SUMÁRIO 3 JUSTIFICATIVA PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO9 4 … · 2020. 8. 17. · 5.2.2 Evolução...
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SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR E CONSULTORES...............................51.1 Empreendedor....................................................................................................51.2 Consultores – Consórcio PROSUL X ETEP.....................................................5
2 APRESENTAÇÃO...................................................................................................7
3 JUSTIFICATIVA PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO...........................................9
4 CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA..........................................................124.1 Introdução.........................................................................................................124.2 Histórico............................................................................................................134.3 Demografia........................................................................................................144.4 Infraestrutura....................................................................................................144.4.1 Educação........................................................................................................154.4.2 Energia............................................................................................................154.4.3 Saneamento....................................................................................................174.4.4 Saúde..............................................................................................................194.4.5 Transportes....................................................................................................204.5 Estrutura produtiva e de serviços...................................................................204.6 Caracterização social e econômica................................................................21
5 ESTUDO DEMOGRÁFICO....................................................................................275.1 Definição do horizonte do projeto e área de planejamento..........................285.2 Análise das projeções populacionais.............................................................285.2.1 Evolução da população - IBGE.....................................................................285.2.2 Evolução da População Atendida pelo Sistema de Abastecimento deÁgua da CASAN – Área do Perímetro Urbano e Adjacências.............................325.2.3 Evolução da população – CELESC..............................................................335.3 Projeções Populacionais Urbanas..................................................................345.3.1 Projeção da população urbana – IBGE........................................................365.3.2 Projeção da população urbana – CASAN....................................................405.3.3 Projeção da população urbana – CELESC.................................................435.3.4 Projeção final da população residente........................................................465.4 Projeção da População de Saturação do Município de Otacílio Costa.......47
6 CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETO......................................................506.1 Planejamento da Área de Projeto....................................................................506.2 Índices de Atendimento...................................................................................506.3 Estimativa do Consumo de Água Efetivo per Capita...................................506.4 Coeficientes de Variação das Vazões ...........................................................536.5 Coeficiente de Retorno...................................................................................546.6 Taxa de Contribuição de Infiltração...............................................................546.7 Determinação das Vazões de Contribuição e Cargas Orgânicas.................55
7 CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO.........................58
7.1 Definição do horizonte do projeto e concepção............................................587.2 Projeções Populacionais.................................................................................657.3 Alternativas Locacionais para a Implantação da Estação de Tratamento deEsgoto......................................................................................................................707.3.1 Alternativa ETE 1............................................................................................737.3.2 Alternativa ETE 2............................................................................................747.3.3 Alternativa ETE 3............................................................................................757.3.4 Definição da melhor alternativa....................................................................777.4 Concepção Final do Sistema de Coleta e Transporte de Esgoto Sanitário 817.5 Vazões de Projeto e População Atendida por Sub-Bacia de Esgotamento 83
8 MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DA REDE COLETORA.......................1198.1 Fundamentos do Processo de Cálculo da Rede Coletora de Esgoto .......1198.2 Cálculo das Vazões Totais.............................................................................1248.3 Determinação das Taxas de Contribuição Linear para o Cálculo das RedesColetoras de Esgoto..............................................................................................1268.4 Procedimento para Dimensionamento do Conduto....................................1308.5 Método Não Destrutivo..................................................................................1318.6 Características Específicas da Rede............................................................132
9 MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS......1419.1 Concepção das estações de bombeamento................................................1419.2 Parâmetros de projeto adotados...................................................................1439.2.1 Estação de pequeno porte..........................................................................1449.2.2 Estação de médio porte...............................................................................1459.2.3 Estação de grande porte.............................................................................1459.3 Dimensionamento das estações elevatórias – pequeno porte – B03 e B04.................................................................................................................................1469.3.1 Localização...................................................................................................1469.3.2 Função..........................................................................................................1489.3.3 Número de bombas instaladas e vazões de bombeamento adotadas...1499.3.4 Cálculo do diâmetro da tubulação de recalque e cálculo de sobrepressão.................................................................................................................................1509.3.4.1 Cálculo da sobrepressões – Golpe de Aríete.............................................1519.3.5 Seleção da classe do tubo.........................................................................1559.3.6 Características do poço.............................................................................1569.3.7 Cálculo do volume útil do poço de sucção...............................................1579.3.8 Cálculo do volume efetivo do poço de sucção.........................................1589.3.9 Cálculo da altura manométrica (Hm)..........................................................1589.3.9.1 Cálculo do Desnível Geométrico (Hg)........................................................1589.3.9.2 Cálculo das Perdas de Carga (hf)..............................................................1599.3.10 Seleção do conjunto motobomba............................................................1609.3.10.1 Sub-bacia B03..........................................................................................1619.3.10.2 Sub-bacia B04..........................................................................................1639.4 Dimensionamento das estações elevatórias – médio porte – B01, B02, B05e B06.......................................................................................................................1659.4.1 Localização...................................................................................................1659.4.2 Função..........................................................................................................1689.4.3 Número de bombas instaladas e vazões de bombeamento....................1699.4.3.1 Estação Elevatória EE-01...........................................................................169
9.4.3.2 Estação Elevatória EE-02...........................................................................1709.4.3.3 Estação Elevatória EE-05...........................................................................1719.4.3.4 Estação Elevatória EE-06...........................................................................1729.4.4 Cálculo do diâmetro da tubulação de recalque e cálculo de sobrepressão.................................................................................................................................1739.4.4.1 Cálculo das sobrepressões – Golpe de Aríete...........................................1749.4.5 Seleção da Classe do Tubo.........................................................................1809.4.6 Características geométricas do poço........................................................1819.4.7 Cálculo do volume útil do poço de sucção..............................................1829.4.8 Cálculo do volume efetivo do poço de sucção.........................................1829.4.9 Cálculo da altura manométrica e potência consumida............................1839.4.9.1 Cálculo do Desnível Geométrico (hg).........................................................1839.4.9.2 Cálculo das Perdas de Carga (hf)..............................................................1849.4.10 Seleção do conjunto motobomba............................................................1869.4.10.1 Sub-bacia B01..........................................................................................1869.4.10.2 Sub-bacia B02..........................................................................................1889.4.10.3 Sub-bacia B05..........................................................................................1919.4.10.4 Sub-bacia B06..........................................................................................1939.5 Dimensionamento das estações elevatórias – grande porte ....................194
10 MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DO STAND PIPE...............................19610.1 Stand-Pipe.....................................................................................................19610.2 Emissário Final por Gravidade - EMI-G......................................................19710.2.1 Vazões de dimensionamento do Emissário Final por Gravidade..........19710.2.2 Dimensionamento hidráulico do Emissário Final por Gravidade..........198
11 RESUMO GERAL DO S.E.S ............................................................................20211.1 Dados Gerais do Município .........................................................................20211.2 Aspectos Gerais do S.E.S...........................................................................203
12 REFERÊNCIAS.................................................................................................207
13 ANEXOS............................................................................................................20913.1 Planilhas de Cálculo....................................................................................20913.2 Orçamento....................................................................................................20913.3 Relação dos Desenhos Gerados................................................................209
1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR E CONSULTORES
1 - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR E CONSULTORES
1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR E CONSULTORES
1.1 Empreendedor
Companhia Catarinense de Águas e Saneamento de
Santa Catarina - CASAN
Rua Emílio Blum, Nº 83
Cep.: 88020-010 – Florianópolis/SC
CGC:82.508.433/0001-17
Representantes: Dalírio José Beber (Diretor Presidente)
Adelor Vieira (Diretor de Expansão)
1.2 Consultores – Consórcio PROSUL X ETEP
PROSUL – Projetos, Supervisão e Planejamento Ltda.
Rua Saldanha Marinho, 116, 3° andar
Cep.: 88010-450 – Florianópolis/SC
Cadastro no IBAMA: 84539
Representante: Wilfredo Brillinger (Diretor Presidente)
Antônio Odilon Macedo (Diretor de Energia e Meio Ambiente)
ETEP – Consultoria, Gerenciamento e Serviços
Rua dos Pinheiros , nº 498, 1º andar - São Paulo
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.1 – Pág.5- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
2 APRESENTAÇÃO
2 - APRESENTAÇÃO
2 APRESENTAÇÃO
O relatório que ora se apresenta se refere ao Projeto Básico do Sistema de
Esgotamento Sanitário do perímetro urbano do Município de Otacílio Costa – SC,
vindo a cumprir o cronograma estabelecido entre as consultoras e o cliente,
contendo especificamente os Memoriais Descritivos e de Cálculos das Redes
Coletoras dos Esgotos Domésticos.
Este relatório pretende atender os requisitos referentes ao contrato de Nº
576/2009 entre a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – CASAN e as
Consultoras Consorciadas Prosul - Projetos, Supervisão e Planejamento Ltda. e
ETEP – Consultoria, Gerenciamento e Serviços.
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.2 – Pág.7- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
3 JUSTIFICATIVA PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO
3 - JUSTIFICATIVA PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO
3 JUSTIFICATIVA PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO
Relatórios elaborados por setores competentes do Governo Federal afirmam
que o “Saneamento, dentre todos os setores de infraestrutura, constitui-se, sem
dúvida, na atividade mais essencial à preservação da vida e da saúde pública, com
fortes impactos sobre o meio ambiente e o desenvolvimento”.
Citam ainda os referidos relatórios que “A distribuição dos atuais déficits de
atendimento ainda guarda sinais de desigualdades sociais e territoriais da sociedade
brasileira. Os mais pobres, em especial aqueles que vivem nas periferias urbanas
são os que mais sofrem com a ausência ou insuficiência dos serviços de
saneamento”.
Dados levantados nos últimos anos pelo IBGE comprovam a crise do Setor
que levam a números que merecem uma profunda reflexão do Governo Brasileiro,
dentre estes merecem destaque os seguintes:
• A mortalidade até 5 anos, que tira a vida de 61 crianças para cada grupo de
1000 que conseguem ultrapassar o primeiro ano de vida. Uma grande parte
destas mortes é motivada por doenças evitáveis através da presença de uma
adequada estrutura de saneamento;
• As doenças de veiculação e origem hídrica, que consomem a cada ano mais
de R$ 1,2 bilhões em tratamento de saúde, e que somente no período de
1996 a 2000 provocaram 3 milhões de internações hospitalares em todo o
País;
• A falta de serviços de esgoto, item essencial do saneamento básico, abrange
40% dos moradores das zonas urbanas do País, representando mais de 50
milhões de pessoas;
• Apenas cerca de 30% do volume total de esgoto coletado recebe algum
tratamento.
A poluição originária dos despejos de esgotos sem tratamento nos mananciais
de água vem contribuindo aceleradamente para a degradação desses recursos
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.3 – Pág.9- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
3 - JUSTIFICATIVA PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO
hídricos, criando dificuldades no abastecimento de água das grandes cidades, bem
como provocando cada vez mais o encarecimento do processo de tratamento.
Apesar da importância para saúde e meio ambiente, o saneamento básico no
Brasil está longe de ser adequado. Perto da metade da população não conta sequer
com redes para coleta de esgotos, e 80% dos resíduos sólidos gerados não tem um
encaminhamento correto.
O descaso e a ausência de investimentos no setor de saneamento em nosso
país, em especial nas áreas urbanas, compromete a qualidade de vida da população
e do meio ambiente. Enchentes, lixo, contaminação dos mananciais, água sem
tratamento e doenças apresentam uma íntima relação. Doenças como diarréias,
dengue, febre tifóide e malária, que resultam em milhares de mortes anuais,
especialmente de crianças, são transmitidas por água contaminada com esgotos
humanos, dejetos de animais e lixo.
A situação do saneamento básico na Região Sul e, especialmente em Santa
Catarina, também não é diferente. Considerado um dos estados com melhor
qualidade de vida do Brasil, Santa Catarina vêm se destacando negativamente no
que diz respeito a abastecimento de água (principalmente no verão e épocas de
estiagens) e baixos índices de coleta e tratamento dos esgotos domésticos.
As inadequadas condições de saneamento levaram a Prefeitura Municipal de
Otacílio Costa a eleger como prioridade a implantação de um sistema público de
coleta e tratamento dos esgotos domiciliares gerados em seu território. Os esgotos
domésticos gerados pela população do Município, em sua área urbana, serão
encaminhados para a estação de tratamento de esgotos (ETE) a ser construída.
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.3 – Pág.10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
4 CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA
4 - CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA
4 CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA
A caracterização socioeconômica visa compreender as características sociais
e econômicas do Município de Otacílio Costa, tendo em vista a necessidade de
melhoria de infraestrutura inerente ao saneamento básico. Apresentar-se-á no
presente estudo os aspectos sociais e econômicos do município a partir de dados
coletados no IBGE e em sites oficiais. Os dados foram sistematizados e analisados
para traçar o perfil socioeconômico de Otacílio Costa.
4.1 Introdução
O Município de Otacílio Costa está localizado na região Serrana do estado de
Santa Catarina e possui 846 km² de área (IBGE). Encontra-se a uma distância
rodoviária de 245 quilômetros de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina.
A rodovia SC-425 é a principal via de acessa ao município, essa rodovia cruza
toda a sua extensão Norte-Sul. A rodovia SC-436 também encontra-se nas
proximidades do perímetro urbano de Otacílio Costa. Seu território é limitado pelos
seguintes municípios:
Ao Norte – Pouso Redondo, Braço do Trombudo e Agrolândia.
Ao Oeste – Ponte Alta e Palmeira.
Ao Sul – Lages e Bocaina do Sul.
Ao Leste – Petrolândia e Bom Retiro.
A Figura 4.1 apresenta à localização do município em relação ao Estado de
Santa Catarina.
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.4 – Pág.12- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
4 - CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA
Figura 4.1: Localização do Município de Otacílio Costa -SC
4.2 Histórico
Otacílio Costa originou-se de um desmembramento da cidade de Lages. O
primeiro nome dado a região que hoje se encontra a cidade foi de Casa Branca em
homenagem a um botequim de madeira que era pintado de branco.
Um tempo depois a região ficou conhecida como encruzilhada devido a uma
estrada que ligava Otacílio Costa ao município de Curitibanos. Neste local foi
erguido um galpão para pernoite e descanso de tropeiros que podiam seguir sua
viagem no outro dia.
Com a aquisição de terrenos na região por fazendeiros houve grande
desenvolvimento na região, porém, a maior quantidade de terrenos era de Otacílio
Vieira da Costa. Ele já se destacava desde os 16 anos com uma verdadeira
promessa de grande Jornalista e Escritor o que foi confirmado com o meio século de
dedicação que teve com os jornais de sua terra. Aos 26 anos já entra na política
sendo eleito deputado da constituinte estadual.
Em 27 de setembro de 1958 a vila passou a sediar o distrito de Otacílio Costa
criado pelas leis municipais 180 e 186. Finalmente em 1982 foi criado o município de
Otacílio Costa com terras desmembradas do Município de Lages.
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4 - CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA
4.3 Demografia
A população do Município de Otacílio Costa representava em 2000, 0,26% da
população de Santa Catarina e 0,0082% da população do Brasil. O município
registrou 14.576 habitantes em 1991, 13.933 em 2000, e já no ano de 2009
registrava um número de 16.587 habitantes, ou seja, um acréscimo de 13,8% no
período 1991-2009.
Na década de 90 a população urbana representava 73%, e essa população
continuou a crescer passando a representar 92% no censo 2000.
1991 2000
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
73%
92%
27%
8%
URBANO
RURAL
Gráfico 4.1: População residente por situação de domicílio (1991-2000)Fonte: IBGE, Censos Demográficos.
A densidade demográfica do Município de Otacílio Costa é de 19,30
habitantes por quilômetro quadrado, a partir da contagem da população realizada
pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2009.
4.4 Infraestrutura
A infraestrutura consiste na disponibilidade de recursos à população no
sentido de proporcionar bem estar social. Nessa parte do estudo coloca-se a
situação de infraestrutura para a educação, energia, saneamento, saúde e
transportes.
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.4 – Pág.14- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
4 - CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA
4.4.1 Educação
A educação do Município de Otacílio Costa conta com um total de 16
estabelecimentos escolares, 197 professores em sua rede escolar e um total de
3.647 matrículas, conforme podemos verificar na Tabela 4.1, à seguir.
TABELA 4.1 - EDUCAÇÃO ESCOLAR EM OTACÍLIO COSTA (IBGE, 2009)
MATRÍCULAS, ESTABELECIMENTOS E PROFESSORES DA EDUCAÇÃO (2009)
NÍVEIS MATRÍCULAS ESTABELECIMENTOS PROFESSORES
Ensino pré-escolar 474 6 31
Ensino fundamental 2484 8 134
Ensino médio 689 2 32
Fonte: IBGE, Cidades.
Referente ao ensino pré-escolar, Otacílio Costa apresenta 6 escolas
municipais; para o ensino fundamental apresenta 4 escolas municipais e 4 escolas
estaduais; para o ensino médio apresenta 2 escolas estaduais.
As matrículas no ensino pré-escolar chegam a 474 para as escolas
municipais, não sendo registradas matrículas em escolas estaduais ou particulares,
pois o município não conta com esse tipo de escola para este nível de escolaridade.
As matrículas do ensino fundamental em escolas municipais chegam a 1.385 alunos
e na estadual 1.099 alunos, não sendo registrado matrículas em escolas
particulares, pois o município não conta com escola particular para este nível de
escolaridade. O município não apresenta estabelecimento de nível superior.
A relação habitantes/estabelecimentos de ensino, expressa uma média de
1.036 habitantes por estabelecimento de ensino, levando em consideração a
população total do município no ano de 2009.
4.4.2 Energia
A energia elétrica no município é distribuída pela Companhia de Energia
Elétrica de Santa Catarina – CELESC, que por sua vez, está interligada ao sistema
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4 - CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA
nacional através da Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – ELETROSUL. O consumo
de energia para Otacílio Costa em 2008 totalizou mais de 82,6 milhões de kWh, uma
média de 4.981 por consumidor. O número de consumidores por setor e o consumo
de energia se apresenta na TABELA 4.2, a seguir.
TABELA 4.2 - CONSUMIDORES E CONSUMO DE ENERGIA (2008)
CONSUMIDORES E CONSUMO DE ENERGIA PARA O MUNICÍPIO DE OTACÍLIO COSTA (2008)
SETORES TOTAL RESIDENCIAL INDUSTRIAL COMERCIAL RURAL OUTROS*
Consumidores 5.713 4.627 75 332 598 81
Consumo (kWh) 82.635.355 8.683.225 68.087.401 2.577.938 1.165.685 2.121.106
* Poderes públicos, iluminação pública, serviço público e consumo próprio Fonte: Secretaria de Estado do Planejamento – SPG.
Conforme podemos ver, o setor que mais consumiu energia foi o industrial,
registrando 82% da energia consumida, seguida pelo residencial que apresentou
11% do consumo em 2008. Isso se deve ao fato de grandes indústrias estarem
instaladas no município, como a Klabin por exemplo.
11%
82%
3%1%3%
Residencial
Industrial
Comercial
Rural
Outros
Gráfico 4.2: Consumo de energia de Otacílio Costa segundo os setores (2008)Fonte: Secretaria de Estado do Planejamento - SPG.
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4 - CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA
4.4.3 Saneamento
A prestação dos serviços públicos de esgoto e abastecimento de água do
Município de Otacílio Costa são realizados pela Companhia Catarinense de Águas e
Saneamento – CASAN.
O sistema de abastecimento de água de Otacílio Costa possui as seguintes
características para o ano de 2007: captação de água bruta superficial localizada no
Rio Desquite; reservatório de distribuição com capacidade de 940 m³; rede de
distribuição com extensão aproximada de 55.724 m; vazão de projeto de 58,60 l/s.
Segundo o Censo IBGE 2000, o abastecimento de água no município de
Otacílio Costa registrou que 3.641 domicílios utilizam rede pública de abastecimento,
representando 91,18% dos domicílios total do município.
91%
8%0%
Rede Geral
Poço ou nascente (na propriedade)
Outras Formas
Gráfico 4.3: Domicílios particulares permanentes por situação e forma de abastecimento de águaFonte: IBGE, Censo 2000
No que se refere a rede de água do sistema público, os domicílios atendidos
são de 3.614 na área urbana e na área rural é de 27. A situação de abastecimento
por meio de poço ou nascente, registrou em 2000, um número de 41 domicílios no
meio urbano, sendo que no meio rural apresentou 295. Outras formas de
abastecimento de água utilizadas registraram 8 domicílios no meio urbano e 8 no
meio rural.
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4 - CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA
O município apresenta 93% dos domicílios contemplados com coleta de lixo,
ou seja, 3.694 domicílios. Por outro lado, 258 informaram que o lixo era queimado;
21 domicílios informaram que era enterrado; 23 informaram que o lixo era jogado em
terreno baldio ou logradouro e nove pessoas informaram outro destino. (IBGE,
Censo, 2000).
93%
6%1%
Coletado
Queimado (na propri-edade)
Enterrado, jogado em terreno baldio e ou-tros desti-nos
Gráfico 4.4: Domicílios particulares permanentes por número de moradores, situação de domicílio edestino do lixo.
Fonte: IBGE, Censo 2000.
A coleta de lixo no meio urbano apresentou no ano 2000, 92,62%, enquanto
que no meio rural representou 70%.
Referente aos tipos de esgotamento sanitário, o município registrou que
26,37% dos domicílios possuem rede coletora de esgoto ou disposição pluvial (1.053
unidades); 34,53% dos domicílios possuem fossa séptica (1.379 unidades); 21,39 %
dos domicílios possuem fossa rudimentar (854 unidades) e 707 domicílios
apresentam vala, lago ou mar, outro tipo de escoadouro, ou não tinham banheiro
nem sanitário, correspondendo a 17,71 %.
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.4 – Pág.18- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
4 - CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA
26%
35%
21%
15%3%
Rede geral de esgoto ou pluvial
Fossa Sép-tica
Fossa Rudimen-tar
Vala, rio, lago ou mar e outro tipo de escora-douro
Não tinha banheiro nem sanitá-rio
Gráfico 4.5: Domicílios particulares permanentes por situação, tipo do domicílio e tipo de esgotamentosanitário (2000)
Observa-se que em alguns locais do município o sistema de saneamento
básico da população é precário, como apresentado no Gráfico 4.5, nota-se que 3%
dos domicílios (109 unidades) não possuíam banheiro completo com vaso sanitário,
chuveiro e lavabo.
4.4.4 Saúde
No ano de 2005, o Município de Otacílio Costa apresentou um total de 7
estabelecimentos de saúde, sendo 4 deles públicos, 3 privados, sendo 6 com
convênio SUS. Registra-se, a partir da contagem da população de 2009, uma
relação de 2.370 habitantes por estabelecimento de saúde.
O município possui hospital para internação totalizando 50 leitos para
internação. Por não apresentar Unidades Hospitalares de referência, os casos
graves e/ou que precisam de internação são direcionados para hospitais de
referência, localizados em Lages.
Otacílio Costa está implantando diversos programas de promoção da saúde,
destacando-se o Programa de Planejamento Familiar, Programa Plantão Social,
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4 - CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA
Programa de atenção aos Ostomizados, Programa Ser Mãe. Programa de Prestação
de Serviços, entre outros.
4.4.5 Transportes
O município apresenta um total de 6.280 veículos, da seguinte forma
distribuídos: 4.238 automóveis, 381 caminhões, 181 caminhões tratores, 591
caminhonetes, 27 micro-ônibus, 733 motocicletas, 91 motonetas, 37 ônibus e 1 trator
de rodas. (IBGE, 2009).
No que se refere ao transporte aéreo, o aeroporto mais próximo é o Antônio
Correia Pinto Macedo, em Lages.
4.5 Estrutura produtiva e de serviços
A localidade de Otacílio Costa é banhada pelo Rio Canoas e cercada por
áreas de reflorestamento. Cidade industrial, está entre os maiores fabricantes de
papel, celulose e embalagens do Estado. Com uma população predominantemente
urbana, é o segundo município na arrecadação de impostos de toda a região (Fonte:
www.sc.gov.br).
Algumas festas se destacam na cidade, entre elas a festa de aniversário do
município realizado no dia 10 de maio. No mês de maio também é realizado a festa
estadual do papel que celebra a maior vocação econômica do município.
O Município de Otacílio Costa apresenta o setor de indústria como o de maior
valor adicionado, representando 45,26% de participação, seguido pelo setor de
serviços que representa 33,89%, conforme podemos verificar na Tabela 4.3, a
seguir.
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4 - CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA
TABELA 4.3 - PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB - DO MUNICÍPIO DE OTACÍLIO COSTA (2008)
PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB - DO MUNICÍPIO DE OTACÍLIO COSTA
ABSOLUTO PERCENTUAL(%)
Valor adicionado na agropecuária 47.375 13,99
Valor adicionado na indústria 153.308 45,26
Valor adicionado no serviço 114.787 33,89
Impostos sobre produtos líquidos de subsídios 23.220 6,86
PIB a preço de mercado corrente* 338.690 -
PIB per capita (em reais) 20.703,60 -
* PIB a preço de mercado corrente, soma os impostos líquidos de subsídios.
Em relação ao estado de Santa Catarina, o PIB de Otacílio Costa representa
uma participação de 0,32%, em relação ao país, representa 0,013%.
No setor primário no que se refere à pecuária, registrou-se em 2006, rebanho
bovino (14.324 cabeças), bubalinos (44), aves (5.589), asininos (03), equinos (322),
suínos (1.047 cabeças), caprinos (59 cabeças) e ovinos (947 cabeças). Também
produz-se leite e ovos, respectivamente uma produção de 2.163 mil litros e 23 mil
dúzias de ovos.
No que se refere a lavoura permanente o município não possui este tipo de
lavoura. No mesmo ano a lavoura temporária apresentou apenas o cultivo de milho
com 5.961 toneladas.
4.6 Caracterização social e econômica
A média de moradores por domicílio no município para o meio rural era de
4,02 em 1991 e passou para 3,47 no ano 2000, sendo que o Estado apresentou
respectivamente nos mesmos anos, 4,31 e 3,78 moradores. Para o meio urbano, o
município registrou em 1991, 3,94 e em 2000, 3,47, para o Estado a média foi
respectivamente de 3,9 e 3,46 moradores por domicílio.
No que se refere a educação, Otacílio Costa apresentou um percentual de
9,31 de pessoas de 15 anos ou mais, analfabetas, para o ano de 2000. Já o
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4 - CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA
percentual de pessoas de 25 anos ou mais, analfabetas, foi de 10,96 % para o
mesmo ano.
A renda per capita em 2000 era de R$ 230,67. O percentual de renda
apropriada pelos 10% mais ricos da população foi de 38,04% e o percentual da
renda apropriada pelos 80% mais pobres da população foi de 45,69%. O Índice de
Gini1, que mensura o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos
segundo a renda domiciliar per capita foi de 0,51 para o ano 2000. O Índice L de
Theil2 que mede a desigualdade na distribuição de indivíduos segundo a renda
domiciliar per capita registrou no ano de 2000, o valor de 0,43.
Segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil – ADH, Otacílio
Costa apresentou um indicador de 14,50 de mortalidade até cinco anos de idade,
para o ano 2000. A probabilidade de sobrevivência de até 40 anos é de 95,58% e a
probabilidade de sobrevivência até 60 anos foi de 88,24%. O Índice de
Desenvolvimento Humano Municipal IDH-M foi de 0,804, sendo que o IDH-M
educação, longevidade e renda apresentaram respectivamente, 0,882, 0,826 e
0,703.3
Os dados pesquisados abrangem o período entre os anos de 2000 e 2005
para o Município de Otacílio Costa, Estado, Região Sul e Brasil. A Taxa de
Mortalidade Infantil (TMI) representa o número de óbitos de menores de um ano de
idade por 1.000 nascidos vivos, em determinado espaço geográfico, no ano
considerado. A mortalidade infantil compreende a soma dos óbitos ocorridos nos
períodos neonatal precoce (0 – 6 dias de vida), neonatal tardio (7 – 27 dias) e pós –
neonatal (28 dias e mais). Assim, a TMI estima o risco de um nascido vivo morrer
durante o seu primeiro ano de vida.
1 Seu valor varia de 0, quando não há desigualdade (a renda de todos os indivíduos tem o mesmo valor), a 1, quando adesigualdade é máxima (apenas um um indivíduo detém toda a renda da sociedade e a renda de todos os outros indivíduos énula). (PNUD, 2009)2 É o logaritmo da razão entre as médias aritmética e geométrica das rendas individuais, sendo nulo quando não existirdesigualdade de renda entre os indivíduos e tendente ao infinito quando a desigualdade tender ao máximo. Para seu cálculo,excluem-se do universo os indivíduos com renda domiciliar per capita nula. (PNUD, 2009)3 O IDH leva em conta o PIB per capita, a longevidade e a educação. Para aferir a longevidade, o indicador utiliza números deexpectativa de vida ao nascer. O item educação é avaliado pelo índice de analfabetismo e pela taxa de matrícula em todos osníveis de ensino. A renda é mensurada pelo PIB per capita, em dólar PPC (paridade do poder de compra, que elimina asdiferenças de custo de vida entre os países). Essas três dimensões têm a mesma importância no índice, que varia de zero aum. (PNUD, 2009)
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4 - CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA
TABELA 4.4 - TAXAS DE MORTALIDADE INFANTIL NO MUNICÍPIO DE OTACÍLIO COSTA, ESTADODE SANTA CATARINA, REGIÃO SUL E BRASIL (2000-2005)
TAXAS DE MORTALIDADE INFANTIL (2000-2005)
ANOSMUNICÍPIO DE
OTACÍLIO COSTAESTADO DE
SANTA CATARINAREGIÃO SUL BRASIL
2000 36,14 15,50 16,40 19,90
2001 4,22 15,50 16,40 19,90
2002 36,65 15,30 16,00 19,30
2003 25,53 14,10 15,80 18,90
2004 23,04 13,60 15,00 17,90
2005 0 12,60 13,80 17,00
Fontes: SIM – SES/SC (Município de Otacílio Costa e Estado de Santa Catarina); Ministério da Saúde, DATASUS e IBGE (Região Sul e Brasil).
As taxas de mortalidade infantil são geralmente classificadas em altas (50 ou
mais), médias (20 – 49) e baixas (menos de 20), tendo como referência a
proximidade ou distância de valores já alcançados em sociedades mais
desenvolvidas.
Altas taxas de mortalidade infantil refletem baixos níveis de saúde e de
condições de vida, ou seja, desenvolvimento socioeconômico comprometido. As
metas acordadas na Cúpula Mundial da Criança previam o cumprimento pelo Brasil,
até o ano de 2000, da redução da TMI para 30 óbitos por mil nascidos vivos. Dados
publicados pelo Governo Federal indicam o não cumprimento desta meta. Há, no
entanto, uma consistente tendência de redução da mortalidade infantil em todas as
Regiões Brasileiras, que reflete o declínio da fecundidade nas últimas décadas e o
efeito de intervenções públicas nas áreas de saúde e saneamento. Ainda assim, os
valores médios continuam elevados, sobretudo nas Regiões Nordeste e Norte do
País. O Município de Otacílio Costa apresentou TMIs superiores às apuradas para o
Estado de Santa Catarina e Região Sul em 2000, 2002, 2003, 2004. Os dados dos
anos de 2000 e 2002 revelam uma TMI entre 35 e 40/1.000 nascidos vivos,
enquanto que estado e país no mesmo período, registraram entre 15 e 20 por 1.000
nascidos vivos.
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4 - CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA
A Taxa de Mortalidade Geral (TMG) é o número total de óbitos por 1.000
habitantes, em determinado espaço geográfico, para determinado período. Os dados
pesquisados mostram que a TMG anual no Município de Otacílio Costa é muito
próxima a calculada para o Estado de Santa Catarina.
TABELA 4.5 - TAXAS DE MORTALIDADE GERAL NO MUNICÍPIO DE OTACÍLIO COSTA E ESTADODE SANTA CATARINA
TAXAS DE MORTALIDADE GERAL
ANOS OTACÍLIO COSTA ESTADO SANTA CATARINA
1999 5,22 5,5
2000 6,26 5,3
2001 5,09 5,2
2002 6,59 5,2
2003 5,28 5,2
2004 5,32 5,3
2005 5,40 5,1
Fonte: SIM – SES/SC.
A Esperança de Vida ao Nascer - EVN - é o número de anos esperados para
um recém nascido, em determinado ano. Quanto maiores os níveis de esperança de
vida ao nascer, melhores as condições de vida e de saúde da região. É um indicador
sintético da mortalidade e não está afetado, como a taxa bruta de mortalidade, pelos
efeitos das distintas estruturas etárias. Tem por objetivo: (i) avaliar os níveis de
saúde de uma população; (ii) detectar variações geográficas, temporais e de
diferentes segmentos da população; e (iii) subsidiar processos de planejamento,
gestão e avaliação de políticas de saúde (redimensionamento da oferta de serviços
e atualização de metas).
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4 - CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA
TABELA 4.6 - ÍNDICE DE ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER - EVN - PARA O MUNICÍPIO DEOTACÍLIO COSTA (1991-2000)
ÍNDICE DE ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER - EVN
ANOSMUNICÍPIO DE
OTACÍLIO COSTAESTADO DE
SANTA CATARINA
1991 69,32 70,16
2000 74,57 73,69
Fontes: Atlas de Desenvolvimento Humano.
Os valores dos índices de EVN de Otacílio Costa são ligeiramente próximos
aos dados do Estado, neste cenário, em comparação com os dados estaduais. O
município apresenta uma expectativa de vida média em torno de 71,95 anos.
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5 ESTUDO DEMOGRÁFICO
5 - ESTUDO DEMOGRÁFICO
5 ESTUDO DEMOGRÁFICO
O Estudo Demográfico ora em questão, tem por objetivo proporcionar a
obtenção de subsídios necessários à determinação da população a ser atendida ao
longo do período de projeto.
Consiste basicamente na projeção da população referente a este município
ao longo do período de projeto, efetuada com base nos seguintes dados:
- Dados históricos relativos aos censos efetuados pelo IBGE de 1970 a 2000;
- Contagem populacional efetuada pelo IBGE em 1996 e 2007;
- Distribuição espacial da população e domicílios segundo os setores
censitários adotados para este Município no censo de 2000 e contagem
populacional de 2007;
- Elaboração de mapas com a transcrição dos setores censitários da área de
projeto, sistema digital – CAD (censo 2000 e contagem da população 2007);
- Legislação urbanística, normas para uso e ocupação do solo (gabaritos,
limitações e loteamentos), em especial a Lei N°209, de 31 de março de 1986, que
“Institui o Plano Diretor Físico Territorial Urbano do Município de Otacílio Costa-SC,
e dá outras providências”.
- Dados relativos à evolução do número de consumidores de Energia Elétrica
de Otacílio Costa, referentes ao período de 1996 a 2009;
- Dados operacionais do Sistema de Abastecimento de Água de Otacílio
Costa, referentes ao período de 1995 a 2009; e
- Dados do Levantamento semicadastral realizado pela CASAN em Fevereiro
de 1999.
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5 - ESTUDO DEMOGRÁFICO
5.1 Definição do horizonte do projeto e área de planejamento
O horizonte de projeto adotado foi de 20 anos - período de 2011 a 2031,
conforme critério amplamente aplicado em projetos e estudos desta natureza, e
definido em comum acordo com a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento
– CASAN,
Para a área de planejamento levou-se em consideração toda área do
levantamento semi-cadastral elaborado pela CASAN (Fevereiro/1999), delimitadas
como Perímetro Urbano, conforme Lei Complementar nº 209, de março de 1986.
Foi também feito o levantamento semi-cadastral de algumas novas áreas
relevantes pela PROSUL (2010-2011), para a complementação do estudo e
elaboração do projeto.
5.2 Análise das projeções populacionais
Para a análise das projeções populacionais foram realizados estudos através
de dados históricos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, da
Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN e das Centrais Elétricas
de Santa Catarina - CELESC.
Por meio dos dados pesquisados analisou-se o comportamento da evolução
do crescimento populacional nos últimos anos, bem como a tendência de
crescimento para o horizonte de projeto. A seguir apresenta-se a evolução
populacional para os dados considerados.
5.2.1 Evolução da população - IBGE
A tabela a seguir apresenta a evolução populacional na área atual
correspondente ao Município de Otacílio Costa (áreas urbana e rural) de 1970 a
2007, de acordo com os censos e contagens populacionais efetuados pelo IBGE.
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.5 – Pág.28- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
5 - ESTUDO DEMOGRÁFICO
TABELA 5.1 - POPULAÇÃO URBANA, RURAL E TOTAL CONFORME DADOS DO IBGE.
ANOPOPULAÇÃO (HABITANTES)
URBANA RURAL TOTAL MUNICÍPIO1970 2.676 787 3.4631980 4.708 1.325 6.0331991 10.595 3.981 14.576
1996(1) 11.262 3.926 15.1882000 12.811 1.182 13.993
2007(1) 14.251 1.423 15.674Fonte: IBGE.Notas: (1) Contagem Populacional
Por meio dos dados apresentados na TABELA 5.1 verifica-se que a população
urbana vem crescendo ao longo dos anos, ao passo que, a partir da década de
1990, a área rural vem registrando um grande êxodo populacional.
A evolução das taxas de crescimento anual da população urbana do
Município de Otacílio Costa entre os anos de 1970 e 2007 é mostrada na TABELA
5.1 a seguir.
TABELA 5.2 - TAXA GEOMÉTRICA DE CRESCIMENTO ANUAL DA POPULAÇÃO URBANACONFORME DADOS DO IBGE.
Fonte: IBGE.
Considerando apenas os dados levantados pelo IBGE no último censo (2000)
e contagem populacional 2007, o crescimento da população urbana de Otacílio
Costa, sofreu um crescimento da ordem de 1,53 %.
Levantamentos realizados pela PROSUL na Base Operacional do IBGE em
Florianópolis constataram que o Município de Otacílio Costa sofreu alterações em
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.5 – Pág.29- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
Período Taxa de Crescimento Anual da População Urbana (%)1970 / 1980 5,811980 / 1991 7,651991 / 1996 1,231996 / 2000 3,271991 / 2000 2,132000 / 2007 1,531970 / 2007 4,621980 / 2007 4,191991 / 2007 1,871996 / 2007 2,16
5 - ESTUDO DEMOGRÁFICO
suas áreas rurais e urbanas entre os censos de 2000 e 2007. De acordo com os
dados coletados, Otacílio Costa sofreu as seguintes alterações conforme
apresentadas na TABELA 5.3 abaixo:
TABELA 5.3 – SETORES RURAIS E URBANOS DE ACORDO COM A BASE OPERACIONAL DOIBGE - FLORIANÓPOLIS
CENSOSETORESURBANOS
SETORESRURAIS
POPULAÇÃO (Hab.)
URBANA RURAL TOTAL
2000 1 ao 12 13 ao 18 12.811 1.182 13.993
2007 1 ao 15 16 ao 21 14.267 1.426 15.693
Fonte: IBGE.
Através das alterações observadas constata-se que houve uma ampliação do
número de setores censitários no município, através da inclusão dos setores 13 ao
18. Porém isso não representa um efetivo crescimento populacional das referidas
zonas, haja vista que a área total englobada continua a mesma. O acréscimo no
número de habitantes do município entre os anos de 2000 e 2007 se deve
exclusivamente ao crescimento populacional natural do município, e não é
influenciado pelo aumento do número de setores censitários.
Desta forma, para a avaliação do crescimento populacional por meio dos
dados do IBGE, considerou-se a mesma área do perímetro urbano do distrito sede
existente no censo de 2000 na contagem populacional de 2007, isto é, foram
analisados os setores 1 ao 12 do censo de 2000 e 1 ao 15 da contagem
populacional de 2007. A TABELA 5.4 apresenta a evolução da população urbana nos
setores urbanos considerados.
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.5 – Pág.30- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
5 - ESTUDO DEMOGRÁFICO
TABELA 5.4 – N° DE DOMICÍLIOS E POPULAÇÃO POR SETORES URBANOS DE ACORDO COM ABASE OPERACIONAL DO IBGE - FLORIANÓPOLIS
Fonte: IBGE
Sendo assim, de acordo com os dados levantados para a população urbana
do Município de Otacílio Costa, considerando apenas o último censo de 2000 e
contagem populacional de 2007, apresentaram uma taxa geométrica de crescimento
urbana da ordem de 1,55%, valor este muito próximo ao encontrado para todo o
município.
Por fim, o crescimento demográfico com base nos dados dos Censos Oficiais
do IBGE mostram uma clara tendência da predominância do decréscimo nas taxas
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.5 – Pág.31- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
CENSO
2000
1 404 1318
1,55
2 332 10943 321 11314 202 6925 250 8226 275 10797 312 11178 369 12769 236 85810 382 131911 281 93512 326 1170
TOTAL 12 3690 12811
2007
1 254 7822 383 12013 376 12174 239 7995 280 8556 259 9187 528 18638 197 6029 247 88910 192 61111 328 103712 371 122913 159 52414 243 78915 288 951
TOTAL 15 4344 14267
SETORES URBANOS
Nº DE DOMICÍLIOS
POPULAÇÃO (Hab.)
TAX. GEOM. CRESC. POP.
5 - ESTUDO DEMOGRÁFICO
geométricas anuais, ou seja, 5,81% (70-80), 7,65% (80-91) 2,13% (91/00) e por fim
1,53% (00-07), valores este a ser confirmados frente aos números da CASAN e
CELESC.
5.2.2 Evolução da População Atendida pelo Sistema de Abastecimento de Águada CASAN – Área do Perímetro Urbano e Adjacências
Tendo em vista o alto nível de cobertura verificado no Sistema de
Abastecimento de Água na cidade de Otacílio Costa (≈100% da população urbana e
adjacências), considerou-se este um importante indicativo do crescimento
populacional no município.
Por meio do Banco de Dados Operacionais (BADOP) fornecidos pela CASAN,
estimou-se a população urbana atendida em Otacílio Costa no período de dez/1995
à dez/2009. A partir desses dados foram calculadas as taxas de crescimento
geométrico anual no período correspondente, apresentadas na TABELA 5.5 a seguir.
TABELA 5.5 - POPULAÇÃO URBANA CONFORME DADOS DA CASAN.
ANO(5)
NUMEROTOTAL DE
ECONOMIASRESIDENCIAIS
NUMEROTOTAL DE
NOVASECONOMIAS
TX. DEOCUPAÇÃODOMICILIAR(hab./dom.)
POPULAÇÃOABASTECIDA
(hab.)
TX DE CRESC.ANUAL DA
POPULAÇÃOURBANA (%)
1995 3.393 90 3,68(1) 12.482 1,21996 3.483 -53 3,63 (1) 12.632 -2,941997 3.430 138 3,57 (1) 12.260 2,51998 3.568 101 3,52 (1) 12.567 1,311999 3.669 85 3,47 (1) 12.731 1,562000 3.754 65 3,44 (2) 12.930 0,972001 3.819 41 3,42 (3) 13.056 0,312002 3.860 184 3,39 (3) 13.096 3,972003 4.044 66 3,37 (3) 13.617 0,862004 4.110 101 3,34 (3) 13.733 1,672005 4.211 122 3,32 (3) 13.962 2,12006 4.333 102 3,29 (3) 14.256 2,352007 4.435 113 3,29 (4) 14.591 2,552008 4.548 85 3,29(4) 14.963 1,872009 4.633 - 3,29(4) 15.243 -
Fonte: CASAN, 2009.
Notas: (1) Valor interpolado entre a taxa de ocupação domiciliar dos censos demográficos dos anos de 1991 e 2000 do IBGE;
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.5 – Pág.32- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
5 - ESTUDO DEMOGRÁFICO
(2) Taxa de ocupação domiciliar do censo demográfico do ano de 2000 do IBGE;(3) Valor interpolado entre taxa de ocupação domiciliar do censo demográfico do ano 2000 e contagem populacional do ano de 2007 do IBGE;(4) Taxa de ocupação domiciliar da contagem populacional do ano de 2007 do IBGE;
(5) Dados referente a Dezembro de cada ano.
Para o crescimento demográfico com base nos dados dos números de
economias residenciais da CASAN e população estimada segundo taxa de
ocupação domiciliar pelo IBGE, verifica-se que no período 1995 a 2009 houve uma
grande variação nas taxas de crescimento, estas variando da ordem de 3,97 %
(2001-2002) a -2,94 % (1995-1996). Contudo a partir de 2004 verifica-se uma
constância nas taxas de crescimento, na ordem de 1,67 % a 2,55 %.
Para o período analisado (1995 a 2009) registrou-se uma taxa média de
crescimento anual na ordem de 1,40 % e mediana na ordem de 1,56 %.
5.2.3 Evolução da população – CELESC
No Município de Otacílio Costa, o fornecimento de energia elétrica é realizado
pela CELESC que atende 100% das áreas urbana e rural. A análise da evolução do
número de consumidores fornece uma boa indicação do crescimento populacional
ocorrido nos últimos anos, auxiliando desta forma na definição dos parâmetros para
projeção da população ao longo do período de projeto.
Os dados a seguir, obtidos junto à CELESC, referem-se ao número de
unidades consumidoras residenciais urbanas da concessionária no Município de
Otacílio Costa. A partir desses dados foram calculadas as taxas de crescimento
geométrico anual no período correspondente, apresentadas na TABELA 5.6 a seguir.
TABELA 5.6- POPULAÇÃO URBANA CONFORME DADOS DA CELESC.
ANO(5)
NUMEROTOTAL DE
ECONOMIASRESIDENCIAIS
NUMEROTOTAL DE
NOVASECONOMIAS
TX. DE OCUPAÇÃODOMICILIAR(Hab./Dom.)
POPULAÇÃOABASTECIDA(Habitantes)
TX. DE CRESC.ANUAL DA
POPULAÇÃOURBANA (%)
1996 3459 -57 3,68 (1) 12725 -3,041997 3402 94 3,63 (1) 12338 1,281998 3496 180 3,57 (1) 12496 3,61
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.5 – Pág.33- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
5 - ESTUDO DEMOGRÁFICO
1999 3676 50 3,52 (1) 12948 -0,142000 3726 74 3,47 (2) 12929 1,232001 3800 55 3,44 (3) 13088 0,692002 3588 0 3,42 (3) 13179 -0,752003 3588 104 3,39 (3) 13079 1,922004 3959 262 3,37 (3) 13331 5,82005 4221 122 3,34 (3) 14104 2,12006 4343 150 3,32 (3) 14400 2,652007 4493 134 3,29 (4) 14782 2,982008 4627 102 3,29(4) 15223 2,22009 4729 - 3,29(4) 15.558 -
Fonte: CELESC, 2009
Notas: (1) Valor interpolado entre taxa de ocupação domiciliar dos censo demográficos dos anos de 1991 e 2000 do IBGE;(2) Taxa de ocupação domiciliar do censo demográfico do ano de 2000 do IBGE;(3) Valor interpolado entre taxa de ocupação domiciliar dos censo demográficos do ano 2000 e contagem populacional do ano de 2007 do IBGE;(4) Taxa de ocupação domiciliar da contagem populacional do ano de 2007 do IBGE;
(5) Dados referente a Dezembro de cada ano.
Para o crescimento demográfico com base nos dados dos números de
economias residenciais urbanas da CELESC e população estimada segundo taxa de
ocupação domiciliar pelo IBGE, verificou-se que no período 1996 a 2009 também
houve uma grande variação nas taxas de crescimento, estas variando da ordem de
5,80% (2003-2004) a -3,04% (1996-1997). Contudo a partir do ano de 2005
verificou-se uma constância nas taxas de crescimento, na ordem de 2,10% a 2,98%.
Para o período analisado (1996 a 2009) registrou-se uma taxa média de
crescimento anual na ordem de 1,58% e mediana na ordem de 1,92%.
5.3 Projeções Populacionais Urbanas
Através dos dados coletados junto ao IBGE, a CASAN e a CELESC, foi
efetuada a projeção da população urbana do Município de Otacílio Costa por meio
dos métodos matemáticos Aritmético, Geométrico e Curva Logística.
O Método Aritmético apresenta um crescimento populacional segundo uma
taxa constante. O numero de habitantes de um ano para o outro sofre o mesmo
acréscimo. Neste método os dados são ajustados da seguinte forma:
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5 - ESTUDO DEMOGRÁFICO
P = Po + r (t – to), onde:
P = população no ano t;
Po = população no ano to;
r = taxa de crescimento em habitantes/ano;
t = ano final;
to = ano inicial.
No Método Geométrico o crescimento populacional obedece à relação:
P = Po x q (t – to), onde:
P = população no ano t;
Po = população no ano to;
q = taxa de crescimento em % a.a.;
t = ano final;
to = ano inicial.
O Método da Curva Logística admite-se que o crescimento obedece a uma
relação matemática do tipo curva logística (curva em forma de S), nos quais a
população cresce assintoticamente em função do tempo para um valor limite de
saturação. A curva logística possui três trechos distintos: o primeiro corresponde a
um crescimento acelerado, o segundo a um crescimento retardado e o último a um
crescimento tendente a estabilização.
A equação da curva logística é dada da seguinte forma:
PT=Ps
1c.eK1. t−t0
PSAT=2.P0.P1.P2−P1
2 .P0P2
P0.P2−P12
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5 - ESTUDO DEMOGRÁFICO
c=Ps−P0
P0
k1=1
t2−t1. ln [
P0.PsP1
P1.Ps−P0 ]
Onde:
PT = População estimada no ano T (hab);
PSAT= População de Saturação (hab);
c = Coeficientes;
t0 = ano inicial;
t1 = ano 1;
t2 = ano 2;
P0= População ano zero;
P1= População ano 1;
P2= População ano 2;
Observadas as seguintes condições:
- P0 < P1 < P2
- P0.P2 < P12
- Para a aplicação da fórmula os dados devem ser equidistantes.
- Como a aplicação da formula teórica da População de Saturação (PSAT)
não se aplica a realidade do município, esta foi substituída pelas premissas
adotadas conforme população estimada no item 5.4 .
5.3.1 Projeção da população urbana – IBGE
A partir dos dados do IBGE foi simulada a população urbana de Otacílio Costa
através dos três métodos de projeção descritos anteriormente. Para cada método de
projeção foi gerado um gráfico de curvas contendo os períodos base.
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.5 – Pág.36- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
5 - ESTUDO DEMOGRÁFICO
Método Aritmético:
TABELA 5.7 - PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA PELO MÉTODO ARITMÉTICO – IBGE.
Nota: (TC) Taxa de crescimento em %
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.5 – Pág.37- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
AnoPeríodo Base da Projeção da População Urbana – IBGE
70-07 TC(%) 80-07 TC(%) 91-07 TC(%) 96-07 TC(%) 00-07 TC(%)
2010 15190 1,89 15311 2,1 14937 1,43 15066 1,67 14868 1,32020 18318 1,59 18846 1,73 17222 1,25 17783 1,43 16925 1,152030 21446 1,37 22380 1,48 19507 1,11 20501 1,25 18982 1,032040 24575 - 25915 - 21792 - 23218 - 21040 -
5 - ESTUDO DEMOGRÁFICO
Método Geométrico:
TABELA 5.8 - PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA PELO MÉTODO GEOMÉTRICO – IBGE
Nota: (TC) Taxa de crescimento em %
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.5 – Pág.38- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
AnoPeríodo Base da Projeção da População Urbana – IBGE
70-07 TC(%) 80-07 TC(%) 91-07 TC(%) 96-07 TC(%) 00-07 TC(%)
2010 16321 4,62 16117 4,19 15066 1,87 15196 2,16 14917 1,532020 25648 4,62 24291 4,19 18132 1,87 18822 2,16 17368 1,532030 40306 4,62 36609 4,19 21823 1,87 23313 2,16 20223 1,532040 63340 - 55175 - 26265 - 28876 - 23547 -
5 - ESTUDO DEMOGRÁFICO
Método Curva Logística:
TABELA 5.9 - PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA PELO MÉTODO DA CURVA LOGÍSTICA –IBGE
Nota: (TC) Taxa de crescimento em %
Obs.: P0 (1993) valor interpolado entre o censo de 1991 e contagem populacional de 1996
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.5 – Pág.39- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
AnoPeríodo Base da Projeção da População Urbana – IBGE
TC(%)2010 15047 1,752020 17903 1,632030 21045 1,52040 24416 -
P0(1993)/P1(2000)/P2(2007)
5 - ESTUDO DEMOGRÁFICO
5.3.2 Projeção da população urbana – CASAN
A partir dos dados da CASAN foi efetuada a projeção da população urbana do
Município de Otacílio Costa através dos três métodos. Para cada método de
projeção foi gerado um gráfico de curvas contendo os períodos base.
Método Aritmético:
TABELA 5.10 - PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA PELO MÉTODO ARITMÉTICO – CASAN.
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.5 – Pág.40- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
Nota: (TC) Taxa de crescimento em %
Ano03 – 09 TC(%) 04 – 09 TC(%) 05 – 09 TC(%) 06 – 09 TC(%) 07 – 09 TC(%) 08 – 09 TC(%)
2010 15514 1,62 15545 1,79 15563 1,89 15572 1,94 15569 1,92 15523 1,672020 18224 1,4 18565 1,52 18766 1,59 18862 1,62 18829 1,61 18323 1,432030 20934 1,22 21585 1,32 21968 1,37 22152 1,39 22089 1,39 21123 1,252040 23644 - 24605 - 25171 - 25442 - 25349 - 23923 -
Período Base da Projeção da População Urbana – CASAN
5 - ESTUDO DEMOGRÁFICO
Método Geométrico:
TABELA 5.11 - PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA PELO MÉTODO GEOMÉTRICO – CASAN.
Nota: (TC) Taxa de crescimento em %
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.5 – Pág.41- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
Ano03 – 09 TC(%) 04 – 09 TC(%) 05 – 09 TC(%) 06 – 09 TC(%) 07 – 09 TC(%) 08 – 09 TC(%)
2010 15532 1,9 15564 2,11 15581 2,22 15587 2,26 15580 2,21 15528 1,872020 18745 1,9 19175 2,11 19405 2,22 19484 2,26 19386 2,21 18691 1,872030 22622 1,9 23624 2,11 24167 2,22 24355 2,26 24122 2,21 22499 1,872040 27301 - 29105 - 30097 - 30443 - 30015 - 27082 -
Período Base da Projeção da População Urbana – CASAN
5 - ESTUDO DEMOGRÁFICO
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.5 – Pág.42- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
Método Curva Logística:
TABELA 5.12 - PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA PELO MÉTODO DA CURVA LOGÍSTICA –CASAN
Nota: (TC) Taxa de crescimento em %
AnoTC(%)
2010 15512 1,72020 18364 1,582030 21485 1,452040 24817 -
Período Base da Projeção da População Urbana – CASANP0(1997)/P1(2003)/P2(2009)
5 - ESTUDO DEMOGRÁFICO
5.3.3 Projeção da população urbana – CELESC
A partir dos dados da CELESC projetou-se a população urbana do Município
de Otacílio Costa através dos três métodos já citados. Para cada método de
projeção foi gerado um gráfico de curvas contendo os períodos base.
Método Aritmético:
TABELA 5.13 - PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA PELO MÉTODO ARITMÉTICO – CELESC.
Nota: (TC) Taxa de crescimento em %
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.5 – Pág.43- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
Ano03 – 09 TC(%) 04 – 09 TC(%) 05 – 09 TC(%) 06 – 09 TC(%) 07 – 09 TC(%) 08 – 09 TC(%)
2010 15971 2,33 16003 2,49 15922 2,08 15944 2,19 15946 2,2 15893 1,932020 20103 1,89 20457 1,99 19557 1,72 19804 1,8 19826 1,8 19243 1,622030 24235 1,59 24911 1,66 23192 1,47 23664 1,52 23706 1,53 22593 1,392040 28366 - 29365 - 26827 - 27524 - 27586 - 25943 -
Período Base da Projeção da População Urbana – CELESC
5 - ESTUDO DEMOGRÁFICO
Método Geométrico:
TABELA 5.14- PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA PELO MÉTODO GEOMÉTRICO – CELESC.
Nota: (TC) Taxa de crescimento em %
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.5 – Pág.44- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
Ano03 – 09 TC(%) 04 – 09 TC(%) 05 – 09 TC(%) 06 – 09 TC(%) 07 – 09 TC(%) 08 – 09 TC(%)
2010 15593 2,43 15692 3,08 15737 3,37 15615 2,58 15652 2,82 15677 2,982020 19829 2,43 21259 3,08 21928 3,37 20141 2,58 20666 2,82 21035 2,982030 25215 2,43 28800 3,08 30556 3,37 25978 2,58 27286 3,39 28223 2,982040 32065 - 39016 - 42579 - 33507 - 38087 - 37869 -
Período Base da Projeção da População Urbana – CELESC
5 - ESTUDO DEMOGRÁFICO
Método Curva Logística:
TABELA 5.15 - PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA PELO MÉTODO DA CURVA LOGÍSTICA –CELESC
Nota: (TC) Taxa de crescimento em %
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.5 – Pág.45- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
AnoTC(%)
2010 15849 1,82020 18948 1,662030 22342 1,512040 25956 -
Período Base da Projeção da População Urbana – CELESCP0(1997)/P1(2003)/P2(2009)
5 - ESTUDO DEMOGRÁFICO
5.3.4 Projeção final da população residente
Eliminando-se as projeções julgadas com valores muitos baixos ou muitos
excessivos para as condições verificadas sobre a Linha de Tendência Linear
estimada (P=336,18*ANO-659843,8 / R²=0,99), estabeleceu-se uma faixa de
variação que oscila entre 21.045 habitantes (Método Curva Logística/Dados
IBGE/Período 93-07) a 25.978 habitantes (Método Geométrico/Dados
CELESC/Período 06-09) para o final do horizonte de análise.
Ao se analisar as tendências demonstradas pelo crescimento da população
urbana, por meio das estimativas baseadas nas economias de água e de energia
elétrica, no período de 1996 a 2009, julga-se não conveniente adotar taxa de
crescimento com valores maiores que 3% a.a.
Posto isto, seguindo uma tendência nacional, de decréscimo das taxas de
crescimento da população, serão analisadas apenas as projeções com taxas
geométricas anuais declinantes.
Tendo em vista que a projeção pelo método matemático Geométrico, para as
três fontes de informações apresentaram taxas constantes de crescimento, a
escolha do método matemático dar-se a apenas entre o método Aritmético e Curva
Logística.
Analisando a projeção obtidas a partir dos dados censitários do IBGE por
meio da linha de tendência linear e estimativas populacionais com base nos dados
da CASAN e CELESC, decidiu-se adotar a projeção da população estimada por
meio do Método Aritmético.
Sendo assim, visto que este método mostrou-se ser mais adequado para as
condições urbanas do Município de Otacílio Costa, definiu-se como projeção, os
dados da CELESC do período de 2005 a 2009, com taxa de crescimento média de
2,08% na primeira década (2010-2020, ver TABELA 5.13), e 1,72% na segunda
década (2020-2030, ver TABELA 5.13), perfazendo assim, um total de 23.192
habitantes para o final do horizonte de análise, conforme apresentado na TABELA
5.16 a seguir.
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.5 – Pág.46- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
5 - ESTUDO DEMOGRÁFICO
TABELA 5.16 - PROJEÇÃO ADOTADA PARA A POPULAÇÃO URBANA DE OTACÍLIO COSTACONFORME MÉTODO ARITMÉTICO – CELESC (05-09).
Nota: (TC): Taxa de crescimento em %
5.4 Projeção da População de Saturação do Município de Otacílio Costa
Devido ao Plano Diretor Físico Territorial do Município de Otacílio Costa não
apresentar índices urbanísticos atualizados, optou-se como premissas básicas para
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AnoPeríodo
TC%(habitantes) 05 – 09
2003 13.0792004 13.3312005 14.1042006 14.4002007 14.7822008 15.2232009 15.5582010 15.922 2,282011 16.285 2,232012 16.649 2,182013 17.012 2,142014 17.376 2,092015 17.739 2,052016 18.103 2,012017 18.466 1,972018 18.830 1,932019 19.193 1,892020 19.557 1,862021 19.920 1,822022 20.284 1,792023 20.647 1,762024 21.011 1,732025 21.374 1,702026 21.738 1,672027 22.101 1,642028 22.465 1,622029 22.828 1,592030 23.192 1,572031 23.555 1,54
Pop. Estimada CELESC
5 - ESTUDO DEMOGRÁFICO
a estimativa da população de saturação os seguintes índices urbanísticos:
* Extensão total do sistema viário na saturação (Lsat): Latual * 1,05;
* Testada mínima de lote(Tmin): 12,00 m;
* Índice de Aproveitamento (IA): 2,00;
* Taxa de ocupação (TO): 0,6;
* Área de lote mínimo residencial(Amin): 360 m²;
* Área mínima para um domicílio (Dmin): 120 m²;
*Taxa de ocupação domiciliar (Td): 2,0 habitantes por domicílio.
A seguir é apresentado a fórmula para estimativa da população de saturação
(PSAT):
PSAT=(((Lsat * 1,20 / Tmin) *(( Amin * TO * IA)/Dmin)) * Td
Na TABELA 5.17 é apresentado o resumo de cálculo para estimativa da
população de saturação para área de estudo em questão.
TABELA 5.17 - ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO DE SATURAÇÃO PARA O MUNICÍPIO DE OTACÍLIOCOSTA
Notas: (1) Valor determinado conforme medição na planta topográfica.
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.5 – Pág.48- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
Lsat Tmin Amin T.O. I.A. Adom Txd PSAT Den. Sat.(m) (m) (m) (m) (m) - (m²) (Hab) (Hab) (Hab/ha)
645,39 62.168 65.276 12 360 1 2 120 2 37.305 57,80
Área(1) Latual(1)
6 CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETO
6 - CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETO
6 CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETO
6.1 Planejamento da Área de Projeto
Para o planejamento da área de projeto considerou-se a definição
estabelecida pelo Termo de Referência para o Sistema de Esgotamento Sanitário do
Município de Otacílio Costa – SC, onde foram considerados os limites estabelecidos
por meio do levantamento planialtimétrico e semi-cadastral da CASAN, na qual
somente a primeira etapa de projeto será atendida, correspondente ao distrito sede
do município.
6.2 Índices de Atendimento
Seguindo as orientações da CASAN, que busca a universalização da
prestação do serviço de coleta e tratamento do esgoto sanitário, o projeto prevê o
atendimento de 100% da população residente atual e futura;
6.3 Estimativa do Consumo de Água Efetivo per Capita
Para estimar o consumo de água efetivo per capta foram analisadas as
informações do BADOP fornecidas pela CASAN, referente ao período de 2005 a
2009, utilizando-se do número de economias residenciais, o volume disponibilizado,
volume de perdas e taxa de ocupação domiciliar (IBGE-2007), conforme TABELA 6.1
a TABELA 6.5 a seguir.
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.6 – Pág.50- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
6 - CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETO
TABELA 6.1 - ESTIMATIVA DO CONSUMO DE ÁGUA EFETIVO PER CAPTA - 2005
Fonte: BADOP/CASAN
Notas:
(1) POPULAÇÃO URBANA ATENDIDA C/ ÁGUA NO MÊS (hab) = N° ECONOMIAS RESIDENCIAIS X TAXA DE OCUPAÇÃO DOMICILIAR
(2) VOLUME UTILIZADO (m³) = VOLUME DISPONIBILIZADO – VOLUME DE PERDAS
(3) CONSUMO DE ÁGUA PER CAPTA EFETIVO(l/hab.dia) = ((VOLUME UTILIZADO*1000)/N° DE DIAS DO MÊS) / POP. URB. ATEND. NO
MÊS
TABELA 6.2 - ESTIMATIVA DO CONSUMO DE ÁGUA EFETIVO PER CAPTA – 2006
Fonte: BADOP/CASAN
Notas:
(1) POPULAÇÃO URBANA ATENDIDA C/ ÁGUA NO MÊS (hab) = N° ECONOMIAS RESIDENCIAIS X TAXA DE OCUPAÇÃO DOMICILIAR
(2) VOLUME UTILIZADO (m³) = VOLUME DISPONIBILIZADO – VOLUME DE PERDAS
(3) CONSUMO DE ÁGUA PER CAPTA EFETIVO(l/hab.dia) = ((VOLUME UTILIZADO*1000)/N° DE DIAS DO MÊS) / POP. URB. ATEND. NO
MÊS
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.6 – Pág.51- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
DISCRIMINAÇÃO Mar/05 Ago/05 Set/05 Out/05 Dez/05
13568 13611 13617 13644 13683 13703 13752 13798 13775 13795 13851 13854
OPERAÇÃO
122,28 148,46 122,42 131,43 118,92 140,03 111,94 116,37 113,45 114,26 123,02 129,92
VOLUME DISPONIBILIZADO (m³) 95967 90602 89223 92116 90209 83508 81750 81188 80186 82165 86455 93556VOLUME DE PERDAS (m³) 44534 34023 37547 38321 39766 25943 34026 31412 33304 33304 35335 37759VOLUME UTILIZADO (m³) (2) 51433 56579 51676 53795 50443 57565 47724 49776 46882 48861 51120 55797ECONOMIASN° ECONOMIAS RESIDENCIAIS 4124 4137 4139 4147 4159 4165 4180 4194 4187 4193 4210 4211TAXA DE OCUPAÇÃO
3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29
Jan/05 Fev/05 Abr/05 Mai/05 Jun/05 Jul/05 Nov/05POPULAÇÃO URBANA ATENDIDA C/ ÁGUA NO MÊS (hab) (1)
CONSUMO DE ÁGUA EFETIVO PER CAPTA (l/hab X dia) (3)
TAXA DE OCUPAÇÃO DOMICILIAR (IBGE 2007) (hab./dom.)
DISCRIMINAÇÃO Mar/06 Ago/06 Set/06 Out/06 Dez/06
13904 13927 13969 14006 14061 14131 14117 14150 14190 14206 14242 14256
OPERAÇÃO
126,93 152,42 119,21 128,64 110,66 116,16 108,53 122,57 118,41 124,02 125,29 123,67
VOLUME DISPONIBILIZADO (m³) 95967 80814 88238 81827 84889 79937 84708 84954 86681 88260 90305 90393VOLUME DE PERDAS (m³) 41259 21379 36613 27777 36650 30695 37212 31189 36275 33641 36770 35739VOLUME UTILIZADO (m³) (2) 54708 59435 51625 54050 48239 49242 47496 53765 50406 54619 53535 54654ECONOMIASN° ECONOMIAS RESIDENCIAIS 4226 4233 4246 4257 4274 4295 4291 4301 4313 4318 4329 4333TAXA DE OCUPAÇÃO
3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29
Jan/06 Fev/06 Abr/06 Mai/06 Jun/06 Jul/06 Nov/06POPULAÇÃO URBANA ATENDIDA C/ ÁGUA NO MÊS (hab) (1)
CONSUMO DE ÁGUA EFETIVO PER CAPTA (l/hab X dia) (3)
TAXA DE OCUPAÇÃO DOMICILIAR (IBGE 2007) (hab./dom.)
6 - CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETO
TABELA 6.3 - ESTIMATIVA DO CONSUMO DE ÁGUA EFETIVO PER CAPTA – 2007
Fonte: BADOP/CASAN
Notas:
(1) POPULAÇÃO URBANA ATENDIDA C/ ÁGUA NO MÊS (hab) = N° ECONOMIAS RESIDENCIAIS X TAXA DE OCUPAÇÃO DOMICILIAR
(2) VOLUME UTILIZADO (m³) = VOLUME DISPONIBILIZADO – VOLUME DE PERDAS
(3) CONSUMO DE ÁGUA PER CAPTA EFETIVO(l/hab.dia) = ((VOLUME UTILIZADO*1000)/N° DE DIAS DO MÊS) / POP. URB. ATEND. NO
MÊS
TABELA 6.4 - ESTIMATIVA DO CONSUMO DE ÁGUA EFETIVO PER CAPTA – 2008
Fonte: BADOP/CASAN
Notas:
(1) POPULAÇÃO URBANA ATENDIDA C/ ÁGUA NO MÊS (hab) = N° ECONOMIAS RESIDENCIAIS X TAXA DE OCUPAÇÃO DOMICILIAR
(2) VOLUME UTILIZADO (m³) = VOLUME DISPONIBILIZADO – VOLUME DE PERDAS
(3) CONSUMO DE ÁGUA PER CAPTA EFETIVO(l/hab.dia) = ((VOLUME UTILIZADO*1000)/N° DE DIAS DO MÊS) / POP. URB. ATEND. NO
MÊS
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.6 – Pág.52- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
DISCRIMINAÇÃO Mar/07 Ago/07 Set/07 Out/07 Dez/07
14265 14312 14328 14400 14420 14437 14427 14489 14506 14535 14568 14591
OPERAÇÃO
140,99 147,35 119,69 137,93 120,64 115,07 110,77 108,34 123,09 110,59 125,65 130,07
VOLUME DISPONIBILIZADO (m³) 102602 92191 100657 93687 94257 89023 90491 87372 87560 91717 92309 101125VOLUME DE PERDAS (m³) 40254 33146 47495 34099 40330 39188 40953 38710 33995 41888 37396 42289VOLUME UTILIZADO (m³) (2) 62348 59045 53162 59588 53927 49835 49538 48662 53565 49829 54913 58836ECONOMIASN° ECONOMIAS RESIDENCIAIS 4336 4350 4355 4377 4383 4388 4385 4404 4409 4418 4428 4435TAXA DE OCUPAÇÃO
3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29
Jan/07 Fev/07 Abr/07 Mai/07 Jun/07 Jul/07 Nov/07POPULAÇÃO URBANA ATENDIDA C/ ÁGUA NO MÊS (hab) (1)
CONSUMO DE ÁGUA EFETIVO PER CAPTA (l/hab X dia) (3)
TAXA DE OCUPAÇÃO DOMICILIAR (IBGE 2007) (hab./dom.)
DISCRIMINAÇÃO Mar/08 Ago/08 Set/08 Out/08 Dez/08
14644 14696 14749 14726 14739 14713 14769 14818 14874 14927 14966 14963
OPERAÇÃO
125,04 127,09 121,93 122,71 114,29 123,95 108,90 116,82 121,75 105,65 133,14 121,31
VOLUME DISPONIBILIZADO (m³) 101149 97515 103321 101574 101579 97655 96830 99656 98109 102317 100594 111457VOLUME DE PERDAS (m³) 44388 43349 47572 47362 49360 42946 46971 45995 43780 53428 40815 55188VOLUME UTILIZADO (m³) (2) 56761 54166 55749 54212 52219 54709 49859 53661 54329 48889 59779 56269ECONOMIASN° ECONOMIAS RESIDENCIAIS 4451 4467 4483 4476 4480 4472 4489 4504 4521 4537 4549 4548TAXA DE OCUPAÇÃO
3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29
Jan/08 Fev/08 Abr/08 Mai/08 Jun/08 Jul/08 Nov/08POPULAÇÃO URBANA ATENDIDA C/ ÁGUA NO MÊS (hab) (1)
CONSUMO DE ÁGUA EFETIVO PER CAPTA (l/hab X dia) (3)
TAXA DE OCUPAÇÃO DOMICILIAR (IBGE 2007) (hab./dom.)
6 - CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETO
TABELA 6.5 - ESTIMATIVA DO CONSUMO DE ÁGUA EFETIVO PER CAPTA – 2009
Fonte: BADOP/CASAN
Notas:
(1) POPULAÇÃO URBANA ATENDIDA C/ ÁGUA NO MÊS (hab) = N° ECONOMIAS RESIDENCIAIS X TAXA DE OCUPAÇÃO DOMICILIAR
(2) VOLUME UTILIZADO (m³) = VOLUME DISPONIBILIZADO – VOLUME DE PERDAS
(3) CONSUMO DE ÁGUA EFETIVO PER CAPTA (l/hab.dia) = ((VOLUME UTILIZADO*1000)/N° DE DIAS DO MÊS) / POP. URB. ATEND. NO
MÊS
Com base nas estimativas realizadas, o consumo de água efetivo apresentou
uma faixa de variação que oscila entre 106,75 l/hab.dia (Jul/09) a 152,42 l/hab.dia
(Fev/06).
Em virtude destes resultados, mesmo considerando que a Empresa (CASAN)
vem adotando políticas para minimizar ao extremo as perdas do sistema, será
adotado por segurança, um consumo de água efetivo per capita de 150 l/hab.x dia
para início e final de plano.
6.4 Coeficientes de Variação das Vazões
Em um sistema público de esgotamento, a quantidade de esgoto contribuída
varia continuamente em função do tempo, das condições climáticas, hábitos das
populações, entre outros.
Nos países tropicais, notadamente há meses em que o consumo de água, e
consequentemente a contribuição de esgoto sanitário é maior, como no verão. Por
outro lado, no mesmo mês ou semana, existem dias em que a contribuição de
esgoto assume valores maiores que as médias anuais.
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.6 – Pág.53- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
DISCRIMINAÇÃO Mar/09 Ago/09 Set/09 Out/09 Dez/09
15009 15045 15058 15081 15127 15144 15134 15134 15170 15203 15210 15243
OPERAÇÃO
129,73 139,83 116,82 122,98 114,50 115,69 106,75 108,01 122,80 108,98 130,65 126,98
VOLUME DISPONIBILIZADO (m³) 106202 98520 111503 110446 110728 104162 109699 108018 105543 112080 114803 119309VOLUME DE PERDAS (m³) 45843 39615 56972 54807 57034 51603 59619 57346 49656 60719 55189 59308VOLUME UTILIZADO (m³) (2) 60359 58905 54531 55639 53694 52559 50080 50672 55887 51361 59614 60001ECONOMIASN° ECONOMIAS RESIDENCIAIS 4562 4573 4577 4584 4598 4603 4600 4600 4611 4621 4623 4633TAXA DE OCUPAÇÃO
3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29 3,29
Jan/09 Fev/09 Abr/09 Mai/09 Jun/09 Jul/09 Nov/09POPULAÇÃO URBANA ATENDIDA C/ ÁGUA NO MÊS (hab) (1)
CONSUMO DE ÁGUA EFETIVO PER CAPTA (l/hab X dia) (3)
TAXA DE OCUPAÇÃO DOMICILIAR (IBGE 2007) (hab./dom.)
6 - CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETO
Desta maneira, faz-se necessário estabelecer coeficientes que traduzam
essas variações de contribuição para o dimensionamento das diversas unidades de
um sistema de esgotamento.
Na falta de valores obtidos através de medições, a NBR 9.649 recomenda o
uso dos seguintes coeficientes:
a) Dia de maior consumo K1 = 1,2;
b) Hora de maior consumo K2 = 1,5;
c) Consumo mínimo K3 = 0,5;
6.5 Coeficiente de Retorno
Segundo Tsutiya e Sobrinho (2000), o coeficiente de retorno é a relação entre
o volume de esgoto recebido na rede coletora e o volume de água efetivamente
fornecido à população.
Tomando como base a NBR 9.649, no item 8.1 do anexo da Norma, será
adotado o coeficiente de retorno igual a 0,80, em função da inexistência de dados
locais com comprovação oriunda de pesquisas.
6.6 Taxa de Contribuição de Infiltração
Segundo NBR 9649, a taxa de contribuição de infiltrações depende de
condições locais, tais como: nível de d'água do lençol freático, natureza do subsolo,
qualidade da execução da rede, material da tubulação e tipo de junta utilizada. O
valor adotado deverá estar na faixa de 0,05 a 1,00 l/s/km.
Para o projeto do sistema de Otacílio Costa, considerando a formação
geológica da região se adotou como taxa de infiltração Ti = 0,20 l/s/km.
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.6 – Pág.54- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
6 - CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETO
6.7 Determinação das Vazões de Contribuição e Cargas Orgânicas
Nesta etapa será apresentada a planilha com a estimativa das vazões de
projeto, nas quais se considerou as parcelas referentes à contribuição sanitária e de
infiltração por extensão estimada da rede coletora de esgotos domésticos.
A taxa de contribuição orgânica foi considerada para Demanda Bioquímica de
Oxigênio – DBO = 54g DBO5/hab.dia. É importante destacar, que na etapa seguinte,
na fase de tratamento dos efluentes, serão apresentados os estudos completos de
diluição da carga orgânica.
A seguir, a TABELA 6.6 apresenta a síntese dos valores estimativos para as
vazões de projeto e carga orgânica para todo o sistema de esgotamento sanitário
do distrito sede do Município de Otacílio Costa.
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.6 – Pág.55- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
6 - CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETO
TABELA 6.6 - SÍNTESE DOS VALORES DA VAZÃO E DE CARGA ORGÂNICA PARA TODO O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIOCOSTA
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 15.922 100 15.922 64.528 12,91 22,11 11,06 26,54 39,81 35,02 23,96 39,44 52,71 859,792011 16.285 100 16.285 64.528 12,91 22,62 11,31 27,14 40,71 35,52 24,21 40,05 53,62 879,392012 16.649 100 16.649 64.528 12,91 23,12 11,56 27,75 41,62 36,03 24,47 40,65 54,53 899,052013 17.012 100 17.012 64.528 12,91 23,63 11,81 28,35 42,53 36,53 24,72 41,26 55,44 918,652014 17.376 100 17.376 64.528 12,91 24,13 12,07 28,96 43,44 37,04 24,97 41,87 56,35 938,302015 17.739 100 17.739 64.528 12,91 24,64 12,32 29,57 44,35 37,54 25,22 42,47 57,25 957,912016 18.103 100 18.103 64.528 12,91 25,14 12,57 30,17 45,26 38,05 25,48 43,08 58,16 977,562017 18.466 100 18.466 64.528 12,91 25,65 12,82 30,78 46,17 38,55 25,73 43,68 59,07 997,162018 18.830 100 18.830 64.528 12,91 26,15 13,08 31,38 47,08 39,06 25,98 44,29 59,98 1016,822019 19.193 100 19.193 64.528 12,91 26,66 13,33 31,99 47,98 39,56 26,23 44,89 60,89 1036,422020 19.557 100 19.557 64.528 12,91 27,16 13,58 32,60 48,89 40,07 26,49 45,50 61,80 1056,082021 19.920 100 19.920 64.528 12,91 27,67 13,83 33,20 49,80 40,57 26,74 46,11 62,71 1075,682022 20.284 100 20.284 64.528 12,91 28,17 14,09 33,81 50,71 41,08 26,99 46,71 63,62 1095,342023 20.647 100 20.647 64.528 12,91 28,68 14,34 34,41 51,62 41,58 27,24 47,32 64,52 1114,942024 21.011 100 21.011 64.528 12,91 29,18 14,59 35,02 52,53 42,09 27,50 47,92 65,43 1134,592025 21.374 100 21.374 64.528 12,91 29,69 14,84 35,62 53,44 42,59 27,75 48,53 66,34 1154,202026 21.738 100 21.738 64.528 12,91 30,19 15,10 36,23 54,35 43,10 28,00 49,14 67,25 1173,852027 22.101 100 22.101 64.528 12,91 30,70 15,35 36,84 55,25 43,60 28,25 49,74 68,16 1193,452028 22.465 100 22.465 64.528 12,91 31,20 15,60 37,44 56,16 44,11 28,51 50,35 69,07 1213,112029 22.828 100 22.828 64.528 12,91 31,71 15,85 38,05 57,07 44,61 28,76 50,95 69,98 1232,712030 23.192 100 23.192 64.528 12,91 32,21 16,11 38,65 57,98 45,12 29,01 51,56 70,89 1252,372031 23.555 100 23.555 64.528 12,91 32,72 16,36 39,26 58,89 45,62 29,26 52,16 71,79 1271,97
Saturação 37.305 100 37.305 64.528 12,91 51,81 25,91 62,18 93,26 64,72 38,81 75,08 106,17 2014,47
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
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7 CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
7 CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
7.1 Definição do horizonte do projeto e concepção
Para o horizonte de projeto do Sistema de Esgotamento Sanitário de Otacílio
Costa foi considerado o período de 20 anos - período de 2011 a 2031, conforme
critério amplamente aplicado em projetos e estudos desta natureza e definido de
comum acordo com os técnicos da Companhia Catarinense de Águas e
Saneamento – CASAN.
Segundo o IBGE, o Município de Otacílio Costa abrange uma área de 846
km2, sendo sua área urbana de aproximadamente 8 km2. A Figura 7.1 a seguir
apresenta uma ilustração do território municipal de Otacílio Costa. No parte
esquerda da figura (oeste), observa-se a área urbana do município, local onde se
aplica o projeto. Estão também destacadas na figura algumas vilas dentro do
território do município, assim como as rodovias mais importante que dão acesso à
área urbana, com suas devidas denominações. Nota-se que junto ao perímetro
urbano do município corre o Rio Canoas, um rio de grande vazão, o que facilita o
atendimento da legislação refente ao lançamento do efluente tratado no corpo
receptor.
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7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Figura 7.1: Território municipal de Otacílio Costa
Para a área de planejamento levou-se em consideração toda a área
especificada no Termo de Referência (TR) para o Estudo de Concepção de
Alternativas do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES), através do levantamento
planialtimétrico semi-cadastral. O projeto do Sistema de Esgotamento Sanitário irá
contemplar duas etapas distintas de atendimento, ou seja, em 1a etapa se atenderá
o centro administrativo, com sub-bacias mais populosas e próximas à ETE, em 2a
etapa os demais bairros vizinhos e mais afastados do centro.
Serão no total 31 sub-bacias de esgotamento sanitário, sendo seis delas
pertencentes à primeira etapa do projeto, que são as sub-bacias 01, 02, 03, 04, 05 e
06, e as outras 25 pertencentes à segunda etapa. A somatória dos habitantes
dessas sub-bacias de primeira etapa equivalem a 42% da população do município.
Inicialmente a concepção do projeto não abrangia o Bairro de Igaras,
localizado na zona sul da cidade e separado do restante da área urbana por uma
ponte sobre eu Rio Canoas. Igaras encontrava-se fora do projeto pois já existe no
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bairro algumas ações voltadas para a coleta e tratamento de esgoto (que serão
descritas a seguir no relatório), além disso considerou-se inicialmente sua topografia
como desfavorável para a implantação de uma rede coletora, já que a região exigiria
uma grande quantidade de estações elevatórias para recalcar os esgotos até a ETE.
Posteriormente foi feita a inclusão do bairro no projeto, seguindo a visão da
CASAN que busca a universalização dos serviços de coleta e tratamento de esgoto
nos municípios em que atua. A figura a seguir apresenta hachurado em vermelho a
localização do Bairro Igaras em relação ao restante da área urbana municipal.
Figura 7.2: Localização do Bairro Igaras
Já existe no Bairro Igaras um projeto de MSD (Melhorias Sanitárias
Domiciliares) em execução através de um convênio entre a Prefeitura Municipal de
Otacílio Costa e a FUNASA. Esse projeto visa a construção de banheiros
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domiciliares com pia, chuveiro e vaso sanitário, além do sistema de tratamento dos
efluentes através de fossa séptica e sumidouro.
Segundo o Relatório de Visita Técnica n° 4, referente a visita realizada ao
Bairro Igaras no Município de Otacílio Costa, nos dias 12 e 13 de maio de 2010 por
funcionários da Divisão de Engenharia de Saúde Pública (DIESP) da Fundação
Nacional de Saúde (FUNASA), o projeto executado até o momento está em
desacordo com o aprovado pela DIESP e com as normas técnicas.
Ainda através do convênio entre a Prefeitura Municipal de Otacílio Costa e a
FUNASA, existe uma rede de coleta e tratamento de esgoto em algumas ruas do
bairro, esses esgotos são encaminhados para 4 poços de tratamento que se
encontram na Rua José Francisco de Souza, na Rua Fermino Amaral de Souza, na
Rua Pedro Luiz Pitz e na Rua Pedro Pereira Albuis. Esse projeto foi elaborado pela
MASP Engenharia, e de acordo com as plantas do projeto referente a essa rede
existente, geradas em junho de 2001, esses poços de tratamento são especificados
como Taques Imhoff e Fossas Sépticas. Porém, segundo o Relatório de Visita
Técnica n° 4 da FUNASA, o que se encontra nos locais hoje são “fossões” para
acumulação dos esgotos, de onde caminhões limpa-fossa coletam o acumulado em
média a cada 6 meses.
O projeto da rede existente é incompatível com o levantamento topográfico de
2010 do município, com diferenças acima de 700 metros entre as cotas para um
mesmo ponto do terreno. Além disso, o traçado das ruas do bairro apresentam em
alguns pontos diferenças significantes, e existem diversos trechos de rede coletora
com mais de 100 metros de comprimento, estando assim em desacordo com o
padrão CASAN. Em visitas realizadas ao município pelo corpo técnico da Prosul,
não foi possível identificar os poços de visita da rede existente, e nem encontrar
todos os Tanques Imhoff apresentados no projeto da MASP Engenharia.
Dito isso, assume-se que os dados do projeto da rede existente não são
confiáveis a ponto de se aproveitar a rede existente no novo Sistema de
Esgotamento Sanitário de Otacílio Costa. Portanto traçou-se uma nova rede coletora
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7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
no Bairro Igaras, dessa vez abrangendo todas as ruas do bairro e sem a presença
de tratamento de efluentes no local, sendo todos eles substituídos por estações
elevatórias de esgoto.
Buscou-se adaptar a nova rede projetada às delimitações de sub-bacias já
elaboradas na rede existente, para assim poder aproveitar os terrenos já reservados
para a implantação dos antigos sistemas de tratamento de esgoto e no local instalar
as novas estações elevatórias. Portanto, foram inseridas nove novas sub-bacias de
esgotamento sanitário no projeto, as sub-bacias 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30 e 31,
estando todas elas em Igaras. Em anexo encontra-se as plantas com a rede
existente do Bairro Igaras, elaboradas em junho de 2011.
Há mais um local dentro de Otacílio Costa com a presença de rede existente,
a mesma encontra-se nos bairros João Rodrigues e Novo Mundo, localizados na
zona norte da cidade e junto à área industrial e à Rodovia SC-425. A figura a seguir
apresenta a localização desses bairros em relação ao restante da área urbana
municipal.
Figura 7.3: Localização dos bairros João Rodrigues e Novo Mundo
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7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Entre os anos de 2006 e 2008 foi implantada uma rede coletora de esgoto em
algumas ruas desses bairros, e esse esgoto é encaminhado para um tanque séptico
e filtro anaeróbico para depois ser lançado no corpo receptor. Este projeto foi
realizado através de um convênio entre a FUNASA e a Prefeitura Municipal de
Otacílio Costa.
Segundo a FUNASA, essa rede encontra-se atualmente em funcionamento,
com 2.298 metros de rede executada, 60 domicílios ligados a rede, 96 caixas de
inspeção e 31 poços de vista instalados. Mas a rede, do modo como está, apresenta
algumas dificuldades técnicas para seu funcionamento, diversas residências não
puderam ser ligadas à rede pois as mesmas têm soleira baixa. Alguns PV's dessa
rede encontram-se acima do nível do terreno da rua, devido à erosão da via que não
é pavimentada. O sistema de tratamento de esgoto também não se apresenta
eficiente, e o convênio firmado entre a prefeitura e a FUNASA contém pendências.
Como o levantamento topográfico utilizado no projeto da rede existente é
semelhando ao levantamento topográfico feito em 2010 para o projeto da CASAN,
foi aproveitada a rede existente nesses bairros conectando-as com os novos trechos
da rede projetada. Em alguns pontos foram feitas adaptações e substituições de
trechos da rede para o funcionamento por completo do sistema.
Recomenda-se antes da realização da obra o serviço de sondagem para
verificar a real situação dos PV's e tubulações quanto a seu estado de conservação,
profundidades e suas extensões reais. Em anexo encontram-se as plantas com a
rede existente dos bairros João Rodrigues e Novo Mundo.
A Figura 7.4 a seguir apresenta as áreas atendidas e etapas de implantação
do projeto. As bacias de 1° etapa estão hachuradas em verde, e as bacias de 2°
etapa em laranja.
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7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Figura 7.4: Áreas atendidas e etapas de implantação da rede coletora
Nota-se que as áreas atendidas pela rede coletora de esgoto abrangem
quase todo o perímetro urbano do município, exceto duas áreas, uma na parte
central da figura e outra na parte superior. A parte central não foi englobada no
projeto, pois ali encontra-se o terreno da fábrica da Klabin, que já trata seus
efluentes internamente. Já a parte superior corresponde a novos loteamentos para a
expansão industrial do município. Segundo a Instrução Normativa 04 da FATMA,
exigida para o pedido de licenciamento ambiental de atividades industriais, o projeto
das instalações de tratamento das industriais deverá sempre atender as Diretrizes
de Lançamento de Efluentes e os Padrões de Qualidade dos Corpos Receptores.
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Portando os efluentes gerados nessa industrias será também tratado no local e
depois encaminhado para o corpo receptor.
7.2 Projeções Populacionais
Para o cálculo da população de projeto por sub-bacias foi feita uma análise do
levantamento planialtimétrico semi-cadastral do município, sendo primeiramente
realizada a contagem de cadastros em cada sub-bacia, identificando o número e o
tipo de edificação referente a cada cadastro. Durante o levantamento planialtimétrico
realizado em campo pela equipe de topografia, os cadastros foram registrados em
residencial unifamiliar, residencial multifamiliar de 2 pavimentos, 3 pavimentos, 4
pavimentos e 5 pavimentos, além de cadastros comerciais e de serviços públicos.
Buscando adaptar a metodologia de cálculo para as características
econômicas e demográficas do município, foram adotadas quantidades de
economias correspondentes a cada tipo de cadastro, para estimar-se a contribuição
total de cada sub-bacia para o sistema. A Tabela 7.1 a seguir apresenta o número de
economias adotado para uma unidade de cada tipo de cadastro neste projeto.
TABELA 7.1: NÚMERO DE ECONOMIAS POR TIPO DE CADASTRO EM OTACÍLIO COSTA
TIPO DE CADASTRORESIDENCIAL RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR
UNIFAMILIAR 2 PAV. 3 PAV. 4 PAV. 5 PAV
Número de economias porcadastro 1 2 6 8 10
* Os cadastros comerciais e de serviços públicos não foram contabilizados no estudo, assim evita-sea dupla contagem da contribuição da população que trabalha nesses locais.
Esta estimativa que aponta o número de economias por tipo de cadastro é
muito importante para se quantificar em que locais dentro do perímetro urbano do
município são geradas as maiores contribuições de esgoto, ou seja, consegue-se
estimar quais são as sub-bacias mais povoadas.
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7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
A Tabela 7.2 a seguir apresenta os resultados do levantamento cadastral e do
número de ligações referentes a cada cadastro nas 31 sub-bacias de esgotamento
sanitário do Município de Otacílio Costa.
TABELA 7.2: RESULTADO DO LEVANTAMENTO DE CADASTROS E ECONOMIAS
Em seguida, através da divisão do número de habitantes de Otacílio Costa
para o ano de 2010 (15.992 habitantes) pelo número total de economias calculada
(4.859 economias), tem-se como resultado a média de habitantes por domicílio para
o município.
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CADASTRO
BACIARESIDENCIAL RESIDENCIAL MULTIFAMILIARUNIFAMILIAR
1 110 4 3 2 1 120 162 3,3%2 596 13 7 1 - 617 672 13,8%3 188 7 10 2 5 212 328 6,8%4 168 2 1 1 - 172 186 3,8%5 209 5 10 1 1 226 297 6,1%6 255 - 16 3 - 274 375 7,7%7 75 - - - - 75 75 1,5%8 207 - - - - 207 207 4,3%9 379 - 2 - - 381 391 8,0%10 67 - - - - 67 67 1,4%11 234 - - - - 234 234 4,8%12 158 - 1 - - 159 164 3,4%13 100 - - - - 100 100 2,1%14 125 - 1 - - 126 131 2,7%15 30 - - - - 30 30 0,6%16 100 - - - - 100 100 2,1%17 83 - - - - 83 83 1,7%18 23 - - - - 23 23 0,5%19 182 - - - - 182 182 3,7%20 308 1 - - - 309 310 6,4%21 276 - - - - 276 276 5,7%22 56 - - - - 56 56 1,2%23 26 - - - - 26 26 0,5%24 31 - - - - 31 31 0,6%25 108 2 - - - 110 112 2,3%26 26 - - - - 26 26 0,5%27 15 - - - - 15 15 0,3%28 109 - - - - 109 109 2,2%29 18 - - - - 18 18 0,4%30 38 - - - - 38 38 0,8%31 35 - - - - 35 35 0,7%
TOTAL 4335 34 51 10 7 4437 4859 100,0%
TOTAL CADASTROS
TOTAL ECONOMIAS
PERCENTUAL DE
CONTRIBUIÇÃO2 PAV. 3 PAV. 4 PAV. 5 PAV.
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Taxa de ocupação domiciliar = 15.992 / 4.859
= 3,28 hab./domicílio
Segundo resultados atualizados do Censo Demográfico de 2010, realizado
pelo IBGE, a taxa de ocupação domiciliar na área urbana do Município de Otacílio
Costa é de 3,16 hab./domicílio. Assim, com a utilização da taxa de ocupação
domiciliar calculada de 3,28 hab./domicílio, este projeto adota valores populacionais
superiores aos realmente existentes, e com isso aumenta o grau de segurança dos
cálculos, o que evita um eventual subdimensionamento dos componentes do
sistema.
Por fim, para a determinação do número de habitantes residentes em cada
uma das sub-bacias, fez-se a multiplicação do número de economias de cada sub-
bacia pela taxa de ocupação domiciliar calculada de 3,28, e assim obteve-se a
população de cada sub-bacia para o ano de 2010.
Para a determinação da população de saturação por sub-bacia foi feita uma
sequencia de cálculos, que se inicia com o levantamento das áreas de ocupação de
cada uma das 31 sub-bacias de Otacílio Costa, todas localizadas dentro do
perímetro urbano do município. Dentro das áreas delimitadas de cada sub-bacia,
foram levantadas suas extensões totais de ruas, para em seguida, através da
divisão dessas extensões de ruas pela largura da testada, obter-se o número de
lotes existentes na sub-bacia.
O número total de domicílios por sub-bacia para o ano de saturação é
determinado pela fórmula a seguir, que utiliza diversas características relacionadas
ao zoneamento urbano existente na área onde se localiza cada sub-bacia.
n° de domicilios = (Área construída)
n° de lotes x (Área do terreno x Taxa de ocupação x Índice de aproveitamento)
Em seguida, através da multiplicação do número de domicílios pelo número
de habitantes por domicílio estimado para a saturação, obtém-se como resultado o
total de habitantes por sub-bacia para o ano de saturação.
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7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Para o crescimento populacional anual dentro de cada sub-bacia, iniciou-se
com a multiplicação da população por sub-bacia calculada para o ano de 2010 pela
taxa de crescimento populacional utilizada para o projeto (Método Aritmático -
CELESC - Período Base da Projeção da População Urbana – 2005-2009). A Tabela
7.3 a seguir apresenta o resultado da sequencia de cálculos descrita acima.
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 – Pág.68- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.3: EVOLUÇÃO DO CRESCIMENTO POPULACIONAL POR SUB-BACIAAno Total2010 531 2.202 1.075 609 973 1.229 246 678 1.281 220 767 537 328 429 98 328 272 75 596 1.016 904 184 85 102 367 85 49 357 59 125 115 15.9222011 543 2.252 1.099 623 995 1.257 251 694 1.310 225 784 550 335 439 101 335 278 77 610 1.039 925 188 87 104 375 87 50 365 60 127 117 16.2852012 555 2.303 1.124 637 1.018 1.285 257 709 1.340 230 802 562 343 449 103 343 284 79 624 1.062 946 192 89 106 384 89 51 373 62 130 120 16.6492013 567 2.353 1.148 651 1.040 1.313 263 725 1.369 235 819 574 350 459 105 350 291 81 637 1.085 966 196 91 109 392 91 53 382 63 133 123 17.0122014 579 2.403 1.173 665 1.062 1.341 268 740 1.398 240 837 586 358 468 107 358 297 82 651 1.109 987 200 93 111 401 93 54 390 64 136 125 17.3762015 591 2.453 1.197 679 1.084 1.369 274 756 1.427 245 854 599 365 478 110 365 303 84 664 1.132 1.008 204 95 113 409 95 55 398 66 139 128 17.7392016 604 2.504 1.222 693 1.107 1.397 279 771 1.457 250 872 611 373 488 112 373 309 86 678 1.155 1.028 209 97 115 417 97 56 406 67 142 130 18.1032017 616 2.554 1.247 707 1.129 1.425 285 787 1.486 255 889 623 380 498 114 380 315 87 692 1.178 1.049 213 99 118 426 99 57 414 68 144 133 18.4662018 628 2.604 1.271 721 1.151 1.453 291 802 1.515 260 907 636 388 508 116 388 322 89 705 1.201 1.070 217 101 120 434 101 58 422 70 147 136 18.8302019 640 2.654 1.296 735 1.173 1.481 296 818 1.544 265 924 648 395 517 119 395 328 91 719 1.225 1.090 221 103 122 442 103 59 431 71 150 138 19.1932020 652 2.705 1.320 749 1.195 1.509 302 833 1.574 270 942 660 402 527 121 402 334 93 733 1.248 1.111 225 105 125 451 105 60 439 72 153 141 19.5572021 664 2.755 1.345 763 1.218 1.537 307 849 1.603 275 959 672 410 537 123 410 340 94 746 1.271 1.132 230 107 127 459 107 61 447 74 156 143 19.9202022 676 2.805 1.369 776 1.240 1.565 313 864 1.632 280 977 685 417 547 125 417 346 96 760 1.294 1.152 234 109 129 468 109 63 455 75 159 146 20.2842023 688 2.856 1.394 790 1.262 1.594 319 880 1.662 285 994 697 425 557 127 425 353 98 773 1.317 1.173 238 110 132 476 110 64 463 76 161 149 20.6472024 701 2.906 1.418 804 1.284 1.622 324 895 1.691 290 1.012 709 432 566 130 432 359 99 787 1.340 1.193 242 112 134 484 112 65 471 78 164 151 21.0112025 713 2.956 1.443 818 1.306 1.650 330 911 1.720 295 1.029 721 440 576 132 440 365 101 801 1.364 1.214 246 114 136 493 114 66 479 79 167 154 21.3742026 725 3.006 1.467 832 1.329 1.678 336 926 1.749 300 1.047 734 447 586 134 447 371 103 814 1.387 1.235 251 116 139 501 116 67 488 81 170 157 21.7382027 737 3.057 1.492 846 1.351 1.706 341 942 1.779 305 1.064 746 455 596 136 455 378 105 828 1.410 1.255 255 118 141 509 118 68 496 82 173 159 22.1012028 749 3.107 1.516 860 1.373 1.734 347 957 1.808 310 1.082 758 462 606 139 462 384 106 841 1.433 1.276 259 120 143 518 120 69 504 83 176 162 22.4652029 761 3.157 1.541 874 1.395 1.762 352 973 1.837 315 1.099 771 470 615 141 470 390 108 855 1.456 1.297 263 122 146 526 122 70 512 85 179 164 22.8282030 773 3.207 1.566 888 1.418 1.790 358 988 1.866 320 1.117 783 477 625 143 477 396 110 869 1.480 1.317 267 124 148 535 124 72 520 86 181 167 23.1922031 785 3.258 1.590 902 1.440 1.818 364 1.004 1.896 325 1.134 795 485 635 145 485 402 112 882 1.503 1.338 271 126 150 543 126 73 528 87 184 170 23.555
Saturação 1.880 5.001 2.655 1.221 1.890 1.879 654 1.313 2.726 404 1.472 1.001 890 1.840 290 673 610 335 1.271 2.457 2.724 1.067 429 263 856 199 87 607 89 248 273 37.305
B01 B02 B03 B04 B05 B06 B07 B08 B09 B10 B11 B12 B13 B14 B15 B16 B17 B18 B19 B20 B21 B22 B23 B24 B25 B26 B27 B28 B29 B30 B31
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7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
7.3 Alternativas Locacionais para a Implantação da Estação de Tratamento deEsgoto
Um dos aspectos mais importantes para a determinação do local de
implantação de uma estação de tratamento de esgoto é a escolha do melhor corpo
receptor, de modo que este seja capaz de assimilar os efluentes tratados que serão
nele lançados.
Apesar do Rio Desquite ser a fonte de captação de água bruta para o
abastecimento da população de Otacílio Costa, o principal curso d'água do município
é o Rio Canoas. A bacia hidrográfica do Rio Canoas engloba 29 municípios, em uma
área que abrange 23,7% do território catarinense, onde vivem mais de 400 mil
habitantes. O Rio Canoas nasce no Município de Urubici e percorre 570 km até
desembocar no Município de Celso Ramos, quando se encontra com o Rio Pelotas e
juntos formam o Rio Uruguai.
Segundo o Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH), a Resolução
CONAMA 357/05 prevalece em relação à Portaria Estadual 024/79 quando diz no
seu Art 42: “Enquanto não aprovados os respectivos enquadramentos, as águas
doces serão consideradas classe 2, as salinas e salobras classe 1, exceto se as
condições de qualidade atuais forem melhores, o que determinará a aplicação da
classe mais rigorosa correspondente...”. Assim, o Rio Canoas está enquadra-se na
Classe 2 da classificação por usos estabelecida pelo CONAMA.
As águas do Rio Canoas são muito utilizadas para o abastecimento de
comunidades, na agricultura e na industria dos municípios que suas águas banham.
Mas durante seu trajeto o rio também é o corpo receptor de esgotos domiciliares,
efluentes industriais e agrotóxicos provenientes da agricultura da região.
Devido a sua grande vazão e a sua classificação segundo o CONAMA, o Rio
Canoas está legalmente apto a receber o efluente tratado proveniente da estação de
tratamento de esgoto que será construída no município de Otacílio Costa.
Foram analisados três possíveis locais para a implantação da ETE,
denominadas ETE 1, ETE 2, e ETE 3, e apresentadas na figura a seguir.
• ETE 1: Localizada na zona noroeste do perímetro urbano municipal;
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7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
• ETE 2: Localizada na zona oeste do perímetro urbano municipal;
• ETE 3: Localizada na zona sudeste do perímetro urbano municipal.
Figura 7.5: Localização das alternativas locacionais da ETE
Para a análise da melhor localização de implantação da ETE foram levados
em conta os seguintes critérios:
• Vazão de projeto do corpo receptor;
• Área útil disponível para a construção da ETE;
• Extensão do emissário de recalque da última estação elevatória até a
ETE;
• Extensão do emissário de esgoto tratado da ETE até o corpo receptor;
• Situação topográfica da área;
• Avaliação do impacto ambiental causado por cada alternativa;
• Acesso à ETE;
• Distância da ETE em relação às habitações;
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7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
• Tipo de tratamento de efluentes a ser aplicado na ETE;
• Inundabilidade do local.
No presente relatório, para a definição da concepção de apenas um polo de
tratamento para Otacílio Costa, estudou-se 3 alternativas locacionais para
implantação da estação de tratamento de esgoto. Os locais foram escolhidos de
acordo com suas características baseadas nos critérios já listados, para então
definir-se entre as opções qual a melhor alternativa para a concepção final do
sistema de coleta e transporte de esgoto sanitário. A figura a seguir apresenta a
localização das alternativas de ETEs (hachuradas em amarelo) e os acessos até os
locais selecionados.
Figura 7.6: Áreas das ETEs e acessos ao local.
A seguir encontram-se descritas as características, vantagens e
desvantagens de cada uma das 3 alternativas locacionais da ETE.
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7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
7.3.1 Alternativa ETE 1
O local de implantação da ETE 1 localiza-se na margem direita do Rio
Canoas, entre o Bairro Santa Catarina e o Bairro Subestação, no terreno de
propriedade do Sr. Ilmo Célio Alves de Souza, nas coordenadas geográficas
27°29'25'' Sul e 50°07'45'' Oeste.
O acesso é feito pela Rua Vitorino Carlos de Medeiros, uma via não
pavimentada de aproximadamente 860 metros de extensão, que une o terreno com
a Avenida Olinkraft. O terreno tem uma área estimada em 14.425 m², em declive,
com cota variando entre 830 e 853 metros, conforme visualizado na Figura 7.7 a
seguir.
Figura 7.7: Alternativa ETE 1
Com relação à proximidade do terreno junto à comunidade, as habitações
mais próximas são moradias isoladas, que encontram-se a uma distância acima de
130 metros do terreno. A Figura 7.8 a seguir apresenta algumas das características
do local escolhido, nela também é possível visualizar a distância das moradias do
local em relação ao local de implantação da ETE.
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7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Figura 7.8: ETE 1- imagem aérea do local
7.3.2 Alternativa ETE 2
O local de implantação da ETE referente a “Alternativa 02” localiza-se na
margem direita do Rio Canoas, a sudoeste do Bairro Poço Rico e próximo ao Corpo
de Bombeiros da SC-425. O terreno pertence à Klabin, a maior produtora e
recicladora de papel do Brasil, que possui grandes terrenos dentro do Município de
Otacílio Costa para o plantio de florestas de pínus e eucaliptos. O terreno se
encontra nas coordenadas geográficas 27°30'14'' Sul e 50°07'53'' Oeste.
O acesso é feito por uma estrada vicinal de aproximadamente 430 metros de
extensão que une o terreno da ETE com a SC-425. O terreno apresenta uma
formação em declive, com cotas variando entre 835 e 843 metros, e tem uma área
estimada em 10.400 m².
Com relação à proximidade do terreno junto à comunidade, a edificação mais
próxima é o corpo de bombeiro e um novo lotemanto junto à SC-425, e encontram-
se a uma distância de aproximadamente 430 metros do terreno. A Figura 7.9 a
seguir apresenta algumas das características do local escolhido.
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7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Figura 7.9: Alternativa ETE 2- imagem aérea do local
7.3.3 Alternativa ETE 3
O local de implantação da ETE 3 localiza-se na margem direita do Rio
Canoas, ao sul do Bairro Fátima, no terreno de proprietário não identificado, nas
coordenadas geográficas 27°30'39'' Sul e 50°06'32'' Oeste.
O acesso é feito por uma estrada vicinal de 130 metros que une o terreno da
ETE com a Rua Olinda Muller Borghezan. O terreno apresenta uma característica
predominantemente plana, porém com muitas ondulações, com cotas variando entre
832 e 839 metros, e dispõe de uma área estimada em 10.580 m² conforme
visualizado na Figura 7.10 a seguir.
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7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Figura 7.10: Alternativa ETE 3
Com relação à proximidade do terreno junto à comunidade, as habitações
mais próximas são do tipo urbana e encontram-se a uma distância de
aproximadamente 70 metros do terreno. A Figura 7.11 a seguir apresenta algumas
das características do local escolhido.
Figura 7.11: Alternativa 03- imagem aérea do local
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7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
7.3.4 Definição da melhor alternativa
Para facilitar a realização de uma análise comparativa entre as alternativas
locacionais para a implantação da ETE foi criado um quadro para expor as
características de cada terreno. Os critérios considerados para a avaliação dos
terrenos são:
• Área: Este critério se refere ao espaço físico disponível no terreno para
a implantação da ETE, também sobre algum fator que impeça sua construção
ou ampliação;
• Acesso: Este critério se refere a avaliação da dificuldade de acesso ao
terreno. Sua importância está principalmente fundado nos custos da
construção de um possível acesso para as pessoas, veículos, materiais e
energia necessários para o funcionamento da ETE, e não só pela extensão
do trajeto;
• Proximidade das Habitações: Este critério se refere a compatibilidade
da ETE com a zona urbana durante as fases de construção e operação. É
preferível uma área próxima à cidade para minimizar tanto a extensão dos
interceptores como o trajeto a percorrer pelo pessoal de operação e
manutenção, porém a estação não deve estar localizada a menos de 100
metros de qualquer habitação devido ao desconforto causado pelos possíveis
odores gerados na ETE;
• Extensão do Emissário: Este critério se refere a distância que deverá
ser percorrida pela tubulação do emissário de recalque desde a última
estação elevatória até a ETE, e possíveis obstruções em seu caminho. Neste
projeto, como as alternativas locacionais da ETE são muito distantes umas
das outras, seria mais vantajoso alterar o fluxograma das sub-bacias para
aproximar a última elevatória da ETE ao invés de criar longas extensões de
emissários. Portanto, este critério não foi considerado na escolha do melhor
local para a ETE de Otacílio Costa;
• Impacto Ambiental: Este critério se refere ao grau de impacto no meio
ambiente que a construção e operação da ETE irá causar na área;
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7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
• Vazão de Projeto: Este critério se refere a vazão do corpo receptor dos
efluentes tratados na ETE, esta vazão deve ser suficientemente grande para
suportar a carga orgânica liberada pela estação de tratamento de esgoto;
• Topografia: Este critério se refere as características físicas do terreno,
no sentido de que a necessidade de modificar as condições preexistentes não
seja de tal ordem que se desaconselhe alguma opção;
• Inundações: Este critério se refere ao risco de inundações na área
indicada para a ETE. A inundabilidade de uma área pode torná-la menos
atrativa devido aos custos adicionais relacionados a preservação de sua
integridade física em caso de enchente.
Foi criada uma metodologia para avaliar a capacidade de cada uma das 3
alternativas em receber a implantação da ETE em função dos critérios descritos.
Primeiramente dá-se uma nota para o terreno de acordo com seu desempenho em
cada um dos critérios avaliados, e depois faz-se uma somatória dessas notas para
determinação de qual das alternativas apresenta as melhores condições para a
receber uma estação de tratamento de esgoto.
• Nota 1: Esta é a nota mais baixa, significa que as características do
terreno em relação ao critério avaliado são incompatíveis;
• Nota 2: Esta nota é baixa, significa que as características do terreno
em relação ao critério avaliado são insatisfatórias;
• Nota 3: Esta é a nota média, significa que as características do terreno
em relação ao critério avaliado são aceitáveis;
• Nota 4: Esta nota é alta, significa que as características do terreno em
relação ao critério avaliado são satisfatórias;
• Nota 5: Esta é a nota mais alta, significa que as características do
terreno em relação ao critério avaliado são perfeitamente compatíveis.
O Quadro 7.1 a seguir apresenta os resultados da avaliação das alternativas
de terreno para a implantação da ETE.
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7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
QUADRO 7.1: AVALIAÇÃO DAS ALTERNATIVAS DE TERRENO PARA A IMPLANTAÇÃO DA ETE
CRITÉRIO ETE 1 NOTA ETE 2 NOTA ETE 3 NOTA
Área (m2) 14.425 4 10.400 4 10.580 4
Acesso
Via nãopavimentada de860 metros de
extensão que uneo terreno com a
Avenida Olinkraft
2
Estrada vicinal de430 metros de
extensão que une oterreno com a SC-
425
3
Estrada vicinal de130 metros que
une o terreno coma Rua Olinda
Muller Borghezan
4
Proximidadedas
Habitações
A comunidade maispróxima se localiza
a 130 metros dedistância
3
A comunidade maispróxima se localiza
a 430 metros dedistância
5
A comunidade maispróxima se localiza
a 70 metros dedistância
1
ImpactoAmbiental
O terreno é umpasto, com pouca
presença devegetação arbórea
4
O terreno é umlocal reservadopara o plantio
comercial de pínuse eucaliptos
3
O terreno é umpasto, com pouca
presença devegetação arbórea
4
Vazão deProjeto
O Rio Canoas é ocorpo receptor e
apresenta grandesvazões de água
5
O Rio Canoas é ocorpo receptor e
apresenta grandesvazões de água
5
O Rio Canoas é ocorpo receptor e
apresenta grandesvazões de água
5
Topografia Terreno comdeclividade alta 3 Terreno com
declividade alta 3Terreno com
declividade média,com ondulações
3
InundaçõesNão existe históricode inundações na
localidade4
Não existe históricode inundações na
localidade4
Não existe históricode inundações na
localidade4
TOTAL ETE 1 25 ETE 2 27 ETE 3 25
Analisando-se os resultados obtidos no Quadro 7.1, nota-se um certo
equilíbrio entre as 3 alternativas, isso se deve ao fato de que todos os terrenos
foram previamente estudados e selecionados para melhor se adequarem a
implantação de uma estação de tratamento de esgoto.
Observa-se que a avaliação aponta a Alternativa ETE 2 como a mais
adequada para a implantação da ETE, com 27 pontos. As Alternativas ETE 1 e ETE
2 ficaram empatadas na segunda posição com 25 pontos. Porém, no critério
“Proximidade das Habitações”, a Alternativa ETE 3 ficou com nota 1, ou seja, para
esse critério as características da área são incompatíveis para com sua finalidade.
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 – Pág.79- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Portanto a Alternativa ETE 3 é automaticamente descartada como opção locacional
para a Estação de Tratamento de Esgoto neste projeto.
➔ Referente a Alternativa ETE 1, destacam-se os seguintes aspectos técnico-
econômicos e ambientais:
• A distância entre a ETE e o corpo receptor é de aproximadamente 130
metros, portanto a extensão do emissário de esgoto tratado é relativamente
curta;
• É necessária a construção de uma via para o acesso dos veículos até
o local de implantação da ETE, já que a estrada existente está em péssimas
condições em seu trecho próximo ao local;
• Atualmente a área selecionada funciona como um pasto, portanto não
existe a necessidade de supressão de vegetação nativa, apenas o corte
eventual de poucas árvores;
• Dentre as alternativas estudadas é a que apresenta a maior distância
(860 metros) da malha urbana;
• Apresenta uma área compatível para implantação de sistema de
tratamento de esgoto e sua futura ampliação;
• Dentre as alternativas estudadas é a que se encontra mais a jusante
do Rio Canoas.
➔ Referente Alternativa ETE 2, destacam-se os seguintes aspectos técnico-
econômicos e ambientais:
• A distância entre a ETE e o corpo receptor é de aproximadamente 340
metros;
• Já existe um acesso até a ETE através de uma estrada não
pavimentada, porém esta encontra-se em condições aceitáveis de uso;
• Atualmente a área selecionada é utilizada pela Klabin para o plantio
comercial de pínus e eucaliptos, portanto existe a necessidade de supressão
dessa vegetação;
• O local se encontra a uma distância de 430 metros da malha urbana;
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 – Pág.80- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
• Apresenta uma área compatível para implantação de sistema de
tratamento de esgoto e sua futura ampliação.
O custo para a desapropriação do terreno no processo indenizatório tem
grande importância na escolha de viabilidade das alternativas, porém o custo
financeiro não deve ser considerado primordial quando as vantagens técnicas,
ambientais e sociais indicarem determinada área como a mais adequada.
De acordo com os aspectos técnico-econômico levantadas sobre cada uma
das 3 alternativas para a locação da ETE, além da análise dessas áreas realizadas
in loco na visita técnica realizada pela equipe de projetos da Prosul, sugere-se a
“Alternativa ETE 2” como o local mais adequado para implantação da ETE.
Esta alternativa mostrou-se adequada para a implantação da ETE em relação
à área disponível, características topográficas e acesso ao terreno. Como o terreno
é de propriedade da Klabin, existe a necessidade de um processo de indenizatório
para com essa empresa antes da execução das obras no local. Apesar da existência
de vegetação no local, o impacto ambiental da obra será minimizado já que essa
floresta está dentro dos mais elevados padrões de conservação ambiental e
sustentabilidade. Além disso, esta opção apresenta como vantagens em relação as
demais alternativas o fato de sua locação estar isolada da área urbana, protegida
por uma extensa floresta, o que impede o contato direto da população com a ETE.
7.4 Concepção Final do Sistema de Coleta e Transporte de Esgoto Sanitário
Com base na visita in loco e nos estudos descritos anteriormente, buscou-se
identificar as melhores alternativas para a coleta e transporte dos esgotos gerados
no Município de Otacílio Costa, combinando as possibilidades de localização da
estação de tratamento de esgoto, o número de estações elevatórias, traçado da
rede, comprimento dos emissários, etapas de construção, entre outros.
Foi possível assim, definir a melhor concepção baseada em critérios técnicos,
econômicos e sociais para o sistema de coleta e transporte de esgoto do município.
Neste sentido, conforme já apresentado neste relatório, foram delimitadas 31 sub-
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 – Pág.81- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
bacias de esgotamento. Em virtude das condições sanitárias e topográficas da
região, foram definidas 2 (duas) etapas de implantação, a primeira com implantação
imediata para as sub-bacias 01, 02, 03, 04, 05 e 06 e a segunda etapa com a
implantação das demais sub-bacias. Somadas, as sub-bacias de primeira etapa
correspondem a 42% da população do município.
Em Otacílio Costa, a vazão de contribuição gerada pela população de uma
sub-bacia é acumulada no ponto mais baixo de sua rede coletora, ali prevê-se então
a implantação de uma estação elevatória para recalcar o esgoto para uma sub-bacia
mais à jusante no sistema. Esse processo se repete em todas as sub-bacias,
sempre encaminhando seus esgotos para uma bacia mais a jusante e em direção à
ETE.
No final dessa sequencia de recalques, os esgotos são lançados nas sub-
bacias B01 e na B05. Então os esgotos são recalcados pelas estações elevatórias
das sub-bacias B01 e B05 para o Stand-Pipe, localizado junto a sede da Polícia
Civil, as margens da SC-425. A partir do Stand-Pipe, os esgotos seguem por
gravidade para a Estação de Tratamento de Esgoto de Otacílio Costa, que será
implantada no terreno da Klabin, já apresentado neste capítulo.
A seguir encontra-se um esquema do fluxograma da rede de esgoto do
Município de Otacílio Costa, nele são apresentadas as sequencias de lançamentos
de esgoto entre as sub-bacias até a chegada do efluente na ETE.
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 – Pág.82- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Figura 7.12: Fluxograma do sistema de esgotamento sanitário do Município de Otacílio Costa
7.5 Vazões de Projeto e População Atendida por Sub-Bacia de Esgotamento
Através do estudo populacional por sub-bacias para Município de Otacílio
Costa, já descrito neste capítulo, foi calculada a evolução das vazões de
contribuição doméstica e de infiltração para cada sub-bacia ao longo dos anos. Nas
tabelas a seguir são apresentadas essas evoluções para todos os anos
compreendidos dentro do horizonte de projeto, ou seja, de 2011 até 2031, e também
para a população de saturação das sub-bacias.
Foi adotado para o índice de atendimento de 100% para todas as sub-bacias,
com isso assume-se o valor máximo de atendimento e garante-se uma segurança
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 – Pág.83- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
maior para o sistema. Foram inseridas nas tabelas as extensões das redes
projetadas, já que a partir dessas medições são calculadas as vazões de infiltração
para cada sub-bacia. Encontram-se também nas tabelas a evolução da carga
poluidora de cada sub-bacia ao longo dos anos, o valor é expresso em kg DBO5/dia.
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 – Pág.84- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.4 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 01 – 1ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.85
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 531 100 531 3.977 0,80 0,74 0,37 0,88 1,33 1,53 1,16 1,68 2,12 28,672011 543 100 543 3.977 0,80 0,75 0,38 0,90 1,36 1,55 1,17 1,70 2,15 29,322012 555 100 555 3.977 0,80 0,77 0,39 0,93 1,39 1,57 1,18 1,72 2,18 29,972013 567 100 567 3.977 0,80 0,79 0,39 0,95 1,42 1,58 1,19 1,74 2,21 30,632014 579 100 579 3.977 0,80 0,80 0,40 0,97 1,45 1,60 1,20 1,76 2,24 31,282015 591 100 591 3.977 0,80 0,82 0,41 0,99 1,48 1,62 1,21 1,78 2,27 31,942016 604 100 604 3.977 0,80 0,84 0,42 1,01 1,51 1,63 1,21 1,80 2,30 32,592017 616 100 616 3.977 0,80 0,86 0,43 1,03 1,54 1,65 1,22 1,82 2,33 33,252018 628 100 628 3.977 0,80 0,87 0,44 1,05 1,57 1,67 1,23 1,84 2,36 33,902019 640 100 640 3.977 0,80 0,89 0,44 1,07 1,60 1,68 1,24 1,86 2,40 34,562020 652 100 652 3.977 0,80 0,91 0,45 1,09 1,63 1,70 1,25 1,88 2,43 35,212021 664 100 664 3.977 0,80 0,92 0,46 1,11 1,66 1,72 1,26 1,90 2,46 35,862022 676 100 676 3.977 0,80 0,94 0,47 1,13 1,69 1,73 1,27 1,92 2,49 36,522023 688 100 688 3.977 0,80 0,96 0,48 1,15 1,72 1,75 1,27 1,94 2,52 37,172024 701 100 701 3.977 0,80 0,97 0,49 1,17 1,75 1,77 1,28 1,96 2,55 37,832025 713 100 713 3.977 0,80 0,99 0,49 1,19 1,78 1,79 1,29 1,98 2,58 38,482026 725 100 725 3.977 0,80 1,01 0,50 1,21 1,81 1,80 1,30 2,00 2,61 39,142027 737 100 737 3.977 0,80 1,02 0,51 1,23 1,84 1,82 1,31 2,02 2,64 39,792028 749 100 749 3.977 0,80 1,04 0,52 1,25 1,87 1,84 1,32 2,04 2,67 40,452029 761 100 761 3.977 0,80 1,06 0,53 1,27 1,90 1,85 1,32 2,06 2,70 41,102030 773 100 773 3.977 0,80 1,07 0,54 1,29 1,93 1,87 1,33 2,08 2,73 41,752031 785 100 785 3.977 0,80 1,09 0,55 1,31 1,96 1,89 1,34 2,10 2,76 42,41
Saturação 1.880 100 1.880 3.977 0,80 2,61 1,31 3,13 4,70 3,41 2,10 3,93 5,50 101,51
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.5 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 02 – 1ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.86
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 2.202 100 2.202 10.338 2,07 3,06 1,53 3,67 5,51 5,13 3,60 5,74 7,57 118,912011 2.252 100 2.252 10.338 2,07 3,13 1,56 3,75 5,63 5,20 3,63 5,82 7,70 121,622012 2.303 100 2.303 10.338 2,07 3,20 1,60 3,84 5,76 5,27 3,67 5,91 7,82 124,342013 2.353 100 2.353 10.338 2,07 3,27 1,63 3,92 5,88 5,34 3,70 5,99 7,95 127,052014 2.403 100 2.403 10.338 2,07 3,34 1,67 4,01 6,01 5,41 3,74 6,07 8,08 129,772015 2.453 100 2.453 10.338 2,07 3,41 1,70 4,09 6,13 5,48 3,77 6,16 8,20 132,482016 2.504 100 2.504 10.338 2,07 3,48 1,74 4,17 6,26 5,54 3,81 6,24 8,33 135,202017 2.554 100 2.554 10.338 2,07 3,55 1,77 4,26 6,38 5,61 3,84 6,32 8,45 137,912018 2.604 100 2.604 10.338 2,07 3,62 1,81 4,34 6,51 5,68 3,88 6,41 8,58 140,632019 2.654 100 2.654 10.338 2,07 3,69 1,84 4,42 6,64 5,75 3,91 6,49 8,70 143,342020 2.705 100 2.705 10.338 2,07 3,76 1,88 4,51 6,76 5,82 3,95 6,58 8,83 146,062021 2.755 100 2.755 10.338 2,07 3,83 1,91 4,59 6,89 5,89 3,98 6,66 8,96 148,772022 2.805 100 2.805 10.338 2,07 3,90 1,95 4,68 7,01 5,96 4,02 6,74 9,08 151,492023 2.856 100 2.856 10.338 2,07 3,97 1,98 4,76 7,14 6,03 4,05 6,83 9,21 154,202024 2.906 100 2.906 10.338 2,07 4,04 2,02 4,84 7,26 6,10 4,09 6,91 9,33 156,922025 2.956 100 2.956 10.338 2,07 4,11 2,05 4,93 7,39 6,17 4,12 6,99 9,46 159,632026 3.006 100 3.006 10.338 2,07 4,18 2,09 5,01 7,52 6,24 4,16 7,08 9,58 162,352027 3.057 100 3.057 10.338 2,07 4,25 2,12 5,09 7,64 6,31 4,19 7,16 9,71 165,062028 3.107 100 3.107 10.338 2,07 4,32 2,16 5,18 7,77 6,38 4,23 7,25 9,83 167,772029 3.157 100 3.157 10.338 2,07 4,39 2,19 5,26 7,89 6,45 4,26 7,33 9,96 170,492030 3.207 100 3.207 10.338 2,07 4,45 2,23 5,35 8,02 6,52 4,30 7,41 10,09 173,202031 3.258 100 3.258 10.338 2,07 4,52 2,26 5,43 8,14 6,59 4,33 7,50 10,21 175,92
Saturação 5001,41 100 5.001 10.338 2,07 6,95 3,47 8,34 12,50 9,01 5,54 10,40 14,57 270,08
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.6 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 03 – 1ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.87
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 1.075 100 1.075 5.395 1,08 1,49 0,75 1,79 2,69 2,57 1,83 2,87 3,77 58,042011 1.099 100 1.099 5.395 1,08 1,53 0,76 1,83 2,75 2,61 1,84 2,91 3,83 59,362012 1.124 100 1.124 5.395 1,08 1,56 0,78 1,87 2,81 2,64 1,86 2,95 3,89 60,692013 1.148 100 1.148 5.395 1,08 1,60 0,80 1,91 2,87 2,67 1,88 2,99 3,95 62,012014 1.173 100 1.173 5.395 1,08 1,63 0,81 1,95 2,93 2,71 1,89 3,03 4,01 63,342015 1.197 100 1.197 5.395 1,08 1,66 0,83 2,00 2,99 2,74 1,91 3,07 4,07 64,662016 1.222 100 1.222 5.395 1,08 1,70 0,85 2,04 3,06 2,78 1,93 3,12 4,13 65,992017 1.247 100 1.247 5.395 1,08 1,73 0,87 2,08 3,12 2,81 1,94 3,16 4,20 67,312018 1.271 100 1.271 5.395 1,08 1,77 0,88 2,12 3,18 2,84 1,96 3,20 4,26 68,642019 1.296 100 1.296 5.395 1,08 1,80 0,90 2,16 3,24 2,88 1,98 3,24 4,32 69,962020 1.320 100 1.320 5.395 1,08 1,83 0,92 2,20 3,30 2,91 2,00 3,28 4,38 71,292021 1.345 100 1.345 5.395 1,08 1,87 0,93 2,24 3,36 2,95 2,01 3,32 4,44 72,612022 1.369 100 1.369 5.395 1,08 1,90 0,95 2,28 3,42 2,98 2,03 3,36 4,50 73,942023 1.394 100 1.394 5.395 1,08 1,94 0,97 2,32 3,48 3,01 2,05 3,40 4,56 75,262024 1.418 100 1.418 5.395 1,08 1,97 0,98 2,36 3,55 3,05 2,06 3,44 4,62 76,592025 1.443 100 1.443 5.395 1,08 2,00 1,00 2,40 3,61 3,08 2,08 3,48 4,69 77,912026 1.467 100 1.467 5.395 1,08 2,04 1,02 2,45 3,67 3,12 2,10 3,52 4,75 79,242027 1.492 100 1.492 5.395 1,08 2,07 1,04 2,49 3,73 3,15 2,12 3,57 4,81 80,562028 1.516 100 1.516 5.395 1,08 2,11 1,05 2,53 3,79 3,19 2,13 3,61 4,87 81,892029 1.541 100 1.541 5.395 1,08 2,14 1,07 2,57 3,85 3,22 2,15 3,65 4,93 83,222030 1.566 100 1.566 5.395 1,08 2,17 1,09 2,61 3,91 3,25 2,17 3,69 4,99 84,542031 1.590 100 1.590 5.395 1,08 2,21 1,10 2,65 3,98 3,29 2,18 3,73 5,05 85,87
Saturação 2.655 100 2.655 5.395 1,08 3,69 1,84 4,43 6,64 4,77 2,92 5,50 7,72 143,39
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.7 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 04 – 1ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.88
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 609 100 609 1.779 0,36 0,85 0,42 1,02 1,52 1,20 0,78 1,37 1,88 32,912011 623 100 623 1.779 0,36 0,87 0,43 1,04 1,56 1,22 0,79 1,39 1,91 33,662012 637 100 637 1.779 0,36 0,89 0,44 1,06 1,59 1,24 0,80 1,42 1,95 34,422013 651 100 651 1.779 0,36 0,90 0,45 1,09 1,63 1,26 0,81 1,44 1,98 35,172014 665 100 665 1.779 0,36 0,92 0,46 1,11 1,66 1,28 0,82 1,46 2,02 35,922015 679 100 679 1.779 0,36 0,94 0,47 1,13 1,70 1,30 0,83 1,49 2,05 36,672016 693 100 693 1.779 0,36 0,96 0,48 1,15 1,73 1,32 0,84 1,51 2,09 37,422017 707 100 707 1.779 0,36 0,98 0,49 1,18 1,77 1,34 0,85 1,53 2,12 38,172018 721 100 721 1.779 0,36 1,00 0,50 1,20 1,80 1,36 0,86 1,56 2,16 38,922019 735 100 735 1.779 0,36 1,02 0,51 1,22 1,84 1,38 0,87 1,58 2,19 39,672020 749 100 749 1.779 0,36 1,04 0,52 1,25 1,87 1,40 0,88 1,60 2,23 40,432021 763 100 763 1.779 0,36 1,06 0,53 1,27 1,91 1,41 0,89 1,63 2,26 41,182022 776 100 776 1.779 0,36 1,08 0,54 1,29 1,94 1,43 0,90 1,65 2,30 41,932023 790 100 790 1.779 0,36 1,10 0,55 1,32 1,98 1,45 0,90 1,67 2,33 42,682024 804 100 804 1.779 0,36 1,12 0,56 1,34 2,01 1,47 0,91 1,70 2,37 43,432025 818 100 818 1.779 0,36 1,14 0,57 1,36 2,05 1,49 0,92 1,72 2,40 44,182026 832 100 832 1.779 0,36 1,16 0,58 1,39 2,08 1,51 0,93 1,74 2,44 44,932027 846 100 846 1.779 0,36 1,18 0,59 1,41 2,12 1,53 0,94 1,77 2,47 45,692028 860 100 860 1.779 0,36 1,19 0,60 1,43 2,15 1,55 0,95 1,79 2,51 46,442029 874 100 874 1.779 0,36 1,21 0,61 1,46 2,18 1,57 0,96 1,81 2,54 47,192030 888 100 888 1.779 0,36 1,23 0,62 1,48 2,22 1,59 0,97 1,84 2,58 47,942031 902 100 902 1.779 0,36 1,25 0,63 1,50 2,25 1,61 0,98 1,86 2,61 48,69
Saturação 1.221 100 1.221 1.779 0,36 1,70 0,85 2,04 3,05 2,05 1,20 2,39 3,41 65,95
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.8 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 05 – 1ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.89
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 973 100 973 3.306 0,66 1,35 0,68 1,62 2,43 2,01 1,34 2,28 3,09 52,552011 995 100 995 3.306 0,66 1,38 0,69 1,66 2,49 2,04 1,35 2,32 3,15 53,752012 1.018 100 1.018 3.306 0,66 1,41 0,71 1,70 2,54 2,07 1,37 2,36 3,21 54,952013 1.040 100 1.040 3.306 0,66 1,44 0,72 1,73 2,60 2,11 1,38 2,39 3,26 56,152014 1.062 100 1.062 3.306 0,66 1,48 0,74 1,77 2,66 2,14 1,40 2,43 3,32 57,352015 1.084 100 1.084 3.306 0,66 1,51 0,75 1,81 2,71 2,17 1,41 2,47 3,37 58,552016 1.107 100 1.107 3.306 0,66 1,54 0,77 1,84 2,77 2,20 1,43 2,51 3,43 59,752017 1.129 100 1.129 3.306 0,66 1,57 0,78 1,88 2,82 2,23 1,45 2,54 3,48 60,952018 1.151 100 1.151 3.306 0,66 1,60 0,80 1,92 2,88 2,26 1,46 2,58 3,54 62,152019 1.173 100 1.173 3.306 0,66 1,63 0,81 1,96 2,93 2,29 1,48 2,62 3,59 63,352020 1.195 100 1.195 3.306 0,66 1,66 0,83 1,99 2,99 2,32 1,49 2,65 3,65 64,552021 1.218 100 1.218 3.306 0,66 1,69 0,85 2,03 3,04 2,35 1,51 2,69 3,71 65,752022 1.240 100 1.240 3.306 0,66 1,72 0,86 2,07 3,10 2,38 1,52 2,73 3,76 66,952023 1.262 100 1.262 3.306 0,66 1,75 0,88 2,10 3,16 2,41 1,54 2,76 3,82 68,152024 1.284 100 1.284 3.306 0,66 1,78 0,89 2,14 3,21 2,44 1,55 2,80 3,87 69,352025 1.306 100 1.306 3.306 0,66 1,81 0,91 2,18 3,27 2,48 1,57 2,84 3,93 70,552026 1.329 100 1.329 3.306 0,66 1,85 0,92 2,21 3,32 2,51 1,58 2,88 3,98 71,752027 1.351 100 1.351 3.306 0,66 1,88 0,94 2,25 3,38 2,54 1,60 2,91 4,04 72,952028 1.373 100 1.373 3.306 0,66 1,91 0,95 2,29 3,43 2,57 1,61 2,95 4,09 74,152029 1.395 100 1.395 3.306 0,66 1,94 0,97 2,33 3,49 2,60 1,63 2,99 4,15 75,352030 1.418 100 1.418 3.306 0,66 1,97 0,98 2,36 3,54 2,63 1,65 3,02 4,21 76,552031 1.440 100 1.440 3.306 0,66 2,00 1,00 2,40 3,60 2,66 1,66 3,06 4,26 77,75
Saturação 1.890 100 1.890 3.306 0,66 2,63 1,31 3,15 4,73 3,29 1,97 3,81 5,39 102,06
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.9 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 06 – 1ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.90
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 1.229 100 1.229 2.931 0,59 1,71 0,85 2,05 3,07 2,29 1,44 2,63 3,66 66,362011 1.257 100 1.257 2.931 0,59 1,75 0,87 2,09 3,14 2,33 1,46 2,68 3,73 67,872012 1.285 100 1.285 2.931 0,59 1,78 0,89 2,14 3,21 2,37 1,48 2,73 3,80 69,392013 1.313 100 1.313 2.931 0,59 1,82 0,91 2,19 3,28 2,41 1,50 2,77 3,87 70,902014 1.341 100 1.341 2.931 0,59 1,86 0,93 2,24 3,35 2,45 1,52 2,82 3,94 72,422015 1.369 100 1.369 2.931 0,59 1,90 0,95 2,28 3,42 2,49 1,54 2,87 4,01 73,932016 1.397 100 1.397 2.931 0,59 1,94 0,97 2,33 3,49 2,53 1,56 2,91 4,08 75,442017 1.425 100 1.425 2.931 0,59 1,98 0,99 2,38 3,56 2,57 1,58 2,96 4,15 76,962018 1.453 100 1.453 2.931 0,59 2,02 1,01 2,42 3,63 2,60 1,60 3,01 4,22 78,472019 1.481 100 1.481 2.931 0,59 2,06 1,03 2,47 3,70 2,64 1,61 3,06 4,29 79,992020 1.509 100 1.509 2.931 0,59 2,10 1,05 2,52 3,77 2,68 1,63 3,10 4,36 81,502021 1.537 100 1.537 2.931 0,59 2,14 1,07 2,56 3,84 2,72 1,65 3,15 4,43 83,022022 1.565 100 1.565 2.931 0,59 2,17 1,09 2,61 3,91 2,76 1,67 3,20 4,50 84,532023 1.594 100 1.594 2.931 0,59 2,21 1,11 2,66 3,98 2,80 1,69 3,24 4,57 86,052024 1.622 100 1.622 2.931 0,59 2,25 1,13 2,70 4,05 2,84 1,71 3,29 4,64 87,562025 1.650 100 1.650 2.931 0,59 2,29 1,15 2,75 4,12 2,88 1,73 3,34 4,71 89,082026 1.678 100 1.678 2.931 0,59 2,33 1,17 2,80 4,19 2,92 1,75 3,38 4,78 90,592027 1.706 100 1.706 2.931 0,59 2,37 1,18 2,84 4,26 2,96 1,77 3,43 4,85 92,112028 1.734 100 1.734 2.931 0,59 2,41 1,20 2,89 4,33 2,99 1,79 3,48 4,92 93,622029 1.762 100 1.762 2.931 0,59 2,45 1,22 2,94 4,40 3,03 1,81 3,52 4,99 95,142030 1.790 100 1.790 2.931 0,59 2,49 1,24 2,98 4,47 3,07 1,83 3,57 5,06 96,652031 1.818 100 1.818 2.931 0,59 2,52 1,26 3,03 4,54 3,11 1,85 3,62 5,13 98,17
Saturação 1.879 100 1.879 2.931 0,59 2,61 1,31 3,13 4,70 3,20 1,89 3,72 5,28 101,48
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.10 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 07 – 2ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.91
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 246 100 246 966 0,19 0,34 0,17 0,41 0,61 0,53 0,36 0,60 0,81 13,272011 251 100 251 966 0,19 0,35 0,17 0,42 0,63 0,54 0,37 0,61 0,82 13,572012 257 100 257 966 0,19 0,36 0,18 0,43 0,64 0,55 0,37 0,62 0,84 13,882013 263 100 263 966 0,19 0,36 0,18 0,44 0,66 0,56 0,38 0,63 0,85 14,182014 268 100 268 966 0,19 0,37 0,19 0,45 0,67 0,57 0,38 0,64 0,86 14,482015 274 100 274 966 0,19 0,38 0,19 0,46 0,68 0,57 0,38 0,65 0,88 14,792016 279 100 279 966 0,19 0,39 0,19 0,47 0,70 0,58 0,39 0,66 0,89 15,092017 285 100 285 966 0,19 0,40 0,20 0,48 0,71 0,59 0,39 0,67 0,91 15,392018 291 100 291 966 0,19 0,40 0,20 0,48 0,73 0,60 0,40 0,68 0,92 15,692019 296 100 296 966 0,19 0,41 0,21 0,49 0,74 0,60 0,40 0,69 0,93 16,002020 302 100 302 966 0,19 0,42 0,21 0,50 0,75 0,61 0,40 0,70 0,95 16,302021 307 100 307 966 0,19 0,43 0,21 0,51 0,77 0,62 0,41 0,71 0,96 16,602022 313 100 313 966 0,19 0,43 0,22 0,52 0,78 0,63 0,41 0,72 0,98 16,912023 319 100 319 966 0,19 0,44 0,22 0,53 0,80 0,64 0,41 0,72 0,99 17,212024 324 100 324 966 0,19 0,45 0,23 0,54 0,81 0,64 0,42 0,73 1,00 17,512025 330 100 330 966 0,19 0,46 0,23 0,55 0,82 0,65 0,42 0,74 1,02 17,822026 336 100 336 966 0,19 0,47 0,23 0,56 0,84 0,66 0,43 0,75 1,03 18,122027 341 100 341 966 0,19 0,47 0,24 0,57 0,85 0,67 0,43 0,76 1,05 18,422028 347 100 347 966 0,19 0,48 0,24 0,58 0,87 0,67 0,43 0,77 1,06 18,722029 352 100 352 966 0,19 0,49 0,24 0,59 0,88 0,68 0,44 0,78 1,07 19,032030 358 100 358 966 0,19 0,50 0,25 0,60 0,89 0,69 0,44 0,79 1,09 19,332031 364 100 364 966 0,19 0,50 0,25 0,61 0,91 0,70 0,45 0,80 1,10 19,63
Saturação 654 100 654 966 0,19 0,91 0,45 1,09 1,64 1,10 0,65 1,28 1,83 35,34
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.11 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 08 – 2ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.92
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 678 100 678 2.137 0,43 0,94 0,47 1,13 1,70 1,37 0,90 1,56 2,12 36,632011 694 100 694 2.137 0,43 0,96 0,48 1,16 1,73 1,39 0,91 1,58 2,16 37,462012 709 100 709 2.137 0,43 0,99 0,49 1,18 1,77 1,41 0,92 1,61 2,20 38,302013 725 100 725 2.137 0,43 1,01 0,50 1,21 1,81 1,43 0,93 1,64 2,24 39,142014 740 100 740 2.137 0,43 1,03 0,51 1,23 1,85 1,46 0,94 1,66 2,28 39,972015 756 100 756 2.137 0,43 1,05 0,52 1,26 1,89 1,48 0,95 1,69 2,32 40,812016 771 100 771 2.137 0,43 1,07 0,54 1,29 1,93 1,50 0,96 1,71 2,36 41,652017 787 100 787 2.137 0,43 1,09 0,55 1,31 1,97 1,52 0,97 1,74 2,39 42,482018 802 100 802 2.137 0,43 1,11 0,56 1,34 2,01 1,54 0,98 1,76 2,43 43,322019 818 100 818 2.137 0,43 1,14 0,57 1,36 2,04 1,56 1,00 1,79 2,47 44,152020 833 100 833 2.137 0,43 1,16 0,58 1,39 2,08 1,58 1,01 1,82 2,51 44,992021 849 100 849 2.137 0,43 1,18 0,59 1,41 2,12 1,61 1,02 1,84 2,55 45,832022 864 100 864 2.137 0,43 1,20 0,60 1,44 2,16 1,63 1,03 1,87 2,59 46,662023 880 100 880 2.137 0,43 1,22 0,61 1,47 2,20 1,65 1,04 1,89 2,63 47,502024 895 100 895 2.137 0,43 1,24 0,62 1,49 2,24 1,67 1,05 1,92 2,67 48,342025 911 100 911 2.137 0,43 1,26 0,63 1,52 2,28 1,69 1,06 1,95 2,70 49,172026 926 100 926 2.137 0,43 1,29 0,64 1,54 2,32 1,71 1,07 1,97 2,74 50,012027 942 100 942 2.137 0,43 1,31 0,65 1,57 2,35 1,74 1,08 2,00 2,78 50,842028 957 100 957 2.137 0,43 1,33 0,66 1,60 2,39 1,76 1,09 2,02 2,82 51,682029 973 100 973 2.137 0,43 1,35 0,68 1,62 2,43 1,78 1,10 2,05 2,86 52,522030 988 100 988 2.137 0,43 1,37 0,69 1,65 2,47 1,80 1,11 2,07 2,90 53,352031 1.004 100 1.004 2.137 0,43 1,39 0,70 1,67 2,51 1,82 1,12 2,10 2,94 54,19
Saturação 1.313 100 1.313 2.137 0,43 1,82 0,91 2,19 3,28 2,25 1,34 2,62 3,71 70,90
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.12 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 09 – 2ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.93
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 1.281 100 1.281 3.930 0,79 1,78 0,89 2,14 3,20 2,57 1,68 2,92 3,99 69,192011 1.310 100 1.310 3.930 0,79 1,82 0,91 2,18 3,28 2,61 1,70 2,97 4,06 70,772012 1.340 100 1.340 3.930 0,79 1,86 0,93 2,23 3,35 2,65 1,72 3,02 4,14 72,352013 1.369 100 1.369 3.930 0,79 1,90 0,95 2,28 3,42 2,69 1,74 3,07 4,21 73,932014 1.398 100 1.398 3.930 0,79 1,94 0,97 2,33 3,50 2,73 1,76 3,12 4,28 75,502015 1.427 100 1.427 3.930 0,79 1,98 0,99 2,38 3,57 2,77 1,78 3,17 4,35 77,082016 1.457 100 1.457 3.930 0,79 2,02 1,01 2,43 3,64 2,81 1,80 3,21 4,43 78,662017 1.486 100 1.486 3.930 0,79 2,06 1,03 2,48 3,71 2,85 1,82 3,26 4,50 80,242018 1.515 100 1.515 3.930 0,79 2,10 1,05 2,53 3,79 2,89 1,84 3,31 4,57 81,822019 1.544 100 1.544 3.930 0,79 2,15 1,07 2,57 3,86 2,93 1,86 3,36 4,65 83,402020 1.574 100 1.574 3.930 0,79 2,19 1,09 2,62 3,93 2,97 1,88 3,41 4,72 84,982021 1.603 100 1.603 3.930 0,79 2,23 1,11 2,67 4,01 3,01 1,90 3,46 4,79 86,562022 1.632 100 1.632 3.930 0,79 2,27 1,13 2,72 4,08 3,05 1,92 3,51 4,87 88,142023 1.662 100 1.662 3.930 0,79 2,31 1,15 2,77 4,15 3,09 1,94 3,56 4,94 89,722024 1.691 100 1.691 3.930 0,79 2,35 1,17 2,82 4,23 3,13 1,96 3,60 5,01 91,302025 1.720 100 1.720 3.930 0,79 2,39 1,19 2,87 4,30 3,17 1,98 3,65 5,09 92,882026 1.749 100 1.749 3.930 0,79 2,43 1,21 2,92 4,37 3,22 2,00 3,70 5,16 94,462027 1.779 100 1.779 3.930 0,79 2,47 1,24 2,96 4,45 3,26 2,02 3,75 5,23 96,042028 1.808 100 1.808 3.930 0,79 2,51 1,26 3,01 4,52 3,30 2,04 3,80 5,31 97,622029 1.837 100 1.837 3.930 0,79 2,55 1,28 3,06 4,59 3,34 2,06 3,85 5,38 99,202030 1.866 100 1.866 3.930 0,79 2,59 1,30 3,11 4,67 3,38 2,08 3,90 5,45 100,782031 1.896 100 1.896 3.930 0,79 2,63 1,32 3,16 4,74 3,42 2,10 3,95 5,52 102,36
Saturação 2.726 100 2.726 3.930 0,79 3,79 1,89 4,54 6,81 4,57 2,68 5,33 7,60 147,18
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.13 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 10 – 2ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.94
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 220 100 220 642 0,13 0,30 0,15 0,37 0,55 0,43 0,28 0,49 0,68 11,862011 225 100 225 642 0,13 0,31 0,16 0,37 0,56 0,44 0,28 0,50 0,69 12,132012 230 100 230 642 0,13 0,32 0,16 0,38 0,57 0,45 0,29 0,51 0,70 12,402013 235 100 235 642 0,13 0,33 0,16 0,39 0,59 0,45 0,29 0,52 0,71 12,672014 240 100 240 642 0,13 0,33 0,17 0,40 0,60 0,46 0,29 0,53 0,73 12,942015 245 100 245 642 0,13 0,34 0,17 0,41 0,61 0,47 0,30 0,54 0,74 13,212016 250 100 250 642 0,13 0,35 0,17 0,42 0,62 0,48 0,30 0,54 0,75 13,482017 255 100 255 642 0,13 0,35 0,18 0,42 0,64 0,48 0,31 0,55 0,76 13,752018 260 100 260 642 0,13 0,36 0,18 0,43 0,65 0,49 0,31 0,56 0,78 14,022019 265 100 265 642 0,13 0,37 0,18 0,44 0,66 0,50 0,31 0,57 0,79 14,292020 270 100 270 642 0,13 0,37 0,19 0,45 0,67 0,50 0,32 0,58 0,80 14,562021 275 100 275 642 0,13 0,38 0,19 0,46 0,69 0,51 0,32 0,59 0,82 14,832022 280 100 280 642 0,13 0,39 0,19 0,47 0,70 0,52 0,32 0,59 0,83 15,102023 285 100 285 642 0,13 0,40 0,20 0,47 0,71 0,52 0,33 0,60 0,84 15,372024 290 100 290 642 0,13 0,40 0,20 0,48 0,72 0,53 0,33 0,61 0,85 15,642025 295 100 295 642 0,13 0,41 0,20 0,49 0,74 0,54 0,33 0,62 0,87 15,922026 300 100 300 642 0,13 0,42 0,21 0,50 0,75 0,54 0,34 0,63 0,88 16,192027 305 100 305 642 0,13 0,42 0,21 0,51 0,76 0,55 0,34 0,64 0,89 16,462028 310 100 310 642 0,13 0,43 0,22 0,52 0,77 0,56 0,34 0,64 0,90 16,732029 315 100 315 642 0,13 0,44 0,22 0,52 0,79 0,57 0,35 0,65 0,92 17,002030 320 100 320 642 0,13 0,44 0,22 0,53 0,80 0,57 0,35 0,66 0,93 17,272031 325 100 325 642 0,13 0,45 0,23 0,54 0,81 0,58 0,35 0,67 0,94 17,54
Saturação 404 100 404 642 0,13 0,56 0,28 0,67 1,01 0,69 0,41 0,80 1,14 21,80
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.14 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 11 – 2ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.95
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 767 100 767 2.760 0,55 1,06 0,53 1,28 1,92 1,62 1,08 1,83 2,47 41,412011 784 100 784 2.760 0,55 1,09 0,54 1,31 1,96 1,64 1,10 1,86 2,51 42,352012 802 100 802 2.760 0,55 1,11 0,56 1,34 2,00 1,67 1,11 1,89 2,56 43,302013 819 100 819 2.760 0,55 1,14 0,57 1,37 2,05 1,69 1,12 1,92 2,60 44,242014 837 100 837 2.760 0,55 1,16 0,58 1,39 2,09 1,71 1,13 1,95 2,64 45,192015 854 100 854 2.760 0,55 1,19 0,59 1,42 2,14 1,74 1,15 1,98 2,69 46,132016 872 100 872 2.760 0,55 1,21 0,61 1,45 2,18 1,76 1,16 2,01 2,73 47,082017 889 100 889 2.760 0,55 1,24 0,62 1,48 2,22 1,79 1,17 2,03 2,78 48,022018 907 100 907 2.760 0,55 1,26 0,63 1,51 2,27 1,81 1,18 2,06 2,82 48,972019 924 100 924 2.760 0,55 1,28 0,64 1,54 2,31 1,84 1,19 2,09 2,86 49,912020 942 100 942 2.760 0,55 1,31 0,65 1,57 2,35 1,86 1,21 2,12 2,91 50,862021 959 100 959 2.760 0,55 1,33 0,67 1,60 2,40 1,88 1,22 2,15 2,95 51,802022 977 100 977 2.760 0,55 1,36 0,68 1,63 2,44 1,91 1,23 2,18 2,99 52,752023 994 100 994 2.760 0,55 1,38 0,69 1,66 2,49 1,93 1,24 2,21 3,04 53,692024 1.012 100 1.012 2.760 0,55 1,41 0,70 1,69 2,53 1,96 1,25 2,24 3,08 54,642025 1.029 100 1.029 2.760 0,55 1,43 0,71 1,72 2,57 1,98 1,27 2,27 3,13 55,592026 1.047 100 1.047 2.760 0,55 1,45 0,73 1,74 2,62 2,01 1,28 2,30 3,17 56,532027 1.064 100 1.064 2.760 0,55 1,48 0,74 1,77 2,66 2,03 1,29 2,33 3,21 57,482028 1.082 100 1.082 2.760 0,55 1,50 0,75 1,80 2,70 2,05 1,30 2,36 3,26 58,422029 1.099 100 1.099 2.760 0,55 1,53 0,76 1,83 2,75 2,08 1,32 2,38 3,30 59,372030 1.117 100 1.117 2.760 0,55 1,55 0,78 1,86 2,79 2,10 1,33 2,41 3,34 60,312031 1.134 100 1.134 2.760 0,55 1,58 0,79 1,89 2,84 2,13 1,34 2,44 3,39 61,26
Saturação 1.472 100 1.472 2.760 0,55 2,04 1,02 2,45 3,68 2,60 1,57 3,01 4,23 79,49
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.15 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 12 – 2ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.96
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 537 100 537 1.592 0,32 0,75 0,37 0,90 1,34 1,06 0,69 1,21 1,66 29,022011 550 100 550 1.592 0,32 0,76 0,38 0,92 1,37 1,08 0,70 1,23 1,69 29,682012 562 100 562 1.592 0,32 0,78 0,39 0,94 1,40 1,10 0,71 1,25 1,72 30,342013 574 100 574 1.592 0,32 0,80 0,40 0,96 1,44 1,12 0,72 1,28 1,75 31,012014 586 100 586 1.592 0,32 0,81 0,41 0,98 1,47 1,13 0,73 1,30 1,78 31,672015 599 100 599 1.592 0,32 0,83 0,42 1,00 1,50 1,15 0,73 1,32 1,82 32,332016 611 100 611 1.592 0,32 0,85 0,42 1,02 1,53 1,17 0,74 1,34 1,85 32,992017 623 100 623 1.592 0,32 0,87 0,43 1,04 1,56 1,18 0,75 1,36 1,88 33,662018 636 100 636 1.592 0,32 0,88 0,44 1,06 1,59 1,20 0,76 1,38 1,91 34,322019 648 100 648 1.592 0,32 0,90 0,45 1,08 1,62 1,22 0,77 1,40 1,94 34,982020 660 100 660 1.592 0,32 0,92 0,46 1,10 1,65 1,24 0,78 1,42 1,97 35,642021 672 100 672 1.592 0,32 0,93 0,47 1,12 1,68 1,25 0,79 1,44 2,00 36,312022 685 100 685 1.592 0,32 0,95 0,48 1,14 1,71 1,27 0,79 1,46 2,03 36,972023 697 100 697 1.592 0,32 0,97 0,48 1,16 1,74 1,29 0,80 1,48 2,06 37,632024 709 100 709 1.592 0,32 0,98 0,49 1,18 1,77 1,30 0,81 1,50 2,09 38,292025 721 100 721 1.592 0,32 1,00 0,50 1,20 1,80 1,32 0,82 1,52 2,12 38,962026 734 100 734 1.592 0,32 1,02 0,51 1,22 1,83 1,34 0,83 1,54 2,15 39,622027 746 100 746 1.592 0,32 1,04 0,52 1,24 1,86 1,35 0,84 1,56 2,18 40,282028 758 100 758 1.592 0,32 1,05 0,53 1,26 1,90 1,37 0,84 1,58 2,21 40,952029 771 100 771 1.592 0,32 1,07 0,54 1,28 1,93 1,39 0,85 1,60 2,24 41,612030 783 100 783 1.592 0,32 1,09 0,54 1,30 1,96 1,41 0,86 1,62 2,28 42,272031 795 100 795 1.592 0,32 1,10 0,55 1,33 1,99 1,42 0,87 1,64 2,31 42,93
Saturação 1.001 100 1.001 1.592 0,32 1,39 0,70 1,67 2,50 1,71 1,01 1,99 2,82 54,06
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.16 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 13 – 2ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.97
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 328 100 328 1.569 0,31 0,46 0,23 0,55 0,82 0,77 0,54 0,86 1,13 17,692011 335 100 335 1.569 0,31 0,47 0,23 0,56 0,84 0,78 0,55 0,87 1,15 18,102012 343 100 343 1.569 0,31 0,48 0,24 0,57 0,86 0,79 0,55 0,88 1,17 18,502013 350 100 350 1.569 0,31 0,49 0,24 0,58 0,88 0,80 0,56 0,90 1,19 18,912014 358 100 358 1.569 0,31 0,50 0,25 0,60 0,89 0,81 0,56 0,91 1,21 19,312015 365 100 365 1.569 0,31 0,51 0,25 0,61 0,91 0,82 0,57 0,92 1,23 19,712016 373 100 373 1.569 0,31 0,52 0,26 0,62 0,93 0,83 0,57 0,93 1,25 20,122017 380 100 380 1.569 0,31 0,53 0,26 0,63 0,95 0,84 0,58 0,95 1,26 20,522018 388 100 388 1.569 0,31 0,54 0,27 0,65 0,97 0,85 0,58 0,96 1,28 20,932019 395 100 395 1.569 0,31 0,55 0,27 0,66 0,99 0,86 0,59 0,97 1,30 21,332020 402 100 402 1.569 0,31 0,56 0,28 0,67 1,01 0,87 0,59 0,98 1,32 21,732021 410 100 410 1.569 0,31 0,57 0,28 0,68 1,02 0,88 0,60 1,00 1,34 22,142022 417 100 417 1.569 0,31 0,58 0,29 0,70 1,04 0,89 0,60 1,01 1,36 22,542023 425 100 425 1.569 0,31 0,59 0,30 0,71 1,06 0,90 0,61 1,02 1,38 22,952024 432 100 432 1.569 0,31 0,60 0,30 0,72 1,08 0,91 0,61 1,03 1,39 23,352025 440 100 440 1.569 0,31 0,61 0,31 0,73 1,10 0,92 0,62 1,05 1,41 23,752026 447 100 447 1.569 0,31 0,62 0,31 0,75 1,12 0,94 0,62 1,06 1,43 24,162027 455 100 455 1.569 0,31 0,63 0,32 0,76 1,14 0,95 0,63 1,07 1,45 24,562028 462 100 462 1.569 0,31 0,64 0,32 0,77 1,16 0,96 0,63 1,08 1,47 24,972029 470 100 470 1.569 0,31 0,65 0,33 0,78 1,17 0,97 0,64 1,10 1,49 25,372030 477 100 477 1.569 0,31 0,66 0,33 0,80 1,19 0,98 0,65 1,11 1,51 25,772031 485 100 485 1.569 0,31 0,67 0,34 0,81 1,21 0,99 0,65 1,12 1,53 26,18
Saturação 890 100 890 1.569 0,31 1,24 0,62 1,48 2,23 1,55 0,93 1,80 2,54 48,07
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.17 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 14 – 2ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.98
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 429 100 429 3.233 0,65 0,60 0,30 0,72 1,07 1,24 0,94 1,36 1,72 23,182011 439 100 439 3.233 0,65 0,61 0,30 0,73 1,10 1,26 0,95 1,38 1,74 23,712012 449 100 449 3.233 0,65 0,62 0,31 0,75 1,12 1,27 0,96 1,39 1,77 24,242013 459 100 459 3.233 0,65 0,64 0,32 0,76 1,15 1,28 0,97 1,41 1,79 24,772014 468 100 468 3.233 0,65 0,65 0,33 0,78 1,17 1,30 0,97 1,43 1,82 25,302015 478 100 478 3.233 0,65 0,66 0,33 0,80 1,20 1,31 0,98 1,44 1,84 25,832016 488 100 488 3.233 0,65 0,68 0,34 0,81 1,22 1,32 0,99 1,46 1,87 26,362017 498 100 498 3.233 0,65 0,69 0,35 0,83 1,24 1,34 0,99 1,48 1,89 26,882018 508 100 508 3.233 0,65 0,71 0,35 0,85 1,27 1,35 1,00 1,49 1,92 27,412019 517 100 517 3.233 0,65 0,72 0,36 0,86 1,29 1,37 1,01 1,51 1,94 27,942020 527 100 527 3.233 0,65 0,73 0,37 0,88 1,32 1,38 1,01 1,53 1,96 28,472021 537 100 537 3.233 0,65 0,75 0,37 0,90 1,34 1,39 1,02 1,54 1,99 29,002022 547 100 547 3.233 0,65 0,76 0,38 0,91 1,37 1,41 1,03 1,56 2,01 29,532023 557 100 557 3.233 0,65 0,77 0,39 0,93 1,39 1,42 1,03 1,57 2,04 30,062024 566 100 566 3.233 0,65 0,79 0,39 0,94 1,42 1,43 1,04 1,59 2,06 30,592025 576 100 576 3.233 0,65 0,80 0,40 0,96 1,44 1,45 1,05 1,61 2,09 31,122026 586 100 586 3.233 0,65 0,81 0,41 0,98 1,47 1,46 1,05 1,62 2,11 31,652027 596 100 596 3.233 0,65 0,83 0,41 0,99 1,49 1,47 1,06 1,64 2,14 32,182028 606 100 606 3.233 0,65 0,84 0,42 1,01 1,51 1,49 1,07 1,66 2,16 32,712029 615 100 615 3.233 0,65 0,85 0,43 1,03 1,54 1,50 1,07 1,67 2,19 33,242030 625 100 625 3.233 0,65 0,87 0,43 1,04 1,56 1,52 1,08 1,69 2,21 33,762031 635 100 635 3.233 0,65 0,88 0,44 1,06 1,59 1,53 1,09 1,71 2,23 34,29
Saturação 1.840 100 1.840 3.233 0,65 2,56 1,28 3,07 4,60 3,20 1,92 3,71 5,25 99,34
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.18 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 15 – 2ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.99
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 98 100 98 467 0,09 0,14 0,07 0,16 0,25 0,23 0,16 0,26 0,34 5,312011 101 100 101 467 0,09 0,14 0,07 0,17 0,25 0,23 0,16 0,26 0,34 5,432012 103 100 103 467 0,09 0,14 0,07 0,17 0,26 0,24 0,16 0,26 0,35 5,552013 105 100 105 467 0,09 0,15 0,07 0,18 0,26 0,24 0,17 0,27 0,36 5,672014 107 100 107 467 0,09 0,15 0,07 0,18 0,27 0,24 0,17 0,27 0,36 5,792015 110 100 110 467 0,09 0,15 0,08 0,18 0,27 0,25 0,17 0,28 0,37 5,912016 112 100 112 467 0,09 0,16 0,08 0,19 0,28 0,25 0,17 0,28 0,37 6,042017 114 100 114 467 0,09 0,16 0,08 0,19 0,29 0,25 0,17 0,28 0,38 6,162018 116 100 116 467 0,09 0,16 0,08 0,19 0,29 0,25 0,17 0,29 0,38 6,282019 119 100 119 467 0,09 0,16 0,08 0,20 0,30 0,26 0,18 0,29 0,39 6,402020 121 100 121 467 0,09 0,17 0,08 0,20 0,30 0,26 0,18 0,29 0,40 6,522021 123 100 123 467 0,09 0,17 0,09 0,20 0,31 0,26 0,18 0,30 0,40 6,642022 125 100 125 467 0,09 0,17 0,09 0,21 0,31 0,27 0,18 0,30 0,41 6,762023 127 100 127 467 0,09 0,18 0,09 0,21 0,32 0,27 0,18 0,31 0,41 6,882024 130 100 130 467 0,09 0,18 0,09 0,22 0,32 0,27 0,18 0,31 0,42 7,012025 132 100 132 467 0,09 0,18 0,09 0,22 0,33 0,28 0,19 0,31 0,42 7,132026 134 100 134 467 0,09 0,19 0,09 0,22 0,34 0,28 0,19 0,32 0,43 7,252027 136 100 136 467 0,09 0,19 0,09 0,23 0,34 0,28 0,19 0,32 0,43 7,372028 139 100 139 467 0,09 0,19 0,10 0,23 0,35 0,29 0,19 0,32 0,44 7,492029 141 100 141 467 0,09 0,20 0,10 0,23 0,35 0,29 0,19 0,33 0,45 7,612030 143 100 143 467 0,09 0,20 0,10 0,24 0,36 0,29 0,19 0,33 0,45 7,732031 145 100 145 467 0,09 0,20 0,10 0,24 0,36 0,30 0,19 0,34 0,46 7,85
Saturação 290 100 290 467 0,09 0,40 0,20 0,48 0,72 0,50 0,29 0,58 0,82 15,64
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.19 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 16 – 2ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.100
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 328 100 328 1.036 0,21 0,46 0,23 0,55 0,82 0,66 0,43 0,75 1,03 17,692011 335 100 335 1.036 0,21 0,47 0,23 0,56 0,84 0,67 0,44 0,77 1,05 18,102012 343 100 343 1.036 0,21 0,48 0,24 0,57 0,86 0,68 0,45 0,78 1,06 18,502013 350 100 350 1.036 0,21 0,49 0,24 0,58 0,88 0,69 0,45 0,79 1,08 18,912014 358 100 358 1.036 0,21 0,50 0,25 0,60 0,89 0,70 0,46 0,80 1,10 19,312015 365 100 365 1.036 0,21 0,51 0,25 0,61 0,91 0,71 0,46 0,82 1,12 19,712016 373 100 373 1.036 0,21 0,52 0,26 0,62 0,93 0,72 0,47 0,83 1,14 20,122017 380 100 380 1.036 0,21 0,53 0,26 0,63 0,95 0,74 0,47 0,84 1,16 20,522018 388 100 388 1.036 0,21 0,54 0,27 0,65 0,97 0,75 0,48 0,85 1,18 20,932019 395 100 395 1.036 0,21 0,55 0,27 0,66 0,99 0,76 0,48 0,87 1,19 21,332020 402 100 402 1.036 0,21 0,56 0,28 0,67 1,01 0,77 0,49 0,88 1,21 21,732021 410 100 410 1.036 0,21 0,57 0,28 0,68 1,02 0,78 0,49 0,89 1,23 22,142022 417 100 417 1.036 0,21 0,58 0,29 0,70 1,04 0,79 0,50 0,90 1,25 22,542023 425 100 425 1.036 0,21 0,59 0,30 0,71 1,06 0,80 0,50 0,92 1,27 22,952024 432 100 432 1.036 0,21 0,60 0,30 0,72 1,08 0,81 0,51 0,93 1,29 23,352025 440 100 440 1.036 0,21 0,61 0,31 0,73 1,10 0,82 0,51 0,94 1,31 23,752026 447 100 447 1.036 0,21 0,62 0,31 0,75 1,12 0,83 0,52 0,95 1,33 24,162027 455 100 455 1.036 0,21 0,63 0,32 0,76 1,14 0,84 0,52 0,97 1,34 24,562028 462 100 462 1.036 0,21 0,64 0,32 0,77 1,16 0,85 0,53 0,98 1,36 24,972029 470 100 470 1.036 0,21 0,65 0,33 0,78 1,17 0,86 0,53 0,99 1,38 25,372030 477 100 477 1.036 0,21 0,66 0,33 0,80 1,19 0,87 0,54 1,00 1,40 25,772031 485 100 485 1.036 0,21 0,67 0,34 0,81 1,21 0,88 0,54 1,02 1,42 26,18
Saturação 673 100 673 1.036 0,21 0,93 0,47 1,12 1,68 1,14 0,67 1,33 1,89 36,34
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.20 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 17 – 2ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.101
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 272 100 272 1.104 0,22 0,38 0,19 0,45 0,68 0,60 0,41 0,67 0,90 14,692011 278 100 278 1.104 0,22 0,39 0,19 0,46 0,70 0,61 0,41 0,68 0,92 15,022012 284 100 284 1.104 0,22 0,39 0,20 0,47 0,71 0,62 0,42 0,69 0,93 15,362013 291 100 291 1.104 0,22 0,40 0,20 0,48 0,73 0,62 0,42 0,71 0,95 15,692014 297 100 297 1.104 0,22 0,41 0,21 0,49 0,74 0,63 0,43 0,72 0,96 16,032015 303 100 303 1.104 0,22 0,42 0,21 0,51 0,76 0,64 0,43 0,73 0,98 16,362016 309 100 309 1.104 0,22 0,43 0,21 0,52 0,77 0,65 0,44 0,74 0,99 16,702017 315 100 315 1.104 0,22 0,44 0,22 0,53 0,79 0,66 0,44 0,75 1,01 17,032018 322 100 322 1.104 0,22 0,45 0,22 0,54 0,80 0,67 0,44 0,76 1,02 17,372019 328 100 328 1.104 0,22 0,46 0,23 0,55 0,82 0,68 0,45 0,77 1,04 17,702020 334 100 334 1.104 0,22 0,46 0,23 0,56 0,84 0,68 0,45 0,78 1,06 18,042021 340 100 340 1.104 0,22 0,47 0,24 0,57 0,85 0,69 0,46 0,79 1,07 18,382022 346 100 346 1.104 0,22 0,48 0,24 0,58 0,87 0,70 0,46 0,80 1,09 18,712023 353 100 353 1.104 0,22 0,49 0,24 0,59 0,88 0,71 0,47 0,81 1,10 19,052024 359 100 359 1.104 0,22 0,50 0,25 0,60 0,90 0,72 0,47 0,82 1,12 19,382025 365 100 365 1.104 0,22 0,51 0,25 0,61 0,91 0,73 0,47 0,83 1,13 19,722026 371 100 371 1.104 0,22 0,52 0,26 0,62 0,93 0,74 0,48 0,84 1,15 20,052027 378 100 378 1.104 0,22 0,52 0,26 0,63 0,94 0,75 0,48 0,85 1,16 20,392028 384 100 384 1.104 0,22 0,53 0,27 0,64 0,96 0,75 0,49 0,86 1,18 20,722029 390 100 390 1.104 0,22 0,54 0,27 0,65 0,97 0,76 0,49 0,87 1,20 21,062030 396 100 396 1.104 0,22 0,55 0,28 0,66 0,99 0,77 0,50 0,88 1,21 21,392031 402 100 402 1.104 0,22 0,56 0,28 0,67 1,01 0,78 0,50 0,89 1,23 21,73
Saturação 610 100 610 1.104 0,22 0,85 0,42 1,02 1,53 1,07 0,64 1,24 1,75 32,94
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.21 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 18 – 2ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.102
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 75 100 75 560 0,11 0,10 0,05 0,13 0,19 0,22 0,16 0,24 0,30 4,072011 77 100 77 560 0,11 0,11 0,05 0,13 0,19 0,22 0,17 0,24 0,30 4,162012 79 100 79 560 0,11 0,11 0,05 0,13 0,20 0,22 0,17 0,24 0,31 4,262013 81 100 81 560 0,11 0,11 0,06 0,13 0,20 0,22 0,17 0,25 0,31 4,352014 82 100 82 560 0,11 0,11 0,06 0,14 0,21 0,23 0,17 0,25 0,32 4,442015 84 100 84 560 0,11 0,12 0,06 0,14 0,21 0,23 0,17 0,25 0,32 4,532016 86 100 86 560 0,11 0,12 0,06 0,14 0,21 0,23 0,17 0,25 0,33 4,632017 87 100 87 560 0,11 0,12 0,06 0,15 0,22 0,23 0,17 0,26 0,33 4,722018 89 100 89 560 0,11 0,12 0,06 0,15 0,22 0,24 0,17 0,26 0,33 4,812019 91 100 91 560 0,11 0,13 0,06 0,15 0,23 0,24 0,18 0,26 0,34 4,912020 93 100 93 560 0,11 0,13 0,06 0,15 0,23 0,24 0,18 0,27 0,34 5,002021 94 100 94 560 0,11 0,13 0,07 0,16 0,24 0,24 0,18 0,27 0,35 5,092022 96 100 96 560 0,11 0,13 0,07 0,16 0,24 0,25 0,18 0,27 0,35 5,182023 98 100 98 560 0,11 0,14 0,07 0,16 0,24 0,25 0,18 0,27 0,36 5,282024 99 100 99 560 0,11 0,14 0,07 0,17 0,25 0,25 0,18 0,28 0,36 5,372025 101 100 101 560 0,11 0,14 0,07 0,17 0,25 0,25 0,18 0,28 0,36 5,462026 103 100 103 560 0,11 0,14 0,07 0,17 0,26 0,25 0,18 0,28 0,37 5,562027 105 100 105 560 0,11 0,15 0,07 0,17 0,26 0,26 0,18 0,29 0,37 5,652028 106 100 106 560 0,11 0,15 0,07 0,18 0,27 0,26 0,19 0,29 0,38 5,742029 108 100 108 560 0,11 0,15 0,08 0,18 0,27 0,26 0,19 0,29 0,38 5,842030 110 100 110 560 0,11 0,15 0,08 0,18 0,27 0,26 0,19 0,29 0,39 5,932031 112 100 112 560 0,11 0,15 0,08 0,19 0,28 0,27 0,19 0,30 0,39 6,02
Saturação 335 100 335 560 0,11 0,46 0,23 0,56 0,84 0,58 0,34 0,67 0,95 18,07
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.22 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 19 – 2ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.103
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 596 100 596 2.566 0,51 0,83 0,41 0,99 1,49 1,34 0,93 1,51 2,00 32,202011 610 100 610 2.566 0,51 0,85 0,42 1,02 1,52 1,36 0,94 1,53 2,04 32,942012 624 100 624 2.566 0,51 0,87 0,43 1,04 1,56 1,38 0,95 1,55 2,07 33,672013 637 100 637 2.566 0,51 0,89 0,44 1,06 1,59 1,40 0,96 1,58 2,11 34,412014 651 100 651 2.566 0,51 0,90 0,45 1,08 1,63 1,42 0,97 1,60 2,14 35,152015 664 100 664 2.566 0,51 0,92 0,46 1,11 1,66 1,44 0,97 1,62 2,17 35,882016 678 100 678 2.566 0,51 0,94 0,47 1,13 1,70 1,45 0,98 1,64 2,21 36,622017 692 100 692 2.566 0,51 0,96 0,48 1,15 1,73 1,47 0,99 1,67 2,24 37,352018 705 100 705 2.566 0,51 0,98 0,49 1,18 1,76 1,49 1,00 1,69 2,28 38,092019 719 100 719 2.566 0,51 1,00 0,50 1,20 1,80 1,51 1,01 1,71 2,31 38,822020 733 100 733 2.566 0,51 1,02 0,51 1,22 1,83 1,53 1,02 1,73 2,34 39,562021 746 100 746 2.566 0,51 1,04 0,52 1,24 1,87 1,55 1,03 1,76 2,38 40,292022 760 100 760 2.566 0,51 1,06 0,53 1,27 1,90 1,57 1,04 1,78 2,41 41,032023 773 100 773 2.566 0,51 1,07 0,54 1,29 1,93 1,59 1,05 1,80 2,45 41,762024 787 100 787 2.566 0,51 1,09 0,55 1,31 1,97 1,61 1,06 1,82 2,48 42,502025 801 100 801 2.566 0,51 1,11 0,56 1,33 2,00 1,63 1,07 1,85 2,51 43,232026 814 100 814 2.566 0,51 1,13 0,57 1,36 2,04 1,64 1,08 1,87 2,55 43,972027 828 100 828 2.566 0,51 1,15 0,57 1,38 2,07 1,66 1,09 1,89 2,58 44,702028 841 100 841 2.566 0,51 1,17 0,58 1,40 2,10 1,68 1,10 1,92 2,62 45,442029 855 100 855 2.566 0,51 1,19 0,59 1,43 2,14 1,70 1,11 1,94 2,65 46,172030 869 100 869 2.566 0,51 1,21 0,60 1,45 2,17 1,72 1,12 1,96 2,68 46,912031 882 100 882 2.566 0,51 1,23 0,61 1,47 2,21 1,74 1,13 1,98 2,72 47,64
Saturação 1.271 100 1.271 2.566 0,51 1,77 0,88 2,12 3,18 2,28 1,40 2,63 3,69 68,64
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.23 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 20 – 2ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.104
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 1.016 100 1.016 3.834 0,77 1,41 0,71 1,69 2,54 2,18 1,47 2,46 3,31 54,852011 1.039 100 1.039 3.834 0,77 1,44 0,72 1,73 2,60 2,21 1,49 2,50 3,36 56,112012 1.062 100 1.062 3.834 0,77 1,48 0,74 1,77 2,66 2,24 1,50 2,54 3,42 57,362013 1.085 100 1.085 3.834 0,77 1,51 0,75 1,81 2,71 2,27 1,52 2,58 3,48 58,612014 1.109 100 1.109 3.834 0,77 1,54 0,77 1,85 2,77 2,31 1,54 2,61 3,54 59,862015 1.132 100 1.132 3.834 0,77 1,57 0,79 1,89 2,83 2,34 1,55 2,65 3,60 61,122016 1.155 100 1.155 3.834 0,77 1,60 0,80 1,92 2,89 2,37 1,57 2,69 3,65 62,372017 1.178 100 1.178 3.834 0,77 1,64 0,82 1,96 2,95 2,40 1,58 2,73 3,71 63,622018 1.201 100 1.201 3.834 0,77 1,67 0,83 2,00 3,00 2,44 1,60 2,77 3,77 64,872019 1.225 100 1.225 3.834 0,77 1,70 0,85 2,04 3,06 2,47 1,62 2,81 3,83 66,122020 1.248 100 1.248 3.834 0,77 1,73 0,87 2,08 3,12 2,50 1,63 2,85 3,89 67,382021 1.271 100 1.271 3.834 0,77 1,77 0,88 2,12 3,18 2,53 1,65 2,88 3,94 68,632022 1.294 100 1.294 3.834 0,77 1,80 0,90 2,16 3,24 2,56 1,67 2,92 4,00 69,882023 1.317 100 1.317 3.834 0,77 1,83 0,91 2,20 3,29 2,60 1,68 2,96 4,06 71,132024 1.340 100 1.340 3.834 0,77 1,86 0,93 2,23 3,35 2,63 1,70 3,00 4,12 72,392025 1.364 100 1.364 3.834 0,77 1,89 0,95 2,27 3,41 2,66 1,71 3,04 4,18 73,642026 1.387 100 1.387 3.834 0,77 1,93 0,96 2,31 3,47 2,69 1,73 3,08 4,23 74,892027 1.410 100 1.410 3.834 0,77 1,96 0,98 2,35 3,53 2,73 1,75 3,12 4,29 76,142028 1.433 100 1.433 3.834 0,77 1,99 1,00 2,39 3,58 2,76 1,76 3,16 4,35 77,402029 1.456 100 1.456 3.834 0,77 2,02 1,01 2,43 3,64 2,79 1,78 3,19 4,41 78,652030 1.480 100 1.480 3.834 0,77 2,06 1,03 2,47 3,70 2,82 1,79 3,23 4,47 79,902031 1.503 100 1.503 3.834 0,77 2,09 1,04 2,50 3,76 2,85 1,81 3,27 4,52 81,15
Saturação 2.457 100 2.457 3.834 0,77 3,41 1,71 4,09 6,14 4,18 2,47 4,86 6,91 132,67
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.24 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 21 – 2ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.105
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 904 100 904 3.827 0,77 1,26 0,63 1,51 2,26 2,02 1,39 2,27 3,03 48,842011 925 100 925 3.827 0,77 1,28 0,64 1,54 2,31 2,05 1,41 2,31 3,08 49,952012 946 100 946 3.827 0,77 1,31 0,66 1,58 2,36 2,08 1,42 2,34 3,13 51,072013 966 100 966 3.827 0,77 1,34 0,67 1,61 2,42 2,11 1,44 2,38 3,18 52,182014 987 100 987 3.827 0,77 1,37 0,69 1,64 2,47 2,14 1,45 2,41 3,23 53,302015 1.008 100 1.008 3.827 0,77 1,40 0,70 1,68 2,52 2,16 1,47 2,44 3,28 54,412016 1.028 100 1.028 3.827 0,77 1,43 0,71 1,71 2,57 2,19 1,48 2,48 3,34 55,532017 1.049 100 1.049 3.827 0,77 1,46 0,73 1,75 2,62 2,22 1,49 2,51 3,39 56,642018 1.070 100 1.070 3.827 0,77 1,49 0,74 1,78 2,67 2,25 1,51 2,55 3,44 57,762019 1.090 100 1.090 3.827 0,77 1,51 0,76 1,82 2,73 2,28 1,52 2,58 3,49 58,872020 1.111 100 1.111 3.827 0,77 1,54 0,77 1,85 2,78 2,31 1,54 2,62 3,54 59,992021 1.132 100 1.132 3.827 0,77 1,57 0,79 1,89 2,83 2,34 1,55 2,65 3,59 61,102022 1.152 100 1.152 3.827 0,77 1,60 0,80 1,92 2,88 2,37 1,57 2,69 3,65 62,222023 1.173 100 1.173 3.827 0,77 1,63 0,81 1,95 2,93 2,39 1,58 2,72 3,70 63,332024 1.193 100 1.193 3.827 0,77 1,66 0,83 1,99 2,98 2,42 1,59 2,75 3,75 64,452025 1.214 100 1.214 3.827 0,77 1,69 0,84 2,02 3,04 2,45 1,61 2,79 3,80 65,562026 1.235 100 1.235 3.827 0,77 1,71 0,86 2,06 3,09 2,48 1,62 2,82 3,85 66,682027 1.255 100 1.255 3.827 0,77 1,74 0,87 2,09 3,14 2,51 1,64 2,86 3,90 67,792028 1.276 100 1.276 3.827 0,77 1,77 0,89 2,13 3,19 2,54 1,65 2,89 3,96 68,912029 1.297 100 1.297 3.827 0,77 1,80 0,90 2,16 3,24 2,57 1,67 2,93 4,01 70,022030 1.317 100 1.317 3.827 0,77 1,83 0,91 2,20 3,29 2,60 1,68 2,96 4,06 71,142031 1.338 100 1.338 3.827 0,77 1,86 0,93 2,23 3,35 2,62 1,69 3,00 4,11 72,25
Saturação 2.724 100 2.724 3.827 0,77 3,78 1,89 4,54 6,81 4,55 2,66 5,31 7,58 147,12
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.25 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 22 – 2ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.106
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 184 100 184 1.754 0,35 0,25 0,13 0,31 0,46 0,61 0,48 0,66 0,81 9,912011 188 100 188 1.754 0,35 0,26 0,13 0,31 0,47 0,61 0,48 0,66 0,82 10,142012 192 100 192 1.754 0,35 0,27 0,13 0,32 0,48 0,62 0,48 0,67 0,83 10,362013 196 100 196 1.754 0,35 0,27 0,14 0,33 0,49 0,62 0,49 0,68 0,84 10,592014 200 100 200 1.754 0,35 0,28 0,14 0,33 0,50 0,63 0,49 0,68 0,85 10,812015 204 100 204 1.754 0,35 0,28 0,14 0,34 0,51 0,63 0,49 0,69 0,86 11,042016 209 100 209 1.754 0,35 0,29 0,14 0,35 0,52 0,64 0,50 0,70 0,87 11,272017 213 100 213 1.754 0,35 0,30 0,15 0,35 0,53 0,65 0,50 0,71 0,88 11,492018 217 100 217 1.754 0,35 0,30 0,15 0,36 0,54 0,65 0,50 0,71 0,89 11,722019 221 100 221 1.754 0,35 0,31 0,15 0,37 0,55 0,66 0,50 0,72 0,90 11,952020 225 100 225 1.754 0,35 0,31 0,16 0,38 0,56 0,66 0,51 0,73 0,91 12,172021 230 100 230 1.754 0,35 0,32 0,16 0,38 0,57 0,67 0,51 0,73 0,92 12,402022 234 100 234 1.754 0,35 0,32 0,16 0,39 0,58 0,68 0,51 0,74 0,94 12,622023 238 100 238 1.754 0,35 0,33 0,17 0,40 0,59 0,68 0,52 0,75 0,95 12,852024 242 100 242 1.754 0,35 0,34 0,17 0,40 0,61 0,69 0,52 0,75 0,96 13,082025 246 100 246 1.754 0,35 0,34 0,17 0,41 0,62 0,69 0,52 0,76 0,97 13,302026 251 100 251 1.754 0,35 0,35 0,17 0,42 0,63 0,70 0,52 0,77 0,98 13,532027 255 100 255 1.754 0,35 0,35 0,18 0,42 0,64 0,70 0,53 0,78 0,99 13,752028 259 100 259 1.754 0,35 0,36 0,18 0,43 0,65 0,71 0,53 0,78 1,00 13,982029 263 100 263 1.754 0,35 0,37 0,18 0,44 0,66 0,72 0,53 0,79 1,01 14,212030 267 100 267 1.754 0,35 0,37 0,19 0,45 0,67 0,72 0,54 0,80 1,02 14,432031 271 100 271 1.754 0,35 0,38 0,19 0,45 0,68 0,73 0,54 0,80 1,03 14,66
Saturação 1.067 100 1.067 1.754 0,35 1,48 0,74 1,78 2,67 1,83 1,09 2,13 3,02 57,59
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.26 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 23 – 2ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.107
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 85 100 85 693 0,14 0,12 0,06 0,14 0,21 0,26 0,20 0,28 0,35 4,602011 87 100 87 693 0,14 0,12 0,06 0,15 0,22 0,26 0,20 0,28 0,36 4,712012 89 100 89 693 0,14 0,12 0,06 0,15 0,22 0,26 0,20 0,29 0,36 4,812013 91 100 91 693 0,14 0,13 0,06 0,15 0,23 0,27 0,20 0,29 0,37 4,922014 93 100 93 693 0,14 0,13 0,06 0,15 0,23 0,27 0,20 0,29 0,37 5,022015 95 100 95 693 0,14 0,13 0,07 0,16 0,24 0,27 0,20 0,30 0,38 5,132016 97 100 97 693 0,14 0,13 0,07 0,16 0,24 0,27 0,21 0,30 0,38 5,232017 99 100 99 693 0,14 0,14 0,07 0,16 0,25 0,28 0,21 0,30 0,39 5,342018 101 100 101 693 0,14 0,14 0,07 0,17 0,25 0,28 0,21 0,31 0,39 5,442019 103 100 103 693 0,14 0,14 0,07 0,17 0,26 0,28 0,21 0,31 0,40 5,552020 105 100 105 693 0,14 0,15 0,07 0,17 0,26 0,28 0,21 0,31 0,40 5,652021 107 100 107 693 0,14 0,15 0,07 0,18 0,27 0,29 0,21 0,32 0,41 5,762022 109 100 109 693 0,14 0,15 0,08 0,18 0,27 0,29 0,21 0,32 0,41 5,862023 110 100 110 693 0,14 0,15 0,08 0,18 0,28 0,29 0,22 0,32 0,41 5,972024 112 100 112 693 0,14 0,16 0,08 0,19 0,28 0,29 0,22 0,33 0,42 6,072025 114 100 114 693 0,14 0,16 0,08 0,19 0,29 0,30 0,22 0,33 0,42 6,182026 116 100 116 693 0,14 0,16 0,08 0,19 0,29 0,30 0,22 0,33 0,43 6,282027 118 100 118 693 0,14 0,16 0,08 0,20 0,30 0,30 0,22 0,34 0,43 6,392028 120 100 120 693 0,14 0,17 0,08 0,20 0,30 0,31 0,22 0,34 0,44 6,492029 122 100 122 693 0,14 0,17 0,08 0,20 0,31 0,31 0,22 0,34 0,44 6,602030 124 100 124 693 0,14 0,17 0,09 0,21 0,31 0,31 0,22 0,35 0,45 6,702031 126 100 126 693 0,14 0,18 0,09 0,21 0,32 0,31 0,23 0,35 0,45 6,81
0,00Saturação 429 100 429 693 0,14 0,60 0,30 0,72 1,07 0,74 0,44 0,85 1,21 23,19
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.27 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 24 – 2ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.108
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 102 100 102 424 0,08 0,14 0,07 0,17 0,25 0,23 0,16 0,25 0,34 5,492011 104 100 104 424 0,08 0,14 0,07 0,17 0,26 0,23 0,16 0,26 0,34 5,612012 106 100 106 424 0,08 0,15 0,07 0,18 0,27 0,23 0,16 0,26 0,35 5,742013 109 100 109 424 0,08 0,15 0,08 0,18 0,27 0,24 0,16 0,27 0,36 5,862014 111 100 111 424 0,08 0,15 0,08 0,18 0,28 0,24 0,16 0,27 0,36 5,992015 113 100 113 424 0,08 0,16 0,08 0,19 0,28 0,24 0,16 0,27 0,37 6,112016 115 100 115 424 0,08 0,16 0,08 0,19 0,29 0,25 0,17 0,28 0,37 6,242017 118 100 118 424 0,08 0,16 0,08 0,20 0,29 0,25 0,17 0,28 0,38 6,362018 120 100 120 424 0,08 0,17 0,08 0,20 0,30 0,25 0,17 0,29 0,39 6,492019 122 100 122 424 0,08 0,17 0,09 0,20 0,31 0,25 0,17 0,29 0,39 6,612020 125 100 125 424 0,08 0,17 0,09 0,21 0,31 0,26 0,17 0,29 0,40 6,742021 127 100 127 424 0,08 0,18 0,09 0,21 0,32 0,26 0,17 0,30 0,40 6,862022 129 100 129 424 0,08 0,18 0,09 0,22 0,32 0,26 0,17 0,30 0,41 6,992023 132 100 132 424 0,08 0,18 0,09 0,22 0,33 0,27 0,18 0,30 0,41 7,112024 134 100 134 424 0,08 0,19 0,09 0,22 0,34 0,27 0,18 0,31 0,42 7,242025 136 100 136 424 0,08 0,19 0,09 0,23 0,34 0,27 0,18 0,31 0,43 7,362026 139 100 139 424 0,08 0,19 0,10 0,23 0,35 0,28 0,18 0,32 0,43 7,492027 141 100 141 424 0,08 0,20 0,10 0,24 0,35 0,28 0,18 0,32 0,44 7,612028 143 100 143 424 0,08 0,20 0,10 0,24 0,36 0,28 0,18 0,32 0,44 7,742029 146 100 146 424 0,08 0,20 0,10 0,24 0,36 0,29 0,19 0,33 0,45 7,862030 148 100 148 424 0,08 0,21 0,10 0,25 0,37 0,29 0,19 0,33 0,45 7,992031 150 100 150 424 0,08 0,21 0,10 0,25 0,38 0,29 0,19 0,34 0,46 8,12
Saturação 263 100 263 424 0,08 0,36 0,18 0,44 0,66 0,45 0,27 0,52 0,74 14,19
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.28 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 25 – 2ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.109
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 367 100 367 1.370 0,27 0,51 0,25 0,61 0,92 0,78 0,53 0,89 1,19 19,822011 375 100 375 1.370 0,27 0,52 0,26 0,63 0,94 0,80 0,53 0,90 1,21 20,272012 384 100 384 1.370 0,27 0,53 0,27 0,64 0,96 0,81 0,54 0,91 1,23 20,722013 392 100 392 1.370 0,27 0,54 0,27 0,65 0,98 0,82 0,55 0,93 1,25 21,182014 401 100 401 1.370 0,27 0,56 0,28 0,67 1,00 0,83 0,55 0,94 1,28 21,632015 409 100 409 1.370 0,27 0,57 0,28 0,68 1,02 0,84 0,56 0,96 1,30 22,082016 417 100 417 1.370 0,27 0,58 0,29 0,70 1,04 0,85 0,56 0,97 1,32 22,532017 426 100 426 1.370 0,27 0,59 0,30 0,71 1,06 0,87 0,57 0,98 1,34 22,992018 434 100 434 1.370 0,27 0,60 0,30 0,72 1,09 0,88 0,58 1,00 1,36 23,442019 442 100 442 1.370 0,27 0,61 0,31 0,74 1,11 0,89 0,58 1,01 1,38 23,892020 451 100 451 1.370 0,27 0,63 0,31 0,75 1,13 0,90 0,59 1,03 1,40 24,342021 459 100 459 1.370 0,27 0,64 0,32 0,77 1,15 0,91 0,59 1,04 1,42 24,802022 468 100 468 1.370 0,27 0,65 0,32 0,78 1,17 0,92 0,60 1,05 1,44 25,252023 476 100 476 1.370 0,27 0,66 0,33 0,79 1,19 0,94 0,60 1,07 1,46 25,702024 484 100 484 1.370 0,27 0,67 0,34 0,81 1,21 0,95 0,61 1,08 1,48 26,152025 493 100 493 1.370 0,27 0,68 0,34 0,82 1,23 0,96 0,62 1,10 1,51 26,612026 501 100 501 1.370 0,27 0,70 0,35 0,84 1,25 0,97 0,62 1,11 1,53 27,062027 509 100 509 1.370 0,27 0,71 0,35 0,85 1,27 0,98 0,63 1,12 1,55 27,512028 518 100 518 1.370 0,27 0,72 0,36 0,86 1,29 0,99 0,63 1,14 1,57 27,962029 526 100 526 1.370 0,27 0,73 0,37 0,88 1,32 1,00 0,64 1,15 1,59 28,412030 535 100 535 1.370 0,27 0,74 0,37 0,89 1,34 1,02 0,65 1,16 1,61 28,872031 543 100 543 1.370 0,27 0,75 0,38 0,90 1,36 1,03 0,65 1,18 1,63 29,32
Saturação 856 100 856 1.370 0,27 1,19 0,59 1,43 2,14 1,46 0,87 1,70 2,41 46,22
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.29 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 26 – 2ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.110
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 85 100 85 330 0,07 0,12 0,06 0,14 0,21 0,18 0,13 0,21 0,28 4,602011 87 100 87 330 0,07 0,12 0,06 0,15 0,22 0,19 0,13 0,21 0,28 4,712012 89 100 89 330 0,07 0,12 0,06 0,15 0,22 0,19 0,13 0,21 0,29 4,812013 91 100 91 330 0,07 0,13 0,06 0,15 0,23 0,19 0,13 0,22 0,29 4,922014 93 100 93 330 0,07 0,13 0,06 0,15 0,23 0,20 0,13 0,22 0,30 5,022015 95 100 95 330 0,07 0,13 0,07 0,16 0,24 0,20 0,13 0,22 0,30 5,132016 97 100 97 330 0,07 0,13 0,07 0,16 0,24 0,20 0,13 0,23 0,31 5,232017 99 100 99 330 0,07 0,14 0,07 0,16 0,25 0,20 0,13 0,23 0,31 5,342018 101 100 101 330 0,07 0,14 0,07 0,17 0,25 0,21 0,14 0,23 0,32 5,442019 103 100 103 330 0,07 0,14 0,07 0,17 0,26 0,21 0,14 0,24 0,32 5,552020 105 100 105 330 0,07 0,15 0,07 0,17 0,26 0,21 0,14 0,24 0,33 5,652021 107 100 107 330 0,07 0,15 0,07 0,18 0,27 0,21 0,14 0,24 0,33 5,762022 109 100 109 330 0,07 0,15 0,08 0,18 0,27 0,22 0,14 0,25 0,34 5,862023 110 100 110 330 0,07 0,15 0,08 0,18 0,28 0,22 0,14 0,25 0,34 5,972024 112 100 112 330 0,07 0,16 0,08 0,19 0,28 0,22 0,14 0,25 0,35 6,072025 114 100 114 330 0,07 0,16 0,08 0,19 0,29 0,22 0,15 0,26 0,35 6,182026 116 100 116 330 0,07 0,16 0,08 0,19 0,29 0,23 0,15 0,26 0,36 6,282027 118 100 118 330 0,07 0,16 0,08 0,20 0,30 0,23 0,15 0,26 0,36 6,392028 120 100 120 330 0,07 0,17 0,08 0,20 0,30 0,23 0,15 0,27 0,37 6,492029 122 100 122 330 0,07 0,17 0,08 0,20 0,31 0,24 0,15 0,27 0,37 6,602030 124 100 124 330 0,07 0,17 0,09 0,21 0,31 0,24 0,15 0,27 0,38 6,702031 126 100 126 330 0,07 0,18 0,09 0,21 0,32 0,24 0,15 0,28 0,38 6,81
Saturação 199 100 199 330 0,07 0,28 0,14 0,33 0,50 0,34 0,20 0,40 0,56 10,75
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.30 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 27 – 2ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.111
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 49 100 49 144 0,03 0,07 0,03 0,08 0,12 0,10 0,06 0,11 0,15 2,652011 50 100 50 144 0,03 0,07 0,03 0,08 0,13 0,10 0,06 0,11 0,15 2,712012 51 100 51 144 0,03 0,07 0,04 0,09 0,13 0,10 0,06 0,11 0,16 2,782013 53 100 53 144 0,03 0,07 0,04 0,09 0,13 0,10 0,07 0,12 0,16 2,842014 54 100 54 144 0,03 0,07 0,04 0,09 0,13 0,10 0,07 0,12 0,16 2,902015 55 100 55 144 0,03 0,08 0,04 0,09 0,14 0,10 0,07 0,12 0,17 2,962016 56 100 56 144 0,03 0,08 0,04 0,09 0,14 0,11 0,07 0,12 0,17 3,022017 57 100 57 144 0,03 0,08 0,04 0,10 0,14 0,11 0,07 0,12 0,17 3,082018 58 100 58 144 0,03 0,08 0,04 0,10 0,15 0,11 0,07 0,13 0,17 3,142019 59 100 59 144 0,03 0,08 0,04 0,10 0,15 0,11 0,07 0,13 0,18 3,202020 60 100 60 144 0,03 0,08 0,04 0,10 0,15 0,11 0,07 0,13 0,18 3,262021 61 100 61 144 0,03 0,09 0,04 0,10 0,15 0,11 0,07 0,13 0,18 3,322022 63 100 63 144 0,03 0,09 0,04 0,10 0,16 0,12 0,07 0,13 0,19 3,382023 64 100 64 144 0,03 0,09 0,04 0,11 0,16 0,12 0,07 0,14 0,19 3,442024 65 100 65 144 0,03 0,09 0,05 0,11 0,16 0,12 0,07 0,14 0,19 3,502025 66 100 66 144 0,03 0,09 0,05 0,11 0,16 0,12 0,07 0,14 0,19 3,562026 67 100 67 144 0,03 0,09 0,05 0,11 0,17 0,12 0,08 0,14 0,20 3,622027 68 100 68 144 0,03 0,09 0,05 0,11 0,17 0,12 0,08 0,14 0,20 3,682028 69 100 69 144 0,03 0,10 0,05 0,12 0,17 0,13 0,08 0,14 0,20 3,742029 70 100 70 144 0,03 0,10 0,05 0,12 0,18 0,13 0,08 0,15 0,20 3,812030 72 100 72 144 0,03 0,10 0,05 0,12 0,18 0,13 0,08 0,15 0,21 3,872031 73 100 73 144 0,03 0,10 0,05 0,12 0,18 0,13 0,08 0,15 0,21 3,93
Saturação 87 100 87 144 0,03 0,12 0,06 0,14 0,22 0,15 0,09 0,17 0,25 4,70
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.31 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 28 – 2ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.112
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 357 100 357 905 0,18 0,50 0,25 0,60 0,89 0,68 0,43 0,78 1,07 19,292011 365 100 365 905 0,18 0,51 0,25 0,61 0,91 0,69 0,43 0,79 1,09 19,732012 373 100 373 905 0,18 0,52 0,26 0,62 0,93 0,70 0,44 0,80 1,11 20,172013 382 100 382 905 0,18 0,53 0,27 0,64 0,95 0,71 0,45 0,82 1,14 20,612014 390 100 390 905 0,18 0,54 0,27 0,65 0,97 0,72 0,45 0,83 1,16 21,052015 398 100 398 905 0,18 0,55 0,28 0,66 0,99 0,73 0,46 0,84 1,18 21,492016 406 100 406 905 0,18 0,56 0,28 0,68 1,02 0,75 0,46 0,86 1,20 21,932017 414 100 414 905 0,18 0,58 0,29 0,69 1,04 0,76 0,47 0,87 1,22 22,372018 422 100 422 905 0,18 0,59 0,29 0,70 1,06 0,77 0,47 0,89 1,24 22,812019 431 100 431 905 0,18 0,60 0,30 0,72 1,08 0,78 0,48 0,90 1,26 23,252020 439 100 439 905 0,18 0,61 0,30 0,73 1,10 0,79 0,49 0,91 1,28 23,692021 447 100 447 905 0,18 0,62 0,31 0,74 1,12 0,80 0,49 0,93 1,30 24,132022 455 100 455 905 0,18 0,63 0,32 0,76 1,14 0,81 0,50 0,94 1,32 24,572023 463 100 463 905 0,18 0,64 0,32 0,77 1,16 0,82 0,50 0,95 1,34 25,012024 471 100 471 905 0,18 0,65 0,33 0,79 1,18 0,84 0,51 0,97 1,36 25,452025 479 100 479 905 0,18 0,67 0,33 0,80 1,20 0,85 0,51 0,98 1,38 25,892026 488 100 488 905 0,18 0,68 0,34 0,81 1,22 0,86 0,52 0,99 1,40 26,332027 496 100 496 905 0,18 0,69 0,34 0,83 1,24 0,87 0,53 1,01 1,42 26,772028 504 100 504 905 0,18 0,70 0,35 0,84 1,26 0,88 0,53 1,02 1,44 27,212029 512 100 512 905 0,18 0,71 0,36 0,85 1,28 0,89 0,54 1,03 1,46 27,652030 520 100 520 905 0,18 0,72 0,36 0,87 1,30 0,90 0,54 1,05 1,48 28,092031 528 100 528 905 0,18 0,73 0,37 0,88 1,32 0,91 0,55 1,06 1,50 28,53
Saturação 607 100 607 905 0,18 0,84 0,42 1,01 1,52 1,02 0,60 1,19 1,70 32,78
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.32 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 29 – 2ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.113
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 59 100 59 122 0,02 0,08 0,04 0,10 0,15 0,11 0,07 0,12 0,17 3,192011 60 100 60 122 0,02 0,08 0,04 0,10 0,15 0,11 0,07 0,12 0,18 3,262012 62 100 62 122 0,02 0,09 0,04 0,10 0,15 0,11 0,07 0,13 0,18 3,332013 63 100 63 122 0,02 0,09 0,04 0,11 0,16 0,11 0,07 0,13 0,18 3,402014 64 100 64 122 0,02 0,09 0,04 0,11 0,16 0,11 0,07 0,13 0,19 3,482015 66 100 66 122 0,02 0,09 0,05 0,11 0,16 0,12 0,07 0,13 0,19 3,552016 67 100 67 122 0,02 0,09 0,05 0,11 0,17 0,12 0,07 0,14 0,19 3,622017 68 100 68 122 0,02 0,10 0,05 0,11 0,17 0,12 0,07 0,14 0,20 3,692018 70 100 70 122 0,02 0,10 0,05 0,12 0,17 0,12 0,07 0,14 0,20 3,772019 71 100 71 122 0,02 0,10 0,05 0,12 0,18 0,12 0,07 0,14 0,20 3,842020 72 100 72 122 0,02 0,10 0,05 0,12 0,18 0,13 0,07 0,15 0,21 3,912021 74 100 74 122 0,02 0,10 0,05 0,12 0,18 0,13 0,08 0,15 0,21 3,982022 75 100 75 122 0,02 0,10 0,05 0,13 0,19 0,13 0,08 0,15 0,21 4,062023 76 100 76 122 0,02 0,11 0,05 0,13 0,19 0,13 0,08 0,15 0,22 4,132024 78 100 78 122 0,02 0,11 0,05 0,13 0,19 0,13 0,08 0,15 0,22 4,202025 79 100 79 122 0,02 0,11 0,05 0,13 0,20 0,13 0,08 0,16 0,22 4,282026 81 100 81 122 0,02 0,11 0,06 0,13 0,20 0,14 0,08 0,16 0,23 4,352027 82 100 82 122 0,02 0,11 0,06 0,14 0,20 0,14 0,08 0,16 0,23 4,422028 83 100 83 122 0,02 0,12 0,06 0,14 0,21 0,14 0,08 0,16 0,23 4,492029 85 100 85 122 0,02 0,12 0,06 0,14 0,21 0,14 0,08 0,17 0,24 4,572030 86 100 86 122 0,02 0,12 0,06 0,14 0,21 0,14 0,08 0,17 0,24 4,642031 87 100 87 122 0,02 0,12 0,06 0,15 0,22 0,15 0,08 0,17 0,24 4,71
Saturação 89 100 89 122 0,02 0,12 0,06 0,15 0,22 0,15 0,09 0,17 0,25 4,82
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.33 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 30 – 2ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.114
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 125 100 125 414 0,08 0,17 0,09 0,21 0,31 0,26 0,17 0,29 0,39 6,722011 127 100 127 414 0,08 0,18 0,09 0,21 0,32 0,26 0,17 0,30 0,40 6,882012 130 100 130 414 0,08 0,18 0,09 0,22 0,33 0,26 0,17 0,30 0,41 7,032013 133 100 133 414 0,08 0,18 0,09 0,22 0,33 0,27 0,18 0,30 0,42 7,182014 136 100 136 414 0,08 0,19 0,09 0,23 0,34 0,27 0,18 0,31 0,42 7,342015 139 100 139 414 0,08 0,19 0,10 0,23 0,35 0,28 0,18 0,31 0,43 7,492016 142 100 142 414 0,08 0,20 0,10 0,24 0,35 0,28 0,18 0,32 0,44 7,652017 144 100 144 414 0,08 0,20 0,10 0,24 0,36 0,28 0,18 0,32 0,44 7,802018 147 100 147 414 0,08 0,20 0,10 0,25 0,37 0,29 0,19 0,33 0,45 7,952019 150 100 150 414 0,08 0,21 0,10 0,25 0,38 0,29 0,19 0,33 0,46 8,112020 153 100 153 414 0,08 0,21 0,11 0,25 0,38 0,30 0,19 0,34 0,47 8,262021 156 100 156 414 0,08 0,22 0,11 0,26 0,39 0,30 0,19 0,34 0,47 8,412022 159 100 159 414 0,08 0,22 0,11 0,26 0,40 0,30 0,19 0,35 0,48 8,572023 161 100 161 414 0,08 0,22 0,11 0,27 0,40 0,31 0,19 0,35 0,49 8,722024 164 100 164 414 0,08 0,23 0,11 0,27 0,41 0,31 0,20 0,36 0,49 8,872025 167 100 167 414 0,08 0,23 0,12 0,28 0,42 0,31 0,20 0,36 0,50 9,032026 170 100 170 414 0,08 0,24 0,12 0,28 0,43 0,32 0,20 0,37 0,51 9,182027 173 100 173 414 0,08 0,24 0,12 0,29 0,43 0,32 0,20 0,37 0,51 9,332028 176 100 176 414 0,08 0,24 0,12 0,29 0,44 0,33 0,20 0,38 0,52 9,492029 179 100 179 414 0,08 0,25 0,12 0,30 0,45 0,33 0,21 0,38 0,53 9,642030 181 100 181 414 0,08 0,25 0,13 0,30 0,45 0,33 0,21 0,39 0,54 9,792031 184 100 184 414 0,08 0,26 0,13 0,31 0,46 0,34 0,21 0,39 0,54 9,95
Saturação 248 100 248 414 0,08 0,34 0,17 0,41 0,62 0,43 0,26 0,50 0,70 13,41
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.34 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO – BACIA 31 – 2ª ETAPA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.115
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 115 100 115 423 0,08 0,00 0,00 0,19 0,29 0,08 0,08 0,28 0,37 6,192011 117 100 117 423 0,08 0,00 0,00 0,20 0,29 0,08 0,08 0,28 0,38 6,332012 120 100 120 423 0,08 0,00 0,00 0,20 0,30 0,08 0,08 0,28 0,38 6,482013 123 100 123 423 0,08 0,00 0,00 0,20 0,31 0,08 0,08 0,29 0,39 6,622014 125 100 125 423 0,08 0,00 0,00 0,21 0,31 0,08 0,08 0,29 0,40 6,762015 128 100 128 423 0,08 0,00 0,00 0,21 0,32 0,08 0,08 0,30 0,40 6,902016 130 100 130 423 0,08 0,00 0,00 0,22 0,33 0,08 0,08 0,30 0,41 7,042017 133 100 133 423 0,08 0,00 0,00 0,22 0,33 0,08 0,08 0,31 0,42 7,182018 136 100 136 423 0,08 0,00 0,00 0,23 0,34 0,08 0,08 0,31 0,42 7,322019 138 100 138 423 0,08 0,00 0,00 0,23 0,35 0,08 0,08 0,32 0,43 7,472020 141 100 141 423 0,08 0,00 0,00 0,23 0,35 0,08 0,08 0,32 0,44 7,612021 143 100 143 423 0,08 0,00 0,00 0,24 0,36 0,08 0,08 0,32 0,44 7,752022 146 100 146 423 0,08 0,00 0,00 0,24 0,37 0,08 0,08 0,33 0,45 7,892023 149 100 149 423 0,08 0,00 0,00 0,25 0,37 0,08 0,08 0,33 0,46 8,032024 151 100 151 423 0,08 0,00 0,00 0,25 0,38 0,08 0,08 0,34 0,46 8,172025 154 100 154 423 0,08 0,00 0,00 0,26 0,38 0,08 0,08 0,34 0,47 8,312026 157 100 157 423 0,08 0,00 0,00 0,26 0,39 0,08 0,08 0,35 0,48 8,462027 159 100 159 423 0,08 0,00 0,00 0,27 0,40 0,08 0,08 0,35 0,48 8,602028 162 100 162 423 0,08 0,00 0,00 0,27 0,40 0,08 0,08 0,35 0,49 8,742029 164 100 164 423 0,08 0,00 0,00 0,27 0,41 0,08 0,08 0,36 0,50 8,882030 167 100 167 423 0,08 0,00 0,00 0,28 0,42 0,08 0,08 0,36 0,50 9,022031 170 100 170 423 0,08 0,00 0,00 0,28 0,42 0,08 0,08 0,37 0,51 9,16
Saturação 273 100 273 423 0,08 0,00 0,00 0,45 0,68 0,08 0,08 0,54 0,77 14,74
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.35 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO DAS BACIAS DE 1ª ETAPA (01, 02, 03, 04, 05, 06)
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.116
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 6.619 100 6.619 27.726 5,55 9,19 4,60 11,03 16,55 14,74 10,14 16,58 22,09 357,432011 6.770 100 6.770 27.726 5,55 9,40 4,70 11,28 16,93 14,95 10,25 16,83 22,47 365,592012 6.921 100 6.921 27.726 5,55 9,61 4,81 11,54 17,30 15,16 10,35 17,08 22,85 373,752013 7.073 100 7.073 27.726 5,55 9,82 4,91 11,79 17,68 15,37 10,46 17,33 23,23 381,922014 7.224 100 7.224 27.726 5,55 10,03 5,02 12,04 18,06 15,58 10,56 17,58 23,60 390,082015 7.375 100 7.375 27.726 5,55 10,24 5,12 12,29 18,44 15,79 10,67 17,84 23,98 398,242016 7.526 100 7.526 27.726 5,55 10,45 5,23 12,54 18,81 16,00 10,77 18,09 24,36 406,402017 7.677 100 7.677 27.726 5,55 10,66 5,33 12,79 19,19 16,21 10,88 18,34 24,74 414,562018 7.828 100 7.828 27.726 5,55 10,87 5,44 13,05 19,57 16,42 10,98 18,59 25,12 422,722019 7.979 100 7.979 27.726 5,55 11,08 5,54 13,30 19,95 16,63 11,09 18,84 25,49 430,882020 8.130 100 8.130 27.726 5,55 11,29 5,65 13,55 20,33 16,84 11,19 19,10 25,87 439,042021 8.281 100 8.281 27.726 5,55 11,50 5,75 13,80 20,70 17,05 11,30 19,35 26,25 447,202022 8.433 100 8.433 27.726 5,55 11,71 5,86 14,05 21,08 17,26 11,40 19,60 26,63 455,362023 8.584 100 8.584 27.726 5,55 11,92 5,96 14,31 21,46 17,47 11,51 19,85 27,00 463,522024 8.735 100 8.735 27.726 5,55 12,13 6,07 14,56 21,84 17,68 11,61 20,10 27,38 471,682025 8.886 100 8.886 27.726 5,55 12,34 6,17 14,81 22,21 17,89 11,72 20,36 27,76 479,842026 9.037 100 9.037 27.726 5,55 12,55 6,28 15,06 22,59 18,10 11,82 20,61 28,14 488,002027 9.188 100 9.188 27.726 5,55 12,76 6,38 15,31 22,97 18,31 11,93 20,86 28,52 496,162028 9.339 100 9.339 27.726 5,55 12,97 6,49 15,57 23,35 18,52 12,03 21,11 28,89 504,322029 9.490 100 9.490 27.726 5,55 13,18 6,59 15,82 23,73 18,73 12,14 21,36 29,27 512,482030 9.642 100 9.642 27.726 5,55 13,39 6,70 16,07 24,10 18,94 12,24 21,61 29,65 520,642031 9.793 100 9.793 27.726 5,55 13,60 6,80 16,32 24,48 19,15 12,35 21,87 30,03 528,80
Saturação 14.527 100 14.527 27.726 5,55 20,18 10,09 24,21 36,32 25,72 15,63 29,76 41,86 784,48
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
7 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TABELA 7.36 - VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DOMÉSTICA E DE INFILTRAÇÃO GLOBAL DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt - Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.7 - Pág.117
ANOVAZÕES DE TEMPO SECO (l/s) VAZÕES DE PROJETO (l/s)
2010 15.922 100 15.922 64.528 12,91 22,11 11,06 26,54 39,81 35,02 23,96 39,44 52,71 859,792011 16.285 100 16.285 64.528 12,91 22,62 11,31 27,14 40,71 35,52 24,21 40,05 53,62 879,392012 16.649 100 16.649 64.528 12,91 23,12 11,56 27,75 41,62 36,03 24,47 40,65 54,53 899,052013 17.012 100 17.012 64.528 12,91 23,63 11,81 28,35 42,53 36,53 24,72 41,26 55,44 918,652014 17.376 100 17.376 64.528 12,91 24,13 12,07 28,96 43,44 37,04 24,97 41,87 56,35 938,302015 17.739 100 17.739 64.528 12,91 24,64 12,32 29,57 44,35 37,54 25,22 42,47 57,25 957,912016 18.103 100 18.103 64.528 12,91 25,14 12,57 30,17 45,26 38,05 25,48 43,08 58,16 977,562017 18.466 100 18.466 64.528 12,91 25,65 12,82 30,78 46,17 38,55 25,73 43,68 59,07 997,162018 18.830 100 18.830 64.528 12,91 26,15 13,08 31,38 47,08 39,06 25,98 44,29 59,98 1016,822019 19.193 100 19.193 64.528 12,91 26,66 13,33 31,99 47,98 39,56 26,23 44,89 60,89 1036,422020 19.557 100 19.557 64.528 12,91 27,16 13,58 32,60 48,89 40,07 26,49 45,50 61,80 1056,082021 19.920 100 19.920 64.528 12,91 27,67 13,83 33,20 49,80 40,57 26,74 46,11 62,71 1075,682022 20.284 100 20.284 64.528 12,91 28,17 14,09 33,81 50,71 41,08 26,99 46,71 63,62 1095,342023 20.647 100 20.647 64.528 12,91 28,68 14,34 34,41 51,62 41,58 27,24 47,32 64,52 1114,942024 21.011 100 21.011 64.528 12,91 29,18 14,59 35,02 52,53 42,09 27,50 47,92 65,43 1134,592025 21.374 100 21.374 64.528 12,91 29,69 14,84 35,62 53,44 42,59 27,75 48,53 66,34 1154,202026 21.738 100 21.738 64.528 12,91 30,19 15,10 36,23 54,35 43,10 28,00 49,14 67,25 1173,852027 22.101 100 22.101 64.528 12,91 30,70 15,35 36,84 55,25 43,60 28,25 49,74 68,16 1193,452028 22.465 100 22.465 64.528 12,91 31,20 15,60 37,44 56,16 44,11 28,51 50,35 69,07 1213,112029 22.828 100 22.828 64.528 12,91 31,71 15,85 38,05 57,07 44,61 28,76 50,95 69,98 1232,712030 23.192 100 23.192 64.528 12,91 32,21 16,11 38,65 57,98 45,12 29,01 51,56 70,89 1252,372031 23.555 100 23.555 64.528 12,91 32,72 16,36 39,26 58,89 45,62 29,26 52,16 71,79 1271,97
Saturação 37.305 100 37.305 64.528 12,91 51,81 25,91 62,18 93,26 64,72 38,81 75,08 106,17 2014,47
Pop. Urbana (hab.)
Índice de atend. (%)
Pop. Urbana atend. (hab.)
Rede Projetada
(m)
Vazão Infiltração
(l/s)
Carga Poluidora (kg
DBO5/dia)Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
Vazão Média
Vazão Mínima
Vazão Max Dia
Vazão Max Hora
8 MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DA REDE COLETORA
8 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DA REDE COLETORA
8 MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DA REDE COLETORA
A rede coletora pública de esgoto do município de Otacílio Costa foi
dimensionada com base na NBR 9.649/86, que fixa as condições exigíveis na
elaboração de projeto hidráulico-sanitário de redes coletoras de esgoto (funcionando
em lâmina livre), além de observar as regulamentações específicas do CASAN,
responsável pelo planejamento e desenvolvimento do Sistema de Esgotamento
Sanitário.
Para o dimensionamento da rede coletora pública de esgoto das sub-bacias
de esgotamento do município, utilizou-se o software CASANCAD para o lançamento
da rede em planta, assim como o SANCAD, que se constitui em um aplicativo para o
projeto e dimensionamento de redes coletoras de esgotos sanitários baseado na
norma brasileira NBR 9.649/86, no qual é utilizado em conjunto com o software
gráfico AutoCAD.
8.1 Fundamentos do Processo de Cálculo da Rede Coletora de Esgoto
Uma rede coletora de esgoto é um conjunto complexo de condutos
interligados entre si nos nós da rede, cobrindo as ruas da localidade a que serve,
podendo ser uma canalização única por rua (as chamadas redes simples) ou mais
de uma por rua (rede dupla, uma em cada passeio), onde em cada nó, ou ponto de
singularidade é projetado um órgão acessório, como um poço de visita ou um poço
de limpeza nas cabeceiras (início da rede).
No projeto são utilizadas redes coletoras duplas para os casos em que as vias
apresentam larguras superiores a 12 metros ou em vias de intenso tráfego de
veículos e sem opções de desvio do mesmo. Nos demais casos serão empregadas
redes simples, com exceção de situações atípicas, a serem estudadas caso a caso.
Com base no comprimento total da rede, a população a ser esgotada em
início e fim de plano (saturação) e os parâmetros de consumo de água, como per
capita, coeficiente diário K1 e horário K2, o coeficiente de retorno e de infiltração,
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.8 – Pág.119- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
8 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DA REDE COLETORA
determina-se a vazão de coleta linear, em l/s.m, assumida uniforme ao longo de
cada trecho. As vazões calculadas nos trechos propagam-se das cabeceiras para as
pontas, até atingir seu maior valor no trecho mais próximo ao ponto final da rede.
Desta forma, com as vazões de início e fim de plano para cada trecho calcula-
se o diâmetro, a declividade e os demais parâmetros de escoamento.
Vale ressaltar, que o esgoto sanitário, além das substâncias orgânicas e
minerais dissolvidas, leva também substâncias coloidais e sólidas de maior
dimensão, em mistura que pode formar depósitos nas paredes e no fundo dos
condutos, o que não é conveniente para o seu funcionamento hidráulico.
Assim, no dimensionamento hidráulico deve-se prover condições satisfatórias
de fluxo que, simultaneamente, devem atender aos seguintes quesitos:
• Transportar as vazões esperadas, máxima (caso as vazões de fim de
plano Qf), e mínima (que são as de início de plano Qi);
• Promover o arraste de sedimentos, garantindo a autolimpeza dos
condutos (A NBR 9.649/86 recomenda o valor mínimo da tensão trativa (σ)
igual 1,0 Pa);
• Evitar as condições que favorecem a formação de sulfetos HS- e a
formação e desprendimento de gás sulfídrico.
Desta forma, o dimensionamento hidráulico consiste em determinar o
diâmetro e a declividade longitudinal do conduto, tais que satisfaçam essas
condições.
Destaca-se que outras condições que comparecem no dimensionamento
hidráulico decorrem de vazões instantâneas devidas as descargas de bacias
sanitárias, muitas vezes simultâneas, são elas:
• máxima altura de lâmina d’água para garantia do escoamento livre,
fixada pela NBR 9.649/86 em 75% do diâmetro, para redes coletoras;
• mínima vazão a considerar nos cálculos hidráulicos, fixada em 1,5 l/s.
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.8 – Pág.120- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
8 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DA REDE COLETORA
A NBR 9.649/86, admite o diâmetro de 100 mm (DN 100) como mínimo a ser
utilizado em redes coletoras de esgoto sanitário, entretanto por segurança será
adotado o diâmetro mínimo igual a 150 mm (DN 150).
Para o cálculo do diâmetro adotou-se a equação de Manning com n=0,013, a
fim de satisfazer a máxima vazão esperada (Qf) que atende o limite de y=0,75do
(do=Diâmetro interno). A expressão para se determinar esse diâmetro é a seguinte:
Onde: do = diâmetro (m)
Qf = máxima vazão esperada – saturação (m³/s)
Io = declividade adotada (m/m)
Nessa expressão deve-se entrar com a vazão em (m³/s), resultando o
diâmetro em (m), ajustado para o diâmetro comercial (DN) mais próximo.
Já a determinação da declividade está vinculada a dois conceitos: a
autolimpeza e a economicidade do investimento, direta e fortemente ligada às
profundidades de assentamento dos condutos. Esses conceitos definem duas
declividades:
• A declividade mínima: que deve garantir o deslocamento e o transporte
dos sedimentos usualmente encontrados no fluxo do esgoto, provendo a
autolimpeza dos condutos, em condições de vazões máximas de um dia
qualquer, no início do plano (Qi);
• A declividade econômica: que deve evitar o aprofundamento
desnecessário dos coletores, fixando a profundidade mínima admitida no
projeto, na extremidade de jusante do trecho considerado; a profundidade da
extremidade de montante já é pré-determinada pelas suas condições
específicas, ou seja, pode ser um início de coletor e, portanto, tem
profundidade mínima, ou sua profundidade já estaria fixada pelos trechos
afluentes já calculados.
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.8 – Pág.121- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
8 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DA REDE COLETORA
Do confronto entre ambas as declividades, adota-se a maior delas. No que diz
respeito à autolimpeza dos condutos, a NBR 9.649/86 adota o critério da tensão
trativa, na qual é definida como a força tangencial unitária aplicada às paredes do
coletor pelo líquido em escoamento, conforme equação demonstrada a seguir:
Onde: σ = tensão trativa (Pa)
γ = peso específico do líquido (N/m³ – água a 20°C)
RH = raio hidráulico
IO = declividade adotada (m/m)
Conforme recomendações da NBR 9.649/86 foi adotado o valor mínimo para
a tensão trativa (σ) igual a 1,0 Pa, adequado para garantir o arraste de partículas de
até 1,0 mm.
O coeficiente de rugosidade de Manning depende do diâmetro, da forma, do
material da tubulação e das características do esgoto. Embora esse coeficiente seja
determinado em função dos fatores citados, tem sido normalmente utilizado em
escoamento de esgoto o valor de 0,013. Segundo Metcalf e Eddy (1981), esse valor
deve ser mantido, mesmo quando se utilizam materiais inicialmente menos rugosos
e com comprimentos maiores do que as tubulações tradicionais, devido ao fato que,
em um sistema de esgotamento sanitário, a quantidade de dispositivos como
ligações, poços de visita (PV), terminais de limpeza e demais singularidades
permanece o mesmo, independente do tipo de material da tubulação utilizada.
Dessa forma, a fim de garantir uma declividade mínima que satisfaça essa
condição, foi adotado, de acordo com Tsutiya (1999) a expressão aproximada, com o
coeficiente de Manning n=0,013, a seguir:
Onde: Imin = declividade mínima (m/m)
Qi = vazão de jusante do trecho do início do plano (l/s)
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8 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DA REDE COLETORA
A NBR 9.649/86 mantém ainda a prescrição de uma declividade máxima
admissível para a qual se tenha a velocidade final Vf=5,0 m/s, a qual pode ser
calculada pela expressão aproximada, com coeficiente de Manning n=0,013, a
seguir:
Onde: Imax = declividade máxima (m/m)
Qf = vazão de jusante do trecho do final do plano (l/s)
Segundo Tsutiya (1999), no caso de escoamento de esgoto, o conhecimento
da mistura água-ar é de grande importância, principalmente quando a tubulação é
projetada com grande declividade, pois nessa condição, o grau de entrada de bolhas
de ar no escoamento poderá ser bastante elevado, ocasionando o aumento da altura
da lâmina d’água.
Dessa forma, a fim de verificar se a tubulação projetada ainda continua
funcionando como um conduto livre adotou-se as recomendações da NBR 9.649/86,
na qual prescreve que: “quando a velocidade final Vf é superior à velocidade crítica
Vc, a maior lâmina admissível deve ser de 50% do diâmetro do coletor,
assegurando-se a ventilação do trecho.
A velocidade crítica é definida por:
Onde: VC = velocidade crítica (m/s)
g = aceleração da gravidade (m/s²)
RH = raio hidráulico
Para o controle de remanso nas saídas dos PV’s e TIL’s, onde há aumento do
diâmetro da tubulação, isto é, o diâmetro do coletor jusante é maior que o de
montante, coincidiu-se a geratriz superior dos tubos. Para os PV’s que possuem
mais de um coletor afluente, o nível de água de jusante coincidiu com o nível de
água mais baixo dentre aqueles de montante.
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8 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DA REDE COLETORA
Conforme recomendado pela NBR 9649/86, a distância entre PV (poço de
visita), TIL (tubo de inspeção e limpeza) ou TL (terminal de limpeza) consecutivos
deve ser limitada pelo alcance dos equipamentos de desobstrução. No caso, a
CASAN possui equipamentos com um alcance de 100 metros, portanto essa foi a
distância máxima projetada para um trecho de tubulação.
8.2 Cálculo das Vazões Totais
Segundo Tsutiya (1999), para o dimensionamento da rede coletora pública de
esgoto, são necessárias as vazões máximas de final de plano, que define a
capacidade que deve atender o coletor, e a vazão máxima horária de um dia
qualquer (não inclui K1, porque não se refere ao dia de maior contribuição) do início
do plano, que é utilizado para se verificar as condições de autolimpeza do coletor,
que deve ocorrer pelo menos uma vez ao dia.
Conforme a NBR 9.649, as vazões nas redes de esgoto podem ser
dimensionadas por meio dos seguintes critérios:
• Inexistindo medições de vazão utilizáveis de projeto;
• Existindo hidrogramas utilizáveis no projeto.
Sendo assim, na inexistência de dados locais oriundos de pesquisas com a
medição das vazões utilizáveis de projeto, adotou-se o método tradicional para a
determinação das vazões na rede de esgoto, onde segundo Tsutiya (1999), vem
sendo adotado para determinar vazões, na grande maioria dos projetos, pela sua
simplicidade e, principalmente, pela deficiência de dados que permitam a
determinação por outros processos.
Neste método o dimensionamento da rede coletora de esgotos deverão ser
consideradas as seguintes vazões:
• Para o início de plano: Qi = K2 . Qd.i + Qinf.i + ∑Qci (não inclui K1, pois não se
refere especificamente ao dia de maior contribuição);
• Para o final de plano: Qf = K1 . K2 . Qd.f + Qinf.f + ∑Qcf (com Qd.f igual a vazão
média de saturação)
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8 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DA REDE COLETORA
Onde: Qi ;Qf = vazão máxima inicial e final, l/s;
K1 = coeficiente de máxima vazão diária;
K2 = coeficiente de máxima vazão horária;
Qdi ;Qdf = vazão média inicial e final de esgoto doméstico, l/s;
Qinfi ;Qinff = vazão de infiltração inicial e final, l/s;
Qci ;Qcf = vazão concentrada ou singular inicial e final, l/s;
A contribuição singular ou vazão concentradas são provenientes de industrias,
hospitais, escolas, edifícios, etc.
A contribuição de esgoto doméstico (Qd) é aquela parcela vinculada à
população servida, cuja contribuição média inicial de esgoto doméstico (Qd.i) pode
ser calculada pela expressão a seguir:
E a vazão média final de esgoto doméstico (Qd.f) pode ser calculada pela
expressão a seguir:
Onde: C = coeficiente de retorno;
Pi;Pf = população inicial e final, hab;
Qi;Qf = consumo de água efetivo per capita inicial e final, l/hab.dia.
Portanto, as vazões de esgoto doméstico foram assim calculadas:
– Vazão Mínima Diária (Qmind) = (P.q.C.K3)/86.400 (l/s)
– Vazão Média Diária (Qmed) = (P.q.C)/86.400 (l/s)
– Vazão Máxima Diária (Qmaxd) = (P.q.C.K1)/86.400 (l/s)
– Vazão Máxima Horária (Qmaxh) = (P.q.C.K1.K2)/86.400 (l/s),
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8 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DA REDE COLETORA
Onde: P = população de projeto atendida (habitantes)
q = 150 l/hab.dia (consumo médio diário per capita de água adotado)
K1 = 1,20 (coeficiente de variação da vazão máxima diária)
K2 = 1,50 (coeficiente de variação da vazão máxima horária)
K3 = 0,50 (coeficiente de variação da vazão mínima horária)
C = 0,80 (coeficiente de retorno)
Para verificação do consumo diário per capita, utilizou-se os dados dos “Boletins
Operacionais” do Sistema de Abastecimento de Água de Otacílio Costa, sistema operado
pela CASAN. Com os dados devidamente analisados, adotou-se para o município a vazão
de contribuição per capta → q = 150 ℓ/hab.* dia.
As vazões de infiltração foram calculadas utilizando o coeficiente adotado no valor de
0,20 l/s.km. Este coeficiente, multiplicado pelas extensões da rede coletora em cada sub-
bacia de esgotamento, dá como resultado as vazões de infiltração que deverão ser
adicionadas às vazões de esgoto calculadas.
8.3 Determinação das Taxas de Contribuição Linear para o Cálculo das RedesColetoras de Esgoto
Para determinar as taxas de contribuição linear (l/s.m) para o cálculo das
redes de esgoto, definiu-se uma taxa para cada bacia de esgotamento, tendo como
base a vazão máxima de final de plano (População de Saturação) e a vazão de
inicio de plano (2011). Destaca-se que para o caso em que a bacia apresentar
apenas rede simples de coleta, as taxas de contribuição linear foram calculadas
segundo a metodologia apresentada a seguir:
• Taxa de contribuição linear para o início do plano – Txi (l/s.m);
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8 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DA REDE COLETORA
• Taxa de contribuição linear para o final do plano – Txf (l/s.m);
Onde: Li;Lf = comprimento da rede de esgoto inicial e final (m);
Tinf = consumo de água efetivo per capita inicial e final, l/hab.dia.
No caso em que há redes simples e redes duplas em uma mesma bacia de
esgotamento, as taxas de contribuição linear foram calculadas de acordo com a
metodologia a seguir:
• Cálculo do comprimento virtual da rede para a bacia de esgotamento
Onde: Lvi,f =comprimento da rede de esgoto inicial e final (m);
Lsi,f = comprimento da rede simples inicial ou final (m);
Ldi,f = comprimento da rede dupla inicial ou final (m).
• Taxa de contribuição linear para rede simples
- início do plano – Txis (l/s.m)
- final do plano – Txfs (l/s.m)
• Taxa de contribuição linear para rede dupla
- início do plano – Txid (l/s.m)
- final do plano – Txfs (l/s.m)
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8 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DA REDE COLETORA
Conforme mencionado acima, foi considerada uma taxa de infiltração linear
uniforme para o início e final de plano no valor de 0,0002 l/s.m de rede de esgoto.
Destaca-se, que se optou pela implantação de redes coletoras duplas nas
principais vias de acesso do município. A locação da rede coletora se deu no eixo do
leito carroçável, excetuando-se as redes duplas, locadas no terço verdadeiro ou no
passeio. O traçado da rede encontra-se em anexo na Planta Geral e nas plantas
05065-SES-RED-RED-0010-A até a 05065-SES-RED-RED-0340-A.
Salienta-se ainda que em casos especiais, algumas ruas não foram atendidas
pela rede coletora de esgoto em função da incompatibilidade topográfica da mesma
em relação ao restante da rede. Ou seja, a inserção dessas ruas na rede iria
provocar um aprofundamento extremo da rede, e assim optou-se pela sua exclusão
do sistema. As residências locadas nessas ruas devem utilizar sistemas individuais
para o tratamento de seus efluentes, como a implantação de fossa séptica seguida
de sumidouro.
Desta forma, seguindo a metodologia apresentada, chegou-se as seguintes taxas de
contribuição linear para cada bacia de esgotamento, apresentado na Tabela 8.1 a seguir:
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8 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DA REDE COLETORA
TABELA 8.1: CÁLCULO DAS TAXAS DE CONTRIBUIÇÃO LINEAR DE ESGOTO POR SUB-BACIA
SUB-BACIA
POPULAÇÃO DEPROJETO (HAB)
COMPRIMENTO REDECOLETORA (M)
TAXA DE CONTRIBUIÇÃOLINEAR (L/S.M)
INICIAL SAT.COMPRIMENTO
VIRTUALCOMPRIMENTO
TOTALINÍCIO DE
PLANOFINAL DEPLANO
B01 543 1.880 2.509,0 3.977,0 0,00045 0,00187
B02 2.252 5.001 6.839,5 10.338,0 0,00069 0,00183
B03 1.099 2.655 3.892,5 5.395,0 0,00059 0,00171
B04 623 1.221 1.779,0 1.779,0 0,00073 0,00172
B05 995 1.890 2.646,0 3.306,0 0,00078 0,00179
B06 1.257 1.879 2.931,0 2.931,0 0,00089 0,00160
B07 251 654 966,0 966,0 0,00054 0,00169
B08 694 1.313 2.137,0 2.137,0 0,00068 0,00154
B09 1.310 2.726 3.930,0 3.930,0 0,00069 0,00173
B10 225 404 642,0 642,0 0,00073 0,00157
B11 784 1.472 2.760,0 2.760,0 0,00059 0,00133
B12 550 1.001 1.592,0 1.592,0 0,00072 0,00157
B13 335 890 1.569,0 1.569,0 0,00044 0,00142
B14 439 1.840 3.233,0 3.233,0 0,00028 0,00142
B15 101 290 467,0 467,0 0,00045 0,00155
B16 335 673 1.036,0 1.036,0 0,00067 0,00162
B17 278 610 1.104,0 1.104,0 0,00052 0,00138
B18 77 335 560,0 560,0 0,00029 0,00150
B19 610 1.271 2.566,0 2.566,0 0,00050 0,00124
B20 1.039 2.457 3.834,0 3.834,0 0,00056 0,00160
B21 925 2.724 3.827,0 3.827,0 0,00050 0,00178
B22 188 1.067 1.754,0 1.754,0 0,00022 0,00152
B23 87 429 693,0 693,0 0,00026 0,00155
B24 104 263 424,0 424,0 0,00051 0,00155
B25 375 856 1.370,0 1.370,0 0,00057 0,00156
B26 87 199 330,0 330,0 0,00055 0,00151
B27 50 87 144,0 144,0 0,00072 0,00151
B28 365 607 905,0 905,0 0,00084 0,00168
B29 60 89 122,0 122,0 0,00102 0,00182
B30 127 248 414,0 414,0 0,00064 0,00150
B31 117 273 423,0 423,0 0,00058 0,00161
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8 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DA REDE COLETORA
8.4 Procedimento para Dimensionamento do Conduto
O dimensionamento de um trecho de coletor consiste em se determinar os
valores do diâmetro e da declividade a partir das vazões Qi e Qf calculadas,
conforme demonstrado anteriormente. A seguir é demonstrada a sequência de
cálculos adotada pelo SANCAD para o dimensionamento da rede coletora de esgoto
das bacias de esgotamento.
• Geometricamente calcula-se a declividade econômica (Io,ec) que traduz o
menor volume de escavação, fazendo com que a profundidade do coletor à jusante
seja igual à profundidade mínima (hmin) adotada. A profundidade do coletor já é
predeterminada em razão das condições de montante (início de coletor ou
profundidade de jusante de trecho anterior);
• Calcula-se a declividade mínima (Io min) com σ=1,0 Pa para Qi;
• Das duas (Ioec e Io min), adota-se a de maior valor e tem-se Io;
• Com Io e Qf calcula-se o diâmetro (do) utilizando-se a equação derivada da
equação de Manning com n=0,013 e y/do=0,75 (enchimento máximo da secção
transversal do coletor).
O diâmetro adotado é ajustado para o diâmetro comercial (DN) mais próximo.
Por fim realiza-se a verificação final, determinando as lâminas líquidas inicial e final
(y/do), as velocidades inicial e final (Vi e Vf), a tensão trativa (σ) para as condições
iniciais (RH,i) e a velocidade crítica (Vc) para o final de plano (utilizando RH,f).
Segundo a NBR 9649, o recobrimento mínimo de assentamento dos coletores
deve ser:
• No passeio público: 0,65 m;
• No leito da via de tráfego: 0,90 m.
Em alguns casos, a profundidade da rede pode ultrapassar os 5,0 metros
previstos, mas esses trechos devem ser analisados separadamente caso sejam
poucos metros de rede e a sua utilização evite a necessidade da implantação de
uma estação elevatória.
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8 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DA REDE COLETORA
Deve ser utilizado o “tubo de queda” quando o coletor afluente apresentar
degrau com altura maior ou igual a 70,0 cm, sendo que para desníveis menores ou
iguais a 5 cm o degrau poderá ser eliminado, aprofundando-se a rede coletora.
O material a ser utilizado na tubulação das redes será de PVC (para
diâmetros até 350 mm) e concreto (para diâmetros maiores ou iguais a 400 mm).
A planilha de cálculos com o dimensionamento das redes coletoras de esgoto das
respectivas sub-bacias de esgotamento encontram-se em ANEXO, estando todas de
acordo com os traçados de seus respectivos desenhos.
8.5 Método Não Destrutivo
Denomina-se travessia por método não destrutivo, o processo no qual se atravessa
dutos ou cabos, sob ruas, avenidas, calçadas, rodovias, ferrovias, rios, lagos, brejos ou
construções, sem a necessidade de se abrir valas.
Trata-se de um equipamento hidrostático de alta pressão que possui uma
cabeça de perfuração (broca) com um dispositivo eletrônico instalado em seu
interior. Esse dispositivo emite sinais que são captados por um outro equipamento
eletrônico chamado localizador, que mostra sua localização, profundidade,
inclinação, ângulo de rotação, possibilitando dessa forma o direcionamento e
monitoração do furo do início ao fim.
Essa cabeça é acoplada a um conjunto de barras de aço flexíveis e
rosqueáveis, que faz com que através de movimentos rotativos e axiais e com a
injeção de água com alta pressão se faça curvas sob o solo a fim de alcançar o
ponto de destino. Ao alcançar o ponto de destino (normalmente uma caixa
escavada), troca-se a cabeça de perfuração por uma outra cabeça cônica e
espiralada chamada alargador, que retorna no mesmo furo alargando-o e puxando
ao mesmo tempo os dutos a serem instalados.
Essa técnica, que já é bastante difundida em países mais avançados,
rapidamente vem ganhando espaço no Brasil, especialmente nos setores de
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8 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DA REDE COLETORA
telecomunicações, energia elétrica, saneamento básico, TV a cabo, a distribuição de
água e gás, entre muitas outras aplicações.
Para as sub-bacias de primeira etapa serão necessárias as execuções de
alguns trechos da rede pelo método não-destrutivo em virtude de alguns trechos que
atravessam a rodovia SC-425:
• Sub-bacia 01, trecho:
- 002-005 que corta a SC-425, extensão de 12 metros – DN 150 mm;
- 010-005 que corta a SC-425, extensão de 14 metros – DN 150 mm.
• Sub-bacia 02, trecho:
- 002-011 que corta a SC-425, extensão de 13 metros – DN 200 mm;
- 004-003 que corta a SC-425, extensão de 15 metros – DN 150 mm;
- 006-017 que corta a SC-425, extensão de 12 metros – DN 250 mm.
• Sub-bacia 05, trecho:
- 016-006, extensão de 57 metros – DN 150 mm. Este trecho será
descrito detalhadamente no item a seguir.
8.6 Características Específicas da Rede
A rede coletora de esgoto do Município de Otacílio Costa apresenta algumas
peculiaridades, e essas serão descritas a seguir.
► Uma peculiaridade é a presença de uma rede coletora de esgoto já
executada (ou apenas projetada) em algumas localidades, esse tema já foi
detalhado no Capítulo 7. Todas as sub-bacias do município posicionadas em áreas
com essa rede existente pertencem à segunda etapa do projeto, portanto esta
singularidade dentro do projeto não é classificada como uma questão a ser resolvida
imediatamente, e sim como um item a ser analisado mais profundamente no futuro.
As sub-bacias de esgotamento sanitário posicionadas em áreas de rede
coletora de esgoto existente são:
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• Sub-bacia 21, localizada ao norte do perímetro urbano do município,
abrangendo os Bairros Novo Mundo e João Rodrigues. No projeto atual desta
sub-bacia aproveitou-se ao máximo a rede já existente.
• Sub-bacia 24 até a sub-bacia 31, localizadas ao sul do perímetro urbano do
município, no Bairro Igaras. No projeto atual destas sub-bacias não se
aproveitou a rede existente, sendo esta substituída por uma nova rede de
traçado semelhante.
► Outra peculiaridade da rede coletora de esgoto de Otacílio Costa é o fato
de o município ser cortado pela rodovia SC-425. Essa via é de jurisdição municipal
dentro do perímetro urbano da cidade, mesmo assim o traçado da rede coletora na
faixa de domínio desta via deve obedecer a uma série de normas e instruções do
Departamento Estadual de Infraestrutura – DEINFRA.
Portanto, na SC-425, a rede coletora de esgoto está locada fora do leito
carroçável da via, e as travessias das tubulações da rede sob essa via devem ser
executadas através de métodos não-destrutivos, como já mencionado no item 8.5 .
► Na sub-bacia B05, que faz parte das bacias de primeira etapa do projeto,
encontrou-se grande dificuldade para projetar a rede coletora de modo que ela
consiga atender todas as edificações localizadas dentro da área da sub-bacia. O
problema ocorre devido à topografia irregular do local, e também em função do
modo como a área foi se desenvolvendo ao longo dos anos, com as residências
ocupando o talvegue existente na sub-bacia 05. Originalmente corria um córrego
neste talvegue, porém atualmente ele encontra-se canalizado e recebe uma grande
carga de esgoto bruto ao longo de seu trajeto.
A Figura 8.1 a seguir apresenta a área onde se encontra a parte final da rede
coleta de esgoto da sub-bacia 05, a linha destacada em azul representa o traçado
do córrego canalizado descrito acima. Nota-se que existem diversas casas
construídas em seu talvegue, e algumas dessas casas encontram-se sobre o
córrego.
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8 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DA REDE COLETORA
O ponto destacado em vermelho representa o local onde será implantada a
estação elevatória da sub-bacia 05, junto do Rio Desquite.
Figura 8.1: Imagem da sub-bacia 05
Porém, a maior dificuldade nesta sub-bacia é fazer com que a rede coletora
de esgoto atenda a todas as edificações, e isso se deve ao fato de existirem dois
pontos de cota baixa dentro da sub-bacia 05, e uma rua de cota mais elevada entre
esses dois pontos (ponto amarelo). Um desses locais é o ponto destacado em
vermelho na Figura 8.1, e o outro local é o ponto destacado em verde na mesma
figura. As cotas dos terrenos nos pontos vermelho e verde são respectivamente
829,802 metros e 830,907 metros. O ponto amarelo da Figura 8.1, localizado junto à
ponte sobre o Rio Desquite, apresenta uma cota de terreno de 834,020 metros.
A Figura 8.2 e Figura 8.3 a seguir apresentam através de fotografias tiradas
em 2011, os locais onde foram marcados respectivamente o ponto verde e o ponto
vermelho.
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8 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DA REDE COLETORA
Figura 8.2: Ponto verde Figura 8.3: Ponto vermelho
Diante desses fatos, foi discutido em reunião entre a equipe de projetos da
Prosul e os fiscais da CASAN qual seria a melhor alternativa para a concepção da
rede na sub-bacia 05. Foram apresentadas 3 alternativas de concepção para a rede
coletora de esgoto no local. A primeira era deixar de atender uma parte da sub-
bacia, optando-se por atender apenas um dos pontos baixos da rede. A segunda era
de fazer a separação da rede em 2 sub-bacias, sendo necessário assim a
implantação de duas estações elevatórias. E a terceira opção era atender toda a
sub-bacia através do aprofundamento da rede coletora.
Assim, foi aprovada pelos fiscais da CASAN a concepção na qual serão
atendidas todas as ruas da sub-bacia (exceto um trecho da Rua Joaquim Antunes),
mas para isso será construído um trecho de tubulação da rede coletora com
profundidade de 5,028 metros, e este trecho será construído por método não-
destrutivo. A Figura 8.4 a seguir, apresenta detalhadamente as ruas e a rede
coletora a área já exposta anteriormente na Figura 8.1.
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8 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DA REDE COLETORA
Figura 8.4: Imagem da sub-bacia 05 com o traçado da rede coletora de esgoto
Na Figura 8.4, observa-se a disposição das ruas e posição das edificações da
sub-bacia 05, assim como o traçado da rede coletora de esgoto na área
apresentada. O trecho 016-006, destacado em vermelho, é o trecho de grande
aprofundamento da rede coletora, que chega a ter 5,028 metros de profundidade.
Este trecho é composto por uma tubulação de 57 metros de comprimento, com
diâmetro de 150 mm, e faz a ligação entre o PV B05-051 e o PV B05-052.
Em seguida, durante seu trajeto pela Rua 347, a rede coletora recupera sua
profundidade normal, chegando à estação elevatória EE-05 com 1,349 metros de
profundidade. Nota-se que os trechos 016-006, 016-007 e 016-008, seguem como
rede auxiliar, até que esse trecho da rede recupere uma profundidade menor, e
assim ela possa ser conectada com o trecho 018-003.
A Figura 8.5 e Figura 8.6 a seguir apresentam fotografias tiradas em cima da
ponte sobre o Rio Desquite (ponto amarelo da Figura 8.1), estando elas
direcionadas para os pontos verde e vermelho respectivamente.
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8 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DA REDE COLETORA
Figura 8.5: Fotografia direcionada para o lado doponto verde
Figura 8.6: Fotografia direcionada para lado doponto vermelho
► Outra peculiaridade da rede de esgoto na primeira etapa do projeto é a
presença de uma travessia sobre o Rio Desquite, sendo esta necessária para que o
emissário de recalque da sub-bacia 06 (EMI-06) possa chegar na sub-bacia 05.
A tubulação do emissário tem início na estação elevatória da sub-bacia 06
(EE-06) e a travessia é realizada pela ponte da Avenida do Trabalhador. A Figura 8.7
a seguir apresenta o caminho do emissário de recalque que sai da EE-06 e passa
pela ponte sobre o Rio Desquite, para então lançar o esgoto no PV B05-035,
pertencente a sub-bacia 05.
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8 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DA REDE COLETORA
Figura 8.7: Travessia do EMI-06 pela ponte sobre o Rio Desquite
A Figura 8.8 a seguir apresenta uma fotografia tirada em 2011 da ponte sobre
o Rio Desquite. Essa foto apresenta a visão do fotógrafo dentro da sub-bacia 06
olhando para a sub-bacia 05, que se encontra logo após a ponte.
A Figura 8.9 a seguir apresenta uma fotografia tirada em 2011, destacando
em amarelo o local onde se encontra o PV B05-035, pertencente a sub-bacia 05.
Figura 8.8: Fotografia da ponte Figura 8.9: Local do PV B05-035
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8 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DA REDE COLETORA
A Figura 8.10 e a Figura 8.11 apresentam fotografias tiradas em 2011, que
revelam uma tubulação já existente que realiza a travessia pela mesma ponte. A
travessia do EMI-06 será realizado pelo mesmo lado da ponte (lado a jusante do rio)
onde se encontra essa tubulação existente. Maiores detalhes desta travessia
encontram-se na planta XXX-XXXX-XXX em anexo.
Figura 8.10: Travessia de tubulação já existente Figura 8.11: Detalhe da ancoragem da tubulação
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9 MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
9 MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
Para o dimensionamento dos poços das elevatórias foram consideradas as
vazões finais de plano para todas as etapas implantadas. Ao longo deste item serão
apresentados os parâmetros de cálculo para dimensionamento das estações de
recalque, normas aplicadas, materiais utilizados e memoriais de cálculo.
Este memorial tem por objetivo detalhar o dimensionamento das estações
elevatórias de esgoto apresentadas em 1a etapa do projeto de Esgotamento
Sanitário para o Município de Otacílio Costa. As sub-bacias a serem atendidas nesta
primeira etapa serão: B01, B02, B03, B04, B05 e B06.
Este projeto foi condicionado em duas etapas de implantação. A 1ª etapa com
implantação imediata e a 2ª etapa com execução prevista para o ano de 2021. Assim
sendo, para o dimensionamento dos poços das elevatórias foi considerada a vazão
inicial para população de início de plano (2011), já para a vazão final foi considerada
a população de final de plano (2031).
Os conjuntos motobomba foram dimensionados inicialmente para atender a
vazão de 1ª etapa. Entretanto, analisou-se caso a caso as vazões geradas ao longo
do projeto, e então foram definidas as necessidades quanto a distinção de etapas
para seleção dos conjuntos motobomba. O dimensionamento dos poços e
emissários foi realizado a fim de atender uma geometria em que torna possível a
utilização das estações elevatórias para todas as etapas de implantação.
9.1 Concepção das estações de bombeamento
Inicialmente foram avaliadas três possibilidades, a saber: com bombas
submersíveis, com bombas de eixo horizontal e bombas auto escorvantes. A análise
comparativa foi efetuada considerando os seguintes parâmetros: Relação custo
benefício, facilidade de operação e manutenção, desempenho operacional e
características técnicas do equipamento (curvas de performance).
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
No caso das unidades para bombeamento das bacias de esgotamento, por
tratar-se de estações de pequenas vazões e baixa altura manométrica, podendo
portanto ser consideradas estações de elevação, obviamente todos os parâmetros
favoreceram ao projeto com bombas submersíveis. Haja vista a praticidade e
simplicidade, tanto sob ponto de vista operacional quanto do próprio projeto
(ocupação de área física, custo da obra, simplicidade operacional em fim), para
pequenas estações, este tipo de equipamento é imbatível.
Com referência a relação custo benefício, as alternativas submersível e auto
escorvante são equivalentes, já com bombas de eixo horizontal, certamente o custo
será bem maior. Neste caso, alem do poço úmido (comum as três alternativas), será
também necessária uma unidade seca para instalação dos conjuntos motobombas.
Em função da cota da tubulação de chegada na estação elevatória,
normalmente o conjunto motobomba acaba sendo posicionado muito
profundamente. No caso da bomba horizontal, que para esgoto tem que operar
afogada, exigiria um projeto de custo bem mais elevado, comparativamente as
outras alternativas. Quanto a operação e manutenção, haveria um certo equilíbrio
entre as alternativas, com ligeira vantagem para bombas horizontal e auto
escorvante, por conta de maior facilidade de acesso ao controle nos indicadores
para a manutenção corretiva, já quanto a manutenção preventiva ou até mesmo a
preditiva, existe total paridade entre as três alternativas.
Quanto ao desempenho operacional o equilíbrio maior fica entre bomba
horizontal e submersível. Haveria um risco considerável de a bomba auto escorvante
(mantida sua instalação ao nível do terreno) não prover a escorva, em decorrência
da elevada coluna de liquido. Assim, por conta da elevada experiência da CASAN
em operar com bombas submersíveis, aliada a boa performance técnico operacional
desse tipo de equipamento, além da boa relação custo benefício, optou-se por
definir nos projetos bombas submersíveis.
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
9.2 Parâmetros de projeto adotados
O dimensionamento das estações elevatórias foi efetuado de acordo com o
que prevê a Norma Técnica da ABNT “NB – 12208: Projeto de Estações Elevatórias
de Esgoto Sanitário” promulgada em abril de 1992. Para o dimensionamento das
Estações Elevatórias foram utilizados os seguintes parâmetros de projeto:
• Índice de Atendimento: O projeto prevê o atendimento de 100% da
população residente atual e futura.
• Coeficiente de retorno: Adotado o valor previsto em norma: C = 0,80
• Consumo médio per capita: Adotado o consumo médio per capita
justificado anteriormente, que é igual a 150 l/habitante/dia.
• Coeficientes de variação de vazão: Para os coeficientes de variação de
vazão foram adotados os seguintes valores preconizados por norma:
• Coeficiente de variação máxima diária (K1) = 1,20
• Coeficiente de variação máxima horária (K2) = 1,50
• Coeficiente de variação mínima horária (K3) = 0,50
• Cálculo das perdas de carga: Para o cálculo das perdas de carga nos
emissários das estações de recalque foi utilizada a Fórmula de Hazen –
Williams abaixo:
J = 0,000135 x C x (V1,852/D1,167) ou v = 0,355 x C x D0,63x J0,54
Onde:
J = perda de carga unitária (m/m)
C = coeficiente de rugosidade
V = velocidade (m/s)
D = diâmetro do tubo (m)
• Vazão de infiltração: Foi adotado para a vazão de infiltração o valor de
0,20 l/s.km.
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
• Velocidade máxima de recalque: A velocidade máxima na tubulação de
recalque da bomba não deverá exceder 3 m/s, ficando seu valor mínimo
limitado a 0,60 m/s.
• Tempo de detenção médio: O tempo de detenção máximo para vazão
média de início de plano no poço úmido da estação de recalque será de 30
minutos.
• Intervalo mínimo de ligações do conjunto motobomba: O intervalo
mínimo de tempo entre ligações consecutivas do conjunto motobomba será
de 10 minutos, limitando em 6 o número de partidas da bomba por hora.
TABELA 9.1- DADOS DE TERRENO PARA DIMENSIONAMENTO DAS ELEVATÓRIAS – 1ª ETAPA
BACIADIÂMETROCHEGADAREDE (mm)
COTATERRENO
ELEVATÓRIA(m)
PROF.CHEGADA
ELEVATÓRIA(m)
COTA PVCHEGADA
EMISSÁRIO(m)
PROF. PVCHEGADA
(m)
EXTENSÃOEMISSÁRIO
(m)
B01 300 835,15 1,20 858,23 Stand-Pipe 599
B02 250 839,56 1,24 844,23 1,15 423
B03 150 832,48 1,56 847,59 1,05 546
B04 150 831,78 1,16 838,58 1,05 123
B05 350 829,8 1,35 858,23 Stand-Pipe 2157
B06 250 830,76 1,19 834,87 1,15 470
9.2.1 Estação de pequeno porte
A estação elevatória de PEQUENO PORTE adotada é do tipo “poço úmido de
formato circular” utilizando bomba submersível e será construída em passeio. Sua
escolha deu-se em função dos seguintes fatores:
- requer menor área;
- suas instalações são simplificadas, totalmente enterradas, dispensando
superestrutura;
- podem funcionar em local sujeito a eventuais inundações;
- como são subterrâneas, não alteram a urbanização existente;
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- podem ser construídas em regiões densamente habitadas, já que são
enterradas e não exalam odores sensíveis;
- apresentam custo global inferior às estações elevatórias que utilizam outros
tipos de bombas;
- diâmetro do poço – modelos adotados: 1,2 e 1,5 m.
9.2.2 Estação de médio porte
A estação elevatória de MÉDIO PORTE adotada é do tipo “poço úmido de
formato circular” utilizando bomba submersível e será construída em área cercada e
de posse pública ou particular. Sua escolha deu-se em função dos seguintes fatores:
- requer menor área;
-suas instalações são simplificadas, totalmente enterradas, dispensando
superestrutura;
- podem funcionar em local sujeito a eventuais inundações;
- podem ser construídas em regiões densamente habitadas, já que não
exalam odores sensíveis;
- apresentam custo global inferior às estações elevatórias que utilizam outros
tipos de bombas;
- diâmetro do poço – modelo adotado: 2,2 m , 2,5 m e 3,0 m.
9.2.3 Estação de grande porte
A estação elevatória de GRANDE PORTE adotada é do tipo “poço úmido de
formato circular” utilizando bomba submersível e será construída em área pública
ou particular, necessitando de terreno cercado. Sua escolha deu-se em função dos
seguintes fatores:
- maior facilidade de operação;
- podem funcionar em local sujeito a eventuais inundações;
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
- maior custo benefício em relação às bombas de eixo horizontal e auto
escorvante;
- elevada experiência da CASAN em operar bombas submersíveis;
- diâmetro do poço – modelos adotados: 3,5 e 5,0 m.
9.3 Dimensionamento das estações elevatórias – pequeno porte – B03 e B04
9.3.1 Localização
Este tipo de estação elevatória será construída no passeio, não necessitando
de desapropriação. A construção desta estação no passeio levará a utilização de
tampão de ferro fundido dúctil para a abertura de inspeção do poço de sucção, um
elemento estrutural resistente ao trânsito de veículos e pessoas neste ponto.
A estação elevatória de esgotos da sub-bacia B03 denominada EE-03 estará
localizada no passeio, na Rua Carlos Schauffert. A extensão do emissário de
recalque será de 546 metros e seguirá pela Avenida Olinkraft, indo ao encontro do
PV B01-073. Maiores detalhes do emissário de recalque encontram-se no item 9.3.4
e também nos anexos, detalhados nas plantas de perfil e locação.
A Figura 9.1 a seguir apresenta o local de implantação da EE-03.
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Figura 9.1: Localização da estação elevatória EE 03
A estação elevatória de esgotos da sub-bacia B04 denominada EE-04 estará
localizada no passeio, na Rua Joaquim Antunes. A extensão do emissário de
recalque será de 123 metros e seguirá a mesma rua no sentido oeste, indo ao
encontro do PV B05-046, localizada na Rua São José. Maiores detalhes do
emissário de recalque encontram-se no item 9.3.4 e também nos anexos,
detalhados nas plantas de perfil e locação.
A Figura 9.2 a seguir apresenta o local de implantação da EE-04.
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
Figura 9.2: Localização da estação elevatória EE-04
9.3.2 Função
As estações elevatórias têm como função conduzir os esgotos coletados nas
bacias projetadas e lançar em poços de visita de outras bacias a jusante. A TABELA
9.1 a seguir apresenta o destino do efluente da cada bacia projetada.
TABELA 9.2- PONTOS DE LANÇAMENTO DO ESGOTO COLETADO
EE
INFORMAÇÕES DE CHEGADA -REDE INFORMAÇÕES EMISSÁRIO - SAÍDA
VEM DOPV
NÚMERO
DN CHEG. PROF. CH.VAI P/ PVNÚMERO
EXTENSÃO DOEMISSÁRIO (M)
SUB-BACIA(MM) (M)
03 B03-009 150 1,56 B01-073 546 B01
04 B04-015 150 1,16 B05-046 126 B05
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
9.3.3 Número de bombas instaladas e vazões de bombeamento adotadas
A capacidade máxima do Sistema de Bombeamento das estações elevatórias
é a vazão máxima de final de plano (Ano 2031), adotando-se uma folga superior a
10% para um melhor selecionamento do conjunto motobomba. A justificava pela
escolha destas vazões excedentes são enquadramentos a critérios de velocidade,
tanto no barrilete como no emissário, e dificuldades junto aos fabricantes para
seleção de conjuntos motobombas eficientes para reduzidas vazões.
Os conjuntos foram dimensionados para atender a vazão de 1ª etapa de
projeto. Para as estações elevatórias de pequeno porte em questão não há
necessidade de readequação do sistema para a execução da 2ª etapa, em virtude
que tanto para 1ª etapa, como para 2ª etapa, a sub-bacia não irá receber
contribuições sanitárias concentradas de sub-bacias vizinhas. A permanência dos
mesmos conjuntos durante a alternância de etapas se deve a pequena diferença
entre as vazões de meio plano e fim de plano.
As vazões de esgoto que adentrarão na estação elevatória ao longo do
período de projeto, aliado à otimização do seu funcionamento, conduziram para a
adoção de um sistema de recalque constituído de 01 (um) conjunto motobomba tipo
submersível.
Quando da construção da estação elevatória deverão ser adquiridos 02 (dois)
conjuntos motobomba de igual capacidade, sendo 01 (um) instalado de imediato no
poço de sucção e outro guardado como reserva no Almoxarifado da CASAN para
substituir o conjunto motobomba titular quando de sua avaria.
TABELA 9.3- VAZÕES DE BOMBEAMENTO ADOTADAS
EE Q MÁX. HOR. (L/S) Q BOMB. ADOTADA(L/S)
03 5,05 6,00
04 2,61 4,00
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
9.3.4 Cálculo do diâmetro da tubulação de recalque e cálculo de sobrepressão
O emissário da estação elevatória será dimensionado para atender a vazão
máxima de bombeamento no final de plano para 1ª e 2ª etapa de projeto. Adotando
uma velocidade de 1,00 m/s no emissário de recalque teremos:
A = Qb/v
Onde: A = área transversal do tubo = (p.D2)/4 (m²)
Qb = vazão de bombeamento total (m3/s)
v = velocidade média no emissário adotada = 1,00 m/s
D = diâmetro da tubulação do emissário por recalque (m)
D2 = (4 . Qb)/(v . p)
Utilizando agora a Fórmula de Bresse para o cálculo do diâmetro do emissário
para um valor de K = 1,20 teremos:
D = (Q)1/2 . K
TABELA 9.4- DIÂMETROS DOS EMISSÁRIOS DAS ESTAÇÕES DE RECALQUE
EEQ BOMB.
(L/S)Q BOMB.
(M³/S)
DNBRESSE
(MM)
DND²=(4QB)/(VP)
(MM)
DNADOTADO
(MM)
EXT.TOTAL
(M)V (M/S)
03 6,00 0,00600 93 87 110 546 0,773
04 4,00 0,00400 76 71 90 123 0,769
A tubulação do emissário por recalque será constituída de tubos de PEAD
(polietileno de alta densidade). Os tubos de polietileno são fabricados segundo as
Normas DIN 8074 e ISO 4427 para diferentes classes de pressão (PN). A tabela a
seguir apresentará a classe dos tubos para cada emissário. No item a seguir será
justificado o porquê da adoção destas classes de tubo.
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
TABELA 9.5- CLASSE DE PRESSÃO PARA OS TUBOS EM PEAD ADOTADOS
EE CLASSE DIÂMETRO NOMINAL
(DN) - MMDIÂMETRO INTERNO
(DI) - MM
03 PN8 110 99,4
04 PN8 90 81,4
9.3.4.1 Cálculo da sobrepressões – Golpe de Aríete
O golpe de Aríete refere-se as variações de pressão, resultantes de variações
de vazão, causadas por alguma perturbação, voluntária ou involuntária, que impõem
ao fluxo dos líquidos no interior dos condutos, tais como operações de abertura ou
fechamento de válvulas, falhas mecânicas de dispositivos de proteção ou controle e
parada causadas por interrupção da energia elétrica.
A análise do fenômeno possibilita quantificar os seus efeitos e, com isto se
adotar as medidas preventivas cabíveis que possam evitar, por exemplo, ruptura de
de tubulações por sobrepressão, avarias em bombas, colapso em tubos, etc. O
conhecimento quanto ao golpe de aríete visa eliminar nos projetos de tubulações
espessuras de parede perigosamente reduzidas ou economicamente elevadas.
O cálculo das sobrepressões devidas aos golpes de aríete que poderão
ocorrer ao longo da tubulação do emissário, bem como nos conjuntos motobomba
instalados na Estação Elevatória, será feito com base nas equações de Michaud ou
Allievi, de acordo com o período de operação da bomba e o tempo de parada da
mesma.
O cálculo das sobrepressões será feito para a capacidade do Sistema de
Bombeamento Proposto ao fim do plano, supondo a execução de todas as etapas
de projeto (período de 2011 a 2031).
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
Para a Capacidade Máxima de Bombeamento
O valor do golpe de aríete neste caso será calculado para os maiores valores
da vazão máxima horária e da altura manométrica, o que ocorre para todos os
conjuntos em operação. Portanto, para esta condição temos que os seguintes dados
de projeto:
• vazão máxima de recalque (Q BOMB);
• desnível geométrico (Hg);
• altura manométrica máxima (Hm);
• material do emissário: PEAD;
• diâmetro do emissário (DN);
• espessura da parede do tubo do emissário (e);
• diâmetro interno do emissário (Di);
• velocidade média na tubulação do emissário (Vf);
• extensão do emissário (L);
• coeficiente W para cálculo da celeridade (a);
• constante C (função relativa a altura manométrica total e a extensão do
emissário);
• constante K (valor associado a extensão do emissário).
TABELA 9.6- CARACTERÍSTICAS DO EMISSÁRIO
EEQ
BOMB(l/s)
Hg* (M) Hm* (M)Extensão doemissário -
L (m)DN (mm) e (m) Di (m) Vf (m/s)
03 6,00 17,87 22,45 546 110 5,30 99,40 0,773
04 4,00 9,26 10,84 123 90 4,30 81,40 0,769
* Hg e Hm serão detalhados no item 9.3.9
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Passo 1: Cálculo da velocidade de propagação de onda, ou celeridade(a)
O valor de W, que é uma constante adimensional, sendo adotado para PEAD
o valor de 6,6.
TABELA 9.7- CELERIDADE (A)
EE CELERIDADE (a) - Unidade (m/s)
03 503,97
04 501,92
Passo 2: Cálculo do Período de Propagação da Onda (T)
T=2×L
a
TABELA 9.8- PERÍODO DE PROPAGAÇÃO DA ONDA (T)
EE PERÍODO DE PROPAGAÇÃO DA ONDA (T) - (segundos)
03 2,17
04 0,49
Pass o 3 : Cálculo do tempo de parada da bomba (t)
t=CK×L×vf
g×Hm
Onde K representa principalmente o efeito da inércia do grupo motobomba. A
tabela a seguir padroniza os valores de K de acordo com as extensões dos
emissários.
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e
DiW
a
×+
=
3.48
9900
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TABELA 9.9- PADRÕES PARA VALORES DE K EM FUNÇÃO DO COMPRIMENTO DE RECALQUE
COMPRIMENTO DO EMISSÁRIO (M) VALOR DO COEFICIENTE K
L < 500 2,00
L ≈ 500 1,75
500 < L < 1500 1,50
L ≈ 1500 1,25
L > 1500 1,00
De acordo com os padrões apresentados, ficam estabelecidos os seguintes
valores para K.
TABELA 9.10- VALORES DE K EM FUNÇÃO DO COMPRIMENTO DE RECALQUE
EECOMPRIMENTO DOEMISSÁRIO - L - (M) VALOR DO COEFICIENTE K
03 71 2,00
04 775 1,50
Para a constante C referente a declividade encontrada na relação entre a
altura manométrica e a extensão do emissário (Hm/L), segue-se a seguinte
premissa:
Para Hm/L < 0,20, então C = 1,00
Para Hm/L < 0,04, então C = 0,00
TABELA 9.11- VALORES ADOTADOS PARA COEFICIENTE C
EE VALOR DO COEFICIENTE C
03 1,00
04 1,00
Com todas as constantes determinadas fica definido o cálculo do tempo de
parada da bomba.
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TABELA 9.12- TEMPO DE PARADA DA BOMBA (T)
EE TEMPO DE PARADA DA BOMBA t - (s)
03 4,35
04 2,78
Como t > T (manobra lenta) aplica-se a equação de Michaud.
Passo 4: Cálculo da Sobrepressão (SP)
A pressão máxima estabelecida é recorrente do desnível geométrico entre
nível mínimo de operação da bomba e a cota do coletor que irá receber a
contribuição da estação somada a perda de carga (golpe) que irá incidir nas paredes
do tubo.
∆H=2×L×vf
g×t
SP=∆HHg
TABELA 9.13- PRESSÃO MÁXIMA ADMITIDA - SOBREPRESSÃO
EE HG (M) ∆H SOBREPRESSÃO (SP)
03 17,87 19,77 37,64
04 9,26 6,94 16,20
9.3.5 Seleção da classe do tubo
A seleção de uma tubulação de PEAD se faz segundo os diversos níveis de
pressão. Para cada classificação presente existe a necessidade que a pressão
imposta aos tubos (SOBREPRESSÃO) seja inferior. A pressão definida para cada
classe segue as normas DIN 8074 e ISO 4427. O fabricante de tubos em PEAD
indica os seguintes valores para as pressões admissíveis:
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TABELA 9.14- CLASSE DOS TUBOS E PRESSÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL
CLASSE DE TUBO (PN) PRESSÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL (m.c.a)
PN 5 0,5 MPa (50 m.c.a)
PN 6 0,6 MPa (60 m.c.a)
PN 8 0,8 MPa (80 m.c.a)
PN 10 1,0 MPa (100 m.c.a)
PN 12,5 1,25 MPa (120 m.c.a)
PN 16 1,6 MPa (160 m.c.a)
PN 20 2,0 MPa (200 m.c.a)
Analisando a pressão máxima admissível com os valores encontrados para
sobrepressão foi possível selecionar a classe de tubos para cada emissário. A tabela
a seguir apresenta a pressão máxima atingida em caso de interrupção nas
atividades da estação e a classe de tubo capaz de absorver esta perturbação sem
causar avarias ao sistema elevatório.
TABELA 9.15- SELEÇÃO DA CLASSE DA TUBULAÇÃO DE PEAD
EE SOBREPRESSÃO CLASSEPRESSÃO MÁXIMA
ADMISSÍVEL
03 37,64 PN8 0,8 MPa (80 m.c.a)
04 16,20 PN8 0,8 MPa (80 m.c.a)
9.3.6 Características do poço
A escolha do diâmetro a ser adotado para as estações elevatórias é feita
baseada principalmente nas vazões de contribuição da cada sub-bacia no início e
final de plano, assim, busca-se adotar um diâmetro para o poço que consiga
satisfazer as questões técnicas e econômicas da unidade.
As características físicas e operacionais do poço de sucção de modo a
comportar a instalação dos equipamentos selecionados são as seguintes:
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TABELA 9.16- CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS DOS POÇOS
EE DIÂMETRO DOPOÇO (m)
COTA DE FUNDO(m)
COTA DE NÍVELMÍNIMO (m)
COTA DE NÍVELMÁXIMO (m)
03 1,50 828,91 829,71 830,51
04 1,20 828,52 829,32 830,22
9.3.7 Cálculo do volume útil do poço de sucção
O poço de sucção da estação de recalque será dimensionado para atender a
vazão máxima de bombeamento de final de plano na área de influência da bacia
projetada.
Como descrito anteriormente, as bacias de pequeno porte são bacias
independentes. Significa que em 1ª e 2ª etapa, estas sub-bacias não irão receber
vazões contribuintes de sub-bacias vizinhas. Assim, o poço de sucção foi definido
geometricamente para que possa atender com segurança as vazões de todas as
etapas do projeto.
Vútil = 2,50 Qb(m3/min)
sendo: Qb = vazão da bomba em m³/minuto
TABELA 9.17- VOLUME ÚTIL DO POÇO DE SUCÇÃO
EE Q BOMB. (l/s) Q BOMB. (m³/min) VOLUME ÚTIL (m³)
03 6,00 0,3600 0,900
04 4,00 0,0100 0,025
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9.3.8 Cálculo do volume efetivo do poço de sucção
O volume efetivo (Vef) do poço de sucção é o volume compreendido entre o
fundo do poço e o nível médio operacional.
Vef = [(pi. Dpoço2)/4] x [S + (Hútil/2)], em m3
TABELA 9.18- VOLUME EFETIVO DO POÇO DE SUCÇÃO
EE Q BOMB (l/s)Q BOMB.(m³/min)
DIÂMETRO POÇOSUCÇÃO (m)
VOLUMEEFETIVO (m³)
03 6,00 0,6000 1,50 2,070
04 4,00 0,4000 1,20 1,360
9.3.9 Cálculo da altura manométrica (Hm)
Hm = Hg + hf (m)
Onde: Hg = desnível geométrico (m)
hf = perdas de carga (m)
hf = hfl + hfc (m) sendo:
hfl = perdas de carga localizadas (m)
hfc = perdas de carga contínuas (m)
9.3.9.1 Cálculo do Desnível Geométrico (Hg)
a) Desnível Geométrico Máximo (Hgmax)
O desnível geométrico máximo é a diferença entre a cota da geratriz inferior
da tubulação de recalque (emissário) no ponto de chegada e a cota de nível mínimo
do poço de sucção da estação de recalque.
Hgmax = CGSI (tubo recalque) - N.A. Mínimo
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TABELA 9.19- DESNÍVEL GEOMÉTRICO MÁXIMO
EECOTA DO COLETOR
A JUSANTE (m)COTA DE NÍVEL MÍNIMO
DO POÇO (m)DESNÍVEL GEOMÉTRICO
MÁXIMO (m)
03 847,59 829,71 17,88
04 838,58 829,32 9,26
9.3.9.2 Cálculo das Perdas de Carga (hf)
a) Perdas Localizadas (hfl)
As perdas de carga localizadas referem-se ao trecho do barrilete de recalque
da bomba localizado no poço de sucção, compreendendo o mangote flexível e as
peças. Para o caso das peças as perdas de carga localizadas foram calculadas
utilizando a expressão [K. v2/2 g], sendo:
K = coeficiente de perda de carga para as peças do barrilete
v = velocidade média em m/s na tubulação de recalque
g = aceleração da gravidade = 9,81 m2/g
As perdas de carga localizadas no tubo do barrilete (mangote) foram assim
calculadas:
hfl = J . L (m) sendo:
L = extensão do tubo do barrilete (mangote flexível)
J = perda de carga unitária em m/m para C = 100 (mangote)
A velocidade no mangote será a seguinte:
V = (4. Qb)/(pi . D2)
J0,54 = v/(0,355 . C . D0,63)
Portanto, as perdas de carga localizadas somam: hfl = Perdas nas peças +
Perdas na tubulação.
b) Perdas Contínuas (hfc)
As perdas contínuas foram calculadas pela expressão: hfc = L . J (m) sendo:
L = extensão da linha de recalque (emissário)
J = perda de carga unitária em m/m para C = 140 (tubos de PEAD)
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c) Perdas Totais (hf)
hf = hfl + hfc
TABELA 9.20- PEÇAS DO BARRILETE
PEÇAS C 45 C 90 V RETRED.GRAD
REG. GAV. TEDN BARR /MANG (MM)
V (M/S)VALOR
K0,20 0,40 2,50 0,15 0,20 0,60
03 1 1 1 1 1 1 100 0,764
04 2 1 1 1 1 1 80 0,796
TABELA 9.21- PERDAS DE CARGA LOCALIZADAS, CONTÍNUAS E TOTAIS
EEPERDA CARGA
LOC. EMISS. (M)*PERDA CARGALOC. BARR. (M)
PERDA CARGACONTÍNUA. (M)*
PERDA DE CARGATOTAL (M)
03 0,12 0,24 4,22 4,58
04 0,13 0,26 4,73 1,19
* Para o emissário, o coeficiente de Manning aplicado é 130
9.3.10 Seleção do conjunto motobomba
Para o presente projeto serão tomados como referência os rendimentos e as
curvas geradas junto ao software ABSEL, versão 1.7.5 para bombas submersíveis,
em virtude da maior experiência da CASAN junto a este fabricante. Retificando
apenas que o trabalho exposto não pretende descartar outras marcas, mas sim
tornar o projeto o mais autêntico possível, próximo ao cotidiano da empresa
contratante.
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9.3.10.1 Sub-bacia B03
Conforme já exposto neste relatório, a estação elevatória será equipada com
01 (um) conjunto motobomba tipo submersível com capacidade para bombear 6,00
l/s a uma altura manométrica máxima de 22,45 metros. É planejado também a
obtenção de mais um conjunto motobomba com as mesmas características do
conjunto motobomba operante. Este conjunto estará disponível no almoxarifado da
CASAN para eventuais problemas e necessidade de substituição imediata.
Com base nos dados de vazão e altura manométrica obtidas, e buscando
dimensionar o sistema com segurança, selecionou-se o conjunto elevatório com as
seguintes características:
TABELA 9.22- CARACTERÍSTICAS DO CONJUNTO MOTOBOMBA
EE-03
Vazão 6,00 l/s (21,6 m³/h)
Altura Manométrica 22,45 metros
Potência adotada 10,00 CV
Rotação 1740 rpm
Rendimento Hidráulico 54,1%
Número de Conjuntos 1 conjunto operante no poço
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Figura 9.3: Curva de performance EE-03
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9.3.10.2 Sub-bacia B04
A estação elevatória será equipada com 01 (um) conjunto motobomba tipo
submersível com capacidade para bombear 4,00 l/s a uma altura manométrica
máxima de 10,84 metros. É planejado também a obtenção de mais um conjunto
motobomba com as mesmas características do conjunto motobomba operante. Este
conjunto estará disponível no almoxarifado da CASAN para eventuais problemas e
necessidade de substituição imediata.
Com base nos dados de vazão e altura manométrica obtidas, e buscando
dimensionar o sistema com segurança, selecionou-se o conjunto elevatório com as
seguintes características:
TABELA 9.23- CARACTERÍSTICAS DO CONJUNTO MOTOBOMBA
EE-04
Vazão 4,00 l/s (14,4 m³/h)
Altura Manométrica 10,84 metros
Potência adotada 1,5 CV
Rotação 1680 rpm
Rendimento Hidráulico 53,0%
Número de Conjuntos 1 conjunto operante no poço
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Figura 9.4: Curva de performance EE-04
Em anexo neste relatório estão apresentados as plantas com as localizações
das Estações Elevatórias bem como os projetos e detalhamentos dos mesmos.
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9.4 Dimensionamento das estações elevatórias – médio porte – B01, B02, B05e B06
9.4.1 Localização
Este tipo de estação elevatória de esgoto será construída em área restrita,
onde haverá a necessidade de desapropriação e posse do terreno por parte da
CASAN. Por tratar-se de um empreendimento de maior complexidade, será
necessário cercar o terreno para evitar furtos ou qualquer dano maior que
interrompa as atividades na estação.
A estação elevatória de esgotos da sub-bacia B01 denominada EE-01 estará
localizada ao fim da Rua 110, junto à SC-425. A extensão do emissário de recalque
será de 599 metros, ele parte da Rua 110 sentido Avenida Olinkraft, seguindo pela
SC-425, indo ao encontro do Stand-Pipe. Maiores detalhes do emissário de recalque
encontram-se no item 9.4.4 e também nos anexos, detalhados nas plantas de perfil
e locação. A Erro: Origem da referência não encontrada a seguir apresentam o local
onde será implantada a estação elevatória da sub-bacia B01.
Figura 9.5: Localização da EE-01
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
A estação elevatória de esgotos da sub-bacia B02, denominada EE-02, estará
localizada na SC-425, em frente a rodoviária do município. A extensão do emissário
de recalque será de 423 metros e partirá da SC-425 em direção sul, indo ao
encontro do PV B01-001. Maiores detalhes do emissário de recalque encontram-se
no item 9.4.4 e também nos anexos, detalhados nas plantas de perfil e locação. A
Figura 9.6 a seguir apresentam o local onde será implantada a estação elevatória da
sub-bacia B02.
Figura 9.6: Localização da EE-02
A estação elevatória de esgotos da sub-bacia B05 denominada EE-05 estará
localizada na Rua João de Carvalho, junto ao Rio Desquite. A extensão do emissário
de recalque será de 2.157 metros e seguirá pela Rua João de Carvalho sentido
Avenida Olinkraft, depois de percorrer toda a avenida, segue pela SC-425 indo ao
encontro do Stand-Pipe. Maiores detalhes do emissário de recalque encontram-se
no item 9.4.4 e também nos anexos, detalhados nas plantas de perfil e locação. A
Figura 9.7 a seguir apresenta o local onde será implantada a estação elevatória da
sub-bacia B05.
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
Figura 9.7: Localização da estação elevatória EE-05
A estação elevatória de esgotos da sub-bacia B06 denominada EE-06 estará
localizada na Rua 502, junto ao campo de futebol. A extensão do emissário de
recalque será de 470 metros e seguirá pela Rua São Paulo sentido Avenida
Olinkraft, depois atravessa a ponte, indo ao encontro do PV B05-035. Maiores
detalhes do emissário de recalque encontram-se no item 9.4.4 e também nos
anexos, detalhados nas plantas de perfil e locação. A Figura 9.8 a seguir apresenta o
local onde será implantada a estação elevatória da sub-bacia B06.
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
Figura 9.8: Localização da estação elevatória EE-06
9.4.2 Função
As estações elevatórias têm como função conduzir os esgotos coletados nas
bacias projetadas e lançar em poços de visita de outras bacias a jusante. A TABELA
9.24 a seguir apresenta o destino do efluente da cada bacia projetada.
TABELA 9.24- PONTOS DE LANÇAMENTO DO ESGOTO COLETADO
EE
INFORMAÇÕES DE CHEGADA - REDE INFORMAÇÕES EMISSÁRIO - SAÍDA
VEM DO PVNÚMERO
DN CHEG. PROF. CH. VAI P/ PVNÚMERO
EXTENSÃO DOEMISSÁRIO (M)
SUB-BACIA(MM) (M)
01 B01-006 300 1,20 Stand-Pipe 599 ETE
02 B02-019 250 1,24 B01-001 423 B01
05 B05-015 350 1,35 Stand-Pipe 2.157 ETE
06 B06-013 250 1,19 B05-035 470 B05
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
9.4.3 Número de bombas instaladas e vazões de bombeamento
9.4.3.1 Estação Elevatória EE-01
Para o dimensionamento dos poços e emissários é utilizada a população total
do projeto: 1ª e 2ª etapa implantadas. Já para a escolha dos conjuntos motobomba é
recomendável que sejam dimensionados apenas para 1ª etapa do projeto, em
virtude do tempo de vida útil do equipamento e a dúvida quanto ao período de
espera para execução da 2ª etapa do projeto.
Como a sub-bacia 01 recebe vazões concentradas de outras sub-bacias, o
dimensionamento do conjunto motobomba é feito para duas situações distintas. No
primeiro caso será dimensionado o conjunto motobomba para vazões recorrentes do
meio de plano, apenas 1ª etapa do projeto. Para o segundo caso que compreende a
execução da 2ª etapa, será especificado um novo conjunto motor-bomba a ser
implantado a partir do ano de 2021.
As vazões de esgoto que adentrarão na estação elevatória ao longo do
período de projeto, aliado à otimização do seu funcionamento, conduziram para a
adoção de um sistema de recalque constituído de 01 conjunto motobomba do tipo
submersível.
Quando da construção da estação elevatória deverão ser adquiridos 02 (dois)
conjuntos motobomba de igual capacidade, sendo 01 (um) instalado de imediato no
poço de sucção e outro guardado como reserva no Almoxarifado da CASAN para
substituir o conjunto motobomba titular quando de sua avaria.
A vazão de bombeamento adotada para o sistema de recalque em 1ª etapa
será de 18,00 l/s. O sistema entrará em funcionamento quando o esgoto atingir a
altura útil demarcada como Nível Máximo 1. Para a 2ª etapa a vazão de
bombeamento adotada será 42,00 l/s, assim para esta etapa de projeto a altura útil a
ser atingida encontra-se demarcada como Nível Máximo 2.
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
9.4.3.2 Estação Elevatória EE-02
Para o dimensionamento dos poços e emissários é utilizada a população total
do projeto: 1ª e 2ª etapa implantadas. Já para a escolha dos conjuntos motobomba é
recomendável que sejam dimensionados apenas para 1ª etapa do projeto, em
virtude do tempo de vida útil do equipamento e a dúvida quanto ao período de
espera para execução da 2ª etapa do projeto.
Como a sub-bacia 02 recebe vazões concentradas de outras sub-bacias, o
dimensionamento do conjunto motobomba é feito para duas situações distintas. No
primeiro caso será dimensionado o conjunto motobomba para vazões recorrentes do
meio de plano, apenas 1ª etapa do projeto. Para o segundo caso que compreende a
execução da 2ª etapa, será especificado um novo conjunto motor-bomba a ser
implantado a partir do ano de 2021.
As vazões de esgoto que adentrarão na estação elevatória ao longo do
período de projeto, aliado à otimização do seu funcionamento, conduziram para a
adoção de um sistema de recalque constituído de 01 conjunto motobomba do tipo
submersível.
Quando da construção da estação elevatória deverão ser adquiridos 02 (dois)
conjuntos motobomba de igual capacidade, sendo 01 (um) instalado de imediato no
poço de sucção e outro guardado como reserva no Almoxarifado da CASAN para
substituir o conjunto motobomba titular quando de sua avaria.
A vazão de bombeamento adotada para o sistema de recalque em 1ª etapa
será de 11,00 l/s. O sistema entrará em funcionamento quando o esgoto atingir a
altura útil demarcada como Nível Máximo 1. Para a 2ª etapa a vazão de
bombeamento adotada será 25,00 l/s, assim para esta etapa de projeto a altura útil a
ser atingida encontra-se demarcada como Nível Máximo 2.
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.9 – Pág.170- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
9.4.3.3 Estação Elevatória EE-05
Para o dimensionamento dos poços e emissários é utilizada a população total
do projeto: 1ª e 2ª etapa implantadas. Já para a escolha dos conjuntos motor-bomba
é recomendável que sejam dimensionados apenas para 1ª etapa do projeto, em
virtude do tempo de vida útil do equipamento e a dúvida quanto ao período de
espera para execução da 2ª etapa do projeto.
Como a sub-bacia 09 recebe vazões concentradas de outras sub-bacias, o
dimensionamento do conjunto motobomba é feito para duas situações distintas. No
primeiro caso será dimensionado o conjunto motor-bomba para vazões recorrentes
do meio de plano, apenas 1ª etapa do projeto. Para o segundo caso que
compreende a execução da 2ª etapa, será especificado um novo conjunto motor-
bomba a ser implantado a partir do ano de 2021.
As vazões de esgoto que adentrarão na estação elevatória ao longo do
período de projeto, aliado à otimização do seu funcionamento, conduziram para a
adoção de um sistema de recalque constituído de 01 conjunto motobomba do tipo
submersível.
Quando da construção da estação elevatória deverão ser adquiridos 02 (dois)
conjuntos motobomba de igual capacidade, sendo 01 (um) instalado de imediato no
poço de sucção e outro guardado como reserva no Almoxarifado da CASAN para
substituir o conjunto motobomba titular quando de sua avaria.
A vazão de bombeamento adotada para o sistema de recalque em 1ª etapa
será de 16,00 l/s. O sistema entrará em funcionamento quando o esgoto atingir a
altura útil demarcada como Nível Máximo 1. Para a 2ª etapa a vazão de
bombeamento adotada será 38,00 l/s, assim para esta etapa de projeto a altura útil a
ser atingida encontra-se demarcada como Nível Máximo 2.
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
9.4.3.4 Estação Elevatória EE-06
Para o dimensionamento dos poços e emissários é utilizada a população total
do projeto: 1ª e 2ª etapa implantadas. Já para a escolha dos conjuntos motor-bomba
é recomendável que sejam dimensionados apenas para 1ª etapa do projeto, em
virtude do tempo de vida útil do equipamento e a dúvida quanto ao período de
espera para execução da 2ª etapa do projeto.
Como a sub-bacia 09 recebe vazões concentradas de outras sub-bacias, o
dimensionamento do conjunto motobomba é feito para duas situações distintas. No
primeiro caso será dimensionado o conjunto motor-bomba para vazões recorrentes
do meio de plano, apenas 1ª etapa do projeto. Para o segundo caso que
compreende a execução da 2ª etapa, será especificado um novo conjunto motor-
bomba a ser implantado a partir do ano de 2021.
As vazões de esgoto que adentrarão na estação elevatória ao longo do
período de projeto, aliado à otimização do seu funcionamento, conduziram para a
adoção de um sistema de recalque constituído de 01 conjunto motobomba do tipo
submersível.
Quando da construção da estação elevatória deverão ser adquiridos 02 (dois)
conjuntos motobomba de igual capacidade, sendo 01 (um) instalado de imediato no
poço de sucção e outro guardado como reserva no Almoxarifado da CASAN para
substituir o conjunto motobomba titular quando de sua avaria.
A vazão de bombeamento adotada para o sistema de recalque em 1ª etapa
será de 8,00 l/s. O sistema entrará em funcionamento quando o esgoto atingir a
altura útil demarcada como Nível Máximo 1. Para a 2ª etapa a vazão de
bombeamento adotada será 18,00 l/s, assim para esta etapa de projeto a altura útil a
ser atingida encontra-se demarcada como Nível Máximo 2.
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.9 – Pág.172- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
TABELA 9.25- VAZÕES DE BOMBEAMENTO ADOTADAS
EE Q MÁX. HOR. (L/S) Q BOMB. ADOTADA(L/S)
01 (1ª ETAPA) 15,85 18,00
01 (2ª ETAPA) 37,66 42,00
02 (1ª ETAPA) 8,96 11,00
02 (2ª ETAPA) 22,14 25,00
05 (1ª ETAPA) 10,40 16,00
05 (2ª ETAPA) 37,55 38,00
06 (1ª ETAPA) 4,43 8,00
06 (2ª ETAPA) 15,63 18,00
9.4.4 Cálculo do diâmetro da tubulação de recalque e cálculo de sobrepressão
O emissário da estação elevatória será dimensionado para atender a vazão
máxima de bombeamento no final de plano para 1ª e 2ª etapa de projeto. Adotando
uma velocidade de 1,00 m/s no emissário de recalque teremos: A = Qb/v sendo:
A = área transversal do tubo = (p.D2)/4 (m2)
Qb = vazão de bombeamento total (m3/s)
v = velocidade média no emissário adotada = 1,00 m/s
D = diâmetro da tubulação do emissário por recalque (m)
D2 = (4 . Qb)/(v . pi)
Utilizando agora a Fórmula de Bresse para o cálculo do diâmetro do emissário
para um valor de K = 1,20 teremos:
D = (Q)1/2 . K
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
TABELA 9.26- DIÂMETROS DOS EMISSÁRIOS DAS ESTAÇÕES DE RECALQUE
EEQ BOMB.
(l/s)Q BOMB.
(m³/s)
DNBRESSE
(mm)
DND²=(4QB)/(VP) (MM)
DNADOTADO
(mm)
EXT.TOTAL
(m)V (m/s)
01 (1ª ETAPA) 18,00 0,0180 161 151 200 599 0,701
01 (2ª ETAPA) 42,00 0,0420 246 231 200 599 1,636
02 (1ª ETAPA) 11,00 0,0110 126 118 160 423 0,670
02 (2ª ETAPA) 25,00 0,0250 190 178 160 423 1,522
05 (1ª ETAPA) 16,00 0,0160 152 143 200 2.157 0,623
05 (2ª ETAPA) 38,00 0,0380 234 220 200 2.157 1,480
06 (1ª ETAPA) 8,00 0,0080 107 101 140 470 0,636
06 (2ª ETAPA) 18,00 0,0180 161 151 140 470 1,430
A tubulação do emissário por recalque será constituída de tubos de PEAD
(polietileno de alta densidade). Os tubos de polietileno são fabricados segundo as
Normas DIN 8074 e ISO 4427 para diferentes classes de pressão (PN). A tabela a
seguir apresentará a classe dos tubos para cada emissário.
TABELA 9.27- CLASSE DE PRESSÃO PARA OS TUBOS EM PEAD ADOTADOS
EE CLASSEDIÂMETRO NOMINAL
(DN) - mmDIÂMETRO INTERNO
(Di) - mm
01 PN8 200 180,80
02 PN8 160 144,60
05 PN8 200 180,80
06 PN8 140 126,60
9.4.4.1 Cálculo das sobrepressões – Golpe de Aríete
O golpe de Aríete refere-se as variações de pressão, resultantes de variações
de vazão, causadas por alguma perturbação, voluntária ou involuntária, que impõem
ao fluxo dos líquidos no interior dos condutos, tais como operações de abertura ou
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
fechamento de válvulas, falhas mecânicas de dispositivos de proteção ou controle e
parada causadas por interrupção da energia elétrica.
A análise do fenômeno possibilita quantificar os seus efeitos e, com isto se
adotar as medidas preventivas cabíveis que possam evitar, por exemplo, ruptura de
de tubulações por sobrepressão, avarias em bombas, colapso em tubos, etc. O
conhecimento quanto ao golpe de aríete visa eliminar nos projetos de tubulações
espessuras de parede perigosamente reduzidas ou economicamente elevadas.
O cálculo das sobrepressões devidas aos golpes de aríete que poderão
ocorrer ao longo da tubulação do emissário, bem como nos conjuntos motobomba
instalados na estação elevatória, será feito com base nas equações de Michaud ou
Allievi, de acordo com o período de operação da bomba e o tempo de parada da
mesma.
O cálculo das sobrepressões será feito para a capacidade do Sistema de
Bombeamento Proposto ao fim do plano, supondo a execução de todas as etapas
de projeto (Período 2011/2031).
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
Para a Capacidade Máxima de Bombeamento
O valor do golpe de aríete neste caso será calculado para os maiores valores
da vazão máxima horária e da altura manométrica, o que ocorre para todos os
conjuntos em operação. Portanto, para esta condição temos que os seguintes dados
de projeto:
• vazão máxima de recalque (Q BOMB);
• desnível geométrico (Hg);
• altura manométrica máxima (Hm);
• material do emissário: PEAD;
• diâmetro do emissário (DN);
• espessura da parede do tubo do emissário (e);
• diâmetro interno do emissário (Di);
• velocidade média na tubulação do emissário (Vf);
• extensão do emissário (L);
• coeficiente W para cálculo da celeridade (a);
• constante C (função relativa a altura manométrica total e a extensão do
emissário);
• constante K (valor associado a extensão do emissário).
TABELA 9.28- CARACTERÍSTICAS DO EMISSÁRIO
EEQ
BOMB(l/s)
Hg (m) Hm (m)Extensão doemissário -
L (m)DN (mm) e (mm) Di (m) Vf (m/s)
01 42,00 26,48 38,95 599 200 9,60 180,80 1,636
02 25,00 7,51 16,06 423 160 7,70 144,60 1,522
05 38,00 31,88 63,02 2157 200 9,60 180,80 1,480
06 18,00 6,52 17,91 470 140 6,70 126,60 1,430
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
Passo 1: Cálculo da velocidade de propagação de onda, ou celeridade(a)
e
DiW
a
×+
=
3.48
9900
O valor de W, que é uma constante adimensional, sendo adotado para PEAD
o valor de 6,6.
TABELA 9.29- CELERIDADE (A)
EECELERIDADE (a)
(m/s)
01 503,05
02 503,68
05 503,05
06 502,32
Passo 2: Cálculo do Período de Propagação da Onda (T)
T=2×L
a
TABELA 9.30- PERÍODO DE PROPAGAÇÃO DA ONDA (T)
EEPERÍODO DE PROPAGAÇÃO DA ONDA (T)
(s)
01 2,38
02 1,68
05 8,58
06 1,87
Passo 3: Cálculo do tempo de parada da bomba (t)
t=CK×L×vf
g×Hm
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
Onde K representa principalmente o efeito da inércia do grupo moto bomba. A
tabela a seguir padroniza os valores de K de acordo com as extensões dos
emissários.
TABELA 9.31- PADRÕES PARA VALORES DE K EM FUNÇÃO DO COMPRIMENTO DE RECALQUE
COMPRIMENTO DO EMISSÁRIO (M) VALOR DO COEFICIENTE K
L < 500 2,00
L ≈ 500 1,75
500 < L < 1500 1,50
L ≈ 1500 1,25
L > 1500 1,00
De acordo com os padrões apresentados, ficam estabelecidos os seguintes
valores para K.
TABELA 9.32- VALORES DE K EM FUNÇÃO DO COMPRIMENTO DE RECALQUE
EECOMPRIMENTO DOEMISSÁRIO - L (M)
VALOR DO COEFICIENTE K
01 599 1,50
02 423 2,00
05 2.157 1,00
06 470 1,75
Para a constante C referente a declividade encontrada na relação entre a
altura manométrica e a extensão do emissário (Hm/L), segue-se a seguinte
premissa:
Para Hm/L < 0,20, então C = 1,00
Para Hm/L < 0,04, então C = 0,00
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
TABELA 9.33- VALORES ADOTADOS PARA COEFICIENTE C
EE VALOR DO COEFICIENTE C
01 1,00
02 0,00
05 0,00
06 0,00
Com todas as constantes determinadas fica definido o cálculo do tempo de
parada da bomba.
TABELA 9.34- TEMPO DE PARADA DA BOMBA (T)
EE TEMPO DE PARADA DA BOMBA t - (s)
01 4,85
02 8,18
05 5,16
06 6,69
Como t > T (manobra lenta) aplica-se a equação de Michaud.
Passo 4: Cálculo da Sobrepressão (SP)
A pressão máxima estabelecida é recorrente do desnível geométrico entre
nível mínimo de operação da bomba e a cota do coletor que irá receber a
contribuição da estação somada a perda de carga (golpe) que irá incidir nas paredes
do tubo.
∆H=2×L×vf
g×t
SP=∆HHg
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
TABELA 9.35- PRESSÃO MÁXIMA ADMITIDA - SOBREPRESSÃO
EE HG (M) ∆H SOBREPRESSÃO (SP)
01 26,48 41,22 67,70
02 7,51 16,01 23,56
05 31,88 126,05 157,92
06 6,52 20,47 26,99
9.4.5 Seleção da Classe do Tubo
A seleção de uma tubulação de PEAD se faz segundo os diversos níveis de
pressão. Para cada classificação presente existe a necessidade que a pressão
imposta aos tubos (SOBREPRESSÃO) seja inferior. A pressão definida para cada
classe segue as normas DIN 8074 e ISO 4427. O fabricante de tubos em PEAD
indica os seguintes valores para as pressões admissíveis:
TABELA 9.36- CLASSE DOS TUBOS E PRESSÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL
CLASSE DE TUBO (PN) PRESSÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL (m.c.a)
PN 5 0,5 MPa (50 m.c.a)
PN 6 0,6 MPa (60 m.c.a)
PN 8 0,8 MPa (80 m.c.a)
PN 10 1,0 MPa (100 m.c.a)
PN 12,5 1,25 MPa (120 m.c.a)
PN 16 1,6 MPa (160 m.c.a)
PN 20 2,0 MPa (200 m.c.a)
Analisando a pressão máxima admissível com os valores encontrados para
sobrepressão foi possível selecionar a classe de tubos para cada emissário. A tabela
a seguir apresenta a pressão máxima atingida em caso de interrupção nas
atividades da estação e a classe de tubo capaz de absorver esta perturbação sem
causar avarias ao sistema elevatório.
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
TABELA 9.37- SELEÇÃO DA CLASSE DA TUBULAÇÃO DE PEAD
EE SOBREPRESSÃO CLASSEPRESSÃO MÁXIMA
ADMISSÍVEL
01 67,70 PN8 0,8 MPa (80 m.c.a)
02 23,56 PN8 0,8 MPa (80 m.c.a)
05 157,92 PN8 0,8 MPa (80 m.c.a)
06 26,99 PN8 0,8 MPa (80 m.c.a)
9.4.6 Características geométricas do poço
A escolha do diâmetro a ser adotado para as estações elevatórias é feita
baseada principalmente nas vazões de contribuição da cada sub-bacia no início e
final de plano, assim, busca-se adotar um diâmetro para o poço que consiga
satisfazer as questões técnicas e econômicas da unidade.
As características físicas e operacionais do poço de sucção de modo a
comportar a instalação dos equipamentos selecionados são as seguintes:
TABELA 9.38- CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS DOS POÇOS
EEDIÂMETRODO POÇO
(m)
COTA DEFUNDO (m)
NÍVEL DEÁGUA MÍNIMO
(m)
NÍVEL DE ÁGUAMÁXIMO 1 –N.MAX.1 (m)
NÍVEL DE ÁGUAMÁXIMO 2 –N.MAX.2(m)
01 (1ª ETAPA) 2,20 830,95 831,75 832,95 --
01 (2ª ETAPA) 2,20 830,95 831,75 -- 833,55
02 (1ª ETAPA) 2,20 835,92 836,72 837,52 --
02 (2ª ETAPA) 2,20 835,92 836,72 -- 837,92
05 (1ª ETAPA) 2,20 825,55 826,35 827,55 --
05 (2ª ETAPA) 2,20 825,55 826,35 -- 828,05
06 (1ª ETAPA) 2,20 827,37 828,17 828,77 --
06 (2ª ETAPA) 2,20 827,37 828,17 -- 829,17
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
9.4.7 Cálculo do volume útil do poço de sucção
O poço de sucção da estação de recalque será dimensionado para atender a
vazão máxima de bombeamento de final de plano na área de influência da bacia
projetada.
Vútil 1B= 2,50 Qb
Vútil 2B= 2,50 Qb + 0,98 Qb (m3)
Onde: Qb = vazão da bomba em m³/minuto
TABELA 9.39- VOLUME ÚTIL DO POÇO DE SUCÇÃO
EE Q BOMB. (l/s) Q BOMB. (m³/min) VOLUME ÚTIL (m³)
01 (1ª ETAPA) 18,00 1,0800 2,70
01 (2ª ETAPA) 42,00 2,5200 6,30
02 (1ª ETAPA) 11,00 0,6600 1,65
02 (2ª ETAPA) 25,00 1,5000 3,75
05 (1ª ETAPA) 16,00 0,9600 2,40
05 (2ª ETAPA) 38,00 2,2800 5,70
06 (1ª ETAPA) 8,00 0,4800 1,20
06 (2ª ETAPA) 18,00 1,0800 2,70
9.4.8 Cálculo do volume efetivo do poço de sucção
O volume efetivo (Vef) do poço de sucção é o volume compreendido entre o
fundo do poço e o nível médio operacional.
Vef = [(pi. Dpoço2)/4] x [S + (Hútil/2)], em m3
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
TABELA 9.40- VOLUME EFETIVO DO POÇO DE SUCÇÃO
EE Q BOMB. (l/s) Q BOMB. (m³/min)VOLUME EFETIVO
(m³)
01 (1ª ETAPA) 18,00 1,0800 5,27
01 (2ª ETAPA) 42,00 2,5200 6,41
02 (1ª ETAPA) 11,00 0,6600 4,51
02 (2ª ETAPA) 25,00 1,5000 5,27
05 (1ª ETAPA) 16,00 0,9600 5,27
05 (2ª ETAPA) 38,00 2,2800 6,22
06 (1ª ETAPA) 8,00 0,4800 4,13
06 (2ª ETAPA) 18,00 1,0800 4,89
9.4.9 Cálculo da altura manométrica e potência consumida
Hm = Hg + hf (m)
Onde: Hg = desnível geométrico (m)
hf = perdas de carga (m)
hf = hfl + hfc (m) sendo:
hfl = perdas de carga localizadas (m)
hfc = perdas de carga contínuas (m)
9.4.9.1 Cálculo do Desnível Geométrico (hg)
a) Desnível Geométrico Máximo (hgmax)
O desnível geométrico máximo é a diferença entre a cota da geratriz inferior
da tubulação de recalque (emissário) no ponto de chegada e a cota de nível mínimo
do poço de sucção da estação de recalque.
hgmax = CGSI (tubo recalque) - N.A. Mínimo
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
TABELA 9.41- DESNÍVEL GEOMÉTRICO MÁXIMO
EECOTA DO COLETOR
A JUSANTE (M)NÍVEL MÍNIMO DE
ÁGUA NO POÇO (M)DESNÍVEL GEOMÉTRICO
MÁXIMO (M)
1 858,23 831,75 26,48
2 844,23 836,72 7,51
5 858,23 826,35 31,88
6 834,69 828,17 6,52
9.4.9.2 Cálculo das Perdas de Carga (hf)
a) Perdas Localizadas (hfl)
As perdas de carga localizadas referem-se ao trecho do barrilete de recalque
da bomba localizado no poço de sucção, compreendendo o mangote flexível e as
peças. Para o caso das peças as perdas de carga localizadas foram calculadas
utilizando a expressão [K. v2/2 g], sendo:
K = coeficiente de perda de carga para as peças do barrilete
v = velocidade média em m/s na tubulação de recalque
g = aceleração da gravidade = 9,81 m2/g
As perdas de carga localizadas no tubo do barrilete (mangote) foram assim
calculadas:
hfl = J . L (m) sendo:
L = extensão do tubo do barrilete (mangote flexível)
J = perda de carga unitária em m/m para C = 100 (mangote)
A velocidade no mangote será a seguinte:
V = (4. Qb)/(pi . D2)
J0,54 = v/(0,355 . C . D0,63)
Portanto, as perdas de carga localizadas somam: hfl = Perdas nas peças +
Perdas na tubulação.
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
b) Perdas Contínuas (hfc)
As perdas contínuas foram calculadas pela expressão: hfc = L . J (m) sendo:
L = extensão da linha de recalque (emissário)
J = perda de carga unitária em m/m para C = 140 (tubos de PEAD)
c) Perdas Totais (hf)
hf = hfl + hfc
TABELA 9.42- PEÇAS DO BARRILETE
PEÇAS C 45 C 90 V RET RED. GRAD REG. GAV. TE DN BARR /MANG (MM)
V(M/S)VALOR K 0,20 0,40 2,50 0,15 0,20 0,60
01(1ª ETAPA) 4 3 1 1 1 1 150 1,019
01(2ª ETAPA) 4 3 1 1 1 1 150 2,377
02(1ª ETAPA) 1 0 1 1 1 1 150 0,622
02(2ª ETAPA) 1 0 1 1 1 1 150 1,415
05(1ª ETAPA) 3 8 1 1 1 6 150 0,905
05(2ª ETAPA) 3 8 1 1 1 6 150 2,150
06(1ª ETAPA) 2 2 1 1 1 2 100 1,019
06(2ª ETAPA) 2 2 1 1 1 2 100 2,292
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
TABELA 9.43- PERDAS DE CARGA LOCALIZADAS, CONTÍNUAS E TOTAIS
EEPERDA CARGA
LOC. EMISS. (M)*PERDA CARGALOC. BARR. (M)
PERDA CARGACONTÍNUA. (M)*
PERDA DE CARGATOTAL (M)
01(1ª ETAPA) 0,18 0,42 1,92 2,52
01(2ª ETAPA) 0,95 2,30 9,21 12,47
02(1ª ETAPA) 0,07 0,16 1,62 1,84
02(2ª ETAPA) 0,34 0,82 7,39 8,55
05(1ª ETAPA) 0,30 0,33 5,56 6,20
05(2ª ETAPA) 1,71 1,89 27,55 31,15
06(1ª ETAPA) 0,14 0,42 1,91 2,47
06(2ª ETAPA) 0,71 2,14 8,55 11,40
9.4.10 Seleção do conjunto motobomba
Para o presente projeto serão tomados como referência os rendimentos e as
curvas geradas junto ao software ABSEL, versão 1.7.5 para bombas submersíveis,
em virtude da maior experiência da CASAN junto a este fabricante. Retificando
apenas que o trabalho exposto não pretende descartar outras marcas, mas sim
tornar o projeto o mais autêntico possível, próximo ao cotidiano da empresa
contratante.
9.4.10.1 Sub-bacia B01
Conforme já exposto neste relatório, a estação elevatória será equipada com
01 (um) conjunto motobomba tipo submersível. Serão instalados na EE-01 dois
conjuntos motobombas distintos, sendo um conjunto para a primeira etapa do
projeto e outro para a segunda etapa.
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
Para a 1ª etapa será instalado um conjunto motobomba com capacidade para
bombear 18,00 l/s a uma altura manométrica máxima de 29,00 metros. É planejado
também a obtenção de mais um conjunto motobomba com as mesmas
características do conjunto motobomba operante. Este conjunto estará disponível no
almoxarifado da CASAN para eventuais problemas e necessidade de substituição
imediata.
Com base nos dados de vazão e altura manométrica obtidas, e buscando
dimensionar o sistema com segurança, selecionou-se o conjunto elevatório com as
seguintes características:
TABELA 9.44- CARACTERÍSTICAS DO CONJUNTO MOTOBOMBA
EE-01 (1ª ETAPA)
Vazão 18 l/s (64,8 m³/h)
Altura Manométrica 29,0 metros
Potência adotada 15,0 CV
Rotação 1165 rpm
Rendimento Hidráulico 49,4%
Número de Conjuntos 01 conjunto no poço
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
Figura 9.9: Curva de performance EE-01 (1ª etapa)
9.4.10.2 Sub-bacia B02
Conforme já exposto neste relatório, a estação elevatória será equipada com
01 (um) conjunto motobomba tipo submersível. Serão instalados na EE-02 dois
conjuntos motobombas distintos, sendo um conjunto para a primeira etapa do
projeto e outro para a segunda etapa.
Para a 1ª etapa será instalado um conjunto motobomba com capacidade para
bombear 11,00 l/s a uma altura manométrica máxima de 9,35 metros. É planejado
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
também a obtenção de mais um conjunto motobomba com as mesmas
características do conjunto motobomba operante. Este conjunto estará disponível no
almoxarifado da CASAN para eventuais problemas e necessidade de substituição
imediata.
Com base nos dados de vazão e altura manométrica obtidas, e buscando
dimensionar o sistema com segurança, selecionou-se o conjunto elevatório com as
seguintes características:
TABELA 9.45- CARACTERÍSTICAS DO CONJUNTO MOTOBOMBA
EE-02 (1ª ETAPA)
Vazão 11 l/s (39,6 m³/h)
Altura Manométrica 9,35 metros
Potência adotada 3,0 CV
Rotação 1740 rpm
Rendimento Hidráulico 54,1%
Número de Conjuntos 01 conjunto no poço
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
Figura 9.10: Curva de performance EE-02 (1ª etapa)
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9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
9.4.10.3 Sub-bacia B05
Conforme já exposto neste relatório, a estação elevatória será equipada com
01 (um) conjunto motobomba tipo submersível. Serão instalados na EE-05 dois
conjuntos motobombas distintos, sendo um conjunto para a primeira etapa do
projeto e outro para a segunda etapa.
Para a 1ª etapa será instalado um conjunto motobomba com capacidade para
bombear 16,00 l/s a uma altura manométrica máxima de 38,08 metros. É planejado
também a obtenção de mais um conjunto motobomba com as mesmas
características do conjunto motobomba operante. Este conjunto estará disponível no
almoxarifado da CASAN para eventuais problemas e necessidade de substituição
imediata.
Com base nos dados de vazão e altura manométrica obtidas, e buscando
dimensionar o sistema com segurança, selecionou-se o conjunto elevatório com as
seguintes características:
TABELA 9.46- CARACTERÍSTICAS DO CONJUNTO MOTOBOMBA
EE-05 (1ª ETAPA)
Vazão 16 l/s (57,6 m³/h)
Altura Manométrica 38,08 metros
Potência adotada 25,0 CV
Rotação 1785 rpm
Rendimento Hidráulico 37,0%
Número de Conjuntos 01 conjunto no poço
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.9 – Pág.191- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
Figura 9.11: Curva de performance EE-05 (1ª etapa)
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.9 – Pág.192- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
9.4.10.4 Sub-bacia B06
Conforme já exposto neste relatório, a estação elevatória será equipada com
01 (um) conjunto motobomba tipo submersível. Serão instalados na EE-06 dois
conjuntos motobombas distintos, sendo um conjunto para a primeira etapa do
projeto e outro para a segunda etapa.
Para a 1ª etapa será instalado um conjunto motobomba com capacidade para
bombear 8,00 l/s a uma altura manométrica máxima de 8,99 metros. É planejado
também a obtenção de mais um conjunto motobomba com as mesmas
características do conjunto motobomba operante. Este conjunto estará disponível no
almoxarifado da CASAN para eventuais problemas e necessidade de substituição
imediata.
Com base nos dados de vazão e altura manométrica obtidas, e buscando
dimensionar o sistema com segurança, selecionou-se o conjunto elevatório com as
seguintes características:
TABELA 9.47- CARACTERÍSTICAS DO CONJUNTO MOTOBOMBA
EE-06 (1ª ETAPA)
Vazão 8 l/s (28,8 m³/h)
Altura Manométrica 8,99 metros
Potência adotada 2,0 CV
Rotação 1660 rpm
Rendimento Hidráulico 61,7%
Número de Conjuntos 01 conjunto no poço
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.9 – Pág.193- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
9 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
Figura 9.12: Curva de performance EE-06 (1ª etapa)
9.5 Dimensionamento das estações elevatórias – grande porte
As estações elevatórias de grande porte são as unidades construídas com diâmetro
do poço de sucção com 3,5 ou 5,0 metros de diâmetro. Foram estabelecidas seis sub-
bacias de esgotamento sanitário para a primeira etapa do projeto de SES do Município de
Otacílio Costa, sendo que nenhuma delas foi dimensionada com diâmetro de poço maior
que 3,0 metros. Assim, para este projeto não serão dimensionadas estações elevatórias de
grande porte.
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10 MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DO STAND PIPE
10 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DO STAND PIPE
10 MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DO STAND PIPE
10.1 Stand-Pipe
O Stand-Pipe “SP” será implantado em um local mais alto na Sub-Bacia 01,
junto à sede da Polícia Civil, as margens da Rodovia SC-425. Este será composto
por tubos de ferro fundido dúctil com diâmetro nominal DN 300 mm, instalados na
vertical e conectados através de juntas flangeadas, com a extremidade superior
aberta à atmosfera.
Para o projeto em questão, o Stand-Pipe tem como objetivo elevar a carga
piezométrica e unir os emissários EMI-01 e EMI-05 em um único emissário por
gravidade denominado “Emissário Final por Gravidade” (EMI-G), conforme
fluxograma já apresentado no capítulo 7.
Destacam-se as seguintes vantagens na utilização de Stand-Pipes:
• Permite a operação do sistema de recalque com altura manométrica
aproximadamente constante, mesmo com variações da vazão de recalque e
nível de água no ponto de descarga. Isto favorece o dimensionamento e
seleção de conjuntos elevatórios para trabalhar com melhor eficiência ao
longo de todo o período de projeto;
• Evita a ocorrência de transientes hidráulicos (golpes de aríete) no sistema,
já que parte do emissário passa a funcionar por gravidade. Assim, quando as
bombas são desligadas, o escoamento à jusante do “Stand-Pipe” (trecho por
gravidade) se dará por carga variável, desde o valor de projeto até zero. Isto
reduz problemas de fadiga dos materiais do sistema de recalque e o custo
com a implantação de blocos de ancoragens.
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10 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DO STAND PIPE
10.2 Emissário Final por Gravidade - EMI-G
O Emissário Final por Gravidade de efluente bruto, trecho entre o Stand-Pipe
e a unidade de tratamento preliminar da ETE, é composto por tubos PEAD, com
extensão total de aproximadamente 1.238 m e diâmetro nominal de 315 mm. O
emissário por gravidade inicia seu trajeto partindo do Stand-Pipe, na cota 858,230
m, e seguirá por 738 metros junto à Rodovia SC-425, para em seguida percorrer
mais 500 m por uma estrada vicinal. Junto à estrada vicinal encontra-se o terreno da
ETE (propriedade pertencente à Klabin), então o emissário segue até a cota 845,049
m do terreno, na unidade de tratamento preliminar, conforme apresentado nas planta
05065-SES-EMI-RED-0090-A do Anexo.
10.2.1 Vazões de dimensionamento do Emissário Final por Gravidade
De acordo com o delineado para a primeira etapa de implantação, para início
de operação (ano 2011) apenas as vazões de bombeamento das sub-bacias de
esgotamento de 1º Etapa serão considerados para o EMI-G. Contudo para final de
plano (ano 2031), foram consideradas as vazões de bombeamento de todas as sub-
bacias de esgotamento delineadas nas etapas de implantação posterior. A seguir na
são apresentadas as vazões de dimensionamento para o EMI-G.
TABELA 10.1 - VAZÕES DE DIMENSIONAMENTO EMISSÁRIO FINAL POR GRAVIDADE
ELEVATÓRIASVAZÃO BOMBEAMENTO
1° ETAPA (l/s) - 2011VAZÃO BOMBEAMENTO
2° ETAPA (l/s) - 2031
Elevatória EE-01 18,00 42,00
Elevatória EE-05 16,00 38,00
TOTAL 34,00 80,00
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10 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DO STAND PIPE
10.2.2 Dimensionamento hidráulico do Emissário Final por Gravidade
A partir das vazões apresentadas na Tabela 10.1 e verificação das
velocidades perante NBR 12.208/92, calculou-se as perdas de carga unitária J para
emissário EMI-G, utilizando a fórmula de Hazen-Williams:
Onde: J – perda de carga unitária (m/m)
Q – vazão (m3/s)
C – coeficiente adimensional (para PEAD e PVC = 130)
D – diâmetro (m)
Foram consideradas as perdas localizadas, conforme:
A Tabela 10.2 a seguir apresenta os valores de K para as respectivas perdas
decorrentes:
TABELA 10.2 - VALORES DE PERDAS LOCALIZADAS PARA O EMI-G
PEÇA QUANTIDADE VALOR PARA K Hp(m)
Curva 90° 3 0,40 0,10
Curva 45° 8 0,20 0,13
Curva 22,5° 10 0,10 0,08
Entrada de borda 1 1,00 0,08
Te, passagem direta 5 0,60 0,24
TOTAL - - 0,63
Dessa forma, a cota piezométrica mínima no Stand-Pipe é calcula por:
CSP = (J x L) + Hploc + CPETE
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10 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DO STAND PIPE
Onde: CSP – cota piezométrica de Stand-Pipe (m)
J – perda de carga unitária (m/m)
L – comprimento do emissário EMI-G (m)
Hploc – perda de carga localizada (m)
CPETE – cota piezométrica na ETE (m), com cota para carga disponível
acima de 5 m.c.a.
A seguir, na Tabela 10.3 é apresentado o resumo de cálculo referente ao
Emissário EMI-G.
TABELA 10.3 - RESUMO DE CÁLCULO DO EMI-G
PARÂMETROS DE PROJETO FÓRMULA SIMBOLOGIA VALOR UNIDADE
Cota do STAND-PIPE CM 858,230 m
Cota de chegada na ETE CJ 845,049 m
Carga disponível CM-CJ Hg 13,18 m
Comprimento Emissário Terrestre L 1.238 m
Vazão Bombeamento (1° Etapa) Qf 80,00 l/s
Vazão Bombeamento (2° Etapa) Qi 34,00 l/s
Material PEAD C 130
Diâmetro nominal (EMI-G) DE 315,0 mm
Espessura (classe) PN 8 e 15,0 mm
Diâmetro interno DE - 2*e DI 285,0 mm
Área Interna p DI2/4 A 0,064 m²
Velocidade p/ Final de Plano Qf/A Vf 1,254 m/s
Velocidade p/ Início de Plano Qi/A Vi 0,533 m/s
Perda de Carga Unitária 10,643*Q1,85*C-1,85*DI-4,87 J 0,00552 m/m
Perda de Carga Total (J * L) + P.Localizada Hp 7,46 m
Carga disponível na chegada ETE CPRE 5,72 m
Cota do Terreno do SP CT_SP 855,530 m
Altura Útil do SP H_SP 2,700 m
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.10 – Pág.199- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
10 - MEMORIAL DESCRITIVO – CÁLCULO DO STAND PIPE
Segundo a NBR 12.208, recomenda-se uma velocidade de escoamento
mínima de 0,60 m/s para o efluente no conduto, porém este requisito não será
atendido para o escoamento de início de plano no emissário do Stand-Pipe. Optou-
se por manter o escoamento do efluente em velocidades mais baixas para evitar a
adoção de tubulações de menor diâmetro, o que resultaria em uma perda de carga
excessiva no sistema, e assim inviabilizaria a utilização do Stand-Pipe como solução
para o escoamento por gravidade do esgoto até a ETE.
Portanto, recomenda-se uma atenção maior nos procedimentos de
manutenção do EMI-G, pois apesar do emissário contar com dispositivos como
ventosas e descargas, que colaboram para o bom funcionamento do sistema, a
velocidade de escoamento do efluente abaixo de 0,60 m/s aumenta a chance de
algum material sólidos depositar-se na linha.
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.10 – Pág.200- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
11 RESUMO GERAL DO S.E.S.
11 - RESUMO GERAL DO S.E.S
11 RESUMO GERAL DO S.E.S
11.1 Dados Gerais do Município
TABELA 11.1: ASPECTOS E CARACTERÍSTICAS GERAIS DE OTACÍLIO COSTAASPECTOS GERAIS
NOME - MUNICÍPIO OTACÍLIO COSTAESTADO Santa CatarinaÁREA DO MUNICÍPIO 846.580 km² (fonte: IBGE)
LOCALIZAÇÃOLatitude 27° 28' 5” SLongitude 50° 07' 1” WPlanalto Serrano, na microrregião dos Campos de Lages.
ACESSOS (Principal forma de acesso)O acesso é pela rodovia SC-425, que liga a BR-282 à BR-470.
LIMITESCom os municípios de Palmeira, Lages, Bocaina do Sul, Bom Retiro, Braço do Trombudo,Agrolândia, Petrolândia, Pouso Redondo e Ponte Alta.
CLIMAClassificação Mesotérmico úmido. Temperatura Média Anual 16,0 ºC Altitude 884,00 mPrecipitação Total Anual P = 1300 a 1400 mm;
POPULAÇÃOPopulação Total = 16.337 habitantes (IBGE, 2010).
HIDROGRAFIA
Principal Bacia HidrográficaO Município de Otacílio Costa está inserido na baciahidrográfica do Rio Canoas. Sendo que o perímetro urbanoé cortado pelo Rio Desquite, um dos afluentes do Canoas.
ATIVIDADE ECONÔMICAPrincipal atividade Extração de madeira e indústria de papel e celulose.
SETOR EDUCAÇÃO No. Escolas Mun.Básicas 05 unidades;No. Escolas Mun. Infantil 06 unidades;No. Escolas Estaduais Básicas 04 unidades;No. Escolas Mun. Infantil Particular 01 unidade;
SETOR DE SAÚDE Unidade Hospitalar Hospital São Lucas;Demais unidades: - Postos de Saúde;
- Laboratório de Análises Clínicas Municipais;- Clínicas Particulares
SETOR DE CULTURA
Atividades Culturais:
- Festa do Município; - Feira de Arte e Ciências; - Festa dasComunidades; - Encontro Regional de Corais; - Festa deSão Cristóvão; - Gincana de Alfabetização; -RodeiosRegionais e Estaduais; -Semana Natalina; Literatura Infantil.
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.11 – Pág.202- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
11 - RESUMO GERAL DO S.E.S
11.2 Aspectos Gerais do S.E.S.
TABELA 11.2: ASPECTOS E CARACTERÍSTICAS DO S.E.S – OTACÍLIO COSTABACIAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Total de Bacias: - 31 Bacias de Esgotamento;
Bacias de 1a Etapa:
- 06 bacias: . Bacia 01 . Bacia 02 . Bacia 03 . Bacia 04 . Bacia 05 . Bacia 06
Bacias de 2a Etapa:
- 25 bacias: . Bacia 07 . Bacia 08 . Bacia 09 . Bacia 10 . Bacia 11 . Bacia 12 . Bacia 13 . Bacia 14 . Bacia 15 . Bacia 16 . Bacia 17 . Bacia 18 . Bacia 19 . Bacia 20 . Bacia 21 . Bacia 22 . Bacia 23 . Bacia 24 . Bacia 25 . Bacia 26 . Bacia 27 . Bacia 28 . Bacia 29 . Bacia 30 . Bacia 31
POPULAÇÃO DE PROJETO - 1a ETAPAInício de Plano (2011) P = 6.769 hab.Metade do Plano (2021) P = 8.282 hab.Final de Plano (2031) P = 9.793 hab.Saturação P = 14.526 hab.
VAZÕES DE PROJETO - 1a ETAPAInício de Plano (2011): Qmédia = 14,95 l/s
Qmínima = 10,25 l/sQmáxima diária = 16,83 l/sQmáxima horária = 22,47 l/s
Metade do Plano (2021): Qmédia = 17,05 l/s
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.11 – Pág.203- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
11 - RESUMO GERAL DO S.E.S
Qmínima = 11,30 l/sQmáxima diária = 19,35 l/sQmáxima horária = 26,25 l/s
Final de Plano (2031): Qmédia = 19,15 l/s
Qmínima = 12,35 l/sQmáxima diária = 21,87 l/sQmáxima horária = 30,03 l/s
Saturação: Qmédia = 25,72 l/s
Qmínima = 15,63 l/sQmáxima diária = 29,76 l/sQmáxima horária = 41,86 l/s
CARGA ORGÂNICA GERADA – 1a ETAPAInício de Plano (2011) CO = 365,59 kg DBO5/dia
Metade do Plano (2021) CO = 447,20 kg DBO5/dia
Final de Plano (2031) CO = 528,80 kg DBO5/dia
Saturação CO = 784,48 kg DBO5/dia
EXTENSÃO DE REDE COLETORA – 1a ETAPA
Bacia 01
- DN 150 = 2.939 m- DN 200 = 700,00 m- DN 250 = 220,00 m- DN 300 = 118,00 m- TOTAL = 3.977 m
Bacia 02
- DN 150 = 8.164 m- DN 200 = 2.157 m- DN 250 =17 m- TOTAL = 10.338 m
Bacia 03 - DN 150 = 5.395 m- TOTAL = 5.395 m
Bacia 04 - DN 150 = 1.779 m- TOTAL = 1.779 m
Bacia 05
- DN 150 = 2.567 m- DN 200 = 158,00 m- DN 250 = 87,00 m- DN 300 = 485,00 m- DN 350 = 9,00 m- TOTAL = 3.306 m
Bacia 06
- DN 150 = 2.274 m- DN 200 = 650,00 m- DN 250 = 7,00 m- TOTAL = 2.931 m
TOTALIZAÇÃO
- DN 150 = 23.118 m- DN 200 = 3.665 m- DN 250 = 331,00 m- DN 300 = 603,00 m- DN 350 = 9,00 m- TOTAL = 27.726 m
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.11 – Pág.204- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
11 - RESUMO GERAL DO S.E.S
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA – 1a ETAPA
EE 01
Q = 18,0 l/sNo. Conj. M.-Bombas Operando = 01 unidades (somente 01conjunto instalado no poço)Hman. = 29,00 mP = 14,06 cvT = 460 V - 3ΦF = 60 Hz
EE 02
Q = 11,0 l/sNo. Conj. M.-Bombas Operando = 01 unidades (somente 01conjunto instalado no poço)Hman. = 9,35 mP = 3,00 cvT = 460 V - 3ΦF = 60 Hz
EE 03
Q = 6,00 l/sNo. Conj. M.-Bombas Operando = 01 unidades (somente 01conjunto instalado no poço)Hman. = 22,45 mP = 10,00 cvT = 460 V - 3ΦF = 60 Hz
EE 04
Q = 4,00 l/sNo. Conj. M.-Bombas Operando = 01 unidades (somente 01conjunto instalado no poço)Hman. = 10,84 mP = 1,5 cvT = 460 V - 3ΦF = 60 Hz
EE 05
Q = 16,00 l/sNo. Conj. M.-Bombas Operando = 01 unidades (somente 01conjunto instalado no poço)Hman. = 38,076 mP = 25,00 cvT = 460 V - 3ΦF = 60 Hz
EE 06 Q = 8,00 l/sNo. Conj. M.-Bombas Operando = 01 unidades (somente 01conjunto instalado no poço)Hman. = 8,988 mP = 1,55 cvT = 460 V - 3ΦF = 60 Hz
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.11 – Pág.205- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
12 REFERÊNCIAS
12 - REFERÊNCIAS
12 REFERÊNCIAS
AZEVEDO NETTO, J.M. et al – Manual de hidráulica. Editora Edgard Blucher. 8ªEdição. São Paulo. 1998.
BANCO DE DADOS – Diretoria Comercial – Exercício 2009. Centrais Elétricas deSanta Catarina – CELESC.
BANCO DE DADOS OPERACIONAIS – Exercício 2009. Companhia Catarinense deÁguas e Saneamento – CASAN.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Bando deDados SIDRA e Cidades, 2009. Disponível em: http://www.ibge.gov.br.
PREFEITURA MUNICIPAL DE OTACÍLIO COSTA. Disponível emhttp://www.otaciliocosta.sc.gov.br.
PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO – PNUD.Disponível em http://www.pnud.org.br.
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO. Disponível em:http://www.spg.sc.gov.br/.
TSUTIYA, M. T., e P. A. SOBRINHO. Coleta e Transporte de Esgoto Sanitário. 1ªEdição. São Paulo: Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da EscolaPolitécnica da Universidade de São Paulo, 2000.
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.12 – Pág.207- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
13 ANEXOS
13 - ANEXOS
13 ANEXOS
13.1 Planilhas de Cálculo
13.2 Orçamento
13.3 Relação dos Desenhos Gerados
A seguir apresenta-se a relação de desenhos do Projeto do SES – Otacílio
Costa e as plantas anexadas.
TABELA 13.1: RELAÇÃO DE DESENHOS – PROJETO S.E.S DE OTACÍLIO COSTA
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.13 – Pág.209- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
CÓDIGO N° DESCRIÇÃO
5065 10 A MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS SUB-BACIAS – ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO
5065 20 A
5065 10 A
5065 20 A
5065 30 A
5065 40 A
5065 50 A
5065 60 A
5065 70 A
5065 80 A
5065 90 A
5065 100 A
5065 110 A
5065 120 A
5065 130 A
CASAN
SES-ECO-DGE
SES-ECO-DGE DELIMITAÇÃO DAS BACIAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO – FLUXOGRAMA DO SISTEMA DE TRANSPORTE E COLETA DE ESGOTO E ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO
SES-ELE-ARQ ESTAÇÃO ELEVATÓRIA – EE-01 PLANTA ALTA E BAIXA - RELAÇÃO DE MATERIAIS
SES-ELE-ARQ ESTAÇÃO ELEVATÓRIA – EE-01 CORTE A-A e CORTE B-B – RELAÇÃO DE MATERIAIS
SES-ELE-ARQESTAÇÃO ELEVATÓRIA – EE-01 - DETALHES DO CESTO E TAMPA – DETALHE DA FIXAÇÃO DAS GUIAS DO CESTO
SES-ELE-ARQ ESTAÇÃO ELEVATÓRIA – EE-02 PLANTA ALTA E BAIXA - RELAÇÃO DE MATERIAIS
SES-ELE-ARQESTAÇÃO ELEVATÓRIA – EE-02 PLANTA BAIXA ,PLANTA ALTA, CORTE A-A e B-B – RELAÇÃO DE MATERIAIS
SES-ELE-ARQ ESTAÇÃO ELEVATÓRIA – EE-02 - DETALHES DA COMPORTA E TAMPA
SES-ELE-ARQESTAÇÃO ELEVATÓRIA – EE-03 - PLANTA BAIXA, PLANTA ALTA – CORTE A-A e CORTE B-B - RELAÇÃO DE MATERIAIS
SES-ELE-ARQESTAÇÃO ELEVATÓRIA – EE-03 - DETALHE DA GRADE DE RETENÇÃO DOS SÓLIDOS – DETALHE DAS TAMPAS
SES-ELE-ARQ ESTAÇÃO ELEVATÓRIA – EE-04 PLANTA BAIXA ,PLANTA ALTA, CORTE A-A e B-B – RELAÇÃO DE MATERIAIS
SES-ELE-ARQESTAÇÃO ELEVATÓRIA – EE-04 DETALHE DA GRADE DE RETENÇÃO DE SÓLIDOS – DETALHE DAS TAMPAS
SES-ELE-ARQ ESTAÇÃO ELEVATÓRIA – EE-05 – PLANTA ALTA E BAIXA - RELAÇÃO DE MATERIAIS
SES-ELE-ARQ ESTAÇÃO ELEVATÓRIA – EE-05 – CORTE A-A e CORTE B-B – RELAÇÃO DE MATERIAIS
SES-ELE-ARQESTAÇÃO ELEVATÓRIA – EE-05 - DETALHES DO CESTO E TAMPA – DETALHE DA FIXAÇÃO DAS GUIAS DO CESTO
13 - ANEXOS
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.13 – Pág.210- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
CÓDIGO N° DESCRIÇÃO
5065 140 A
5065 150 A
5065 160 A
5065 10 A
5065 20 A
5065 30 A
5065 40 A
5065 50 A
5065 60 A
5065 70 A
5065 10 A EMISSÁRIO POR RECALQUE EMI-01 – PLANTA E PERFIL FOLHA 01/01
5065 20 A EMISSÁRIO POR RECALQUE EMI-02 – PLANTA E PERFIL FOLHA 01/01
5065 30 A EMISSÁRIO POR RECALQUE EMI-03 – PLANTA E PERFIL FOLHA 01/01
5065 40 A EMISSÁRIO POR RECALQUE EMI-04 – PLANTA E PERFIL FOLHA 01/01
5065 50 A EMISSÁRIO POR RECALQUE EMI-05 – PLANTA E PERFIL REDUZIDO FOLHA 01/03
5065 60 A EMISSÁRIO POR RECALQUE EMI-05 – PLANTA E PERFIL FOLHA 02/03
5065 70 A EMISSÁRIO POR RECALQUE EMI-05 – PLANTA E PERFIL FOLHA 03/03
5065 80 A EMISSÁRIO POR RECALQUE EMI-06 – PLANTA E PERFIL FOLHA 01/01
5065 90 A
5065 10 A
5065 20 A SISTEMA COLETOR - POÇOS DE VISITA PADRÃO – TIPOS DE TUBO DE QUEDA
5065 1 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO – PLANTA GERAL
5065 10 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 20 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 30 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 40 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 50 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 60 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 70 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 80 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 90 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 100 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 110 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 120 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
CASAN
SES-ELE-ARQ ESTAÇÃO ELEVATÓRIA – EE-06 – PLANTA ALTA E BAIXA - RELAÇÃO DE MATERIAIS
SES-ELE-ARQ ESTAÇÃO ELEVATÓRIA – EE-06 – CORTE A-A e CORTE B-B – RELAÇÃO DE MATERIAIS
SES-ELE-ARQ ESTAÇÃO ELEVATÓRIA – EE-06 - DETALHES DE TAMPA E COMPORTA
SES-ELE-LOC ESTAÇÃO ELEVATÓRIA EE-01 – PLANTA DE LOCAÇÃO E SITUAÇÃO
SES-ELE-LOC ESTAÇÃO ELEVATÓRIA EE-02 – PLANTA DE LOCAÇÃO E SITUAÇÃO
SES-ELE-LOC ESTAÇÃO ELEVATÓRIA EE-03 – PLANTA DE LOCAÇÃO E SITUAÇÃO
SES-ELE-LOC ESTAÇÃO ELEVATÓRIA EE-04 – PLANTA DE LOCAÇÃO E SITUAÇÃO
SES-ELE-LOC ESTAÇÃO ELEVATÓRIA EE-05 – PLANTA DE LOCAÇÃO E SITUAÇÃO
SES-ELE-LOC ESTAÇÃO ELEVATÓRIA EE-06 – PLANTA DE LOCAÇÃO E SITUAÇÃO
SES-ELE-LOC STAND-PIPE – PLANTA DE LOCAÇÃO E SITUAÇÃO
SES-EMI-RED
SES-EMI-RED
SES-EMI-RED
SES-EMI-RED
SES-EMI-RED
SES-EMI-RED
SES-EMI-RED
SES-EMI-RED
SES-EMI-RED EMISSÁRIO POR GRAVIDADE EMI-G – PLANTA E PERFIL FOLHA 01/01
SES-RED-ARQLIGAÇÕES DOMICILIARES PADRÃO – LIGAÇÃO DE ESGOTO PARA REDE NO TERÇO OU EIXO DA RUA – LIGAÇÃO DE ESGOTO PARA REDE NO PASSEIO
SES-RED-ARQ
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
13 - ANEXOS
CASAN – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE OTACÍLIO COSTA – RELATÓRIO PARCIAL 02 – 014_10Direitos Autorais – Lei 9.610/98 – art. 7O, itens X e XI (art. 1), § Único. Cap.13 – Pág.211- P:\cad\casan\014_10\relator\prjfinal\FUNASA\Mem\SES de Otacílio Costa.odt
CÓDIGO N° DESCRIÇÃO
5065 130 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 140 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 150 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 160 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 170 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 180 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 190 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 200 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 210 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 220 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 230 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 240 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 250 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 260 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 270 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 280 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 290 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 300 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 310 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 320 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 330 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
5065 340 A REDE COLETORA DE ESGOTO - PLANTA DE SERVIÇO
CASAN
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED
SES-RED-RED