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Preocupado com a questão da mobilidadeurbana, o prefeito de São Caetano, José

Auricchio Júnior (PTB), quer resgatar a discus-são regional sobre a adoção do rodízio de veí-culos, a exemplo de São Paulo. O tema foi pau-tado no Consórcio Intermunicipal do GrandeABC em 2008, pelo então presidente JoãoAvamileno, prefeito de Santo André, mas nãoteve o crivo favorável dos demais gestores.

Segundo Auricchio, a mobilidade é marcadapor ‘vasos comunicantes’ e, por isso, demandaações regionais. “Qualquer ação individualpode ser inócua”, afirma. Em São Caetano, afrota chega a 145.741 veículos, número elevadose comparado aos 149.263 habitantes (Censo2010 do IBGE) e mais estratosférico se for es-tratificado somente entre os adultos: quasedois veículos por pessoa, segundo a Prefeitura.

Auricchio defende também incentivos dogoverno para a renovação da frota e o investi-mento contínuo em transporte público, princi-palmente sobre trilho, como no México. Poroutro lado, o prefeito cita a melhoria na quali-dade de vida da população como principal mar-ca da gestão, com investimentos na saúde, edu-cação e social. Acompanhe alguns trechos daentrevista:

Repórter Diário: Qual a principal marcado seu governo?José Auricchio Jr: A maior obra foi melhorar avida das pessoas. Nós trouxemos a primeirafaculdade pública gratuita (depois de 134 anosde existência e 62 anos de autonomia), que é aFatec, parceria com o governo do Estado. Se eutivesse que começar de novo, esse seria o pri-meiro investimento que eu faria. Destaco tam-bém o Hospital de Emergências e o Centro deFormação e Qualificação dos Educadores.RD: A verticalização preocupa muitos mora-dores. Como a Prefeitura encara isso?Auricchio: Esse tema tem sido debatido deforma, algumas vezes, equivocada e demagógi-ca. No cerne da questão, o País passa por um

boom imobiliário e talvez para nós seja maisacentuado o grau de impacto que ele tem. RD: Preocupa?Auricchio: A infraestrutura social e urbana estágarantida. Temos trabalhado na substituição darede de água e esgoto, educação e saúde. RD: E o trânsito?Auricchio: O trânsito é um gargalo geral. Euacho que nós estamos acordando tardiamentepara o transporte público de qualidade. Omundo avançou no transporte sobre trilhos. OBrasil parou. A Cidade do México começou oMetrô junto com São Paulo. Eles têm 200 km enós agora estamos chegando a 60 km. Existeum descompasso. Isso que estou falando deSão Paulo. Tem outros locais do País que a si-tuação é ainda pior. RD: E o quadro no ABC?Auricchio: O ABC está conseguindo se inserirnesse contexto, ainda que de forma tímida, deamenizar esse deslocamento com a chegada doMetrô na região. Integrando com os modaisinternos de cada cidade, podemos projetaruma evolução. Eu fico feliz, assim como dizia oex-presidente Lula, quando vejo uma famíliacomprar um carro. Mas nós não temos umapolítica de renovação de frota. Deveríamos ter.Tem de facilitar a compra do novo, não só comcrédito, mas baixar preço. Tem carros de 20anos circulando. No fim de semana encontra-mos uma Belina 1976 poluindo tudo.

RD: De imediato, o que pode ser feito? O rodí-zio é uma saída?Auricchio: O rodízio tem de ser estudado, masno âmbito do Consórcio. Precisa ser discutidoo rodízio regionalmente. Talvez esteja na horade rediscutir isso.RD: Como o município pode contribuir?Auricchio: Localmente a gente tem trabalhadona questão do estacionamento para melhorar otráfego na via. O estacionamento rotativo éuma alternativa, mas difícil porque você nãoconsegue grandes bolsões de estacionamento,pois demanda investimento que não é remune-rado adequadamente para iniciativa privadapelo custo da hora parada dos rotativos. Já pro-curei empresa para concessão e agora estoutrabalhando para uma PPP (parceria público-privada) para ver se fazemos grandes bolsõespara ter uma retirada dos veículos das ruas,ampliando o espaço trafegável dos veículos nasvias. RD: Tudo é paliativo se não houver investi-mento no transporte público?Auricchio: Com certeza o caminho é o trans-porte público. Não tem mais como quebrar rua,fazer via e colocar semáforo só para o trânsito.Quanto mais rotativo for liberado, menos via tra-fegável e, consequentemente, cada vez mais a ve-locidade média das grandes vias será diminuí-da. Eu procuro me moldar. Conforme a localiza-ção que eu vou a São Paulo, eu prefiro o Metrô.

Rua Álvares de Azevedo, 210 – Centro– Santo André - Tel.: 4427-7800

www.reporterdiario.com.br

Jornalista responsável: Airton Resende

Edição: Aline Bosio e Maria do Socorro Diogo

Reportagem: Aline Bosio, Angela Martins, Natália Fernandjes,

Leandro Amaral, Carolina Neves e Larissa Marçal.

Comercial: Claudia Plaza, Alessandra Duran e Adriano SilvaFotos: Marciel Peres, Carolina Neves e divulgaçãoProjeto Gráfico: Rubens JustoSuporte Operacional: Pedro DiogoAdministrativo: Rita de Cássia B. da Silva

Auricchio defende discussãoregional do rodízio

Editorial

São Caetanopode maisNinguém duvida da dianteira de São Caetano em relação aos demaisvizinhos do ABC e, quiçá, do Brasil. O município possui números invejáveisem qualquer área de comparação – o 37º PIB (Produto Interno Bruto)do País e IDH (Índice deDesenvolvimento Humano) de 0,919(o valor máximo a ser atingido é 1).Mesmo com a supremacia na prestaçãodo serviço público, a terra do Azulãoainda pode evoluir para melhorar aindamais a qualidade de vida da população. Em meio às imponentes torres quesobem a todo o momento e ao pulsante Espaço Cerâmica, ainda existem dezenas de famílias que divi-dem o mesmo banheiro nos cortiços.Há, ainda, alguns desafios a resolver.Um deles é o trânsito. A cidade precisa urgente sanar os gargalos nahora de pico, principalmente na importante avenida Goiás. Outro é ampliar as opções de lazer. Esses desafios serão plataformas dospotenciais candidatos na sucessão de2012. O PTB, que comanda SãoCaetano há 30 anos, novamente sai na frente e tende a manter o eleitoradoconservador. Os outros partidos quepretendem disputar contra o grupogovernista deverão se ‘virar nos 30’para procurar instrumentos e argumentos que convençam o eleitor a mudar o que está indo bem, maspode ser melhor. Quem conseguirámelhorar? Quem já está no poder ou quem nunca nele esteve?

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São Caetano passa por expansão nos serviçosbásicos de saúde. Novo hospital está a cami-

nho para oferecer 68 leitos. Quando ficar pron-to, em maio de 2012, o Hospital Municipal vaipermitir a cidade disponibilizar, ao todo, 252leitos públicos para a população. A meta é aten-der 100% dos serviços básicos na rede e estabi-lizar o atendimento médico pelos próximos 15anos. Em 2011, o orçamento em saúde foi R$ 182 milhões, contra R$ 129 milhões em 2010.

O novo equipamento fará parte do comple-xo formado pelos hospitais Maria e MárciaBraido, cujas enfermarias estão em reforma.Ao todo, a Prefeitura investirá R$ 20 milhões doorçamento deste ano e R$ 10 milhões do de2012 na ampliação e reforma da rede. O Hos-pital Municipal, que fisicamente será ao lado doMaria e Márcia Braido, contará com enfermariasde internação do Hospital da Mulher. Entre osserviços, haverá atendimento 24 horas de gine-cologia e pré-parto, ala de internação e de ci-rurgias ginecológicas, e unidade de terapia in-tensiva neonatal.

São Caetano também entrega em até 90 diaso Ambulatório Médico de Alta Resolutividade eo Centro de Saúde do Homem, no bairro SantaPaula, um investimento de R$ 1,5 milhão. Noantigo Pronto Socorro Municipal, bairro Os-waldo Cruz, será instalado um Centro de On-cologia e um hospital dia ainda em 2011, cominvestimento na ordem de R$ 1,2 milhão.

Outro investimento, a Farmácia Popular,que consumirá R$ 50 mil do governo federal eR$ 80 mil da Prefeitura, no campus II da USCS(Universidade Municipal de São Caetano doSul), está pronto, à espera do Ministério da Saú-de para inauguração. A cidade também cami-nha para sua 10ª UBS (Unidade Básica de Saú-de), no bairro Santa Paula, investimento de R$1,5 milhão que deve ser entregue em agosto.

Saúde investe para os próximos 15 anos

De olho nas oportunidades a iniciativa pri-vada também faz aposta em São Caetano, comoo Hospital São Luiz. Com previsão de funciona-mento em 2013, a unidade hospitalar noEspaço Cerâmica prevê novos 200 leitos e até60 consultórios, com infraestrutura para aten-der até 20 mil pacientes na emergência e reali-zar até mil cirurgias por mês.

A obra, orçada em R$ 90 milhões, ocupaárea de 20 mil m2, onde funcionará maternida-de e hospital geral, além de prontos-socorrosadulto e infantil, centros operatórios e serviçosde alta complexidade.

Em fase de recuperação de crise puxada pe-la inadimplência dos planos de saúde, o Hos-pital Central de São Caetano, fundado em 1974,planeja gastar R$ 2 milhões em ampliação deserviços. A estimativa de Antônio José Mônaco,diretor do hospital, é saltar de 74 leitos (14UTI) para 115 (28 UTI) até meados de 2012.

“Atendemos cerca de 130 convênios hoje ecerca de 50% do nosso público vem deoutras cidades do ABC e até mesmo de SãoPaulo”, conta.

Hospital São Caetano

abrigará Caps IIDepois de passar por problemas finan-

ceiros, o Hospital São Caetano encerrou asatividades em agosto de 2010. Passados 11meses, foi publicado decreto municipalpara que o local possa ser utilizado para omunicípio oferecer atendimentos gratuitosà população.

Regina Maura, secretária de Saúde, reve-la que apesar do entrave jurídico existente –a Prefeitura tenta evitar que o prédio vá a lei-lão –, o local deverá receber um hospitaldia, um ambulatório de psiquiatria (Caps II),um ambulatório de ortopedia e uma clínicacardiológica. “Essa recuperação está sendofeita mais pelo patrimônio histórico que oimóvel representa do que pela necessidadedo município”, comenta a secretária.

A atenção básica na área da saúde atendequase 100% dos casos, exceto em neurocirur-gia, cardiologia, ortopedia e radioterapia, nãocobertas pelo município. Regina Maura expli-ca que a demanda destes casos é baixa e nãojustifica investimento. “Além do mais, altacomplexidade é responsabilidade do governofederal”, diz.

São Caetano utiliza, atualmente, 4% da capa-cidade que tem direito no Hospital EstadualMário Covas, em Santo André, e 0,6% do Hos-

pital Estadual Serraria, em Diadema, para aten-dimentos de alta complexidade em ortopedia,neurocirurgia e cardiologia intervencionista.Em contrapartida, recebe pacientes de outrascidades do ABC para atendimento básico. É ocaso do Hospital de Emergências Albert Sabin,que dirige 45% do atendimento a moradoresde outros municípios. Nos ambulatórios eUBS’s, 20% da demanda também é de fora,assim como 30% das internações no HospitalMaria Braido.

Apenas quatro especialidades estão fora

São Luiz oferecerá 200 leitos

Hospital Marcia Braido é um dos pilares no atendimento público

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Apesar de não ter déficit habitacional, omenor município do ABC, com 15 km2 de

extensão, ainda possui cerca de 600 famílias emcortiços espalhados em 12 bairros. Para tentarresolver o antigo problema, São Caetano temfeito parceria com a CDHU (Companhia deDesenvolvimento Habitacional Urbano) para aconstrução de moradias populares.

Julio Mosquera, secretário de Obras e Ha-bitação do município, destaca que a dificuldadepara sanar o problema é a escassez de terrenos,que provoca o encarecimento de preços. “Ometro quadrado em São Caetano chega a cus-tar R$ 4 mil nas áreas mais nobres, o que invia-

biliza parceria com o governo federal”, justifica.No início de junho, o município recebeu

97 unidades da CDHU no bairro Prosperi-dade, viabilizadas por verba de R$ 5,6 milhõespara construção de 58 apartamentos comdois dormitórios e 39 com três dormitórios. Aexpectativa agora é conseguir aprovação paraoutros três projetos encaminhados ao gover-no do Estado que podem beneficiar até 600famílias. “Sugerimos três terrenos para avalia-ção: dois deles no bairro Nova Gerty e um noCentro”, diz o secretário, que trabalha esteano com verba de R$ 35,8 milhões, contra R$ 19,6 milhões em 2010.

Município tenta erradicar cortiços

Apesar da falta de espaço e preços elevados,São Caetano observou lançamento de 460 uni-dades habitacionais no primeiro trimestredeste ano, um movimento de R$ 186,7 milhões.Pesquisa realizada pela Acigabc (Associação dosConstrutores, Imobiliárias e Administradorasdo Grande ABC) indica que o preço do metroquadrado vai de R$ 3,8 mil no bairro SantaMaria até R$ 4,9 mil no bairro Santa Paula,enquanto que em São Bernardo o maior preçoé R$ 3,9 mil e em Santo André o valor do m2

chega a R$ 3,8 mil.Para piorar a situação, São Caetano aprovou

em 2010 a redução do índice construtivo domunicípio de seis para três vezes a área do ter-reno, que encareceu o preço dos imóveis. “Seantes construíamos 100 apartamentos no terre-no, agora esse número vai cair e, consequente-mente, o preço do imóvel vai aumentar”, desta-ca Milton Bigucci, presidente da Acigabc. Outra

tendência observada por Bigucci é a demoliçãode conjuntos de casas para dar lugar a condo-mínios residenciais, a exemplo de São Paulo.

Mas, para o prefeito José Auricchio Jr., omunicípio está preparado para o movimentode verticalização observado em todo o ABCcom infraestrutura social e urbana. “Temos in-vestido muito em rede de esgoto, área de saú-de e educação, por isso, acredito que os princi-pais impactos serão o crescimento populacionalde até 10% e a mobilidade urbana”, acredita.

Limite na verticalização encarece imóveis

O Espaço Cerâmica, bairro planejado para moradia, trabalho elazer, ocupa área de 300 mil m2 , destes 23 mil m2 são para praças eparques públicos, que serão disponibilizados para cerca de 26 milpessoas. Para Julio Mosquera, secretário de Obras e Habitação, o pro-

jeto trouxe urbanização e desenvolvimento para o entorno da antigaCerâmica São Caetano. “Observamos melhorias de infraestrutura nobairro e acreditamos que haverá desenvolvimento econômico dolocal”, observa.

Espaço Cerâmica movimenta setor

Cortiços estão espalhados em 12 bairros e abrigam 600 famílias

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São Caetano é conhecido por apresentarpoucos problemas sociais e boa condição

econômica. O calcanhar de Aquiles, no entan-to, aparece no verão, quando as fortes chuvasatingem a região e causam inundações emdiversas vias. A solução para acabar com o pro-blema, que é a construção do piscinão Jabotica-bal, ainda não tem data para sair do papel.

Considerado um dos maiores do Brasil, oreservatório será construído pelo governo doEstado, num aporte aproximado de R$ 75 mi-lhões. O piscinão terá capacidade estimada de800 mil m3 de água e beneficiará cerca de 2,5 mi-lhões de moradores de São Caetano, São Ber-nardo e São Paulo. Em São Caetano, os princi-pais bairros beneficiados serão Belvedere, SãoJosé, Santo Antônio e Jardim São Caetano. Opiscinão receberá água dos córregos Ribeirãodos Meninos, dos Couros e Jaboticabal.

A construção estava prevista para ter iníciono primeiro semestre deste ano, mas de acor-do com o DAEE (Departamento de Águas eEnergia Elétrica) uma das empresas participan-tes da licitação para a obra impetrou mandato

de segurança, o que adia a finalização do pro-cesso até que seja feito um julgamento, aindasem data para acontecer.

Divisor de águas - Para o prefeito José Auric-chio Júnior, a intervenção será se suma impor-tância para a cidade e um ‘divisor de águas’ nahistória de São Caetano. “Tenho certeza que es-te equipamento terá um grande impacto positi-vo, pois diminuirá a intensidade das enchentesem São Caetano e em todo o ABC. A cidade se-rá lembrada antes e depois do Jaboticabal”, diz.

Nos sete anos de mandato, o governo Au-ricchio – juntamente com outras esferas do po-der – investiu R$ 50 milhões no combate a en-chentes. “Pudemos perceber que tivemos im-pactos significativos. No último verão tivemoscasos de enchentes, mas foi um dos melhoresanos de resultado”, afirma. “Isso está ligado aoinvestimento que tem sido feito na cidade e tam-bém, obviamente, à quantidade de chuva”, res-salta. Entre as ações desenvolvidas está a cons-trução de muro de arrimo na avenida GuidoAliberti, via que todo ano é alvo de inundações.

Especialista defende microdrenagemQuestionado se o piscinão Jaboticabal resol-

verá os problemas de enchentes, Gilson La-meira de Lima, professor de Infraestrutura daUFABC (Universidade Federal do ABC), é enfáti-co. “Vai amenizar, mas não vai acabar com o pro-blema”, afirma.

Segundo o especialista, o piscinão somentesurtirá bons efeitos quando a chuva ocorrer naregião de Diadema ou São Bernardo. Caso con-trário, seu desempenho não deverá ser tão

bom quanto o planejado. “Porém, melhor ter opiscinão do que nada”, destaca.

Para o professor, a solução pode estar namicrodrenagem, que é a coleta e o afastamen-to das águas por meio de pequenas e médiasintervenções. “É preciso criar meios alternati-vos”, defende. Lima explica que a microdrena-gem não significa piscininha, mas espaços com-binados, como parques e praças, que podemservir como meio de retenção das águas.

Enchentes ainda são o calcanhar de Aquiles

Muro de arrimo na avenida Guido Aliberti foi uma das medidas

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São Caetano se destaca na região como acidade que oferece melhor ensino público.

Com orçamento em educação este ano de R$192 milhões (R$ 154 milhões em 2010), omunicípio agora tem como desafio dar oportu-nidade para que os 20 mil alunos matriculadosna rede completem o ciclo educacional naspróprias unidades da Prefeitura.

“A educação em São Caetano vem se trans-formando e o grande desejo é poder fechar ociclo do ensino médio com grande reforço porparte da administração pública”, afirma o pre-feito José Auricchio Júnior.

De acordo com a secretária da Educação,Magali Aparecida Selva Pinto, além de munici-palizar todo o ciclo, São Caetano quer ampliar arede, adequar a parte física das escolas e com-plementar a parte pedagógica e administrativa.“Existem alguns pontos que precisamos nosadequar, como mudanças administrativas emaior aproximação com os professores, alémdo foco na ferramenta tecnológica, que deixaos alunos mais motivados e mais interessadosnas aulas”, afirma a secretária, que diz não ter

data para municipalizar os equipamentos. O estudante Felipe Ribas, 16 anos, é aluno

de escola de ensino médio estadual e acredi-ta que a municipalização das escolas trará

Desafio é municipalizar todo o ensino

boas oportunidades aos jovens. “O ensinoestadual é bom, mas em termos de infraestru-tura as municipais saem na frente”, defende oestudante.

Em 2007, a Prefeitura implantou o pro-jeto Aprender São Caetano, que disponibi-liza equipamentos tecnológicos comomódulos eletrônicos e softwares educacio-nais no método de ensino. A iniciativa agra-dou os pais.

A sancaetanense Regiane Costa deSouza afirma que a implantação do siste-ma de netbooks tem sido incentivo para ofilho, matriculado na Segunda EscolaMunicipal de Ensino Fundamental.“Confio no ensino público de SãoCaetano e por isso nunca pensei emrecorrer ao particular. Agora com a inclu-são das escolas de ensino médio tenho atranquilidade de saber que meu filhopoderá continuar no mesmo nível e ritmo

de estudo”, afirma Regiane. Como complemento, a Escola Municipal

de Idiomas Paulo Sérgio Fiorotti oferececursos gratuitos de idiomas, como inglês,espanhol, italiano e alemão, além de aper-feiçoamento de português. “O projetoGraduar também é outro destaque na cida-de. Hoje concedemos bolsas para cerca de4 mil alunos realizarem cursos no ensinosuperior em universidades da cidade”, diz asecretária.

Apesar de o índice de analfabetismo serde 0,3%, um dos menores do País, a erradi-cação da taxa é outra meta a ser atingidapela administração, que investe no Proalfa(Projeto de Alfabetização de Adultos) paraacabar com o problema.

Tecnologia e capacitação são o foco e a população gosta

Expectativa é que os alunos completemtodos os ciclos nas escolas da Prefeitura

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Para celebrar os 134 anos de história, come-morados neste dia 28, São Caetano prepa-

rou 24 horas de atrações culturais gratuitaspara toda a família em diversos pontos domunicípio. A festa, denominada RevirandoSão Caetano, começou na noite desta quarta-feira, 27, com o show do cantor sertanejoLuan Santana. Ao todo, serão 32 atrações emnove linguagens, com 650 artistas, que deve-rão atrair 80 mil pessoas.

Entre os destaques desta quinta-feira estãoo passeio cultural sobre rodas e a caminhadacom grupos da terceira idade, ambos com saídaàs 8h do Cise (Centro Integrado de Saúde eEducação da Terceira Idade) João Castaldelli.Há, ainda, a Feira de Artesanato, montada até

as 19h30, na praça dos Estudantes. O SESC São Paulo levará programação

do Revirando, das 10 às 16h, na praça daRiqueza, com a BiblioSESC, biblioteca

móvel com diversas atividades de incentivo àleitura. A atração mais esperada é o espetácu-lo teatral infantil Gigantes do Ar, às 15h, noTeatro Municipal Paulo Machado de Carvalho.

Para quem prefere maisemoção, a dica é a discoteca-gem na pista de skate, na Es-tação Jovem. O DJ GustavoMichelucci será o responsá-vel por agitar o público, das12h às 18h. Para quem quermexer o corpo, o Grupo San-dália de Prata ministrará aulaaberta de dança na praça dosEstudantes, a partir das 16h.Às 17h30, no mesmo local, oGrupo Ares apresenta o espe-táculo de performance aéreaCirco Funâmbulos.

Para encerrar a virada cul-tural, o Estádio MunicipalAnacleto Campanella recebe,a partir das 21h, o grupo desamba Revelação e a Turmado Pagode. A programação doRevirando São Caetano estáno site www.saocaetanodo-sul.sp.gov.br.

Aniversário tem virada cultural

Transporte gratuitoHaverá transporte gratui-to, com ônibus identifica-dos como Circular Cultura,durante toda a virada cul-tural. Os veículos farãodois trajetos de 1 hora deduração cada (ida e volta),pelos principais corredo-res. Os itinerários estão nosite http://revirandoscs.wordpress.com/circular-cultura/. Telefones para in-formações: 4232-1237 e4232-1294.

Performance, música e teatrofazem parte da programação

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São Caetano prevê aumento de 7% na re-ceita de 2011 em relação a 2010, puxados

pelo IPTU (Imposto Predial e Territorial Ur-bano) e o ISS (Imposto sobre Serviços), res-ponsáveis por aproximadamente 27% da arre-cadação municipal neste ano. Em 2010, a cidadearrecadou R$ 785 milhões, sendo R$ 79 mi-lhões com IPTU e R$ 107 milhões com ISS, ta-xas que representaram 23% da arrecadação na-quele ano. A estimativa para 2011 é que ambosimpostos atinjam a marca de R$ 231 milhões ea arrecadação total chegue a R$ 840 milhões.

A participação da indústria na receita localé indiscutível. O setor responde por 60% daarrecadação, alavancada pela Petrobras eGeneral Motors, responsáveis por 46% e 24%do setor, respectivamente. Logo em seguidavem o de serviços, que colabora com 30% daarrecadação no orçamento.

O comércio é responsável por 7% da recei-ta, índice relevante para Nelson AntônioBraido, presidente da Aciscs (AssociaçãoComercial e Industrial de São Caetano). “É

Há mais de meio século em São Caetano,duas grandes empresas têm suas históriasconfundidas com a evolução do município.Tanto a Casas Bahia, no setor de varejo, quan-to a montadora de veículos General Motors ,movimentam a economia da cidade e são res-ponsáveis por manter projetos sociais.

Com mais de 12 mil funcionários diretosna planta, a GM de São Caetano é a unidadeque mais emprega no Brasil, além de corres-ponder a 24,27% da arrecadação de ICMS (im-posto sobre circulação de mercadorias e sobreprestações de serviços) municipal. São Caeta-no ainda detém um centro de desenvolvimen-to de veículos, com mais de 2 mil engenheiros.

Além dos empregos diretos e indiretos, amontadora mantém dois projetos sociais: oJovens Empreendedores e o Foco. O primei-ro, desde 1986, já beneficiou quase 6 miljovens da cidade, na faixa etária de 14 a 17anos. Conhecido também como ‘Fábrica deCabides’, o projeto visa desenvolver concei-tos de livreiniciativa e empreendedorismodos adolescentes.

Por meio deste programa, estudantes doensino médio de escolas municipais e esta-duais adquirem conhecimento para organizaruma miniempresa que produz cabides. Aideia é estimular o desenvolvimento do espí-rito empreendedor, incentivando a formaçãode futuros empresários.

O projeto Foco (Formação com Compe-tência), criado em 2000, tem como objetivoestimular a capacitação para geração derenda por meio da oferta de cursos profissio-nalizantes para jovens, adultos e desempre-gados cadastrados nos programas do CRAS(Centro de Referência da Assistência Social).O Foco ainda reserva 10% das vagas para acomunidade carente do município. Entre asopções de aulas estão inglês, espanhol, infor-mática, telemarketing, mecânica veicular,AutoCAD e torno CNC. Todos os cursos sãogratuitos.

Sexagenária - Há quase 60 anos em SãoCaetano, a Casas Bahia – que nasceu do em-preendedorismo do imigrante polonês Sa-muel Klein – mantém até hoje a matriz daempresa no município. Atualmente, são maisde 100 funcionários na loja e mais de 2,4 milfuncionários em São Caetano. A empresa éresponsável por 19,5% da arrecadação de ISSda cidade.

Iniciado como projeto piloto na matriz deSão Caetano, a empresa mantém o projetoAmigos do Planeta, programa socioambientalque tem como objetivo engajar os mais de 57mil colaboradores da rede na luta para a pre-servação do meio ambiente, não só dentro daCasas Bahia, como também nas suas respecti-vas comunidades.

indiscutível o papel dos corredores comer-ciais aqui. Eles servem com maestria e contri-buem de maneira significativa para que a eco-nomia local cresça cada vez mais”, acredita.

ParkShopping - A economia local deverácrescer a partir do final do ano, com a inaugu-ração do ParkShoppingSãoCaetano. Apesarde não haver números para alta na arrecada-ção, a expectativa é de aumento na receitapor conta da geração de 5 mil empregos noempreendimento.

O centro de compras, no Espaço Cerâmi-ca, possui 84 mil m2 de área construída e rece-beu investimento de R$ 260 milhões. O proje-to prevê 242 lojas, sendo 15 âncoras e mega-lojas, cinema com seis salas tipo stadium,praça de alimentação com 25 operações e 2mil vagas de estacionamento. O empreendi-mento atrairá marcas inéditas para o ABC,como Zara, M.A.C., Le Lis Blanc, Farm e Ani-male, além de restaurantes, como Outback,Galeto’s e The Fifties.

Expectativa é arrecadar R$ 840 milhões

São Caetano alcançou a terceira maiorrenda média per capita do Brasil. Com R$1.864,28, o município só fica atrás de Niteróie Florianópolis, com R$ 2.064,30 e R$

1.975,50, respectivamente. São Paulo está na6ª posição no Estado e em 16° no País, comrenda média de R$ 1.499,57. Os dados são daFundação Getulio Vargas.

Renda média per capita é a terceira do País

GM e Casas Bahia: construindoa história de São Caetano

Programa da General Motors ensina jovens a gerenciar fábrica de cabides

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Com foco na valorização dos atletas de ba-se, São Caetano busca atrelar apoio edu-

cacional à qualidade técnica nos esportes.Desde os primeiros anos de vida, os muníci-pes têm a oportunidade de ter contato comdiversas modalidades esportivas por meio deprogramas existentes nas comunidades eescolas municipais.

É o caso do nadador Cauê Martins Silva, 21anos, que começou na modalidade aos seteanos de idade por meio do PEC (ProgramaEsportivo Comunitário) e hoje é campeão mun-dial dos Jogos da Juventude, vice-campeãosulamericano, cinco vezes campeão brasileiroe 10 vezes campeão paulista de natação.

“Sempre tive oportunidade de praticaresportes gratuitamente no município. Secomparada a outras cidades, São Caetano saidisparado em termos de infraestrutura e in-centivo aos atletas”, afirma o nadador.Atualmente cerca mil atletas representam acidade, desde as categorias menores até asequipes de alto rendimento.

Mudanças - Recentemente, reformulação noquadro de atletas – e a consequente dispensade alguns representantes da cidade - causou

polêmica. O professor de judô Marcos Siarvi,também supervisor de Esportes Competitivosda Prefeitura, reconhece que isso é efeito deadequação a orçamento reduzido e afirmaque sente que a administração tem a intençãode dar mais espaço aos novos talentos, massem deixar de valorizar os profissionais dedestaque. “Tudo isso é parte de nova filosofiaque é de manter o investimento e aumentar a

inserção dos atletas de base sem perder oautorendimento”, explica Siarvi.

Favoritos nos Jogos Regionais, competiçãoque teve início no último dia 20 em SantoAndré, 320 atletas disputam medalhas pelacidade. De acordo com o supervisor de es-portes competitivos, é certeza que o municí-pio estará entre os três primeiros lugares naclassificação geral. “A disputa ficou mais acir-rada porque São Bernardo andou investindoem alguns títulos, mas em algumas modalida-des, como atletismo, futsal, judô, natação eginástica artística, estamos confiantes no ou-ro”, afirma.

Atletas de ouro - Em busca dos novos talen-tos a cidade investe no Projeto Detecção deTalentos, no qual todos os alunos da rede deensino municipal passam por testes de avalia-ção física para identificar os futuros ‘atletas de

ouro’. “Esse projeto é a base de tudo. Todosos anos os alunos passam pelos testes, o quejá possibilitou a descoberta de muitos talen-tos”, conta Siarvi.

A iniciativa privada é importante para osbons resultados das equipes de São Caetano.Exemplo é a modalidade de atletismo, quesempre se destaca nas competicões e quepossui patrocínio da BM&FBOVESPA e recen-temente deu início à construção de pistaindoor para os treinos da cidade. “O investi-mento no atletismo é horizontal, é realizadopara todas as modalidades, por isso sempreconseguimos títulos”, afirma Mário José dosSantos, 31 anos, que há 15 anos compete peloSão Caetano e que já ganhou destaque nacio-nal por ganhar medalha de prata nos JogosPan-Americanos de Santo Domingo em 2003,e representar o País nas Olimpíadas de Atenase Pequim.

Esporte investe na base

Embora não passe por fase brilhante, oAzulão (A. D. São Caetano) ainda é um dostimes de futebol de maior destaque nacionalda região. “O time está realizando belíssimacampanha na série B e acredito que em breveestará novamente entre os times de destaquena série A”, afirma o prefeito José AuricchioJúnior. Atualmente, a Prefeitura cede as insta-lações do Estádio Municipal Anacleto Cam-panella para treinamentos e mandos de jogosda equipe principal.

Mas não é somente o futebol profissionalque recebe apoio. Segundo o representantedo São Caetano Esporte Clube, HeltonBandoni, os times amadores também têmapoio na parte técnica, equipamentos e estru-turas para torneios. “O futebol amador aquipossui organização muito boa. Tudo é levadomuito a sério e a administração possui conta-to direto com a gente, para que o esporte dêretorno positivo no aspecto cultural e educa-cional”, explica Helton.

Azulão ainda é a promessa

Santos (acima) não quer perder oautorendimento

Cauê começou na profissão aos 7 anos e hoje é campeão

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Apesar dos sete parques municipais, barese restaurantes situados na avenida Goiás,principal corredor da cidade, a população re-clama das poucas opções na hora de apro-veitar o tempo livre em São Caetano. A faltade salas de cinema é uma das principaisreclamações.

Roberta Wanrhath, bancária que moradorahá 11 anos do município, reclama da infres-trutura. “Sempre vou aos barzinhos da aveni-da Goiás e costumo levar minha filha na Ci-dade das Crianças, mas a infraestrutura deixaa desejar”, conta.

“Quando quero ir ao cinema tenho de re-correr ao Central Plaza Shopping, que ape-sar de já pertencer a São Paulo é pertodaqui”, conclui. Assim como Roberta, ou-tros moradores estão ansiosos para a inau-guração do ParkShoppingSãoCaetano, queterá seis salas de cinema e será mais umaopção de lazer. O empreendimento estáprevisto para o fim do ano.

Para o estudante Dario Michel, moradorda cidade há 10 anos, os parques Espaço Ver-

de Chico Mendes e Bosque do Povo fizeramparte de sua infância. “Agora não vou muito,mas antigamente sempre ia com a minha irmãpara jogar vôlei”, conta. Também descontentecom as opções disponíveis no município, ojovem afirma que atualmente recorre, namaior parte das vezes, para as opções de lazerem São Paulo.

Cultura - Para tentar segurar os moradoresna cidade e provar que oferece boas opçõesde lazer, São Caetano tem promovido exposi-ções e peças variadas, além de concertos daOrquestra Filarmônica. Só entre os meses dejulho e agosto a administração programou 82atrações, sem contar com o Revirando SãoCaetano, virada cultural para celebrar os 134anos da cidade.

As atividades são para todas as idades e acomemoração é também de presença de pú-blico. “Só a Orquestra Filarmônica tem recebi-do entre 500 a 600 pessoas por apresenta-ção”, conta Adriana Sampaio, secretária deCultura. Assim como outras regiões do Brasil, São

Caetano se desenvolveu com ajuda deimigrantes europeus e asiáticos, e brasileirosque vieram de outros Estados em busca deoportunidades. Enquanto em 1920 japonesese alemães chegavam com o intuito de con-quistar melhores condições de vida, em mea-dos de 1940 as indústrias chamavam a aten-ção dos nordestinos.

Quando os imigrantes ita-lianos chegaram ao municí-pio já existiam moradores lo-cais (em sua maioria os bene-ditinos), porém foram os es-trangeiros que desenvolve-ram as características urbanasde São Caetano. A data defundação escolhida, 28 dejulho de 1877, é justamentequando os primeiros italianosdesembarcaram em São Caetano.

“O número de estrangeiros era tão grandeque foi criado um núcleo colonial Beneditinopara receber esses imigrantes”, conta a histo-riadora e supervisora do Museu Histórico Mu-nicipal de São Caetano, Cristina Toledo.

O movimento de emancipação de SãoCaetano, que até então pertencia a Santo An-dré, teve início em 1947. Mas foi uma petição,com 8.463 assinaturas, que resultou na auto-nomia do município, anunciada em 24 de de-zembro de 1948, pelo então governador deSão Paulo, Ademar de Barros.

Museu - A mostra permanente do MuseuHistórico Municipal destaca o desenvolvi-mento econômico e político da cidade. Naprimeira sala ficam expostas peças produzidasna antiga e tradicional fábrica Matarazzo. Já asegunda retrata o movimento autonomista.

Com temas variados, a sala central recebemostras a cada dois meses. Para celebrar o

aniversário do município,neste dia 28, foi preparada aexposição Nos Tempos doRetrato, que vai até 28 deagosto. Já a última sala abri-gará a 2ª edição do projetoSão Caetano em Postais. Aexposição dialoga com amostra do Espaço VerdeChico Mendes e será abertanesta quinta-feira (28).

SERVIÇOMuseu Histórico MunicipalEndereço: rua Maximiliano Lorenzini, 122,bairro Fundação.Funcionamento: segunda a sexta-feira,das 9h às 17h; sábados das 9h às 15hEntrada gratuita

Salão Expositivo da Fundação Pró-Memória -Espaço Verde Chico MendesEndereço: rua Fernando Simonsen, 566,bairro São José

Funcionamento: terça-feira a domingo, das 8h às 17hEntrada gratuita

População pede mais opção de lazer

Desenvolvimento temcontribuição multicultural

Cristina lembra a chegada dosimigrantes

Igreja Matriz velha,em 1908

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