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Mistrio! Suposta carta psicografada de Cssia Eller divulgada na web

Notas Celebridades sex, 19 de jun de 2015 15:44 BRT

Cantora faleceu h 14 anos, vtima de parada cardaca (Divulgao)

Uma suposta carta escrita pelo esprito de Cssia Eller, falecida em 2001 depois de sofrer quatro paradas cardacas, e psicografada por um mdium do Rio de Janeiro est dando o que falar na internet.

No incio da mensagem, a artista afirmou que sofreu por um tempo em um lugar semelhante ao inferno. Se eu disser para vocs que o inferno existe, acreditem, pois eu estava mergulhada nele, de corpo e alma, num espao sombrio e frio, bem interno do ser, dos ps cabea, sem tempo, sem luz, nem descanso e afogava-me, a cada segundo, num oceano de matria viscosa que roubava at minha ilusria alegria.

Segundo disse ao jornal Extra o presidente do Lar Frei Luiz, Wilson Pinto, a mensagem foi recebida por um mdium no incio de maio, durante uma reunio de dependncia qumica. No a primeira desse tipo que recebemos. J recebemos do Choro, do Cazuza. verdadeira. O que no de nosso costume a divulgao dessas psicografias, um assunto interno da casa, no deveria ter vazado, ressaltou ele.

Depois de passar por um perodo de trevas no mundo extra-fsico, o suposto esprito de Cssia relatou que encontrou a paz e tambm o amigo Cazuza, falecido em 1990. Despertei numa tarde serena, num campo verdejante e calmo. No acreditava no que via, pois tudo, agora, parecia um sonho. Algum me tocava, de leve, os ombros e chamava-me pelo nome, como se me conhecesse h muito tempo. Eu identifiquei aquela voz e temia olhar para trs e confirmar minha impresso auditiva, era Cazuza, todo de branco, como lindo enfermeiro. No consegui me levantar, porque uma enxurrada de lgrimas vertia dos meus olhos.

Leia na ntegra a suposta carta escrita por Cssia Eller:

Se eu disser para vocs que o inferno existe, acreditem, pois eu estava mergulhada nele, de corpo e alma, num espao sombrio e frio, bem interno do ser, dos ps cabea, sem tempo, sem luz, nem descanso e afogava-me, a cada segundo, num oceano de matria viscosa que roubava at minha ilusria alegria Naquele lugar no havia luz, somente nuvens cinza e chuvas com raios e troves, gritos estridentes e desesperados, gemidos surdos, pedidos de socorro, lgrimas, desalento, tristeza e revolta.

Preciso descrever mais as cenas dantescas de animais que nos mastigavam e, em seguida, nos devoravam sem consumir nossos corpos; se que posso dizer que aquilo, que sobrou de mim, era um corpo humano. Queria fugir para bem longe dali, mas tudo em vo, quanto mais me debatia no fluido grudento, mais me afundava e, quando alcanava, de novo, a superfcie apavorante, mos e garras afiadas faziam-me submergir naquele lquido pastoso e mal cheiroso.

Drages lanavam chamas de suas bocas sujas e nos queimavam, machucando e estilhaando a pouca conscincia que me restava da lembrana de minha estada no corpo fsico, neste planeta azul. Guardies das trevas olhavam atentos seus presos e vigiavam todos os movimentos realizados naquele imenso espao de sofrimentos, dores, lamentos, depresses, angstias e arrependimentos tardios O ar era cido e provocava convulses diversas.

Perguntava-me porque ali estava se nada fizera por merecer to infeliz destino, depois de ser expulsa do corpo de carne atravs do uso macio de drogas. A dvida assaltava-me os raros momentos de raciocnio menos desequilibrado e as crises de abstinncia trancavam todas as portas que dariam acesso sada daquele campo de penitncia de espritos rebeldes e viciados com eu.

Os filmes de horror que assisti, quando encarnada, estariam ainda muito distantes dos padecimentos, pnicos, pavores e temores que ficariam para sempre registrados na minha memria mental, os piores dias que vivi at hoje, como joguete e marionete de foras que me escravizavam o ser, debilitado, fraco, desprovido de energias, suja, carente e chorosa.

No me lembrava do que acontecera comigo Quando o medo maior que as necessidades bsicas, a mente fica encarcerada num labirinto hipntico e torporizante de emoes truncadas e desconectadas da realidade Assemelha-se a um pesadelo sem fim, sempre com final trgico e apavorante. Quando conseguia conciliar um pequeno tempo de sono; era imediatamente desperta por seres que me insultavam e xingavam, acusavam-me de suicida maldita e jogavam-me lama misturada com pedras Insetos e anfbios ajudavam a traar o perfil horrendo dos anos que passei no umbral. Preciso escrever estas palavras para nunca mais me esquecer: Com o fenmeno da morte, ns no vamos para o umbral, ns j estamos no umbral quando tentamos forjar as leis maiores da criao com nossas ms intenes e tendncias viciantes.

Tudo fica registrado num dirio mental que traa nosso destino futuro, no bem ou no mal. O umbral no fora criado por Deus; ele de autoria dos espritos que necessitam de um autntico e genuno estgio educativo em zonas inferiores, onde podero se depurar de suas construes aleijadas no campo dos sentimentos e dos pensamentos disformes, mal estruturados e mal conduzidos por nossa irresponsabilidade, de mos dadas com a imensa ignorncia que nos faz seres infelizes e distantes da to sonhada paz de conscincia.

Aps alguns anos umbralinos, despertei numa tarde serena, num campo verdejante e calmo. No acreditava no que via, pois tudo, agora, parecia um sonho Percebi, ao longe, o canto de uma ave que insistia em acordar-me daquele pesadelo no qual j me acostumava a viver; a morrer todos os dias Seu canto era uma msica que apaziguava meu corao e aguava meus pensamentos na lembrana de como fui parar ali naquele campo gramado e repleto de rvores. Consegui sentar-me na relva e ao olhar todo aquele espao natural, deparei-me com milhares de outros seres como eu, nas mesmas condies de debilidade moral, usufruindo, agora, de um bem que no merecia, mas vivia ! Todos ns dormamos e fomos despertos com msica e preces em favor de todos os presentes

A maioria era de jovens e adultos, poucos idosos e centenas de enfermeiros que olhavam atentos para nossos movimentos no gramado. Com seus olhos serenos, projetavam em ns a mansido e a paz to esperadas por nossos coraes enfermos, dbeis e carentes de ateno, de afeto e carinho.

Algum me tocava, de leve, os ombros e chamava-me pelo nome, como se me conhecesse h muito tempo. Eu identifiquei aquela voz e temia olhar para trs e confirmar minha impresso auditiva, era Cazuza todo de branco, como lindo enfermeiro, de cabelos cortados bem curtos e estendia suas mos para que eu levantasse, caminhasse e conversasse um pouco em sua companhia. No consegui me levantar, porque uma enxurrada de lgrimas vertia dos meus olhos, como nascente de rio descendo a montanha das dores que trazia no peito. Meu dolo ali estava resgatando e cuidando de sua f, debilitada e muito carente. Ele cantou pequena cano e tive a capacidade de avaliar o que Deus havia reservado para aqueles que feriam suas leis e buscavam consolo entre erros escabrosos e desconcertantes.

A misericrdia divina sempre conspira a nosso favor, ns desdenhamos do amor divino com nossas desatenes e desequilbrios das emoes comprometedoras, que arranham e esmagam as mais puras sementes depositadas no ser imortal. Aprendi palavras boas ! Somente agora enxergo que sou esprito e que a vida continua e precisa seguir o curso natural das existncias, como na roda-gigante: hora estamos aqui no alto; hora estamos a embaixo encarnados. Daqui de cima, parece ser mais fcil compreender porque temos de respeitar as leis e descer num corpo fsico para, igualmente, quando a estivermos, conquistarmos, pelo trabalho no bem, a lucidez que explica porque h a reencarnao, filha da justia divina.

Aps um tempo no campo reconfortante, fui reconduzida para um hospital onde me recupero at hoje dos traumas e cicatrizes que criei no corpo do perisprito. As leses que provoquei foram muito graves, passei por vrias cirurgias espirituais e soube que minha prxima encarnao ser dolorosa e expiarei asma, deficincia mental e tuberculose. Mesmo assim, estou reunindo foras para estudar, pois sempre guardamos, no inconsciente, todos os aprendizados conquistados. Reencarnarei numa comunidade carente no interior do Brasil e passarei por muitos reveses, para despertar em mim o valor da vida do esprito na pobreza e na doena crnica. Peo oraes e a caridade dos coraes que j sabem o que fazem e para onde desejam chegar. Invistam suas foras e energias espirituais em trabalhos de auxlio ao prximo e sero, naturalmente, felizes. Obrigada por me aceitarem como necessitada que sou!