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EIXO TEMÁTICO: ( ) Arquitetura da Paisagem: Repensando a Cidade (X) Arquitetura, Tecnologia e Meio Construído ( ) Cidade, Patrimônio Cultural e Arquitetônico ( ) Cidade: Planejamento, Projeto e Intervenções ( ) Espaço Público, Processos de Produção e Espacialidades na Cidade Contemporânea ( ) Geotecnologias Aplicadas ao Planejamento Urbano ( ) Inovação e Criatividade na Cidade ( ) Mobilidade e Acessibilidade em Áreas Urbanas ( ) Parques Tecnológicos e Sustentabilidade ( ) Políticas Urbanas e a Produção da Habitação Social Sustentável ( ) Produção do Território, Política Urbana e Gestão da Cidade ( ) Saúde, Saneamento e Ambiente ( ) Sustentabilidade, Conforto Ambiental e Questões Bioclimáticas

Supermercado “Novo Conceito”

Supermarket “new Concept”

Supermercado “nuevo Concepto”

Leonardo Oliveira Vitorio Graduando em Arquitetura e Urbanismo, Centro Universitário UNIVAG, Brasil

leonardo.vitorio@hotmail.com

Daniela Nazário Barden

Arquiteta e Urbanista Professora Especialista, Centro Universitário UNIVAG, Brasil.

daniela.barden@univag.edu.br

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RESUMO O Presente Projeto busca alinhar uma alternativa a pequenos empreendedores no ramo alimentício com a oportunidade de negócio em uma estrutura adequada para tal e que seja atrativa ao público, sendo assim denominaremos como supermercado “novo conceito”. Para implantação desse projeto a localização é fundamental, a cidade de Cuiabá-MT possui novos eixos de crescimento, cuja a ausência de serviços oferecidos à população local é dramática, a proposta visa implantar o projeto mais especificamente na MT-010/Rodovia Helder Cândia, conhecida como “estrada da Guia”, onde vem sendo implantado grandes condomínios e loteamentos na região, o Governo do Estado também contribui para o desenvolvimento da localidade com grandes investimentos no sistema viário, como duplicações e criação de novas vias. Assim este projeto visa oferecer a população da região serviços diferenciados, oferecidos por especialistas na área que não tem a oportunidade e visibilidade comparada às grandes redes de supermercados. PALAVRAS-CHAVE: Supermercado. Projeto. Empreendedorismo.

ABSTRACT The Present Project seeks to align an alternative to small entrepreneurs in the food business with the opportunity of business in a structure suitable for such and that is attractive to the public, so we will call the supermarket "new concept”. For the implementation of this project location is fundamental, the city of Cuiabá-MT has new growth axes, the proposal aims to implement the project more specifically in MT-010 / Helder Cândia Highway, known as "Guia Road", where large condominiums and subdivisions have been implemented in the region, the State Government also contributes to the development of the locality with large investments in the road system, such as duplication and creation of new roads. Thus this project aims to offer the population of the region differentiated services, offered by specialists in the area that does not have the opportunity and visibility compared to the large supermarket chains

KEYWORDS: Supermarket. Project. Entrepreneurship

RESUMEN El Presente Proyecto busca alinear una alternativa a pequeños emprendedores en el ramo alimenticio con la oportunidad de negocio en una estructura adecuada para tal y que sea atractiva al público, siendo así denominar como supermercado "nuevo concepto". Para la implantación de este proyecto la ubicación es fundamental, la ciudad de Cuiabá-MT posee nuevos ejes de crecimiento, cuya ausencia de servicios ofrecidos a la población local es dramática, la propuesta pretende implantar el proyecto más específicamente en la MT-010 / Rodovia Helder Candia, que se conoce como "carretera de la Guía", donde se están implantando grandes condominios y parcelas en la región, el Gobierno del Estado también contribuye al desarrollo de la localidad con grandes inversiones en el sistema viario, como duplicaciones y creación de nuevas vías. Así este proyecto pretende ofrecer a la población de la región servicios diferenciados, ofrecidos por especialistas en el área que no tiene la oportunidad y visibilidad comparada a las grandes redes de supermercados PALABRAS CLAVE: Supermercado. Proyecto. Emprendedorismo.

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INTRODUÇÃO

Ao realizarmos compras domésticas, efetuamos em um único supermercado, onde

encontramos diversificados produtos alimentícios e de uso doméstico. Porém, muitos

supermercados acabam falhando em algum setor: prestando um serviço com mau

atendimento ou com produtos de má qualidade ou poucas variedades de produtos.

Acarretando no risco do seu cliente se sentir insatisfeito e o troque pela concorrência.

Um supermercado é uma edificação que exige uma estrutura imponente e infraestrutura de

alta tecnologia, para atender as exigências, tanto dos clientes quanto dos produtos, exigindo

um investimento muito alto, por isso, a importância deste projeto que apresenta uma

alternativa para microempreendedores e vendedores menores. Garantindo a possibilidade de

se unirem, cada um na sua especialidade, para criar uma estrutura que atenda sua

necessidade e as expectativas dos clientes, oferecendo um serviço e produtos de qualidade em

um ambiente amplo e agradável.

Esse conceito permite que o cliente faça sua compra sem a necessidade de andar em todos os

setores ao qual ele não deseja realizar sua compra, mas que ele consiga realizar sua compra

em cada setor desejado com uma gama de variedades, preços baixos e alta qualidade.

Diante do cenário financeiro no Brasil atualmente, que fez com que o dólar subisse, os

produtos alimentícios sofrem instantaneamente, pois toda sua cadeia de produção é afetada,

bem como produtos importados, derivados, matéria prima, produção, e com o adicional do

transporte, fazem seus preços serem flutuantes. Assim, os pequenos produtores perdem cada

vez mais espaço no mercado para as grandes empresas e produtos industrializados. Perdem o

espaço nos melhores pontos da cidade, sem o conhecimento e financiamento para montar

uma estrutura desse porte, fica quase impossível ter essa competitividade no mercado.

Em busca de um novo conceito de supermercado, ainda não implantado em Cuiabá, mas

comum em grandes capitais. E que competem de igual para igual com grandes redes de

supermercado atendendo as necessidades de um público exigente. Surgiu a ideia de implantar

um supermercado cujo proprietário da estrutura, possa alugar as áreas de venda para cada

produtor, dentro de sua especialidade, gerencie sua área, tendo seu espaço para oferecer seus

produtos, para um público que procura produtos de alta qualidade, preços baixos e exclusivos.

Como o centro de Cuiabá se tornou quase estritamente comercial junto ao alto adensamento,

a cidade abriu vários eixos de expansão, principalmente para a construção de novos

condomínios fechados, e consequentemente essas áreas ficaram deficientes em serviços,

forçando os residentes a fazerem compras após o expediente ou depois percorrerem grandes

distâncias na cidade até o supermercado mais próximo ou o de sua preferência. Sendo assim, a

proposta de implantar um novo conceito de supermercado em um desses eixos, mais

especificamente na MT-010/Rodovia Helder Cândia, conhecida como “estrada da Guia”, onde

vem sendo implantado grandes condomínios e loteamentos na região, com serviços

inadequados para atendê-los.

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O projeto oferece uma alternativa para que os comerciantes, que são especializados em um

determinado setor, possam se unir e ganhar espaço no mercado. Um supermercado com

vários empreendedores dividindo um espaço, onde cada qual administra sua especialidade. Os

custos operacionais e de instalação reduzem drasticamente, tornando assim exequível e viável.

Como princípio básico para este tipo de layout, cada setor deve conter seu próprio check-out,

os setores são divididos de acordo com sua especialidade, para que não haja sobreposição de

produtos, os setores por mais que sejam independentes, devem trabalhar em conjunto para

que os clientes tenham o interesse de visitá-los, mesmo que não haja interesse de compra.

OBJETIVOS

Elaborar um projeto arquitetônico de supermercado diferenciado para a cidade de Cuiabá –

MT, apresentando uma nova disposição de mobiliários, equipamentos, produtos. Propor

disposição diferenciada de produtos na edificação, para que o cliente os encontre os produtos

com facilidade, e gere a compra de impulso entre os setores. Desenvolver todos os ambientes

dentro de um supermercado, como área de vendas, laboratórios dos setores, área de

depósitos, área de funcionários, logística, área técnica, entre outros. Projetar espaços

apropriados para atender adequadamente ao público e funcionários.

Isso se desenvolverá com o intuito de oferecer aos pequenos empreendedores a possibilidade

da implantação de um novo modelo gestão de supermercado para cidade, buscando uma

alternativa para que estes tenham condições de competir de igual para igual com grandes

redes. Denominaremos assim como supermercado “novo conceito”.

METODOLOGIA/MÉTODO DE ANÁLISE

Pesquisa bibliográfica: sobre a caracterização dos supermercados, histórico e classificações.

Caracterizar o novo conceito de supermercado. E, a análise e discussão sobre adaptações de

layout, como disposição de mobiliários, equipamentos e produtos para atender ao novo

conceito de supermercado.

REFERENCIAL TEÓRICO

Caracterização dos Supermercados

As lojas que comercializam alimentos são divididas em tradicionais e autosserviços. As lojas de autosserviço são caracterizadas por comercializarem alimentos e exporem os produtos para os próprios clientes se servirem, dispondo de carrinhos e cestas, e principalmente por disporem de check-out, onde é feita a soma e conferência dos itens. As lojas tradicionais são aquelas onde se faz necessário a presença de um vendedor. (ROJO, 1998)

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O autosserviço de um supermercado caracteriza-se pela forma em que o consumidor faz suas

próprias compras, onde em meio à variedade de produtos, decide o que quer, sem haver a

necessidade de um funcionário intermediando suas compras antes que esse passe por um

caixa de pagamento. Ou seja, o autosserviço garante fluidez da compra do consumidor e sem

intermediários.

Tipos de supermercado

No Brasil, o autosserviço chegou ao final da década de 40 com a utilização de um regime parcial, no qual o consumidor escolhia alguns produtos sem a ajuda do balconista. Porém, apenas em 1953 foi instalada a primeira loja que utilizava o sistema completo de autosserviço, em São José dos Campos, em São Paulo. No mesmo ano, outras duas lojas foram inauguradas na cidade de São Paulo, os Supermercados Sirva-se e o Supermercados Peg-Pag. (ABRAS, 1993)

As lojas são classificadas considerando a área de vendas, número médio de itens, número de

caixas e sessões que possuem, são assim as características das lojas de alimentos em

autosserviço no Brasil.

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Quadro 1: Classificação de lojas alimentícias

CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO DOS SUPERMERCADOS

Supermercado

compacto ou de

vizinhança

Normalmente, oferecem uma linha completa, no entanto, com um limite menor de

sortimentos de produtos alimentícios. Tem área de 300 a 700m², atuam com 4 mil

itens, vendem até 3% de itens não alimentares e tem de 2 a 6 check-outs.

Supermercado

convencional

Refere-se à loja de porte médio, com autosserviço, que vendem especialmente itens

alimentares e apresentam boa variedade de produtos. No Brasil existem

aproximadamente 3 mil unidades deste modelo, que representam ¼ do varejo de

alimentos. Costuma obter área de 700 a 2.500m², comercializa em média 9 mil

itens, vendem até 6% de itens não alimentares e possui de 7 a 20 check-outs.

Superlojas

São supermercados de maior porte, com área de 3.000 a 5.000m² que operam

aproximadamente 14 mil itens, onde as vendas de itens não alimentares

representam quase 12% e a quantidade de check-outs é de 25 a 35 unidades. Além

dos produtos tipicamente encontrados em supermercados, é comum haver padaria,

bazar, artigos têxteis e eletrodomésticos. Existem no Brasil em média 400 superlojas

de alimentos.

Hipermercados

São grandes lojas de autosserviço, com cerca de 10.000m², que apresentam enorme

variedade de cerca de 50 mil itens, de produtos alimentícios e não alimentícios. Por

sua grande variedade e preços competitivos vêm tendo aceitação, especialmente

nas grandes cidades, pois oferecem ao consumidor a conveniência de fazer todas as

suas compras em um único lugar.

Fonte: Supermercado compacto ou de vizinhança, Supermercado convencional, e Superlojas adaptado de (ARAÚJO; MENELAU, 2010); Hipermercados adaptado de Parente (2000).

As empresas do setor são classificadas, ainda, pelo número de lojas. São chamadas de redes ou

cadeias as firmas que possuem seis ou mais lojas, e de rede ou cadeia independentes as que

contam com cinco ou menos lojas.

Proposta Supermercado Conceito

Em 2005, após conclusão das obras, entra em funcionamento o Novo Hortifrúti Imigrantes da forma que o conhecemos até os dias de hoje. Com o setor de hortifrúti reforçado pela área de flores e plantas e o funcionamento de todos os boxes, oferecendo aos clientes uma ampla gama de produtos. (HORTIFRÚTI IMIGRANTES)

Em contraponto com o convencional, esse novo conceito, quebra algumas barreiras sobre o

que conhecemos hoje como supermercado: no qual entramos em um mercado convencional

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para realizarmos nossas compras, onde toda a mercadoria exposta é do proprietário do

empreendimento.

Esse novo conceito, vem para quebrar esse monopólio dentro de um único espaço, para dividi-

lo com vários empreendedores, cuja especialidade é limitada a um determinado serviço ou

produto, porém é de excelência. Além de suas condições financeiras e logísticas não o

permitirem abrir seu negócio em um lugar de expressão e sempre perder com a grande

concorrência.

Existem exemplos desse novo conceito no Brasil, como o Hortifrúti Imigrantes, em São Paulo

(SP), e a Mercadoteca, em Curitiba-PR. E com o sucesso que fazem, mostram que esse modelo

de negócio é bem aceito pelo público, e pode dar certo quando bem elaborado.

Este modelo de supermercado funciona da seguinte maneira, um determinado empreendedor

constrói uma estrutura para receber os diversos setores que encontramos em um

supermercado, e esses espaços são divididos e alugados, para que cada especialista possa

construir sua estrutura específica e operar no mesmo espaço com outros especialistas, cada

um na sua área ou setor, compartilhando o mesmo cliente.

Podemos ilustrar da seguinte forma: o setor de hortifrúti é operado por uma empresa e o

açougue por outra; a padaria por outra; a mercearia por outra, e assim por diante. Cada

especialista é responsável por seu controle operacional, logística, compra e vendas,

administração, entre outros, o que acarreta no baixo investimento aplicado na instalação,

grande retorno, riscos reduzidos, pois apresentam produto da sua especialidade e não se

arriscam em uma área que não conhece, investindo de maneira errada, desagradando o

cliente e correndo o risco de ter seu investimento perdido.

Esse tipo de operação se encontra em outros tipos de empreendimentos, como ocorre nos

shoppings, praças de alimentação, feiras de rua, mercados públicos, entre outros. Assim,

vemos que o público já convive com este modelo em outros tipos de negócio, estender esse

modelo ao supermercado, que faz parte da rotina das pessoas, é um processo natural que

dificilmente causará estranheza e rejeição.

Store in Store “Loja dentro de Loja”

O termo tem origem na língua inglesa e, traduzindo literalmente, significa “loja dentro de loja”. Isso porque, conceitualmente, refere-se a uma loja que concede espaço dentro do seu estabelecimento para o funcionamento de outra loja, gerando pontos de vendas. No Brasil, essa prática é evidenciada com frequência em supermercados dentro dos quais o consumidor encontra outras lojas, como: chaveiros, farmácias e lojas de roupa. (SEBRAE, 2017)

Com formato consolidado nos Estados Unidos e na Europa, empresas buscam alternativa para

ganhar mercado sem ter que adicionar as despesas fixas valores e riscos muito altos, assim

esse modelo de negócio ganhou o mercado, e vem ganhando espaço no Brasil, como uma

saída para empreendedores, para as grandes empresas, a “Hospedeira”, que aluga espaços

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dentro do empreendimento para as “Integradas”, que se ajudam, agregando valor ao negócio,

fornecendo ao cliente mais variedades de serviços, com maior qualidade, podendo fidelizar os

clientes e reduzir o custo do produto final. Com a divisão do espaço, a hospedeira gera lucro

sobre um espaço ocioso ou já direcionado ao aluguel, conseguindo reduzir os custos fixos de

seu estabelecimento.

Este modelo de negócio ganha espaço nos mais diversos setores do mercado, as possibilidades

são infinitas, onde todos os segmentos podem agregar em seu empreendimento um serviço

em que não possui especialidade e fornecer ao seu cliente algo que possa lhe ser útil.

Nos supermercados essa prática é bem comum e praticada por muitas empresas, podendo ser

feita de duas formas. A primeira, as lojas integradas ocupam o mesmo terreno do

supermercado, onde as lojas integradas se dispõem no entorno da Hospedeira que funciona

com o atrativo para que os clientes. No segundo modelo, o supermercado agrega no interior

da sua área de vendas lojas e serviços que agregam ao seu serviço o que ele não forneceria aos

seus clientes.

Escolha do local para o empreendimento

No ano de 2003, tendo-se em vista a construção de um núcleo habitacional em área contígua à zona urbana, foi aprovada pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CMDU) a recomendação da ampliação do perímetro urbano na região denominada Sucuri, a fim de que fosse construído conjunto habitacional municipal destinado ao assentamento de pessoas moradoras em áreas de risco de inundação. Porém, devido a um equívoco, a Câmara Municipal aprovou e o prefeito Roberto França sancionou a Lei nº 4.485, em dezembro de 2003, ampliando a área na região da Rodovia Arq. Hélder Cândia, via de acesso ao Distrito da Guia. (IPDU, 2008)

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Figura 1: Localização área de estudo.

Fonte: IPDU, 2008. Recortes e anotações realizados pelo autor.

Figura 2: Localização terreno no perímetro urbano de Cuiabá-MT.

Fonte: IPDU, 2008. Recortes e anotações realizados pelo autor.

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Entorno

Uma área de expansão urbana, rodeado de novos loteamentos e condomínios residenciais na

rodovia Arquiteto Helder Cândia / MT-010, vem ganhando visibilidade e investimentos, tanto

por empreendedores quanto pelos órgãos públicos, sendo um novo eixo de crescimento

urbano.

Localizado na região Norte da cidade, esta rodovia, é a principal via de ligação com a região

norte do estado, e por estar recebendo muitos condomínios e loteamentos residências, a

localidade vem se tornando uma região dormitório, onde os residentes saem de suas casas

pela manhã e retornando apenas após o fim do expediente. Por consequência do rápido

desenvolvimento, a localidade ficou deficiente de serviços e se tornando quase restritamente

residencial.

Sendo assim a proposta busca amenizar os impactos da região, trazendo comodidade para

atender o público do entorno e da população que chega ou está saindo da cidade rumo ao

norte do estado.

Figura 3: Mapa de hierarquização viária de Cuiabá.

Fonte: http://www.cuiaba.mt.gov.br/upload/arquivo/Hierarquia_Vias_e_Vias_Verdes.pdf

O Terreno

O terreno está localizado em um loteamento que terá sua construção prevista no futuro.

O lote ocupa aproximadamente metade de uma quadra, com sua testada principal voltada

para a rodovia Arquiteto Helder Cândia / MT-010, o lote ainda conta com a via estrutural

planejada, e uma via possibilitando sua logística e acessos.

O terreno em questão possui 23.059,56 m², situado em uma região nobre e de visibilidade da

população, que o tornam viável.

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Figura 4: Implantação do projeto, com o sistema viário planejado para o local.

Fonte: Google Earth. Recortes e anotações realizados pelo autor.

RESULTADOS

O Projeto

O conceito de gestão adotado para o projeto o torna diferenciado de um supermercado

convencional, sendo assim a elaboração do projeto ocorre da seguinte forma, como a área de

vendas é a principal atração, as demais áreas se distribuem em seu entorno.

Por se tratar de várias empresas dentro do empreendimento, sua operação e logística não

devem entrar em conflitos. Para que essa logística seja funcional, cada setor possui de forma

exclusiva suas: docas; depósitos; banheiros; administração; laboratórios; câmara fria;

atendimento e área de vendas, que devem se localizar no mesmo ambiente como

demonstrado na Figura 5 com a proposição do layout e setorização do supermercado.

Dessa forma o layout se divide em praças, a primeira com o FLV (frutas, legumes e verduras); a

segunda com bebidas; a terceira praça com bebidas geladas e carnes a quarta com os frios e

padaria e a área central com a mercearia.

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Figura 5: layout e setorização da proposta do Supermercado.

Fonte: Autor

Na entrada principal o FLV, representado em verde claro, é a primeira opção de compra aos

clientes; em seguida a adega, representado na cor roxa, que dispõe bebidas alcoólicas, logo

após a adega se localiza as bebidas não alcoólicas, representado pela cor lilás; o açougue, na

cor vermelho, oferece serviço e autosserviço; o depósito da mercearia, na cor cinza escuro e

área de funcionários em alaranjado acontecem com acesso discreto a área de vendas, pois não

possuem intenção de venda; em seguida os frios, na cor azul, oferece serviço e autosserviço

dos seus produtos; a padaria, na cor amarelo escuro oferece os serviços de confeitaria,

padaria, e lanchonete; no centro da nave a mercearia de autosserviço com uma linha de check-

outs completam a área de vendas.

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CONCLUSÃO

Na configuração atual utilizada pelas maiores redes de supermercados é necessária uma escala

monumental para a apresentação de uma diversidade de produtos, empreendimentos

extremamente de alto custo, pela construção e conservação da estrutura e da logística de

operação.

A implantação do Novo Conceito de supermercado busca oferecer a população e

empreendedores novas opções de compra e venda. Suprindo com as necessidades de serviços

oferecidos à população em uma região que é um novo polo de crescimento e desenvolvimento

na cidade de Cuiabá-MT, a MT-010/Rodovia Helder Cândia, conhecida como “estrada da Guia”,

atrelando uma oportunidade de empreender com as necessidades do mercado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARAÚJO, I.; MENELAU, S. Supermercados: gerenciando estoques para satisfazer clientes. Mercatus Digital, Recife.

2010. Disponível em: <http://happyslide.org/doc/413222/supermercados--gerenciando-estoques-para-satisfazer-

clientes>. Acesso em: 09/09/2017.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SUPERMERCADOS (ABRAS). 40 anos de Supermercados no Brasil. São Paulo, 1993

HORTIFRÚTI IMIGRANTES. História. Março de 2017. Disponível em: <http://www.hortifrutiimigrantes.com.br/>.

Acessado em 20/03/2017.

IPDU-Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano. Prefeitura Municipal de Cuiabá. Plano Diretor de

Desenvolvimento Estratégico de Cuiabá – Lei complementar nº. 150 de 29 de janeiro de 2007. Cuiabá: Entrelinhas,

2008.

PARENTE, J. Varejo no Brasil: Gestão e estratégia. São Paulo, Atlas, 2000.

SEBRAE. Inteligência Setorial: Alimentos, Boletins de tendências – “STORE IN STORE”. Janeiro de 2017. Disponível

em:<https://www.sebraeinteligenciasetorial.com.br/produtos/boletins-de-tendencia/store-in-

store/58d1075237a6ad1800ab5186>. Acessado em 30/08/2017

ROJO, F.J.G. Supermercados no Brasil. São Paulo: Atlas, 1998. P. 175