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SUMáRIO EXECUTIVO NACIONAL DA SAúDE 2017

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Sumário ExEcutivo NacioNal da SaúdE

2017

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os números governam o mundo dos negócios e no setor de saúde não é diferente. Todo movimento do mercado acontece a partir de dados, construção de cenários e muita pesquisa. É nesse momento, porém, que o decisor se vê em uma encruzilhada: onde buscar informações confiáveis? E mais do que isso, o que o número de fato me diz?

Esse tipo de questionamento é essencial para quem não se fecha em números absolutos ou provenientes de uma única fonte – afinal, cada dado pode apontar para um novo possível caminho. Foi para quem se faz essas perguntas que escrevemos este Sumário Executivo da Saúde, em sua primeira edição.

Desde o início do projeto, ainda em 2016, o objetivo sempre foi trazer um panorama geral do setor de saúde, com informações para ajudar quem precisa tomar decisões a todo instan-te. Meses de pesquisa, reuniões, análises, discussões com especialistas se tornaram este livro, impresso e digital.

Apresentamos aqui dados cruzados e consolidados do mercado brasileiro, números de diferentes fontes oficiais, nacionais e internacionais, públicas e privadas. O tema é inesgotá-vel, mas o dividimos em cinco capítulos iniciais, com tópicos que vão da representatividade internacional do Brasil aos sistemas de financiamento do setor no país.

E não para por aí. Novos capítulos já estão em produção, incluindo outros segmentos pro-dutivos e análises. Esses conteúdos serão disponibilizados online periodicamente, fazendo com que o leitor tenha acesso ao que há de mais atualizado, com novas abordagens para um mundo que está em constante mudança.

Para que a primeira edição do Sumário pudesse se tornar realidade, contamos com o apoio indispensável da Hospitalar Feira + Fórum, do nosso Conselho Editorial e dos especialistas que se dedicaram para fazer as análises que vocês lerão a seguir. Além disso, nessas páginas também estão o resultado do trabalho incansável do time de gestão, conteúdo, design, pro-gramação e revisão da GPeS.

Mais do que um documento fechado, este é o começo de várias outras análises e discus-sões. É um ponto de partida, e convidamos você a participar dessa jornada. Em nosso site você poderá acessar sempre as novas versões do documento e se cadastrar para receber automaticamente as edições atualizadas (www.gpes.com.br/sumario-executivo-da-saude).

Boa leitura e BonS neGócioS!

Gilmara espinoSócia-Diretora de Conteúdo

alberto ribeiroSócio-Diretor Comercial

camilla covelloSócia-Diretora de Estratégia

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a amplitude do setor da saúde é inquestionável. Quem mergulha de cabeça nesse segmento encontra uma vasta gama de assuntos e dados, se depara com profissionais de diferentes áreas e investe em relacionamentos multissetoriais. Integrar tudo isso para transformar informações em fundamentos que servirão como base para a tomada de decisões é indispensável para que as estratégias sejam traçadas elevando a saúde a um novo patamar.

A Hospitalar Feira + Fórum se destaca nesse papel de inclusão, promovendo um evento repleto de debates e trazendo o que há de mais atual na área. Reunimos anualmente os principais players desse segmento tão vasto para que a troca de experiências seja a grande promotora do sucesso.

Iniciativas como esta, de desenvolver um Sumário Executivo da Saúde desenhando um panorama geral do setor e consolidando pesquisas e análises de especialistas, merecem o respeito de todo o segmento. Trata-se de um trabalho que exige a dedicação de todos os membros das equipes envolvidas, seguindo os mesmos ideais e tendo sempre em mente um único objetivo: contribuir para o crescimento do setor e o desenvolvimento do país.

Nós, da Hospitalar Feira + Fórum, temos muito orgulho de apoiar esse projeto da GPeS na busca por melhorias significativas para esta área tão fascinante. Estamos muito satisfeitos em ver que este Sumário se consolida de forma exemplar e que representa apenas o começo de uma nova era, em que as informações, tão importantes para o dia a dia de todos que atuam na saúde, servem de base para a tomada de decisões.

Este conteúdo relevante promete auxiliar desde gestores de entidades de saúde, membros da indústria e prestadores de serviços, até mesmo profissionais do corpo clínico que se interessam pelo setor e pela forma como ele interfere no dia a dia da população.

DeSejo a toDoS uma excelente leitura.

monica araújoDiretora

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Expe

dien

teCoordenação Geral

Gilmara EspinoAlberto RibeiroCamilla Covello

ediçãoAndrea Maciel

redaçãoAndrea Maciel

Felipe César

PesquisaMarcos Paulo Novais Silva

FotosiStock

CriaçãoGilvan Filho

revisãoCecília Farias

ProGraMaçãoJoão Gabriel Eisenmann

edição iMPressa1.000 exemplares

edição diGital disPonível eM todas as PlataForMas

A GPeS e a Hospitalar Feira + Fórum não se responsabilizam por ideias e conceitos emitidos

pelos especialistas em seus comentários. Eles expressam apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião

das empresas. A equipe de conteúdo da GPeS se reserva o direito, por motivos de espaço e clare-

za, de resumir os artigos enviados.

realização

R. Dr. Alceu de Campos Rodrigues, 229, sala 804 | São Paulo | SP

CEP 04544-000 + 55 11 4119-2393

[email protected]

aPoio

Al. Tocantins, 75 | Barueri SP | CEP 06455-020

+ 55 11 [email protected]

hospitalar.com

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jean-FrançoiS Quentin Presidente da UBM Brazil, maior organiza-dora de eventos de negócios da América e realizadora da Hospitalar, voltado à apre-sentação de produtos e desenvolvimento de negócios na área médico-hospitalar. Tem MBA em Finanças e Negócios Internacionais pela Universidade de São Francisco e é mestre em Comunicação pela Universidade de Paris.

Foi um dos fundadores do Grupo EASYFAIRS, que realiza cerca de 80 shows internacionalmente desde 2004, e atuou como CEO até 2014. Foi também CEO e fundador da MobileWay Inc. (hoje Sybase 365). Passou oito anos no De La Rue plc, onde manteve posições seniores em fi-nanças internacionais, servindo França, EUA, América Latina e Ásia.

ana maria malik Médica, doutora em Medicina Preventiva pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Professora titular da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP/FGV) e professora convidada da Faculdade de Medicina da USP. Coordena o GVSaúde, Centro de Estudos em Planejamento e Gestão da Saúde da FGV.

É membro do Conselho da Associação Latina para Análise dos Sistemas de Saúde (Alass) e do painel consultivo sobre Value Based Healthcare do Economist Intelligence Unit (EIU). Foi diretora de hospitais públi-cos e privados, bem como gestora pública ligada às secretarias estadual e municipal de Saúde de São Paulo. Atua em conselhos ligados a organizações públicas e privadas.

ruBenS joSé covelloFundador do IQG, principal acreditadora em saúde do país, e do Colégio Brasileiro de Exe-cutivos de Saúde (CBEXs), no qual atua como vice-presidente. É membro do conselho de

acreditação da International Society for Quality in Health Care (ISQua), do comitê consultivo da Accreditation Canada International e do comitê técnico da Organização Nacional de Acreditação (ONA). Representa o setor saúde no Conselho Mundial da Qualidade.

Médico há mais de 20 anos, ajudou a desenvolver o conceito da acreditação no Brasil. Na Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), onde se espe-cializou em Administração de Empresas, teve os primeiros contatos com gestão da qualidade.

renato nuneS Sócio do Nunes & Sawaya Advogados. Doutor mestre e especialista em Direito Tributário pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Professor da pós-graduação em Direito Tributário do Insper e professor convidado dos cursos de pós-graduação da FGV/SP – GVLaw e MBA em Gestão de Tributos e Planejamento Tributário.

Autor dos livros “Imposto sobre a Renda Devido por Não Residentes no Brasil”, publicado pela Editora Quartier Latin, e “Tributação e Contabilidade”, publicado pela Editora Almedina. Possui inúmeros artigos em revistas técnicas e periódicos no Brasil e no exterior.

marcoS Paulo novaiS SilvaGraduado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Tem MBA em Inteligência de Mercado pela Faculdade de Tecnologia FIAP.

Foi consultor do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) e coordenador do Núcleo de Estudos e Análises da As-sociação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP). Atualmente é economista da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge).

coNSElHo Editorial

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aSSociação BraSileira De reDeS De FarmáciaS e DroGariaS (aBraFarma)Entidade que defende os interesses e po-sições das redes de farmácias e drogarias. Conta com 28 redes associadas (5.600 lo-jas) em todos os estados brasileiros e Dis-trito Federal. Tem entre os seus objetivos o desenvolvimento de pesquisa de mercado.

aSSociação nacional De HoSPitaiS PrivaDoS (anaHP)Entidade representativa de hospitais pri-vados no Brasil. Conta atualmente com 85 membros. Para se tornar um associado titu-lar, o hospital precisa ser privado ou sem fins lucrativos, não ser administrado por opera-dora de saúde, apresentar 60% ou mais do seu faturamento bruto originado da saúde suplementar e ter acreditação de excelência.

aGência nacional De SaúDe SuPlementar (anS)Agência reguladora responsável pelo se-tor de planos de saúde no Brasil. Compe-te à ANS propor políticas e diretrizes ge-rais para a regulação do setor de saúde suplementar, estabelecer parâmetros e indicadores de qualidade e de cobertura em assistência à saúde e elaborar o rol de procedimentos de referência, entre outras atribuições.

Desenvolve anualmente o Painel de Precificação de Planos de Saúde, estudo com panorama segmentado da formação inicial de preços dos planos de saúde. A pu-blicação traz ainda uma evolução do custo médio dos itens de despesa assistencial (consultas médicas, exames, internações) e demais despesas não assistenciais.

conSelHo FeDeral De enFermaGem (coFen)Autarquia que fiscaliza e normatiza o exercí-cio da profissão de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), desenvolveu a pes-quisa Perfil da Enfermagem no Brasil (2015).

conSelHo FeDeral De meDicina (cFm)Autarquia que fiscaliza e normatiza a prá-tica médica no Brasil. Com o Conselho Re-gional de Medicina de São Paulo (Cremesp), apoiou o estudo Demografia Médica do Brasil (2015), da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). A pes-quisa foi feita a partir do cruzamento de da-dos do CFM, de conselhos regionais (CRMs), da Comissão Nacional de Residência Médi-ca (CNRM), da AssociaçãoMédica Brasileira (AMB) e do Censo do Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010. Também desenvolveu a Radiografia das Es-colas Médicas do Brasil (2015), tendo como fontes Ministério da Saúde, Ministério da Educação, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Diário Oficial da União.

DePartamento De inFormática Do SiStema único De SaúDe (DataSuS)Provê os órgãos do Sistema Único de Saú-de (SUS) de sistemas de informação e su-porte de informática para planejamento, operação e controle. É sua atribuição man-ter acervo das bases de dados necessárias ao sistema de informações em saúde e aos sistemas internos de gestão institucional.

Entre os bancos de dados mantidos pelo DataSUS está o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), com informações relativas à infraestru-tura de serviços de saúde e à capacida-de instalada disponível no país, pública e privada. Os dados do CNES, enviados pelas secretarias estaduais e municipais de saúde, e outras informações do SUS podem ser tabulados online por meio da ferramenta Tabnet.

FunDo monetário internacional (Fmi)Organização que tem como objetivo pro-mover a estabilidade do sistema mone-tário internacional. Monitora a economia global e dos países membros, oferece em-préstimos a países e auxilia tecnicamente os seus participantes no design e imple-mentação de políticas econômicas. Conta com 189 países membros.

inStituto BraSileiro De GeoGraFia e eStatíStica (iBGe)Entidade da administração pública fede-ral vinculada ao Ministério do Planeja-mento, Desenvolvimento e Gestão. Sua principal função é produzir e analisar informações estatísticas, geográficas e ambientais brasileiras.

Na pesquisa Conta-Satélite de Saúde Brasil (2013), analisou a participação da saúde no conjunto da economia do país. O estudo foi desenvolvido em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a Agência Nacional de Saúde Suple-mentar (ANS) e o Ministério da Saúde.

miniStério Da inDúStria, comércio exterior e ServiçoSAntigo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Subordinado à Pre-sidência da República, mas com autono-mia técnica, financeira e administrativa.

Responsável por formular, executar e ava-liar políticas públicas para a promoção da competitividade, do comércio exterior, do investimento e da inovação nas empresas e do bem-estar do consumidor.

Mantém o AliceWeb, Sistema de Aná-lise das Informações de Comércio Exte-rior, que traz estatísticas brasileiras de exportações e importações atualizadas mensalmente. Os dados têm como base o Sistema Integrado de Comércio Exte-rior (Siscomex), que administra o comér-cio exterior brasileiro.

miniStério Da SaúDeSubordinado à Presidência da República, mas com autonomia técnica, financeira e administrativa. Responsável pela defini-ção de políticas nacionais de promoção, proteção e recuperação da saúde indivi-dual e coletiva. Uma de suas funções é coordenar e fiscalizar o Sistema Único de Saúde (SUS), mantido pela conjugação de recursos financeiros, tecnológicos, mate-riais e humanos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

miniStério Do traBalHo Subordinado à Presidência da República, mas com autonomia técnica, financeira e administrativa. Define políticas nacionais para geração de emprego e renda, moder-nização das relações do trabalho, fiscaliza-ção trabalhista e desenvolvimento profis-sional, entre outras. Também é responsável por recolher das empresas no Brasil a Rela-ção Anual de Informações Sociais (RAIS), em que constam todos os vínculos laborais do ano-base até 31 de dezembro.

orGanização Para a cooPeração e DeSenvolvimento econômico (ocDe)Formada por 35 membros entre as eco-nomias mais desenvolvidas e represen-tantes de países em desenvolvimento. Atua no intercâmbio de informações e ali-nhamento de políticas para o crescimento econômico de seus participantes. Elabora estudos relacionados a economia e políti-cas públicas.

orGanização munDial De SaúDe (omS)Agência da Organização das Nações Uni-das (ONU) para questões relativas à saúde. Com escritórios em mais de 150 países, trabalha junto ao poder público e outros parceiros apoiando políticas e estratégias em prol da saúde populacional. No Brasil, é representada pelo escritório da Organi-zação Pan-Americana de Saúde (OPAS).

oram utilizadas pesquisas e informações de bancos de dados públicos disponíveis até fevereiro de 2017. Novos capítulos, dados e comentários

serão publicados a cada três meses na versão online deste Sumário.

Cadastre-se e receba as atualizações: gpes.com.br/sumario-executivo-da-saude

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Sum

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1 2Qual é o tamanHo Do mercaDo De SaúDe BraSileiro?

como é o mercaDo De traBalHo no Setor De SaúDe?

14 24

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3 4 5Qual é o PerFil DoS PreStaDoreS De ServiçoS De SaúDe?

Qual é o Panorama Do comércio e Da DiStriBuição De ProDutoS?

Quem Financia a SaúDe no BraSil?

40 56 64

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Por suas dimensões continentais, o Brasil tem uma posição de destaque no mercado internacional. A circulação de bens e riquezas também é pujante, supe-rando em números absolutos países como Canadá, Austrália, Rússia e Espanha.

No mercado mundial de saúde, não é diferente: o país reproduz a sua liderança e ocupa a 9ª posição em valor total gasto. Em 2013, a demanda total brasileira por bens e serviços de saúde alcançou US$205 bilhões, concentrando 2,7% de tudo que é gasto em saúde no mundo e ficando à frente da Itália, cujo PIB é maior que o brasileiro.

Entre as maiores economias do mundo

74,6 tri 50,7 tri 18,6 tri 11,4 tri

4,7 tri

3,5 tri 2,6 tri 2,5 tri 2,3 tri 1,9 tri

1,8 tri

1,5 tri

Mundo 10Maiores

Economias do mundo

Estados Unidos

China2º

Japão3º

Alemanha4º

ReinoUnido

França6º

Índia7º

Itália8º

Brasil9º

Canadá10º

MerCado brasileiro eM núMeros

5a MAIOR POPULAçãO200 milhões de pessoas

5O MAIOR TERRITóRIO8,5 milhões de km2

Habitantes, extensão territorial e PIB

Fonte: Elaboração própria a partir de informações do Fundo Monetário Internacional (FMI)

9o maior PIB ou 2,4 % de tudo o que é produzido no mundo

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MerCado Mundial de saúde - 2013Comparativo entre países (em bilhões US$ PPC1)

10º Itália

1º Estados Unidos

2.727

2º China

907

3º Japão

529

4º Alemanha

397

5º Índia

301

6º França

274

7º Reino Unido

245

8º Rússia

229

9º Brasil

205 189

3 000

2 000

1 000

MerCado de saúde – 2012 e 2013Gasto total e posição do país no mercado mundial

Fonte: Elaboração própria a partir de informações da OCDE 1 PPC = paridade do poder de compra

2012

Posição País Despesa total (US$ PPC1)

1° Estados Unidos

2.645.765.376.000

2° China 810.265.046.000

3° Japão 512.202.252.000

4° Alemanha 377.514.911.100

5° Índia 268.608.416.400

6° França 258.051.030.600

7° Rússia 231.608.681.100

8° Reino Unido 200.639.642.100

9° Itália 190.134.221.400

10° Brasil 189.804.394.500

2013

Posição País Despesa total (US$ PPC1)

1° Estados Unidos

2.727.389.865.200

2° China 906.715.044.800

3° Japão 528.515.836.400

4° Alemanha 396.751.219.800

5° Índia 300.638.814.000

6° França 273.782.269.200

7° Reino Unido 245.433.001.800

8° Rússia 229.238.081.800

9° Brasil 205.395.606.500

10° Itália 189.220.927.500

Fonte: Elaboração própria a partir de informações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) 1 PPC = paridade do poder de compra

9o maior mercado de saúde mundial ou 2,7% da demanda total por bens

e serviços de saúde

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brasil no MerCado MundialVariação do gasto de 2010 a 2013 (em bilhões de US$ PPC1)

2010 2011 2012 2013

167,7 179,0 189,8 205,4

Fonte: Elaboração própria a partir de informações da OCDE 1 PPC = paridade do poder de compra

10o10o

10o9o

6,7% 6,0% 8,2%

como SE comportou o mErcado braSilEiro NoS últimoS aNoS?

a pós um grave recessão da atividade econômica brasileira, houve uma diminuição de 5,2% no número de

beneficiários dos planos de saúde de 2014 a 2016, saindo de 50,3 milhões para 47,8 mi-lhões, respectivamente. A maioria dos usu-ários são beneficiados pelos seus emprega-dores, e o declínio no número de empregos tem impactado diretamente sobre a queda na saúde suplementar.

Em paralelo, temos o aumento nos custos médicos-hospitalares (VCMH: 19,3%) repre-

sentando quase o dobro do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA: 10,6%) em 2016, e que já aponta para 4% nos próximos 12 meses. Essa grande diferença é motivada, principal-mente, pelo aumento da expectativa de vida da população que estimula a demanda por serviços de saúde, incorporação de novas tecnologias, variações do dólar em função dos insumos importados, principalmente medicamentos e materiais especiais, além do impacto atuarial sobre os contratos exis-tentes da atualização do rol de procedimen-tos da Agência Nacional de Saúde Suplemen-tar (ANS) para as operadoras.

Esses fatores podem ser limitantes para um crescimento orgânico, impactando diretamen-te na redução das margens das instituições de saúde, o que requer uma gestão mais aprimora-da, além da revisão do seu modelo de negócio.

enrico De vettoriSócio-líder da indústria de Life Sciences & Health Care da Deloitte Brasil

Posição no mercado

mundial de saúde

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Em relação ao tamanho da população, o gasto com saúde no Brasil ainda é baixo quando comparado aos maiores mercados de saúde mundiais. Com gas-to anual equivalente a US$1.019 em 2013, o país ocupa 39ª posição global, atrás do México (38°, com US$1.021 per capita).

Mesmo que sob esse prisma, contudo, o valor representa quase o dobro do verificado para a China (US$654) ou quatro vezes o da Índia (US$240). Além disso, a distância entre o gasto per capita brasileiro e o verificado em países de-senvolvidos demonstra o tamanho e o potencial de crescimento deste mercado com o aumento da renda, do acesso e a busca por mais serviços de saúde.

análise per capita

Gastos CoM saúde: valor total, Per CaPita e PerCentual do Pib – 201310 maiores mercados de saúde do mundo movimentaram US$6 trilhões

Gasto Per CaPita

11 000

9 000

7 000

5 000

3 000

1 000

-1 000

4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0

Fonte: Elaboração própria a partir

de informações da OCDE

% do Pib

ínDiaVolumeUS$300,6 bi% PIB 4,5%Per capita US$240

rúSSiaVolumeUS$229,2 bi% PIB 7,1%Per capita US$1.597

itáliaVolumeUS$189,2 bi% PIB 9,2%Per capita US$3.141

jaPãoVolumeUS$528,5 bi% PIB 10,3%Per capita US$4.151

FrançaVolumeUS$273,8 bi% PIB 11,6%Per capita US$4.292

cHinaVolumeUS$906,7 bi% PIB 5,4%Per capita US$654

alemanHaVolumeUS$396,7 bi% PIB 11,2%Per capita US$4.921

reino uniDoVolumeUS$245,4 bi% PIB 9,3%Per capita US$3.881

eStaDoS uniDoSVolumeUS$2,7 tri% PIB 16,9%Per capita US$8.617

BraSilVolumeUS$205,4 bi% PIB 8,5%Per capita US$1.019

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maureen lewisCEO da Aceso Global, organização sem fins lucrativos voltada para melhoria dos sistemas de saúde em mercados emergentes

o QuE o gaSto pEr capita NoS diz SobrE o mErcado dE SaúdE braSilEiro?

acorrelação entre o gasto nacional em saúde e o crescimento do PIB é signi-ficativa e consistente entre os países.

As despesas do Brasil estão alinhadas com a dos países em seu nível de PIB, e pode se es-perar um aumento ao longo do tempo, dada a crescente classe média e o envelhecimento da população.

Na verdade, a despesa per capita nos diz muito pouco sobre o mercado brasileiro de saúde. O que é mais relevante de uma pers-pectiva global é que quase um quarto da po-pulação tem seguro de saúde privado, e que, juntamente com as despesas pagas pelo pró-prio consumidor representa cerca de meta-de de todos os gastos. Isso reflete uma forte vontade de pagar e uma preferência por fon-tes privadas de cuidados, o que, por sua vez,

indica alta demanda por serviços de saúde do setor privado. Esse é um indicador impor-tante de um mercado forte.

Muito mais importante do que o montan-te despendido é a eficácia e eficiência dos gastos. De fato, as medidas nacionais agre-gadas podem ser enganosas. Os Estados Unidos gastaram mais em percentagem do PIB (16,9%) do que o segundo maior país da OCDE, a França, com 11,6%. O que causa a diferença? Trata-se de uma combinação de preços mais elevados, menos limites no gas-to global com cuidados de saúde e, portan-to, consumo excessivo. Melhores controles sobre o preço e o volume de cuidados ajuda-riam a conter gastos excessivos e a melhorar o impacto da despesa. Isso se aplica a muitos países, incluindo o Brasil.

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tracy FrancisSócia-Diretora da McKinsey & Co

Qual o potENcial do mErcado braSilEiro dE SaúdE para o iNvEStidor?

p ara o investidor, o mercado de saúde no Brasil é intrigante. É um país com fortes ventos a favor na questão de ta-

manho da população, da demografia, do per-fil de doenças, além de um desejo do cidadão de ganhar acesso ao sistema suplementar de saúde. Apesar de existirem algumas em-presas grandes no setor, ainda há um grão de fragmentação bastante elevado dos par-ticipantes no segmento. Assim, a maior ques-tão do investidor muitas vezes acaba sendo: quem são os alvos que me permitem partici-par nesse segmento da economia?

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O número de ocupações no setor de saúde apresentou um aumento expres-sivo entre 2010 e 2015. O crescimento acompanhou a ampliação do número de estabelecimentos, algo que continuou a ocorrer mesmo em meio à crise econô-mica e à escalada do desemprego.

Diferentes fontes consultadas mostram essa evolução no setor, embora com

dados distintos - o que se deve às diferentes metodologias utilizadas para coleta de dados em cada órgão responsável.

O maior número de vínculos é registrado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que considera mercado formal e informal, empregos diretos e prestadores de serviços terceirizados. A Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho, contabiliza apenas empregos formais gerados diretamente pelas empresas que atuam no setor de saúde. Por fim, o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Ministério da Saúde, não inclui vínculos empregatícios nos segmentos de comércio, distribuição, indústria e operadoras de planos de saúde.

geração de empregos

núMero de oCuPações Geradas Pelo setor de saúdeComparativo entre fontes pesquisadas (em milhões de vínculos)

2010 2011 2012 2013 2014 2015

7

1

2

3

4

5

6

1,8 1,9 2,1 2,22,2 2,4 2,4 2,52,9 3,02,6 2,75,2 5,5 5,7 6,1

CNES - Min. Saúde RAIS - Min. Trabalho e Emprego Contas Satélite Saúde - IBGE

Fonte: Elaboração própria a partir de dados do CNE/Ministério da Saúde, RAIS/Ministério do Trabalho e pesquisa Contas Satélite Saúde/IBGE

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eMPreGos Gerados Pela Prestação de serviços de saúde

Fonte: RAIS / Ministério do Trabalho

núMero de oCuPações ForMais Geradas Pelo setor de saúde - 2015Comparativo entre segmentos

Evolução dos vínculos formais

Fonte: RAIS / Ministério do Trabalho

3,0 milhões de empregos

formais ou 6,1% do total gerado

no país

2010

2.027.9761.959.6571.839.7421.739.5531.628.0441.505.876

61% Serviços Médicos1,8 milhão

22% Comércio 622 mil

8% Serviços de apoio 235 mil

5% Indústria 156 mil

3% Planos de Saúde 93 mil

1% Serviços Gerais 16 mil

2011 2012 2013 2014 2015

34,7%

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quantidade de oCuPações ForMais Geradas Pela Prestação de serviços de saúde - 2015Comparativo por atividade

A atividade hospitalar é a principal geradora de empregos formais no setor.

O principal empregador é o segmento de prestação de serviços de saúde, com destaque para os hospitais. Apesar da predominância no país de estabe-lecimentos de pequeno porte, a atividade hospitalar concentra sozinha 903 mil empregados, de acordo com a RAIS/Ministério do Trabalho. Vale ressaltar que esse número não considera prestadores de serviço.

O comércio e a distribuição de produtos de saúde empregam 662 mil (22%). Os serviços de apoio, entre eles instituições de longa permanência, assistência domiciliar e clínicas de tratamento especializadas, geram 235 mil vagas (8%). As últimas posições ficam com a indústria (156 mil, 5%), os planos de saúde (93 mil, 3%) e os serviços gerais (16 mil, 1%).

Fonte: RAIS / Ministério do Trabalho

atividade eMPreGos ForMais PartiCiPaçãoHospitais 903.388 44,5

Clínicas 314.244 15,5

Pronto-socorro e unidades de urgência e emergência 261.864 12,9

Serviços de apoio a diagnose e terapia e laboratórios 230.975 11,4

Transporte 11.422 0,6

Outros 306.083 15,1

Var (%) 2.027.976 100,0

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tércio egon Paulo kastenPresidente da Confederação Nacional de Saúde (CNS)

como a Nova lEi da tErcEirização dEvE impactar o mErcado dE trabalHo Em SaúdE?

H oje o Setor Saúde não sobrevive e não consegue cumprir com seus objetivos sem que tenhamos a possibilidade

de terceirizar. Terceirizar significa manter a capacidade resolutiva do setor, sua competitividade, o gerenciamento eficaz de uma rede de produção sólida, que otimiza a gestão do negócio para que o produto final seja de melhor qualidade, maior tecnologia e de menor custo para o paciente.

A Lei 13.429 de 2017 cria a expectativa que se elimine a insegurança jurídica, em todas as partes desta cadeia de produção nos serviços de saúde. Com o fim da precarização dessas relações e da discussão do que pode ou não pode terceirizar, o mercado de trabalho vai se voltar à especificidade e à especialidade nas relações, gerando mais empregos, mais produção, e tranquilizando o setor da saúde que se tornará ainda mais eficiente ao paciente.

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Com cerca de 355 mil profissionais, de acordo com Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem a quarta maior população médica do mundo. Na re-lação entre esse número e o total da população, contudo, o país cai para a 40ª posição, com 1,8 médico para cada 1.000 habitantes.

A densidade de médicos é relevante para medir o desenvolvimento do capital humano nacional. O indicador brasileiro é mais elevado que a média mundial (1,3), mas está aquém do que seria esperado para o país, tendo em vista o tama-nho de seu mercado de saúde e da economia como um todo.

É preciso destacar, contudo, que os números são diferentes em cada fonte consultada. Para comparação, utilizaremos como base apenas dados de 2010, os mais recentes publicados pela OMS. Para esse ano, a Demografia Médica no Brasil, que toma por base as informações de registros em conselhos profissio-nais, indica 365 mil profissionais – 10 mil a mais que a entidade internacional. Por sua vez, na base de dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Ministério da Saúde, são 295 mil médicos.

A Demografia Médica contabiliza todos os profissionais registrados nos con-selhos, enquanto o Ministério da Saúde, registra apenas os profissionais que trabalham nas unidades de saúde, ou seja, não somam aqueles que estão dedi-cados à área administrativa ou de pesquisa em outras instituições. A OMS utiliza como base dados repassados pelo Ministério da Saúde dividindo os médicos entre especialistas e generalistas.

médicos

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densidade de MédiCos – 2010Número de médicos para cada 1.000 habitantes

6,0

9,0

5,0

8,0

4,0

7,0

3,0

2,0

1,0

0,0

3,9 3,9 2,4 2,1 2,0 1,8 1,5 1,5

Cazaquistão6º

Austrália7º

Estados Unidos

29º

Canadá33º

México38º

Brasil40º

Colômbia44º

China46º

7,7

Qatar1º

6,7

Cuba2º

5,1

Espanha3º

4,0

Andorra4º

3,9

Portugal5º

Média mundial

1,3

Fonte: OMS

quantidade de MédiCos – 2010Comparativo entre países

1.972.840 816.629 752.572 355.006 295.049 225.559 223.484 144.901 123.447 99.621

Estados Unidos

China1º

Japão5º

México6º

Espanha7º

Paquistão8º

Índia2º

Turquia9º

brasil4º

Vietnã10º

O Brasil é o 4o maior em quantidade absoluta de médicos.

Fonte: OMS

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Fonte: Demografia Médica no Brasil

Ainda que as fontes consultadas tragam diferentes números, é importante res-saltar que, nas últimas décadas, registrou-se um aumento consistente do núme-ro de profissionais atuando no país. Segundo a Demografia Médica no Brasil, o quantitativo mais do que triplicou desde 1980 até 2015, passando de 137 mil para 433 mil. Contribuiu para o crescimento o elevado número de vagas dispo-níveis para formação superior. De acordo com o estudo Radiografia das Esco-las Médicas do Brasil, publicado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), havia 23.283 novas vagas no curso de medicina em 2015.

Utilizando como base os números dos conselhos regionais de medicina, a den-sidade de médicos também cresceu, passando de 1,1 em 1980 para 2,1 profis-sionais por 1.000 habitantes em 2015. Isso representa avanço importante para ampliação do acesso da população aos serviços de saúde, mas o problema da má distribuição regional ainda é visível. Estados como o Maranhão e o Pará não chegam a ter 1 médico para 1.000 habitantes.

ano núMero de MédiCos PoPulação densidade Por1.000 habitantes

1980 137.347 121.150.573 1,1

1990 219.084 146.917.459 1,5

2000 291.926 169.590.693 1,7

2010 364.757 190.755.799 1,9

2015 432.870 204.411.281 2,1

Var (%) 215,2% 68,7%

quantidade de MédiCos e densidadeVariação a partir de 1980

quantidade de MédiCos – 2010Segundo diferentes fontes de informação

Fonte: Elaboração própria a partir de dados da Demografia Médica no Brasil. CNES / Ministério da Saúde e OMS

Fontes 2010Conselhos profissionais 364.757

CNES/Min da Saúde 295.488

OMS 355.006

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uF núMero de MédiCos PoPulação densidade Por1.000 habitantes

região nordeste 72.794 55.794.704 1,3

Maranhão 5.396 6.794.301 0,79

Piauí 3.737 3.184.166 1,17

Ceará 11.043 8.778.576 1,26

Rio Grande do Norte 5.050 3.373.956 1,5

Paraíba 5.925 3.914.421 1,51

Pernambuco 15.116 9.208.550 1,64

Alagoas 4.221 3.300.935 1,28

Sergipe 3.382 2.195.662 1,54

Bahia 18.924 15.044.137 1,26

uF núMero de MédiCos PoPulação densidade Por1.000 habitantes

região Sudeste 232.180 84.465.570 2,75

Minas Gerais 44.258 20.593.356 2,15

Espirito Santo 8.581 3.839.366 2,24

Rio de Janeiro  61.346 16.369.179 3,75

São Paulo 117.995 43.663.669 2,7

uF núMero de MédiCos PoPulação densidade Por1.000 habitantes

região Sul 62.703 28.795.764 2,18

Paraná 21.546 10.997.465 1,96

Santa Catarina 13.738 6.634.256 2,07

Rio Grande do Sul 27.419 11.164.043 2,46

quantidade de MédiCos e densidade – 2014 Por Unidade da Federação

uF núMero de MédiCos PoPulação densidade Por1.000 habitantes

região norte 18.512 16.983.484 1,09

Rondônia 2.288 1.728.214 1,32

Acre 881 776.463 1,13

Amazonas 4.362 3.807.921 1,15

Roraima 728 488.072 1,49

Pará 7.281 7.969.654 0,91

Amapá 742 734.996 1,01

Tocantins 2.230 1.478.164 1,51

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uF núMero de MédiCos PoPulação densidade Por1.000 habitantes

região centro-oeste 33.035 14.993.191 2,2

Mato Grosso 4.513 3.182.113 1,42

Mato Grosso do Sul 4.776 2.587.269 1,85

Goiás 11.795 6.434.048 1,83

Distrito Federal 11.951 2.789.761 4,28

Fonte: Demografia Médica no Brasil

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quantidade de ProFissionais de enFerMaGeM (enFerMeiros e téCniCos) – 2010Comparativo entre países

2.048.071 1.894.965 1.446.403 1.365.899 319.585 299.166 275.171 262.915 231.086 228.614

China1º

Índia2º

BraSil3º

Japão4º

Canadá5º

Uzbequistão6º

Espanha8º

México7º

África do Sul

Coreiado Sul

10º

Fonte: OMS

A informação mais recente disponível para os Estados Unidos é de 2005 (2,9 milhões de profissionais), por isso esse país não consta nesta relação.

Mundialmente, o Brasil também se destaca no ranking de profissionais de en-fermagem: são quase 1,5 milhão de enfermeiros e técnicos, o que deixa o país como o terceiro lugar geral, de acordo com a OMS. Destaca-se, contudo, que no período avaliado faltam informações sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos nessa área, o que pode afetar a posição brasileira.

Quanto à densidade dos profissionais de enfermagem, a razão é de 7,3 para cada 1.000 habitantes – acima da média mundial (5,7).

profissionais de enfermagem

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densidade ProFissionais de enFerMaGeM (enFerMeiros e téCniCos) – 2010Número de profissionais para cada 1.000 habitantes

Por Unidade da Federação

10o Brasil

1º Dinamarca

16,8

2º Islândia

15,9

3º Bélgica

15,8

4º Catar

11,9

5º Uzbequistão

11,4

6º Japão

10,9

7º Bielorrússia

10,5

8º Canadá

9,5

9º Cuba

9,1 7,3

Fonte: OMS

Média mundial

5,7

Assim como ocorre para os médicos, pode-se observar uma má distribuição regional de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Enquanto, por exemplo, no estado de Roraima o índice não chega a seis profissionais para cada 1.000 habitantes, no Distrito Federal são 17. Um dos destaque é o estado do Amapá, que possui uma alta densidade, a segunda maior do país, de acordo com a pesquisa da Fiocruz e do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). 

quantidade e densidade de ProFissionais de enFerMaGeM (enFerMeiros, téCniCos e auxiliares) – 2015

Fonte: Cofen

uF PoPulação

enFerMeiros téCniCos e auxiliares total

QuantidadeDensidade por 1.000

habitantesQuantidade

Densidade por 1.000 habitantes

QuantidadeDensidade por 1.000

habitantes

região norte   16.347.807  27.645  1,7  118.168 7,2  145.813  8,9

RO      1.590.011  2.850  1,8  11.134  7,0  13.984  8,8

AC          758.786  1.709  2,3  4.680   6,2  6.389  8,4

AM      3.590.985  8.502  2,4  33.515  9,3  42.017  11,7

RR          469.524  584  1,2  1.935  4,1  2.519  5,4

PA      7.822.205  8.828  1,1  46.820  6,0  55.648  7,1

AP          698.602  1.350  1,9  8.858  12,7  10.208  14,6

TO      1.417.694  3.822   2,7  11.226  7,9  15.048  10,6

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quantidade e densidade de ProFissionais de enFerMaGeM (enFerMeiros, téCniCos e auxiliares) – 2015Por Unidade da Federação

Fonte: Cofen

região Sudeste   81.565.983  202.520  2,5    703.732  8,6  906.252  11,1

MG    19.855.332  42.498  2,1  125.218  6,3  167.716  8,4

ES      3.578.067  9.607  2,7  34.014    9,5  43.621  12,2

RJ     16.231.365  44.977  2,8  189.963  11,7       234.940  14,5

SP    41.901.219    105.438    2,5  354.537   8,5       459.975  11,0

região Sul   27.731.644  51.376  1,9    194.348  7,0      245.724  8,9

PR    10.577.755  19.224  1,8  62.681   5,9  81.905  7,7

SC      6.383.286  11.523  1,8  39.084   6,1  50.607  7,9

RS    10.770.603  20.629  1,9  92.583  8,6  113.212  10,5

região centro-oeste

  14.423.952  34.190  2,4  100.815  7,0  135.005  9,4

MT      2.505.088  6.408  2,6  16.684   6,7  23.092  9,2

MS      3.115.336  4.627  1,5  13.962   4,5  18.589  6,0

GO      6.154.996  11.801  1,9  36.085   5,9  47.886  7,8

DF      2.648.532  11.354   4,3  34.084  12,9  45.438  17,2

uF PoPulação

enFerMeiros téCniCos e auxiliares total

QuantidadeDensidade por 1.000

habitantesQuantidade

Densidade por 1.000 habitantes

QuantidadeDensidade por 1.000

habitantes

região nordeste 53.907.144 98.981  1,8  308.719  5,7  407.700 7,6

MA      6.714.314  10.685  1,6  32.657  4,9  43.342  6,5

PI      3.160.748  6.847  2,2  21.615  6,8  28.462  9,0

CE      8.606.005  14.308  1,7  42.462  4,9  56.770  6,6

RN      3.228.198  6.490   2,0  21.899  6,8  28.389  8,8

PB      3.815.171  9.232   2,4  23.603  6,2  32.835  8,6

PE      8.931.028  16.624   1,9  58.102  6,5  74.726  8,4

AL      3.165.472  4.078   1,3  15.074  4,8  19.152  6,1

SE      2.110.867  3.228  1,5  14.320  6,8  17.548  8,3

BA    14.175.341  27.489   1,9  78.987  5,6  106.476  7,5

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Entre os estabelecimentos no Brasil, quase 307 mil (8%) são de saúde. Servi-ços médicos e de apoio são a ampla a maioria, com mais da metade desse total, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho. Nesses segmentos, encontram-se hospitais, serviços de diagnose e terapia e laboratórios.

visão geral

quantidade de estabeleCiMentosEvolução por segmento

Fontes: RAIS / Ministério do Trabalho

Por seGMento 2010 2011 2012 2013 2014 2015 var. (%) 2010-2015Serviços médicos 143.272 148.593 152.833 158.423 163.183 170.833 19,2

Comércio 96.660 100.043 103.298 106.814 110.075 112.867 16,8

Serviços de apoio 14.998 14.936 14.907 15.094 15.280 15.126 0,9

Serviços gerais 1.812 2.238 2.623 3.031 3.323 3.566 96,8

Indústria 2.708 2.685 2.692 2.695 2.668 2.600 -4,0

Planos de Saúde 1.586 1.598 1.637 1.638 1.710 1.718 8,3

Total 261.036 270.093 277.990 287.695 296.239 306.710 17,5

núMero de estabeleCiMentos no setor de saúdeCrescimento no período e por segmento

DemaiS SetoreS 3,1 milhões deestabelecimentos(92% do total)

Setor SaúDe 261 mil estabelecimentos(8% do total)

2010

DemaiS SetoreS 3,7 milhões deestabelecimentos(92% do total)

2015

Setor SaúDe 307 mil estabelecimentos(8% do total)

Fontes: RAIS / Ministério do Trabalho

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Os ministérios da Saúde e do Trabalho são as duas principais fontes públicas que indicam o número de hospitais no país. Cada um deles, porém, apresenta va-lores distintos. Enquanto o primeiro indica 6.702 hospitais em 2015, já incluindo unidades de hospital dia, o segundo aponta para um total de 7.520 hospitais. Em 2016, o total apontado pelo Ministério da Saúde é de 6.712.

A diferença pode ser explicada por causa da forma como a coleta dos dados é feita. Enquanto o Ministério do Trabalho recebe as informações anualmente por meio de cadastro feito pelos próprios estabelecimentos, o Ministério da Saúde é abastecido mensalmente com dados das Secretarias Municipais da pasta.

A partir das informações do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Ministério da Saúde, é possível separar unidades públicas e privadas até outubro de 2015. Em termos gerais, há predominância de unidades privadas, que concentram 64,2% do total. Entre 2010 e 2016, houve mais encerramentos do que aberturas de hospitais, tanto públicos quanto privados, resultando no fe-chamento líquido de 86 unidades ou queda de 1,4%.

Hospitais

Francisco Balestrinpresidente da Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP)

o QuE motivou a dimiNuição No NúmEro dE HoSpitaiS No braSil?

i sso ocorre porque as contas, muitas vezes, não fecham. Instituições de pequeno porte não têm a escala necessária e não conseguem ter

rentabilidade, ou só conseguem com dedicação a uma especialidade. A média de leitos por hospital no Brasil, por exemplo, é 67; enquanto nos Esta-dos Unidos é de 160 leitos por hospital; Itália 180 e na Espanha é de 190.

Além disso, os hospitais lidam com pressões de custos crescentes – a inflação média dos serviços de saúde é sistematicamente superior ao aumen-to médio do custo de vida da população. A situa-ção ainda pode ter sido agravada pela crise econô-mica, que derrubou em 2,5 milhões o número de beneficiários de planos de saúde.

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quantidade de hosPitais no País

hosPitais Por tiPo de Prestador

Variação de acordo com diferentes fontes oficiais

Variação a partir de 2010

CNES/Ministério da Saúde

CNES/Ministério daSaúde (sem hosp dia)

RAIS/Ministério do Trabalho

2010 6.798 6.420 7.532

2011 6.698 6.294 7.501

2012 6.752 6.296 7.495

2013 6.799 6.297 7.537

2014 6.880 6.340 7.413

2015 6.702 6.152 7.520

2016 6.712 6.097

Var (%) -1,4% -4,2% -0,2

ano

Fonte: CNES / Ministério da Saúde

Fonte: Elaboração própria a partir de dados da RAIS / Ministério do Trabalho e do CNES / Ministério da Saúde

2.109 2.121 2.244 2.316 2.402 2.3924.689 4.577 4.508 4.483 4.478 4.299

2010 2011 2012 2013 2014 out /2015

PúblicoPrivado

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quantidade de leitos de internação

quantidade de leitos de internação

Evolução dos leitos totais de internação no país

Evolução SUS e não SUS

Fonte: CNES / Ministério da Saúde

Não SUS SUS

2010

463.156 458.160 455.653 452.060 452.488 441.801

2011 2012 2013 2014 2015 2016

437.942

-5,4%

2010 2015

335.482 330.718 326.063 321.413 319.283 311.917 307.805

127.674 127.442 29.590 130.647 133.205 129.834 130.144

2011 2012 2013 2014 2016

-8,2%

1,9%

Fonte: CNES / Ministério da Saúde

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No que se refere ao número de leitos de internação, houve queda de 5,4% no período, passando de 463 mil para 438 mil. Essa queda está concentrada em leitos que atendem ao SUS (-8,2%), enquanto que o número de leitos dedicados ao atendimento privado cresceu (1,9%).

O porte médio dos hospitais brasileiros continua sendo um desafio à gestão eficiente e baseada em escala. São 71,9 leitos em média por hospital em todo o país, sendo que ainda há discrepância regional relevante, com média acima de 100 leitos apenas no Distrito Federal e nos estados de São Paulo e do Amapá. Nos estados do Tocantins, de Goiás e do Mato Grosso do Sul, a média não al-cança 50 leitos por hospital.

As discrepâncias regionais não estão presentes apenas no porte dos hospitais, mas também na oferta de leitos. Para os estados do Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Goiás, há mais de 2,5 leitos para cada 1.000 habitantes. Em Sergi-pe, no Amazonas e no Amapá, a proporção não alcança 1,7 leitos. A título de com-paração, segundo estudo da Organização Mundial de Saúde, os países da União Europeia possuem em média 6,3 leitos para cada 1.000 habitantes.

A maioria dos leitos está em hospitais gerais (339 mil, 77,3% do total) e es-pecializados (72 mil, 16,4%). O número em hospitais dia ainda é relativamen-te baixo, com pouco mais de 5.000 (2,4%). O número de leitos classificados como cirúrgicos é elevado (116 mil, 26,5%) em detrimento dos leitos clínicos (152 mil, 34,7%). Os demais são obstétricos (12,3%), pediátricos (12,0%) e de outras especialidades.

quantidade de hosPitais, de leitos e Média de leitos Por hosPital – 2016Distribuição por região

Fontes: CNES/Ministério da Saúde

uF leitos hosPitais Média de leitos/hosPital

região norte 31569 531 59,5

RO 4.280 83 51,6

AC 1.446 22 65,7

AM 5.753 107 53,8

RR 900 12 75

PA 15.478 233 66,4

AP 1.147 11 104,3

TO 2565 63 40,7

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quantidade de hosPitais, de leitos e Média de leitos Por hosPital – 2016Distribuição por região

uF leitos hosPitais Média de leitos/hosPital

região nordeste 114.248 1.759 65

MA 13.735 240 57,2

PI 7.409 118 62,8

CE 17.628 265 66,5

RN 7.252 97 74,8

PB 8.545 141 60,6

PE 21.004 243 86,4

AL 6.460 72 89,7

SE 3.161 44 71,8

BA 29.054 539 53,9

uF leitos hosPitais Média de leitos/hosPital

região Sudeste 184.832 2.094 88,3

MG 42.197 612 68,9

ES 7.781 109 71,4

RJ  39.664 475 83,5

SP 95190 898 106

uF leitos hosPitais Média de leitos/hosPital

região Sul 74.425 1.011 73,6

PR 27.052 460 58,8

SC 15.939 222 71,8

RS 31434 329 95,5

uF leitos hosPitais Média de leitos/hosPital

região centro-oeste 36.690 749 49

MT 5.728 111 51,6

MS 7.053 160 44,1

GO 17.511 423 41,4

DF 6.398 55 116,3

total 441.764 6.144 71,9

Fontes: CNES/Ministério da Saúde

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densidade de leitos de internação – 2016

quantidade de leitos de internação - 2016

Por Unidade da Federação (para cada 1.000 habitantes)

Por tipo de hospital e de leito

Fonte: CNES / Ministério da Saúde

Fonte: CNES / Ministério da Saúde

2,8 2,7 2,7 2,5 2,5 2,4 2,4 2,3 2,3 2,3 2,2 2,2 2,1 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0

RS MS GO RO PR RJ SC PI DF PE MARNPB CE ALMGSP ES

2,0 1,9 1,9 1,8 1,8 1,7 1,6 1,5 1,4

BA APMTAC AMPA TORR SE

Média Brasil

2,2

tiPo de leito hosPital esPeCializado hosPital Geral hosPital dia outros total

Cirúrgicos 11.141 100.386 1.247 3.309 116.083

Clínicos 8.642 133.821 692 8.760 151.915

Obstétrico 7.235 44.013 115 2.595 53.958

Pediátrico 7.451 41.918 101 3.304 52.774

Outras especialidades 34.355 13.832 710 3.941 52.838

Hospital dia 2.958 4.553 2.365 498 10.374

total 71.782 338.523 5.230 22.407 437.942

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luiz aramicy PintoPresidente da Federação Brasileira de Hospitais (FBH)

o QuE lEva ao prEdomíNio dE HoSpitaiS com poucoS lEitoS No braSil E como iSSo aFEta o mErcado?

o predomínio de hospitais com poucos leitos no Brasil se dá porque a ma-nutenção de um hospital é extrema-

mente alta e não há incentivos do governo para que se criem mais leitos, ao contrário, há um desestímulo com falta de linhas de crédito e com uma tributação absurda. O mercado de saúde no Brasil é bastante pro-missor, não temos leitos ociosos.

É urgente a necessidade de criação de hospi-tais, mas os novos empreendimentos que vêm surgindo, em sua maioria, são hospitais de até 50 leitos, realizados geralmente com capital próprio e com alto custo de manutenção.

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Tanto a RAIS/Ministério do Trabalho quanto o CNES/Ministério da Saúde indi-cam um aumento no número de Serviços de Apoio a Diagnose e Terapia (SADT), ainda que os números variem de acordo com a fonte.

Para o Ministério da Saúde, são cerca de 21 mil SADTs em 2015 e quase 22 mil em 2016. Na RAIS, foram registrados aproximadamente 12 mil laboratórios clínicos e de anatomia patológica e citológica.

A partir dos dados da RAIS, também é possível acompanhar o número de esta-belecimentos de serviços especializados. No período analisado, houve aumento do número de unidades de quimioterapia e diálise e nefrologia, enquanto regis-trou-se redução em radioterapia. Uma hipótese para esse movimento é de que os serviços de radioterapia estejam se concentrando mais em unidades hospita-lares em detrimento da abertura de estabelecimentos próprios e especializados.

diagnose, terapia e serviços especializados

quantidade de estabeleCiMentos de serviços e aPoio à diaGnose e teraPia – 2010 a 2016Segundo diferentes fontes de informação

Fontes: Elaboração própria a partir do CNES/Ministério da Saúde e da RAIS/Ministério do Trabalho

Ministério da saúde Ministério do trabalho e eMPreGo

Unidades de SADT Laboratórios ClínicosLaboratórios de

Anatomia Patológica e Citológica

2010 16.884 7.840 1.411

2011 17.750 8.246 1.418

2012 19.026 8.748 1.439

2013 20.347 9.396 1.442

2014 21.289 9.913 1.445

2015 21.279 10.464 1.418

2016 21.896

Var. (%) 29,7 33,5 0,5

ano

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quantidade de estabeleCiMentos Para serviços esPeCializadosVariação a partir de 2010

Fonte: RAIS/Ministério do Trabalho

ano serviços dequiMioteraPia

serviços deradioteraPia

serviços de diálisee neFroloGia

2010 175 85 329

2011 184 96 358

2012 191 92 375

2013 209 96 386

2014 214 87 408

2015 230 84 435

var. (%) 31,4 -1,2 32,2

tânia noquelliDiretora da AFIP Medicina Diagnóstica

por QuE HouvE um aumENto tão ExprESSivo do NúmEro dE laboratórioS NoS últimoS aNoS? 

v emos um movimento relativamente expressivo por parte de grandes gru-pos na compra dos laboratórios pe-

quenos, tanto novos quanto reestruturados, o que gera a sensação de um mercado aque-cido. Por trás disto há a busca por aumento na escala de produção, o que diminui o custo total. Os anos de 2015 e 2016 foram contur-bados para nossa economia. Agora, cami-nhando para uma estabilidade econômica, esse cenário pode ficar diferente, com mais espaço para a estruturação real de pequenos e médios players.

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As transições epidemiológica e demográfica, aliadas ao aumento da renda da população, geram um crescimento acelerado da demanda por serviços de saúde. Em 2015, foram mais de cinco bilhões de procedimentos, entre ambula-toriais e hospitalares, somados os serviços financiados pelos setores público e privado, de acordo com dados da ANS e do Ministério da Saúde.

No que se refere à média per capita de procedimentos, o perfil dos serviços

prestados pelo setor público diverge do que ocorre na saúde suplementar, sen-do considerado para este último apenas os procedimentos pagos por operado-ras de planos de saúde. Apesar do valor próximo para o número de consultas por pessoa, a média de exames no SUS (4 por habitante) equivale a menos de um terço do que é realizado na saúde suplementar (14 por beneficiário).

O mesmo padrão pode ser verificado para a quantidade média de interna-

ções: no setor público chega a apenas 56 internações para cada 1.000 habitan-tes, enquanto que para as operadoras de planos de saúde são 159 internações para o mesmo volume de beneficiários. Para os procedimentos odontológicos a diferença é ainda maior, sendo que as operadoras de planos de saúde chegam a realizar quase 25 vezes mais procedimentos do que o setor público.

índices de utilização per capita

Média per capita de procediMentos no sUs Quantidade média para cada 1.000 habitantes

Consultas médicas

6.5907.1077.274

Exames

4.0134.0123.935

Internações

565757

Procedimentos odontológicos

344440434

2014 2015 2016

Fontes: Elaboração própria a partir de informações do DataSUS/ Ministério da Saúde

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Média Per CaPita de ProCediMentos na saúde suPleMentarQuantidade média para cada 1.000 beneficiários de planos de saúde

Fonte: Elaboração própria a partir de informações do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar/ANS

2014 2015

Consultas médicas Consultas empronto-socorro

Exames Terapias Internações Outros atd.ambulatoriais

Procedimentosodontológicos

5.343 1.104 907 159 2.736 8.47314.9675.409 1.175 1.127 151 3.023 7.08914.221

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Checklist, Metas diárias e Passagem de Plantão

SISTEMAEPIMED MONITORACTION

A Epimed Solutions está lançando uma nova ferramenta, inteiramente Mobile, que permite

o acesso rápido aos principais dados do paciente, a realização de checklists, o

estabelecimento de metas diárias e a assistência nas passagens de plantão.

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procedimentos, auxiliando a equipe na continuidade do cuidado do paciente.

Funcionalidades

Metasdiárias

Visão Geral

Principais informações

do paciente, como

diagnóstico, escores de

gravidade e estimativa do tempo

de permanência na UTI

Organização das metas

diárias definidas para cada

paciente, com indicação de

status e prioridade

Passagem dePlantão

Histórico estruturado

do quadro clínico

do paciente para a

passagem de plantão

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ChecklistDiário

Facilita a aderência às

melhores práticas de

cuidado e prevenção

de complicações em UTIs

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58

Qua

l é o

pan

oram

a do

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dis

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uiçã

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O número de estabelecimentos que atuam no comércio e distribuição de pro-dutos de saúde cresceu quase 17% nos últimos cinco anos, passando de 97 mil para 113 mil. O principal segmento é o varejo de medicamentos, que concentra sozinho 68% do total de empreendimentos.

Segundo dados de 2015 da Associação Brasileira de Redes de Farmácia e Drogarias (Abrafarma), tendo como base 5.964 lojas, o faturamento do grupo teria alcançado R$ 35,9 bilhões, registrando crescimento de 12% em relação a 2014. Desse total, 66% foram vendas de medicamentos, ou seja, R$ 23,7 bi-lhões. Faltam, contudo, fontes oficiais que indiquem a dimensão do comércio e distribuição brasileiros de produtos de saúde como um todo.

uma visão do mercado interno

andré kinaFundador da 4Bio Medicamentos Especiais

o QuE lEvou ao aumENto do NúmEro dE EStabElEcimENtoS dE comércio E diStribuição, mESmo com a criSE?

o mercado farmacêutico é resiliente à crise e vem crescendo acima do duplo dígito nos últimos anos. As pessoas continuam a to-

mar o medicamento e, além disso, fatores como envelhecimento da população, fatores comporta-mentais como sedentarismo e até ambientais (po-luição) são propulsores desse mercado.

A crise econômica recente gerou número recor-de de 14 milhões de desempregados. Pela atrati-vidade do setor, muitos desses desempregados arriscam-se em atividade empreendedora, abrin-do pequenas farmácias de bairro. Isso explica o aumento de estabelecimentos de comércio e dis-tribuição mesmo na crise. O desafio dessas far-mácias independentes é concorrer com as gran-des redes que possuem vantagens competitivas devido à escala, aos preços mais competitivos e ao acesso a capital mais barato.

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280 Comércio atacadista de próteses< 1%

186 Representantes comerciais< 1%

Fonte: Elaboração própria a partir de informações da RAIS/Ministério do Trabalho

quantidade de estabeleCiMentos no CoMérCio e distribuição

estabeleCiMentos no CoMérCio e distribuição – 2015

Variação no período

Comparativo entre segmentos

2010

96.660 112.867

2015

100.043

2011

103.298

2012

106.814

2013

110.075

2014

16,8%

Fonte: Elaboração própria a partir de informações da RAIS/Ministério do Trabalho

77.600 Comércio varejista de medicamentos68%

22.208 Comércio varejista de artigos de óptica 20%

5.122 Comércio varejista de artigos médicos e ortopédicos 5%

3.454 Comércio atacadista de instrumentos e materiais para uso médico3%

3.066 Comércio atacadista de medicamentos 3%

951 Comércio atacadista de produtos odontológicos1%

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Fonte: Elaboração pópria a partir do Aliceweb/Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços 1 Free on board: não considera despesas de transporte e taxas de importação

A ausência de dados que dimensionem o mercado interno faz com que os nú-meros referentes à importação de produtos sejam vistos como um termômetro do comércio e distribuição de produtos de saúde no país. Desde 2014, esses va-lores estão em queda, diminuindo o déficit da balança comercial.

Entre os produtos importados, a queda registrada em 2015 e 2016 foi maior entre os produtos classificados como aparelhos, instrumentos e OPME (-26,3%), stents (-16,9%), insumos para a produção de medicamentos (-15,6%), produtos farmacêuticos (-14,0%), reagentes de diagnósticos e laboratório (-10,0%) e antibi-óticos e outros compostos orgânicos (-7,0%).

o peso dos produtos importados

balança CoMerCial do setor de saúdeExportações, Importações e Saldo (em bilhões de US$ FOB1)

2008

Bilhões de US$ (FOB¹)

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

-9,1 -9,0 -11,5 -12,2 -13,5 -15,1 -15,2 -13,4 -12,9

11,5 11,4

14,3 15,416,5

18,1 18,1

15,915,1

2,4 2,4 2,8 3,2 3,0 2,9 2,9 2,5 2,2

Saldo Exportações Importações

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Fonte: Elaboração pópria a partir do Aliceweb/Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços 1 Free on board: não considera despesas de transporte e taxas de importação

PerFil das iMPortações brasileirasPor tipo de produto (em milhões de US$ FOB1)

Produto 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Produtos farmacêuticos 3.516 4.280 4.478 6.093 6.499 6.841 7.422 7.428 6.464 6.389

reagentes de diagnósticos

e de laboratório167 219 230 277 335 338 343 324 285 292

aparelhos, instrumentos e oPme 1.265 1.566 1.601 2.159 2.358 2.526 2.768 2.749 2.305 2.026

marca-passos 35 34 38 42 44 49 48 45 34 46

Stents 80 93 109 117 136 171 129 120 109 99

Plantas para perfumaria e medicina 3 4 4 6 6 6 8 11 10 9

insumos para produção de medicamentos 3.904 5.167 4.832 5.457 5.880 6.543 7.228 7.259 6.592 6.129

antibióticos e outros compostos orgânicos 199 283 256 270 294 270 282 282 258 262

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11/04/2017 anuncio 2.psd

https://drive.google.com/drive/folders/0B7Ty5yPdecWaeXJ6QS0xcU1rYUk 1/1

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05

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O financiamento da saúde no Brasil ocorre tanto por fontes públicas quanto privadas. O modelo contempla o Sistema Único de Saúde (SUS), mantido por im-postos e contribuições recolhidos nas esferas federais, estaduais e municipais, e o Sistema de Saúde Suplementar, com recursos de empresas e pessoas físicas.

dois sistemas complementares e paralelos

Fonte: Elaboração própria a partir de informações de Contas Satélite Saúde/IBGE

desPesa PúbliCa e Privada CoM saúdeGasto consolidado por tipo de despesa (em milhões de R$)

2010 2011 2012 2013 var. (%) - 2010 a 2013

total privado 169.733 189.129 210.897 233.637 37,6%

Serviços de saúde (inclusive planos

de saúde)102.122 117.060 131.597 147.323 44,3%

medicamentos 62.190 66.194 72.862 78.735 26,6%

aparelhos, instrumentos

e materiais5.421 5.875 6.438 7.579 39,8%

total público 140.104 152.982 165.451 190.228 35,8%

Serviços públicos de saúde 106.006 117.694 127.098 149.901 41,4%

Serviços privados de saúde 27.056 27.991 31.028 31.858 17,7%

medicamentos 7.042 7.297 7.325 8.469 20,3%

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O SUS tem sua gestão compartilhada entre os três entes da federação: Go-verno Federal, Estados e Municípios. Por um lado, a descentralização traz bene-fícios, como a possibilidade de que o planejamento esteja em uma esfera mais próxima da população atendida. Entretanto, a situação também oferece dificul-dades, na medida em que torna mais complexa e trabalhosa a organização e integração de cada subsistema.

Um dos efeitos da descentralização é a dificuldade em mensurar o valor total gasto em saúde pública no país. Isso porque, com mais de 5.500 municípios, cada um deles com orçamento próprio e recebendo transferências federais e estaduais destinadas à saúde, a simples contabilização do valor total gasto em assistência é tarefa complexa e realizada com longa defasagem de tempo.

A informação mais recente sobre gasto público com saúde é do IBGE e se refere a 2013. Em termos per capita, o Estado brasileiro despendeu R$ 946 por habitante, valor 32% superior ao de 2010, registrando ganho real, uma vez que a inflação acumulada no mesmo período foi de 19,5%. No entanto, em termos de participação no total de despesas dos governos federal, estadual e municipal, a saúde não registrou o mesmo crescimento, mantendo índice próximo a 19%.

É importante destacar que, apesar de serem públicos, os recursos também se destinam a estabelecimentos privados que prestam serviços ao SUS. Cerca de R$ 31,9 bilhões, o equivalente a 17% do total gasto com saúde pelo Estado bra-sileiro, foi destinado a empresas privadas. A maior parte, contudo, é direcionada a entidades públicas que prestam serviços de saúde (R$ 149,9 bilhões ou 79%). A compra de medicamentos movimenta R$ 8,5 bilhões (4%).

Financiamento público, gestão mista

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717 775 830 946

desPesa PúbliCa CoM saúde

desPesa PúbliCa Por tiPo - 2013

Variação no período

Gasto consolidado dos governos federal, estadual e municipal

2010 2011 2012 2013

Fonte: Elaboração própria a partir de informações de Contas Satélite Saúde/IBGE

Fonte: Elaboração própria a partir de informações de Contas Satélite Saúde/IBGE

19 18,8 18,6 18,9

Despesa per capita (em R$) Part. no total de despesas (em %)

Serviços privados de saúde r$ 31,9 bi(17%)

Medicamentos r$ 8,5 bi(4%)

Serviços públicos de saúde r$ 149,9 bi(79%)

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868 958 1.058 1.162

Famílias e empresas despenderam o equivalente a R$ 1.162 per capita para custear despesas com saúde em 2013. O valor é 34% maior do que o verificado em 2010 e, em termos relativos, representa 7,1% do total de despesas privadas no país (considerando gastos com habitação, alimentação, transporte, consu-mo, entre outros).

Em relação ao custo da saúde pública, o consumo privado tem representati-vidade maior para medicamentos, que totalizaram R$ 78,7 bilhões ou 34% do gasto em saúde suplementar. O maior montante, contudo, também é para o custeio de serviços, inclusive planos de saúde: R$ 147,3 bilhões (63%). Materiais, aparelhos e instrumentos gerais representam R$ 7,6 bilhões (3%).

Financiamento e gestão privados

desPesa Privada CoM saúdeGasto consolidado das famílias e empresas

2010 2011 2012 2013

Fonte: Elaboração própria a partir de informações de Contas Satélite Saúde/IBGE

7,3 7,2 7,2 7,1

Despesa per capita (em R$) Part. no total de despesas (em %)

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O Brasil conta com o segundo maior mercado de planos de saúde do mun-do em termos de representatividade financeira (US$ 44,7 bilhões em 2011, de acordo com a OMS), perdendo apenas para os Estados Unidos (US$ 826,2 bi-lhões no mesmo período). A título de comparação, o terceiro maior mercado é o francês, com US$ 36,4 bilhões.

Os planos de saúde no Brasil alcançam pelo menos 24,5% da população, se-gundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), contabilizando 47,9 milhões de beneficiários de planos médico-hospitalares e 22 milhões com cobertura odontológica. A partir de 2015, houve queda no mercado de planos médicos, resultado influenciado pelo mau desempenho da economia brasileira no período, que registrou queda do PIB de 3,8% em 2015, e 3,6% em 2016.

gigante dos planos de saúde

desPesa Privada Por tiPo de desPesa - 2013Gasto consolidado das famílias e empresas

Fonte: Elaboração própria a partir de informações de Contas Satélite Saúde/IBGE

r$ 78,7 bi Medicamentos (34%)

r$ 147,3 bi Serviços de saúde(inclusive planos de saúde) (63%)

r$ 7,6 bi Aparelhos,instrumentos e materiais (3%)

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beneFiCiários de Planos de saúde

reCeitas vs. desPesas assistenCiais

Por tipo de cobertura (em milhões de pessoas)

Evolução do total (em bilhões de R$)

2010

2010

2011

2011

2012

2012

2013

2013

2014

2014

2015

2015

2016

2016

74,3 84,4 95,2 109,0 126,5 143,3 118,359,7 68,9 80,1 90,9 106,5 120,1 101,2

14,5 16,7 18,5 19,6 20,4 21,2 22,044,9 46,0 47,8 49,4 50,4 49,3 47,9

2,4% 3,8% 3,4% 1,9% -2,2% -2,8%

14,9% 11,1% 5,7% 4,0% 4,2% 3,8%

Fonte: Elaboração própria a partir de informações da ANS

Fonte: Elaboração própria a partir de informações da ANS

Em termos financeiros, o mercado de planos de saúde, considerando cober-tura médica e odontológica, arrecadou R$ 143,3 bilhões em 2015 e R$ 118,3 bilhões entre janeiro e setembro de 2016. As despesas assistenciais, ou seja, aquelas destinadas a cobrir produtos e serviços de saúde, representaram 83,8% em 2015, totalizando R$ 120,1 bilhões.

Receita de contraprestações

Planos médicos - hospitalares Planos odontológicos

Despesa assistencial

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tiCKet Médio Mensal e desPesa assistenCial MédiaValor per capita (em R$)

Fonte: Elaboração própria a partir de informações da ANS

Vale destacar o desempenho da receita de contraprestações de planos médicos e odontológicos nos últimos seis anos, entre 2010 e 2015, registrando crescimento de 92,9% em termos nominais, o que é resultado do aumento de 9,8% do número de beneficiários, do acréscimo no preço de venda e dos reajustes aplicados.

O ticket médio mensal dos planos com cobertura médico-hospitalar alcançou o valor de R$ 232,86 em 2015 e R$ 256,90 a partir de dados preliminares de 2016, referentes ao período de janeiro a setembro. A despesa assistencial mé-dia consumiu R$ 199,83 ou 85,8% da contraprestação média.

Em termos gerais, os recursos privados cobertos por operadoras de planos de saúde podem ser divididos em consultas, exames, terapias e internações. Todos eles são afetados pelo aumento da faixa etária do beneficiário, ou seja, a elevação da idade implica em aumento do consumo de produtos e serviços de saúde.

O número médio de consultas varia de 5,0 ao ano para beneficiários na faixa etária entre 19 e 23 anos até 8,4 ao ano para aqueles com idade igual ou maior do que 59 anos. O número médio de exames para beneficiários com idade igual ou superior a 59 anos (25,8 ao ano) chega a representar quase quatro vezes o consumo para beneficiários com idade igual ou menor que 18 anos (6,5 ao ano).

Ticket médio mensal Despesa assistencial média per capta

127,93 137,24 149,95 164,33 182,39 205,93 232,86 255,90

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016(jan - set)

106,20 111,45

123,61

139,64

153,69

178,51

199,83

223,38

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Diferença semelhante acontece também para terapias e internações.

O custo médio do evento também apresenta correlação com a faixa etária do beneficiário, principalmente quando levados em consideração os serviços de internação, terapias e exames. Enquanto o custo médio do evento internação para beneficiário com idade igual ou superior 59 anos chega a alcançar o valor de R$ 5.850, o mesmo para indivíduo com idade igual ou menor do que 18 anos re-presenta apenas R$ 2.241, segundo dados da ANS referente ao período de 2015.

PerFil de ConsuMo de saúde Por beneFiCiários de Planos de saúde - 2015Custo médio por evento e frequência anual

Fonte: Elaboração própria a partir de informações de Painel de Precificação de Planos de Saúde / ANS

 Consultas

Faixa Etária

Custo médio por evento (em R$)

Frequência anual de utilização

0-18 53,67 5,5

19-23 53 5

24-28 53,09 5,4

29-33 53,19 5,5

34-38 53,39 5,6

39-43 53,13 5,9

44-48 53,03 6,5

49-53 53,38 7

54-58 53,3 7,6

59 ou mais 53,66 8,4

 terapias

Faixa Etária

Custo médio por evento (em R$)

Frequência anual de utilização

0-18 32,03 0,8

19-23 34,49 1

24-28 35,19 1,1

29-33 41,76 1,1

34-38 47,65 1,3

39-43 50,05 1,5

44-48 47,47 2

49-53 50,82 2,1

54-58 61,2 2,5

59 ou mais 55,94 3,3

 exames Complementares

Faixa Etária

Custo médio por evento (em R$)

Frequência anual de utilização

0-18 17,99 6,5

19-23 20,67 9,4

24-28 21,31 11

29-33 23,21 12,1

34-38 23,8 13,1

39-43 23,56 15

44-48 22,92 20

49-53 24,71 19,3

54-58 23,68 24,4

59 ou mais 25,05 25,8

 Consultas

Faixa Etária

Custo médio por evento (em R$)

Frequência anual de utilização

0-18 2.241,43 0,2

19-23 2.497,51 0,2

24-28 2.742,07 0,2

29-33 2.804,03 0,2

34-38 2.818,16 0,2

39-43 2.910,27 0,2

44-48 3.276,92 0,2

49-53 3.773,58 0,2

54-58 4.173,81 0,3

59 ou mais 5.850,30 0,4

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Walter cintra Ferreira jr.Coordenador do Curso de Especialização em Administração Hospitalar e Sistemas de Saúde da FGV e diretor executivo do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da USP

ampliar a participação privada No SuS traria bENEFícioS para o SiStEma público?

desde a implantação do SUS, ocorreu uma importante redução no número total de leitos hospitalares no Brasil

pela diminuição de leitos privados. Isto foi decorrente de várias causas como a imple-mentação de um modelo assistencial mais ra-cional, integrado e a implantação de políticas de saúde como a antimanicomial. Também o combate às fraudes, de um lado, e de outro, os valores baixos de remuneração aos presta-dores, com base na tabela SUS, fizeram com que muitos hospitais privados deixassem de atender ao sistema público de saúde.

A ampliação da participação privada no SUS será benéfica se for garantido um mode-lo de financiamento sustentável aos presta-dores. Também será necessário que o gestor público, através de uma estrutura técnica e perene de acompanhamento de contratos de gestão, desenvolva um processo transpa-rente de avaliação e controle que garanta a integração adequada do prestador privado ao modelo assistencial e às políticas oficiais de saúde.

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