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Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis Coordenação de Controle de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar Vigilância Epidemiológica da Cólera Goiânia, 10 de abril de 2013 Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis Coordenação de Controle de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar

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Superintendência de Vigilância em Saúde

Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis

Coordenação de Controle de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar

Vigilância Epidemiológica

da Cólera

Goiânia, 10 de abril de 2013

Superintendência de Vigilância em Saúde

Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis

Coordenação de Controle de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar

Doença intestinal aguda causada pela enterotoxina do Vibrio

cholerae;

Apresenta manifestações clínicas variadas: leve a forma grave;

Modo de transmissão:

- pela ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes ou

vômitos de doente ou portador;

- alimentos e utensílios contaminados pela água, pelo manuseio

ou por moscas;

- contaminação pessoa a pessoa é também importante na cadeia

epidemiológica;

A ocorrência de assintomáticos (portador sadio) é elevada.

Fonte: Guia de Vigilância Epidemiológica, 7a edição. 2009

Aspectos Gerais da Cólera

Etiologia

Vibrio cholerae Bacilo Gram-negativo, flagelado;

Forma livre na água;

Contaminação de alimentos.

Resistência

Temperatura ambiente: de 10 a 13

dias;

Água do mar: 60 dias;

Água doce: 19 dias;

Congelados: de 4 a 5 semanas.

Fonte: Apresentação do Ministério da Saúde, 2012

Definição de Caso Suspeito

Fonte: Apresentação do Ministério da Saúde, 2012

Notificação Compulsória

Fonte: Apresentação do Ministério da Saúde, 2012

Evento de Saúde Pública de Interesse Nacional - ESPIN: Regulamento

Sanitário Nacional

Histórico

1º Pandemia: 1817 a 1823

• Vale do Rio Ganges a outras regiões da Ásia e norte da África.

7ª Pandemia

• 1961: Indonésia Ásia Oriental e outros

• Até 1989: 1.713.057 casos ( Ásia e África)

• 1991: América Latina

Peru (fevereiro): litoral

Brasil (abril): Benjamin Constant e Tabatinga/AM

Fonte: Apresentação do Ministério da Saúde, 2012

Casos registrados de cólera no mundo por continente, 1989 a 2011

Fonte: WHO, http://www.who.int/gho/epidemic_diseases/cholera/cholera_005.jpg

Áreas que registraram surto de cólera no mundo, 2010 e 2011.

Fonte: WHO, http://www.who.int/gho/epidemic_diseases/cholera/epidemics/en/index.html em 24 de fevereiro de 2012

Casos confirmados de cólera no mundo por país de residência, 2011

Fonte: WHO, http://gamapserver.who.int/mapLibrary/Files/Maps/Global_Cholera_ITHRisk_20120118.png em 28 de

setembro de 2012

Distribuição dos casos confirmados de cólera no Brasil. 1991 a 2011

Fonte: Apresentação do Ministério da Saúde, 2012

Cólera no Brasil, 2012?

Fonte: Apresentação do Ministério da Saúde, 2012

Chegada de brasileiros e

imigrantes de áreas afetadas

com cólera

Fonte: Apresentação do Ministério da Saúde, 2012

Reintrodução da Cólera no Brasil por meio de viajantes?

Outros países:

Turistas

Viagens de negócios

Tripulação

Haiti:

População em busca de trabalho

Militares brasileiros

Por que vigiar?

Reintrodução da Cólera no Brasil

Fonte: Apresentação do Ministério da Saúde, 2012

Fonte: Apresentação do Ministério da Saúde, 2012

Reintrodução da Cólera no Brasil

Reintrodução da Cólera no Brasil

Fonte: Apresentação do Ministério da Saúde, 2012

Reintrodução da Cólera no Brasil

Fonte: Apresentação do Ministério da Saúde, 2012

Reintrodução da Cólera no Brasil

Fonte: Apresentação do Ministério da Saúde, 2012

Reintrodução da Cólera no Brasil

Fonte: Apresentação do Ministério da Saúde, 2012

Situação atual em Goiás...

Nenhum caso

suspeito ou confirmado

foi notificado/registrado;

Foram registradas

269 internações por

cólera em 2011 e 187

em 2012.

!!??

Número de internações por DTA.

Goiás, 2011 e 2012

Fonte: DATASUS em 27de dezembro de 2012

6444

269

257

59

66

1

5097

187

202

9

7

0

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000

Diarréia e gastroenterite

Cólera

Amebíase

Febres tifóide e paratifóide

Shiguelose

Ancilostomíase

internações

2012

2011

Número de internações por cólera por

município de ocorrência. Goiás, 2012

96

32

15

11

10

8

6

4

4

1

0 20 40 60 80 100 120

Acreúna

São Luís de M ontes Belos

Jussara

Jandaia

Indiara

Goiânia

Rio Verde

Anápolis

Iporá

Inhumas

Fonte: DATASUS em 27de dezembro de 2012

Situação atual em Goiás

O que significam as internações por cólera?

A preocupação com a validade desta informação se traduz por dois motivos:

os registros estão equivocados uma vez que não houve ocorrência de cólera no país em 2012

ou

tivemos casos de cólera em Goiás e estes não foram notificados à Vigilância Epidemiológica Estadual pelas Unidades de Saúde contrariando a Portaria nº. 104/ 2011 do Ministério da Saúde

Risco da reintrodução em Goiás

Tem migrantes de risco?

Quantos?

Quais os fatores de risco?

Quais os municípios?

Estamos preparados?

!!??

Avaliar risco de reintrodução

detectar casos e portadores Vibrio cholerae

impossível evitar que cólera seja introduzida

propagação pode ser evitada

Detecção e confirmação oportuna

Enfrentamento da cólera

Preparação Resposta

Vigilância

Fonte: Apresentação do Ministério da Saúde, 2012

Epidemiologia

Fonte: Apresentação do Ministério da Saúde, 2012

Fonte: Apresentação do Ministério da Saúde, 2012

Fonte: Apresentação do Ministério da Saúde, 2012

Fonte: Apresentação do Ministério da Saúde, 2012

Fonte: Apresentação do Ministério da Saúde, 2012

Fonte: Apresentação do Ministério da Saúde, 2012

Fonte: Apresentação do Ministério da Saúde, 2012

Notificação Compulsória e Imediata

Fonte: Apresentação do Ministério da Saúde, 2012

Fonte: Apresentação do Ministério da Saúde, 2012

Recomendações

Identificar os grupos e fatores de risco: municípios que estão

recebendo pessoas oriundas do Haiti devem ficar mais atentos

com relação à entrada da cólera no estado e, portanto devem

estruturar as vigilâncias para as ações de controle e prevenção

deste agravo;

Estruturar as vigilâncias municipais (epidemiológica, sanitária e

ambiental) para realizar ações de investigação e controle das

DTAs de forma coordenada e conjunta, incluindo esquema

especial para finais de semana e feriados;

Sensibilizar os serviços e a comunidade para a importância da

notificação de surtos de DTA;

Realizar investigação dos surtos de DTA envolvendo equipe

multisetorial nas áreas de: Vigilâncias Epidemiológica, Sanitária e

Ambiental; Defesa e Inspeção Sanitária Animal; Defesa e Inspeção

Sanitária Vegetal; Laboratório de Saúde Pública; Laboratório de

Defesa Sanitária Animal; Laboratório de Defesa Sanitária Vegetal;

Educação em Saúde; Assistência à Saúde e Saneamento;

Preparar a Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por

Alimentos para eventos de Massa (Copa das Confederações e

Copa do Mundo e outros eventos que envolvem turistas/viajantes).

Recomendações

OBRIGADA!

Robélia Pondé Amorim de Almeida

Coordenação de Doenças Hídricas e Alimentares

Fone: 3201 4540

E - mail: [email protected]