garcia – PresidenteJorge Luis Nicolas Audy – Vice-PresidenteFrancisco Saboya Albuquerque Neto – DiretorRonaldo Tadeu Pena – DiretorSérgio Risola – DiretorTony Chierighini – DiretorSheila Oliveira Pires - Superintendente Executiva

SEBRaEServiço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas EmpresasLuiz Eduardo Pereira Barretto Filho – Diretor-PresidenteCarlos Alberto dos Santos – Diretor TécnicoJosé Claudio dos Santos – Diretor de Administração e FinançasÊnio Duarte Pinto – Gerente da Unidade de Acesso à Inovação e TecnologiaMaisa de Holanda Feitosa – Gerente adjunta da Unidade de Acesso à Inovação e TecnologiaMaria de Lourdes da Silva – Coordenadora do Programa Sebrae de IncubadorasAthos Vinícius Valladares Ribeiro – Analista Técnico

Equipe de projeto:Carlos Eduardo Negrão Bizzotto, Francilene Procópio Garcia, Gisa Helena Melo Bassalo, Gonçalo Guimarães, José Eduardo Fiates, Marcos Suassuna, Regina Fátima Faria, Sheila Oliveira Pires e Tony Chierighini.

Textos:Carlos Eduardo Negrão Bizzotto, Marcos Suassuna, Sheila Oliveira Pires, Tony Chierighini, Evaristo Fernandes Lima, Mohana Faria de Sá, Ana Cristina Alvarenga Lage, Carlos Lamberti Júnior e Evelin Cristina Astolpho.

Projeto Gráfico e Capa:Consenso Editora

Copyright © 2014 - aNPROTEC & SEBRaEDados Internacionais de Catalogação na Fonte (CIP)

A849c Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores Cerne – Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos / Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores. – 3. ed. – Brasília : ANPROTEC, 2014. 3 v. : Color.

Conteúdo: v.1. Sumário executivo – v.2. Termo de referência – v.3. Manual de Implantação Cerne 1 e 2.

1. Empreendimentos. 2. Empresas novas – Administração. 3. Planejamento empresarial. 4. Desenvolvimento tecnológico. I. Título.

CDU: 658.012.4

Catalogação na publicação por: Onélia Silva Guimarães CRB-14/071

Exemplares deste livro podem ser obtidos na Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos InovadoresSCN Quadra 01 - Bloco C - Salas 209/211 - Edifício Brasília Trade Center - Brasília - DF

CEP: 70.711-902 PABX: (0xx61) 3202-1555E-mail: [email protected] – Home Page: www.anprotec.org.br

Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação por qualquer meio, seja total ou parcial, constitui violação da Lei nº 9.610/1998.

Page 3: Sumario executivo 2015 - anprotec.org.branprotec.org.br/Relata/Anprotec_Cerne_SumarioExecutivo_2015.pdf · ção de processos que consigam dar conta da complexidade dessa nova realidade.

Sumário

I. apresentação ................................................................................................................................................ 5

II. Documentação ............................................................................................................................................. 6

III. Princípios do Modelo Cerne ................................................................................................................... 8

IV. Estrutura do Modelo Cerne .................................................................................................................... 10

V. lógica de Organização do Modelo Cerne ....................................................................................... 12

VI. Benefícios da Implantação do Cerne ................................................................................................ 14

VII. Considerações Finais ................................................................................................................................. 15

Page 4: Sumario executivo 2015 - anprotec.org.branprotec.org.br/Relata/Anprotec_Cerne_SumarioExecutivo_2015.pdf · ção de processos que consigam dar conta da complexidade dessa nova realidade.
Page 5: Sumario executivo 2015 - anprotec.org.branprotec.org.br/Relata/Anprotec_Cerne_SumarioExecutivo_2015.pdf · ção de processos que consigam dar conta da complexidade dessa nova realidade.

I. Apresentação

O movimento brasileiro de incubadoras vem crescendo a uma taxa expressiva nos últimos dez anos, alcançando uma média superior a 25% ao ano. Dados do “Estudo, Análise e Proposições so-bre as Incubadoras de Empresas no Brasil”, elaborado pela Associação Nacional de Entidades Pro-motoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e publicado em 2012, mostram o papel das incubadoras no desenvolvimento das diferentes regiões do país. Em todo o Brasil, há 384 incubadoras, onde cerca de 3,8 mil empresas (associadas e incubadas) são atendidas. Nesses ambientes, foram graduadas mais de 2,5 mil em-presas, que faturam R$ 4,1 bilhão e geram cerca de 30 mil empregos.

Apesar dessa significativa contribuição para o desenvolvimento das regiões e o aumento da com-petitividade das empresas, observa-se que as incubadoras precisam sintonizar suas estruturas e serviços com as novas exigências da sociedade. Atualmente, as empresas não buscam regiões onde existem recursos humanos em quantidade e baixo custo, mas áreas onde existam ambientes que auxiliem na promoção da inovação e na ampliação da competitividade.

Nesse sentido, as incubadoras precisam ampliar quantitativa e qualitativamente seus resultados, de forma a alcançar um percentual mais expressivo da população. Para isso, é essencial a implanta-ção de processos que consigam dar conta da complexidade dessa nova realidade.

É dentro desse contexto que a Anprotec e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) trabalharam juntos para construir um novo modelo de atuação para as incu-badoras brasileiras. A plataforma denominada Centro de Referência para apoio a Novos Em-preendimentos (Cerne) visa promover a melhoria expressiva nos resultados das incubadoras das diferentes áreas, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos.

O objetivo do Cerne é criar um modelo e padrão de atuação, de forma a ampliar a capacidade da incubadora em gerar, sistematicamente, empreendimentos inovadores bem sucedidos. Com isso, cria-se uma base de referência para que as incubadoras de diferentes áreas e portes possam redu-zir o nível de variabilidade na obtenção de sucesso das empresas apoiadas.

5I. Apresentação

Page 6: Sumario executivo 2015 - anprotec.org.branprotec.org.br/Relata/Anprotec_Cerne_SumarioExecutivo_2015.pdf · ção de processos que consigam dar conta da complexidade dessa nova realidade.

II. Documentação

Para facilitar a compreensão e divulgação do Cerne, o conteúdo do modelo está estruturado em três volumes:

• Sumário Executivo;

• Termo de Referência;

• Manual de Implantação.

Em conjunto, esses volumes exploram todos os detalhes do modelo, tornando possível a com-preensão e sua implantação em realidades específicas. A Figura 1 apresenta os três volumes do modelo Cerne, além de especificar o público-alvo e os objetivos a que se destinam.

Público alvo

Conteúdo

Sumário Executivo

Dirigentes

Visão geral, princípios e vantagens da implantação do Cerne

Termo de Referência

Gerentes Consultores Avaliadores

Princípios, glossário, estrutura e detalhamento do modelo Cerne

Manual de Implantação

Gerentes Consultores Avaliadores

Planejamento e logística da implantação, detalhamento das práticas-chave

Figura 1 – Documentação do Modelo Cerne

6 SUMÁRIO EXECUTIVO – Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos – Cerne

Page 7: Sumario executivo 2015 - anprotec.org.branprotec.org.br/Relata/Anprotec_Cerne_SumarioExecutivo_2015.pdf · ção de processos que consigam dar conta da complexidade dessa nova realidade.

O presente documento, Sumário Executivo, apresenta os princípios, a estrutura do modelo, sua lógica de organização e os benefícios que podem ser alcançados pelas incubadoras a partir da implantação dos processos e práticas-chave propostos pelo modelo Cerne.

O Termo de Referência aborda os princípios, a estrutura e o detalhamento do modelo Cerne, in-cluindo a descrição e os estágios de evolução de cada uma das práticas-chave propostas para cada nível de maturidade. Além disso, esse documento inclui um glossário para alinhamento do voca-bulário de termos utilizados para todos os atores envolvidos.

O Manual de Implantação esclarece e orienta o processo de implantação do Cerne, incluindo os objetivos, evidências, exemplos e dicas para tornar esse processo mais objetivo.

7II Documentação

Page 8: Sumario executivo 2015 - anprotec.org.branprotec.org.br/Relata/Anprotec_Cerne_SumarioExecutivo_2015.pdf · ção de processos que consigam dar conta da complexidade dessa nova realidade.

III. Princípios do Modelo Cerne

A definição e o detalhamento dos processos e práticas a serem implantados são muito importan-tes para que as incubadoras consigam uma melhora significativa na geração de empreendimentos. Entretanto, antes disso é importante compreender o conjunto de princípios sobre os quais esses processos e práticas estão estruturados (Figura 2).

Cerne

Foco

no

Empr

eend

imen

toÉt

ica

Sustentabilidade Desenvolvimento

Humano

Gestão Transparente e Participativa

Responsabilidades

Foco nos Processos Melhoria

Contínua

Figura 2 – Princípios do Modelo Cerne

8 SUMÁRIO EXECUTIVO – Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos – Cerne

Page 9: Sumario executivo 2015 - anprotec.org.branprotec.org.br/Relata/Anprotec_Cerne_SumarioExecutivo_2015.pdf · ção de processos que consigam dar conta da complexidade dessa nova realidade.

• Foco nos Empreendimentos: esse princípio estabelece que a ação da incubadora deve ser sempre focada na agregação de valor para os empreendimentos apoiados. Assim, toda a aten-ção da equipe de gestão da incubadora deve ser no sentido de identificar as dificuldades e oportunidades, de forma a acelerar e ampliar o sucesso dos empreendimentos. Com isso, a in-cubadora amplia a quantidade e a qualidade dos empreendimentos gerados.

• Foco nos Processos: de acordo com este princípio, são os processos utilizados pela incuba-dora que influenciam nos resultados obtidos. Dessa forma, para melhorar os resultados finais (número de empresas graduadas, taxa de sucesso, dentre outros) a incubadora deve focar nos processos que influenciam esses resultados.

• Ética: as ações da incubadora e das empresas incubadas devem estar em sintonia com os valo-res da sociedade.

• Sustentabilidade: de acordo com este princípio, a incubadora deve ser economicamente viá-vel, socialmente justa e ambientalmente correta.

• Responsabilidade: esse princípio estabelece que a incubadora deve responder por suas ações e omissões, agindo de maneira ativa para melhorar a sociedade da qual faz parte.

• Melhoria Contínua: esse princípio implica que a incubadora deve aprimorar, continuamente, seus processos e resultados.

• Desenvolvimento Humano: de acordo com este princípio, a incubadora deve dar prioridade à evolução pessoal e profissional dos membros da equipe de gestão e dos incubados, enfatizan-do a autogestão e o autocontrole.

• Gestão Transparente e Participativa: esse princípio estabelece que as ações da incubadora devem ser feitas de forma colaborativa. Adicionalmente, todos os processos e resultados de-vem ser transparentes aos diferentes atores do processo de inovação.

9III. Princípios do Modelo Cerne

Page 10: Sumario executivo 2015 - anprotec.org.branprotec.org.br/Relata/Anprotec_Cerne_SumarioExecutivo_2015.pdf · ção de processos que consigam dar conta da complexidade dessa nova realidade.

IV. Estrutura do Modelo Cerne

O modelo Cerne está estruturado em três níveis de abrangência (Figura 3.).

I n c u b a d o ra

P r o c e s s o

E m p re e n di m ento

Figura 3 - Níveis de Abrangência do Modelo Cerne

10 SUMÁRIO EXECUTIVO – Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos – Cerne

Page 11: Sumario executivo 2015 - anprotec.org.branprotec.org.br/Relata/Anprotec_Cerne_SumarioExecutivo_2015.pdf · ção de processos que consigam dar conta da complexidade dessa nova realidade.

. Empreendimento: esse nível inclui os processos diretamente relacionados com a geração e o desenvolvimento dos empreendimentos, ou seja, o foco está nas práticas que auxiliem a melho-ria dos produtos, serviços e tecnologias, o acesso a capital, a participação no mercado, a gestão efetiva e o desenvolvimento pessoal dos empreendedores.

. Processo: o foco desse nível são os processos que viabilizam a transformação de ideias em negócios.

. Incubadora: nesse nível, o foco dos processos é na gestão da incubadora como um empreendi-mento e na ampliação de seus limites, ou seja, são os processos referentes a finanças, pessoas e ao relacionamento da incubadora com o entorno.

11IV. Estrutura do Modelo Cerne

Page 12: Sumario executivo 2015 - anprotec.org.branprotec.org.br/Relata/Anprotec_Cerne_SumarioExecutivo_2015.pdf · ção de processos que consigam dar conta da complexidade dessa nova realidade.

V. Lógica de Organização do Modelo Cerne

Em função do número e da complexidade dos processos a serem implantados, o Cerne foi estrutu-rado como um Modelo de Maturidade da Capacidade da incubadora em gerar, sistematicamente, empreendimentos de sucesso. Para isso, foram criados quatro níveis crescentes de maturidade.

A lógica escolhida para estruturar os níveis de maturidade foi organizá-los a partir de “Eixos Nortea-dores”: empreendimento, incubadora, rede de parceiros e melhoria contínua, conforme mostrado na Figura 4.

CERnE 4 – MElHoRia ConTínua

CERnE 3 – REDE DE PaRCEiRoS

CERnE 2 – inCubaDoRa

CERnE 1 - EMPREEnDiMEnTo

Figura 4 – Níveis de Maturidade do Modelo Cerne

• Cerne 1 – Empreendimento: nesse primeiro nível, todos os processos e práticas estão direta-mente relacionados ao desenvolvimento dos empreendimentos. Nesse sentido, além de pro-cessos como planejamento, qualificação, assessoria, seleção e monitoramento, foram incluídas práticas diretamente ligadas à gestão da incubadora. São práticas que, por sua vez, possuem uma relação muito estreita com o desenvolvimento dos empreendimentos, a exemplo da ges-tão financeira e gestão da infraestrutura física e tecnológica. Ao implantar esse nível, a incuba-dora demonstra que tem capacidade para prospectar e selecionar boas ideias e transformá-las em negócios inovadores bem sucedidos, sistemática e repetidamente.

• Cerne 2 – Incubadora: o foco deste nível é garantir uma gestão efetiva da incubadora como uma organização. Assim, a incubadora deve implantar processos que viabilizem sua gestão es-tratégica, a ampliação dos serviços prestados e do público-alvo, além da avaliação dos seus resultados e impactos.

12 SUMÁRIO EXECUTIVO – Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos – Cerne

Page 13: Sumario executivo 2015 - anprotec.org.branprotec.org.br/Relata/Anprotec_Cerne_SumarioExecutivo_2015.pdf · ção de processos que consigam dar conta da complexidade dessa nova realidade.

• Cerne 3 – Rede de Parceiros: o objetivo desse nível é consolidar uma rede de parceiros para ampliar a atuação da incubadora, criando instrumentos capazes e efetivos para atender empre-sas não-residentes. Assim, nesse nível, a incubadora reforça sua atuação como um dos “nós” da rede de atores envolvidos no processo de promoção da inovação.

• Cerne 4 – Melhoria Contínua: nesse nível, a partir da estrutura implantada nos níveis anterio-res, a incubadora possui maturidade suficiente para consolidar seu sistema de gestão da inova-ção. Com isso, além de gerar empreendimentos inovadores, gerir de forma efetiva a incubadora como organização de padrão internacional e participar ativamente da rede de atores envolvi-dos no processo de inovação, a incubadora gera, sistematicamente, inovações em seus próprios processos.

Assim, cada nível de maturidade (Cerne 1, Cerne 2, Cerne 3 e Cerne 4) representa um passo da incubadora para se posicionar como um ambiente de inovação que atua profissionalmente e que gera resultados expressivos para o desenvolvimento de sua região e do país.

Cada nível de maturidade contém um conjunto de processos-chave que buscam garantir que a incubadora esteja utilizando todas as boas práticas relacionadas àquele nível de maturidade. A Figura 5 resume os processos-chave de cada nível de maturidade, permitindo uma visão geral do grau de complexidade de implantação de cada nível.

1.1 Sensibilização e Prospecção 1.2 Seleção 1.3 Planejarnento 1.4 Qualificação

CERNE 4

CERNE 3

CERNE 2

CERNE 1

4.1 Melhoria Contínua

3.1 Relacionamento Institucional 3.2 Desenvolvimento em Rede 3.3 Responsabilidade Social e Ambiental

2.1 Ampliação de Limites 2.2 Gestão Estratégica 2.3 Avaliação da Incubadora

1.5 Assessoria/Consultoria 1.6 Monitoramento 1.7 Graduação e Relacionamento com Graduadas 1.8 Gerenciamento Básico

Figura 5 – Níveis de Maturidade X Processos-chave

13V. Lógica de Organização do Modelo Cerne

Page 14: Sumario executivo 2015 - anprotec.org.branprotec.org.br/Relata/Anprotec_Cerne_SumarioExecutivo_2015.pdf · ção de processos que consigam dar conta da complexidade dessa nova realidade.

VI. Benefícios da Implantação do Cerne

O modelo Cerne, conforme ressaltado anteriormente, foi estruturado na forma de um modelo de maturidade, com vistas à sistematização dos processos de uma incubadora de empresas. Entretan-to, os benefícios não se restringem à padronização do processo de incubação, tendo repercussão em todo o processo de desenvolvimento da região. Dentre os benefícios da implantação do Cerne, pode-se destacar:

• ampliação dos limites: a incubadora deixa de atuar como receptora passiva de propostas de empreendimentos e passa a operar de forma integrada com outros ambientes e mecanismos de inovação. Com isso, os recursos são otimizados e os impactos sobre o desenvolvimento da região são mais expressivos.

• Visibilidade: os processos e resultados da incubadora tornam-se mais visíveis tanto para os parceiros quanto para a comunidade em geral. Com isso, ocorre um aumento da consciência quanto ao papel e importância da incubadora no desenvolvimento da região.

• Transparência: os processos e critérios utilizados pela incubadora para seleção, desenvolvi-mento e graduação de empreendimentos tornam-se amplamente disponíveis tanto para o pú-blico interno (parceiros e empresas incubadas) quanto para a comunidade.

• Quantidade de Empreendimentos Graduados: a incubadora passa a compreender de forma mais detalhada os fatores críticos para a geração de empreendimentos de sucesso. Com isso, ocorre uma ampliação do número de empreendimentos graduados bem sucedidos, o que au-menta o número de empregos gerados, impostos recolhidos e produtos inovadores desenvol-vidos.

• Qualidade dos Empreendimentos: em vez de alternar entre sucessos e fracassos, a incubado-ra passa a gerar empreendimentos com um padrão mínimo de qualidade, o que traz influências positivas sobre a região.

• Sustentabilidade Financeira: diante da necessidade de ampliar o volume e a variedade de suas receitas, financeiras ou econômicas, a incubadora passa a oferecer novos serviços e a bus-car novos clientes, ampliando o volume de receitas próprias.

14 SUMÁRIO EXECUTIVO – Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos – Cerne

Page 15: Sumario executivo 2015 - anprotec.org.branprotec.org.br/Relata/Anprotec_Cerne_SumarioExecutivo_2015.pdf · ção de processos que consigam dar conta da complexidade dessa nova realidade.

VII. Considerações Finais

O modelo Cerne de incubação de empresas surgiu da necessidade das incubadoras em ampliar suas capacidades de geração sistemática de empreendimentos inovadores de sucesso. Esse mode-lo é uma iniciativa da Anprotec e do Sebrae para disponibilizar às incubadoras brasileiras as boas práticas de gestão e garantir um desempenho de boa qualidade.

Com a implantação do Cerne, a incubadora passa a atuar de forma proativa na promoção do de-senvolvimento sustentável baseado na inovação, utilizando processos sistematizados que viabili-zam a ampliação quantitativa e qualitativa dos empreendimentos gerados.

Dentro desse contexto, a incubadora consegue gerar, sistemática e repetidamente, empreendi-mentos de sucesso. Outro aspecto importante da implantação do Cerne é a integração da incuba-dora com as demais iniciativas e instituições que promovem o desenvolvimento regional.

Nesse sentido, é importante que as equipes da incubadora e das instituições parceiras conheçam, além deste Sumário Executivo, os outros documentos técnicos disponíveis: Termo de Referência e Manual de Implantação. Além disso, é importante a capacitação constante da equipe de gestão, de forma que o processo de implantação seja feito de maneira efetiva e evolutiva.

15VII. Considerações Finais

Page 16: Sumario executivo 2015 - anprotec.org.branprotec.org.br/Relata/Anprotec_Cerne_SumarioExecutivo_2015.pdf · ção de processos que consigam dar conta da complexidade dessa nova realidade.

APOIO

REALIZAÇÃO