Super Revisão Material Completo

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Flavia Rita

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    Rua Mato Grosso 306/ Sl 101- Barro Preto- Belo Horizonte

    (31) 3296-0590 - (31)3646-3088

    PROVA 1 CONSULPLAN/ADMINISTRADOR/PREFEITURA DE PORTO VELHO/RO/2012

    TEXTO:

    Pai patro

    Quando a democracia surgiu na Grcia, por volta de 500 a.C., os atenienses fizeram questo de traar uma linha

    ntida entre as esferas pblicas e privadas. O poder do estado terminava onde comeava a privacidade do lar. No mbito domstico, reinava a vontade do patriarca que tinha o poder de determinar os direitos e deveres de seus filhos, mulher e escravos. Para os gregos no havia atividade mais apaixonante e gloriosa do que participar da conduo da polis. A poltica era a maneira civilizada de decidir os destinos da nao por meio do dilogo e da persuaso. O cidado revelava sua grandeza de esprito e sua importncia para a comunidade no debate de ideias, na defesa de proposies e nas vitrias no mbito pblico. Um homem que levasse uma vida exclusivamente privada no passava de um insignificante animal domstico, incapaz de participar da elaborao das decises polticas que afetavam os destinos da nao.

    Se Aristteles ressuscitasse no final do sculo XX, ficaria horrorizado com a interferncia do Estado na privacidade do cidado. A sociedade moderna sequestrou a intimidade do indivduo. inimaginvel uma atividade pblica ou privada que no seja regulamentada por lei, por estatuto ou por norma. Se o governo no cria regras, a universidade as inventa ou o grmio esportivo as impe. A maioria das organizaes privadas atua como uma grande estatal, que determina como seus membros devem agir, pensar e se comportar. O estado moderno erradicou a fronteira entre o pblico e o privado. Os assuntos pblicos so tratados como questes privadas, e a privacidade passou a ser encarada como algo de interesse pblico.

    (Dvila, Luiz Felipe. In: Repblica)

    01) Todas as afirmativas esto corretas sobre os objetivos do primeiro pargrafo do texto, exceto:

    A) Recuperar informaes sobre a natureza histrica do assunto tratado. B) Informar o leitor sobre os aspectos relevantes para o desenvolvimento textual. C) Apresentar conjunto de dados indispensveis para o acompanhamento da discusso. D) Elaborar um raciocnio analtico pertinente. E) Relacionar fatos relacionados compreenso do assunto.

    02) Analise as afirmativas. I. A interferncia do estado na vida do cidado nos remonta a tempos antigos. II. Em relao ao controle sobre a vida do cidado, o papel do estado permanece inalterado. III. A autonomia do cidado em relao ao Estado uma caracterstica da sociedade grega. IV. Na sociedade moderna a fronteira entre o pblico e o privado no respeitada.

    Em relao ao texto, as afirmativas pertinentes so A) I, II B) I, III C) I, II, III D) I, IV E) III, IV

    03) De acordo com o texto, assinale a alternativa que constitui caracterstica da sociedade moderna. A) A erradicao do poder do Estado. B) A extino dos limites entre o pblico e o privado. C) O interesse do cidado nos assuntos polticos. D) A iniciativa privada isenta em relao s regras. E) A sociedade patriarcal.

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    04) Assinale a funo sinttica do termo sublinhado em incapaz de participar da elaborao das decises... A) Adjunto adnominal. B) Objeto indireto. C) Objeto direto preposicionado. D) Aposto. E) Complemento nominal.

    05) Considere a afirmativa Se o governo no cria regras, a universidade as inventa... O vocbulo se exerce a mesma funo sinttica em

    A) Os irmos cumprimentaram-se seriamente. B) Nesta terra, vive-se em paz. C) Ainda se viam ali homens honestos. D) Teramos chances se ao menos tentssemos. E) No sei se ficaremos em casa.

    06) Relacione as colunas de acordo com a classificao gramatical dos vocbulos sublinhados. 1. O poder do estado... 2. No passava de um insignificante animal... 3. Reinava a vontade do patriarca, que tinha o poder... 4. Se Aristteles ressuscitasse... 5. Ficaria horrorizado com a interferncia...

    ( ) Pronome relativo. ( ) Adjetivo. ( ) Conjuno. ( ) Substantivo. ( ) Preposio.

    A sequncia est correta em A) 5, 2, 4, 1, 3 B) 4, 1, 5, 3, 2 C) 3, 2, 4, 1, 5 D) 3, 1, 4, 2, 5 E) 4, 2, 3, 1, 5

    07) Quando a democracia surgiu na Grcia... Assinale a alternativa na qual o verbo apresenta, na orao proposta, transitividade anloga idntica ao da frase anterior.

    A) Esse argumento no procede. B) O professor informou ao diretor sobre sua deciso. C) Chamei por voc. D) No abdicarei de meus direitos. E) Ansiava pelo dia de amanh.

    08) Um homem que levasse uma vida exclusivamente privada no passava de um insignificante animal domstico.

    A orao destacada subordinada A) adjetiva explicativa. B) substantiva objetiva direta. C) substantiva subjetiva. D) adjetiva restritiva. E) substantiva apositiva.

    09) Assinale o perodo em que se verifica o agente da voz passiva. A) Os assuntos pblicos so tratados como questes privadas... B) inimaginvel uma atividade pblica ou privada que no seja regulamentada por lei... C) Quando a democracia surgiu na Grcia, por volta de 500 a.C... D) No mbito domstico, reinava a vontade do patriarca... E) A sociedade moderna sequestrou a intimidade do indivduo.

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    10) Para os gregos, no havia atividade mais apaixonante e gloriosa. Em relao ao sujeito desta orao, assinale a alternativa correspondente.

    A) No possui sujeito. B) Possui sujeito indeterminado. C) Possui sujeito oculto. D) Possui sujeito simples. E) Possui sujeito composto.

    RESPOSTAS

    01 D 02 E 03 B 04 E 05 D 06 C 07 A 08 D 09 B 10 A

    PROVA 2 CONSULPLAN/ADVOGADO/MUNICPIO DE BARRA VELHA/SC/2012

    Texto

    D uma chance ao ser humano A vizinha tocou a campainha e, quando abri a porta, surpreso com a visita inesperada, ela entrou, me abraou

    forte e falou devagar, olhando fundo nos meus olhos: "Voc tem sido um vizinho muito compreensivo e eu ando muito relapsa na criao dos meus cachorros. Isso vai mudar!" Desde ento, uma srie de procedimentos na casa em frente minha acabou com um pesadelo que me atormentou por mais de um ano. Sei que todo mundo tem um caso com o cachorro do vizinho para contar, mas, com final feliz assim, francamente, duvido. A histria que agora passo a narrar do incio explica em grande parte por que ainda acredito no ser humano , raa!

    No sei se os outros vizinhos decidiram em assembleia que esperariam a todo custo por uma reao minha, mas, para encurtar a histria, o fato que, um ano e tanto depois da chegada do primeiro pastor alemo quela casa, eu tive um ataque, enlouqueci, surtei. Imagine o mico: vinha chegando da rua com meus filhos gmeos de 10 anos , chovia baldes, eu no conseguia achar as chaves e os bichos gritavam como se fssemos assaltantes de banco. Segura o guarda-chuva! Cad as chaves? Ser que no podiam ao menos parar de latir um pouco, caramba?

    Cala a boooooocaaaa! gritei para ser ouvido em todo o bairro. Os cachorros emudeceram por dez segundos. Fez-se um silncio profundo na Gvea. Os garotos me olhavam como se estivessem vendo algum assim,

    inteiramente fora de si, pela primeira vez na vida. Eu mesmo no me reconhecia, mas, primeira rosnada que se seguiu, resolvi ir em frente, impossvel recuar: "Cala a booooocaaaa! Cala a boooocaaaaa!" Silncio total. Os meninos estavam agora admirados: acho que jamais tinham visto aqueles bichos de boca fechada.

    Havia muito tempo que no entrava nem saa de casa sem que os ces dessem alarme de minha presena na rua. Tinha vivido uma poca de separaes, morte de gente muito querida, alm de momentos de intensa felicidade, sempre com aqueles bichos latindo sem parar. De manh, de tarde, de noite, de madrugada, manja pesadelo? "Seus cachorros so insuportveis e, se vocs nada fizerem a respeito estamos no Brasil, tudo possvel , eu vou me embora, me mudo, sumo daqui..." escrevi algo assim, mais resignado que irritado, o arquivo original sumiu do computador.

    Mas chegou aonde devia ou a vizinha no teria me dado aquele abrao comovido na noite em que abri a porta, surpreso com ela se anunciando no interfone, depois de meu chilique diante de casa. No dia seguinte chegou carta do marido dela: "Seu incmodo o nosso, agravado pelo fato de sermos responsveis por essas criaturas que adotamos no para funes policiais, mas por amor mesmo. Try a little bit harder, diz a cano, e o que ser feito. Desculpe os aborrecimentos. Agradeo sua pacincia e educao".

    Desde ento h coisa de um ms, portanto , meus vizinhos tm feito o possvel para controlar o mpeto de seus bichos, que j no me vigiam dia e noite, arrumaram para eles coisa decerto mais interessante a fazer no

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    quintal. Quando o DNA de Rin-tin-tin ameaa se manifestar, so chamados ateno e se calam. s vezes no acredito que isso esteja realmente acontecendo neste mundo co em que vivemos. Se no estou vendo coisas o que tambm ocorre com certa frequncia , o ser humano talvez ainda tenha alguma chance de dar certo. Pense nisso!

    (Vasques, Tutty. In: Santos, Joaquim Ferreira dos (Org.). As cem melhores crnicas brasileiras.

    Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. Adaptado)

    01. A forma verbal utilizada no ttulo do texto demonstra uma ideia A) persuasiva. B) opositiva. C) negativa. D) conclusiva. E) consecutiva.

    02. As estruturas lingusticas utilizadas no texto indicam que o tipo textual pode ser classificado em A) narrao. B) injuno. C) argumentao. D) exposio. E) dissertao.

    03 Dentre os elementos em destaque, s NO exerce papel pronominal A) que me atormentou por mais de um ano (1) B) A histria que agora passo a narrar (1) C) decidiram em assembleia que esperariam (2) D) essas criaturas que adotamos (4) E) em que vivemos (5)

    04. O elemento de coeso textual isso em s vezes no acredito que isso esteja realmente acontecendo neste mundo co em que vivemos. (5), faz referncia

    A) carta do vizinho recebida pelo autor. B) aos aborrecimentos causados pelos cachorros. C) atitude dos vizinhos de controlar os cachorros. D) ameaa do DNA dos cachorros de se manifestar. E) ao fato de que os cachorros o vigiavam dia e noite.

    05. No segmento em destaque: mas, com final feliz assim, francamente, duvido. os termos grifados, indicam, respectivamente (considere o contexto em que foram usados),

    A) oposio, modo. B) restrio, negao. C) continuao, certeza. D) concluso, afirmao. E) explicao, adjetivao.

    06. Acerca da linguagem utilizada no texto analise as afirmativas e assinale a correta. A) Apesar de haver o predomnio da linguagem formal, o uso da variante informal pode ser constatado

    atravs de algumas expresses como caramba, raa. B) O uso de expresses como caramba constitui inadequao no contexto apresentado. C)O registro da linguagem oral: Cala a boooooocaaaa! indica a objetividade do texto. D) A linguagem informal predomina no texto j que o assunto tratado um fato cotidiano. E) O trecho: mas chegou aonde devia ou a vizinha no teria me dado aquele abrao um exemplo de

    linguagem informal.

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    07. Possui papel adjetivo no segmento a seguir, o termo em destaque A) controlar o mpeto de seus bichos B) coisa decerto mais interessante a fazer no quintal C) Quando o DNA de Rin-tin-tin ameaa D) neste mundo co em que vivemos E) tenha alguma chance de dar certo

    08. O trecho em destaque vinha chegando da rua com meus filhos gmeos de 10 anos , tem funo

    A) apositiva. B) de sujeito. C) completiva nominal. D) de adjunto adnominal. E) de complemento verbal.

    09. Ao dizer que escreveu algo assim, mais resignado que irritado, o autor demonstra

    A) ter medo da violenta reao dos vizinhos. B) ser uma pessoa tmida diante de uma situao difcil. C) desejar manter uma boa convivncia com os vizinhos. D) no ser capaz de manter uma boa convivncia com os vizinhos. E) ser uma pessoa acomodada diante de uma situao que lhe incomoda.

    10. ... um ano e tanto depois da chegada do primeiro pastor alemo quela casa, ... A ocorrncia de crase no segmento anterior ocorre devido

    A) fuso do artigo a com o pronome aquela. B) fuso da preposio a com o pronome aquela. C) colocao do pronome aquela diante de casa. D) especificao atribuda ao cachorro. E) substituio do artigo a pelo pronome aquela.

    01 A 02 A 03 C 04 C 05 A 06 A 07 D 08 A 09 C 10 B

    PROVA 3 CONSULPLAN/ADVOGADO/PREFEITURA DE UBERLNDIA/MG/2012

    Texto Proteo, sim; violao de privacidade, no. Esse o desejo dos consumidores brasileiros que navegam na

    Internet. E esse o mote mais que o mote, o alerta que orienta a campanha lanada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) na ltima tera-feira, contra o Projeto de Lei 84/99, que trata de crimes cibernticos.

    A campanha Consumidores contra o PL Azeredo pretende chamar a ateno da sociedade para a ameaa que o PL 84 representa ao direito privacidade e liberdade na rede, aos direitos dos consumidores no acesso aos produtos e servios e no direito fundamental de acesso cultura, informao e comunicao.

    No Congresso desde 1999, o PL 84/99 segue na Cmara dos Deputados nos termos do texto substitutivo proposto pelo deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG). O PL Azeredo tramita em carter de urgncia na Casa e est prestes a ser votado no incio de agosto, quando termina o recesso parlamentar. Se aprovado, desviando-se de sua pretensa funo de combater os crimes na Internet, o projeto vai instaurar um cenrio de vigilncia e monitoramento na rede, restringindo sensivelmente os direitos e liberdades e criminalizando condutas que so cotidianas dos cidados no mundo virtual.

    Para os consumidores, a aprovao do projeto traz consequncias drsticas, especialmente se considerarmos que a Internet inteiramente permeada por relaes de consumo. Desde a conexo at o acesso a contedos em

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    sites, produtos e servios via comrcio eletrnico, passando pela utilizao de e-mails, plataformas colaborativas e redes sociais, em menor ou maior grau, tudo relao de consumo e deve ser entendido na lgica da defesa dos direitos consagrados pelo Cdigo de Defesa do Consumidor (CDC).

    H 20 anos, esse mesmo CDC tenta fazer valer um de seus princpios bsicos: a boa-f. Pressupe-se que todos so legtimos titulares de direitos e praticam seus atos cotidianos com base na legalidade, na confiana e no respeito. Por bvio, essa premissa vlida tambm para a Internet. O que o PL Azeredo faz, no entanto, inverter essa lgica. No lugar da presuno da boa-f, instaura-se a constante suspeita. No lugar do respeito privacidade dos dados e informaes dos usurios, o projeto determina a sua vigilncia constante, como se a qualquer momento fossem praticar um crime, um ato de vandalismo, uma atitude ilcita. Para o PL Azeredo, como norma penal que , na Internet todos passam a ser suspeitos at que se prove o contrrio.

    (Guilherme Varella, Carta Capital. 28/07/11)

    01. Na frase Proteo, sim; violao de privacidade, no, h uma indicao de

    A) ideia de concesso. B) motivo e finalidade. C) oposio de ideias. D) causa e consequncia. E) ideias que se completam.

    02. Assinale o elemento de coeso textual destacado que tem o seu referente corretamente identificado.

    A) Esse o desejo dos consumidores... Proteo, sim; violao de privacidade, no B) E esse o mote... Internet C) Por bvio, essa premissa vlida... defesa dos direitos D) ... e praticam seus atos cotidianos... direitos E) ... inverter essa lgica. validade da Internet

    03. De acordo com o contexto, a palavra mote significa

    A) alerta. B) conceito. C) campanha. D) motivo. E) mostra.

    04. Acerca da regncia verbal, no trecho ... a ameaa que o PL 84 representa ao direito privacidade e liberdade na rede..., correto afirmar que

    A) a ocorrncia de preposio em ao direito deve-se presena do verbo representa. B) a ocorrncia de crase deve-se presena do verbo representa. C) substituindo privacidade por regalias mantm-se o sinal indicador de crase. D) representa o direito privacidade uma reescrita que mantm a correo e o sentido. E) a indicao de crase em privacidade deve-se presena de direito.

    05. Algumas palavras ou expresses assumem sentido conotativo de acordo com o contexto no qual esto inseridas. Isso ocorre em

    A) ... que navegam na Internet. B) ... que trata de crimes cibernticos. C) ... traz consequncias drsticas,... D) O PL Azeredo tramita em carter de urgncia... E) ... criminalizando condutas que so cotidianas...

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    06. O uso de travesses no 1 indica A) uma citao textual. B) introduo de uma enumerao. C) dvida e hesitao referentes s ideias do texto. D) atribuio de expressividade ao trecho que eles separam. E) destaque de palavras no caractersticas da linguagem padro.

    07. De acordo com o texto, o Projeto de Lei 84/99

    A) determina o acesso irrestrito a produtos e servios virtuais. B) atende ao clamor pblico de que seja instituda uma proteo virtual. C) incentivado pela campanha: Proteo, sim; violao privacidade, no. D) impe limites no mundo virtual desconsiderando o respeito privacidade. E) est de acordo com a lgica de defesa dos direitos consagrados pelo CDC.

    08. Assinale a alternativa que apresenta a classificao do que DIFERENTE dos demais. A) ... que navegam na Internet. B) ... que orienta a campanha lanada... C) ... mais que o mote, o alerta... D) ... que trata de crimes cibernticos. E) ... a ameaa que o PL 84 representa...

    09. No 3, ao falar do PL 84, quanto sua aprovao, est expressa uma ideia de

    A) finalidade. B) condio. C) acrscimo. D) tempo. E) explicao.

    10. O texto afirma que o PL 84 apresenta um contedo expressando que, a qualquer momento, algum pode praticar um crime, um ato de vandalismo, uma atitude ilcita. Tal pressuposto indica

    A) hiptese. B) certeza. C) condio. D) induo. E) altivez.

    RESPOSTAS

    01 - C 02 - A 03 - B 04 - E 05 - A 06 - D 07 - D 08 - C 09 - B 10 - A

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    PROVA 4 CONSULPLAN/ANALISTA JUDICIRIO REA ADMINISTRATIVA/TSE/2012

    Texto I para as questes de 01 a 12.

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    A tradio teolgica e filosfica nunca conseguiu explicar o mistrio da iniquidade, a existncia do mal como potncia do desejo e da ao humanas.

    Ora, a corrupo o mal do nosso tempo. Curiosamente, ela aparece como uma nova regra de conduta, uma contraditria moral imoral. Da governalidade aos atos cotidianos, o mundo da vida no qual tica e moral se cindiram h muito tempo transformouse na sempre saquevel terra de ningum.

    Como toda moral, a corrupo rgida. Da a impossibilidade do seu combate por meios comuns, seja o direito, seja a polcia. Do contrrio, meio mundo estaria na priso. A mesma polcia que combate o narcotrfico nas favelas das grandes cidades poderia ocupar o Congresso e outros espaos do governo onde a corrupo a regra.

    Mas o problema que a fora da corrupo a do costume, a da moral, aquela mesma do malandro que age na moral, que cheio de moral. Ela muito mais forte do que a delicada reflexo tica que envolveria a autonomia de cada sujeito agente. E que s surgiria pela educao poltica que buscasse um pensamento reflexivo.

    O sistema da corrupo composto de um jogo de foras do qual uma das mais importantes a fora do sentido. ela que faz perguntar, por exemplo, como possvel que um policial pobre se negue a aceitar dinheiro para agir ilegalmente?

    O simples fato de que essa pergunta seja colocada implica o pressuposto de que uma verdade tica tal como a honestidade foi transvalorada. Isso significa que foi tambm desvalorizada.

    Se a conduta de praxe seria no apenas aceitar, mas exigir dinheiro em troca de uma ao qualquer na contramo do dever, porque no sistema da corrupo o valor da honestidade, que garantiria ao sujeito a sua autonomia, foi substitudo pela vantagem do dinheiro.

    Mas no somente. Aquele que age na direo da lei como que age contra a moral caracterizada pelo fazer como a grande maioria, levando em conta que no mbito da corrupo se entende que o que a maioria quer dinheiro.

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    Verdade que a ao em nome de um universal por si s caracteriza qualquer moral. por meio dela que se faz o clculo do sentido no qual, fora da vantagem que define a regra, o sujeito honesto se transfigura imediatamente em otrio.

    Se a moral medida em dinheiro, no entregarse a ele poder parecer um luxo. Mas um contraditrio luxo de pobre, j que a questo da honestidade no se coloca para os ricos, para quem tal valor parece de antemo assegurado.

    Da que jamais se louve nos noticirios a honestidade de algum que no se enquadra no esteretipo do pobre. Honesto sempre o pobre elevado a cidado extico. Na verdade, por meio desse gesto o pobre colocado prova pelo sistema. Afinal ele teria tudo para ser corrupto, ou seja, teria todo o motivo para slo. Mas teria tambm todo o perdo?

    O cidado extico pobre e honesto que deixa de agir na direo de uma vantagem pessoal como que estaria perdoado por antecipao ao agir imoralmente sendo pobre, mas no est. A frase de Brecht seria sua jurisprudncia mais bsica: O que roubar um banco comparado a fundar um?

    Ora, sabemos que essa moral imoral tem sempre dois pesos e duas medidas, diferentes para ricos e pobres. No vo que as separa vem tona a incompreensibilidade diante do mistrio da honestidade. De categoria tica, ela desce ao posto de irrespondvel problema metafsico.

    Pois quem ter hoje a coragem de perguntar como algum se torna o que quando a subjetividade, a individualidade e a biografia j no valem nada e sentimos apenas o miasma que exala da vala comum das celebridades da qual o cidado pode se salvar apenas alcanando o posto de um heri extico, mscara do otrio da vez?

    (Marcia Tiburi. Cult, dezembro de 2011)

    01. Acerca dos sentidos produzidos pelo texto, analise as afirmativas a seguir.

    I. Ser honesto, sendo pobre, significaria agir na contramo das expectativas. II. Aos pobres, a imoralidade perdoada. III. Fugir moral do fazer como a grande maioria significaria ser otrio.

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    Assinale A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. C) se todas as afirmativas estiverem corretas. D) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

    02. Aquele que age na direo da lei como que age contra a moral caracterizada pelo fazer como a grande maioria, levando em conta que no mbito da corrupo se entende que o que a maioria quer dinheiro. (L. 3842) A respeito do perodo anterior, analise as afirmativas a seguir.

    I. O perodo apresenta oraes coordenadas e subordinadas. II. H ocorrncia de exemplo de orao reduzida. III. H ocorrncia de exemplo de orao subordinada substantiva objetiva direta.

    Assinale

    A) se todas as afirmativas estiverem corretas. B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. D) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

    03. Assinale o termo que, no texto, desempenhe funo sinttica idntica de incompreensibilidade (L. 69).

    A) a regra (L. 16) B) vo (L. 68) C) clculo (L. 45) D) Honesto (L. 55)

    04. Assinale a palavra que, no texto, NO exera papel pronominal. A) onde (L. 15) B) muito (L. 8) C) qualquer (L. 34) D) outros (L. 15)

    05. Verdade que (1) a ao em nome de um universal por si s caracteriza qualquer moral. por meio dela que (2) se faz o clculo do sentido no qual, fora da vantagem que (3) define a regra, o sujeito honesto se transfigura imediatamente em otrio. (L. 4347) A respeito das ocorrncias do QUE no perodo anterior, correto afirmar que se trata de conjuno em

    A) (1), apenas. B) (3), apenas. C) todas. D) (2), apenas.

    06. No texto, ocorre aproximao semntica entre termos que, em outro contexto, no guardariam entre si relao de sinonmia. Assinale a alternativa em que, no texto, os termos NO guardem relao semntica de igualdade ou contiguidade.

    A) corrupo (L. 4) regra (L. 5) B) mal (L. 2) potncia (L. 3) C) honesto (L. 46) otrio (L. 47) D) moral (L. 18) tica (L. 20)

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    07. Assinale a alternativa em que a alterao estrutural de um trecho do texto NO tenha provocado inadequao de ordem gramatical ou discursiva nem alterao semntica.

    A) Se a moral medida em dinheiro, no entregarse a ele poder parecer um luxo. (L. 4849) / Se a moral em dinheiro medida, poder parecer um luxo no se entregar a ele.

    B) Mas teria tambm todo o perdo? (L. 59) / Mas teria tambm todo perdo? C) O simples fato de que essa pergunta seja colocada implica o pressuposto de que uma verdade tica tal

    como a honestidade foi transvalorada. (L. 2931) / O simples fato que essa pergunta seja colocada implica no pressuposto que uma verdade tica tal como a honestidade foi transvalorada.

    D) por meio dela que se faz o clculo do sentido no qual, fora da vantagem que define a regra, o sujeito honesto se transfigura imediatamente em otrio. (L. 4447) / atravs dela que fazse o clculo do sentido onde, fora da vantagem que define a regra, o sujeito honesto se transfigura imediatamente em otrio.

    08. Assinale a alternativa em que o elemento destacado NO tenha o mesmo sentido que o de trans, em transvalorada (L. 31)

    A) transbordar B) trasantontem C) tresnoitar D) trastejar

    09. A palavra jurisprudncia (L. 64), no texto, assume o sentido de

    A) conjunto das decises e interpretaes das leis. B) modelo de pensar. C) desculpa. D) argumento jurdico.

    10. Se a conduta de praxe seria no apenas aceitar, mas exigir dinheiro em troca de uma ao qualquer na contramo do dever, porque no sistema da corrupo o valor da honestidade, que garantiria ao sujeito a sua autonomia, foi substitudo pela vantagem do dinheiro. (L. 3337) Assinale a alternativa que apresente pontuao para o trecho anterior igualmente correta.

    A) Se a conduta de praxe seria no apenas aceitar mas exigir dinheiro em troca de uma ao qualquer na contramo do dever, porque no sistema da corrupo , o valor da honestidade, que garantiria ao sujeito a sua autonomia, foi substitudo pela vantagem do dinheiro.

    B) Se a conduta de praxe seria no, apenas, aceitar, mas exigir dinheiro, em troca de uma ao qualquer na contramo do dever, porque no sistema da corrupo, o valor da honestidade, que garantiria ao sujeito a sua autonomia, foi substitudo pela vantagem do dinheiro.

    C) Se a conduta de praxe seria no apenas aceitar, mas exigir dinheiro em troca de uma ao qualquer na contramo do dever, porque, no sistema da corrupo, o valor da honestidade que garantiria ao sujeito a sua autonomia , foi substitudo pela vantagem do dinheiro.

    D) Se a conduta de praxe seria no apenas aceitar mas exigir dinheiro em troca de uma ao qualquer na contramo do dever , porque, no sistema da corrupo, o valor da honestidade que garantiria ao sujeito a sua autonomia foi substitudo pela vantagem do dinheiro.

    11. Assinale a palavra que NO tenha sido acentuada pelo mesmo motivo que as demais.

    A) substitudo (L. 37) B) polcia (L. 13) C) jurisprudncia (L. 64) D) saquevel (L. 9)

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    12. Assinale a palavra que tenha sido formada por processo DISTINTO do das demais. A) teolgica (L. 1) B) biografia (L. 74) C) narcotrfico (L. 14) D) desvalorizada (L. 32)

    Texto II para as questes de 13 a 15.

    (Rodrigo Zoom. http://www.flickr.com/photos/rodrigozoom/4541220951/sizes/z/in/photostream/)

    13. A respeito do quadrinho, analise as afirmativas a seguir:

    I. O humor do quadrinho se constri com um jogo de palavras com semelhana sonora. II. A noo do verbo dever na segunda fala de probabilidade. III. O humor do quadrinho construdo na articulao entre texto e imagem.

    Assinale A) se todas as afirmativas estiverem corretas. B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. D) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

    14. Assinale a alternativa que NO poderia substituir a primeira fala do quadrinho, sob pena de alterao grave de sentido.

    A) Voc ouviu falar do menino que morreu porque comeu sucrilhos? B) Voc ouviu falar do menino que morreu quando comeu sucrilhos? C) Voc ouviu falar do menino que morreu no obstante comer sucrilhos? D) Voc ouviu falar do menino que morreu por ter comido sucrilhos?

    15. Assinale a alternativa em que a alterao da primeira fala do quadrinho tenha respeitado a norma culta. A) Sua Senhoria ouvistes falar do menino que morreu comendo sucrilhos? B) Vossa Senhoria ouvistes falar do menino que morreu comendo sucrilhos? C) Vossa Excelncia ouviu falar do menino que morreu comendo sucrilhos? D) Sua Senhoria ouviste falar do menino que morreu comendo sucrilhos?

    RESPOSTAS

    01 - D 03 - C 05 - A 07 - A 09 - B 11- A 13- C 15- C

    02 - B 04 - C 06 - D 08 - D 10 - D 12- D 14- C

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    Texto I para as questes de 01 a 05.

    O portugus.com A comunicao expressa das salas de batepapo e dos blogs est mexendo com o idioma em casa e nas escolas.

    Isso bom? A vida lingustica do futuro est por um fio? H quem suspeite que sim e culpe o pragmatismo dos usurios da

    Internet por sua agonia. Na nsia de se comunicarem num curto espao de tempo, eles abreviam palavras ao limite do irreconhecvel, traduzem sentimentos por cones e renunciam s mais elementares regras da gramtica. O resultado dessa anarquia comunicativa divide opinies. Linguista respeitado, o ingls David Crystal, autor do livro A Linguagem e a Internet, chama esses defensores da sintaxe de alarmistas e no prev um futuro desastroso para a gramtica por causa da rede. Lembra que a inveno do telefone provocou a mesma desconfiana dos estudiosos, preocupados com o risco de uma afasia epidmica entre os usurios. Por incorporarem uma linguagem cheia de h, h e als, eles corriam o risco de perder a capacidade de expresso e a sociabilidade. No foi o que ocorreu, lembra Crystal. Ele faz uma previso otimista: o jargo dos chats (salas de batepapo) e dos blogs (dirios que se tornam pblicos) pode estimular outras formas de literatura e desenvolver o autoconhecimento do jovem, como percebeu ao analisar o contedo de blogs ingleses.

    O outro lado da histria contado por psiquiatras. Pais de adolescentes com distrbios de linguagem esto levando os filhos ao consultrio e recebendo um diagnstico, no mnimo, preocupante: suspeitase de uma onda de dislexia discursiva. O jovem, que at ento no apresentava nenhum problema na escola, comea a ter uma avaliao catastrfica dos professores. Perde a capacidade de entender o que l fora do ambiente da rede. Sem entender, no tem condies de julgar, e sem posio crtica fica incapacitado de reflexes profundas sobre a realidade que o cerca. Os pais imaginam que o filho est mentalmente perturbado ou tomando drogas, mas ele apenas renunciou a seu potencial expressivo para adotar a linguagem estereotipada da Internet. Adolescentes viraram suas vtimas preferenciais.

    Os jovens erguem uma barreira contra seus pais, que no compreendem uma s palavra das mensagens trocadas com os coleguinhas, mas ficam igualmente isolados, incapacitados de escrever segundo os cdigos lingusticos formais. O alerta do mdico e neurocientista paulista Cludio Guimares dos Santos. Essa simplificao da linguagem pelos adolescentes no pode ser entendida como alternativa, porque esse cdigo acaba tomando o lugar da escritura convencional, analisa. Ningum escreve um tratado de fsica com carinhas e usar o cdigo da rede sem dominar o formal gera erros de percepo. O psiquiatra referese aos cones conhecidos como emoticon, que os internautas usam no correio eletrnico e em seus weblogs para comunicar aos interlocutores que esto tristes, alegres, entediados, eufricos ou simplesmente indiferentes.

    Os traos sintticos dessas carinhas e a linguagem telegrfica dos blogueiros no so recursos meramente funcionais, adverte o mdico. Eles revelam que esses jovens consideram suprflua a escritura formal. Ao contrrio da fala, a comunicao escrita exige aprendizado e ningum aprende se no tiver interesse genuno, o que leva o adolescente a optar pelo cdigo anrquico da rede. O professor de lngua portuguesa David Fazzolari, do Colgio Nossa Senhora das Graas, em So Paulo, discorda, argumentando que a curta existncia da Internet no justifica previses pessimistas. A linguagem usada nas salas de batepapo e nos blogs, diz, um simulacro da comunicao oral, dinmica por natureza.

    As abreviaes, os signos visuais e a ausncia de acentuao representam apenas um jeito de se adaptar ao teclado, observa o professor. Ele no acredita que a norma culta ser contaminada pela simplificao. Os adolescentes sabem que ela deve ficar restrita ao ambiente da rede e no tenho notado um empobrecimento nos textos dos alunos por conta da adoo do cdigo da Internet. Mas as redaes poderiam ser melhores se a leitura fosse um hbito familiar, admite. (...)

    Educadores no identificam perigo nessa linguagem eletrnica. Costumamos ver com desconfiana aquilo que foge ao nosso controle, mas no acho que a rede empobrece a lngua, afirma a orientadora pedaggica Elione

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    Andrade Cmara. Com ela concorda David Crystal, que costuma rir quando algum diz que a nova tecnologia est sufocando a gramtica e matando a cultura: Sinceramente, acho at que a literatura possa ficar mais rica ao incorporar expresses de blogueiros do meio rural, produzindo outros gneros e abrindo uma dimenso diversa para a escrita. Assim seja.

    (Ana Paula Franzoia e Antnio Gonalves Filho http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT3841601664,00.html

    com adaptaes)

    01. O tema do texto I (so)

    A) a influncia do internets na modalidade escrita da linguagem. B) os benefcios do internets no cotidiano escolar dos adolescentes. C) a dificuldade de aprendizagem da variedade padro do portugus. D) os distrbios de linguagem causados pelo internets em adolescentes. E) as divergncias entre especialistas sobre a influncia do internets no idioma.

    02. Assinale o trecho do texto I que NO apresenta uma opinio.

    A) Ele faz uma previso otimista: o jargo dos chats (salas de batepapo) e dos blogs (dirios que se tornam pblicos) pode estimular outras formas de literatura... (1)

    B) Sinceramente, acho at que a literatura possa ficar mais rica ao incorporar expresses de blogueiros do meio rural, produzindo outros gneros e abrindo uma dimenso diversa para a escrita. (6)

    C) Costumamos ver com desconfiana aquilo que foge ao nosso controle, mas no acho que a rede empobrece a lngua, afirma a orientadora pedaggica Elione Andrade Cmara. (6)

    D) O psiquiatra referese aos cones conhecidos como emoticon, que os internautas usam no correio eletrnico e em seus weblogs para comunicar aos interlocutores que esto tristes, alegres, entediados, eufricos ou simplesmente indiferentes. (3)

    E) Ele no acredita que a norma culta ser contaminada pela simplificao. Os adolescentes sabem que ela deve ficar restrita ao ambiente da rede e no tenho notado um empobrecimento nos textos dos alunos por conta da adoo do cdigo da Internet. (5)

    03. Com base no texto I, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

    ( ) Os termos blogueiros e internets so neologismos. ( ) A tipologia textual predominante no texto a injuntiva. ( ) A maior ocorrncia do uso das aspas no texto para marcar citao. ( ) Os autores iniciam o texto com um questionamento a fim de estabelecer uma relao intertextual. ( ) Na ltima frase do 5, o mas poderia ser substitudo pelo portanto sem prejuzo de sentido. ( ) Ao finalizar o texto com Assim seja., podemos inferir que os autores desejam que o uso do internets

    no empobrea o idioma e que as previses de David Crystal se concretizem. A sequncia est correta em

    A) V, F, V, F, V, F B) F, F, V, V, V, F C) V, F, V, F, F, V D) F, V, F, V, F, V E) V, F, F, V, V, V

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    04. No perodo Ao contrrio da fala, a comunicao escrita exige aprendizado e ningum aprende se no tiver interesse genuno, o que leva o adolescente a optar pelo cdigo anrquico da rede. (4), os termos grifados, significam, no texto I, respectivamente,

    A) imprprio confuso. B) verdadeiro catico. C) natural organizado. D) impuro misturado. E) autntico ordenado.

    05. Assinale o trecho do texto I que NO apresenta palavras ou expresses em linguagem conotativa.

    A) Com ela concorda David Crystal, que costuma rir quando algum diz que a nova tecnologia est sufocando a gramtica e matando a cultura... (6)

    B) Por incorporarem uma linguagem cheia de h, h e als, eles corriam o risco de perder a capacidade de expresso e a sociabilidade. No foi o que ocorreu, lembra Crystal. (1)

    C) Pais de adolescentes com distrbios de linguagem esto levando os filhos ao consultrio e recebendo um diagnstico, no mnimo, preocupante: suspeitase de uma onda de dislexia discursiva. (2)

    D) As abreviaes, os signos visuais e a ausncia de acentuao representam apenas um jeito de se adaptar ao teclado, observa o professor. Ele no acredita que a norma culta ser contaminada pela simplificao. (5)

    E) Os jovens erguem uma barreira contra seus pais, que no compreendem uma s palavra das mensagens trocadas com os coleguinhas, mas ficam igualmente isolados, incapacitados de escrever segundo os cdigos lingusticos formais. (3)

    Texto II para as questes 06 e 07.

    ha coisas q qro t dizr e nao consigo....

    certas coisas nao c diz... certas coisas nao c faz...

    certas coisas soh c sent.... certas coisas nao c sent....

    ha coisas q qr me perguntar... ha perguntas q qro respondr...

    ha momentos q qro relembrar... ha momentos q qro esquec...

    ha coisas q desejamos tr.... ha receios q receamos em falar...

    ha verdades q qremos esconder... ha mentiras q qremos nos contar...

    ha desejos q qremos sufoca... ha vozes q qremos ouvi... ha toqs q qremos senti...

    ha beijos q sonhamos em dar... ha sonhos q queremos viver...

    ha pesadelos q sonhamos esquecer.... ha sentidos q qremos despertar... ha pessoas q qremos envolver...

    (Camila Galvo 2007/http://www.webartigos.com/artigos/internetespraticidadenalinguagemvirtual/60031/)

    06. Sobre o texto II, correto afirmar que

    A) a linguagem utilizada no poema est de acordo com a variedade padro do portugus. B) embora o texto apresente infraes norma culta, no h empecilhos substanciais sua compreenso. C) a diferena bsica entre o internets e a norma culta est no modo como as palavras so pronunciadas. D) todas as transgresses s normas gramaticais foram cometidas porque a autora no domina a linguagem

    padro. E) se trata de um caso em que o uso do internets compromete de forma bastante significativa a

    compreenso do texto.

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    07. Podese inferir da leitura do poema que o eu lrico revela, principalmente, A) tristeza pelo amor no correspondido. B) revolta por causa das contradies da vida. C) impossibilidade de realizao de seu querer. D) saudade em virtude da ausncia do ser amado. E) frustrao por no ter conquistado a felicidade no amor.

    Texto III para responder questo 08.

    (http://linguanosblogs.blogspot.com/)

    08. Podese inferir da leitura da charge que

    A) os internautas no conhecem em detalhes a etimologia do pronome voc. B) os adolescentes no utilizam mais os livros para estudar, somente a Internet. C) o uso constante do internets tem limitado o potencial lingustico de seus usurios. D) os adeptos do internets no escrevem mais o pronome voc conforme a ortografia oficial. E) com o uso contnuo da Internet, as pessoas tm apresentado dificuldades ao utilizar a escrita padro.

    09. Sobre o uso do internets, o ponto de vista do autor do texto III convergente com a opinio de qual(is) especialista(s) citado(s) no texto I?

    A) David Crystal. B) Cludio Guimares dos Santos. C) David Fazzolari e David Crystal. D) Elione Andrade Cmara e David Crystal. E) Cludio Guimares dos Santos e David Fazzolari.

    Texto IV para a questo 10.

    Dicionrio do internauta Algumas grafias usadas nas conversas virtuais entre os adolescentes que visitam salas de batepapo e blogs:

    Falou, tchau Professora Moleque k Adivinha Firmeza Absurdo

    Aqui

    Flw Psora Mule

    Advinha Fmz

    Bsurdo Aki

    Beleza Bonito Ento Cara Casa No

    Valeu

    Blz Bunitim Intaum

    Kra Ksa

    Naum Vlw

    (http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT3841601664,00.html com adaptaes)

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    10. Assinale a alternativa que apresenta um argumento CONTRRIO utilizao do internets. A) O principal problema do internets quando esta forma errada passa a virar rotina e causar dvidas na

    hora da escrita correta, como coletada na Internet uma frase de uma garota de 14 anos, estudante do ensino mdio: Muitas vezes escrevo e tenho que apagar. uma coisa muito natural pra mim, porque na verdade escrevo muitas vezes mais no computador que no papel, diz. (Leandro Braaroto)

    B) A pesquisadora Josiani Neves relata que o internets uma adequao lingustica. O internets exige rapidez no dilogo, com o objetivo de ganhar tempo sem perder as informaes, mesmo que isso represente algum tipo de infrao s normas gramaticais. (...) A especialista relata ainda que o usurio deve entender que, para cada situao, haver uma exigncia... (Maria Teresa de Assuno Freitas)

    C) (...) internets se refere linguagem adotada pelos internautas com o objetivo de se comunicar mais rpido, tornando a digitao quase no mesmo ritmo de uma conversa informal. O princpio do internets sempre economizar caracteres, esquecer as vogais quando possvel, substituir uma slaba de uma palavra por uma letra ou nmero de mesma leitura e utilizar smbolos para transmitir emoes. (Gabriel Santos)

    D) O fato que os cdigos usados especialmente por jovens para sua comunicao atravs da Internet, cheios de abreviaes, redues e emoticons, so desconhecidos por pessoas que sendo professores, pais ou no se incomodam com seu uso, visto que no dominam seu significado. Ficou ntida a diviso entre aqueles que acham que sim, consideram o internets uma ameaa lngua; e o outro grupo, que acha que no, que apenas uma forma de expresso diferente. (Alexandre Rodrigues Alves).

    E) A Internet possibilita um fluxo rpido e contnuo de informao. Ao mesmo tempo em que uma informao chega ao destino numa frao de segundos, essa mesma informao pode viajar o mundo inteiro e ir ao encontro de um grande nmero de outros destinos. Para facilitar, simplificar e agilizar a comunicao, foi necessrio o uso de uma linguagem que se adequasse s necessidades da Internet. O internets surgiu com a finalidade de transformar a comunicao, fazendoa de maneira taquigrfica, fontica e visual. (Barba Uonderias)

    RESPOSTAS

    01 A 02 D 03 C 04 B 05 B 06 B 07 C 08 C 09 B 10 A

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    Texto

    Haver limite para a Internet? Durante milnios convivemos com a convico de que no haveria limites para a atividade humana, seja quanto

    ao uso de recursos e servios naturais, seja de energia, de praticamente tudo. O tempo encarregou-se de mostrar o contrrio com os limites na rea dos recursos hdricos acentuados pelo crescimento da populao; com o uso de combustveis fsseis detonando a questo das mudanas do clima; com a insustentabilidade dos atuais padres de produo e consumo, alm da capacidade de reposio do planeta. Agora, mais alguns limites se esboam no horizonte para a fabricao e uso de computadores, por causa do consumo de energia; da emisso de gases em razo do seu uso; da sobrecarga em vrios tipos de utilizao, que ameaa at com um apago planetrio; e da gerao de lixo tecnolgico.

    Estudo recente do pesquisador Jonathan Kooney, do Lawrence Berkeley National Laboratory, na Califrnia, mostrou que o consumo de energia pelos computadores no mundo todo mais do que dobrou entre 2000 e 2005; passou de 29 bilhes de kilowatts-hora (kWh) para 61 bilhes de kWh; nos EUA, subiu de 12,5 bilhes de kWh para 24 bilhes de kWh. Outro estudo, do Global Action Plan, situa as emisses de gases poluentes geradas pelas tecnologias de informao e comunicao no mesmo nvel das emisses feitas pelo transporte areo no mundo, 2% do total.

    So nmeros que comeam a preocupar a prpria indstria de produo de equipamentos nessas reas. Uma semana depois da divulgao do ltimo relatrio, as principais produtoras desses equipamentos no mundo criaram um sistema conjunto para aumentar a eficincia de hardwares e softwares. Pensam em novas formas de suprimento de energia, talvez a solar, em substituio do tipo de corrente nos centros armazenadores de informaes e em disseminar informaes que advirtam sobre os problemas de estocagem ilimitada de informaes, imagens ou som. A IBM, uma das maiores interessadas na questo, est investindo US$ 1 bilho no projeto Big Green, segundo a revista New Scientist, para dobrar a capacidade de processamento de data centers sem aumentar o consumo de energia. (...)

    Em vrios pontos do mundo, especialistas comeam a perguntar se tambm haver um limite de utilizao para a Internet, se poder haver um apago geral no mundo por causa da sobrecarga. (...)

    E ainda h o problema do lixo tecnolgico (peas e pedaos de computadores, pilhas, baterias), j to grave que a prpria ONU criou para ele um programa denominado Solving the E-waste Program (SEP), com diretrizes mundiais que apontam caminhos para ampliar a vida dos componentes e promover a reciclagem. No Brasil, para pilhas e baterias j existe uma Resoluo (n 257) do Conselho Nacional do Meio Ambiente, que determina a entrega de pilhas e baterias que contenham cdmio, chumbo, mercrio e seus compostos, bem como produtos eletroeletrnicos que as incluam, aos estabelecimentos que os comercializem ou rede de assistncia tcnica das respectivas indstrias, para que repassem aos fabricantes ou importadores, que devero reutiliz-los, recicl-los ou lhes dar destinao final adequada.

    Mas o cumprimento ainda escasso, mesmo com o crescimento acelerado da produo de lixo tecnolgico. (Washington Novaes. O Estado de S. Paulo, 15 fev. 2008. Com adaptaes)

    01. De acordo com as caractersticas textuais apresentadas, o texto tem como principal objetivo

    A) expor um assunto de forma sucinta. B) persuadir o leitor acerca do uso da tecnologia. C) alertar sobre os diversos problemas ambientais. D) informar seu interlocutor sobre o uso da Internet. E) descrever situaes de uso consciente da tecnologia.

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    02. De acordo com o contexto em que so empregadas, as palavras adquirem significado diverso. No texto, o significado do termo em destaque est corretamente indicado em

    A) ... a convico de que no haveria limites... / presuno B) ... com a insustentabilidade dos atuais padres... / escassez C) ... alguns limites se esboam no horizonte... / esfacelam D) ... disseminar informaes que advirtam sobre os problemas... / propalar E) ... diretrizes mundiais que apontam caminhos... / paradoxos

    03. Dentre os termos grifados a seguir, assinale aquele que possui classificao sinttica diferente dos demais. A) O tempo encarregou-se de mostrar o contrrio... B) ... com os limites na rea dos recursos hdricos acentuados... C) ... com o uso de combustveis fsseis detonando a questo das mudanas do clima;... D) Agora, mais alguns limites se esboam no horizonte... E) ... que ameaa at com um apago planetrio;...

    04. O termo em destaque que introduz o trecho ... segundo a revista New Scientist, para dobrar a capacidade de processamento de data centers sem aumentar o consumo de energia. tem preservada a correo semntica quando substitudo por

    A) como. B) assim. C) quando. D) conforme. E) porquanto.

    05. Analise as afirmativas de acordo com o trecho a seguir.

    ... para que repassem aos fabricantes ou importadores, que devero reutiliz-los, recicl-los ou lhes dar

    destinao final adequada. I. A locuo para que introduz uma ideia que denota finalidade. II. Tendo em vista a classificao sinttica de aos fabricantes tal elemento pode ser substitudo por - los. III. A mudana do pronome oblquo -los para -lhes ocorre devido exigncia da regncia verbal.

    Est(o) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s) A) I, II B) I, III C) II, III D) II E) III

    06. O ltimo pargrafo do texto inicia-se com uma ideia que, relacionada ao pargrafo anterior, estabelece uma relao de

    A) confirmao. B) negao. C) oposio. D) concluso. E) explicao.

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    07. De acordo com a tipologia textual apresentada e suas estruturas lingusticas, no texto ocorre o predomnio da linguagem

    A) coloquial. B) formal. C) potica. D) tcnica. E) metafrica.

    08. Dentre os trechos destacados, apresentada uma opinio em

    A) ... o consumo de energia pelos computadores no mundo todo mais do que dobrou... B) ... criaram um sistema conjunto para aumentar a eficincia de hardwares e softwares. C) ... criou para ele um programa denominado Solving the E-waste Program (SEP)... D) No Brasil, para pilhas e baterias j existe uma Resoluo (n 257)... E) ... o cumprimento ainda escasso, mesmo com o crescimento acelerado...

    09. No trecho O tempo encarregou-se de mostrar o contrrio..., se o sujeito fosse substitudo por ns, realizando as demais alteraes necessrias, a forma verbal destacada seria substituda por

    A) encarregamos. B) encarregaramos. C) encarregssemos. D) encarregaria. E) encarregaste.

    10. A partir da argumentao construda pelo autor, caracteriza-se como tese defendida no texto a

    A) construo de uma nova rede social, com maior alcance. B) necessidade do uso sustentvel da tecnologia. C) renncia do uso da Internet e demais tecnologias. D) indiferena quanto ao uso da Internet. E) contestao da necessidade do uso da Internet.

    RESPOSTAS

    01 B 02 D 03 B 04 D 05 B 06 C 07 B 08 E 09 A 10 B

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    REVISO FINAL FLVIA RITA COUTINHO SARMENTO

    PENSANDO... 1. Ortografia Pretencioso octagenrio contra-cheque reivindicar empeclio ansioso meteorolgico digladear suscintamente obsesso espontaniedade pixe 2. Acentuao Grfica Ms at Carter famlia Fsica famlia gua tnue Ba amos Sada Ita 3. Diviso Silbica Tungstnio Sublinhar Transatlntico Idia Melancia Histria 4. Emprego de porqu No sei o _________ do fato. Ela no sabe _________ estou aqui. Ela foi embora _________ estava doente? Esta a rua _________ passo todos os dias. Voc disse isso _________? 5. Uso de Onde x Aonde Quero saber _________ voc pretende chegar com isso. No sei _________ ele est. 6. Uso de A x H Ela vir aqui daqui _________ duas semanas. O governo investe no setor _________ anos.

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    7. Parnimos e Homnimos Mandado/mandato Iminente/eminente Sesso/cesso/seo Vultoso/vultuoso Incipiente/insipiente 8. Prosdia / Ortopia / Variante Lingustico Rubrica / discusso / quatorze - catorze 9. Formao de Palavras Pertinho Paizo Desleal 10. Processo de Formao de Palavras Emagrecer Realizao Pesca Anoitecer Fotografia Televiso Desonesto Infelizmente Imoral Glorioso Saleta Venda Injustia 11. Classes Gramaticais No sei o que aconteceu no local. Disseram-me que o rapaz foi at a casa para ajud-lo. Eu tambm o faria se me pedissem. 12. QUE Classes importante que vocs estudem. No conhecia o homem que estava no local. Pensava tanto no fato que no conseguia esconder. 13. SE Classes No se espera que seu comportamento seja esse. Ela se considerava uma boa amiga. Ainda se acredita em honestidade no pas. No sei se isso verdade. Se for necessrio, voltarei ao local.

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    14. Pronome Relativo Funo Sinttica A moa em que confivamos esteve aqui. A casa em que morava era adequada. 15. Pronome Referenciao As casas das pessoas que moram aqui foram invadidas. Jovens escolarizados e crianas que no tiveram acesso educao formal tm os mesmos direitos. 16. Conjunes Ainda que fosse uma pessoa correta, tinha seus medos. Porquanto quisesse um futuro melhor, trabalhava muito. medida que estudava, aprendia mais. Ela estudava muito; merecia, pois, ser aprovada. 17. Valor das Preposies Casa de madeira Anel de noivado Veio de trem 18. Plural de Compostos Guarda-chuva Guarda-florestal Olho verde-claro Bem-te-vi Terno azul-marinho Primeiro-ministro Abaixo-assinado Banana-ma 19. Funes Sintticas No me deixou sozinha na ocasio. A pessoa a que me referi estava no local. Chegaram ao local por volta das dez horas. Era capaz de quase tudo. Faltava juzo para uns. 20. Classificao de Oraes A vontade de viver modificou seu comportamento naquela ocasio, por isso voltou a ter uma vida mais simples e apostar nas coisas do dia a dia. Era to forte seu sentimento, que no conseguia escond-lo. As pessoas queriam as coisas que ela tinha. No se sabe quem o ajudar nas tarefas. A considerar seu futuro, teria outras atitudes. Quando chegar, verifique os itens de segurana.

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    21. Oraes Adjetivas Carga Semntica Os polticos brasileiros, que so corruptos, no merecem apoio. Os polticos brasileiros que so corruptos no merecem apoio. O governo, que investe em educao, merece apoio. O governo que investe em educao merece apoio. 22. Tempos e Modos Verbais Chegava Tinha Iria Se entrar Para entrar Chegou Vai Soubesse Que estude Estude 23. Vozes Verbais Ela no se via de modo adequado. No se v desrespeito aqui. O governo tratou do fato com cuidado. Ela tinha resolvido os fatos O rapaz foi observado. 24. Classificao dos Verbos Ele demoliu a casa. No sou dessas. Havia algum no local. O rapaz est preso. Ela se referiu ao fato. 25. Regncia A notcia implicar em problemas. No obedecia as leis do local. O governo assiste os pobres. Voltou naquele local sozinho. As coisas que aspiro so simples. 26. Crase Voltou a casa dos pais. A reunio foi marcada para as dez horas. Voltou a Paris das luzes depois de algum tempo. Ningum mais vai a Bahia. Referiu-se aquele rapaz. Estava a espera de um milagre.

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    27. Concordncia Mudanas precisam haver. No sabia que existia tantos famintos no mundo. Ainda se busca solues para o caso. No se tratam de inovaes tecnolgicas. A maioria dos estudantes l pouco. Nenhum de ns sabemos o que houve. 28. Colocao Pronominal Quando lembrar-se do fato, ser tarde. Tinha expressado-se com clareza. Daria-me outra chance. Se recusou a fazer a tarefa. 29. Pontuao Equivalncia de Sinais / Uso Normativo O Brasil, a China - pas em abertura - , o Canad e os Estados Unidos assinaram o acordo, no entanto no so os nicos pases a se beneficiarem com a proposta. 30. Estruturas Sintticas Diversas Isto constitue verdade inconteste: ele sempre obstrui as negociaes, mesmo quando se desenvolvem apoiadas em legtimos abaixo-assinados. Apesar dos governantes terem problemas, vivem em situao mais confortvel que a populao. Na reunio, teve quem contestasse os poderes do governo para criar esse tipo de projeto. Pea-lhe que remedie a falta de conforto que gerou ao distribuir indiscriminadamente os salvo-condutos disponveis, e, se ele no se dispor a faz-lo, avise-nos. Quando reverem as filmagens do evento, os peritos dar-se-o conta, seguramente, de que houve uma falha no equipamento. O encontro realizar-se- no prximo dia 20, data em que se discutir a nova agenda do partido. Em meu tempo, dizia Machado de Assis, j existia velhos, porm eram poucos. Parodiando o mestre, direi que, no meu tempo, j haviam chatos, todavia eram relativamente poucos. Todos os meus amigos (e mesmo alguns que no chegam a isso), reclamam das mensagens, das sugestes e, principalmente, das denncias que so do interesse de cada um. em razo da complexidade das relaes vividas atualmente por pais, alunos e professores que a escola prescinde ou do servio de Psicologia Educacional. No obstante todas as negociaes, a prefeitura, at a presente data, ainda no pagou seus servidores. Um dos filmes da campanha a que assistimos apresenta erro de portugus, segundo os professores aos quais consultamos.

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    REVISO TRE FLVIA RITA COUTINHO SARMENTO

    INTERPRETAO DE TEXTOS

    Tcnicas de Leitura:

    1.Fazer uma leitura informativa do texto. Dessa leitura, voc deve apenas definir o tema do texto e o ponto de vista do autor.

    Tema: usar critrio da relevncia. Ponto de vista do autor: otimista, pessimista, ufanista, alienado, onisciente, imparcial, irnico, crtico,

    aptico, ctico... 2.Fazer uma leitura das questes sem se preocupar em respond-las. Com isso, voc estar direcionando sua

    releitura do texto. 3.Reler o texto visando a otimizar as informaes.Para isso:

    Grife trechos relacionados s questes. Circule elementos de coeso. Resuma blocos do texto a partir de palavras-chave.

    Anlise de Alternativas:

    Sobre as alternativas erradas que aparecem em uma questo de interpretao de texto, pode-se dizer que elas apresentam erros de cinco tipos:

    1. EXTRAPOLAM as informaes contidas no texto. 2. LIMITAM as informaes contidas no texto. 3. Esto PARCIALMENTE corretas em relao s informaes contidas no texto. 4. CONTRADIZEM as informaes do texto. 5. No abordam de forma direta o TEMA do texto.

    Dicas Gerais:

    Nas questes de erro gramatical, procure fazer uma verificao dos seguintes itens: concordncia, regncia, crase, colocao pronominal, pontuao e pronome relativo.

    Nas questes de anlise de frase, faa sempre um raciocnio acerca dos casos proibidos, do ponto de vista

    gramatical, s depois, aplique casos obrigatrios e facultativos. Lembre-se de que as proibies so mais importantes em relao s obrigatoriedades.

    A terceira pessoa indica distanciamento do locutor. O uso da primeira pessoa indica compartilhamento de ponto

    de vista com o leitor. O uso de forma de segunda pessoa, imperativos e pronomes de tratamento revelam um dilogo com o leitor,

    aproximando-o do texto. No mude sua resposta por achar que ela muito obvia.

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    No utilize conhecimento de mundo para responder a qualquer questo de texto. Em caso de dvida, procure usar a concluso como parmetro. Generalizaes tendem a deixar o item inadequado.

    1.Estratgia argumentativa

    Enumerao: sequncia de termos coordenados entre si.

    Gradao: evoluo ou involuo de termos relacionados.

    Exemplificao: detalhamento de um fato.

    Comentrio: fato mencionado sem nvel de detalhamento.

    Comparao: pressupe relao de igualdade, inferioridade ou superioridade.

    Contraste: oposio de duas realidades.

    Causa e consequncia: relao de causalidade.

    Hiptese: levantamento de possibilidade.

    Condio: atrelamento de um fato a outro.

    Previso: expectativas futuras.

    Profetizao: previso que pode ou no ter se cumprido.

    1.Intencionalidade do texto

    Procure sempre relacionar a intencionalidade do texto tipologia. Principais: informar, persuadir, criticar, comover, ironizar, satirizar...

    2. Ponto de vista do autor

    H dois tipos de questes de ponto de vista do autor:

    Impresses gerais do autor sobre o tema.

    Fragmentos de texto que contenham o ponto de vista do autor.(Nesse caso, verifique a existncia de adjetivos, advrbios com carga semntica e verbos com carga semntica.)

    3. Linguagem figurada / conotativa / metafrica

    Nesse caso, voc deve observar aspectos semnticos da sentena, ou seja, se h palavras empregadas fora do sentido real.

    4.Linguagem formal / culta / padro

    Nesse caso, trata-se de uma questo de gramtica. Assim, voc deve observar se h construes coloquiais,

    tpicas da oralidade.

    5. Questes de vocabulrio

    Procure referncias no texto ou use a tcnica do desmembramento da palavra.

    6.Elemento de coeso Trata-se do estabelecimento de relaes intra-textuais em vrios nveis. Tipos comuns de questes:

    Elemento marcado conferir relao.

    Elemento no marcado conferir relao

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    Elemento marcado substituir por sinnimo

    Elemento marcado explicao de sentido

    Ausncia de elemento elemento adequado

    Ausncia de elemento relao adequada

    ELEMENTOS DE COESO l ELEMENTOS DE COESO COORDENATIVOS

    01. de adio: e, nem, no s... mas tambm, no apenas... como ainda... 02. de adversidade (contraste/oposio): mas, contudo, entretanto, todavia, porm, no entanto, no

    obstante... 03. de explicao: que, porque, pois (anteposto ao verbo)... 04. de alternncia: ou, ou...ou, ora...ora, j...j, quer...quer... 05. de concluso: portanto,dessa forma, desse modo,por conseguinte, logo, ento, por isso, pois (posposto

    ao verbo)...

    II ELEMENTOS DE COESO SUBORDINATIVOS

    06. de concesso (exceo regra): embora, apesar de, ainda que, mesmo que,posto que, em que pese, conquanto, no obstante...

    07. de causa: visto que, j que, porque, como (s no incio de frase), porquanto, haja vista... 08. de consequncia: tal que, tanto que, to que, de modo que, de sorte que, de forma que ... 09. de conformidade: como, conforme, segundo, de acordo com... 10. de condio: se, caso, desde que, somente se, apenas se, contanto que, a menos que... 11. de tempo: j, agora, desde que, logo, assim que, quando, enquanto... 12. de comparao: como, igual a, tanto quanto, mais...que, menos...que... 13. de finalidade: a fim de , para, para que... 14. de proporcionalidade: medida que, proporo que, quanto mais...mais, quanto mais...menos...

    III OUTROS ELEMENTOS DE COESO

    15. de intensidade: muito, de longe, pouco, meio, mais, menos, extremamente... 16. de lugar: prximo, perto, longe, aqui, l, em Pernambuco... 17. de modo: sem, calmamente, bem, mal, com ateno, de modo... 18. de limitao: s, somente, apenas... 19. de excluso: menos, exceto... 20. de incluso: e at, e ainda, inclusive, e tambm...

    LEMBRETE: Os elementos de coeso no devem ser decorados, uma vez que alteram seus valores semnticos de um

    contexto para outro. Veja: No nos deixeis cair em tentao, mas livrai-nos do mal. Na construo acima, o conectivo mas assume

    valor aditivo, indo de encontro lista.

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    REVISO DE CONTEDOS GRAMATICAIS

    1. Os verbos crer, dar, ler, ver e derivados dobram a vogal e no plural e NO recebem acento circunflexo no primeiro e.

    2. Os verbos ter, vir e derivados no dobram a vogal e no plural, apenas recebem acento circunflexo. 3. As palavras podem oscilar a classe gramatical dependendo do contexto. 4. Pronomes so palavras que acompanham (pronome adjetivo) ou substituem (pronome substantivo)

    o nome. 5. Entre dois verbos, usam-se pronomes oblquos tonos. 6. Pronomes de tratamento concordam sempre em terceira pessoa com verbos e pronomes auxiliares. 7. Vosso x Sua: devem ser usados, respectivamente, para se falar com a pessoa e sobre ela. 8. Pronomes de tratamento neutros no aceitam artigo, nem crase. 9. O pronome mesmo (e variaes) no pode ser usado para retomar termos substantivos. 10. Certo, algum, qualquer, todo, simples... podem variar de sentido de acordo com a posio /

    construo da frase. 11. Palavras como at, tambm, ainda... , se alteradas de lugar, mudam o sentido do enunciado. 12. Me, te, se, nos, vos, lhe, lhes podem funcionar como pronomes possessivos. 13. Os pronomes o, a, os e as funcionam como objetos diretos. Tais formas viram no, na, nos, nas diante

    de -m ou ditongo nasal. Para verbos terminados em -s, -r ou -z, corta-se a consoante final e acrescenta-se lo, la, los e las.

    14. Os pronomes lhe e lhes so usados como objetos indiretos preferencialmente para pessoas. 15. Os pronomes me, te, se, nos, vos podem ser objetos diretos ou indiretos. 16. Pronomes possessivos de terceira pessoa podem gerar ambiguidade dentro do discurso. 17. Pronomes relativos s se referem a nomes antecedentes. 18. Conjunes integrantes apenas ligam oraes subordinadas principal. 19. Use preposio antes de pronomes relativos sempre que o verbo ou nome posposto a ele exigir. 20. O pronome relativo onde s deve ser usado para lugares. 21. O pronome relativo cujo (e variaes) no admite posposio de artigo, concorda com o

    consequente, mas substitui um antecedente como todo pronome relativo. Tal pronome sempre indica posse.

    22. No se inicia frase com pronomes oblquos tonos (me, te. se, nos, vos, lhe, lhes, o,a, os, as). 23. No se usa nclise com futuros do indicativo, nem com particpios. 24. Use prclise em caso de palavra atrativa: advrbio, conjuno subordinativa, pronomes relativos,

    indefinidos e demonstrativos, frases exclamativas, interrogativas e exclamativas, gerndio precedido de em, infinitivo preposicionado.

    25. A colocao facultativa se no houver palavra atrativa. 26. Com verbos no infinitivo impessoal, mesmo havendo palavra atrativa, pode-se usar prclise ou

    nclise. 27. Em locues verbais sem palavra atrativa, pode-se colocar o pronome antes, no meio ou depois dos

    dois verbos. 28. Em locues verbais com palavra atrativa, pode-se colocar o pronome antes ou depois dos dois

    verbos. 29. Verbos abundantes apresentam mais de uma forma para uma mesma conjugao. A abundncia

    mais comum no particpio (pagar, prender, expressar, cozinhar...). 30. O particpio regular deve ser usado na voz ativa com os auxiliares ter ou haver. 31. O particpio irregular deve ser usado na voz passiva com os auxiliares ser e estar. 32. A voz passiva s pode ser formada a partir de verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e

    indiretos. 33. Na passagem da voz ativa para a passiva analtica, acrescente um auxiliar de voz passiva. 34. Na concordncia de verbos com a partcula SE, o verbo concordar com o sujeito paciente (VTD ou

    VTDI) ou ficar na 3. do singular (VI ou VTI).

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    35. Haver em sentido existencial, haver e fazer indicando tempo e fenmenos naturais permanecem na terceira do singular, pois formam sujeito inexistente.

    36. Em caso de concordncia com um sujeito oracional, o verbo deve ficar na terceira do singular. 37. So invariveis os vocbulos menos, abaixo e alerta e as expresses em alerta, em anexo, haja vista e

    a ss. 38. Podem funcionar como advrbio ou adjetivo, dependendo do contexto, meio, bastante, muito,

    pouco, caro, barato, bonito, alto... 39. Um adjetivo na funo de adjunto adnominal pode concordar com o substantivo mais prximo ou

    com o conjunto, se posposto. Anteposto, dever concordar com o mais prximo. 40. Nas expresses do tipo proibido, necessrio ..., s h variao se houver determinante; caso

    contrrio, emprega-se o masculino/singular. 41. Em caso de sujeito composto posposto ao verbo, pode-se concordar com o conjunto ou com o

    ncleo mais prximo. 42. Nomes prprios plurais exigem verbos no singular sem determinante e no plural quando precedidos

    de um determinante. 43. O verbo ser de ligao realiza concordncia ora com o predicativo ora com o sujeito respeitando

    a seguinte ordem de prevalncia: pronome reto, pessoas, plural. Entre pronomes indefinidos e plural, a concordncia facultativa.

    44. A crase de rigor em locues adverbiais femininas, em horas exatas, antes de termo feminino se o termo regente exigir a preposio a, antes de casa, terra e distncia se especificadas, antes de topnimos neutros especificados ou femininos, antes de pronomes que admitam artigo...

    45. No se usa crase antes de verbos, palavras masculinas, pronomes de tratamento neutros, pronomes indefinidos, pronomes pessoais retos, entre palavras repetidas, antes de um termo plural com o a no singular, antes de topnimos neutros, depois de preposio, em sujeito, em objeto direto.

    46. Antes de que e de, use a crase se o a tiver valor de aquela. 47. A crase facultativa antes de nomes prprios femininos, pronomes possessivos femininos e depois

    da preposio at. 48. Use a regncia A para: assistir(ver), aspirar(desejar), visar(desejar), querer(estimar), chegar, ir, voltar,

    retornar, obedecer, desobedecer, preferir, proceder(iniciar), agradar(satisfazer)... 49. No aceitam nenhum tipo de preposio: namorar, ver, olhar, observar, ajudar, admirar,

    implicar(acarretar)... 50. No so pronominais: simpatizar, antipatizar, deparar, empatizar. 51. Verbos TDI exigem complementos distintos como informar, cientificar, certificar, notificar... 52. Pagar, perdoar, agradecer admitem OD (coisa) e OI (pessoa). 53. Custar, no sentido de ser custoso, fica na 3. do singular + objeto indireto + sujeito oracional. 54. Esquecer e lembrar podem ser VTD, VTI (pronominal) ou VTI (clssica). 55. H x A H indica passado e verbo. A preposio, artigo, pronome oblquo ou demonstrativo. 56. Onde regncia em / Aonde regncia a. 57. Porque conjuno e tem valor de pois; porqu substantivo, pode ser substitudo por motivo,

    normalmente vem precedido de artigo e aceita plural; por que pode ser empregado no incio ou no meio de frases para perguntas diretas ou indiretas ou como pronome relativo (= por qual, pelo qual, pela qual ...)

    58. No se separam por vrgula sujeito do predicado, verbo do seu complemento e nomes de complementos nominais.

    59. A vrgula dever ser empregada nas oraes adjetivas explicativas e ser proibida nas oraes adjetivas restritivas.

    60. A vrgula pode ser usada para marcar intercalao ou deslocamento de termos ou oraes. 61. Usa-se a vrgula ainda em enumeraes, para indicar elipse de termos, para isolar aposto e vocativo,

    para separar expresses corretivas ou retificativas. 62. Nas oraes adverbiais antepostas principal, a vrgula ser obrigatria. Se a orao estiver

    posposta, a vrgula ser facultativa.

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    63. Ponto-e-vrgula no pode ser usado em perodo simples, nem em perodo composto por coordenao.

    64. As aspas podem sugerir nfase, marcar estrangeirismo, gria, fala de personagem, neologismo, coloquialismo, mudana de interlocutor ou citao.

    65. No se usa atravs com valor de por meio de. 66. Em comparaes, pode-se usar que ou do que. 67. Em construes formadas por TER ou HAVER + INFINITIVO, pode-se usar QUE ou DE. 68. Permite-se, na norma culta, a fuso da preposio EM a artigos indefinidos. 69. No se faz, na norma culta, fuso de preposio a artigo ou pronome antes de verbos no infinitivo. 70. Verbos terminados em uir so grafados com i verbos terminados em uar so grafados com e.

    DIFICULDADES ORTOGRFICAS

    USA "S" 1) O S com som de Z aparece entre duas vogais: casa, liso, leso, asa, vaso, uso, tosa, etc... 2) Palavras terminadas em OSO e OSA: deliciosa, gostoso, apetitoso, carinhosa, horroroso. exceo: goz 3) Palavra derivada de outra grafada com S: Anlise - analisar, analisando, analisado, etc... 4) Nas conjugaes de "pr" e "querer": puser, pusemos, quisesse, quisemos, quis 5) Depois de ditongos: coisa, lousa, Neusa, 6) Palavras terminadas em ASE, ESE, ISE, ISA, OSE: frase, osmose, crise, lactose, tese.

    excees: gaze e deslize 7) Palavras derivadas de verbos terminados em ERTER, ERTIR, CORRER, PELIR, NDER, NDIR: inverso

    (inverter), diverso (divertir), concurso (concorrer), expulso (expelir), defesa (defender), fuso (fundir) 8) Usa-se "s" no sufixo INHO quando a letra fizer parte do radical de origem. Caso contrrio, usa-se "z":

    Teresinha (Teresa), casinha (casa), mulherzinha (mulher), pozinho (po).

    USA "S" OU "Z" 1) Usa-se ISAR se a palavra de origem for escrita com S: analisar (anlise), pesquisar (pesquisa), improvisar

    (improviso). Caso contrrio, se a palavra de origem no for escrita com S, usa-se IZAR: aterrorizar (terror), economizar (economia), modernizar (moderno, modernidade)

    2) Sufixos S e ESA na formao de palavras que indicam, profisso, nacionalidade o ttulos de nobreza:

    chins, francesa, poetisa, profetisa, marquesa, marqus, baronesa, burgus, inglesa, etc... exceo: juza (feminino de "juiz", que se escreve com "z")

    Sufixos EZ e EZA quando forem substantivos abstratos originados de adjetivos (indicarem qualidade): limpeza (limpo), sutileza (sutil), boniteza (bonito), tristeza (triste), timidez (tmido).

    3) Derivadas de palavras escritas com S so escritas com S: visitante (visita), casar (casamento),parasitar

    (parasita), paralisar (paralisia). Derivadas de palavras escritas com Z so escritas com Z: enraizar (raiz), realizar (realizao).

    USA "SS"

    1) Derivados de verbos terminados em DIR, TIR, MIR, TER, DER: agredir (agresso), permitir (permisso), imprimir(impresso), remeter (remisso), conceder (concesso)

    2) Superlativos sintticos : lindssimo, belssima, felicssimo, fortssimo 3) Pretrito imperfeito do subjuntivo dos verbos: se eu colhesse, se tu colhesses, se ele colhesse, se ns

    colhssemos, se vs colhsseis, se eles colhessem.

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    4) Palavras compostas onde se dobra o "s": mini + saia = minissaia; homo + sexual = homossexual, pluri + significao = plurissignificao.

    5) Derivados de palavras terminadas em CEDER, PRIMIR, GREDIR, METER: excesso (exceder), concesso

    (conceder), impresso (imprimir), depresso (deprimir), progresso (progredir), agresso (agredir), compromisso (comprometer), promessa (prometer),

    USA ""

    1) Palavras terminadas em ESCER ou ECER: anoitea (anoitecer), acontea (acontecer), desa (descer) 2) Palavras de origem rabe, indgena ou africana: paoca, muulmano, manga 3) Palavras derivadas de primitivas grafadas com "": embaar, embaado, embaou... 4) Palavras derivadas de primitivas terminadas em TO: cano (canto), exceo (exceto), juno (junto) 5) Palavras terminadas em O derivadas do verbo TER, terminadas em TOR ou em TIVO: deteno (deter),

    conteno (conter), manuteno (manter), infrao (infrator), redao (redator), seo (setor), introspeco (introspectivo), intuio (intuitivo), relao (relativo)

    6) Palavras derivadas de verbos dos quais se retira a desinncia "R": educao (educar), importao

    (importar), fundio (fundir) 7) Aps ditongo quando tiver som de "s": eleio

    USA "J" 1) Derivados de verbos terminados em JAR ou JEAR ou palavras terminadas em JA: viajar (que eles viajem

    bem), enferrujar (espero que as portas no enferrujem), nojento (nojo), cerejeira (cereja), lojista (loja), sarjeta (sarja).

    2) Palavras de origem indgena ou africana: jil, jiboia, jirau, paj, canjica

    USA "G" 1) Em palavras terminadas em GIO: pedgio, sacrilgio, prestgio, relgio, refgio. 2) Em substantivos terminados em GEM: a viagem, a ferrugem.

    excees: pajem, lambujem

    USA "X"

    1) Depois de ditongo: caixa, peixe 2) Depois da slaba inicial EN ou ME: enxaqueca, enxurrada, mexer, mexilho excees: encher, encharcar,

    enchumaar e seus derivados excees: mecha e seus derivados 3) Palavras de origem indgena ou africana: xavante, xang

    USA "CH"

    1) Palavras derivadas de primitivas que tenham o CH: enchoar (choa)

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    PALAVRAS ESCRITAS COM SC:

    abscesso, abscissa, adolescente, adolescncia, arborescer, ascendente, ascenso, acrscimo, condescendente, conscincia, crescer, descender, descendente, descer, discente, discernir, disciplina, discpulo, fascculo, fascinar, florescer, intumescer (inchar), imprescindvel, irascvel, issceles, juvenescer, miscigenao, nascer, obsceno, oscilar, piscina, plebiscito, prescindir, rejuvenescer, reminiscncia,resciso, ressuscitar,suscitar, suscetvel, transcender, vscera

    PALAVRAS ESCRITAS COM XC:

    exceo, exceder, excelente, excepcional, excesso, exceto,excetuar, excipiente, excitar

    E OU I

    O prefixo "ante" significa "antes", "anterior": antecipar, antebrao O prefixo "anti" significa "contra": antipatia, antitetnico

    PEQUENA RELAO DE PALAVRAS QUE TRAZEM ALGUMA DIFICULDADE ORTOGRFICA PARA O REDATOR INICIANTE

    CH X Z

    Cachimbo Chafariz Flecha Machucar Cochilar Chuchu Pichar Tachado Fachada Broche Mochila Galocha Encher Enchoar Encharcar Preencher Chumbo Caucho Recauchutagem

    Exausto Extino Macaxeira Extasiado Almoxarifado Mexer Mexicano Rixa Vexame Esdrxulo Enxurrada Enxergar

    Amizade Vizinha Cozer Cicatrizar Pulverizar Certeza Abalizada Prazo Amizade Reduzir Capaz Aridez Talvez Sagaz Traz Audaz Tenaz Perspicaz

    S SC SS

    Analisar Surpreso Atravs Coser Misto Resciso Grisalho Recluso Avisado Extasiado

    Discurso Discusso Resciso Esclerose Ascenso Descer Prescindir Florescer

    Cassado Aterrissar Discusso Obsesso Progresso Impasse Verossmil Dissidente Assessor Concesso

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    Lisonjeiro Burgus Ascenso Anlise Obsesso Absurdo Persistir Atrs Adversidades Improvisar Obsquio Subsistncia Pesquisar Corts Esplndido Ansioso Espontaneidade Pretensioso Trnsito Imerso Expulso Diverso Asperso Incurso Impulso Inverso Discurso Ascenso Compreenso Compeliso

    Submisso Opresso Acesso Permisso Admisso Impresso Promessa Agresso Represso Discusso Progresso Remessa Retrocesso Concesso Submisso Opresso Acesso Permisso Admisso Impresso Promessa Agresso Girassol Bonssimo Serissimo

    XC H

    Inteno Diferena Exceo Interveno Excitao Oramento Obstinao Deteno Ateno Conteno Obrigao Descrio Informao Redao Reteno Aceitao Continuao Embaado Amanhea Enrubeso Muulmano Aafro Paoca

    Excitao Exceo Excntrico Excessos

    Hiptese Hidrulico Hipottico Hesitao Habilidade Homologar Hlice Hbeis Heroicamente Habitao Homenagear

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    Mianga Inteno Extino

    J G

    Caranguejeira Bijuteria Joalheiro Jil Lisonjeiro Cafajeste Monja Berinjela Jejum Canjica

    Jeito Jiboia Lisonjear

    Caranguejeira Tigela Monge Gengibre Rabugento Homenagear

    PEQUENA RELAO DE PALAVRAS PARNIMAS E SEUS SIGNIFICADOS

    Diferir (diferenciar) Deferir (aceitar)

    Vadear (passar a vau) Vadiar (ter vida ociosa)

    Emergir (vir tona) Imergir (afundar)

    Retificar (corrigir o erro) Ratificar (confirmar, tornar vlido)

    Eminente (ilustre) Iminente (que est para acontecer)

    Recrear (divertir) Recriar (criar novamente)

    Flagrante (no ato) Fragrante (perfumado)

    Peo (vaqueiro) Pio (brinquedo)

    Infligir (aplicar) Infringir (desobedecer)

    Inquerir (apertar a carga) Inquirir (indagar)

    Pleito (disputa eleitoral) Preito (homenagem)

    Estear (amparar com esteio) Estiar (cessar de chover)

    Trfego (transito ilegal) Trfico (comrcio ilegal)

    Entender (compreender) Intender (exercer vigilncia)

    Mandado (ordem judicial) Mandato (tempo de um poltico)

    Enformar (meter cm forma) Informar (avisar, noticiar)

    Despercebido (no notado) Desapercebido (despreparado)

    Emanar (sair de, destilar) Imanar (magnetizar)

    Vultoso (de vulto) Vultuoso (atacado vultuosidade)

    Elidir (eliminar) Ilidir (refutar, recusar)

    Treplicar (responder com trplica) Triplicar (multiplicar por trs)

    Devagar (sem pressa) Divagar(vaguear, sair do assunto)

    Indefeso (sem defesa) Indefesso (infatigvel)

    Destinto (descorado) Distinto (diferente, separado)

    Emigrar (sair) Imigrar (entrar)

    Dessecar (secar completamente) Dissecar (analisar minuciosamente)

    Descriminar (absolver) Discriminar (distinguir)

    Acender (atear fogo) Ascender (elevar)

    Despensa (copa) Dispensa (licena)

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    Acerto (ajuste) Asserto (afirmao)

    Degradar (evitar) Degredar (exilar)

    Hera (planta) Era (poca, data)

    Consolar (aliviar) Consular (relativo a cnsul)

    Aprear (avaliar) Apressar (acelerar)

    Cear (comer) Ciar (os animais visando procriao)

    Comprimento (superfcie) Cumprimento (saudao)

    Amoral (contrrio moral) Imoral (desprovido de moral)

    Burro (aumentativo de burro) Borro (mancha)

    Aturar (suportar) Atorar (serrar)

    Ao invs de (ao contrrio) Em vez de (em lugar de)

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    TEMAS TRE TREINAMENTO DE QUESTES ABERTAS

    FLVIA RITA COUTINHO SARMENTO

    24) Redija um pequeno texto acerca do voto de suas caractersticas.

    As caractersticas mais importantes do voto esto elencadas no art. 60 , 4 , incisoII da Constituio Federal , a qual trata dessas caractersticas como clusulas ptreas, sendo elas: o voto direto , ou seja, o cidado vota diretamente no seu candidato, sem intermedirios; o voto secreto, garante a impossibilidade de ser revelado em quem o eleitor votou; o voto universal, dever de todos os cidados; o voto peridico, por isso devem ser criadas condies que possibilitem que o desejo dos cidados na escolha de seus representantes seja oferecido de tempos em tempos. Alm das caractersticas elencadas na Constituio Federal , pode-se ainda citar que o voto personalssimo , de obrigatrio comparecimento e, por fim, h igualdade de valor de cada voto .

    25) Redija um texto expositivo acerca das funes da Justia Eleitoral.

    Os juzes eleitorais so magistrados da Justia Estadual designados pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) para presidir as zonas eleitorais. So titulares de zonas eleitorais, funcionando como rgo singular em primeira instncia, enquanto a junta que preside na ocasio dos pleitos rgo colegiado de primeira instncia. Dentre suas competncias, esto as de cumprir e fazer cumprir as decises e determinaes do TSE e dos tribunais regionais. Das instncias da Justia Eleitoral, a que se encontra mais prxima do eleitor e dos candidatos locais e qual o cidado deve se dirigir quando for se alistar, solicitar segunda via ou transferncia do ttulo eleitoral ou, ainda, resolver qualquer questo pertinente Justia Eleitoral. So funes da Justia Eleitoral: garantir a seriedade do processo eleitoral; comandar e organizar as eleies; evitar abusos e fraudes eleitorais; preservar direitos e garantias por meio da lei; e, por fim, exercer o poder de polcia eleitoral, processando e julgando as infraes administrativas e crimes eleitorais.

    26) Redija um texto expositivo acerca da Lei da Improbidade Administrativa.

    A Constituio de 1988 destaca-se ao tratar pioneira e expressamente em seu texto legal dos princpios da legalidade, moralidade e probidade em relao ao Poder Pblico. Nesse sentido, esclarea-se que a moral administrativa abarca a ideia de boa administrao. A probidade administrativa, em funo disso, consiste em uma das formas assumidas pela moralidade administrativa, em que a CRFB/88, em seu art. 37, 4, estipula as sanes cabveis caso o agente pblico no zele pela honestidade em sua funo, devendo proceder-se com imparcialidade, legalidade e moralidade. O desrespeito probidade administrativa consubstancia-se no ato de improbidade administrativa que permitir ao Ministrio Pblico propor a ao civil pblica por ato de improbidade administrativa com alicerce na Lei n 8.429/92 para a verificao de leso ao errio, enriquecimento ilcito e o atentado aos princpios da administrao pblica, regulamentados, respectivamente, pelos artigos 9,10 e 11 da aludida Lei.

    27) Redija um texto acerca do plebiscito no ordenamento jurdico brasileiro.

    O plebiscito a convocao dos eleitores do pas a aprovar ou rejeitar questes relevantes antes da existncia de lei ou do ato administrativo. Assim, a populao diz se quer ou no que ele seja aprovado. A competncia para propor do Congresso quando se tratar de questes de relevncia nacional. convocado por decreto legislativo da Cmara ou do Senado, com proposta que deve ser assinada por no mnimo um tero dos deputados (171) ou de um tero dos senadores (27). A medida deve ser aprovada em cada uma das Casas por maioria absoluta (metade mais um de todos os parlamentares). Na Cmara, so necessrios 257 votos favorveis. No Senado, 41. O referendo pode ser convocado em trinta dias a partir da lei ou medida administrativa. Depois da votao, o resultado homologado pelo Tribunal Superior Eleitoral. O processo ocorre como numa campanha eleitoral, com tempo de rdio e TV e possibilidade de distribuio de panfletos. Se a populao for a favor, o resultado da consulta levado para o Congresso. H divergncia, no entanto, sobre se o resultado do plebiscito teria que ser seguido pelo Congresso, porque no h previso expressa na Constituio sobre isso. Para alguns juristas, o resultado do plebiscito poderia ser interpretado apenas como uma consulta, e no como uma "ordem" da populao aos deputados. Depois de feitas as escolhas, a implementao das decises deve ocorrer por

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    meio dos instrumentos legislativos adequados. Se mudar a Constituio, deve ser aprovada uma PEC (proposta de emenda Constituio, que passa por dois turnos de votao em cada Casa, exigindo aprovao de 3/5 dos deputados (308) e 60% dos senadores (49)). Se for o Cdigo Eleitoral, por exemplo, lei complementar, e assim por diante.