Suplemento do jornal Causa Operária nº 98

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SUPLEMENTO GRATUITO DO SEMANÁRIO NACIONAL OPERÁRIO E SOCIALISTA CAUSA OPERÁRIA ANO XI, Nº 98, DE 23 A 29 DE AGOSTO DE 2014 - DISTRIBUIÇÃO NACIONAL - INTERNET: WWW.PCO.ORG.BR - ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected] A ELEIÇÃO É DOS RICOS A pesar de ter 11 candidatos a presidente, as eleições não são uma disputa em que todos estão concorrendo em condições de igualdade. Mui- to pelo contrário. São poucos os que têm condições de percorrer os quase 9 milhões de quilôme- tros quadrados do território nacional. Além de faltar à maioria dos partidos os recur- VRV ¿QDQFHLURV SDUD HVVD SUR eza, também não há tempo, pois a eleição é curtíssima, com menos de dois meses. São poucos, também, os que têm à sua disposição os meios para transmitir sua mensagem, apresentar suas propostas aos quase 143 mi- lhões de eleitores. Esta é apenas uma parte da longa lista de coisas a serem feitas em uma campanha elei- toral. Para dar conta disso, é preciso uma soma de recursos enorme. Uma soma de recur- sos que, de acordo com as re- gras atualmente em vigor, só pode ser dada pelos grandes empresários e banqueiros aos candidatos e partidos da sua FRQ¿DQoD Quem paga a banda escolhe a música Até agora, as campanhas dos candidatos apresentados pela burguesia como sendo os "principais" mobilizou uma enorme quantia em dinheiro vinda, quase que exclusiva- mente, de empresas e bancos. Vejamos alguns casos. Apenas na disputa presi- dencial, Dilma Rousseff, do PT, arrecadou R$10 milhões. Aécio Neves, do PSDB, rece- beu R$9,2 milhões e o PSB, de Eduardo Campos e Ma- rina Silva, conseguiu R$5,9 milhões. Os três candidatos arrecadaram 94% do total de doações destinadas aos can- didatos à presidência. Ao todo, os 20 maiores do- adores de dinheiro na campa- nha eleitoral colocaram mais de R$104 milhões à disposi- ção de apenas 4 dos 32 parti- dos existentes no Brasil. São mais de 60% de todas as doa- ções feitas até agora na cam- panha eleitoral, concentradas nas mãos dos quatro partidos que detêm o governo federal (PT e PMDB) e governam juntos os três estados eco- nomicamente e politicamen- te mais importantes do país (PSDB em São Paulo e Mi- nas Gerais; e o PMDB e PSB coligados no Rio de Janeiro). São as empresas e bancos, além do poder Judiciário, os que realmente controlam a HOHLomR ( LVVR VLJQL¿FD TXH p o poder econômico, o poder de grandes capitalistas, nacionais e estrangeiros, que controlam o processo eleitoral e o Esta- do de maneira completamente antidemocrática. É preciso mudar o regime de alto a baixo O PCO defende um siste- PD GH ¿QDQFLDPHQWR S~EOLFR para os partidos nas eleições, com recursos providos pelo governo de maneira igualitá- ria e democrática. Neste caso, R GLQKHLUR S~EOLFR HVWDULD sendo usado para possibilitar à população conhecer as pro- postas dos diversos partidos. Não somos contrários a que os cidadãos, individualmen- te, colaborem com partidos e campanhas eleitorais. Para que esta solução tenha algum efeito real, é necessá- ria a mais ampla liberdade de organização partidária no país – coisa que não existe hoje –, bem como o mais am- plo acesso dos partidos aos meios de comunicação. Ou seja, medidas isoladas nas regras das eleições nada mu- dam de fato e somente servem para que os grandes capitalis- tas manipulem as eleições, mesmo quando as mudanças criam a impressão de que são voltadas contra eles. PAULO SKAF , O PATRÃO-CANDIDATO Na disputa ao governo de São Paulo, muitos candida- tos são defensores dos inte- resses dos patrões. Mas os trabalhadores têm que saber que um deles, Paulo Skaf do PMDB, é o presiden- te da FIESP (Federação das ,QG~VWULDV GR (VWDGR GH 6mR 3DXOR ( R TXH LVVR VLJQL¿FD" Que ele é o patrão-candidato. O homem da FIESP quer liquidar a legislação trabalhista Os empresários, como Skaf, dizem que é preci- so "facilitar" o processo de contratação e demissão da mão-de-obra. É a chamada ³ÀH[LELOL]DomR´ GDV OHLV WUD balhistas. Ou seja: querem acabar com o limite legal para a jor- nada de trabalho, a determi- nação de um salário mínimo por lei em âmbito nacional e acabar, de um modo geral, com todos os benefícios que as greves e lutas dos traba- lhadores forçaram os patrões e seus governos a incluirem na legislação brasileira. Trabalhador vota em trabalhador É preciso lutar por um governo dos trabalhadores da cidade e do campo para tirar o País do atraso promo- vendo, entre outras coisas, a reestatização de todas as em- SUHVDV SULYDWL]DGDV R ¿P GR ODWLI~QGLR H D GLVWULEXLomR GD terra aos camponeses pobres e sem-terra, a estatização do VLVWHPD ¿QDQFHLUR H D FULD omR GH XP EDQFR HVWDWDO ~QL co, o desconhecimento das dívidas interna e externa e do pagamento de seus juros e serviços etc. Esse é o programa que nós chamamos a você, compa- nheiro trabalhador, a apoiar com o seu voto nessas elei- ções. Vote e lute com o Parti- do da Causa Operária, nº 29. QUEM BATE CARTÃO, NÃO VOTA EM PATRÃO 29 DE DEPUTADO A PRESIDENTE, VOTE E LUTE COM O

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Suplemento gratuito do jornal Causa Operária, nº 98, de 23 de agosto de 2014

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SUPLEMENTO GRATUITO DO SEMANÁRIO NACIONAL OPERÁRIO E SOCIALISTA

CAUSA OPERÁRIAANO XI, Nº 98, DE 23 A 29 DE AGOSTO DE 2014 - DISTRIBUIÇÃO NACIONAL - INTERNET: WWW.PCO.ORG.BR - ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected]

A ELEIÇÃO É DOS RICOSA

pesar de ter 11 candidatos

a presidente, as eleições

não são uma disputa em que

todos estão concorrendo em

condições de igualdade. Mui-

to pelo contrário.

São poucos os que têm

condições de percorrer os

quase 9 milhões de quilôme-

tros quadrados do território

nacional. Além de faltar à

maioria dos partidos os recur-

VRV�¿�QDQFHLURV�SDUD�HVVD�SUR�eza, também não há tempo,

pois a eleição é curtíssima,

com menos de dois meses.

São poucos, também, os

que têm à sua disposição os

meios para transmitir sua

mensagem, apresentar suas

propostas aos quase 143 mi-

lhões de eleitores.

Esta é apenas uma parte da

longa lista de coisas a serem

feitas em uma campanha elei-

toral. Para dar conta disso, é

preciso uma soma de recursos

enorme. Uma soma de recur-

sos que, de acordo com as re-

gras atualmente em vigor, só

pode ser dada pelos grandes

empresários e banqueiros aos

candidatos e partidos da sua

FRQ¿�DQoD�

Quem paga a banda

escolhe a música

Até agora, as campanhas

dos candidatos apresentados

pela burguesia como sendo os

"principais" mobilizou uma

enorme quantia em dinheiro

vinda, quase que exclusiva-

mente, de empresas e bancos.

Vejamos alguns casos.

Apenas na disputa presi-

dencial, Dilma Rousseff, do

PT, arrecadou R$10 milhões.

Aécio Neves, do PSDB, rece-

beu R$9,2 milhões e o PSB,

de Eduardo Campos e Ma-

rina Silva, conseguiu R$5,9

milhões. Os três candidatos

arrecadaram 94% do total de

doações destinadas aos can-

didatos à presidência.

Ao todo, os 20 maiores do-

adores de dinheiro na campa-

nha eleitoral colocaram mais

de R$104 milhões à disposi-

ção de apenas 4 dos 32 parti-

dos existentes no Brasil. São

mais de 60% de todas as doa-

ções feitas até agora na cam-

panha eleitoral, concentradas

nas mãos dos quatro partidos

que detêm o governo federal

(PT e PMDB) e governam

juntos os três estados eco-

nomicamente e politicamen-

te mais importantes do país

(PSDB em São Paulo e Mi-

nas Gerais; e o PMDB e PSB

coligados no Rio de Janeiro).

São as empresas e bancos,

além do poder Judiciário, os

que realmente controlam a

HOHLomR��(�LVVR�VLJQL¿�FD�TXH�p�o poder econômico, o poder de

grandes capitalistas, nacionais

e estrangeiros, que controlam

o processo eleitoral e o Esta-

do de maneira completamente

antidemocrática.

É preciso mudar o

regime de alto a baixo

O PCO defende um siste-

PD�GH�¿�QDQFLDPHQWR�S~EOLFR�para os partidos nas eleições,

com recursos providos pelo

governo de maneira igualitá-

ria e democrática. Neste caso,

R� GLQKHLUR� S~EOLFR� HVWDULD�sendo usado para possibilitar

à população conhecer as pro-

postas dos diversos partidos.

Não somos contrários a que

os cidadãos, individualmen-

te, colaborem com partidos e

campanhas eleitorais.

Para que esta solução tenha

algum efeito real, é necessá-

ria a mais ampla liberdade

de organização partidária no

país – coisa que não existe

hoje –, bem como o mais am-

plo acesso dos partidos aos

meios de comunicação. Ou

seja, medidas isoladas nas

regras das eleições nada mu-

dam de fato e somente servem

para que os grandes capitalis-

tas manipulem as eleições,

mesmo quando as mudanças

criam a impressão de que são

voltadas contra eles.

PAULO SKAF, O

PATRÃO-CANDIDATONa disputa ao governo de

São Paulo, muitos candida-

tos são defensores dos inte-

resses dos patrões.

Mas os trabalhadores têm

que saber que um deles, Paulo

Skaf do PMDB, é o presiden-

te da FIESP (Federação das

,QG~VWULDV� GR� (VWDGR� GH� 6mR�3DXOR���(�R�TXH�LVVR�VLJQL¿�FD"�Que ele é o patrão-candidato.

O homem da FIESP

quer liquidar a

legislação trabalhista

Os empresários, como

Skaf, dizem que é preci-

so "facilitar" o processo de

contratação e demissão da

mão-de-obra. É a chamada

³À�H[LELOL]DomR´�GDV� OHLV� WUD�balhistas.

Ou seja: querem acabar

com o limite legal para a jor-

nada de trabalho, a determi-

nação de um salário mínimo

por lei em âmbito nacional

e acabar, de um modo geral,

com todos os benefícios que

as greves e lutas dos traba-

lhadores forçaram os patrões

e seus governos a incluirem

na legislação brasileira.

Trabalhador vota em

trabalhador

É preciso lutar por um

governo dos trabalhadores

da cidade e do campo para

tirar o País do atraso promo-

vendo, entre outras coisas, a

reestatização de todas as em-

SUHVDV�SULYDWL]DGDV��R�¿�P�GR�ODWLI~QGLR�H�D�GLVWULEXLomR�GD�terra aos camponeses pobres

e sem-terra, a estatização do

VLVWHPD� ¿�QDQFHLUR� H� D� FULD�omR�GH�XP�EDQFR�HVWDWDO�~QL�co, o desconhecimento das

dívidas interna e externa e

do pagamento de seus juros

e serviços etc.

Esse é o programa que nós

chamamos a você, compa-

nheiro trabalhador, a apoiar

com o seu voto nessas elei-

ções. Vote e lute com o Parti-

do da Causa Operária, nº 29.

QUEM BATE

CARTÃO, NÃO

VOTA EM PATRÃO

29DE DEPUTADO A

PRESIDENTE, VOTE

E LUTE COM O

Page 2: Suplemento do jornal Causa Operária nº 98

RUI COSTA PIMENTA

CANDIDATO DO PCO A PRESIDENTE

DEFENDE ESTATIZAÇÃO DOS BANCOS

Entre em contato! Participe da campanha eleitoral do PCO!

A CLASSE OPERÁRIA DEVE TER

UM PROGRAMA PRÓPRIO PARA A

CRISE CAPITALISTA:

v�Estatização de todo o sistema

financeiro

v�Não pagamento das dívidas

externa e interna

v�Expropriação das empresas

privadas e do latifúndio

v�Controle operário da produção

v�Redução da jornada de trabalho

para 35 horas sem redução salarial

v�Salário mínimo vital: R$3.500

v�Um governo dos trabalhadores

da cidade e do campo

É preciso lutar para impedir que ban-

queiros e capitalistas falidos façam

com que os trabalhadores arquem

com os seus prejuízos.

4XDVH�����GH�WRGR�R�GLQKHLUR�S~�blico vai parar nas mãos dos banquei-

ros.

A estatização dos bancos e do sis-

WHPD�¿�QDQFHLUR� H� R� FRQWUROH� VREUH�R�%DQFR�&HQWUDO�p�D�~QLFD�SROtWLFD�TXH�os trabalhadores podem adotar de

maneira independente da burguesia,

tirando o o controle da economia das

mãos de um punhado de capitalistas

para colocá-la a serviço da população,

sob controle operário.

Além disso é preciso estatizar as

empresas estratégicas para a econo-

mia brasileira, como a Companhia

Vale do Rio Doce e a Petrobras. O

controle estatal da economia, e o con-

trole do Estado pela maioria da popu-

lação, são uma necessidade na luta da

classe operária contra o capital espe-

culativo privado.

COMPRE, LEIA

E ASSINE O

JORNAL CAUSA

OPERÁRIA Nº 809

Na edição desta semana:

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:::�3&2�25*�%5�&$86$23(5$5,$���$12�;;;9���1��������'(����$�����'(�$*2672�'(��������63�(�5-�5���������'(0$,6�(67$'26�5������

EDITORIAL

2008 não acabou: Europa se afunda mais em crise da qual nunca saiu

O impasse da guerra civil na Síria

A3

A ELEIÇÃO É DOS RICOSASHVDU�GH�WHU����FDQ�GLGDWRV�D�SUHVLGHQWH��DV�HOHLo}HV�QmR�VmR�XPD�GLVSXWD� HP�TXH� WRGRV�HVWmR�FRQFRUUHQGR�HP�FRQGLo}HV�GH�LJXDOGDGH��0XLWR�SHOR�FRQWUiULR�

$Wp�DJRUD��DV�FDPSD�QKDV�GRV�FDQGLGDWRV�DSUH�VHQWDGRV�SHOD�EXUJXHVLD�FRPR�VHQGR�RV��SULQFLSDLV��PRELOL]RX�XPD�HQRUPH�TXDQWLD�HP�GLQKHLUR�YLQGD��TXDVH�TXH�H[FOXVLYDPHQWH��GH�HPSUHVDV�H�EDQFRV��

FERGUSON-EUAA guerra contra o negro

DONNELLEY ARGENTINA

Todo apoio à ocupação da fábrica pelos operários'RLV�GLD�DSyV�WHU�VLGR�GHFUHWDGD�D�IDOrQFLD�GD�HPSUHVD��RV�WUDEDOKDGRUHV�RFXSDUDP�D�SODQWD�LQGXVWULDO�H�D�UHDEULUDP�VREUH�RFRQWUROH�GRV�WUDEDOKDGRUHV��QD�IRUPD�GH�XPD�FRRSHUDWLYD�C4

OPINIÃOSectarismo econômico? Von Mises e seus prosélitos B4

APESAR DAS MANIPULAÇÕES ESTATÍSTICASÍndice do Banco Central mostra tendência a recessão'RLV�SULPHLURV�WULPHVWUHV�GR�DQR�WLYHUDP�UHVXOWDGR�QHJDWLYR�QR�,%&�%U��PRVWUDQGR�D�WHQGrQFLD�GH�UHFHVVmR�HFRQ{PLFD�QR�%UDVLO�B5

CORREIOSEm direção acelerada à privatização0DLV�GH�������WUDEDOKDGRUHV�GHPLWLGRV�SRU�PHLR�GR�3ODQR�GH�GHPLVV}HV�&�

USP

Reitoria confirma plano de privatização2�UHLWRU�H�D�DOWD�F~SXOD�GD�XQLYHUVLGDGH�DSUHVHQWRX�LQIRUPH��VREUH�D�H[HFXomR�GR�RUoDPHQWR�SOXULDQXDO�H�GD�UHIRUPD�DFDGrPLFD��

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DIREITOS VIOLADOS

Mulher algemada no parto era comum em São Paulo$�SUiWLFD�Vy�IRL�SURLELGD�OHJDOPHQWH�HP������C5

CAMPANHA SALARIAL DOS CORREIOSPT e PSTU se unem para ajudar empresa a impor negociação com Federação patronal2V�VLQGLFDOLVWDV�GR�37�H�3678�DFHLWDP�LPSRVLomR�GD�(&7�GH�IRUPDU�PHVD�GH�QHJRFLDomR�FRP�IHGHUDomR�IDQWDVPD��OLJDGD�D�SHOHJRV�GR�3&GR%�H�30'%�&�

DIREITAEmpresários eram cúmplices da ditadura na Argentina2������QHWR�HQFRQWUDGR�SHODV�$YyV�GD�3UDoD�GH�0DLR�IRL�GDGR�D�XP�FDVDO�GH�FDPSRQHVHV�SRU�XP�

SURSULHWiULR�GH�WHUUDV�GH�2OLYDUUtD�,JQDFLR�*XLGR�0RQWR\D�&DUORWWR�H�VXD�DYy��(VWHOD�GH�&DUORWWR��B6

EXTREMA-DIREITANeonazistas atacam duas escolas na Grécia$XURUD�'RXUDGD�PRVWUD�TXH�FRQWLQXD�DWLYR��PHVPR�GHSRLV�GH�SULVmR�GH�GLUL�JHQWHV�GR�SDUWLGR�%�

ENTREVISTA: Dirigente do Hezbollah, Sayyed Nasrallah, explica a crise na Palestina$SUHVHQWDPRV�QHVVD�HGLomR�D�WUDGXomR�H[FOXVLYD�GD�SULPHLUD�SDUWH�GH�XPD�HQWUHYLVWD�GR�6HFUHWiULR�*HUDO�GR�+H]EROODK��6D\\HG�+DVVDQ�1DVUDOODK��FRQFHGLGD�SDUD�R�MRUQDO�OLEDQrV�$O�$NKEDU�QD�VHPDQD�SDVVDGD��B8

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Veja vídeos do

candidato do PCO na

Causa Operária TV \RXWXEH�FRP�

FDXVDRSHUDULDWY�HP�EUHYH�FRP�SURJUDPDomR�DR�YLYR�

Blog do candidato:�UXLFSLPHQWD�FRP�UXLFSLPHQWD#SFR�RUJ�EU 11-94999-6537Comitê nacional de campanha: 5XD�6HUUDQRV�������6D~GH��6mR�3DXOR�63

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O GOLPE

DE AGOSTO

DE 1954

PALESTRA-DEBATE com RUI COSTA PIMENTA

a partir das 10h

sábado, 6 de setembro13h almoço de confraternização

60 anos do suicídio

de GETÚLIO VARGAS